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1 ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS. FUND. Rua Principal s/nº Campina - Fone (41) 3623-2150 Quitandinha - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO QUITANDINHA – PR 2009.

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1ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS. FUND.

Rua Principal s/nº Campina - Fone (41) 3623-2150

Quitandinha - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

QUITANDINHA – PR

2009.

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2SUMÁRIO

1.0 APRESENTAÇÃO …...................................................................................................03

2.0 IDENTIFICAÇÃO..........................................................................................................04

2.1 Histórico da Instituição................................................................................04

2.2 Condições Físicas e Materiais....................................................................04

2.3 Estrutura Administrativa, Docente e de Serviços da Unidade Escolar

…....................................................................................................................….05

2.4 Número de Alunos por Turma …................................................................06

3.0 OBJETIVO GERAL......................................................................................................07

4.0 MARCO SITUACIONAL...............................................................................................07

4.1 Perfil da Comunidade Atendida.................................................................07

4.2 Contradições e Conflitos presentes na Prática Pedagógica …..............08

4.3 Formação Continuada de Docentes e Funcionários...............................10

5.0 MARCO CONCEITUAL …...........................................................................................10

5.1. Concepção de Sociedade/homem.............................................................10

5.2. Concepção de Educação............................................................................12

5.3. Concepção de Educação Inclusiva............................................................14

5.4. Concepção de Currículo.............................................................................14

5.5. Concepção de Avaliação …........................................................................15

5.6. Concepção de Escola ….............................................................................15

5.7. Concepção de Aprendizagem …................................................................16

5.8. Concepção de Aluno...................................................................................17

5.9. Concepção de Formação Continuada.......................................................19

5.10. Concepção de Gestão.................................................................................21

6.0 MARCO OPERACIONAL.............................................................................................21

7.0 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................................23

8.0 MATRIZ CURRICULAR...............................................................................................24

9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 25

10.0 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES …...............................................26

10.1 ARTE.............................................................................................................26

10.2 CIÊNCIAS......................................................................................................42

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310.3 EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................................................51

10.4 ENSINO RELIGIOSO....................................................................................64

10.5 GEOGRAFIA.................................................................................................69

10.6 HISTÓRIA......................................................................................................76

10.7 LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................84

10.8 MATEMÁTICA.............................................................................................102

10.9 L E M - INGLÊS...........................................................................................109

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4 1.0 APRESENTAÇÃO

De acordo com a atual LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional),

em seu artigo 12. Inciso I, que prevê que os Estabelecimentos de Ensino, respeitadas as

normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e

executar sua proposta pedagógica, elaborou-se o Projeto Político Pedagógico, que é um

plano global da Escola, um processo de planejamento participativo envolvendo todo o

quadro profissional do Estabelecimento de Ensino e comunidade em geral.

O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a

prática pedagógica, pela revisão da rotina instalada, pela reflexão sobre um cotidiano

extremamente desafiador e oportunizando o acesso ao conhecimento, formando alunos

autônomos, críticos, responsáveis, cientes dos valores a serem vividos, tornando-se

cidadãos atuantes em sua comunidade, tendo consciência crítica de seus direitos e

deveres, socialização, participação e comprometimento coletivo, garantindo um processo

metodológico e didático que atenda a real necessidade da comunidade escolar,

despertando e desenvolvendo a criatividade e o senso crítico.

O processo de elaboração da proposta iniciou em março de 2005, com a realização

de reuniões de estudos com os professores, posteriormente com a comunidade, onde se

fez debates a respeito de assuntos relevantes a construção do conhecimento produzido

em nossa Escola.

Envolvendo alunos, funcionários e toda a comunidade fizeram-se entrevistas

escritas em forma de questionários para que todos pudessem participar. Os professores,

em reunião específica, coletaram todos os dados e em Assembleia, novamente discutiram

os resultados e opiniões, com o objetivo de envolver a comunidade no processo de

construção do desenvolvimento desse projeto.

Com esta proposta o desejo é crescer, oferecendo um ensino de qualidade e

desenvolvendo a capacidade de inovar, “assentado na concepção de sociedade,

educação e escola que vise a emancipação” (Veiga) apontando um rumo, uma direção,

um sentido explícito para aquilo que foi estabelecido pelo coletivo da escola, que reflete

constantemente sobre a concepção da educação e sua relação com a sociedade e escola

e sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência crítica.

2.0 IDENTIFICAÇÃO

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2.1 Histórico da Instituição

A Escola Estadual Francisco Lechinoski – Ensino Fundamental localizada na rua

do Expedicionário 364, no Centro do município de Quitandinha - Paraná, entrou em

funcionamento no ano 1999 na localidade Campina. Esta Instituição foi criada sob essa

denominação em homenagem ao Prefeito da época.

A resolução nº. 928 de 26/02/99 habilitou o Estabelecimento a atuar no Segmento

Educacional de 1º grau de 5ª a 8ª séries, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná

em 26/02/99, o qual teve seu Reconhecimento do Estabelecimento através da resolução

nº. 882/2004, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 13/04/2004, e o

Reconhecimento do Curso através da resolução nº. 882/04, publicada no Diário Oficial do

Estado do Paraná em 13/04/2004.

O Estabelecimento atende a demanda escolar das localidades de Campina, Anta

Magra, Caí e Pavão.

A iniciativa de funcionamento deste Estabelecimento ainda na localidade Campina,

foi devida a demanda existente na localidade, bem como a disponibilidade de espaço

físico no período da manhã

Hoje a Escola ocupa outro prédio, que é propriedade estadual, situada no centro da

cidade, com cinco salas de aula cedidas para a Escola Municipal Leonor Moura de

Andrade, Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries.

A Escola conta hoje com quatro turmas no período da manhã, ou seja, 5ª, 6ª, 7ª e

8ª séries, num total de 107 alunos, e com duas turmas do Programa Viva a Escola no

período da tarde com 22 alunos matriculados em cada, prestando à estas serviços

públicos educacionais, atendendo alunos da zona rural das comunidades de Campina,

Cai, Anta Magra e Pavão.

2.2 Condições Físicas e Materiais

A Escola Estadual Francisco Lechinoski, conta com as seguintes dependências:

nove (09) salas de aulas, uma sala utilizada para secretaria de ambas as escolas, sala de

direção, uma sala de refeitório, uma sala com laboratório de química, uma sala de

professores, uma sala de arte, uma sala de orientação, dois almoxarifados sendo um com

materiais de Educação Física e um com materiais de limpeza e manutenção, uma sala

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6com materiais didáticos pedagógicos, uma sala com laboratório de informática, 2

banheiros sendo 1 masculino e 1 feminino, um banheiro para funcionários, cozinha, pátio

livre, uma cancha esportiva coberta para atividades de Educação Física, 1 Biblioteca.

O estabelecimento conta recursos repassados pelo Governo do Estado, através do

Fundo Rotativo, Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, o comércio local colabora

com prêmios para promoções quando solicitados, oferecem preços acessíveis, e a

comunidade também participa das solicitações feitas de acordo com as necessidades da

Escola.

A escola dispõe de equipamentos físicos e de recursos pedagógicos para criar um

ambiente propício à aprendizagem. Vê-se nesses recursos um importante meio através

do quais a aprendizagem pode ser melhorada. Dentre os equipamentos encontra-se

câmara digital, TVs pendrive, Antena Digital, caixa de som, Duplicador a Álcool, Telefone,

Sistema de Alarme, computadores com acesso à internet, impressora, rádio e dvd, além

dos equipamentos da cozinha como geladeira, batedeira, lavadora de pressão, freezer,

fogão, forno, armários, arquivos, carteiras, cadeiras, mesa para os professores, estante

de aço, máquina de escrever, cadeiras Plásticas, cadeiras giratórias, estante de madeira.

Para o melhor aproveito das aulas são providenciados aos professores materiais

de consumo como cartolinas e papéis diversos, materiais de pintura, além do material de

uso diário, livros didáticos, revistas e cartazes, DVDs educativos, jornais, livros de

literatura e para pesquisas, globo terrestre, mapas e outros.

Para garantir o acesso de todas as pessoas em idade escolar à educação a Escola

conta com o transporte escolar.

A administração Escolar, onde integra-se todo o conselho escolar, direção, equipe

pedagógica e administrativa, visa atuar democraticamente oportunizando e motivando a

participação de todos os profissionais agindo de maneira ética e responsável para que o

trabalho aconteça de maneira eficaz.

2.3 Estrutura Administrativa, Docente e de Serviços da Unidade Escolar.

Nome Função FormaçãoHora /

Aula

Roberto Lemos Debacco Professor Matemática 20 aulas

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Simone Andréia M. Elicker Professora História 14 aulas

Elis Regina Biscaia de Lima Secretária Pedagogia 20 horas

Marcela Adriana Aliske Professora Acadêmica em Geografia 16 aulas

Andrea Cristina Ribas

Mendes Moura Professora Educação Física 15 aulas

Joseli Maria Mordaski de

FrançaProfessora Português 25 aulas

Sabrina de Cássia

Magalhães

Agente

Educacional 1

Acadêmica em

Pedagogia20 horas

Viviane Lipinski Pedagoga Pedagogia e Letras 20 horas

Sônia Maria Rauth Diretora História 20 horas

Juliane Maria Schulis Professora Artes 15 horas

Tatiane Barbosa Agente

Educacional 1

Acadêmica em

Pedagogia20 horas

Maurício Correa Professor Ciências Biológicas15

horas

Tatieli Ribas Santana Professor Letras 15

horas

Célia Terezinha MagalhãesAgente

Educacional 1Ensino Médio 40 horas

2.4 Número de Alunos por Turma

Turma/ série Nº de alunos5ª série 35 alunos6ª série 27 alunos7ª série 24 alunos8ª série 22 alunos

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Viva a escola 22 alunos

Viva a escola 22 alunos

3.0 – OBJETIVO GERAL

A Escola Estadual Francisco Lechinoski – Ensino Fundamental objetiva sua ação

educativa, fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso,

permanência e sucesso dos educandos, visando proporcionar a formação necessária ao

desenvolvimento cognitivo e prepará-lo para o mundo do trabalho e para o exercício

consciente da cidadania e cumprimento de direitos e deveres..

4.0- MARCO SITUACIONAL

4.1 Perfil da comunidade atendida

As famílias dessas comunidades são trabalhadores rurais cujos recursos

financeiros provêm da agricultura familiar de subsistência, muitos trabalham de diaristas,

destacando-se o trabalho de autônomos sem renda fixa. A comunidade conta hoje com 78

famílias que recebem ajuda governamental como, Bolsa Escola, Bolsa Família ou Vale

Gás. Esta comunidade é considerada de área rural, no entanto apresentam

características de área urbana como as ocupações profissionais que são bastante

diversificadas, pois muitos trabalham em empresas, outros como diaristas e atividades

autônomas como cabeleireiro, costureira, doméstica, pedreiro, vendedor.

Grande parte das famílias utiliza o transporte coletivo e o meio de transporte que

mais possuem é a bicicleta e carro. As residências são em sua maioria de alvenaria e têm

o número de cômodos suficientes para abrigar todos os membros da família, cozinha com

água encanada e tratada, sala e um banheiro. Todas as famílias possuem uma variedade

de eletroeletrônicos, ficando restrito ainda a posse de computadores.

Para os momentos de lazer fazem pequenos passeios na própria comunidade, é

comum as crianças se reunirem nos vizinhos para brincadeiras, jogo de futebol em

“campinhos”, ou então passam a maior parte do tempo assistindo televisão. As crianças

têm uma vida simples e apresentam rendimento escolar razoável.

A comunidade conta com Igrejas Evangélicas, Igreja Católica, Grupo de Jovens,

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9Clube de Mães, áreas verdes para lazer, posto de saúde com assistência médica

semanal, e também atividades sociais. Em geral a comunidade participa de festas nas

redondezas, promovidas pela escola ou pelas igrejas.

O grau de instrução dos pais, na grande maioria, é Ensino Fundamental

incompleto, sendo que alguns são analfabetos.

O hábito da leitura não é muito difundido entre as pessoas da comunidade, e

também não possuem uma clara definição de cidadania, desconhecendo sua importância

na estrutura social.

O acesso aos meios de comunicação se restringe ao rádio, televisão, poucos tem

acesso a jornais, livros e revistas e a grande maioria dispõe de um telefone celular,

aproximadamente 80% das famílias recebem Bolsa Família e participam do Programa

Leite das Crianças.

Como a maioria dos pais é trabalhadora de empresas e/ou diarista a presença

deles na escola se restringe a momentos de maior necessidade para resolver problemas

que por ventura ocorram no decorrer do ano letivo ou quando solicitados para comparecer

na escola, como em reuniões e nas festividades.

4.2 Contradições e conflitos presentes na prática pedagógica

No que se refere à prática pedagógica da Escola Estadual Francisco Lechinoski

pode-se dizer que muito tem sendo realizado, buscando maior qualidade de ensino para

os alunos desta comunidade. Os profissionais estão devidamente qualificados,

direcionam o trabalho para a aprendizagem do aluno, num ambiente adequado e

agradável. Buscam sempre conhecer a realidade escolar, compreender criticamente as

causas de problemas de aprendizagem e propor alternativas, no coletivo, buscando

novos resultados da organização do trabalho pedagógico. A Escola dispõe hoje de

computadores com acesso à internet, materiais e livros didáticos que proporcionam uma

ampla variedade para os encaminhamentos metodológicos.

Porém, alguns problemas ainda dificultam o andamento das aulas e demais

atividades como capacitação continuada e reuniões pedagógicas: os professores

contratados para suprir a demanda da Escola iniciam seu trabalho bem depois do

restante da equipe por causa da burocracia da contratação PSS, e ficam alheios aos

primeiros estudos e informações importantes do estabelecimento; a divisão de

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10profissionais pelos estabelecimentos de ensino do município nos períodos de formação

continuada e reuniões pedagógicas, o que, por fim, acaba ficando neste estabelecimento

um número restrito de professores para a realização eficaz destes encontros.

A hora – atividade da equipe docente é concentrada por Disciplinas e Áreas Afins

com o objetivo de estimular a integração entre a formação dos profissionais, por meio da

troca de experiências/material didático, de discussões acerca de conceitos e

metodologias e da colaboração da equipe pedagógica da escola, com estudos de textos,

debates sobre o rendimento individual e coletivo dos alunos, reuniões com pais, tomadas

de decisões importantes sobre o andamento das aulas, encaminhamentos

metodológicos e desempenho escolar.

A Escola desenvolve o programa Viva a Escola, no período da tarde, com duas

turmas em núcleos de conhecimentos diferentes: expressivo-corporal e científico-cultural.

Para esses programas foram selecionados prioritariamente alunos com dificuldades de

aprendizagem, buscando novos meios para desenvolver melhor o cognitivo dele, com

atividades de danças e de teatro e literatura.

Em 2009, o índice de aprovação no total das turmas foi de 87%, de reprovação foi

de 9,6% e de abandono foi de 3,2%. Percebe-se também nos dias atuais, um alto índice

de alunos aprovados por conselho de classe. São alunos que não dão conta de todas as

disciplinas e ficam sem atingir a média em algumas delas e dessa forma os professores

acabam aprovando por conselho para não prejudicar o aluno que por ventura não tenha

atingido a média necessária para aprovação.

Para o apoio nas decisões mais delicadas que surgem na escola no decorrer do

período letivo e também na preparação de eventos com fins lucrativos ou não, os

membros da APMF, do grêmio estudandil nominado “Força Guímel” e ainda os membros

do Conselho Escolar são convidados para ajudar e sempre dispostos a trabalhar

voluntariamente nas promoções que a Escola realiza. Colaboram em reparos que a

Escola necessita, e a comunidade faz doações de verduras e outros gêneros alimentícios,

quando solicitados.

4.3 Formação continuada de docente e funcionários

A melhoria da Educação também inclui preparar os seus profissionais para a

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11atuação competente do seu trabalho. A formação continuada dos professores que atuam

neste estabelecimento, é realizada através de diferentes atividades que visam o

aprimoramento profissional, conforme planejamento realizado pelo NRE e ainda, por

eventos realizados por outras instituições.

Estas atividades incluem professores, coordenadores pedagógicos, diretores e

pessoal de apoio e dentre elas estão: jornadas com tempo para estudo, leitura, vídeos e

discussão entre professores que são realizadas nas semanas pedagógicas; grupos de

estudos que são realizados de acordo com os interesses de cada grupo visando o

aprimoramento por área; cursos e seminários que são ofertados por outras instituições e

divulgados para os professores; formação com uma equipe de nutricionista e profissionais

que vem acompanhando o andamento da escola, visando proporcionar um ambiente de

trabalho acolhedor.

Na escola, essa formação acontece nas horas-atividades dos professores, por

meio de leitura e debates de textos indicados pela equipe pedagógica e diretiva, bem

como o estudo das diretrizes curriculares das disciplinas e do projeto político pedagógico

da escola em reuniões pedagógicas prevista no calendário escolar e em demais

momentos, conforme a necessidade da equipe.

5.0 - MARCO CONCEITUAL

5.1 Concepção de sociedade/ homem

A sociedade brasileira carrega uma marca autoritária: Já foi uma sociedade

escravocrata, além de ter uma larga tradição de revelações políticas paternalistas e

clientelistas, com longos períodos de governos antidemocráticos. Até hoje é uma

sociedade marcada por relações sociais hierarquizadas e por privilégios que reproduzem

um altíssimo nível de desigualdade, injustiças e exclusão social. Na medida em que boa

parte da população brasileira não tem acesso a condições de vida digna, encontra-se

excluída da plena participação nas decisões que determinam os rumos da vida social

(suas regras, seus benefícios e suas prioridades).

É também uma sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e ideias

que nos desafiam a constantemente a refletir e repensar o cotidiano e esse processo de

conscientização sempre se realiza em seres humanos concretos, inserido em estruturas

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12sociais, políticas e econômicas.

Partindo do que nos traz Morin (2005: 40) ao se referir sobre complexidade do ser

humano: “ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural”, entende-se o

homem como um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade, interagindo com os

seus iguais. Neste contexto, inteligência significa muito mais que um ato solitário. Implica

cada um tornar-se melhor, contudo em nome de propósitos mais solidários e criativos,

portanto, em concordância ainda com Morin (2001: 16), alguns desafios são fundamentais

no que se refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e

integrar, para situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os

problemas, ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades

cada vez mais complexas

Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus

conteúdos curriculares a dimensão ambiental, política e social, colabora também quando

se preocupa em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa e solidária, inserindo

este aluno no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças

estruturais também necessitam da participação dele.

Visto que a escola é um espaço para a construção da Cidadania a ideia é formular

políticas de ensino focalizadas nessa faixa etária e constantemente buscar um ensino de

qualidade, que estimula e desafie o aluno, partindo de sua inteligência, que se confronte

com o que a humanidade produziu, que propicie o espírito crítico, e crie situações para

que os alunos aprendam igualmente, cada um de acordo com seu talento e com seu

potencial, aguçando no aluno a sede de sempre querer saber e aprender, pois a

apreensão do saber sistematizado representa a superação do senso comum, do saber

difuso que a criança trás no início de sua escolarização.

Possibilitando gradativa compreensão da realidade histórica, entendendo-se a

diversidade de relações que nela se estabelecem instrumentos totalizando o aluno para

participar ativamente, na sociedade em que está inserido consequentemente, no processo

de transformação social que se dá nas próprias relações sociais.

É necessário compreender que tais processos são resultados da prática social de

todos os homens. Se almejar que o aluno, ao final de sua escolarização elementar,

possua os instrumentos necessários (conhecimentos) para compreender, elaborar e

expressar uma visão de mundo mais articulada, menos mágica e folclórica do que aquela

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13que detém no início deste processo, não será com o domínio de um conhecimento que dê

conta de explicar a parte, sem articulá-la com o todo que iremos dar qualidade ao ensino.

Nascemos numa certa circunstância geográfica, social e histórica e nela adquirimos

espontaneamente um modo de entender a realidade e de agir sobre ela. Com isso

construímos em nossa mente “uma visão de mundo”, fragmentária, e até contraditória.

A interdependência crescente entre os povos, pela abertura de fronteiras, pela

facilidade de viagens, pela comunicação planetária, pela transformação da Terra na

“aldeia global”, não esta levando os governos, as sociedades e os indivíduos a um estágio

mais elevado de convivência e repartição fraterna das riquezas materiais e espirituais da

humanidade. Continuamos numa sociedade divididas, numa aldeia global em permanente

tensão, medo e imposições autoritárias.

É nesta “aldeia global tensa e excludente” que a Escola se situa: na tensão entre o

universo e o local, entre a tradição e a modernidade, entre as perspectivas de longo prazo

e as necessidades imediatas, entre a economia globalizada e a valorização da micro

produção, entre o social e o individual, entre a competição e a igualdade de

oportunidades, entre o acesso aberto a todas as fontes da informação e do conhecimento

e a absoluta falta de condições primárias de estudo numa periferia pobre.

A educação escolar, a cidadania, os valores e práticas sociais, permitem

desenvolver as condições necessárias para a participação social e efetiva, de uma

sociedade livre, justa e solidária, garantindo o desenvolvimento da comunidade,

promovendo o bem de todos, sem preconceitos e quaisquer formas de discriminação, a

cidadania, a compreensão do cidadão crítico e portador de direitos e deveres,

participando na gestão pública.

Entende-se o homem como um agente transformador, capaz de transformar a

sociedade em que vive sendo consciente e capaz de entender os conflitos entre o

individual e o coletivo sem ignorar seu senso critico.

5.2 Concepção de educação

Educação é uma palavra chave que está pautada em todas as discussões e

assegurada por lei, têm por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, e seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Segundo Saviani (2003), a educação é um fenômeno humano e é através dela que

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14o homem se humaniza e humaniza os outros homens. É também através dela que os

conhecimentos produzidos são transmitidos de geração em geração. Ainda para a

pedagogia histórico-crítica, educação é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em

cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens.

Estes princípios mobilizam a comunidade escolar no processo de definição de

propostas e prioridades a serem eleitas para o seu desenvolvimento, refletindo sobre os

objetivos a serem alcançados, em torno do trabalho desenvolvido, valorizando o

profissional da educação como sujeito mediador das transformações da realidade,

desenvolvendo métodos e atividades que ofereçam experiências de aprendizagem ricas

em situações nas quais os alunos possam opinar assumir responsabilidades, resolvendo

problemas e conflitos, e refletindo sobre as consequências de seus atos.

A Escola deve ser o lugar onde cada educando encontre a possibilidade de

realização de seus projetos. Por isso, a qualidade do ensino é condição necessária à

formação moral de seus alunos, bem como o convívio deve ser organizado de forma que

os conceitos de justiça, respeito e solidariedade, sejam compreendidos pelos alunos, e

que estes percebam a existência de diferentes opiniões, desejos e ideias, posicionando-

se de maneira flexível, compreendendo a cidadania como processo social e político,

crítico e responsável, construtivo nas diferentes situações sociais.

Percebendo-se como integrante, dependente e agente transformador da

comunidade, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para a melhoria social e do meio ambiente, cuidando do próprio corpo,

conhecendo seus limites, valorizando a adotando hábitos saudáveis como aspectos

básicos de qualidade de vida, sabendo usar as diferentes informações e recursos

tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos, o educando estará preparado para

integrar a sociedade como um cidadão consciente e participativo.

Visando uma educação responsável pela participação ativa na sociedade,

encaminhando-se para uma possível mudança como pessoa, uma educação que não

oprima, não sufoque, não seja repetitiva e seja feita com solidariedade tornando se assim

uma educação global de qualidade.

5.3 Concepção de educação inclusiva

A Inclusão implica em primeiro lugar aceitar todas as crianças como pessoas, como

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15seres humanos únicos e diferentes.

É a política educacional que determina que as escolas ofereçam condições de

aprendizado que não discriminem diferenças, com base no princípio que educação é um

direto de todos.

A educação é um direito humano e todos os indivíduos devem ter garantido o

acesso, o ingresso e a permanência com sucesso em todo o fluxo de escolarização

estabelecido pelo sistema nacional de educação.

Assim, a política de inclusão não se restringe aos alunos cujos problemas de

aprendizagem são devidos a déficits físicos ou intelectuais, mas abrange todas as

diferenças sendo estendida aos alunos não alfabetizados, àqueles com problemas

disciplinares, aos superdotados, aos hiperativos e outros.

A compreensão do conceito de inteligências múltiplas permite um maior respeito às

diferenças. A adequação da Proposta Pedagógica, com flexibilização do Currículo, dos

métodos didáticos do sistema de avaliação permite o exercício da inclusão.

5.4 Concepção de currículo

Segundo Eyng, quando se trata do termo currículo, não se trata simplesmente do

conjunto de disciplinas ou do detalhamento de seus conteúdos, nem apenas de grade

curricular. “O currículo não é só isso; é tudo isso em interação com os sujeitos sociais e

históricos que nele projetam seus anseios e interesses e lhe dão vida e significado”. (Ana

Maria Eyng, p.18)

A cultura se apresenta de formas diferentes nas comunidades. A herança cultural

transmitida por elas constrói e fortalece a sociedade humana. Esta mesma herança está

em constante transformação, normas de comportamento ou valores que existiam no

passado, transformaram-se ou são abolidas para a própria transformação da sociedade.

O currículo é a representação desta cultura no cotidiano escolar, o modo pelo qual

se selecionam, classificam, distribuem e avaliam conhecimentos no espaço das

instituições escolares, sendo possível representar e reproduzir a cultura do cotidiano

escolar refletindo ações, conhecimentos e procedimentos, valores e formas de avaliações,

visando assim uma melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem por meio do

desenvolvimento da pesquisa e do trabalho científico, ou seja, “valorizar a importância do

trabalho escolar como elemento necessário ao desenvolvimento cultural, que ocorre para

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16o desenvolvimento humano em geral”. (SAVIANI, 1991, p.105)

5.5 Concepção de avaliação

Enquanto processo cíclico, a avaliação deve permear o desenvolvimento do

planejamento do projeto, da sua construção, destacando os momentos de ouvir as

diversas vozes: aluno, professor, comunidade, pais e outros sujeitos envolvidos.

A avaliação deve ser entendida como um processo de ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores.

De acordo com Libâneo, 2004 “a avaliação acadêmica ou científica visa à produção

de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função do

acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das escolas,

tendo em vista formular indicadores de qualidade dos resultados de ensino”.

A avaliação da aprendizagem orienta a situação didática que envolve o educando e

professor, com a pretensão de servir de base para a reflexão e tomada de consciência

sobre a pratica educativa. A avaliação é também utilizada para uma análise da situação

escolar atual, em função das condições estruturais e educacionais da Escola, bem como

as ações dos professores, participação e envolvimento amplo da sociedade e da

comunidade escolar no ensino que está sendo oferecido.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido de avaliação: acompanhar o

desempenho do futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para

superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

5.6 Concepção de escola

A escola é, essencialmente, espaço e lugar de ensino aprendizagem. É a

instituição que em seu exercício direto com pessoas em pleno desenvolvimento cognitivo

deve usar meios para ser emancipadora, transformadora e autônoma. O papel da escola

é o de transformar em conhecimento as informações que permeiam o mundo tecnológico

de hoje, pois com esse conhecimento propriamente adquirido o cidadão será capaz de

argumentar e lutar pelos seus direitos que ele saberá bem quais são. Sendo assim a

escola deve ser entendida como um espaço democrático privilegiado da ação educativa,

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17que deve propiciar a todos o acesso ao ensino de qualidade e de favorecer a

permanência do aluno.

A escola atual deve estar voltada para atender a diversidade na educação, visto

que sua clientela é oriunda de uma sociedade heterogênea. Ela deve também atender

não somente à aquisição dos saberes científicos, mas concorrer para “o aprimoramento

do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico”. (LDB, Art. III).

5.7 Concepção de Aprendizagem

As exigências de transformação tanto no plano pedagógico quanto no

gerenciamento escolar são consequências inevitáveis em um mundo no qual a rapidez

com que se processam as informações em diversas áreas do saber e o acesso a elas

pelos educandos apontam para a necessidade de novas metodologias coerentes com

esta realidade. O professor é aquele que proporciona meios para que o conhecimento

seja construído em parceria com os seus alunos e as novas tecnologias disponíveis para

a educação escolar. O ensino deve ser estruturado dentro de uma participação dos

diversos agentes que compõem a esfera escolar, vinculando às necessidades de

aprendizagem com base no currículo, nos conhecimentos prévios do aluno e no grupo

social no qual ele está inserido.

O grande desafio da escola é estabelecer uma proposta de

ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos

sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que

constitui o patrimônio de todos. (SEED/PR, 2005).

Segundo Saviani, aprender e ensinar são processos inseparáveis (1995, p. 17).

Este processo se efetiva quando o indivíduo se apropria dos elementos culturais

necessários a sua formação e a sua humanização.

Entende-se então que a conquista do conhecimento se dá na interação do que é

mediado pelo professor e pelo que é apreendido e buscado pelo aluno. Neste processo o

aluno não é um ser passivo mas, responsável por sua aprendizagem. Esta nova relação

de participação e de responsabilidade em parceria exige maior atenção por parte do

profissional docente no que diz respeito às metodologias aplicadas e orientação do aluno

tanto para que este amplie os conhecimentos obtidos pela mediação do professor quanto

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18para superação das dificuldades encontradas.

Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em quem aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem a abertura ao risco e à aventura do espírito (FREIRE, 1998, p. 77)

Para tanto, sabe-se da importância de os profissionais da educação buscarem

constantemente maior qualificação profissional. As mais variadas tecnologias estão

presentes na vida pessoal, profissional e escolar das pessoas, dessa forma não é

possível uma aula ser atrativa se é trabalhada ainda com métodos antigos de transmissão

do conteúdo. Por isso, a formação do profissional deve ser contínua, visando adequar

seus conteúdos aos mais variados meios de transmissão de conteúdos, buscando

qualidade de ensino-aprendizagem.

5.8 Concepção de aluno

O sujeito do conhecimento é um todo indissociável. Ele compreende o fator afetivo,

cognitivo e biológico. O querer aprender, o interesse, perpassa tais fatores e busca o

objeto de conhecimento através da ação (ação sobre o objeto e sobre as coordenações

de ações). Aliás, a motivação, o desejo de aprender é que produz a energia para o

desenvolvimento desta ação.

Aprendizagem não significa aprender porque alguém ensina, mas sim um processo

de construção, reconstrução e de tomada de consciência do próprio desenvolvimento por

parte do sujeito. Para Piaget (1983) o processo de conhecimento se constitui na ação. O

autor se refere a uma ação significativa, uma ação que responda às necessidades do

sujeito, sendo ela espontânea.

Assim, não é qualquer ação que leva a avanços no conhecimento, mas sim a ação

significativa, que tem sentido para o sujeito, que o faz pensar sobre o que fez e sobre o

próprio pensamento. Na obra Aprendizagem e Conhecimento (1974), são classificados e

discutidos os diferentes modos de aquisição do conhecimento. O autor chega aos

conceitos de aprendizagem no sentido restrito, aprendizagem no sentido amplo. A partir

de sua perspectiva pode-se entender que o conceito de aprendizagem, para Piaget, é

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19muito mais abrangente do que utilizado pelo senso comum. Seu sentido não se restringe

à experiência mediata, mas a une com o processo de equilíbrio. Tais condições remetem

ao desenvolvimento próprio da estrutura cognitiva do sujeito (biológico e intelectual).

Neste sentido, visamos à concepção de aluno para a ESCOLA ESTADUAL

FRANCISCO LECHINOSKI, onde a formação do mesmo se baseia não apenas no mero

sentido de aprendizado, mas na sua amplitude, no sentido maior da colocação. O aluno

que frequenta a referida escola é um aluno que contem uma bagagem de conhecimento

empírico, advindo de seu meio sócio cultural que é o campo.

O sujeito só sente necessidade de compreender o que é interessante para ele. O

que não compreende, não faz sentido algum, não significa nada, não pertence ao seu dia

a dia, e a sua rotina. Isto é, faltam estruturas cognitivas que permitam que o sujeito

estabeleça alguma conexão com o novo. Por isso, é que o processo educacional deve

trabalhar na medida das estruturas já construídas pelo sujeito. O objeto nesta relação tem

por função desequilibrar as estruturas, trazendo uma curiosidade. Sem este objeto que

traz a curiosidade, não haverá transformação possível.

Nesta perspectiva, o aluno do campo espera que a escola seja um local que

possibilite a ampliação dos conhecimentos, onde o professor deve definir estes

conhecimentos empíricos, como ponto de partida, mas nunca como ponto de chegada. A

bagagem de conhecimento adquirido por este aluno deve sempre nortear o ensino

aprendizagem dentro da sala de aula, na escola e mesmo nas relações aluno-aluno,

aluno-professor. O nosso aluno espera que a partir da orientação do professor, da junção

dos conhecimentos empíricos com os conhecimentos científicos, ele seja capaz de criar

alternativas de sobrevivência econômica num mundo de relações capitalistas, focando o

desenvolvimento humano.

A relação professor-aluno “deverá ser democrática, solidária, horizontal, em constante

interação, possibilitando a humanização e conscientização, ajudando-o a se comprometer

no processo de transformação social”.

Gasparin (2002) em sua análise e afirmação do modelo de aprendizagem descrito

por Vigotski e Saviani afirma que:

“A vida nos ensina, por isso aprendemos. A aprendizagem não necessita da escola. A função da escola é fazer-nos desaprender tudo o que aprendemos antes. E no processo de desaprendizagem, reaprendemos tudo novamente sob um novo olhar. Todas as teorias pedagógicas, de certa forma, seguem esse caminho, por isso, o processo didático – aprender, desaprender, reaprender –

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20pode ser conduzido também pela pedagogia histórico-crítica, cuja base é o materialismo histórico-dialético. Essa teoria pedagógica trata da apreensão do conhecimento científico-cultural, na escola, através das três fases do método dialético de elaboração do conhecimento que se expressam no processo: prática-teoria-prática. (GASPARIN, 2002)”

Assim, “o ensino deve fomentar, para tanto, a capacitação dos alunos para uma

agir solidário, nos princípios da coordenação e autodeterminação”. Desta forma,

educando e educador, bem como a comunidade em geral podem exercer sua cidadania,

percebendo-se como sujeitos socio-históricos na construção de uma nova sociedade.

5.9 Concepção de Formação Continuada.

Quando se refere à formação continuada, são enfatizados os seguintes aspectos

do profissional: a formação, a profissão, a avaliação e as competências que cabem ao

profissional.

O educador que está sempre em busca de uma formação contínua, bem como a

evolução de suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho.

A Formação Continuada:

“...tem entre outros objetivos, propor novas metodologias e colocar os profissionais a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de contribuir para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação pedagógica na escola e consequentemente da educação. É certo que conhecer novas teorias, faz parte do processo de construção profissional, mas não bastam, se estas não possibilitam ao professor relacioná-las com seu conhecimento prático construído no seu dia-a-dia (Nóvoa, 1995; Perrenoud, 2000).

Assim, vemos a formação continuada como uma forma de definir o processo de

formação docente além de sua certificação oficial. E que neste momento, expressa a

intensidade necessária do julgamento de aperfeiçoamento desse profissional. Essa

concepção não abrange apenas o professor, mas também inclui os outros profissionais da

educação, como os diretores, os orientadores educacionais, os supervisores pedagógicos

e os administradores escolares. Apesar de nos atermos aos espaços propiciados

formalmente pelas administrações escolares, sabemos que os professores para

construírem seu ofício, pesquisam auxílios teóricos também em outros espaços.

Hoje, a acepção do desempenho profissional em qualquer área, é uma

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21necessidade imposta pelas mudanças de padrões, no avanço tecnológico, nas novas

descobertas científicas e na evolução dos meios de comunicação.

“Não faz mais sentido o profissional pensar que, ao terminar sua formação escolar, estará acabado, formado e pronto para atuar na sua profissão. As exigências, na área educacional, apesar da finalidade diferenciada, são afirmadas pelas entidades e profissionais que buscam a qualidade social entre ao quais nomeamos” (SILVA,2008) .

Sabemos, que a formação não pode ser considerada como o único fator

determinante de uma atuação “boa” ou “ruim” do profissional da educação. Nóvoa (2002,

p. 23) diz que: “O aprender contínuo é essencial se concentra em dois pilares: a própria

pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente.”

Para esse estudioso português, a formação continuada se dá de maneira coletiva e

depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise.

Dentro da concepção da pedagogia histórico critica a formação continuada deve ser

constante.

5.10 Concepção de Gestão

A Equipe gestora de uma escola tem em suas mão a função de gerir o processo

educacional, promovendo o desenvolvimento de futuros cidadãos. A gestão, quando

democrática está centrada em ações que visem alcançar metas na escola, que

oportunizem a eficiência do processo de ensino-aprendizagem concorrendo para a

emancipação humana e social.

Quando as pessoas, participativas de uma gestão democrática, interagem com a

escola, passam a conhecer melhor o papel dela, bem como seus objetivos e

necessidades. Assim, a proximidade entre elas permite uma atuação que, por sua vez,

gera um melhor resultado no processo ensino-aprendizagem.

Para Paulo Freire (2006), não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo

consequente sem que elas orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros.

“As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para

diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos”

O gestor democrático da escola deve permitir e propiciar meios para que a

participação de todos se efetive, desenvolvendo conceitos de gestão e apresentando

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22situações em que as pessoas possam refletir, buscando melhores alternativas para as

questões da realidade escolar. Neste sentido, as instâncias colegiadas (Grêmio

Estudantil, Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, Conselho Escolar)

passam a assumir papel relevante na gestão e organização da escola.

Uma liderança democrática articula pessoas, ações, meios, recursos, concepções,

ideias, para que, de forma coletiva, a escola cumpra sua função social, em torno de uma

educação de qualidade, e seja capaz de interagir com todos os segmentos da

comunidade escolar. Com vistas nestes pressupostos, o objetivo é construir uma

educação perceptiva, para que se possa obter o máximo de contribuição e participação

dos membros da comunidade.

6.0 MARCO OPERACIONAL

A escola é vida. É nela que se aprende também a viver, a ser cidadão.

E para que se possa formar cidadãos realmente conscientes parte-se de objetivos

concretos e possíveis, buscando desenvolver a criatividade, a consciência crítica de

direitos e deveres, socialização, participação e comprometimento coletivo, garantindo um

processo metodológico e didático que atenda a real necessidade da comunidade escolar.

Com vistas nestes objetivos que o Projeto Político-Pedagógico desta Escola foi

desenvolvido: contribuir para a formação de seres críticos, participativos, criativos,

independentes e democráticos, favorecendo a reflexão, a criatividade e a troca ampla e

aberta de experiências, através das várias linguagens do ser humano, desenvolvendo um

processo em que os alunos percebam as mudanças em si mesmos e no meio em que

vivem.

As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar

e com o real comprometimento dos profissionais que a elaboraram.

A valorização do trabalho docente, através da realização de grupos de estudo, e

integração entre os professores é também uma estratégia para proporcionar um ambiente

agradável, promover um clima de confiança entre os membros da escola, que consiste na

convocação íntima a respeito da credibilidade, respeito e ética dos companheiros de

trabalho; oferecer-lhes, dentro das possibilidades da escola; melhores condições de

trabalho, tanto materialmente quanto emocionalmente; eliminar divisões e integrar

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23esforços: estar atento a situações de tensão e conflitos, a dificuldade de relacionamento

interpessoal e a discordância de ideias, é fundamental para que tais situações não se

transformem em fatores de imobilização ou desvirtuamento de energia. Dessa forma o

trabalho dos profissionais de educação só ganham significado.

Pensando no aprendizado e bem estar dos alunos, a intenção é planejar atividades

criativas em que eles desenvolvam as noções básicas de cada disciplina e também

relacionadas às áreas específicas, despertando o interesse e o prazer da leitura e

pesquisa, proporcionando momentos de alegrias e descobertas no ato de ler, através do

uso da biblioteca com a utilização do laboratório de ciências e laboratório de informática.

A avaliação do aprendizado se dará no decorrer do processo, com no mínimo três

avaliações designadas pelos professores, seguidas de uma recuperação de estudos e

reavaliação, com fins de garantir ao aluno o sucesso na escola.

Os pais serão convidados constantemente para acompanhar o desempenho

escolar de seu filho e também para conhecer o andamento da escola nos âmbitos

administrativos e pedagógicos, bem como para participar de reuniões e dar sugestões

para a gestão. Pensando ainda nos pais e na educação de seus filhos, sabendo que uma

dúvida aflige a todos os pais no que se diz respeito ao educar, serão ministradas

palestras para os pais, focalizando as leis de direitos e deveres dos menores, bem como

o Estatuto da Criança e do Adolescente, para ajudá-los e orientá-los na tarefa de educar.

As Instâncias Colegiadas (Grêmio, Conselho Escolar e APMF) terão possibilidades

reais para sua atuação e participação efetiva na tomada de decisões. A participação

dessas instâncias, inclusive o Grêmio Estudantil, é um passo importante para a

aprendizagem da democracia, sendo assim será estimulada condições para que ele atue,

contribuindo assim para o fortalecimento da identidade do aluno.

7.0 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico é a construção coletiva da identidade da escola

pública, popular, democrática e de qualidade para todos. O projeto define uma concepção

de homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura, cidadania, ensino,

aprendizagem e avaliação articulada à dimensão político-pedagógico de produzir uma

concepção de educação e sociedade democrática.

É um documento presente no cotidiano da escola, que estabelece diretrizes a

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24serem seguidas por todos os membros envolvidos no processo de ensino-aprendizagem,

assim sendo, devendo acompanhar e avaliar o cumprimento ou não de ações presentes,

para que este não se torne dissociado da ação, deixando de produzir várias

transformações necessárias a uma prática educacional, que desenvolva no educando a

criatividade e a cidadania esperadas pela sociedade atual.

“É preciso entender o projeto político - pedagógico como um situar-se num

horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo uma direção que se

deriva de respostas a um feixe de indagações tais como: que educação se quer e que tipo

de cidadão se deseja, para que projeto de sociedade? A direção se fará ao se entender e

propor uma organização que se funda no entendimento compartilhado dos professores,

dos alunos e demais interessados em educação” (ROMÃO & GADOTTI, 1994, P. 42,

apud, PADILHA, 2002, p. 44).

Nesta instituição, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, bem como a

comunidade escolar e sociedade local podem e devem estar presentes na execução,

acompanhamento e avaliação do Projeto político - pedagógico, para que eventuais falhas

sejam verificadas e novas estratégias sejam elaboradas e desenvolvidas durante o

processo, buscando eficácia em sua implantação com resultados positivos.

8.0 MATRIZ CURRICULAR

Estabelecimento: Escola Estadual Francisco Lechinoski

Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries

Entidade Mantedora: Governo do Estado do Paraná

Município: Quitandinha

Estado: Paraná

Núcleo Regional de Educação – Área Metropolitana Sul

Turno: Diurno

Módulo: 40

Carga Horária: 3960 H/A

Hora Relógio: 3.300

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25MATRIZ CURRICULAR

DISCIPLINA 5ª 6ª 7ª 8ªArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 3 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso *1 *1 - -Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4Sub – total 22 22 23 23L.E.M. Inglês 2 2 2 2Sub – total 2 2 2 2Total Geral 24 24 25 25

9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra.

Pilares da Educação: Fazer, Conhecer, Conviver, Ser.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do Nosso Tempo. 3ª

edição. São Paulo.

DALMAS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola. Editoras Vozes. ...,

LDB: Lei de Diretrizes e Bases

VEIGA, Ilma. Passos Alencar. Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico.

Papirus Editora, 1999.

EYNG, Ana Maria. Currículo Escolar – Curitiba: IBPEX, 2007.

LIBANEO, José Carlos

LIMA, Marcia Regina Canhoto de. Paulo Freire e a Administração escolar: a

busca de um sentido. Brasília: Liber Livro Editora,2007

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26

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTE

PROFª JULIANE MARIA SCHULIS

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271. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE

A disciplina de Arte tem um papel fundamental no espaço escolar, atribuir

valor a disciplina no que se refere a construção de significados e produção do

conhecimento e entendimento. Fazendo da disciplina de Arte um fator contribuidor e

possibilitador da ampliação do conhecimento dos educandos e sua construção histórica

individual como ser participante de um povo, criando nele a ideia de pertencimento e

reconhecimento com seus semelhantes.

Desta forma o ensino de Arte mostra-se um valioso instrumento para que o

educando se localize dentro do mundo, expressando seus pensamentos e sentimentos

através de suas produções artísticas e conhecendo aspectos de outras culturas que não a

que estão inseridos, através do estudo e apreciações de obras de arte.

Segundo as Dce`s ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a

compreensão da arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a

um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a prática de entretenimento e

terapia. Assim, o ensino de arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para

se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

O conhecimento em arte acontece por meio de inter-relação de saberes,

entende-se que ao se apropriar de elementos que compõem o conhecimento estético,

seja pela experimentação, seja pela análise estética das diferentes manifestações

artísticas, o aluno se torna capaz de refletir a respeito dessa produção e dos

conhecimentos que envolvem esse fazer. Essa inter-relação de saberes refere-se nas

diferentes linguagens (música – dança – artes visuais e teatro), processo que se dará

sabendo-se, porém, que cada uma das linguagens possuem elementos estéticos

específicos. Tal abordagem favorecerá a superação de práticas que tratavam destes

conceitos de forma fragmentada, passando a agregar novos significados aos mesmos.

Cabe ao professor escolher os modos e os recursos didáticos adequados para

apresentar as informações, observando sempre a necessidade de introduzir formas

artísticas, por que ensinar arte com arte é o caminho mais eficaz. O aluno, em situação de

aprendizagem precisa ser convidado a se exercitar nas práticas de aprender a ver,

observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre elas.

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28É papel da escola incluir as informações sobre a Arte produzida nos âmbitos

regional, nacional e internacional, compreendendo criticamente também aquelas

introduzidas pelas mídias para democratizar o conhecimento e ampliar as possibilidades

de participação social do aluno.

O aluno pode observar que os trabalhos artísticos envolvem a aquisição de

códigos e habilidades que passa a querer dominar para incorporar em seus trabalhos.

Muitos trabalhos de arte expressam questões humanas fundamentais: falam de

problemas sociais e políticos, de relações humanas, de sonhos,medos, perguntas e

inquietações de artistas,documentam fatos históricos,manifestações culturais particulares

e assim por diante.

A aprendizagem em Arte acompanha o processo de desenvolvimento geral da

criança e do jovem que observa que sua participação nas atividades do cotidiano social

está envolta na regularidade, acordos e leis que reconhece na dinâmica social da

comunidade à qual pertence, pelo fato de se perceber como parte constitutiva dessa.

A partir desses apontamentos a disciplina de Arte apresenta-se como

componente curricular responsável para oportunizar ao aluno o acesso sistematizado aos

conhecimentos em Arte, por meio das diferentes linguagens artísticas.

2. OBJETIVO GERAL

Utilizar o ensino da arte, para desenvolver nos alunos seus conhecimentos nas

diferentes linguagens artísticas, produzir individual e coletivamente, apreciar e valorizar a

arte em suas diversas épocas, povos e culturas, produzidas ao longo da história e na

contemporaneidade.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A disciplina de Arte do Ensino Fundamental contempla as linguagens das Artes

visuais, Dança, Música e Teatro, cujos conteúdos estruturantes estão articulados entre si,

compreendem aspectos significativos do objetivo de estudo e possibilitam a organização

dos conteúdos específicos.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Artes para o Ensino

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29Fundamental são:

• Elementos formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

As quatro séries do Ensino Fundamental contemplarão os seguintes conteúdos

estruturantes;elementos formais, composição, movimentos e períodos artísticas em

(Música, Teatro, Dança e Artes visuais).

4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

• Arte com papel; recorte de papel, estudo das cores, forma,

figurativa/abstrata, trançado com papéis rendados, origami- bidimensional e

tridimensional, artistas: Henri Matisse e Lygia Clarck.

• Arte do desenho (linha e classificação, ponto (pontilhismo), textura tátil e

gráfica, volume, cor e luz. Retrato e auto-retrato, reconhecendo artistas.

• Arte e geometria (O triângulo como expressão, identificação de formas

geométricas nas obras e épocas de diversos artistas, simetria e assimetria, malhas

geométricas, tangram.).

• Etnografismo (Pré História-arte rupestre, cores na arte primitiva, arte

indígena, Grafismo indígena, Grafismo nas ruas).

• Arte Greco-Romana (escultura,mosaico e pintura)

MÚSICA

• História da música ( Ocidental)

• Música popular( Folclore)

• Altura,duração e timbre

• Elementos constitutivos da música ( Ritmo, melodia e improvisação).

DANÇA

• História da dança ( Pré- História)

• Danças populares ( Folclórica)

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30• Dança clássica.

• Técnica e improvisação

• Ritmo

• Movimento corporal

• Coreografia

TEATRO

• História do teatro ( Greco - Romana)

• Personagem: expressão: corporal, facial, vocal e gestual.

• Técnicas; jogos teatrais,improvisação, teatro direto e indireto,máscaras.

• Gênero; tragédia,comédia e circo

• Enredo,roteiro,espaço cênico e adereços.

6ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

• Estilo de moradias (Pré – história a atual, sua região, maquetes, relação com

obras de outros artistas).

• Tridimensional,figura-fundo e abstrata.

• Ponto, linha,forma,textura,superfície.

• Renascimento: Perspectiva e proporção.

• Barroco: Cor, volume e luz.

• Patrimônios culturais – cidades históricas (São Luiz do Maranhão, Olinda,

Pelourinho e Lapa).

• Arte Brasileira e Paranaense.

• Arte Popular.

TEATRO

• História do teatro ( Teatro Popular)

• Técnicas: Jogos teatrais e dramático, mímica, improvisação.

• Representação; leitura dramática e cenografia

• Personagem: expressões corporais,vocais, gestuais e faciais.

MÚSICA

• História da música

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31• Música popular e étnica ( ocidental e oriental)

• Ritmo, melodia e escalas

• Gêneros: Folclórico,indígena e popular.

• Técnicas: Vocal,instrumental e improvisação.

DANÇA

• História da dança

• Dança popular

• Brasileira/ Paranaense

• Coreografia

• Performance

• Movimento Corporal

• Niveis (alto médio e baixo), formação direção.

• Gêneros: Folclórico,étnico e popular

7ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

• Máscaras (confecção, origem, ritual indígena, ilha de páscoa, esculturas-

bidimensional e tridimensional)

• Cor (Natureza da cor, círculo das cores, composições cromáticas, cor e

sensação, escala cromática – Arte Contemporânea )

• Linha,forma,textura,superfície,volume e luz.

• Semelhanças, contrastes,ritmo visual (técnicas;desenho,e fotografia)

• Arte no século xx.

TEATRO

• Personagem: Expressão corporal, vocal, gestual e facial.

• Criação e construção de personagens

• Texto dramático

• Roteiro e Maquiagem

• Industria cultural e expressionismo

• Técnicas; jogos teatrais, sombra e adaptação cênica.

DANÇA

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32• Improvisação

• Coreografia

• Movimento corporal

• Registro coreográfico ( Hip Hop)

• Performance

• Dança em outros meios e manifestações artísticos -dança moderna.

MÚSICA

• Composição e improvisação

• Ritmo, melodia e harmonia

• Paródia

• Relação entre criação e função

• Técnicas;vocal,instrumental e mista

• Músicas em outros meios e manifestações artísticas ( rock, eletrônica-

Indústria cultural).

8ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

• Linha,forma,textura,superfície,volume,cor e luz

• Bidimensional, tridimensional,figura-fundo,ritmo visual

• Técnicas; Pintura,grafitte,performance

• Gêneros; Paisagem urbana e cenas do cotidiano

• Realismo, Hip Hop, Muralismo e arte Latino Americana

TEATRO

• Teatro do oprimido

• Personagem: Expressão corporal, vocal, gestual e facial.

• Técnicas;Jogos teatrais,Monólogo e ensaio

• Roteiro

• Enredo

• Figurino

• Criação e construção de personagens.

DANÇA

• Improvisação

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33• Coreografia e deslocamento

• Movimento corporal, tempo e espaço.

• Performance

• Dança em outros meios e manifestações artísticos (Dança Contemporânea

e Dança Moderna)

MÚSICA

• Música engajada

• Música popular brasileira

• Ritmo, melodia e harmonia.

• Duração, altura e intensidade.

• Técnicas; vocal, instrumental e mista

Os conteúdos sobre cultura Africano e Afro - Brasileira, História do Paraná,

Meio Ambiente, serão trabalhados no decorrer do ano letivo, em todas as séries do ensino

fundamental.

CULTURA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA (Lei no 11645/08)

• A presença de elementos e rituais das culturas de matriz Africana nas

manifestações populares brasileiras: congada, samba de roda, maracatu e coco.

• A cultura Africana e Afro-Brasileira e as artes plásticas: máscaras,

esculturas, tecelagem e pintura corporal.

• Artistas plásticos como mestre Didi (Bahia-Brasil) e a presença e influência

da arte Africana nas obras de artistas contemporâneas.

HISTÓRIA DO PARANÁ ( Lei 13.381/01)

• Folclore Paranaense (usos e costumes, lendas e mitos, fandango, boi- de-

mamão).

• A arte do Paraná.

• Artistas Paranaense.

MEIO AMBIENTE (LEI 9.795/99)

• Conscientização e preservação do meio-ambiente.

• Artista: frans Krajceberg

• Aquecimento global

5. METODOLOGIA

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34

A complexidade do atual contexto, profundamente marcado pelo processo de

mundialização da cultura e da globalização, exige que a disciplina de Arte propicie ao

aluno oportunidades de leituras das diferentes culturas, superando preconceitos e

valorizando a riqueza da diversidade. Com isso surge a necessidade de o professor estar

fundamentado teoricamente para mediar o processo de construção desse conhecimento.

Mais que isso, é imprescindível relembrar diariamente que as aulas de Arte – na interação

entre professor, alunos e conhecimento - precisam explicitar o compromisso de favorecer

a democratização da produção cultural. Para muitos, a escola constitui-se no único

espaço educativo, em que há a oportunidade de conhecer e compreender os diferentes

processos que culminam nas manifestações estéticas. Portanto, é na democratização da

produção cultural e dos saberes que as constituem que precisam estar pautadas as

diferentes situações de aprendizagem.

Neste sentido, o valor educativo de Arte no Ensino Fundamental se destaca, na

medida em que se reconhece este componente curricular como imprescindível na

formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã. Os saberes que decorrem deste

objeto permitem que Arte seja entendida como um conjunto de linguagens (música, teatro,

dança e artes visuais), cada uma com seus elementos e códigos.

Toda linguagem artística possui um sistema organizado de signos que

possibilita a comunicação e interação. Estes sistemas são estruturados segundo que cada

cultura constrói, a partir de sistema de signos particulares. Portanto, para que haja

comunicação, a primeira condição é o domínio de determinados códigos. Assim, ensinar

artes não é simplesmente apresentar certos elementos da linguagem visual, musical ou

cênica, relacionar características artísticas com seus respectivos autores ou conhecer

uma história da arte dita universal. É preciso mais. Para que a informação se transforme

em conhecimento, é necessário interpretar e questionar diferentes representações

culturais, analisando os processos de criação e execução dessas produções, pois uma

aprendizagem se nutre da investigação, do diálogo, e do olhar do outro. Nesse propósito,

Japiassu (2001:24) confirma a necessidade de apropriação pelo aluno das linguagens

artísticas – instrumento poderoso de comunicação, leitura e compreensão da realidade

humana. O objetivo das artes nessa concepção não é a formação de artista, mas o

domínio a fluência e a compreensão estética dessas complexas formas humanas de

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35expressão que movimentam processos afetivos, cognitivos e psicomotores.

Na articulação entre indivíduo e sociedade, o desenvolvimento da noção de

cidadania passa necessariamente, por uma identidade que reconhece e se reconhece

através do diálogo com a produção cultural regional, nacional e mundial. Para que esse

conhecimento seja de fato significativo, é preciso que o fazer pedagógico do professor de

Artes, por meio dos conteúdos possibilite aos alunos estabelecer as inter-relações entre

os conhecimentos adquiridos e a diversidade cultural, de forma que esses saberes se

tornem carregados de sentido. Lembrando que é a partir da reflexão sobre a diversidade

cultural e à manifestações culturais que dela decorrem que o ensino de Artes e da

educação em geral poderá produzir sentidos e significados transformadores.

A disciplina de Arte compreendida como produção, expressa as relações desta

com a cultura por meio das manifestações materiais e imateriais. Esta manifestação

cultural, produto de diferentes grupos sociais, detentora de códigos e sentidos específicos

e múltiplos compartilhadas por indivíduos de determinados grupos. Neste enfoque, o

papel da Arte na educação é propiciar uma aproximação de uma reflexão sobre a

diversidade de manifestações culturais, ou seja, desvelar o que foi produzido pelo homem

para dar significado às suas ações e ao mundo que o rodeia e o envolve. Para tanto, a

capacidade de lidar com códigos de diferentes culturas possibilitarão a articulação dos

valores dita universais com as especificidades culturais.

Em relação ao segundo segmento do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), o

ensino da Arte toma dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens

artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas

manifestações culturais. Nesse sentido, deve ser considerados para cada linguagem

artística um conjunto de elementos que, ao serem apropriados pelos alunos, possibilitam

a compreensão e o estabelecimento de inter-relações com os signos presentes nas

diferentes produções artísticas.

Essa articulação poderá se efetivar na medida em que o planejamento do

professor, seguindo sua implementação em sala de aula, eleja a partir da linguagem de

sua formação, os principais elementos a serem tratados nas aulas de Arte. No entanto é

imprescindível que se estabeleçam relações com os elementos específicos da demais

linguagens. Ao propor o estudo de uma manifestação artística de dança folclórica, por

exemplo, o professor ampliará as possibilidades de análise desta, a partir do pressuposto

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36que esta se constitui numa produção cultural, isto é produto de uma cultura, de um

determinado contexto histórico. Expressa, portanto, elementos que identificam

determinada sociedade quanto a apropriação de movimentos do fazer cotidiano e de sua

estilização, como elemento de socialização e de preservação de um referencial de

identidade. Pode-se analisar ainda a música, instrumentos utilizados, ritmo, a composição

da vestimenta e alegorias, dentre outros.

A partir da linguagem musical, de uma partitura, o professor poderá iniciar com

o aluno a compreensão de todo processo que antecede a composição de uma música. O

que é uma partitura? Que elementos a compõem? Quando e como os seus signos foram

sistematizados, convencionados mundialmente? É possível identificar os instrumentos

propostos para a sua execução? O ritmo pode ser identificado a partir da partitura?

Como? Depois dessas indagações, ouvir música com os alunos, terá, com certeza, um

outro sentido. Ela será compreendida como produção cultural e como linguagem. Existe

ainda, a possibilidade de criar com os alunos convenções diversas e produzir, com esses

novos signos, novas partituras, refletindo durante todo o processo a respeito das

possibilidades de variação, da experimentação de sons e instrumentos; pesquisar de que

formas outras culturas se comunicam por meio da música. Também é possível realizar as

explorações sonoras com objetos presentes na sala de aula, em casa e na rua. Vários

trabalhos de arte contemporânea exploram elementos do cotidiano: roupas, imagens e

sons.

Em relação à linguagem teatral, a sua estética comporta, por exemplo, discutir

a partir de um monólogo, os conceitos sobre o único e o múltiplo, o singular e o plural.

Esta abordagem abre a possibilidade do aluno analisar em que medida as singularidades

estão presentes num trabalho em grupo; de que formas são agregadas; como se constitui

a produção cultural explícita no monólogo.

Ao tratar da cor, a partir de determinado produto artístico, o trabalho do

professor não estará limitada a identificação das cores quentes ou frias, ou do tipo de

pincelada pelos alunos. O tratamento destes conteúdos deverá propiciar reflexões a

respeito dos aspectos culturais que envolvem o artefato: sua época, valores e

significações relacionadas com a cor, tamanha e forma. Da mesma forma, os saberes

discentes sobre a cor devem se relacionar com o objeto de discussão para que o aluno

possa ampliar determinados conceitos, aplicando-os em outras situações da vida

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37cotidiana.

Estes exemplos têm o propósito de afirmar que o ensino de Arte, a partir das

orientações explícitas nas diretrizes, exige uma prática investigativa de professores e

alunos diante do processo de produção artística nas diferentes linguagens, fazendo o uso

de imagens, retroprojetor, informática, rádio, televisão e DVD.

Por outro lado, o nível de aprofundamento dos conteúdos se dará a partir das

demandas que surgirem no processo de ensino aprendizagem.

A prática artística – o trabalho criador – é expressão privilegiada, é o exercício

da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para

desenvolver esta prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente

de forma abstrata. De fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele

interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.

Teorizar, sentir, perceber e trabalho artístico são importantes porque sendo

interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas com recursos e

características específicos.

O encaminhamento do trabalho pode ser escolhido pelo professor, entretanto,

interessa que o aluno realize trabalhos referentes à percepção e apropriação, à teorização

e ao trabalho artístico.

Cumpre lembrar ainda que as aulas de Artes não têm o propósito de formar

músicos, artistas plásticos, atores ou bailarinos, muitos menos destacar os alunos

talentosos em detrimento dos demais. O seu objetivo é favorecer a apropriação do

conhecimento estético pelos alunos, a partir dos quais tenham autonomia para ampliá-los

no contínuo e complexo processo de estar no mundo.

Confere ao professor a compreensão dos elementos estéticos das linguagens

artísticas-1. Artes Visuais – linhas, cores, formas, texturas, volume e luz; 2.. Música -

altura, timbre, intensidade,duração e densidade; 3 . Teatro – personagem, ação e espaço;

4. Dança – movimento corporal, tempo e espaço. Cujos elementos, tem o propósito o

professor no planejamento dos conteúdos. No entanto para corresponder ao proposto por

este documento, é necessário que o professor tenha como referência a concepção e os

pressupostos (Arte como produção cultural e Arte como linguagem).

Ao estabelecer as relações entre Arte, cultura e linguagem, na formulação de

pressupostos para a Disciplina, entende-se que o planejamento deve ser um instrumento

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38continuamente repensado pelo professor e o trabalho interdisciplinar e multidisciplinar

com as diversas áreas do conhecimento, para que este possa se organizar, orientar e

promover a ação educativa, de acordo com a demanda existente.

6. AVALIAÇÃO

De acordo com Pillotto (2001, p.131), o papel da avaliação na disciplina de Arte

é complexo, difícil e amplo, é um momento especial que envolve diversos fatores e tem

muitos objetivos.

Segundo Fusari e Ferraz (1999, p.121) a avaliação das atividades artísticas

tem sido polemizada pelas complexidades que envolvem, principalmente quando se

refere ao estabelecimento de critérios, à expressão de julgamentos sobre a produção

estética e expressiva.

A ideia dos autores, manifesta uma preocupação que a tempos é questionada

por todos os professores desta disciplina, pois a avaliação de Artes tem sido na história

da educação brasileira uma constante preocupação que norteia a Metodologia de Ensino.

Refletir a avaliação em Arte significa repensar todo o processo e atitude praticados em

sala de aula.

Pillotto (2001, p.131) ressalta ainda que “a Arte na escola deixa de ser

concebida como uma atividade educativa e pode ser ensinada, pois gera conhecimento, é

cultura, possui filosofia, metodologia específica e conteúdo”. Assim, passa a ser uma

disciplina que possibilita a observação da arte por todos, mas para que isto aconteça o

professor deve estar preparado, deve saber onde deseja chegar, qual é o objeto de sua

avaliação, os parâmetros que está estabelecendo.

Para o autor, nesta perspectiva verifica a construção do conhecimento em Arte,

com suas diferentes e múltiplas dimensões, tornando-se mais significativa e desafiadora

quando se pensa sobre o processo de avaliação em arte, que não é um ato neutro, tem

suas implicações pedagógicas, sociais e políticas.

Os autores referidos mencionam a preocupação com uma possível

descaracterização do verdadeiro sentido da ação avaliativa. De acordo com estes

autores, inúmeros educadores sugerem uma discussão constante sobre a avaliação

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39porém, precisamos compreender que nossas ações avaliativas devem estar em harmonia

com as novas concepções de aprendizagem.

Entendemos que no fazer artístico o homem se expressa, realiza e se

encontra, porque a Arte satisfaz a necessidade, abrindo caminhos para que esse homem

tenha acesso à produção, ao domínio dos instrumentos, à descoberta dos códigos, que

orientam processos para a avaliação, pois, segundo Pillotto (2001, p.131), “o homem é

ser criador e a arte sua criação”.

Percebemos a preocupação dos autores que acreditam no potencial de cada

aluno, de cada um dos professores, de cada um dos demais envolvidos no processo

educacional, tendo a clareza de que as mudanças escolares são também decorrentes do

compromisso e da intenção destes atores e não apenas do cumprimento da legislação ou

dos regimentos escolares, da função que cada um destes agentes exerce na instituição

escolar para que o conhecimento de Artes seja satisfatório e torne-se um aprendizado

para a vida.

Assim, a postura faz com que o professor comprometido com o ensino da Arte

perceba melhor o lugar, o momento, o que existe, o que se faz, como se faz, onde se

deseja chegar e os resultados destas ações, e reflita sobre algumas questões como o que

e porque avaliar em Arte; qual o entendimento sobre o real papel da avaliação como fonte

de informação, para saber como o professor está mediando o conhecimento ao aluno.

Segundo a proposta das Diretrizes Curriculares DCE, a avaliação é diagnóstica

e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e

avaliar os alunos. É processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das

aulas e a auto-avaliação do aluno.

Para Pillotto (2001, p.133), “a avaliação diagnóstica é um processo de

construção permanente, favorece uma perspectiva de investigação e questionamentos

sobre as ações realizadas. Avaliar o que fazemos e o que os alunos fazem nas aulas de

arte não implica somente somar e dividir notas”. É um amplo e complexo de identificação

de mudanças, de evolução, de conseguir perceber a sutileza dos conhecimentos que o

aluno passou a dominar e consegue manifestar. Para isso, o professor precisa estar

atento a essas atitudes e preparado para sua função com compromisso.

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40De acordo com a LDB (nº 9394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e dos

resultados ao longo do período. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação (capítulo I, art. 8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural

do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno

e sua participação nas atividades realizadas”.

Para Fusari e Ferraz (1999, p.123) o ato avaliativo, com referência ao ensino e

aprendizagem de arte, não pode ser uma simples mensuração de produtos finalizados.

Isso porque nem sempre o resultado de um trabalho em arte reflete os procedimentos e

as motivações presentes em seu surgimento, pois de acordo com Feldman citado pelas

autoras, “o valor de uma experiência não se torna subitamente visível no final”. Este autor

define avaliação como um processo de verificação do que e como o aluno pratica

elaborações artísticas e estéticas sobre o mundo, ressaltando que ele está aprendendo

desde o início do trabalho pedagógico. O autor ressalta ainda que compete ao professor

reconhecer o caráter deste aprendizado e avaliá-lo.

De acordo com a DCE a avaliação inclui observação e registro do processo de

aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações.

Portanto, conclui-se a importância de valorizar o processo do fazer artístico

mais do que o produto obtido e o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no

final do período letivo, por meio de diversas atividades artísticas (pesquisas bibliográficas

e de campo, trabalhos artísticos individuais e em grupo, seminários, provas teóricas e

práticas, e registro em forma de relatórios, releitura e leitura de imagens, apresentações,

gráficos, portfolio, áudio visual e outros).Em caso de trabalhos com “peso”, notas alguns

critérios que podem ajudar o professor a organizar o sistema de avaliação como a

originalidade, a criatividade, a técnica e a própria pesquisa de materiais.

7. REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares Estaduais Arte e Artes. Seed, Imprensa Oficial do Paraná ,

Curitiba, 2008

BARBOSA, A.M.B. A Imagem no Ensino da Arte: anos 80 e novos tempos. São Paulo:

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41Perspectiva, 1996.

OSTROWER, Fayga. Universo da arte . Rio de Janeiro: Campus, 1983.]

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.

Curriculo Básico para escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.

VELLO, Valdemar. Pranchas de Linguagem Visual : 5ª a 8ª série do Ensino

Fundamental. Curitiba:Editora Scipione, 2001.

FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T., Metodologia do

Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1999.

Lei n.° 10.639, de 9 janeiro de 2003. Inserção dos conteúdos de Historia e Cultura

Afro –Brasileira nos Currículos Escolares.

PILLOTTO, Silvia Sell Duarte, SCHRAMM, Marilene de Lima Korting. Reflexões sobre o

Ensino das Artes. Joinville: Univille, 2001.

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42

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CIÊNCIAS

PROFº MAURICIO CORRÊA

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431. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ao se pensar em ciências como construção humana numa perspectiva

histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, pois é a

partir dele que a história da ciência se constrói.

O pressuposto básico para a compreensão do processo de construção do

conhecimento científico é entender a essencialidade ou o conteúdo da sociedade, que se

expressa sob formas diferentes em diversos modos de produção, buscando um

referencial de partida do processo de ensino aprendizagem nesta perspectiva não será a

escola, nem a sala de aula de aula, mas a realidade social.

A ciência, além de um acervo de conhecimentos continuamente confirmados,

retificados e, por vezes, completamente superados, também constitui um modo de

pensar, de chegar conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar

preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas, com

leitura crítica das transformações direcionadas pelo homem sobre o meio ambiente

condição para uma análise articulada dos conteúdos, com compreensão da realidade

onde: homem relaciona-se com homem e natureza.

Como qualquer investigador, para fazer suas descobertas o aluno utiliza uma

base conceitual prévia. Dessa forma, na construção de seu conhecimento, ao ser

colocado diante de desafios e problemas, busca resolvê-los com seus próprios

conhecimentos e modelos, assim ele sempre poderá encontrar uma explicação para a

questão, mesmo que ela pareça incoerente para o professor.

2. OBJETIVO GERAL

A disciplina de Ciências visa ensinar os conteúdos da área de Ciências

Naturais no Ensino Fundamental com o objetivo de explicitar as necessidades que

levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimenta, produzem e

regem os fenômenos naturais.

O conhecimento da história da ciência propicia ao ensinar e aprender ciências,

uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais, e

principalmente ao relacionar essa história com as práticas sociais as quais está

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44diretamente vinculada.

O saber sistematizado e elaborado cujo objetivo é a transformação da

sociedade e não uma abordagem de conteúdos desvinculados de questionamentos

sociais, econômicos, políticos e éticos.

Nesse sentido, a compreensão da relação existente entre a ciência e a

tecnologia e a sociedade é fundamental para essa tomada de consciência, permite ao

aluno posicionar-se e estabelecer relações entre o conhecimento historicamente

produzido e os novos conhecimentos, proporcionando um ambiente favorável a uma

abordagem articulada. O aluno como sujeito histórico e parte integrante de um meio

político, social, econômico, cultural, ambiental, ético, histórico e religioso, estabelecendo

relações direta ou indiretamente no contexto social.

3. CONTEÚDOS

5ª Série

Conteúdos Estruturantes: corpo humano e saúde

Conteúdos Básicos: ambiente matéria e energia-tecnologia.

Conteúdos Específicos:

7. Sistema sol

8. Estrelas

9. Planeta terra e origem

10. Planetas e satélites

11. Pesquisa das características biológicas dos diversos povos

12. Via Láctea constelação

13. O Big – Bang

14. Os envoltórios da terra Origem da vida

15. A biosfera

16. Ecossistema

17. Equilíbrio ecológico

18. Cadeia alimentar

19. Produtores e consumidores

20. Os relacionamentos entre os seres vivos

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4521. Predatismo

22. Parasitismo

23. Mutualismo e proto-cooperação

24. Comensalismo e inquilismo

25. Sociedade e colônia

26. Solo, rocha

27. Tipos de solo e rocha

28. Utilização e preparação do solo

29. Solo e agricultura

30. Agentes de transformação, preservação do solo

31. Composição da água

32. Ciclo da água

33. Propriedades físicas e químicas da água

34. Doenças e preservação

35. Ar no ecossistema

36. Ciclo do ar

37. Meteorologia

38. Poluição do ar

39. Pesquisa das características biológicas dos diversos povos

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Corpo Humano e Saúde

Conteúdo Básico: ambiente- matéria e energia-tecnologia.

Conteúdos Específicos:

• Os seres vivos e o ecossistema

• Classificação e nomenclatura dos seres vivos

• Os vírus

• Os seres unicelulares

• Os fungos

• O reino animal

• Crescimento e desenvolvimento

• Constituição e movimento

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46• Os poríferos

• Os cnidários

• Os platelmintos

• Filo platelmintos

• Os moluscos

• Os anelídeos

• Artrópodes I – os insetos

• Artrópodes II – aracnídeos, crustáceos, diplópodes e quilópodes.

• Os equinodermos

• Os peixes

• Os anfíbios

• Os répteis

• As aves

• Os mamíferos

• Os grandes grupos de plantas

• Preservação e extinção

• A importância para o meio ambiente

• As plantas em extinção

• Biodiversidade

• O grande grupo de plantas, talófitos, briófitas, pterdófitas e fanerógamas.

• Morfologia e funções

• Pesquisa das características biológicas dos diversos povos

7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Corpo Humano e Saúde

Conteúdo Básico: ambiente- matéria e energia-tecnologia.

Conteúdos Específicos:

• Estrutura e funções do Organismo humano

• Os seres humanos e o meio ambiente

• Relações entre a espécie humana e os seres vivos

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47• Corpo humano por dentro e fora

• As células e suas descobertas

• Os tecidos do corpo humano

• O aparelho locomotor

• O sistema sensorial e a saúde

• Os alimentos

• A digestão

• O sistema respiratório

• A circulação

• A reprodução humana

• Noções de genética

• Coordenações das funções

• Os tecidos do corpo humano

• Relações do ser humano com o ecossistema

• Sistema muscular

• Traumatismo do aparelho locomotor e reeducação postural

• Importância de exercícios físicos

• O sistema sensorial; visão, audição, fonação, olfato, gustação e tato.

• Nutrição do organismo humano

• Classificação, conservação dos alimentos.

• Sistema respiratório

• Conservação das espécies

• Reprodução humana

• Doenças sexualmente transmissíveis

• Noções de genética

• Coordenação das funções

• Pesquisa das características biológicas dos diversos povos.

8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Corpo Humano e Saúde

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48Conteúdo Básico: ambiente- matéria e energia-tecnologia.

Conteúdos Específicos:

• Estados físicos da matéria e mudanças de estados físicos

• História e representação do átomo

• A classificação dos elementos químicos

• As representações químicas das substancias

• As reações químicas

• Ácidos e bases

• Óxidos e sais

• As leis da química

• Princípio da dinâmica ou segundo Lei de Newton

• Princípio da ação e reação ou Terceira Lei de Newton

• A química e o meio ambiente

• Nomenclatura, classificação e propriedades dos ácidos, bases, sais e

óxidos.

• A introdução aos estudos dos movimentos

• Os movimentos variados

• As forças e as leis do movimento

• A lei da gravitação universal

• Força de atrito, trabalho, potencia e energia.

• Maquinas simples

• Calor e temperatura

• Calor: fontes, propagação e efeitos.

• As ondas e o som

• A luz e outras ondas eletromagnéticas

• Espelhos e lentes

• Magnetismo

• Energia e suas formas de apresentação

• Meios de propagação da luz

• Dilatação dos corpos

• Energia luminosa

• Fenômenos ópticos

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49• Pesquisa das características biológicas dos diversos povos

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O Ensino de Ciências deverá ser um meio para que tanto aluno quanto

professor compreenda criticamente as inter-relações, fenômenos e objetos da ciência.

Os conteúdos selecionados e a forma de exposição deverão possibilitar ao

aluno uma leitura e compreensão da totalidade em um trabalho crítico que possa levá-lo a

levantar questionamentos e discussões sobre a prática global dentro da sociedade. O

aluno deverá analisar de modo crítico fatos e situações ambientais, reconhecendo as

necessidades para ser agente de transformação, para garantir um ambiente de uma boa

qualidade.

O Estudo de Ciências permitirá aos alunos estabelecer relações entre o

mundo natural e o mundo construído pelo homem, tecnologia e a sociedade, fornecendo

orientação na tomada de decisões com agente transformador.

Os procedimentos dentro das Ciências Naturais corresponderão a observação,

experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais,

estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e ideias, leitura e escrita de textos

informativos, pesquisas bibliográficas, organizações de informações através de desenhos,

tabelas, gráficos, elaboração de perguntas.

Serão enfatizados os trabalhos de pesquisa ilustrações com vídeos, projetos

de acordo com áreas de interesse dos alunos, a maioria dos trabalhos será desenvolvida

em grupo proporcionando condições de melhorias nos relacionamentos interpessoais e

valorizando as diferenças no contexto social.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação em Ciências Naturais deve ser um instrumento através do qual

possam ser observadas a aquisição e a construção de novos conceitos, buscando avaliar

o aluno como um todo através de: resolução de questões, argüições orais, apresentação

de trabalhos, participação em debates, construção de painéis, teste escritos e orais,

relatório de passeios e vídeos, pesquisa de campo, enfim, diagnosticar todo e qualquer

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50avanço do aluno .

Para tanto, aplicar o Plano Político Pedagógico deve atuar em duas grandes

frentes, ou seja: Avaliação escrita com recuperação paralela quando necessário e

avaliação diagnostica, na qual envolvera trabalho coletivo, exercícios, oralidade

matemática, trabalhos extra classe, assiduidade e participação. A avaliação escrita

compreende duas modalidades: a primeira, uma avaliação de múltipla escolha e a outra

discursiva. Estas avaliações terão valores diferenciados, totalizando sua somatória a dez

pontos.

Nesse sentido é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo de avaliação

estabelecido, que estejam diretamente ligados ao propósito principal do processo de

ensino aprendizagem, a aquisição dos conteúdos para que esta proposta de avaliação

possa atender ao que se propõe, contará com meios, recursos e instrumentos avaliativos

diversificados

REFERÊNCIAS :

BORTOLOZZO, Silvia Projeto de Educação para o Século XXI Link da Ciência

Editora Moderna 2004.

COSTA, Maria de La Luz M. Vivendo Ciências Editora F.T.D. S. A 1999.

MAGALY, T. dos Santos Vivendo Ciências Editora F.T.D. S. A 1999.

PARÂMETROS, Curriculares Nacionais Ciências.

PARANÁ, SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CURRÍCULO básico para a

escola pública do Estado do Paraná – 3 ed. Curitiba SEED, 1997.

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51

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFª ANDREA CRISTINA RIBAS MENDES MOURA

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521. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Vive-se hoje em uma época de constantes transformações e a disciplina de

Educação Física busca superar formas anteriores de concepções.

Hoje a Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento de uma

prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem, sejam na

manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, jogos,

esportes, lutas, ginásticas e danças.

Possibilitando conhecer as expressões corporais, entender e conviver dentro das

regras estabelecidas na sociedade democraticamente, procurando fazer com que o jovem

de hoje seja atuante, crítico, conhecedor de seus direitos, já que, exposto a toda espécie

de informações veiculadas por meio de comunicação, saiba discernir o certo do errado,

sabendo melhorar suas relações cotidianas.

O principal papel da educação física é fazer com que o aluno torne-se apto a

perceber-se, organizar-se e assumir-se construindo sua história, ocupando e explorando

espaços nos diferentes meios culturais em evolução no contexto atual pois a educação

física hoje se estende a humanização,e nosso aluno precisa pensar e relacionar os

conteúdos com sua vivência do dia a dia levando-o a possíveis reflexões.

2. OBJETIVO GERAL

Dentro desta perspectiva a disciplina de Educação Física busca uma proposta que

contemple a totalidade das manifestações corporais humanas e a sua potencialidade

formativa, na formação de um individuo critico, participativo, reflexivo, criativo, capaz,

atuante, e que o mesmo possa contribuir para uma sociedade mais justa e participativa.

Proporcionando ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades como elemento de auto-realização, qualificação para o trabalho e preparo

para o exercício da cidadania. Desenvolver no aluno capacidades de observação,

reflexão, criação, discriminação, decisão e ação procurando despertar em nossos alunos

sentimentos que os levem em ritmo próprio a melhorar suas relações sociais, na

comunidade em que está inserido, participando de atividades de natureza relacional,

reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem

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53como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou

sociais. Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento das capacidades físicas, das

habilidades motoras próprias das situações relacionais, aplicando-os com discernimento

em situações – problemas que surjam no cotidiano, pois a Educação Física consciente é

aquela que contribui para a formação do indivíduo na sociedade.

3. CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes para o Ensino Fundamental

• Esporte;

• Dança;

• Ginástica;

• Jogos e brincadeiras;

• Lutas

Conteúdos da 5ª série

Estruturante: esporte

Elemento articulador:Cultura corporal e desportivização

Conteúdo básico:Coletivo e individual

Conteúdos específicos

* handebol

* futsal / futebol

* atletismo

* basquetebol

* peteca

* vôlei

Estruturante: ginástica

Elemento articulador:Cultura corporal e saúde

Conteúdo básico:Ginástica circense e rítmica

Conteúdos específicos

* ginástica artística

* caminhadas

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54* ginástica natural

* ginástica rítmica

Estruturante: Dança

Elemento articulador:Cultura corporal e corpo

Conteúdo básico:Danças folclóricas e danças circulares

Conteúdos específicos

* mímica e dramatização

* danças folclóricas do paraná

* expressão corporal

* danças circulares

Estruturante: Jogos e brincadeiras

Elemento articulador:Cultura corporal e ludicidade

Conteúdo básico:Jogos e brincadeiras populares

Conteúdos específicos

* jogos de tabuleiro: xadrez humano

* jogos de estafetas

* pular corda

* brinquedos cantados

Conteúdos da 6º série

Estruturante: esporte

Elemento articulador:Cultura corporal e desportivização

Conteúdo básico: Coletivo e individual

Conteúdos específicos

* esportes de verão e esportes de inverno

* futsal / futebol

* atletismo

* basquetebol

* handebol

* boliche

* vôlei

Estruturante: ginástica

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55Elemento articulador:Cultura corporal e saúde

Conteúdo básico:Ginástica circense e artística

Conteúdos específicos

* ginástica de relaxamento

* caminhadas

* ginástica imitativa (movimento animal e humano)

* ginástica artística- rolamento, parada de mão, de cabeça etc.

Estruturante: Dança

Elemento articulador:Cultura corporal e corpo

Conteúdo básico:Dança criativa e afro brasileira

Conteúdos específicos

* mímica e dramatização

* danças criativa

*danças afro- brasileiras

* danças circulares

Estruturante: Jogos e brincadeiras

Elemento articulador:Cultura corporal e lazer

Conteúdo básico:Jogos de tabuleiro e cooperativos

Conteúdos específicos

* jogos de tabuleiro: xadrez humano

*jogo da velha

*bolinha de gude

* bet's

Conteúdos da 7ºserie

Estruturante: esporte

Elemento articulador:Cultura corporal e desportivização

Conteúdo básico:Coletivo e individual e radicais

Conteúdos específicos

* handebol

* futsal / futebol

* vôlei

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56* basquetebol

* punhobol

* tênis de campo

* esportes radicais

Estruturante: ginástica

Elemento articulador:Cultura corporal e diversidade

Conteúdo básico:Ginástica circense e rítmica

Conteúdos específicos

* ginástica de relaxamento

* caminhada orientada

* ginástica geral

* ginástica de academia

Estruturante: Dança

Elemento articulador:Cultura corporal e corpo

Conteúdo básico:Danças de rua

Conteúdos específicos

* danças folclóricas

* danças de rua- break, hip hop, funk, rap, pop

*danças afro- brasileiras

* dança criativa

Estruturante: Jogos e brincadeiras

Elemento articulador:Cultura corporal e ludicidade

Conteúdo básico:Jogos dramáticos e cooperativos

Conteúdos específicos

* jogos cooperativos

* jogos de tabuleiro

* construção de brinquedos com materiais alternativos

* jogos intelectivos

Conteúdos de 8ª serie

Estruturante: esporte

Elemento articulador:Cultura corporal e desportivização

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57Conteúdo básico:Coletivo e individual

Conteúdos específicos

* esportes olímpicos

* futsal / futebol

* atletismo

* basquetebol

* handebol

*tênis de campo/ frescobol

* vôlei

Estruturante: ginástica

Elemento articulador:Cultura corporal e saúde

Conteúdo básico:Ginástica de academia

Conteúdos específicos

* ginástica de relaxamento

* níveis de caminhada

* ginástica ioga/ pilates

* ginástica de academia

Estruturante: Dança

Elemento articulador:Cultura corporal e corpo

Conteúdo básico:Danças folclóricas e danças circulares

Conteúdos específicos

* dança de salão

* biodança

* danças afro- brasileiras

* dança de rua/ hip hop/ funk

Estruturante: Jogos e brincadeiras

Elemento articulador:Cultura corporal e ludicidade

Conteúdo básico:Jogos dramáticos e cooperativos

Conteúdos específicos

* gincana

* jogos de tabuleiro

* brincadeiras de rua / populares

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58* jogos educativos

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGIC0

Ao propor o encaminhamento metodológico pretende-se demonstrar como o

alargamento da compreensão das práticas corporais na escola pode representar uma

reorientação nas formas de conceber o papel da Educação Física na formação do aluno.

Isso significa identificar as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a

corporalidade que surgem no cotidiano de cada cultura escolar na sua especificidade.

Proporcionar uma reflexão propondo ao aluno um desafio a construção de

conhecimentos que ele possa vivenciar e interpretar diferentes situações do dia a dia.

Para que os objetivos propostos para a disciplina de Educação Física sejam

alcançados, o encaminhamento metodológico se dará de maneira que os conteúdos

sejam trabalhados tanto em sala de aula, como em ambiente externo, através de diversas

aplicações e materiais como: leituras de artigos, textos, vídeos, som, coreografias,

atividades motoras, debates, reflexões , oportunizando o aluno a uma visão critica do

mundo onde esta inserido,valorizando experiências corporais e suas possibilidades,

destacando-se a importância do contato corporal e o respeito mútuo e a troca de

experiências corporais. As aulas darão aos alunos oportunidade de falarem, construírem e

interpretarem suas atividades, percebendo dificuldades encontradas e superações,

exercendo assim a capacidade de pensar e ampliar conceitos e opiniões sobre a própria

realidade.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando

o conjunto das ações pedagógicas. Deve ser contínua e identificar o progresso do aluno

durante o ano letivo sustentada nas diversas práticas corporais da ginástica, do esporte,

dos jogos e da dança. Realizada na forma de um conjunto de observações que permitam

atestar e controlar a evolução individual e do grupo através de vários métodos: avaliação

escrita,trabalhos de pesquisa, debates, seminários, comprometimento e envolvimento,

prática do movimento, dinâmica de grupo, tendo no mínimo 3 avaliações de acordo com

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59os conteúdos e objetivos propostos durante o bimestre. A recuperação de conteúdos será

revistada no decorrer do bimestre para redirecionar a ação pedagógica e identificar

avanços e dificuldades encontradas,

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCE- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de E educação Básica do Estado

do Paraná-SEED 2009.

Luckesi, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar, 2 ed. São Paulo: Cortez,1999.

Teixeira, Hudson Ventura, Educação Física e Desporto, São Paulo-ed. Saraiva

2001.

Coletiva de autores metodologia do ensino da educação física, SP:Cortez

MATOS, Mauro e NEIRA, Marcos .Educação Física na adolescência-construindo o

conhecimento na escola.

BARRETO, Débora. Dança...: ensino,sentidos e possibilidades na escola. campinas:

Autores associados, 2004.

RANGEL, Nilda. Dança, Educação, Educação Física, 2002

ANEXO: 1

PROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA

SEMANA CULTURAL ESPORTIVA E ECOLÓGICO

OBJETIVO GERAL:

Incentivar o desporto, buscando incutir o espírito de competição saudável, a

socialização e a cooperação, oportunizando o aluno a manifestações e desenvolvimento

do espírito criativo, artístico e esportivo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Visar o desenvolvimento do aluno, através de sua evolução e desafios a serem

vencidos dentro das modalidades esportivas;

Promover a socialização entre alunos e a comunidade;

Despertar o interesse por diversas modalidades;

Resgatar valores morais e éticos, solidariedade, espírito de equipe, respeito,

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60espírito criativo auto disciplina e integração.

CATEGORIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª E 6ª Séries – Masculino e feminino

7ª e 8ª séries – Masculino e feminino

MODALIDADES

5ª e 6ª séries – Futsal masculino e feminino

Dominó masculino e feminino

Caçador misto.

Gincana ecológica (lema: ''NÃO MATAR, NÃO ARRANCAR E DEVOLVER

PRO LUGAR”)

Gincana cultural

7ª e 8ª séries – Futsal masculino e feminino

Voleibol misto

Dominó masculino e feminino

Gincana ecológica ( lema: ''NÃO MATAR, NÃO ARRANCAR E

DEVOLVER PRO LUGAR”)

Gincana cultural

INSCRIÇOES: Todos os alunos podem participar da semana esportiva, desde que

preencha corretamente a ficha de inscrição; se houver mais de uma equipe da mesma

modalidade, deverá ser realizadas eliminatórias durante as aulas de educação física. As

equipes participantes deverão realizar uma apresentação cultural ( Dança, poesia, jogral,

teatro ou outra manifestação cultural, e ainda apresentar uma bandeira com slogan e um

grito de guerra representando suas equipes.

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: Setembro e outubro

UNIFORMES: São de responsabilidade dos alunos / atletas.

FORMA DE DISPUTA: Serão sorteados e separados por chaves, de acordo com o

número de participantes.

PREMIAÇÃO: Serão premiados os 1ª lugares de cada categoria, com medalhas ou

brindes

ANEXO: 2

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61

TEMA: “FAMÍLIA E CIDADANIA; PARA UMA FORMAÇÃO CONSCIENTE”.

JUSTIFICATIVA:

O presente projeto foi pensado e elaborado com base no PPP, nas DCE's e por

meio de observações na realidade da comunidade escolar, buscando atender as

necessidades dos educandos quanto ao respeito, as diferenças pela necessidade de

trabalho em equipe, incentivando o saber ouvir e expressar-se, o falar em público e o

pensamento crítico e autônomo, valorizando assim uma prática pedagógica que estimule

a iniciativa do aluno através de pesquisa e de atividades dirigidas ou livres.

O projeto será desenvolvido na escola englobando toda a comunidade externa, as

famílias, e parcerias estabelecidas com outras instituições.

Espera-se que através desse festival garantir uma educação de qualidade,

aprimorando a auto estima levando os alunos a apresentarem mudanças significativas no

comportamento e proporcionando ao aluno possibilidades para que torne-se um sujeito

critico e consciente.

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver e estimular a produção teatral e musical, aumentando a

concentração, expressão oral, escrita e assiduidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• estimular a auto estima e a qualidade de vida do aluno;

• diminuir a evasão escolar fazendo o aluno se sentir importante na escola;

• desenvolver a auto confiança;

• desenvolver a criatividade;

• conhecer as diferentes manifestações artísticas através do teatro e da música;

• estabelecer laços afetivos entre colegas, desenvolvendo espírito de equipe e

companheirismo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O projeto será desenvolvido através de várias atividades que englobarão as

habilidades de ouvir, cantar, tocar instrumentos, representar, ler e interpretar. Essas

habilidades serão desencadeadas por meio da música, dança, lendas, fábulas, poesias,

contos, crônicas e textos teatrais, tendo como base a solidariedade, os valores, as

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62famílias, história cultural e afro brasileiro, meio ambiente, de acordo com o tema “FAMÍLIA

E CIDADANIA; A FORMAÇÃO CONSCIENTE”.

PÚBLICO ALVO:

Todas as Escolas Estaduais, Municipais, APAE, PETI, Escolas Particulares.

ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI

Regulamento

1º As modalidades ofertadas serão o seguinte: música, teatro, poesia e dança.

2º Poderão inscrever-se, alunos que estiverem devidamente matriculados nos

estabelecimentos de ensino( estaduais, municipais e particulares);

3º O festival acontecerá dia 23-09-09, as modalidades de musica e dança acontecerá no

período da manhã, a partir das 8:30 as 11:30 horas, no período da tarde, a partir das

13:00 as 17:00 horas com a modalidade de teatro e poesia;

4º As modalidades serão divididas em três categorias;

a) educação infantil e fundamental das séries iniciais;

b) ensino fundamental das séries finais;

c) ensino médio.

5º O candidato poderá participar das 4 modalidades, porém não poderá participar 2 vezes

da mesma modalidade;

6º Os participantes terão 7 minutos para organizarem e apresentarem na modalidade de

dança, 10 minutos na musica;

7º A premiação será uma lembrança para todos os participantes e um troféu para as

escolas com melhor desempenho;

8º Na entrega da ficha de inscrição,”cada aluno participante” deverá doar 1kg de alimento

não perecível, que a escola encaminhará para as famílias carentes da nossa comunidade;

9º As inscrições deverão ser encaminhadas para a escola Francisco Lechinoski até o dia

31-08-09.

MODALIDADE DANÇA

1-A música (cd) é de responsabilidade do próprio grupo e o mesmo deve ser entregue no

ato da dança com identificação do grupo e número da música.

2-Os trajes para as danças não deve ser indecorosos.

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633-O estilo da música para a dança é livre, sendo dentro do tema proposto.

4-Na modalidade educação infantil e séries iniciais( 1ª a 4ª) poderão inscrever-se duplas e

grupos sem limites de participantes.

5-Nas demais modalidades o número máximo é de 10 participantes.

MODALIDADE MÚSICA

1-A modalidade música será dividida em 2 categorias:

a) individual e dupla;

b) banda;

2- Os instrumentos musicais ou playback são de responsabilidade dos participantes,

sendo que serão disponibilizados no festival, caixa de som e microfone.

3-O estilo de música é livre, sendo dentro do tema proposto.

4-O tempo para arrumação e apresentação será no total 10minutos.

MODALIDADE TEATRO / POESIA

1-O limite é de máximo 15 participantes;

2-O tempo de apresentação das peças não deverá ser superior a 30minutos;

3-As poesias serão individuais ou em grupo;

4- As peças e poesias devem constar de assuntos que não firam a integridade moral dos

expectadores, dentro do tema proposto e o senário deve ser de responsabilidade de cada

grupo.

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64

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

PROFª MARCELA ALISKE

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651. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Durante o período imperial o Ensino Religioso estava pautado no Catolicismo. Com

a República e a separação do Estado e da Igreja o ensino passou a ser laico, mas a

influência da religião católica nas aulas ainda persistiu por um longo período.

Entretanto a vinculação do currículo de Ensino Religioso ao cristianismo e as

prática catequéticas já não estão atreladas ao sentido desta disciplina. Os debates diante

da permanência da disciplina nos currículos escolares têm sido intensos e a busca de

explicações que justificam estas novas configurações não se restringem apenas ao Brasil.

Com a compreensão da diversidade cultural mundial surgiu a necessidade da

criação de novos paradigmas, pois, as sociedades não se contentam com verdades

absolutas.

A modernidade atribui ao homem a responsabilidade sobre os destinos da

humanidade.

Atualmente a globalização dos meios de comunicação atinge todos os domínios da

humanidade e repercute também nas manifestações religiosas, nas crenças e na forma

de interpretar o Sagrado.

As tecnologias de comunicação aliadas aos estudos relativos a aprendizagem tem

ampliado as possibilidades de compreensão dos processos de apropriação de novos

saberes ao longo da vida.

Diante de uma análise deste contexto, faz-se necessário superar modelos lineares

e fragmentados de compreensão da realidade e a busca de outros referenciais que

permitam uma análise mais complexa da sociedade. É essa realidade que se coloca

como desafio para a escola e para o Ensino Religioso.

A proposta das Diretrizes Curriculares desta disciplina visa a construção e

produção do conhecimento que se caracteriza pela promoção do debate, da hipótese

divergente, da dúvida, do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda da

exposição de conteúdos formalizados.

Expressam ainda a necessária reflexão em torno dos modelos de ensino e do

processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que exigem

compreensão ampla da diversidade cultural, posta também no âmbito religioso entre os

países e de forma restrita, no interior de diferentes comunidades.

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66Desta forma reafirma-se o compromisso da escola com o conhecimento, sem

excluir do horizonte os valores éticos que fazem parte do processo educacional.

Assim o currículo desta disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos

conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do

sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. A disciplina de

Ensino Religioso subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no

campo religioso e na forma como a sociedade sofre interferências nas tradições religiosas

ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às suas

manifestações são significativos para todos os alunos no processo de escolarização, por

propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e da

constituição da vida em sociedade.

3. CONTEÚDOS

5ª Série

Conteúdos Estruturantes

− Paisagem Religiosas

− Universo Simbólico Religiosos

− Texto Sagrado

Conteúdos Específicos

- O Ensino religioso na Escola Pública (Orientações, objetivos)

− Lugares Sagrados ( Templos, lugares de peregrinações, cidades sagradas, lugares da

natureza)

− Textos sagrados Orais e Escritos(Literatura oral e escrita, cantos narrativas, poemas,

orações, etc)

− Organizações Religiosas ( fundadores e líderes religiosos, estruturas hierárquicas)

− Religiões afro-brasileiras.

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676ª Série

Universo simbólico religioso ( Ritos, mitos. Arquitetura,objetos,etc)

− Festas Religiosas ( ritos de passagem,mortuários, propiciatórios, peregrinações,

festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas

− Vida e Morte (o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas, a re-

encarnação/ressurreição, as forma como cada cultura religiosa encara a questão da

morte.

− Religiões afro-brasileiras.

4. METODOLOGIA

Trabalhar com a disciplina de Ensino Religioso e seus conteúdos exige do

professor um profundo respeito à diversidade religiosa.

Busca-se através desta disciplina a compreensão do sagrado nas religiões

trabalhadas em sala-de-aula, principalmente naquelas menos conhecidas e nas

desconhecidas dos alunos.

Faz parte da metodologia também evitar os preconceitos religiosos não reforçando

apenas as grandes religiões ou trabalhando apenas com as religiões mais praticadas ou

conhecidas.

Socializando os conhecimentos sobre a diversidade religiosa, a disciplina

proporciona aos educando uma consciência democrática sobre o pensamento e a pratica

religiosa.

São recursos utilizados nas aulas desta disciplina, textos sagrados das religiões

literárias e não literárias, livros sagrados, cenas de filmes, pesquisas em livros e

dicionários, entrevistas e reportagens, produção de cartazes, debates,etc.

Estes recursos levarão o aluno a refletir sobre os conteúdos reconhecendo o

universo do sagrado e a diversidade cultural.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem. Ela

deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e

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68professores percebam em que grau está envolvido no processo e como acompanham a

sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de fundamental importância para

que o aluno compreenda como está se desenvolvendo seu processo de aprendizagem,

também o é para que o professor possa compreender como está desenvolvendo seu

processo de ensino.

A avaliação ocorre estruturada como parte integrante do processo pedagógico,

fazendo parte dos critérios de avaliação os conceitos e grupos religiosos estudados em

sala de aula e pesquisados na biblioteca e até mesmo em casa, a forma como são

apresentados os resultados das pesquisas e das produções de trabalho individuais e em

grupo, nas assimilações individuais que o aluno teve considerando o seu conhecimento

prévio e os conhecimentos produzidos durante o processo, a participação que o aluno

teve durante os trabalhos coletivos, bem como as atividades e exercícios que teve que

desempenhar sobre os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

Assim, a avaliação não se torna um instrumento de quantificação aplicado ao fim

dos processos, mas sim, constitui um recurso para acompanhar o desenvolvimento do

processo ensino aprendizagem.

A atribuição de nota nesta disciplina não se fará em histórico escolar, mas a

mesma se faz necessária no processo de ensino aprendizagem.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.

FIGUEIREDO, Anésia de Paulo. Ensino Religioso: Perspecitivas Pedagógicas.

Petrópolis RJ: Vozes, 1994.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

TRANSCENDENTE. Jornal Pedagógico para o Ensino Religioso

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69

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

GEOGRAFIA

PROFª MARCELA ALISKE

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701. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Contextualizando o arcabouço histórico da Geografia, verificamos que na

Antiguidade Clássica as relações sociedade-natureza eram conhecimentos

fundamentais para suas organizações políticas e econômicas; concomitantemente

desenvolveram-se outros conhecimentos, como os relativos à eleboração de mapas,

entre outros.

Como enfatizado nesta diretriz, a compreensão do objeto da Geografia espaço

geográfico é a finalidade do ensino dessa disciplina, que é entendido como

interdependente do sujeito que o constrói. Assim, o sujeito torna-se presente no

discurso geográfico(Silva, 1995).

Os conceitos de paisagem, região e território, foram inicialmente tratados pela

chamada Geografia Tradicional, no final do século XIX e início do XX. Naquele

período, de diferentes maneiras, tais conceitos eram associados ao papel e/ou aos

interesses do Estado. Atualmente, o conceito de território, foi ampliado às relações de

poder presentes nas diversas escalas geográficas, para além da tutela exclusiva do

Estado-Nação.

O conceito de lugar, em meados do século XX, trouxe a dimensão afetiva e

subjetiva para os estudos a respeito do espaço. Sob a nova ordem mundial o conceito

de lugar discutiu em sua relação com o processo de globalização da economia,

enfatizando as potencialidades políticas dos lugares em suas relações com outros

espaços, próximos e/ou distantes.

Os conceitos de sociedade e natureza perpassaram, de formas diversas,

quadros teóricos da Geografia.

A geografia nestas diretrizes tem como fundamento encaminhar os alunos ao

conhecimemento cognitivo dos conceitos chaves que a geografia apresenta, para

terem uma visão e conhecimento teórico e prático, específicamente do seu espaço

local e, concomitantemente nacional e, por fim global.

2. OBJETIVO GERAL

O aluno compreender e estar atrelado ao contexto contraditório do espaço

geográfico, obtendo o arcabouço da crítica, sendo assim, um cidadão ativo na

sociedade.

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3. CONTEÚDOS

. Conteúdos Estruturantes

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

5ª Série

• O espaço geográfico

• O planeta terra

• A superfície da terra

• Orientação no espaço geográfico

• Como representar o espaço

• Cartografia

• Rochas e placas tectônicas

• Relevo terrestre

• Atmosfera, a camada gasosa da superfície terrestre

• Hidrosfera, oceanos e mares

• Atmosfera, massas de ar e climas

• Hidrosfera, águas continentais

• Hidrosfera, oceanos e mares

• Biosfera, a esfera da vida do planeta terra

• Biosfera: Grandes ecossistemas da superfície terrestre

• Um planeta vivo

6ª Série

• A construção do espaço

• Sociedade moderna e estado

• Sociedade moderna e economia

• Atividade industrial

• Espaço urbano

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72• Espaço rural

• Comunicação, comércio e transportes

• População

• O Brasil e suas regiões

• Região Nordeste

• Região Centro-sul

• A Amazônia

7ª Série

• Continentes e paisagens naturais

• Diferenças econômicas e sociais

• O mundo atual:unidade e diversidade

• A América Latina em conjunto

• México

• América Central

• América Andina e Guianas

• América Platina

• A África em conjunto

• Brasil

• África:conjuntos regionais

• Oriente Médio

• Sul da Ásia ou “subcontinente indiano”

• Sudeste e Leste da Ásia

• O Dragão e os Tigres Asiáticos

8ª Série

• Um mundo de extremos

• Principais blocos econômicos regionais

• Países desenvolvidos e subdesenvolvidos

• Ocidental:aspectos gerais

• EuropaEuropa ocidental:aspectos regionais

• Europa oriental:O Leste europeu atual

Page 73: ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS · O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a prática pedagógica, ... A Escola Estadual

73• Comunidades de Estados independentes, aspectos gerais

• Comunidades de Estados independentes, aspectos regionais

• Estados Unidos e Canadá:a América Anglo-Saxônica

• Japão: a superpotência econômica do Oriente

• Austrália e Nova Zelândia: a Oceania industrializada

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia de ensino proposta nestas diretrizes deve permitir que os alunos

se apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo

de produção e transformação do espaço geográfico. A contextualização do conteúdo

de forma clara, apresentado pelo professor aos seus alunos é um arcabouço do

processo ensino-aprendizagem atrelado ao conhecimento cognitivo do aluno; as aulas

dialogadas tem como objetivo uma provocação para despertar a crítica do aluno.

É essencial que o aluno desenvolva as habilidades de observar, de perguntar,

ler (gráficos, mapas, etc...), ouvir, propor, refazer, indispensáveis para que esteja em

contínua reconstrução do seu conhecimento, permitindo ao aluno conhecer o mundo

e incluir-se nele, desde o espaço em que vive até o planeta como um todo.

Nessas diretrizes é ressaltado à questão da inclusão, como o professor

trabalhar com seus alunos a abordagem da cultura afro-brasileira e indígena, a

educação ambiental e, ser abordado quando possível as realidades local e

paranaense, esta interdisciplinariedade da Geografia agrega valores no aluno.

Segue-se a metodologia para o ensino de geografia:

Aula expositiva;

Trabalho em equipe;

Aula de campo;

Pesquisa na internet;

Exposição de mapas;

Pesquisa na biblioteca, jornais, revistas e outros materiais.

5. AVALIAÇÃO

Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes

ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção

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74pedagógica a todo o tempo. Assim, recomenda-se que a avaliação em Geografia seja

mais do que a definição de uma nota ou conceito, para que o aluno esteja

posicionado em uma metodologia, se apropriando da contextualização da Geografia,

comcomitantemente obtendo a crítica que é o fundamento desta disciplina.

O processo de avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que é

básico fundamental, para que ela se processe. Ao longo das séries o professor

avaliara de forma a diagonosticar se o aluno elaborou seu saber, e se desenvolveu ou

adquiriu suas habilidades dentro dos conteúdos propostos e estudados.

Serão necessários critérios para a organização da avaliação:

• Interpretação e produção de textos de Geografia;

• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• Pesquisas bibliográficas;

• Relatórios de aulas de campo;

• Apresentação e discussão de temas em seminários;

• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTI, L.S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas,

SP: Papirus, 1.998. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

CASTROGIOVANNI, A.C. (org). Geografia em Sala de Aula – práticas e reflexões.

Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2.003.

Projeto Araribá: geografia 5ª, 6ª, 7ª, 8ª séries. 1ª ed. São Paulo. Modena, 2006.

PIRES, VALQUIRIA. Construindo consciência: Geografia, 5ª, 6ª, 7ª, 8ªséries/1ª ed.

São Paulo: Spicione, 2006. RUA, J. & outros. Para ensinar geografia. Rio de

Janeiro: Access, 2.005.

AMARAL, Marina. Entrevista Explosiva: Mestre Milton Santos Mota In: Caros

Amigos. São Paulo. Casa Amarela. Ago 1998, Ano II, nº17, p.22

Page 75: ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS · O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a prática pedagógica, ... A Escola Estadual

75

BUSQUETS, Maria Dolors. Temas Transversais em Educação: Bases para uma

formação integral. 2ª edição. São Paulo, Ática, 1998, p12.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997. p. 27.

VICENTINI, José Willian. Geografia Crítica. O Espaço Social e o Espaço Brasileiro.

São Paulo. Ática, 2004.

Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Currículo básico para a escola pública

do Estado do Paraná 3ª ed. Curitiba SEED, 1997.

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76

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

HISTÓRIA

PROFª SIMONE ANDREA M. ELICKER

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77

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história enquanto disciplina escolar para o Ensino Fundamental, possibilita

ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas diversas

temporalidades, servindo como um elemento importante para a reflexão sobre

possibilidades de mudanças e necessidades das continuidades.

A história permite sedimentar e aprofundar os temas estudados, redimensionando

aspectos da vida em sociedade sobre o papel do indivíduo nas transformações do

processo histórico, completando a compreensão das relações entre liberdade e

necessidade.

Permitirá também através da pesquisa situar as articulações entre o macro e o

micro – história, buscando nas singularidades dos acontecimentos as generalizações

necessárias para compreensão do processo histórico. Através de investigações,

considera a importância da utilização de outras fontes documentais, além da escrita,

aperfeiçoando métodos de interpretação que abrangem os vários registros produzidos.

A nova história deve contribuir para as indagações relativas ao funcionamento da

sociedades de maneira a integrar as multiplicidades, destacando estudos da mentalidade

como componentes fundamentais da realidade da prática social.

O ensino de história, vem através dessa perspectiva, além de ampliar os conceitos

já existentes no conhecimento dos alunos, contribuir substantivamente para a construção

dos laços de identidade e consolidar a formação da cidadania.

Pode também desempenhar um papel importante na identidade ao incorporar a

reflexão sobre a atuação do indivíduo nas relações pessoais com o grupo de convívio,

suas afetividades, sua participação no coletivo e suas atitudes de compromissos com

classe, grupos sociais, valores e gerações do passado e do futuro.

Na formação de “cidadãos”, no que diz respeito ‘a formação histórica do estudante,

a questão de cidadania envolve escolhas pedagógicas específicas para que lê possa

conhecer e distinguir diferentes concepções históricas acerca dela, delineadas em

diferentes épocas.

Dessa maneira, trabalhar com temas variados em diferentes épocas, de forma

comparada e correlacionada e a partir de diferentes fontes de linguagens, constitui uma

escolha pedagógica que pode contribuir de forma significativa para que os educandos

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78desenvolvam competências e habilidades que lhe permitam compreender as várias

durações temporais nas quais os diferentes sujeitos sociais desenvolveram ou

desenvolvem suas ações, condições básicas para que sejam identificadas as

semelhanças, diferenças, mudanças e permanências existentes.

A história também contribui para as novas gerações, considerando-se que a

sociedade atual vive um presente contínuo e deve ressaltar a importância das relações

que o presente mantém com o passado.

Por meio de atividades específicas com as diferentes temporalidades, pode

favorecer a reavaliação dos valores do mundo de hoje, a distinção de diferentes ritmos de

transformações históricas, o redimensionamento do presente em processo contínuo e a

construção de identidades futuras.

2. OBJETIVO GERAL

Desenvolver a consciência Histórico Crítica nos alunos

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

− Desenvolver noções temporais;

− Diferenciar documentos;

− Relacionar as experiências dos sujeitos, numa perspectiva de diversidade;

3. CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes:

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais

5ª Série

• Produção do conhecimento histórico;

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79• Surgimento, desenvolvimento da humanidade e migrações

• Evolução Humana

• Povos indígenas no Brasil e no Paraná

• Formação da sociedade brasileira e Americana

• Os reinos e sociedades africanas e o contato com a Europa

• Primeiras civilizações na América

• Como viviam os primeiros homens, trabalho e cooperação

• História e cultura Africana

• Diáspora Africana

6ª Série

• Feudalismo

• As Relações de trabalho na Idade Média

• Espanha, Portugal e as grandes navegações

• Reforma e Contra-reforma

• Os primeiros habitantes do Brasil

• Contato – Portugueses e indígenas

• Expedições portuguesas e colonização do Brasil

• Efeitos e conseqüências da conquista portuguesa na cultura brasileira

• A Escravidão e miscigenação

• Cultura Africana

• Os movimentos de contestação da ordem colonial

• Processo de Independência das Américas e das Treze Colônias Inglesas

• Colonização do território paranaense

• A Chegada da Família Real no Brasil

• O Processo de independência do Brasil

7ª Série

• Emancipação Política do Paraná

• A Guerra do Paraguai

• O processo de abolição da Escravidão no Brasil

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80• Os primeiros anos da república

• Independência do Brasil

• Revolução Industrial

• Construção da nação brasileira

• Colonização da Ásia e da África

• Revolução Mexicana

• Revolução Russa

• Proclamação da República no Brasil

• MST – Reforma Agrária – Conflitos atuais

• Primeira Guerra Mundial

8ª Série

• Re-estruturação do capitalismo

• Imperialismo

• EUA Guerra da Secessão

• Afirmação da Nação Brasileira

• República no Brasil

• Primeira Guerra Mundial

• Revolução Russa

• Período entre Guerras

• Segunda Guerra Mundial

• Ruptura das Oligarquias

• Ditadura e democracia

• O Mundo bipolarizado

• Guerra Fria

• Política desenvolvimentista e ditadura no Brasil

• Redemocratização do Brasil

• Crise no Mundo Contemporâneo

• Relações África/ Brasil

• Cultura Afro

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

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81

Pretende-se com o ensino de História, contribuir para a construção da consciência

histórica, para isso se torna imprescindível a retomada constante do processo da

construção do conhecimento histórico, ou seja, como é produzido a partir do trabalho de

um pesquisador que tem como objeto de estudos os processos históricos relativos as

ações e as relações humanas praticadas no tempo bem como os sentidos que os sujeitos

deram as mesmas de forma que possa problematizar o passado, e buscar por meio de

documentos e das perguntas que faz aos mesmos, respostas as suas indagações.

Tendo como desafio contemplar as diferentes formas de relações de trabalho, de

poder e culturais, é essencial levar o aluno a compreender as diferentes interpretações

dos acontecimentos históricos.

Os procedimentos dentro da disciplina de história corresponderão a leitura e escrita

de textos informativos, análise de documentos e mapas históricos pesquisas

bibliográficas, elaboração de perguntas.

Serão enfatizados aulas expositivas, leitura e análise de textos, atividades em

classe(elaboração de questões, produção de textos), tarefas de casa, utilização de

cartazes, ilustrações com vídeo, debates.

A maioria dos trabalhos serão desenvolvidos em grupos, buscando a melhoria nos

relacionamentos interpessoais e a valorização das diferenças no contexto social.

Através destes procedimentos, buscar-se-á desenvolver nos alunos a consciência

histórica e conceitos históricos, como as diversas formas de interpretar um acontecimento

histórico, a importância do trabalho do historiador e que o conhecimento histórico pode

ser complementado através de novas pesquisas.

Em contra partida o professor irá subsidiar para que tais conceitos sejam

desenvolvidos nos educandos, buscando relacionar as experiências históricas deles com

o conhecimento científico histórico, produzindo desta forma um aprendizado significante.

5. AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação no ensino de História tem por objetivo favorecer a busca

da coerência entre a concepção de História apresentada e as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e aprendizagem. Nesta perspectiva, a avaliação deve

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82estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos de modo que permeie o

conjunto das ações pedagógicas, e não com um elemento externo a este processo.

A avaliação será de forma formativa e qualitativa, sendo os conceitos qualitativos

transferido em valores, ela será um mecanismo pelo qual poderá se diagnosticar como

está ocorrendo o processo de ensino aprendizagem, se os objetivos propostos estão

sendo alcançados e se a prática pedagógica está sendo adequada.

Com a realização de atividades avaliativas ( pesquisas, seminários, testes), serão

analisadas se compreendem a história como prática social, da qual participa como agente

histórico e se conseguem analisar as diferentes conjunturas históricas a partir das

relações de trabalho, de poder e culturais.

Analisando documentos e mapas históricos, busca-se a compreensão do

conhecimento histórico com base no método de problematização das fontes documentais

a partir das quais o pesquisador produz a narrativa histórica.

Através de produção de textos espera-se que os alunos expliquem a respeito da

diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, partindo do conhecimento dos

processos históricos e a compreensão de que o conhecimento histórico pode validar,

refutar ou complementar a compreensão historiográfica já existente. Será realizada a

recuperação paralela.

6. REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Currículo básico para a escola pública

do Estado do Paraná 3ª ed. Curitiba SEED, 1997.

PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de História para

a Educação Básica. Curitiba, 2006.

PANAZZO, Silvia & VAZ, Maria Luiza. Navegando pela História. São Paulo, Quinteto

Editorial, 2002.

COTRIM, Gilberto. Saber e Fazer História São Paulo, Editora Saraiva, 2002.

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83

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

PROFª JOSELI MARIA MORDASKI DE FRANÇA

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841. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao

Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogia

tecnicista.

O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo

questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise.

No Brasil, essas idéias tomaram consistência mesmo, a partir dos anos 80, com um

espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua,

só se constituiu pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem. Estudos linguísticos

mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua

moderna e para reflexão sobre o trabalho nas salas de aula. Pela primeira vez, há uma

mudança no objeto de ensino da disciplina de Língua Portuguesa, gerando a discussão

sobre ensinar ou não a gramática na escola. Como consequência dessa discussão,

surgem propostas de trabalho com a gramática normativa, que se fundamentaram em

contribuições de algumas ciências lingüísticas.

Considerando- se que é na interação verbal que os gêneros do discurso são

constituídos e que é nas diferentes esferas sociais que ocorre a limitação, torna-se

impossível ao ensino de língua não reconhecer a natureza social da linguagem. É dessa

constatação que o enfoque linguístico-enunciativo aparece como alternativa para o ensino

de língua.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicados em 1988, assumem a

concepção de linguagem como interação que se realiza nos gêneros.

Ao inserirmos a diversidade de gêneros nas práticas didáticas, colocamos o aluno

em contato com gêneros textuais que são produzidos fora da escola, em diferentes áreas

de conhecimento, para que ele reconheça as particularidades do maior número possível

deles, e possa preparar-se para usá-los de modo competente quando estiver em espaços

sociais não escolares.

Além disso, ao explorar a diversidade textual, o aluno se aproxima das situações

originais de produção dos textos não escolares, como situações de produção de textos

jornalísticos, científicos, literários, médicos, jurídicos, etc. Essa aproximação proporciona

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85condições para que ele compreenda como nascem os diferentes gêneros textuais,

apropriando-se, a partir disso, de suas peculiaridades, o que facilita o domínio que deverá

ter sobre eles.

Trabalhar com gêneros textuais permite ainda a articulação das atividades entre as

áreas de conhecimento, contribuindo diretamente para o aprendizado significativo de

prática de leitura, produção e compreensão.

Conforme diz Rodrigues, essas novas concepções “apontam para um estudo mais

funcional centrado no estudo do texto, nos processos de leitura e escrita e em uma nova

metodologia do ensino da língua voltado para o trabalho de análise linguística

(Rodrigues,199, p.96)

Hoje no Brasil essa é a característica do ensino da disciplina de Língua

Portuguesa.

O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de que é

através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-

se com os outros e trocar experiência certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos

outros com quem interage. Isso permite a ele compreender melhor a realidade em que

está inserido e o seu papel como sujeito social. A necessidade de formação de um aluno

com adequadas habilidades para ler, escrever e se expressar oralmente é uma imposição

do século XXI. O sujeito capaz de ler e interpretar adequadamente um texto torna-se mais

apto ao exercício de sua cidadania, mais crítico e assim, mais preparado para intervir na

sociedade, além de ser capaz de estabelecer parâmetros de avaliação para a imensa

quantidade de informação que está ao seu alcance. È tarefa da escola possibilitar que

seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a

oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação propiciando ao

aluno, a conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo,

quer através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma

visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo

comunicativo como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.

2. OBJETIVOS GERAIS

Os objetivos gerais e as práticas deles decorrentes supõem um processo

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86longitudinal de ensino e aprendizagem que se efetiva nas diferentes práticas sociais

buscando:

empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e

propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas

sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do

contexto de produção;

analisar os textos produzidos, lidos e ou/ ouvidos, possibilitando que o aluno amplie

seus conhecimentos lingüístico- discursivos;

aprofundar por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da

escrita;

aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expansão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao

aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-

se, também, da norma padrão.

3. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação em conformidade com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

5ª Série.

Gêneros discursivos: história em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos

de fadas, poemas, narrativas, dramatização, exposição oral, causos, carta, e-mail,

receitas, convite, autobiografia, cartaz, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de

rosa, bilhete, mapas, regras, etc.

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87Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Leitura

•Tema do texto;

• Interlocutor;

•Finalidade;

•Argumentos do texto;

•Discurso direto e indireto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Léxico;

•Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

9. Tema do texto;

10. Finalidade;

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8811. Argumentos;

12. Papel do locutor e interlocutor

13. Elementos lingüísticos: entonação, pausas, gestos... ;

14. Adequação do discurso a gênero;

15. Turnos de fala;

16. Variações lingüísticas;

17. Marcas lingüísticas: coesão, coerência ,gírias, repetição, recursos

semânticos.

6ª Série

Gêneros discursivos: entrevista, (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia,

estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat,

provérbios, torpedos, literatura de cordel, carta, diário, cartum, história em quadrinhos,

placas, etc

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Leitura

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambigüidade;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

Page 89: ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS · O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a prática pedagógica, ... A Escola Estadual

89pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

18. Tema do texto;

19. Finalidade;

20. Papel do locutor e interlocutor

21. Elementos lingüísticos: entonação, pausas, gestos... ;

22. Adequação do discurso a gênero;

23. Turnos de fala;

24. Variações lingüísticas;

25. Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

26. Semântica.

7ª Série

Gêneros discursivos: regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem, (oral e

escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, crônica, paródia, resumo,

anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica,

Page 90: ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS · O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a prática pedagógica, ... A Escola Estadual

90relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa

redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, etc.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Leitura

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

•Argumentos do texto;

•Contexto de produção;

• Intertextualidade;

•Vozes sociais presentes no texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

•Ambigüidade;

•Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito),;

•Semântica

-operadores argumentativos;

-ambiguidade;

-sentido figurado;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

• Conteúdo temático;;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto e produção;

• Intertextualidade;

•Vozes sociais presentes no texto;

•Elementos composicionais do gênero;

Page 91: ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS · O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a prática pedagógica, ... A Escola Estadual

91•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

•Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

•Concordância verbal/nominal.

•Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

•Semântica;

-operadores argumentativos;

-ambiguidade;

-significado das palavras;

-sentido figurado;

-expressões que denotam ironia e humor no texto

Oralidade

27. Conteúdo temático;

28. Finalidade;

29. Argumentos;

30. Papel do locutor e interlocutor

31. Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas, gestos... ;

32. Adequação do discurso a gênero;

33. Turnos de fala;

34. Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

35. Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

36. Elementos semânticos;

37. Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

38. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª Série

Gêneros discursivos: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita,

manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance,

Page 92: ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO LECHINOSKI – ENS · O Projeto Político Pedagógico proposto tem a finalidade de reavaliar e reconstruir a prática pedagógica, ... A Escola Estadual

92histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculun vitae, entrevista,

assembléia, agenda cultural, reality show, conferência, palestra, fotoblog, depoimento,

imagens, instruções.

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Leitura

• Conteúdo temático

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito),;

• Semântica

-operadores argumentativos;

-polissemia;

-sentido figurado;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

• Conteúdo temático;;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

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93• Contexto e produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação das palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica;

-operadores argumentativos;

-modalizadores

-polissemia

Oralidade

39. Conteúdo temático;

40. Finalidade;

41. Argumentos;

42. Papel do locutor e interlocutor;

43. Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas, gestos... ;

44. Adequação do discurso a gênero;

45. Turnos de fala;

46. Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

47. Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

48. Semântica;

49. Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

50. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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94

4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino e a aprendizagem com a participação têm como suporte básico a

realidade escolar. Assim, devemos escolher métodos e atividades como situações-

problemas para serem resolvidos pelo aluno, levá-lo a pensar e processar informações,

utilizar materiais de uso social e não apenas escolares. Os alunos aprendem sobre algo

que tem função-social e se mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo,

estabelecendo vínculo necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento

extra-escolar.

A metodologia deve ser ativa e diversificada, compreendo o trabalho

individualmente e também em pequenos grupos. È importante ensinar a língua de forma

significativa em contato direto com ampla variedade de textos.

No processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa serão

trabalhadas as práticas discursivas: oralidade, escrita, leitura e literatura e também a

prática da análise lingüística.

A prática da oralidade proporciona aos alunos oportunidades de refletir sobre a

linguagem oral em contextos variados, oferecendo diferentes situações de produção de

textos orais, seja o falar informalmente sobre um assunto, seja solicitando a se manifestar

de forma estruturada para justificar uma posição, expor uma informação, narrar ou

descrever algo. As atividades devem estar organizadas de modo que possam contemplar

os vários níveis de formalidade como: seminários, dramatizações, simulações de

programas, encenações da vida cotidiana, atividades em grupo que envolva o

planejamento e a realização de pesquisas, exposição oral sobre temas estudados,

narração de fatos e acontecimentos, seminários, dramatização de textos teatrais,

simulação de programas de rádio e de televisão, discursos, entre outros.

Na escrita há diversos gêneros escritos e digitais que podem ser trabalhados em

sala de aula como: convite, bilhete, carta, cartaz notícia, editorial, artigo de opinião, carta

do leitor, relatórios, resultado de pesquisa, resumos, resenhas, contos, poemas, receitas,

bulas, blog, e-mail, etc. É importante realizar a discussão do tema a ser produzido, do

gênero, finalidade e interlocutores, realizar várias leituras sobre o tema e o gênero

proposto, acompanhar a produção textual onde haja coerência, argumentação, coesão

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95textual, criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, trabalhar a

reescrita textual refletindo sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

A leitura é um elemento central em torno do qual devem ser pensadas e

organizadas as atividades de trabalho com a língua materna. É o meio de que os alunos

dispõem para adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade e

informações submetidas à reflexão crítica são indispensáveis à produção de textos

escritos. A leitura feita adequadamente também permite depreender esquemas e formas

da língua escrita, que tem normas próprias. Portanto, o texto será o principal apoio em

todo o trabalho através do confronto entre diferentes esferas sociais: literária, cotidiana,

científica, escolar, publicitária, política, jurídica, produção e consumo e midiática. Tomar o

texto como objeto de estudo é uma necessidade metodológica para um ensino que

pretenda ser significativo e formador, evitando a mera exposição de conteúdos estanques,

saberes fragmentados e classificações desconectadas de um contexto em uso. As

atividades relacionadas á leitura como leitura livre, discussão de um livro, busca de leitura

na biblioteca, leitura de livros, jornais, revistas, obras literárias e gibis, proporcionarão ao

aluno oportunidades de explorar a compreensão, a interpretação e a expansão dos

sentidos atribuídos á leitura, discutir sobre as impressões sobre detalhes do texto, dúvidas

do vocabulário, e comentários sobre o autor e o tema do texto.

Quanto à literatura a escola tem o papel de, ao contemplar e contribuir para a

ampliação dessas competências de alunos, leitores em formação, progressivamente,

leva-los ao contato e trabalho com o domínio de alguns aspectos literários, presentes em

narrativas de várias obras e diferentes autores. Cabe ao professor interagir entre a obra e

o leitor, resgatar o leitor de sua “passividade”, valorizar obra, autor e o leitor, despertar o

gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar-se em sala, privilegiar a leitura/fruição.

Apresentar aos alunos diversos clássicos da literatura universal fazendo, leitura e

releitura das histórias contemporâneas e das temáticas abordadas, debates sobre as

idéias e temas contidas nos textos, leitura em jogral de poemas trabalhados, leitura de

textos, leitura dramatizada, exposição oral, de painéis, estudo de trechos escolhidos pelos

alunos, recriação por meios (desenho, quadrinhos, murais, representação teatrais de

cenas) entre outros.

A análise lingüística deve ser ensinada visando levar o aluno a entender o

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96funcionamento da língua e é uma prática complementar às práticas de leitura, oralidade e

escrita. As atividades buscam realizar um trabalho contextualizado e funcional com os

conhecimentos lingüísticos, articulando-se às leituras que o aluno realiza e às reflexões

que propiciam em termos de uso da linguagem. Não será considerada somente a

gramática normativa, mas também a descritiva, internalizada, e a reflexiva. O estudo dos

conhecimentos linguísticos será a partir de gêneros selecionados para leitura e escuta,

textos produzidos pelos alunos, dificuldades apresentadas pela turma, compreensão das

semelhanças e diferenças - dependendo do gênero do contexto de uso e da situação de

interação, e dos textos orais e escritos. Os alunos devem ser levados a conhecer e

respeitar as diferentes variedades da Língua Portuguesa, para que possam escolher o

nível adequado a cada situação comunicativa e não tenham qualquer tipo de preconceito.

Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados em Língua Portuguesa

serão: jornais, revistas, folder, livros didáticos e de literatura, textos impressos, vídeos,

laboratório de informática, jogos, equipamentos de som, DVD, TV, laboratório de

informática, bibliotecas, visita a teatro e museus, cinema, entre outros.

Os conteúdos sobre “História e cultura afro-brasileira e Africana, Lei 10.639/03”,

“História e Cultura Afro-Brasileira, Indígena Lei 11.645/08” “História do Paraná Lei

13.381”, “Meio Ambiente Lei 9.795/99” “Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST, Lei

11733/97” e “Educação no Campo”, serão trabalhados no decorrer do ano letivo de forma

contextualizada. Em Língua Portuguesa serão feitas atividades de pesquisa em jornais,

revistas e internet sobre cada assunto, debates, estudos de textos informativos, poéticos,

narrativos, obras literárias, mapas, gráficos e tabelas, Leitura e interpretação de letras de

músicas ligadas a cada tema.

5. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação implica um longo caminho desde a definição do que ser

avaliado até as formas de abordagem. A essas questões também estão atreladas e

relacionadas a certas particularidades: quem são os alunos e quais são os limites e

possibilidades das avaliações propostas. Isso porque não se está avaliando um objeto

concreto, passível de ser observado, mas um processo humano contínuo.

É preciso entender que antes de avaliar deve-se ensinar. É fundamental também

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97lembrar que se trata de um processo pelo qual se constrói o conhecimento e durante o

qual o aluno é levado a mostrar o que sabe “ler, compreender, interpretar, estabelecer

relações e expressar-se”.

A avaliação como instrumento vai além da simples e pontual referência das provas.

Ao contrário, deve ser permanente e contínua, cumulativa e processual e incluir o

conjunto de tarefas realizadas pelo aluno no ano escolar. É realizada em função dos

conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados.

O papel da avaliação é diagnosticar, reforçar e permitir que o aluno cresça, permitir

como ele está aproveitando tudo que aprendeu durante as aulas para compreender os

temas estudados e para resolver problemas proposto.

A avaliação é um instrumento diagnóstico e de acompanhamento da

aprendizagem por meio da produção, da leitura, da escrita e compreensão que o aluno

tem do mundo, buscando sempre desenvolver uma visão crítica.

Avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, o que implica um

acompanhamento permanente do professor, oportunizando ao aluno reflexões acerca do

mundo, formando, segundo Hoffmann (1998), pessoas críticas, libertárias e participativas

na construção de verdades formuladas e reformuladas.

A avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é usada para definir

uma nota. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino - aprendizagem, o aluno que não domina um conteúdo tem direito a uma

recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra avaliação

para definir e recuperar.

Os critérios de avaliação de Língua Portuguesa devem estar voltados para as

práticas sociais da linguagem: oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

Na oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações observando se o aluno utiliza o

discurso com a situação de produção formal e informal; atém-se ao tema proposto, atende

às finalidades do texto solicitado (narrar, argumentar, relatar, descrever ou instruir),

apresenta argumentos que sustentam o ponto de vista, elabora textos coerentes de

diferentes gêneros textuais, emprega corretamente os recursos de coesão que garantem

a coerência do texto, emprega a linguagem adequada ao contexto, elabora texto com

informatividade e aceitabilidade

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98A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que o aluno emprega no

decorrer da leitura: compreende o texto lido e o sentido construído, faz reflexão de sua

resposta ao texto, identifica a tese de um texto, identifica a finalidade de textos de

diferentes gêneros, estabelece relações dialógicas entre os textos, desvenda

posicionamentos ideológicos no meio social e cultural, identifica informações implícitas no

texto, reconhece efeitos de humor provocados pela ambiguidade em textos verbais e não-

verbais e amplia o horizonte de expectativas.

Em relação à escrita o que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. A partir daí que o texto escrito

será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. No ato da reescrita o aluno passa

da condição de produtor à de leitor e analista de seu texto onde muitos aspectos textuais

podem vir à tona, sobretudo àqueles ligados à coesão e à coerência textuais. Observar se

o aluno expressa suas ideias com clareza, elabora textos atendendo às situações de

produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade)a continuidade temática, adequada a

linguagem de acordo com o contexto exigido: formal e informal,elabora argumentos

consistentes, produz textos respeitando a sequência lógica,adequada o texto ao tema

proposto,estabelece relações entre partes do texto, identificando repetições ou

substituições.

Na análise linguística - texto oral e escrito - os elementos linguísticos usados nos

diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada

que permitam compreender esses elementos no interior do texto observando se o aluno:

diferencia o contexto de uso da linguagem formal e informal, usa recursos textuais como

coesão e coerência, informatividade, e utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e

função do artigo, pronome, amplia o vocabulário, identifica a concordância presente em

textos longos e de estruturas complexas, reconhece como estabelecer complementação

do verbo e de outras palavras, utiliza flexões verbais para indicar diferenças de tempo e

modo, estabelece relações semânticas entre as partes do texto.

Quanto aos instrumentos avaliativos, eles devem contemplar as diferentes

características dos estudantes. Qualquer que seja o instrumento adotado, deve-se deixar

claro se ele é relevante para compreender o processo de aprendizagem da turma e

mostrar caminhos para uma intervenção visando sua melhoria. Na disciplina de língua

portuguesa os instrumentos utilizados são: dramatização, debate, palestra, exposição de

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99trabalhos, produção de diferentes tipos de textos, refacção de textos, pesquisa, avaliação

escrita envolvendo análise lingüística, trabalhos individuais e em grupos, entre outros.

6. REFERÊNCIAS

MARCHEZI, vera – Coleção tudo é linguagem (Língua Portuguesa) 5ª a 8ª Série

RODESPIEL, Maria- Alfabetização em segredos Ens. Fund.

CÓCCO, Maria Fagundes- Alp (Análise, linguagem e pensamento) Língua

Portuguesa.

Paraná Secretaria do Estado da Educação Currículo Básico para a Escola Pública

do Estado do Paraná, 3ª Ed- Curitiba, 1997,

BAGNO, Marcos A Língua de Eulália. São Paulo, contexto, 2004

LUKESI, Cipriano Carlos- Filosofia da Educação , São Paulo: Cortez 1992.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA- DCEs -2008

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100

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

MATEMÁTICA

PROFº ROBERTO LEMOS DEBACCO

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1011. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na

elaboração de atividades, na criação das situações - problema, na fonte de busca, na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos.

Possibilitam o levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos

fatos, raciocínios e procedimentos para parte do estudante.

Durante o processo de ensino e da aprendizagem é importante que o professor

possibilite ao aluno o entendimento de que as sociedades nem sempre utilizaram o

mesmo sistema de numeração, como também houve mudanças significativas nas

técnicas de cálculo e que estas foram elaboradas segundo as necessidades da

humanidade.

Para a construção desses conceitos é necessário que haja situações que

identifique o aluno em sua pratica diária, que ele se encontre diante de um problema.

Os conteúdos em alguns casos podem ser abordados por meio de problemas.

Esses problemas deveram levar o aluno a pensar em uma maneira de resolver a situação,

e não requerer uma resolução mecânica com uso de formulas ou processo operatório

aprendido durante a aula; pois quando um aluno interpreta um problema e o estrutura,

nem sempre precisara de formulas para resolvê-lo.

O saber matemático deve ser considerado um conjunto de idéias, no qual o aluno

precise recorrer a conhecimentos já aprendidos para resolver a situação problema em

relação ao tratamento de informações, trabalharem com idéias básicas, interpretar suas

informações e fazer comparações para construir atitudes criticas diante de situações

apresentadas no seu dia-a-dia.

2. OBJETIVO GERAL

É importante entender a História da Matemática no contexto da prática escolar

como componente necessário de um dos objetivos primordiais da Matemática. Sendo

assim se faz necessário que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e a

sua relevância na vida da humanidade.

Um dos objetivos da disciplina de Matemática é transpor, para a prática docente, o

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102objeto Matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um

conhecedor desse objeto.

Proporcionar ao aluno uma visão geral dos conhecimentos matemáticos como meio

para compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber a importância de jogos

intelectual característicos da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a

curiosidade e o desenvolvimento da capacidade e dando uma maior agilidade na

resolução de problemas;

Selecionando, organizando e produzindo informações relevantes, para interpretá-

las e avalia-as criticamente;

Comunicar-se matematicamente, descrever, representar e apresentar resultados

com precisão e argumento sobre suas conjeturas, fazendo uso da linguagem oral

estabelecendo relações entre elas e diferentes representações matemática;

Fazer com que o aluno se sinta seguro da própria capacidade de construir

conhecimentos matemáticos, desenvolvendo sua autoconfiança e a perseverança na

busca de soluções.

3. CONTEÚDOS

5ª Série

Numeração e sistema de numeração

Os números naturais(N)

Divisibilidade: Divisores e múltiplos de números naturais

Os números racionais e sua forma fracionariam

Os números racionais e sua forma decimal

Os números e o sistema decimal de medidas

Cálculos numéricos

As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação, e radiciação)

História da matemática

Resolução de problemas

Pesquisa de dados em relação á população negra.

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1036ª Série

Medidas

51.Os números inteiros

52. Fórmulas matemáticas e o cálculo de medidas

53. Números racionais relativos

54. Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e

tempo.

55. Estudando as equações

56. Estudando as inequações

57.Razão e proporção: Estudo e aplicações

58.Grandezas proporcionais: Regra de três

59.Resolução de problemas

60.História da matemática

61.Pesquisa de dados com relação á população negra

7ª Série

Geometria

2. Porcentagem e juro simples

3. Noções de geometria espacial

4. Potencias e raízes

5. Os números reais(R)

6. Introdução ao calculo algébrico

7. Estudando polinômios

8. Calculo algébrico: estudando frações algébricas

9. Estudando as frações do 1° grau com uma incógnita

10. Estudando sistema de equações do primeiro grau

11. Resolução de problemas

12. História da matemática

13. Cálculo numérico

14. Pesquisa de dados com relação á população negra

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1048ª Série

Tratamento da Informação

4. Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, listas diagramas, quadros e

gráficos.

5. Estudando as potências e suas propriedades

6. Calculando com radicais

7. Estudando equações do 2° grau

8. A representação gráfica

9. A idéia de função

10. Função polinomial do 1° grau

11. Função polinomial do 2° grau ou função quadrática

12. Resolução de problemas

13. História da matemática

14. Cálculo numérico

15. Pesquisa de dados com relação á população negra

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A iniciação Matemática deve focalizar os inter-relacionamentos de sua prática

diária e concreta com um contexto Histórico e Social do educando.

Esse enfoque deu maior autonomia no processo de mudança da pratica

pedagógica, é necessário que assuma esse compromisso de construção desses

conceitos matemáticos iniciando por meios de situações reais que possibilitam o aluno

tomarem consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto.

A situação problema é o ponto de partida da atividade matemática. Os conteúdos

devem ser abordados com a apresentação de problemas, e este não deve ser um ato de

resolução mecânica com a simples aplicação de fórmulas ou processo operatório

aprendido durante a aula.

O conhecimento matemático deve ser considerado como um conjunto de idéias no

qual o aluno percebe que para resolver a questão é necessário recorrer a informações já

adquiridas e que precisam ser interligados, pois a resolução não deve ser apresentada

como uma finalidade em si, mas com base nela, é possível desenvolver conceitos atitudes

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105e procedimentos matemáticos.

Em relação ao tratamento de informações, trabalhar com exemplo concreto,

interpretar suas informações e fazer comparações para construir atitudes critica diante de

situações apresentadas no dia-a-dia.

5. AVALIAÇÃO

Avaliar segundo a concepção de Educação Matemática tem um papel de mediação

no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem

ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no

contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a

intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos

avaliativos.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de

encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço á

interpretação e a discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão

por parte do aluno.

E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo entre professor e alunos, na

tomada de decisões, nas questões relativas dos conteúdos para se avaliar na função da

avaliação e nas constantes retomadas avaliativas se necessário.

Devemos considerar os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de

solucionar problemas que lhe são propostos, e, a partir do diagnostico de suas

dificuldades, procurarem ampliar sua visão o seu saber, sobre o conteúdo em estudo,

levando em consideração o processo como um todo.

Não devemos nos ater apenas em resultado, pois sabemos que não é o único

elemento a ser contemplado na avaliação. É necessário observar o processo de

construção do conhecimento. Os erros não devem apenas ser constatados, é necessário

que naja um tratamento adequado.

Diagnosticar os caminhos trilhados pelos alunos para explorarmos as

possibilidades advindas destas dificuldades, que resultem de uma visão parcial que o

aluno possui do conteúdo.

Para tanto, aplicar o Plano Político Pedagógico deve atuar em duas grandes

frentes, ou seja: Avaliação escrita com recuperação paralela quando necessário e

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106avaliação diagnostica, na qual envolvera trabalho coletivo, exercícios, oralidade

matemática, trabalhos extra-classe, assiduidade e participação. A avaliação escrita

compreende duas modalidades: a primeira, uma avaliação de múltipla escolha e a outra

discursiva. Estas avaliações terão valores diferenciados, totalizando sua somatória a dez

pontos.

6. Referências:

Bibliografia básica:

GIOVANNI, José Ruy, 1937 – Matemática pensar e descobrir: o + novo / GIOVANNI, e

GIOVANNI JR. 5ª a 8ª serie. – São Paulo: FDT, 2002. – (Coleção matemática pensar e

descobrir )

Bibliografia de apoio:

MORI, Iracema, 1942. Matemática: Idéias e desafios, 5ª a 8ª serie / Iracema Mori, Dulce

Satico Onaga. – 11. Ed. - São Paulo: Saraiva 2002.

Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Currículo Básico para a Escola Pública

do Estado do Paraná 3ª ed., Curitiba, SEED, 1997.

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107

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

L E M INGLÊS

PROFº TATIELI RIBAS SANTANA

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1081. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As suposições e teses que regem o universo acerca da aprendizagem da Língua

Estrangeira diferem fundamentalmente, constituindo-se uma grade de hipótese e teorias

que clamam por aprofundamento e estudo objetivando conhecer o seu real processo de

aprendizado.

A língua é a expressão natural de uma cultura, compreendê – la significa também

compreender os valores daquela cultura e valorizar a sua própria língua e seus valores.

Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras línguas é negar – lhe mais poderoso

subsidio de acesso a outras culturas e restringi-lo à universidade limitada de seu próprio

mundo. Incentivá-lo acesso aprendizado é subsidiá-la na compreensão do homem,

enquanto ser histórico criado de si mesmo.

Com a globalização da economia e dos mercados, hoje já não se pode conceber

nenhuma profissão em que o conhecimento da LEM não seja necessário. Na sociedade

Brasileira atual o inglês tem estado presente como língua hegemônica (dominadora) nas

várias áreas de atividade humana, nos meios de comunicação, no comércio na ciência e

na tecnologia.

Supõe-se uma nova postura metodológica do professor numa abordagem mais

comunicativa, na tentativa de ensinar e se comunicar na Língua Estrangeira, deixou de

lado a relação entre comunicação e cultura, e a necessidade de entender a comunicação

entre falantes nativos e não – nativos como comunicação intercultural mais do que

comunicação na Língua alvo.

A expansão do inglês no mundo não é mera expansão da língua mas também uma

expansão de um conjunto de discursos que fazem circular ideias de desenvolvimento,

democracia, capitalismo, neoliberalismo, modernização.

O ensino da Língua Inglesa contribui para a formação e o desenvolvimento

psicologico, social, cultural e afetivo do aluno dando - lhe conhecimentos gerais que lhe

permitem estudos mais complexos posteriormente, o inglês é indispensável, pois fornece

instrumento de comunicação em quase todo o mundo, sendo um veículo de comunicação

internacional e de informação acerca do mundo, o inglês é a Língua que levará o aluno à

fonte das informações. Além das quatro habilidades linguísticas abordadas ler,

escrever,ouvir e falar, ainda há outras “mini” habilidades a serem trabalhadas como

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109resumir, descrever, escrever um cartão postal, fazer cartazes compreender oralmente,

dramatizar, narrar uma história.

2. OBJETIVO GERAL

Ao conceber que a língua, objeto de estudo da LE, contempla as relações com a

cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se clareza de suas implicações no

processo de ensino e de aprendizagem da perspectiva, é fundamental que os professores

compreendam o que se pretende com o ensino da LE, ou seja, ensinar a aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentido·.

Integrar o educando no mundo atual, oferecendo lhes a oportunidade de praticar a

Língua Estrangeira Moderna, lendo, ouvindo, compreendendo e escrevendo conhecendo

assim a diversidade cultural que existe no mundo.

O avanço tecnológico da comunicação contempla o conhecimento, o domínio e a

influência da língua Estrangeira e Moderna como instrumento de comunicação universal

em todos os campos de atuação do homem, seja pessoal ou profissional.

O ensino de uma Língua Estrangeira aplicada em condições adequadas e com boa

habilidade por parte do professor através de exposições inovadoras, proporciona uma

experiência nova, ampliando progressivamente o horizonte do aluno, mediante sua

participação um novo contexto cultural, somando-se a sensação agradável de realização.

Para que a experiência de aprendizagem seja completa e proporcione ao aluno

conhecimentos para uso profissional.

Propõe - se que a aula de LEM constitua um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive. Espera – se que o aluno compreenda que os significados são sociais

e historicamente construídos e, portanto passíveis de transformação.

3. CONTEÚDOS

5º Série

Conteúdos estruturantes:

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110Discurso com prática social

Conteúdos Básicos:

Leitura

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade;

*Aceitabilidade do texto:

*Informatividade;

*Elementos composicionais do gênero;

*Léxico;

*Repetição proposital de palavras;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Elementos composicionais do gênero;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

*Acentuação gráfica;

*Ortografia;

*Concordância verbal/nominal.

Oralidade

*Tema do texto;

*Finalidade do texto;

*Papel do locutor e interlocutor;

*Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

*Adequação do discurso ao gênero;

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111*Turnos de fala;

*Variações linguísticas

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Alphabet

Greetings

First and last name, nickname

To be – present

Possessive adjectives

Personal pronouns (he, she, we, it)

Family

Adjectives

To be (forma afirmativa)

Numbers

How old are you?

Verbo to be (forma negativa and interrogativa)

Demonstrative pronoumes (this, that, these, those)

Article

Clothes

Prepositions on-in-under

Vocabulary (objects)

Colors

Questions words (what, where, how)

Indefinitive articles an/a

Nationalitiess

Profissões

Season

Months

Days of the week

Demonstrative pronouns (these, those)

Vocabulary (animals)

What time is it?

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112Prepositions (on-at)

Música

Jogos

Dramatização

Produção de textos

Formas linguísticas

Traduções

Regras gramaticais

6ª série

Conteúdos Básicos:

Leitura

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Informatividade;

*Situacionalidade;

*Informações explícitas;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Repetição proposital de palavras;

*Léxico;

*Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

*Tema do texto;

*Interlocutor;

*Finalidade do texto;

*Discurso direto e indireto;

*Elementos composicionais do gênero;

*Marcas linguísticas; coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

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113pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;

*Acentuação gráfica;

*Ortografia;

*Concordância verbal/nominal.

Oralidade

*Tema do texto;

*Finalidade;

*Papel do locutor e interlocutor:

*Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

*Adequação do discurso ao gênero;

*Turnos de fala;

*Variações linguísticas;

*Marcas linguísticas, coesão,coerência, gírias,repetição, semântica.

62.There to be

63.Review vocabulary (clothes, objects)

64.How many

65.Fruits

66.Prepositions: in, under, on

67.How much

68.Review numbers

69.Places (dar informações de lugares)

70.Prepositions of places (behind, between, in front of)

71.Can/can’t

72.Verbs

73.Possessive case

74.Questions word (whose)

75.Simple present (regular verb)

76.Auxiliary verbo do

77.Verb like

78.Food and drink

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11479.Música

80.Jogos

81.Dramatização

82.Produção de textos

83.Formas linguísticas

84.Traduções

85.Regras gramaticais

7ª Série

Descrever hábitos utilizando o simple present, o simple past, o present, contínuos,

expressar ações futuras empregando as formas going to e will.

15. Review

16. What time is it?

17. Ordinal numbers

18. Plural of nouns ending (s,ss,sh,ch,o,x,y)

19. Simple present tense: he /she (afirmativa, negativa, interrogativa)

20. Uso do “do e does”

21. Positions of adjectives: size, before colors

22. To have (simple present)

23. Present progressive tense (afirmativa, interrogativa e negativa)

24. Simple present contrasted with oresent proguissive

25. Frequency adverbs: always, usually, never, hever

26. Review: questions words (where, how, when and present progressive tense, simple

present tense

27. Simple past tense verbal to be (there to be)

28. Afirma tive negativa an interrogativa.

29. Questions (yesterday, last, week)

30. Review: How many and How much

31. Possessive adjectives: my, your, her, his, our, their

32. Why because

33. Verb can (affirmative, negative and interrogative

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11534. Verb must

35. Conidial would

36. Fature tense (afirmativa, negativa, interrogativa)

37. Música

38. Jogos

39. Dramatização

40. Produção de textos

41. Formas linguísticas

42. Traduções

43. Regras gramaticais

8ª SÉRIE

Descrever hábitos utilizando o simple present, o simple past, o present, contínuos,

expressar ações futuras empregando as formas going to e will.

16. review

17. What time is it?

18. Ordinal numbers

19. Plural of nouns ending (s,ss,sh,ch,o,x,y)

20. Simple present tense: he./she (afirmativa, negativa, interrogativa)

21. Uso do “do e does”

22. Positions of adjectives: size, before colors

23. To have (simple present)

24. Present progressive tense (afirmativa, interrogativa e negativa)

25. Simple present contrasted with oresent proguessive

26. Frequency adverbs: always, usually, never, hever

27. Review: questions words (where, how, when and present progressive tense, simple

present tense

28. Simple past tense verbal to be (there to be)

29. Afirma tive negativa an interrogativa.

30. Questions (yesterday, last, week)

31. Review: How many and How much

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11632. Possessive adjectives: my, your, her, his, our, their

33. Why because

34. Verb can (affirmative, negative and interrogative

35. Verb must

36. Conditional would

37. Fature tense (afirmativa, negativa, interrogativa)

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Propõe-se fazer da aula de LEM- Inglês um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural oportunizando - o a engajar-se

discursivamente e a perceber possibilidades de construção e significados em relação ao

mundo que vive. Isso quer dizer que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

O ensino e a aprendizagem têm como base a realidade da escola, conhecer os

alunos e verificar o que já sabem da língua são primeiras tarefas do professor.

Escolhendo assim estratégia de ensino mais adequada.

Os textos aplicados devem estar adequados ao vocabulário do aluno, devendo ter

um aprofundamento maior na leitura.

Assim devemos escolher atividades nas quais os alunos obtenham a

conscientização do papel da Língua Estrangeira Moderna na sociedade.

O aprendizado de uma Língua Estrangeira proporciona a consciência sobre o que

seja a língua e suas potencialidades na interação humana, dando oportunidades de

expandir suas capacidades.

Na 5ª e 6ª séries dar ênfase na oralidade e aquisição de vocabulário, executando

jogos e revisão dos conteúdos constantemente, visto que a LEM necessita da repetição

para assimilação, necessitando de um trabalho lúdico, trabalho com cópia para a melhoria

da ortografia.

Na 7ª e 8ª séries serão trabalhados textos diversos, onde os temas chave serão

aplicados antes do início da leitura e proposta pergunta para que os mesmos discutam.

Dar informações culturais e geográficas dos países que fazem uso da LEM.

Receber visitas de estrangeiros na escola, fazendo passeios em locais de enriquecimento

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117cultural para o aluno. Organizando eventos que fazem parte da cultura da LEM.

Os recursos a serem utilizados serão TV, vídeos, DVDs, aparelho de som as

músicas serão adequadas aos conteúdos e selecionadas canções da atualidade. O DVD

será usado com recurso para aprendizagem de vocabulário e das habilidades de ouvir e

ler. Também serão selecionado filmes atuais de acordo com os conteúdos

AVALIAÇÃO

A avaliação ultrapassa os procedimentos adotados, pelas escolas de apenas

constatar o nível de conhecimento do aluno por meio de testes e provas. A avaliação da

aprendizagem de LEM está intrinsecamente atrelada á concepção de língua e aos

objetivos para o ensino da LEM.

Assim, o caráter educacional da avaliação constitui num instrumento facilitador na

busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo

desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos

sejam alcançados.

Nunca é demais mostrar aos alunos a importância de aprender outra Língua.

Lembrar a eles que quem conhece o idioma tem acesso a mais informação. Além disso,

suas chances de entrar numa boa universidade ou de conseguir um bom emprego são

bem maiores.

A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e

intervenção pedagógica, não somente apenas o conteúdo desenvolvido, mas aqueles

vivenciados durante o processo, identificando as dificuldades e propondo um

encaminhamento para superar as dificuldades constatadas.

Para que o aluno seja capaz de usar a língua em situações de comunicação escrita

ou oral, reconhecendo o benefício que ela lhe oferece.

Leitura

É importante que o professor avalie se o aluno:

Identifica o tema;

Realiza leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

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118Identifique a ideia principal do texto.

Perceba o ambiente no que circula o gênero;

Identifique a ideia principal do texto;

Identifique o tema;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;

Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

Escrita

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:

as situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,

pronome, numeral, substantivo, etc.

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

Oralidade

Espera – se que o aluno:

Utilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna.;

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

Respeite os turnos de fala.

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

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119Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua

materna.

Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc, mesmo que em língua

materna;

Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação

nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem, entre outros.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MORINO, Eliete Cinese, Livro Hello Editora Ática 2002.

NADDEO, Maria Lucia Mecante Livro English is Fun Editora Educação & Cia. 2004.

PRESCHER, Elisabeth Livro Fun Way Editora Moderna 2001.

Paraná Secretária de Estado da Educação Currículo básico para a escola pública do

Estado do Paraná, 3ª ed. – Curitiba, 1997.