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NEWSLETTER N.º 2 • julho de 2014 www.vidaeconomica.pt independente A newsletter do profissional liberal - Recibos verdes ................................................................................................. 2 - Os “recibos verdes” e a faturação - Durante quanto tempo devo guardar os documentos de IRS? .............................................................................................................. 3 - Como tirar mais partido de uma ação de networking - Qual a diferença entre coima e multa? - Pagamentos por conta ............................................................................. 4 - Cartão europeu de saúde ........................................................................... 5 - Sou obrigado a ter o Cartão de Cidadão? ........................................... 6 - Os custos com os tratamentos termais são dedutíveis em sede de IRS? - Arrendamento de casas para turistas na mira do Fisco - Sê patrão de ti próprio ................................................................................. 7 - 5 aplicações para planear as férias ........................................................ 8 - Tudo que pode fazer no Portal das Finanças - Cuidados a ter na marcação de férias pela internet ...................... 9 - A não perder................................................................................................... 10 EDITORIAL Neste número da newsletter independente, o tema de destaque são as férias. À semelhança do que acontece com a compra de outros bens, a utilização da internet para a aquisição de férias (estadias, viagens, etc.) requer alguns cuidados. Saiba como evitar surpresas desagradáveis. Se vai de férias para um país da União Europeia, não se esqueça do cartão europeu de saúde. Se ainda não o tem, deverá solicitá-lo junto dos centros distritais, serviços lo- cais da Segurança Social ou lojas do cidadão. É gratuito! E já que falamos em planeamento de férias, deixamos neste número da independente cinco sugestões de aplicações gratuitas que podem ser uma excelente aju- da no planeamento das suas férias. Se a sua opção recair sobre o turismo saúde, então não se esqueça de pedir a correspondente fatura/recibo, pois poderá deduzir essa despesa quando no próximo ano tiver que “prestar contas” ao fisco do seu IRS. Para além da habitual agenda fiscal, analisamos o regi- me dos “Pagamentos por conta”, em IRS para que saiba se a eles está sujeito e como cumprir tal obrigação. Esperamos que as informações da presente edição da independente lhe sejam úteis, sendo certo que no pró- ximo mês vai encontrar no seu correio eletrónico uma nova edição que lhe vai dizer como é possível gerir um negócio na palma da mão, tendo como principal ferra- menta de trabalho um ‘smartphone’. julho 2014 AGENDA FISCAL Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Lembre-se que... O facto de ter um negócio mais informal não significa que esteja dispensado do cumprimento das obrigações legais que estão associadas à gestão de um negócio. Lembre-se que há requisitos legais a cumprir. Por isso mesmo, deverá informar-se junto da Segurança Social e das Finanças sobre as obrigações legais e fiscais da sua atividade. Da mesma forma, certifique-se se é ou não necessária a obtenção de alguma licença e autorização específica para poder criar e gerir um destes negócios. Para saber quais os passos a dar, consulte o site do Portal das Empresas e o site do IAPMEI. Dia 10 IVA - Entrega da Declaração Periódica IVA - Pagamento do IVA Dia 15 IVA - Entrega da IES / Declaração Anual IRS - Entrega da IES / Declaração Anual Dia 21 IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IRS - Entrega das importâncias retidas IRS - Primeiro pagamento por conta do IRS IS - Entrega das importâncias liquidadas Dia 25 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior Dia 31 IVA - Entrega do pedido de restituição IVA IMI - Pagamento da 2.ª prestação do IMI IS - Pagamento da 2.ª prestação do IS IUC - Matrículas do mês IRS IRC IVA Imposto de Selo IMI IMT IUC Beneficios Fiscais

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Page 1: independente - Newsletter - Vida Económicamailings.vidaeconomica.pt/.../2014-07/independente/julho2014.pdf · - Durante quanto tempo devo guardar os documentos . ... - Sou obrigado

NEWSLETTER N.º 2 • julho de 2014 www.vidaeconomica.pt

independente A newsletter do profissional liberal

- Recibos verdes .................................................................................................2- Os “recibos verdes” e a faturação

- Durante quanto tempo devo guardar os documentos de IRS? ..............................................................................................................3

- Como tirar mais partido de uma ação de networking- Qual a diferença entre coima e multa?

- Pagamentos por conta .............................................................................4

- Cartão europeu de saúde ...........................................................................5

- Sou obrigado a ter o Cartão de Cidadão? ...........................................6- Os custos com os tratamentos termais são dedutíveis

em sede de IRS?- Arrendamento de casas para turistas na mira do Fisco

- Sê patrão de ti próprio .................................................................................7

- 5 aplicações para planear as férias ........................................................8- Tudo que pode fazer no Portal das Finanças

- Cuidados a ter na marcação de férias pela internet ......................9

- A não perder................................................................................................... 10

EDITORIALNeste número da newsletter independente, o tema de destaque são as férias. À semelhança do que acontece com a compra de outros bens, a utilização da internet para a aquisição de férias (estadias, viagens, etc.) requer alguns cuidados. Saiba como evitar surpresas desagradáveis.

Se vai de férias para um país da União Europeia, não se esqueça do cartão europeu de saúde. Se ainda não o tem, deverá solicitá-lo junto dos centros distritais, serviços lo-cais da Segurança Social ou lojas do cidadão. É gratuito!

E já que falamos em planeamento de férias, deixamos neste número da independente cinco sugestões de aplicações gratuitas que podem ser uma excelente aju-da no planeamento das suas férias.

Se a sua opção recair sobre o turismo saúde, então não se esqueça de pedir a correspondente fatura/recibo, pois poderá deduzir essa despesa quando no próximo ano tiver que “prestar contas” ao fisco do seu IRS.

Para além da habitual agenda fiscal, analisamos o regi-me dos “Pagamentos por conta”, em IRS para que saiba se a eles está sujeito e como cumprir tal obrigação.

Esperamos que as informações da presente edição da independente lhe sejam úteis, sendo certo que no pró-ximo mês vai encontrar no seu correio eletrónico uma nova edição que lhe vai dizer como é possível gerir um negócio na palma da mão, tendo como principal ferra-menta de trabalho um ‘smartphone’.

julho 2014AGENDA FISCAL

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15

16 17 18 19 20

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Lembre-se que...O facto de ter um negócio mais informal não significa que esteja dispensado do cumprimento das obrigações legais que estão associadas à gestão de um negócio.

Lembre-se que há requisitos legais a cumprir. Por isso mesmo, deverá informar-se junto da Segurança Social e das Finanças sobre as obrigações legais e fiscais da sua atividade. Da mesma forma, certifique-se se é ou não necessária a obtenção de alguma licença e autorização específica para poder criar e gerir um destes negócios.

Para saber quais os passos a dar, consulte o site do Portal das Empresas e o site do IAPMEI.

Dia 10 IVA - Entrega da Declaração Periódica IVA - Pagamento do IVA

Dia 15 IVA - Entrega da IES / Declaração Anual IRS - Entrega da IES / Declaração Anual

Dia 21 IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IRS - Entrega das importâncias retidas IRS - Primeiro pagamento por conta do IRS IS - Entrega das importâncias liquidadas

Dia 25 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior

Dia 31 IVA - Entrega do pedido de restituição IVA IMI - Pagamento da 2.ª prestação do IMI IS - Pagamento da 2.ª prestação do IS IUC - Matrículas do mês

IRS IRC IVA Imposto de Selo

IMI IMT IUC Beneficios Fiscais

IVA Até ao dia 10 - Envio da Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em maio. Até ao dia 10 - Pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a efetuar nos balcões dos serviços de finanças ou dos CTT ou ainda (para importâncias não superiores a € 100 000,00), através do multibanco, correspondente ao imposto apurado na declaração respeitante a maio, pelos sujeitos passivos abrangidos pela periodicidade mensal do regime normal.
IVA Até ao dia 15 - Entrega da Informação Empresarial Simplificada - IES / Declaração Anual, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, ou de IRC, com os anexos a que legalmente estejam obrigados. IRS Até ao dia 15 - Entrega da Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados, pelos notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos. – CD – ES – EP – OE Até ao dia 15 - Entrega da Informação Empresarial Simplificada - IES / Declaração Anual, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRS, que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, com os correspondentes anexos. IMT Até ao dia 15 - Os notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, devem submeter, até ao dia 15 de cada mês, à Autoridade Tributária e Aduaneira, os seguintes elementos: a) Em suporte eletrónico (Modelo11), uma relação dos atos ou contratos sujeitos a IMT, ou dele isentos, efetuados no mês antecedente, contendo, relativamente a cada um desses atos, o número, data e importância dos documentos de cobrança ou os motivos da isenção, nomes dos contratantes, artigos matriciais e respetivas freguesias, ou menção dos prédios omissos; b) Cópia das procurações que confiram poderes de alienação de bens imóveis em que, por renúncia ao direito de revogação ou cláusula de natureza semelhante, o representado deixe de poder revogar a procuração, bem como dos respetivos substabelecimentos, referentes ao mês anterior; c) Cópia das escrituras ou documentos particulares autenticados de divisões de coisa comum e de partilhas de que façam parte bens imóveis.
IVA Até ao dia 21 - Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000. Até ao dia 21 - Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal trimestral que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, no trimestre anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA e o montante das transmissões intracomunitárias a incluir não tenha excedido € 50.000 no trimestre em curso ou em qualquer um dos 4 trimestres anteriores. Até ao dia 21 - Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.º 53.º que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membro, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas, nos termos do art.º 6.º do CIVA. IRS Até ao dia 21 - Entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Até ao dia 21 - Primeiro pagamento por conta do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) de titulares de rendimentos da categoria B. Imposto do Selo Até ao dia 21 - Entrega das importâncias liquidadas, no mês anterior, para efeitos de Imposto do Selo.
IVA Até ao dia 25 - Comunicação, por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.
IVA Até ao dia 31 - Entrega, por transmissão eletrónica de dados, do pedido de restituição IVA pelos sujeitos passivos do imposto suportado, no próprio ano civil, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respeitante a um período não inferior a três meses consecutivos, tal como refere o Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto. IMI Até ao dia 31 - Pagamento da 2.ª prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), referente ao ano anterior, quando o seu montante seja superior a € 500,00 Imposto do Selo Até ao dia 31 - Pagamento da 2.ª prestação do Imposto do Selo previsto na verba 28 da Tabela Geral, referente ao ano anterior, quando o seu montante seja superior a € 500,00 IUC Até ao dia 31 - Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação - IUC, relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês. As pessoas singulares também poderão solicitar a liquidação em qualquer serviço de finanças.
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RECIBOS VERDES

RESPOSTA

Trabalhadora a recibos verdes é dife-rente de trabalhadora por conta de ou-trem, logo não se aplica a situação de despedida ou mesmo de ferias, porque uma trabalhadora a recibos verdes é in-dependente. Tem um contrato de pres-tação de serviços e não de trabalho.

No entanto, veja o que lá vem descrito no contrato a nível de cessação de ser-viços para com a entidade.

As férias poderão vir acordadas nesse tal contrato de prestação de serviços, porque, além de ser trabalhadora por conta de outrem, presta um serviço a uma entidade, o que faz com que o mais provável é que as mesmas sejam retiradas por mútuo acordo.

Tem direito ao subsidio de desemprego se cumprir os requisitos de descontos obrigatórios, que é a situação que se assemelha aos contratos de trabalho.

Para esclarecer qualquer dúvida, o me-lhor seria ir até ao balcão das finanças.

No entanto, sei que não colocou na pergunta, mas relembro só a situação da segurança social, da qual está isen-ta durante um ano caso seja a primeira vez que iniciou atividade, pois um reiní-cio fica automaticamente a pagar.

Relembro também a isenção do IVA desde que não ultrapasse os 10.000 € por ano se não estou em erro.

Caso ultrapasse um ano de atividade, fica abrangida pela segurança social calculada pelo valor dos seus rendi-mentos, declarados no IRS.

Espero tê-la ajudado nem que fosse um pouco, e volto a dizer: para melhor esclarecimento, nada melhor que ir ao balcão das finanças.

OS “RECIBOS VERDES” E A FATURAÇÃO

Com a nova legislação em vigor em matéria de faturação, passou a não ser permitido aos sujeitos passivos de IVA a emissão de documentos de natureza diferente de fatura para titular uma transmissão de bens ou uma prestação de serviços.

E a questão dos recibos verdes para os profissionais independentes e em-presários em nome individual ficou sem enquadramento legal. Assim, foram aprovados os novos modelos da fatura-recibo para estes contri-buintes, adequando-se às novas alte-rações em matéria de faturação.

Acabaram, pois, os recibos verdes, tal como eram entendidos. Trata-se, contudo, mais de uma alteração de forma do que de conteúdo, porque os novos modelos de fatura-recibo mantem a mesma estrutura anterior.

Os sujeitos passivos de IRS, titulares de rendimentos da categoria B que não tenham mais de € 10.000 de vo-lume de negócios, abrangidos pelo regime especial de isenção ao arti-go 53.º do Código do IVA, podem optar por:• Emitir fatura-recibo por via ele-

trónica, ficando sujeitos a partir desse momento às regras gerais de emissão eletrónica;

• Utilizar fatura-recibo em suporte de papel, sem preenchimento, adquirida nos serviços de finan-ças ao preço unitário de 10 cên-timos.

João Antunes

Fonte: OTOC

PERGUNTA

Coletei-me pela primeira vez para passar recibos verdes, o que para mim é um “papão”, não gosto nada e como não tive outra alternativa tive que me sujeitar. Infelizmente, ainda pairam algumas dúvidas.

Sendo eu trabalhadora a recibos verdes e com contrato de prestação de serviços, posso ser despedida, e tenho direito a férias? Ou posso tirar quando me apetecer?

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Os comprovativos dos rendimentos e das despesas declaradas no IRS, como faturas de educação ou saúde, declara-ções do banco, da seguradora, devem ser guardados durante quatro anos.

Até ao final desse prazo, o Fisco pode pedir a confirmação dos dados inseri-dos no IRS, se for alvo de uma inspe-ção fiscal.

O mesmo acontece com as faturas de restauração, alojamento, cabeleirei-

ros e oficinas que inserir por iniciativa própria na sua conta do e-fatura. “As pessoas singulares podem comuni-car à AT os elementos das faturas em que constem como adquirentes, que tenham na sua posse, e que não te-nham sido comunicados pelos agen-tes económicos. Nesse caso, devem conservar as faturas que registaram, por um período de quatro anos, con-tado a partir do final do ano em que ocorreu a aquisição, para as exibir à

AT, caso tal seja solicitado”, refere o Portal das Finanças sobre este tema.

Segundo a Deco, os possíveis alvos de inspeção são: Contribuintes com despesas avultadas ou que declaram investimentos em aplicações com be-nefícios fiscais (PPR), trabalhadores independentes com resultados ne-gativos em vários anos consecutivos, casais que começaram agora a entre-gar declaração de IRS em conjunto ou contribuintes denunciados.

DURANTE QUANTO TEMPO DEVO GUARDAR OS DOCUMENTOS DE IRS?

Como tirar mais partido de uma ação de networking

Hoje fala-se muito de networking e da importância, sobretudo para as pessoas que estão à procura de emprego, de se estar presente em ações que potenciam contactos e que dão visibilidade a quem precisa de afirmar “estou aqui e é isto que eu sei fazer”.

Mas só vale a pena ir a uma ação de networking se for para cumprir o objetivo de se dar a conhecer. Se no final não tiver conversado com, pelo menos, uma pessoa até aí desconhecida, duvide da aplicação do seu tempo. O conselho é de Dalila Pinto de Almeida, autora do livro “Mudar de Vida” (Almedina, 2011) e especialista nas áreas de Executive Search, Assessment de Competências e Coaching de Executivos, que trabalha há mais de 20 anos em Consultoria Orga-nizacional, tendo desenvolvido projetos em diversas empresas multinacionais, nacionais e organismos públicos.

Fonte: www.cantinhodoemprego.com

Qual a diferença entre coima e multa?

A coima é sanção administrativa e pecuniária aplicável a infrações de natureza contra-ordenacional.

A multa é uma pena de natureza cri-minal.

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R = total das retenções efetuadas no penúltimo ano sobre os rendimen-tos da categoria B;

RLB = rendimento líquido positivo do penúltimo ano da categoria B;

RLT = rendimento líquido total do pe-núltimo ano.

Prazos

O fisco é responsável pelos cálculos dos montantes a pagar, que são baseados nos rendimentos obtidos no penúltimo ano – ou seja, pagamentos por conta a serem efetuados em 2014 terão como base os rendimentos de 2012. O valor dos pagamentos seria então indicado na nota de apuramento do imposto re-lativo a 2013, a ser emitida até ao final de 2014.

• O contribuinte recebe nota de pagamento

• tem sempre o mesmo valor

O contribuinte deve efetuar o pagamento por conta até ao dia 20

junho

julho

agosto

setembro

novembro

dezembro

Locais de pagamento

• tesourarias das Finanças;• balcões dos CTT (com apresentação

da nota de cobrança)• sistema Multibanco.

Isenção de pagamento

Se os montantes forem inferiores a €50, o fisco não exige o seu pagamento.

Existem outras situações em que pode-rá abster-se de pagar, mesmo receben-do a nota de cobrança: • se deixar de receber rendimentos da

categoria B;• ou se o valor destes pagamentos for

igual ou superior ao IRS devido no final.

Nestes casos, basta ignorar as notas de cobrança.

Redução do montante do pagamento por conta

Também poderá reduzir o valor do pa-gamento, pagando apenas a diferença entre o imposto que julgue ser devido no final e os pagamentos já feitos.

De qualquer modo, se pagar a mais, não se preocupe: os pagamentos são deduzi-dos à coleta e eventualmente recuperará o imposto extra na liquidação do IRS.

Assim como as retenções na fonte, os pagamentos por conta consistem num adiantamento sobre o imposto previsto e, obviamente, são deduzidos à coleta do IRS.

Os pagamentos por conta podem ser impostos pelo fisco aos contribuintes da categoria B que, por auferirem ren-dimentos inferiores a €10 000 anuais, não são obrigados a fazer retenção na fonte.

Contribuintes com rendimentos supe-riores também poderão de fazer paga-mentos por conta, como complemento, ou mesmo em substituição, das reten-ções na fonte. Por exemplo, um tradu-tor que passe recibos a clientes sem contabilidade organizada (ou seja, que não podem fazer retenção na fonte) po-derá ter de optar pelos pagamentos por conta.

Como é que funcionam, então, os pagamentos por conta?

Cálculo

A totalidade dos pagamentos por conta corresponde a 76,5% do montante cal-culado com base na fórmula estabele-cida no nº 2 do art.º 102º do Código do IRS.

C x (RLB/RLT) – R

em que:C = coleta do penúltimo ano, líquida

das deduções exceto as deduções com pessoas deficientes;

IRS

PAGAMENTOS POR CONTA

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Previna-se! Evite que um percalço se torne num desaire financeiro e lhe es-trague o bom humor veraneante.

Se vai viajar para algum dos 27 países da União Europeia, e ainda Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, não se esqueça de requisitar o Cartão Eu-ropeu de Seguro de Doença (CESD).

O que se poderia tornar num trans-torno é minimizado caso leve na sua bagagem este cartão, pois facilita o acesso a ajuda médica e assegura o reembolso das suas despesas logo que regresse ao país de origem. A isto junta-se o facto de ser gratuito.

Com o Cartão Europeu de Seguro de Doença tem acesso aos mesmos cui-dados de saúde que os cidadãos que vivem nesse país. Este serve de prova junto de médicos, hospitais e farmá-cias, garantindo aos titulares a igual-dade de tratamento.

Vantagens:• Consoante a legislação aplicável

no país em que se encontre, os cuidados de saúde podem ser gra-tuitos.

• Caso tenha de pagar algumas prestações, estas ser-lhe-ão reem-bolsadas.

• As prestações cobertas pelo car-tão incluem cuidados a grávidas e tratamentos relacionados com doenças já diagnosticadas ou cró-nicas, como a asma, a diabetes e o cancro.

• Pode efetuar tratamentos especí-ficos, como por exemplo a diálise. No entanto, é necessário tomar providências antes de sair do país para poder ter acesso a serviços especializados.

E se me esquecer do cartão de

saúde em casa?

Não se preocupe porque o médi-co não lhe irá recusar o tratamento. Mas visto não ter o documento para apresentar, é provável que lhe peçam para pagar a despesa na totalidade e no regresso não há garantia que os custos que teve sejam reembolsados. O prestador dos cuidados de saúde pode pedir-lhe que pague a despe-sa na totalidade, ou que pague uma parte dos custos que uma pessoa se-gurada no mesmo Estado não teria de pagar.

Numa situação de emergência, pode pedir à Segurança Social ou à institui-

ção que o abrange que lhe envie, por fax ou correio electrónico, um Certifi-cado Provisório de Substituição (CPS). Este é equivalente ao Cartão Europeu de Seguro de Doença e dá-lhe o mes-mo direito a cuidados de saúde e ao reembolso dos custos corresponden-tes durante uma estada temporária noutro país.

Como posso obter o cartão?

Deve solicitá-lo no sistema que o abrange. Se for o regime geral de Segurança Social ou Caixa de Previ-dência, deverá requisitar nos Centros Distritais, Serviços Locais ou Lojas do Cidadão. Os beneficiários do regime geral de Segurança Social podem ainda solicitar o cartão por correio electrónico. Uma vez emitido, o car-tão é enviado via postal para o domí-cilio do titular, sete dias úteis após a ordem de emissão.

Se estiver sob a alçada de um subsis-tema de saúde (ADSE ou SSCGD, por exemplo), deverá dirigir-se à institui-ção responsável e requisitar o cartão. Encontrará ainda mais informações no Portal da Saúde.

Fonte: www.saldopositivo.cgd.pt

CARTÃO EUROPEUDE SAÚDE

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Sim. Os tratamentos termais ou de na-tureza idêntica (com águas minerais, por exemplo) prescritos pelo médico hidrologista são dedutíveis em sede de IRS na parte não comparticipada pelo Sistema Nacional de Saúde ou pelos subsistemas.

Podem ser deduzidas 10% das despe-sas de saúde com um limite de 838,44 euros. Para famílias com três ou mais dependentes, aquele limite é elevado para 125,77 euros por dependente. São dedutíveis as despesas isentas de IVA ou com taxa reduzida de 6%. As despesas que tenham taxa normal de IVA, de 23%, devem ter receita médica. Entram nestas despesas os tratamentos em termas.

Os custos com os tratamentos termais são dedutíveis em sede de IRS?

O Cartão de Cidadão é um documento de identificação obrigatório a partir dos seis anos, podendo no entanto ser pedido antes desta idade.

Este deverá ser requerido por necessidade de obtenção do documento de identificação civil (primeira emissão ou renovação do Bilhete de Identidade) ou de qualquer um dos outros cartões de identificação sectorial (Finanças, Se-gurança Social e Saúde), num postos de atendimento do Cartão de Cidadão.

Pela emissão ou substituição do Cartão de Cidadão são devidas as seguintes taxas:

Pela emissão ou substituição do Cartão de Cidadão são devidas as seguintes taxas:

• Pedido normal com entrega em território nacional ou no estrangeiro:

- Maiores de seis anos: € 15;

- Primeira vez e até seis anos de idade: € 7,5. Nota: Para pedidos com entrega no estrangeiro acresce € 5 para o serviço

de expedição.

• Pedido urgente:

- Em território nacional: € 30;

- Com entrega no estrangeiro: € 45.

• Pedido extremamente urgente, tem o custo de € 35 e o levantamento deverá ser efetuado no balcão do Instituto dos Registos e Notariado, em Lisboa:

- Para pedidos até às 11:00 h, o levantamento pode ser efetuado no próprio dia, entre as 17:00 h e as 19:00 h;

- Para pedidos após as 11:00 h, o levantamento pode ser efetuado a partir das 17:00h do dia útil seguinte.

• Pedido autónomo de alteração de morada: € 3.

Fonte: Portal do Cidadão e Portal da Empresa

www.cartaodecidadao.pt

Sou obrigado a ter o Cartão de Cidadão?Quando? Quanto custa?

Arrendamento de casas para turistas

na mira do Fisco

O Governo está a preparar novas regras que obrigam ao registo nas Finanças de casas para arrenda-mento de curta duração a turistas. Os proprietários serão ainda obriga-dos a abrir o registo da atividade de arrendamento nas Finanças através de um código de atividade (CAE) es-pecífico e a licenciarem a habitação junto do Turismo de Portugal. Estas medidas incidem sobre os aparta-mentos e sites que anunciam na Internet, em que os arrendatários não passam recibo nem declaram rendimentos obtidos.

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a excessiva burocracia que caracteriza o tecido de administração pública por-tuguesa, não só facilitando a criação de novas empresas de uma forma mais rá-pida – exemplo da medida “Empresa na Hora” – bem como fornecendo serviços de consultoria.

Vingar no primeiro ano de atividade é sempre a missão mais difícil de qual-quer nova empresa, mas esta realida-de não tem diminuído em nada a cria-tividade e o empreendedorismo dos portugueses. Empreender em tempos de crise continua a ser uma máxima, mesmo em conjunturas adversas, para quem não tem emprego ou procura no-vas oportunidades e tem um conceito inovador para oferecer ao mercado

Fonte: www.reportersombra.com

Diz a sabedoria popular que “Quando Deus fecha uma porta, abre uma jane-la” e em tempos de crise, como a que se vive hoje, a sabedoria popular não podia estar mais certa. Do outro lado dos números do desemprego, de famí-lias inteiras que ficaram sem rendimen-to surge a imaginação, a criatividade e o famoso “desenrasca” à português. Novos negócios, novas ideias, novos conceitos surgem, todos os dias, de recém-licenciados, desempregados de longa data ou jovens estudantes em-preendedores que tomaram as rédeas do seu destino e se tornaram patrões de si mesmos.

Lojas online de roupa, hamburguerias com um novo conceito, produtos cos-méticos biológicos, artesanato e bijute-ria são apenas algumas das ideias que ganharam forma e que compõem o novo universo empresarial português. Da crise surgiu a oportunidade de criar o seu próprio negócio e algumas ideias

SÊ PATRÃO DE TI PRÓPRIO

vingam e tornam-se fórmulas de suces-so. Porém, antes de o conceito se tornar realidade, a questão em que todos es-barram é: onde obter o financiamento para investir na criação de um novo ne-gócio?

Ao aceder ao portal da empresa, uma plataforma online criada pela Adminis-tração Pública que permite a interação entre empresas e o aparelho do Estado, é possível encontrar informação sobre as diversas formas de financiamento que o Estado disponibiliza aos cidadãos que não têm capital próprio. Desde o microcrédito a soluções de financia-mento para pequenas e médias empre-sas (PME), a possibilidade de escolha é alargada, adequando as necessidades dos “empreendedores” à solução que mais se adapta à situação.

Já no site da Agência para o Investi-mento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) é disponibilizado um conjunto de conteúdos que visam orientar os no-vos empresários na constituição da sua empresa. Constituindo-se como um organismo orientado para “o desenvol-vimento de um ambiente de negócios competitivo que contribua para a glo-balização da economia portuguesa”, o papel da AICEP no apoio para criar ou lançar um novo negócio pode ser de-terminante para definir o sucesso das empresas jovens.

Todos estes organismos, plataformas e outros mecanismos criados para este efeito visam, conjuntamente, diminuir

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As suas próximas férias devem estar a chegar e com elas vem o planea-mento: onde ir, como ir, onde ficar, o que fazer. Eis algumas aplicações gratuitas, que podem ser uma exce-lente ajuda.

1. MINUBE

O Minube é uma aplicação para ins-pirar e planear a sua viagem. Esta aplicação ajudará a decidir o seu próximo destino, conhecendo a ex-periência de outras pessoas que por lá passaram. Descobrir sem viajar. Com uma base de dados que possui informação sobre mais de 180 países e 15 mil cidades de todo o mundo.

2. GOGOBOT

Tal como o Minube, o Gogobot é uma ferramenta para planeamento e captura de memórias. Nesta apli-cação poderá explorar, criar e tornar realidade as suas férias de sonho. Por onde passar, o Gogobot dar-lhe--á dicas personalizadas nesse deter-minado local.

A aplicação é gratuita e está disponí-vel para Android e iPhone.

3. KAYAK

A maior dor de cabeça no planea-mento de uma viagem é, sem som-bra de dúvidas, os preços. É o preço do voo, preço do hotel, preço do aluguer de carro, tantos preços. E com tantos preços à mistura, surge o Kayak, uma aplicação que pesquisa

os melhores negócios para que a sua viagem possa ficar mais barata.

Além desta busca pelo mais eco-nómico, o Kayak permite-lhe ainda gerir, sincronizar e partilhar os seus planos ao mesmo tempo que pode definir alertas de preço.

4. HIPMUNK

O Hipmunk foi selecionado pela re-vista Time como um dos 50 sites que tornam a Web fantástica. Pela Forbes foi eleito o melhor site de viagens da Web. Os especialistas são eles, por isso vamos acreditar. Este website é do género agregador de informação para se mostrada num só sítio.

Pesquisa por um voo e o Hipmunk mostra-lhe todos os voos possíveis e imaginários para o seu destino. Pre-cisa de um hotel para determinada data? O Hipmunk dá-lhe todos os hotéis possíveis e imaginários com representação no mapa para saber onde vai ficar.

5. GOOGLE FLIGHTS

O gigante Google não gosta de fi-car de fora seja em que ocasião for e a sua busca infindável pela viagem mais barata continua. Com o Google Flights poderá combinar todas as li-nhas aéreas possíveis e imaginárias até ao seu destino. Preços, tempos, toda a informação que precisa de sa-ber estão aqui.

Fonte: mexxer.pt

5 Aplicações para planear as férias

O Portal das Finanças está aberto 24 ho-ras por dia, sete dias por semana e não tem filas de espera.

Consultar, entregar, obter, pagar e si-mular.

Apesar de o Portal não estar imune à ocorrência de alguns problemas – mais propícios a acontecerem em picos de tráfego, como, por exemplo, durante a época de entrega das declarações de IRS – a verdade é que através desta página online pode tratar de inúmeras questões relacionadas com a sua vida fiscal, desde pagar dívidas a consultar a declaração de IRS, do conforto do seu sofá e sem ter de se dirigir a uma repartição. • Se é trabalhador independente, pode

emitir recibos verdes eletrónicos e se é trabalhador por conta de outrem, mas fez um trabalho pontual como ‘freelancer’, pode emitir um recibo de ato isolado ou recolher fatura.

• No Portal das Finanças pode ainda obter certidões de liquidação de IRS, comprovativos da declaração anual do IRS, do IES, do IMI, do IVA e do IUC.

O Portal das Finanças é gerido pela Au-toridade Tributária e Aduaneira, que re-sulta da fusão da Direção-Geral dos Im-postos (DGCI), da Direção-Geral das Al-fândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) e da Direção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tri-butários e Aduaneiros (DGITA).

Contacto Direto do Portal das Finanças707 206 707 ou por email de acordo

com o serviço/funcionalidade.

Fonte: www.saldopositivo.cgd.pt

Tudo o que pode fazer no Portal das Finanças

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Cuidados a ter

Se vai optar por marcar as suas férias através de um site na internet, é impor-tante verificar se a empresa é credível, se tem alguma morada física ou endere-ço de correio eletrónico, para que pos-sa reclamar caso haja algum problema. Outro aspeto que não deverá descurar é exigir por escrito todas as informações antes de se vincular. Ou seja, é essencial que verifique o que está previsto para aquele contrato, quais os direitos que o consumidor tem, se inclui bebidas, se tem transporte… tudo. O objetivo é que fique salvaguardado caso algo não coincida com o que lhe foi vendido. É também importante verificar as con-

dições para cancelamento, caso haja algum imprevisto que

o impeça de viajar. Por isso, não se esqueça

de saber se pode efetuar o cance-lamento, como o fazer e se será reembolsado.

No que diz res-peito a proble-

mas com o voo, o primeiro passo é

apresentar a reclama-ção à transportadora e

solicitar uma resposta. Se não receber uma resposta, então poderá recorrer aos serviços da Deco, para que possamos mediar a situação.

Fonte: Deco

Vai marcar férias através da internet? Então esteja atento

Está a preparar as suas férias? Esteja atento às burlas que proliferam nesta al-tura do ano e que podem prejudicar não só os seus dias de lazer, mas também a sua carteira. À semelhança do que acon-tece com a compra de outros bens, ao utilizar a internet para pesquisar e reser-var férias e viagens há alguns cuidados a ter em conta. As principais reclamações que chegam à Deco relacionadas com o período de férias prendem-se com o in-cumprimento dos contratos. Os consu-midores reservam um alojamento que no folheto informativo tem incluído, por exemplo, as bebidas e depois quando chegam ao local de férias, são informa-dos que têm de pagar as bebidas. Já no que diz respeito ao transporte, as quei-xas mais frequentes prendem-se com atrasos do voo, cancelamento, situações fortuitas e danos de bagagem.

Sendo a internet um dos canais mais utilizados para a marcação de férias, a especialista alerta para um maior cuida-do na reserva de férias através desta via. Convém salientar que, apesar de estar-mos perante uma compra à distância, o contrato de serviços de alojamento, transporte e de viagens está excluído deste regime. Isto significa que o con-sumidor não tem o prazo dos 14 dias para resolver livremente o contrato, caso não esteja satisfeito ou haja algum incumprimento.

CUIDADOS A TER NA MARCAÇÃO DE FÉRIAS PELA INTERNET

O que fazer em caso de incumprimento?

Caso haja alguma questão que não corra de acordo com o que tinha sido combinado com a agência de viagens, poderá acionar o fundo de garantia de viagens e turismo, que visa assegurar o reembolso ou viagem de regresso do consumidor em caso de incumprimen-to total ou parcial do contrato celebra-do com a agência de viagens ou ope-rador turístico. Atenção que há prazos para cumprir para acionar o fundo. O consumidor deve fazer um requeri-mento ao Turismo de Portugal até 30 dias após o termo da viagem.

Nas situações em que o consumi-dor faz a reserva através do site do hotel e algo não corre bem, terá de ser analisado caso--a-caso para ver quais as vias que o consumidor poderá recorrer: poderá ter de re-correr a um cen-tro de arbitragem ou julgados de paz, poderá solicitar a intervenção da Deco, apresentando primeiro a devida reclamação junto da en-tidade, expor as situações que não cor-reram na melhor forma e em que é que a entidade incumpriu.

De referir que o consumidor apenas pode recorrer à Deco caso haja uma re-lação consumidor – empresa, por isso é sempre importante verificar se está a negociar com uma empresa ou com um particular, porque a forma de proceder será diferente. Se estivermos a falar de um particular, poderá recorrer aos jul-gados de paz, um tribunal com caracte-rísticas específicas, ou então entrar em contacto com um advogado, porque a Deco só pode intervir quando falamos de uma relação entre um consumidor e uma empresa.

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FICHA TÉCNICACoordenador: Rute BarreiraColaboraram neste número: Miguel Peixoto Sousa e Inês Reis.Paginação: José PintoNewsletter mensal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

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