independente - newsletter - vida...

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NEWSLETTER N.º 6 • novembro de 2014 www.vidaeconomica.pt independente A newsletter do profissional liberal - Ditados que incentivam a boa gestão das poupanças ....................... 2 - Carros elétricos. O que deve saber antes de comprar?.................... 4 - O que é um aluguer de longa duração (ALD)? ................................... 5 - Qual o crédito certo para o seu carro?................................................... 6 - Optar pelo leasing na compra de viaturas ............................................... 7 - Trabalhadores independentes com descontos de frotista ................ 9 - Reforma fiscal verde ..................................................................................... 9 - A não perder .................................................................................................... 10 - Leitura............................................................................................................. 10 novembro 2014 AGENDA FISCAL Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Tome nota... 17ª FEIRA DO EMPREENDEDOR Vai decorrer, de 27 a 29 de novembro, no Centro de Con- gressos da Alfândega do Porto, a 17ª edição da Feira do Empreendedor, organizada pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), através da marca Academia dos Empreendedores, com o apoio do Instituto de Em- prego e Formação Profissional (IEFP). A Feira do Empreendedor é um encontro com um vasto âmbito de alcance ao nível dos seus públicos: empreen- dedores por conta própria ou por conta de outrem, PME, centros empresariais e de incubação, empresários na área do franchising e estudantes. http://feiradoempreendedor.anje.pt Dia 10 IRS - Entrega da Declaração Mensal IVA - Entrega da Declaração Periódica IVA - Pagamento do IVA Dia 17 IRS - Entrega da Declaração Modelo 11 IVA - Entrega da Declaração Periódica Dia 20 IRS - Entrega das importâncias retidas IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IVA - Entrega da Declaração Modelo P2 IVA - Pagamento do IVA IS - Entrega das importâncias liquidadas Dia 25 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior Dia 30 Pagamento da 2.ª prestação do IMI IUC - Matrículas do mês IRS IRC IVA Imposto de Selo IMI IMT IUC Beneficios Fiscais EDITORIAL QUER COMPRAR UM CARRO? Já decidiu se quer comprar carro novo ou usado. Se faz questão de comprar um carro “zerinho” tenha consciência de que mal ele sai do stand o seu valor co- mercial desvaloriza e que terá de pagar impostos que aumentam o seu preço final. Se a opção recair sobre a compra de uma carro usado, certamente que conseguirá um valor mais baixo, de- vendo procurar bem, para que encontre um carro que satisfaça as suas necessidades e esteja em bom estado de conservação. Novo ou usado? Já decidiu? Então, é altura de se infor- mar qual a melhor forma de financiamento: ALD? Crédi- to automóvel ou crédito pessoal? O leasing bem como o aluguer de longa duração só se aplica a carros novos. Trata-se de um contrato entre o Banco e o Cliente, no qual o Banco cede a utilização do veículo por um determinado período de tempo median- te o pagamento de uma renda. Ao terminar o contrato o cliente poderá adquirir o veículo pelo valor residual. O crédito Automóvel é outra forma de se financiar para adquirir o carro que necessita e a mais utilizada pois é a única que financia carros usados. Tendo em conta o negócio que pretende fazer, a utili- dade que pretende dar ao carro, se tem ou não possi- bilidade de efetuar uma entrada inicial, se valoriza mais as prestações baixas ou livrar-se rapidamente do em- préstimo, com as informações que lhe facultamos na independente, certamente que irá tomar uma boa decisão.

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NEWSLETTER N.º 6 • novembro de 2014 www.vidaeconomica.pt

independente A newsletter do profissional liberal

- Ditados que incentivam a boa gestão das poupanças .......................2

- Carros elétricos. O que deve saber antes de comprar?....................4

- O que é um aluguer de longa duração (ALD)? ...................................5

- Qual o crédito certo para o seu carro? ...................................................6

- Optar pelo leasing na compra de viaturas ...............................................7

- Trabalhadores independentes com descontos de frotista ................9

- Reforma fiscal verde .....................................................................................9

- A não perder .................................................................................................... 10

- Leitura............................................................................................................. 10

novembro 2014AGENDA FISCAL

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

1 2

3 4 5 6 7 8 9

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11 12 13 14 15 16

17

18 19 20

21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

Tome nota...17ª FEIRA DO EMPREENDEDOR

Vai decorrer, de 27 a 29 de novembro, no Centro de Con-gressos da Alfândega do Porto, a 17ª edição da Feira do Empreendedor, organizada pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), através da marca Academia dos Empreendedores, com o apoio do Instituto de Em-prego e Formação Profissional (IEFP).A Feira do Empreendedor é um encontro com um vasto âmbito de alcance ao nível dos seus públicos: empreen-dedores por conta própria ou por conta de outrem, PME, centros empresariais e de incubação, empresários na área do franchising e estudantes.

http://feiradoempreendedor.anje.pt

Dia 10 IRS - Entrega da Declaração Mensal IVA - Entrega da Declaração Periódica IVA - Pagamento do IVA

Dia 17 IRS - Entrega da Declaração Modelo 11 IVA - Entrega da Declaração Periódica

Dia 20 IRS - Entrega das importâncias retidas IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IVA - Entrega da Declaração Modelo P2 IVA - Pagamento do IVA IS - Entrega das importâncias liquidadas

Dia 25 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior

Dia 30 Pagamento da 2.ª prestação do IMI IUC - Matrículas do mês

IRS IRC IVA Imposto de Selo

IMI IMT IUC Beneficios Fiscais

EDITORIALQUER COMPRAR UM CARRO?

Já decidiu se quer comprar carro novo ou usado.

Se faz questão de comprar um carro “zerinho” tenha consciência de que mal ele sai do stand o seu valor co-mercial desvaloriza e que terá de pagar impostos que aumentam o seu preço final.

Se a opção recair sobre a compra de uma carro usado, certamente que conseguirá um valor mais baixo, de-vendo procurar bem, para que encontre um carro que satisfaça as suas necessidades e esteja em bom estado de conservação.

Novo ou usado? Já decidiu? Então, é altura de se infor-mar qual a melhor forma de financiamento: ALD? Crédi-to automóvel ou crédito pessoal?

O leasing bem como o aluguer de longa duração só se aplica a carros novos. Trata-se de um contrato entre o Banco e o Cliente, no qual o Banco cede a utilização do veículo por um determinado período de tempo median-te o pagamento de uma renda. Ao terminar o contrato o cliente poderá adquirir o veículo pelo valor residual.

O crédito Automóvel é outra forma de se financiar para adquirir o carro que necessita e a mais utilizada pois é a única que financia carros usados.

Tendo em conta o negócio que pretende fazer, a utili-dade que pretende dar ao carro, se tem ou não possi-bilidade de efetuar uma entrada inicial, se valoriza mais as prestações baixas ou livrar-se rapidamente do em-préstimo, com as informações que lhe facultamos na independente, certamente que irá tomar uma boa decisão.

IRS Entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IVA Pequenos Retalhistas - Entrega da Declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074, pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previsto no art. 60.º do CIVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 3.º trimestre. Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços. Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.º 53.º. Pagamento do IVA a efetuar nos balcões dos serviços de finanças ou dos CTT ou ainda através do multibanco, correspondente ao imposto apurado na declaração respeitante ao 3.º trimestre, pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial dos pequenos retalhistas. Imposto de Selo Entrega das importâncias liquidadas, no mês anterior, para efeitos de Imposto do Selo.
IVA Comunicação, por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas.
IRS Entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS. IVA Pagamento do IVA a efetuar nos balcões dos serviços de finanças ou dos CTT ou ainda (para importâncias não superiores a € 100 000,00), através do multibanco, correspondente ao imposto apurado na declaração respeitante a junho, pelos sujeitos passivos abrangidos pela periodicidade mensal do regime normal. Entrega da Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em setembro. Pagamento do IVA a efetuar nos balcões dos serviços de finanças ou dos CTT ou ainda (para importâncias não superiores a € 100 000,00), através do multibanco, correspondente ao imposto apurado na declaração respeitante ao 3.º trimestre, pelos sujeitos passivos abrangidos pela periodicidade trimestral do regime normal.
IVA Entrega da Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados pelos notários bem como as entidades ou profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos. IRS Entrega Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos sujeitos passivos do regime normal trimestral, relativa às operações efetuadas no 3.º trimestre
IUC Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês. As pessoas singulares também poderão solicitar a liquidação em qualquer serviço de finanças. IMI Pagamento da 2.ª prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), referente ao ano anterior, se superior a € 250,00 e igual ou inferior a € 500,00 ou da 3.ª prestação, se superior a € 500,00.

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Vintém poupado, vintém ganho

A tentação pode ser muita, porém nem todo o dinheiro que ganhamos deve ser gasto. O orçamento familiar tem despe-sas fixas, variáveis e os gastos mais “su-pérfluos”, como uma ida ao cinema ou comprar um par de sapatos, que são im-portantes para uma existência saudável. No entanto, a relevância da poupança para as famílias é enorme, uma vez que é através do aforro que é possível obter al-guma riqueza e evitar o sobre-endivida-mento. Por exemplo, se desejar adquirir um automóvel, quanto maior for a entra-da que der, menor será o valor crédito a pedir e, consequentemente, menor será a prestação mensal.

É ainda importante referir que quando se fala em poupar o dinheiro, não quer dizer que coloquemos o dinheiro debaixo do colchão, sob pena de dentro de alguns anos valer muito menos, devido à infla-ção.

Grão a grão enche a galinha o papo

Para muitos agregados familiares a pala-vra poupança causa algum desconforto, uma vez que nos últimos anos os rendi-mentos das famílias reduziram-se consi-deravelmente por via do desemprego e do aumento dos impostos. No entanto, poupar é uma ferramenta fundamental para comprar algo ou para manter o es-tilo de vida durante a reforma.

Se tomarmos o exemplo da poupança para a reforma, este mealheiro deve co-meçar o quanto antes, para que o esforço mensal de poupança seja menor. Caso apenas comece a aforrar dez ou vinte anos antes da reforma, o valor mensal a poupar será muito maior do que se co-meçar aforrar logo que inicie a sua vida profissional. Por isso, mesmo que não haja muita margem de manobra para constituir um mealheiro, deverá sempre colocar uns “pozinhos” de lado e, pouco a pouco, aumentar o bolo total da pou-pança.

Por exemplo, se colocar 30 euros de lado ao longo de 30 anos, aplicados num produto com uma taxa de juro bruta de 2%, no final desse período amealhou 13.514,60 euros depois dos impostos (10.800 euros acumulados e 2.714,60 euros de juros). Se quiser juntar esses 13.514 euros num prazo de 15 anos, apli-cados num produto com o mesmo rendi-mento, teria de colocar de lado todos os meses 67,23 euros.

Mais vale tarde do que nunca

Qual é a melhor altura para começar a poupar? O quanto antes. Mas uma das regras de ouro das finanças pessoais sau-dáveis é que nunca é tarde para começar a poupar, o importante é fazê-lo. Se acha que já vai tarde demais para começar aforrar para a reforma, por exemplo, aqui ficam algumas dicas.

Em primeiro lugar, deve começar já. Se não sabe como, analise o orçamento fa-miliar e foque-se em reduzir as despesas, por forma a conseguir encontrar uma margem para poupar. Uma vez tendo apurado um valor fixo mensal para colo-car de lado, deverá procurar um produto de investimento que permita reforços mensais e que tenha uma taxa de juro acima da inflação. O nível de risco do ativo em que investe deverá ser propor-cional à idade que tem. Por exemplo, se já tiver mais do que 50 anos não deve aplicar o dinheiro num produto de ele-vado risco, como as ações, sob pena de perder o capital investido e já não ter tempo para recuperar essa poupança. No entanto, também não deve ser demasia-do conservador nas suas escolhas, para conseguir rentabilizar a sua poupança. O ideal é encontrar um meio-termo e, se necessário, consultar um especialista em investimentos ou o seu gestor de conta.

Pai rico, filho nobre, neto pobre

Este ditado podia ser substituído por ou-tro igualmente conhecido: “A primeira geração constrói, a segunda usufrui e a terceira destrói“. É certo que todos gos-taríamos de conseguir juntar uma quan-tia razoável de dinheiro que nos permita viver uma vida e deixar os filhos e gera-ções vindouras numa situação financeira confortável. No entanto, tão importante quanto alcançar alguma independência

continua na página seguinte...

DITADOS QUE INCENTIVAM A BOA GESTÃO DAS POUPANÇASEm altura de apertar o cinto, conheça alguns ditados que podem ajudar a gerir o orçamento familiar

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financeira é passar os valores da boa ges-tão do dinheiro aos descendentes.

Neste sentido, é importante que, desde pequenos, os filhos aprendam a impor-tância de poupar e gerir as finanças. É preciso dar o exemplo, não ceder a todas as suas vontades, ensiná-las a viver com a mesada e a respeitá-la. Um exemplo positivo são os norte-americanos Trump. Apesar de já irem na terceira geração de fortuna, Donald Trump fez questão de incutir aos filhos os seus valores sobre o dinheiro e trabalho. Desta forma, ao con-trário de outros herdeiros, desde cedo que os seus descendentes começaram a trabalhar e a criar riqueza. Sobre isto, o milionário afirmou: “Não ensinar os filhos sobre dinheiro é como não se preocupar se eles comem. Se entrarem no mun-do sem conhecimento financeiro, será muito mais difícil. Assegure-se que lhes passa a sua forma de pensar sobre o di-nheiro – como gere as despesas, como poupa, onde investe. Ensine-os que ter o dinheiro não é necessariamente sinal de ganância. É um elemento importante de sobrevivência”.

Quem suas dívidas paga, sua fortuna aumenta

Ter um orçamento familiar é uma ferra-menta fundamental para estar sempre a par da sua situação financeira, nomeada-

mente, do dinheiro que entra todos os meses, das despesas que tem e dos cré-ditos que paga, assim como para saber se a taxa de esforço não é muito elevada. Outro aspeto fundamental é alertar para a regularização das dívidas bancárias nas datas previstas.

As consequências de deixar de pagar uma dívida, ou de se atrasar a regularizá-la, po-dem ser prejudiciais para a sua situação financeira. A partir do momento em que salta o pagamento de uma prestação, na totalidade ou parcialmente, já entrou em incumprimento. Quando está com difi-culdades em pagar as suas dívidas, não deverá deixar arrastar a situação. O ideal é que contacte imediatamente as entida-des credoras para esclarecê-las sobre a si-tuação e tentar estabelecer um acordo de pagamento. Caso contrário, corre o risco da dívida aumentar até chegar ao ponto de lhe serem penhorados os bens.

Quem não arrisca não petisca

Ainda no campo dos investimentos há uma máxima que não deve ser esqueci-da: O risco e o retorno andam de “mãos dadas”. Ou seja, quando se analisa a ren-tabilidade associada a uma aplicação financeira, não se pode dissociar o con-ceito de retorno à da ideia de risco. Os dois termos estão interligados: os inves-timentos que comportam um nível de risco mais elevado são também aqueles que têm potencial para gerar ganhos mais exuberantes. Pelo contrário, as apli-cações mais conservadoras, com pouco risco, geram retornos mais modestos.

Numa lógica de investimento, antes de decidir o que vai fazer às suas poupanças deverá questionar-se: ‘Quanto pretendo ganhar?’, ‘Estou disposto a arriscar o meu dinheiro?’ e ‘Quando necessito do dinhei-ro de volta?’.

Não se esqueça de que as estratégias de investimento mais agressivas devem ser delineadas a longo prazo, porque o risco dilui à medida que o período da aplica-ção aumenta. Se tomarmos o exemplo das ações, é conveniente investir numa perspetiva de longo prazo, uma vez que o ciclo pode ter altos e baixos e se resga-tar o dinheiro a curto prazo por neces-sidade, poderá dar-se o caso de registar menos-valias e perder dinheiro.

Fonte: http://saldopositivo.cgd.pt/

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3 É O TÍPICO CARRO CITADINO?

Pelas suas características, um veículo elétrico é tipicamente um automóvel para conduzir em cidades. Devido à autonomia limi-tada, o carro elétrico é ideal para condutores que pretendem ir e vir do trabalho ou mover-se na cida-de. Saiba ainda que um automóvel elétrico consegue atingir veloci-dades na ordem dos 140 km/h e pode adequar-se a percursos fora do ambiente urbano uma vez que a sua autonomia pode chegar até aos 180 km.

1QUE TIPOS DE CARROS ELÉTRICOS EXISTEM?

Existem diversos tipos de carros elétricos. Os mais conheci-dos são os veículos elétricos a ba-teria e os veículos híbridos. Apesar de ambos os sistemas estarem no mercado há vários anos, para a maior parte dos condutores ainda não é fácil distinguir as diferen-ças. Em ambos os casos, o veícu-lo é impulsionado por um motor elétrico, mas no caso dos veícu-los elétricos a alimentação é feita exclusivamente por eletricidade. No caso dos híbridos, os veículos vêm equipados com um motor de combustível líquido que permi-te ao automóvel ter uma melhor

2 O CUSTO DE AQUISIÇÃO É MAIS CARO DO QUE NUM CARRO COM UM MOTOR CONVENCIONAL?

Seja elétrico ou seja híbrido terá sempre um custo mais elevado do que o motor convencional. Em Portugal, já com os incentivos in-cluídos, o valor de um carro elétri-co situa-se entre os 20 mil euros e os 36 mil euros, segundo uma con-sulta pelos sites das marcas auto-móveis comercializadoras destes tipos de veículos.

Este preço é mais elevado essen-cialmente devido ao custo das baterias. Há que ter em conta que muitas vezes o preço publicado não tem em conta o valor das ba-terias – que podem ser adquiridas à parte. Para reduzir este encargo com a bateria algumas marcas de automóvel já funcionam com um sistema de aluguer em que pode

Atestar um depósito de 40 litros de um carro com gasolina sem chumbo 95 custa em média 62,30 euros, segundo dados disponibilizados pelo site Preços dos Combustíveis, da Direção Geral de Energia e Geologia. Contas feitas, se precisar de atestar o automóvel todas as semanas ao final de um ano terá gas-to 3.240 euros só com combustível. Mas se lhe dissessem que é possível reduzir em mais de metade os custos com o abastecimento, mudaria de carro? Esta é precisamente uma das vantagens dos carros elétricos. Apesar não serem um fenómeno de popularidade entre os condutores portugueses, os carros elétricos são uma opção que está ao dispor dos consumidores portugueses. Saiba quanto custam estes veículos e descubra quais as vantagens e desvan-tagens que eles representam face aos automóveis convencionais.

prestação e ao mesmo tempo re-carregar a bateria.

Existem ainda mais dois tipos de veículos elétricos. É o caso dos veículos as pilhas de combustível que, através de um sistema instala-do no automóvel, produzem ener-gia elétrica a partir do hidrogénio. Também os veículos elétricos de alimentação direta inserem-se na categoria de transportes elétricos. Os elétricos, metros e comboios são exemplos de veículos elétricos de alimentação direta.

trocar no concessionário uma ba-teria vazia por uma recarregada. Nota ainda para o facto de as des-pesas de manutenção dos automó-veis elétricos serem bastante mais reduzidas em comparação com os encargos dos automóveis de com-bustível líquido.

QUAIS SÃO AS ISENÇÕES FISCAIS DOS AUTOMÓVEIS ELÉTRICOS?

Os proprietários de carros elétricos estão dispensados do pagamento de Imposto sobre Veículos (ISV) e Imposto único de circulação (IUC). Além disso, as empresas que qui-serem adquirir veículos elétricos terão também isenção fiscal nas despesas com veículos elétricos no que toca à tributação autónoma, em termos de IRC.

continua na página seguinte...

CARROS ELÉTRICOSO QUE DEVE SABER ANTES DE COMPRAR?Se está a pensar em adquirir um carro elétrico, conheça as características que deve ter em conta.

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6 OS CARROS ELÉTRICOS SÃO SEGUROS?

Os veículos elétricos cumprem a norma ISO 6469 e as suas especificações de seguran-ça que abrangem a segurança da bateria, proteções contra falhas e proteções de pessoas contra riscos elétricos. Em caso de acidente, os carros elétricos cumprem as mes-mas normas de segurança que os carros com combustível líquido. Apesar de os veículos elétricos serem mais pesados devido às ba-terias, a distância de travagem e a força dos impactos aumentam. No entanto, estas situações tornam--se uma vantagem porque nos veículos mais pesados o risco de lesões para os ocupantes é infe-rior ao dos mais leves. Os automó-veis elétricos são mais silenciosos quando circulam a velocidades baixas (abaixo dos 30 km/h) po-dendo criar riscos para os peões, principalmente os que andam com menos atenção ou que te-nham limitações visuais.

5 COMO É CARREGADO O AUTOMÓVEL ELÉTRICO?

Um veículo que funciona unica-mente a bateria necessita de um período de recarga entre as seis e as oito horas. Por isso mesmo, se está a pensar em comprar um carro elétrico é recomendável que tenha uma garagem ou um espa-ço livre onde possa instalar o seu carregador. Se pretende realizar os carregamentos em casa, saiba que a EDP Comercial lançou uma nova oferta – a Energy2move, que pretende oferecer eletricidade du-rante um ano a quem adquirir um carro elétrico junto das entidades parceiras da comercializadora de energia. A oferta é válida para os primeiros 500 clientes do tarifá-rio. Além disso, existe a MOBI.E – a Rede Nacional de Mobilidade Elétrica em parques de estaciona-mento públicos e parques de esta-cionamento de centros comerciais.

4 A DURABILIDADE DE UM AUTOMÓVEL ELÉTRICO É IGUALÀ DE UM AUTOMÓVEL DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO?

A durabilidade dos veículos elétri-cos é muito semelhante à dos au-tomóveis de combustível líquido. Contudo, o motor poderá ter uma durabilidade superior a um motor de combustão uma vez que apre-senta menos desgaste, uma me-nor necessidade de manutenção e lubrificação. Mas a bateria poderá ter uma vida mais limitada depen-dendo da tecnologia utilizada, a utilização e as condições de ar-mazenamento. As baterias podem ainda ser afetadas pelas tempera-turas extremas, os carregamentos em excesso e as descargas com-pletas.

continuação da página anterior...

O QUE É UM ALUGUER DE LONGA DURAÇÃO (ALD)?

O Aluguer de Longa Duração ou ALD é um contrato em que a locadora cede a utilização de uma viatura mediante o pagamento de um aluguer mensal.

Esta é uma modalidade de financia-mento bastante flexível para viaturas novas, que lhe permite obter uma pres-tação mensal reduzida com a compra do automóvel no final do contrato. Per-mite escolher uma entrada inicial que

pode ir até 60%, com ou sem pagamen-to final, alterar o plano de pagamentos durante o contrato e ceder a posição contratual durante a vigência do mes-mo. O prazo máximo é 60 meses. Só no final do contrato a viatura passa para o nome do locatário. É exigido um seguro de danos próprios, obrigação esta que ocorre também muitas vezes obrigató-ria na opção de Leasing.

O ALD oferece mensalidades muito competitivas e permite ajustar as con-dições de financiamento à medida das suas necessidades. No final do contrato, o automóvel será seu sem qualquer cus-to adicional ou mediante o pagamento de um valor previamente acordado.

PRINCIPAIS VANTAGENS DO ALD:

» Rendas baixas que resultam da con-jugação de reduzidas taxas de juro com a existência de valor residual;

» Condições Especiais no Seguro Au-tomóvel associado a Financiamento: Desconto de 50% na cobertura obri-gatória de Responsabilidade Civil, durante todo o prazo de vigência do contrato.

» Operativa simples, sem reconheci-mento notarial;

» Benefícios fiscais para empresas, ENI’s e Prof. Liberais;

» Possibilidade de cessão de posição contratual no decorrer do contrato.

DESVANTAGENS:

» Obrigar à contratação de seguro de danos próprios.

» As taxas de juro do ALD são, regra geral, mais altas do que as regista-das num contrato de leasing.

Fonte: O CréditoAutomóvel.com

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Fonte: Banco de Portugal

Crédito automóvelO crédito automóvel “normal”, é tam-bém conhecido por crédito com re-serva de propriedade. Em termos de especificações, funciona exatamente como um crédito pessoal, ficando o bem como propriedade do mutuá-rio desde o início do empréstimo. Tal como nos créditos pessoais, as

A compra de um automóvel novo para si e para a sua família, é um passo enor-me na sua vida financeira. Escolher a marca, o modelo e as demais especifica-ções do automóvel são só as primeiras etapas. Selecionado o automóvel que se ajusta ao seu perfil de consumidor, o pagamento assume o papel central. Pa-gar um carro a pronto não é certamente tarefa fácil para muitas famílias, por isso é essencial conhecer os tipos de finan-ciamento que existem para que a com-pra do seu carro não ofereça surpresas na altura de escolher financiamento. O Saldo Positivo mostra-lhe quais são as principais diferenças entre as várias modalidades de crédito automóvel.

Antes de mais é necessário ao com-prador decidir se deseja um crédito no concessionário ou ao balcão de uma instituição financeira. Apesar de as ins-tituições financeiras apresentarem, na generalidade, melhores condições de fi-nanciamento, os stands de automóveis das marcas também oferecem soluções de crédito. Comparar a oferta do stand em relação à sua instituição financeira poderá ser o primeiro passo na busca pelo financiamento mais ajustado.

Entre os tipos de financiamento auto-móvel que existem, os mais comuns são o crédito automóvel normal, o ALD e o leasing.

ALDO ALD é um contrato de Aluguer de Longa Duração. Neste contrato, a so-ciedade locadora cede a utilização do automóvel ao locatário em troca de um pagamento mensal que é o aluguer. No ALD, o cliente só pode comprar a viatura mediante o paga-mento do seu valor residual, ficando a propriedade do veículo na socieda-de locadora até ao final do prazo do empréstimo. Em relação aos seguros é obrigatório o seguro contra danos próprios e não apenas o de respon-sabilidade civil, o que poderá ser um entrave na escolha do crédito. Duran-te o período do contrato de aluguer

Taxas máximasDe três em três meses o Banco de Portugal publica as taxas de juro má-ximas para o crédito aos consumido-res que vigoram no trimestre seguin-te. Conheça as taxas máximas em vigor durante o 2º trimestre de 2012.

Tipo de Financiamento TAEG MáximaLocação Financeira ou ALD: carros novos 9%

Locação Financeira ou ALD: carros usados 10,4%

Com reserva de propriedade e outros: carros novos 12,9%

Com reserva de propriedade e outros: carros usados 17%

LeasingA locação financeira (Leasing) é, tam-bém, uma modalidade de aluguer. Em termos práticos, o veículo per-tence à empresa de leasing que cede a sua utilização ao cliente durante um período de tempo mediante o pagamento de uma renda consoante o acordado. Esse pagamento vai sen-do deduzido ao valor total do finan-ciamento até ao final do contrato, sendo que nessa altura o cliente tem duas opções, contrariamente ao ALD: ou devolve a viatura ou compra-a ao preço do valor residual. Tal como no ALD, é exigido o seguro contra danos próprios e não apenas o de respon-sabilidade civil.

QUAL O CRÉDITO CERTO PARA O SEU CARRO?Saiba qual o melhor crédito automóvel para si.

taxas de juro podem estar fixas du-rante o período do contrato ou va-riarem com um indexante (Euribor).

Aqui as armas de quem pede em-prestado serão a relação com o ban-co e o montante inicial (quanto maior melhores as condições) que possibi-litam aos banco fazer uma avaliação do risco do cliente.

Se vai contrair um crédito para com-prar automóvel saiba que o Banco de Portugal fixa taxas máximas para os diferentes tipos de crédito aos con-sumidores. As taxas de juro máximas do crédito com reserva de proprieda-de diferem em relação aos financia-mentos para compra de carro novo ou usado. No caso de carro novo, a TAEG (taxa anual efetiva global) má-xima fixada pelo Banco de Portugal para o 2º trimestre de 2012 é de 12,9 por cento. Já para carros usados che-ga aos 17 por cento. O crédito auto-móvel implica a subscrição de um seguro de responsabilidade civil.

o titular do veículo é a sociedade locadora, passando a propriedade apenas para o cliente no final do con-trato. Em relação às TAEG máximas, para carros novos é de 9 por cento e

para os usados é de 10,4 por cento.

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OPTAR PELO LEASING NA COMPRA DE VIATURAS

Atualmente existem diversas modali-dades de financiamento para a compra de automóveis: é possível recorrer ao crédito, a um aluguer de longa duração (ALD) ou escolher a chamada “locação financeira” ou leasing. Esta última mo-dalidade tem vindo a apresentar no nosso país taxas de crescimento bas-tante expressivas, tendo já sido adotada por grande parte do tecido empresarial português, como meio de financiamen-to privilegiado de médio e longo prazo.

1 O QUE É O LEASING?

O leasing ou locação financeira, tal como é entendida em Portugal, consis-te numa modalidade de financiamento através da qual o locador (empresa de leasing), de acordo com as instruções do seu cliente (locatário - entidade que usufrui dos bens objeto de um contrato de locação financeira), cede a disponi-bilização temporária de um bem, mó-vel ou imóvel, mediante o pagamento de uma quantia periódica (renda), por um prazo determinado e relativamente ao qual o locatário possui uma opção de compra no final do mesmo prazo, perante o pagamento de uma quantia pré-acordada, que se denomina valor residual.

Na prática, a empresa que optar por esta modalidade irá pagar uma renda pelos carros adquiridos, durante o pe-ríodo de tempo estipulado no respetivo contrato, composta essencialmente por amortização e custo de capital.

Mediante a lei, as locadoras podem fi-nanciar até 100% do valor do investi-mento, por um prazo compreendido entre os 18 meses e o legalmente de-finido para a sua vida útil fiscal. Os con-tratos de leasing para a aquisição de viaturas prolongam-se normalmente até um máximo de 60 ou 72 meses. O valor residual costuma situar-se entre 2% e 25% do valor do contrato.

Relativamente à periodicidade, é usual estabelecerem-se rendas mensais, em-bora as trimestrais, as semestrais e as anuais estejam igualmente previstas. A periodicidade das rendas nunca poderá ultrapassar os 12 meses de intervalo.

Mediante o contrato de leasing, as viatu-ras são propriedade da entidade finan-ceira, estando registadas em nome desta, embora seja efetuado um segundo regis-to do locatário do bem junto da Conser-vatória do Registo de Automóveis.

Uma vez terminado o contrato, o lea-sing permite uma de duas opções: de-volver a viatura à empresa de locação financeira ou exercer o direito de opção de compra, adquirindo a viatura me-diante o pagamento do respectivo va-lor residual pré-estabelecido no acordo de locação financeira.

2 VANTAGENS E DESVANTAGENSFACE A OUTROS TIPOS DE FINANCIAMENTO

Tal como acontece no leasing, mediante um contrato de aluguer de longa dura-

ção (ALD) o locatário paga uma renda periodicamente pela utilização das via-turas. A viatura locada é propriedade da locadora, mas, ao contrário do que se verifica na locação financeira, não é pos-sível efetuar qualquer registo do loca-tário junto da Conservatória do Registo de Automóveis. As taxas de juro do ALD são, regra geral, mais altas do que as re-gistadas num contrato de leasing.

Outra grande diferença entre o ALD e o leasing reside no facto de, uma vez ter-minado o contrato de aluguer, o loca-tário apenas tem uma opção: adquirir a viatura mediante o pagamento do valor de venda, já que no momento da assi-natura do contrato de aluguer o loca-tário tem, igualmente, que assinar um contrato promessa de compra e venda da viatura pelo valor estabelecido nes-se mesmo contrato e acordado pelas partes.

A opção pelo crédito tem como vanta-gem o fato das viaturas ficarem regis-tadas no nome do cliente, sendo efe-tuado, em regra, um registo de reserva de propriedade ou hipoteca a favor da instituição financeira. Como desvanta-gem comparativamente a outras fontes de financiamento apresenta o facto de ter na maior parte das vezes associada uma taxa de juro mais alta.

As desvantagens que se podem apon-tar ao leasing são: • Não fornecer o direito de proprie-

dade enquanto decorre o contrato.

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Tal facto poderá, de qualquer modo, revelar-se vantajoso caso o locatário não pretenda adquirir o bem, optan-do em vez disso pela renovação do parque automóvel, o que acontece em muitos casos;

• Penalizações significativas por in-cumprimentos contratuais ou, por exemplo, por resolução antecipada do contrato (amortização de valores);

• Obrigar à contratação de seguro de danos próprios.

3 AGREGAR SERVIÇOS AO LEASING

A par do financiamento, há instituições financeiras que oferecem serviços de gestão e manutenção da frota adap-táveis às necessidades de cada cliente, que podem incluir, entre outros: • As revisões periódicas de acordo

com o plano de manutenção indica-do pelo fabricante do veículo;

• Reparações mecânicas e eléctricas incluindo mão-de-obra, peças ge-nuínas e materiais que resultem do comprovado desgaste e utilização normal do veículo;

• Planos de controlo de custos; • Gestão pró-activa; • Gestão consolidada para empresas

multinacionais

A contratação deste tipo de serviços está normalmente associada ao chama-do aluguer operacional ou renting, uma modalidade destinada às empresas que não pretendam ter qualquer preocupa-ção com os veículos de serviço. As re-visões, as reparações e o seguro, entre outros, ficam a cargo da locadora. Em contrapartida, as rendas associadas são mais elevadas do que as das outras mo-dalidades de financiamento. No final do contrato o consumidor pode optar por uma de duas vias:• Pagar o equivalente ao valor comer-

cial do carro e ficar com o mesmo; • Entregar o carro, podendo contudo

fazer um novo contrato para outro veículo.

4 CONSEGUIR O MELHOR DESCONTO NO STAND

Quando se trata de adquirir veículos, o passo inicial é a visita aos stands. A pen-sar nos clientes empresariais, os con-cessionários apresentam os chamados “descontos frota”, valores com redução face ao preço de tabela que têm em conta a aquisição de mais do que um automóvel em simultâneo.

Estes valores podem variar dentro da mesma marca, por isso convém visitar vários stands, comparar preços e sobre-tudo negociar.

Os próprios concessionários podem apresentar propostas de financiamento leasing, fruto dos acordos que mantêm com as instituições financeiras. Há que ter atenção pois continuam a verificar--se algumas deficiências, nomeada-mente na missão de informar acerca de aspectos como as comissões de aber-tura e imposto de selo ou a taxa anual de encargos efectiva global (TAEG), que reflecte todos os custos com o crédito, como juros, comissões, impostos e se-guros.

5 COMPARAR E NEGOCIAR O CRÉDITO COM AINSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Depois de se conseguir o melhor preço para os carros escolhidos, tudo depen-de do financiamento. O ideal é sondar vários bancos e instituições financeiras e ouvir as várias propostas. Num mes-mo tipo de financiamento, as diferentes instituições podem ter ofertas com di-ferenças significativas.

Para negociar as condições de financia-mento, deve começar-se por contactar o banco com que normalmente se tra-balha, pois será aí que poderão encon-trar-se as melhores propostas.

Devem analisar-se bem todos os en-cargos associados às várias propostas de financiamento, como os seguros, por exemplo, pois o valor destes pode mudar de entidade para entidade. É igualmente importante perguntar sem-pre qual é a TAEG, que garantias são exigidas, se existem penalizações por amortização antecipada e se há custos de contratação a considerar.

Na visita às diferentes entidades devem apresentar-se sempre as ofertas feitas por outras instituições financeiras, des-de que sejam mais vantajosas, para se tentarem obter as melhores condições possíveis, sobretudo ao nível da taxa de juro.

6 GARANTIAS EXIGIDAS E PENALIZAÇÕES

Um contrato de leasing envolve custos adicionais, como o imposto de selo e as despesas com a abertura do processo nas instituições financeiras. Além disso, a modalidade obriga à contratação de um seguro de danos próprios, a somar ao habitual seguro de responsabilidade civil.

A maior parte das locadoras estipula regras para a amortização do montante em divida, determinando muitas vezes penalizações.

Fonte: www.portaldaempresa.pt

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TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA

Reduzem-se as taxas de tributação autónoma relativa-mente a encargos com viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in para:

5% (inferior € 20.000)

10% (igual ou superior a € 20.000)

Reduzem-se igualmente as taxas tributação autónoma re-lativamente a encargos com viaturas ligeiras de passagei-ros movidas a GPL ou GNV para:

7,5% (inferior € 20.000)

15% (igual ou superior a € 20.000)

Mantêm-se inalteradas as atuais taxas de tributação autó-noma de 10% e 20% aplicáveis às restantes viaturas ligei-ras de passageiros.

INCENTIVO FISCAL AO ABATE DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS

É criado um regime, aplicável durante o ano de 2015, de incentivo fiscal à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida, traduzido na redução do ISV até à sua concor-rência, quando aplicável, ou na atribuição de subsídios, que podem atingir:

€ 4.500, no caso de introdução no consumo de um veículo elétrico novo;

€ 3.250, no caso de introdução no consumo de veículo híbrido plug-in novo;

€ 1.000, no caso de introdução no consumo de veículo quadriciclo pesado elétrico novo.

REFORMA FISCAL VERDE

Os trabalhadores independentes (ca-tegoria B do IRS) podem, em algumas marcas automóveis, obter descontos semelhantes aos concedidos às empre-sas, apurou a “Vida Económica”. No se-guimento da linha editorial de procura de informação prática, solicitámos às 15 marcas mais vendidas no mercado português informações sobre descon-tos frotistas e se os trabalhadores in-dependentes podem usufruir de des-contos semelhantes aos das empresas. De todas aquelas marcas, apenas Ford e Toyota nos deram algumas das infor-mações solicitadas.

A Renault deu-nos algumas indicações, mas não adiantou pormenores e a BMW, por seu turno, nem prestou quaisquer declarações. “Não temos interesse em divulgar a nossa estratégia de frotas”, indicou-nos fonte do BMW Group Portu-gal, empresa que recentemente assina-

lou 10 anos de presença direta em Por-tugal. “A Renault classifica os particulares de forma diferente das empresas e estas são classificadas em função da dimen-são do seu parque. As condições comer-ciais praticadas são uma informação que entendemos não divulgar”, indicou-nos o diretor de comunicação da Renault Portugal, Ricardo Oliveira.

FORD E TOYOTA COM DESCONTOS DESDE A PRIMEIRA UNIDADE

No caso da Ford Lusitana, segundo adiantou à “Vida Económica” a diretora de comunicação da filial nacional da marca, Anabela Correia, qualquer clien-te “é considerado frotista desde que a sua atividade esteja registada em Por-tugal e seja empresário em nome in-dividual/profissional liberal”. A mesma fonte indica os descontos têm lugar “a

partir da primeira unidade” a comprar ou em frota do trabalhador. Anabela Correia acrescenta ainda que, tanto para empresas como para trabalhado-res independentes, “dependendo do número de viaturas que adquiram, po-derão ser considerados no primeiro ou segundo escalão da política de frotas em vigor” na Ford Lusitana.

Também no caso da Toyota Caetano Portugal há descontos para trabalha-dores independentes. Quanto à pro-gressividade dos benefícios, fonte da empresa disse à “Vida Económica” que “os descontos estão dependentes do número de viatura em frota do cliente e/ou do número de viaturas envolvidas na aquisição”.

Fonte: Aquiles [email protected]

TRABALHADORES INDEPENDENTES COM DESCONTOS DE FROTISTA

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FICHA TÉCNICACoordenador: Rute BarreiraColaboraram neste número: Miguel Peixoto Sousa e Inês Reis.Paginação: José PintoNewsletter mensal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

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