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NEWSLETTER N.º 8 • janeiro de 2015 www.vidaeconomica.pt independente A newsletter do profissional liberal - Como iniciar um negócio em poucos dias............................................... 2 - Saiba como criar um negócio a partir de 1000 Euros ...................... 3 - Adquirir um franchising .............................................................................. 5 - “Feedback” dos clientes .............................................................................. 6 - 14 motivos que comprovam que um espaço de coworking é melhor que um escritório privado! ............................................................. 7 - Como obter microcrédito?............................................................................. 8 - A não perder ....................................................................................................... 9 - Leitura................................................................................................................ 9 janeiro 2015 AGENDA FISCAL Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Não se esqueça... É SUJEITO PASSIVO DE IVA, MAS ESTÁ ISENTO? Então não se esqueça que decorre durante o corrente mês de janeiro, o prazo para proceder à entrega da de- claração de alterações fiscais, caso tenha registado um volume de negócios superior a 10.000 euros em 2014, passando a estar sujeitos às demais obrigações. Dia 12 IRS - Entrega da Declaração Mensal IVA - Pagamento do IVA Entrega da Declaração Periódica Dia 15 IRS - Entrega da Declaração Modelo 11 Dia 22 IRS - Entrega das importâncias retidas IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IS - Entrega das importâncias liquidadas Dia 26 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior Dia 31 IVA - Entrega do pedido de restituição IVA IUC - Matrículas do mês IRS IRC IVA Imposto de Selo IMI IMT IUC Beneficios Fiscais EDITORIAL ANO NOVO/EMPRESA NOVA Quando se pensa abrir uma empresa existem uma série de fatores que devem ser tidos em conta pois poderão determinar o êxito do projeto. Ao contrário do que muitas vezes se pensa a questão monetária não é o único fator e até poderá não ser o mais importante: - ideia do negócio; - qualidades pessoais; - formação base. são questões essenciais para o sucesso da iniciativa. Para constituir uma empresa deverá começar por identi- ficar uma oportunidade de negócio e recolher informa- ções sobre esta para poder desenvolver a ideia. Depois deste primeiro passo, deverão ser analisadas ex- periências semelhantes bem como os pontos fracos e ameaças e avaliar o potencial de lucro tendo em conta os riscos associados. Para operacionalizar o seu negócio terá escolher qual o tipo de empresa a adotar (estatuto jurídico), conhecer os passos a dar para a constituição legal da empresa e obter informações sobre os possíveis Incentivos ao In- vestimento e possíveis estruturas de apoio ao arranque do negócio. Para o ajudar nesta “jornada” poderá recorrer, entre ou- tros, aos Centros de Apoio à Criação de Empresas e Ni- nhos de Empresas (Fundação da Juventude).

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NEWSLETTER N.º 8 • janeiro de 2015 www.vidaeconomica.pt

independente A newsletter do profissional liberal

- Como iniciar um negócio em poucos dias...............................................2

- Saiba como criar um negócio a partir de 1000 Euros ......................3

- Adquirir um franchising ..............................................................................5

- “Feedback” dos clientes ..............................................................................6

- 14 motivos que comprovam que um espaço de coworking é melhor que um escritório privado! .............................................................7

- Como obter microcrédito?.............................................................................8

- A não perder .......................................................................................................9

- Leitura................................................................................................................9

janeiro 2015AGENDA FISCAL

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12

13 14 15 16 17 18

19 20 21 22

23 24 25

26 27 28 29 30 31

Não se esqueça...É SUJEITO PASSIVO DE IVA,

MAS ESTÁ ISENTO?

Então não se esqueça que decorre durante o corrente mês de janeiro, o prazo para proceder à entrega da de-claração de alterações fiscais, caso tenha registado um volume de negócios superior a 10.000 euros em 2014, passando a estar sujeitos às demais obrigações.

Dia 12 IRS - Entrega da Declaração Mensal IVA - Pagamento do IVA Entrega da Declaração Periódica

Dia 15 IRS - Entrega da Declaração Modelo 11

Dia 22 IRS - Entrega das importâncias retidas IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa IS - Entrega das importâncias liquidadas

Dia 26 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior

Dia 31 IVA - Entrega do pedido de restituição IVA IUC - Matrículas do mês

IRS IRC IVA Imposto de Selo

IMI IMT IUC Beneficios Fiscais

EDITORIAL

ANO NOVO/EMPRESA NOVAQuando se pensa abrir uma empresa existem uma série de fatores que devem ser tidos em conta pois poderão determinar o êxito do projeto.

Ao contrário do que muitas vezes se pensa a questão monetária não é o único fator e até poderá não ser o mais importante:- ideia do negócio;- qualidades pessoais;- formação base.são questões essenciais para o sucesso da iniciativa.

Para constituir uma empresa deverá começar por identi-ficar uma oportunidade de negócio e recolher informa-ções sobre esta para poder desenvolver a ideia.

Depois deste primeiro passo, deverão ser analisadas ex-periências semelhantes bem como os pontos fracos e ameaças e avaliar o potencial de lucro tendo em conta os riscos associados.

Para operacionalizar o seu negócio terá escolher qual o tipo de empresa a adotar (estatuto jurídico), conhecer os passos a dar para a constituição legal da empresa e obter informações sobre os possíveis Incentivos ao In-vestimento e possíveis estruturas de apoio ao arranque do negócio.

Para o ajudar nesta “jornada” poderá recorrer, entre ou-tros, aos Centros de Apoio à Criação de Empresas e Ni-nhos de Empresas (Fundação da Juventude).

IRS Entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS. IVA Pagamento IVA a efetuar nos balcões dos serviços de finanças ou dos CTT ou ainda (para importâncias não superiores a € 100 000,00), através do multibanco, correspondente ao imposto apurado na declaração respeitante a junho, pelos sujeitos passivos abrangidos pela periodicidade mensal do regime normal. Entrega da Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em outubro.
IRS Entrega da Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados pelos notários bem como as entidades ou profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos.
IVA Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços. IRS Entrega das importâncias retidas, no mês anterior, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Imposto de Selo Entrega das importâncias liquidadas, no mês anterior, para efeitos de Imposto do Selo.
IVA Entrega, por transmissão eletrónica de dados, do pedido de restituição IVA. IUC Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês. As pessoas singulares também poderão solicitar a liquidação em qualquer serviço de finanças.
IVA Comunicação, por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas.
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3 FRANCHISING SINÓNIMO DE NEGÓCIORÁPIDO

As opções acima são úteis para quem quer iniciar um negócio próprio e de marca própria. Mas se a sua intenção é pegar numa mar-ca já existente e representá-la com um negócio seu, a melhor opção é o regime de franchising.

Além de exigir um investimento menor, também é mais rápido o processo de início da atividade. O negócio está definido, a área de atuação também. só precisa do investimento financeiro e de es-colher o local. E ainda conta com apoio permanente da empresa

1 DEFINIR O PLANO DE NEGÓCIO O primeiro passo já o

deu: ter iniciativa para criar o seu negócio. A partir daí, há que fazer um plano do que pretende, que deve passar por uma análise do mercado onde vai atuar.

2 EMPRESA ONLINE E NA HORASe já sabe o que quer e

como quer, parta para a abertura formal do negócio. Pode fazê-lo no seu computador, desde que tenha uma ligação à internet. O pedido do nome, o registo da empresa e da marca são apenas alguns exemplos do que pode fa-zer de imediato, se o seu negócio consistir numa sociedade por quo-tas, unipessoal ou anónima. Basta aceder ao serviço Empresa Online do Portal da Empresa.

Também online, tem o serviço Empresa na Hora. Ou, se preferir, presencialmente num doa balcões físicos existentes onde se pode deslocar com os documentos ne-cessários. E assim obter apoio per-sonalizado e formalizar a consti-tuição da empresa.

No prazo máximo de 15 dias de-verá ter a empresa criada. Este é, aliás o prazo limite para declarar o início da atividade às finanças e designar o respetivo Técnico Ofi-cial de Contas. Antes disso, até ao quinto dia útil após a constituição, deve ser depositado o capital so-cial da empresa.

A Empresa Online ou Empresa na Hora são a melhor resposta para responder à dúvida sobre como iniciar um negócio em poucos dias.

Mas há também a opção do franchising.

Tudo depende do negócio que quer criar, mas o processo de arranque não tem que ser obrigatoriamente moro-so. Até tem sido simplificado, podendo cumprir quase todos os passos sem ter que sair de casa e de forma rápida.

Aliás, Portugal tem-se destacado a nível mundial pelas reformas introduzidas ao nível dos processos de criação de em-presas, reduzindo o número de dias ne-cessários para o efeito. Os mais recentes dados do Grupo Banco Mundial no es-tudo “Doing Business” revelam que, em média, são apenas necessários 2,5 dias. É o 38º país mais rápido neste processo.

Mas quais os passos de início de um negócio?

COMO INICIAR UM NEGÓCIO EM POUCOS DIAS

Fonte: http://www.economias.pt/

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Reparação de bicicletasCom uma consciência cada vez maior sobre a necessidade de um estilo de vida saudável, são muitas as pessoas que investem na compra de uma bi-cicleta para praticarem exercício físico ao ar livre ou até deslocarem-se para o trabalho. Mas tal como qualquer outro veículo, as bicicletas necessitam de manutenção periódica e aqui en-tram os seus serviços de reparação de velocípedes, que pode divulgar boca--a-boca na vizinhança ou até mesmo no Facebook. Pode utilizar a sua pró-pria garagem, ou alugar um outro espaço, para armazenar as bicicletas, os materiais e todas as ferramentas e peças necessárias para os arranjos.

Conheça nove sugestões de empreen-dedorismo que pode lançar a partir de casa com um orçamento limitado.

Seja por força de uma situação de de-semprego, que desperta o espírito em-preendedor e a vontade de criar o pró-prio posto de trabalho, ou pelo desejo de mudar de carreira profissional e não estar preso a um horário laboral fixo, muitas pessoas estão a optar por criar os seus próprios pequenos negócios a partir de casa, com um orçamento inicial muito limitado. “Há muito em-preendedorismo por necessidade. Ou seja: as pessoas abrem negócios para criarem autoemprego e é uma solução fácil e imediata para o desemprego”, confirmou o presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários, João Rafael Koehler, em entrevista ao Saldo Positivo.

A pensar nesta realidade, que se verifi-ca não só em Portugal mas em todo o mundo, o portal Entrepreneur, especia-lizado em empreendedorismo, lançou o guia “55 negócios que pode criar a partir de casa por menos de 5.000 dó-lares”. Conheça nove sugestões de em-preendedorismo caseiro que pode lan-çar com um investimento inicial a partir de mil euros, sem nunca esquecer as obrigações legais e fiscais do seu novo negócio.

Organização de eventos ‘lowcost’

Este é um sector de actividade em expansão e com uma oferta de servi-ços considerável e variada. No entan-to, e com o rendimento das famílias a escassear para gastos extra, como a organização de um evento de lar-ga escala (casamento, baptizado,

festa de aniversário, entre outros),

Consultoria em organização doméstica

O tema é recorrente nas conversas com amigos e colegas de trabalho: a necessidade de livrar a casa dos objectos que se vão acumulando ao longo dos anos e deixar tudo impecavelmente organizado para a gestão do dia-a-dia. Como muitas pessoas não têm tempo para o fa-zer, o seu negócio pode preencher esta lacuna no mercado. Se tem jeito para a organização, disponibilize os seus serviços de organização domés-tica. Comece pela sua casa. Crie um sistema de organização promova-o junto de potenciais clientes. Adapte os seus serviços às necessidades de cada pessoa para uma maior satisfa-ção com o serviço.

SAIBA COMO CRIAR UM NEGÓCIO A PARTIR

DE 1.000 EUROS

surge cada vez mais a procura por eventos ‘lowcost’ com uma boa qualidade/preço. Aposte neste nicho de mercado e certifique-se que tem uma boa rede de parceiros (locais dos eventos, ‘catering’, flores, entre outros) para o ajudar no seu peque-no negócio, cujo quartel-general

pode ser a sua própria casa.

continua na página seguinte...

DICAS PARA CRIAR UM NEGÓCIO ‘LOWCOST’

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Fonte: Criar um negócio Empreendedor Empresas

Serviço de mudançasNo momento de mudar de casa ou de escritório, muitas pessoas querem um serviço de mudanças rápido e eficien-te a preços reduzidos. Com um peque-no negócio gerido a partir de sua casa, certamente não conseguirá competir com as grandes empresas de mudan-ças, que transportam artigos de gran-de volume e peso para longas distân-cias. A sua aposta pode ser mais ao ní-vel da sua comunidade local. Disponi-bilize os seus serviços para pequenas mudanças de móveis e outros artigos na sua cidade ou localidades vizinhas. Faça publicidade de porta em porta e marque presença no Facebook.

Lições de música particulares

Se quando era jovem aprendeu a tocar piano, violino, guitarra, flauta, ou qualquer outro instrumento, po-derá utilizar os seus conhecimentos musicais para lições particulares com crianças ou adultos que queiram aprender a tocar um instrumento e procurem um acompanhamento mais personalizado. Pode optar por aulas particulares ou em grupo, de-pendendo do espaço disponível e do investimento em diferentes instru-

mentos musicais.

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Vida Económica

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Jornal Fiscal

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Contabilidade & Empresas

Trabalho & Segurança Social

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Fotografia/VídeoTal como o talento para a música ou qualquer outra forma de arte, o talento para captar imagens (foto-grafar ou filmar) também pode ser rentabilizado num pequeno negócio caseiro. Sobretudo quando há cada vez mais procura por sessões foto-gráficas profissionais em momentos chave da vida: gravidez, nascimento recente, casamento, batizado, dia da mãe, entre muitos outros. Pode especializar-se numa área específica, como retratos, ou fotografias a preto e branco. Crie um blogue e exponha o seu trabalho, como montra para potenciais clientes. Aposte numa for-te presença ‘online’.

Bed & BreakfastTem um pequeno apartamento na ci-dade ou uma casa na aldeia que possa decorar a seu gosto e alugar a turistas em visita por Portugal? Recorrendo a cadeias de mobiliário ‘lowcost’ pode tornar o espaço aprazível e alugar a casa toda ou apenas um quarto com casa de banho por uma noite, uma se-mana ou estadias mais longas. Anun-cie o seu bed & breakfast nos sites de turismo e viagens e quando a procura começar a aumentar, faça uma boa gestão da agenda de reservas para garantir sempre o melhor atendimen-to. Para o pequeno-almoço, opte por produtos gastronómicos tradicionais portugueses.

“Hotel” para animais de estimação

Pode começar por um negócio mais modesto, a nível local, com a ofer-ta de serviços para tomar conta de animais de estimação nas férias dos donos, passeá-los e fazer-lhes com-panhia. Depois, evoluir para um “ho-tel” para acolher os animais durante estadias mais prolongadas. Para isso precisa de um espaço amplo e de um investimento em materiais como gaiolas, camas, rações, entre outros. Construa uma rede de parcerias com outros negócios relacionados com este mercado, como clínicas veteri-nárias, por exemplo.

Criação de bijutaria e joalharia

Este é talvez um dos pequenos negó-cios que mais pessoas criam a partir das suas próprias casas. Basta ter ima-ginação, criatividade, sentido estético e investir em alguns materiais para começar a produzir as suas peças de bijutaria e joalharia caseira. Lembre--se que para trabalhar com metais, o investimento em equipamento técni-co terá de ser maior, mas existem mui-tos outros materiais mais acessíveis e fáceis de moldar, como o plástico, vi-dro, contas, missangas, penas, pele,

madeira, entre muitos outros.

continuação da página anterior...

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ADQUIRIR UM FRANCHISING

O franchising é um modelo empresa-rial em parceria através do qual uma empresa, com um formato de negócio já testado com sucesso, concede a ter-ceiros o direito de explorar os seus pro-dutos ou serviços, de usar a sua marca comercial e ainda de implementar os seus métodos de gestão, recebendo contrapartidas financeiras.

De enorme flexibilidade, na medida em que está ao serviço de todos os sectores económicos, o franchising surge cada vez mais como uma opção para quem quer montar o seu próprio negócio. O conceito parece ser extremamente ape-lativo para o potencial empresário, já que implica um risco mais limitado do que o habitual ao oferecer negócios testados com sucesso, além do apoio técnico e administrativo na gestão do dia-a-dia.

1 DOMINAR OS TERMOS

Se está a considerar a adesão a uma rede de franchising terá que se fami-liarizar com os conceitos e termos mais utilizados no sector. A saber:- Franchisador;- Franchisado; - Master franchisado; - Direitos de Entrada; - Royalties; - Taxa de publicidade.

2 PRÓS E CONTRAS

Apesar das vantagens que normalmen-te se enumeram a um sistema de ne-

gócio em franchising, existem alguns pontos que podem parecer menos po-sitivos a um empreendedor que queira apostar nesta área.

À partida estamos a falar de um negó-cio “chave-na-mão”, de sucesso compro-vado, mas embora se possa considerar que o risco envolvido é menor do que o habitual, o empresário não deverá esquecer que terá que estar obrigado a um determinado número de requisitos operacionais e especificações, ou seja, muito dificilmente poderá fazer as coi-sas à sua maneira.

Mais Informação:No site do Instituto de Apoio às Peque-nas e Médias Empresas (IAPMEI).

Fonte: Portal da Empresa com Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento

3 PONDERAR CUSTOS ASSOCIADOS

Em termos de capital, os requisitos de in-vestimento num franchising variam con-soante a indústria e o tipo de negócio em causa. Além dos encargos fixos envolvi-dos na manutenção e desenvolvimento do negócio, como as verbas de Direito de Entrada, os royalties sobre a factu-ração e as taxas publicitárias praticadas em alguns casos, poderão existir outros custos a considerar como a aquisição de produtos ou serviços ao franchisador ou a aquisição ou aluguer do ponto de ven-da e dos respectivos equipamentos.

Fonte: Portal da Empresa com Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento

4 ANALISAR O LEQUE DE OFERTAS

A flexibilidade do franchising leva a que o mesmo se possa adaptar a todos os sectores de atividade e, logo, a qual-quer tipo de negócio, desde a restaura-ção aos serviços de limpeza ou de assis-tência informática, ou às agências imo-biliárias, entre muitos outros exemplos.

Entidades como o Instituto de Infor-mação em Franchising (IIF) ou a Asso-ciação Portuguesa de Franchise (APF)

costumam manter listas de oportuni-dades nesta área, dando a conhecer os projectos, nacionais e internacionais, que estão a franchisar os seus negócios.

O futuro empresário deverá começar por analisar os sectores que mais o atraem, tentando selecionar aqueles com maior probabilidade de sucesso. As escolhas terão que ser reduzidas a duas ou três hipóteses que interessem mais, devendo-se, ao mesmo tempo, analisar o potencial de mercado da área geográfica onde se pretende imple-mentar a ideia.

Neste momento será igualmente im-portante requerer aos negócios em franchising do sector escolhido o envio de informação.

A escolha não deverá basear-se apenas nos folhetos recebidos: as bibliotecas ou a Internet serão recursos importan-tes para a procura de artigos publicados na imprensa que forneçam informação adicional acerca do desenvolvimento dos negócios que estão a ser conside-rados. Além do IIF e da APF, o ptfranchi-sing.com e o Franchising.pt são outras fontes online de informação nesta área que poderão ajudar na recolha de da-dos. Considere também a visita a feiras de franchising.

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5 INVESTIGAR A ESCOLHA

Depois de feita a escolha, o futuro em-presário deverá assegurar-se da viabili-dade da mesma. Nesta altura o conse-lho passa por conhecer mais da rede de franchising a que se pretende aderir, marcando entrevistas com o franchi-sador, mas falando igualmente com os outros franchisados. O objectivo é per-ceber quem é o franchisador e qual o seu histórico, se o franchising está bem organizado, se tem boa aceitação por parte do público, se dá lucro aos ou-tros franchisados, quantos franchisados deixaram a marca nos últimos anos, em que condições e porquê, etc.

Se possível, deve-se tentar perceber junto dos reguladores, neste caso a Au-toridade da Concorrência, e das institui-ções de defesa do consumidor, como a DECO, se existe algum problema ou queixa relativamente às empresas em questão.

6 ANTES DE ASSINAR O CONTRATO

Um processo de franchising deve impli-car o acompanhamento ou pelo menos a consulta de um jurista entendido na matéria de modo a que se possa proce-der a uma análise cuidada do contrato, antes da assinatura do mesmo. É neces-

sário ter em consideração que este tipo de contratos não está regulamentado no nosso regime jurídico, logo existe liberdade contratual entre as partes e uma margem de negociação.

Aconselha-se igualmente o recurso aos serviços de um contabilista, que ajuda-rá a analisar as potenciais despesas re-lacionadas com a aquisição do franchi-sing, assim como a calcular o tempo e níveis de retorno do investimento.

Fonte: Portal da Empresa com Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento

“FEEDBACK” DOS CLIENTES

Obter feedback dos clientes é im-portante para o sucesso da empre-sa, dado serem estes o ganha pão da empresa e os que melhor conhe-cem o funcionamento e a qualidade de um produto ou serviço, poden-do fornecer dados fulcrais para o desenvolvimento do negócio. Para conseguir descobrir o que está a re-sultar ou não no negócio e como o melhorar, é preciso estar atento ao feedback dos clientes.

PROMOÇÕESA forma mais agradável de obter feedback por parte dos clientes passa por estabelecer campanhas de promoções junto destes. Con-vide-os a responder a um inqué-rito e sorteie um produto entre os

TELEFONEMASExiste ainda a opção de telefonar aos clientes para fazer um breve in-quérito de satisfação. Este método tem porém dois inconvenientes: o seu preço e o facto de estar a impor-tunar o cliente.

APLICAÇÕESComo um método gratuito existe o feedback por aplicação. Existem várias aplicações que permitem ob-ter o feedback dos clientes depois de criar questionários e sondagens. São exemplos as seguintes apps simples e gratuitas:

• SurveyMonkey

• Kwik Surveys

• eSurvey Creator

participantes. Pode ainda garantir pequenos brindes a todos os que responderem. Este é um método que consegue um bom número de respostas por parte dos clientes.

PÓS-VENDAO serviço pós-venda é uma excelen-te oportunidade para se conseguir o tão precioso feedback. Isto permi-te saber o que o cliente pensa sobre um produto e ainda demonstrar que a empresa se importa com o que o cliente tem a dizer.

CLASSIFICAÇÃOSe a empresa faz envios pelo cor-reio pode acompanhar a entrega dos produtos e pedir feedback da entrega e do produto em si ao seu consumidor.

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14 MOTIVOS QUE COMPROVAM QUE UM ESPAÇO DE COWORKING É MELHOR QUE UM ESCRITÓRIO PRIVADO!

1Sem fidelização! Coworking é mensal A maioria dos escritórios convencionais exige que você fique lá pelo menos um ano e, às vezes, até mais do que isso. Problemas de relacionamento? A flexi-bilidade é o nome do jogo no mundo do empreendedorismo.

2Trabalhar sozinho é chato. Interaja! No seu próprio escritório privado, sim, você pode fechar a porta e se concen-trar. Mas a falta de interação humana é muito complicada para alguns. Além disso, seres humanos são seres sociais. O fato de simplesmente estar em um espaço de coworking te dá o “elemento social” sem você mesmo pedir.

3Escritórios são caros! O coworking cus-ta menos e você não se preocupa com gastos gerais À medida que as pessoas entram em espaços de coworking por razões sociais, é difícil negar a razão lógi-ca. Mudar-se para seu próprio escritório custa muito dinheiro. Móveis, equipa-mentos, taxas de condomínio, limpeza, banda larga, energia elétrica, geladeira/frigobar (e mantimentos também). Você não prefere gastar esse dinheiro inves-tindo na sua empresa e simplesmen-

te alugar os materiais de escritório? O coworking te dá essa opção.

4Um lugar único para conhecer clien-tes Sim, um escritório privado te dá a oportunidade para fazer isso também. Muitas vezes, porém, coworkers gos-tam de trazer seus clientes ao espaço e compartilhar o ambiente de trabalho criativo onde estão inseridos. Escolher fixar sua empresa num coworking mos-tra ao seu cliente que você está no topo da inovação e à frente dos pequenos negócios da sua cidade.

5Faça contatos profissionais Há uma coi-sa nos espaços de coworking que atrai especialistas nas suas indústrias. E como resultado, trabalhar num coworking em vez de um escritório privado permite que você se destaque dos demais profis-sionais e vá para o patamar dos melho-res. É muito comum que os coworkers contratem serviços uns dos outros, esta-belecendo benefícios mútuos em parce-rias entre empresas de diversos campos, e até startups. Isso acontece muito mais do que você imagina.

6Faça amigos Outra coisa legal de estar com as mesmas pessoas todos os dias

– ou não! – é que isso permite que você lentamente vá conhecendo um ao ou-tro. Amizade é difícil de garantir, mas é muito mais fácil fazer um amigo ou 10 deles quando você trabalha num espa-ço de coworking. É muito comum que as pessoas almocem juntas, façam brin-des e até viajem juntas. Tudo começa no coworking!

7Receba consultoria de graça Precisa de uma opinião no novo logotipo da sua empresa? Que tal deixar com o desig-ner gráfico ao seu lado e pegar uma ideia com ele? Precisa de feedback so-bre a chamada do seu anúncio? Peça a um coworker para dar uma lida! Os cenários são infinitos. Claro, você não vai ajuda de graça a toda hora. A lei da reciprocidade definitivamente se con-firma num espaço de coworking. Com o espírito do “é dando que se recebe”, fre-quentemente você ganha muito mais do que dá.

8Aprenda e seja parte dos empreende-dores locais, mídias sociais e tecnolo-gia da comunidade Muitos espaços de coworking sediam eventos e cursos, e isso por fortalecer o seu networking. E mesmo se não promoverem esses eventos, muitas vezes os coworkers fre-

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quentam encontros do tipo, então tudo o que você tem a fazer é manter olhos e ouvidos abertos e, naturalmente, você vai ficar por dentro dos detalhes dos eventos importantes para comparecer.

9Divida contatos importantes Coworking é o perfeito exemplo da filosofia “6 graus de separação”. Por exemplo: no Conjunctured – e no BeesOffice tam-bém! – nós compartilhamos contatos de comunicação com os quais temos bom relacionamento, de modo que cada membro que precise ter uma aten-ção da mídia, seja apenas uma questão de se apresentar.

10Fortaleça sua marca. E a da sua empresa também Frequentemente, espaços de coworking apresentam seus membros para a comunidade. O Conjunctured tem uma rede de especialistas, onde promove freelancers, um diretório de membros e também um “coworker da semana”, que é destacado na home do site.

11Tenha um lugar legal para sediar even-tos, workshops e festas Muitas vezes, se você tiver um escritório privado, não será tão grande quanto um espaço de coworking. A maioria deles permite que seus membros utilizem o espaço da maneira que preferirem. No Conjunc-tured – e no BeesOffice também! [2] – sediamos coquetéis de lançamento de empresas, lançamento de livro, encon-tros de empreendedores, workshops e muito mais. Membros têm a liberdade para se sentirem no próprio escritório.

12Seja mais produtivo Parece contrain-tuitivo dizer que estar com várias pes-soas ao seu redor faria você ser mais produtivo, não é? E é esse interessante fenômeno que o coworking parece ter descoberto: pressão social. Há uma coi-sa a ser dita em ser rodeado por outros que estão trabalhando duro, focados, e fazendo grandes coisas acontecerem: existe uma propriedade em ouvir seu “vizinho” coworker fechar um grande negócio por telefone e você se moti-

var para fazer as coisas acontecerem também! É difícil sonhar durante o dia e procrastinar muito quando você está entre outras pessoas.

13Experimente um ambiente de trabalho amigável para pets Muitos espaços de coworking permitem animais de es-timação. Animais trazem dinamismo para o espaço de trabalho. Ter bichinhos por perto faz as coisas serem divertidas. Leia o post (em inglês): Coworkings’s Best Friend.

14Aprenda pequenas coisas que você não estava esperando Esperamos ter aju-dado você com esta lista. Se você tiver mais ideias e motivos para trabalhar em um espaço de coworking, não deixe de comentar!

Fonte: BeesOffice

Este post é uma tradução livre do texto “14 Rea-sons Why Joining a Coworking Space Beats Ren-ting Your Own Private Office Space“, publicado no blog do espaço de coworking Conjunctured, de Austin (EUA).

COMO OBTER MICROCRÉDITO?

O microcrédito é um mecanismo de resposta às dificuldades que muitas pessoas sentem na obtenção de créditos bancários para a concreti-zação de um qualquer negócio pró-prio. Este empréstimo serve em par-

Ainda que seja uma realidade com sucesso comprovado em Portugal, poucos são os que usufruem deste apoio. Neste sentido, o Portal da Em-presa procura elucidar os seus utiliza-dores sobre a forma simples de ace-der ao microcrédito através da ANDC.

Porém, além do microcrédito, exis-tem ainda outros programas de in-centivo à criação de microempresas que também visam prevenir o de-semprego de longa duração, crian-do a oportunidade dos cidadãos constituírem o seu próprio empre-go, como é o caso do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego.

Fonte: Portal da Empresa com Associação Nacional de Direito ao Crédito

ticular todos os que se encontrem em situações financeiras desfavorá-veis ou com trabalhos precários.

Desde 1999, a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) é a entidade nacional de direito priva-do que, através das suas iniciativas, possibilita aos cidadãos interessa-dos iniciarem um novo ciclo na sua vida, concretizando projetos sus-tentáveis de emprego próprio.

Não tendo as pessoas nestas condi-ções acesso ao mercado bancário, a ANDC assume-se como instituição de “intermediação” entre o cidadão e as instituições financeiras com as quais celebrou protocolos de coo-peração.

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