incorporativa negócios 03

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Revista de negócios - Empreendedorismo, tire dúvidas sobre o SPED, assessoria de imprensa, marketing, história do vidro de Murano, RH, gestão de pessoas, qualificação profissional

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Page 1: Incorporativa Negócios 03

INCorporativa Negócios - 1www.incorporativa.com.br INCNNNNNNNNNCCCCCCCCNCCNCNNCCCCNCCCCCCCCNCCCCCCCCNCCCNNNCCNCCCNNNCCCCCCCNCCCNNNCCCCNNNCCCCCCCCNCNNNCCCNNNNCCCCCNNNCCCNNNCCNCCCCCCCorporpororpororporporporporppporporporprprprprprprpororprprpo porporporpoorporporporpororporporpoorrrrrrrrrppprprrrprrrrrorpprrrrorprrrrrrrrrrrrrrrrrorrrrrrrrrrrrrrrororrroroororpoooro pppppppppppppppppppppppppppppppppppppoooooraaaoooooooooo aooooooooraoooooooooooooooooraaaooo aaooooo aaoooooo aoraaaoraoooooo aoraoooooooo aooraaaaaao aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaativttttit it ivtivtivtivtivtivttivtiviit ivtivtivtivtivtivtivivtiivtivtivtivtivtttttiiiivvvvtivtivtivtivtivtivtttttiviviiivtivtivtivtivtivtivtttttiviivvvtivtivttivttt vvvvtivtivtivttt vtivttivvvtivvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvtivtt vvvvvvvvvvvvtt vvvvvvvvvvvvvvvttttttttttttttttttttttttttttttt a NNNNNNa Na Na Na NNNNNNNNNNNNaa NNNNNNNNNa NNNNa Na NNNNNNaaaa NNaa NNNNaaaaa NNNNNNNaaaa NNNNaaa NNNNNa NNNNNNNNa NNNNNa NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNegógggggóeggggóóggóóóggógógóóegóggóegóegógógóegógógóóógógóegógggóggggógógggggóóegógógggógóóegógggggógggóóegóggógóegóggóóóggógggggógógggggógóógóggógggggóegóggógggóóóóógggggggóóógggggóóóegóeggggóóóóggggggggg ciociciccciicioc ociicioccicicccciocicccccicciiiciciiiioiiioooos ssss s sss ssssssssssssssssssssssss sssssssssssss ssssssssss sss sssss ssssssss sss ssss sss ssss sss - 111111111111111111111111111wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww w.iniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii corcoccooccooocococcccocooocoooococooccocoooocococccocococccooococccooococoocoooooccccccococoocooooccccooccoocooocccocoooccoo porppoppppoporppppppporpporrpppporrporpooporporppporrporpp rrp rporppppoorrpppppp rpppppoorrporrporrpppppppppoorrporpppppppppoorporporppporpporpporrppppppppporrpppppoorrppppoopppppppppppppppp aatiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa vvvvvvvvvvvaaaa.vvvvvvvvvvvavvvvvvvvvvvvvvaaaavvvvvvaaaavvvvvvvvvaaavvvvvvvvvvvvvvvvvvvvaaaavvvvvvaaaavvvvvvvvvvvvvaaaavvvvvaavvvvaavvvvvvvvaavvvvaaavvvvvavvvvvvvvvavvvvvavvaaa coccccomcomcomoooooooomcomcomomcomomomcccomccccoommcomcomcomomcomcomomccccocomccoooommcomcomcomcomomcccomcccccccomooooooommcomcomcomccccccoooooooomcomccccoooooooommomccccccccooooooommcomcomcomcomcomcccccccooooomcomcomcomcoooooooomcccomcomcomcomcccomcocomooooomcommcomcomcommcomcccocomcooocommccomcomcoomcomcomcoooooomcomcomcomoooomocoomcccccomcomoocomccomoomooocoooommcccooommcocoooco ..brrrr. rrrrrrbr.b.brrrrrrrrrrr.brrr.brrr.br.br.brrrrrrrrr...brrrr... rrrrrr. rrr.br. rr. r.. r.b...

Número 03 - Junho/Julho 2013

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A vontade de EmpreenderQuem não tem?

SPEDTire suas dúvidas

Assessoria de ImprensaFerramenta de marketing

Vidro de MuranoA magia da fabricação

Sintomas da “carreirite” agudaArtigo

CAPAEmpresas investem em qualificação profissional

Gestão de PessoasObrigatória nas organizações do Século XXI

Publicação gratuita para acesso digital em:

www.incorporativa.com.br

Venda proibida sem autorização expressa da Editora.

Produção: Editora INCorporativa

Para desenvolver revista ou jornal customizado de sua empresa, com matérias relacionadas ao seu ramo de negócios:

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Desenvolvemos jornais e revistas:

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Cuide da imagem de sua empresa com quem está no mercado editorial há mais de vinte anos e já desenvol-veu centenas de projetos gráfi cos para empresas priva-das, clubes de futebol, ONGs e órgãos públicos. E, cla-ro, esta revista que você lê agora.

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INCorporativa Negócios - 5www.incorporativa.com.br

JornalistasDaniela da Rocha PachecoHugo Xavier Jéssica SobreiraVera Mari Damian

Diagramação: Ramon Alvarenga

Fotografia: Valdir Ben Wagner Meneguzzi

EditorialQuando fi z a primeira prova impressa

desta edição, passei pela divertida situa-ção de pessoas me olhando meio incrédu-las. “Você vai mesmo mudar todo o layout? De novo? Não tem um padrão?”

Vou. E mudarei novamente na próxima se achar necessário. Por sinal, se achar necessário não, basta que eu ache conve-niente e que o resultado seja melhor.

Vejam bem: A Editora INCorporativa pro- duz jornais e revistas empresariais e não é má ideia ter uma edição diferente da ou-tra. Por que não?

Primeiro porque vivemos falando de ino-vação no site. Segundo porque podemos apresentar um portfólio variado a um novo cliente e usando nossa própria publicação!

Se isso já não bastasse, eu gosto de su-gestões, de críticas construtivas. E a revista que você lê agora tem recebido um retorno muito bom do público e até dos concorren-tes! Acredite: recebo mensagens e telefo-nemas de empresas do mesmo ramo su-gerindo mudanças aqui e ali na forma de apresentação dos textos.

Tem sido gratifi cante cada nova revista lançada, pois cada uma tem o sabor de no-vidade, de um novo começo, um outro de-safi o. Durante minha carreira o que mais me incomodava era ver edição a edição na-quela repetição contínua, engessada, “jor-nalesca” - no mal sentido da palavra.

Achei que pudesse ser hora de mudar isso. E eu espero que o público continue achando interesssante. É o que importa. (R.L)

Projeto eDireção geral

Rogerio Lubk

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Por Hugo Xavier

O desejo de ter o próprio negócio co-loca o Brasil como um dos países com o maior número de empreendedores. Mas ainda falta planejamento e foco para os nossos futuros empresários

Idê Comunicação(19) 3291-9863 / 3291-9865

Carla Akl - [email protected]

Especializada na geração de conteúdo para as diferentes platafor-mas, tradicionais e digitais, a IDÊ Comunicação é uma agência de Jor-nalismo e Relações Públicas que vem conquistando o seu espaço no mercado de Campinas e região desde 2008.

A vontade de

empreender

Dizem que o brasileiro tem vocação para o empreendedorismo e os núme-ros rela vos ao assunto no país atestam essa afi rmação. O projeto Microempre-endedor Individual (MEI), que legaliza a situação dos microempreendedores, re-gistrou a marca de três milhões de ca-dastrados em maio deste ano. Outro in-dicador de que o brasileiro realmente quer ser dono do próprio negócio foi o resultado de uma pesquisa realizada pe-la Global Entrepreneurship Monitor em 2010. De acordo com o relatório, o Bra-sil possui a maior Taxa de Empreendedo-res em Estágio Inicial (TEA) se compara-do com os outros 59 países par cipan-tes, com 21,1 milhões de pessoas, re-presentando 17,5% da população com idade entre 18 e 64 anos.

Apesar de grande parte das pessoas querer ser dona do próprio nariz, é ne-

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José Maria de Macedo Santos Júnior, de 25 anos, é um entre os mi lhões de bras i le i ros que sempre teve vontade de empreender

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Sunbelt CampinasTelefone: (19) 3367-7558www.sunbeltbrasil.com.br

cessário planejamento e coragem para iniciar um negócio próprio. José Maria de Macedo Santos Jú-nior, de 25 anos, é um entre os mi-lhões de brasileiros que sempre teve vontade de empreender. “Já ve muita vontade de abrir meu

negócio, mas a gente sabe que é preciso ter um diferencial compe- vo em relação aos concorren-

tes e muito planejamento. Só von-tade não basta!”, completa. Após muito pensar sobre o assunto, o estudante de publicidade e pro-paganda decidiu con nuar traba-lhando com carteira assinada.

Diferentemente dele, a tam-bém publicitária Tha anne Mos-siman, 29 anos, se arriscou nos caminhos do empreendedorismo mesmo sem estar preparada para isso. Em sociedade com uma ami-ga, abriu uma agência de turismo há cerca de 10 anos. “Eu trabalha-va na agência e quando decidiram abrir uma fi lial eu quis ser uma das sócias. Temos a ilusão de que quando somos donos as coisas vão funcionar melhor, o dinheiro vai entrar mais rápido, mas não é assim que acontece”, comenta.

Ela explica que as difi culdades são muitas, como a quan dade de horas trabalhadas, por exem-plo. “Outro problema é a questão fi nanceira. Nossa prioridade era pagar os funcionários e nós divi-díamos o que sobrava. Às vezes fi -cávamos com menos do que eles”, lamenta. Após três anos como empresária, ela vendeu sua par-te do negócio e afi rma não que-rer mais empreender. “Hoje tenho vontade de trabalhar para um ne-gócio bem sucedido que me pa-gue um bom salário”, fi naliza.

Os erros no momento de abrir uma empresa estão diminuindo consideravelmente com o passar dos anos. Pesquisas revelam que o perfi l do empreendedor está mu-dando e hoje é formado por pes-

soas mais jovens, com mais esco-laridade e também com mais di-nheiro para inves r em razão da melhora da economia do país e da ascensão da chamada classe C.

Esse cenário mo vou a cria-ção de um serviço rela vamen-te novo para as PME’s: a inter-mediação de vendas de negócios de pequeno porte. Hoje quem deseja empreender conta com a comodidade de ter um serviço encontra negócios já estrutura-dos à venda, o que antes ofereci-do apenas ao mercado organiza-ções de maior porte. A Sunbelt é uma empresa mundial especiali-zada neste po de serviço e aca-ba de abrir mais uma franquia no Brasil, na cidade de Campinas, interior de São Paulo.

O foco de atuação da empre-sa abrange negócios com valor inferior a R$ 1 milhão. A Sunbelt está presente em mais de 18 paí-ses e possui atualmente cerca de 10 mil empresas à venda em to-do o mundo. Entre os segmen-tos de estabelecimentos disponí-veis para venda estão restauran-tes franqueados e não-franque-ados, lojas de varejo, empresas de serviços profi ssionais, peque-nos fabricantes e uma ampla va-riedade de outras opções de pe-quenas empresas.

Os serviços oferecidos auxi-liam o pequeno empreendedor no processo de venda de sua em-presa e detectam o melhor ne-gócio para quem quer adquirir

um empreendimento. De acordo com o sócio-proprietário da Sun-belt Campinas, Fernando Pentea-do, a maior vantagem na contra-tação desses serviços são expor o produto de forma profi ssional, mantendo a confi dencialidade do negócio e a realização de supor-te durante todas as fases da ne-gociação até sua concre zação. A companhia também intermedia fusões entre empresas de peque-no e médio porte.

“Cada vez mais as pessoas buscam abrir o próprio negócio ou comprar uma empresa já es-truturada e ter a sua própria fon-te de renda, mas é preciso auxílio, tanto na busca por capacitação quanto para adquirir uma empre-sa”, ressalta Penteado.

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Fernando Penteado , sóc io-pro-pr ietár io da Sunbelt Campinas

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Por Daniela da Rocha Pacheco

O que é SPED?SPED é a abreviação do Sistema Pú-

blico de Escrituração Digital, parte in-tegrante do PAC (Programa de Acelera-ção do Crescimento) do Governo Fede-ral, que tem por obje vos principais a in-forma zação da relação entre o fi sco e os contribuintes, integração das informa-ções entre o fi sco municipal, estadual e federal, padronização das informações constantes nas obrigações acessórias pa-ra tornar mais rápida a iden fi cação de ilícitos tributários.

Resumidamente, o SPED consiste na modernização da sistemá ca atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmi das pelos contribuintes às ad-ministrações tributárias e aos órgãos fi s-calizadores (municipal, estadual e fede-ral), u lizando-se da cer fi cação digital para fi ns de assinatura dos documentos eletrônicos, garan ndo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua for-ma digital.

Iniciou-se com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital (ECD – Livros Diário e auxiliares se houver, Razão e au-

Daniela [email protected]: (48) 3209-9138 / 8427-5911

Tire suas

ÚVIDASEstabelec ido em 2007, o projeto do S iste-ma Públ ico de Escr i tu-ração Dig ita l – SPED tem foco na informa-t ização da re lação en-tre o f i sco e os contr i -buintes . O Bras i l pro-duz uma nova nor-ma tr ibutár ia a cada 1h41, segundo o Inst i -tuto Bras i le i ro de P la-nejamento Tr ibutár io .

Assessoria em comunicação com mais de 10 anos de mercado. Atua em todo o Brasil com serviços de assessoria de imprensa, marketing, criação de sites, gestão da marca e administração de redes sociais.

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INCorporativa Negócios - 9www.incorporativa.com.br

xiliares se houver, Balancetes, Balanços e Fichas de Lançamentos), Escrituração Fis-cal Digital (SPED Fiscal ICMS/IPI – Livros de Entradas, Saídas, Apuração do ICMS, Apuração do IPI, Prestação de Serviços tributadas pelo ICMS, Livro Inventário de Estoques) e a NF-e - Ambiente Nacional; Logo após, foram implantados a Nota Fis-cal de Serviços Eletrônica (NFS-e gerada e disponibilizada através dos serviços infor-ma zados das secretarias municipais de fi nanças), o F-CONT (escrituração eletrô-nica das contas patrimoniais e de resulta-do, em par das dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007) e a EFD-Contribuições (SPED PIS/COFINS e Contribuições Previ-denciárias), todos não necessariamente na ordem aqui citada.

Encontram-se em fase de desenvolvi-mento e testes: EFD IRPJ (englobará o Li-vro de Apuração do Lucro Real – LALUR e os registros de cálculos do IRPJ e da CSLL para Lucro Presumido e Lucro Arbitra-do), EFD-Social (SPED Folha de Pagamen-to e Livro de Registro de Empregados) e a Central de Balanços (captação das infor-mações dos balanços das empresas en-volvidas neste projeto para posterior pu-blicação e disponibilização à sociedade).

Já em relação ao SPED do Simples Na-cional (carinhosamente apelidado pe-la classe contábil de “SPEDINHO”), hoje é somente fruto de especulações entre fi sco e contribuintes, nada previsto em

lei (por enquanto), porém, sabe-se que o fi sco já tem tecnologia sufi ciente para elaborar um programa validador para es-te regime tributário e poderia tranquila-mente par r de um “aperfeiçoamento” do arquivo magné co do Sintegra ins -tuído pelo Convênio ICMS Nº 57/95.

Como funciona?Cada uma das ramifi cações do SPED

funcionam de maneira específi ca, de acordo com o leiaute (estrutura do ar-quivo) fornecido pelo fi sco para cada -po de escrituração.

Na Escrituração Contábil Digital, a em-presa gera um arquivo digital a par r do seu sistema de contabilidade, no forma-to especifi cado no anexo único à Instru-ção Norma va RFB nº 787/07.

Após esse procedimento, importa-se o arquivo da escrituração para o Progra-ma Validador e Assinador da ECD (PVA) fornecido pelo SPED, hoje na versão 2.2.7, verifi cando os erros e advertências na escrituração. Caso não ocorram erros, estará pronto para entrega.

Incluem-se as assinaturas digitais do li-vro pela(s) pessoa(s) que têm poderes pa-ra assinar, de acordo com os registros da Junta Comercial e pelo Contabilista. Após isso, gera-se e assina-se requerimento pa-ra auten cação dirigido à Junta Comercial da jurisdição. Para geração do requeri-mento é indispensável, exceto para a Jun-ta Comercial de Minas Gerais, informar a iden fi cação do documento de arrecada-ção do preço da auten cação.

Assinados a escrituração e o requeri-mento, faz-se a transmissão para o SPED. Concluída a transmissão, será fornecido um recibo que deverá ser impresso, pois ele contém informações importantes pa-ra a prá ca de atos posteriores.

Ao receber a ECD, o SPED extrai um resumo (requerimento, Termo de Aber-tura e Termo de Encerramento) e o dis-

Marcos Ba sta SimõesAssistente Fiscal na Komcorp Assessoria Empresarial e Contábil

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ponibiliza para a Junta Comercial com-petente. Na atual estrutura, cabe à Junta Comercial buscar o resumo no ambiente SPED. Enquanto ela não adota tal provi-dência, ao consultar a situação, a respos-ta ob da será “o livro digital foi recebido pelo SPED Contábil, porém ainda não foi encaminhado para a Junta Comercial”.

Nesse caso, deverá ser verifi cado na Junta Comercial da jurisdição como fazer o pagamento do preço para auten ca-ção. Recebido o pagamento, a Junta Co-mercial analisará o requerimento e o Li-vro Digital.

A análise da Junta Comercial pode-rá gerar três situações, todas elas com o termo próprio:

1ª Auten cação do livro;2ª Indeferimento; e3ª Sob exigência.Para que um livro colocado sob exi-

gência pela Junta Comercial possa ser auten cado, após sanada a irregularida-de, ele deve ser reenviado ao SPED. Não há necessidade de novo pagamento do preço da auten cação. Deve ser gerado o requerimento específi co para subs -tuição de livros não auten cados e colo-cados sob exigência.

Para verifi car o andamento dos tra-balhos, deve-se u lizar a funcionalidade “Consulta Situação” do PVA. Os termos la-vrados pela Junta Comercial, inclusive o de Auten cação, serão transmi dos automa- camente à empresa durante a consulta.

O PVA tem ainda as funcionalidades de visualização da escrituração e de ge-ração recuperação de backup.

Auten cada a escrituração, deverão ser adotadas medidas necessárias pa-ra evitar a deterioração, extravio ou des-truição do livro digital, que é composto por dois arquivos principais: o do livro di-gital e o de auten cação (extensão aut); deverá ser feita também cópia do arqui-vo do requerimento (extensão rqr) e do recibo de entrega (extensão rec). Todos

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os arquivos têm o mesmo nome, varian-do apenas a extensão.

A Escrituração Fiscal Digital (SPED Fis-cal) deverá ser gerada a par r da base de dados do contribuinte em forma de ar-quivo digital, conforme leiaute estabele-cido no Ato COTEPE ICMS n. 09/08 e su-as alterações, informando todos os docu-mentos fi scais e outras informações de interesse dos fi scos federal e estadual, referentes ao período de apuração dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo deve-rá ser subme do à importação e valida-ção pelo Programa Validador e Assinador (PVA), também fornecido pelo SPED.

Como pré-requisito para a instalação do PVA é necessária a instalação da má-quina virtual do Java. Após a importação, o arquivo poderá ser visualizado pelo pró-prio Programa Validador, com possibilida-des de pesquisas de registros ou relató-rios do sistema.

Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD, transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua restauração.

Como regra geral, a periodicidade de apresentação é mensal, sendo que a data específi ca para transmissão das informa-ções é norma zada através de legislação estadual de cada unidade da federação.

A EFD Contribuições (SPED Contri-buições) também parte da base de da-dos do contribuinte, através da geração do arquivo digital de acordo com leiau-te estabelecido pela Secretaria da Recei-ta Federal do Brasil - RFB, informando to-dos os documentos fi scais e demais ope-rações com repercussão no campo de in-cidência das contribuições sociais e dos créditos da não-cumula vidade, bem co-mo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, referentes a cada perí-

odo de apuração das respec vas contri-buições. Este arquivo deverá ser subme- do à importação e validação pelo Pro-

grama Validador e Assinador (PVA EFD-Contribuições) fornecido na página do SPED e da RFB.

Poderá também a pessoa jurídica, a par r da versão 2.0.1A do PVA EFD-Con-tribuições, criar uma escrituração me-diante a digitação de todos os dados ne-cessários no próprio PVA, ou seja, sem a necessidade de importar arquivos. Este PVA também permite editar/excluir/adi-cionar as informações necessárias à es-crituração de qualquer operação sujeita a incidência das referidas contribuições.

Para funcionamento do PVA da EFD-Contribuições também é necessária a instalação da máquina virtual do Java.

Após a importação ou criação da es-crituração, a mesma poderá ser visuali-zada pelo próprio Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de re-gistros ou relatórios do sistema. Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD-Con-tribuições, transmissão do arquivo, ex-clusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua restauração.

O programa gerador de escrituração possibilitará:• Importar o arquivo com o leiaute da EFD-Contribuições defi nido pela RFB;• Criar uma nova escrituração, mediante digitação completa dos dados;• Validar o conteúdo da escrituração e indicar dos erros e avisos;• Editar via digitação os registros criados ou importados;• Emissão de relatórios da escrituração;• Geração do arquivo da EFD-Contribuições para assinatura e transmissão ao SPED;• Assinar do arquivo gerado por cer fi -cado digital;

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• Comandar a transmissão do arquivo ao SPED.

A periodicidade de apresentação da EFD-Contribuições é mensal, devendo ser transmi do o arquivo, após a sua validação e assinatura digital, até o 10º (décimo) dia ú l do segundo mês subsequente ao de re-ferência da escrituração.

Para o SPED F-CONT, a empresa deve-rá apresentar os lançamentos da conta-bilidade societária que foram efetuados u lizando os novos critérios introduzidos pela Lei 11.638/07 e pelos ar gos 37 e 38 da Lei 11.941/09;

Em relação a estes mesmos lançamen-tos contábeis, a empresa deverá efetuar os lançamentos com os métodos e critérios contábeis aplicáveis à legislação tributária;

As diferenças apuradas entre as duas metodologias comporão ajuste específi -co a ser efetuado no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR).

Para estas operações, a empresa apre-sentará arquivo digital em leiaute seme-lhante da Escrituração Contábil Digital. Este arquivo cons tuirá parte da entrada de dados da escrituração de controle fi s-cal contábil de transição - F-CONT. A ou-tra parte é a própria escrituração comer-cial da empresa.

Esta escrituração deverá ser criada a par r de programa gerador a ser dispo-nibilizado pela RFB.

O programa gerador de escrituração possibilitará:• Criar ou importar o arquivo com o leiau-te do F-CONT defi nido em legislação;• Validar do conteúdo da escrituração e indicar dos erros e advertências;• Editar via digitação os registros criados ou importados;• Geração do arquivo F-CONT para assi-natura e transmissão ao SPED;• Assinar do arquivo gerado por cer fi -cado digital;• Comandar a transmissão do arquivo ao SPED.

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Quais contribuintes estão obrigados a

enviar a Escrituração Contábil Digital?

A obrigatoriedade da adoção da Escri-turação Contábil Digital – ECD foi defi ni-da pela Instrução Norma va da Receita Federal do Brasil nº 787 de 2007, estan-do sujeita ao preenchimento de dois re-quisitos cumula vos: ser empresária ou sociedade empresária e estar sujeita à tributação do Imposto de Renda com ba-se no Lucro Real.

Quais contribuintes estão obrigados a

enviar a Escrituração Fiscal Digital?

No Estado de Santa Catarina, os que-sitos para obrigatoriedade à Escrituração Fiscal Digital está no Art. 25 do Anexo 11 do RICMS/SC. Nos demais estados deve-se consultar a legislação de cada um.

A obrigatoriedade de emissão de NF-e, em âmbito Nacional, está prevista pa-ra os contribuintes elencados nos se-guintes disposi vos legais:• Protocolo ICMS 10/07 e suas altera-ções, para os anos de 2008 e 2009;• Protocolo ICMS 42/09 e suas altera-ções, para o ano de 2010 em diante.

Para os demais contribuintes, a estra-tégia de implantação nacional é que es-tes, voluntaria e gradualmente, indepen-dente do porte, se interessem por serem emissores da Nota Fiscal Eletrônica.

A obrigatoriedade se aplica a todas as operações efetuadas em todos os es-tabelecimentos dos contribuintes referi-dos nos Protocolos de ICMS citados aci-ma, fi cando vedada a emissão de nota fi scal, modelo 1 ou 1-A.

Uma empresa pode emitir nota fi scal

eletrônica mesmo não sendo obrigada por lei?

Os estabelecimentos localizados no es-tado de Santa Catarina, não incluídos na lis-ta de obrigados a EFD, a par r de 01/2009, excetuados os optantes pelo Simples Na-cional, de acordo com o § 1º do art. 25 do Anexo 11 do RICMS/SC, poderão optar, de forma irretratável, pela sua u lização.

Desejando aderir voluntariamente a EFD em Santa Catarina, o contribuinte deverá acessar o site: www.sef.sc.gov.br, entrar com a sua senha do “SAT” e fazer o “Credenciamento Voluntário”, na op-ção: “DFE - Documento Fiscal Eletrôni-co”, escolha a opção: “EFD - Escrituração Fiscal Digital”, digitando a Inscrição Esta-dual e a data de início da obrigação.

Nos demais estados da federação, fi -ca a critério da legislação de cada estado.

Em quais operações a NF-e pode ser utilizada?

A NF-e subs tui a nota fi scal mode-lo 1 e 1-A em todas as hipóteses previs-tas na legislação em que esses documen-tos possam ser u lizados. Isso inclui, por exemplo: a Nota Fiscal de entrada e saí-da, operações de importação, operações de exportação, operações interestaduais ou ainda operações de simples remessa e remessas diversas.

Além da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e modelo 55), o Projeto SPED já desenvol-veu até o presente momento os seguin-tes documentos fi scais eletrônicos:

a) Conhecimento de Transporte Ele-trônico (CT-e modelo 57);

b) Manifesto Eletrônico de Documen-

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tos Fiscais (MDF-e modelo 58);c) Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e mo-

delo 59);d) e, recentemente, Nota Fiscal de

Venda ao Consumidor (NFC-e modelo 56).

Quais livros fi scais fazem parte

da EscrituraçãoFiscal Digital?

Fazem parte da Escrituração Fiscal di-gital os seguintes livros:• Livro Registro de Entradas.• Livro Registro de Saídas.• Livro Registro de Inventário.• Livro Registro de Apuração de IPI.• Livro Registro de Apuração de ICMS.• Documento controle de Crédito de ICMS do A vo Permanente – CIAP.• Livro de Movimentação de Combus -veis (LMC).

Quais contribuintes são dispensados da

entrega da Escrituração Fiscal Digital?

Conforme determina a cláusula se-gunda do Protocolo nº 3 de 1º de Abril de 2011, estão dispensadas da obrigato-riedade da entrega da EFD as Microem-presas e as Empresas de Pequeno Por-te, previstas na Lei Complementar nº 123/06, de 14 de dezembro de 2006, op-tantes pelo Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empre-sas de Pequeno Porte (Simples Nacional) para todos os tributos.

O disposto nesta cláusula não se apli-ca aos contribuintes dos Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Rondô-nia e Tocan ns, segundo critérios estabe-lecidos por cada um destes Estados.

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Existe algum modelo padrão de

Plano de Contas do SPED Contábil?

Existe o plano de contas referencial da Receita Federal do Brasil (constante no Ato Declaratório COFIS nº 20/09 e altera-ções posteriores), o qual é elaborado com base na Declaração de Informações Eco-nômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), tendo por fi nalidade estabelecer uma re-lação (DE-PARA) entre as contas analí cas do plano de contas da empresa e o Plano de Contas Padrão.

As en dades fi nanceiras u lizam o Pla-no de Contas COSIF e as seguradoras não estão obrigadas a fazer o referenciamento, mas podem u lizar o plano de contas refe-rencial da Susep disponível no programa.

Portanto, caso o contribuinte opte por fazer o referenciamento no SPED Contábil, é possível u lizar o plano de contas do F-CONT (que está mais atualizado), e, neste caso, o PVA do SPED Contábil gerará avisos com relação às contas que não constam na versão mais an ga do plano de contas re-ferencial, crí cas das quais não impedem a transmissão da escrituração para a base de dados do SPED.

A par r da versão 3.X e alterações pos-teriores do PVA do Sped Contábil, não ha-verá o plano de contas referencial da Recei-ta Federal do Brasil. Portanto, para as em-presas que u lizavam esse plano, não se-

rá necessário o preenchimento do registro I051 (Plano de Contas Referencial da RFB).”

Empresas Lucro Presumido ainda são dispensadas do SPED

CONTÁBIL? As empresas com tributação do IRPJ

e da CSLL pelo Lucro Presumido não es-tão obrigadas ao SPED Contábil confor-me IN RFB nº 787/2007, visto que, este ato legal obrigou somente as empresas tributadas pelo Lucro Real para apresen-tar o Escrituração Contábil Digital e tam-bém dispensou as sociedades simples, as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional da obrigatoriedade, deixando por analogia a ECD faculta va para as demais socie-dades empresárias não iden fi cadas nas situações tributárias citadas.

A par r da versão 3.X e alterações posteriores do PVA do Sped Contábil, não haverá o plano de contas referen-cial da Receita Federal do Brasil. Portan-to, para as empresas que u lizavam es-se plano, não será necessário o preenchi-mento do registro I051 (Plano de Contas Referencial da RFB).”

* SILVA, Marcos Batista Simões. Contador, Analista Fiscal-Tributário, Pós-Graduando em Auditoria, Controladoria e Finanças. Atual-mente é Assistente Fiscal na Komcorp Asses-soria Empresarial e Contábil.

(48) [email protected]

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Qual seria a melhor defi nição para assessoria de imprensa? Fer-ramenta de marke ng ou fi xado-ra de marca? Ou ambas? Na ver-dade, essa questão está sendo deba da em todos os cursos de marke ng e de jornalismo que são antenados com a realidade social que nos cerca.

Do ponto de vista corpora vo cabe entender quais bene cios a empresa poderá obter por meio de um bom trabalho de assessoria de imprensa. Sob a ó ca do jor-nalismo fi ca a conclusão de que qualquer trabalho na área de co-municação que não tenha função muito bem defi nida, dentro ou fo-ra do universo corpora vo, não se

Assessoria de imprensa:ferramenta de marketing

Artigo

Por Vera Lucia Rodrigues*

mundo empresarial está repleta de exemplos.

Quem não se lembra do Lee Ia-cocca, execu vo americano que conseguiu reerguer a Chrysler Cor–pora on nos anos 90, através de várias ações, mas especialmen-te da u lização da imprensa pa-ra veiculação das novidades, uma vez que ele não nha um tostão para inves r em publicidade. Foi no relacionamento com a impren-sa e seus formadores de opinião que ele encontrou a saída.

Não há dúvida de que a asses-soria de imprensa, ao contrário de outras ferramentas que tam-bém auxiliam o marke ng e ge-ram visibilidade para a marca, tem crescido de maneira signifi -ca va. E a razão é muito simples: todo empresário acredita que até pode economizar em algu-ma ação do marke ng, mas nem sua empresa, nem sua marca, po-dem fi car sem visibilidade. Então, nesse sen do, a assessoria de im-prensa torna-se a cada dia mais ferramenta do marke ng do que fi xadora da marca.

E especialmente nesses mo-mentos de crise, a grande ques-tão que fi ca para o profi ssional do marke ng é como maximizar cada tostão da companhia pa-ra a qual trabalha. Nesse sen -do, a assessoria de imprensa re-presenta também uma excelen-te alterna va para fi xar a mar-ca, estabelecer diferenciais com a concorrência e também auxiliar o mar-ke ng, no sen do de divulgar pro dutos, tornando-os visíveis e também vendáveis.

Além desses bene cios, a a -vidade se presta também a outro

jus fi ca se não trouxer retorno fi -nanceiro para quem contrata. Isso signifi ca que qualquer tostão hoje inves do que não ver a sua taxa de retorno garan da fi ca de lado, sem aplicabilidade imediata. Não há como escapar disso.

Então, a bola da vez que ga-nha espaço no mundo corpora -vo e gera resultados sa sfatórios é a integração, ou seja, a junção de todas as ferramentas disponí-veis, especialmente aquelas que não geram custo imediato, como assessoria de imprensa. O esfor-ço de uma boa equipe e um pou-co de cria vidade podem mudar a história de uma empresa para o lucro ou prejuízo. E a história do

Grupo Vervi – Assessoria e ComunicaçõesRua Freire Farto, 56, Parque Jabaquara, SP(11) 2578-0422

www.grupovervi.com.br/novosite/

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INCorporativa Negócios - 17www.incorporativa.com.br

obje vo fundamental: possibili-tar ao planejador de mídia ma-ximizar a verba do cliente sem, é claro, contar com o apelo direto que a propaganda traz.

Mas, na verdade, esse traba-lho pode ser uma alterna va in-teressante quando os cortes já aconteceram em outros segmen-tos que possuíam verbas mais significativas, porque um bom trabalho na área de assessoria de imprensa dissemina conceitos, trabalha idéias e tanto pode ser-vir para aumentar a visibilidade do produto diretamente, e gerar vendas, como também pode atu-ar de maneira indireta, apresen-tando conceitos e soluções para os quais o produto se presta. As vezes uma entrevista com o clien-te do cliente é que pode dizer co-mo conseguiu obter bons resulta-dos com aquele produto pode ge-

rar demandas inesperadas, que o departamento comercial da em-presa jamais imaginaria.

Então, respondendo à ques-tão inicial proposta no ar go, a assessoria de imprensa é uma das grandes ferramentas do mar-ke ng, especialmente em tem-pos de crise. Muitas pessoas que não trabalham em contato dire-to com o marke ng, ao verem um ar go ou reportagem publicado em qualquer veículo de comuni-cação pensam que se trata do fru-to do acaso. Ou que talvez aquela empresa tenha mais sorte do que outras que não aparecem no no- ciário. Na verdade, nada mais é

do que o resultado de um traba-lho organizado, que pode render excelentes dividendos para a em-presa, tornando-a mais conheci-da para a opinião pública e para o mercado.

Na prá ca hoje, me atreveria a dizer que nenhuma empresa no mundo corpora vo pode pres-cindir de um trabalho organizado

nesse sen do, até porque tudo que as empresas nas economias emergentes buscavam como dife-renciais como a qualidade, pron-to atendimento, preço compa- vel já viraram obrigação, ro -

na de procedimento. Com a lei do consumidor, quem não se res-ponsabilizar pelos seus produtos com qualidade, preço e assistên-cia técnica estará inevitavelmen-te fora do mercado.

Nesse momento, talvez uma polí ca de relacionamento com o mercado construída em bases sólidas e transparentes, organiza-da por um bom planejamento na área de assessoria de imprensa, possa fazer a diferença.

*Vera Lucia Rodrigues é mes-tre em comunicação social, com ênfase em jornalismo e direto-ra da Vervi Assessoria, empresa que há mais de 30 anos desen-volve projetos na área de comu-nicação corpora va.

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18 - INCorporativa Negócios www.incorporativa.com.br

Por Vera Mari Damian

O vidro sempre foi considerado um dos materiais mais fascinantes para se trabalhar. A plas cidade no ato de moldá-lo e as infi nitas possi-bilidades de criação e soluções esté- cas fazem dele um suporte espe-

cial à produção ar s ca, para além de suas funções u litárias.

O povo romano é considerado um dos precursores na arte de tra-

A magia da fabricação do

vidro de Murano está na Serra Gaúcha

Infinita Comunicações Conj. Comercial AlvoradaRua Dal Canalle, 2186, sala 10.004Bairro Exposição - CEP 95080-150Caxias do Sul/RS(54) 3221.8410/ 9978.0934

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INCorporativa Negócios - 19www.incorporativa.com.br

balhar o vidro e foi quem rece-beu o tulo de inventor do “mu-ro transparente” (vidraça) e da técnica do vidro soprado. Após a decadência do Império Roma-no, os mestres vidreiros concen-traram-se principalmente em Ve-neza, na Itália.

Para garan r o segredo das fórmulas do vidro e resguardar o conhecimento dos seus mes-tres, as fábricas foram limitadas à Ilha de Murano, próxima a Ve-neza, de onde os moradores não podiam mais sair até o fi nal da vi-da para não difundir as técnicas. Os artesãos aliaram forma e lu-minosidade à fragilidade das pe-ças, transformando-as em verda-deiras obras de arte.

A cultura vidreira no sul do Brasil

Os imigrantes italianos que chegaram à Serra Gaúcha no fi -nal do século XIX trouxeram na bagagem o conhecimento de téc-nicas da produção vidreira. Dian-te dos inúmeros afazeres que a nova terra exigia, a expressão ar- s ca foi deixada de lado e deu

lugar à produção em série de va-silhames para abastecer a indús-tria vinícola.

Nas décadas de 1970 e 1980

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chegaram a funcionar na região 19 empresas de fabricação ar-tesanal de garrafas e garrafões, mas com o tempo a produção foi sendo transferida para as gran-des indústrias.

Apaixonado por vidros, no início dos anos 2000 o designer Valdir Ben criou em Bento Gon-çalves a Via Vetro, dedicada à fa-bricação artesanal de objetos decora vos e jarras decanter pa-ra vinhos, com a técnica de vi-dro soprado. “A ideia era resga-tar a história e retomar a a vi-dade vidreira na Serra Gaúcha, um desafi o ousado que foi rea-lizado e inspirou outras inicia -vas”, conta Valdir Ben, que foi à Itália aprender as técnicas de vi-dro de Murano.

No fi nal da década a fabrican-te de luminárias Madelustre de-cidiu ampliar também para os vi-dros o seu know how no trato com a madeira, cuja qualidade das peças já era reconhecida no mercado brasileiro e dos Estados Unidos, para onde parte da pro-dução é exportada.

A fabricante de Garibaldi im-plantou uma vidraria própria com equipamentos importados da Itália e trouxe mestres vidrei-ros de Murano para ensinar aqui as técnicas de vidro soprado, centrifugado e moldado manual-mente. “Temos uma estrutura in-dustrial, mas parte do processo da fabricação do vidro con nua sendo artesanal, exigindo gran-de habilidade dos vidreiros”, afi r-ma Clóvis Furlane o, diretor co-mercial da Madelustre. A vidra-ria tem capacidade para a produ-ção de 40 toneladas de peças por mês. Além de atender a própria demanda, a Madelustre tornou-se fornecedora de peças para re-posição de luminárias no merca-do brasileiro.

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A fórmula do vidroNa vidraria da Madelustre é

possível conhecer de perto o processo de fabricação do vidro, que acaba encantando a todos. Uma mistura de areia e diversos componentes químicos é fun-dida em fornos a mais de 1300 graus cen grados, de onde são re radas bolas de fogo que lem-bram massas de caramelos e que aos poucos vão sendo transfor-mados em graciosas peças de di-versas cores.

A técnica de fabricação do vi-

dro tríplex é um dos diferenciais da vidraria da Madelustre. Con-siste em três camadas de vidro sobrepostas (cristal + leitoso + cristal), exigindo grande habili-dade dos vidreiros na fabricação. Além das luminárias, a empresa fabrica objetos de decoração.

Uma arte milenarO primeiro vidro pode ter sido

fabricado pela própria natureza pelos vulcões, já que seus elemen-tos estão presentes no meio am-biente. Acredita-se, porém, que o surgimento ofi cial do vidro re-monte há mais de cinco mil anos pelas mãos dos fenícios e egípcios.

Alguns livros contam que na-vegadores fenícios cozinhando numa praia arenosa u lizaram dois pedaços de carbonato de só-dio como apoio à panela. Quan-do o fogo se ex nguiu percebe-ram que parte da areia aquecida pelas chamas havia se transfor-mado em líquido.

Fonte:

Madelustre

Fundada em 1984 pelos irmãos Clóvis, Miguel e Rui Furlanet-to, na cidade de Garibaldi, a Madelustre produz l inhas comple-tas de luminárias decorativas, incluindo lustres, abajures, aran-delas, spots, abajures de piso, pendentes, plafons e acessórios decorativos, nos esti los clássico e contemporâneo. A qualidade de seus produtos é reconhecida em todo o Brasil e no mercado norte-americano para onde é exportada parte de sua produção.

Fone: (54) [email protected]

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O que você tem feito para me-lhorar sua carreira? Quais são seus planos profi ssionais? Você apresen-ta sintomas de carreirite crônica?

Durante os anos em que mi-nistrei treinamento a funcionários na área comercial de empresas de bens de consumo ve a oportuni-dade de conviver com algumas pes-soas que, de alguma forma, marca-ram minha carreira profi ssional.

Uma dessas pessoas eu co-nheci em meados dos anos 80. Nessa ocasião eu trabalhava nu-ma mul nacional de alimentos que acabara de adquirir o contro-le acionário de seu principal con-corrente brasileiro e, semanas depois, fui designado para avaliar o gerente de vendas da empresa adquirida – a fi m de proceder ao temível “enxugamento”.

Meu vôo atrasou e fui obriga-do a pernoitar numa cidade onde nunca nha estado antes. Após

Diagnóstico:sintomas de “carreirite” aguda

Artigo

Por Elenita Andrade*

- Puxa, mas o seu trabalho é assim tão penoso? – pergun-tei-lhe.

“- Demais! Olha...acabei até ensinando para os meus fi lhos que trabalhar é muito ruim, é uma ba-talha diária e você tem que matar um dragão todo santo dia.”

- Mas você é um gerente, não deve ser tão cansa vo assim?

“- Claro que é! Eu me divirto muito pouco naquela empresa, embora tenham até umas pesso-as legais que tentam me fazer rir, mas eu não consigo.

E completou dizendo: “- Só que-ro cumprir com as minhas obriga-ções e ir embora o mais rápido pos-sível, pois tem dia que dá oito da noite e não chega seis da tarde. “

- O que você faria se soubesse que perderia o emprego agora?, perguntei-lhe meio sem graça.

“- Não tenho a menor idéia. Eu não estou acompanhando o mercado de trabalho e acho que não teria condição alguma de sair por aí procurando emprego. Di-zem que está di cil, não é?”

- É verdade. O mercado está bastante compe vo. Mas o que você tem feito para melhorar es-sa situação? – disse eu.

“- Outro dia fui pedir aumento pro meu chefe e ele me perguntou quanto eu valia no mercado”. Dis-se-me ele sem prestar muita aten-ção ao que eu perguntara.

E completou seu raciocínio: “- Eu estranhei a pergunta dele, pois eu não tenho a menor idéia sobre esse assunto”.

- E os seus planos? Afi nal vo-cê é um gestor e tem responsabi-lidade sobre outras pessoas” – in-daguei surpreso.

“- Você quer saber? Acho que

me acomodar confortavelmente num pequeno hotel, à noite des-ci ao restaurante a fi m de tentar fazer uma pequena refeição, pois até então estava completamente em jejum.

O salão estava cheio e o mai-tre me colocou em uma mesa junto com outro viajante que, se-gundo ele, “era do mesmo ramo que eu”. Era um sujeito simpá -co, uns dez anos mais velho que eu e com um ar meio entediado.

Começamos a conversar e coin–cidentemente o assunto envere-dou para as nossas carreiras. Ele me disse que era gerente de ven-das. Deu-se o seguinte diálogo:

“- Eu estou muito irritado com o meu trabalho! Qualquer coi-sa eu já estou saindo do sério e, quando eu chego em casa, a fa-mília já sabe – pela minha cara – que parece que eu estou chegan-do do purgatório” – disse ele.

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eu já dei o que nha que dar, sa-be? Já trabalhei muito e agora eu já estou desacelerando. Afi -nal, faltam só nove anos para me aposentar”. – respondeu ele, completando: “- Por enquanto eu vou levando com a barriga essa vaguinha aí de gerente e, quando eu me aposentar, eu penso o que eu farei depois.”

- E na empresa? As pessoas per-cebem isso em você? - perguntei.

“- Não sei...Também não me sinto em condições de ser contra-tado por uma dessas empresas modernas que têm por aí, pois elas são muito exigentes.” – dis-se, resignado.

- E qual foi a sua última re-ciclagem ou treinamento pelo qual passou?

“-Ahhhh...tem mais de cinco anos. Não dá tempo, amigo. Mi-nha vida é muito corrida e além

disso também não tenho dinhei-ro para inves r em cursos, pales-tras ou livros caros.”

Na manhã seguinte embar-quei em um novo vôo até o meu destino final e, para mi-nha surpresa, ao chegar à se-de da empresa constatei que o sujeito da noite anterior era exatamente o gerente de ven-

das que eu iria avaliar. Diagnós co: ele estava com

todos os sintomas de uma grave doença dos tempos modernos – a “Carreirite Crônica”. A carreira desse profi ssional ia muito mal e, se por acaso você se iden fi -cou com pelo menos um dos sin-tomas apontados acima, não dei-xe a coisa piorar...Trate-se.

Julio Cesar S. Santos - Professor, Consultor e Palestrante. Articulista de Vá-rios Jornais no RJ, autor de diversos livros. Por mais de 20 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Ma-rketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de “Gestão Empresa-rial” e atualmente ministra palestras e treinamentos “In Com-pany” nas áreas de Marketing, Administração, Técnicas de Aten-dimento ao Cliente, Secretariado e Recursos Humanos. Gradua-do em Administração de Empresas, Especial ista em Marketing e Gestão Empresarial, com MBA em Marketing no Mercado Globali-zado e Complementação Pedagógica.

[email protected]@yahoo.com.br(21) 2233-1762(21) 9348-4170www.profigestao.wordpress.com facebook.com/juliocesar.s.santos Twitter: http://twitter.com/profi59

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26 - INCorporativa Negócios www.incorporativa.com.br

Há 15 anos no mercado, a Assecom – Assessoria de Comunica-ção Gladis Ybarra une credibilidade nas redações e agilidade na formatação dos textos. Também se caracteriza por manter seus assessorados sempre atualizados pelo envio da clipagem, junto com materiais do interesse, sem custos adicionais.

Reportagem e redação:Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra(51) 3026-3945

[email protected]

Por: Jéssica Sobreira

O estudo da empresa de consultoria independente IDC, encomendado pela Cisco, “Habilidades em Redes e Conec- vidade na América”, avaliou a dispo-

nibilidade de profi ssionais qualifi cados em TI nos anos de 2011 a 2015 em oi-to países da América La na: Argen na, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Mé-xico, Peru e Venezuela. De acordo com o estudo, no ano de 2011, houve fal-ta de aproximadamente 139.800 pro-fi ssionais com conhecimentos em re-des e conec vidade - aqueles neces-

Empresas investem em

Qualifi cação profi ssional

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TI

O Brasil será sede de dois megaeventos mundiais: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A demanda por profi ssionais de TI cresce cada vez mais no país, mas ainda falta qualifi cação. Esse cenário gera aumento dos inves mentos em Tecno-logia da Informação (TI) por parte das corporações e do governo.

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Alexandre Zanetti, CEO na Datum TI

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28 - INCorporativa Negócios www.incorporativa.com.br

Datum TI: A Datum TI é uma empresa que atua na área de desenvolvimento de software sob demanda e inovação tecnológica, bem como alocação de profi ssio-nais de TI para projetos ou work force e soluções de ne-gócio com suíte própria. Está sediada em um dos maiores Polos de Inovação Tecnológica do País – TECNOPUC, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. A empresa investe no aprimoramento con-tínuo de suas soluções e processos de gestão, oferecen-do a seus clientes a satisfação de expectativas, basean-do o sucesso da entrega de projetos às melhores práticas

sários para planejar, desenhar, administrar e apoiar as tecnolo-gias de redes na organização. O estudo também fez a projeção de aumento dessa lacuna pa-ra 296.200 no ano de 2015. Isso representa a ausência de 27% em 2011 e 35% em 2015.

Além da realização de megae-ventos, no Brasil, a demanda por profi ssionais capacitados em re-des e conec vidades está mo -vada por outras tendências: De-manda por uma maior efi ciên-cia na infraestrutura de TI, com a virtualização como o grande vetor; Rápida adoção de TI por parte dos governos e o setor privado; A proliferação de dis-posi vos conectados; Requeri-mentos da rede para suportar aplicações intera vas (vídeo) e negócios suportados por TI vir-tualizados; e Crescente deman-da de conec vidade baseada ou hospedada na nuvem por meio de múl plas empresas.

Com esse estudo, foi possí-vel perceber que o Brasil é o se-gundo país com difi culdades pa-ra encontrar candidatos tecni-camente qualifi cados, fi cando atrás apenas do México dentre os países pesquisados da Amé-

rica La na. Isso ocorre porque, com a disponibilidade escassa de profi ssionais capacitados no mercado, fi ca mais caro contra-tar e empregar profi ssionais de rede qualifi cados. O país regis-trou a menor taxa de recruta-mento de técnicos de rede, com apenas 19% das empresas en-trevistadas contratando espe-cialistas, durante o úl mo ano.

O governo do estado do Rio Grande do Sul tem demonstran-do preocupação com a qualifi -cação profi ssional na área de TI. Em ar culação com universida-des, o governo vem debatendo em reuniões com o tema para, dessa forma, adquirir embasa-mento e realizar a estruturação do programa de fortalecimento de TI no Estado. Entretanto, essa não é apenas uma inquietação de governos. Empresas, igual-mente, vêm realizando ações, visando à qualifi cação.

A Datum TI, especializada no desenvolvimento de so wares, por exemplo, realiza treinamen-tos a fi m de qualifi car profi ssio-nalmente. “Realizamos várias ini-cia vas. Em primeiro plano está a atualização tecnológica que evo-lui de forma muito rápida e re-

quer nossa atenção constante. Na Datum, acreditamos no ta-lento das pessoas que trabalham com a gente, por isso promove-mos treinamentos internos de aprimoramento tecnológico e específi co em áreas estratégicas para o futuro de cada colabora-dor na empresa. Depois, vem o treinamento em qualidade e en-genharia de so ware. Acredita-mos que todos os integrantes são responsáveis pela qualida-de do nosso processo e produ-to. Por isso, inves mos em trei-namentos em padrões de quali-dade reconhecidos e consagra-dos como CMMI e MPS.Br. Por úl mo, mas não menos impor-tante, inves mos em inicia vas para proporcionar momentos de conscien zação das a tudes que formatam os valores da cul-tura Datum”, enfa za Alexandre Zane , CEO na Datum TI.

Além dessas ações, a Da-tum tem no processo de Desen-volvimento Humano, a liberda-de de iden fi cação e solicita-ção por parte de cada líder ou colaborador, o inves mento em cursos e treinamentos em áre-as emergentes não contempla-das em um planejamento inicial. Cada caso é analisado e aprova-do. Nestas oportunidades, a em-presa busca disseminar interna-mente o conhecimento adquiri-do com workshops e eventos rá-pidos de mul plicação.

recomendadas pelos modelos PGQP, ITIL, PMI e CMMI. Originou-se em 1999 com o objetivo de oferecer ao mer-

cado de automação bancária o parceiro estratégico, com-posto por um time com experiência acumulada de mais de 15 anos no setor. Com sua capacidade em executar e ge-renciar todo ciclo de desenvolvimento de software (levan-tamento de requisitos, análise, projeto, codifi cação, testes e implantação, acompanhamento da operação e suporte), a Datum TI aprimorou sua metodologia e processos inter-nos. Hoje, a Datum TI fornece serviços a clientes globais no Brasil e na América Latina. www.datum.inf.br

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INCorporativa Negócios - 29www.incorporativa.com.br

INC - Qual a principal vanta-gem da capacitação?

Alexandre Zane - Conside-rando o momento econômico em que vivemos em nosso pa-ís, onde falamos tanto do pseu-do “pleno emprego”, se torna imprescindível propiciar um am-biente de desenvolvimento pro-fi ssional e de oportunidades pa-ra a carreira do colaborador. As empresas com maior valor in-terno agregado estarão no to-po da lista de preferências dos profi ssionais que buscam uma nova oportunidade ou um up-grade na carreira. Entendo que o que mantém e atrai talentos, não é somente a remuneração, e é neste ponto que vejo como uma forte oportunidade o de-senvolvimento de um ambiente de qualifi cação interna, buscan-do a valorização do capital inte-lectual da empresa, promoven-do imagem e reputação no pró-prio mercado de profi ssionais.

INC - A demanda por profi s-sionais de TI cresce no Brasil, mas falta qualifi cação. Como a Datum vê e lida com esse cenário?

AZ - Acreditamos que exis-tem excelentes profissionais no mercado em todos os níveis e na maioria das especialidades, porém é fato que não capaci-tamos o volume necessário im-posto pela velocidade das de-mandas criadas pelas empresas. Para que o Brasil tenha susten-tação à sua política de gover-no de aumento do PIB e atra-ção de investimentos, também é necessário se ter capacida-de de atendimento às deman-das por serviços em tecnolo-

gia. Em se tratando de uma área que paga ótimos salários, o go-verno brasileiro deveria adotar a TI como um setor estratégico e prioritário no tocante ao des-tino dos investimentos em edu-cação. Por outro lado, as empre-sas também devem reconhecer seu papel na formação do pro-fissional, atuando lado a lado à comunidade acadêmica, ca-pacitando novos colaboradores e investindo no aprimoramen-to profissional de seu quadro. Na Datum, mantemos um canal aberto com instituições acadê-micas e cursos técnicos de for-mação, buscando não apenas a divulgação de vagas, mas tam-bém trabalhando em parceria, contribuindo para o aprimora-mento do currículo acadêmico por meio de reuniões de avalia-ção com os coordenadores de curso. Valendo-se de nossa lo-calização em um ambiente de inovação tecnológica - o TEC-NOPUC - investimos em inicia-tivas de pesquisa e desenvolvi-mento com os cursos acadêmi-cos, não somente com o objeti-vo de contemplar o foco de um projeto em si, mas também pa-ra oportunizar a visão prática do mercado de TI aos alunos.

INC - A Datum também en-contra difi culdades para empre-gar funcionários?

AZ - Enfrentamos o mesmo problema que todos enfrentam

no setor de TI, a carência de pro-fi ssionais. Temos uma realidade de 40 vagas abertas sendo tra-balhadas diariamente. Entre-tanto, graças a uma área de re-cursos humanos dinâmica e al-tamente qualifi cada, temos ob- do sucesso no preenchimento

de vagas com agilidade, qualida-de e asser vidade.

INC - O que os profi ssionais podem esperar para suas carrei-ras na empresa?

AZ - Por ser uma empresa de tecnologia e que busca constan-temente atender as demandas de inovação de seus clientes, a Datum possui em sua essência um diferencial capaz de atrair talentos que busquem desa-fios que os mantenham tecnica-mente atualizados. Por outro la-do, mantemos um processo de treinamento e desenvolvimen-to que capacita novos colabora-dores a atuarem em projetos es-tratégicos e de grande relevân-cia em clientes de grande porte e em áreas muito interessantes, como a bancária. Por trabalhar em projetos em vários segmen-tos e suportados por diversas tecnologias, na Datum, o cola-borador tem a oportunidade de, além de experimentar uma car-reira muito dinâmica, também poder vivenciar diferentes rea-lidades de negócios, reciclando-se tecnologicamente à medida que participa destes projetos.

EntrevistaAlexandre Zanetti

CEO da Datum TI

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“Entende-se por modelo de ges- tão de pessoas a maneira pela qual uma empresa se organiza para ge-renciar e orientar o comportamen-to humano no trabalho. Para isso, a empresa se estrutura defi nindo princípios, estratégias, polí cas e prá cas ou processos de gestão”, assim defi niu o professor André Luiz Fischer (2002, p. 12). O pro-fessor Joel Souza Dutra (2002, p. 17) completa ao afi rmar que Ges-tão de Pessoas é “um conjunto de polí cas e prá cas que permitem a conciliação de expecta vas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do tempo”. Portanto, a Gestão de Pessoas busca a parceria entre di-rigentes e colaboradores em busca do sucesso de ambos.

Estas defi nições deixam cla-ro que a Gestão de Pessoas não é responsabilidade única do setor de RH, este sim é responsável por fomentá-la na organização e cabe a ele desafi ar os dirigentes a im-plantá-la. Deve inculcar nas men-tes dos líderes o quão a Gestão de Pessoas é necessária e primor-dial para a sobrevivência das or-ganizações neste século que ain-da estamos começando.

Gestão de Pessoas: obrigatória

nas organizações do Século XXI

Artigo

Por Adolfo Plínio Pereira*

verdadeiros sócios do negócio. O livre acesso às informações,

as crises econômicas que desa-fi am o sistema tradicional e o fa-to dos jovens da atualidade mos-trarem que não estão em busca de empregos, mas sim, de desa-fi os que lhes façam sen do; for-mam um cenário que tende a ser cada vez mais desfavorável e hos- l às organizações que ignorarem

as necessidades e anseios de seus colaboradores, únicos capazes de transformar a realidade da orga-nização. Diante da implantação da Gestão de Pessoas, o que os colaboradores produzirem já não será mais resultado da obediên-cia às regras e hierarquia, mas, fruto da paixão pelo seu trabalho.

A Gestão de Pessoas se baseia em valores importantes, tais co-mo: verdade, jus ça, trabalho, re-conhecimento, valorização, opor-tunidade, respeito e cidadania, que aparecem em cada ação, se-ja na forma de contratar, de ge-rar Qualidade de Vida no Traba-lho, de patrocinar a formação dos colaboradores, ou até mesmo na demissão de quem não quer con-tribuir com o grupo. A Gestão de Pessoas veio trazer luzes à escu-ridão das dúvidas em termos de prá cas gerenciais. Sem ela, será cada vez mais di cil convencer o colaborador a produzir de alma e coração, pois ele poderá con nu-ar entendendo que, quem o co-manda, está agindo como se não vesse coração.

Consideremos que a Gestão de Pessoas, apesar de não ser ex-clusividade do RH, está ancora-da em cinco grandes processos de RH: contratação de pessoas, inserção e aplicação das pesso-as na organização e em seus car-gos, manutenção das pessoas na organização, seu desenvolvimen-to e, ainda, monitoração de seus resultados. A Gestão de Pessoas não é uma forma paternalista de se relacionar com os colaborado-res, ao contrário disso, se cons -tui como uma fi losofi a de gestão que visa melhorar as condições gerais de trabalho para que os trabalhadores possam produzir mais e melhor a cada dia. Não eli-mina por completo o velho con-fl ito entre Capital e Trabalho (tão propalado por Karl Marx), mas, pode reduzi-lo, e muito, podendo até transformar empregados em

*Professor Adolfo Plínio Pereira é Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação e Extensão da Faculdade Pitágoras de Poços de Caldas, MG. Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida pe-lo UNIFAE e especialista em Gestão de Pessoas pela PUC. Palestrante e consultor empresarial em DO – Desenvolvimento Organizacional [email protected]

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Sabe por que estas empresas estão na mídia?

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