implicações dos dividendos no ir dos sócios
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Implicações dos Dividendos na Declaração
de IR dos Sócios
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTESCENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISCURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AcadêmicosALDEMIR FERREIRA DOS SANTOS JUNIOR
EDMO RAMIRES SILVA
FARLEY JUNIO PIRES DE OLIVEIRA
FLÁVIA SANTANA CARVALHO
MARCUS MILLER MARQUES TEIXEIRA
STHÉFANY CHRISTIE BARBOSA SANTOS
YURI NERES CUNHA
Trabalho apresentado com objetivo de obter nota parcial na disciplina de Contabilidade Geral III, do curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. Professor: Sidnei Pereira da Silva
Objetivo Geral
Demonstrar a função do dividendo, bem como sua
fundamentação legal em relação ao imposto de renda dos
sócios.
Objetivos Específicos
Conceituar dividendos e tipos de dividendos;
Evidenciar as implicações dos dividendos no imposto de
renda dos sócios conf. Art. 10 da lei 9249/45;
Apresentar a antecipação dos dividendos
Demonstrar por meios práticos cálculos de dividendos.
Conceito Dividendos
Dividendos é a parcela do lucro distribuído aos
sócio\ acionistas. Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke
(2003) dividendos representam uma destinação do lucro do
exercício ,dos lucros acumulados ou de reservas de lucros
aos acionistas da companhia, e os mesmos basicamente
representam a escolha entre futuros ganhos de capital e
pagamentos correntes em dinheiro, os aspectos tributários
assumem um importante papel.
Objetivos dos DividendosMaximizar a riqueza dos acionistas;
Propiciar um investimento adequado à entidade.
Tipos de Dividendos
Existe três tipos de dividendos de acordo a lei
6404/96, sendo eles dividendos intermediários, preferencias
e obrigatórios.
Dividendo Obrigatório
E a distribuição parcela do lucro que acionista ou
sócio tem direito de receber no final do exercício, cujo está
estabelecido no estatuto, ou se for omisso, será 50% do
lucro liquido do exercício ajustado.
A importância determinada de acordo norma da lei
6.404/76.
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou
acrescido dos seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art.
193);
b) importância destinada à formação da reserva para
contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva
formada em exercícios anteriores;
Dividendo Obrigatório
Dividendo Obrigatório
Deve ser distribuído a todas as ações, sejam elas:
Ordinárias;
Preferenciais
Ações OrdináriasDe acordo o art. 16 e seus inciso I, II e III da LSA é
um tipo de ação que confere ao titular os direitos essenciais
do acionista, participação nos resultados da companhia e
direito a voto nas assembleias da empresa.
Ações PreferenciaisDe acordo o art. 17 em seus incisos I, II e III da lei
6404/76 as ações preferenciais consiste na garantia da
prioridade do acionista receber dividendos fixo ou mínimo;
prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem
ele; ou na acumulação das preferências e vantagens de que
tratam os incisos acima.
Dividendos Preferencias
Os dividendos preferencias são aqueles não
prejudicará o direito dos acionistas preferenciais de receber
os dividendos fixos ou mínimos a que tenham prioridade,
inclusive os atrasados, se cumulativos.
Dividendos Fixos
Dividendos fixos são aqueles cujo valor encontra-se
devidamente quantificado no estatuto, seja em montante
certo em moeda corrente, seja em percentual certo do
capital, do valor nominal da ação ou, ainda, do valor do
patrimônio líquido da ação.
Dividendos Fixos
Modesto Carvalhosa (2002, v. 1, p. 198), o dividendo
fixo deve ter como base um valor certo em reais por ação
preferencial, ou um determinado percentual sobre o valor
nominal da ação preferencial, ou ainda, caso as ações não
tenham valor nominal, sobre o próprio capital social
correspondente à classe de ações preferenciais em questão.
Dividendo Mínimo
Dividendo mínimo é aquele também previamente
quantificado no estatuto, seja com base em montante certo
em moeda corrente, seja em percentual certo do capital, do
valor nominal da ação ou, ainda, do valor do patrimônio
líquido da ação.
Dividendo Cumulativo e Não Cumulativo
Para Fabio Ulhoa Coelho, a cumulatividade assegura
ao acionista titular de ações preferenciais o recebimento, em
exercício, ou exercícios futuros, do valor eventualmente não
pago pela companhia, por não dispor de meios (resultados
ou eventualmente, reserva de capital) para honrar o
compromisso dos dividendos prioritários.
Dividendo Cumulativo e Não Cumulativo
A não cumulatividade, por sua vez, é o inverso: se a
companhia não paga o dividendo preferencial em
determinado exercício, o preferencialista não terá direito ao
seu recebimento nos próximos (2002, v. 2, p. 336).
Dividendo Preferencial no CVM
Nas companhias abertas, que tenham ações
negociadas no mercado, as ações preferenciais deverão
conferir aos seus titulares ao menos uma das vantagens a
seguir (art. 17, §1º, da Lei das S.A.) :
Dividendo Preferencial no CVM
(i) Direito a participar de uma parcela correspondente a, no mínimo, 25% do lucro líquido do exercício, sendo que, desse montante, lhes será garantido um dividendo prioritário de pelo menos 3% do valor do patrimônio líquido da ação e, ainda, o direito de participar de eventual saldo desses lucros distribuídos, em igualdade de condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário;
Dividendo Preferencial no CVM
(ii) Direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores que os pagos às ações ordinárias; ou(iii) Direito de serem incluídas na oferta pública em decorrência de eventual alienação de controle.
Dividendo Intermediário
Neves e Viceconti (2002) citam que por força de lei
ou por disposição estatutária pode a companhia elaborar
balanços e distribuir Dividendo sem períodos menores ao
exercício social. A estes Dividendos pagos nestas condições,
denomina-os de Dividendos Intermediários.
O dividendo antecipado distribuído por companhia
aberta nos termos do art. 204 da Lei no 6.404/76 deverá ser
registrado em conta devedora no subgrupo Lucros ou
Prejuízos Acumulados e será corrigido monetariamente.
Dividendo Antecipado
Dividendo Antecipado § 1º Para fins desta Instrução conceitua-se como dividendo antecipado o dividendo distribuído a conta do resultado de exercício social ainda não encerrado.§ 2º A base para cômputo da correção será o mês da distribuição do dividendo ou de cada parcela correspondente.
Lei n°9.249, de 1995 e parágrafos seguintes prevê
que:Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.
Implicações dos Dividendos
§ 1o No caso de quotas ou ações distribuídas em decorrência de aumento de capital por incorporação de lucros apurados, a partir do mês de janeiro de 1996, ou de reservas constituídas com esses lucros, o custo de aquisição será igual à parcela do lucro ou reserva capitalizado, que corresponder ao sócio ou acionista. (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014)
Implicações dos Dividendos
§ 2o A não incidência prevista no caput inclui os lucros ou dividendos pagos ou creditados a beneficiários de todas as espécies de ações previstas no art. 15 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ainda que a ação seja classificada em conta de passivo ou que a remuneração seja classificada como despesa financeira na escrituração comercial. (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014)
Implicações dos Dividendos
A isenção que se refere o art. 10 somente se aplica
em relação aos lucros ou dividendos distribuídos a partir dos
lucros apurados no encerramento de período base de janeiro
de 1996 e não abrange os valores pagos a outro título, como
pró-labore, aluguéis e serviços prestados.
Implicações dos Dividendos
Segundo o art.51 da Instrução Normativa n°11/1996-
Sessão VIII, parágrafos seguintes, dispõe que:
Art. 51. Não estão sujeitos ao imposto de renda os lucros e
dividendos pagos ou creditados a sócios, acionistas ou
titular de empresa individual.§ 1º O disposto neste artigo abrange inclusive os lucros e dividendos atribuídos a sócios ou acionistas residentes ou domiciliados no exterior.
Implicações dos Dividendos
§ 2º No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado, a parcela dos lucros ou dividendos que exceder o valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica, também poderá ser distribuída sem a incidência do imposto,
Implicações dos Dividendos
desde que a empresa demonstre, através de escrituração contábil feita com observância da lei comercial, que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração da base de cálculo do imposto pela qual houver optado, ou seja, o lucro presumido ou arbitrado.
Implicações dos Dividendos
§ 3º A parcela dos rendimentos pagos ou creditados a sócio ou acionista ou ao titular da pessoa jurídica submetida ao regime de tributação com base no lucro real, presumido ou arbitrado, a título de lucros ou dividendos distribuídos, ainda que por conta de período-base não encerrado, que exceder ao valor apurado com base na escrituração, será imputado aos lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores, ficando sujeita a incidência do imposto de renda calculado segundo o disposto na legislação específica, com acréscimos legais.
Implicações dos Dividendos
§ 4º Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela excedente será submetida à tributação nos termos do art. 3º, § 4º, da Lei nº 7.713, de 1988, com base na tabela progressiva a que se refere o art. 3º da Lei nº 9.250, de 1995.§ 5º A isenção de que trata o caput não abrange os valores pagos a outro título, tais como pro labore, aluguéis e serviços prestados.
Implicações dos Dividendos
§ 6º A isenção de que trata este artigo somente se aplica em relação aos lucros e dividendos distribuídos por conta de lucros apurados no encerramento de período-base ocorrido a partir do mês de janeiro de 1996.§ 7º A distribuição de rendimentos a título de lucros ou dividendos, que não tenham sido apurados em balanço, sujeita-se à incidência do imposto de renda na forma prevista no § 4º.
Implicações dos Dividendos
Sendo assim, se o contribuinte pagar lucros ou
dividendos a sócios/acionistas por conta de lucros futuros,
deverá a empresa manter escrituração regular, entre outros
procedimentos, tais como as demonstrações contábeis em
que consta o resultado apurado.
Implicações dos Dividendos
Caso não o faça, terá que alterar o contrato/estatuto
acrescentando cláusula sobre a possibilidade de antecipação
de distribuição de lucros, manter recibos vinculados ao lucro
apurado em cada período e efetuar o pagamento por meio de
cheque nominal. Não sendo observado esses procedimentos,
o Fisco poderá cobrar a contribuição previdenciária patronal
sobre os valores pagos, descaracterizando a distribuição de
lucros e dividendos.
Implicações dos Dividendos
Antecipação da Distribuição de LucrosEMPRESAS NÃO REGULADAS PELA CVM
Não há permissão de distribuir lucros antes do
encerramento do exercício e apuração do lucro1999. Lei nº
9.249/1995, art. 10, Instrução Normativa SRF nº 11/1996,
art. 51 e art. 654 do RIR.
Antecipação da Distribuição de Lucros
EMPRESAS NÃO REGULADAS PELA CVM
Essa maneira que acontece é uma antecipação da
distribuição de lucros e esta deve ser contabilizada da
seguinte forma: No momento da antecipação:
D- Antecipação de Lucros sócio X (Ativo Circulante)
C- Caixa ou Banco (Ativo Circulante)
EMPRESAS NÃO REGULADAS PELA CVM
No momento do encerramento do exercício a
empresa constatou que realmente teve lucro:
D- Lucros ou Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)
C- Antecipação de Lucros (Ativo Circulante)
Antecipação da Distribuição de Lucros
RIR 3000 Art. 39. Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:
Lucros e Dividendos Distribuídos XXVI- os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no ano calendário de 1993, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a pessoas físicas residentes ou domiciliadas no País (Lei nº 8.383, de 1991, art. 75);
RIR 3000XXVII- os lucros efetivamente recebidos pelos sócios, ou pelo titular de empresa individual, até o montante do lucro presumido, diminuído do imposto de renda da pessoa jurídica sobre ele incidente, proporcional à sua participação no capital social, ou no resultado, se houver previsão contratual, apurados nos ano calendário de 1993 e 1994 (Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, art. 20);
RIR 3000XXVIII - os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios, acionistas ou titular de empresa individual, que não ultrapassem o valor que serviu de base de cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, deduzido do imposto correspondente (Lei nº 8.981, de 1995, art. 46);
RIR 3000XXIX - os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei nº 9.249, de 1995, art. 10);
Curiosidades
Existe duas teorias em relação a política dos dividendos.
A Teoria de Relevância dos Dividendos;
Teoria de Irrelevância dos Dividendos.
Tem como defensores Myron Gordon e John Lintner,
eles argumentam que: A retenção de lucros baseada na
esperança de se receber no futuro maiores dividendos
envolve incerteza.
Nesse raciocínio, os acionistas percebem que a
distribuição envolve certeza de recebimento no presente,
reduzindo a taxa de desconto e elevando o preço das ações.
Teoria de Relevância dos Dividendos
Teoria de Relevância dos Dividendos
Portanto, a distribuição é vista como uma forma de
eliminar a incerteza dos dividendos futuros ou ganhos de
capital. Este argumento também se baseia na ideia de que
os investidores são contrários ao risco.
Teoria de Irrelevância dos dividendos
É defendida pelos teóricos Merton Miller e Franco
Modigliani. Eles argumentam que a distribuição de
dividendos é apenas uma separação dos fluxos de retornos
entre dividendos e lucros reinvestidos.
O que significa que os investidores são motivados a
comprar em resposta à sinalização positiva fornecida pela
distribuição de dividendos. A reciproca é verdadeira, uma
redução nos dividendos é um sinal negativo e provocaria
uma redução no preço das ações. Os argumentos usados por
Miller e Modigliani são coerentes com a teoria residual de
dividendos.
M e M, conclui que os dividendos não mudam o valor da
empresa.
Teoria de Irrelevância dos dividendos
Exemplo práticoA empresa ALEFF MISTHY S/A apurou no exercício de 2015 um lucro líquido de R$ 800.000,00, no qual o estatuto prever 30% de dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro. Calcule o valor a ser distribuído, com base nos seguintes dados:
(-) reserva Legal R$ 8.000,00(-) Reserva p/ Contingência R$ 5.000,00(+) Reversão de reserva p/ contingência R$ 2.000,00(-) Prejuízos acumulados R$ 10.000,00
ResoluçãoLucro Líquido Ajustado:(=) Lucro líquido do exercício $ 800.000,00(-) Prejuízos acumulados (R$10.000,00)(-) Reserva Legal (R$8.000,00)(-) Reserva p/ contingência (R$5.000,00)(+) Reversão de reserva de contingência R$ 2.000,00= Lucro Líquido Ajustado R$ 779.000,00
779.000,00 * 30% = 233.700,00Dividendos a distribuir R$ 233.700,00
Exemplo Prático
Registro do dividendo
31/12/2015
D – lucro líquido do exercício 233.700,00
C – Dividendos a pagar 233.700,00
Valor referente a apuração de dividendos a pagar conforme
doc X.
Exemplo Prático 2O estatuo da Sociedade não faz qualquer menção ao
dividendo obrigatório. A sociedade apurou um lucro de
$100.000,00 no exercício social de 2014.
Calculo do dividendo:
Lucro liquido do exercício R$ 100.000,00
Reserva legal (5%) R$ (5.000,00)
Valor base do calculo R$ 95.000,00
Percentual do dividendo x 50%
Valor do dividendo = R$ 47.500,00
ConclusãoAo analisar o trabalho exposto, concluímos que os dividendos
possuem várias características que a define e que deve ser
analisada diante da IN 1515/2014 e a lei 6.404/1976, ainda
conclui-se que os dividendos não incide sobre a declaração de
IR dos sócio/acionistas, de acordo o art. 10 da lei 9.249 de
1995. Também pode ser levada em conta a possibilidade de
aplicar a politica de dividendos, favorecendo o principio da
maximização da riqueza dos acionistas.
•
ReferênciasSANTOS, J. L.; SCHMIDT, P. Contabilidade Societária- atualizado pela Lei n°
10.303/01. São Paulo: Atlas, 2002.
IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R. Manual de Contabilidade das
Sociedades por Ações (Aplicável às demais sociedades). 6. ed.São Paulo: Atlas,
2003.
NEVES, Silvério das.VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade Avançada e análise
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COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 5. ed. rev. e atual. São Paulo:
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BORBA, José Edwaldo Tavares. Direito societário. 9. ed. rev. e atual. São Paulo:
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CARVALHOSA, Modesto. Comentários à Lei de sociedades anônimas. 4. ed.
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web&cd=13&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjSjoSF4N_OAhWHxpAKHcVQCFM
QFghmMAw&url=http%3A%2F%2Fwww.cavalcanteassociados.com.br%2Futd
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