IMPÉRIO BIZANTINO

Professora: Bianca Vanini

Informações gerais

• Localização: Entre a Europa e a Ásia, situada na costa ocidental do estreito de Bósforo, entre o mar Negro e o mar de Mármara (Mediterrâneo oriental).

• Imperador Constantino: Escolheu Bizâncio para ser a sede da Nova Roma devido a sua posição estratégica;

• Criação de Constantinopla - foi uma fusão de elementos latinos, gregos, orientais e cristãos, composta de maioria grega e de um grande número de imigrantes estrangeiros;

• Em 395, o imperador Teodósio dividiu o Império Romano entre seus dois filhos: Horácio (Ocidente) e Arcádio (Oriente).

IMPERADOR

JUSTINIANO

Governo de Justiniano (527-565)

•Apogeu do Império Bizantino;

•Poder absoluto. Controlava não só o

poder temporal, mas também o

espiritual, subordinando a Igreja ao

Estado (Cesaropapismo).

•Teodora: esposa de Justiniano exerceu

profunda influência nos assuntos do

Estado e nas decisões do imperador.

Justiniano enfrentou vários conflitos

religiosos, e combateu fortemente as heresias

(heresia é uma doutrina que se opõe frontalmente

aos dogmas da Igreja):

- Arianismo (doutrina segunda a qual a

origem divina de Cristo era negada);

- Nestorianismo (Duas naturezas de Cristo:

a humana e a divina; consideravam Maria uma

simples mãe de Cristo)

- Monofisismo (doutrina que admitia em

Cristo uma só natureza: a divina).

Revolta de Nika

• Foi uma das principais ameaças ao trono de Justiniano;

• Os aumentos frequentes de impostos acabaram gerando

grande insatisfação em diversos setores da sociedade;

• Condenavam o despotismo do imperador e exigiam a

substituição da dinastia.

• Durante cinco dias a cidade foi transformada em um campo

de batalha.

• A revolta foi controlada

A obra legislativa

• Atualizou o código de Direito Romano, atendendo às

necessidades reais e para servir de base legal para seu

governo.

• Essa obra recebeu o nome de Corpus Júris Civilis (uma

compilação das leis romanas desde a República até o

Império). Dividia-se em:

Codex (códigos);

Digisto ou Pandectas;

Institutas;

Novellae (novelas).

Reconquista

do Ocidente

•Reconquistou a África do

Norte (vândalos), a

Península Itálica

(ostrogodos) e o sul da

Península Ibérica

(visigodos).

•Deteve os ataques dos

persas (no Oriente) e dos

eslavos (no Norte), que

ameaçavam a integridade

do Império.

Após a morte de Justiniano, as regiões conquistadas na

África e Espanha caíram sob domínio dos árabes, que

também conquistaram o Egito, a Síria, a Palestina e a

Mesopotâmia, pondo fim ao sonho de reconstrução do

Império Romano.

Em 1453, depois de conquistar a maior parte do Império

Bizantino, o sultão Maomé II conquistou

Constantinopla.

Tradicionalmente esse fato assinala o fim da Idade

Média e o início da Idade Moderna.

Movimento iconoclasta

• Ocorreu durante os séculos VIII e IX.

• Impérador Leão III (717-741) e de Teófilo (829-

842), seu neto.

• Em 725 o governo proibiu o uso de imagens,

determinado sua destruição.

• Por mais de um século milhares de pinturas e

esculturas foram destruídas ou desfiguradas.

Cisma do Oriente

• Cisma é divisão ou ruptura.

• O Cisma do Oriente é o nome dado à divisão da Igreja Católica, ocorrida em 1054, entre a Igreja chefiada pelo papa, em

Roma, e a igreja chefiada pelo patriarca, em

Constantinopla (antiga Bizâncio e atual

Istambul).

• As duas Igrejas tinham sedes em lugares

diferentes do Império: a sede (ou sé) da igreja

ocidental em Roma e a da oriental em

Constantinopla, mas eram uma só igreja

cristã.

• Assim, surgiram duas igrejas: A Igreja

Católica Apostólica Romana e a Igreja

Ortodoxa.