Impacto da cana na Impacto da cana na produproduçção de leiteão de leite

São Paulo, 27 de marSão Paulo, 27 de marçço de 2007o de 2007Roberto Roberto JankJank Jr. Jr.

Leite Brasil Leite Brasil -- ViceVice--presidentepresidente

8%8%12%12%15%15%

102%102%

--2%2%28%28%--1%1%--3%3%24%24%17% 17%

9%9%

10%10%

ValorValor

--1%1%13%13%--10%10%3.2123.212OutrosOutros

PrePreççoo

Taxas anuais de crescimento Taxas anuais de crescimento (1996(1996--2005)2005)

Brasil / MundoBrasil / MundoExportaExportaçções ões 2005 2005 (US$ (US$

milhões)milhões)

13%13%

15%15%105%105%

5%5%32%32%9%9%7%7%

31%31%21%21%

13%13%

10%10%

--3%3%4416%16%1,1631,163Carne suCarne suíínana--7%7%1182%82%1,1101,110Suco Laranja Suco Laranja

--1%1%445%5%457457Algodão Algodão 0%0%----387387FrutasFrutas

--4%4%334%4%31,65331,653Total AgrTotal Agríícolacola

--9%9%1123%23%1,7071,707FumoFumo--9%9%1129%29%2,9192,919CafCaféé--5%5%1120%20%3,0143,014Carne BovinaCarne Bovina--3%3%1129%29%3,5093,509FrangoFrango

--4%4%1129%29%4,6994,699AAçúçúcar / Etanolcar / Etanol

0%0%2238%38%9,4769,476Complexo SojaComplexo Soja

RankingRankingParticipaParticipaççãoão QuantidQuantid..

TAXAS ANUAIS DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO

Exportações do Agronegócio Brasileiro

Fontes: SECEX/MDIC. Fonte: SECEX, ERS/USDA, ICONE, FAO. Preços deflacionados pelo CPI dos EUA. Elaboração: ICONE.

CenCenáário 2007 a ?rio 2007 a ?

Cana: principal matriz energCana: principal matriz energéética tica limpa em um mundo que limpa em um mundo que vai vai constranger a emissão de gases.constranger a emissão de gases.

Brasil: maior potencial mundial em Brasil: maior potencial mundial em produproduçção de etanol ão de etanol

Etanol: CaracterEtanol: Caracteríísticassticasüü Fonte renovFonte renováável de energiavel de energia

üü Complemento da gasolina (Complemento da gasolina (áálcool lcool anidroanidro))

üü Substituto da gasolina (Substituto da gasolina (áálcool hidratado)lcool hidratado)

üü Baixo nBaixo níível de carbonovel de carbono

üü Menos poluente (menor emissão de gMenos poluente (menor emissão de gáás carbono)s carbono)

üü Em linha com Protocolo de Em linha com Protocolo de KyotoKyoto e e SustentabilidadeSustentabilidade

Fonte: Única, Icone

EtanolEtanol: : CustoCusto de de ProduProduççãoão((dada matmatéériaria prima prima aoao produtoproduto final)final)

0,22

0,30

0,33

0,45

0,53

0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60

Brasil

EUA

Canadá

EU

EU

(US$ / litro de etanol anidro)

Cana-de-Açúcar

Milho

Milho

Melaço (Beterraba)

Cereais

Fonte: Ícone

Produtividade de EtanolProdutividade de Etanol

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Cana deAçúcar -

Brasil

Beterraba -UE

Cana deAçúcar -

India

Milho -EUA

Trigo - UE

Fonte: IEA – International Energy Agency, 2005. adaptado por Ícone

Litros por Hectare

2,3%

20,0%

0,4%

0,8%

7,4%

20,4%

48,3%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Brasil (soja)

UE (oleaginosas)

EU (cereais)

EU (beterraba)

Canadá (milho)

EUA (milho)

Brasil (cana-de-açúcar)

Participação das matérias-primas na produção de biocombustíveisE

tano

lB

iodi

esel

Notas: dados de 2006 para EUA, Brasil, Canadá e China, de 2005 para Índia e de 2004 para UE.Fontes: USDA, Comissão Européia, UNICA, ABIOVE. Elaboração: ICONE.

0%0%46%46%ImpostoImposto de de importaimportaççãoão0,220,220,300,30CustosCustos de de produproduççãoão (US$/(US$/litrolitro))

------3.0283.028

2.8052.805------

ComComéérciorcio de de etanoletanol ((milhõesmilhões de de litroslitros))ImportaImportaççõesõesExportaExportaççõesões

6.8006.80040%40%

3.0003.0002%2%

ProdutividadeProdutividade do do etanoletanol ((litroslitros/hectare)/hectare)EtanolEtanol combustcombustíívelvel comocomo % do % do consumoconsumo

17.41117.41118.54718.547ProduProduççãoão de de etanoletanol ((milhõesmilhões de de litroslitros))66.266.28.48.4ProdutividadeProdutividade (t/ha)(t/ha)48%48%20%20%Parcela daParcela da matmatéériaria--prima prima parapara etanoletanol426426267267ProduProduççãoão de de matmatéériaria--prima prima (MT)(MT)6,46,431,631,6ÁÁrearea cultivadacultivada ((milhõesmilhões de hectares)de hectares)

CanaCana--dede--aaçúçúcarcarMilhoMilhoMatMatéériaria--primaprima3353359797UsinasUsinas emem operaoperaççãoão

BRASILBRASILEUAEUAVisão Geral do Etanol nos EUA e no Brasil

Notas: dados de 2006/07 para o Brasil, de 2005/06 para os EUA, e de 2004 para os custos de produção. A tarifa de importação dos EUA é de 54 cents/galão mais 2,5%. Ela foi convertida em quivalente Ad Valorem utilizando os preços médios de 2004 e 2005.Fonte: UNICA, USDA, USITC, Ministério das Minas e Energia, World Watch Institute, RFA. Elaboração: ICONE

0%10%20%

30%40%50%60%70%

80%90%

100%ja

n/03

mar

/03

mai

/03

jul/0

3

set/0

3

nov/

03

jan/

04

mar

/04

mai

/04

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4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/0

6

nov/

06

Vendas de veículos leves

Mercado Automotivo Brasileiropor tipo de combustível

Média2006

4.3%18.5%

77,3%

Flex (Álcool ou Gasolina)

Álcool (Puro)

GasolinaDiesel

Motivos do sucesso:a) Consumidor garantido contra mudanças nos preços relativosb) Redução de custos operacionaisc) Melhordesempenho

Brasil: Principais Regiões da Cana-de-Açúcar

Expansão baseada na produtividade da terra ] do uso extensivo de pasto na década de 70 para o sistema integrado de AGRICULTURA (soja, milho, algodão e cana-de-açúcar) e PECUÁRIA (bovinos, aves e suínos) para a produção de alimentos, rações, fibras e energia.

4 FsFoodFeedFiberFuel

US$ 14,6 bilhõesUS$ 14,6 bilhõesTOTALTOTAL

US$ 2,4 bilhõesUS$ 2,4 bilhõesPlantas existentes Plantas existentes (335)*(335)*

US$ 12,2 bilhõesUS$ 12,2 bilhõesNovas plantas (77)Novas plantas (77)

Investimentos para os prInvestimentos para os próóximos 6 anosximos 6 anos

Investimentos na indústria brasileira de cana-de-açúcar

20122012412 plantas412 plantas

20062006335 plantas335 plantas

81% das novas plantas estão sendo construídas por empreendedores tradicionais do setor

77

Nota: (*) Modernização e expansão das plantas existentes.Fonte: UNICA.

Plantas atuais

Plantas emconstruçãoou em projeto

Brasil: Localização das plantas

Fonte: NIPE-UNICAMP

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

4019

9819

9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

0720

0820

0920

1020

1120

12

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Produção

Consumo

Exportações

BRASILB

ilhõe

s de

litr

osEUA

Meta Pres. Bush

Consumo Meta RFS

Produção

Importações

Importações do CBI

Notas: Crescimento linear assumido com base nas estimativas e metas de 2012 e 2017. RFS: Renewables Fuel Standards. Importações dos EUA assumidas como sendo 7% do consumo. Meta do Presidente Bush é de 132 bilhões de litros de combustíveis renováveis e alternativos em 2017. Fontes: UNICA, RFA, USITC.

0

10

20

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40

50

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

10

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120

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

EUA BrasilUE-25 ArgentinaMalásia IndonesiaChina IndiaOutros

BiodieselBiodieselConsumoConsumo

Bilhões de litrosBilhões de litros

EtanolEtanolProduProduççãoão

Nota: Projeções baseadas na capacidade de produção e metas anunciadas pelos principais países.Fontes: CARD – Iowa State (Prof. Bruce Babcok para os EUA), FAPRI, ACTI, FO Licht, UNICA, ABIOVE, TOEPFER e ICONE.

Projeções

§§ PaPaíís mais avans mais avanççado na estratado na estratéégia de gia de substituisubstituiçção e complementaão e complementaççãoão de de combustcombustííveis fveis fóósseis por etanol, devido sseis por etanol, devido àà mistura compulsmistura compulsóóriaria (seguran(segurançça a energenergéética) e crescimento do consumo via tica) e crescimento do consumo via carros carros flexflex--fuelfuel (que depende, (que depende, porporéém, dos prem, dos preçços relativos).os relativos).§§ Brasil tem interesse que o etanol se torne uma Brasil tem interesse que o etanol se torne uma commoditycommodity globalglobal. Contudo . Contudo éé

difdifíícil supor uma generalizacil supor uma generalizaçção do uso de etanol no mundo ão do uso de etanol no mundo enquanto a oferta enquanto a oferta estiver concentrada apenas no Brasil e EUAestiver concentrada apenas no Brasil e EUA..§§ A A canacana--dede--aaçúçúcarcar éé a cultura mais competitiva para a produa cultura mais competitiva para a produçção de aão de açúçúcar e car e

etanol: custos baixos e balanetanol: custos baixos e balançço energo energéético. tico. §§ O domO domíínio da tecnologia da nio da tecnologia da hidrhidróólise de celuloselise de celulose éé o principal o principal driverdriver de de

crescimento potencial da producrescimento potencial da produçção e do mercado de etanol no futuro. O ão e do mercado de etanol no futuro. O bagabagaçço de cana sero de cana seráá provavelmente a modalidade de celulose com menores provavelmente a modalidade de celulose com menores custos potenciais. Estimacustos potenciais. Estima--se que a produtividade de se que a produtividade de áálcool por ha poderia lcool por ha poderia aumentar 50%.aumentar 50%.

Perspectivas do Etanol no BrasilPerspectivas do Etanol no Brasil

§§ Etanol cresceu por Etanol cresceu por pressões ambientaispressões ambientais (emissão de gases, substitui(emissão de gases, substituiçção ão MTBE, MTBE, EnergyEnergy PolicyPolicy ActAct de 2006) e de 2006) e subssubsíídiosdios aos produtores de milho. aos produtores de milho. Crescente preocupaCrescente preocupaçção com ão com seguransegurançça energa energééticatica se prese preçço do petro do petróóleo leo permanecer elevado (importapermanecer elevado (importaçções representam 64% do consumo de ões representam 64% do consumo de petrpetróóleo)leo)§§ Custo do etanol de milho Custo do etanol de milho éé significativamente mais elevadosignificativamente mais elevado que canaque cana--dede--

aaçúçúcar. Como o imposto sobre a gasolina car. Como o imposto sobre a gasolina éé baixo (18%, contra 44% no baixo (18%, contra 44% no Brasil), a simples isenBrasil), a simples isençção fiscal não garante que o etanol substitua a ão fiscal não garante que o etanol substitua a gasolina de forma competitiva. Crescimento recente do consumo degasolina de forma competitiva. Crescimento recente do consumo deetanol derivou do banimento do MTBE.etanol derivou do banimento do MTBE.§§ Estados consumidores costeirosEstados consumidores costeiros (Atlântico e Pac(Atlântico e Pacíífica) vêem importafica) vêem importaçção ão

de etanol com bons olhos, porde etanol com bons olhos, poréém m estados produtoresestados produtores centrais resistem centrais resistem (lobby do milho).(lobby do milho).§§ Enorme potencialEnorme potencial de consumo de etanol se houver maior mistura de consumo de etanol se houver maior mistura

compulscompulsóória na gasolina. Carros ria na gasolina. Carros flexflex não são economicamente atrativos não são economicamente atrativos por conta do maior custo do etanol de milho.por conta do maior custo do etanol de milho.

Perspectivas do Etanol nos EUA

80803. 3. TerrasTerras dispondisponííveisveis ((agag, , gadogado))2002002. 2. PastosPastos

11LaranjaLaranja

33CanaCana--dede--aaçúçúcarcar parapara etanoletanol66CanaCana--dede--aaçúçúcarcar

1111MilhoMilho2323SojaSoja61611. 1. TerrasTerras cultivadascultivadas: total: total

340340 (40%)(40%)Total de Total de TerrasTerras ArArááveisveis850850BRASILBRASIL

MilhõesMilhões de Hectares (2005)de Hectares (2005)

Onde a canairá crescer ?

Brasil: Potencial para Expansão da Produção

Maior entrave à expansão da cana: Logística, e não disponibilidade de terras132 bilhões de litros de etanol requereriam 20 milhões de ha de canaFonte: MAPA, UNICA.

Para onde vai a cana?Para onde vai a cana?

§§ Citros Citros -- SPSP

§§ Soja Soja –– cerrado MS, GO, Tr.MG, PR cerrado MS, GO, Tr.MG, PR

§§ Milho Milho –– MS, GO, Tr.MG, PR MS, GO, Tr.MG, PR

§§ Pastagens: Leite e Corte ( ? )Pastagens: Leite e Corte ( ? )

CitrosCitros

§§ Perda de 250 mil ha Perda de 250 mil ha –– 30%30%

§§ Sem perdas em produSem perdas em produçção: entre 300 e 400 Mi ão: entre 300 e 400 Mi caixas desde 1990 (recorde em 97/98).caixas desde 1990 (recorde em 97/98).

§§ Ganhos expressivos de produtividade e Ganhos expressivos de produtividade e profissionalismoprofissionalismo

§§ ReduReduçção do não do nºº de produtoresde produtores

E o leite para onde vai?E o leite para onde vai?

Brasil Brasil -- região canavieira região canavieira crescimento da producrescimento da produçção de ão de leiteleite e e canacana

entre 1995 e 2005entre 1995 e 2005

§§ Brasil: 49% ou 8,1 bi litros leiteBrasil: 49% ou 8,1 bi litros leite

§§ Brasil: 25% ou 1,2 mi ha de canaBrasil: 25% ou 1,2 mi ha de cana

§§ SPSP--MGMG--PRPR--MSMS--GO: 40% ou 4,1 bi litrosGO: 40% ou 4,1 bi litros

§§ % % -- leite (Brasil): 1995: 62% leite (Brasil): 1995: 62% -- 2005: 2005: 58%58%

§§ % % -- cana (Brasil): 1995: 64% cana (Brasil): 1995: 64% -- 2005: 2005: 72% 72% (2:1(2:1))

§§ SP: 1995 SP: 1995 –– 2005 : queda de 12% leite2005 : queda de 12% leite

§§ SP: 1995 SP: 1995 –– 2005 : aumento de 36% cana (3:1)2005 : aumento de 36% cana (3:1)

Comportamento do leiteComportamento do leiteaumento de produaumento de produçção ão –– 10 anos10 anos

§§ 08 estados: 08 estados: aumentaram em mais de 100%aumentaram em mais de 100%sua produsua produçção nos ão nos úúltimos 10 anosltimos 10 anos§§ Rondônia, ParRondônia, Paráá e Acre, no e Acre, no NN§§ Tocantins, no Tocantins, no COCO§§ Sergipe, Pernambuco, Maranhão e Rio G. do Sergipe, Pernambuco, Maranhão e Rio G. do

Norte, no Norte, no NENE§§ % do leite do Brasil: 07 % em 1995 e 12% em % do leite do Brasil: 07 % em 1995 e 12% em

2005. 2005. §§ ContribuiContribuiçção em 10 anos: 1,7 bi de litrosão em 10 anos: 1,7 bi de litros§§ N, NE e CO serão o futuro; serN, NE e CO serão o futuro; seráá??

Comportamento do leiteComportamento do leiteaumento de produaumento de produçção ão –– 10 anos10 anos

§§ 9 estados: 9 estados: reduziramreduziram ou ou aumentaramaumentaram em menos em menos de 25% sua produde 25% sua produççãoão nos nos úúltimos 10 anos:ltimos 10 anos:§§ SPSP, ES e RJ, no SE, ES e RJ, no SE§§ Roraima e AmazonasRoraima e Amazonas, no , no NN§§ Alagoas, CearAlagoas, Cearáá e Parae Paraííba, noba, no NENE§§ M. Grosso do Sul, no M. Grosso do Sul, no COCO§§ % leite do Brasil: 23% em 1995 e 16% em 2005. % leite do Brasil: 23% em 1995 e 16% em 2005.

ContribuiContribuiçção em 10 anos: ão em 10 anos: Zero.Zero.§§ Não Não éé posspossíível afirmar que vel afirmar que N, NE e CON, NE e CO serão o serão o

futurofuturo

PRODUÇÃO LEITE X ÁREA CANAEstado de São Paulo

0,00,51,01,52,02,53,03,5

90 91 92 93 94 95 96 97 98 9920

0020

0120

0220

0320

0420

05

Fonte IBGE - elaboração Rosângela Zoccal

nº v

ezes

199

0 =

100

leitecana

PRODUÇÃO LEITE X ÁREA CANAEstado de São Paulo

PRODUÇÃO LEITE X ÁREA CANAEstado do Mato Grosso do Sul

0,00,51,01,52,02,5

90 91 92 93 94 95 96 97 98 9920

0020

0120

0220

0320

0420

05

Fonte: IBGE - elaboração Leite Brasil

nº v

ezes

199

0 =

100

leitecana

PRODUÇÃO LEITE X ÁREA CANAEstado do Mato Grosso

0,01,02,03,04,0

90 91 92 93 94 95 96 97 98 9920

0020

0120

0220

0320

0420

05

Fonte: IBGE - elaboração Leite Brasil

nº v

ezes

199

0 =

100

leitecana

PRODUÇÃO LEITE X ÁREA CANAEstado de Minas Gerais

0,00,20,40,60,81,01,21,41,61,8

90 91 92 93 94 95 96 97 98 9920

0020

0120

0220

0320

0420

05

Fonte: IBGE - elaboração Leite Brasil

nº v

ezes

199

0 =

100

leitecana

PRODUÇÃO LEITE X ÁREA CANAEstado de Goiás

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

90 91 92 93 94 95 96 97 98 9920

0020

0120

0220

0320

0420

05

Fonte: IBGE - elaboração Leite Brasil

nº v

ezes

199

0 =

100

leitecana

PremissasPremissas

§§ A A áárea de cana deverrea de cana deveráá crescer em 03 milhões de crescer em 03 milhões de ha para suprir a demanda de 35 bilhões de litros ha para suprir a demanda de 35 bilhões de litros de de áálcool atlcool atéé 2012.2012.

§§ Possivelmente o Brasil serPossivelmente o Brasil seráá o principal exportador o principal exportador mundial de etanol; demanda em mundial de etanol; demanda em áárea: 20 milhões rea: 20 milhões de ha para produzir 132 bi de litros. de ha para produzir 132 bi de litros.

§§ As As ááreas de citros, soja, milho e pastagens para reas de citros, soja, milho e pastagens para leite e corte serão as mais afetadas pelo leite e corte serão as mais afetadas pelo crescimento da cana. O boi migra na direcrescimento da cana. O boi migra na direçção norte ão norte do pado paíís.s.

§§ Custo de oportunidade do leite, soja e milho Custo de oportunidade do leite, soja e milho em relaem relaçção ão áá cana aumenta consideravelmente. cana aumenta consideravelmente.

Mais duas premissasMais duas premissas

§§ Cana em regime de arrendamento se Cana em regime de arrendamento se justifica em pequenas propriedades, ao justifica em pequenas propriedades, ao contrcontráário de que ocorre com soja. Isso afeta rio de que ocorre com soja. Isso afeta o leite.o leite.

§§ Cana na categoria Cana na categoria ““fornecedorfornecedor””: nas bases : nas bases atuais de preatuais de preçços, pode aumentar a renda os, pode aumentar a renda llííquida prevista em regime de arrendamento quida prevista em regime de arrendamento em atem atéé 2,5 vezes. 2,5 vezes.

Taxas de retorno da canaTaxas de retorno da canaArrendamentosArrendamentos

§§ Antes de 2003 Antes de 2003 –– SP: 10t por ha. de cana a U$ 10,00. SP: 10t por ha. de cana a U$ 10,00. Arrendamento remunerando a terra a 2% do valor Arrendamento remunerando a terra a 2% do valor patrimonial (U$ 5 mil ou R$ 15 mil por ha).patrimonial (U$ 5 mil ou R$ 15 mil por ha).

§§ Hoje Hoje -- SP: 23t por ha de cana a U$ 20,00. Arrendamento SP: 23t por ha de cana a U$ 20,00. Arrendamento remunerando a terra a 6% do valor patrimonial (U$ 7 mil remunerando a terra a 6% do valor patrimonial (U$ 7 mil ou R$ 15 mil por ha).ou R$ 15 mil por ha).

§§ Custo de oportunidade para o leite (SP):Custo de oportunidade para o leite (SP):--2003 2003 -- U$ 100,00 por ha ou U$ 100,00 por ha ou R$ 0,03/L a 10 mil litros por R$ 0,03/L a 10 mil litros por ha de produtividade (U$ 3:1).ha de produtividade (U$ 3:1).--2007 2007 -- U$ 470,00 por ha ou U$ 470,00 por ha ou R$ 0,10/L a 10 mil litros por R$ 0,10/L a 10 mil litros por ha de produtividade (U$ 2:1).ha de produtividade (U$ 2:1).

*estimativas do autor*estimativas do autor

Taxas de retorno da canaTaxas de retorno da canaArrendamentosArrendamentos

§§ Antes de 2003 Antes de 2003 –– leste MS: 05t por ha. de cana a U$ 8,00. leste MS: 05t por ha. de cana a U$ 8,00. Arrendamento remunerando a terra a 2% do valor Arrendamento remunerando a terra a 2% do valor patrimonial (U$ 2 mil ou R$ 6 mil por ha).patrimonial (U$ 2 mil ou R$ 6 mil por ha).

§§ Hoje Hoje –– leste MS: 10t por ha de cana a U$ 18,00. leste MS: 10t por ha de cana a U$ 18,00. Arrendamento remunerando a terra a 6% do valor Arrendamento remunerando a terra a 6% do valor patrimonial (U$ 3 mil ou R$ 6 mil por ha).patrimonial (U$ 3 mil ou R$ 6 mil por ha).

§§ Custo de oportunidade para o leite (MS):Custo de oportunidade para o leite (MS):--2003 2003 -- U$ 40,00 por ha ou U$ 40,00 por ha ou R$ 0,02/L a 05 mil litros por R$ 0,02/L a 05 mil litros por ha de produtividade (U$ 3:1).ha de produtividade (U$ 3:1).--2007 2007 -- U$ 180,00 por ha ou U$ 180,00 por ha ou R$ 0,06/L a 06 mil litros por R$ 0,06/L a 06 mil litros por ha de produtividade (U$ 2:1).ha de produtividade (U$ 2:1).

*estimativas do autor*estimativas do autor

HipHipóóteses teses -- LeiteLeite•• Leite mais profissional: PerdeLeite mais profissional: Perde--se se ááreas com ampla reas com ampla

capacidade de uso do solo em SP, triangulo MG, leste do capacidade de uso do solo em SP, triangulo MG, leste do MS, noroeste do PR, sul e sudoeste de GO. O ganho de MS, noroeste do PR, sul e sudoeste de GO. O ganho de produtividade supera a perda de produtividade supera a perda de áárea, a produrea, a produçção de leite ão de leite segue crescendo e compete em taxa de retorno com a segue crescendo e compete em taxa de retorno com a cana.cana.

•• Leite mais amador: perdeLeite mais amador: perde--se as se as ááreas mencionadas acima reas mencionadas acima e o mercado não sinaliza taxas de retorno suficientes. A e o mercado não sinaliza taxas de retorno suficientes. A produproduçção migra para regiões com capacidade do uso do ão migra para regiões com capacidade do uso do solo restrita (Sul de MG, zona da mata MG,vale do Parasolo restrita (Sul de MG, zona da mata MG,vale do Paraííba, ba, SP) ou para regiões onde o leite SP) ou para regiões onde o leite éé atividade secundatividade secundáária de ria de pequenos produtores de supequenos produtores de suíínos e aves (noroeste do PR, de nos e aves (noroeste do PR, de SC e norte do RS).SC e norte do RS).

ConclusõesConclusões§§ A cana aumentou o custo de oportunidade do leite em A cana aumentou o custo de oportunidade do leite em

sua principal região produtora (60% da produsua principal região produtora (60% da produçção ão Brasileira).Brasileira).§§ Sua sobrevivência em igualdade de condiSua sobrevivência em igualdade de condiçções de ões de

rentabilidade com a cana demanda profissionalismo. rentabilidade com a cana demanda profissionalismo. A melhor traduA melhor traduçção seria ão seria ““produtividadeprodutividade””. Ignorar isso . Ignorar isso éécondenar o leite condenar o leite áá sua condisua condiçção de cadeia primão de cadeia primáária ria marginal (e isso não marginal (e isso não éé verdade nos segmentos apverdade nos segmentos apóós a s a porteira da fazenda). porteira da fazenda). §§ Se nosso setor desconsiderar a Se nosso setor desconsiderar a ““varivariáável canavel cana””, ,

vamos perder terreno enquanto cadeia produtiva e vamos perder terreno enquanto cadeia produtiva e limitar o leite limitar o leite áá regiões com capacidade restrita de uso regiões com capacidade restrita de uso do solo. do solo.

ObrigadoObrigado

Roberto Jank Jr.Roberto Jank Jr.Agrindus SAAgrindus SA

Faz. Santa RitaFaz. Santa RitaTel: 19 35937100Tel: 19 35937100robertojr@agrindus.com.brrobertojr@agrindus.com.br