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Igreja Metodista Em Itaberaba Congregação Em Santana De Parnaíba “ Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre ” Pastoral Para amar, para perdoar... “Portanto, vós orareis assim: (...) e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6: 9-12). M uitas vezes nós nos pergunta- mos qual é a oração certa e como deve- mos orar. Essa dúvida tam- bém existia no coração dos discípulos de Jesus, tanto que um deles solicitou ao Mestre que os ensinasse a orar, tal como João Batista ensinava a seus discípulos (Lc 11:1). Até mesmo para orar, Je- sus nos deixou orientação, que é conhecida como “Oração do Pai Nosso”. Universalmente decora- da e repetida, é comum vê-la pronunciada tanto por protestantes quan- to por católicos. No entanto, percebemos muitas vezes que vivenciá-la de fato não é tão fácil assim, especialmente quando chegamos à par- te do perdão. Perdoar, muito mais do que uma orientação, é uma necessidade. A fal- ta de perdão gera em nossas vidas a mágoa, raiz da amargura. E mui- tas vezes evolui para o ódio. Tais sentimentos, quando em nossa alma, nos impedem de prosseguir em nossa caminhada de fé, pois fecham nosso coração para o principal fruto do Espírito: o amor. Por isso, num tempo em que o amor tem sido desqualificado, faz-se necessário buscar “o verdadeiro amor”, aquele que “tudo sofre, tudo crê, tudo suporta e jamais acaba” (1 Co 13:7-8). Nesse sentido, o per- dão se torna uma condição para o desenvolvimento do amor em nós. O perdão liberta nossa alma, nos faz livres para crescer e, principal- mente, nos leva a enxergar nosso próximo com simpatia e tolerância. Pensando no relacionamento entre duas pessoas, é impossível vi- BOLETIM INFORMATIVO | ANO XVII | Nº 780 | 15 DE SETEMBRO DE 2019 “Perdão”, por Kika Selezneff Aleman

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Igreja Metodista Em ItaberabaCongregação Em Santana De Parnaíba

“ J e s u s C r i s t o o n t e m e h o j e é o m e s m o , e o s e r á p a r a s e m p r e ”

Pastoral

Para amar, para perdoar...“Portanto, vós orareis assim: (...) e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6: 9-12).

Muitas vezes nós nos pergunta-mos qual é a

oração certa e como deve-mos orar. Essa dúvida tam-bém existia no coração dos discípulos de Jesus, tanto que um deles solicitou ao Mestre que os ensinasse a orar, tal como João Batista ensinava a seus discípulos (Lc 11:1).

Até mesmo para orar, Je-sus nos deixou orientação,

que é conhecida como “Oração do Pai Nosso”. Universalmente decora-da e repetida, é comum vê-la pronunciada tanto por protestantes quan-to por católicos. No entanto, percebemos muitas vezes que vivenciá-la de fato não é tão fácil assim, especialmente quando chegamos à par-te do perdão.

Perdoar, muito mais do que uma orientação, é uma necessidade. A fal-ta de perdão gera em nossas vidas a mágoa, raiz da amargura. E mui-tas vezes evolui para o ódio. Tais sentimentos, quando em nossa alma, nos impedem de prosseguir em nossa caminhada de fé, pois fecham nosso coração para o principal fruto do Espírito: o amor.

Por isso, num tempo em que o amor tem sido desqualificado, faz-se necessário buscar “o verdadeiro amor”, aquele que “tudo sofre, tudo crê, tudo suporta e jamais acaba” (1 Co 13:7-8). Nesse sentido, o per-dão se torna uma condição para o desenvolvimento do amor em nós. O perdão liberta nossa alma, nos faz livres para crescer e, principal-mente, nos leva a enxergar nosso próximo com simpatia e tolerância.

Pensando no relacionamento entre duas pessoas, é impossível vi-

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XVII | Nº 780 | 15 DE SETEMBRO DE 2019

“Perdão”, por Kika Selezneff Aleman

venciar uma experiência madura de convivência sem que o perdão seja operante em ambas as partes. Perdoar significa renunciar ao nosso direi-to, muitas vezes assumindo o prejuízo que nos causaram. Mas não foi jus-tamente isso que Cristo fez por nós? Temos dificuldade em perdoar por-que não queremos abrir mão de nossa justiça própria. Quando somos feri-dos e magoados, instintivamente desejamos que o(a) causador(a) de nos-sa dor receba de maneira pior o que nos causou. A justiça e a correção divinas, ao contrário, nunca são para a destruição, mas, sim, para a res-tauração do homem e da mulher.

Portanto, precisamos aprender não somente a orar o “Pai Nosso”, mas principalmente a exercitar essa oração, para que seja alimentada a liber-dade de nossa alma e aperfeiçoada em nós a capacidade de amar incon-dicionalmente. João escreve, em uma de suas cartas: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não co-nhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8). E acrescenta: “Nós ama-mos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a

quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4:19-20).

Vamos prosseguir em perdoar e amar!

Pra. Laura Valentin

“Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Você quer ser feliz para sempre? Perdoe.”

Tertuliano, teólogo cristão cartaginês (c. 150-c. 225)

Escola Dominical250 anos de uma invenção metodista

Neste terceiro domingo de setembro, comemora-mos o Dia da Escola Dominical. E neste ano de 2019 temos um motivo a mais para celebrar essa data. É que a Escola Dominical está completando 250 anos de atuação em todo o mundo. Criada em 1769 por uma jovem metodista, desde en-tão essa iniciativa esteve presente na Igreja Me-todista e na vida das pessoas que nela congre-gam, pois seu principal objetivo é o ensino e a re-flexão sobre a Palavra de Deus. Para celebrar a data, lembramos aqui como surgiu essa institui-ção, tendo por base um texto do historiador me-todista João Wesley Dornellas (1932-2012).

Hannah Ball, criadora da Escola Dominical em 1769

A Escola Dominical, a mais importante agência de aprendizado bíbli-co e de evangelização da igreja, é uma invenção metodista. John Wesley, fundador do Movimento Metodista, já havia começado um

trabalho especial de ensino bíblico para crianças quando estava em sua missão em Savannah, na Geórgia, então colônia inglesa na América. Se-manalmente, Wesley dava aulas para as crianças sobre a Bíblia, antes do culto da manhã, e por isso algumas pessoas o consideram como o “inven-tor” da Escola Dominical, além de ter resgatado a participação das crian-ças na vida da igreja.

Mas a glória dessa criação não coube a Wesley, e sim a uma jovem ingle-sa chamada Hannah Ball. Ela aceitou a Cristo por meio de um sermão do próprio Wesley, no dia 8 de janeiro de 1765, quando tinha 22 anos. A par-tir daquele dia, Hannah se tornou uma grande batalhadora da fé, tornan-do-se líder da sociedade metodista de High Wycombe, na Inglaterra, sua cidade natal. E foi lá que, em 1769, ela criou a primeira Escola Dominical, inicialmente em sua própria casa e, depois, nas dependências da igreja anglicana local. O testemunho de Wesley sobre a atuação de Hannah Ball é eloquente. Em muitas das cartas que trocaram ao longo dos anos, ele valoriza o trabalho desenvolvido por ela.

As reuniões com as crianças faziam parte do objetivo de Hannah Ball, que resolveu dedicar sua vida a Deus num trabalho de amor aos estudantes, instruindo-os na fé, na importância da salvação e nos princípios da religião. É o que se percebe na sua carta a Wesley, em 1770: “Reunimos as crian-ças duas vezes por semana, aos domingos e às segundas-feiras. Elas for-mam um grupo meio selvagem, mas aparentemente receptivo à instru-ção. Trabalhamos com elas na ânsia de promover os interesses de Cristo”.

A consolidação dessa iniciativa ocorreria a partir de 1781, quando o jorna-lista metodista Robert Raikes criou, em Gloucester, também na Inglaterra, a primeira Escola Dominical para meninos de rua, ensinando-lhes, além da Bíblia, aritmética e inglês. Podemos dizer que Raikes é o “pai” da edu-cação popular. Equivocadamente, ele se tornou conhecido como o cria-dor da Escola Dominical, pois só anos mais tarde as pesquisas revelaram o pioneirismo da jovem Hanna Ball.

A introdução da Escola Dominical no Brasil também se deve à Igreja Me-todista. Foi em junho de 1836, no Rio de Janeiro, por meio do Rev. Jus-tin Spaulding, que fora enviado em missão ao Brasil pela Igreja Metodista Episcopal dos Estados Unidos. Infelizmente, em 1842, em virtude dos pro-blemas políticos e financeiros surgidos na igreja norte-americana, aque-le trabalho missionário foi interrompido por alguns anos. Na realidade, in-terrompeu-se a missão (os missionários regressaram aos EUA), mas não o trabalho, que certamente continuou vivo na casa de Mary Walker – pri-meira pessoa a tornar-se membro da Igreja Metodista no Brasil –, man-

tendo-se acesa no país a chama do metodismo até 1867, quando chegou um novo missionário, o Rev. Junius Newman, e, com ele, a retomada de-finitiva da missão metodista no país e da Escola Dominical como a princi-pal agência de educação cristã e formação metodista.

Também é pioneirismo metodista a publicação no Brasil de revistas para a Escola Dominical. O Rev. John James Ranson, que veio consolidar a Igre-ja Metodista no país, editou, na nona década do século XIX, no Rio de Ja-neiro, as revistas A Nossa Gente Pequena, para crianças, e A Escola Do-minical, para adultos. Vale destacar que, em 1° de janeiro de 1886, Ran-son fundou o jornal Methodista Catholico, que se tornaria o órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil e que, no ano seguinte, receberia o nome de Expositor Cristão, o qual conserva até hoje.

A maravilhosa instituição da Escola Dominical é fator importante na minis-tração de conhecimentos bíblicos e orientação para o bom exercício da fé

cristã. Por isso, é dever de todo bom metodista valorizar e participar de suas atividades.

Por João Wesley Dornellas, historiador metodista (texto adaptado)

“Deus começa a Sua obra pelas crianças.”John Wesley, fundador do Movimento Metodista (1703-1791)

AvisosFeijoada dos Juvenis em 6 de outubro

Visando arrecadar recursos pa-ra participar do Congresso Regio-nal de Juvenis, os nossos adoles-centes estão promovendo uma de-liciosa feijoada para o almoço de 6 de outubro (um domingo). A refei-ção poderá ser saboreada na pró-pria igreja ou quem preferir po-derá levar um marmitex para ca-sa. O valor da feijoada será de

R$ 15,00. Os ingressos devem ser comprados antecipadamente com o Renan, com a Laura Gomes ou com um dos juvenis.

Dízimo: não deixe para amanhã!Sua contribuição é fundamental para o crescimento de nossa igreja. Pa-ra tornar-se um dizimista regular, solicite o envelope apropriado ao irmão Weslley. Assuma esse compromisso com Deus ainda hoje!

Fim das inscrições para o Retiro de CasaisEstamos na reta final das inscrições para o Retiro de Casais 2019. Visan-do a melhor organização do evento, delimitamos o prazo final para as ins-crições que será no dia 29 de setembro. Para inscrever-se, os casais in-teressados devem procurar um dos integrantes do Ministério de Casais (Emerson e Fernanda, Carol e Eduardo) ou os pastores.

Aniversariantes16/9 Rosa Maria dos Santos Chinello;

17/9 Edward Luiz Pereira;

20/9 Tiago Lucio de Brito.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por en-fermidades e problemas diversos. Oremos:

•Pela saúde da d. Alda, do Antônio Vassalo (irmão do Gesué), do Carlos (irmão do Márcio), da Cida (cunha-da da Silvana), da d. Domi, do Edil-son Távora, da Flávia Peres, da Lise-te (cunhada do Dilson), da Gina, da d. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da Luciana Sgai, da Maria Clara (so-brinha da Maria José), da d. Maria da Penha, do Nino, da Paula (filha da d. Alda), do pastor Jeremias Pereira, do Paulo (esposo da Rose), do Ra-fael Arrais (sobrinho do sr. Manoel), da Rose Freitas, da Rosimeire (ir-mã da Roseli de Brito), da d. Tereza (sogra da Maria José), da d. Tereza Lemmi Marques (mãe do Cláudio), do Vitorino, do Wanderlei e do Wil-son (cunhado da Maria José);

•Pelos desempregados;

•Pelos Pequenos Grupos (PGs), seus líderes e seus alvos;

•Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;

•Pela equipe pastoral (pastores Tiago, Laura e Lucas);

•Pela missionária Mariana Wada;

•Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;

•Pelo ministério do bispo José Carlos Peres, da nossa Região.

Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

www.metodistaitaberaba.com.br /igrejametodista.itaberaba

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e suficiente Sal-vador, capaz de transformar vidas e realidades.Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Canário, 41Santana de Parnaíba - SP

Pastor: Lucas Gomes

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571

Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (15/9) PRÓX. DOMINGO (22/9)

FECHAMENTO DA IGREJA Zé Fenner Weslley

INTERCESSÃO Claudete/Nurimar Renata/Paulinha

GUARDADOR DOS CARROS Gilberto/Ailton Vitorino/Oseias

ALIMENTANDO VIDAS Marilene/Manoel ---

MINISTÉRIO INFANTIL Doroti/Carol L./Mari/Pastora Doroti/Carol S./Laiza/Larissa

LOUVOR Nova Aliança Vida

OPERADOR DE SOM Américo Marcio

OPERADORA DO DATASHOW Scheila Eula

OPERADOR DE CÂMERA Augusto Gabriel

DIREÇÃO DO CULTO Pr. Tiago/Marilene Pr. Tiago/Nurimar

PREGADOR Renan Pra. Laura

programação semanal2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira domingo

Alimentando Vidas (20h00)

Tarde de Oração (16h00)

Encontros dos PGs

Encontros dos Pgs

Novidade de Vida (20h00)

Encontros dos Pgs

Escola de Cura d’alma (20h00)

Encontros dos PGs

Culto (9h00)Escola Dominical

(10h00)Culto solene

(19h00)

HorÁrios de eXpedienTe dos pasTores na igreJa

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia Folga Pr. Tiago

Pra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago e Laura

20hTiago e Laura

20hTiago e Laura

19hTiago e Laura

19hTiago e Laura

BoleTim informaTivo (Boin) da igreJa meTodisTa em iTaBeraBaCoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfica: Américo Neto

Colaboradores: Flávia Gonçalves, Pra. Laura Costa Valentin e Dilson Julio SilvaCoordenadora do M. de Comunicação: Aline Gomes

Assista as transmissões ao vivo ou as gravações dos cultos em nosso canal no Youtube.