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Igreja Metodista Em Itaberaba Congregação Em Santana De Parnaíba “ Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre ” Pastoral Você pode chorar O início do livro de Neemias (Ne 1:1-4) nos revela a fragilidade e as limitações do ser hu- mano. Jerusalém esta- va sob domínio do Im- pério Persa e muitos fo- ram levados à capital do império, mas uma par- cela da população per- maneceu na colônia. Al- guns destes, ao visita- rem Neemias que esta- va na capital, relataram- lhe a situação calamitosa da Cidade Santa, em que só havia misé- ria e destruição. Essa notícia para um judeu representava a mais pura desgraça. A ci- dade de Deus estava destruída, o símbolo maior da fé de todo um po- vo estava em ruínas! Podemos imaginar qual seria essa dor se com- pararmos ao que sentiríamos se chegássemos domingo de manhã à nossa igreja e a encontrássemos destruída. Mas, para Neemias e to- dos os judeus, muito mais do que a destruição física de Jerusalém, tal situação representava um abalo na fé e na confiança em Deus. A dor que Neemias sentiu ao receber a triste notícia do estado em que se encontrava Jerusalém o fez sentar-se e chorar por alguns dias. Podemos classificar a reação de Neemias como normal. Ele estava triste e exteriorizou seu sentimento por meio do lamento e do cho- ro. No entanto, por incrível que pareça, para muitos dentro das igre- jas tal atitude – chorar e lamentar – é sinal de fraqueza espiritual. E os mais “espirituais” logo poderiam dizer: “É o diabo que está agin- do na vida dessa pessoa”. Há dentro de nossas igrejas uma corrente que acredita que demons- trações de fragilidade ou angústia nada mais são do que expres- BOLETIM INFORMATIVO | ANO XVI | Nº 711 | 15 DE ABRIL DE 2018 “Neemias 5:13”, por Slavujac (1996)

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Igreja Metodista Em ItaberabaCongregação Em Santana De Parnaíba

“ J e s u s C r i s t o o n t e m e h o j e é o m e s m o , e o s e r á p a r a s e m p r e ”

Pastoral

Você pode chorar

O início do livro de Neemias (Ne 1:1-4) nos

revela a fragilidade e as limitações do ser hu-mano. Jerusalém esta-va sob domínio do Im-pério Persa e muitos fo-ram levados à capital do império, mas uma par-cela da população per-maneceu na colônia. Al-guns destes, ao visita-rem Neemias que esta-va na capital, relataram-

lhe a situação calamitosa da Cidade Santa, em que só havia misé-ria e destruição.

Essa notícia para um judeu representava a mais pura desgraça. A ci-dade de Deus estava destruída, o símbolo maior da fé de todo um po-vo estava em ruínas! Podemos imaginar qual seria essa dor se com-pararmos ao que sentiríamos se chegássemos domingo de manhã à nossa igreja e a encontrássemos destruída. Mas, para Neemias e to-dos os judeus, muito mais do que a destruição física de Jerusalém, tal situação representava um abalo na fé e na confiança em Deus. A dor que Neemias sentiu ao receber a triste notícia do estado em que se encontrava Jerusalém o fez sentar-se e chorar por alguns dias.

Podemos classificar a reação de Neemias como normal. Ele estava triste e exteriorizou seu sentimento por meio do lamento e do cho-ro. No entanto, por incrível que pareça, para muitos dentro das igre-jas tal atitude – chorar e lamentar – é sinal de fraqueza espiritual. E os mais “espirituais” logo poderiam dizer: “É o diabo que está agin-do na vida dessa pessoa”.

Há dentro de nossas igrejas uma corrente que acredita que demons-trações de fragilidade ou angústia nada mais são do que expres-

BOLETIM INFORMATIVO | ANO XVI | Nº 711 | 15 DE ABRIL DE 2018

“Neemias 5:13”, por Slavujac (1996)

sões claras de falta de fé ou puramente uma ação demoníaca na vida do indivíduo. Tal pensamento, além de equivocado, serve exclusivamente para oprimir ainda mais os atingidos. Afinal, não existe nada mais opres-sor ou demoníaco do que dizer a alguém que está triste que, se ele exte-riorizar esse sentimento, estará sendo fraco espiritualmente.

Neemias chorou porque Deus permite que seus servos, até os mais ex-pressivos como o profeta em questão, fiquem tristes e expressem seus sentimentos das mais diferentes maneiras, inclusive por meio de um choro profundo, que lava a alma e põe a dor para fora. Não podemos nos esquecer de que o próprio filho de Deus chorou, num momento de perda e tristeza.

Entretanto, quando olhamos para Neemias percebemos que ele não se entregou ao sofrimento. E esse é o grande segredo para nós cristãos. Po-demos chorar e sofrer, mas logo em seguida temos de olhar para o au-tor e consumador de nossa fé, o Senhor dos Senhores e Rei dos Reis: Je-sus. Neemias, depois de chorar e lamentar, passou a jejuar e orar, expon-do a Deus sua dor e indignação. Devemos proceder da mesma maneira.

Podemos chorar – e isso em hipótese nenhuma deve ser interpretado como falta de fé –, mas não podemos nunca nos entregar à dor e às decepções, que são inerentes à vida, pois nossa confiança e esperan-ça estão em Deus, que nos acolhe com nossas fragilidades para nos re-

novar e dar um novo ânimo para continuarmos cami-nhando.

Forte abraço,

Tiago Valentin, pastor

“Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar”.

Carlos Drummond de Andrade, poeta mineiro (1902-1987)

ReflexãoFruto nunca mais!“E, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente” (Mt 21:19).

Jesus já havia subido a Jerusalém para a festa da Páscoa. Estava mer-gulhado na sombra da cruz. Era sua última semana antes de ser pre-so, julgado, condenado e pregado na cruz. Jesus saíra de Jerusa-

lém para pernoitar em Betânia e logo de manhã estava de volta à cida-

de que o aclamara e à cida-de que, liderada pelos sacer-dotes, reivindicaria sua mor-te. Cedo de manhã, ao vol-tar para Jerusalém, teve fo-me. Nesse momento, ele viu uma figueira à beira do ca-minho. Aproximou-se dela, mas não encontrou nenhum fruto, apenas folhas. Jesus,

então, pronunciou seu juízo à figueira. Aquela que, fazendo propaganda de frutos, deles estava desprovida foi sentenciada a ficar sem frutos. Ime-diatamente a figueira secou.

Que lições podemos aprender com esse episódio?

1. Folhas sem frutos são aparências que enganam. Na figueira, as folhas vêm depois dos frutos. Se a figueira tinha folhas, logo, anuncia-va ter frutos. Mas sua aparência era enganosa. Assim também muitas pessoas parecem ser espirituais. Estão estrategicamente posicionadas à beira do caminho. Chamam a atenção para seu porte, para sua lin-da roupagem, para sua atrativa aparência. Estão revestidas de folhas, mas desprovidas de frutos. Fazem propaganda de frutos, mas só têm folhas. Sua vida é uma mentira. Seu discurso é um engano. Sua espiri-tualidade é uma farsa.

2. Folhas sem frutos são propaganda que decepciona. A figueira primeiro produz frutos e depois brotam as folhas. As folhas protegem os frutos, mas não são substitutas deles. Os frutos vêm antes das fo-lhas. Folhas sem frutos são propaganda enganosa. Consumada hipo-crisia. Discurso sem vida. Espiritualidade falaciosa. Jesus estava com fome. A figueira, por ter folhas, fazia propaganda de seus frutos. Mas, ao examiná-la, Jesus não encontrou nela frutos. Aquela figueira era uma decepção.

3. Folhas sem frutos são promessas que fracassam. Jesus não en-controu frutos na figueira para matar Sua fome. Chegou faminto e saiu faminto. A promessa de frutos era exuberante, mas a realidade dos frutos, inexistente. Havia um abismo entre o que a figueira demonstra-va e o que de fato a figueira era. Mesmo à beira do caminho, gerando tantas expectativas e as mais santas, frustrava a todos. Sua mensa-gem aos transeuntes era propaganda enganosa. Suas promessas eram um consumado fracasso.

4. Folhas sem frutos desembocam em severo juízo. Mateus regis-tra a palavra severa de Jesus à figueira: “Nunca mais nasça fruto de ti” (Mt 21:19). Marcos, de igual forma, registra: “Nunca jamais coma

alguém fruto de ti!” (Mc 11:14). Imediatamente após a sentença de Je-sus, a figueira secou e secou até a raiz (Mc 11:20). A maldição que caiu sobre aquela figueira foi permanecer como estava, sem frutos. O que Jesus fez foi arrancar sua máscara e sentenciá-la a permanecer estéril. Jesus não amaldiçoou aquela figueira. Ela já era uma maldição. Não passava de uma consumada mentira.

Esse milagre operado por Jesus, demonstrando seu juízo à figueira es-téril, tinha o propósito de alertar a respeito da falsa espiritualidade de Is-rael e de seus líderes, os quais, embora ostentassem grande pompa re-ligiosa, estavam desprovidos dos frutos da piedade.

Esse milagre é um alerta para nós ainda hoje. Jesus não se contenta com folhas; Ele quer encontrar em nós frutos!

Por Hernandes Dias Lopes, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES)

“Se tiveres amor enraizado em ti, nada senão o amor serão os teus frutos.”

Agostinho de Hipona, bispo e teólogo cristão (354-430)

AvisosAtualize seu cadastro na igrejaPara atualizar os dados dos irmãos e irmãs no cadastro da nossa igre-ja, estamos solicitando as informações de quem passou a congregar co-nosco recentemente ou mudou de endereço ou de telefone. No móvel que se encontra no fundo do templo, você encontrará uma listagem em ordem alfabética dos membros já cadastrados e fichas para as eventu-ais correções. Verifique se seus dados e os dos membros de sua famí-lia estão corretos. Caso estejam, marque um “OK” na linha correspon-dente, por favor. Se não estiverem corretos ou não constarem da lista, preencha uma das fichas e a entregue para o Benjamin ou para a Bel.

Seminário de LibertaçãoO Ministério de Libertação da nossa igreja está promovendo um dia de capacitação para toda a igreja voltado para a área de libertação e inter-cessão. O Seminário de Libertação ocorrerá no dia 21 de abril, das 9hs às 16h00, nas dependências da igreja. O evento está aberto para to-das as pessoas que tenham interesse no tema. Só pedimos a cada par-ticipante que contribua com R$ 10,00 para ajudar no custeio do evento.

Quando: 21 de abril (sábado), das 9hs às 16h00;Local: Igreja Metodista em Itaberaba;Investimento: R$ 10,00.

Os(as) interessados(as) devem fazer sua inscrição com a irmã Marilene.

Confraternização de casaisEm 28 de abril (um sábado), às 12h00, realizaremos nosso pri-meiro encontro de casais do ano. O objetivo é promovermos um tempo gostoso de comunhão e confraternização entre os ca-sais para estreitarmos nossos laços de amizade e amor.

Quando: 28 de abril, às 12h00;

Local: Igreja Metodista em Itaberaba;

Valor por casal: R$ 40,00

Acerte seu convite com um dos integrantes do Ministério de Casais: Ca-rol e Silas, Adriana e Cleuton, Fernanda e Emerson.

Aniversariantes17/4 Gercina Freitas de Carvalho;

20/4 Scheila Cristina Peres.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por en-fermidades e problemas diversos. Oremos:

•Pela saúde da d. Alda, da Cida (cunhada da Silvana), da d. Cida Barçante, da d. Domi, da Gina, do sr. Jar-bas (pai da Helô), do sr. José (marido da d. Nancy), do Luciano Amorim (primo da Cláudia Dalbeto), da d. Lydia Reyes (mãe da Maria José), da d. Maria da Pe-nha, da Paula (filha da d. Alda), do Pedro (sobrinho da Maria José), do Rafael Arrais (sobrinho do sr. Manoel), da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito), do sr. Tadeu (pai do Willian), da d. Tereza (so-gra da Maria José), da d. Tereza Lemmi Marques (mãe do Cláudio), do Vitorino, do Wanderlei e do Wilson (cunhado da Maria José);

•Pelos desempregados;

•Pelos Pequenos Grupos (PGs), seus líderes e seus alvos;

•Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;

•Pela equipe pastoral (pastores Tiago, Laura e Lucas);

•Pelos missionários Carla Stracke, Danilo Sanguin e Mariana Wada;

•Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;

•Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.

Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

www.metodistaitaberaba.com.br

/igrejametodista.itaberaba

Missão: Espalhar a santidade bíblica, testemunhando Jesus Cristo como único e sufi ciente Sal-vador, capaz de transformar vidas e realidades.Visão: Ser reconhecida como uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, com amor à Palavra, e acolhe os que se achegam e buscam a cura e a restauração do corpo, da alma e do espírito.

Igreja Metodista em Santana de Parnaíba (Congregação)

Rua Alberto Frediany, 853Santana de Parnaíba - SP

Pastor: Lucas Gomes

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571

Pastor: Tiago [email protected]

Pastora: Laura [email protected]

PROGRAMAÇÃO SEMANAL2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 6ª FEIRA SÁB. DOMINGO

Alimentando Vidas (20h00)

Tarde de Oração (16h30)

Novidade de Vida (20h00)

Encontros dos PGs

Encontrosdos Pgs

Culto de Libertação (20h00)

Reun. de Oração (22h30)

Encontros dos Pgs

Or. e Intercessão (8h15)

Escola Dominical (9h00)

Culto solene (19h00)

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 12hTiago

Dia FolgaPr. Tiago

Pra. Laura

8h30 – 12hTiago

8h30 – 12hLaura - 9h

Tiago e Laura

Tarde 13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

13h30 – 17hTiago e Laura

14h - 17hTiago e Laura -

Noite 20hTiago e Laura

20hTiago e Laura

20hTiago e Laura

20hTiago e Laura

19hTiago e Laura

19hTiago e Laura

BOLETIM INFORMATIVO (BOIN) DA IGREJA METODISTA EM ITABERABACoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfi ca: Américo Neto

Colaboradores: Flávia Gonçalves, Pra. Laura Costa Valentin e Dilson Julio SilvaCoordenadora do M. de Comunicação: Aline Gomes

Escala de ServiçoSERVIÇO HOJE (15/4) PRÓX. DOMINGO (22/4)

FECHAMENTO DA IGREJA João Silas

GUARDADOR DOS CARROS Paulo Tuca

INTERCESSÃO Edward/Marilene Roberto/Silvana

MINISTÉRIO INFANTIL Vilma/Carol/Laura/Nurimar Deborah/Bia/Silvana/Larissa/Pra.

LOUVOR Vida Geração Eleita

OPERADOR DE SOM Márcio Tiago

OPERADORA DO DATASHOW Eula Bel

OPERADOR DE CÂMERA Gabriel Marcão

DIREÇÃO DO CULTO Pra. Laura/Silas Pra. Laura/Salete

PREGADOR Pr. Tiago Pra. Laura

Assista as transmissões ao vivo ou as gravações dos cultos em nosso canal no Youtube.