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Abril de 2015

Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Conjunto Habitacional Parque Valdariosa e seu entorno – DIST- Queimados, Rio de Janeiro. 1.1. Diagnóstico Técnico

Realização

Diagnóstico Técnico: Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Conjunto Habitacional Valdariosa e do seu Entorno no município de Queimados, Rio de Janeiro

2

Elaborado por:

Manuel Thedim

Marcos Pimentel

Equipe Estatística

Ana Paula Sampaio

Danielle Nascimento

Raphael Veríssimo

Samuel Franco


3

Resumo

O relatório busca a dimensão quantitativa do perfil socioeconômico da

população do Conjunto Habitacional Parque Valdariosa e do seu entorno.

Destaca características de grupos específicos como mulheres, homens e jovens,

entre outras. O propósito ulterior é organizar dados que sirvam de insumo para

políticas públicas relevantes e efetivas para o território.

Palavras-chave: Desenvolvimento territorial; Governança territorial; Minha

Casa Minha Vida; Políticas Públicas de Habitação; Avaliação de Políticas

Habitacionais.


4

Sumário

_INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5

_METODOLOGIA ........................................................................................................................... 6

_DEFINIÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................... 6

_DESCRIÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS ............................................................................ 11

_CONTAGEM ............................................................................................................... 16

_RELATÓRIO DE CAMPO ............................................................................................. 18

_PROCESSAMENTO DOS DADOS ................................................................................. 27

_REGRESSÕES LINEARES ............................................................................................. 28

_OFERTA DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PÚBLICOS ................................................................ 29

_ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................................................... 61

_DOMICÍLIO E TERRITÓRIO ......................................................................................... 62

_CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E ARRANJO FAMILIAR ................................................. 85

_EDUCAÇÃO ................................................................................................................ 93

_EDUCAÇÃO PROFISSIONAL...................................................................................... 100

_TRABALHO E RENDA ................................................................................................ 103

_SAÚDE ..................................................................................................................... 122

_SEGURANÇA E CONFLITOS ...................................................................................... 128

_CONVIVÊNCIA NO CONDOMÍNIO ............................................................................ 133

_ESPORTE, CULTURA, LAZER E CAPITAL SOCIAL ....................................................... 136

_PERCEPÇÃO ............................................................................................................. 143

_ANEXOS ................................................................................................................................... 146

_BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 145


5

_INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo gerar insumos para o desenho de modelos

pertinentes e relevantes para as políticas públicas de habitação, que sejam

reaplicáveis em diferentes territórios no âmbito do Programa Minha Casa

Minha Vida do Governo Federal. Os modelos abarcam desde a construção de

agenda local até planos de desenvolvimento integrado e sustentável que

colaborem com para consolidar e desenvolver arcabouços institucionais de

governança local que tenham ressonância efetiva no desenvolvimento

socioeconômico do território.

Esta análise quantitativa foi realizada com base em uma pesquisa de campo

com moradores de domicílios particulares do conjunto habitacional Valdariosa

e entorno. A pesquisa foi a campo em dezembro de 2013. Foram elaborados

dois questionários estruturalmente semelhantes: um para domicílios do CH e

outro para domicílios do entorno. Ambos serão descritos com mais detalhes na

seção “Metodologia” deste relatório.

A pesquisa no CH descreve a realidade de 1.284 domicílios dos 1.500 que

compreendem os três condomínios que compõem o CH Valdariosa. Já no

entorno, representa 377 domicílios pesquisados dos 399 presentes nos dois

setores censitários considerados no estudo1.

A análise concentra-se nas semelhanças e diferenças entre o CH e entorno,

contrastando-as também, em alguns casos, com a região metropolitana do Rio

de Janeiro (RMRJ) segundo a PNAD/IBGE de 2012.

1 Há um mapa da região do entorno com a devida contagem de domicílios na seção “Metodologia”.


6

A seção “Oferta de Equipamentos e Serviços Públicos” deste relatório é

composta por informações que mostram a escassa oferta de alguns serviços

considerados básicos à população. Dados que importam no desenho de

políticas públicas.

A seção “Metodologia” a seguir descreve a técnica utilizada nas várias etapas

da pesquisa quantitativa.

_METODOLOGIA

Esta seção descreve: definição da amostra, descrição dos questionários,

contagem, relatório de campo, processamento dos dados e metodologia de

regressões lineares.

_DEFINIÇÃO DA AMOSTRA

A pesquisa adota um plano amostral estratificado e conglomerado em um

estágio de seleção. Os conglomerados correspondem aos domicílios ocupados

na ocasião da pesquisa. Os domicílios foram estratificados em duas partições da

população de interesse.

A primeira partição corresponde ao conjunto de unidades que pertencem ao

Conjunto Habitacional Valdariosa, em Queimados. A segunda partição

corresponde ao entorno do conjunto habitacional. Essa parcela do entorno foi

definida pelos pesquisadores do IETS e corresponde a um conjunto de

domicílios. A entrevista foi feita face-a-face em questionário de papel.


7

Dimensionamento da amostra

O dimensionamento da amostra teve como base resultados cadastrais

fornecidos pela Caixa Econômica Federal, pelo agregado de setores censitários

do IBGE (correspondente aos resultados do Censo Demográfico de 2010),

contagem dos domicílios do entorno realizado pela MPU – Metrópolis Projetos

Urbanos – e através de uma varredura realizada pelo IETS dentro do

Condomínio Habitacional Valdariosa.

Os resultados foram avaliados em termos da precisão relativa das estimativas

com base nos coeficientes de variação esperados para determinadas

quantidades populacionais de interesse da pesquisa, segundo possíveis

tamanhos de amostra. Esta avaliação foi possível devido à presença de um

cadastro de unidades com informações sócio demográficas. Após a avaliação do

custo da pesquisa, o tamanho de amostra ficou em 900 domicílios. O

coeficiente de variação de uma quantidade populacional de interesse, estimada

na amostra por um estimador q é dado por:

ˆ

ˆˆ

E

VCV

(1)

Onde,

V q( ) é a variância do estimador e E q( ) o seu respectivo valor esperado.

Estratificação das unidades de amostragem

A estratificação da pesquisa foi feita em função do espalhamento e

representatividade geográfica dos domicílios contidos na população de


8

interesse. Foram definidos dois estratos de seleção, uma partição populacional

que correspondia ao conjunto habitacional e outra que tratava da região do

entorno. Desta forma é natural considerar que estes estratos sejam domínios

de divulgação para a pesquisa. A distribuição da amostra ficou em 700

domicílios a serem investigados no conjunto habitacional e 200 no entorno.

Seleção das unidades de amostragem

Uma vez definida uma estratégia de partição da população, é necessário

investigar a forma de selecionar e definir as unidades de amostragem. No caso

de uma pesquisa domiciliar, uma amostra conglomerada foi a que melhor se

adequou ao escopo da pesquisa. Cada domicílio corresponde a um

conglomerado sendo assim a unidade primaria de amostragem da pesquisa. A

seleção das unidades primárias de amostragem foi feita através de uma

amostra aleatória simples de conglomerados em um estágio de seleção. Neste

caso a probabilidade de inclusão de primeira ordem para um conglomerado i

qualquer da pesquisa é dada por:

P i Î s( ) =m

M (2)

Onde m corresponde ao número de conglomerados na amostra s e M

corresponde ao total de conglomerados na população.

Estimação na Pesquisa

Outra questão a ser abordada diz respeito ao estimador a ser utilizado no

processo de expansão da amostra. Seja Y o total de uma quantidade

populacional de interesse dada por:


9

Y = Yi

i=1

M

å (3)

O estimador natural do desenho é dado por:

Y =M

mYi

i=1

m

å (4)

De posse de um método de estimação das quantidades populacionais de

interesse, deve-se pensar no processo de estimação de variância. Neste caso a

variância do estimador, sob o plano amostral desejado, é dada por:

V Y( ) = M 2 1-m

M

æ

èç

ö

ø÷S2

m (5)

Onde,

S2 =1

M -1Yi -

Yj

Mj=1

M

åæ

èçç

ö

ø÷÷

2

i=1

M

å (6)

V Y( ) = M 2 1-m

M

æ

èç

ö

ø÷s2

m (7)

Um estimador desta variância é obtido através de:

s2 =1

m-1Yi -

Yj

mj=1

m

åæ

èçç

ö

ø÷÷

2

i=1

m

å (8)


10

Uma vez que a pesquisa dota um plano amostral estratificado e conglomerado

em um estágio, o estimador do total passa a ser definido da seguinte forma:

Y =M

mYi

i=1

m

åh=1

H

å (9)

A variância desde estimador passa a ser escrita da seguinte maneira:

V Y( ) = Mh

2 1-mh

Mh

æ

èç

ö

ø÷

Sh

2

mhi=1

H

å (10)

Onde,

Sh

2 =1

Mh -1Yhi -

Yhj

Mhj=1

Mh

åæ

èçç

ö

ø÷÷

2

i=1

Mh

å (11)

O estimador desta variância é dado por:

V Y( ) = Mh

2 1-mh

Mh

æ

èç

ö

ø÷

sh

2

mhi=1

H

å (12)

Onde,

sh

2 =1

mh -1Yhi -

Yhj

mhj=1

mh

åæ

èçç

ö

ø÷÷

2

i=1

mh

å (13)

No caso da presença de não resposta a probabilidade de inclusão de primeira

ordem pode ser corrigida por:


11

P i Î s( ) =m

M

mr

m=

mr

M

Neste caso os estimadores (9), (12) e (13) passam a ser escritos da seguinte

forma:

Y =M

mr

Yi

i=1

mr

åh=1

H

å (14)

V Y( ) = Mh

2 1-mrh

Mh

æ

èç

ö

ø÷

sh

2

mrhi=1

H

å (15)

Onde,

sh

2 =1

mrh -1Yhi -

Yhj

mrhj=1

mrh

åæ

èçç

ö

ø÷÷

2

i=1

mrh

å (16)

_DESCRIÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS

Foram elaborados dois questionários: um para domicílios do conjunto

habitacional e outro para domicílios do entorno. O aplicado no CH contém 165

questões, o aplicado no entorno, 157.

Os questionários são estruturalmente semelhantes, as diferenças restringem-se

apenas às perguntas sobre “domicílio e território” (bloco B) e “segurança e

conflitos” (bloco I). Exclusivamente para o questionário do conjunto

habitacional, há um bloco de perguntas referente à convivência no condomínio

(bloco J).


12

Abaixo, os assuntos abordados e a unidade analisada em cada um dos blocos

dos dois questionários:

Questionário do conjunto habitacional

CONTROLE DA ENTREVISTA

Identificação do entrevistador e seu supervisor, data da entrevista e turno.

BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO DO DOMICÍLIO E DO ENTREVISTADO

Identificação do entrevistado e a localização de seu domicílio dentro do

conjunto habitacional.

BLOCO B – DOMICÍLIO E TERRITÓRIO

Unidade analisada: domicílio

Tempo em que reside no domicílio e território, características do domicílio,

ocorrência de desastres naturais no local ou próximo dele, origem dos

chefes de domicílio, uso e condição de ocupação do domicílio, condições do

acabamento do imóvel, inadimplência, bens duráveis, acesso ao crédito,

custo de vida, valor imobiliário, qualidade e preço do transporte público e

acesso a programas sociais.

BLOCO C – CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E ARRANJO FAMILIAR

Unidade analisada: pessoa e domicílio

Características dos moradores, condição no domicílio e posse de

documentos pessoais.

BLOCO D – EDUCAÇÃO

Unidade analisada: pessoa

Anos de estudo, transporte até o estabelecimento de ensino e perfil da

instituição.

BLOCO E – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL



13

Frequência em curso de educação profissional, perfil da instituição/escola e

área de estudo.

BLOCO F – TRABALHO E RENDIMENTO


Ocupados e desocupados, principal ocupação, ramo de atividade, tempo de

vínculo ao trabalho, rendimento mensal, empreendedorismo, fonte de

recursos, acesso a produtos financeiros, formalização, transporte até o

trabalho e previdência.

BLOCO G – RENDA


Composição da renda dos moradores e renda mensal domiciliar.

BLOCO H – SAÚDE


Acesso aos serviços de saúde e programas sociais, transporte até a unidade

de saúde e qualidade dos serviços.

BLOCO I – SEGURANÇA E CONFLITOS


Sensação de segurança no bairro e no domicílio e a ocorrência de crimes ou

contravenções no bairro ou condomínio.

BLOCO J – CONVIVÊNCIA NO CONDOMÍNIO


Sensação de segurança no condomínio, existência de governança no local,

organização/manutenção da área comum e ocorrência de atividades ilícitas

no condomínio.

BLOCO K – ESPORTE, CULTURA, LAZER & CAPITAL SOCIAL



14

Prática de esportes, atividades culturais, uso da internet e participação em

algum grupo político, religioso, entre outros.

BLOCO L – PERCEPÇÃO


Percepção sobre os principais problemas no bairro.

Questionário do entorno

CONTROLE DA ENTREVISTA

Identificação do entrevistador e seu supervisor, data da entrevista e turno.

BLOCO A – IDENTIFICAÇÃO DO DOMICÍLIO E DO ENTREVISTADO

Identificação do entrevistado e endereço do domicílio dentro da região do

entorno.

BLOCO B – DOMICÍLIO E TERRITÓRIO


Tempo em que reside no domicílio e território, infraestrutura básica,

material de construção do domicílio, número de cômodos, ocorrência de

desastres naturais no local ou próximo dele, origem dos chefes de

domicílio, uso e condição de ocupação do domicílio, inadimplência, bens

duráveis, acesso ao crédito, valor imobiliário, qualidade e preço do

transporte público e acesso a programas sociais.

BLOCO C – CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E ARRANJO FAMILIAR


Características dos moradores, condição no domicílio e posse de

documentos pessoais.

BLOCO D – EDUCAÇÃO



15

Anos de estudo, transporte até o estabelecimento de ensino e perfil da

instituição.

BLOCO E – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


Frequência em curso de educação profissional, perfil da instituição/escola e

área de estudo.

BLOCO F – TRABALHO E RENDIMENTO


Ocupados e desocupados, principal ocupação, ramo de atividade, tempo de

vínculo ao trabalho, rendimento mensal, empreendedorismo, fonte de

recursos, acesso a produtos financeiros, formalização, transporte até o

trabalho e previdência.

BLOCO G – RENDA


Composição da renda dos moradores e renda mensal domiciliar.

BLOCO H – SAÚDE


Acesso aos serviços de saúde e programas sociais, transporte até a unidade

de saúde e qualidade dos serviços.

BLOCO I – SEGURANÇA E CONFLITOS


Sensação de segurança no bairro e a ocorrência de crimes ou contravenções

no bairro.

BLOCO J – ESPORTE, CULTURA, LAZER & CAPITAL SOCIAL


Prática de esportes, atividades culturais, uso da internet e participação em

algum grupo político, religioso, entre outros.


16

BLOCO K – PERCEPÇÃO


Percepção sobre os principais problemas no bairro.

Como anexo a este relatório, encontram-se os questionários em versão

completa.

_CONTAGEM

Metodologia screening no conjunto habitacional

Para a realização da operação de listagem dos moradores, o território

investigado foi previamente dividido entre condomínios, blocos e andares dos

prédios com o objetivo de fazer uma varredura (screening) que ocorreu no

período entre 13/12/2013 e 17/12/2013.

A equipe da pesquisa realizou um treinamento com os listadores que os

instruiu sobre todo o procedimento a ser realizado desde a forma de registro

dos dados nos formulários até a postura a ser adotada em casos excepcionais.

Os listadores formaram uma equipe composta por sete membros, sendo cada

integrante responsável por blocos e andares previamente definidos. O grupo

recebeu, dentre outros itens, formulários denominados ”listagem dos

moradores” e “listagem dos domicílios”. O primeiro visa ao preenchimento de

informações referentes ao número de moradores de cada domicílio, bem como

o sexo e a idade de cada um deles, isto é, o screening propriamente dito. O

segundo, por sua vez, tem como função apenas o monitoramento do trabalho

executado pelos listadores no que tange à indicação dos domicílios que já

foram visitados ou mesmo observações sinalizando o melhor horário para se


17

realizar uma nova tentativa. Nesse caso, informações cedidas por outros

moradores com referência à rotina de seus vizinhos eram também

incorporadas pelos listadores com o objetivo de realizarem as entrevistas.

No intuito de intensificar a qualidade dos resultados, fez parte da metodologia

do screening, a realização de até três visitas ao domicílio nas situações em que

o listador não obteve sucesso na realização da entrevista na primeira tentativa,

seja por motivo de ausência temporária dos moradores ou qualquer outra

razão. Todavia, nos casos onde houve recusa por parte do morador em

fornecer as informações, o listador não retornou mais ao apartamento.

Metodologia contagem no entorno

Os principais fatores metodológicos para o sucesso do levantamento estão

concentrados na fase de mapeamento do setor, contagem e listagem dos

domicílios, bem como as estratégias de colocação de cada entrevistador.

O serviço de identificação e locação das ocorrências do entorno consiste em

uma série de levantamentos na tentativa de caracterizar espacialmente todas

as construções encontradas dentro do perímetro pré-definido. Nesse

levantamento, foi possível, através da contagem de domicílios, identificar o

número de famílias ali residentes, bem como o levantamento do uso do solo,

gabarito e tipologia das edificações. Foram mapeadas também a infraestrutura

existente e tipo de pavimentação das ruas.

Em campo, a equipe técnica realizou a contagem de domicílios e a identificação

do uso e ocupação do solo. Para tanto, foram adotadas codificações que

permitiram identificá-los no processamento. Cada imóvel foi numerado e teve

seu uso identificado.


18

Para chegar ao número estimado de famílias residentes na área do entorno do

conjunto habitacional, a equipe técnica da pesquisa executou uma contagem

de domicílios a partir da identificação de relógios medidores de energia elétrica

e com base em informações cedidas por moradores.

_RELATÓRIO DE CAMPO

Esta seção tem como principal objetivo descrever como foi planejado e

executado o levantamento de dados. Também descreverá a metodologia

desenvolvida para coletar os dados, a estratégia de entrada no condomínio e

no entorno, assim como as dificuldades encontradas.

A importância do mapeamento do setor e listagem dos domicílios se dá por

conta do cálculo de pesos para expansão da amostra. O mapeamento teve

como objetivo o reconhecimento e delimitação dos setores para a definição da

área da pesquisa.

Nos dias 05, 18, 25 e 30 de outubro e os dias 12, 14 e 23 de novembro de 2013

foi realizada a vistoria de campo para reconhecimento da área. Essa primeira

atividade teve como finalidade o reconhecimento do território e a identificação

dos imóveis (residencial, comércio, serviços e instituições) localizados dentro

do perímetro do entorno do CH.


19

Tabela 1: Quantificação dos imóveis identificados no entorno, por tipo de uso - 2013

Tipo: por uso Quantidade

Residencial 377

Comercial 12

Institucional 15

Serviço 6

Misto I: Residencial e Comercial 17

Misto II: Residencial e Serviço 4

Misto III: Comercial e Serviço 1

Misto IV: Residencial, Comercial e Serviço 1

Terreno Vazio 45

Em construção 22

Imóvel Abandonado 5

Total 505

Quantificação da utilização de cada imóvel identificado no entorno,

Queimados - Rio de Janeiro de 2013

Fonte: Levantamento realizado pela equipe do #maisvaldariosa, Queimados - RJ, Novembro 2013.


20

Figura 1: Mapa do entorno

Fonte: Levantamento realizado pela equipe do #maisvaldariosa, Queimados - RJ, Novembro 2013.

Foi realizado no formato de screening, onde foram listados todos os domicílios

do CH, para posterior contagem. Com o conhecimento de que seriam 1.500


21

famílias a serem pesquisadas, distribuídas pelos 75 edifícios (25 prédios em

cada condomínio, com cinco andares cada), com 20 apartamentos em cada

prédio.

Considerando 500 famílias residentes em cada um dos três condomínios

(Valdariosa I ou A, Valdariosa II ou B e Valdariosa III ou C), pode-se calcular

estatisticamente a amostra a ser pesquisada, o modelo estatístico e a

distribuição espacial da amostra.

O modelo buscou a representatividade do perfil socioeconômico e a

caracterização da situação das famílias residentes nos condomínios. O número

e a distribuição espacial das famílias seriam definidos após o acesso ao Cad.

Único.

Tendo em vista as dificuldades enfrentadas para ter acesso ao perfil das

famílias residentes no Conjunto Habitacional Valdariosa através do Cad. Único,

o Projeto #maisvaldariosa solicitou à Caixa a inclusão da atividade screening no

CH na Meta 1.

Para a realização da operação feita por varredura, o CH foi previamente

subdividido por condomínio, bloco e andares dos prédios.

Os condomínios constituem áreas territoriais que delimitam certo número de

unidades recenseáveis passíveis de serem investigadas por um único

recenseador, no período de tempo administrativamente determinado para a

realização de todas as entrevistas.


22

A varredura dos domicílios do CH obteve os resultados a seguir:

Gráfico 1: Distribuição dos moradores do Conjunto Habitacional Valdariosa, por gênero - 2013.

Fonte: Contagem realizada pelo #maisvaldariosa no CH Valdariosa, em dezembro de 2013.

Gráfico 2: Distribuição dos moradores do Conjunto Habitacional Valdariosa, por faixa etária - 2013.

Fonte: Contagem realizada pelo #maisvaldariosa, no CH Valdariosa, em dezembro de 2013.


23

Tabela 2: Quantificação dos moradores do CH Valdariosa, por gênero e condomínio - 2013

Estratégia de entrada

Antes de começar efetivamente o levantamento, houve uma fase de

aproximação com o Conjunto Habitacional Parque Valdariosa e o seu entorno.

Nesta fase, o primeiro passo foi entrar em contato os representantes locais, no

caso foi escolhida a associação de moradores e síndicos dos condomínios,

reconhecidos como legítimos representantes.

No primeiro contato foi explicitado o objetivo da pesquisa e explicado todo o

procedimento necessário à coleta dos dados. Houve, no início, certa

“desconfiança” quanto ao destino dos dados, invariavelmente associados ao

seu uso pela Caixa para saber quem estava morando no CH. Após explicações

detalhadas do Projeto, esta situação foi minimizada.

Em todas as áreas (CH e entorno) onde a pesquisa foi realizada a estratégia de

entrada foi, assim, realizada com sucesso, o que viabilizou o apoio na realização

do trabalho de campo. Apenas o entorno apresentou alguma resistência ao

responder o questionário.

Pré-teste dos questionários

Para a realização da pesquisa foram elaborados dois tipos de diferentes

questionários, um para pesquisa com os moradores do CH e outro para o seu

Condomínios Homens Mulheres Total

Condomínio A 716 824 1540

Condomínio B 692 805 1497

Condomínio C 688 785 1473

Total 2096 2414 4510

Quantitativo dos moradores do Conjunto Habitacional Parque Valdariosa,

Queimados - Rio de Janeiro, 2013.

Fonte: Levantamento realizado pelo #maisvaldariosa, Queimados - RJ, Novembro 2013.


24

entorno. A fim de evitar contaminação de informações entre as pessoas

entrevistadas nas diferentes fases de aplicação dos questionários, foi

determinado que a fase de pré-teste seria executada fora da área de estudo

previamente determinada.

As pesquisas direcionadas para o CH Valdariosa foram realizadas em outro

empreendimento MCMV, o Condomínio Jardim Palmeiras, construído nas

proximidades do Complexo do Alemão na cidade Rio de Janeiro. Enquanto os

questionários referentes ao entorno do CH foram empregados no próprio

entorno, porém fora da área de estudo, e não serão tratados nesse documento.

A aplicação dos questionários de pré-teste foi realizada em outubro de 2013 no

Condomínio Jardim Palmeiras, no Complexo do Alemão.

No pré-teste foram identificados alguns problemas de entendimento referentes

a algumas questões, ajustes em opções de respostas, reformulação de algumas

questões de renda e imóvel e no tempo limite de aplicação do questionário. Os

problemas identificados foram resolvidos com base no relatório dos

entrevistadores. Os relatórios foram discutidos em reunião para que pudesse

haver um compartilhamento de informações e validação dos documentos.

Esta avaliação foi possível devido à presença de um cadastro de unidades com

informações sócio demográficas. Após a avaliação do custo da pesquisa o

tamanho de amostra ficou em 900 domicílios.

Deve-se tomar muito cuidado na definição da estratégia de entrada de

qualquer comunidade, pois esta é uma tarefa delicada que requer habilidade

de negociação. Caso seja feita de maneira incorreta a pesquisa pode ser


25

inviabilizada. As estratégias para aumentar a segurança, facilitar a localização e

minimizar a não resposta se mostraram eficientes.

A realização do pré-teste foi fundamental para a melhora da linguagem do

questionário, para que fossem resolvidos problemas que estavam fazendo com

que as entrevistas se tornassem longas e para a adequação do tempo de

entrevista.

1ª Etapa – Listagem e contagem de domicílios

Dentro de cada setor todos os domicílios foram listados para posterior

contagem. Os domicílios residenciais com moradores, elegíveis para a amostra,

foram numerados. Com a conclusão dos arrolamentos foi obtidos o total de

domicílios de cada setor além de uma listagem de domicílios.

2ª Etapa - Entrevistas

A pesquisa teve início em janeiro de 2014 e foi finalizada em fevereiro de 2014.

Inicialmente a equipe atuou em dois lugares: Conjunto Habitacional Parque

Valdariosa (Condomínio I ou A, II ou B e III ou C) e seu entorno. À medida que o

trabalho era finalizado em cada condomínio, os entrevistadores eram

realocados para outros condomínios.

No total foram realizadas 162 entrevistas domiciliares no entorno e 699

entrevistas no Conjunto Habitacional Parque Valdariosa. A pesquisa foi

realizada com o responsável pelo domicilio ou seu cônjuge.

De modo geral, a receptividade dos moradores foi muito boa, com exceção de

algumas áreas no entorno. As substituições também foram feitas em caso de

recusa ou quando ninguém morava na casa (domicílio vazio). O próprio


26

entrevistador fez os procedimentos de substituição dos domicílios, depois de

visitá-lo três vezes sem encontrar algum responsável.

Tabela 3: Quantificação dos imóveis do CH Valdariosa segundo a amostra - 2013

No entanto, os entrevistadores perceberam que os moradores do CH

demonstravam receio em responder as questões sobre o imóvel, sendo muito

reticentes em relação ao assunto.

Principais dificuldades enfrentadas no entorno:

Recusa do contato ou do responsável;

Domicilio fechado: não encontrar morador ou a pessoa responsável

após três visitas ao domicílio em dias e horários diferentes;

Não se tratava de domicílio (estabelecimento comercial, igreja); e

Casas sem morador (vazias).

Os entrevistadores relataram que a entrada no entorno foi muito prejudicada

pela resistência (consideram que as ações são sempre direcionadas ao

Conjunto Habitacional). O entorno apresentou um alto índice de recusas que

ocasionou um atraso no planejamento de campo. A equipe de entrevistadores

teve que realizar mais de três visitas para tentar estabelecer um contato com o

responsável pelo domicilio.

Nº (%)

Imóveis da amostra 699 100%

Imóveis pesquisados 628 89,8%

Imóveis ausentes/vazios 48 6,9%

Imóveis vazios* 10 1,4%

Imóveis recusa 9 1,3%

Questionários extraviados 4 0,6%

Total 699 100%

Fonte: Levantamento realizado pela #maisvaldariosa, Queimados - RJ, Novembro 2013.

* Imóveis que tiveram essa informação confirmada por vizinhos.

Conjunto Habitacional Parque Valdariosa

Quantitativo de Imóveis: segundo amostra


27

Tabela 4: Quantificação de imóveis do entorno segundo a amostra - 2013

_PROCESSAMENTO DOS DADOS

Análise da consistência

Antes da realização da etapa de digitação, os questionários referentes ao

Conjunto Habitacional Parque Valdariosa e seu entorno foram submetidos a

uma revisão, realizada por profissionais encarregados especificamente dessa

tarefa com o objetivo de identificar inconsistências, dando retorno imediato

aos supervisores e entrevistadores.

Na primeira fase da recepção da base de dados foi realizada:

Análise dos arquivos recebidos;

Validação da base de dados;

Organização da base de dados;

Descrição das variáveis;

Dicionário do banco de dados; e

Verificação das estatísticas básicas (campo x base).

Nº (%)

Imóveis da amostra 200 100%

Imóveis pesquisados 162 81%

Imóveis ausentes 17 8,5%

Imóveis vazios* 8 3,5%

Imóveis recusa 10 5,0%

Morador falecido 1 0,5%

Morador sem condições de responder 2 1,0%

Total 200 100%

Fonte: Levantamento realizado pela #maisvaldariosa, Queimados - RJ, Novembro 2013.

* Imóveis que tiveram essa informação confirmada por vizinhos.

Entorno

Quantitativo de Imóveis: segundo amostra


28

Plano tabular

O plano de indicadores foi desenhado com base em objetivos específicos da

pesquisa. Foram elaborados indicadores quantitativos, estratificados em

diferentes dimensões, que traduzem os objetivos específicos em indicadores

mensuráveis. O conjunto de indicadores possui três versões: uma para o

conjunto habitacional, uma para o entorno e outra para o território formado

pelo CH e entorno.

_REGRESSÕES LINEARES

Com o objetivo de mensurar o efeito das características pessoais e do mercado

de trabalho sobre a renda do trabalho, foi estruturado um modelo de regressão

linear com base no método de mínimos quadrados ordinários.

Dada a função de regressão populacional objetivo, o método de mínimos

quadrados ordinárias consiste na minimização do termo do erro – variável

aleatória e não observável – ao quadrado. Dessa forma, tanto os efeitos

positivos quanto os efeitos negativos do termo do erro são minimizados e, na

média, o comportamento da renda do trabalho – variável dependente – pode

ser explicado pelo conjunto de características conhecidas – variáveis

independentes.

Como variáveis independentes foram consideradas: sexo, raça, condição no

domicílio, idade, anos de estudo2, posição na ocupação3 e atividade principal da

ocupação principal4.

2 A opção “0 ano de estudo” foi omitida para evitar multicolineariade do modelo.


29

Avaliando a qualidade do ajuste do modelo, ou seja, o quanto o modelo foi

capaz de explicar os dados coletados: o coeficiente de determinação – R² – foi

de 0,31 para o conjunto habitacional e 0,49 para o entorno. R2 é um valor entre

0 e 1; quanto mais próximo da unidade, melhor é explicada a relação entre a

variável dependente e as variáveis independentes.

Para a estimativa do impacto das características pessoais e do mercado de

trabalho sobre a renda do trabalho por hora também foi considerada com base

no método de mínimos quadrados ordinários, apenas trocando a variável

dependente renda do trabalho pela renda do trabalho por hora.

O coeficiente de determinação – R² – foi de 0,20 para o conjunto habitacional e

0,40 para o entorno, respectivamente.

_OFERTA DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PÚBLICOS

A presente seção apresentará um levantamento dos principais equipamentos e

serviços oferecidos no município de Queimados, levantados nas bases oficiais e

demais fontes apresentadas. O recorte temático definiu-os como:

Educação

Saúde

Segurança Pública e Defesa Civil

Transporte Público

Cultura e Lazer

Atividades Econômicas

3 A ocupação “empregado” foi omitida para evitar multicolineariade do modelo.

4 A atividade “indústria” foi omitida para evitar multicolineariade do modelo.


30

O objetivo é fazer um mapeamento institucional da oferta em termos de

quantidade de estabelecimentos existentes no município de Queimados, sem

pretender definir o número de matrículas, escolas, posto de saúde ou

comércios efetivamente existentes. O propósito é meramente ilustrativo, com

base em dados oficiais.

Educação

Metodologia de pesquisa

Todo cidadão brasileiro tem direito à educação pública de qualidade, que, no

sistema educacional brasileiro, se estende da creche, primeira fase do Ensino

Infantil para crianças de 0 a 3 anos, ao Ensino Superior. O processo de matrícula

no sistema público de ensino se dá, geralmente, com base na preferência dos

pais do futuro estudante, que poderá ficar condicionada à disponibilidade de

vagas, sorteio público e até provas seletivas, e na proximidade do domicílio

destes à creche, escola ou colégio.

Assim, para este levantamento, foi considerado como recorte espacial o

município de Queimados e, na grande maioria dos casos, foi sinalizado o bairro

e o endereço onde se encontram as instituições. No total, foram listados 67

estabelecimentos de ensino, todavia, os que estão em atividade representam

63 deles e, são esses, os que vão ser apresentados nesse estudo.

Além disso, o conteúdo deste levantamento sobre Educação abrange os

estabelecimentos de ensino público e privado reconhecidos pelo INEP,


31

constando em sua base de dados DataEscolaBrasil5, com o objetivo de construir

um cenário que reflita a realidade existente oficialmente para a Administração

Pública, segundo seus dados oficiais, nos quais supostamente se baseia para

exercer suas funções governamentais. Dessa forma, as informações contidas

nesta base são provenientes do INEP/DataEscolaBrasil referentes ao mês de

janeiro de 2014.

Ensino Infantil

O Ensino Infantil é um importante elemento para a questão de Trabalho e

Renda para espaços de baixa renda, na medida em que possibilita que

mulheres e homens com filhos trabalhem ou que evitem a despesa da creche

privada, babá ou “cuidadoras”, que é a prática mais utilizada pelas camadas

populares no Rio de Janeiro. Mais ainda, esta é a fase do ensino que estimula as

crianças de diversas formas – despertam interesses, desenvolvem habilidades,

criam laços etc. – e as inicia no ciclo de vida escolar. Para o MEC, o Ensino

Infantil divide-se em duas etapas: a creche, para crianças de 0 a 3 anos, e a pré-

escola, para crianças de 4 a 6 anos de idade.

No território pesquisado, verificou-se a existência de um total de 38

estabelecimentos educacionais, em atividade, que oferecem o Ensino Infantil

totalizando 2.770 matrículas, segundo o INEP. Destas, 539 se referem a

matrículas em creche e 2.231 em pré-escola. A partir da base de dados

analisada, vemos que apenas 9 estabelecimentos oferecem ambos os serviços,

sendo esses estabelecimentos pertencentes à iniciativa privada, enquanto os

29 restantes oferecem somente serviço de creche ou pré-escola e são

subordinados à gestão pública.

5DataEscolaBrasil/INEP <http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/>. Dados de janeiro de

2014. Acessado em 27/03/14.


32

Um fato a ser evidenciado é a ausência de creches públicas em Queimados (não

existe este equipamento no entorno do CH Valdariosa), sendo administrados

pela iniciativa privada os 10 estabelecimentos que oferecem o serviço.

Destacamos ainda a existência de apenas 2 estabelecimentos que oferecem

tanto creche quanto pré-escola em regime integral6 e representam 24,5% do

total de matrículas em creche e, aproximadamente, 3,2% do total de

matrículas em pré-escola no município de Queimados. Ambas atuam na esfera

privada.

Em termos numéricos, as creches têm portes variantes entre 182 matrículas na

maior creche, Centro Educacional Betel Matriz, e 8 matrículas nas duas

menores, Escola ABL Guimarães e Centro Educacional Arnodio dos Santos.

A pré-escola, como segunda fase do Ensino Infantil, é oferecida pela quase

totalidade dos estabelecimentos de Ensino Infantil sendo o Centro Educacional

Betel Matriz o único a não oferecer o serviço, se restringindo apenas à creche,

conforme dado do INEP.

6 Turno escolar igual ou superior a sete horas diárias. O regime normal se entende pelo turno escolar

diário de menos de sete horas.


33

Tabela 5: Relação de estabelecimentos públicos e privados que oferecem creche (0 – 3 anos) e pré-escola (4 – 6 anos) localizados no município de Queimados, RJ - 2014

Regular Integral Regular Integral

CAMARIM CENTRO EDUC BETEL MATRIZ RUA PROF SAMPAIO, 19 e 21 PRIVADA 182 0 0 0 182

CENTRO EDUC PAULO SOARESRUA ROSA DOS SANTOS

NASCIMENTO, 8PRIVADA 0 0 66 0 66

ESC MUL JOSE BITTENCOURT DE

OLIVEIRAGUARICANA, S/N MUNICIPAL 0 0 121 0 121

CENTRO DE EDUCACAO CRIARTE AV DOUTOR PEDRO JORGE, 668 PRIVADA 25 0 48 0 73

CENTRO EDUCACIONAL

ARNODIO DOS SANTOSRUA ARNODIO DOS SANTOS, 52 PRIVADA 8 0 8 0 16

E M PROF LEOPOLDO MACHADORUA VEREADOR MARINHO

HEMETERIO DE OLIVEIRA, 696MUNICIPAL 0 0 70 0 70

INSTITUTO DE EDUCACAO

GERALDO DE ALMEIDARUA ITATINGA, 167 PRIVADA 0 0 61 0 61

JD DE INFANCIA DA MONICA RUA EUGENIO CASTANHEIRAS, 59 PRIVADA 26 0 51 0 77

FANCHEM CENTRO EDUC PRADO CRESPO AV LUIGI GIOBBI, 209 PRIVADA 82 0 267 0 349

FAZENDINHAE M JOSE ANASTACIO

RODRIGUESRUA DA CONQUISTA, 13 MUNICIPAL 0 0 14 0 14

FLEISSMAN E M ELOI DIAS TEIXEIRA RUA RORAIMA, SN MUNICIPAL 0 0 19 0 19

INCONFIDENCIA E M TIRADENTES R ALVARENGA PEIXOTO, 380 MUNICIPAL 0 0 26 0 26

JARDIM ALZIRA ABL GUIMARAES RUA JOAO CARLOS LT 10 QD 3 PRIVADA 8 0 22 0 30

JARDIM EXCELSIOR E M PROF UBIRAJARA FERREIRA ESTRADA DO RIACHAO, S/N MUNICIPAL 0 0 41 0 41

JARDIM SANTA ROSAE M WALDICK CUNEGUNDES

PEREIRAESTRA DAS PIABAS, 2300 MUNICIPAL 0 0 38 0 38

LUIZ DE CAMOES E M LUIZ DE CAMOES R JOSE PEDRO RESENDE, S/N MUNICIPAL 0 0 25 0 25

N.S DE FATIMA E M ALLAN KARDEC AV. DR. PEDRO JORGE, S/N MUNICIPAL 0 0 49 0 49

E M PROF ANA MARIA DOS S

PEROBELLIRUA QUEIMADOS, S/N MUNICIPAL 0 0 86 0 86

JARDIM ESCOLA PARAISORUA ALESIA SANTOS


PARQUE IPANEMA E M SAO JOSE R PONTA PORA MUNICIPAL 0 0 55 0 55

CENTRO EDUC BETEL FILIAL RUA MACAPA, 144 PRIVADA 22 0 55 0 77

CRECHE IRACEMA GARCIA RUA SANTO TIRSO, 88 PRIVADA 0 69 0 10 79

ESC VIVA VERDE LTDA ESTRADA DO LAZARETO, 406 PRIVADA 54 0 149 0 203

QUEIMADOSCENTRO EDUC TURMA DA

MONICASANTO HUMBERTO, 120 PRIVADA 0 0 29 0 29

QUEIMADOSE M PROF DIVA TEIXEIRA

MARTINS

ESTR PASTOR ANTONIO

MARTINS, 230MUNICIPAL 0 0 46 0 46

SAO BARTOLOMEU E M DR CLEDON CAVALCANTI ESTR RIO DOURO, 15 MUNICIPAL 0 0 101 0 101

SAO FRANCISCO E M MONTEIRO LOBATO RUA CONDE DE ALJEZUR, 1135 MUNICIPAL 0 0 50 0 50

STO EXPEDITO E M STO EXPEDITO R OLEGARIO DIAS, 1685 MUNICIPAL 0 0 45 0 45

TRES FONTESESC SENADOR NELSON

CARNEIRORUA HILDA ALVES PINHEIRO, S/N MUNICIPAL 0 0 114 0 114

TRI CAMPEAOE M DR FRANCISCO MANOEL

BRANDAORUA FELIX, 7 MUNICIPAL 0 0 27 0 27

VILA AMERICANA E M PAULO FREIRE RUA ANTONIO LUZIARIO, S/N MUNICIPAL 0 0 41 0 41

VILA CRISTINAE M PASTOR ARSENIO

GONCALVESAV BEIRA RIO, S/N MUNICIPAL 0 0 27 0 27

CENTRO EDUC CANTINHO DE

FATIMARUA PRINTER, 614 PRIVADA 0 0 183 0 183

CENTRO EDUC JD ENCANTADO RUA ARIRO, 557 PRIVADA 0 0 34 0 34

VILA PACAEMBUE M METODISTA DE

QUEIMADOS

R. VER. MARINHO HEMETERIO DE

OLIVEIRA, S/NMUNICIPAL 0 0 47 0 47

VILA SAO JOAO E M PROF JOAQUIM DE FREITAS RUA ISAIAS ANTONIO, 98 MUNICIPAL 0 0 49 0 49

VILA SCINTILLAINSTITUICAO EDUCACIONAL DE

NOSSA SENHORA APARECIDARUA BARTOLOMEU DIAS, 139 PRIVADA 0 63 0 61 124

VILA TINGUA E M OSCAR WEINSCHENCK RUA HELOISA, S/N MUNICIPAL 0 0 58 0 58

38 407 132 2160 71 2770

Fonte: INEP/DataEscolaBrasil. Dados de jan./2014. Elaboração: IETS, 2014.

VILA DO TINGUA

PARAISO

CAMPO DA BANHA

Nº TOTAL

MATRÍCULAS

PONTE PRETA

CENTRO

Creche Pré-escolaBAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇOESFERA

ADMINISTRATIVA

Nº MATRÍCULAS


34

Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental é a primeira fase de fato crucial na educação e

representa, em muitas áreas de baixa renda, a principal escolaridade dos

moradores, havendo uma estudada evasão escolar na transição para o Ensino

Médio.

Esta fase é dividida entre os anos iniciais – que podem ser até a 4ª série para

sistemas com 8 anos de duração, ou, até o 5º ano para sistemas com 9 anos de

duração – e os anos finais – que vão da 5ª a 8ª série para sistemas com 8 anos

de duração, ou, do 6º ao 9º ano para sistemas com 9 anos de duração.

No território abrangido por este levantamento, foram encontrados 56

estabelecimentos que oferecem o Ensino Fundamental, dos quais apenas 15 –

privados e públicos – oferecem o Ensino Fundamental completo, conforme

dados do INEP.

Assim, a primeira fase do Fundamental, que apresenta um maior número de

matrículas que a segunda, é oferecida por 44 estabelecimentos, sendo 27 EMs,

1 CIEP e 16 escolas privadas, totalizando 13.234 matrículas. Já os anos finais do

Ensino Fundamental são oferecidos por 27 estabelecimentos, sendo 6 EMs, 5

CIEPs, 7 EEs e 9 escolas privadas, totalizando 11.477 matrículas.

Nota-se, ainda, que, tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais, as

matrículas nos cursos em regime integral são drasticamente menores que nos

de regime regular. No caso, da primeira fase do Ensino Fundamental, essa

relação chega a 1,8% e, na segunda fase, a 1,3%. No total, são 24.711 alunos

matriculados no Ensino Fundamental nesses estabelecimentos.


35

Tabela 6: Relação de estabelecimentos públicos e privados que oferecem os anos iniciais (até 5º ano ou 4ª série) e finais (até 9º ano ou 8ª série) do Ensino Fundamental localizados no município de Queimados, RJ - 2014


BELMONTE E M PROF SCINTILLA EXEL TRAVESSA CAMPO ALEGRE, S/N MUNICIPAL 634 80 609 0 1323

CAMARIM CENTRO EDUC BETEL MATRIZ RUA PROF SAMPAIO, 19 e 21 PRIVADA 488 0 693 0 1181

CAMPO DA BANHA CENTRO EDUC PAULO SOARESRUA ROSA DOS SANTOS


CENTRO DE EDUCACAO CRIARTE AV DOUTOR PEDRO JORGE, 668 PRIVADA 124 0 124 0 248

CENTRO EDUCACIONAL

ARNODIO DOS SANTOSRUA ARNODIO DOS SANTOS, 52 PRIVADA 53 0 0 0 53

CENTRO EDUCACIONAL

GUILHERME FILHOAV DR PEDRO JORGE, 90 PRIVADA 0 0 36 0 36

CENTRO EDUCACIONAL MANUEL

PEREIRARUA EUGENIO CASTANHEIRO, 59 PRIVADA 214 0 298 0 512

E M PRIMEIRA IGREJA BATISTAAVENIDA ALCINDO BULHOES

PAES, S/NMUNICIPAL 323 0 0 0 323


HEMETERIO DE OLIVEIRA, 696MUNICIPAL 470 0 658 0 1128

E M PROF WASHINGTON

MANOEL DE SOUZARUA ELOI TEIXEIRA, 306 MUNICIPAL 151 0 548 0 699


GERALDO DE ALMEIDARUA ITATINGA, 167 PRIVADA 221 0 537 0 758

CIEP BRIZOLAO 396 LUIZ

PEIXOTORUA CAMILO CRISTOFANO ESTADUAL 0 0 710 0 710

CENTRO EDUC PRADO CRESPO AV LUIGI GIOBBI, 209 PRIVADA 1052 0 0 0 1052

FAZENDINHAE M JOSE ANASTACIO

RODRIGUESRUA DA CONQUISTA, 13 MUNICIPAL 49 0 0 0 49

FLEISSMAN E M ELOI DIAS TEIXEIRA RUA RORAIMA, SN MUNICIPAL 23 144 0 0 167

INCONFIDENCIA E M TIRADENTES R ALVARENGA PEIXOTO, 380 MUNICIPAL 395 0 0 0 395

ABL GUIMARAES RUA JOAO CARLOS LT 10 QD 3 PRIVADA 40 0 0 0 40

CE JOSE DE ANCHIETA RUA AVEIRO ESTADUAL 0 0 468 0 468

JARDIM DA FONTEE M PROFESSORA MARIA

CORAGIO P XANCHAO

RUA DEOCLECIO LOPES DA

COSTA, S/NMUNICIPAL 608 0 0 0 608

JARDIM EXCELSIOR E M PROF UBIRAJARA FERREIRA ESTRADA DO RIACHAO, S/N MUNICIPAL 195 0 0 0 195

JARDIM SANTA ROSAE M WALDICK CUNEGUNDES

PEREIRAESTRA DAS PIABAS, 2300 MUNICIPAL 134 0 0 0 134

JARDIM SAO MIGUELCIEP BRIZOLAO 335 PROFESSOR

JOAQUIM DE FREITASRUA NELIO CHAMBARELLI, 00 ESTADUAL 0 0 728 0 728

JARDIM VICENTE DE

PAULA

CENTRO EDUCACIONAL LUIZ

CARDOSORUA MARTA, 117 PRIVADA 176 0 78 0 254

LUIZ DE CAMOES E M LUIZ DE CAMOES R JOSE PEDRO RESENDE, S/N MUNICIPAL 101 0 0 0 101

NOSSA SENHORA DE

FATIMAE M ALLAN KARDEC AV. DR. PEDRO JORGE, S/N MUNICIPAL 390 0 0 0 390

CIEP BRIZOLAO 346 BELARMINO

ALFREDO DOS SANTOSRUA EDITE BARBOSA DA SILVA ESTADUAL 0 0 621 0 621

CE DOM JOAO VIRUA JORGE FERREIRA DA SILVA,

91ESTADUAL 0 0 241 0 241

CIEP BRIZOLAO 355 ROQUETE

PINTOESTRADA RIO DOURO E/F 2000 ESTADUAL 0 0 987 0 987

E M PROF ANA MARIA DOS S

PEROBELLIRUA QUEIMADOS, S/N MUNICIPAL 355 0 0 0 355

JARDIM ESCOLA PARAISORUA ALESIA SANTOS


PARQUE IPANEMA E M SAO JOSE R PONTA PORA MUNICIPAL 131 0 0 0 131

PARQUE SANTIAGO CE SAO JOAO RUA LUCI, 180 ESTADUAL 0 0 369 0 369

CENTRO EDUC BETEL FILIAL RUA MACAPA, 144 PRIVADA 199 0 136 0 335

E M BATISTA ESTRADA DO LAZARETO, 1135 MUNICIPAL 449 0 0 0 449

ESC VIVA VERDE LTDA ESTRADA DO LAZARETO, 406 PRIVADA 424 0 248 0 672

CENTRO

FANCHEM

PARAISO

PONTE PRETA

JARDIM ALZIRA

NOSSA SENHORA DA

GLORIA

Nº TOTAL

MATRÍCULASAnos iniciais Anos finaisBAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇO

ESFERA

ADMINISTRATIVA

Nº MATRÍCULAS


36


CENTRO EDUC TURMA DA

MONICASANTO HUMBERTO, 120 PRIVADA 77 0 0 0 77

E M PROF DIVA TEIXEIRA

MARTINS

ESTR PASTOR ANTONIO

MARTINS, 230MUNICIPAL 385 0 0 0 385

SANTA EUGENIAESCOLA MUNICIPAL CARLOS

PEREIRA NETORUA MONDAINE, S/N MUNICIPAL 552 0 0 0 552

SAO BARTOLOMEU E M DR CLEDON CAVALCANTI ESTR RIO DOURO, 15 MUNICIPAL 320 0 0 0 320

SAO CRISTOVAO CE SAO CRISTOVAO RUA DAS BORBOLETAS ESTADUAL 0 0 345 0 345

SAO FRANCISCO E M MONTEIRO LOBATO RUA CONDE DE ALJEZUR, 1135 MUNICIPAL 463 0 0 0 463

STO EXPEDITO E M STO EXPEDITO R OLEGARIO DIAS, 1685 MUNICIPAL 144 0 97 0 241


CARNEIRORUA HILDA ALVES PINHEIRO, S/N MUNICIPAL 539 0 246 0 785

TRI CAMPEAOE M DR FRANCISCO MANOEL

BRANDAORUA FELIX, 7 MUNICIPAL 360 0 0 0 360

VALDARIOSA CE DOM BOSCO RUA ANTONIO GRANDE ESTADUAL 0 0 695 0 695

VILA AMERICANA E M PAULO FREIRE RUA ANTONIO LUZIARIO, S/N MUNICIPAL 132 0 0 0 132

VILA CENTRALCIEP BRIZOLAO 344 ADONIRAN

BARBOSAPRACA LUXEMBURGO ESTADUAL 0 20 0 144 164

VILA CRISTINAE M PASTOR ARSENIO

GONCALVESAV BEIRA RIO, S/N MUNICIPAL 262 0 0 0 262

E M OSCAR WEINSCHENCK RUA HELOISA, S/N MUNICIPAL 519 0 0 0 519

CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES ESTADUAL 0 0 1282 0 1282

CENTRO EDUC CANTINHO DE

FATIMARUA PRINTER, 614 PRIVADA 396 0 0 0 396

CENTRO EDUC JD ENCANTADO RUA ARIRO, 557 PRIVADA 124 0 0 0 124

CE RAYMUNDO CORREA RUA ITAJAI ESTADUAL 0 0 152 0 152

CENTRO EDUCACIONAL JOSE

LUIZ FULY ESCOLA CRIANCA

FELIZ

ESTRADA DE QUEIMADOS, 345 PRIVADA 216 0 0 0 216

VILA PACAEMBUE M METODISTA DE

QUEIMADOS

R. VER. MARINHO HEMETERIO DE

OLIVEIRA, S/NMUNICIPAL 561 0 0 0 561

VILA SAO JOAO E M PROF JOAQUIM DE FREITAS RUA ISAIAS ANTONIO, 98 MUNICIPAL 261 0 315 0 576

56 12990 244 11333 144 24711


ENDEREÇOESFERA

ADMINISTRATIVA

Nº MATRÍCULASNº TOTAL

MATRÍCULASAnos iniciais Anos finais

QUEIMADOS

VILA GUIMARAES

VILA DO TINGUA

BAIRRO ESTABELECIMENTO


37

Ensino Médio

O Ensino Médio é a fase mais crítica da educação para o aluno que deseja

cursar o Ensino Superior, sendo seu diploma necessário para a entrada no

último. No entanto, muitos alunos evadem do sistema público escolar na

transição para o Ensino Médio ou durante o mesmo, perdendo ou descartando

a possibilidade de obter um diploma universitário.

Neste levantamento, foram identificados 16 estabelecimentos que oferecem o

Ensino Médio no território considerado, sendo 6 Colégios Estaduais, 6 CIEPs e 4

colégios privados. No total, são 6.835 alunos matriculados no Ensino Médio

nestes estabelecimentos.

Assim, fica clara a presença menos marcante do Ensino Médio na área

estudada, havendo tanto um número significativamente reduzido de colégios

em comparação às escolas que ofertam as outras fases do ensino quanto em

termos do número de matrículas total.


38

Tabela 7: Relação de estabelecimentos públicos e privados que oferecem Ensino Médio localizados no município de Queimados, RJ - 2014

Ensino Superior

O Ensino Superior constitui o nível educacional que se segue ao Ensino Médio e

compreende, normalmente, estudos de graduação e pós-graduação, bem como

estudos e formação de natureza vocacional.

O território abrangido por este levantamento é contemplado por 3 campi

universitários, todos pertencentes à iniciativa privada, conforme dados do MEC.

Os cursos de graduação ofertados são diversos e a localização dos

estabelecimentos, central.

Regular Integral

CAMARIM CENTRO EDUC BETEL MATRIZ RUA PROF SAMPAIO, 19 e 21 PRIVADA 666 0 666

CENTRO EDUCACIONAL GUILHERME

FILHOAV DR PEDRO JORGE, 90 PRIVADA 25 0 25

CENTRO EDUCACIONAL MANUEL

PEREIRA

RUA EUGENIO CASTANHEIRO,

59PRIVADA 130 0 130

INSTITUTO DE EDUCACAO GERALDO

DE ALMEIDARUA ITATINGA, 167 PRIVADA 32 0 32

FANCHEM CIEP BRIZOLAO 396 LUIZ PEIXOTO RUA CAMILO CRISTOFANO ESTADUAL 257 0 257


JOAQUIM DE FREITASRUA NELIO CHAMBARELLI, 00 ESTADUAL 291 0 291


ALFREDO DOS SANTOSRUA EDITE BARBOSA DA SILVA ESTADUAL 142 95 237

CE DOM JOAO VIRUA JORGE FERREIRA DA SILVA,

91ESTADUAL 955 0 955

PARAISOCIEP BRIZOLAO 355 ROQUETE

PINTOESTRADA RIO DOURO E/F 2000 ESTADUAL 844 0 844

PARQUE SANTIAGO CE SAO JOAO RUA LUCI, 180 ESTADUAL 207 0 207

SANTA CATARINACIEP BRIZOLAO 341 SEBASTIAO

PEREIRA PORTESRUA MARIA OLIVIA MACHADO ESTADUAL 0 447 447

SAO CRISTOVAO CE SAO CRISTOVAO RUA DAS BORBOLETAS ESTADUAL 933 0 933

VALDARIOSA CE DOM BOSCO RUA ANTONIO GRANDE ESTADUAL 95 0 95


BARBOSAPRACA LUXEMBURGO ESTADUAL 22 0 22

VILA DO TINGUA CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES ESTADUAL 864 0 864

VILA GUIMARAES CE RAYMUNDO CORREA RUA ITAJAI ESTADUAL 830 0 830

16 6293 542 6835


Nº TOTAL

MATRÍCULAS

NOSSA SENHORA DA

GLORIA

CENTRO

Nº MATRÍCULASBAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇO

ESFERA

ADMINISTRATIVA


39

Tabela 8: Relação de estabelecimentos que oferecem Ensino Superior localizados no município de Queimados, RJ - 2014

Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado (AEE)

A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da

educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas. Sendo

assim, é organizada para atender específica e exclusivamente alunos com

determinadas necessidades especiais.

No município de Queimados, não é oferecida Educação Especial, todavia, o

Atendimento Educacional Especializado é oferecido em 7 estabelecimentos de

ensino, todos públicos e administrados pelo município. O AEE se refere às

estratégias para o desenvolvimento de processos mentais, técnicas de

orientação e mobilidade, estratégias para autonomia no ambiente escolar,

ensino em língua portuguesa e modalidade escrita e estratégias para o

enriquecimento curricular. As matrículas são ainda mais reduzidas do que

aquelas no Ensino Especial destas escolas.

CAMARIMUNIVERSIDADE ESTACIO DE SA -

UNESA

RUA PROFESSOR SAMPAIO,

PARTE, 19PRIVADO

ADMINISTRACAO; ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS;

CIÊNCIAS CONTÁBEIS; COMÉRCIO EXTERIOR; DIREITO;

ENFERMAGEM; ENGENHARIA DE PRODUÇÃO; GESTÃO AMBIENTAL;

GESTÃO COMERCIAL; GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO;

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS; GESTÃO DE TURISMO; GESTÃO

FINANCEIRA; GESTÃO HOSPITALAR; GESTÃO PÚBLICA; HISTÓRIA;

JORNALISMO; LETRAS - ESPANHOL; LETRAS - INGLÊS; LETRAS -

LÍNGUA PORTUGUESA; LETRAS - PORTUGUÊS E INGLÊS; LOGÍSTICA;

MARKETING; MATEMÁTICA; NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS;

PEDAGOGIA; PROCESSOS GERENCIAIS; PUBLICIDADE E

PROPAGANDA; REDES DE COMPUTADORES; SEGURANÇA PÚBLICA

CENTROUNIVERSIDADE ESTACIO DE SA -

UNESARUA ELOY TEIXEIRA, S/N PRIVADO

ADMINISTRACAO; ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS;

DIREITO; ENFERMAGEM; GESTAO DE RECURSOS HUMANOS;

LETRAS - LINGUA PORTUGUESA; LETRAS - PORTUGUES E INGLES;

MATEMATICA; PEDAGOGIA

VILA DO TINGUAFACULDADE DE TECNOLOGIA E

CIÊNCIASRUA HORTENCIA, 254 PRIVADO

BIOLOGIA; GEOGRAFIA; HISTORIA; LETRAS; MATEMATICA;

PEDAGOGIA

3

Fonte: MEC (Ministério da Educação). Dados de 2014. Elaboração: IETS, 2014.

BAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇOESFERA

ADMINISTRATIVACURSOS OFERECIDOS


40

Tabela 9: Resumo de estabelecimentos públicos e privados que oferecem Educação Especial e/ou AEE localizadas no município de Queimados, RJ - 2014

Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Quanto ao EJA, 11 estabelecimentos de ensino, dentre públicos e privados,

dispõem de vagas para o curso de Educação de Jovens e Adultos nas fases

Fundamental e Médio no território pertinente a este levantamento. A oferta é

formada por 5 EMs, 4 CIEPs, 1 CE e 1 colégio privado. Somadas as matrículas, há

1.578 para o Ensino Fundamental e 1.007 para o Ensino Médio, totalizando

2.585 matrículas no EJA.

Fase do ensino Nº matrículas

JARDIM DA FONTEE M PROFESSORA MARIA CORAGIO P

XANCHAO

RUA DEOCLECIO LOPES DA

COSTA, S/NMUNICIPAL - 0 34

SANTA EUGENIAESCOLA MUNICIPAL CARLOS PEREIRA

NETORUA MONDAINE, S/N MUNICIPAL - 0 31

SAO BARTOLOMEU E M DR CLEDON CAVALCANTI ESTR RIO DOURO, 15 MUNICIPAL - 0 11

SAO FRANCISCO E M MONTEIRO LOBATO RUA CONDE DE ALJEZUR, 1135 MUNICIPAL - 0 24

TRES FONTES ESC SENADOR NELSON CARNEIRORUA HILDA ALVES PINHEIRO,

S/NMUNICIPAL - 0 34

VILA PACAEMBU E M METODISTA DE QUEIMADOSRUA VER. MARINHO HEMETERIO

DE OLIVEIRA, S/NMUNICIPAL - 0 37

VILA TINGUA E M OSCAR WEINSCHENCK RUA HELOISA, S/N MUNICIPAL - 0 36

7 0 207


ATENDIMENTO EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO (AEE)

(Nº matrículas)

EDUCAÇÃO ESPECIAL

BAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇOESFERA

ADMINISTRATIVA


41

Tabela 10: Relação de estabelecimentos públicos e privados de Educação de Jovens e Adultos localizados no município de Queimados, RJ - 2014


Educação Profissional

O principal objetivo da educação profissional é a criação de cursos que são

voltados ao acesso do mercado de trabalho, tanto para estudantes quanto para

profissionais que buscam ampliar suas qualificações.

Há 4 estabelecimentos de ensino, um público e três privados, que dispõem de

vagas para Educação Profissional no território pertinente a este levantamento.

Somadas as matrículas em Educação Profissional no município de Queimados, o

número chega a 1.288, distribuídas em 3 grandes grupos de cursos oferecidos:

ambiente e saúde; gestão e negócios e informação e comunicação.

BELMONTE E M PROF SCINTILLA EXEL TRAVESSA CAMPO ALEGRE, S/N MUNICIPAL Fundamental 202

Fundamental 116

Médio 196


HEMETERIO DE OLIVEIRA, 696MUNICIPAL Fundamental 366

E M PROF WASHINGTON MANOEL

DE SOUZARUA ELOI TEIXEIRA, 306 MUNICIPAL Fundamental 156

FANCHEM CIEP BRIZOLAO 396 LUIZ PEIXOTO RUA CAMILO CRISTOFANO ESTADUAL Médio 356

Fundamental 131

Médio 296

Fundamental 260

Médio 75

SANTA CATARINACIEP BRIZOLAO 341 SEBASTIAO

PEREIRA PORTESRUA MARIA OLIVIA MACHADO ESTADUAL Fundamental 240

TRES FONTES ESC SENADOR NELSON CARNEIRO RUA HILDA ALVES PINHEIRO, S/N MUNICIPAL Fundamental 19

CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES ESTADUAL Médio 84

E M OSCAR WEINSCHENCK RUA HELOISA, S/N MUNICIPAL Fundamental 88

11 2585

VILA DO TINGUA


FILHOAV DR PEDRO JORGE, 90 PRIVADA

PARAISO CIEP BRIZOLAO 355 ROQUETE PINTO ESTRADA RIO DOURO E/F 2000 ESTADUAL

NOSSA SENHORA DA

GLORIA


ALFREDO DOS SANTOSRUA EDITE BARBOSA DA SILVA ESTADUAL

Nº MATRÍCULAS

CENTRO

ENDEREÇOESTABELECIMENTOBAIRROESFERA

ADMINISTRATIVAFASE DE ENSINO


42

Tabela 11: Relação de estabelecimentos públicos e privados de Educação Profissional

localizados no município de Queimados, RJ - 2014


Atividades Complementares (ACs)

Dentre os 63 estabelecimentos de ensino, em atividade, encontrados no

município de Queimados, apenas 20 oferecem atividades complementares

(ACs) totalizando 2.897 matrículas. As ACs se dividem em grupos de temas

como: educação ambiental e desenvolvimento sustentável; esporte e lazer,

artes, cultura e educação patrimonial; prevenção e promoção da saúde; reforço

escolar; comunicação e uso de mídias; e educação científica.

Quanto às matrículas nas ACs, os alunos podem estar matriculados em diversos

tipos de atividades complementares. Isso quer dizer que, quando há

uniformidade de matrículas nas diversas atividades, estas podem estar se

referindo aos mesmos alunos.

AMBIENTE E SAUDE 183

GESTAO E NEGOCIOS 273

COMUNICAÇÃO 175

TOTAL 631

CENTRO TECNICO

EDUCACIONAL FLORENCE

AVENIDA ALCINDO

BULHOES PAES, 393PRIVADA AMBIENTE E SAUDE 356

GESTAO E NEGOCIOS 61

COMUNICAÇÃO 83

AMBIENTE E SAUDE 23

TOTAL 167

VILA DO TINGUA CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES - ESTADUAL GESTAO E NEGOCIOS 134

4 1288

PRIVADA

CURSOS OFERECIDOSNº DE

MATRÍCULAS

PRIVADARUA PROF

SAMPAIO, 19 e 21

ESFERA

ADMINISTRATIVA

CAMARIM

CENTRO

BAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇO


GERALDO DE ALMEIDARUA ITATINGA, 167

CENTRO EDUC BETEL MATRIZ


43

Assim, o acesso às atividades complementares se apresenta restrito tanto em

termos da quantidade de estabelecimentos nos quais são oferecidas as Acs

quanto do número de matrículas registradas nas mesmas.

Tabela 12: Relação dos estabelecimentos que oferecem Atividades Complementares localizados no município de Queimados, RJ – 2014

TipoNº de

matrículas

FANCHEMCIEP BRIZOLAO 396 LUIZ

PEIXOTO

RUA CAMILO

CRISTOFANOESTADUAL

ESPORTE E LAZER; REFORÇO ESCOLAR; EDUCAÇÃO AMBIENTAL

E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; PREVENÇÃO E

PROMOÇÃO DA SAÚDE

98

INCONFIDENCIA E M TIRADENTESR ALVARENGA

PEIXOTO, 380MUNICIPAL

ESPORTE E LAZER; REFORÇO ESCOLAR; ARTES, CULTURA E

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL149

JARDIM ALZIRA CE JOSE DE ANCHIETA RUA AVEIRO ESTADUAL

ESPORTE E LAZER; REFORÇO ESCOLAR; EDUCAÇÃO AMBIENTAL

E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; PREVENÇÃO E

PROMOÇÃO DA SAÚDE

53

JARDIM DA FONTEE M PROFESSORA MARIA

CORAGIO P XANCHAO

RUA DEOCLECIO

LOPES DA COSTA,

S/N

MUNICIPALARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; ESPORTE E

LAZER; REFORÇO ESCOLAR150

JARDIM SAO MIGUEL

CIEP BRIZOLAO 335

PROFESSOR JOAQUIM DE

FREITAS

RUA NELIO

CHAMBARELLI, 00ESTADUAL REFORÇO ESCOLAR 53

LUIZ DE CAMOES E M LUIZ DE CAMOESR JOSE PEDRO

RESENDE, S/NMUNICIPAL

ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; ESPORTE E


CIEP BRIZOLAO 346

BELARMINO ALFREDO

DOS SANTOS

RUA EDITE BARBOSA

DA SILVAESTADUAL

ESPORTES E LAZER; COMUNICAÇÃO E USO DE MÍDIAS;

REFORÇO ESCOLAR317

CE DOM JOAO VI

RUA JORGE

FERREIRA DA SILVA,

91

ESTADUAL

ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; REFORÇO

ESCOLAR; EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

125

PARAISOCIEP BRIZOLAO 355

ROQUETE PINTO

ESTRADA RIO

DOURO E/F 2000ESTADUAL

ESPORTE E LAZER; REFORÇO ESCOLAR; EDUCAÇÃO CIENTÍFICA;

ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL227

PARQUE IPANEMA E M SAO JOSE R PONTA PORA MUNICIPALREFORÇO ESCOLAR; ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO

PATRIMONIAL; ESPORTE E LAZER26

PARQUE SANTIAGO CE SAO JOAO RUA LUCI, 180 ESTADUALCOMUNICAÇÃO E USO DE MÍDIAS; REFORÇO ESCOLAR; ARTES;

ESPORTE96

PONTE PRETA E M BATISTAESTRADA DO

LAZARETO, 1135MUNICIPAL

ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; ESPORTES E


SAO BARTOLOMEUE M DR CLEDON

CAVALCANTI

ESTR RIO DOURO,

15MUNICIPAL

REFORÇO ESCOLAR; EDUCAÇÃO AMBIENTAL E

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; PREVENÇÃO E

PROMOÇÃO DA SAÚDE; ESPORTE E LAZER

111

SAO CRISTOVAO CE SAO CRISTOVAORUA DAS

BORBOLETASESTADUAL

REFORÇO ESCOLAR; ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO

PATRIMONIAL; ESPORTE E LAZER100


CARNEIRO

RUA HILDA ALVES

PINHEIRO, S/NMUNICIPAL

REFORÇO ESCOLAR; PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE;

ARTES, CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; ESPORTE E

LAZER

102

TRI CAMPEAOE M DR FRANCISCO

MANOEL BRANDAORUA FELIX, 7 MUNICIPAL

ESPORTE E LAZER; REFORÇO ESCOLAR; PREVENÇÃO E

PROMOÇÃO DA SAÚDE150

VALDARIOSA CE DOM BOSCORUA ANTONIO

GRANDEESTADUAL

REFORÇO ESCOLAR; EDUCAÇÃO AMBIENTAL E

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; ESPORTE E LAZER; ARTES,

CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

197

VILA TINGUACE PREFEITO LUIZ

GUIMARAESTIBIRI, SN ESTADUAL

REFORÇO ESCOLAR; ESPORTE E LAZER; ARTES, CULTURA E

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL323

VILA GUIMARAES CE RAYMUNDO CORREA RUA ITAJAI ESTADUALCOMUNICAÇÃO E USO DE MÍDIAS; REFORÇO ESCOLAR; ARTES,

CULTURA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; ESPORTE E LAZER124

VILA SAO JOAOE M PROF JOAQUIM DE

FREITAS

RUA ISAIAS

ANTONIO, 98MUNICIPAL

REFORÇO ESCOLAR; ESPORTE E LAZER; ARTES, CULTURA E

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL; COMUNICAÇÃO E USO DE MÍDIAS250

20 2897

NOSSA SENHORA DA

GLORIA

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

BAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇO ESFERA ADM.


44

Transporte Público Escolar

O transporte público escolar no território observado por esse estudo é

oferecido em 38 estabelecimentos de ensino apresentando um total de

inscritos da ordem de 17.911 alunos, conforme dados do INEP.

Tabela 13: Relação dos estabelecimentos que oferecem transporte escolar público no município de Queimados, RJ – 2014

BELMONTE E M PROF SCINTILLA EXEL TRAVESSA CAMPO ALEGRE, S/N MUNICIPAL 276


FILHOAV DR PEDRO JORGE, 90 PRIVADA 248

E M PRIMEIRA IGREJA BATISTAAVENIDA ALCINDO BULHOES PAES,

S/NMUNICIPAL 47


HEMETERIO DE OLIVEIRA, 696MUNICIPAL 396

FANCHEM CIEP BRIZOLAO 396 LUIZ PEIXOTO RUA CAMILO CRISTOFANO ESTADUAL 1302

FLEISSMAN E M ELOI DIAS TEIXEIRA RUA RORAIMA, SN MUNICIPAL 1

INCONFIDENCIA E M TIRADENTES R ALVARENGA PEIXOTO, 380 MUNICIPAL 1

JARDIM ALZIRA CE JOSE DE ANCHIETA RUA AVEIRO ESTADUAL 422

JARDIM DA FONTEE M PROFESSORA MARIA CORAGIO P

XANCHAO

RUA DEOCLECIO LOPES DA COSTA,

S/NMUNICIPAL 205

JARDIM EXCELSIOR E M PROF UBIRAJARA FERREIRA ESTRADA DO RIACHAO, S/N MUNICIPAL 100

JARDIM SANTA ROSA E M WALDICK CUNEGUNDES PEREIRA ESTRA DAS PIABAS, 2300 MUNICIPAL 137


JOAQUIM DE FREITASRUA NELIO CHAMBARELLI, 00 ESTADUAL 902

JARDIM VICENTE DE

PAULACENTRO EDUCACIONAL LUIZ CARDOSO RUA MARTA, 117 PRIVADA 4


ALFREDO DOS SANTOSRUA EDITE BARBOSA DA SILVA ESTADUAL 1268

CE DOM JOAO VI RUA JORGE FERREIRA DA SILVA, 91 ESTADUAL 1189

N.S DE FATIMA E M ALLAN KARDEC AV. DR. PEDRO JORGE, S/N MUNICIPAL 105

CIEP BRIZOLAO 355 ROQUETE PINTO ESTRADA RIO DOURO E/F 2000 ESTADUAL 2160

E M PROF ANA MARIA DOS S PEROBELLI RUA QUEIMADOS, S/N MUNICIPAL 31

PARQUE IPANEMA E M SAO JOSE R PONTA PORA MUNICIPAL 54

PARQUE SANTIAGO CE SAO JOAO RUA LUCI, 180 ESTADUAL 573

PONTE PRETA E M BATISTA ESTRADA DO LAZARETO, 1135 MUNICIPAL 119

SANTA CATARINACIEP BRIZOLAO 341 SEBASTIAO PEREIRA

PORTESRUA MARIA OLIVIA MACHADO ESTADUAL 676

SANTA EUGENIAESCOLA MUNICIPAL CARLOS PEREIRA

NETORUA MONDAINE, S/N MUNICIPAL 66

SAO BARTOLOMEU E M DR CLEDON CAVALCANTI ESTR RIO DOURO, 15 MUNICIPAL 118

SAO CRISTOVAO CE SAO CRISTOVAO RUA DAS BORBOLETAS ESTADUAL 1263

SAO FRANCISCO E M MONTEIRO LOBATO RUA CONDE DE ALJEZUR, 1135 MUNICIPAL 225

STO EXPEDITO E M STO EXPEDITO R OLEGARIO DIAS, 1685 MUNICIPAL 286

TRES FONTES ESC SENADOR NELSON CARNEIRO RUA HILDA ALVES PINHEIRO, S/N MUNICIPAL 1

TRI CAMPEAO E M DR FRANCISCO MANOEL BRANDAO RUA FELIX, 7 MUNICIPAL 53

VALDARIOSA CE DOM BOSCO RUA ANTONIO GRANDE ESTADUAL 789

VILA AMERICANA E M PAULO FREIRE RUA ANTONIO LUZIARIO, S/N MUNICIPAL 3


BARBOSAPRACA LUXEMBURGO ESTADUAL 118

VILA CRISTINA E M PASTOR ARSENIO GONCALVES AV BEIRA RIO, S/N MUNICIPAL 81

VILA GUIMARAES CE RAYMUNDO CORREA RUA ITAJAI ESTADUAL 969

VILA PACAEMBU E M METODISTA DE QUEIMADOSR. VER. MARINHO HEMETERIO DE

OLIVEIRA, S/NMUNICIPAL 608

VILA SAO JOAO E M PROF JOAQUIM DE FREITAS RUA ISAIAS ANTONIO, 98 MUNICIPAL 342

CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES CE PREFEITO LUIZ GUIMARAES ESTADUAL 2233

E M OSCAR WEINSCHENCK RUA HELOISA, S/N MUNICIPAL 540

38 17911

VILA TINGUA

NOSSA SENHORA DA

GLORIA

ENDEREÇO ESFERA ADM.QUANTIDADE DE

ALUNOS

CENTRO

BAIRRO ESTABELECIMENTO

PARAISO


45

Saúde


Assim como na Educação, este levantamento considerou tanto os

estabelecimentos de saúde públicos quanto privados cadastrados no

CNES/DATASUS7, base de dados oficial do Sistema Único de Saúde (SUS)

Federal, com o objetivo de ilustrar o quadro da oferta deste direito

fundamental percebido pela Administração Pública no município de Queimados

- RJ.

A pesquisa foi feita com o uso dos filtros disponíveis e apresentou 57

estabelecimentos indicando sua localização, esfera administrativa, tipo de

estabelecimento, tipos de atendimento disponíveis, bem como o quantitativo

de profissionais pertencentes ou não ao SUS, conforme dados do

CNES/DATASUS.

7CNES/DATASUS. Atualizado em 29/03/14. Acessado em 2/04/14.


46

Tabela 14: Relação dos estabelecimentos de saúde públicos e privados no município de Queimados, RJ – 2014

Fonte: CNES/DATASUS. Atualizado em 29/03/14. Elaboração: IETS, 2014.

BAIRRO ESTABELECIMENTO ENDEREÇO ESFERA ADM. TIPO DE ESTABELECIMENTO

ESF BELMONTE 1 RUA DONA LUCILIA, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

ESF JARDIM QUEIMADOS RUA DONA LUCILIA, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

5 ELEMENTO CLINICA DE REABILITACAO

FISIOTERAPEUTICA LTDAAVENIDA IRMAOS GUINLE, 719 PRIVADA POLICLINICA

AMANDA COELHO DE ALMEIDA AVENIDA IRMAOS GUINLE, 901 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

ARQUITETURA DO SORRISO TRAVESSA REGINA, 12 PRIVADA CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

BRIGITE DA CONCEICAO Q DE A SOARES RUA DOUTOR ELOI TEIXEIRA, 480 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

CASA DE SAUDE NOVA BOM PASTOR LTDA RUA DEUZINHO DE FREITAS, 13 PRIVADA HOSPITAL ESPECIALIZADO

CASSIO PORTO FERREIRA AVENIDA IRMAOS GUINLE, 901 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

CEMOQ AVENIDA IRMAOS GUINLE, 843 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL

INFANTO JUVENILRUA JULIO KENGEN, 14 MUNICIPAL CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL

CENTRO DE ATENDIMENTO

PSICOSSOCIAL DE QUEIMADOSTRAVESSA MARQUES, 195 MUNICIPAL CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL

CENTRO OFTALMOLOGICO ALBERT SABINPRACA NOSSA SENHORA DA

CONCEICAO, 59PRIVADA CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

CESAR PORTO FERREIRA AVENIDA IRMAOS GUINLE, 901 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

CETO FILIAL QUEIMADOS AV IRMAOS GUINLE, 887 PRIVADA POLICLINICA

CLINICA DE OLHOS DE QUEIMADOS AVENIDA IRMAOS GUINLE, 1159 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

CLINICA ODONTOLOGICA E MEDICA

NOVO RIO LTDARUA DEUZINHO DE FREITAS, 13 PRIVADA

UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E

TERAPIA (SADT ISOLADO)

CMD CENTRO MEDICO E DIAGNOSTICO RUA ALVES, 69 PRIVADA POLICLINICA

CONSULTORIO MEDICO DR ANDREA

FILOMENARUA ALVES, 93 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM

SAUDE DE QUEIMADOSAVENIDA IRMAOS GUINLE, 673 MUNICIPAL UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE

DR ARMANDO SOUTO AVENIDA IRMAOS GUINLE, 901 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

ELIEL FIGUEIREDO DIAGNOSTICO

MEDICOSAV IRMAOS GUINLE, 769 PRIVADA



HOSPITAL INFANTIL 21 DE JULHO LTDA RUA JOAQUIM DOS SANTOS, 265 PRIVADA HOSPITAL ESPECIALIZADO

INSTITUTO DE OLHOS DE QUEIMADOS AVENIDA IRMAOS GUINLE, 1159 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS DE

QUEIMADOS LTDAAVENIDA TINGUA, 230 PRIVADA



LABORATORIO EMMERSON AVENIDA OLIMPIA SILVA, 172 PRIVADAUNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E


MEDICLIN SAUDE LTDA ME RUA VER CARLOS PEREIRA NETO, 57 PRIVADA POLICLINICA

NAE NUCLEO DE ATENCAO AO ESTUDANTEVENIDA VEREADOR MARINHO

HEMETERIO DE OLIVEIRA, 696MUNICIPAL CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

NEFRO QUEIMADOS CENTRO

NEFROLOGICO DE QUEIMADOS LTDARUA MANOEL AUGUSTO MUNUET, 64 PRIVADA CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

PHYSICALMED SERVICOS MEDICOS E

FISIOTERAPIARUA PADRE MARQUES, 135 PRIVADA POLICLINICA

SALUZ RUA NILOPOLIS, 489 PRIVADA CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

SAUDE SORRISO CONSULTORIO

ODONTOLOGICOAVENIDA AVELINO XANXAO, 561 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE

QUEIMADOSRUA HORTENCIA, 254 MUNICIPAL SECRETARIA DE SAUDE

COQUEIROS ESF SANTO EXPEDITO RUA OLEGARIO DIAS, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

DISTRITO

INDUSTRIALUNIDADE BASICA DE SAUDE FAZENDINHA RUA DA CONQUISTA, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

FANCHEM POSTO DE PRONTO ATENDIMENTO 24H AV CAMILO CRISTOFANO, 100 MUNICIPAL PRONTO SOCORRO GERAL

INCONFIDENCIA ESF INCONFIDENCIA RUA JORGE HILARIO SANTOS, 28 MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

JARDIM DA

FONTEESF JARDIM DA FONTE RUA TOMAS PEREIRA, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

NOSSA SENHORA

DA GLORIAUPA 24H QUEIMADOS RJ RUA MARIO FERREIRA DOS REIS, S/N MUNICIPAL PRONTO SOCORRO GERAL

NOVA CIDADE CENTRO MEDICO DA PEDREIRA RUA PATATIVA, S/N MUNICIPAL POLICLINICA

PARAISOUNIDADE BASICA DE SAUDE JULIO

BARROS PARAISORUA DA CAIXA DAGUA, SN MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

RONCADORUNIDADE BASICA DE SAUDE BELMIRA

VARGAS RONCADORRUA DA BATALHA, 31 MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

SANTA ROSA ESF SANTA ROSA RUA LAJEADO, 35 MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

SAO SILVESTRE ESF VALDARIOSA RUA DAGMAR CARDSO BARBOSA, 215 MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

TRICAMPEAO ESF TRICAMPEAO RUA PIAZZA, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

VILA AMERICANA ESF VILA AMERICANA AVENIDA ANTONIO KUZIARIO, 1689 MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

VILA CAMARIMCENTRO MUNICIPAL DE CONTROLE DE

TUBERCULOSEAVENIDA CAMILO CRISTOFANO, 100 MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

VILA CENTRAL ESF VILA CENTRAL RUA ESTOCOLMO, S/N MUNICIPAL CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

CLINICA ORTOPEDICA DE QUEIMADOS S

C LTDARUA JOAQUIM DOS SANTOS, 1300 PRIVADA CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

CLINICO AVENIDA TINGUA, 322 PRIVADA POLICLINICA

NIVEA DA SILVA FERNANDES PETTENA DE

OLIVEIRAAVENIDA TINGUA, 56 PRIVADA CONSULTORIO ISOLADO

TOP TRAUMA RUA QUATI, 907 PRIVADA CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

CASA DO IDOSO RUA ONZE, S/N MUNICIPAL CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

CETHID CENTRO DE ESP NO TRAT DE

HIPERTENSAO E DIABETESRUA ONZE, S/N MUNICIPAL POLICLINICA

INQUE INSTITUTO NEFROLOGICO DE

QUEIMADOS LTDARUA 3, S/N PRIVADA CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE

SERVICO DE ATENDIMENTO MOVEL EM

URGENCIA 01 SAMU192PRACA ONZE, S/N MUNICIPAL

UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-

HOSPITALAR NA AREA DE URGENCIA


URGENCIA 02 SAMU192PRACA ONZE, S/N MUNICIPAL

UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-

HOSPITALAR NA AREA DE URGENCIA

VILA SAO ROQUECLINICAS MEDICA E LABORATORIO

EVERSONRUA PADRE MARQUES, 263 PRIVADA POLICLINICA

57

VILA DO TINGUA

VILA PACAEMBU

BELMONTE

CENTRO


47

Dentre os 57 estabelecimentos levantados neste estudo, destacam-se os

seguintes tipos conforme definições estabelecidas pelo Ministério da Saúde:

Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde

Unidade para realização de atendimentos de atenção básica e integral a uma

população, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo

oferecer assistência odontológica e de outros profissionais de nível superior. A

assistência deve ser permanente e prestada por médico generalista ou

especialista nestas áreas. Podendo ou não oferecer: SADT (Serviço Auxiliar de

Diagnóstico e Terapia) e Pronto atendimento 24 Horas.

Policlínica

Unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial em várias

especialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda

ofertar outras especialidades não médicas. Podendo ou não oferecer: SADT

(Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia) e Pronto atendimento 24 Horas.

Hospital Especializado

Hospital destinado à prestação de assistência à saúde em uma única

especialidade/área. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência e SADT

(Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia). Podendo ter ou não SIPAC,

geralmente de referência regional, macro regional ou estadual.

Pronto Socorro Geral

Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes com ou sem risco de

vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato. Podendo ter ou não

internação.


48

Consultório Isolado

Sala isolada destinada à prestação de assistência médica ou odontológica ou de

outros profissionais de saúde de nível superior.

Clínica Especializada/Ambiente Especializado

Clínica Especializada destinada à assistência ambulatorial em apenas uma

especialidade/área da assistência (Centro Psicossocial/Reabilitação etc.).

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia

Unidades isoladas onde são realizadas atividades que auxiliam a determinação

de diagnóstico e/ou complementam o tratamento e a reabilitação do paciente.

Unidade Móvel de Nível Pré-hospitalar na Área de Urgência e Emergência

Veículo terrestre, aéreo ou hidroviário destinado a prestar atendimento de

urgência e emergência pré-hospitalar a paciente vítima de agravo a sua saúde.

Unidade de Vigilância em Saúde

É o estabelecimento isolado que realiza trabalho de campo a partir de casos

notificados e seus contatos, tendo como objetivos: identificar fontes e modo de

transmissão; grupos expostos a maior risco; fatores determinantes; confirmar o

diagnóstico e determinar as principais características epidemiológicas,

orientando medidas de prevenção e controle a fim de impedir a ocorrência de

novos eventos e/ou o estabelecimento de saúde isolado responsável pela

execução de um conjunto de ações, capaz de eliminar, diminuir ou prevenir

riscos à saúde capaz de eliminar e de intervir nos problemas sanitários

decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da

prestação de serviços de interesse da saúde.


49

Secretaria de Saúde

Unidade gerencial/administrativa e/ou que dispõe de serviços de saúde, como

vigilância em saúde (vigilância epidemiológica e ambiental; vigilância sanitária).

Responsável pela Regulação de Serviços de Saúde.

Tabela 15: Resumo dos tipos de estabelecimentos de saúde públicos e privados no município de Queimados, RJ - 2014

Fonte: CNES/DATASUS. Atualizado em 29/03/14. Elaboração: IETS, 2014.

As categorias de atendimentos realizados por cada estabelecimento variam

conforme seu tipo, descritos anteriormente. Dessa forma, a tabela 16

apresenta os tipos de atendimentos realizados em cada estabelecimento de

saúde do território analisado, bem como o quantitativo de profissionais

pertencentes ou não ao SUS que fazem parte de seu quadro, conforme dados

do CNES/DATASUS.

TIPO DE ESTABELECIMENTO Nº DE ESTABELECIMENTOS

CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 2

CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 15

CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 8

CONSULTORIO ISOLADO 11

HOSPITAL ESPECIALIZADO 2

POLICLINICA 9

PRONTO SOCORRO GERAL 2

SECRETARIA DE SAUDE 1

UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT

ISOLADO)4

UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE 1

UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-HOSPITALAR NA

AREA DE URGENCIA2

57


50

Tabela 16: Relação dos tipos de atendimento e quantificação dos profissionais dos estabelecimentos de saúde públicos e privados no município de Queimados, RJ – 2014

Fonte: CNES/DATASUS. Atualizado em 29/03/14 e acessado em 2/04/14. Elaboração: IETS, 2014.

Segurança Pública e Defesa Civil


BAIRRO ESTABELECIMENTOVigilância em

saúdeRegulação Ambulatório SADT Internação Urgência

Médicos

(SUS)

Outros

(SUS)Não SUS

ESF BELMONTE 1 X 1 8 0ESF JARDIM QUEIMADOS X 1 11 0

5 ELEMENTO CLINICA DE REABILITACAO

FISIOTERAPEUTICA LTDAX 0 0 0

AMANDA COELHO DE ALMEIDA X 0 0 0ARQUITETURA DO SORRISO X 0 0 0

BRIGITE DA CONCEICAO Q DE A SOARES X X 0 0 0CASA DE SAUDE NOVA BOM PASTOR LTDA X X X X 37 20 0

CASSIO PORTO FERREIRA X X 0 0 0CEMOQ X X 1 8 0

CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL INFANTO

JUVENILX 1 12 0

CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL DE

QUEIMADOSX 1 30 0

CENTRO OFTALMOLOGICO ALBERT SABIN X 0 0 0CESAR PORTO FERREIRA X 0 0 0CETO FILIAL QUEIMADOS X 0 0 0

CLINICA DE OLHOS DE QUEIMADOS X 0 0 0CLINICA ODONTOLOGICA E MEDICA NOVO RIO

LTDAX 1 2 0

CMD CENTRO MEDICO E DIAGNOSTICO X X 8 7 0

CONSULTORIO MEDICO DR ANDREA FILOMENA X 0 0 0

DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM SAUDE DE

QUEIMADOSX 3 14 0

DR ARMANDO SOUTO X 0 0 0ELIEL FIGUEIREDO DIAGNOSTICO MEDICOS X 0 0 0

HOSPITAL INFANTIL 21 DE JULHO LTDA X X X X 11 38 0INSTITUTO DE OLHOS DE QUEIMADOS X 0 0 0

LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS DE

QUEIMADOS LTDAX 0 11 0

LABORATORIO EMMERSON X 0 0 0MEDICLIN SAUDE LTDA ME X 0 0 0

NAE NUCLEO DE ATENCAO AO ESTUDANTE X 1 6 0NEFRO QUEIMADOS CENTRO NEFROLOGICO DE

QUEIMADOS LTDAX X 4 24 0

PHYSICALMED SERVICOS MEDICOS E

FISIOTERAPIAX 0 0 0

SALUZ X 0 15 0

SAUDE SORRISO CONSULTORIO ODONTOLOGICO X 0 0 0

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE

QUEIMADOSX X 5 8 0

COQUEIROS ESF SANTO EXPEDITO X 1 12 0DISTRITO INDUSTRIAL UNIDADE BASICA DE SAUDE FAZENDINHA X 5 9 0

FANCHEM POSTO DE PRONTO ATENDIMENTO 24H X X X 9 95 0INCONFIDENCIA ESF INCONFIDENCIA X 1 10 0

JARDIM DA FONTE ESF JARDIM DA FONTE X 1 10 0NOSSA SENHORA DA

GLORIAUPA 24H QUEIMADOS RJ X X 34 84 0

NOVA CIDADE CENTRO MEDICO DA PEDREIRA X X 32 55 0

PARAISOUNIDADE BASICA DE SAUDE JULIO BARROS

PARAISOX 5 4 0

RONCADORUNIDADE BASICA DE SAUDE BELMIRA VARGAS

RONCADORX 10 11 0

SANTA ROSA ESF SANTA ROSA X 1 9 0SAO SILVESTRE ESF VALDARIOSA X 1 10 0TRICAMPEAO ESF TRICAMPEAO X 1 9 0

VILA AMERICANA ESF VILA AMERICANA X 1 10 0

VILA CAMARIMCENTRO MUNICIPAL DE CONTROLE DE

TUBERCULOSEX 3 4 0

VILA CENTRAL ESF VILA CENTRAL X 1 8 0

CLINICA ORTOPEDICA DE QUEIMADOS S C LTDA X X 0 0 0

CLINICO X 0 0 0NIVEA DA SILVA FERNANDES PETTENA DE

OLIVEIRAX 0 0 0

TOP TRAUMA X 6 14 0CASA DO IDOSO X X 8 2 0

CETHID CENTRO DE ESP NO TRAT DE

HIPERTENSAO E DIABETESX 17 71 0

INQUE INSTITUTO NEFROLOGICO DE QUEIMADOS

LTDAX X 4 14 0


URGENCIA 01 SAMU192X 0 8 0


URGENCIA 02 SAMU192X 0 3 0

VILA SAO ROQUE CLINICAS MEDICA E LABORATORIO EVERSON X 0 0 0

56 1 1 49 15 2 7 215 658 0

CENTRO

VILA DO TINGUA

VILA PACAEMBU

BELMONTE


51

Para determinar a oferta de serviços de defesa e segurança pública, foi

necessário procurar nos sites oficiais dos diferentes órgãos responsáveis pelo

policiamento e pela prestação de socorro aos cidadãos em caso de acidentes no

município de Queimados.

Assim, foram visitados os sítios eletrônicos oficiais da Polícia Militar e da Polícia

Civil para obter o quadro de policiamento, bem como a página oficial da Defesa

Civil que foi consultada para tratar do atendimento aos civis em situações de

perigo no território analisado.

Uma vez nesses sites, foram pesquisados os órgãos institucionalmente

responsáveis pelo município alvo deste levantamento, bem como suas sedes,

cabines e centros localizados em Queimados. Um ponto a ressaltar no tema de

segurança pública é a ausência de um Corpo de Bombeiros no município de

Queimados, sendo este atendido pela equipe de cidades vizinhas, como

Nilópolis e Nova Iguaçu.

Polícia Militar

O território relevante é abrangido pelo 24º Batalhão da Polícia Militar situado a

Rua Tenente Jerônimo, s/nº, no bairro Vila Tinguá, que também é responsável

pelos municípios Japeri, Paracambi e Seropédica. Além da sede deste Batalhão,

ainda existem, no território pertinente a este levantamento, cinco cabines

pertencentes ao 24º BPM, conforme site oficial da Polícia Militar.

Polícia Civil

Quanto à Polícia Civil, esta se organiza em Delegacias que podem ser comuns

ou especializadas. O território selecionado para este levantamento é atendido


52

pela 55ª Delegacia de Polícia (DP), situada a Rua Peter Schutzuvence, s/nº, no

bairro Fanchem.

Defesa Civil

Conforme Decreto de 20058, a Defesa Civil é o conjunto de ações que

objetivam, fundamentalmente, a redução dos desastres seja através da

prevenção, preparo, reação, como também da reconstrução e recuperação

após os desastres.

Conforme salientado anteriormente, o município de Queimados não conta com

um Corpo de Bombeiros, sendo necessário recorrer aos municípios de Nilópolis

ou Nova Iguaçu quando a ajuda é demandada. A ausência dos bombeiros em

Queimados se torna um fato relevante quando entendemos que sua função é

de extrema importância à defesa civil. A instituição em questão seria a

responsável, por exemplo, pelo combate aos incêndios florestais, urbanos e

industriais, bem como pela intervenção em acidentes de diversos tipos, como

os elétricos ou hidráulicos, os rodoviários e ferroviários, salvamentos e

resgates, entre outras funções.

Segundo a Prefeitura de Queimados, a sede da Defesa Civil Municipal,

localizada na Rua Plínio Giossa, nº 300, bairro Fanchem, dispõe de atendimento

telefônico pelo número (21) 2665-7749.

8 Decreto nº 5.376 de 17 de fevereiro de 2005.

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%205.376-2005?OpenDocument


53

Tabela 17: Relação das unidades de Segurança Pública e Defesa Civil no município de Queimados, RJ - 2014

Fonte: http://www.policiamilitar.rj.gov.br/; http://www.policiacivil.rj.gov.br/;

http://www.policiamilitar.rj.gov.br/lista_telefonica_ver/lista-telefonica.pdf e Prefeitura de Queimados. Elaboração: IETS, 2014.

Transportes


Para a temática dos transportes públicos, foram consultados apenas os dois

modais providos por empresas concessionárias que colaboram com a

Administração Pública: ônibus e trem. Assim, não foram consideradas

quaisquer outras formas de locomoção – como van, Kombi e moto-taxi –

cotidianamente utilizados no ir e vir no território estudado. As fontes utilizadas

foram basicamente: Fetranspor, Supervia e empresas responsáveis pelas linhas

de ônibus que circulam dentro e fora dos limites do município.

Primeiro, pesquisou-se o site oficial da Fetranspor9 e, em seguida, os sites das

empresas responsáveis pelas linhas de ônibus que operam este transporte

público sob o regime de permissão da Prefeitura. Assim, através de contato

telefônico, foi possível identificar e confirmar o funcionamento de cada linha de

ônibus, bem como averiguar se o município de Queimados se encontrava em

9 Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro.

ENDEREÇO BAIRRO TELEFONE

24ª Batalhão* - Rua Tenente Jerônimo, s/nº Vila Tingua (21) 2779-9745

CABINA 24/1. Av. Ver. Marinho H. de Oliveira, s/nº Jardim do Trevo (21) 2665-8894

CABINA 24/2 Estrada Carlos Sampaio, s/nº N/D (21) 2665-8935

CABINA 24/3 Estrada Padre Jose de Anchieta, s/nº Jaqueira (21) 2779-9414

CABINA 24/4 Av. Do Acesso, s/nº Parque Industria (21) 2663-1405

CABINA 24/6 Praça Nossa Senhora da Conceição Centro (21) 2665-8993

CORPO DE BOMBEIROS N/D N/D N/D

POLÍCIA CIVIL 55ª DP – Rua Peter Schutzuvence, s/nº (21) 2665-8447 / 2779-9726

DEFESA CIVIL Rua Plínio Giossa, 300 (21) 2665-7749

*Municípios também abrangidos: Japeri, Paracambi e Seropédica.

POLÍCIA MILITAR

Fanchem


54

seu itinerário. A única exceção foi a empresa Nilopolitana Cavalcanti & Cia Ltda

a qual não foi possível contatar via telefone e, na tentativa via e-mail, não

houve resposta. Em razão disso, optamos por manter as informações colhidas

junto a Fetranspor sem a confirmação posterior pela empresa.

Após essa etapa, explorou-se o site oficial da Supervia, empresa que presta esse

serviço público por meio de contrato de concessão do Estado, onde estão

disponíveis informações sobre os trens, suas estações, rotas e horários.

Ônibus

O transporte público com maior capilaridade, extensão e diversidade de rotas

é, indiscutivelmente, o ônibus. As linhas atravessam diversos bairros da cidade

e ainda têm como destino alguns municípios como: Japeri, Rio de Janeiro, Nova

Iguaçu, Nilópolis e Belford Roxo.

A tabela 18 é meramente um rol exemplificativo das linhas de ônibus

municipais e intermunicipais considerado neste levantamento, descriminando

as linhas por itinerário, abrangência e a empresa que a opera.


55

Tabela 18: Relação das linhas de ônibus de abrangência municipal e intermunicipal que atendem a Queimados, RJ - 2014

Fonte: Fetranspor; Secretaria de Transportes de Queimados: (21) 2779-9813; Transportes Blanco Ltda: (21) 2665-1000; Transportadora Tinguá Ltda: (21) 3102-0872; Linave Transportes Ltda: (21) 2667-1055; Gardel Turismo Ltda: (21) 3698-4515; Fazeni Transportes e Turismo Ltda: (21) 2665-2128 e Auto Lotação Ingá Ltda: (21) 2721-6756. O contato com a Nilopolitana Cavalcanti & CIA Ltda: (21) 2691-1936 não foi possível, sendo as informações apresentadas extraídas do site da Fetranspor. Elaboração: IETS, 2014.

LINHA DE ÔNIBUS ITINERÁRIO ABRANGÊNCIAEMPRESA

RESPONSÁVEL

560 Queimados - Jaceruba (via Rio Douro) INTERMUNICIPAL

565 Queimados - Japeri INTERMUNICIPAL

570 Queimados - Engenheiro Pedreira (via Sta Amélia) INTERMUNICIPAL

010 Queimados - Casa de Custódia MUNICIPAL

004 Queimados - Rio Douro MUNICIPAL

008 Queimados - Bairro do Carmo MUNICIPAL

006 Queimados - Paraíso (Via Bairro Luiz de Camões) MUNICIPAL

008 Queimados - Quebra Coco MUNICIPAL

017 Queimados - Três Fontes MUNICIPAL

007 Queimados - Fanchem MUNICIPAL

640L Engenheiro Pedreira - Queimados (via Belmonte) INTERMUNICIPAL

645L Engenheiro Pedreira - Queimados (via Dutra) INTERMUNICIPAL

004 Queimados - Distrito Industrial (via Dutra) MUNICIPAL

003 Queimados - Granja Alzira MUNICIPAL

002 Queimados - Jardim da Fonte MUNICIPAL

015 Queimasdo - Parque Olímpico MUNICIPAL

014 Queimados - Nossa Senhora da Conceição MUNICIPAL

013 Queimados - Santiago MUNICIPAL

001 Queimados - Ponte Preta MUNICIPAL

010 Queimados - Santa Rosa (via Coimbra) MUNICIPAL

005 Queimados - Santo Expedito MUNICIPAL

009 Queimados - Valdariosa MUNICIPAL

155L Nova Iguaçu - Queimados (via Dutra) INTERMUNICIPAL

165L Nova Iguaçu - Queimados (via Mariléia e Guimarães) INTERMUNICIPAL

170L Nova Iguaçu - Queimados (via Inconfidência) INTERMUNICIPAL

175L Queimados - Belford Roxo (via Dutra) INTERMUNICIPAL

605L Austin - Queimados (via Guimarães) INTERMUNICIPAL

606L Queimados - Vilar dos Teles INTERMUNICIPAL

607L Paraíso - Nova Iguaçu INTERMUNICIPAL

610L Austin - Queimados (via Inconfidência) INTERMUNICIPAL

840L Austin - Nossa Senhora do Rosário INTERMUNICIPAL

845L Eurico Miranda - Largo dos Peixes INTERMUNICIPAL

428L Cabral - Comendador Soares (Austin - regular) MUNICIPAL

429L Duque de Caxias - Queimados (via Austin) MUNICIPAL

430L Nilópolis - Queimados (complementar) INTERMUNICIPAL

505 Austin - Três Fontes INTERMUNICIPAL

N/D Nova Iguaçu - Austin (via Dutra) INTERMUNICIPAL

503A Nova Iguaçu - Austin (via Riachão) INTERMUNICIPAL

001 Japeri - Queimados INTERMUNICIPAL

425T Barra da Tijuca - Queimados INTERMUNICIPAL

001 Japeri - Queimados INTERMUNICIPAL

425T Barra da Tijuca - Queimados INTERMUNICIPAL

440B Queimados - Central MUNICIPAL

443B Praça Mauá - Queimados MUNICIPAL

452B Central - Vila Camorim MUNICIPAL

515L Queimados - Campo Alegre MUNICIPAL

520L Queimados - Cabuçu MUNICIPAL

Fazeni Transportes e

Turismo Ltda

Gardel Turismo Ltda

Linave Transportes

Ltda

Nilopolitana

Cavalcanti & CIA Ltda

Auto Lotação Ingá

Ltda

Transportadora

Tinguá Ltda

Transportes Blanco

Ltda


56

Trem

A Supervia, empresa responsável pela operação do serviço de trens urbanos na

Região Metropolitana do Rio de Janeiro, administra oito ramais que totalizam

102 estações, sendo quatro delas integradas com o Metrô. Em seu ramal Japeri

tem em seu percurso a estação “Queimados”, utilizada pelos moradores da

cidade para ir ás demais cidades da Região Metropolitana, e, principalmente á

Estação Central do Brasil no Rio de Janeiro

Cultura e Lazer


A temática de Cultura e Lazer é uma exceção à restrição, neste levantamento,

ao uso de informações e dados provenientes de sites e bases públicas. A

pesquisa foi executada por meios diversos, como sites de busca geral, consultas

ao facebook – no caso do Espaço Cultural – e ainda contato telefônico com a

Secretaria Municipal de Cultura e pessoas responsáveis diretamente por

equipamentos culturais.

Importante ressaltar que não foi identificada, nesse levantamento, a existência

de salas de cinema, shopping centers, museus, parques, bem como escolas de

samba no território abrangido por este estudo.

Centros Culturais e Teatros

Na área do município de Queimados foi encontrado apenas um centro cultural,

o Espaço Cultural Queimados Encena, situado a Rua Mustafa Kalaoun, nº 116,

bairro Vila Tinguá, que abrange diversas expressões artísticas. Quanto a teatros,

também foi identificado apenas um, o Teatro Marlice Margarida Ferreira da


57

Cunha, localizado na Rua Vereador Marinho Hemetério de Oliveira, nº 1137,

anexo à Escola Municipal Metodista no Centro de Queimados. Foi informado

ainda, pela Secretaria Municipal de Cultura, que o teatro está em

funcionamento parcial devido às chuvas ocorridas em dezembro de 2013 que

danificaram as instalações de forma significativa.

Bibliotecas Populares

A Secretaria Municipal de Cultura mantém, em seu próprio prédio, a única

biblioteca do município conhecida pelo nome Professor João Reinaldo dos

Santos Halm e localizada na Rua Hortência, 6, no bairro Vila Tinguá.

Praças

Quanto às praças, existem apenas duas no município, cumprindo diferentes

funções no cotidiano da população. A primeira, Praça dos Eucaliptos e a

segunda, a Praça Nossa Senhora da Conceição, ambas no Centro de

Queimados.


58

Tabela 19: Relação dos equipamentos culturais no município de Queimados, RJ – 2014

Atividades Econômicas


O objetivo é identificar de forma não aprofundada a oferta em termos de

trabalho e renda de Queimados por meio de uma breve exposição de seu

cenário econômico. Assim, apresentam-se como fontes de pesquisa o IBGE e a

RAIS10 de 2011. Importante ressaltar que o cálculo do PIB foi feito pela ótica do

valor adicionado, a preços correntes, assim, o compõem também os impostos

sobre produtos líquidos de subsídios no valor de R$ 174.237 mil, conforme

dados do IBGE.

Produto Interno Bruto (PIB)

10

Relação Anual de Informações Sociais. Anuário publicado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

ESTABELECIMENTO ENDEREÇO BAIRRO TELEFONE / CONTATO

BIBLIOTECABiblioteca Professor João

Reinaldo dos Santos HalmRua Hortência, 6 Vila do Tingua (21) 3698-6693

CENTRO CULTURALEspaço Cultural Queimados

Encena

Rua Mustafa Kalaoun,

116Vila do Tingua

(21) 2663-2515 / Facebook /

http://queimadosencena.com.br/

CINEMA N/D N/D N/D N/D

CLUBEQueimados Futebol Clube

(Queimadão)

Avenida Olímpia Silva,

406

Campo da

Banha

(21) 2779-7647

Zuzinha (Presidente): (21) 99911-0114

ESCOLA DE SAMBA N/D N/D N/D N/D

MUSEU N/D N/D N/D N/D

PARQUE N/D N/D N/D N/D

Praça dos Eucaliptos - Centro -

Praça Nossa Senhora da

Conceição- Centro -

SHOPPING N/D N/D N/D N/D

TEATRO

Teatro Marlice Margarida

Ferreira da Cunha** (anexo à

Escola Municipal Metodista)

Rua Vereador

Marinho Hemetério

de Oliveira, 1137

Centro N/D

PRAÇA

Fonte: Secretaria de Cultura do Município de Queimados: (21) 3770-3697; Internet.

Notas: * Uma sala na própria Secretaria de Educação do Município de Queimados; ** Funcionamento parcial devido às chuvas de dez./2013.


59

A população do território abrangido por este estudo é da ordem de 137.962

pessoas11 e seu PIB, a preços correntes no ano de 2011, o equivalente a R$

1.880.343 mil, conforme dados do IBGE. A composição de seu produto é

apresentada no gráfico 3.

Gráfico 3: Composição do PIB de Queimados, por setor (em R$ mil) - 2011

Fonte: IBGE. Elaboração: IETS, 2014.

Em destaque, o setor de Serviços, seguido pela Indústria no total da produção

do município.

Empresas no Município

O total de empresas cadastradas na RAIS 2011 em Queimados é de 797,

distribuídos entre cinco setores, conforme gráfico 4.

11

Censo 2010/IBGE.


60

Gráfico 4: Número de estabelecimentos de Queimados, por setor – 2011

Fonte: MTE/RAIS. Elaboração: IETS, 2014. Nota: *O setor de Serviços exclui a administração pública e serviços domésticos.

O setor de Comércio desponta como o maior em termos de quantitativo de

estabelecimentos representando 50,4% do total de empresas, seguindo pelo

setor de Serviços com 34,1%.

Empregos Formais no Município

O total de empregos formais em Queimados atingiu o número de 14.786 em

2011, segundo a RAIS. A distribuição desses empregos por setores é

apresentada no gráfico 5.


61

Gráfico 5: Distribuição do número de empregos formais em Queimados, por setor – 2011

Fonte: MTE/RAIS 2011. Elaboração: IETS, 2014. Nota: *O setor de Serviços exclui a administração pública e serviços domésticos.

O setor de Construção apresenta o maior número de empregos formais no

território abrangido pelo estudo, representando 35,7%, seguido pelo setor de

Serviços com 23,8%. Os setores de Indústria e Comércio apresentam

quantitativos de empregos formais similares, ambos em torno de 20% do total.

_ANÁLISE DOS RESULTADOS

_Território

O território é formado pelos três condomínios pertencentes ao Conjunto

Habitacional Parque Valdariosa e a região do seu entorno, ambos no município

de Queimados, no estado do Rio de Janeiro. O universo do território consiste

em 1.661 domicílios e seus 5.683 moradores. A presente análise se cristaliza a


62

partir da comparação entre essas duas áreas territoriais, cujos respectivos

universos estão representados na Tabela 20.

Tabela 20: Universo da pesquisa quantitativa no Conjunto Habitacional Parque Valdariosa e seu entorno – 2014

DOMICÍLIO E TERRITÓRIO

Nesta seção analisam-se as características gerais dos domicílios, abordando os

seguintes temas: infraestrutura básica12, transporte público, material de

construção e acabamento, densidade habitacional, uso e condição de

ocupação, origem dos chefes de domicílio, inadimplência, posse de bens

duráveis e percepção sobre o acesso a programas sociais.

Infraestrutura Básica

No entorno:

As unidades domiciliares do entorno são basicamente casas. Não há

prédios, cortiços e sobrados.

A proporção de domicílios localizados em áreas pavimentadas é baixa.

Apenas 14,8% dos responsáveis pelo domicílio declararam que seus

12

A infraestrutura básica é formada por equipamentos urbanos, tais como: escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação. De acordo com a redação dada pela Lei 11.445/2007.

Território Conjunto Habitacional Entorno

Domicílios 1.661 1.284 377

População 5.683 4.485 1.198

Fonte: IETS, 2014.


63

logradouros estão em vias asfaltadas. Em contrapartida, todas as unidades

domiciliares em questão localizam-se em territórios onde há um fácil acesso

por automóvel até a porta das casas.

A quase totalidade dos chefes de domicílio afirmou haver numeração nas

casas e iluminação no logradouro – aproximadamente 99% em ambos os

casos. Vale ressaltar que a qualidade desses serviços não é levantada.

Tabela 21: Distribuição dos domicílios do entorno segundo a infraestrutura básica - 2014

O fornecimento de água canalizada, com ligação direta ao domicílio por

meio de uma rede geral13, é insuficiente – pouco menos da metade das

habitações contam com o serviço (49,4%). O restante faz uso de bicas,

poços e nascentes, presentes na propriedade ou no terreno.

Pelo menos 43,2% dos domicílios afirmaram que o fluxo de água é

escasso e falta com frequência.

13

Domicílios cuja canalização está presente em pelo menos um cômodo.

Total Conjunto

Habitacional Entorno

Prédio, cortiço ou sobrado 0,0 0,0 0,0

Casas 100,0 0,0 100,0

100,0 0,0 100,0

14,8 0,0 14,8

Nome 100,0 0,0 100,0

Numeração 98,8 0,0 98,8

Iluminação 99,4 0,0 99,4

Entrada própria 98,8 0,0 98,8

Porcentagem de domicílios que possuem acesso de

carro até a porta

Porcentagem dos domicílios com relação ao asfaltamento

do logradouro

Distribuição dos domicílios segundo a existência

Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em

2014.

Distribuição dos domicílios segundo unidade do

domicílio


64

Tabela 22: Distribuição dos domicílios do entorno segundo o tipo e a frequência do abastecimento de água - 2014

Aproximadamente 85% das habitações têm acesso a escoamento sanitário,

por meio de rede coletora pública de esgoto. Por outro lado, existem

irregularidades em pelo menos 48 domicílios, onde são utilizadas fossas

rudimentares, despejo em vala a céu aberto e despejo no rio mais próximo,

como mostra a Tabela 23.

Tabela 23: Distribuição dos domicílios do entorno segundo o tipo de escoadouro do banheiro - 2014

Total Conjunto


Rede geral e canalização em pelo menos um cômodo 49,4 0,0 49,4

Rede geral e canalização só na propriedade ou terreno 0,0 0,0 0,0

Bica, poço ou nascente na propriedade 46,3 0,0 46,3

Bica comunitária, poço ou nascente fora da propriedade 0,6 0,0 0,6

Outra forma 3,7 0,0 3,7

Sempre 43,8 0,0 43,8

Todos os dias, mas só em algumas horas 6,2 0,0 6,2

Algumas vezes por semana 6,8 0,0 6,8

Raramente, falta com frequência 43,2 0,0 43,2

Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.

Indicadores

Porcentagem (%)

Distribuição dos domicílios segundo a frequência da água

Distribuição dos domicílios segundo o tipo de abastecimento da água

Total Conjunto

Habitacional Entorno Total

Conjunto


Rede geral coletora de esgotos 326 0 326 86,4 0,0 86,4

Rede pluvial 0 0 0 0,0 0,0 0,0

Fossa séptica 2 0 2 0,6 0,0 0,6

Fossa rudimentar 9 0 9 2,5 0,0 2,5

Vala a céu aberto 23 0 23 6,2 0,0 6,2

Rio, mar ou lago 16 0 16 4,3 0,0 4,3

Outra forma 0 0 0 0,0 0,0 0,0


Indicadores

População (nº) Porcentagem (%)

Distribuição dos domicílios segundo o escoadouro do banheiro


65

O serviço de coleta de lixo atende diretamente em torno de 98% das

unidades domiciliares, pelo menos 3 vezes por semana, assim como os

serviços de correio.

Tabela 24: Distribuição dos domicílios do entorno segundo a coleta de lixo - 2014

As informações descritas acima não foram coletadas para o conjunto

habitacional devido à padronização de infraestrutura das construções do

conjunto.

No território (conjunto habitacional e entorno):

Notadamente, o serviço de abastecimento de água é precário no entorno,

atinge menos da metade dos domicílios; enquanto que, no CH, é universal.

Já o fornecimento de energia elétrica é praticamente universal em ambas

as áreas. Quanto aos serviços de TV a cabo e internet, estão fornecidos em

proporções similares nas duas áreas, sendo a cobertura da TV a cabo

significativamente mais abrangente do que a da internet.

Total Conjunto


Serviços de limpeza 98,8 0,0 98,8Indiretamente 0,0 0,0 0,0Queimado ou enterrado 0,6 0,0 0,6Jogado em terreno baldio ou logradouro 0,6 0,0 0,6Jogado rio, lago ou mar 0,0 0,0 0,0Outro destino 0,0 0,0 0,0

Quatro 0,6 0,0 0,6Três 97,5 0,0 97,5Duas 1,3 0,0 1,3

Uma 0,6 0,0 0,6


Porcentagem (%)

Indicadores

Distribuição dos domicílios segundo a destinação do lixo

Distribuição dos domicílios segundo frequência de coleta de lixo


66

Gráfico 6: Porcentagem de domicílios do Conjunto Habitacional e seu entorno segundo o acesso aos serviços – 2014

O valor mediano pago pela última conta de água foi de R$ 8,0014 no

Conjunto Habitacional e R$ 36,00 no entorno. O da última conta de

energia elétrica de R$ 60,00 no conjunto e R$ 85,00 no entorno.

O serviço de TV a cabo na última conta foi de R$ 69,50 no conjunto e

R$ 56,00 no entorno. Já o da conta do serviço de internet foi de

R$ 50,00 no CH e R$ 60,00 no entorno

No entorno, entre os domicílios com acesso a TV a cabo, estima-se que

31,5% têm “Outros” fornecedores. A análise da base de dados infere

14 No conjunto habitacional, o valor referente à cobrança do fornecimento de água é rateado

entre as unidades domiciliares e incluído na prestação mensal do condomínio.


67

que 86% desta categoria de respostas referem-se a ligações

clandestinas, intituladas popularmente de “gatonet”.

Tabela 25: Distribuição dos domicílios segundo no Conjunto Habitacional e seu entorno segundo fornecimento de TV a cabo – 2014

No entorno:

A vasta maioria (90,7%) dos chefes de domicílio afirmaram que houve

incidência de alagamentos nos 12 meses anteriores ao período de

referência da pesquisa15, na região. Em menor, porém significativa

proporção, 27,2% declarou a ocorrência de incêndios no local no

mesmo período.

No conjunto habitacional:

58% dos chefes de domicílio declararam ter ocorrido tanto alagamentos

quanto incêndios no local, nos 12 meses anteriores ao período de

referência, conforme Tabela 26 abaixo.

15

A pesquisa teve início em janeiro e foi finalizada em fevereiro de 2014.

Total Conjunto


CLARO TV 39,2 42,2 28,8NET 0,0 0,0 0,0SKY 44,9 48,7 31,5VÍRTUA 0,0 0,0 0,0OI/VELOX 8,0 8,5 6,3EMBRATEL 0,2 0,2 0,0Associação de Moradores 0,0 0,0 0,0Alguém da comunidade 0,0 0,0 0,0Incluída no condôminio 0,0 0,0 0,0Outro 7,3 0,4 31,5

Não respondeu 0,4 0,0 1,8


Porcentagem (%)

Distribuição dos domicílios segundo o fornecimento do serviço de TV a cabo

Indicadores


68

Tal quadro demonstra um sério problema de ordem pública nesses

locais, agravado, sobretudo, pela ausência de um Corpo de Bombeiros

no município.

Tabela 26: Distribuição dos domicílios do Conjunto Habitacional e seu entorno segundo ocorrência de alagamentos e/ou incêndios nos últimos 12 meses - 2014

Transporte Público

O transporte público é mais bem avaliado no conjunto habitacional do que na

região do entorno, com algumas ressalvas.

No território (conjunto habitacional e entorno), aproximadamente 89% dos

chefes de domicílio, usuários do serviço, gastam menos de 5 minutos a pé

no trajeto de casa até o transporte público mais próximo.


Nos domicílios, cerca de 55% necessitam de mais de um transporte para

chegar ao trabalho e/ou estabelecimento de ensino.

Aproximadamente 50% dos chefes de domicílio têm dificuldade para

chegar aos lugares desejados, enquanto que, 64,2% consideram alto o

preço pago pelo transporte público.

Total Conjunto


Alagamento 83,4 81,2 90,7Incêndio 51,5 58,7 27,2Alagamento e incêndio 50,9 58,0 26,5

Alagamento ou incêndio 84,0 81,9 91,4

Indicadores

Porcentagem (%)

Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional

Valdariosa em 2014.


69

No entorno:

Nos domicílios, é prevalente a necessidade de utilizar mais de um meio de

transporte público para chegar ao trabalho/ estabelecimento de ensino.

Simultaneamente, 62,3% dos chefes de domicílios têm dificuldade para

chegar aos lugares desejados e pelo menos 72,8% consideraram alto o

preço pago pelo transporte público.

Tabela 27: Distribuição dos domicílios por tempo, facilidade, qualidade e preço dos serviços de transporte, segundo o chefe do domicílio - 2014

Material de Construção e Acabamento dos Domicílios

Conforme exposto no tópico “Descrição dos Questionários”, devido ao padrão

de construção adotado no conjunto habitacional, as perguntas sobre os

materiais de construção utilizados no imóvel foram feitas apenas na área do

Total Conjunto


Até 5 minutos 88,8 87,7 92,6Acima de 5 e até 10 minutos 7,7 8,3 5,6Acima de 10 e até 15 minutos 0,5 0,6 0,0Mais de 15 minutos 3,0 3,3 1,9

65,3 56,0 96,9

52,6 49,8 62,3

53,7 51,7 60,5

66,2 64,2 72,8


2014.

Responsáveis pelo domicílio que consideram

caro o preço pago pelo transporte público

Indicadores

Porcentagem (%)

Domicílios que necessitam pegar mais de um

transporte para chegar ao trabalho e/ou

estabelecimento de ensino


que têm dificuldade de chegar aos lugares

que deseja ir


a qualidade do veículo que faz o seu

transporte satisfatória

Distribuição dos domicílios segundo tempo gasto pelos responsáveis do domicílio para

caminhar do trajeto de casa até o transporte público mais próximo, dentre quem usa


70

entorno. No tocante ao acabamento16 e às condições das unidades

domiciliares, as perguntas foram feitas somente no CH.

No entorno:

É prevalecente o uso de o uso de alvenaria ou tijolo com revestimento

como material de construção nas casas do entorno. Quanto à cobertura

das habitações, 63,6% dos domicílios fazem uso de telhas de amianto e

34% têm como cobertura uma laje.

Aproximadamente 78% dos domicílios declaram usar cerâmica, lajota ou

mesmo ardósia como cobertura de piso; o piso de cimento aparece pouco,

apenas 21% das unidades domiciliares declaram usá-lo.

Tabela 28: Distribuição dos domicílios do entorno segundo materiais de construção predominantes – 2014

16

A pesquisa qualitativa indicou relatos sobre furtos entre a conclusão da obra e a entrega ao morador.

Total Conjunto


Alvenaria/ tijolo sem revestimento 16,0 0,0 16,0Alvenaria/ tijolo com revestimento 84,0 0,0 84,0Madeira aparelhada 0,0 0,0 0,0Laje 0,0 0,0 0,0Zinco ou madeira aproveitada 0,0 0,0 0,0Outro material 0,0 0,0 0,0

Telha de amianto 63,6 0,0 63,6Cerâmica/ barro 2,5 0,0 2,5Madeira aparelhada 0,0 0,0 0,0Laje 34,0 0,0 34,0Zinco ou madeira aproveitada 0,0 0,0 0,0Outro material 0,0 0,0 0,0

Madeira aparelhada 0,6 0,0 0,6Carpete 0,6 0,0 0,6Cerâmica, lajota, ardósia 77,8 0,0 77,8Cimento 21,0 0,0 21,0Madeira aproveitada 0,0 0,0 0,0Terra batida 0,0 0,0 0,0

Outro material 0,0 0,0 0,0

Porcentagem (%)


2014.

Indicadores

Distribuição dos domicílios segundo material predominante nas paredes do imóvel

Distribuição dos domicílios segundo o material predominante na cobertura do imóvel

Distribuição dos domicílios segundo o material predominante no piso do imóvel


71

Sobre o acabamento nas paredes e no piso quando da entrega da unidade

domiciliar no Conjunto Habitacional:

75,8% dos domicílios têm acabamento no piso em quase todos os

cômodos; 16,1% não têm acabamento em nenhum dos cômodos; em

apenas 1% há acabamento no piso em todos os cômodos.

Em 65,8% das habitações todas as paredes de todos os cômodos têm

acabamento; em 24% não tem em nenhum dos cômodos.

Tabela 29: Distribuição dos domicílios do CH Valdariosa segundo o acabamento no piso e nas paredes - 2014

Quanto à condição geral dos imóveis no momento da entrega para os

moradores do Conjunto Habitacional17, 42,9% dos domicílios foram

considerados bons e 25,8% adequados; 3,8% foram considerados péssimos

e 7,3% ótimos.

17

A pergunta, por óbvio, não foi feita para os chefes de domicílio da região do entorno.

Total Conjunto


Em todos os cômodos 1,0 1,0 0,0Em quase todos os cômodos 75,8 75,8 0,0Em nenhum cômodo 16,1 16,1 0,0Não respondeu 7,2 7,2 0,0

Em todos os cômodos 65,8 65,8 0,0Em quase todos os cômodos 3,0 3,0 0,0Em nenhum cômodo 24,0 24,0 0,0

Não respondeu 7,2 7,2 0,0Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em

2014.

Distribuição dos domicílios segundo o acabamento no piso

Distribuição dos domicílios segundo o acabamento nas paredes

Indicadores

Porcentagem (%)


72

Tabela 30: Distribuição dos domicílios do CH Valdariosa segundo a condição da unidade na entrega – 2014

_Densidade Habitacional


Todas as unidades têm 5 cômodos, apesar de 0,5% – um traço – dos

respondentes terem a percepção de que não.

7,3% dos domicílios utilizam 3 cômodos como dormitório, o que sinaliza

um cenário de adensamento excessivo

No entorno:

Basicamente, 26,5% dos domicílios têm 6 ou mais cômodos e cerca de

15% dos domicílios contam com 3 cômodos como dormitórios

Total Conjunto


Ótima 7,3 7,3 0,0Boa 42,9 42,9 0,0Adequada 25,8 25,8 0,0Ruim 13,0 13,0 0,0Péssima 3,8 3,8 0,0

Não respondeu 7,2 7,2 0,0Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em

2014.

Distribuição dos domicílios segundo a condição da unidade

Indicadores

Porcentagem (%)


73

Tabela 31: Distribuição dos domicílios segundo o número de cômodos e dormitórios – 2014

Segundo o método de cálculo do déficit habitacional da Fundação João Pinheiro

– FJP18:

Não foram encontrados domicílios rústicos19 no território e o ônus

excessivo com o aluguel20 também é virtualmente inexistente. No

entorno, 33,3% dos domicílios alugados ultrapassam os limites

estabelecidos de adensamento21.

A análise dos critérios de inadequação de domicílios da FJP:

No território, todos os domicílios têm banheiro de uso exclusivo.

18

Endereço eletrônico do estudo: http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/deficit-habitacional/216-deficit-habitacional-municipal-no-brasil-2010/file 19

Conforme a FJP, são domicílios cujo material de construção predominante nas paredes externas do imóvel não é alvenaria ou madeira aparelhada. 20

Domicílios cuja renda familiar seja de até três salários mínimos e que pagam 30% ou mais da sua renda no aluguel do imóvel em que vivem. 21

Domicílios alugados cujo número médio de moradores por dormitório seja maior que três.

Total Conjunto


Um 0,3 0,0 1,2Dois 0,3 0,0 1,2Três 2,5 0,0 11,1Quatro 6,1 0,2 26,5Cinco 84,5 99,5 33,3Seis ou mais 6,3 0,3 26,5

Um 21,7 16,7 38,9Dois 68,7 76,0 43,8Três 8,9 7,3 14,2Quatro 0,4 0,0 1,9Cinco 0,1 0,0 0,6

Seis ou mais 0,1 0,0 0,6


2014.

Distribuição dos domicílios segundo o número de cômodos

Distribuição dos domicílios segundo o número de cômodos que servem habitualmente

para dormitório no domicílio

Indicadores

Porcentagem (%)


74

No território, há adensamento excessivo em domicílios próprios22,

sendo que 4,1% no conjunto habitacional e 5,9% no entorno

No entorno, 54,3% dos domicílios não têm acesso a serviços de

infraestrutura23, conforme tabela 32

Tabela 32: Distribuição dos domicílios segundo déficit habitacional e inadequação domiciliar – 2014

Sobre investimento no imóvel, no entorno:

22

Domicílios próprios cujo número médio de moradores por dormitório seja maior que três. 23

Sob essa rubrica agregam-se os seguintes serviços básicos: iluminação elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Consideram-se como carentes de infraestrutura todos os domicílios que não dispõem de ao menos um dos serviços citados (FJP).

Total Conjunto


Domicílios cujo material de construção

predominante nas paredes externas do imóvel

não é alvenaria/tijolo ou madeira aparelhada- - 0,0

Domicílios cuja renda familiar seja de até três

salários mínimos e que pagam 30% ou mais

da sua renda no aluguel do imóvel em que

vivem

0,7 0,3 1,9

Domicílios alugados cujo número médio de

moradores por dormitório seja maior que três24,0 0,0 33,3

Domicílios que não dispõem de ao menos um

dos seguintes serviços básicos de

infraestrutura: iluminação elétrica,

abastecimento de água, esgotamento

sanitário e coleta de lixo

- - 54,3

Domicílios que não possuem banheiro ou

sanitário de uso exclusivo- - 0,0

Domicílios próprios cujo número médio de

moradores por dormitório seja maior que três4,4 4,1 5,9

Fonte: IETS, com base na pesquisa rea l izada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional

Valdariosa em 2014.

Indicadores

Porcentagem (%)

Déficit habitacional

Inadequação de domicílios


75

37% dos domicílios passaram por obras de melhoria ou recuperação e

menos de 5% foram expandidos. Por outro lado, 58,6% não realizaram

melhoria ou investimento nos 12 meses anteriores ao período de

referência da pesquisa.

Já no conjunto habitacional, 81,4% dos domicílios foram melhorados ou

recuperados.

Tabela 33: Distribuição dos domicílios segundo melhorias e/ou investimentos no imóvel, por tipo de investimento – 2014

_Uso dos Domicílios

No entorno:

6,2% das unidades habitacionais servem também como local de

atividade econômica


Estima-se que 29 domicílios – ou 2,2% – servem também de local de

trabalho

Total Conjunto


Não realizou melhoria 27,7 18,6 58,6Melhoria ou recuperação 71,3 81,4 37,0Expansão da área construída 1,0 0,0 4,3Outros 0,0 0,0 0,0Não sabe 0,0 0,0 0,0

Não respondeu - - -Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em

2014.

Distribuição dos domicílios segundo realização de alguma melhoria ou investimento no

imóvel nos últimos 12 meses, por tipo de investimento

Indicadores

Porcentagem (%)


76

Tabela 34: Distribuição dos domicílios segundo o uso do imóvel - 2014

_Migração

Aproximadamente 63% dos chefes de domicílio do território são naturais de

Queimados

30% do conjunto habitacional e 30,9% do entorno migraram de outro

município do Estado do Rio de Janeiro

67,2% viviam em bairro formal, 22,1% em loteamento informal e 6,5% em favela; somente 3,5% provieram de área rural

Tabela 35: Distribuição dos domicílios segundo a origem dos chefes de domicílio e o local de moradia anterior das famílias - 2014

Total Conjunto


Residencial 99,9 100,0 99,4Atividade econômica 3,1 2,2 6,2Residencial com aluguel para terceiros 0,0 0,0 0,0Atividade econômica com aluguel para

terceiros0,0 0,0 0,0

(1) Admite múltiplas respostas.


2014.

Domicílios segundo o uso(1)

Indicadores

Porcentagem (%)

Total Conjunto


Chefe não migrou 62,8 62,8 63,0Chefe veio de outro município do estado do

RJ30,2 30,0 30,9

Chefe veio de outro estado 6,4 6,5 6,2Chefe veio de outro país 0,0 0,0 0,0Não respondeu 0,5 0,6 0,0

Bairro formal 67,2 67,2 0,0Loteamento informal 22,1 22,1 0,0Favela 6,5 6,5 0,0Área rural 3,5 3,5 0,0

Outro 0,6 0,6 0,0


2014.

Distribuição dos domicílios segundo a origem dos chefes das famílias

Distribuição dos domicílios segundo o local onde a família morava

Porcentagem (%)

Indicadores


77

_Ocupação dos Imóveis


93% dos domicílios são próprios, mas os financiamentos não quitados.

Basicamente, estima-se que nenhum imóvel está quitado. Menos de 5% dos

imóveis são cedidos e 1,3% alugados.

99,8% dos domicílios próprios não quitados foram financiados pela Caixa,

como era de se esperar. Apenas 0,2% dos chefes que não responderam à

pergunta.

86,2% dos domicílios próprios têm apenas documento de registro da Caixa,

que outorga direito precário de propriedade24. Pelo menos 4,1% não têm

nenhum documento e 6,2% não responderam à pergunta

Gráfico 7: Distribuição dos domicílios segundo a condição de ocupação dos imóveis - 2014

24

Conforme Lei nº 11.997/2009 que regulamenta o PMCMV, a legitimação de posse só implicará em

domínio do imóvel quando for convertida em propriedade, cuja legitimação em registro de propriedade poderá ser requerida ao oficial de registro de imóveis, após 5 (cinco) anos de registro (art. 60).


78

No entorno:

59,3% dos domicílios são próprios e estão quitados. Cerca de 13% foram

recebidos por herança ou doação, enquanto que 16% foram cedidos e

11,1% são alugados.

53,7% dos chefes de domicílios próprios afirmaram ter algum documento,

sem especificação; 33,3% promessa de compra e venda registrada em

cartório; e 11,1% escritura averbada no RGI; Por outro lado, 27,2% não

responderam à pergunta.

Tabela 36: Distribuição dos domicílios do Conjunto Habitacional Valdariosa e seu entorno segundo o documento de propriedade do imóvel que possuem – 2014


A média do valor de aquisição do imóvel próprio, ainda não quitado, é de

R$ 30.635,7125. A mediana do valor de compra estimado pelos chefes é de

25

Valor médio calculado expurgando da base de dados as respostas incoerentes.

Total Conjunto


Sem documento 7,5 4,1 19,1

Promessa de compra e venda registrada em cartório 7,8 0,3 33,3

Escritura pública formal, sem registro no RGI 0,8 0,5 1,9

Escritura registrada em cartório de registro geral de imóveis 2,5 0,0 11,1

Declaração de CRDU emitida pela Prefeitura 0,0 0,0 0,0

Documentação da associação de moradores 0,2 0,3 0,0

Documento da Caixa Econômica Federal 66,6 86,2 0,0

Outro 2,0 0,5 7,4

Não sabe 1,5 1,9 0,0


Porcentagem (%)

Indicadores


Distribuição dos domicílios segundo o documento de propriedade do imóvel que possuem


79

R$ 35.000,00; a média de R$ 39.229,68. Já o aluguel, a mediana do valor

mensal é da ordem de R$ 250,00.

No entorno:

A mediana do valor estimado de compra do imóvel é R$ 50.000,00; a média

R$ 67.852,94, enquanto que a mediana do valor do aluguel mensal é da

ordem de R$ 250,00.

_Inadimplência


40,7% dos chefes de domicílio não pagaram alguma prestação da taxa

condominial nos 3 meses anteriores ao período de referência da pesquisa. A

mediana do valor do condomínio no mês de dezembro de 2013 foi de

R$ 46,00; a média foi de R$ 49,7226.

Tabela 37: Distribuição dos domicílios segundo o pagamento da prestação do condomínio nos últimos três meses – 2014


26

Valor médio calculado expurgando da base de dados as respostas incoerentes.

Total Conjunto


Deixaram de pagar alguma prestação 40,7 40,7 0,0

Não deixaram de pagar alguma prestação 58,0 58,0 0,0

Não sabem 1,3 1,3 0,0

Porcentagem (%)

Indicadores

Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa

em 2014.


80

Quanto ao pagamento para aquisição do imóvel, 37,4% dos chefes de

domicílio afirmaram não terem pagado pelo menos uma prestação. Estima-

se que a mediana do valor da prestação não paga é de R$ 54,00; a média é

de R$ 65,85. Os domicílios são isentos do pagamento do IPTU.

A maior inadimplência é no pagamento de energia elétrica - 92,4% dos

domicílios deixaram de pagar ao menos uma das contas nos três meses

anteriores ao de referência. 77,1% inadimpliram a conta de água e 60,4% a

de TV a cabo.

64,7% dos chefes de domicílio disseram que o custo de vida aumentou em

relação à moradia anterior; enquanto que 17,8% disseram que reduziu e

17,5% que não mudou.

Tabela 39: Distribuição dos domicílios segundo a condição de inadimplência nos últimos três meses segundo o tipo de serviço - 2014

No entorno:

Nenhum domicílio deixou de pagar a prestação de compra do imóvel para

aqueles que têm imóvel próprio, mas não quitado.

O fornecimento de água é o serviço com maior inadimplência, ao menos

uma conta não foi paga em um dos 3 meses anteriores ao período de

referência em 1/4 dos domicílios; seguido pela o de fornecimento de

energia elétrica que está atrasada em 10,5% dos domicílios.

Total Conjunto


TV a cabo 47,7 60,4 4,3Internet 23,6 30,4 0,6Energia elétrica 73,8 92,4 10,5

Água 65,3 77,1 25,3

Indicadores

Porcentagem (%)


2014.


81

63,6% recebem regularmente o boleto do IPTU e efetuam o pagamento.

Estima-se que pelo menos 31,5% dos domicílios não recebem a cobrança do

imposto, representando 119 dos 377 no total, como mostra a Tabela 38.

Tabela 38: Distribuição dos domicílios segundo a condição de recebimento e pagamento do IPTU – 2014

_Bens Duráveis

A quase totalidade dos domicílios do universo pesquisado tem fogão,

geladeira e televisão; quase três quartos dos domicílios têm máquina de

lavar roupas.

Um pouco mais de 43% dos domicílios têm computador, sendo que em um

terço estão conectados à Internet. Muito importante: 90% das unidades

têm ao menos um celular, sendo que em aproximadamente os aparelhos

acessam a Internet

A bicicleta é o veículo mais comum – 41,2% no CH e 60,5% no entorno,

seguido do automóvel – 11,1% no CH e 27,8% no entorno, e da moto – 5,9%

no CH e 11,7% no entorno.

Nota-se maior presença relativa de tablets, celular e computador com

internet no conjunto habitacional e de freezers, rádios e aparelhos de ar-

condicionado no entorno.

Total Conjunto


Conjunto


Recebe e paga 240 0 240 63,6 0,0 63,6

Recebe mas não paga 14 0 14 3,7 0,0 3,7

Recebem, mas é insento 5 0 5 1,2 0,0 1,2

Não recebe 119 0 119 31,5 0,0 31,5


População (nº) Porcentagem (%)

Indicadores


82

Tabela 40: Distribuição dos domicílios do Conjunto Habitacional Valdariosa e seu entorno segundo os bens duráveis que possuem – 2014

_Percepção Sobre o Acesso a Programas Sociais


Pouco menos de 50% dos domicílios conhecem as Unidades de Pronto

Atendimento –UPA; apenas 18,8% dos domicílios conhecem o Programa

Bairro Novo e cerca de 5% dos domicílios conhecem o Programa Saúde da

Família. Já os programas Centro de Referência para Juventude27 e

27

O programa tem como objetivo a inclusão social de jovens de comunidades de baixa renda, em situação de risco social e/ou pessoal. Fonte: http://www.rj.gov.br/web/seasdh/exibeconteudo?article-id=971945

Total Conjunto


Geladeira 99,2 99,5 98,1

Freezer 11,1 7,6 22,8

Televisão em cores 97,5 97,3 98,1

Máquina de lavar roupa 71,6 72,0 70,4

DVD 72,9 73,6 70,4

Telefone celular 90,0 91,3 85,8

Celular com internet 27,3 28,5 23,5

Telefone fixo com linha telefônica instalada 48,7 46,1 57,4

Computador 43,5 43,6 43,2

Computador com internet 33,4 34,5 29,6

Tablet 14,3 15,9 8,6

Rádio 50,2 45,8 65,4

Filtro de água 44,3 43,4 47,5

Fogão de uma ou mais bocas 98,9 98,7 99,4

Aparelho de ar-condicionado 20,9 19,2 26,5

Forno de micro-ondas 42,6 41,2 47,5

Automóvel próprio 14,9 11,1 27,8

Moto 7,2 5,9 11,7

Bicicleta 45,6 41,2 60,5

Indicadores

Porcentagem (%)


2014.

http://www.rj.gov.br/web/seasdh/exibeconteudo?article-id=971945


83

Justiça Comunitária28 são muito pouco conhecidos pelos chefes de

domicílio.

No entorno:

84% dos domicílios conhecem o Programa Bairro Novo; 26,5% dos

domicílios conhecem o PSF e; 18,5% dos domicílios conhecem as UPAs. Os

programas Centro de Referência para Juventude e Justiça Comunitária

foram citados, ambos, por apenas 0,6% dos domicílios.

Tabela 41: Distribuição dos domicílios segundo a penetrabilidade de programas sociais - 2014


61,8% dos domicílios afirmaram terem usado o Programa Minha Casa

Melhor29. O acesso a crédito em “banco privado”, “banco público” e

28

O programa estimula a comunidade a desenvolver mecanismos próprios de resolução de conflitos, por meio do diálogo, participação social e efetivação dos direitos humanos. Fonte: http://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice-presidencia/nupecon/justica-comunitaria

Total Conjunto


Centro de Referência para Juventude 1,4 1,6 0,6

Justiça Comunitária 1,0 1,1 0,6

Unidade de Pronto Atendimento 40,7 47,2 18,5

Saúde da Família 10,4 5,7 26,5

Projeto Bairro Novo 33,6 18,8 84,0

Outro 1,1 1,4 0,0


Domicílios segundo o programa que está disponível no bairro ou próximo dele (1)

Porcentagem (%)


Valdariosa em 2014.

Indicadores

http://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice-presidencia/nupecon/justica-comunitaria


84

“financeira” foram concedidos a 17,8%, 8,9% e 7,9% dos domicílios,

respectivamente.

Metade dos domicílios destinam os recursos dos empréstimos (crédito ou

financiamento pessoal) à compra de móveis; o que atende aos objetivos do

Programa Minha Casa Melhor, enquanto que 20,4% dos domicílios

destinam os recursos ao pagamento de dívidas ou contas e 16,8%, para a

compra de bens duráveis.

Tabela 42: Distribuição dos domicílios segundo sua principal fonte de recursos para empréstimo, crédito ou financiamento pessoal, e a principal utilização do valor recebido – 2014

No entorno:

A maioria dos domicílios tem como principal fonte de crédito bancos

privados e financeiras; enquanto que “banco público” e o “cartão de

crédito” foram a fonte de crédito para 17,2% e 3,4%, respectivamente.

29

O programa Minha Casa Melhor viabiliza o acesso ao crédito para aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, de uso doméstico, por meio de cartão magnético, aos beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida. Fonte: https://minhacasamelhor.com.br/

Total Conjunto


Banco público 10,1 8,9 17,2

Banco privado 20,8 17,8 37,9

Financeira 12,8 7,9 41,4

Cartão de crédito 1,4 1,0 3,4

Amigo ou parente 0,0 0,0 0,0

Outras pessoas 0,0 0,0 0,0

Programa Minha Casa Melhor 52,7 61,8 0,0

Outra fonte 1,3 1,6 0,0


Indicadores

Porcentagem (%)


Valdariosa em 2014.

https://minhacasamelhor.com.br/


85

80% dos domicílios destinam o empréstimo (crédito ou financiamento

pessoal), quase igualmente, ao pagamento de dívidas ou contas e ao

investimento em melhorias no imóvel.

Gráfico 8: Distribuição dos domicílios segundo a principal utilização do valor, dentre os que receberam empréstimo, crédito ou financiamento pessoal – 2014

_CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E ARRANJO FAMILIAR

Nesta seção analisam-se as características da população residente nos

domicílios do conjunto habitacional e do entorno.

_Demografia


86

As pirâmides etárias, abaixo, ilustram a distribuição dos moradores por sexo e

idade no conjunto habitacional, no entorno, no território (conjunto

habitacional e entorno) e na RMRJ30:

Gráfico 9: Pirâmide etária dos moradores do CH Valdariosa - 2014

Gráfico 10: Pirâmide etária dos moradores do entorno - 2014

30

A pirâmide etária da RMRJ, a partir de dados da PNAD, vai até a faixa etária de 70 anos ou mais. As pirâmides etárias do Conjunto Habitacional, seu entorno e território vão até a faixa etária de 80 anos ou mais.


87

Gráfico 11: Pirâmide etária dos moradores do território (CH Valdariosa e entorno) - 2014

Gráfico 12: Pirâmide etária dos moradores da RMRJ - 2012



88

A razão de sexo31 é 0,8. Isso significa que a cada 10 mulheres, existem 8

homens.

Mais da metade dos chefes de domicílio (54,2%) se declaram pardos; 20,4%

pretos e 18,3% brancos. Entre os moradores, 55% são declarados como

pardos; 19,6% brancos e 18,7% pretos.

A razão de dependência32 total é 0,84; a de dependência das crianças 0,78 e

a dos idosos 0,06. Basicamente, 33,7% dos moradores têm menos de 15

anos de idade; enquanto que menos de 5% possuem 65 anos ou mais de

idade.

Identificou-se alta proporção de mulheres chefes de domicílio – elas

representam 72,1%.

A média de filhos nascidos vivos é de 1,9 por mulher. Quase 30% do total de

mulheres tiveram filhos antes dos 19 anos de idade.

No entorno:

A razão de sexo é 1. Entre os moradores, a maioria são pardos (46,6%) e

brancos (30,9%). Quanto à faixa de idade, 42,9% dos moradores têm menos

de 25 anos de idade; 31,8% de 25 a 44 anos e 20,6% de 45 a 64 anos.

A razão de dependência total é 0,52; a de dependência das crianças 0,47 e a

dos idosos 0,05.

Em contraposição ao quadro no Conjunto Habitacional, a maioria dos

chefes de domicílio (71%) são do gênero masculino.

Estima-se que 1,7 é a média de filhos nascidos vivos de mulheres acima de

10 anos, sendo que 24% das mulheres tiveram filhos vivos antes dos 19

anos.

31

A razão entre o número de homens e o número de mulheres em uma população (IBGE). 32

Peso da população considerada inativa (0 a 14 anos e 65 anos ou mais de idade) sobre a população potencialmente ativa (15 a 64 anos de idade) (IBGE).


89

Tabela 43: Indicadores demográficos do Conjunto Habitacional Valdariosa e seu entorno – 2014

Total Conjunto


Feminino 53,8 54,9 49,9Masculino 46,0 45,0 49,9Não respondeu 0,1 0,1 0,2

Distribuição dos moradores segundo faixa etária

moradores_15 Menores de 15 anos 31,8 33,7 24,7moradores_1517 Entre 15 e 17 anos 7,4 7,7 6,4moradores_1824 Entre 18 e 24 anos 12,7 12,9 11,8moradores_2564 Entre 25 e 64 anos 44,6 42,5 52,4moradores_65 Mais de 65 anos 3,5 3,2 4,7moradores_nresp Não respondeu 0,1 0,1 0,0

Distribuição dos chefes/responsáveis segundo raça/cor (1)

Branca 21,2 18,3 30,9Preta 20,5 20,4 21,0

chefe_amarela Amarela - - -Parda 51,7 54,2 43,2

chefe_indigena Indígena 0,2 0,3 0,0Outro 6,2 6,7 4,3

Distribuição dos moradores do domicílio segundo raça/cor

moradores_branca Branca 22,2 19,7 31,3moradores_preta Preta 18,5 18,7 17,9moradores_amarela Amarela 0,2 0,2 0,2moradores_parda Parda 53,2 55,0 46,6moradores_indigena Indígena 0,4 0,5 0,0moradores_outro Outro 5,5 5,8 4,1


1,8 1,9 1,7

66,4 66,8 64,5

Total 28,0 29,1 24,0Acima de 10 anos e menores que 15 anos 0,0 0,0 0,0De 15 anos até menores de 19 anos 1,8 2,0 1,4De 19 anos até menores de 25 anos 4,9 5,7 1,8

De 25 anos ou mais 21,3 21,4 20,7

(1) Em quatro domicílios do conjunto habitacional nenhuma pessoa se declarou chefe.

Mulheres acima de 10 anos que tiveram filhos

nascidos vivos (até a semana de referência)

Mulheres do domicílio que tiveram filhos nascidos vivos antes dos 19 anos, total e por

faixa de idade atual

Distribuição dos moradores por sexo

Indicadores

Porcentagem (%)

Média de filhos nascidos vivos de mulheres

acima de 10 anos (até a semana de referência)


em 2014.


90

Tabela 44: Razão de dependência e razão de sexo no Conjunto Habitacional Valdariosa e seu entorno – 2014

A respeito da religião, a maioria dos moradores são evangélicos

pentecostais, tanto no conjunto habitacional (43,8%) quanto no seu

entorno (47,4%), como mostra a tabela abaixo. Cerca de ¼ não possui

religião.

Tabela 45: Distribuição dos moradores do Conjunto Habitacional e seu entorno segundo a sua religião – 2014

Razão de dependência

Total 77,5 84,2 52,0

Crianças 71,6 78,1 47,1

Idosos 5,8 6,1 4,9

Razão de sexo 0,9 0,8 1Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa

em 2014.

Conjunto

Habitacional EntornoIndicadores Total

Total Conjunto


Católica 19,9 20,0 19,4Evangélica pentecostal 44,6 43,8 47,4Evangélica ou protestante 8,7 9,2 7,0Espírita 1,2 1,2 1,2Afro brasileira 0,4 0,5 0,0Não tem religião 25,1 25,2 25,0Outra 0,0 0,0 0,0

nresp_religiao Não respondeu 0,1 0,1 0,0

Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto

Habitacional Valdariosa em 2014.

Indicadores

Porcentagem (%)


91

No território, a vasta maioria dos chefes de domicílio (98,2%) possui

carteira de trabalho; já o acesso ao NIS33 é menor, apenas 48,3% no

conjunto habitacional e menos ainda no entorno - 22,8%.

Dentre os moradores do Conjunto Habitacional, 64,4% têm a certidão de

nascimento e a carteira de identidade, enquanto que no entorno, pouco

mais da metade de seus moradores têm posse desses documentos.

Tabela 46: Distribuição dos chefes de domicílio segundo a posse de documentos e quantificação de moradores que possuem certidão de nascimento e RG – 2014

_Arranjo familiar


33

Número de Identificação Social. O Cadastro NIS é destinado a todos os empregadores privados inscritos no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), bem como aos empregadores pessoa física que se equiparam a empresas, ou seja, cadastrados no CEI (Cadastro Específico do INSS).

Total Conjunto


documento_1 Carteira de trabalho 98,2 98,6 96,0

documento_2 Carteira profissional 9,3 10,5 4,0

documento_3 Certificado de reservista 27,3 20,5 57,4

documento_4 CPF/CIC 99,3 99,6 98,0

documento_5 Título de eleitor 99,0 99,2 98,0

documento_6 Carteira de motorista 13,2 9,5 29,7

documento_7 Certidão de casamento 39,6 35,9 56,4

documento_8 NIS 43,6 48,3 22,8

62,3 64,4 54,4


Valdariosa em 2014.

Moradores que possuem certidão de

nascimento e carteira de identidade

Chefes/responsáveis por documentos que possui

Indicadores

Porcentagem (%)


92

No que diz respeito à composição familiar no domicílio, em quase 40% das

unidades domiciliares não habitam crianças nem idosos e em 37,2% são

habitados por casal com um ou mais filhos. Em 21,1% moram apenas a mãe

com um ou mais filho.

Nota-se que, no total de moradores, 28,6% dos moradores são chefes de

domicílio; 44,8% filhos ou enteados e 15% cônjuges.

No entorno:

Em 43,8% dos domicílios não moram crianças nem idosos, enquanto que

46,3% são habitados por casal com um ou mais filhos. Em 13,6% moram

apenas uma pessoa e em 12,3% moram um casal sem filhos.

Dentre o total de moradores, 31,5% são chefes de domicílio; 38,6% são

filhos ou enteados e 20,8% são cônjuges.

Tabela 47: Distribuição dos domicílios do Conjunto Habitacional Valdariosa e seu entorno segundo o tipo e perfil da família - 2014

Porcentagem de domicílios segundo o tipo de família (%)

Sem criança e sem idoso 31,9 30,0 38,3Com criança 60,8 63,8 50,6

Com idoso 11,5 10,7 14,2Com criança e com idoso 4,1 4,5 3,1

Distribuição dos domicílios segundo o perfil da família (%)

Uma pessoa

Total 10,1 9,1 13,6

Homem 4,4 3,3 8,0Mulher 5,7 5,7 5,6

Apenas casal sem filho 7,8 6,5 12,3Apenas casal com filho 39,3 37,2 46,3

Apenas pai com filho 1,5 1,3 2,5Apenas mãe com filho 18,0 21,1 7,4Apenas casal com pais 0,4 0,5 0,0

Outros 22,9 24,3 17,9Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.

Total Conjunto

Habitacional EntornoIndicadores


93

Tabela 48: Distribuição dos moradores do Conjunto Habitacional Valdariosa e seu entorno por condição no domicílio – 2014

_EDUCAÇÃO

Nesta seção são destacados a escolaridade da população residente nos

domicílios do conjunto habitacional e do entorno, assim como o transporte

utilizado e o perfil do estabelecimento de ensino.

_Escolaridade


Dentre os chefes de domicílio com 15 anos ou mais de idade, 6,4% são

analfabetos; dentre todos os moradores da mesma faixa etária, 4,4% são

analfabetos.

No que tange a escolaridade, estima-se que a média de anos de estudo

entre os chefes de domicílio é de 7,3 anos; entre todos os moradores a

média é de 4,9 anos.

Total Conjunto


Chefe/responsável 29.2 28.6 31.5

Cônjuge 16.2 15.0 20.8

Filho ou enteado 43.5 44.8 38.6

Pais ou sogros 1.2 1.2 1.0

Genro ou nora 0.7 0.6 0.8

Neto 4.9 5.0 4.5

Irmão ou cunhado 1.7 1.6 1.9

Agregado 0.4 0.5 0.0

Outro 2.3 2.7 1.0

Não respondeu 0.1 0.1 0.0



Indicadores

Porcentagem (%)


94

Estima-se que a média estimada de anos de estudo entre os chefes de

domicílio acima de 25 anos de idade é de 7,1 anos; entre todos os

moradores da mesma faixa etária a média é de 7,3 anos. Segundo o

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o brasileiro

acima de 25 anos estudou, em média, 7,2 anos34.

No entorno, observa-se um cenário sensivelmente melhor do que o do CH:

Dentre os chefes de domicílio acima de 15 anos de idade, 4,9% são

analfabetos; dentre todos os moradores da mesma faixa etária, 3,5%.

A média estimada de anos de estudo entre os chefes de domicílio é de 6,8

anos; entre todos os moradores a média é de 5,8 anos.

A média estimada de anos de estudo entre os chefes de domicílio acima de

25 anos de idade é de 6,9 anos; entre todos os moradores da mesma faixa

etária a média é de 7,7 anos.

34

Relatório do Desenvolvimento Humano 2013, p. 151: http://www.pnud.org.br/arquivos/rdh-2013.pdf


95

Tabela 49: Distribuição dos chefes de domicílio e moradores segundo analfabetismo e média da escolaridade – 2014


90,5% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos frequentaram Ensino

Fundamental em 2013.

Já a frequência no Ensino Médio entre os jovens de 15 a 17 anos para o

mesmo ano é de 29,5% - número extremamente baixo, mesmo se

comparado aos níveis já inadequados da RMRJ, cuja taxa de matrícula

líquida35 no Ensino Médio é de 53,3%, conforme dados da Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Dentre os moradores de 25 anos ou mais: 5,4% têm 0 ano de estudo e

apenas 1,3% têm 12 anos.

35

A taxa de matrícula líquida é o percentual de alunos em determinada faixa etária que estão

matriculados no nível de ensino adequado a sua idade (PNAD).

Total Conjunto


De 15 anos ou mais 6.1 6.4 4.9De 15 a 17 anos 0.0 0.0 0.0De 18 a 24 anos 1.6 1.9 0.0De 25 anos ou mais 6.4 6.8 5.2

De 8 a 9 anos 14.4 17.0 0.0De 10 a 14 anos 5.1 6.2 0.0De 15 anos ou mais 4.2 4.4 3.5De 15 a 17 anos 2.4 3.0 0.0De 18 a 24 anos 3.2 3.0 3.8De 25 anos ou mais 5.2 5.6 4.3

7.2 7.3 6.8

5.1 4.9 5.8

7.1 7.1 6.9

7.4 7.3 7.7


Indicadores

Porcentagem (%)

Moradores do domicílio que são analfabetos

Média da escolaridade dos responsáveis/chefes pelo

domicílio (anos de estudo)

Responsáveis/chefes pelo domicílio que são analfabetos

Média da escolaridade dos moradores do domicílio

(anos de estudo)

Média da escolaridade dos responsáveis/chefes pelo

domicílio com 25 anos ou mais (anos de estudo)

Média da escolaridade dos moradores do domicílio

com 25 anos ou mais (anos de estudo)


96

No entorno:

90,7% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos frequentaram Ensino

Fundamental em 2013, enquanto que, 40,6% dos jovens de 15 a 17 anos

frequentaram o Ensino Médio em 2013.

Dentre os moradores de 25 anos ou mais: 8,5% têm 0 ano de estudo; 20,4%

têm 6 a 8 anos de estudo; 31,3% têm 10 a 11 anos de estudo; 1,4% têm 12

anos de estudo e 6,1% têm de 13 a 15 anos de estudo

Tabela 50: Distribuição dos moradores por série ou ano frequentado em estabelecimento de ensino e por anos de estudo - 2014

Total Conjunto


Ensino Fundamental 67.1 69.1 58.3Ensino Fundamental 1º ciclo 34.3 35.2 30.1Ensino Fundamental 2º ciclo 32.8 33.9 28.2Ensino Médio 15.4 15.0 17.2Crianças e adolescentes de 6 a 14 anos que frequentaram

ensino fundamental 90.6 90.5 90.7

Crianças de 6 a 10 anos que frequentaram ensino

fundamental 1º ciclo81.9 82.4 78.9

Adolescentes de 6 a 14 anos que frequentaram ensino

fundamental 2º ciclo64.4 65.5 59.5

Jovens de 15 a 17 anos que frequentaram ensino médio 31.6 29.5 40.6

0 anos de estudo 6.2 5.4 8.51 ano de estudo 2.0 2.0 2.02 a 4 anos de estudo 18.1 18.3 17.75 anos de estudo 8.9 9.0 8.56 a 8 anos de estudo 21.3 21.6 20.49 anos de estudo 4.7 5.3 3.1

educa25_1011 10 a 11 anos de estudo 32.0 32.2 31.312 anos de estudo 1.3 1.3 1.4

educa25_1315 13 a 15 anos de estudo 3.5 2.6 6.116 anos de estudo 0.3 0.4 0.017 anos de estudo 0.0 0.0 0.0



Moradores que frequentaram estabelecimento de ensino em 2013 por série ou ano que frequentou

Distribuição dos moradores com 25 anos ou mais por anos de estudo

Porcentagem (%)

Indicadores


97

Conforme BARROS, MENDONÇA, SANTOS E QUINTAIS (2001)36, a escolaridade

dos pais, e em particular a da mãe, é, de forma robusta, o determinante mais

importante para o desempenho educacional dos jovens de 11 a 25 anos, que

moram nas áreas urbanas das regiões Nordeste e Sudeste. Um ano adicional de

escolaridade dos pais leva a um acréscimo de aproximadamente 0,3 ano de

estudo para os filhos, tanto quando utilizados os dados da PNAD como os

dados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV).

_Transporte

Estima-se que a mediana do tempo gasto no trajeto do domicílio até o

estabelecimento de ensino é de 20 minutos para os domicílios do conjunto

habitacional e de 15 minutos para os do entorno. A média é de 22 minutos

para o CH e 17 minutos para o entorno.

Tabela 51: Média e mediana de minutos gastos no trajeto de casa até o estabelecimento de ensino – 2014

No território, o deslocamento para a instituição de ensino é feito

predominantemente a pé ou por ônibus público, com diferenças de

proporção em cada área, como pode ser visualizado no Gráfico 13.

36

Fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4075

Total Conjunto


21.5 22.4 17.5

20 20 15


Mediana da quantidade de minutos gasta no trajeto de casa

até o estabelecimento de ensino pelos moradores que

frequentaram escola ou creche em 2014

Indicadores

Porcentagem (%)

Média da quantidade de minutos gasta no trajeto de casa até

o estabelecimento de ensino pelos moradores que

frequentaram escola ou creche em 2014


98

Gráfico 13: Principais meios de transporte utilizados pelos moradores no trajeto até o estabelecimento de ensino - 2014

_Estabelecimento de Ensino


Dentre os moradores que frequentaram algum estabelecimento de ensino

em 2013: 82,4% frequentaram escolas públicas; 16,6%, privadas e 0,7%,

comunitárias. Dentre os moradores que frequentaram escola pública: 50,7%

era municipal, 46,9%, estadual e 0,8%, federal.

A vasta maioria pretendia continuar estudando em 2014 e já estava

matriculado; 8,1% pretendia continuar, mas não estava matriculado; 5,1%

não pretendia continuar.

No entorno:


99

Dentre os moradores que frequentaram algum estabelecimento de ensino

em 2013: 64,4% atendem escolas públicas; 35% privadas e nenhuma

comunitária. Daqueles que frequentaram estabelecimento de ensino

público: 63,8% era estadual, 34,3% municipal e nenhum federal.

Similarmente, a vasta maioria pretendia continuar estudando em 2014 e já

estava matriculado; 1,8% pretendia continuar, mas não estava matriculado;

7,4% não pretendia continuar.

Tabela 52: Distribuição dos moradores por tempo diário na escola, tipo de instituição de ensino, tipo de ensino público e pretensão de continuar a estudar – 2014

Total Conjunto


Menos de 4 horas 14.2 15.1 10.44 horas 44.1 45.4 38.75 horas 34.5 32.4 43.66 horas 2.8 2.5 4.37 horas 0.5 0.5 0.68 horas 0.4 0.2 1.2Mais de 8 horas 3.4 3.9 1.2

Público 79.0 82.4 64.4Privado 20.1 16.6 35.0Comunitário 0.6 0.7 0.0Não respondeu 0.3 0.2 0.6

Municipal 48.2 50.7 34.3Estadual 49.5 46.9 63.8Federal 0.6 0.8 0.0Não respondeu 1.7 1.7 1.9

Pretende continuar e está matriculado 87.4 86.6 90.8

Pretende continuar, mas não está matriculado 6.9 8.1 1.8

Não pretende continuar 5.5 5.1 7.4


Distribuição dos moradores que frequentaram algum estabelecimento de ensino em

2013 por tempo que passavam por dia na escola

Distribuição dos moradores que frequentaram escola por tipo de ensino (dentre os que

frequentaram algum estabelecimento em 2013)

Distribuição dos moradores que frequentaram escola por tipo de ensino público

(dentre os que frequentaram algum estabelecimento público em 2013)

Distribuição dos moradores que frequentaram estabelecimento de ensino em 2013, por

pretensão de frequentar em 2014


em 2014.

Porcentagem (%)

Indicadores


100

No território, o Colégio Estadual Dom Bosco apresentou o maior percentual

de alunos no território – 16,3% –, sendo 14,9% no conjunto habitacional e

22,7% no entorno.

_EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Nesta seção, identificou-se o acesso da população a cursos de educação

profissional.


24,7% dos chefes de domicílio frequentam ou frequentaram curso de

educação profissional. Pouco mais de 40% realizaram o curso que

consideram o mais importante em instituição de ensino particular; 29,7%

em instituição de ensino público. Para maioria, o tipo de formação mais

importante é a qualificação profissional com certificado de participação.

Dentre os moradores, apenas 12,3% frequentam ou frequentaram curso de

educação profissional, sendo que 42,2% realizaram o curso que consideram

o mais importante em instituição de ensino particular e 31,9% em

instituição de ensino público.

No entorno:

16% dos chefes de domicílio frequentam ou frequentaram curso de

educação profissional. Desses, a metade realizou o curso em instituição de

ensino particular e 34,6% em instituição vinculada ao Sistema S37. Para a

37

SESC, SESI, SEBRAE, SENAI, SENAC, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP.


101

vasta maioria, o curso de qualificação profissional com certificado de

participação é considerado o curso mais importante.

Dentre o total de moradores, 11,9% frequentam ou frequentaram curso de

educação profissional. A metade realizou o curso que consideram o mais

importante em instituição de ensino particular e 22,1% em instituição de

ensino público.

Tabela 53: Distribuição dos chefes de domicílio e moradores segundo a sua participação em curso de educação profissional, o curso frequentado considerado o mais importante e a instituição do curso frequentado – 2014

Total Conjunto


22.7 24.7 16.0

12.2 12.3 11.9

73.3 69.7 92.3

11.9 14.2 0.0

12.6 13.5 7.7

1.6 1.9 0.0

0.5 0.6 0.0

75.8 75.6 76.2

10.1 10.9 7.1

11.9 11.9 11.9

2.2 1.6 4.8

0.0 0.0 0.0

20.7 18.1 34.6

25.5 29.7 3.8

42.7 41.3 50.0

4.5 3.9 7.7

4.3 5.2 0.0

2.2 1.9 3.8

16.2 15.5 19.1

30.1 31.9 22.1

43.7 42.2 50.0

4.1 4.3 2.9

3.6 4.0 1.5

2.4 2.0 4.4


(1) Cursos de educação profissional incluem (qualif icação profissional, técnicos ou graduação tecnológica)

Empresa ou órgão público onde trabalha

Entidades representativas (sindicatos, associações, etc.)

Outros

Instituição vinculada ao Sistema S

Instituição de ensino público

Empresa ou órgão público onde trabalha

Entidades representativas (sindicatos, associações, etc.)

Outros

Distribuição dos moradores por curso de qualificação mais importante que frequentam/ frequentaram, por

Instituição

Insituição de ensino particular

Qualificação profissional com certificado de participação

Curso técnico concomitante ao ensino médio

Curso técnico subsequente ao ensino médio

Curso superior de tecnologia

Outro curso de educação profissional

Qualificação profissional com certificado de participação

Curso técnico concomitante ao ensino médio

Curso técnico subsequente ao ensino médio

Curso superior de tecnologia

Moradores que frequentam/ frequentaram curso de educação profissional¹

Outro curso de educação profissional

Instituição vinculada ao Sistema S

Instituição de ensino público

Insituição de ensino particular

Distribuição dos Responsáveis/ chefe do domicílio por curso de qualificação mais importante que frequenta/

frequentou

Distribuição dos moradores dos domicílios por curso de qualificação mais importante que frequenta/ frequentou

Distribuição dos responsáveis por curso de qualificação mais importante que frequentam/ frequentaram, por

Instituição

Responsáveis/ chefe do domicílio que frequentam/ frequentaram curso de

educação profissional¹

Indicadores

Porcentagem (%)


102

No território, entre aqueles que frequentam/ frequentaram cursos de

qualificação, dentre a variedade de áreas profissionais, o curso de

informática é a escolha mais comum para chefes de domicílio e

moradores do Conjunto Habitacional e para moradores do entorno. Já

entre os chefes de domicílio do entorno, a construção civil foi a mais

citada. Há também interesse na área de bem-estar social e comércio e

gestão, como pode ser visto na Tabela 54.

Tabela 54: Distribuição dos chefes de domicílio e moradores por área do curso de qualificação profissional que frequentam/frequentaram – 2014

Total Conjunto


13.6 15.5 3.8

16.4 18.1 7.7

0.0 0.0 0.0

17.4 20.0 3.8

10.0 9.7 11.5

2.2 2.6 0.0

14.8 16.1 7.7

0.6 0.0 3.8

2.2 1.9 3.8

r_tec_area10 5.0 4.5 7.7

r_tec_area11 0.0 0.0 0.0

r_tec_area12 1.2 0.0 7.7

r_tec_area13 16.0 11.0 42.3

r_tec_area99 0.5 0.6 0.0

m_tec_area1 12.0 12.1 11.8

m_tec_area2 14.1 14.7 11.8

m_tec_area3 0.5 0.6 0.0

m_tec_area4 28.2 29.9 20.6

m_tec_area5 9.9 9.5 11.8

m_tec_area6 2.1 2.3 1.5

m_tec_area7 12.7 13.5 8.8

m_tec_area8 0.3 0.0 1.5

m_tec_area9 1.4 1.4 1.5

m_tec_area10 4.1 4.3 2.9

m_tec_area11 0.0 0.0 0.0

m_tec_area12 1.0 0.3 4.4

m_tec_area13 13.2 10.9 23.5

m_tec_area99 0.5 0.6 0.0Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em

2014.

Não respondeu

Agropecuária e agricultura

Arte

Comunicação e design

Turismo

Tecnologia

Outros

Transportes e geomática

Comércio e gestão

Agropecuária e agricultura

Comércio e gestão

Comunicação e design

Turismo

Tecnologia

Outros

Não respondeu

Saúde

Bem-estar social

Meio ambiente

Informática

Construção civil

Transportes e geomática

Distribuição dos responsáveis por curso de qualificação mais importante que frequentam/

frequentaram, por Área

Distribuição dos moradores por curso de qualificação mais importante que frequentam/

frequentaram, por Área

Arte

Saúde

Bem-estar social

Meio ambiente

Informática

Construção civil

Indicadores

Porcentagem (%)


103

_TRABALHO E RENDA

Nesta seção são constatados o acesso e características do trabalho, renda

domiciliar, rendimento do trabalho, trabalhadores por conta-própria,

desigualdade, transferência de renda, contribuição a instituto de previdência e

mobilidade no conjunto habitacional e entorno.

_Acesso ao trabalho


População em Idade Ativa – PIA38 é estimada em 3.499 pessoas

População Economicamente Ativa – PEA39 é estimada em 1.970

pessoas

Taxa de ocupação40: 46,2%

Taxa de desemprego41: 10,1%

Jovens de 15 a 24 anos que não estudam e não trabalham: 24,8%

No entorno:

População em Idade Ativa – PIA é estimada em 1.012 pessoas

População Economicamente Ativa – PEA é estimada em 545 pessoas

Taxa de ocupação: 50,1%

Taxa de desemprego: 3,9%


38

Compreende a população de 10 anos de idade ou mais. 39

É composta pelas pessoas de 10 anos de idade ou mais que foram classificadas como ocupadas ou desocupadas na semana de referência da pesquisa. 40

Porcentagem das pessoas ocupadas, em relação às pessoas economicamente ativas (PEA). 41

Porcentagem das pessoas desocupadas, em relação às pessoas economicamente ativas (PEA).


104


População em Idade Ativa – PIA é estimada em 4.511 pessoas

População Economicamente Ativa – PEA é estimada em 2.514 pessoas

Taxa de ocupação: 47,1%

Taxa de desemprego: 8,7%


Como pode ser visto na Tabela 55, fica claro a presença feminina no grupo

de jovens de 19 a 24 anos que não estudam e não trabalham, sobretudo no

Conjunto Habitacional.

Tabela 55: Porcentagem de jovens que não estudam nem trabalham – 2014

_Características do Trabalho


Entre os moradores, 46% são ocupados. Desses, 55,9% têm sua atividade

principal no setor de serviços, seguido pelo setor de comércio – 22,3% – e o

Indicadores TotalConjunto

HabitacionalEntorno

Total 22.9 24.8 15.1

Homens 17.2 17.8 14.9

15 a 18 anos 8.5 8.3 9.5

19 a 24 anos 26.0 27.9 19.2

Mulheres 28.4 31.0 17.0

15 a 18 anos 10.3 12.1 3.8

19 a 24 anos 44.2 46.2 33.3

Porcentagem (%)

Fonte: IETS, com base na pesquisa rea l izada com os moradores do entorno e do

Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.


105

de indústria e construção civil com 21,6%. Mais de 90% dos ocupados não

têm 1 (um) ano de vínculo na ocupação principal42 e apenas 6,4% dos

ocupados tinham trabalho secundário na semana de referência.

Segundo a condição na ocupação, 68,8% dos ocupados são empregados,

com e sem carteira assinada; 17,7% são conta-própria; 9,3%, trabalhadores

domésticos e 3,2%, funcionários públicos. Dos empregados, 92,1% têm

carteira assinada; dos trabalhadores domésticos, 6%.

No entorno:

Pelo menos metade dos moradores está ocupada, sendo que a maioria tem

atividade principal no setor de serviços, seguido pelo setor de indústria e

construção civil – 16,6% – e o de comércio – 11,5%.

Desses, 65% dos ocupados são empregados, com e sem carteira assinada.

Em torno de 20% são trabalhadores por conta própria, 8,8% trabalhadores

domésticos e 4,1% funcionários públicos. Entre os empregados, 91,3% têm

carteira assinada; dos trabalhadores domésticos, 3,1% têm carteira

assinada.

Cerca de 80% dos ocupados não têm 1 (um) ano de vínculo na ocupação

principal.


É importante apontar que 58% dos ocupados realizam sua ocupação

principal em outro município, fato que reflete uma grande dependência do

transporte público intermunicipal por parte da população do território.

42

DIEESE (2014): A taxa de rotatividade global do país, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2012, é da ordem de 64%.


106

Tabela 56: Caracterização do trabalho dos moradores ocupados - 2014

Total Conjunto


Um trabalho 94.0 93.6 95.4

trab_ocup2m Dois ou mais trabalhos 5.9 6.4 4.1Não respondeu 0.1 0.0 0.5

Indústria e Construção civil 20.4 21.6 16.6Comércio 19.8 22.3 11.5Serviços 59.5 55.9 71.0Agropecuária 0.1 0.1 0.0Não respondeu 0.2 0.0 0.9

11.4 8.6 20.3

Distribuição dos ocupados por posição na ocupação principal

Empregados 68.0 68.8 65.4Domésticos 9.2 9.3 8.8Cooperativados 0.6 0.6 0.5Empregadores 0.4 0.4 0.5Conta própria 18.2 17.7 19.8Não remuneradas em ajuda a membros 0.0 0.0 0.0Aprendizes ou estagiários sem remuneração 0.0 0.0 0.0Aprendizes ou estagiários remunerados 0.1 0.0 0.5Trabalhadores na produção para consumo próprio 0.0 0.0 0.0

ocupacao10_1 Funcionários públicos 3.4 3.2 4.1ocupacao99_1 Não respondeu 0.1 0.0 0.5

7 Empregados 91.9 92.1 91.3Domésticos 5.3 6.0 3.1Cooperativados 0.0 0.0 0.0Empregadores 0.0 0.0 0.0Conta própria 0.0 0.0 0.0Não remuneradas em ajuda a membros 0.0 0.0 0.0Aprendizes ou estagiários sem remuneração 0.0 0.0 0.0Aprendizes ou estagiários remunerados 0.0 0.0 0.0Trabalhadores na produção para consumo próprio 0.0 0.0 0.0

ocupacao10_2 Funcionários públicos 2.8 1.9 5.5ocupacao99_2 Não respondeu 0.0 0.0 0.0

Menos de 20 horas 5.2 5.1 5.820 horas 1.0 0.8 1.7Mais de 20 horas e menos de 30 horas 3.4 3.2 4.030 horas 3.3 4.2 0.6Mais de 30 horas e menos de 40 horas 5.9 6.6 3.540 horas 22.0 18.5 33.5Mais de 40 horas 53.0 57.0 39.9Não respondeu 6.1 4.6 11.0

No bairro 13.9 13.5 15.3Fora do bairro, mas em Queimados 28.0 28.5 26.4Outro município 58.0 58.2 57.4



Distribuição dos ocupados segundo faixas de tempo que trabalham habitualmente por semana

Distribuição dos ocupados dos domicílios por quantidade de trabalho na semana de referência

Distribuição dos ocupados dos domicílios por atividade principal declarada

(1) O indicador não somará 100% porque admite múltipla resposta.

(2) Foram considerados os empregadores e trabalhadores por conta-própria que possuem negócio.

Moradores ocupados com mais de 1 ano de vínculo na

ocupação principal (dentre os ocupados)

Distribuição dos ocupados por local onde realizam a ocupação principal (1) (2)

Indicadores

Porcentagem (%)

Ocupados que possuem carteria de trabalho assinada por posição na ocupação principal


107

_Rendimento do trabalho

No território:

A média do rendimento mensal na ocupação principal dos homens é

R$ 1.368,78, enquanto que o das mulheres é R$ 921,62. Para todas as

ocupações, a média do rendimento mensal dos homens é R$ 1.434,65,

enquanto que o das mulheres é de R$ 950,29.

Nota-se que a média do rendimento mensal na ocupação principal dos

homens é 48,5% superior ao das mulheres e, em se tratando de todas as

ocupações, essa proporção aumenta para 51%.

Controlado por características socioeconômicas como cor, idade,

escolaridade, dentre outras, os homens recebem 44% a mais do que as

mulheres, no território43. Se controlar por hora trabalhada, a diferença cai

para quase 13%.

Tabela 57: Média mensal do rendimento da ocupação principal e de todas as ocupações, por sexo e ocupação principal – 2014

43

Na RMRJ e RMSP, os homens têm renda 33% maior do que a das mulheres; em Santa Catarina, 38%.

mean_rocup_h Masculino 1,368.78 1,248.79 1,942.05mean_rocup_m Feminino 921.62 861.52 1,240.08

mean_rtocup_h Masculino 1,434.65 1,321.0 1,942.1mean_rtocup_m Feminino 950.29 886.4 1,274.7

mean_rtocup_ocupp1Militar/ funcionário público 1,287.1 1,174.99 1,830.90mean_rtocup_ocupp2Conta própria 843.5 894.91 609.82

mean_rtocup_ocupp3Empregador 674.3 674.33 0.00

Média do rendimento de todas as ocupações dos ocupados por ocupação principal

(R$/mês)

Média do rendimento de todas as ocupações dos ocupados por sexo (R$/mês)

Média do rendimento da ocupação principal dos ocupados por sexo (R$/mês)



Indicadores EntornoConjunto

Habitacional Total


108

No Conjunto Habitacional, os homens têm renda 43% maior do que as

mulheres. Se controlar por hora trabalhada, a diferença cai para 15,5%.

Simultaneamente, no entorno, os homens recebem 31% a mais do que as

mulheres. Se controlar por hora trabalhada, a diferença cai para 5,8%.

A seguir, o gráfico 14 apresenta o rendimento médio mensal dos ocupados

em todas as ocupações, por faixa etária, e o seguinte a renda média do

trabalho principal, por escolaridade, e o outro a renda média de todos os

trabalhos, também por escolaridade:

Gráfico 14: Média do rendimento dos ocupados, em todas as ocupações, por faixa etária (em R$/mês) – 2014


109

Gráfico 15: Média do rendimento dos ocupados, na ocupação principal, por escolaridade (em R$/mês) – 2014

Gráfico 16: Média do rendimento dos ocupados, em todas as ocupações, por escolaridade (em R$/mês) – 2014


110

_Renda Domiciliar

No território:

12.7% dos chefes de domicílio e 6.2% dos moradores recebem pensão ou

aposentadoria do governo (INSS), sendo que a mediana do valor recebido

tanto por chefes de domicílio quanto por moradores é de R$ 678,00.

Igualmente é a mediana do valor recebido de previdência privada pelos

seus poucos beneficiários – 4.1% de chefes de domicílio e 1.5% dos

moradores.

5,2% dos domicílios recebem dinheiro regularmente de alguém que não

mora no domicílio, cuja mediana do valor da transferência é de R$ 200,00,

tanto para o Conjunto Habitacional como para o entorno.

43,2% dos chefes de domicílio e 22,3% dos moradores receberam 13o

salário44, em dezembro de 201345.

A renda domiciliar média total recebida pelos domicílios foi de R$1.677,34,

enquanto que a renda domiciliar média per capita foi de R$ 599,28.

Como pode ser observado na Tabela 58, há diferenças entre Conjunto

Habitacional e entorno no que tange a renda domiciliar média total, o

recebimento do 13º salário e da pensão ou aposentadoria do governo.

44

Todos os ocupados, não só os com carteira assinada. 45

Pesquisa realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2014, com período de referência dos valores recebidos em dezembro de 2013.


111

Tabela 58: Distribuição dos domicílios segundo a renda domiciliar média, segundo o recebimento de pensão ou aposentadoria, 13º salário e ajuda em dinheiro - 2014

Total Conjunto


1,677.34 1,611.59 1,901.28

599.28 573.45 687.27

678.00 678.00 679.00

678.00 678.00 678.00

678.00 678.00 1,050.00

678.00 678.00 1,025.00

Sim 5.2 5.9 3.1

Não 94.6 94.1 96.3


200.00 200.00 200.00

Sim 43.2 39.2 56.8

Não 54.0 58.2 39.5


Sim 22.3 20.7 28.3

Não 74.4 76.3 67.4


Sim 12.7 10.7 19.8

Não 87.1 89.3 79.6


Sim 6.2 5.6 8.7

Não 93.5 94.1 91.1



Mediana do valor recebido de pensão ou aposentadoria do

governo (INSS) pelo chefe/responsável do domicílio, dentro os

que recebem os beneficíos

Renda domiciliar média per capita recebida pelos domicílios

(R$/mês)

Mediana do valor recebido de pensão ou aposentadoria do

governo (INSS) pelos moradores do domicílio, dentre os que

recebem o benefício

Distribuição dos domicílios por recebimento de ajuda em dinheiro regularmente, de alguém que não

mora no domicílio

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios por recebimento do 13º salário

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios por recebimento de pensão ou aposentadoria do

governo (INSS)

Distribuição dos moradores dos domicílios por recebimento de pensão ou aposentadoria do governo

(INSS)

Nota: O período de referência para os valores recebidos é dezembro de 2013.

Mediana do valor recebido regularmente como ajuda pelos

domicílios de alguém que não mora nele, dentre os que

recebem o benefício (R$/mês)

Distribuição dos moradores dos domicílios por recebimento do 13º salário

Indicadores

Porcentagem (%)

Renda domiciliar média total recebida pelos domicílios

(R$/mês)

Mediana do valor recebido de pensão ou aposentadoria de

instituto de previdência privada pelo chefe/responsável do

domicílio, dentre os que recebem o benefício

Mediana do valor recebido de pensão ou aposentadoria de

instituto de previdência privada pelos moradores do domicílio,

dentre os que recebem o benefício


112

_Conta-Própria

No território:

Entre os ocupados, cerca de 18.2% são trabalhadores por conta-própria,

enquanto que 0,4% têm um negócio próprio.

Desses, 59,4% são homens e 40,6%, mulheres. Pelo menos 32,3%

trabalham no próprio domicílio; 31,2% em outro município; e 20,4% no

próprio bairro, mas fora do domicílio.

A grande maioria (84,3%) dos que têm negócio próprio ou trabalham por

conta-própria não registraram o seu negócio.

Menos de 15% dos empregadores ou dos que trabalham por conta-própria

ou, ainda, têm trabalho autônomo, têm 1 empregado. Já 7,5% dos

empregadores ou dos que trabalham por conta-própria ou, ainda, têm

trabalho autônomo têm 2 a 4 empregados.


Estima-se que a mediana da idade dos negócios, inclusive dos autônomos e

dos conta-próprias, é 3 anos. Ao menos 63,6% das pessoas mantêm seu

negócio ou trabalham por conta-própria ou têm trabalho autônomo há

mais de 1 ano.

Estima-se que a mediana do faturamento, em dezembro de 2013, das

pessoas que têm seu negócio próprio ou trabalham por conta-própria ou

têm trabalho autônomo foi de R$ 600,00. Na RMRJ, a remuneração média

das pessoas que trabalham por conta-própria é de R$ 1.585,5046.

46

Fonte: IETS, com base em estimativas obtidas a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2012.


113

Tabela 59: Caracterização do trabalho dos ocupados por conta-própria e empregadores - 2014

Total Conjunto


empreendedor_h Masculino 59.4 56.6 67.4empreendedor_m Feminino 40.6 43.4 32.6

local_negocio_1 Próprio bairro, no domicílio 32.3 32.2 32.6local_negocio_2 Próprio bairro, fora do domicílio 20.4 21.0 18.6local_negocio_3 Fora do bairro, em Queimados 23.0 24.5 18.6local_negocio_4 Em outro município 31.2 30.8 32.6

Constituição jurídica ou contrato social 0.0 0.0 0.0Registro no cadastro nacional de moradores

jurídicas (CNPJ)1.7 0.7 4.7

CNPJ – regime Simples 3.1 4.2 0.0CNPJ – regime Micro empreendedor Individual

(MEI)5.5 4.2 9.3

Alguma licença municipal (ou alvará) 0.6 0.0 2.3 Licença estadual emitida pela Secretaria de

Fazenda Estadual0.0 0.0 0.0

Lei do empreendedor individual 0.0 0.0 0.0Registro em cooperativa 0.0 0.0 0.0Outros 0.5 0.7 0.0Não 84.3 85.3 81.4Não respondeu 4.2 4.9 2.3

npes_negocio_1 Uma 76.2 77.6 72.1npes_negocio_2 Duas 13.1 11.2 18.6npes_negocio_3 Com três a cinco 7.5 7.7 7.0npes_negocio_4 Com seis a dez 1.6 2.1 0.0npes_negocio_5 Com onze a dezenove 0.0 0.0 0.0npes_negocio_6 Com vinte ou mais 0.6 0.0 2.3npes_negocio_98 Não respondeu 1.0 1.4 0.0

36.0 36.0 108.0

68.2 63.6 81.4

690.0 600.0 1200.0

Nota (1): O indicador não somará 100% porque admite múltiplas respostas.


Valdariosa em 2014.

Mediana de meses que o negócio está

funcionando ou está trabalhando autonomamenteDo total de moradores que possuem algum tipo

de negócio próprio ou trabalham por conta

própria, número cujo negócio está funcionando

ou está trabalhando autonomamente há mais de 1

anoMediana do faturamento dos moradores que

possuem negócio ou trabalham autonomamente

(R$)

Distribuição dos ocupados dos domicílios que possuem algum tipo de negócio próprio ou

trabalha por conta própria por sexo

Distribuição das pessoas que possuem algum tipo de negócio próprio ou trabalha por conta

própria por local onde está situado o negócio ou onde trabalham autonomamente (1)

Indicadores

Porcentagem (%)

Distribuição dos moradores que possuem algum tipo de negócio próprio ou trabalha por conta

própria por número de pessoas trabalhando

Distribuição do total de moradores que possuem algum tipo de negócio próprio ou trabalham por

conta própria, por tipo de registro que o negócio possui


114

No entorno:

Estima-se que a mediana da idade dos negócios, inclusive dos autônomos e

dos conta-próprias, é 9 anos. A maior parte (81,4%) deles, mantêm seu

negócio ou trabalham por conta-própria ou têm trabalho autônomo há

mais de 1 ano.

Estima-se que a mediana do faturamento, em dezembro de 2013, das

pessoas que têm seu negócio próprio ou trabalham por conta-própria ou

têm trabalho autônomo foi de R$ 1.200,00.

Pode se observar no Gráfico 17 que o motivo mais frequente para

tornarem-se autônomos, sobretudo no Conjunto Habitacional, foi a falta de

emprego.

Gráfico 17: Distribuição dos trabalhadores que possuem negócio próprio ou trabalham por conta-própria ou autonomamente, segundo o principal motivo para abertura do negócio - 2014


115

Gráfico 18: Fonte de capital utilizada pelos trabalhadores que possuem negócio próprio ou trabalham por conta-própria ou autonomamente para abertura do negócio - 2014

É importante destacar a pouca utilização do empréstimo bancário – 3% no

Conjunto Habitacional e 5% no entorno – como fonte de capital inicial, o que

reflete de forma eloquente o baixo acesso a crédito produtivo dos

empreendedores mais pobres – CARVALHO e ABRAMOVAY47 (2004).

No que tange o acesso a produtos financeiros no conjunto habitacional, pelo

menos 38,2% dos chefes de domicílio têm conta corrente e 35% têm

poupança. A posse de cartão de crédito atinge 30,8% dos chefes e ao menos

47

CARVALHO, Carlos Eduardo; ABRAMOVAY, Ricardo. O difícil e custoso acesso ao sistema financeiro. In SANTOS, Carlos Alberto dos, org. (2004) Sistema Financeiro e as micro e pequenas empresas – Diagnósticos e Perspectivas – SEBRAE, Brasília, pp. 17-45. Endereço eletrônico do estudo: http://www.fea.usp.br/feaecon//media/livros/file_114.pdf


116

63,9% têm conta corrente ou poupança ou cartão de crédito. Contudo,

apenas 9,5% têm todos os produtos bancários citados.

No entorno, ao menos 44,4% dos chefes de domicílio têm conta corrente;

37,7% têm poupança; 42,6% têm cartão de credito e 71% têm conta

corrente ou poupança ou cartão de crédito. Já, a proporção daqueles que

têm os três produtos citados é de 13%.

Tabela 60: Distribuição dos domicílios segundo o acesso a produtos financeiros – 2014

_Desigualdade

A seguir, o Gráfico 19 apresenta a porcentagem de domicílios do Conjunto

Habitacional e do seu entorno segundo a faixa de renda domiciliar per

capita:

Total Conjunto


Conta corrente 39.6 38.2 44.4Poupança 35.6 35.0 37.7Cartão de crédito 33.5 30.8 42.6Conta corrente ou poupança ou cartão de crédito 65.5 63.9 71.0Conta corrente e poupança e cartão de crédito 10.3 9.5 13.0




Indicadores

Porcentagem (%)

Domicílios segundo a posse de produtos financeiros (1)


117

Gráfico 19: Porcentagem dos domicílios por faixa de renda domiciliar per capita – 2014

Observa-se que 46% dos domicílios do conjunto habitacional e 44% dos do

entorno recebem até 0,5 salário mínimo, enquanto que 6% dos domicílios do

CH e 3% dos do entorno recebem entre 3 e 5 salários mínimos.

Todavia, a desigualdade identificada na distribuição de renda no território,

no Conjunto Habitacional e no seu entorno, é mais bem apresentada pelo

Gráfico 20, que ilustra a porcentagem de renda apropriada por cada

centésimo da renda domiciliar per capita recebida – a Curva de Lorenz.


118

Gráfico 20: Curva de Lorenz do Conjunto Habitacional e seu entorno – 2014

Claramente, percebe-se que a distribuição de renda no entorno é mais

desigual do que no Conjunto Habitacional, uma vez que no entorno os 60%

mais pobres da população detêm apenas 10% da renda apropriada,

enquanto que os 10% mais ricos detêm 40% da renda apropriada. Mas,

ainda, no CH, os 50% mais pobres detêm apenas 10% da renda apropriada.

O coeficiente de Gini calculado para o Conjunto Habitacional é de 0,540,

igual ao da RMRJ em 201248; para o entorno 0,632, aproximadamente igual

ao da Região Nordeste do Brasil em 1993; para o território, 0,567. Esses

valores são bem piores do que o Gini do país que era de 0,52649.

48

Fonte: Estimativas produzidas pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 49

Idem


119

_Transferência de Renda


Em dezembro de 2013, o Programa Bolsa Família (PBF) atingiu 45,3% dos

domicílios e o Programa Renda Melhor, de esfera estadual, 14,3%. Demais

programas, como o Programa Renda Melhor Jovem, entre outros, atingem

menos de 2%.

Notadamente, estimou-se que 155 famílias não recebem renda do

Programa Bolsa Família, mas deveriam receber, ao considerarmos unidades

domiciliares com renda per capita mensal de até R$ 70,00 ou renda per

capita mensal de até R$ 140,00, com crianças de 0 a 17 anos.

Em contrapartida, ao considerar o mesmo perfil familiar e de renda

descrito acima, estima-se que 408 famílias recebem renda do Programa

Bolsa Família e não deveriam receber.

A mediana do valor recebido pelo PBF é de R$135,00, enquanto que o

Renda Melhor, R$ 61,50. Já a mediana do valor recebido pelos domicílios

beneficiados pelo Programa Renda Melhor Jovem foi de R$ 38,00.

No entorno:

Cerca de ¼ dos domicílios receberam alguma renda do Programa Bolsa

Família, no período de referência para valores recebidos. Ao mesmo

tempo, o Programa Renda Melhor atingiu 2,5% dos domicílios, enquanto

que os demais programas, não atingiu nenhum.

Estima-se que 91 famílias não recebem renda do Bolsa Família, mas

deveriam receber, considerando o mesmo perfil de beneficiários. Por outro

lado, 44 famílias recebem renda do programa e não deveriam receber.


120

Gráfico 21: Distribuição dos domicílios que receberam transferência de renda via algum programa social do governo - 2014

Tabela 61: Distribuição dos domicílios segundo recebimento de renda de algum programa social, por programa e mediana do valor – 2014

Total Conjunto


134.00 135.00 134.00

60.00 61.50 38.50

38.00 38.00 -

50.00 50.00 -

Transferências de renda

# Porcentagem de famílias aptas a receber o Bolsa Família¹ 27.6 24.6 37.7

# Porcentagem de famílias que recebem o Bolsa Família 40.0 44.4 25.3

# Número de famílias que não recebem o Bolsa Família e deveriam receber 246 155 91

# Número de famílias que recebem o Bolsa Família e não deveriam receber 452 408 44

Mediana do valor recebido pelos domicílios pelo Programa Renda Melhor,

dentre os que recebem o benefício (R$/mês)

Mediana do valor recebido pelos domicílios pelo Programa Renda Melhor

Jovem, dentre os que recebem o benefício (R$/mês)

Mediana do valor recebido pelos domicílios por outros Programas sociais,


Indicadores

Porcentagem (%)

Mediana do valor recebido pelos domicílios pelo Programa Bolsa Família,


Fonte: IETS, com base na pesquisa rea l izada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.

Notas 1

: Foram cons ideradas as famíl ias com renda per capita mensal de até R$ 70,00 ou renda per capita mensal de até R$ 140,00 para

famíl ias com crianças de 0 a 1 7 anos .


121

_Previdência

Em torno de 63% dos trabalhadores do território têm o seguro social da

previdência pública, enquanto que o restante, 33,8%, não tem nenhum

tipo de previdência, como evidencia a Tabela 62.

Tabela 62: Distribuição dos trabalhadores por tipo de previdência - 2014

_Mobilidade

O tempo médio gasto no trajeto do domicílio até o local de trabalho, para

os que trabalham em outro município – 58% da população do território – é

de, aproximadamente, 1 hora e 50 minutos, ou seja, 3 horas e 40 minutos

para ir e voltar do trabalho.


50% dos trabalhadores utilizam o ônibus como principal meio de

transporte, seguido pelo trem – 23% – e a caminhada; 7%.

No entorno:

Total Conjunto


previdendia_1 Pública 63.8 62.0 69.6

previdendia_2 Privada 1.7 1.9 0.9

previdendia_3 Nenhuma 33.8 35.5 28.6

previdendia_9 Não respondeu 0.7 0.6 0.9



Porcentagem (%)

Tipo de previdência


122

35% dos trabalhadores utilizam o ônibus como principal meio de

transporte, seguido pelo trem – 27% –, o automóvel próprio – 10% – e a

caminhada; 9%.

Gráfico 22: Distribuição dos trabalhadores do Conjunto Habitacional e seu entorno segundo o principal meio de transporte utilizado - 2014

_SAÚDE

Nesta seção evidencia-se a incidência de doenças graves, o acesso e a

percepção da qualidade do atendimento em unidades de saúde e a política de

acesso para pessoas com deficiência.

_Doenças Graves


123

Cerca de 30% dos moradores do entorno relataram ter tido diarreia, um

contraste em relação aos 15,3% do conjunto habitacional que relataram o

mesmo sintoma.

É importante salientar que essa diferença de incidência de casos de

diarreia pode estar associada à intermitência do fornecimento de água

canalizada com ligação direta aos domicílios do entorno. Fato esse, que

pode explicar a prevalência de 46,3% dos domicílios da área usarem bicas,

poços e nascentes, presentes na propriedade ou no terreno como fonte de

água; conforme descrito na seção Domicílios e Território.

Tabela 63: Distribuição dos domicílios segundo a presença de sintomas de doença e presença de doenças graves ou crônicas – 2014

Em domicílios onde algum morador apresentou alguma doença crônica nos

três anos anteriores à semana de referência, no conjunto habitacional:

Total Conjunto


Náuseas, vômitos, dores estomacais 33.7 36.9 22.8Diarréia 18.4 15.3 29.0Doenças respiratórias 26.1 31.6 7.4Febre 24.1 27.0 14.2

Asma, bronquite 15.5 16.1 13.6Tuberculose 1.2 1.4 0.6Hepatite 0.5 0.5 0.6Verminose 3.7 2.4 8.0Pneumonia 8.0 7.6 9.3Meningite 0.5 0.3 1.2Dengue 9.2 7.0 16.7Leptosprose 0.1 0.2 0.0Hipertensão 32.6 29.1 44.4Diabete 10.9 10.2 13.6

Outra 12.6 12.9 11.7

Indicadores

Porcentagem (%)

Domicílios onde algum morador apresentou algum dos seguintes sintomas, nos 30 dias

anteriores à semana de referência

Domicílios nos quais algum dos moradores tiveram alguma das seguintes doenças

graves ou crônicas, nos 3 anos anteriores à semana de referência


2014.


124

29,1% tiveram episódios de hipertensão; 16,1% de asma ou bronquite;

10,2% têm diabete; 7,6% tiveram episódios de pneumonia e 7% de dengue.

No entorno:

44,4% tiveram episódios de hipertensão; 16,7% de dengue; 13,6% de asma

ou bronquite; 13,6% têm diabete; 9,3% de pneumonia e 8% de verminose.

É igualmente importante salientar que a maior incidência de dengue no

entorno pode estar associada ao fato de a área ser menos urbanizada do

que o conjunto habitacional.

A título de comparação, segundo o VIGITEL50: a diabete é prevalente em

7,8% da população de adultos – maiores de 18 anos – da cidade do Rio de

Janeiro; a hipertensão em 29,7% da população de adultos – maiores de 18

anos – da cidade do Rio de Janeiro.

_Acesso e Percepção da Qualidade do Atendimento em Unidades

de Saúde

No território, 83,5% dos chefes de domicílio procuraram serviço de saúde

nos 12 meses anteriores ao período de referência da pesquisa. Dentre

aqueles que não procuraram o serviço, 5,3% afirmaram que o

atendimento é, geralmente, muito demorado, como mostra a Tabela 64,

a seguir.

50

Estudo elaborado pelo Ministério da Saúde. Endereço eletrônico: http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/vigitel_2012.pdf


125

Tabela 64: Distribuição dos domicílios segundo procura por serviço de saúde – 2014

Entre os chefes de domicílio, no último atendimento nos 12 meses anteriores

ao período de referência, do conjunto habitacional:

79,7% demoraram até 1 hora no deslocamento até a unidade de saúde

procurada. Quanto ao meio de transporte utilizado até essa unidade,

56,3% fizeram uso do ônibus; 11,7% foram a pé; 7,7% de carona e 5,6% em

automóvel próprio.

Na unidade de saúde, 23,9% afirmaram ter demorado menos de 30

minutos para serem atendidos; e 32,8% mais de 2 horas para serem

atendidos.

Mais de 40% se encaminharam as Unidades de Pronto Atendimento (UPA),

cerca de ¼ a um posto, centro ou unidade básica de saúde (OS, UBS),

enquanto que 16% foram a hospital público. Os serviços de atendimento

particulares são pouco frequentes.

Total Conjunto


Procurou atendimento 83.5 83.0 85.2Não procurou atendimento 16.5 17.0 14.8

Não tem problema de saúde 62.4 57.0 83.3Problemas de saúde são leves e não precisam de atendimento 16.0 15.9 16.7Não conhece nenhum serviço que poderia atendê-lo 0.0 0.0 0.0O local de atendimento era distante de casa ou de difícil acesso 2.2 2.8 0.0Havia dificuldade de transporte 0.0 0.0 0.0Falta de dinheiro 0.0 0.0 0.0O atendimento é geralmente muito demorado 5.3 5.6 4.2O estabelecimento não possui horário / horário incompatível 0.0 0.0 0.0O estabelecimento não possui especialista compatível com suas

necessidades2.3 1.9 4.2

O estabelecimento estava em greve 0.0 0.0 0.0Não gosta dos profissionais do estabelecimento 1.5 1.9 0.0Não tenho direito a usar o estabelecimento 0.7 0.9 0.0Não tinha quem o acompanhasse 0.7 0.9 0.0Não quis 6.7 8.4 0.0

Outro 6.8 7.5 4.2


Indicadores

Porcentagem (%)

Distribuição dos domicílios segundo a procura por serviço de saúde nos últimos 12 meses, pelo

responsável

Motivos pelos quais o responsável não procurou serviço de saúde (entre os que não procuraram)


126

Gráfico 23: Distribuição dos chefes de domicílio por unidade de saúde utilizada no último atendimento - 2014

No entorno:

67,4% demoraram até 1 hora no deslocamento até a unidade de saúde. Em

torno de 40% foram de ônibus até a unidade de saúde; 17,4% foram a pé;

5,8% em automóvel próprio; e 3,6% de carona.

Uma vez que tenham chegado ao posto médico, apenas 14,5% demoraram

menos de 30 minutos para serem atendidos; e 37% entre 30 minutos e 1

hora para serem atendidos.

Postos, centros ou unidades básicas de saúde (PS, UBS) são mais comuns,

sendo utilizados por quase 30% dos responsáveis. Por outro lado,

consultórios médicos particulares atinge praticamente a mesma proporção

– em torno de 25% - que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA).


127

No território:

A vasta maioria (82,7%) dos casos, a fonte pagadora pelo atendimento foi o

Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, tratam-se de estabelecimentos

públicos e gratuitos.

Tabela 65: Distribuição dos domicílios segundo tempo de deslocamento até o serviço de saúde, tempo de atendimento e fonte pagadora – 2014

Total Conjunto


Até 5 minutos 2.2 2.7 0.7De 6 a 30 minutos 49.7 50.8 46.4Mais de 30 minutos à 1hora 24.9 26.2 20.3De 1 hora até 2 horas 10.2 11.7 5.1Mais de 2horas 2.9 2.7 3.6Não respondeu 10.1 5.9 23.9

Andando / à pé 13.0 11.7 17.4Ônibus 52.5 56.3 39.9Trem 2.3 2.3 2.2Metrô 0.0 0.0 0.0Van ou Kombi 0.3 0.4 0.0Carroça 0.3 0.4 0.0Moto própria 1.4 1.3 1.4Bicicleta 2.6 2.5 2.9Carona 6.7 7.7 3.6Automóvel próprio 5.6 5.6 5.8Moto táxi 3.2 3.4 2.2Outro 2.1 2.5 0.7Não respondeu 10.1 5.9 23.9

Menos de 30 minutos 21.8 23.9 14.5Entre 30 minutos e 1 hora 23.4 19.3 37.0Entre 1 hora e 2 horas 16.1 17.4 11.6Mais de 2 horas 28.2 32.8 13.0Varia muito, não sabe 0.3 0.4 0.0Não respondeu 10.2 6.1 23.9

Pelo SUS (estabelecimento público – gratuito) 82.7 86.2 71.0Pelo plano de saúde (particular, empresa ou órgão público) 3.5 3.6 2.9Pelo próprio entrevistado 2.7 3.3 0.7Por doações (estabelecimento filantrópico ou doações) 0.0 0.0 0.0Pelo empregador 0.6 0.4 1.4Por parentes 0.4 0.6 0.0Por amigos 0.0 0.0 0.0Outros 0.0 0.0 0.0



Distribuição dos responsáveis segundo a fonte pagadora pelo último atendimento

Indicadores

Porcentagem (%)

Distribuição dos responsáveis segundo o tempo que demorou para se deslocar (ida) para a unidade de

saúde no seu último atendimento

Distribuição dos responsáveis segundo o principal meio de locomoção que utilizou para chegar à unidade

de saúde no seu último atendimento

Distribuição dos responsáveis segundo o tempo que demorou para ser atendido no seu último


128

_Pessoas com Deficiência

No conjunto habitacional, quase 26% dos moradores – estimado em 329

moradores – são pessoas com alguma deficiência, das quais: 9,4% são

pessoas com deficiência motora/física; 9,1% visual; 5,4% mental e 1,7%

auditiva. Estima-se, ainda, que 24 pessoas contam com duas deficiências e

6 contam com três.

Gráfico 24: Porcentagem de domicílios onde há morador com alguma deficiência, por tipo de deficiência – 2014

_SEGURANÇA E CONFLITOS

Nesta seção, são identificadas as percepções de segurança dos moradores do

conjunto habitacional e entorno, assim como a ocorrência de crimes e

contravenções no território, nos 12 meses anteriores ao período de referência.


129

No Conjunto Habitacional, 60,1% dos chefes de domicílio não se sentem

seguros no bairro, enquanto que 44,5% não se sentem seguros sequer no

domicílio.

Tal como no entorno, onde pelo menos 56,8% dos chefes de domicílio não

se sentem seguros no bairro, assim como 38,3% não se sentem seguros

sequer no domicílio.

Observa-se que no território, dentre os chefes de domicílio que se sentem

seguros no bairro e no domicílio, apenas 29,3% se sentem seguros durante

todo o dia.

Tabela 66: Distribuição dos domicílios por sensação de segurança no bairro e no local de moradia – 2014

A luz de representação gráfica percebe-se, claramente, a baixa sensação de

segurança entre os moradores do território, no Gráfico 25.

Total Conjunto


Sim, todo o tempo 32.1 29.4 41.4Sim, duranto o dia 8.5 10.5 1.9Não 59.3 60.1 56.8

Sim, todo o tempo 48.0 45.0 58.0Sim, duranto o dia 9.0 10.5 3.7Não 43.1 44.5 38.3

Sim, o tempo todo 29.3 26.7 38.3

Sim, o tempo todo ou duranto o dia 38.1 37.4 40.7Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional

Valdariosa em 2014.

Distribuição dos domicílios por sensação de segurança no bairro

Distribuição dos domicílios por sensação de segurança no local de moradia

Sensação de segurança no bairro e domicílio (1)

Indicadores

Porcentagem (%)

Nota: (1) Este indicador não é uma distribuição estatística. Para o cálculo foram considerados todos os que

responderam as duas alternativas para o bairro e para o domicílio.


130

Gráfico 25: Distribuição dos domicílios do Conjunto Habitacional e seu entorno por percepção de segurança no bairro - 2014

Nos 12 meses anteriores ao período de referência da pesquisa, no conjunto

habitacional:

Quase 17% dos chefes de domicílio – estimados em 216 moradores –

foram vítimas de furto; 7% deles – estimados em 90 moradores – foram

vítimas de roubo. Em ambos os casos a polícia não foi chamada na maior

parte das vezes.

Aproximadamente 5% – estimados em 61 moradores – tiveram o domicílio

invadido por assaltantes ou bandidos e a polícia foi acionada em apenas

1,7% dos casos.

9,1% sofrearam ameaças – estimados em 116 moradores – e 4% sofreram

agressão física – estimados em 51 moradores. Já 2,9% foram vítimas de

violência doméstica – estimados em 36 moradores.


131

No entorno:

Quase 10% dos chefes de domicílio – estimados em 37 moradores – foram

vítimas de roubo; quase 4% – estimados em 14 moradores – foram vítimas

de furto. Em ambos os casos a polícia não foi chamada na maior parte das

vezes.

4,4% – estimados em 16 moradores – tiveram o domicílio invadido por

assaltantes ou bandidos e a polícia foi acionada em pouco mais da metade

dos casos.

2,5% sofreram ameaças e 2,5% sofreram agressão física – estimados em

quase 10 moradores e ao menos 2,5% foram vítimas de violência

doméstica – estimados em quase 10 moradores.

No território:

Houve poucos casos de ferimento ou morte por arma de fogo, “bala

perdida” ou algum outro tipo de arma.

Destacam-se 3 homicídios e 7 estupros ocorridos no Conjunto

Habitacional, sendo a polícia acionada em 2 das mortes e 4 dos estupros.

Tais números não foram expandidos, pois devido à ocorrência rara desses

eventos e ao fato de não representarem a população de estudo, o erro

associado à estimação desses números seria grande.

Em 2013, no estado do Rio de Janeiro, ao menos 29,1 pessoas foram mortas a

cada 100 mil habitantes, segundo o Centro de Estudos de Segurança e

Cidadania, da Universidade Cândido Mendes – CESEC51. Esse número equivale a

aproximadamente 0,029% da população do Estado. No conjunto habitacional,

essa relação é quase 5 vezes maior – aproximadamente 0,14%.

51

Fonte: CESEC, com base em estimativas obtidas a partir do: IBGE, Instituto de Segurança Pública – ISP – e Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana – NECVU/UFRJ.


132

No mesmo estudo, estima-se que 36,2 pessoas foram vítimas de estupro a cada

100 mil habitantes, o que equivale a aproximadamente 0,036% da população

estadual. No CH, a relação é de quase 5 vezes maior; aproximadamente 0,18%.

Tabela 66: Distribuição dos domicílios por ocorrência de crimes segundo o tipo de crime e o acionamento da polícia - 2014

Total Conjunto


Sim e a polícia foi chamada 2.5 2.5 2.5Sim, mas a polícia não foi chamada 5.1 4.5 7.4Sim, mas não respondeu sobre a polícia 0.0 0.0 0.0Não 92.2 92.8 90.1Não sabe 0.1 0.2 0.0Não respondeu 0.0 0.0 0.0




Sim e a polícia foi chamada 3.1 3.5 1.9Sim, mas a polícia não foi chamada 4.3 5.4 0.6Sim, mas não respondeu sobre a polícia 0.1 0.2 0.0Não 92.3 90.8 97.5Não sabe 0.0 0.0 0.0



Distribuição dos domicílios em que algum morador sofreu ou não alguma forma de ameaça, por

ocorrência à polícia

Distribuição dos domicílios em que algum morador teve ou não algum bem furtado, por


Distribuição dos domicílios em que algum morador teve ou não a casa invadida por assaltantes

ou bandidos, por ocorrência à polícia

Distribuição dos domicílios em que algum morador sofreu ou não alguma forma de agressão

física, por ocorrência à polícia

Indicadores

Porcentagem (%)

Distribuição dos domicílios em que algum morador teve ou não algum bem roubado, por



133

_CONVIVÊNCIA NO CONDOMÍNIO

Nesta seção são indicadas questões relacionadas à segurança, governança e

manutenção da ordem dos condomínios do Conjunto Habitacional Parque

Valdariosa.

Mais de 60% dos moradores não se sentem seguros para circular no

condomínio a qualquer hora do dia.

Tabela 67: Distribuição dos moradores do CH Valdariosa segundo sensação de segurança para circular a qualquer hora do dia e da noite – 2014

Além disso, em torno de 35% dos chefes de domicílios entra em contato

com o síndico para resolver brigas ou disputas entre vizinhos; 28,5%

acionam a polícia; e 15,3% resolvem sozinhos.

Não obstante, quase 70% dos chefes de domicílios informaram que

acionam o síndico para resolver problemas relacionados à infraestrutura,

enquanto que 7,8% dos casos são deixados sem resolução.

Estima-se que 108 chefes de domicílio – 10,3% – afirmaram conhecer

alguém que foi expulso do condomínio nos 12 meses anteriores ao período

de referência da pesquisa.

Conjunto

Habitacional

segcond_todo Sim, em todo o condomínio 35.0segcond_parte Sim, em parte do condomínio 1.9

Não 63.1Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e

do Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.

%Indicadores


134

Tabela 68: Distribuição dos chefes de domicílio do CH Valdariosa segundo quem é acionado para resolver problemas no condomínio, por tipo de problema – 2014

Entre os chefes de domicílio, 57,1% relataram ter visto lixo ou entulho

acumulado nas ruas comuns ao condomínio. Já 45% viram prédios/blocos

ou apartamentos abandonados no condomínio.

Conjunto

Habitacional

As partes envolvidas resolvem sozinhas 15.3O síndico 34.2Alguma outra pessoa importante do condomínio 1.0A polícia 28.5Alguma outra autoridade da prefeitura de Queimados 0.0Outro 20.0O problema não é resolvido 1.0



Sim 10.3Não 89.7

Falta de pagamento do condomínio 1.0Brigas com vizinhos 1.9Ato violento 0.4Mau comportamento 3.1

Outro 3.9Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa

em 2014.

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios por quem normalmente é acionado

para resolver problemas relacionados com infraestrutura do condomínio

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios sobre o conhecimento de alguém

que foi expulso do condomínio nos últimos 12 meses

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios por conhecimento do motivo da

expulsão, dentre aqueles que conheciam alguém que foi expulso


para resolver problemas de roubo ou assalto no condomínio

%


para resolver os problemas com brigas ou disputas entre vizinhos no condomínio

Indicadores


135

Mais de 70% ouviram música de vizinhos, discussão ou barulho de festas

até tarde da noite no condomínio. Quase 80% revelam ter visto pessoas

brigando, agredindo ou ofendendo outras pessoas. 42,3% viram pessoas

quebrar janelas, piche ou cometendo outros danos no condomínio.

Tabela 69: Distribuição dos chefes de domicílio do CH Valdariosa por frequência com que se deparou com falta de cuidado com o condomínio- 2014

Conjunto

Habitacional

Sim, com frequência 43.3Sim, raramente 13.8Não 42.5Não sabe/ Não se aplica 0.4




Sim, com frequência 32.0Sim, raramente 10.3Não 57.3

Não sabe/ Não se aplica 0.4Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.

Nota: Indicadores válidos apenas para o banco de dados do Conjunto.

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios segundo a frequência com que viu lixo ou

entulho acumulado nas ruas comuns ao condomínio

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios segundo a frequência com que viu

prédios/blocos ou apartamentos abandonados

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios segundo a frequência com que ouviu

música muito alta de vizinhos, discussão alta ou barulho alto de festas até tarde da noite

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios segundo a frequência com que viu pessoas

brigando, agredindo, xingando ou ofedendo outras pessoas


quebrando janelas, pichando muros ou fazendo outros danos

Indicadores

%


136

Além disso, 56,9% viram pessoas consumindo drogas em local comum,

dentro no condomínio, enquanto que 36,3% viram, frequentemente,

pessoas vendendo drogas, no condomínio; e apenas 2,7% raramente.

Ainda nos condomínios, 16,9% viram pessoas que não eram policiais

portando armas de fogo e 20% viram grupos de criminosos ou gangues.

Tabela 70: Distribuição dos chefes de domicílio do CH Valdariosa segundo a frequência com que se deparou com problemas no condomínio - 2014

_ESPORTE, CULTURA, LAZER E CAPITAL SOCIAL

Nesta seção destacam-se as principais informações referentes a esporte,

cultura, lazer e capital social do conjunto habitacional e entorno.

Conjunto

Habitacional

Sim, com frequência 52.6Sim, raramente 4.3Não 42.5Não respondeu 0.6



Sim, com frequência 15.1Sim, raramente 5.0Não 79.2

Não respondeu 0.6Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional Valdariosa em 2014.

Nota: Indicadores válidos apenas para o banco de dados do Conjunto.


consumindo drogas em local público

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios segundo frequência com a qual viu pessoas

vendendo drogas


que não eram policiais portando armas de fogo

Distribuição dos chefes/responsáveis dos domicílios segundo a frequência com que viu grupos

de criminosos ou gangues circulando

Indicadores

%


137

_Esporte


78,8% dos moradores não praticaram esportes ou exercício físico nos três

meses anteriores ao período de referência.

Dentre as mulheres que praticaram exercício físico: 23,1% caminharam;

10,8% fizeram musculação; 9,7% ginástica aeróbica; 9,7% ciclismo. Dentre

os homens que praticaram exercício físico: 58,6% jogaram futebol; 7,1%,

caminharam; 6,4% fizeram musculação; 6,1% ciclismo.

43,1% dos moradores praticam o principal esporte ou exercício físico perto

de casa ou na vizinhança; 27,7%, na escola ou no trabalho.

Apenas 5,2% dos moradores afirmaram que a instituição onde praticam o

principal esporte ou exercício físico tem vínculo com o governo; 60,3% dos

moradores afirmaram que a instituição é de iniciativa própria; 23,2% dos

moradores afirmaram que a instituição tem parceria com escolas ou

universidades.

No entorno:

83,3% dos moradores não praticaram algum esporte ou exercício físico nos

3 meses anteriores ao período de referência.

Dentre as mulheres que praticaram esportes ou exercício físico, 52,8%

caminharam; 8,3%, musculação; e outras 8,3%, ginástica aeróbica. Dentre

os homens, 59,2% jogaram futebol; 22,4% caminharam; 6,1%, musculação.

60,5% dos moradores praticam o principal esporte ou exercício físico perto

de casa ou na vizinhança; enquanto que 15,1%, na escola ou no trabalho.


138

23,3% dos moradores praticam o principal esporte ou exercício físico em

equipamento de governo; 64% praticam por iniciativa própria; 5,8% em

instituição que têm parceria com escolas ou universidades.

Tabela 71: Distribuição dos moradores segundo a prática esportiva – 2014

Total Conjunto


0 a 6 anos 0.9 1.2 -7 a 14 anos 5.7 6.3 3.515 a 17 anos 2.6 2.9 1.418 a 24 anos 3.5 3.7 2.725 a 64 anos 7.3 6.9 8.965 anos ou mais 0.3 0.3 0.2Não praticou 79.7 78.8 83.3

sexo1_esporte1 Caminhada 28.5 23.1 52.8sexo1_esporte2 Corrida 2.3 2.2 2.8sexo1_esporte3 Musculação 10.3 10.8 8.3sexo1_esporte4 Ginástica aeróbica 9.4 9.7 8.3sexo1_esporte5 Natação 3.6 3.8 2.8

sexo1_esporte6Artes marciais ou lutas (jiu-jitsu,

caratê, judô)4.1 3.8 5.6

sexo1_esporte7 Bicicleta ou ciclismo 7.9 9.7 0.0sexo1_esporte8 Futebol 3.2 2.7 5.6sexo1_esporte9 Basquetebol 0.5 0.0 2.8sexo1_esporte10 Voleibol 7.5 8.6 2.8sexo1_esporte11 Tênis 0.0 0.0 0.0sexo1_esporte12 Outro esporte 22.6 25.8 8.3sexo1_esporte13 Não respondeu 0.0 0.0 0.0

sexo2_esporte1 Caminhada 9.7 7.1 22.4sexo2_esporte2 Corrida 2.7 2.9 2.0sexo2_esporte3 Musculação 6.4 6.4 6.1sexo2_esporte4 Ginástica aeróbica 1.2 1.4 0.0sexo2_esporte5 Natação 3.0 3.6 0.0

sexo2_esporte6Artes marciais ou lutas (jiu-jitsu,

caratê, judô)4.5 4.6 4.1

sexo2_esporte7 Bicicleta ou ciclismo 5.1 6.1 0.0sexo2_esporte8 Futebol 58.7 58.6 59.2sexo2_esporte9 Basquetebol 0.6 0.7 0.0sexo2_esporte10 Voleibol 1.2 1.1 2.0sexo2_esporte11 Tênis 0.0 0.0 0.0sexo2_esporte12 Outro esporte 6.9 7.5 4.1

sexo2_esporte13 Não respondeu 0.0 0.0 0.0

Distribuição dos moradores do sexo masculino, por principal tipo de esporte

que praticou, dentre os que disseram que praticaram



Indicadores

Porcentagem (%)

Distribuição dos moradores que praticaram algum esporte ou exercício físico

nos últimos três meses, por faixa etária

Distribuição dos moradores do sexo feminino, por principal tipo de esporte

que praticou, dentre os que disseram que praticaram


139

Tabela 72: Distribuição dos moradores segundo o vínculo institucional e local da prática esportiva – 2014

_Cultura e Lazer


Entre os moradores, 14,2% costumam frequentar cinemas, embora não

exista nenhum em Queimados; 35,1% parques ou praças; 16% clubes e

espaços recreativos, enquanto que 44,1% não costumam frequentar

nenhuma atividade cultural ou de lazer. Pouco mais de 15% frequentam

atividade cultural ou de lazer em outro município; só 5,3% na vizinhança.

No entorno:

Total Conjunto


Perto de casa / na vizinhança 46.1 43.1 60.5Na escola ou trabalho 25.5 27.7 15.1Em Queimados 24.2 24.9 20.9Em outro município 2.2 1.9 3.5Outros locais 2.0 2.4 0.0Não respondeu 0.0 0.0 0.0

Sem vínculo ou de iniciativa própria 60.9 60.3 64.0

Prefeitura de Queimados 6.2 3.9 17.4Governo do Estado 1.5 0.9 4.7Governo Federal 0.6 0.4 1.2Parcerias com escolas /

universidades20.2 23.2 5.8

SESI 0.0 0.0 0.0SESC 0.0 0.0 0.0ONG 0.0 0.0 0.0Empresas privadas 5.2 6.0 1.2Políticos 0.0 0.0 0.0Associação de moradores 0.2 0.2 0.0Outros 4.4 4.3 4.7


Distribuição dos moradores por local onde pratica o principal esporte ou

exercício físico

Distribuição dos moradores por vínculo da instituição na qual pratica o

principal esporte ou exercício físico



Indicadores

Porcentagem (%)


140

Quase 20% dos moradores costumam frequentar cinemas, embora não

exista nenhum em Queimados, enquanto que 24,7% vão a parques ou

praças e; 8,3% clubes e espaços recreativos. Ao menos 16,5% frequentam

atividade cultural ou de lazer em outro município; 2,3% na vizinhança.

Quase 60% dos moradores afirmam não ter o costume de frequentar

atividades culturais e de lazer.

Tabela 73: Distribuição dos moradores por atividade cultural ou de lazer que costuma frequentar, por tipo e local da atividade – 2014

Total Conjunto


Sim 2.0 2.3 0.6

Não 98.0 97.7 99.4

Sim 1.4 1.7 0.4

Não 98.6 98.3 99.6

Sim 1.0 0.8 1.9

Não 99.0 99.2 98.1

Sim 15.4 14.2 19.8

Não 84.6 85.8 80.2

Sim 32.9 35.1 24.7

Não 67.1 64.9 75.3

Sim 2.7 2.6 3.3

Não 97.3 97.4 96.7

Sim 4.4 4.0 6.0

Não 95.6 96.0 94.0

Sim 2.6 1.9 5.0

Não 97.4 98.1 95.0

Sim 14.4 16.0 8.3

Não 85.6 84.0 91.7

Sim 46.9 44.1 57.5

Não 53.1 55.9 42.5

4.7 5.3 2.3

30.6 32.8 22.3

16.9 16.9 16.5

0.1 0.2 0.0

0.0 0.0 0.0

47.7 44.8 58.8

Parques ou praças

Teatro

Músicas

Eventos esportivos

Clubes e espaços

recreativos

Local da atividade cultural/ lazer que mais frequenta


Valdariosa em 2014.

Na vizinhança

Em Queimados

Em outro município

Na escola ou trabalho

Outros locais

Não respondeu

Nenhuma

Indicadores

Porcentagem (%)

Museu ou galeria

de artes

Espetáculos de

dança

Biblioteca

Cinemas


141


Pelo menos 402 moradores, de 7 a 14 anos; 200, de 15 a 17 anos; 323, de

18 a 24 anos; e 700, de 25 a 64 anos, usam a internet. Quanto à frequência

de uso, 60% diariamente; 6,1% de 5 a 6 vezes por semana; 12,5% de 3 a 4

vezes por semana; 12% de 1 a 2 vezes por semana; 9% raramente ou

menos de 1 vez por semana.

No entorno:

Estima-se que 91 moradores, de 7 a 14 anos; 47, de 15 a 17 anos; 72, de 18

a 24 anos; 219, de 25 a 64 anos, usam a internet. No que tange a

frequência de uso do espaço virtual, 69,1% diariamente; 7,4% de 5 a 6

vezes por semana; 12,8% de 3 a 4 vezes por semana; 4,8% de 1 a 2 vezes

por semana; 4,3% raramente ou menos de 1 vez por semana.

Tabela 74: Distribuição dos moradores que usam internet, por faixa etária e frequência do uso – 2014

Total Conjunto


Conjunto


0 a 6 anos 95 88 7 1.7 2.0 0.67 a 14 anos 493 402 91 8.7 9.0 7.615 a 17 anos 247 200 47 4.3 4.5 3.918 a 24 anos 395 323 72 6.9 7.2 6.025 a 64 anos 919 700 219 16.2 15.6 18.365 anos ou mais 8 6 2 0.1 0.1 0.2Não respondeu 3523 2762 761 62.0 61.6 63.5

freqnet_sexo1_1 Diariamente 745 580 165 62.4 60.8 68.9freqnet_sexo1_2 5 a 6 vezes por semana 68 49 19 5.7 5.1 7.8freqnet_sexo1_3 3 a 4 vezes por semana 162 125 37 13.6 13.1 15.5freqnet_sexo1_4 1 a 2 vezes por semana 110 98 12 9.2 10.3 4.9

freqnet_sexo1_5 Raramente/ menos de uma vez por semana 103 98 5 8.6 10.3 1.9

freqnet_sexo1_6 Não respondeu 6 4 2 0.5 0.4 1.0

freqnet_sexo2_1 Diariamente 588 451 137 61.1 58.9 69.4freqnet_sexo2_2 5 a 6 vezes por semana 69 55 14 7.2 7.2 7.1freqnet_sexo2_3 3 a 4 vezes por semana 108 90 19 11.3 11.7 9.4freqnet_sexo2_4 1 a 2 vezes por semana 117 108 9 12.2 14.1 4.7freqnet_sexo2_5 Raramente/ menos de uma vez por semana 71 57 14 7.4 7.5 7.1freqnet_sexo2_6 Não respondeu 9 4 5 0.9 0.5 2.4


Distribuição dos moradores, por faixa etária, por uso da internet

Distribuição dos moradores do sexo feminino, por frequência que utiliza a internet

Distribuição dos moradores do sexo masculino, por frequência que utiliza a internet

Indicadores População (no) Porcentagem (%)


142

Conforme citado anteriormente:

No Conjunto Habitacional, em torno de 35% dos domicílios têm

computador com internet; 28,5% têm celular com internet e 15,9% têm

tablet. Já no entono, cerca de 30% dos domicílios têm computador com

internet; 23,5% têm celular com internet e 8,6% têm tablet.

Tabela 75: Distribuição dos domicílios segundo a posse de celular com internet, computador com internet e tablet – 2014

_Capital Social

No território, entre os moradores:

Pouco mais de 70% não participam de nenhum tipo de culto religioso.

Ao menos 3,5% estão associados a sindicatos; e 1% da população está

afiliado a associações de moradores ou representações locais, enquanto

que 0,6% participam de conselhos locais ou comunitários e 0,5% de

Organizações Não Governamentais – ONG.

Observa-se que 3,1% são membros de partidos políticos e 0,3% participam

de alguma outra organização política.

Total Conjunto


Celular com internet 27.3 28.5 23.5Computador com internet 33.4 34.5 29.6

Tablet 14.3 15.9 8.6

Porcentagem (%)




143

Tabela 76: Distribuição dos moradores, por participação em grupos religiosos, sociais ou políticos, segundo o tipo de grupo - 2014

_PERCEPÇÃO

A seguir, são apresentados os três principais problemas para os chefes de

domicílio do Conjunto Habitacional e do entorno.


1. Quase 40% consideram a segurança pública o principal problema;

2. Enquanto que a má qualidade dos serviços de saúde, para 18,9% é o

segundo problema mais grave e para 19,7% é o terceiro problema mais

grave.

3. Além da má qualidade da saúde, quase 16% consideram a falta de lazer/

cultura como terceiro maior problema.

No entorno:

Total Conjunto


Conjunto


Sim 477 365 112 28.7 28.5 29.6Não 1184 919 265 71.3 71.5 70.4Sim 59 47 12 3.5 3.7 3.1Não 1602 1237 365 96.5 96.3 96.9Sim 17 12 5 1.0 1.0 1.2Não 1644 1272 372 99.0 99.0 98.8Sim 10 8 2 0.6 0.6 0.6Não 1651 1276 375 99.4 99.4 99.4Sim 8 6 2 0.5 0.5 0.6Não 1653 1278 375 99.5 99.5 99.4Sim 52 43 9 3.1 3.3 2.5Não 1609 1241 368 96.9 96.7 97.5Sim 4 2 2 0.3 0.2 0.6

Não 1657 1282 375 99.7 99.8 99.4


Grupos religiosos

Sindicatos

Associação de moradores ou

representação local

Conselho local ou comunitário

Organizações não-

governamentais

Indicadores

População (no) Porcentagem (%)

Partidos políticos

Outros


144

1. Em torno de 35% consideram a falta de água o principal problema e

outros 34% consideram a urbanização precária;

2. Mais uma vez, a urbanização precária é o segundo problema mais grave

para 23,5%, e;

3. 18,5% consideram a segurança pública e outros 18,5% consideram a falta

de lazer/cultura o terceiro problema mais grave.

Tabela 77: Distribuição dos moradores segundo os problemas considerados em primeiro, segundo e terceiro lugares de prioridade - 2014

Total Conjunto


Segurança pública 33.3 37.7 18.5Oportunidade de trabalho/emprego 2.0 2.5 - Falta de lazer/cultura 5.1 5.9 2.5Má qualidade da educação 2.1 2.7 -Má qualidade dos transportes 2.7 3.2 1.2Má qualidade da saúde 15.4 18.1 6.2Urbanização precária 19.7 15.6 34.0Lixo/residues sólidos 1.6 2.1 -Esgoto à céu aberto 0.2 0.3 -Falta d’água 9.9 2.7 34.6Falta de energia elétrica 3.2 3.2 3.1Outros 4.7 6.0 -

Segurança pública 15.9 16.2 14.8Oportunidade de trabalho/emprego 5.5 6.0 3.7Falta de lazer/cultura 10.9 11.0 10.5Má qualidade da educação 6.6 7.6 3.1Má qualidade dos transportes 4.0 4.3 3.1Má qualidade da saúde 17.4 18.9 12.3Urbanização precária 14.8 12.2 23.5Lixo/residues sólidos 2.7 3.5 -Esgoto à céu aberto 0.8 0.6 1.2Falta d’água 8.1 4.3 21.0Falta de energia elétrica 6.1 5.9 6.8Outros 7.3 9.4 -

Segurança pública 12.9 11.3 18.5Oportunidade de trabalho/emprego 4.6 5.2 2.5Falta de lazer/cultura 16.5 15.9 18.5Má qualidade da educação 7.8 9.4 2.5Má qualidade dos transportes 3.7 3.5 4.3Má qualidade da saúde 19.0 19.7 16.7Urbanização precária 9.8 9.4 11.1Lixo/residues sólidos 4.1 4.9 1.2Esgoto à céu aberto 1.6 1.1 3.1Falta d’água 4.3 2.5 10.5Falta de energia elétrica 5.1 4.6 6.8

Outros 10.6 12.4 4.3Fonte: IETS, com base na pesquisa realizada com os moradores do entorno e do Conjunto Habitacional

Valdariosa em 2014.

Indicadores

Problemas em primeiro lugar na prioridade

Porcentagem (%)

Problemas em segundo lugar na prioridade

Problemas em terceiro lugar na prioridade


145

_BIBLIOGRAFIA

BARROS, R. P. de, MENDONÇA, R. Determinantes do desempenho educacional no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, abril de 2001, 35 p. file:///C:/Users/IETS/Downloads/determinantes%20do%20desempenho%20educacional%20no%20Brasil

%20-%20PB%20Rosane%20et%20al%202001.pdf. Acessado em 28 de julho de 2014.

CARVALHO, C. E., ABRAMOVAY, R. O difícil e custoso acesso ao sistema financeiro. In SANTOS, Carlos Alberto dos, org.; Sistema financeiro e as micro e pequenas empresas: diagnósticos e perspectivas. SEBRAE. Brasília, 2004. http://www.fea.usp.br/feaecon/media/livros/file_114.pdf. Acessado em 14 de julho de 2014.

DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Rotatividade e políticas públicas para o mercado de trabalho. Departamento Intersindical de Estatística Estudos Socioeconômicos. São Paulo, 2014. http://www.dieese.org.br/livro/2014/livroRotatividade.pdf. Acessado em 18 de julho de 2014.

FJP (Fundação João Pinheiro). Centro de Estatística e Informações. Déficit habitacional municipal no Brasil 2010. Belo Horizonte, 2013. http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/deficit-habitacional/216-deficit-habitacional-municipal-

no-brasil-2010/file. Acessado em 4 de julho de 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigitel Brasil 2012: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, 2013. http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/vigitel_2012.pdf. Acessado em 8 de julho de 2014.

PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Relatório de Desenvolvimento Humano 2013. Nova Iorque, 2013. http://www.pnud.org.br/arquivos/rdh-2013.pdf. Acessado em 14 de julho de 2014.

UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime). Global Study on Homicide 2013. http://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/statistics/GSH2013/2014_GLOBAL_HOMICIDE_BOOK_web.pdf.

Acessado em 16 de julho de 2014.

http://www.dieese.org.br/livro/2014/livroRotatividade.pdf

http://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/statistics/GSH2013/2014_GLOBAL_HOMICIDE_BOOK_web.pdf


146

_ANEXOS

1. Questionário Conjunto Habitacional

2. Questionário Entorno

3. Quadros Auxiliares

4. Desenho Amostral

5. Relatório de Crítica da Base de Dados

6. Metodologia de Regressões Lineares

7. Relatório de Campo

8. Listagem e algoritmos dos indicadores

iets.org.brdiagnóstico técnico: desenvolvimento integrado e sustentável do conjunto habitacional...

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