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!/,

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r:

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPedro Simon

Governador

SECRETARIA DE COORDENAÇAO E PLANEJAMENTOCláudio Francisco Accurso

Secretário

r::r:::r:J FUNDAÇAO DE ECONOMIA E ESTATfSTICAIn.,.' Siegfried Emanuel Heuser

Entidade de direito privado institu ída pela Lei nQ 6.624, de 13 de no-vembro de 1973, destinada à execução de estudos, pesquisas e análisesda economia do Estado e à elaboração de estatísticas, como órgão deapoio operacional do planejamento estadual.

CONSELHOS:

PLANEJAMENTO:

Antônio Mário Pascual BianchiDionysio Azambuja da SilvaGaspar Albite ChuyEudes Antidis MissioAntônio Ernani Martins LimaDerbi BordinMilton José da Silva e Silva - PRESIDENTE

CURADOR:

Sérgio Rollo GuaranhaArmando Carlos HennigEliana Donatelli Del Mese

DIRETORIA:

PRESIDENTE: Milton José da Silva e SilvaDIRETORA ADMINISTRATIVA: Maria Inácia Flor ReinaldoDIRETORA TI:CNICA: Maria Heloisa Lenz

CENTROS:

ESTUDOS SÓCIO-ECONÔMICOS E PROSPECTIVOS: Octávio A. C. ConceiçãoES'ruDOS EM ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO: Gentil CorazzaMÉTODOS QUANTITATIVOS: Sérgio FischerDOCUMENTAÇAo: Marilene Brunel LudwigPROCESSAMENTO DE DADOS: Carlos Roberto Barbieri Nunes

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DistribuiçãoGeográfica

doCrescimentoIndustrial

no RioGrande do Suldécada de 70

Pedro Silveira BandeiraNilton Artur Gründling

Coordenadora de Editoraçio: Sidonia T. Hahn Calvete

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO E PLANEJAMENTO

r:::r::r:J FUNDAÇAO DE ECONOMIA E ESTATI'STICA

In.~' Siegfried Emanuel Heuser

Convênio:

FEE/CODESUL - Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul

Porto Alegre, RS -1988

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B214 Bandeira, Pedro SilveiraDistribuição geográfica do crescimento industrial no Rio Grande

do Sul - década de 70. Porto Alegre, Fundação de Economia e Estatrstica, 1988

130p. i lust.

1. Economia regional. 2. Geografia econômica. 3. Geografia re·gional. 4. Indústria.I. Trtulo , 11. Fundação de Economia e Estatfstica.

CDU 66/68(816.5)

908(816.5)91 (816.5)

• 911.3:33(816.5)

Capa: Alvandir Schaeffer de Oliveira

Tiragem: 800 exemplares

Toda a correspondência para esta publ icação deverá ser endereçada à:

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATISTICASiegfried Emanuel Heuser

Rua Duque de Caxias, 1691 - 90.010 - Porto Alegre - RS - Fone 25·9455

G O V E R N O

PEDROiS1MON

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SUMÁRIO

LISTA DE TA8El...AS 5

l-I~ 132 - AS DIFmEH;AS INTER-REGIlN\IS DE rnESCDENTO DA ItO:isTRIA til

RIO GRANlE DO SLl. 19

3 - O rnESCI~ INXJSTRIAL E O TAMANIl DOS CENTROSlR3ANJS 25-\ - AS DIFmEH;AS INTER-REGIlN\IS, Pm ~, NA INTENSIDADEDO

rnESCI~ INXJSTRIAL 334.1 - Gêneros Predominantemente Produtores de Bens de Consumo

Duráveis e de Bens de Capital......................... 334.1.1 - Mecânica4.1.2 - Material4.1.3 - Material4.1.4 - Diversas

de transporte .elétrico e de comunicações .

33343536

4.2 - Gêneros Predominantemente Produtores de Bens Intermediá-rios 374.2. 1 - Metalúrgica .........•...........•............. 384.2.2 - Transformação de produtos de minerais não-metá-

licos 394.2.3 - Madeira....................................... 404.2.4 - Papel e papelão 414.2.5 - Borracha ................•..................... 424.2.6 - Couros e peles................................ 424.2.7 - Química....................................... 444.2.8 - Produtos de matérias plásticas .......•........ 45

4.3 - Gêneros Predominantemente Produtores de Bens de ConsumoNão Duráveis ......................................... 464.3.1 - Produtos farmacêuticos e veterinários 464.3.2 - Perfumaria, sabões e velas 474.3.3 - Têxtil........................................ 484.3.4 - Vestuário, calçados e artefatos de tecidos 484.3.5 - Produtos alimentares 504.3.6 - Bebidas....................................... 514.3.7 - Fumo.......................................... 52

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4.3.8 - Editorial e gráfica .•.......•.•.•..........•.. 534.3.9 - Mobiliário ...•....................•...•...•... 54

4.4 - Extração de Minerais .•............•....•...•....•.•... 555 - O CRESCIMENTO INDUSTRIAL DAS REGlOEs 57

5.1 - Região Metropolitana (Região 1) .....................•. 585.2 - Região Perimetropolitana (Região 2) 595.3 - Região de Caxias do Sul (Região 3) 605.4 - Região de Passo Fundo (Região 4) .....•...•............ 625.5 - Região de Erechim (Região 5) 625.6 - Região de Cruz Alta (Região 6) ~.... 635.7 - Região de Santo Angelo (Região 7) •.•...........•...•.. 635.8 - Região de Santa Maria (Região 8) 635.9 - Região de Cachoeira do Sul (Região 9) ...•...•.....•.•. 645.10- Região de Alegrete (Região 10) 645Jl - Região de Bagé (Região 11) 655.12- Região de Pelotas (Região 12) 65

6 - OONSIDERAÇOEs FINAIS 67NEXO I - REGlOEs, ~10Es E ~lcfPlos aJRN:NTES 75NEXO II - Tabelas .............•................................ 83BIBLIOGRAFIA 129

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Participação das regiões e sub-regiões no total dovalor da produção industrial do Rio Grande do Sul- 1970-1980 85

Tabela 2 - Crescimento do valor da produção industrial das re-giões e sub-regiões, comparado ao crescimento médiodo valor da produção industrial, do Rio Grande doSul - 1970-1980 86

Tabela 3 - Participação do setor industrial no total da RendaInterna dos municípios, por estratos de tamanho doscentros urbanos, no Rio Grande do Sul - 1970-1980 87

Tabela 4 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no total do valor da produção industrial doRio Grande do Sul - 1970-1980 87

Tabela 5 - Crescimento do valor da produção industrial, por es-tratos de tamanho dos centros urbanos, comparado aocrescimento médio do valor da produção industrial doRio Grande do Sul - 1970-1980 ~..... 87

Tabela 6 - Quocientes locacionais, calculados com base no nú-mero de estabelecimentos, por gêneros e estratos detamanho dos centros urbanos, no Rio Grande do Sul- 1970 88

Tabela 7 - ~~ocientes locacionais, calculados com base no nú-mero de estabelecimentos, por gêneros e estratos detamanho dos centros urbanos, no Rio Grande do Sul- 1975 89

Tabela 8 - Quocientes locacionais, calculadJs com base no nú-mero de estabelecimentos, por gêneros e estratos detamanho dos centros urbanos, no Rio Grande do Sul- 1980 90

Tabela 9 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero mecânica existen-tes no Rio Grande do Sul - 1970-1980 91

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Tabela 10 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no número total de estabelecimentos do gêneromecânica existentes no Rio Grande do Sul -- 1970--1980 91

Tabela 11 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero material de trans-porte existentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 92

Tabela 12 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no número total de estabelecimentos do gêneromaterial de transporte existentes no Rio Grande doSul -- 1970-1980 92

Tabela 13 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero material elétricoe de comunicações existentes no Rio Grande do Sul-- 1970-1980 93

Tabela 14 - Participação dos estratos de tamanh0 dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero material elétrico e de comunicações existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 93

Tabela 15 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero diversas exis-tentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 94

Tabela 16 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero diversas existentes no Rio Grande do Sul -- 19/D--1980 94

Tabela 17 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero metalúrgica exis-tentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 95

Tabela 18 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero metalúrgica existentes no Rio Grande do Sul-- 1970-1980 95

Tabela 19 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero transformaçãode produtos de minerais não-metálicos existen~es noRio Grande do Sul -- 1970-1980 96

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Tabela 20 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no número total de estabelecimentos do gênerotransformação de produtos de minerais não-metálicosexistentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 96

Tabela 21 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero madeira existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 97

Tabela 22 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero madei ra existentes no Rio Grande do Sul -- 1970--1980 97

Tabela 23 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero papel e papelãoexistentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 98

Tabela 24 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no número total de estabelecimentos do gêneropapel e papelão existentes no Rio Grande do Sul --1970-1980 98

Tabela 25 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero borracha existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 99

Tabela 26 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no número total de estabelecimentos do gêneroborracha existentes no Rio Grande do Sul -- 1970--1980 99

Tabela 27 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero couros e peles eartigos para viagem existentes no Rio Grande doSul -- 1970-1980 100

Tabela 28 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero couros e peles e artefatos para viagem exis-tentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 100

Tabela 29 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero química existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 101

Tabela 30 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero química existentes no Rio Grande do Sul -- 1970-

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Tabela 31 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero produtos de ma-térias plásticas existentes no Rio Grande do Sul-- 1970-1980 102

Tabela 32 - Participação dos estratos de tamanho dos centros ur-banos no número total de estabelecimentos do gêneroprodutos de matérias plásticas existentes no RioGrande do Sul -- 1970-1980 102

Tabela 33 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero produtos farma-cêuticos e veterinários existentes no Rio Grande doSul -- 1970-1980 103

Tabela 34 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero produtos farmacêuticos e veterinários existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 1~3

Tabela 35 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero perfumaria, sa-bões e velas existentes no Rio Grande do Sul - 1970--1980 104

Tabela 36 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurhanos no número total de estabelecimentos do gê-nero perfumaria, sabões e velas existentes no RioGrande do Sul -- 1970-1980 104

Tabela 37 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero têxtil existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 105

Tabela 38 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gênerotêxtil existentes no Rio Grande do Sul'- 1970-1980 .. 105

Tabela 39 - Participação das regiões e sub-regiões no número to-tal de estabelecimentos do gênero vestuário, calça-dos e artefatos de tecidos existentes no Rio Grandedo Sul -- 1970-1980 106

Tabela 40 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero vestuário, calçados e artefatos de tecidosexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980 106

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Tabela 41 - Participação das regloes e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero produtos alimen-tares existentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 107

Tabela 42 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos nc número total de estabelecimentos do gê-nero produtos alimentares existentes no Rio Grandedo Sul -- 1970-1980 107

Tabela 43 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero bebidas existen-tes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 108

Tabela 44 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero bebidas existentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 108

Tabela 45 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero fumo existentesno Rio Grande do Sul -- 1970-1980 109

Tabela 46 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero fumo existentes no Rio Grande do Sul -- 1970--1980 109

Tabela 47 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero editorial e grá-fica existentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 110

Tabela 48 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero editorial e gráfica existentes no Rio Grandedo Sul -- 1970-1980 110

Tabela 49 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero mobiliário exis-tentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 111

Tabela 50 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero mobiliário existentes no Rio Grande do Sul --1970-1980 .. 111

Tabela 51 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos do gênero extração de mi-nerais existentes no Rio Grande do Sul -- 1970-1980 112

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Tabela 52 - Participação dos estratos de tamanho dos centrosurbanos no número total de estabelecimentos do gê-nero extração de minerais existentes no Rio Grandedo Sul - 1970-1980 •••........•••••••............. 112

Tabela 53 - Participação das regiões e sub-regiões no númerototal de estabelecimentos industriais do Rio Grandedo Sul - 1970-1980 ••••.•••..•......•••••••••••... 113

Tabela 54 - Participação da Região 1 (Metropolitana) no númerototal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul - 1970-1980 •••••••••......•. 114

Tabela 55 - Participação da Região 2 (Perimetropolitana) no nú-mero total de estabelecimentos industriais, por gê-neros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980 •••.•.••.. 115

Tabela 56 - Participação da Região 3 (de Caxias do Sul) no nú-mero total de estabelecimentos industriais, por gê-neros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980 .•........ 116

Tabela 57 - Participação da Região 4 (de Passo Fundo) no númerototal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul - 1970-1980 .••........•••••. 117

Tabela 58 - Participação da Região 5 (de Erechim) no número to-tal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul - 1970-1980 ...•..••••••••..• 118

Tabela 59 - Participação da Região 6 (de Cruz Alta) no númerototal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul - 1970-1980 ••••...••........ 119

Tabela 60 - Participação da Região 7 (de Santo Angelo) no núme-ro total de estabelecimentos industriais, por gêne-ros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980 •...•.•••••• 120

Tabela 61 - Participação da Região 8 (de Santa Maria) no númerototal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul - 1970-1980 .•...••••••....•• 121

Tabela 62 - Participação da Região 9 (de Cachoeira do Sul) nonúmero total de estabelecimentos industriais, por gê-neros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980 ..•.•..... 122

Tabela 63 - Participação da Região 10 (de Alegrete) no númerototal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul - 1970-1980 123

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11

Tabela 64 - Participação da Região 11 (de Bagé) no númp.ro to-tal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul -- 1970-1980 124

Tabela 65 - Participação da Região 12 (de Pelotas) no númerototal de estabelecimentos industriais, por gêneros,do Rio Grande do Sul -- 1970-1980 125

Tabela 66 - Participação do setor industrial na renda total, porregiões e sub-regiões, do Rio Grande do Sul -- 1970--1980 126

Tabela 67 - Participação das regiões no total do valor da pro-dução da indústria do. Rio Grande do Sul -- 1970--1980 126

Tabela 68 - Participação das regiões no número total de estabe-lecimentos,por gêneros, do Rio Grande do Sul -- 1970--1980 127

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1- INTRODUçAo

Chama atenção, ao analisar-se a literatura que trata da evoluçãoda indústria gaúcha nas últimas décadas, a quase generalizada falta deinteresse pelo estudo dos padrões de distribuição geográfica das ativi-dades industriais no territ6rio rio-grandense, bem como pela análise dosfatores que os influenciam. Há um predomínio quase absoluto de traba-lhos que consideram a indústria como um todo espacialmente indistinto,sem abordar questões relativas à localização dos seus vários segmentosnas diversas áreas do Estado. São escassas as análises que contemplam oestudo do crescimento diferenciado das atividades industriais nas di-vprsas regiões que compõem o Rio Grande do Sul, organizando e exploran-do os dados estatísticos disponíveis sobre este assunto. As exceçõessão constituídas por uns poucos estudos, de abrangência mais restrita,diretamente voltados para o planejamento do setor, elaborados com o ob-jetivo de estimular a descentralização do crescimento industrial.

Essa é uma lacuna bastante grave na medida em que impede que setenha um melhor conhecimento a respeito de uma dimensão importante dofenômeno da industrialização do Estado, ou seja, as suas conseqüênciasao nível da organização do espaço regional.

Ao se conceber a presente pesquisa, definindo seus objeti vos,abran-gência e características, levou-se em conta essa constatação, tendo-se aintenção de contribuir, ainda que de forma modesta e a um nível de de-talhamento distante do ideal, para que seja suprida, ao menos em parte,essa deficiência existente no conhecimento da evolução da indústria doEstado no período recente.

Assim, buscou-se estudar neste trabalho, de forma explorat6ria,ospadrões de distribuição geográfica das atividades industriais no RioGrande do Sul, tentando identificar alguns dos fatores que têm contri-buído para sua modificação no passado recente. Pretendeu-se, além dis-so, caracterizar as diferenças ocorridas na intensidade do crescimentoIncust r í al das diversas regiões do Estado, durante a década de 70.

A análise aqui desenvolvida utilizou informações extraídas dosCensos Econômicos de 1970, 1975 e 1980.0s dados, apresentados pelo IBGEao nível dos municípios, foram agregados conforme as regiões e sub-re-giões definidas no trabalho da Secretaria do Desenvolvimento Regionale Obras Públicas(SDO) denominado Proposição de Organização Territorial

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do Estado para Fins de Programação Regional e Urbana, publicado em 1974.As características dessas regiões, bem como aspectos metodológicos des-se trabalho,são discutidas em seção posterior a esta introdução. A aná-lise refere-se à década de 70,sendo considerados dois subperíodos - 1970--75 e 1975-80.

Foram utilizadas também, ao longo do trabalho, ao se analisaremos diversos gêneros, informações extraídas do artigo Classificação desetores Industriais segundo sua Orientação Locacional, de autoria deCarlos Roberto Azzoni (1985), que se baseou em extensa pesquisa reali-zada para a Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo,usando dados referentes a esse Estado em meados da década de 70. Esseartigo buscou identificar as "oriéntações locacionais" dos vários setoresindustriais, considerando a influência do mercado, dos custos com mão--de-obra e das relações intersetoriais (que expressam a influência defatores aglomerativos) sobre a sua localização. Ressalte-se que esse es-tudo fez uso de dados bem mais desagregados do que os utilizados nestapesquisa, já que os setores industriais analisados porAzzonicorrespon-dem ao nível de quatro dígitos da classificação de indústrias do IBGE,enquanto os gêneros industriais constituem o nível de dois dígitos.

As informações fornecidas por esse artigo foram utilizadas nestapesquisa principalmente com fins ilustrativos, já que uma tentativa maisrigorosa no sentido do estabelecimento de relações diretas e inequívocasentre essas "orientações locacionais" e os padrões de distribuição geo-gráfica das atividades industriais verificados no Rio Grande do Sul de-penderia, entre outros aspectos, de que se tivessem utilizado neste tra-balho informações com o mesmo nível de agregação das constantes na pes-quisa de Azzoni.

Os dados estatísticos apresentados a nível de municípiopeloscen-sos industriais têm seu potencial de aproveitamento para análises re-gionais mais detalhadas severamente limitado pela ocorrência freqüenteda supressão de dados com o fim de evitar a possibilidade de identifi-cação dos informantes, preservando o sigilo das informações censitá-rias. Devido a isso, a única espécie de dados referentes ao comportamen-to dos diversos gêneros de indústria por regiões que foi possível uti-lizar neste trabalho refere-se ao número de estabelecimentos. Esse fato,sem dúvida, contribuiu para reduzir significativamente a possibilidadede aprofundamento da investigação no que concerne ao estudo dos diferen-ciais inter-regionais de crescimento a esse nível de desagregação e àanálise da distribuição espacial dos vários segmentos da indústria.

O trabalho subdivide-se em seis capítulos, o primeiro dos quais éconstituído por esta introdução.

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No segundo capítulo, são descritas as diferenças verificadas, du-rante a década de 70, na intensidade do crescimento do setor industrial, .considerado como um todo, nas várias regiões e sub-regiões do Rio Gran-de do Sul. É dada ênfase ao estudo das mudanças ocorridas na distribui-ção das atividades industriais no território do Estado, durante esse pe-ríodo.

o terceiro capítulo examina a relação existente, nessa década,en-tre o crescimento do conjunto das atividades industriais e o tamanho doscentros urbanos.

No quarto capítulo, a descrição é aprofundada, sendo abordados,deforma específica, os diversos gêneros,analisando-se as mudanças ocor-ridas na participação das diversas regiões e sub-regiões do Estado nonúmero total de estabelecimentos de cada um dos mesmos, bem como a dis-tribuição dessas unidades produtivas segundo o tamanho dos centros ur-banos. A análise por gêneros foi parcialmente prejudicada por se utili-zarem apenas dados relativos ao número de estabelecimentos, já que nãose pode dispor d~ outro tipo de informações devido ao fato de que,quan-do se trabalha a um nível mais detalhado tanto em termos de espaço quan-to de tipo de atividade, se passa a encontrar, nos censos econômicos,freq~entes omissões de dados que visam resguardara identidade das fon-tes, como já foi enfatizado anteriormente. Esse problema impediu que sepude~se aprofundar o estudo da composição por gêneros dos parques in-dustr í aí s das diversas regiões do Estado, na medida em que seria eviden-temente inadequado pretender basear uma análise desses perfis apenas emdados referentes ao número de estabelecimentos.

o capítulo de número cinco, que está subdividido por regiões,uti-liza as mesmas informações analisadas nos capítulos anteriores, apenasas organizando de forma diversa, com a finalidade de estudar as princi-pais mudanças ocorridas na indústria de cada uma das diversas regiõesdo Estado, durante a década de 70.

o sexto e último capítulo apresenta algumas consideraçõesque,de certa forma, representam uma síntese das constataçõesnas partes anteriores do trabalho.

finaiscontidas

A divisão regional utilizada

Adotou-se, nesta pesquisa,adivisão regional do Estado do Rio Gran-de do Sul definida no Capítulo VII do documento Proposição de Organiza-ção Territorial do Estado para Fins de Programação Territorial e Urbana(RS. SOO, 1974). Esse trabalho foi efetuado com a finalidade original de

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definir uma proposta de divisão regional do território rio-grandense quepudesse servir de base para a atuação regionalizada dos órgãos do setorpúblico estadual.

Os principais fatores que levaram a optar-se por utilizar essa di-visão regional para organizar espacialmente os dados sobre a evoluçãoda indústria nas diversas porções do território rio-grandense durante adécada de 70 foram os seguintes:

- essa regionalização é, das disponíveis para o Estado, amais recente dentre as que obedecem a critérios genéricosde central idade e de polarização, as quais parecem, salvomelhor juízo, constituir-se nos mais adequados para a de-finição de regiões a serem utilizadas para a análise dadistribuição espacial das atividades industriais,na medi-da em que se pode esperar que exista uma relação bastanteintensa entre esta distribuição e a estrutura da rede ur-bana do Estado. Além disso, o estudo que definiu essa di-visão regional se baseou em uma pesquisa bastante ampla ebem elaborada, fato que sugere serem seus resultados fi-dedignos e de boa qualidade;

- a mesma foi definida a partir de informações referentes aofinal da década de 60 e ao início da de 70, o que a tornaextremamente adequada para servir de substrato espacialpara a análise dos dados concernentes à primeira metade doperíodo a ser estudado nesta pesquisa. Sabendo-se que osfenômenos de polarização - embora inegavelmente dinâmicos -são relativamente estáveis em prazos não muito longos,nãoseria inadequado utilizar essa mesma divisão regional pa-ra a análise da década de 70 como um todo. Isso apesar dereconhecer-se que alguns fatores importantes que atuam so-bre a estrutura de polarização do espaço no Rio Grande doSul, como é o caso das redes de transportes e comunicações,passaram por alterações bastante significativas nesse pe-ríodo. Ainda assim, pode-se considerar que os eventuaisganhos que se poder iam obter com a elaboração de uma novadivisão regional que incorporasse a influência dessas mu-danças dificilmente compensariam a massa de trabalho adi-cional que seria exigida, a qual se situa,no momento,alémdas possibilidades concretas da equipe responsável pelapesquisa.

A divisão proposta pela soa considera dois níveis de desagrega-ção do espaço regional: as regiões, em número de 12, e as sub-regiões,

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num total de 21. Uma listagem dos munic!pios que se incluem em cada umadessas áreas é apresentada no Anexo I,acompanhada do mapa correspondente.

Algumas modificações nessa divisão regional se fizeram necessárias,tendo em vista as necessidades específicas deste trabalho.As alteraçõesadotadas foram as seguintes:

- a Região Metropolitana de Porto Alegre (Região 1), que,se-gundo a proposição da SOO, se constituía em um todo indi-viso, foi desagregada de forma a considerar-se cada um dosmunicípios que a compõem como uma sub-região. Isso foi fei-to com a finalidade de permitir a análise mais detalhada dadistribuição da indústria nessa área que concentra a maiorparcela do parque industrial do Estado. Assim sendo, o nú-mero total de sub-regiões considerado passou a ser 35;

- o Município de Novo Hamburgo, que, por uma idiossincrasiada divisão regional da SOO, estava incluído simultaneamen-te em duas regiões (a Metropolitana e a Perimetropolitana),passou a ser considerado apenas como pertencente à RegiãoMetropolitana para fins de agregação dos dados estatísti-cos. Essa foi uma modificação indispensável, tendo em vis-ta a necessidade de evitar a dupla contagem dos valores re-ferentes a esse Município.

Note-se que tais alterações apresentam um caráter apenas marginal,atendendo a necessidades específicas desta pesquisa e que de forma al-guma descaracterizam os critérios em que se baseou a divisão regionalproposta pela SOO.

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2 - AS DIFERENÇAS INTER-REGIONAISDE CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA

NO RIO GRANDE DO SUL

o primeiro fato a ressaltar, ao se iniciar a análise da participa-ção das diversas regiões no parque industrial rio-grandense, é que a Re-gião Metropolitana, principal centro manufatureiro gaúcho, teve sua par-ticipação no total do valor da produção industrial do Estado reduzidano decorrer da década, como se pode observar através dos dados da Tabe-la 1, indicando que, ao menos nesse sentido especí fico,se reduziu o graude concentração da indústria gaúcha durante o período.

Simultaneamente, ocorreram significativos acréscimos na participa-ção das Regiões Perimetropoli tana, de Caxias do Sul e de Pelotas. No casodesta última região, o crescimento mais expressivo deu-se no municípiode Rio Grande, favorecido por tratar-se do único porto marítimo do Estado.

O aumento da parcela correspondente à região perimetropolitana pa-rece, todavia, ter decorrido, ao menos em parte, de um "transbordamen-to" do parque industrial de áreas adjacentes, situadas na Região Metro-politana. De fato, uma parcela significativa dos estabelecimentos situa-dos em algumas áreas da Região Perimetropolitana - que, como seu próprionome indica, forma um anel concêntrico em torno da Região Metropolita-na - consegue, devido à sua proximidade, beneficiar-se, quase que emigualdade de condições, das economias de localização e de urbanizaçãodesfrutadas por aquelas que se situam nesta última região. Isso faz comque o crescimento da indústria em algumas de suas sub-regiões e municí-pios mais próximos apareça como um simples prolongamento espacial da ex-pansão da indústria da Região Metropolitana.

As demais regiões, cuja importância relativa em termos da produçãoindustrial do Estado era bem menor, como regra tiveram sua participaçãono total do valor da produção da indústria gaúcha reduzida no decorrerda década de 70, em alguns casos até mesmo de forma drástica, como mos-tram os dados da Tabela 1. Uma exceção a essa regra é constituída pelaRegião 9 (Cachoeira do Sul), cuja participação aumentou de 3,98% para4,24%. Trata-se, no entanto, de um caso bastante específico, em que oacréscimo se deveu fundamentalmente ao desempenho de um único município

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(Santa Cruz do Sul), tradicionalmente ligado à indústria do fumo, cujaparticipação aumentou de forma muito significativa no período.

As áreas que apresentaram as mais reduzidas taxas de crescimentoentre 1970 e 1980 foram: a Região 8, de Santa Maria, cuja participaçãono total caiu de 2,87% para 1,06%; a Região 6, de Cruz Alta, cuja par-cela se reduziu de 3,13% para 1,81%; e a Região 5, de Erechim, que tevesua participação diminuída de 1,50% para 1,00%. Também as Regiões 4, 7,10 e 11 - respectivamente, de Passo Fundo, de Santo Angelo, de Alegre-te e de Bagé - apresentaram taxas de crescimento do valor da produçãoinferiores à média do Estado nesse período. Suas perdas de participaçãoforam, no entanto, menos significativas.

Analisando-se as taxas de crescimento das várias regiões nas duasmetades da década, observa-se que apenas as de Caxias do Sul (Região 3)e de Pelotas (Região 12) obtiveram valores superiores à média estadualtanto entre 1970 e 1975 quanto entre 1975 e 1980. As regiões Metropoli-tana (Região 1), de Santo Angelo (Região 7) e de Cachoeira do Sul (Re-gião 9), que haviam experimentado um crescimento acima da média no pri-meiro qüinqüênio, estiveram abaixo desse parâmetro no decorrer do segun-do. Já com as Regiões Perimetropolitana (Região 2), de Passo Fundo (Re-gião 4), de Alegrete (Região 10) e de Bagé (Região 11) aconteceu o in-verso, posto que apresentaram valores inferiores à média na primeira me-tade da década e superiores na segunda. As Regiões de Erechim (Região~,de Cruz Alta (Região 6) e de Santa Maria (Região 8), finalmente, mostra-ram um crescimento consistentemente inferior ao do conjunto da indústriado Estado em ambos os subperíodos.

Ao se abordar o estudo das informações referentes a um nível de de-sagregação maior - sub-regiões e municípios -, nota-se que a maioria dassub-regiões contidas na Região Metropolitana apresentou elevadas taxasde crescimento do valor da produção no decorrer da década, correspon-dendo os valores mais elevados aos municípios de Alvorada,Cachoeirinha,Gravataí e Sapiranga. Apenas Sapucaia do Sul, Porto Alegre, Viamão, Es-teio e Novo Hamburgo, de um total de 14 municípios, apresentaram taxasinferiores à média estadual no período.

No caso da Região Perimetropolitana, observa-se que três sub-regiõestiveram crescimento superior, e três, inferior ao da média da indústriado Estado. As taxas mais altas couberam à Sub-região 2.02, constituídapor municípios da área carbonífera do Vale do Jacuí, à Sub-região 2.03,de Lajeado, e à Sub-região 2.05, onde se encontram os municípios situa-dos ao Norte e Nordeste da Região Metropolitana. O crescimento da pri-meira dessas sub-regiões, ao que tudo indica ligado essencialmente aocomportamento da indústria carbonífera, foi bastante instável, com a in-dústria dos municípios que a compõem alternando elevadas taxas positivas

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e negativas nas duas metades da década. O comportamento verificado naSub-região 2.03 foi mais consistente, já que sua taxa foi próxima à mé-dia estadual na primeira metade do período e significativamente superiorna segunda. Deve-se assinalar que faz parte dessa sub-região o Porto deEstrela, onde se situam estabelecimentos de extração de óleos vegetais.Cabe destacar, no entanto, que dois dos municípios nela situados - Pu-tinga e Nova Bréscia - apresentaram crescimento negativo entre 1970 e1980. O mesmo tipo de estabilidade pode ser observado no caso da Sub-re-gião 2.05, que também mostrou um crescimento ligeiramente inferior à mé-dia do Estado no primeiro qüinqüênio e um pouco mais elevado no segun-do. Tomando-se o conjunto da década, observa-se que a maior parte dosmunicípios nela localizados apresentaram taxas superiores à do total daindústria gaúcha, sendo uma exceção o de Cambará do Sul, cujocrescimen-to foi quase nulo no período. Essa sub-região é uma daquelas que, porsua proximidade, tiveram seu desempenho afetado positivamente por um"transbordamento" da expansão da indústria da Região Metropolitana.Esse"transbordamento" é bastante evidente no caso da indústria de calçados,atingindo principalmente os municípios de Taquara, Três Coroas, Igreji-nha e Parobé (este último criado após 1980).

Dentre as áreas da Região Perimetropolitana que apresentaram piordesempenho, desponta a Sub-região 2.06, composta pelos municípios do li-tora I norte do Estado, cujo crescimento foi inferior à média estadualtanto na primeira quanto na segunda metade da década. Deve-se ressaltar,ainda, o caso da Sub-região 2.01,de Camaquã, na qual todos os municí-pios, sem exceção, apresentaram taxas negativas entre 1975 e 1980. Nocaso da Sub-região 2.04, situada ao Norte e a Noroeste da Região Metro-politana, nota-se uma substancial melhora do desempenho do primeiro parao segundo qüinqüênio, tendo em vista que a mesma passou de uma taxa bas-tante inferior para uma expressivamente superior à média estadual. Tra-ta-se de mais um caso de área cujo crescimento foi favorecido pelo "ex-travasamento" da ~xpansão industrial da Região Metropolitana.

Na Região 3, o maior crescimento entre 1970 e 1980 coube à Sub-re-g1ao 3.01, de Bento Gonçalvps, que alcançou níveis ligeiramente maiselevados do que os da 3.02, de Caxias do Sul. Tanto uma quanto a outraapresentaram, "o entanto, taxas superiores à média estadual. A Sub-re-gião 3.01, porém, registrou crescimento menor do que o do conjunto daindústria gaúcha na primeira metade da década.

No caso da Região 4, somente a Sub-região 4.01, onde se s í tu., a c~-dade de Passo Fundo, conseguiu atingir uma taxa de crescimento superiorà média estadual no período em estudo, tendo as outras duas se situadoem níveis bastante inferiores. É importante observar que o desempenho daSub-região 4.01, em comparação com o do conjunto da indústria do Esta-

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do, foi substancialmente melhor na segunda metade da década, quando suataxa de crescimento foi mais do que duas vezes superior à média, enquan-to havia sido bem menor do que essa média entre 1970 e 1975.

A Região 5, polarizada por Erechim, que não se encontra subdivi-dida em sub-regiões, foi, como já se assinalou acima, uma das que tive-ram pior desempenho na década de 70. Dos municípios que a compõem, ape-nas Erechim e Getúlio Vargas possuem alguma expressão como centros indus-triais, tendo ambos apresentado crescimento inferior à média do Estadono período.

A Região 6, de Cruz Alta, também registrou baixo crescimento na dé-cada. Esse mau resultado deveu-se principalmente ao desempenho da in-dústria local entre 1975 e 1980, quando mais de dois terços dos municí-pios nela localizados apresentaram uma redução, em termos absolutos, novalor real da produção industrial. Entre 1970 e 1975, no entanto, duasde suas sub-regiões - a 6.01, de Cruz Alta, e a 6.03, de Palmeira dasMissões - haviam atingido taxas de crescimento superiores à média es-tadual.

A Região 7 foi outra das que apresentaram crescimento relativamen-te reduzido na década de 70. Nas duas sub-regiões que a compõem - a 7.01,de Santo Ângelo, e a 7.02, de Santa Rosa -, o crescimento do valor daprodução industrial foi menos intenso do que o do conjunto da indústriagaúcha no período. Na primeira dessas sub-regiões, o crescimento foi in-ferior à média estadual tanto entre 1970 e 1975 como entre 1975 e 1980,enquanto na segunda, a taxa, que havia sido mais elevada do que a médiana primeira metade da década, foi quase nula na segunda metade.

A Região 8, de Santa Maria, como já foi mencionado anteriormente,foi a que pior desempenho apresentou no decorrer da década em estudo.Ambas as sub-regiões - a 7.01, onde se situa Santa Maria, e a 7.02, deSantiago - tiveram crescimento bastante inferior à média estadual entre1970 e 1975, bem como entre 1975 e 1980.

No caso das duas sub-regiões que compõem a Região 9 - a 9.O 1,de Ca-choeira do Sul, e a 9.02, de Santa Cruz do Sul -, observa-seque,enquan-to a primeira apresentou taxa de crescimento um pouco inferior à médiado Estado entre 1970 e 1975 e negativa entre 1975 e 1980, a segunda ob-teve um crescimento superior ao do conjunto da indústria gaúcha tanto emum período quanto no outro.

As três últimas Regiões, alO, a 11 e a 12, respectivamente de Ale-grete, Bagé e Pelotas, não se encontram subdivididas em sub-regiões. Asduas primeiras, como já foi visto, apresentaram um dinamismo menor doque o do conjunto da indústria rio-grandense durante a década, emboraseu desempenho tenha sido melhor do que a média estadual na segunda me-

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tade do período em análise. A última dessas regiões cresceu em um ritmomais intenso do que a média do Estado tanto entre 1970 e 1975 quanto en-tre 1975 e 1980, devendo ser destacado, mais uma vez, o desempenho do mu-nicípio de Rio Grande, que apresentou taxas significativamente elevadasem termos relativos durante ambas as metades da década de 70.

Uma conclusão a que se pode chegar a partir da análise dessas di-ferenças de comportamento, bem como da observação dos dados relativos àparticipação das diversas áreas no total do valor da produção da indús-tria do Estado, é a de que, embora tenha havido uma queda na participa-ção da Região Metropolitana, a mesma teve como contrapartida um aumentodas parcelas correspondentes a alguns centros industriais tradicional-mente mais significativos do Interior, sendo também oriunda, ao menosem parte, do próprio "transbordamento" da indústria de certas áreas daRegião Metropolitana em direção a regiões adjacentes, não corresponden-do a um movimento mais amplo de dispersão das atividades industriais pe-lo Interior do Estado. Na verdade, as parcelas correspondentes à maiorparte das regiões e sub-regiões do Interior reduziram-se durante o pe-ríodo, como foi visto anteriormente.

Esse movimento de "descentralização concentrada" da indústria gaú-cha parece ter sido fortemente condicionado pela tendência aglomerativadas atividades industriais que favoreceu o crescimento de áreas já re-lativamente industrializadas, onde os novos investimentos puderam bene-ficiar-se da existência de economias externas de localização e de urba-nização, restringindo, simultaneamente, o de outras regiões com menortradição manufatureira.

Deve-se enfatizar, no entanto, que mesmo aquelas regiões, sub-re-g10es e mun1c1p10S cujo crescimento foi mais reduzido em termos relati-vos e que, em conseqüência, perderam participação no total do valor daprodução do Estado entre os anos extremos da década de 70, em sua grandemaioria apresentaram taxas de crescimento bastante significativas emtermos absolutos durante esse período. Foram relativamente raros os ca-sos de áreas - sejam regiões, sub-regiões ou municípios - cujas taxas decrescimento foram inexpressivas ou mesmo negativas entre 1970 e 1980.

É importante destacar, entretanto, que as taxas de crescimento re-ferentes à segunda metade da década foram, em regra, significativamentemais baixas do que as relativas ao qüinqüênio 1970-75, fato que eviden-cia uma aguda redução do ritmo de crescimento industrial na maior partedas regiões do Estado, evidentemente derivada da desaceleração do cres-cimento da economia brasileira ocorrida nesse período, que prenunciavaa aguda crise do início da década de 80. Entre 1975 e 1980, ao contrá-rio do ocorrido na primeira metade do período em estudo, foram bastan-te freqüentes os casos de municípios que apresentaram taxas de cresci-

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menta negativas ou pr6ximas a zero. Isso ocorreu até .mesmo com áreasmaiores, como a Região 6 (Cruz Alta), que apresentou crescimento nega-tivo, e como as Regiões 7 (Santo Ângelo) e 8 (Santa Maria), cujo cres-cimento, embora positivo, foi bastante reduzido em comparação ao das de-mais áreas. Diversas sub-regiões também apresentaram taxas de cresci-mento negativas ou quase nulas nesse período.

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3 - O CRESCIMENTO INDUSTRIALE O TAMANHO DOS CENTROS URBANOS

Para que se pudesse analisar a relação existente entre a intensi-dade do crescimento do valor da produção industrial e o tamanho dos cen-tros urbanos no Rio Grande do Sul, durante a década de 70, as 232 sedesdos municípios existentes na época foram agrupadas em seis categorias,conforme a população nelas residente no ano de 1980. A forma como foi de-finida cada uma dessas categorias e os nomes dos municípios incluídos nascinco primeiras, acompanhados dos códigos das regiões e sub-regiões a quepertencem, são apresentados a seguir.

categoria 1 - composta pelos municípios cujas sedes tivessem popu-lação igualou superior a 250 mil habitantes, incluindo apenas o muni-cípio de Porto Alegre (1.10).

categoria 2 - composta pelos municípios cujas sedes tivessem popu-lação inferior a 250 mil e igual 0U superior a 100 mil habitantes, con-tendo um total de sete municípios a saber~ Canoas (1.04), Novo Hambur-go (1.09), Caxias do Sul (3.02), Passo Fundo (4.01), Santa Maria (8.01),Rio Grande (12.01) e Pelotas (12.01).

categoria 3 - composta pelos municípios cujas sedes tivessem popu-lação inferior a 100 mil e igualou superior a 50 mil habitantes, incluindo14 municípios: Alvorada (1.01), Cachoeirinha (1.02), Esteio (1.06), SãoLeopoldo (1.11), Sapucaia do Sul (1.13), Cruz Alta (6.01), Ijuí (6.02),Santo Ângelo (7.01), Cachoeira do Sul (9.01), Santa Cruz do Sul (9.02),Santana do Livramento (10.01), Alegrete (10.01), Uruguaiana (10.01) eBagé (11.01).

categoria 4 - composta pelos municípios cujas sedes tivessem popu-lação inferior a 50 mil e igualou superior a 20 mil habitantes, incluindo22 municípios: Campo Bom (1.03), Gravataí (1.07), Guaíba (í.08), Sapi-ranga (1.12), Viamão (1.14), Camaquã (2.01), Lajeado (2.03), Montenegro(2.04), Taquara (2.05), Bento Gonçalves (3.01), Vacaria (3.02), Carazi-nno (4.02), Erechim (5.01), Palmeira das Missões (6.03), São Borja (7.01),São Luís Gonzaga (7.01), Santa Rosa (7.02), Santiago (8.02), Rosário doSul (10.01), Itaqui (10.01), Dom Pedrito (11.01) e São Gabriel (11.01).

categoria 5 - composta pelos municípios cujas sedes tivessem popu-lação inferior a 20 mil e igualou superior a 10 mil habitantes, incluin-

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do 33 municípios: Estância Velha (1.05), São Jerônimo (2.02), Butiá (2.02),Estrela (2.03), Taquari (2.03), Canela (2.05), Gramado (2.05),Tramanda!(2.06), Os6rio (2.06), Torres (2.06), Santo Antônio da Patrulha (2.06),Garibaldi (3.01), Guaporé (3.01), Farroupilha (3.02), Soledede (4.01),Lagoa Vermelha (4.03), Panambi (6.01),FredericoWestphalen (6.03), TrêsPassos (6.04), Giruá (7.01), Três de Maio (7.02),Tupanciretã (8.0n, Jú-lio de Castilhos (8.0n, São Sepé (8.0n, Cacequi (8.01),CaçapavadoSUl(9.01), Rio Pardo (9.02), Venâncio Aires (9.02), Quaraí (10.0n, SantaVit6ria do Palmar (12.01), São Lourenço do Sul (12.01), Arroio Grande(12.01) e Jaguarão (12.01).

Categoria 6 - composta pelos municípios cujas sedes tivessem popu-lação inferior a 10 mil habitantes, incluindo os 155 outros municípiosexistentes no Rio Grande do Sul em 1980.

Conforme mostram os dados da Tabela 3, pode-se notar uma clara rela-ção entre o tamanho dos centros urbanos e o grau de industrialização.Excetuando-se o primeiro estrato, que se constitui em um caso especijlpor incluir apenas a Capital do Estado, a participação do setor indLs-trial na renda total dos municípios tendeu a ser menor quanto menor fos-se a população das suas sedes. Pode-se observar, ainda, que houve um au-mento nessa participação entre 1970 e 1980 na quase totalidade dos ca-sos, excetuando-se, mais uma vez, o primeiro estrato. Esse aumento cer-tamente se deveu à acentuada expansão econômica ocorrida no período, naqual a indústria foi, sem sombra de dúvida, o setor mais dinâmico. No-ta-se ainda que a participação da indústria na renda dos municípios cu-jas sedes eram mais populosas, incluídos nos dois pr imeiros estratos, de-clinou ligeiramente entre 1975 e 1980, embora tivesse aumentado na pri-meira metade da década. Essa redução provavelmente decorreu de um cres-cimento mais rápido das atividades terciárias - comércio e serviços -nesses centros maiores, durante a parte final do período em estudo. Por-to Alegre deve ser considerada como um caso especial, por tratar-se doprincipal centro administrativo e de serviços do Estado. Assim sendo, aparticipação das atividades terciárias na renda tende a ser, necessaria-mente, mais elevada.

Analisando-se os dados constantes da Tabela 4, que mostram a par-ticipação de cada uma dessas categorias no total do valor da produção in-dustrial do Estado em 1970, 1975 e 1980, nota-se, inicialmente, que nofinal da década em estudo pouco menos de dois terços do valor da produ-ção da indústria gaúcha (64,01%)se encontravam concentrados naqueles mu-nicípios onde se localizavam os 22 maiores centros urbanos do Estado, cu-ja população era superior a 50 mil habitantes. Deve-se observar, no en-tanto, que essa parcela era ainda maior no início do período, quando es-ses mesmos municípios participavam com 67,91% do total, o que implica a

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ocorrência de um aumento, entre 1970 e 1980, de quase quatro pontos per-centuais na parcela correspondente aos municípios com centros urbanos me-nos populosos.

Não se deve entender, no entanto, que esse fato se constitua em in-dício seguro de uma redução na concentração geográfica da indústria doEstado, na medida em que uma parte significativa dos centros de menorporte, cuja participação aumentou no decorrer da década, encontra-se si-tuada nas proximidades ou mesmono interior das maiores aglomerações ur-banas ~ industriais do Estado, comoa Região Metropoli tana, sendo o cres-cimento das atividades neles localizadas um reflexo da expansão do par-que manufatureiro desses centros mais expressivos. No caso de um númerocrescente de áreas da Região Metropolitana, pode-se falar em um proces-so acelerado de conurbação em que as fronteiras entre os municípios ca-da vez menos refletem descontinuidades na ocupação do território com ati-vidades tipicamente urbanas, como zonas predominantemente residenciais,comerciais ou industriais. Nesses casos, reduz-se o significado econômi-co do tamanho da população urbana contida dentro das fronteiras de cadamunicípio, na medida em que o mesmodeixa de servir como indicativo daoperação de fatores locacionais - como as economias de localização e ur-banização - associados ao tamanho dos centros urbanos. A atuação de taisfatores deve ser avaliada, em casos como esses, tendo em vista a regiãoconsiderada como um todo.

A participação da Categoria 1, que inclui apenas o município de Por-to Alegre, diminuiu de forma contínua no decorrer da década, reduzindo--se em quase sete pontos percentuais entre 1970e 1980. Essa redução, quese deveu, como é óbvio, a um crescimento menos acelerado do que a médiaestadual, deve ser atribuída, como já foi assinalado na seção anterior,principalmente à ocorrência (talvez ainda incipiente) de deseconomias ex-ternas. Estas deseconomias fizeram com que umaparcela daqueles novos in-vestimentos industriais ocorridos na década, que poderiam ter sido loca-lizados na Capital, viesse a optar por instalar-se fora de Porto Alegre,em áreas menos congestionadas e de mais baixo custo de terrenos para uti-lização industrial. Muitos deles optaram por localidades adjacentes, si-tuadas nas Regiões Metropolitana e Perimetropolitana, onde tambémpode-riam beneficiar-se das economias de localização e urbanização propor-cionadas pela proximidade de um grande centro urbano e industrial, bemcomo, em alguns casos, da disponibilidade de áreas providas de infra-es-trutura adequada, situadas em distritos industriais implantados pelo Go-verno do Estado.

Os munlclploS incluídos na Categoria 2 aumentaram sua participa-ção conjunta em pouco mais de quatro pontos percentuais entre 1970e 1980.~ interessante notar, no entanto, que esse ganho havia sido ainda maior

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na primeira metade da década, reduzindo-se um pouco na segunda. Anali-sando-se isoladamente o desempenho de cada:um dos municípios nela incluí-dos, observa-se que Santa Maria foi o único a experimentar um crescimen-to substancialmente menor do que a média da indústria do Estado no pe-ríodo em análise, tendo todos os demais apresentado taxas mais elevadasou, na pior das hipóteses, apenas ligeiramente inferiores a essa média,como foi o caso de Pelotas e Novo Hamburgo. A taxa mais alta correspon-deu a Rio Grande, cuja participação no valor da produção industrial gaú-cha quase dobrou entre 1970 e 1980, passando de 3,42% para 6,63%. Esseacentuado dinamismo certamente está relacionado ao fato de Rio Grande sero principal porto do Estado, tendo em vista que, como está amplamente re-gistrado na literatura pertinente1, os centros de transbordo de merca-dorias - também denominados "pontos de ruptura de carga" - são sítiosque apresentam vantagens em termos locacionais, sendo favoráveis para osurgimento de aglomerações industriais.

A surpreendente queda ocorrida na participação dessa categoria nasegunda metade do período sob análise deve-se principalmente ao fato deque os dois centros industriais mais importantes nela incluídos - Canoase Caxias do Sul -, cujo crescimento havia sido bastante elevado na pri-meira metade da década, apresentaram taxas de crescimento bastante infe-riores à média estadual entre os anos de 1975 e 1980.

A participação conjunta dos 14 municípios incluídos na Categoria3 diminuiu de 17,13% para 15,76% no decorrer da década. Dentre eles, ape-nas seis - Alvorada, São Leopoldo, Cachoeirinha, Uruguaiana, Alegrete eSanta Cruz do Sul - obtiveram taxas superiores à do conjunto da indús-tria do Estado. Deve-se lembrar que os três primeiros fazem parte da Re-gião Metropolitana. Alguns dos demais, como Cruz Alta, Santo Ângelo eIjuí, tiveram um crescimento bastante inferior à média estadual no pe-ríodo. A causa mais importante da redução da parcela correspondente a es-se estrato parece ter sido, no entanto, o fraco desempenho dos dois cen-tros industriais mais expressivos nele incluídos - Esteio e Sapucaia doSul -, responsáveis por mais de um terço do valor da produção industrialdessa categoria. Esses dois municípios, apesar de estarem situados na Re-gião Metropolitana, apresentaram taxas de crescimento inferiores à mé-dia da indústria gaúcha, sendo a diferença bastante significativa no ca-so de Sapucaia do Sul.

A Categoria 4, composta por murucrpros cujas sedes têm uma popula-ção menor do Que 50 mil, porém igualou maior do que 20 mil habitantes,

1 Ver, por exemplo, Manzagol (1985, p,47).

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aumentou sua participação de 13,85% para 16,59% no decorrer da década de70. Dos 22 municípios nela incluídos, 11 apresentaram taxas superiores,e 11, inferiores à média da indústria estadual no período. Considerando-seapenas aqueles cuja participação no valor da produção industrial do Es-tado era mais significativa, observa-se que estavam incluídos no grupodos que tiveram maior crescimento Guaíba, Campo Bom, Gravataí e Sapiran-ga, todos situados na Região Metropolitanaj Lajeado e Taquara, situadosna Região Per ímet.ropo Lí tana ; e Bento Gonçalves ,.naRegião de Caxias do Sul.No caso de Taquara, a intensidade do crescimento certamente foi influen-ciada pela proximidade de áreas industrializadas da Região Metropolita-na. Dentre os municípios de menor expressão em termos industriais, ape-nas Vacaria, São Luís Gonzaga, Dom Pedrito e Itaqui obtiveram taxas decrescimento superiores à média do Estado.

A maior parte dos municípios da Categoria 4 cujo crescimento foiinferior à média estadual era constituída por centros de participação re-lativamente pequenos no total do valor da produção industrial gaúcha.Consti tuem exceção a essa regra, no entanto, os casos de Santa Rosa e Ere-chim.

A Categoria 5 também teve sua participação no total do Estado au-mentada no decorrer da década, passando de 8,22% para 10,20%. Apenas 13dentre os 33 municípios que a compõem, no entanto, atingiram taxas decrescimento superiores à média do Estado no período. Desses, a maioriaera constituída por centros cuja produção industrial era um pouco maissignificativa em termos de participação no total do Estado, como Panam-bi, Farroupilha, Venâncio Aires, Estrela, Estância Velha, Taquari, Ga-ribaldi e São Jerônimo. Dentre os municípios relativamente mais indus-trializados, apenas Rio Pardo, Osório, Caçapava do Sul, Três Passos, Fre-derico Westphalen e Gramado tiveram crescimento inferior à media esta-dual.

A Categoria 6, onde se incluem os municípios cujas sedes tinham me-nos de 10 mil habitantes em 1980, teve sua participação, já bem pouco ex-pressiva, reduzida de 9,99% para 9,19% entre 1970 e 1980. Dos 155 muni-cípios que a compõem, apenas 44 superaram a taxa média de crescimento daindústria do Estado. Dentre esses, destacam-se alguns casos, como os deDois Irmãos, Feliz, Ivoti, Portão, Igrejinha e Três Coroas, em que a ex-pansão das atividades industriais foi certamente influenciada pela pro-ximidade em relação à Região Metropolitana, especialmente no que se re-fere à indústria de calçados.

Outro aspecto importante a considerar na análise da relação entrea indústria e o porte dos centros urbanos diz respeito às diferençasen-tre os perfis dos parques industriais das cidades de diferentes tamanhos.Embora a variável de que se dispõe a nível de gêneros - o número de es-

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tabelecimentos - forneça uma base precária para esse tipo de análise, po-dem-se obter algumas Indicações a respeito a partir dos quocientes loca-cionais por estratos, referentes aos anos de 1970, 1975 e 1980 apresen-tados nas Tabelas 6, 7 e 8. Os quocientes locacionais são calculados di-vidindo-se a participação de cada gênero no número total de estabeleci-mentos industriais do estrato pela participação correspondente desse mes-mo gênero no número total de estabelecimentos industriais do Estado. As-sim, nos casos em que o quociente for maior do que um, a participaçãodesse gênero no perfil industrial do estrato sob análise será maior doque no conjunto da indústria do Estado, indicando uma certa "e~peciali-zação" do estrato nesse tipo de atividade ou, em outras palavras, uma cer-ta tendência dessa atividade a "concentrar-se" em centros urbanos de umtamanho determinado. O oposto é verdadeiro no caso em que os quocienteslocacionais forem inferiores à unidade.

Segundo os dados dessas tabelas, nota-se que atividades caracteri-zadas por uma maior sofisticação tecnológica e mais sensíveis a econo-mias de aglomeração, como as incluídas nos gêneros mecânica; materialelétrico e de comunicaçEíes; material de transportes; química; produtosfarmacêuticos e veterinários; perfumaria, sabões e velas; produtos de ma-térias plásticas; metalúrgica, papel e papelão; e diversas, tendem a apre-sentar quocientes locacionais mais elevados no caso dos centros maiores.Já as atividades que dependem da disponibilidade de matérias-primas deorigem agrícola ou mineral, como é o caso dos gêneros extração de miné-rios; transformação de produtos de minerais não-metálicos; madeira; pro-dutos alimentares; e bebidas, tendem a apresentar, como seria previsí-vel, quocientes mais elevados nos estratos de centros urbanos de menortamanho.

Alguns gêneros,como borracha; couros, peles e artefatos para via-gem; vestuário, calçados e artefatos de tecidos; e fumo, tenderam a apre-sentar quocientes mais altos nos estratos onde se incluem os centros detamanho intermediário. Outros, como as indústrias têxtil e do mobiliá-rio, apresentaram um padrão menos definido, com quocienteselevadostan-to nos estratos superiores como em alguns daqueles onde se incluem oscentros de menor tamanho.

Como regra geral, pode-se afirmar, no entanto, que, à medida quediminui o tamanho dos centros urbanos, aumenta a participação daquelessegmentos caracterizados por uma menor sofisticação tecnológica e peladependência em relação a insumos de origem agrícola ou mineral. Já asatividades mais sensíveis a economias de localização e de urbanização ten-dem a se localizar em centros maiores, onde encontrem as economias ex-ternas que lhes são indispensáveis, bem como um estoque adequado de mão--de-obra especializada. A análise mais detalhada de cada um dos gêneros,

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contida nas seções seguintes, permite que sejam aprofundadas essas con-siderações.

Deve-se enfatizar, entretanto, que a análise da relação entre o ta-manho das cidades e as características e o dinamismo da atividade indus-trial deve levar em consideração as localizações relativas dos centrosurbanos. Assim, por exemplo, as vantagens locacionais apresentadas porduas cidades com 10 mil habitantes são absolutamente diferentes se umadelas estiver situada na per iferia de uma grande aglomeração urbaor e in-dustrial, como a Região Metropolitana de Porto Alegre, e a outra llca-lizada a centenas de quilômetros de qualquer centro mais expressi vo, embora suas populações sejam idênticas.

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4 - AS DIFERENÇAS INTER-REGIONAIS,POR G~NEROS, NA INTENSIDADEDO CRESCIMENTO INDUSTRIAL

Para que fosse possível analisar mais detidamente a influência dosvários tipos de fatores locacionais sobre as diferenças inter-regionaisde crescimento do valor da produção industrial, decidiu-se estudar emseparado as mudanças ocorridas na distribuição espacial dos estabeleci-mentos industriais de cada um dos gêneros. Deve-se advertir, no entan-to, que tal análise foi duplamente prejudicada. Em primeiro lugar, portrabalhar-se com dados excessivamente agregados, problema já apontadoanteriormente, quando foram analisadas as diferenças interestaduais quan-to à intensidade do crescimento industrial durante a década de 70, e,emsegundo lugar, pelo fato de se dispor apenas, na análise a nível regio-nal, de informações relativas ao número de estabelecimentos.

Para fins de apresentação, os gêneros foram agrupados segundo ascategorias de uso dos artigos por eles produzidos, conforme definiçãoelaborada por Wilson Cano (1985).

4. 1- Gêneros predominantemente produtores de bensde consumo duráveis e de bens de capital

Incluem-se nesta categoria, segundo Cano, os gêneros mecânica; ma-terial de transporte; material elétrico e de comunicações; e diversas,analisados a seguir.

4.1.1 - Mecânica

A indústria mecânica apresentou um crescimento do valor da produ-ção superior ao da médí a do setor industrial a nível nacional. Além dis-so, seu crescimento foi mais elevado no Rio Grande do Sul do que no con-junto da indústria brasileira.

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De acordo com o estudo de Azzoni, dos 16 setores industriais quecompõem esse gênero, nada menos do que 14 estão incluídos no grupo da-queles a respeito dos quais não foi identi ficada nenhuma influência loca-cional predominante. Os outros dois têm os custos com mão-de-obra comoo fator locacional determinante (Azzoni, 1985, p. 167-68).

Enquanto, a nível nacional, o número de estabelecimentos desse gê-nero aumentou tanto na primeira quanto na segunda metade da década, noRio Grande do Sul, verificou-se uma redução entre 1975 e 1980.

Ocorreu também uma intensificação da concentração geográfica des-ses estabelecimentos nas Regiões Metropolitana e de Caxias do Sul, tendoa participação conjunta de ambas passado de 51,07% para 68,08% do totalentre 1970 e 1980, como mostram os dados da Tabela 9.A participação dasdemais regiões, além de ser bem pouco expressiva, diminuiu no decorrerdo período, exceção feita à Região de Erechim, cuja parcela permaneceuinalterada. Em várias dessas regiões, houve, inclusive, uma redução donúmero de estabelecimentos, como foi o caso das de Passo Fundo, Santo An-gelo, Santa Maria, Cachoeira do Sul, Alegrete, Bagé e Pelotas.

° aumento da cocentração da indústria mecânica ocorreu também aonível da distribuição dos estabelecimentos segundo os estratos de tama-nhodoscentros urbanos, já que a soma das participações dos municípioscujas sedes tinham mais de 100 mil habitantes passou de 49,87% para 51+,09%.

4.1.2 - Material de transporte

A indústria de material de transporte obteve, durante a década de70, uma taxa de crescimento do valor da produção ligeiramente inferiorà da média do setor industrial a nível nacional. Seu crescimento no RioGrande do Sul foi superior àquele verificado no conjunto do País.

No caso desse gênero, segundo o estudo de Azzoni (1985,p. 169-70),de um total de 10 setores industriais, sete estão contidos no grupo da-queles em que nenhum fator específico exerce uma influência locacionalpredominante. Dentre os demais, dois são influenciados principalmentepelos custos com mão-de-obra, e um, pelas compras intersetoriais. Os es-tabelecimentos que atuam na fabricação de carroçarias para veículos au-tomores - exclusive chassis, segmento importante no caso do Rio Grandedo Sul, com quase 40% dos estabelecimentos em 1980, teriam sua locali-zação influenciada,segundo esse trabalho, principalmente pelas comprasintersetoriais.

o número de estabelecimentos desse gênero existentes no Estado,quehavia aumentado bastante entre 1970 e 1975, diminuiu significativamente

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na segunda metade da década, fato também ocorrido a nível nacional e quese constitui em um indício da ocorrência de um intenso processo de cen-tralização do capital em alguns de seus segmentos, nesse período de de-saceleração do crescimento industrial.

As participações das diversas regiões no número total de estabele-cimentos desse gênero pouco se alteraram entre os anos extremos da dé-cada. Como mostra a Tabela 11, a maior parcela cabia à Região Metropo-litana, seguindo-se, em ordem decrescente, as Regiões de Caxias do Sule Perimetropolitana. Dentre essas, apenas a de Caxias do Sul teve suaparticipação alterada de forma mais significativa no período, aumentan-do de 15,81% para 18,88%. As demais regiões tinham participação bem me-nor no número total de estabelecimentos do Estado.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo osestratos de tamanho dos centros urbanos, observa-se um aumento da parti-cipação dos estratos intermediários (de 20 até 250 mil habitantes), emdetrimento dos centros menores e dos de 250 mil ou mais habitantes (ca-tegoria que, como já foi assinalado, inclui apenas Porto Alegre).

4. 1.3 - Material elétrico e de comunicações

A indústria de material elétrico e de comunicações alcançou, a ní-vel nacional, um crescimento do valor da produção superior ao da médiado setor industrial durante a década de 70. Seu crescimento no Rio Gran-de do Sul foi, no entanto, infer ior àquele ver ificado no conjunto do País.

Esse é um dos gêneros que apresentam mais elevado grau de concen-tração geográfica dos estabelecimentos no Estado, localizando-se a maiorparte dos mesmos na Região Metropolitana. A participação desta região,inclusive, aumentou no decorrer da década de 70, passando de 49,38% pa-ra 66,66% entre seus anos extremos. O segundo lugar coube à Região de Ca-xias do Sul, cuja parcela passou de 8,23% pra 18,03%.A participação dasdemais regiões, sem exceção, diminuiu entre 1970 e 1980.

Dos 23 setores industriais desse gênero analisados no estudo de Az-zoni (1985, p. 167-69), 18 não apresentam uma orientação locacional pre-dominante, enquanto três sofrem influência principalmente dos custoscom mão-de-obra, e dois, das transações intersetoriais através da com-pra ou venda de insumos. Dentre eles, os mais importantes em termos donúmero de estabelecimentos no Estado, em 1980, eram a fabricação de ma-terial elétrico para instalações elétricas em circuitos de consumo (...)e para a fabricação e montagem de lustres, luminárias, abajures e seme-lhantes, com 20,21% do total, e a fabricação de geradores,transformado-

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res subestações, aparelhos de proteção de linha e de medida I conversores,disjuntores, reguladores de voltagem, etc., com 15,30%. Esses dois seg-mentos encontram-se entre aqueles não sujei tos a uma influência locacio-nal predominante, segundo a pesquisa anteriormente referida.

Houve uma redução do número de estabelecimentos desse gênero exis-tentes no Estado, tanto na primeira quanto na segunda metade da década.No conjunto do País, no entanto, a redução ocorreu apenas entre 1970 e1975, tendo o número de estabelecimentos aumentado na parte final do pe-ríodo. A diferença de comportamento está certamente relacionada com ocrescimento inferior ao da média nacional apresentado por esse gênerono Rio Grande do Sul, fato já apontado em seções anteriores,similarmen-te ao ocorrido em outras áreas do País, como São Paulo e Rio de Janei-ro, em contrapartida ao seu extraordinário crescimento na Zona Francade Manaus.

Com referência à distribuição segundo o tamanho dos centros urba-nos, houve uma expressiva elevação da participação do estrato superior(Porto Alegre), cuja parcela passou de 33,74% para 49, 18%.Também os cen-tros com população entre 100 e 250 mil habitantes tiveram sua partici-pação aumentada em 2,5 pontos percentuais, ao passo que diminuíram asparcelas dos estratos onde se incluem os centros de tamanho inferior a100 mil habitantes.

4.1.4 - Diversas

Esse gênero teve durante a década, a nível nacional, uma taxa decrescimento do valor da produção superior àquela referente ao conjuntodo setor industrial. Seu crescimento no Rio Grande do Sul foi ,no entan-to, inferior àquele verificado no conjunto do País.

Esse gênero, cuja heterogeneidade transparece no próprio nome,tam-bém é heterogêneo, como seria de esperar, no que diz respeito à orien-tação locacional predominante das atividades nele contidas. Assim, se-gundo a pesquisa de Azzoni, de um total de 26 setores industriais queo compõem, oito têm sua localização influenciada de forma preponderantepelos custos com mão-de-obra, cinco, pela proximidade do mercado,e cin-co, por transações inter setor iais,enquanto 11 não apresentavam uma orien-tação locacional predominante. Alguns segmentos sofreram influência si-multânea de mais de um fator (1985, p. 185-87).

Seis dentre os segmentos incluídos nesse gênero sobressaíam, noEstado, em 1980, quanto ao número de estabelecimentos. A fabricação depainéis luminosos, placas para propaganda e outros fins e a fabricação

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de escovas, brochas, pincéis, vassouras, espanadores e semelhantes, com,respectivamente, 14,78% e 8,52% do total, teriam sua localização influên-ciada predominantemente pela proximidade do mercado.A fabricação de ca-netas, lápis, fitas impressoras para máquinas e outros artefatos paraescritório não compreendidos em outros grupos - inclusive carimbos e se-melhantes e a fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria, com8,27% e 8,02% das unidades, não se apresentavam, segundo Azzoni,influen-ciadas de forma preponderante em termos locacionais, por nenhum fdtorou combinação de fatores. A fabricação de brinquedos, com 8,27% dos ~s-tabelecimentos, seria principalmente influenciada pelas compras ili~~r-setoriais e pelos custos com mão-de-obra, ao passo que a fabricação deartefatos para caça e pesca, esporte e jogos recreativos, com 7,26%,se-ria pelas compras intersetoriais.

O número de estabelecimentos desse gêneroaumentouininterruptamen-te no Estado, na década de 70, ao passo que, no conjunto do País, embo-ra tenha havido um grande aumento do número de unidades produtivas entre1970 e 1975, houve um leve decréscimo na metade final do período, quan-do ocorreu apenas uma redução na intensidade do crescimento no Rio Gran-de do Sul.

As maiores participações no número de estabelecimentos do gênerodiversas existentes no Estado cabiam, em 1980, em ordem decrescente, àsRegiões Metropolitana, de Caxias do Sul e Perimetropolitana. Dessas,apenas a de Caxias do Sul teve sua parcela diminuída no decorrer da dé-cada, como mostra a Tabela 15, assim mesmo de forma bem pouco signifi-cativa. A participação das demais regiões era bastante reduzida.

A análise da distribuição dos estabelecimentos segundo o tamanhodos centros urbanos mostra que, em qualquer dos anos analisados, maisda metade dos estabelecimentos situavam-se nos centros com populaçãoigualou superior a 100 mil habitantes, como se observa na Tabela 16,sendo que o aumento da parcela dos centros com população entre 100 e 250mil habitantes correspondeu quase exatamente à queda verificada na par-ticipação dos centros com 250 mil ou mais habitantes.

4.2 - Gêneros predominantemente produtoresde bens intermediários

De acordo com a classificação proposta por Cano, incluem-se nessacategoria os gêneros metalúrgica; transformação de produtos de mineraisnão-metálicos; madeira; papel e papelão; borracha; couros e peles; quí-mica; e produtos de matérias plásticas. As modificações na distribuiçãoespacial desses gêneros são abordadas nas seções seguintes.

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4.2.1 - Metalúrgica

A indústria metalúrgica apresentou, a nível nacional, durante a dé-cada de 70, uma taxa de crescimento do valor da produção superior à mé-dia do setor industrial. Seu crescimento no caso do Rio Grande do Sulfoi, no entanto, inferior àquele verificado no conjunto do País.

Segundo a pesquisa de Azzoni (1985, p. 165-66), dos 32 setores in-dustriais incluídos neste gênero, 11 não apresentam uma orientação 10-cacional preferencial definida, 17 têm sua localização predominantemen-te influenciada pelas relações intersetoriais, seja através da aquisi-ção de insumos, seja pela venda de produtos intermediários, três, peloscustos com mão-de-obra, e um pela proximidade do mercado. Dentre essessetores, quatro eram mais importantes no Estado, em 1980, em termos donúmero de estabelecimentos. Desses, a fabricação de artefatos de serra-lheria, com 47,46% do total; a fabricação de artefatos de funilaria deferro e aço comum ou inoxidável, ou de metais não ferrosos - inclusivefolha-de-flandres, com 8,61%; e a fabricação de artefatos de trefiladosde ferro e aço e de metais não ferrosos - exclusive produtos padroniza-dos e os obtido em torQos automáticos, com 7,28%, encontravam-se entreos segmentos não sujeitos a uma influência locacional predominante. °último, a fabricação de artefatos de metal estampado, com 6,17% dos es-tabelecimentos, teria as compras e vendas intersetoriais como a influ-ência locacional preponderante.

As regiões com maior número de estabelecimentos da indústria meta-lúrgica eram a Metropolitana, cuja parcela caiu de 47,92% para 42,22%entre 1970 e 1980, e a de Caxias do Sul, cuja participação subiu de11,83% para 18,69%. As demais regiões mantiveram suas participações re-lativamente estáveis, sendo mais significativos o aumento das parcelasdas Regiões Perimetropolitana e de Cruz AIta e a redução das de Cachoei-ra do Sul, Bagé e Pelotas, como mostram os dados da Tabela 17. No casodas duas últimas regiões, houve, inclusive, uma redução do número abso-luto de estabelecimentos, contrastando com a tendência verificada, tan-to a nível nacional quanto em termos do Estado como um todo, no sentidode um aumento contínuo do número de unidades produtivas desse gênero.

No que se refere à distribuição dos estabelecimentos segundo o ta-manho dos centros urbanos, observa-se uma acentuada redução na partici-pação do estrato superior (Porto Alegre), acompanhada por um aumento nada quase totalidade dos demais, segundo os dados da Tabela 18.

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4.2.2 - Transformação de produtos de minerais nio-metálicos

A indústria de transformação de produtos de minerais não-metálicosobteve, durante a década de 70,a nível nacional, uma taxa de crescimen-to do valor da produção um pouco superior à da média do setor indus-trial. Seu crescimento no Rio Grande do Sul foi, no entanto, ligei-ramente inferior àquele verificado no conjunto do País.

Dentre os 26 setores componentes desse gênero, segundo Azzoni (1985,p. 163-64), 14 têm sua localização influenciada predominantemente peloscustos com mão-de-obra, oito, por relações com outros segmentos, e dois,pelo mercado. Oito não apresentam uma influência preponderante sobre alocalização. Observe-se que alguns setores sofrem a influência predomi-nante simultânea de mais de um fator. Note-se,no entanto, que, no RioGrande do Sul, em 1980, mais de 60% dos estabelecimentos incluídos nes-se gênero se dedicavam à produção de telhas, tijolos e outros artigos debarro cozido - exclusive cerâmica, segmento em relação ao qual Azzoniaponta a influência predominante dos custos com mão-de-obra (além, éclaro, da disponibilidade de matéria-prima - barro - de qualidade ade-quada) .

Trata-se de um dos gêneros em que é mais reduzida a participação daRegião Metropolitana no número de estabelecimentos, com 14,77% em 1970e 14,19% em 1980. A participação das demais regiões, de uma maneira ge-ral, manteve-se estável no decorrer da década, devendo-se assinalar ape-nas o aumento da parcela da Região de Caxias do Sul de 10,65% para17,15%. Esse padrão locacional mais disperso é favorecido pela trans-portabilidade comparativamente baixa dos produtos do principal segmentodo gênero (em termos de número de estabelecimentos) - tijolos e telhas-,que se caracterizam por apresentar reduzido valor por unidade de peso.Assim, a influência dos custos com transporte faz com que a distribui-ção das unidades produtivas tenda a ser relativamente semelhante à dis-tribuição do mercado. A exceção é constituída pela Região Metropolita-na, de onde esse tipo de atividade, bastante consumidora de espaço de-vido à necessidade da extração de matéria-prima, tende a ser expulso emfunção da concorrência pelo uso dos terrenos. Isso talvez contribua pa-ra explicar a participação relativamente elevada da Região Perimetro-politana no número de unidades produtivas desse gênero.

Abordando-se a distribuição dos estabelecimentos segundo o tamanhoda população das sedes municipais, observa-se ser esse um dos gênerosem que a participação do estrato superior (Porto Alegre) é mais baixa,tendo inclusive caído de 5,37% para 4,37% entre os anos extremos da dé-cada de 70. É também um daqueles em que a parcela dos centros com me-nos de 10 mil habitantes é mais elevada, tendo a mesma aumentado de32,84% para 38,54% nesse período.

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4.2.3 - Madeira

A indústria da madeira manifestou, a nível nacional, durante a dé-cada de 70, um crescimento do valor da produção inferior ao da médiado setor industrial. No caso do Rio Grande do Sul,além disso, seu cres-cimento foi bastante inferior àquele verificado no conjunto do País.

De acordo com o levantamento efetuado por Azzoni (1985, p. 170-71),dos 15 setores industriais incluídos nesse gênero, oito não têm sua lo-calização predominantemente influenciada por qualquer fator em parti-cular, seis têm sua localização determinada principalmente pelas rela-ções com outras atividades, um, pelos custos com mão-de-obra, e um, pe-la proximidade do mercado. Há um caso de setor em que ocorre a influên-cia simultânea de dois fatores. Dois segmentos somados eram responsá-veis por mais de três quartos dos estabelecimentos desse gênero existen-tes no Rio Grande do Sul, em 1980. Ambos - as serrarias, com 54,09% dototal, e a fabricação de esquadrias e de peças de madeira para insta-lações industriais e comerciais, exclusive artefatos do mobiliário, com21,19% - não estariam, segundo Azzoni, sujeitos a uma influência loca-cional dominante.

Enquanto, no conjunto do País, o número de estabelecimentos dessegênero aumentou de forma contínua no decorrer da década, no Rio Grandedo Sul, após um incremento entre 1970 e 1975, houve uma redução no fi-nal do período.

Também nesse gênero, a participação da Região Metropolitana é bas-tante reduzida, embora tenha aumentado de 7,38% para 7,99% entre 1970e 1980. As participações mais significativas cabiam às Regiões Perime-tropolitana e de Caxias do Sul, cujas participações aumentaram, respec-tivamente, de 16,50% para 19,48% e de 15,67% para 16,33%, e às Regiõesde Passo Fundo e de Cruz Alta, cujas parcelas caíram de 15,23% para12,96% e de 15,00% para 14,21%. Também são significativas as parcelasdas Regiões de Santo Ângelo e de Cachoeira do Sul. A participação da pri-meira diminuiu de 10,54% para 8,52%, enquanto a da segunda subiu de 5,72%para 7,35%, segundo os dados da Tabela 21.

Na indústria da madeira, a participação dos estratos superiores dadistribuição por tamanho dos centros urbanos é muito pequena, sendo amesma crescente à medida que diminui o tamanho das cidades,conforme mos-tra a Tabela 22.

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4.2.4 - Papel e PapelJo

Esse gênero apresentou, durante a década em estudo, a nível nacio-nal, uma taxa de crescimento do valor da produção superior à média dosetor industrial. No caso do Rio Grande do Sul, seu crescimento foi bas-tante superior àquele verificado no conjunto do País.

Dos 14 setores que compõem esse gênero, oito têm sua localizaçãodeterminada principalmente pelas relações intersetoriais, sendo que doisdesses também apresentam como fatores concomitantes de importância fun-damental, em um caso, os custos com mão-de-obra e, no outro, a proximi-dade do mercado, enquanto seis não demonstram uma orientação locacionalpreponderante (Azzoni, 1985, p. 172-73). Os segmentos mais importantesem termos do número de estabelecimentos eram, no Estado, em 1980, a fa-bricação de embalagens de papelão, cartolina e cartão,impressos ou não,simples ou plastificados, exclusive a simples impressão, com 47,87% dototal, atividade não sujeita, segundo a pesquisa efetuada em São Paulo,a uma influência locacional predominante; e o preparo de papel (em bo-binas, rolos, resmas para embalagens) e a fabricação de embalagens depapel, impressas ou não, simples ou plastificadas, com 17,02%, cuja lo-calização seria influenciada predominantemente pelas compras interse-toriais.

No conjunto do País, o número de estabelecimentos da indústria depapel aumentou nas duas metades da década de 70, enquanto, no Rio Gran-de do Sul, houve um decréscimo entre 1975 e 1980.

A Região Metropolitana apresentava a maior participação no númerode estabelecimentos desse gênero, com 67,50% em 1970 e 63,82% em 1980.A seguir vem a Região Perimetropolitana, cuja parcela manteve-se rela-tivamente estável, com 15,00% e 14,89%, e a Região de Caxias do Sul,cuja participação aumentou de 6,25% para 10,63%. A participação das de-mais regiões era pouco expressiva, totalizando, em conjunto, pouco maisde 10% em 1980.

No que tange à distribuição segundo o tamanho dos centros urbanos,observa-se, conforme os dados da Tabela 24, uma redução na parcela cor-respondente aos dois estratos superiores, sendo os ganhos absorvidospredominantemente pelos estratos intermediários, embora a participaçãodos centros menores (menos de 20 mil habitantes) também tenha aumentadoligeiramente.

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4.2.5 - Borracha

A indústria da borracha teve, a nível nacional, uma taxa de cres-cimento do valor da produção inferior à da média do setor industrial.No caso do Rio Grande do Sul, no entanto, seu crescimento foi muito su-perior àquele verificado no conjunto do País.

De acordo com a pesquisa elaborada por Azzoni (1985, p. 173-74),dos 12 setores industriais incluídos nesse gênero, oito têm sua locali-zação influenciada predominantemente pelas relações com outras ativida-des, dois, pelos custos com mão-de-obra, e dois não apresentam uma orien-tação locacional dominante. ° principal segmento desse gênero, no RioGrande do Sul, em 1980, em termos de número de estabelecimentos, era orecondicionamento de pneumáticos, não incluído na pesquisa de Azzoni,com 52,89% do total. A seguir vinha a fabricação de artefatos de borra-cha para uso industrial - exclusive canos, correias e tubos, com 26,08%,cuja localização seria influenciada principalmente pelos custos commão-de-obra.

Enquanto o número de estabelecimentos desse gênero aumentou tantona primeira quanto na segunda metade da década, no conjunto do País,no Rio Grande do Sul, houve uma pequena redução entre 1975 e 1980.

As regiões com maior participação no número total de estabelecimen-tos eram, em ordem decrescente, a Metropolitana, a Perimetropolitana ea de Caxias do Sul. Todas as três tiveram sua parcela aumentada nodecorrer da década, respectivamente,de 24,01% para 29,85%, de 14,65% para16,18% e de 12,84% para 15,70%. As parcelas das demais regiões reduzi-ram-se no período.

Considerando-se a distribuição segundo o tamanho dos centros urba-nos, observa-se uma acentuada queda na participação do estrato supe-rior, constituído por Porto Alegre. É interessante lembrar que essa re-dução ocorreu simultaneamente a um significativo aumento da parcela daRegião Metropolitana. Os ganhos de participação correspondentes foramabsorvidos principalmente pelos estratos intermediários, de centros compopulação entre 20 e 100 mil habitantes .

.4.2.6 - Couros e peles

A indústria de couros e peles foi, dentre as incluídas no grupodas predominantemente produtoras de bens intermediários, a que obteve amenor taxa de crescimento do valor da produção a nível nacional, infe-rior, inclusive, à da média do setor industrial. Seu crescimento no Rio

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Grande do Sul foi, no entanto, um pouco superior àquele verificado noconjunto do País.

Conforme Azzoni, todos os sete setores industriais incluídos nessegênero têm as relações intersetoriais, seja pela aquisição de insumos,seja pela venda de produtos intermediários, ou simultaneamente por es-ses dois aspectos, como a influência locacional preponderante. Em um ca-so - a fabricação de malas, valises e outros artigos para viagem -, adi-ciona-se a esse fator a proximidade do mercado para bens de consumo fi-nal (1985, p. 174). No Rio Grande do Sul, em 1980,apenas dois segmentos- o curtimento e outras preparações de couros e peles, com 40,27%, e afabricação de artefatos de couros e peles de uso pessoal e para finsindustriais, com 36,17% - eram responsáveis, em conjunto, por mais detrês quartos do total de estabelecimentos. Ambos teriam, segundo o le-vantamento efetuado em São Paulo, sua localização influenciada predomi-nantemente pelas compras intersetoriais.

É interessante notar que, tanto no Estado quanto no conjunto doPaís, houve uma redução do número de estabelecimentos desse gênero en-tre 1970 e 1975, indicando a ocorrência de um processo de centralizaçãode capital em alguns dos segmentos contidos no mesmo, seguida por um au-mento entre 1975 e 1980.

Observou-se uma acentuada elevação da concentração geográfica dosestabelecimentos desse gênero no decorrer da década de 70. As RegiõesMetropolitana, Perimetropolitana e de Caxias do Sul, que já concentra-vam o maior número de unidades produtivas em 1970, tiveram suas partici-pações aumentadas, até o final da década, respectivamente, de 35,46% pa-ra 41,97%, de 17,73% para 25,25% e de 8,86% para 12,62%. As parcelas detodas as outras regiões,sem exceção, diminuíram no decorrer do período.A participação da Região de Pelotas, que era bastante elevada - 8,15%-no início do período, caiu para 4,77% em 1980. Essa maior concentraçãoparece indicar uma tendência dos estabelecimentos - principalmente aque-les dedicados à preparação de couros e peles - a se localizarem próxi-mos às atividades consumidoras dessa matéria-prima, no caso, principal-mente a indústria calçadista do Vale do Rio dos Sinos.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo otamanho dos centros urbanos,observa-se, conforme os dados da Tabela 28,ser esse um dos gêneros em que é mais baixa a participação do estratosuperior (Porto Alegre), tendo a mesma, inclusive, diminuído de C,31%para 2,73% entre 1970 e 1980. Só aumentaram, nesse período, as partici-pações dos estratos onde se incluem os centros urbanos com população en-tre 10 e 50 mil habitantes.

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4.2.7 - Qurmica

Esse gênero foi o que maior taxa de crescimento do valor da produ-ção apresentou a nível nacional, durante a década de 70. Seu crescimen-to no Rio Grande do Sul foi, no entanto, ligeiramente inferior àqueleverificado no conjunto do País.

Dos 24 setores industriais incluídos nesse gênero, segundo Azzoni(1985, p. 175-77), 14 apresentam como influência locacional predominan-te as compras e/ou vendas intersetoriais. Em um caso, soma-se a essa in-fluência a da proximidade do mercado para consumo final. Os 10 restan-tes não evidenciaram uma orientação locacional dominante. Os dois maisimport~ntes, no Estado, em 1980, quanto ao número de estabelecimentoseram a produção de óleos vegetais em bruto, inclusive subprodutos, com18,33% do total, e a fabricação de adubos e fertilizantes e corretivosdo solo, exclusive pó calcário, com 13,75%. Ambos incluem-se, segundo olevantamento anteriormente referido, na categoria das atividades cujalocalização não está sujeita a uma influência locacional dominante.

Tanto no Rio Grande do Sul quanto em escala nacional, houve uma re-dução do número de estabelecimentos da indústria química na segunda me-tade da década, indício da ocorrência de concentração do capital em al-guns segmentos nela incluídos.

Como no caso de muitos outros gêneros, também nesse houve um au-mento da concentração geográfica do número de estabelecimentos no decor-rer da década de 70, com as participações das Regiões Metropolitana,Perimetropolitana e de Caxias do Sul subindo, respectivamente, de 48,11%para 51,66%, de 8,78% para 11,25%ede 6,27% para 8,75%. A Região de Pe-lotas, única das demais a ter um número mais significativo de estabele-cimentos, teve sua participação reduzida de 12,13% para 9,58%. As par-celas das outras regiões, em geral, também diminuíram, constituindo-seem exceções os casos da de Erechim, em que houve aumento de 0,83% para1,25%, e da de Alegrete, cuja parcela se manteve estável.

No caso da indústria química entre os anos extremos da década, di-minuiu a participação tanto do estrato superior quanto do inferior dadistribuição segundo o tamanho dos centros urbanos, como mostram os da-dos da Tabela 30, aumentando as parcelas de todos os demais estratos,que contêm os municípios cujas sedes contam com população entre 10 e 250mil habitantes.

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4.2.8 - Produtos de matérias plAsticas

A indústria de produtos de matérias plásticas alcançou, a nívelnacional, durante a década de 70, um crescimento do valor da produçãosuperior ao da média do setor industrial. No caso do Rio Grande do Sul,além disso, sua taxa de crescimento foi expressivamente mais elevada doque aquela referente ao conjunto do País.

Segundo a pesquisa de Azzoni, dos 11 setores industriais inclufjosnesse gênero, seis não apresentam uma orientação locacional comínant»,enquanto cinco têm as compras e/ou vendas intersetoriais como o fatorlocacional determinante (Azzoni, 1985, p. 177-78). No Estado, os doissegmentos com maior número de estabelecimentos era a fabricação de ar-tefatos de material plástico para embalagem e acondicionamento, impres-sos ou não, com 27,68% do total, e a fabricação de artefatos de mate-rial plástico para usos industriais, não especificados ou não classi-ficados, com 22,03%. A primeira dessas atividades não estava, segundoAzzoni, sujeita a uma influência locacional predominante, ao passo quea segunda teria sua localização principalmente influenciada, de formasimultânea, pelas compras e vendas intersetoriais.

O número de estabelecimentos desse gênero aumentou de forma acele-rada no Rio Grande do Sul e no conjunto do País, tanto na primeiraquanto na segunda metade da década em estudo.

Trata-se de um dos segmentos industriais em que a concentração geo-gráfica dos estabelecimentos é mais elevada, embora a participação daRegião Metropolitana tenha diminuído ligeiramente, de 79,31% para 74,57%,no decorrer da década. Dentre as demais regiões, a única a apresentaruma participação mais expressiva no número total de estabelecimentos doEstado era a de Caxias do Sul, com 11,49% em 1970 e 14,12% em 1980. Ob-servou-se, no entanto, uma difusão de unidades produtivas desse gêneropor diversas regiões do Interior do Estado, já que muitas áreas com par-ticipação zero no início da década, passaram, no final da mesma, a apre-sentar alguns estabelecimentos.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo apopulação das sedes dos municípios, ocorreu uma significativa queda naparcela correspondente ao estrato superior (Porto Alegre), acompanhadapor um aumento na participação de todos os outros estratos, como mos-tram os dados da Tabela 32.

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4.3 Gêneros predominantemente produtoresde bensde consumo não duráveis

De acordo com a classificação proposta por Wilson Cano, incluem-senesse grupo os gêneros produtos farmacêuticos e veterinários; perfuma-ria, sabões e velas; têxtil; vestuário, calçados e artefatos de teci-dos; produtos alimentares; bebidas; fumo; editorial e gráfica; e mobi-liário. A inclusão do gênero mobiliário entre as indústrias predominan-temente produtoras de bens de consumo não duráveis é difícil de compre-ender, na medida em que as mercadorias produzidas por este segmento são,evidentemente, bens de consumo duráveis. Cano não explica as causas des-sa opção paradoxal, sendo esse critério seguido aqui apenas para mantera compatibilidade com a sua classificação. As mudanças ocorridas na dis-tribuição geográfica cos estabelecimentos incluídos nesses gêneros nodecorrer da década de 70 são analisadas nas seções seguintes.

4.3.1 - Produtos farmacêuticos e veterinários

Esse gênero foi o que menor taxa de crescimento do valor da produ-ção apresentou a nível nacional, durante a d~cada de 70. No caso do RioGrande do Sul, no entanto, seu crescimento foi significativamente maiselevado do que aquele verificado no conjunto do País.

De acordo com Azzoni, nenhum dos dois setores industriais que com-põem esse gênero apresenta uma orientação locacional predominante (Az-zoni, 1985, p. 177). É interessante observar que, enquanto, a nível na-cional, houve uma certa redução do número de estabelecimentos desse gê-nero tanto na primeira quanto na segunda metade da década, no Rio Gran-de do Sul, o número de unidades manteve-se estável, inclusive aumentan-do um pouco entre 1975 e 1980. Esse é, dentre todos os gêneros indus-triais, aquele que apresenta menor número de estabelecimentos no Estado.

É também um dos gêneros em que era mais acentuada a concentraçãogeográfica dos estabelecimentos, dois terços dos quais localizavam-se naRegião Metropolitana e~ '760. Observe-se, no entanto, que, em 1970,essaparcela era ainda ma' _, de 71,11%. Dentre as demais regiões, tinham par-ticipação mais expressiva a de Passo Fundo e a de Pelotas,que passaram,respectivamente, de 2,22% para 10,41% e de 6,66% para 8,33% no período,bem como a Perimetropolitana, cuja participação caiu de 6,66% para 5,25%.

Também com referência à distribuição dos estabelecimentos segundoJ tamanho dos centros urbanos, observa-se uma acentuada concentração,

'~oo 2ste, dentre todos os gêneros, aquele no qual a participação do

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estrato superior (Porto Alegre) é maior. A redução ocorrida na parcelacorrespondente a esse estrato entre 1970 e 1980 foi quase toda absorvi-da por um aumento na participação dos centros com população entre 100 e250 mil habitantes. Considerando-se em conjunto os dois estratos supe-riores, observa-se que, somados, detinham pouco menos do que 80% do total.

4.3.2 - Perfumaria, sabões e velas

A indústria de perfumaria, sabões e velas teve,no conjunto do País,um crescimento do valor da produção inferioraoda média do setor indus-trial. No caso do Rio Grande do Sul, no entanto, sua taxa de crescimen-to foi um pouco mais elevada do que aquela verificada a nível nacional.

No caso desse gênero, houve, tanto no conjunto do País como no RioGrande do Sul, uma contínua e acentuada queda no número de estabeleci-mentos, evidenciando uma intensa centralização do capital ao menos emalguns dos segmentos que o compõem. De acordo com a investigação levadaa efeito por Azzoni, todos os cinco setores industriais que formam essegênero têm sua localização determinada principalmente pelas relações in-tersetoriais, sendo que dois apresentam a influência concomitante, a ní-vel de predominância, da proximidade do mercado (Azzoni, 1985,p. 177).Um destes últimos é a fabricação de sabões e detergentes de uso domés-tico, segmento onde se situavam pouco mais de 60% dos estabelecimentosdesse gênero existentes no Estado.

A maior parte dos estabelecimentos desse gênero localizava-se naRegião Metropolitana, cuja participação aumentou de 42,85% para 56,81%no decorrer da década de 70. Em segundo lugar aparecia a Região Perime-tropolitana, cuja parcela reduziu-se de 13,60% para 11,36%. A Região dePelotas, que contava com 12,24% do total em 1970, caiu para 6,81% em1980. Também no caso da Região de Cachoeira do Sul houve uma redução bas-tante significativa, de 9,52% para 2,27%.

Analisando-se a distribuição dos estabelecimentos segundo o tama-nho dos centros urbanos, observa-se não ter havido um padrão bem defi-nido de aumento ou redução das parcelas dos diferentes estratos, poistanto o super ior quanto um dos intermediários, bem como os que contêm osmenores centros, aumentaram sua participação, ao passo que aqueles queenglobam os municípios cujas sedes possuem entre 20 e 50 mil e entre100 e 250 mil habitantes foram os únicos a ter sua parcela reduzida. Ofato mais importante a salientar é que houve um significativo aumento daparticipação do estrato superior (Porto Alegre), que passou de 26,53%para 32,95% do número total de estabelecimentos entre 1970 e 1980.

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4.3.3 - Têxtil

A indústria têxtil mostrou, a nível nacional, durante a década de70, uma taxa de crescimento do valor da produção inferior à da ,médiado setor industrial. No Rio Grande do Sul, porém, seu crescimento foi umpouco mais elevado do que o veri ficado no conjunto do País.

Nessa indústria, ocorreu,tanto a nível do Estado quanto ao do con-junto do País, uma redução do número de estabelecimentos na segunda me-tade da década em estudo. A queda foi bem mais acentuada,no entanto,nocaso do Rio Grande do Sul. Dentre os 28 setores que compõem a indústriatêxtil, conforme Azzoni, 20 têm sua orientação locacional influenciadapreponderantemente pelas compras e/ou vendas intersetoriais, enquantoseis não apresentam uma tendência locacional predominante, e dois sãoinfluenciados principalmente pela proximidade do mercado (Azzoni, 1985,p. 179-80). O segmento mais importante, no Rio Grande do Sul, em termosdo número de estabelecimentos - com quase 70% do total em 1980 - era afabricação de artefatos de tricotagem, exclusive a fabricação de meias,que, segundo a pesquisa feita em São Paulo, teria sua localização in-fluenciada predominantemente pelas compras intersetoriais.

A maior participação no número de estabelecimentos da indústriatêxtil no Estado cabia à Região de Caxias do Sul, cuja parcela aumentoude 35,59% para 46,93% no decorrer da década. Dentre as demais regiões,apenas a Metropolitana e a Perimetropolitana tinham uma participaçãomais expressiva. A primeira passou de 33,89% para 24,48%, e a segunda,de 8,13% para 14,28% entre 1970 e 1980. É digna de nota, ainda, a quedaocorrida na parcela correspondente à Região de Passo Fundo,de 7,11% pa-ra 3,79%.

Com referência à distribuição segundo o tamanho dos centros urba-nos, observa-se, conforme os dados da Tabela 38, uma elevada participa-ção dos centros com população entre 100 e 250 mil habitantes. A parce-la correspondente a esses centros inclusive aumentou no decorrer do pe-ríodo. A participação do estrato superior, por outro lado, reduziu-se.Nota-se, ainda, uma expressiva elevação da parcela dos centros cuja po-pulação situava-se entre 10 e 20 mil habitantes.

4.3.4 - Vestuário, calçados e artefatos de tecidos

Esse gênero foi o único, dentre os incluídos no grupo das indús-trias predominantemente produtoras de bens de consumo não duráveis, aapresentar uma taxa de crescimento do valor da produção superior à da

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média do setor industrial a nível nacional, durante a década de 70. Nocaso do Rio Grande do Sul, além disso, seu crescimento foi superior àque-le verificado no conjunto do País.

Esse foi o gênero que alcançou maior crescimento relativo do núme-ro de estabelecimentos no Rio Grande do Sul, durante a década de 70. Anível nacional, o aumento também foi expressivo, embora menor do que overificado no caso de outros gêneros e bastante inferior ao ocorrido noEstado. Segundo Azzoni, em oito dos 12 setores incluídos nesse gênero,as compras e/ou vendas intersetoriais aparecem como fator locacionalpredominante, sendo em conjunto com a proximidade do mercado em três ca-sos e com os custos com mão-de-obra em um. A proximidade domercRdosur-ge ainda isoladamente como a influência locacional determinante em umdos setores, ao passo que três não apresentaram influência predomi-nante de nenhum fator sobre seu padrão locacional (Azzoni, 1985,p.180--81). No Rio Grande do Sul, ocorre o predomínio absoluto, em termos donúmero de estabelecimentos, da fabricação de calçados com solados dequalquer material - exclusive para esporte, com pouco mais de 75% do to-tal em 1980. As unidades produtivas desse segmento, de acordo comapes-quisa referida anteriormente, teriam sua orientação locacional determi-nada principalmente pelas compras intersetoriais.

Observa-se, no caso desse gênero, uma elevada participação da Re-g1ao Metropolitana, com 59,18% do total de estabelecimentos em 1970 e60,11% em 1980. Dentre as outras, apenas a Perimetropolitana e a de Ca-xias do Sul apresentavam participações mais expressivas. A parcela daprimeira aumentou de 15,76% para 25,31% no decorrer da década, ao pas-so que a da segunda caiu de 11,21% para 9,15%. A indústria do calçado,incluída nesse gênero, constitui-se no melhor exemplo do fenômeno,apon-tado anteriormente, de "transbordamento" do crescimento industrial parafora dos limites da Região Metropolitana, atingindo áreas contíguas.Es-se fato é comprovado pelo expressivo aumento da participação da RegiãoPerimetropolitana, mais especificamente das Sub-regiões 2.4 e 2.5, vi-zinhas aos principais núcleos calçadistas do Vale do Rio dos Sinos.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo apopulação das sedes municipais, um dos principais fatos a assinalar é aelevada participação do estrato onde se encontram os centros com popu-lação entre 100 e 250 mil habitantes, apesar de a mesma haver diminuídoligeiramente no decorrer da década, como mostram os dados da Tabela 40.São dignos de nota, ainda, a queda da parcela correspondente ao estratosuperior (Porto Alegre) e o aumento da participação dos estratos onde seincluem os centros cuja população situa-se entre 10 e 50 mil habitantes.

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4.3.5 - Produtos alimentares

A indústria de produtos alimentares obteve, a nível nacional, du-rante a década de 70, um crescimento do valor da produção inferior aoda média do setor industrial. No Rio Grande do Sul, seu crescimento foium pouco superior àquele verificado no conjunto do País.

O primeiro aspecto a ressaltar com referência a esse gênero é aacentuada redução ocorrida no número de estabelecimentos existentes noEstado, principalmente na segunda metade da década em estudo. O númerode unidades em 1980 correspondia a apenas 70,56% das existentes em 1970.Fato similar não ocorreu a nível nacional, dado que,no conjunto do País,o número de estabelecimentos aumentou ligeiramente tanto na primeiraquanto na segunda metade da década. A diferença no critério de apresen-tação das tabelas dos censos industriais, que em 1970 e 1975 continhaminformações a um nível de agregação inferior ao de gêneros apenas comreferência a estabelecimentos com cinco ou mais empregados ou com fatu-ramento igualou superior a 640 vezes o salário mínimo vigente, enquan-to em 1980 incluíam todos os estabelecimentos existentes, não permite quese identifiquem com precisão os segmentos em que se verificou a centra-lização de capital responsável pela queda no número de unidades. É de sesupor, no entanto, que devam ter sido atingidos a fabricação de produtosde padaria, confeitaria e pastelaria e o beneficiamento, moagem, torre-fação e fabricação de produtos alimentícios, que ainda eram responsá-veis, respectivamente, por 30,64% e 42,16% das unidades existentes em1980.

Segundo a pesquisa de Azzoni, dos 37 setores industriais que fazemparte desse gênero, 19 apresentam como influência locacional dominanteas compras e/ou vendas intersetoriais, sendo que, em sete casos, junta-mente com a proximidade do mercado. Um setor indicava os custos com mão--de-obra, enquanto o outro apresentava a proximidade do mercado como fa-tor preponderante. Os 16 restantes não apresentavam padrão locacionalinfluenciado de forma dominante por nenhum fator ou combinação especí-fica de fatores (Azzoni, 1985, p ..181-83).00s setores classificados co-mo beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimen-tares, os que detinham maior número de estabelecimentos no Estado em1980 -o beneficiamento de café, cereais e produtos afins e a fabricaçãode produtos do milho, exclusive óleo - não apresentavam, segundo a pes-quisa referida acima, uma influência locacional predominante. Já a fa-bricação de produtos de pastelaria e confeitaria, onde se incluía a maiorparte dos estabelecimentos classificados em fabricação de produtos depadaria, confeitaria e pastelaria, teria sua localização influenciadaprincipalmente pelas compras intersetoriais e pela proximidade do mer-cado de forma simultânea.

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A indústria de produtos alimentares era um dos gêneros cujos esta-belecimentos se encontravam menos concentrados em termos geográficos, coma maior parte das regiões que geralmente detinham pequena participaçãonas demais atividades apresentando valores bem mais elevados no caso des-te gênero. Além disso, as parcelas das diferentes regiões mantiveram-serelativamente estáveis, como mostram os dados da Tabela 41, sendo dignosde nota apenas o aumento da parcela correspondente à Região Metropolita-na e a queda das participações das Regiões de Passo Fundo e Pelotas.

Com respeito à distribuição segundo o tamanho dos centros urbanos,observa-se também uma maior dispersão do que em outros gêneros, tendo ha-vido, no entanto, no decorrer da década, um pequeno aumento da parcelados três estratos superiores, em detrimento dos estratos onde se incluemos centros de menor porte.

4.3.6 - Bebidas

A indústria de bebidas apresentou, a nível nacional, durante a dé-cada de 70, uma taxa de crescimento do valor da produção inferior àque-la referente à média do setor industrial. No Rio Grande do Sul, no entan-to, seu crescimento foi um pouco mais elevado do que aquele verificadono conjunto do País.

Dos 11 setores industriais incluídos nesse gênero, segundo a pes-quisa de Azzoni, sete apresentam como fator locacional dominante as com-pras e/ou vendas intersetoriais, sendo que, em dois casos, em conjuntocom os custos com mão-de-obra e, em um, com a proximidade do mercado pa-ra bens de consumo final. Um setor tem a proximidade do mercado e os cus-tos com mão-de-obra como os fatores determinantes. Outro tem sua locali-zação influenciada predominantemente apenas pela proximidade do mercado.Os dois restantes não apresentam um padrão locacional sujeito à influên-cia dominante de nenhum dos fatores referidos (Azzoni, 1985, p. 183-84).

Houve redução do número de estabelecimentos desse gênero na pri-me lra e na segunda metade da década, tanto no Estado como no conjunto doPaís, sugerindo a provável ocorrência de centralização de Capital em al-guns dos segmentos que o compõem. Também nesse caso, as característicasdos dados censitários impedem o aprofundamento da análise e uma avalia-ção segura de quais os segmentos mais afetados.

No Rio Grande do Sul, em 1980, os segmentos de maior importânciano que diz respeito ao número de estabelecimentos eram a fabricação devinhos de uva e a fabricação de aguardentes, com, respectivamente, 55,20%e 30,36% do total. Destes, segundo Azzoni, o primeiro teria a localiza-

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ção influenciada principalmente pelas compras intersetoriais, no caso, aaquisição de uvas de castas viníferas, e o segundo, simultaneamente, pe-las compras intersetoriais e pela proximidade do mercado consumidor.

A maior parte dos estabelecimentos desse gênero encontrava-se con-centrada na Região de Caxias do Sul, cuja participação no total passoude 36,17% para 56,68% entre os anos extremos da década. Dentre as demaisregiões, tinha participação mais expressiva apenas a Perimetropolitana,cuja parcela passou de 20,46% para 21,23%. Algumas regiões, como a deCruz Alta e a de Santo Ângelo, apresentaram quedas bastante acentuadasde participação, a primeira passando de 11,44% para 1,91% easegunda de6,69% para 0,84% entre 1970 e 1980.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo apopulação das sedes municipais, observa-se uma maior participação dos es-tratos onde estão contidos os centros menores, como mostram os dados daTabela 44.

4.3.7 - Fumo

A indústria do fumo teve, durante a década de 70, no conjunto doPaís, um crescimento do valor da produção bastante inferior ao da médiado setor industrial. No caso do Rio Grande do Sul, todavia, sua taxa decrescimento foi significativamente mais elevada do que aquela verifica-da a nível nacional.

Segundo a pesquisa de Azzoni, dentre os três setores industriaisque compõem esse gênero, um (preparação do fumo) tem a localização influ-enciada predominantemente pelas vendas intersetoriais, outro (fabrica-ção de cigarros e fumos desfiados), simultaneamente, pela proximidade domercado e pelas compras intersetoriais, ao passo que o terceiro (fabri-cação de charutos e cigarrilhas) não sofre influência predominante denenhum fator ou conjunto de fatores específicos (Azzoni, 1985,p. 184).Des-ses, em 1980, os mais importantes no Estado com referência ao número deestabelecimentos eram a fabricação de cigarros e fumos desfiados, com61,90% do total, e a preparação do fumo, com 35,71%.

Enquanto, no conjunto do País, o número de estabelecimentos da in-dústria do fumo aumentou nas duas metades da déca~3 de 70, no Rio Gran-de do Sul, houve uma significativa redução entre 1975 e 1980. Mais umavez, no entanto, não é possí vel identificar os segmentos L is atingidos,devido à diferença de critérios de apresentação dos dados entre os cen-sos de 1970 e 1975 e o de 1980, como foi apontado anteriormente.

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A distribuição geográfica das unidades produtivas é bastante pe-culiar, com algumas poucas regiões ou sub-regiões concentrando uma par-cela muito significativa do total, enquanto na maioria não havia nenhumestabelecimento desse gênero, como mostra a Tabela 45. ~ o caso da Sub--região de Santa Cruz do Sul (9.2), onde se localizam as maiores unida-des produtivas desse gênero existentes no Estado, cuja participaçãopas-sou de 18,75% para 42,85% entre os anos extremos da década, bem como dasde Camaquã (2.1) e de Taquara (2.5), onde se situam estabelecimentos deporte menor, cujas parcelas passaram, respectivamente, de 10,41% para11,90% e de 2,08% para 7,14%. Também tinham importância as Regiões de Pe-lotas, cuja participação caiu de 22,91% para 19,04%, e de Alegrete, cu-ja parcela diminuiu de 8,33% para 7,14% no período.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo otamanho dos centros urbanos, nota-se um predomínio de centros de tama-nho intermediário, com população entre 50 e 100 mil habitantes, cuja par-cela aumentou de 31,25% para 40,47% no período. Esse é também um dos gê-neros em que a participação do estrato superior (Porto Alegre) no núme-ro total de estabelecimentos é mais baixa. Oeve-se lembrar, no entanto,ao analisar esses dados, que se trata de um gênero com pequeno número deestabelecimentos, bastante concentrados em determinadas regiões, deven-do-se a maior parte do valor da participação de cada estrato a uns pou-cos centros urbanos específicos.

4.3.8 - Editorial e gráfica

A indústria editorial e gráfica obteve uma taxa de crescimento dovalor da produção inferior à da média do setor industrial a nível nacio-nal, durante a década de 70. Seu crescimento no Rio Grande do Sul situou--se quase no mesmo nível daquele observado no conjunto do País, sendoapenas ligeiramente inferior.

Segundo a investigação levada a efeito por Azzoni, dos oito seto-res industriais que fazem parte desse gênero, cinco têm a orientação 10-cacional influenciada principalmente pelos custos com mão-de-obra, dois,pela proximidade do mercado, e o último, simultaneamente, por estes doisfatores (Azzoni, 1985, p. 184-85). Oentre esses, tem participação maisexpressiva no número de estabelecimentos existentes no Estado a impres-são de material para usos industrial e comercial e para propaganda, cc~69,05% do total, segmento que teria sua localização influenciada de for-ma predominante, concomitantemente, pela proximidade do mercado e peloscustos com mão-de-obra. O número de estabelecimentos desse gênero aumen-

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tou ininterruptamente tanto no Estado quanto no conjunto do País, no de-correr da década.

A maior concentração de estabelecimentos desse gênero encontrava--se na Região Metropolitana, cuja participação manteve-se estável, pou-co acima de 45%, no decorrer da década. As variações nas parcelas das de-mais regiões também foram, de um modo geral, de pequena monta, como mos-tram os dados da Tabela 47. Tendo em vista as conclusões do estudo de Az-zoni sobre a orientação locacional desse setor e a ausência de diferen-ciais muito expressivos de custos com mão-de-obra entre as várias re-giões do Estado, capazes de afetar de forma expressiva a localização geo-gráfica dos estabelecimentos, estes tendem a distribuir-se quase que pro-porcionalmente ao mercado existente nas diversas regiões para serviçosgráficos. Deve-se considerar que, na maior parte dos casos, osestabele-cimentos desse gênero têm uma amplitude geográfica de atuação bastanterestrita. Em outra parte de seu trabalho, ao classificar os diferentessetores industriais segundo sua área de mercado, Azzoni incluiaimpres-são de material para usos industrial e comercial e para propaganda - on-de, como já foi visto, se concentra a maior parte dos estabelecimentosdesse gênero - entre as atividades cuja área de mercado é sub-regional.

No que diz respeito à distribuição dos estabelecimentos segundo otamanho dos centros urbanos, os fatos mais importantes a destacar são aqueda da participação do estrato superior, de36,61% para 32,40%, eo au-mento da parcela de alguns dos estratos onde se incluem os centros demenor tamanho, como mostram os dados da Tabela 48.

4.3.9 - Mobiliário

A indústria do mobiliário apresentou, a nível nacional, durante adécada de 70, um crescimento do valor da produção inferior ao da médiado setor industrial. No Rio Grande do Sul, no entanto, sua taxa de cres-cimento foi significativamente mais elevada do que aquela observada noconjunto do País.

Dentre os nove setores industriais incluídos nesse gênero, cincotêm sua localização influenciada predominantemente pelas compras e/ou ven-das inter industr iais, sendo que, em um caso, concomitantemente com a pro-ximidade do mercado e, em outro, com os custos com mão-de-obra. Um ou-tro setor tem a proximidade do mercado como o fator locacional mais im-portante, ao passo que três não apresentam influências dominantes sobresuas tendências locacionais (Azzoni, 1985, p. 171-72). Dentre esses se-tores, o de maior expressão quanto ao número de estabelecimentos no RioGrande do Sul era, em 1980, a fabricação de-móveis de madeira, vime e iun-

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co, um daqueles cuja localização, segundo Azzoni, não sofria influênciapreponderante de um fator ou conjunto de fatores específicos, com 86,86%do total.

Observa-se que, tanto no Estado quanto no conjunto do País, o nú-mero de estabelecimentos desse gênero se reduziu na primeira metade dadécada de 70, aumentando na segunda.

O fato mais importante a destacar quanto à distribuição geográfi-ca dos estabelecimentos desse gênero foi o aumento da participação da Re-gião de Caxias do Sul, de 13,16% para 24,37% entre os anos extremos dadécada. Nessa região situam-se os municípios de Bento Gonçalves e Flô-res da Cunha, dois dos maiores centros locais da indústria do mobiliário.Também se elevou a parcela correspondente à RegiãoPerimetropolitana, de13,87% para 16,33%, enquanto a da Região Metropolitana manteve-se rela-tivamente estável. Caíram, de forma bastante expressiva, as participa-ções das Regiões de Cruz Alta, de Santo Angelo, de Bagé e de Pelotas, co-mo mostra a Tabela 49.

A distribuição dos estabelecimentos segundo o tamanho dos centrosurbanos manteve-se relativamente estável, como se observa na Tabela 50,sendo dignos de nota, no entanto, a queda da participação dos centros commenos de lO mil habitantes e os aumentos das parcelas dos estratos ondese incluem as cidades com população entre lO e 50 mil habitantes.

4.4 - Extração de mineraisO gênero extração de minerais não foi incluído na classificação de

Cano, sendo, por este motivo, analisado separadamente. Seu crescimentoa nível nacional, em termos do valor da produção, situou-se em um nívelinferior ao da média do setor industrial. No Rio Grande do Sul, além dis-so, sua taxa de crescimento foi bem menor do que aquela observada noconjunto do País.

Dentre os lO segmentos incluídos nesse gênero,sete têm sua locali-Jação influenciada principalmente, de forma simultânea, pelas relaçõesintersetoriais (compras e/ou vendas). Um setor sofre a influência pre-ponderante das vendas intersetoriais, outro, dos custos com mão-de-obra,ao passo que o último não se apresenta sujeito à influência predominan-te de um fator ou conjunto de fatores (Azzoni, 1985, p. 163).Dentre es-ses segmentos, o mais importante,no Rio Grande do Sul, em 1980, quantoao número de estabelecimentos era a extração de pedras e outros mate-riais em bruto para construção, com 77,63% do total,segmento em relaçãoao qual Azzoni aponta a influência predominante das compras e vendas in-

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tersetoriais e dos custos com mão-de-obra simultaneamente. Deve-se ob-servar que, tanto no conjunto do País quanto no Rio Grande do Sul, hou-ve uma redução do número de estabelecimentos desse gênero na primeirametade da década, seguida por um aumento na segunda.Aqueda foi, no en-tanto, muito mais intensa no caso do Estado.

Ocorreram grandes modificações na distribuição geográfica dos es-tabelecimentos desse gênero, certamente, ao menos em parte, devido a im-pactos regionalmente di ferenciados da drástica redução do número de uni-dades, apontada anteriormente. Assim, no decorrer da década, algumas re-giões apresentaram quedas bastante acentuadas de participação, como aRegião de Caxias do Sul, de 27,92% para 3,50%, e a Região Metropolita-na, de 21,18% para 10,08%. Por outro lado, outras regiões obtiveram au-mentos muito expressivos em sua participação, como foi o caso da Regiãode Cachoeira do Sul, que passou de 11,08% para 23,68% da Região Perime-tropolitana, que subiu de 22,57% para 37,28%, e da Região de Santa Ma-ria, cuja parcela aumentou de 3,76% para 10,08%.

Com referência à distribuição segundo o tamarno dos centros 1J1 oa-nos, observa-se um amplo predomínio, em termos de participação, dos es-tratos onde se encontram os centros de menor porte, apesar de algumas mo-dificações ocorridas no valor das parcelas correspondentes a alguns des-ses estratos entre 1970 e 1980, como se observa na Tabela 52.

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5 - O CRESCIMENTO INDUSTRIALDAS REGIOES

Após se analisarem as modificações ocorridas nos padrões de distri-buição geográfica da indústria gaúcha, seja em termos globais, com baseno valor da produção, seja para cada um dos gêneros, com base no númerode estabelecimentos, cabe utilizarem-se as mesmas informações, aborda-das apenas sob uma perspectiva um pouco diversa, para descrever as prin-cipais alterações ocorridas nas dimensões e no perfil da indústria dasvárias regiões do Estado durante a década de 70. Nas seções a seguir,cada uma dessas regiões foi estudada separadamente, com vistas a suma-rizar algumas das mudanças experimentadas pelas atividades industriaisnelas localizadas durante esse período.

Cabe advertir, no entanto, que as considerações referentes aos per-fis dos parques industriais das regiões devem ser encaradas com cautela,por basearem-se somente em dados referentes ao número de estabelecimen-tos, dadas às evidentes limitações implícitas no uso exclusivo desse ti-po de informação. Assim, por exemplu, uma determinada região pode teruma participaç~o aparentemente inexpressiva em um determinado gênero,tomando-se como base o número de estabelecimentos, enquanto, na verda-de, sua participação em termos de outras variáveis mais importantes, co-mo o valor da produção ou o emprego, é muito elevada. Basta,para tanto,que aqueles poucos estabelecimentos nela localizados sejam de dimensõesmuito superiores às dos situados nas demais áreas.

É usual, em trabalhos desse tipo, tentar contornar esse problemaatravés da elaboração de estimativas daqueles valores omitidos peloscensos com a finalidade de evitar a identificação dos informantes. Essaprática, no entanto, só é justificável nos casos em que se dispõe deelementos adequados para embasar tais estimativas, obtidos de outras fon-tes que não os censos econômicos. Isso em geral pode ser feito,mesmo queàs vezes com alguma dificuldade, quando se trabalha com um número limi-tado de regiões ou de segmentos industriais. No caso deste trabalho,queaborda simultaneamente todas as regiões do Estado e todos os segmentosque compõem a indústria local, essa alternativa é evidentemente impra-ticável. Outro procedimento que poderia ter sido adotado para enfrentaresse tipo de problema, qual seja, o de utilizar tabulações especiais dasinformações censitárias, não foi sequer considerado, no caso deste es-

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tudo, de cunho eminentemente explorat6rio, devido aos elevados custosenvolvidos.

6. 1 - Região Metropolitana (Região 1)A Região Metropolitana, como já foi assinalado anteriormente, te-

ve sua participação no total do valor da produção industrial do Estadoreduzida de 48,83% para 45,97% entre 1970 e 1980. Esse fato deveu-se,noentanto, principalmente à taxa de crescimento substancialmente inferiorà média estadual apresentada pela Sub-região 1.10, constituída pelo mu-nicípio de Porto Alegre, cuja parcela caiu de 21,45% para 14,72% no pe-ríodo. Considerando-se as demais sub-regiões,observa-se,conforme os da-dos da Tabela 2, que a maioria apresentou taxas de crescimento do valorda produção superiores à média do Estado, sendo que, em alguns casos,até mesmo por uma diferença bastante substancial. As exceções foram,além da Sub-região 1.10 (Porto Alegre), acima referida, as Sub-regiões1.6 (Esteio), 1.9 (Novo Hamburgo), 1.13 (Sapucaia do Sul) e 1.14 (ví amão) •Cabe lembrar que as prováveis causas da queda da participação de PortoAlegre no total do valor da produção industrial do Estado foram já ana-lisadas em seção anterior deste trabalho.

Embora não fosse, em seu conjunto, a região em que a participaçãodo setor industrial no total da Renda Interna era mais elevada, ficando,nesse sentido, em segundo lugar, após a Região de Caxias do Sul (Região3), a Região Metropolitana continha as sub-regiões mais industrializa-das do Estado. Assim, como se observa na Tabela 66,em nada menos do que10 das sub-regiões que a compunham, a renda gerada pelo setor industrialcor respondia a mais da metade da renda total em 1980.

No que diz respeito à estrutura do parque manufatureiro, conside-rando-se inicialmente as indústrias predominantemente produtoras de bensde capital e de bens de consumo duráveis (Grupo IH), observa-se, atravésdos dados da Tabela 54, que a participação dessa região no número total deestabelecimentos do Estado aumentou nos gêneros di versas; mecânica; e ma-terial elétrico e de comunicações, reduzindo-se apenas no de material detransporte. Em 1980, somente no que se refere a este último gênero, aparticipação da Região Metropoli tana podia ser considerada relativamentebaixa (29,16%), sendo, no entanto, mesmo nesse caso, superior à de qual-quer das demais regiões. Nos três gêneros anteriores, sua participaçãoera, nesse ano, respectivamente, de 52,69%, 48,41% e 66,66%.

No caso das indústrias do Grupo H, predominantemente produtoras debens intermediários, a participação da Região Metropolitana no número

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total de estabelecimentos aumentou apenas nos gêneros química; borracha;couros e peles e artigos para viagem; e madeira. Neste último caso, noentanto, a parcela da região era bastante reduzida,situando-se em 7,99%em 1980. Em alguns dos demais gêneros, a redução da parcela correspon-dente à Região Metropolitana foi bastante signi ficati va, como mostram osdados da Tabela 54. Foi esse o caso dos gêneros metalúrgica; papel e pa-pelão; e produtos de matérias plásticas. No gênero transformação deprodutos de minerais não-metálicos, a participação da região manteve-serelativamente estável.

Com relação aos gêneros do Grupo 111, das indústrias predominante-mente produtoras de bens de consumo não duráveis, a participação da Re-gião Metropolitana no número total de estabelecimentos aumentou de for-ma significativa em perfumaria, sabões e velas; e produtos alimentares,diminuindo, também de forma significativa, em produtos farmacêuticos eveterinários; têxtil; e fumo. Nos demais gêneros contidos nesse grupo,a parcela da região permaner.eu aproximadamente a mesma.

Um aspecto que merece ser destacado é o fato de que, embora a par-ticipação dessa região no total do valor da produção do Estado tenha di-minuído, como foi assinalado anteriormente, sua participação no númerototal de estabelecimentos aumentou de forma significativa, passando de24,01% em 1970 para 29,85% em 1980.

5.2 - Região Perimetropolitana (Região 2)

Essa foi uma das regiões cuja participação no total do valor da pro-dução industrial do Estado aumentou entre os anos extremos da década de70, passando de 9,60% para 11,15%. Fato semelhante ocorreu com sua par-ticipação no número total de estabelecimentos industriais, que passou de14,65% para 16,18% nesse período. O aumento de sua participação no to-tal do valor da produção industrial do Estado deveu-se ao desempenho dasSub-regiões 2.2 (de São Jerônimo), 2.3 (de Lajeado) e 2.5 (de Taquara),já que as taxas de crescimento das três outras sub-regiões foram infe-riores à média estadual no período, como mostra a Tabela 2.

A Região Perimetropolitana detinha em 1980, o terceiro lugar no Es-tado quanto ao grau de industrialização,medido pela participação da ren-da do setor industrial na renda total. Cabe salientar que, em 19/0,esc~posição era ocupada pela Região de Pelotas, como mostra a Tabela 66.

A estrutura do parque industrial dessa região, considerada em ter-mos do número de estabelecimentos, apresentou algumas mudanças bastantesignificativas durante a década. A principal dessas modificações foi o

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expressi vo aumento da participação da região no número de estabelecimen-tos do complexo coureiro-calçadista existentes no Estado.Assim,sua par-ticipação no número de unidades produtivas do gênero vestuário,calçadose artefatos de tecidos passou de 15,76% para 25,31% entre os anos extre-mos da década em estudo. Da mesma forma,sua participação passou de 17,73%para 25,25% no número de estabelecimentos do gênero couros e peles e ar-tigos para viagem. Esse fato reforça a afirmativa, feita anteriormente,de que o crescimento industrial de algumas das áreas contidas na RegiãoPerimetropolitana decorria de um "transbordamento" da expansão de algunssegmentos da indústria da Região Metropolitana.

Passando-se à análise do crescimento dos demais segmentos da indús-tria da região e abordando-se inicialmente os gêneros contidos no Gru-po 111, das indústrias predominantemente produtoras de bens de capitale de bens de consumo duráveis, observa-se que sua participação no núme-ro total de estabelecimentos do Estado aumentou de forma mais signifi-cativa apenas no caso do gênero diversas, diminuindo bastante em mate-rial elétrico e de comunicações e reduzindo-se um pouco em material detransporte e mecânica.

No caso dos gêíleros incluídos no Grupo II, das indústrias predomi-nantemente produtoras de bens intermediários, observa-se que a partici-pação da Região Perimetropolitana no número total de estabelecimentos doEstado só não aumentou no que se refere ao gênero papel e papelão, emque se reduziu apenas ligeiramente. Os aumentos mais signi ficativos ocor-reram em couros e peles, como foi ressaltado anteriormente, bem como emmadeira; química; e produtos de matérias plásticas, como se observa naTabela 55. Nos demais gêneros, o aumento foi menos significativo.

Analisando-se os gêneros do Grupo I, das indústrias predominante-mente produtoras de bens de consumo não duráveis, nota-se que a RegiãoPerimetropolitana perdeu participação somente em produtos farmacêuti-cos e veterinários; perfumaria, sabões e velas; e produtos alimentares,e assim mesmo de forma pouco expressiva. Nos demais segmentos, a parti-cipação cresceu mais significativamente nos gêneros têxtil; mobiliário;e editorial e gráfica, além de em vestuário, calçados e artefatos de te-cidos, como foi destacado acima. No caso de bebidas e fumo, o aumentofoi menos expressivo.

5.3 - Região de Caxias do Sul (Região 3)A Região de Caxias também teve sua participação no total da indús-

tria do Estado aumentada. durante a década de 70, tanto em termos do va-

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lar da produção quanto no que diz respeltO ao número total de estabele-cimentos. No que se refere à primeira dessas variáveis, sua parcela su-biu de 11,39% em 1970 para 13,47% em 1980, enquanto, na segunda, o acrés-cimo foi de 12,84% para 15,70%. O aumento da sua participação no totaldo valor da produção da indústria do Estado deveu-se ao desempenho de am-bas as sub-regiões que a compõem, as quais apresentaram taxas de cresci-mento expressivamente superiores à média estadual durante a década, comose observa na Tabela 2.

Essa região é, também, aquela em que o setor industrial tem maiorparticipação na Renda Interna. Essa participação passou, conforme os da-dos da Tabela 66, de 33,24% em 1970 para 46,47% em 1980.

Passando-se à análise das modificações ocorridas na participaçãoda Região de Caxias no número de estabelecimentos de cada gênero exis-tente no Estado, observa-se que a mesma, além de já ter sido elevada noinício da década, ainda aumentou de forma bastante signi ficati va na maiorparte dos casos. Assim, abordando-se inicialmente os gêneros componen-tes do Grupo lI!, das indústrias predominantemente produtoras de bens deconsumo duráveis e de bens de capital, observa-se que a parcela da re-gião só não aumentou no caso do gênero diversas, tendo aproximadamenteduplicado em mecânica; e material elétrico e de comunicações, além de ha-ver aumentado pouco mais de três pontos percentuais em material de trans-porte, como mostra a Tabela 56.

No Grupo 11, das indústrias predominantemente produtoras de bensintermediários, a participação da Região de Caxias aumentou em todos osgêneros, sem exceção, entre os anos extremos da década de 70. Além dis-so, na maior parte dos casos, a elevação foi bastante expressiva, comomostram os dados da Tabela 56.

Com referência aos gêneros contidos no Grupo I, das indústrias pre-dominantemente produtoras de bens de consumo não duráveis no entanto, asua evolução, durante a década, foi um pouco diversa. Os únicos segmen-tos em que a parcela da Região de Caxias aumentou de forma mais signi fi-cativa foram mobiliário; têxtil; e bebidas. Nos dois últimos casos, in-clusive, sua participação atingiu níveis muito elevados em 1980, ou se-ja, respectivamente, 46,93% e 56,68%. Nos demais gêneros, sua partici-pação, além de ser bem menos significativa, tendeu a manter-se relati-vamente estável, tendo mesmo declinado um pouco na maior parte dos casos.

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5.4 - Regiio de PassoFundo (Regiio 4)

A participação da Região de Passo Fundono total da indústria gaú-cha diminuiu no decorrer da década de 70 tanto emtermos de valor da pro-dução quanto de número de estabelecimentos, como mostram as Tabelas 1 e53. Cabe destacar, entretanto, que uma de suas sub-regi~es, a 4.1 (dePasso Fundo), apresentou uma taxa de crescimento bastante superior à mé-dia estadual entre 1975 e 1980. Aparticipação do setor industrial na Ren-da Interna local situava-se em um patamar bastante inferior ao das áreasanteriormente estudadas, embora tenha aumentado de 10,08% para 15,n en-tre 1970 e 1980.

Tambémno que se refere ao número de estabelecimentos por gênero,a tendência dominante foi no sentido do decréscimo da participação des-sa região no total estadual. Assim, dentre os 22 gêneros industriais ana-lisados, somente em quatro - produtos farmacêuticos e veterinários; per-fumaria, sab~es e velas; editorial e gráfica; e diversas - essa parti-cipação não diminuiu, como se observa através dos dados da Tabela 57.

5.5 - Região de Erechim (Regiio 5)

A Região de Erechim foi uma das ~~e apresentaram pior desempenhodurante a década de 70 no que se refere à comparação entre a taxa de cres-cimento da indústria local e a taxa média do Estado, como se observa naTabela 2, estando, nesse sentido, em posição melhor apenas do que as Re-gi~es de Cruz Alta e de Santa Maria. Sua participação no total do valorda produção da indústria gaúcha, que era de 1,50% em 1970, emconseqüên-cia, reduziu-se para 1,00% em 1980. Emtermos do número de estabeleci-mentos, ocorreu fato semelhante, com sua participação passando de 4,07%para 3,22% no decorrer do período.

° "grau de industrialização" dessa área, medido pela participaçãoda renda do setor industrial na renda total, tambémera bastante baixo,tendo inclusive diminuído entre 1970 e 1980 (Tabela 66). ~ importantead-vertir, no entanto, que esse indicador mede unicamente o dinamismo re-lativo dos vários segmentos da atividade econômica. Por isso,a queda ve-rificada pode decorrer não apenas do fraco desempenhoda indústria localem comparação com a de outras reqíões do Estado, mas tambémdo maior di-namismo relativo de outros segmentos da economia da região, comoa agri-cultura e as atividades terciárias.

A participação dessa área no total estadual de estabelecimentos in-c,,"striais, por gêneros, diminuiu em 12 casos, manteve-se estável em trêse aumentou em apenas sete, como se verifica na Tabela 58.

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5.6 - Região de Cruz Alta (Região 6)

Também a Região de Cruz Alta apresentou uma taxa de crescimentodo valor da produção industrial substancialmente inferior à da média doEstado, como mostra a Tabela 2. Em conseqüência, sua participação no to-tal do Estado diminuiu severamente no decorrer da década, caindo de 3,13%para 1,81%. Fato semelhante, embora com menor intensidade, ocorreu no que

.diz respeito ao número de estabelecimentos, em que a redução foi de 8,68%para 7,09%.

Essa era, no final da década em estudo, a região com menor "graude industrialização" no Estado, como se observa na Tabela 66. A partici-pação do setor industrial na Renda Interna local até mesmo diminuiu de7,82% em 1970 para 5,76% em 1980.

Dentre os 22 gêneros em que são classificadas as atividades indus-triais, somente em seis houve um aumento da participação dessa área nototal do Estado em termos do número de estabelecimentos industriais (Ta-bela 59).

5.7 - Região de Santo Ângelo (Região 7)

Essa área também perdeu participação no total do Estado tanto emtermos de valor da produção quanto de número de estabelecimentos, comose observa nas Tabelas 1 e 53. Assim, com base na primeira variável, suaparcela caiu de 3,27% para 2,58% entre 1970 e 1980, ao passo que, com ba-se na segunda, a redução foi de 6,07% para 4,95%. O "grau de industria-lização" dessa área também era relativamente baixo, situando-se a par-ticipação da indústria na Renda Interna local em 11,22% no final da dé-cada.

A nível de gêneros, a participação dessa área no número total deestabelecimentos do Estado aumentou em oito casos e diminuiu em 12, conti-nuando inalterada em dois, como demonstra a Tabela 60.

5.8 - Região de Santa Maria (Região 8)

A Região de Santa Maria foi a que menor taxa de crescimento do va-lor da produção apresentou na década de 70 (Tabela 2), apesar da implan-tação de um distrito industrial nessa cidade. Sua participação no totaldo Estado reduziu-se de 2,11% para 1,05% no período. O "grau de indus-trialização" dessa área era, em 1980, o segundo mais baixo do Estado, si-

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tuando-se a participação da indústria no total da Renda Interna local em6,12% nesse ano.

A nível de gêneros, observa-se que essa região aumentou sua par-ticipação no número total de estabelecimentos em 10 casos entre 1970 e1980, enquanto em 11 ocorreu redução, e em um não houve mudança (Tabela 61).

5.9 - Região de Cachoeira do Sul (Região 9)

Essa foi uma das poucas regiões cuja participação no total do va-lor da produção da indústria do Estado aumentou no decorrer da década,passando de 3,98% em 1970 para 4,24% em 1980. É importante observar, noentanto, que esse acréscimo se deveu exclusivamente ao desempenho da Sub--região 9.2 (de Santa Cruz do Sul), cuja taxa de crescimento foi bastan-te mais elevada do que a média estadual no período, conformeapresentaaTabela 2.

O "grau de industrialização" dessa área era relativamente alto, si-tuando-se em 25,49% em 1980. Esse nível bastante elevado (Tabela 66) sedevia também e principalmente à Sub-região 9.2, importante centro da in-dústria do fumo.

No que diz respeito à participação, por gênero, no número total deestabelecimentos do Estado, observa-se ter havido, comparando-se os anosde 1970 e 1980, aumento em seis casos e redução em 15, enquanto em um gê-nero a parcela da região se manteve inalterada. O ponto a destacar é aelevada participação dessa região no número de estabelecimentos da indús-tria do fumo. Essa participação, inclusive, aumentou de forma acentuadano período, passando de 25,00% para 42,85%.

5.10 - Região de Alegrete (Região 10)

A participação dessa região no total do valor da produção indus-trial do Estado reduziu-se ligeiramente na década, passando de 2,55% em1970 para 2,43% em 1980. Fato semelhante ocorreu com a participação nonúmero total de estabelecimentos, que caiu de 2,08% para 1,55% no mesmoperíodo. Trata-se também de uma área cujo "grau de industria.lização" erabastante reduzido, situando-se em 11,35% em 1980.

Analisando-se as mudanças ocorridas na participação dessa área nonúmero total de estabelecimentos do Estado no decorrer da década, por gê-neros, observa-se, nos dados da Tabela 63, que houve aumento em apenas

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seis casos, com redução em 14. Em dois gêneros, a parcela da região nãose alterou, comparando-se os anos de 1970 e 1980.

5. 11 - Região de Bagé (Região 11)Também a Região de Bagé apresentou queda na sua participação no to-

tal do valor da produção industrial do Estado entre 1970 e 1980, caindoa mesma de 1,43% para 1,23%. Fato semelhante ocorreu no que se refere aonúmero de estabelecimentos, tendo sido, no entanto, nesse caso, um pou-co mais acentuada a redução, de 1,46% para 0,90% no mesmo período.

O "grau de industrialização" dessa área era bastante baixo, com aindústria apresentando uma participação de apenas 9,85%nototal da Ren-da Interna local em 1980 (Tabela 66).

Apenas em três gêneros, a participação dessa região no total do nú-mero de estabelecimentos do Estado aumentou entre os anos extremos da dé-cada. Em três casos, como mostra a Tabela 64, essa participação não sealterou, continuando nula, ao passo que em 16 outros houve redução.

5. 12 - Região de Pelotas (Região 12)A Região de Pelotas, que já ocupou posição de grande destaque no

conjunto da indústria do Rio Grande do Sul, no tempo das charqueadas, te-ve sua participação no total do valor da produçr~ industrial do Estadoaumentada entre 1970 e 1980, passando de 8,84% para 11,86%, como se ob-serva na Tabela 1. É interessante observar, porém, que, no que diz res-peito ao número de estabelecimentos, ocorreu um movimento diverso, comsua participação caindo de 7,05% para 5,33% no mesmo período (Tabela53).O "grau de industrialização" dessa área era, em 1980, o terceiro mais ele-vado do Estado, situando-se em 31,06%, logo após os das regiões de Ca-xias do Sul e Metropolitana.

Por tratar-se da região que ocupava o terceiro lugar em termos decontribuição para o total do valor da produção do Estado em 1980, cabeanalisar com maior detalhe as mudanças ocorridas na sua participação nonúmero de estabelecimentos de cada gênero existentes no Rio Grande do Sulentre os anos extremos da década. Assim, iniciando-se pelá Grupo III, dasindústrias predominantemente produtoras de bens de consumo duráveis e debens de capital, nota-se que a participação da região diminuiu em todosos gêneros, na maior parte dos casos de forma bastante substancial, co-mo mostram os dados da Tabela 65.

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No que diz respeito ao Grupo 11, das indústrias predominantementeprodutoras de bens intermediários, a participação da Região de Pelotasno número total de estabelecimentos do Estado só aumentou nos gêneros ma-deira e transformação de produtos de minerais não-metálicos, diminuindoem todos os demais. Também nesse caso, algumas das reduções foram bas-tante significativas.

No Grupo I, das indústrias predominantemente produtoras de bens de'consumo não duráveis, a parcela correspondente a essa região também seelevou apenas em dois gêneros - o produtos farmacêuticos e veterináriose o bebidas -, reduzindo-se em todos os outros. Mais uma vez, algumas dasreduções foram bastante signi ficati vas, como as ocorridas em mobiliário;perfumaria, sabões e velas; e vestuário, calçados e artefatos de tecidos,conforme se observa na Tabela 65.

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6 - CONSIDERAÇOES FINAIS

° primeiro fato a destacar ao se concluir esta análise da distri-buição da atividade industrial no território gaúcho é que, ao longo detoda a década de 70, mais de dois terços do valor da produção da indús-tria do Estado se encontravam concentrados em apenas três regiões - aRegião Metropolitana, a Região Perimetropolitana e a Região de Caxiasdo Sul -, que, juntas, constituem a porção nordeste do Rio Grande doSul. Assim, conforme a Tabela 67, em 1970, essas três regloes apresen-tavam participações de, respectivamente, 48,83%, 9,60% e 11,39% do va-lor da produção industrial do Estado, totalizando 69,82%. Em 1975, es-ses valores haviam passado para 48,98%, 9,41% e 12,37%, somando 70,76%,enquanto, em 1980, as participações eram de 45,96%, 11,15% e 13,47%,com um total de 70,58%.

As demais regiões, exceção feita à de Pelotas, cuja parcela erade 8,84%, 10,21% e 11,88% nesses três anos, tinham uma importância bemmenor no que diz respeito à formação do total do valor da produção daindústria do Rio Grande do Sul, tendo até mesmo sua participação con-junta diminuído de 21,34% em 1970 para 19,03% em 1975 e para 17,62% em1980.

~ fácil perceber que o processo que levou a essa concentração daindústria no quadrante nordeste do território do Estado e na Região dePelotas tem suas origens nos primórdios da atividade manufatureira noRio Grande do Sul. Como mostram os estudos a respeito da evolução his-tórica da indústria do Estado, os principais núcleos que concentraramas primeiras indústrias gaúchas foram exatamente Pelotas, onde se si-tuava a maior parte das charqueadas e demais estabelecimentos ligadosao processamento dos produtos oriundos da pecuária do Sul do Estado, ePorto Alegre, com sua zona de influência composta principalmente pelasáreas coloniais alemãs e italianas adjacentes, berço de uma atividadeindustr ial bem mais dinâmica e diversificada. A cidade de Rio Grande, ooutro núcleo importante da etapa inicial da industrialização do Estado,está incluída no que, neste trabalho, se denomina Região de Pelotas.

Deve-se ressaltar que a concentração de uma parcela assim tão sig-nificativa da produção industrial em poucos pontos do território não seconstitui em uma anomalia ou em uma característica específica do RioGrande do Sul.Níveis de concentração espacial da indústria equivalentes

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ou mesmo mais elevados do que os ver ificados no Estado podem ser encon-trados em outras regiões, como, por exemplo, no parque manufatureiropaulista, onde 68,1% dos empregos industriais se situavam na Região daGrande São Paulo em 1975 (Azzoni, 1985, p. 245), ano no qual a RegiãoMetropolitana de Porto Alegre detinha 45,70% dos empregos gerados pelaindústria gaúcha.

A concentração decorre, na verdade, da notória tendência aglome-rativa de um grande número de tipos de atividades industriais. Como ésabido, essas atividades, na maior parte dos casos, obtêm vantagens eco-nômicas pelo fato de se situarem próximas umas das outras (economias delocalização) ou nos arredores de centros urbanos de porte mais signi-ficativo (economias de urbanização), conforme ressalta a literatura exis-tente a respeito da teoria da localização industria12.

A importância dessa tendência, amplamente registrada na literatu-ra referente a outros países, é demonstrada, no caso do Brasil, pelo es-tudo empírico realizado por Azzoni (1985), baseado em dados referentesao Estado de São Paulo, com o objetivo de identificar as orientações 10-cacionais dos diferentes segmentos da indústria. Esse trabalho mostraque, de um total de 341 setores industriais, 118 (34,60%) tinham sua ori-entação locacional determinada principalmente pelas compras e vendas in-tersetoriais, ou seja, tendiam a localizar-se em pontos próximos a es-tabelecimentos de outros segmentos industriais com os quais esses se-tores mantêm relações através da aquisição ou venda de insumos. Alémdisso, as compras e/ou vendas intersetoriais aparecem como fator con-juntamente determinante, ao lado da proximidade do mercado ou dos cus-tos com mão-de-obra, no caso de outros 37 setores (10,85% do total). Éimportante lembrar, no entanto, que essa orientação aglomerativa, emalguns casos, apresenta um caráter muito específico, relacionando-se aum tipo determinado de insumo, o qual, às vezes, é produzido fora dasáreas de maior concentração de indústrias. Em tais situações, os esta-belecimentos pertencentes a esses setores industriais, mesmo obedecen-do à exigência de buscar a proximidade de fornecedores ou compradoresdos insumos por eles produzidos ou utilizados, tendem a localizar':'sefo-ra das grandes aglomerações industriais diversificadas e longe dos cen-tros urbanos mais importantes. É o caso, por exemplo, de alguns segmen-tos cuja localização é determinada pela aquisição de insumos de origemagrícola. Essas situações, no entanto, estão longe de se constituir emuma maioria.

2 Ver, por exemplo, Manzagol (1985, p.81-21.

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Deve-se considerar também que a área nordeste do Rio Grande do Sul,onde se situam as Regiões Metropolitana (Região 1), Perimetropolitana(Região 2) e a de Caxias do Sul (Região 3), concentra a maior parte darenda e da população gaúchas (respectivamente, 56,89% e 47,25% do to-tal em 1980). Além disso, essa área constitui-se no ponto nodal da re-de de transportes rodoviários do Estado, contando, ainda, comfacilida-de de acesso às demais regiões do País. Dessa forma, tende a concentrarestabelecimentos ligados àqueles segmentos industriais cuja orientaçãolocacional é determinada pela proximidade do mercado para bens de r.on-sumo final. Afora isso, devido às condições de infra-estrutura e à dis-ponibilidade de uma gama variada de serviços (economias de urbanização)que apresentam os centros urbanos nela localizados, tende a atrair, tam-bém, uma parcela substancial daqueles segmentos cuja orientação loca-cional não é influenciada de forma determinante por nenhum fator espe-cífico ("footloose industries"), os quais dispõem, portanto, de maiorliberdade quanto à localização. Segundo o estudo de Azzoni, 14 setores(4,10%) têm o mercado como influência locacional isoladamente determi-nante, ao passo que, no caso de 23 outros (6,74%), a influência do mer-cado se soma à das relações intersetoriais ou dos custos com mão-de--obra. Ainda segundo esse mesmo trabalho, 135 setores (39,58% do total)incluem-se na categoria, mencionada acima, daqueles cuja orientação 10-cacional não é dominada por nenhum fator específico.

Os dados relativos ao número de estabelecimentos, mostrados na Ta-bela 68, confirmam o que já foi dito quanto à concentração da indústriana porção nordeste do território do Estado. Deve-se destacar, noentan-to, que, nesse caso, o aumento da participação dessa área foi bastantemais significativo do que o referente ao valor da produção. Assim, en-quanto a participação dessa área no total do valor da produção indus-trial havia aumentado menos que um ponto percentual no decorrer da dé-cada, o acréscimo de sua participação no número de estabelecimentos foide mais de 10 pontos percentuais. Apenas em três gêneros - produtos far-macêuticos e veterinários; fumo; e extração de minérios -, d participa-ção dessa área no número total de estabelecimentos do Estado diminuiuentre 1970 e 1980, ao passo que, na maior parte dos demais - incluindo--se neste caso a totalidade dos gêneros que fazem parte dos grupos dasindústrias predominantemente produtoras de bens intermediários, de bensde capital e de bens de consumo duráveis -, a mesma aumentou de formabastante significativa nesse período, como mostra a Tabela 68. Além dis-so, em 1980, só em cinco gêneros essa participação era inferior a 60%do total de estabelecimentos existentes no Estado.

Segundo os dados dessa mesma tabela, observa-se que, ao contrá-rio do ocorrido com referência ao valor da produção, a particiapção daRegião de Pelotas no número de estabelecimentos diminuiu, entre 1970 e

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1980, tanto em termos do total da indústria como na grande maioria dosgêneros. Na verdade, a nível de gêneros, a participação dessa região sóaumentou em produtos farmacêuticos e veterinários; bebidas; transforma-ção de produtos de minerais não-metálicos; e madeira. Esse fato sugereque o aumento da parcela dessa região no total do valor da produção daindústria gaúcha tenha ocorrido devido à atuação de unidades produtivasde porte significativamente superior ao da média estadual.

Com referência ao agregado das demais regiões, observa-se uma que-da quase generalizada das participaçües no número total de estabeleci-mentos dos diversos gêneros, entre os anos extremos da década de 70, co-mo mostra a Tabela 68. As poucas exceções foram constituídas pelos gê-neros extração de minérios; produtos farmacêuticos e veterinários; fu-mo; e produtos de matérias plásticas.

A constatação da permanência e até mesmo do aumento da concentra-ção do parque industrial gaúcho na área nordeste do território do Es-tado não esgota, no entanto, o rol das conclusões que podem ser extraí-das da análise dos dados referentes às mudanças ocorridas na distribui-ção espacial das atividades industriais, durante a década de 70. Nessesentido, alguns aspectos adicionais precisam ser destacados com refe-rência às diferenças ocorridas na intensidade do crescimento das diver-sas partes componentes dessa área industrial. O primeiro diz respeito àperda de participação do Município de Porto Alegre, e o segundo refe-re-se a algumas peculiaridades do crescimento de certas áreas das Re-giões Metropolitana, Perimetropolitana e de Caxias do Sul.

O crescimento relativo do valor da produção industrial em PortoAlegre (Sub-região 1.10), no decorrer da década, foi inferior tanto aoda Região Metropolitana quanto ao referente à indústria do Estado con-siderada como um todo, como mostra a Tabela 2. Esse menor dinamismo pa-rece indicar o surgimento de deseconomias externas, provavelmente ligadasà disponibilidade e ao custo de terrenos para uso industrial e ao conges-tionamento das vias urbanas, que tendem a desincentivar a localizaçãoou a expansão de diversos tipos de atividade na Capital.

Paralelamente a esse baixo crescimento da indústria em Porto Ale-gre, observa-se um crescimento significativamente superior tanto ao doconjunto da Região Metropolitana quanto ao do total da indústria do Es-tado em alguns municípios da Região Metropolitana caracterizados por umamaior disponibilidade de áreas adequadas para uso industrial - dentroou fora de distritos industriais implantados poriniciativé governamen-tal - e, em conseqüência, por um mais baixo custo dos terrenos, como éo caso de Gravataí e Guaíba entre outros. As empresas que porventura te-nham optado por instalar-se nessas áreas, comparando-se sua situaçãocom a daquelas instaladas na Capital, puderam beneficiar-se, quase que

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com a mesma intensidade, das vantagens oferecidas pela localização em umcentro metropolitano, escapando, no entanto, às deseconomias externasque enfrentariam caso tivéssem se estabelecido em uma área mais conges-tionada, como seria o Municipio de Porto Alegre, assim como outros cen-tros industriais mais antigos da Região Metropolitana. Cabe ressaltar,no entanto, que essa tende a ser uma situação meramente temporária, namedida em que, na ausência de um intenso esforço de planejamento, no de-correr de um prazo mais longo, o próprio crescimento da Região Metropo-litana deverá tender a generalizar a ocorrência de deseconomias exter-nas na área, com niveis variados de intensidade segundo o grau de con-gestionamento já apresentado pelos seus diversos municipios.

Deve-se ressal tar que essa tendência no sentido de um menor cres-cimento da indústria da Capital, relacionada, ao que tudo indica, comdeseconomias causadas pela excessiva aglomeração e acompanhada por ummaior crescimento da indústria em áreas adjacentes, nada tem de especi-fico ao Rio Grande do Sul ou a Porto Alegre.

Um comportamento similar foi observado em São Paulo, dando margema que alguns autores chegassem a falar em "reversão da polarização".Também nesse Estado, a participação da Capital no número total de em-pregos industriais diminuiu no decorrer da década de 70, ao passo quea do conjunto dos demais municipios da Região Metropolitana aumentou(Azzoni, 233 e 241-47).

° aumento da participação de algumas das sub-regiões que fazem parteda Região Perimetropolitana no total do valor da produção da indústriagaúcha parece ter decorrido, em grande parte, de um "transbordamento"do parque industrial de áreas adjacentes, localizadas no interior da Re-gião Metropolitana. De fato, uma parcela significativa dos estabeleci-mentos situados nessas áreas consegue, devido à proximidade, beneficiar--se, relativamente em igualdade de condições, das economias de locali-zação e de urbanização desfrutadas por aqueles instalados na própria Re-gião Metropolitana. Isso faz com que o crescimento industrial nessasáreas se constitua, fundamentalmente, em um simples prolongamento no es-paço da expansão da indústria desta última região. Esse é um processobastante evidente no caso da indústria dos calçados, como já foi assi-nalado anteriormente.

Um último aspecto a destacar diz respeito ao fato de que as di-ferenças entre as taxas de crescimento das diversas regiões parecem tersido mais acentuadas no periodo de desaceleração do crescimento indus-trial, verificado na parte final da década de 70, do que durante o pe-riodo inicial da mesma, caracterizado como de expansão econômica maisacelerada. Assim, enquanto, na primeira metade da década - que corres-pondeu a um periodo de intenso crescimento industrial -, a maior parte

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das regiões e sub-regiões apresentou taxas bastante elevadas de cresci-mento do valor da produção, sendo relativamente reduzidas as diferen-ças entre essas taxas, na segunda metade - correspondente a uma etapade desaceleração do crescimento econômico -, as diferenças entre as ta-xas se acentuaram significativamente, com algumas regiões mantendo ní-veis elevados, enquanto outras apresentavam crescimento quase nulo oumesmo negativo. Essa constatação é reforçada pelo fato de os coeficien-tes de variação calculados com base nas taxas de crescimento das regiõese sub-regiões para o período 1975-80 serem bastante mais elevados do queos referentes ao período 1970-75 (respectivamente, 0,71 e 0,2~ para asregiões e 1,20 e 0,32 para as sub-regiões).

Embora sem ter a pretensão de analisar esse assunto com a adequadaprofundidade, pode-se supor que a maior variabilidade provavelmente es-teja ligada ao fato de que, em momentos de intenso crescimento econômi-co, mesmo empreendimentos dotados de menor competitividade ou situadosem áreas que ofereçam condições menos adequadas em termos locacionaisconseguem encontrar espaço para sobreviver e aumentar seus níveis de pro-dução em mercados que se encontram em rápida expansão, ao passo que, emperíodos de desaceleração econômica ou de crise, estas empresas que ope-ram em condições marginais de competitividade tendem a ser as que maisintensamente sofrem com a retração do mercado.

Tal retração do consumo ocasiona uma intensi ficação da concorrên-cia entre os diversos produtores de um mesmo tipo de mercadoria, fazen-do com que unidades que produzem com custos elevados, que estão defa-sadas tecnologicamente, que exibem níveis mais baixos de produtividadeou que estão localizadas em pontos menos favoráveis, tendam a perderposição para outras mais eficientes, podendo, no limite, serem excluídasdo mercado. As maiores diferenças entre as taxas de crescimento da in-dústria nas diversas regiões, em tais períodos de desaceleração do cres-cimento ou de crise, dessa maneira, tendem a refletir, em grande par-te, os diferenciais de competitividade dos parques industriais nelasinstalados, competitividade esta que é significativamente influenciadapor fatores de natureza locacional - custos de transporte, economias delocalização e de urbanização, deseconomias externas, variações inter--regionais de custos com mão-de-obra, expansão ou estagnação do merca-do local, etc. - que atuam sobre as estruturas de custos e de receitasdas empresas.

Já as variações inter-regionais de níveis de crescimento da in-dústria durante os períodos de acelerada expansão da produção espelhamprincipalmente as diferenças na capacidade das diversas áreas em atrairnovos investimentos industriais, tendo em vista as vantagens locacio-nais que oferecem. Os diferenciais entre as taxas de crescimento da in-

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dústria nas var i.as reqí.ões tendem a ser, em regra, menos acentuados, da-do que o rápido crescimento do mercado permite o surgimento, a sobre-vivência e, até mesmo, a expansão de unidades industriais menos efici-entes que estejam localizadas em áreas relativamente desfavoráveis.

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ANEXO I

REGIOES, SUB-REGIOESE MUNICIPIOS COMPONENTES

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Relação dos municípios integrantes das regiõese sub-regiões

Região 1 - Região Metropolitana

Sub-região 1.1 - Alvorada.Sub-região 1.2 - Cachoeirinha.Sub-região 1.3 - Campo Bom.Sub-região 1.4 - Canoas.Sub-região 1.5 - Estância Velha.Sub-região 1.6 - Esteio.Sub-região 1.7 - Gravataí.Sub-região 1.8 - Guaíba.Sub-região 1.9 - Novo Hamburgo.Sub-região 1.10 - Porto Alegre.Sub-região 1. 11 - São Leopoldo.Sub-região 1.12 - Sapiranga.Sub-região 1.13 - Sapucaia do Sul.Sub-região 1. 14 - Viamão.

Região 2 - Região Perimetropolitana

Sub-região 2.1 - Barra do Ribeiro, Camaquã, Dom Feliciano e Tapes.Sub-região 2.2 - Arroio dos Ratos, Butiá, General Câmara, São Je-

rônimo e Triunfo.Sub-região 2.3 - Anta Gorda, Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul,Cru-

zeiro do Sul, Encantado, Estrela,Lajeado,Muçum,Nova Bréscia, Putinga, Roca Sales e Taquari.

Sub-região 2.4 - Dois Irmãos, Feliz, Ivoti, Montenegro, Novo Ham-burgo, Portão, Salvador do Sul e São Sebastiãodo Caí.

Sub-região 2.5 - Cambará do Sul, Canela, Gramado, Igrejinha,Rolan-te, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas.

Sub-regi80 2.6 - Mostardas, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Tor-res e Tramandaí.

Região 3 - Região de Caxias do Sul

Sub-região 3.1 - Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Garibaldi,Guapo-ré, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Prata, Paraíe Veranópolis.

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Sub-região 3.2 - Antônio Prado, Bom Jesus, Caxias do Sul,Farroupi-lha, Flores da Cunha, Nova Petrópolis, São Mar-cos e Vacaria.

Região 4 - Região de Passo Fundo

Sub-região 4.1 - Arvorezinha, Barros CassaI, Casca, Ciríaco, DavidCanabarro, Fontoura Xavier, Ibiaçá,Ilópolis,Ma-rau, Passo Fundo, Serafina Correa, Sertão,Sole-dade e Tapejara.

Sub-região 4.2 - Carazinho, Colorado, Constantina, Espumoso, Libe-rato Salzano, Não-me-Toque,Ronda Alta,Rondinha,Sarandi, Selbach, Tapera e Victor Graeff.

Sub-região 4.3 - Barracão, Cacique Doble, Esmeralda,Ibiraiaras,La-g08 Vermelha, Sananduva e São José do Ouro.

Região 5 - Região de Erechim

Sub-região 5.1 - Aratiba, Barão de Cotegipe, Campinas do Sul, Ere-chim, Erval Grande,Gaurama, Getúlio Vargas,Ita-tiba do Sul, Jacutinga,Machadinho,Marcelino Ra-mos, Mariano Moro, Maximiliano de Almeida, Nonoai,Paim Filho, São Valentim, Severiano de Almeidae Viadutos.

Região 6 - Região de Cruz Alta

Sub-região 6. 1 - Condor, Cruz Alta, Ibirubá, Panambi, Pejuçara e San-ta Bárbara do Sul.

Sub-região 6.2 - Ajuricaba, Augusto Pestana, Catuípe,Chiapeta,Ijuíe Santo Augusto.

Sub-região 6.3 - Alpestre, Caiçara, Chapada, Erval Seco, FredericoWestphalen, Iraí, Palmeira das Missões, Palmi-tinho, Planalto, Rodeio Bonito, Seberi e Vicen-te Dutra.

Sub-região 6.4 - Boa Vista do Bur icá, Braga, Campo Novo, Coronel Bi-caco, Crissiumal, Humaitá, Miraguaí, Redentora,São Martinho, Tenente Pbrtela e Três Passos.

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Região 7 - Região de Santo Angelo

Sub-região 7.1 - Bossoroca, Caibaté, Cerro Largo, Giruá, Guarani dasMissões, Porto Xavier, Roque Gonzales,Santo An-gelo, Santo Antônio das Missões, São Borja, SãoLuís Gonzaga, São Nicolau e São Paulo das Missões:

Sub-região 7.2 - Alecrim, Campina das Missões,Cândido Godói, Hori-zontina, Independência, Porto Lucena, Santa Ro-sa, Santo Cristo, Três de Maio, Tucunduva e Tu-parendi.

Região 8 - Região de Santa Maria

Sub-região 8.1 - Cacequi, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, For-migueiro, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Palma,Restinga Seca, Santa Maria,São Pedro do Sul,SãoSepé, São Vicente do Sul e Tupanciretã.

Sub-região 8.2 - Jaguari, Santiago e São Francisco de Assis.

Região 9 - Região de Cachoeira do Sul

Sub-região 9.1 - Agudo, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul e Santa-na da Boa Vista.

Sub-região 9.2 - Arroio do Tigre, Candelária, Encruzilhada do Sul,Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sobradinho,Venân-cio Aires e Vera Cruz.

Região 10 - Região de Alegrete

Sub-região 10.1- Alegrete, Itaqui, Quaraí, Rosário do Sul, Santanado Livramento e Uruguaiana.

Região 11 - Região de Bagé

Sub-região 11.1 - Bagé, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Pinheiro Macha-do e São Gabriel.

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Região 12 - Região de Pelotas

Sub-região 12.1 -Arroio Grande, Canguçu, Erval,Jaguarão,Pedro Osó-rio, Pelotas, Piratini, Rio Grande, Santa Vitó-ria do Palmar, São José do Norte e São Lourençodo Sul.

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Regiões e sub-regiões do Rio Grande do Sul

ESTADO

S A N T A

11. E P Ú 8 l I N A

ORIENTAL

D o

"""'-""'"• " fIO 00"''''''''11190 1(10

REGIAo

SUB-REGIÃO

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ANEXO II - TABELAS

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Tabela 1

Participaçilo das regiões e sub-regiões no total do valor da produção industrialdo Rio Grande do sul - 1970-1980 .

FONTE OOS OAOOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973) . Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1984). Rio de Janeiro, IBGE, v.3,t.?pt. 1, n. 22.

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86Tabela 2

Crescimento do valor da orooução industrial das regiOes e sub-regiOes, comparado ao crescimentomédio do valor da produção industrial, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE OOS OAOOS BRUTOS: CENSO INOUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973) . Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980) . Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul ( 1984). Rio de Ja· .:o,I8GE, v. 3, e.z,pt. 1, n. 22.

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Tabela 3

Participação do setor industrial no total da Renda Interna dos municipios, por estratos de tamanhodos centros urbanos, no Rio Grande do Sul - 1970-1980

ESTRATOS 1970 1975 1980

22,08 21,6242,59 39,8228,85 30,0826,11 30,4119,86 24,0212,90 14,55

25,53 26,64

250 mil e mais .De 100 a menos de 250 milDe 50 a menos de 100 milDe 20 a menos de 50 milDe 10 a menos de 20 milMenos de 10 mi I ........•...•

TOTAL

21,8832,8325,5819,8313,7810,38

20,97

FONTE DOS DADOS BRUTOS: FEE/UNAGE.

Tabela 4

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos,no total do valorda produção industrial do Rio Grande do Sul - 1970-1980

(%)

ESTRATOS 1970 1975

250 mi 1 e mais .............. 21,45 17,49De 100 a menos de 250 mil 29,33 35,17De 50 a menos de 100 mil 17,13 15,72De 20 a menos de 50 mil 13,85 14,37De 10 a menos de 20 mil 8,22 8,66Menos de 10 mil ............. 9,99 8,57

TOTAL .................... 100,00 100,00

1980

14,7233,5315,7616,5910,209,19

100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973) . Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980) . Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul ( 1984). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2,pt. 1, n. 22.

Tabela 5

Crescimento do valor da produção industrial, por estratos de tamanho dos centros urbanos,comparado 80 crescimento médio do valor da produção industrial

do Rio Grande do Sul - 1970-19BO

(%)

ESTRATOS 1970-1980 1970-1975 1975-1980

250 mil e mais .............. 0,8285 1,1388 0,6027De 100 a menos de 250 mil 1,0691 1,6746 0,6826De 50 a menos de 100 mil 0,9590 1,2811 0,7179De 20 a menos de 50 mil 1,0942 1,4485 0,8265De 10 a menos de 20 mil 1,1136 1,4712 0,8429Menos de 10 mil ............. 0,9587 1,1974 0,7676

TOTAL .................... 1,DOOO 1,3965 0,7160

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAl 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1984). Rio de Janeiro, IBGE,v.3, t. 2,pt. 1, n. 22.

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Tabela 6

Quocientes locacionais, calculados com base no número de estabelecimentos,por gêneros e estratos de tamanho dos centros urbanos,

no Rio Grande do Sul - 1970

G~NEROSMAIS DE250 MIL

DE 100 DE 50A MENOS DE A MENOS DE

250 MIL 100 MIL

DE 20A MENOSDE

50 MIL

DE 10A MENOSDE

20 MIL

MENOSDE10 MIL

Extração de minerais

Minerais não-metálicos

Metalúrgica .

Mecânica

Material elétrico .

Mater ial de transporte ....

MarJeira .

Mobiliário

Papel .

Borracha

Couros .

Qufmica .

Produtos farmacêuticos

Per fumar ia .

Matérias plásticas .

Têxtil .

Vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas

Fumo .

Editorial e gráfica .

Diversas

0,71

0,43

2,38

2,07

2,70

0,26

0,42

4,63

2,12

4,14

0,51

0,14

0,33

2,93

2,20

0,73

0,90

1,17

1,37

1,39

1,69 1,09

0,48

1,00

1,48

1,50

0,72

0,79

0,71

1,06

0,73

2,06

1,49

1,48

0,65

1,60

1,46

0,73

0,54

1,01

0,67

3,07

1,17

1,52

1,37

1,23

0,70

1,01

1,37

0,70

0,89

8,'"

1,30

1,16

0,96

0,84

0,30

0,80

0,47

0,47

1,26

1,07

0,98

1,15

0,66

0,69

1,36

1,23

0,68

0,56

0,42

1,02

1,10

0,95

0,51

0,68

0,91

0,45

0,30

0,55

0,15

0,94

0,67

1,08

1,57

0,42

0,84

0,4)

1,08

1,06

0,47

0,38

0,27

0,85

0,87

0,24

0,35

0,88

0,39

0,14

0,48

0,07

0,43

0,49

1,19

1,38

0,67

0,30

0,51

0,5'1

1,60 0,94

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

1,90 2,00

1,48 1,30

1,42

1,91 1,72

1,27

1,28

1,25

1,79 2,06

1,39 1,93

0,85

0,64

1,19

1,14

1,40

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Tabela 7

Quocientes locacionais, calculados com base no número de estabelecimentos,por gêneros e estratos de tamanho dos centros urbanos,

no Rio Grande do Sul - 1975

89

Gt'NEROSMAIS DE250 MIL

DE 100A MENOSDE

250 MIL

DE 50A MENOSDE

100 MIL

DE 20A MENOSDE

50 MIL

DE 10A MENOSDE

20 MIL

MENOSDE10 MIL

Extração de minera ias

Minerais não-metálicos

Metalúrgica .

Mecânica

Material elétrico .

Material de transporte

Madeira .

Mobiliário

Papel .

Borracha

Couros .

Química .

Produtos farmacêuticos

Perfumaria .

Matér ias plásticas .

Têxtil .

Vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas

Fumo....................... 0,54

Editor ial e grá fica 2,91

Diversas

0,20

0,38

2,01

4,48

0,22

2,26

0,30

4,65

2,41

0,68

0,82

1,21

1,88 1,51

1,06

0,95

1,29

1,54

0,58

0,96

0,77

0,87

0,75

2,52

1,49

1,57

1,08

1,75

1,39

0,78

0,74

0,97

0,28

3,64

1,18

1,29

1,23

1,28

1,00

0,89

0,55

0,75

0,91

0,90

1,26

1,00

1,01

0,95

0,45

0,75

0,61

0,59

1,08

1,02

1,10

1,04

0,74

0,76

2,34

1,08

0,66

0,41

0,24

0,98

1,06

1,00

0,63

0,68

0,83

0,73

0,29

0,78

0,19

1,23

0,63

1,14

2,17

0,88

0,86

0,73

0,68

1,17

0,54

0,52

0,08

0,99

1,65

0,79

0,18

0,43

0,83

0,35

0,07

0,38

0,09

0,70

0,55

1,20

1,14

0,49

0,33

0,40

1,42

1,15 1,13

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

0,52

1,86 0,90

1,80

1,12 1,30

1,65

1,51 1,73

1,06

1,02

3,69 1,49

1,15 1,70

1,24 2,06

0,56 0,80

0,12 0,65

0,71

1,03

2,32 1,38

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90

Tabela 8

Quocientes locacionais, calculados com base no número de estabelecimentos,por gêneros e estratos de tamanho dos centros urbanos,

no Rio Grande do Sul - 1980

G~NEROSMAIS OE250 MIL

OE 100A MENOSDE

250 MIL

DE 50A MENOSDE

100 MIL

DE 20A MENOSDE

50 MIL

DE 10A MENOSDE

20 MIL

MENOSDE10 MIL

Extração de minerais

Minerais não-metálicos

Metalúrgica .

Mecânica

Material elétrico .

Material de transporte ....

Madeira .

Mobil iário

Papel ................•....

Borracha

Couros .

Química .

Produtos farmacêuticos

Perfumaria .

Matérias plásticas ..•.....

Têxtil ..........•.........

vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas

Fumo .

Editorial e gráfica .

Diversas

0,33

0,37

4,21

0,21

0,74

0,23

4,46

2,82

2,85

0,67

0,72

0,21

0,40

2,77

2,00

0,49

0,81

1,83 1,12

1,39

0,83

1,61

1,39

0,65

1,18

0,72

0,87

0,95

2,51

1,28

1,69

0,82

1,91

1,85

0,66

0,49

1,14

0,21

4,01

1,15

1,16

1,04

1,02

0,89

0,60

0,65

0,92

0,86

1,06

1,40

1,45

1,43

0,91

0,52

0,35

0,63

0,58

1,59

0,94

1,06

0,89

0,69

0,80

2,58

1,10

0,68

0,55

0,19

0,79

1,24

1,21

0,67

0,50

1,03

0,67

0,00

0,63

0,35

1,35

0,97

0,96

1,77

0,83

0,87

0,60

0,66

1,39

0,55

0,51

0,15

0,72

1,76

0,80

0,23

0,47

0,87

0,27

0,15

0,57

0,10

0,43

0,56

1,23

1,39

0,51

0,47

0,56

1,90 1,55

FONTE DOS DADOSBRUTJS: CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1984). Rio de JaneIro,IBGE, v. 3, t. 2, pt , 1, n. 22.

1,30

1,49 1,19

0,47

1,56 0,79

1,82 1,50

1,09

1,10

1,64 1,56

1,32

0,83

1,46

1,17 1,90

1,57

0,82

0,71

0,69

0,94

1,36

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91

tetela 9

Participação das regiões e sub-reqtões no número total de estabelecimentos do gênero mecânica

existentes no RIo Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DAD!J3 BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDIJSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ot . 1, n. 72.

Tabela 10

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentosdo gênero mecânica existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

1'1

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais 25,84 23,43 22,18

De 100 a menos de 250 mil 24,03 25,15 31,91

De 50 a menos de 100 mil 15,26 15,85 14,09

De 20 a menos de 50 mil 14,66 13,03 9,61

De 10 a menos de 20 mil 8,29 6,26 7,86

Menos de 10 mil ............... 11,89 16,26 14,31

TOTAL 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 2l.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Cr aooe do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE. v. 3, t. 2, pt. 1, n. 27.

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92

Tabela 11

Participação das regiões e sub-regiões no número total de estabelecimentos do gênero material de transporteexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO HlDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t . 2, pt . 1, n. 22.

Tabela 12

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero material de transporteexistentes no Rio Grande do Sul ~ 1970-1980

rl1NTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOUSTRIAl 1980: Rio Grande do Sul (1980). Ri o de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1 ri. :;:'2.

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9'Tabela 13

Partlclpaçlo dls regH5es e sub-regl0es no n~ro tatll de estabelecimentos do gtnero material el~trlcoe de comotceções existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DAOOS BRUTOS: CENSO ItOJSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2. t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1960). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

Tabela 14

Participação dos estratos de tamanho dos veneres urbanos no ncrero total de estabelecimentos do gênero material elétricoe de comunicações existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

ESTRATOS 1970 1975 1985

De 250 mil e mais , .De 100 a menos de 250 milDe 50 a menos de 100 milOe 20 a menos de 50 milDe 10 a menos de 20 milMenos de 10 mil

TOTAL

33,7424,27

7,4019,756,178,64

100,00

55,6723,78

5,948,103,782,70

100,00

49,1826,77

6,5510,382,7:4,37

100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21-

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, IBGE, 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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94

Tabela 15

Per-t íctpaçâo das reçrões e scb-reçfões no número total de estabelecimentos do gênero diversas existentesno Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSOINDUSTRIAL1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

Tabela 16

Participação dos estratos de tamanho das centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero diversasexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INl)JSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, 11. 2, t. 20.

CENSOINDUSTRIAL1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, 11. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

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95

Pert ícípaçãc das reçíões e sub-regUles no número total de estabelecimentos do gênero metalúrgica existentesno Rio Grande do Sul - 1970-1980

REGlOEs E SUB-REGI0E5 1970

Regillo 1 ,_ ..•.•••.....••.•••..•1.1 ........••••••.....•••••..

1.2 .l.} .1.4 ' 0.0 •••••

1.5 ,_ .1.6 0.0 ••••••••••••••••••••

lo 7 ••......••••••.....•••••••1.8 .1.9 , _ .1.10 .1.11 .1.12 ,_.' .1.13 .1.14 •.•.• 0'0 •••••••••••••••••

Região 2 .2.1 ,_ .2.2 .2.3 .................•........2.4 .2.5 .~6 .

Região 3 ........•.•••.•••......3.1 •.........•••...•......•.•3.2 .

Região 4 •.........••.••........4.1 ...••........••..••.....••4.2 ....••........•••......•.•4.3 .

Região 5 ....•..•.......•.••..•.Região 6 ...............••.•....

6.1 .•.........••.........••.•6.2 .6.3 .6.4 .

Região 7 ..........•.........••.7.1 ............••............7.2 .........•..............•.

Região 8 ....•...........•..•....8.1 .••.....•...•.••..........8.2 ..••..•......•..•..••.....

Região 9 ..•••............••....9.1 ...••...•......•..••......9.2 .

Região 10 ••...........•........Região 11 .....••........Região 12 _

TOTAL .

47,920,100,800,505,460,402,020,500,403,13

29,723,330,700,500,308,290,000,203,132,522,020,40

11,834,557,284,142,021,610,502,024,551,311,211,110,915,052,732,322,622,520,105,860,914,952,121,514,04

100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).

CENSO INOUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980).

Tabela 18

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero metalúrní caexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 2l.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt , 1, n. 22.

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96

Tabela 19

Partlclpaçlo das regU~es e sub-regUles no número total de estabelecimentos do o'neto transformaçlo de produtosde minerais não metálicos existentes no Rio Crande do Sul - 1970-1geO

FCNTEOOSDADOSBRUTOS: CENSO ItOJSTRIAl. 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21-

CENSO nOJ5TRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO IfIOJSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . t, n. 22.

Tabela 20

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero trensrcrmaçãc de produtosde minerais não-metálicos existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais ..•..•...De 100 a menos de 250 mil ...De 50 a menos de 100 milDe 20 a menos de 50 mi1De 10 a menos de 20 milMenos de la mil ....

5,3715,7210,1817,76

18, '132,84

4,7913,659,82

18,8816,5336,30

100,00

4,3716,688,37

16,2415,77

38,54

TOTAL 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDJSTRIAl 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t . 2, ct . 1, n. 22.

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Tabela 21

97

Participação das regiões e sub-regiões no número total de estabelecimentos do gênero madeira existentesno Rio Grande do Sul - 1970-1980

REGICES E SUB-REGlOES 1970

Região 1 .•.............1.1 •.....•..........1.2 .1.3 ......•.....•...1.4 .1.5 ......•........•.

1.6 .1.7 .1.8 .

1.9 .1. la .1.11 .

1.12 _ .1.13 .1.14 .

Região 2 ..2.1 .2.2 .2.3 .2.4 .2.5 .2.6 .

Região 33.13.2 ...

Região 4 ..••.•...•.

4.1 "4.2 "4.3 .

Região 5 .Região 6 ..•.

6.1 .6.2 ..6.3 ...6.4

Região 77.17.2 .

Região 88.1 .8.2 .

Região 9 .

9.19.2 .

Região 10 .Região 11Região 12 .

TOTAL

7,380,030,150,230,670,030,270,230,231,103,310,550,350,070,07

16,501,500,553,822,325,053,23

15,675,17

10,5015,236,675,293,275,52

15,002,253,274,974,50

10,544,895,644,813,511,305,721,384,340,510,312,76

100,00

FONTE aos DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).

Tabela 22

CENSO INOUSTRIAL 1980: Rio Cr anoe do Sul (1980).

Par t.tc toação dos estratos de tamanho dos ceotros urbanos nn número total de estabelecimentos do gênero maõe í ruür aroe do Sul - 1970-1980

FON1E DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

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98

Tabela 23

Part ícrpação das reqíões e sub-regiões no nLme'ro total de estabelecimentos do gênero papel e pape.tãoexistentes no Rio Grande do Sul - 1970- 1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t , 21-

CENSO If',(IUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAl 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt • 1, o. 22.

Tabela 24

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero papel e pape.lãoexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

(O)

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais ............... 23,75 28,15 21,27De , 00 a menos de 250 mí 1 .... 35,00 30,09 30,85Oe 50 a menos de 100 mil .. 7,50 7,76 9,57De 20 a menos de 50 mil 18,75 18,44 22,34De 10 a menos de 20 mil 7,.50 9,70 9,.57Menos de 10 mil 7,.50 5,82 6,38

TOTAL .................. 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INOOSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t , 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v . .3, t . 2, pt , 1, n. 22.

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Tabela 25

Pert.Ictpaçãc das reqíões e sua-reqíões no número total de estabelecimentos do, gênero borrachaexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1960

F()IITE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, L 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, L 2, pt . 1, n. 22.

Tabela 26

Participação dos estratos de tamanhos oos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero borrachaexistentes no Rio Grande do Sul - 1970- 1980

c.)ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e maisDe 100 a menos de 250 mil .••.Oe 50 a menos de 100 mil .....De 20 a menos de 50 mil ............•.De 10 a menos de 20 milMenos de 10 mil ..

TOTAL

18,4822,6821,0016,8010,0810,92

100,00

13,9821,6725,8714,6810,4813,28

100,00

8,6922,4625,3623,18

7,2413,04

100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE,

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE,

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE,

4, L 21.

2, L 20.

3, t. 2, pt . 1, n. 22.

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100

Tabela 27

Par t Ic í pação das reqíões e soo-reçrões no número total de estabelecimentos do gênero couros e peles e artigos pera viagemedstentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt.. 1, n . 22.

Tabela 28

participação dos estratos de tamanho dos cent.ros ,Jtballcs número total de estabelecimentos do gênero couros e pelese artefatos para viagem existentes no Rio Orenoe do Sul - 1970-1980

ooESTRATOS 197D 1975 1980

250 mil e mais -- 5,31 3,81 2,73

De 100 a menos de 250 mil 24,82 27,54 22,52De 50 a menos de 100 mil 15,24 15,25 12,96De 20 a menos de 50 mi I 13,82 14,83 22,86

De 1° a menos de 20 mil 13,47 12,71 14,67Menos de 10 mil 27,30 25,84 24,23

TOTAL 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

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101

Tabela 29

Pert ícfpaçãc das regUles e suo-reqtões no minero total de estabelecimentos do gênero Químicaexistentes no Rio Grande do Sul - 1970·1980

FCl>lTE 005 DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do SUl (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSOII'OJ5TRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1960). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ct , " n. 22.

Tabela 3D

participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero químicaexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSOII'IJUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ot . 1, n. 22.

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102

Tabela 31

Part Icfpeção das reçíües e sco-reçrões no número total de estabelecimentos do çênero produtos de matériasplásticas existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980), Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980), Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t . 2, ot . 1, n , 22.

Tabela 32

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero produtosde matérias plásticas existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

ESTRATOS 1970

250 mil e maisDe 100 a menos de 250 milOe 50 a menos de 100 milDe 20 a menos de 50 milDe 10 a menos de 20 milMenos de 10 mil .

51,7221,8314,946,892,292,29

TOTAL 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980).

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103

Tabela 33

Participação das reçfões e sub-regiões no número total de estabelecimentos do gênero produtos farmacêuticose veterinários existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

Tabela 34

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gêneroprodutos farmacêuticos e veterinários existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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104

Tabela 35

Par t í cípação das reqíões e sub-regiões no ocreeo total de es tabe lec ímentos do çênero perfumaria, sabões e velasexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

(Xl

REGICl:S E SlE-REGICES 19801970 1975

Região 1 .1.1 .1.2 .1.3 .•.....•..•......•..•.......1.4 .1.5 ••.•.....•.•.....•...•......1.6 .1.7 .1.8 .1.9 .....••.......•......•.••...1.10 .•.••.•.....••.•......••...1.11 ....•.•.....•..•......•....1.12 .....•........••.......••..1.13 ..•.....•.••.•......•.•....1.14 .•..••.......•........••...

Região 2 ..........•........••.•..2.1 ....•.•......•.••.•...•.••..2.2 .2.3 ..•........•........•......•2.4 .••.•.....••........•.......2.5 .......•........•......•..•.2.6 •.••........•........•......

Região 3 .....••.....•..•........•3.1 .......••.•...•..•........•.3.2 ...••........•........••....

Região 4 .......•........•........4.1 ..••..•...............•.....4.2 ........••.......•...4.3 ....••.......•......

Região 5 ......••.....•..•.Região 6 ...•.••.•...•.••.

6.1 .••..•........•.....6.2 .••.....•.••..........6.3 .......•....••.........•.•..6.4 .........•......•.•......••.

Região 7 .....•.••......•.•......•

7.1 .•.•...•..••....••..•.......7.2 •.........•.................

Região 8 .......•.••........•.....8.1 ......•.....•..•........•...8.2 ........•......•..........

Região 9 ....•.........•........•.9.1 •..••..•..•.••........9.2 •........••........•.

Região 10 .......•........

Região 11 ....•.••......•.Região 12 ..•...•.....

TOTAL •..•............

42,851,360,680,004,08

0,001,361,360,004,08

26,532,040,680,000,68

13,60

1,360,685,440,684,081,366,124,761,352,720,002,040,683,405,441,362,041,360,680,000,000,002,042,040,009,522,72

6,800,681,36

12,24

100,00

46,151,702,560,001,700,000,850,850,003,41

29,911,70

0,852,560,00

10,25

0,850,854,270,002,561,705,124,270,853,410,852,560,007,693,410,000,850,851,702,561,700,852,562,560,006,831,705,120,851,709,40

100,00

56,812,274,540,001,130,002,27

2,270,005,68

32,953,401, i31,130,00

11,360,001,135,680,003,401,135,684,541,133,401,182,270,001,135,681,131,131,132,271,131,130,004,544,540,002,271,131,13

0,001,136,81

100,00

FClIITEOOS OAOOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO nOJSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t . 2, ot . 1, n. 22.

Tabela 36

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero perfumaria,sabões e velas existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ot . 1, n. 22.

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105

Tabela 37

car t Ic íceção das reqíões e sub-regiões no número total de est eoe lec ímentos do gênero têxt í Iexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO I~STRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t , 21-

CENSO INDUSTRIAL 1975: RIo Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSOnOJ5TRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ot . 1, n. 22.

Tabela 38

Per t Ic íoação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero têxtilexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

ESTRATOS 1970

250 mil e maisDe 100 a menos de 250 mi 1De 50 a menos de 100 rni 1De 20 a menos de 50 milOe 10 a menos de 20 milMenos de 10 mil

TOTAL

22,3735,93

7,456,77

13,8913,55

100,00

fONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).

CENSO INOUSTRIAI_ 1975: Rio Grande do Sul (1980).

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980).

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106

Tabela 39

Participação das regiões e sub-regiões no número total de estabelecimentos do gênero vestuário, calçadose artefatos de tecidos existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE 005 DADOS BRUTOS: CENSO It-IllJ5TRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 2l.

CENSO ltO,JSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1960). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO nOJSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n, 22.

Tabela 40

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos do gênero vestuário, calçadose artefatos de tecidos existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

ESTRATOS 1970

250 mil e mais .De 100 a menos de 250 mil ..•...••..••Oe 50 a menos de 100 mil •............De 20 a menos de 50 mil .De 10 a menos de 20 mil •.............Menos de 10 mil ...............•..••..

TOTAL ......•..••..................

17,4033,75

5,5118,189,86

15,28

100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INOOSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t , 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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107

Tabela 41

Par t Icípaçãc das regiões e scb-reçdões no número total de estabelecimentos do gênero produtos alimentaresexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

(5)

RE:GlOEs E SLEl-REGlCES 1970 1975 1980

Região 1 ...................... 12,60 13,16 17,001.1 ......................... 0,19 0,07 0,271.2 ·....... .............. ... 0,29 0,35 0,581.3 ......................... 0,09 0,05 0,161.4 ......................... 0,94 1,04 1,361.5 ·........................ 0,11 0,07 0,111.6 ......................... 0,39 0,35 0,471.7 ......................... 1,17 0,69 0,911.8 ......................... 0,41 0,57 0,771.9 ......................... 0,86 0,94 , .eo1.10 ........................ 6,38 6,96 8,401.11 ........................ 0,70 0,73 1,061. 12 ........................ 0,39 0,63 0,301.13 ........................ 0,29 0,27 0,301.14 ........................ 0,33 0,37 0,41

RegUlo 2 ...................... 16,28 18,51 15.002.1 ......................... 2,78 3,19 2.032.2 ......................... 0,76 0,98 1.112.3 ......................... 5,77 4,75 4.952.4 ·........................ 2,12 2,05 1,922.5 ......................... 2,74 2,03 2,002.6 ......................... 2,08 5,48 2,97

RegUlo 3 ...................... 7,85 6,47 7,793.1 ·........................ 3,71 2,96 3,423.2 ·........................ 4,14 8,51 4,36

RegUlo 4 ................... ... 10,19 7,93 7,514.1 ......................... 6,28 4,63 4,234.2 ......................... 2,51 2.07 2,334.3 ·........................ 1,39 1,22 0,75

RegUlo 5 ...................... 5,53 7,44 4,95RegUlo 6 ................... ... 10,36 11,84 tO,85

6.1 ......................... 1,51 1,14 1,366.2 ......................... 2,17 1,97 2,056.3 ......................... 3.41 4,77 4,236.4 ·........................ 3,26 3,94 3,20

RegUlo 7 ...................... 6,55 5,94 6,907.1 ·........................ 3,10 3,35 3,867.2 ......................... 3,45 2,58 3,03

RegUlo 8 ...................... 6,52 5,62 6,768.1 ......................... 5,32 5,13 5,818.2 ......................... 1,19 0,49 0,94

RegUlo 9 ...................... 8,24 8,25 7,319.1 ......................... 2,35 2,42 2,509.2 ......................... 5,89 5,82 4,81

RegUo lO ..................... 2,86 3,07 3,72RegUo 11 ..................... 1,82 1,75 2,17RegUo 12 ..................... 11.13 9,95 9,99

TOTAL ...................... 100,00 100,00 100,00

FONTE OOS DADOS BRUTOS: CENSO UOJSTRIAl 1970: RIo Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 2l.

CENSO INDUSTRIAl 1975: RIo Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAl 1980: RIo Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt , 1, n. 22.

Tabela 42

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no núner-o total de estabelecimentosdo gênero produtos alimentares existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

(5)

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais ................ 6,38 6,96 8,40Oe '00 a .eenos de 250 mil ..... 14,84 13,36 16,97De 50 a menos de 100 mil ...... 10,36 9,97 11,55De 20 a menos de 50 mil ....... 15,41 15,06 15,08Oe lO a menos de 20 mil ....... 15,96 17,45 13,74Menos de 10 mil ............... 37,01 37,17 34,23

TOTAL ...................... 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO II'OJSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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108

Tabele 4'

Par t ícf.ceção das regH5es e sub-regUles no rumero total de est ebe Iecíment cs do g!nero bebidasexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS OADOS BRUTOS: CENSO INDJSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO If'lJUSTRIAl 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO nOJ5TRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt , 1, n. 22.

Tabela 44

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no rumero total de estabelecimentosdo gênero bebidas existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

(.)

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais 1,82 1,59 2,54Oe 100 a menos de 250 mil 11,32 10,86 14,64De 50 a menos de 100 mil 6,82 2,87 2,12De 20 a menos de 50 m] 1 14,25 16,13 16,98De 10 a menos de 20 mil 23,02 33,22 25,26Menos de 10 mil 42,75 35,30 38,42

TOTAL ..... 100,00 100,00 100,00

ÇONTE DOS OADOS BRUTOS: CENSO INOlJSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grarde do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande> do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t , 2, pt. 1, n. 22.

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109

Tabela 45

participaçllo das reçrões e sl.b-ugitles no nÚ!lero total de estabelecimentos do g!nero fumoexistentes no Rio Grande do Sul, - 1970-1980

FONTE OOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSO It-llUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro. IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

Tabela 46

cart Icípaçãc dos estratos de tamanho dos centros urbanos no nénero total de estabelecimentosdo gênero flJOO existentes no Rio Grande do Sul - 1970_1980

I')

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais ............ 4,16 6,77 4,76De 100 a menos de 250 mí I ...... 20,83 11,86 14,28De 50 a menos de 100 mil ....... 31,25 37,28 40,47

De 20 a menos de 50 mil ........ 16,66 15,25 14,28

De 10 a menos de 20 mil ........ 6,25 13,55 11,90

Menos de 10 mil ................ 20,83 15,25 14,28

TOTAL ....................... 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, L 21-

CENSO IN[)JSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t . 20.

CENSO IN[)JSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ot , 1, n. 22.

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110

Tabela 47

Particlpaçllio das reglO;es e sub-regUles no minero total de estabelecimentos do glnero editorial e gdf1caexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FDNTE' DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOOSTRIAl 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, ot . 1, n. 22.

Tabela 48

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentosdo gênero editorial r- gráfica existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

('1

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais .......... 36,61 36,18 32,40De 100 a menos de 250 mil 19,91 17,29 19,27De 50 a menos de 100 mil ...... 11,99 12,12 11,67De 20 a menos de 50 mil 9,63 10,87 11,09

De 10 a menos de 20 mil ........ 12,41 13,19 12,40Menos de 10 mil ................. 9,42 10,33 13,13

TOTAL ........................ 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INOOSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21

CENSO INDJSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INOOSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt. " n . 22.

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111

Tabela 49

eart íctpecãc das reçíões e sub-reqdões no nÚTIerototal de estabelecimentos do gênero mobiliárioexistentes no Rio Grande do sul - 1970-1980

FONTEDOSDADOSBRUTOS:CENSOINDUSTRIAL1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt , i, n. 22.

Tabela 50

Part Ictpação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentosdo gênero mobiliário existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

(%)

ESTRATOS 1970 1975 1980

250 mil e mais ...... 20,06 23,16 18,23De 100 a menos de 250 mil 16,53 15,03 16,33De 50 a menos de 100 mil .. 10,81 8,91 8,81De 20 a menos de 50 mil ........ 11,67 13,19 16,94De 10 a menos de 20 mil ........ 14,02 15,29 17,37Menos de 10 mil ................ 26,88 24,38 22,29

TOTAL....................... 100,00 100,00 100,00

FONTEDOSoAOOSBRUTOS:CENSOINDUSTRIAL1970: Rio Grande do Sul {1973}. Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t . 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de aaoetro, IBGE, v. 2, t , 20.

CENSOINDUSTRIAL1980: Rio Grande do Sul (1980). RIo de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n. 22.

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112

Tabela 51

Particlpaçllo das reglOes e sub-regioes no número total de estabelecimentos do gtnero extraçlo de mineraisexistentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO UU.I$TRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt , t n . 22.

Tabela 52

Participação dos estratos de tamanho dos centros urbanos no número total de estabelecimentos

do gênero extração de minerais existentes no Rio Grande do Sul - 1970-1980

c')ESTRATOS 1970 1975 '980

250 mil e mais ........... 8,91 2,59 3,94De 100 a menos de 250 mil ...... 12,87 11,39 10,08

De 50 a menos de 100 mil ....... 4,95 10,88 14,03De 20 a menos de 50 mil ........ 19,80 18,13 16,66De la a menos de 20 mil ........ 20,00 35,75 36,84Menos de 10 mil ................ 33,46 21,24 18,42

TOTAl ....................... 100,00 100,00 100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 3, t. 2, pt . 1, n . 22.

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113

Tabela 53

Participaçlo das regi1les e sub-regi1les no ",inero total de estabelecimentos industriaisdo Rio Grande do Sul - 1970-1980

FONTE005 DADOSBRUTOS:CENSOINOOSTRIAL1970: Rio Grande do Sul (1973). Riode Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSOItOJSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE,v. 3, t.2,pt , 1, n. 22.

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114

Tabela 54

Participação da Região 1 (Metropolitana) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

OISCRIMINAÇ/lO 1970 1975

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Per fumar ia .

Têxtil ...................•..

vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas .

Fumo .

Editorial e gráfica .

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira .

Papel .

Borracha .

Couros .

Química .

Matérias plásticas .

Grupo III

Mecânica

Material elétrico .

Material de transporte .

Diversas

TOTAL

21,18 13,98

30,87

71,11

42,85

33,89

59,18

12,60

31,90

71,11

46,15

26,34

58,25

13,16

5,23 5,11

11,86

47,05

14,58

45,18

47,92 40,04

14,25

8,10

67,96

24,51

40,67

46,24

79,69

14,77

7,38

67,50

24,01

35,46

48,11

79,31

41,22

49,38

29,22

50,37

44,14

71,35

48,41

66,66

29,16

52,69

21,97

44,81

24,01 24,51 29,85

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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Tabela 55

115

Participação da Região 2 (Perimetropolitana) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

OISCRIMINAÇAo 19751970

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .

Têxtil .

vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas .

Fumo .

Editor ial e grá fica .

Grup 11

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira .

Papel .

Borracha .

Couros .

Química .

Matér ias plásticas .

Grupo 111

Mecânica

Material e Iét r.í co .

Material de tran,porte .

Diversas

TOTAL

22,57 30,56

13,87

6,66

13,60

8,13

15,76

13,37

6,66

10,25

13,90

16,28

17,31

18,51

20,46 29,87

18,64

7,84

18,75

6,85

8,29 11,34

19,08

20,69

16,16

16,50

15,00 12,62

16,75

21,61

8,64

2,25

14,65

17,73

8,78

1,14

6,85 6,33

3,825,76

7,57

6,48

9,68

15,31 14,17

12,06 12,50

12,21

14,65 16,75 16,18

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 2l.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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116

Tabela 56

Participação da Região 3 (de Caxias do Sul) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

OISCRIMINAÇIlD 19751970

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .

Têxtil .

vestuário .

Produtos alimentares .....•..

Bebidas .

Fumo .

Editorial e gráfica .

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira .

Papel .

Borracha .

Couros .

Química .

Matérias plásticas .

Grupo III

Mecânica

Material elétrico .

Material de transporte .

Diversas

TOTAL

27,92 2,59

13,16 17,48

4,44

6,12

4,44

5,12

35,59

11,21

7,85

36,17

0,00

35,85

12,54

6,47

43,92

0,00

7,70 6,77

11,83 14,86

13,32

12,55

5,82

10,65

15,67

6,25

12,84

8,86

6,27

12,59

10,16

4,51

11,49 12,03

9,85

8,23

10,90 19,67

12,43

15,05

18,03

15,81 18,88

16,45 13,71 15,71

12,84 12,59 15,70

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1~75: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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Tabela 57

117

Participação da Região 4 (de Passo Fundo) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

DISCRIMINAÇ/lO 19801970 1975

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .

Têxtil .

Vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas .

Fumo .

Editorial e gráfica .

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira .

Papel .

Borracha .

Couros .

Química .

Matérias plásticas

Grupo III

Mecânica

Material elétrico .........•.

Material de transporte .

Diversas

TOTAL

3,76 2,07 3,07

8,69

2,22

2,72

7,60

2,22

7,51

10,41

3,40

3,79

0,62

3,41

7,11

2,99

1D,19

3,65

6,82

0,72

7,93

3,03

0,00

6,23

7,51

1,91

0,00 0,00

5,985,56

4,14 4,64

7,73

13,64

3,66

7,29

3,61

7,51

0,75

4,13

6,61

12,96

3,19

6,42

3,07

4,16

1,12

10,13

15,23

5,00

6,65

4,96

5,43

2,29

7,33

6,23

7,50

1,99

6,96 5,90

1,63

3,61

3,69

1,06

6,22

3,34

6,65 7,29 6,42

FONTEDOS DADOSBRUTOS: CENSOINDUSTRIAL1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,I~. v. 4, t. 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSOINDUSTRIAL1960: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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118Tabela 58

Participação da Região 5 (de Erechim) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

'")OISCRIMINAÇ/IQ 1970 1975 1980

Extração de minerais .......... 0,19 0,00 0,43

Grupo IMobiliário .................. 4,62 5,59 4,84Produtos farmacêuticos ...... 0,00 0,00 0,00Perfumaria .................. 3,40 7,69 1,13Têxtil ...................... 2,37 1,70 1,16Vestuário ................... 1,45 1,61 1,13Produtos alimentares ........ 5,53 7,44 4,95Bebidas ..................... 6,82 4,95 4,45Fumo ........................ 2,08 0,00 0,00Editorial e gráfica ......... 1,71 2,13 1,75

Grupo IIMetalúrgica ................. 2,02 2,55 2,44Minerais não-metálicos ...... 2,81 2,28 2,45Madeira ..................... 5,52 5,63 5,38Papel ....................... 0,00 0,00 3,19Borracha .................... 4,07 4,33 3,22Couros ...................... 4,96 3,38 2,73Química ..................... 0,83 1,50 1,25Matérias plásticas .......... 0,00 0,00 0,00

Grupo IIIMecânica .................... 2,40 2,72 2,40Material elétrico ........... 5,34 3,24 3,27Material de transporte ...... 4,82 3,28 5,27Di versas .................... 3,24 2,23 0,77

TOTAL ...................... 4,07 4,33 3,22

FONTE DOS OAOOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973) . Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980) . Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980) Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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Tabela 59

119

Participação da Região 6 (de Cruz Alta) no número total de estabelecimentosindustriais, por gênero do Rio Grande do Sul - 1970-1980

OISCRIMINAÇAO 19751970

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .

Têxtil .

Vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas .

Fumo .

Editorial e gráfica .

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira .

Papel .

Borracha .

Couros .

Química .

Matérias plásticas .

Grupo III

Mecânica

Material elétrioo .

Material de transporte .

Diversas

TOTAL

0,99 2,59

10,18

2,22

8,39

0,00

5,44

2,71

2,32

10,36

11,44

0,00

4,71

3,41

2,43

2,50

11,84

3,99

0,00

6,06

4,55

8,31

15,00

5,46

8,63

14,66

1,25

8,63

3,19

6,69

0,00

0,97

8,91

2,54

6,01

0,75

5,88 8,28

4,11 1,62

8,84

2,99

12,28

3,18

8,63 8,91

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (198'J.'.IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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120

Tabela 60

Participação da Região 7 (de Santo Ângelo) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

OlSCRIMINAÇIlo 19751970

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .

Têxtil .

Vestuário .

Produtos alimentares .

Bebidas .

Fumo .

Editorial e gráfica .

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira ..•...............•..

Papel ..................••...

Borracha .

Couros .

Química .

Matérias plásticas .

Grupo III

Mecânica

Material elétrico ......•....

Mater ial de transporte ••....

Diversas

TOTAL

0,79 0,00

5,56 4,28

0,000,00

0,00 2,56

2,03

0,77

2,19

0,72

5,94

0,63

0,00

3,56

6,55

6,69

2,08

3,21

5,05 6,29

8,59

9,98

0,97

5,83

2,11

6,01

0,75

7,40

10,54

0,00

6,07

4,25

5,02

0,00

5,64

7,81

6,43

0,99

5,35

0,00

5,88

1,91

6,07 5,83

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 3, t. 2, pt , 1, n. 22.

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121

Tabela 61

Participação da Região 8 (de Santa Maria) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

(%)

OISCRIMINAÇIlO 1970 1975 1980

Extração de minerais .......... 3,76 .8',29 10,08

Grupo I

Mobiliário .................. 3,44 3,67 3,88

Produtos farmacêuticos ...... 2,22 0,00 0,00

Perfumaria .................. 2,04 2,56 4,54

Têxtil ...................... 1,01 1,21 1,16

vestuário ................... 1,64 1,53 0,46

Produtos alimentares ........ 6,52 5,62 6,76

Bebidas ..................... 3,04 2,07 1,69

Fumo ........................ 2,08 0,00 0,00

Editorial e gráfica ......... 5,78 3,56 4,23

Grupo U

Metalúrgica ................. 2,62 3,25 2,73

Minerais não-metálicos ...... 6,02 4,36 4,97

Madeira ..................... 4,81 3,75 3,75

Papel ....................... 0,00 0,00 0,00

Borracha .................... 4,55 3,77 3,68

Couros ...................... 4,25 1,69 1,02

Química ..................... 0,83 0,00 1,25

Matérias plásticas .......... 0,00 0,75 0,56

Grupo UI

Mecânica .................... 3,96 2,42 1,20

Material elétrico ........... 2,88 1,08 1,63

Material de transporte ...... 1,87 3,46 4,16

Diversas .................... 1,74 1,91 2,61

TOTAL ...................... 4,55 3,77 3,68

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDL;STRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980) . Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980) . Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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122Tabela 62

Participação da Região 9 (de Cachoeira do Sul) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

DISCRIMINAÇAo 19751970

Extração de minerais ........•.

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .

Têxtil ......•...............

Vestuário ................•..

Produtos alimentares .

Bebidas ••.............•.....

Fumo •••.••..................

Edlitorial e gráfica .•••..•••

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos •.••••

Madeira ...•.••••....•••..•••

Papel .........•......•...•.•

Borracha ............•••..•.•

Couros .•....................

Química .•...................

Matérias plásticas .

Grupo III

Mecânica

Material elétrico ......••...

Material de transporte .

Diversas

TOTAL....•••.••••••••..•...

11,08 29,53

4,150,009,522,371,358,243,04

25,005,35

4,192,226,834,141,538,251,59

45,765,52

5,836,495,721,255,893,542,923,44

5,186,347,151,946,363,816,762,25

4,800,824,022,49

6,060,008,992,87

5,89 6,36

FONTEDOSDADOSBRUTOS:CENSOINDUSTRIAL1970: Rio Grande do Sul (1973).IBGE, v. 4, t. 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (,980).IBGE, v. 2, t. 20.

CENSOINDUSTRIAL1980: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n, 22.

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Tabela 63123

Participação da Região 10 (de Alegrete) no número total de estabelecimentosindustriais, por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970~ 1980

(%)1980

1,75

0,344,160,001,160,333,720,427,142,48

1,741,540,560,001,551,361,250,56

1,200,002,220,77

1,55

Rio de Janeiro,

Rio de Janeiro,

Rio de Janeiro,

OISCRIMINAÇIlO 1970 1975

Extração de minerais .......... 0,79 1,55

Grupo IMobiliário .................. 0,86 0,26Produtos farmacêuticos ...... 4,44 4,44Perfumaria .................. 0,68 0,85Têxtil ...................... 1,01 1,21Vestuário ................... 0,38 0,64Produtos alimentares ........ 2,86 3,07Bebidas ..................... 0,73 0,15Fumo ........................ 8,33 5,08Editorial e gráfica ......... 2,78 2,85

Grupo IIMetalúrgica ................. 2,12 2,21Minerais não-metálicos ..... 4,07 3,00Madeira ..................... 0,51 0,65Papel ....................... 0,00 0,00Borracha .................... 2,08 1,96Couros ...................... 2,12 2,11Química ..................... 1,25 1,12Matérias plásticas .......... 0,00 0,00

Grupo IIIMecânica .................... 4,08 1,81Material elétrico ........... 2,46 0,54Material de transporte ...... 0,80 1,03Oi versas .................... 1,24 3,50

TOTAL ...................... 2,08 1,96

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973).IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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124

Tabela 64

Participação da Região '1 (de Bagé) no número total de estabelecimentos industriais,por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

(lIj)

OISCRIMINAÇAo 19801970 1975

Extração de minerais ...........•..

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .

Perfumaria .....•.............•..

Têxtil ..........•....•....•.....

vestuário .•.............•.......

Produtos alimentares ......•.....

Bebidas ..........•..............

Fumo .............•.........••...

Editorial e gráfica ..•.........•

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira .

Papel ..............•............

Borracha .

Couros .

Quimica .

Matérias plásticas .

Grupo III

Mecânica

Material elétrico .

Material de transporte .

Diversas

TOTAL

1,38 4,14 2,19

0,17

0,00

1,13

0,58

0,04

2,17

0,21

2,38

1,75

0,52

1,44

0,18

0,00

0,90

1,70

0,83

0,00

0,00

0,54

1,38

0,46

0,90

Rio de Janeiro,

1,01

0,00

1,36

1,01

0,19

0,87

0,00

1,70

0,48

D,24

1,82 1,75

0,36 0,15

4,16

2,35

1,69

1,60

1,51

2,98

0,31

0,00

0,89

2,51

0,32

0,00

1,46

2,48

1,22

1,27

1,501,67

0,00 0,00

1,68 0,60

0,00

0,34

0,82

0,53

1,99 0,95

1,46 1,22

FONTE DOS DADOSBRUTOS: CENSO INDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973) .IBGE, v. 4, t. 21.

CENSO INDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980).IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980'IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n.'22.

Rio dê Janeiro,

Rio de Janeiro,

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Tabela 65

125

Participação da Região 12 (de Pelotas) no número total de estabelecimentos industriais,por gêneros, do Rio Grande do Sul - 1970-1980

(%)OISCRIMINAÇAo 19801970 1975

Extração de minerais .

Grupo I

Mobiliário

Produtos farmacêuticos .....•....

Perfumaria •......•...........•..

Têxtil •..............•..••......

Vestuário ........•.......•.••.•.

Produtos alimentares .••...•.....

Bebidas ......................•..

Fumo ................•..•........

Editorial e gráfica .

Grupo II

Metalúrgica

Minerais não-metálicos .

Madeira ................•........

Papel ................•..........

Borracha .

Couros ..•.............•.......•.

Química .........•••.............

Matérias plásticas ........••....

Grupo III

Mecânica

Material elétrico .

Material de transporte .

Diversas

TOTAL

5,54 4,66 3,94

3,52 2,36

8,88

0,86

8,33

6,81

2,62

6,66

12,24 9,40

2,71 3,65

2,34 0,712,70

11,13

2,31

22,91

9,95 9,99

4,47

16,94

3,39

19,04

8,77 6,77 7,15

4,04 3,04 2,15

10,13

2,76

3,75

7,05

8,15

12,13

2,29

9,85

2,80

5,82

6,42

10,79

3,22

1,06

5,33

6,77 4,77

10,15

0,75

9,58

1,12

6,25 3,13 2,40

4,11

8,04

4,23

2,16 1,63

11,76

6,22

6,38

2,15

7,05 6,42 5,33

FONTEDOS DADOSBRUTOS: CENSOINDUSTRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSOINDUSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO INDUSTRIAL 1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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126

Tabela 66

ear t ícroeçãc do setor industrial na renda total, por reQlões e sub-regIOes, do Rio ürenoe do Sul - 1970-1980

Tabela 6!

Participação das regiões no total do valor da produção da indústria do Rio Grande do Sul - 1970-1980

orSCRlMINAÇAo 1970 1975 1980

Região Metropolitanaaeqí ão Per ímetropol í t aoaRegião df' Caxias do Sul

Sub tot a I

48,83

9,6011,3969,82

48,98 45,979,41 11,15

12,37 13,4770,76 70,59

10,21 11,8619,03 17,55

100,00 100,00

!=legião de PeIot 15

Demais regiões

TOTAL DO ESTADO.

8,8421,34

100,00

FONTE DOS DADOS BRUTOS: CENSO INJU5TRIAL 1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro, IBGE, v. 4, t. 21.

CENSOItOJSTRIAL 1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro, IBGE, v. 2, t. 20.

CENSO ItGJSTRIAL. 1980: Rio Gnnde do Sul (1980). Rio de Jlneiro, IBGE, 11. " r, 2, pt , 1, n. 22.

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127

Tabela 68

Participação das regiões no núnero total de estabelecimentos,por gêneros, no Rio Grande do Sul - 1970-1980

REGIOES1, 2 e 3 REGIAoDE PELOiAS DEMAISREGIClESOISCRIMINAÇAO

1970 1975 1980 1970 1975 1980 1970 1975 1980

Extração de minerais 71,76 47,13 50,86 5,54 4,66 3,94 22,70 48,21 44,48

Grupo I

Mobiliário 57,90 62,75 70,00 3,52 2,36 0,86 38,58 34,89 27,64

Produtos farmacêuticos ...••• 82,21 82,21 77,07 6,66 8,88 8,33 11,12 8,90 14,04

Perfumaria.................. 62,57 61,52 73,85 12,24 9,40 6,81 25,19 29,08 16,75

Têxtil ..•••••••••...•••.•••• 77,61 76,16 85,69 2,71 3,65 2,62 19,68 20,19 10,65

Vestuário................... 86,15 88,10 94,57 2,70 2,34 0,71 11,14 9,55 3,08

Produtos alimentares ••••••.• 36,73 38,14 39,79 11,13 9,95 9,99 52,14 51,91 50,26

Bebidas..................... 61,86 78,90 84,49 2,31 4,47 3,39 35,83 16,63 11,03

Fumo........................ 33,33 30,50 28,56 22,91 16,94 19,04 43,76 52,56 54,50

Editorial e gráfica......... 59,73 61,66 62,75 8,77 6,77 7,15 31,50 31,57 30,48

Grupo rI

Metalúrgica 68,04 66,24 70,28 4,04 3,04 2,15 27,92 30,72 26,68

Minerais não-metálicos 41,58 46,65 47,78 10,13 9,85 10,79 48,29 43,50 42,37

Madeira ..................•.. 39,55 41,34 43,80 2,76 2,80 3,22 57,69 55,86 53,40

Papel ....................•.. 88,75 86,40 89,34 3,75 5,82 1,06 7,49 7,78 4,83

Borracha ............•....... 51,50 53,85 61,73 7,05 6,42 5,33 41,45 39,73 31,85

Couros 62,05 72,44 79,84 8,15 6,77 4,77 29,80 20,79 13,38

Química..................... 63,16 59,39 71,66 12,13 10,15 9,58 24,71 30,46 18,19

Matérias plásticas ..•....... 91,94 93,97 92,64 2,29 0,75 1,12 5,76 5,27 6,60

Grupo rrr

Mecânica 57,92 62,61 74,41 6,25 3,13 2,40 35,83 34,26 22,46

Material elétrico 63,37 90,26 88,51 4,11 2,16 1,63 32,52 7,57 9,32

Material de transporte 57,09 46,70 60,54 8,CJ4 11,76 6,30 34,87 41,54 27,70

Diversas 79,03 73,83 82,57 4,23 6,22 2,15 16,74 19,95 11,20

TOTAL 51,50 53,85 61,73 7,05 6,42 5,33 41,45 39,73 31,85

FONTEDOSDADOSBRUTOS:CENSOINDUSTRIAL1970: Rio Grande do Sul (1973). Rio de Janeiro,IBGE, v. 4, t. 21.

CENSOINDUSTRIAL1975: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 2, t. 20.

CENSOINDUSTRIAL1980: Rio Grande do Sul (1980). Rio de Janeiro,IBGE, v. 3, t. 2, pt. 1, n. 22.

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