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Aula 6 - Medidas de assoc iação 1 DATA Aula CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 10/03 Segunda 1 Níveis de mensuração, variáveis, organização de dados, apresentação tabular 12/03 Quarta 2 Apresentação tabular e gráfica 17/03 Segunda 3 Apresentação gráfica; medidas de tendência central e de posição 19/03 Quarta 4 Medidas de tendência central e de posição; medidas de dispersão ou de variabilidade 24/03 Segunda 5 Medidas de correlação, noções de regressão linear simples, estimando a equação da reta 26/03 Quarta 6 Medidas de associação 31/03 Segunda 7 Consolidação de conteúdo - Exercícios 02/04 Quarta 8 Avaliação 1 14/04 Segunda 9 Noções de probabilidade; noções de amostragem; distribuição binomial 16/04 Quarta 10 Distribuição normal, distribuição amostral da média 23/04 Segunda 11 Teste de hipóteses de parâmetros populacionais – conceitos; teste de hipóteses de uma proporção populacional 28/04 Segunda 12 Teste de hipóteses de associação 30/04 Quarta 13 Avaliação 2 12/05 Segunda 14 Teste de hipóteses de uma média populacional 14/05 Quarta 15 Teste de hipóteses de duas médias com amostras independentes e dependentes 19/05 Segunda 16 Teste de mais de duas médias – ANOVA um fator fixo 21/05 Quarta 17 Estimação de parâmetros por intervalo de confiança: média e proporção 26/05 Segunda 18 Consolidação de conteúdo – Exercícios 28/05 Quarta 19 Avaliação 3 02/06 Segunda 20 Encerramento

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Aula 6 - Medidas de associação 1

DATA Aula CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

10/03 Segunda 1 Níveis de mensuração, variáveis, organização de dados, apresentação tabular

12/03 Quarta 2 Apresentação tabular e gráfica

17/03 Segunda 3 Apresentação gráfica; medidas de tendência central e de posição

19/03 Quarta 4 Medidas de tendência central e de posição; medidas de dispersão ou de variabilidade

24/03 Segunda 5 Medidas de correlação, noções de regressão linear simples, estimando a equação da reta

26/03 Quarta 6 Medidas de associação

31/03 Segunda 7 Consolidação de conteúdo - Exercícios

02/04 Quarta 8 Avaliação 1

       14/04 Segunda 9 Noções de probabilidade; noções de amostragem; distribuição binomial

16/04 Quarta 10 Distribuição normal, distribuição amostral da média

23/04 Segunda 11 Teste de hipóteses de parâmetros populacionais – conceitos; teste de hipóteses de uma proporção populacional

28/04 Segunda 12 Teste de hipóteses de associação

30/04 Quarta 13 Avaliação 2

12/05 Segunda 14 Teste de hipóteses de uma média populacional

14/05 Quarta 15 Teste de hipóteses de duas médias com amostras independentes e dependentes

19/05 Segunda 16 Teste de mais de duas médias – ANOVA um fator fixo

21/05 Quarta 17 Estimação de parâmetros por intervalo de confiança: média e proporção

26/05 Segunda 18 Consolidação de conteúdo – Exercícios

28/05 Quarta 19 Avaliação 3

02/06 Segunda 20 Encerramento

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Aula 6 - Medidas de associação 2

Medidas de associação

X e Y são variáveis aleatórias quantitativas

•Razão de prevalências

•Razão de incidências

•Odds ratio

•Qui quadrado de Pearson

•Coeficiente de associação de Yule

•Exercícios

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Aula 6 - Medidas de associação 3

Medidas de associação

Razão de prevalências Estudo de prevalência

n indivíduos são observados e classificados segundo duas variáveis X e YEx: X- ronco noturno (X1 – sim, X0 – não) e Y - presença de problema cardíaco (Y1 – sim, Y0 – não)

Variável Y Variável X Y1 (sim) Y0 (não) Total (%) X1 (sim) a b n1 (100) X0 (não) c d n0 (100)

Total m1 m2 n (100)

p= prevalência de Y1= m1/n p1= prevalência de Y1|X1= a/n1 p0= prevalência de Y1|X0= c/n0

rp= razão de prevalências= p1/p0

dp=diferença de prevalências= p1-p0

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Aula 6 - Medidas de associação 4

Medidas de associação – razão de prevalências

A prevalência de desnutrição parece ser maior entre as crianças do sexo masculino. Os meninos apresentam uma prevalência 49,8% maior do que as meninas. A prevalência de desnutrição entre meninos é 1,5 vezes (uma vez e meia) a prevalência de desnutrição entre meninas

Exemplo: São apresentados dados sobre o estado nutricional de 1226 crianças brasileiras de 2 anos de idade, segundo sexo.

Estado nutricional (Y) Masculino (X1) Feminino (X0) Total (Y1) Desnutridas 29 20 49 (Y0) Normais 574 603 1177 Total 603 623 1226 Prevalência de desnutrição: 040,0

122649

ou 4%

Prevalência de desnutrição segundo sexo:

Masculino: 05,060329

ou 5,0%; Feminino: 032,062320

ou 3,2%

Razão de prevalências: 498,16032029623

6232060329

xx

Diferença de prevalências: 0,05-0,032=0,018 ou 1,8%

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Aula 6 - Medidas de associação 5

Medidas de associação – razão de incidências

Utilizado em estudos de coorte. Neste tipo de estudo, um grupo de pessoas sadias é identificada e seguida por um período de tempo. Observa-se a ocorrência de eventos de interesse que acontecem durante este período. O objetivo é investigar se a incidência de um determinado evento está relacionada a uma determinada exposição.

Variável Y Variável X Y1 Y0 Total

X1 a b n1 (100%) X0 c d n0 (100%)

Total m1 m2 n (100%)

Estudo de incidência

r= incidência de Y1= m1/n r1= incidência de Y1 entre os X1= a/n1 r0= incidência de Y1 entre os X0= c/n0

ri= razão de incidências= r1/r0 di= diferença de incidências= r1-r0

incidência risco r1 r0 r1/r0 r1-r0

ri=rr=razão de riscos=risco relativo=r1/r0 di= ra= risco atribuível= r1-r0

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Aula 6 - Medidas de associação 6

Medidas de associaçãoEstudo de incidência

r= 472/2789= 0,17 = 17% r1=208/1058= 0,20= 20% r0=264/1731= 0,15=15% rr=0,20/0,15= 1,33 ra= 0,20- 0,15= 0,05= 5%

A incidência de mortes parece ser maior entre as pessoas que fumam. Os fumantes apresentam uma incidência 33% maior do que os não fumantes.

A mortalidade entre fumantes é 1,33 vezes a mortalidade entre não fumantes.

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Aula 6 - Medidas de associação 7

Medidas de associaçãoRazão de odds (odds ratio) - Estudo do tipo caso-controle

Variável Y Variável X Y1 (caso) Y0 (controle) Total

X1 a b n1 X0 c d n0

Total m1 (100%) m2 (100%) n odds a favor de Y1:

na categoria X1= (a/n1)(b/n1) na categoria X0= (c/n0)(d/n0)

Razão de odds ou odds ratio:

[(a/n1)(b/n1)][(c/n0)(d/n0)]= cbda

dcba

dcba..

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Aula 6 - Medidas de associação 8

Medidas de associação

Os dados a seguir são de um estudo sobre câncer de esôfago e consumo de álcool.

Condição Consumo médio de álcool (g/dia) Total 80 e + 0-79 Casos 96 104 200 Controles 109 666 775 Total 205 770 975

Fonte: Tuyns et al.,1977.

Razão de odds (odds ratio) - Estudo do tipo caso-controle

(entre expostos) odds a favor de casos entre consumidores de 80 e + g/dia: 88,0

10996

205109:

20596

(entre não expostos) odds a favor de casos entre consumidores de 0-79g/dia:

16,0666104

770666:

770104

odds ratio: 6,510410966696

666104:

10996

xx

A força de morbidade de câncer de esôfago entre consumidores de 80 e + g/dias de bebida alcoólica é 5,6 vezes a força de morbidade entre os que consomem de 0 a 79g/dia.

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Aula 6 - Medidas de associação 9

Distribuição de recém-nascidos segundo condição caso - com defeitos do tubo neural; controle – recém-nascidos que não tinham defeitos do tubo neural e dieta materna. Local X. Ano Y.

Dieta Casos Controles Total N % n % n % Boa 34 13,9 43 35,0 77 21,0 Razoável 110 45,1 48 39,0 158 43,0 Pobre 100 41,0 32 26,0 132 36,0 Total 244 100 123 100 367 100

Fonte: X Considere a dieta boa como categoria de referência (basal) e calcule: a) O odds ratio de dieta razoável em relação a dieta boa; b) O odds ratio de dieta pobre em relação a boa; c) Interprete os resultados.

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Aula 6 - Medidas de associação 10

Coutinho LMS, Scazufca M, Menezes PR. Métodos para estimar razão de prevalências em estudos de corte transversal.

Rev. Saúde Pública 2008;42(6):992-8.

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Aula 6 - Medidas de associação 11

Coutinho LMS, Scazufca M, Menezes PR. Métodos para estimar razão de prevalências em estudos de corte transversal.

Rev. Saúde Pública 2008;42(6):992-8.

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Aula 6 - Medidas de associação 12

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Aula 6 - Medidas de associação 13

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Aula 6 - Medidas de associação 14

Medidas de associação

Qui-quadrado de PearsonDuas variáveis qualitativas:

X - curso universitário e Y – sexo do aluno

Questão: sexo do indivíduo influi na escolha do curso?

Situação 1 Curso Masculino Feminino Total

n n n Economia 24 36 60

Administração 16 24 40 Total 40 60 100

Curso Masculino Feminino Total

n proporção n proporção n proporção Economia 24 0,6 36 0,6 60 0,6

Administração 16 0,4 24 0,4 40 0,4 Total 40 1 60 1 100 1

As proporções de escolha dos cursos não diferem segundo sexo do estudante

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Aula 6 - Medidas de associação 15

Definição de independência: A – Ser do sexo masculino B – Estar cursando Economia A e B são independentes se P(A e B) = P(A) x P(B) P(A e B) = Probabilidade (ser homem e estar cursando Economia)

P(A e B) = 24,010024

P(A) = 4,010040

P(B) = 6,010060

Como 10060

10040

10024 x , então A e B são independentes e portanto não existe associação.

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Aula 6 - Medidas de associação 16

Medidas de associação

Qui-quadrado de PearsonSituação 2

Curso Masculino Feminino Total n n n

Física 100 (a) 20 (b) 120 Ciências Sociais 40 (c) 40 (d) 80

Total 140 60 200

Curso Masculino Feminino Total n Proporção n proporção n proporção

Física 100 0,7 20 0,3 120 0,6 Ciências Sociais 40 0,3 40 0,7 80 0,4

Total 140 1 60 1 200 1 A distribuição de alunos em cada curso, segundo sexo não é a mesma. Sexo e curso podem estar associados.

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Aula 6 - Medidas de associação 17

Medidas de associação

Se a variável sexo não fosse associada à escolha do curso, quantos indivíduos esperaríamos em Física, entre os homens?

Esperaríamos: 6,0140

x ou x= 0,6 x 140 =

84

Homens-Física: n observado=100; o valor esperado seria: 0,6x140 = 84140200120

x

Curso Masculino Feminino Totaln Proporção n proporção n proporção

Física 100 0,7 20

0,3 120 0,6

Ciências Sociais

40 0,3 40

0,7 80 0,4

Total 140 1 60

1 200 1

Se a variável sexo não fosse associada à escolha do curso, quantos indivíduos esperaríamos em Ciências Sociais, entre os homens?

Esperaríamos: ou x= 0,4 x 140 = 564,0140

x

Homens-C Sociais: n observado=40; o valor esperado seria: 0,4x140 = 5614020080

x

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Aula 6 - Medidas de associação 18

Medidas de associação

Se a variável sexo não fosse associada à escolha do curso, quantos indivíduos esperaríamos em Física, entre os mulheres?

Mulheres-Física: n observado=20; o valor esperado seria: 0,6x60 =

Curso Masculino Feminino Totaln Proporção n proporção n proporção

Física 100 0,7 20

0,3 120 0,6

Ciências Sociais

40 0,3 40

0,7 80 0,4

Total 140 1 60

1 200 1

Se a variável sexo não fosse associada à escolha do curso, quantos indivíduos esperaríamos em Ciências Sociais, entre as mulheres?

Esperaríamos: ou x= 0,4 x 60 = 244,060

x

mulheres-C Sociais: n observado=40; o valor esperado seria: 0,4x60 = 246020080

x

6,060

x

Esperaríamos: ou x= 0,6 x 60 = 36

3660200120

x

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Aula 6 - Medidas de associação 19

Tabela esperada, sob a condição de independência

Medidas de associação

12001601140Total

0,4800,7400,340Ciências Sociais

0,61200,3200,7100Física

proporçãonproporçãonProporçãonTotalFemininoMasculinoCurso

12001601140Total

0,4800,7400,340Ciências Sociais

0,61200,3200,7100Física

proporçãonproporçãonProporçãonTotalFemininoMasculinoCurso

Curso Masculino Feminino Total

n n n Física 84 36 120

Ciências Sociais 56 24 80 Total 140 60 200

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Aula 6 - Medidas de associação 20

Valores

observados O

Valores esperados

E

(O-E) (O-E)2 EEO 2)(

100 84 16 256 3,048 40 56 -16 256 4,571 20 36 -16 256 7,11 40 24 16 256 10,667

Qui-quadrado=25,397

Medidas de associação

O Qui-quadrado é obtido somando-se a diferença ao quadrado entre as freqüências observadas e as esperadas, dividido pelas freqüências esperadas

22

( )O EE

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Aula 6 - Medidas de associação 21

Se o Qui-quadrado for igual a zero, então não existe associação entre as variáveis. O Qui-quadrado não mede força de associação.

Medidas de associação

Coeficiente de associação de Yule (Y)

Curso Masculino Feminino Total N N %

Física 100 (a) 20 (b) 120 Ciências Sociais 40 (c) 40 (d) 80

Total 140 60 200

Y a d b ca d b c

Y

. .. .

, onde: 1 1

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Aula 6 - Medidas de associação 22

Fórmula equivalente para cálculo do Qui-quadrado:

Medidas de associação

2.1..2.1

2211222112

ffffn)ffff(

Curso Masculino Feminino Total N N %

Física f11 =100 f12 = 20 f1. = 120 Ciências Sociais f21 = 40 f22 = 40 f2. = 80

Total f.1 = 140 f.2 = 60 n = 200

397,256014080120

200)402040100( 22

xxxxx

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Aula 6 - Medidas de associação 23

Exemplo:Com o objetivo de investigar a associação entre história de bronquite na infância e presença de tosse diurna ou noturna em idades mais velhas, foram estudados 1.319 adolescentes com 14 anos. Destes, 273 apresentaram história de bronquite até os 5 anos de idade sendo que 26 apresentaram tosse diurna ou noturna aos 14 anos.

Número de adolescentes segundo história de bronquite aos 5 anos e tosse diurna ou noturna aos 14 anos de idade. Local X, ano Y.

Bronquite Tosse Sim Não Total Sim 26 44 70 Não 247 1002 1249 Total 273 1046 1319

Fonte: Holland WW et al.,1978.

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Aula 6 - Medidas de associação 24

Bronquite Tosse Sim Não Total Sim 26 44 70 Não 247 1002 1249 Total 273 1046 1319

Cálculo do qui-quadrado de Pearson

Valores observados

O

Valores esperados

E

(O-E) (O-E)2 EEO 2)(

26 14,488 11,512 132,526 9,147 247 258,512 -11,512 132,526 0,513 44 55,512 -11,512 132,526 2,387

1002 990,488 11,512 132,526 0,134

Qui-quadrado= 12,181

Y a d b ca d b c

Y

. .. .

, onde: 1 1

Coeficiente de associação de Yule (Y)

247410022624744100226

xxxxY + 0,41

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Aula 6 - Medidas de associação 25

Distribuição de recém-nascidos acometidos de síndrome de desconforto idiopático grave segundo condição de sobrevivência e peso ao nascer (g).

Peso ao nascerÓbito Sobrevida Total

Baixo peso (<2500) 24 13 37Não baixo peso (2500 e mais)

3 10 13

Total 27 23 50Fonte: Hand DJ et al. A handbook of small data sets. Chapman&Hall, 1994.Com base nos dados apresentados na tabela calcule:a) a incidência de óbitos entre crianças com baixo peso,b) a incidência de óbitos entre crianças sem baixo peso,c) a razão de incidênciasd) a diferença de incidênciase) o qui-quadrado do Pearsonf) Coeficiente de associação de Yuleg) interprete os resultados

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Aula 6 - Medidas de associação 26

Calcule o qui-quadrado de Pearson para investigar existência de associação e interprete os resultados.

Dieta Casos Controles Totaln % n % n %

Boa 34 13,9 43 35,0 77 21,0Razoáv

el110 45,1 48 39,0 158 43,0

Pobre 100 41,0 32 26,0 132 36,0Total 244 100 123 100 367 100

Distribuição de recém-nascidos segundo condição caso - com defeitos do tubo neural; controle – recém-nascidos que não tinham defeitos do tubo neural e dieta materna.