icms são paulo devolução

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  • NDICEICMS ........................................................................................ 3 Material de Uso ou Consumo Tratamento Fiscal

    Substituio Tributria Levantamento de Estoque Aspectos

    Gerais

    IPI .............................................................................................. 11 Devoluo de Mercadorias Tratamento Fiscal

    Recolhimento Fora do Prazo Acrscimos Legais

    Janeiro/2012 Retifi cao

    ISS Municpio de So Paulo ....................................... 17 Comrcio Eletrnico Intermediao de Negcios por meio de

    Website de Compras Coletivas

    Jurisprudncia e Outros ................................................. 20 Supremo Tribunal Federal (STF)

    IPI Aquisio de Insumos no Tributados Creditamento

    Consultoria Cenofi sco ..................................................... 21 Brinde Conceito para fi ns de Legislao do ICMS

    ISS Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e) Suspenso

    para a Autorizao para Emisso aos Contribuintes

    Inadimplentes

    Legislao Federal ............................................................ 22 ANTAQ

    Resoluo ANTAQ n 2.321/11Servios de Transportes Aquavirios Regime Interno Alterao

    continua

    DestaquesICMS

    Trabalho que dispe sobre o tratamento fi scal aplicvel s operaes realizadas com merca-dorias destinadas ao uso ou consumo do con-tribuinte adquirente.

    Trabalho que dispe sobre o procedimento a ser observado pelo contribuinte do imposto para levantamento do estoque de produtos existen-tes no estabelecimento no dia imediatamente anterior ao do incio da vigncia do regime de reteno antecipada por substituio tributria, para fi ns de recolhimento do ICMS retido.

    IPI

    Trabalho com esclarecimentos sobre o tratamento fi scal a ser adotado na devoluo ou no retorno de produtos.

    ISS

    Com fundamento nas disposies do Regulamento do ISS do Municpio de So Paulo, aprovado pelo Decreto n 50.896/09, e na Soluo de Consulta SF/DEJUG n 38/11, analisaremos a tributao do ISS para os servios de intermediao de negcios por meio de website de compras coletivas.

    Kelly Luciene dos Santos FernandesKlayton Teixeira TurrinMarianita Ribeiro Diniz

    Sebastio Guedes de Arajo

    Cenofi sco BD Legislao

    Com segurana e confi abilidade nas informaes, o Cenofi sco disponibiliza, inteiramente grtis, o mais completo acervo de normas federais do Pas (de 1900 a 2012) com atualizao diria, moderno sistema de pesquisa (por nmero, assunto e data) e normas legais do dia.Acesse www.cenofi sco.com.br e confi ra agora este benefcio.

    ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    07

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    2 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manual de procedimentos : ICMS, IPI, ISS, outros e legislao, SP. Curitiba, PR : Cenofi sco Editora, 2006.

    ISBN 85-7569-027-2

    1. Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios Leis e legislao So Paulo 2. Imposto sobre Produtos Industrializados Leis e legislao So Paulo 3. Imposto sobre Servios Leis e legislao So Paulo 4. Tributos Leis e Legislao So Paulo

    I. Ttulo: ICMS, IPI, ISS, outros e legislao, SP.

    06-9525 CDU-34:336.2 (816.1)

    ndices para catlogo sistemtico :

    1. So Paulo : Direito fi scal 34:336.2 (816.1)

    NDICE CONTINUAO

    Soluo de Consulta n 19/11Classifi cao de Mercadorias Veculos de Duas Rodas Situadas Lado a Lado (Segseat)

    Soluo de Consulta n 21/11Classifi cao de Mercadorias Tomgrafo Tipo PET para Captao de Emissores de Psitrons para Exames Diagnsticos por Medicina Nuclear

    Tributos e Contribuies Federais Ato Declaratrio Executivo CODAC n 5/12

    Agenda Tributria Fevereiro/2012 Instruo Normativa RFB n 1.243/12

    Contribuintes Domiciliados nos Municpios Abrangidos por Decreto Estadual que Tenha Declarado Estado de Calamidade Pblica Prazos para Cumprimento de Obrigaes Acessrias Prorrogao

    Legislao Estadual ............................................. 25 ICMS

    Comunicado CAT n 3/12Agenda Tributria Paulista

    Decreto n 57.754/12Regulamento do Imposto Alterao

    Portaria CAT n 10/12Gado e Carne Pauta Fiscal

    Tributos Estaduais Portaria CAT n 11/12

    Sistema Ambiente de Pagamentos Instituio

    Alterao

    ICMS Ato COTEPE/ICMS n 2/12

    Conhecimento de Transporte Eletrnico (CT-e), Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrnico (DACTE) e Pedidos de Concesso de Uso via WebServices Especifi caes Tcnicas Disposies

    Ato COTEPE/MVA n 2/12Combustveis e Lubrifi cantes Derivados ou no de Petrleo Substituio Margens de Valor Agregado Alterao

    Ato COTEPE/PMPF n 2/12Combustveis Preo Mdio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) Valores para Vigorar a partir de 01/02/2012

    Ato Declaratrio CONFAZ n 3/12Convnio ICMS n 1/12 Ratifi cao

    Importao/Exportao Ato Declaratrio Executivo COANA n 2/12

    Viajantes Procedentes do Exterior ou a Ele Destinados nas Vias Areas e Martimas Apresentao de Informaes

    IPI Soluo de Consulta n 1/12

    Classifi cao de Mercadorias Kit para Levantamento de Impresses Digitais Profi ssional

    Soluo de Consulta n 3/12Material de Embalagem Aquisio por Produtor Rural Pessoa Fsica

    Soluo de Consulta n 6/12Classifi cao de Mercadorias Laminado de Plstico (Poliuretano)

    Soluo de Consulta n 7/12Classifi cao de Mercadorias Laminado de Plstico (Poliuretano) Microalveolar

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    No 07/12 32a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    ICMS

    Material de Uso ou Consumo Tratamento Fiscal

    SUMRIO

    1. Introduo

    2. Material de Uso ou Consumo Defi nio

    3. Transferncia de Material de Uso ou Consumo3.1. No incidncia do ICMS3.2. Nota fi scal

    4. Direito ao Crdito do ICMS

    5. Mudana de Destinao Devoluo, Venda ou outra Sada5.1. Devoluo de material de uso ou consumo5.2. Venda de material de uso ou consumo

    6. Transposio do Estoque6.1. Emisso de nota fi scal Impossibilidade

    7. Lanamentos Englobados Impossibilidade

    8. Diferencial de Alquotas

    9. CFOPs

    1. Introduo

    Neste trabalho analisaremos o tratamento fi scal aplicvel s operaes realizadas com mercadorias destinadas ao uso ou con-sumo do contribuinte adquirente, com fundamento nos dispositivos do RICMS-SP, aprovado pelo Decreto n 45.490/00, e da Lei Complementar n 87/96.

    2. Material de Uso ou Consumo Defi nio

    Para efeito da legislao do ICMS, a mercadoria entrada ou adquirida para uso ou consumo do prprio estabelecimento aquela que no for utilizada para comercializao ou a que no for empregada para integrao no produto ou para consumo no res-pectivo processo de industrializao ou produo rural, ou, ainda, na prestao de servio sujeita ao imposto, conforme preceitua o art. 66, V, do RICMS-SP.

    3. Transferncia de Material de Uso ou Consumo

    O Fisco Paulista defi ne operao de transferncia no art. 4, V, do RICMS/00, a seguir reproduzido:

    Artigo 4 Para efeito de aplicao da legislao do imposto, considera-se:

    (...)

    V transferncia, a operao de que decorra a sada de mercadoria ou bem de um estabelecimento com destino a outro pertencente ao mesmo titular;

    Assim, para efeito de aplicao da legislao do imposto, entende-se por transferncia de mercadorias ou bens a operao praticada entre estabelecimentos do mesmo titular, ou seja, quando um contribuinte remete mercadorias de um para outro estabeleci-mento pertencente ao mesmo titular.

    3.1. No incidncia do ICMS

    Entre outras disposies ocorre o fato gerador do ICMS na sada de mercadoria, a qualquer ttulo, de estabelecimento de con-tribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular (art. 2, I, do RICMS-SP).

    Na sada de mercadorias do estoque, ainda que por trans-ferncia, ocorrer o fato gerador do imposto, entretanto, se tais mercadorias forem de uso ou consumo do estabelecimento estaro amparadas pela no incidncia do imposto, conforme estabelece o art. 7, XV, do RICMS-SP.

    As operaes de transferncia de materiais de uso ou consumo so amparadas por no incidncia do imposto estadual, alcanando tanto as operaes internas quanto as interestaduais, uma vez que nessas operaes, especifi camente, o Fisco Paulista reconhece que esses materiais no so considerados mercadorias. Alm do mais, a Lei Complementar n 24/75, ao indicar a necessidade de convnios entre os Estados e o Distrito Federal, para concesso de isenes e benefcios, no mencionou a necessidade de celebrao de convnio para os casos de no incidncia.

    Nota Cenofi sco: Segundo a Verso Eletrnica do Novo Dicionrio Aurlio, mercadoria aquilo que objeto de comrcio, bem econmico destinado venda, mercancia.

    3.2. Nota fi scal

    As operaes de transferncia de material de uso ou consumo, assim como todas as demais operaes previstas na legislao do ICMS, sero acobertadas por nota fi scal, observados os requisitos exigidos na legislao.

    4. Direito ao Crdito do ICMS

    O ICMS um imposto no cumulativo, razo pela qual assegura ao contribuinte o direito de se creditar do imposto destacado em

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    4 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    documento fi scal hbil, relativamente s aquisies de mercadorias e servios de transporte intermunicipal e interestadual e servio de comunicao tomados, sempre que praticar operaes e/ou prestaes subsequentes, igualmente tributadas (art. 59 do RICMS-SP).

    Contudo, na aquisio de material de uso ou consumo do estabelecimento, o contribuinte no poder aproveitar o crdito do imposto tendo em vista que no haver sada subsequente tributada da mesma mercadoria.

    Convm notarmos, desde logo, que a Lei Complementar n 87/96, em seu art. 20, passar a permitir o aproveitamento do crdito, a partir de 01/01/2020, na aquisio de material destinado ao uso ou consumo do contribuinte (art. 33 da Lei Complementar n 87/96 na redao dada pela Lei Complementar n 138/10).

    Tendo em vista as inmeras vezes que o referido direito j sofreu prorrogao quanto a sua vigncia, alertamos o contribuinte para o acompanhamento da legislao nesse sentido.

    Admitindo a hiptese de que no ocorra nova prorrogao, at 31/12/2019, os documentos fi scais relativos aquisio de material destinado ao uso ou consumo do estabelecimento do adquirente sero escriturados no Livro Registro de Entradas, na coluna ICMS Valores Fiscais Operaes sem Crdito do Imposto.

    A partir de ento, a aquisio de material de uso ou consumo passar a propiciar direito ao crdito ao contribuinte, portanto a escriturao do respectivo documento fi scal passar a ser efetuada no Livro Registro de Entradas, na coluna ICMS Valores Fiscais Operaes com Crdito do Imposto.

    5. Mudana de Destinao Devoluo, Venda ou outra Sada

    Vimos no item anterior que o imposto no cumulativo, o

    que signifi ca que ser compensado o que for devido em cada

    operao ou prestao com o anteriormente cobrado por este ou

    outro Estado, relativamente mercadoria entrada ou prestao de

    servio recebida, acompanhada de documento fi scal hbil, emitido

    por contribuinte em situao regular perante o Fisco. Assim, na

    aquisio de material de uso ou consumo do estabelecimento, at

    31/12/2019, no ensejar direito ao crdito do imposto.

    Entretanto, se a mercadoria adquirida para uso ou consumo

    do contribuinte por qualquer motivo for devolvida, vendida ou sofrer

    qualquer outra sada subsequente, fi car sujeita tributao do im-

    posto e por consequncia poder o contribuinte recuperar o crdito

    do imposto no efetuado anteriormente por ocasio de sua entrada,

    respeitado como limite o valor do imposto devido nas operaes

    de sada (art. 66, 3, do RICMS-SP).

    Assim, em atendimento ao princpio da no cumulatividade, o

    contribuinte passa a ter o direito de recuperar o crdito no aprovei-

    tado no momento da entrada da mercadoria destinada ao seu uso

    ou consumo, lanando seu valor diretamente no quadro Crdito

    do Imposto Outros Crditos do Livro Registro de Apurao do

    ICMS, modelo 9.

    5.1. Devoluo de material de uso ou consumo

    Na hiptese de devoluo de mercadoria adquirida para uso

    ou consumo, o contribuinte dever emitir nota fi scal no CFOP 5.556

    ou 6.556, conforme o caso, com natureza de operao Devoluo

    de Compra de material de uso ou consumo.

    Considerando que uma operao de devoluo de mercadoria

    tem por objeto anular todos os efeitos de uma operao anterior,

    a nota fi scal referida no pargrafo anterior dever conter a mesma

    tributao indicada na nota fi scal original, ou seja, se a operao de

    venda foi tributada, a nota fi scal de devoluo se processar com

    idntica situao tributria, portanto, deve ser aplicada a mesma

    alquota e a mesma base de clculo relativa operao original. Caso

    a operao tenha sido amparada por benefcio fi scal de iseno do

    imposto ou base de clculo reduzida, por exemplo, a nota fi scal de

    devoluo ser emitida nos mesmos moldes.

    Na hiptese de devoluo de mercadoria tributada ainda que

    parcialmente, tendo em vista a impossibilidade do aproveitamento

    do crdito do imposto pelo adquirente por ocasio da entrada da

    mercadoria por se destinar a uso ou consumo do contribuinte e a

    obrigatoriedade do destaque do imposto por ocasio da sada da

    mercadoria devolvida, em atendimento ao princpio da no cumu-

    latividade do ICMS (art. 59 do RICMS-SP), o contribuinte poder

    resgatar o crdito do ICMS destacado na nota fi scal de aquisio,

    mediante lanamento no Livro Registro de Apurao do ICMS,

    modelo 9, no quadro Crdito do Imposto Outros Crditos, com

    indicao do fato e fundamentando-se no art. 66, 3, do RICMS-SP.

    5.1.1. Nota fi scal Exemplo

    Supondo que determinado contribuinte emitente de Nota Fiscal

    Eletrnica (NF-e) promova a devoluo de um determinado produto,

    adquirido para uso no estabelecimento, demonstraremos, a seguir,

    um exemplo da nota fi scal, considerando:

    Valor total da nota fi scal de aquisio ...................... R$ 300,00Alquota do ICMS ................................................... 18%Valor do ICMS destacado na nota fi scal .................. R$ 54,00

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    No 07/12 52a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    UF

    SPUF

    ICMS IPI

    xx 000 5.556 Unit 30 300,00 300,00 54,00 18%

    BASE DO CLCULO DO ISSQN VALOR DO ISSQN

    Produto "x"

    VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO

    QUANTIDADEXX

    ESPCIEXX

    ENDEREO

    PLACA DO VECULO

    xxx-xxxx

    QUANT.

    VALOR TOTAL DA NOTA

    300,00TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

    DATA DA EMISSO

    24/01/2012

    CNPJ

    xx.xxx.xxx/xxxx-xxDESTINATRIO / REMETENTE

    CEP xxxxx-xxx

    INSCRIO ESTADUAL

    xxx.xxx.xxx.xxx

    INSCRIO ESTADUAL

    xxxx.xxxx.xxxx.xxxx

    VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

    300,00

    NOME/RAZO SOCIAL

    Comrcio XYZCNPJ/CPF

    xx.xxx.xxx/xxxx-xx

    BASE DO CLCULO DO ICMS

    300,00VALOR DO ICMS

    54,00BASE DE CLCULO ICMS ST

    DATA ENTRADA/SADA

    24/01/2012

    INSCR. ESTADUAL DO SUBST. TRIBUT.

    INFORMAES COMPLEMENTARES

    Devoluo de mercadorias relativo nota fiscal original n .... de ...../...../.......

    RESERVADO AO FISCO

    PESO BRUTO

    xxxPESO LQUIDO

    xxx

    INSCRIO MUNICIPAL VALOR TOTAL DOS SERVIOS

    VALOR TOTALCFOPCST

    DADOS ADICIONAIS

    NMERO

    DESCRIO DOS PROD./SERVIOS

    DADOS DOS PRODUTOS / SERVIOS

    VALOR UNITRIONCM/SH

    MARCA

    10,00

    UNIT. B. CLC. ICMS

    CNPJ/CPF

    OUTRAS DESPESAS ACESSRIAS

    UFSP

    CLCULO DO IMPOSTO

    CDIGO ANTT

    VALOR DO ICMS SUBSTITUIO

    HORA DA SADA

    FATURA / DUPLICATA

    DESCONTO

    FONE/FAXMUNICPIO

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    ENDEREO

    xxxxxxxxxxxxxxxxxx, xx

    VALOR ICMS

    VALOR TOTAL DO IPI

    FRETE POR CONTA0 - EMITENTE1 - DESTINATRIO

    NOME/RAZO SOCIAL

    VALOR IPI ALQUOTASCD.PROD.

    MUNICPIO INSCRIO ESTADUAL

    NATUREZA DA OPERAO

    Devoluo de compra de material de uso ou consumo

    DANFE

    DOCUMENTO AUXILIAR DA NOTA FISCAL ELETRNICA 0 - ENTRADA 1 - SADA

    N 000.000.001SRIE 1Pgina 1 de 1

    ||||| |||||||| || ||||||| ||| |||||CHAVE DE ACESSO

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    PROTOCOLO DE AUTORIZAO DE USOxxxxxxxxxxxxxxx - 24/01/2012

    Recebemos de (razo social do emitente) os produtos e/ou servios constantes na nota fiscal eletrnica ao lado NF-eN 000000001SRIE: 1

    DATA DE RECEBIMENTO IDENTIFICAO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

    XYZ ComrcioRua xxxxxxxxx, xx

    xxxx- So Paulo-SP Tel xxxx.xxxx

    CEP xxxxx-xxx

    0

    1

    Inserir o logotipo do

    emitente

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    6 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    5.1.2. Escriturao fi scal

    A nota fi scal relativa devoluo n 000000001, de 24/01/2012, ser escriturada nas colunas prprias do Livro Registro de Sadas, na forma exemplifi cada a seguir:

    LIVRO REGISTRO DE SADASDocumento Fiscal

    ICMS VALORES FISCAIS IPI VALORES FISCAIS OBSERVVALOR

    CONTBILCOM DBITO SEM DBITO

    COMDBITO

    SEM DBITOEspcie Nmero

    CFOPVL

    CONTBC ALQ ICMS

    ISEN /NT

    OUTR BC IPI ISEN OUTR

    NF-e 000000001 5.556 300,00 300,00 18% 54,00

    Conforme exposto no subitem 5.1, o imposto no aproveitado por ocasio da aquisio dos materiais de uso ou consumo ser recupe-rado diretamente no Livro Registro de Apurao do ICMS, modelo 9, mediante lanamento no quadro Crdito do Imposto Outros Crditos, com indicao do fato e com fundamento no art. 66, 3, do RICMS-SP, na forma ilustrada a seguir:

    LIVRO REGISTRO DE APURAO DO ICMS MODELO 9DBITO DO IMPOSTO001 POR SADAS COM DBITO DO IMPOSTO 54 00

    002 OUTROS DBITOS

    003 ESTORNOS DE CRDITOS

    005 TOTAIS 54,00

    CRDITO DO IMPOSTO006 POR ENTRADAS COM CRDITO DO IMPOSTO007 OUTROS CRDITOS

    Devoluo de material de uso ou consumo nota fiscal original n ......de ..../....../...... 54 00

    008 ESTORNOS DE DBITOS

    010 SUBTOTAL011 SALDO CREDOR DO PERODO ANTERIOR

    012 TOTAL 54,00

    5.2. Venda de material de uso ou consumo

    Se eventualmente o contribuinte decidir vender materiais adquiridos para o uso ou consumo do estabelecimento ou, ento, os destine ao estoque e na sequncia venda a terceiros, sujeitar a operao tributao do imposto e por consequncia poder recuperar o crdito do imposto no aproveitado no momento da aquisio, assim como vimos no subitem 5.1.

    Desse modo, o valor do crdito do ICMS recuperado ser lanado diretamente no Livro Registro de Apurao do ICMS, modelo 9, no quadro Crdito do Imposto no campo 007 Outros Crditos, com a indicao do fato e com fundamento no art. 66, 3, do RICMS-SP, observado como limite o valor do imposto devido na operao de sada.

    6. Transposio do Estoque

    Diante do exposto no subitem 5.1, verifi ca-se que o contribuinte poder recuperar o crdito relativo entrada de material destinado ao uso ou consumo do estabelecimento, desde que promova a sada subsequente tributada dessa mesma mercadoria.

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    No 07/12 72a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    Como sabemos, quando a mercadoria for adquirida para integrar o estoque do contribuinte, previsvel que sero passveis de subsequentes sadas tributadas, tendo em vista que o estoque refl ete o ativo circulante do estabelecimento, portanto, fi ca evidente a comercializao desses produtos, por esse motivo o crdito do imposto lanado no Livro Registro de Entradas no momento de sua aquisio.

    Entretanto, pode ocorrer a hiptese de a mercadoria ser ad-quirida para compor o estoque do estabelecimento e por qualquer motivo, at mesmo por razes prticas ou internas, a mercadoria retirada do estoque e destinada ao uso ou consumo do prprio estabelecimento. Logo, no h que se falar em sada subsequente tributada, nem tampouco em emisso de nota fi scal para esse fi m, hiptese em que o crdito anteriormente aproveitado por ocasio da entrada dever ser estornado, conforme disposto no art. 67, V, do RICMS-SP.

    6.1. Emisso de nota fi scal Impossibilidade

    O autoconsumo, ou seja, o consumo de mercadoria produzida pelo prprio estabelecimento ou adquirida para comercializao ou industrializao no confi gura fato gerador do imposto em razo de no ocorrer, nessa hiptese, uma sada efetiva do estabelecimento do contribuinte. Assim, no h que cogitar a hiptese de emisso de nota fi scal para esse fi m, basta que o contribuinte simplesmente proceda o estorno de crdito relativo entrada, conforme mencio-nado no item anterior.

    7. Lanamentos Englobados Impossibilidade

    Os documentos relativos entrada real ou simblica de mer-cadorias ou bens no estabelecimento de contribuinte devem ser escriturados documento por documento.

    O Regulamento do ICMS do Estado de So Paulo previa em seu 4 do art. 214 a escriturao englobada dos documentos fi scais, exceto pelo usurio de sistema eletrnico de processamento de dados, relativo s aquisies de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento. Contudo, com a vigncia do Decreto n 56.457/10, desde 01/03/2011, o referido pargrafo foi revogado e, a partir de ento, tornou-se impossvel a prtica desse procedimento.

    8. Diferencial de Alquotas

    A legislao paulista exige o pagamento do diferencial de alquotas na entrada de mercadoria destinada ao ativo imobilizado e ao uso ou consumo em estabelecimento de contribuinte, quando proveniente de outro Estado.

    Assim, o contribuinte sujeito ao Regime Peridico de Apurao (RPA) quando destinar ao uso ou consumo do estabelecimento as mercadorias adquiridas de outro Estado, dever debitar a diferena existente entre as alquotas interna e interestadual, mediante lana-mento na escrita fi scal com observncia do art. 117 do RICMS-SP, cuja ntegra reproduzimos a seguir:

    Artigo 117 Em caso de entrada, real ou simblica, de mercadoria oriunda de outro Estado, destinada a uso, consumo ou integrao no ativo imobilizado, ou de utilizao de servio cuja prestao se tiver iniciado fora do territrio paulista e no estiver vinculada a operao ou prestao subsequente alcanada pela incidncia do imposto, sendo a alquota interna superior interesta-dual, o contribuinte dever escriturar no Livro Registro de Apurao do ICMS, no perodo em que a mercadoria tiver entrado ou tiver sido tomado o servio (Lei n 6.374/89, art. 59):

    I como crdito, no quadro Crdito do Imposto Outros Crditos, com a expresso Inciso I do Art. 117 do RICMS, o valor do imposto pago em outro Estado, relativo respectiva operao ou prestao;

    II como dbito, no quadro Dbito do Imposto Outros Dbitos, com a expresso Inciso II do Art. 117 do RICMS, o valor do imposto decorrente da aplicao da alquota interna sobre a base de clculo correspondente operao ou prestao aludida no inciso anterior.

    1 O documento fi scal relativo operao ou prestao ser escriturado no Livro Registro de Entradas, devendo ser ano-tado, na coluna Observaes, o valor correspondente diferena do imposto devido a este Estado, com utilizao das colunas sob os ttulos ICMS Valores Fiscais e Operaes ou Prestaes sem Crdito do Imposto

    1 em se tratando de mercadoria destinada ao ativo imobiliza-do, com utilizao das colunas sob os ttulos ICMS Valores Fiscais e Operaes ou Prestaes com Crdito do Imposto;

    2 nos demais casos, com utilizao das colunas sob os ttulos ICMS Valores Fiscais e Operaes ou Prestaes sem Crdito do Imposto.

    2 O procedimento referido no caput no se aplica s situaes a seguir indicadas, hiptese em que o imposto devido ser recolhido mediante guia de recolhimentos especiais, na qual se deduzir o valor do imposto pago a outro Estado:

    1 em relao a contribuinte:

    a) enquadrado no regime de estimativa;

    b) no obrigado escriturao fi scal, inclusive produtor;

    2 quando o imposto for exigido antecipadamente, nos termos do artigo 118.

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    8 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    3 Em havendo devoluo da mercadoria, o imposto debitado na forma do inciso II ser lanado como crdito no quadro Crdito

    do Imposto Estornos de Dbitos, do livro Registro de Apurao do ICMS, com a expresso 3 do Art. 117 do RICMS.

    4 Com exceo do disposto no 1, no se aplicam as disposies deste artigo aos casos em que haja iseno da parcela do

    imposto relativa ao diferencial de alquota.

    5 Na hiptese de o remetente da mercadoria localizado em outro Estado ou o prestador do servio estar sujeito ao Regime Especial

    Unifi cado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Simples Nacional, o

    contribuinte dever escriturar no livro Registro de Apurao do ICMS, no perodo em que a mercadoria tiver entrado ou tiver sido tomado o

    servio:

    1 como crdito, no quadro Crdito do Imposto Outros Crditos, com a expresso Inciso II do Art. 117 do RICMS, o valor do imposto

    resultante da aplicao da alquota interestadual de 12% (doze por cento) sobre a base de clculo correspondente respectiva operao

    ou prestao;

    2 como dbito, no quadro Dbito do Imposto Outros Dbitos, com a expresso Inciso II do Art. 117 do RICMS, o valor do imposto

    decorrente da aplicao da alquota interna sobre a base de clculo correspondente operao ou prestao aludida no item 1.

    Nota Cenofi sco: Para mais esclarecimentos acerca da exigncia do pagamento do diferencial de alquotas exposto neste item, analisar a matria publicada no Manual de Pro-cedimentos Cenofi sco n 25/11, pg. 6, sob o ttulo: ICMS Diferencial de Alquota Devido por Empresas Sujeitas ao Regime Peridico de Apurao (RPA).

    9. CFOPs

    Demonstraremos a seguir, na forma de quadro prtico, os Cdigos Fiscais de Operaes e Prestaes (CFOPs) utilizados nas operaes especfi cas que envolvem os materiais de uso ou consumo constantes no Anexo V do RICMS-SP:

    a) Entradas:

    Entradas do Estado Entradas de outro Estado Entradas do exterior Descrio

    1.556 2.556 3.556 Compra de material para uso ou consumo

    1.557 2.557 Transferncia de material para uso ou consumo

    1.407 2.407 Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mer-cadoria est sujeita ao regime de substituio tributria

    1. 653 2.653 3.653 Compra de combustvel ou lubrifi cante por consumidor ou usurio fi nal

    b) Sadas:

    Sadas para o Estado Sadas para outro Estado Sadas para o exterior Descrio

    5.556 6.556 7.556 Devoluo de compra de material para uso ou consumo

    5.557 6.557 Transferncia de material para uso ou consumo

    5.413 6.413 Devoluo de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operao com mercadoria sujeita ao regime de subs-tituio tributria

    5.662 6.662 Devoluo de compra de combustvel ou lubrifi cante adquirido por consumidor ou usurio fi nal

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    No 07/12 92a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    Substituio Tributria Levantamento de Estoque Aspectos Gerais

    SUMRIO

    1. Introduo

    2. Responsabilidade Tributria

    3. Levantamento do Estoque3.1. Obrigatoriedade3.2. Procedimentos3.3. Arquivo digital

    4. Empresa Optante pelo SIMPLES Nacional

    5. Escriturao Fiscal

    6. Saldo Credor

    7. Clculo do Imposto

    8. Recolhimento do Imposto

    9. Hiptese de Dispensa do Levantamento do Estoque

    1. Introduo

    Haja vista a celebrao de acordos no mbito do Conselho Nacional de Poltica Fazendria (CONFAZ), que resulta nos deno-minados Convnios e Protocolos, cuja fi nalidade seja incluir novos produtos no regime de substituio tributria, o governo do Estado de So Paulo, no uso de suas atribuies legais, em funo disso, promove ajustes na legislao paulista para adequar as disposies dos mencionados atos legais por meio de Decretos.

    Os decretos editados tm por fi nalidade estabelecer que o estabelecimento comercial efetue o levantamento do estoque dos produtos includos no regime de substituio tributria, existentes no estabelecimento, na data que antecede a vigncia do regime.

    Neste trabalho, analisaremos, especifi camente, o procedimen-to a ser observado pelo contribuinte do imposto para levantamento do estoque de produtos existentes no estabelecimento no dia ime-diatamente anterior ao do incio da vigncia do regime de reteno antecipada por substituio tributria para fi ns de recolhimento do ICMS retido, com fundamento nas disposies do RICMS-SP, aprovado pelo Decreto n 45.490/00, e na disciplina estabelecida na Portaria CAT n 44/08.

    2. Responsabilidade Tributria

    Na sada dos produtos sujeitos substituio tributria, com destino a estabelecimento localizado em territrio paulista, fi ca atribuda a responsabilidade pela reteno e pelo pagamento do imposto incidente nas sadas subsequentes a:

    a) estabelecimento de fabricante ou de importador ou a arre-matante de mercadoria importada do exterior e apreendida, localizado neste Estado;

    b) qualquer estabelecimento localizado em territrio paulista que receber mercadoria, referida nos artigos especfi cos do RICMS-SP, que disciplinam o regime de substituio tributria, diretamente de outro Estado sem a reteno antecipada do imposto.

    3. Levantamento do Estoque

    3.1. Obrigatoriedade

    A obrigatoriedade de levantamento do estoque aplica-se a todo estabelecimento comercial que tiver em seu estoque qualquer mercadoria includa no regime de substituio tributria, do qual tenha sido recebida, sem reteno antecipada do imposto.

    Portanto, essa regra no se aplica ao estabelecimento paulista que fabricar, importar ou arrematar mercadoria importada do exterior e apreendida.

    3.2. Procedimentos

    O estabelecimento de contribuinte do ICMS enquadrado no Regime Peridico de Apurao (RPA) que, em razo da implemen-tao do regime de reteno antecipada por substituio tributria nas operaes com mercadorias que comercializa, esteja obrigado a recolher o imposto devido pela operao prpria de sada e pelas operaes subsequentes relativamente s mercadorias existentes em estoque no fi nal do dia imediatamente anterior ao do incio da vigncia do referido regime tributrio dever (art. 1 da Portaria CAT n 44/08):

    a) elaborar arquivo digital contendo a relao das mercadorias existentes em estoque, que foram includas no regime de substituio tributria e demais informaes requeridas pelo programa gerador;

    b) recolher o imposto devido por meio de Guia de Arrecadao Estadual (GARE-ICMS), indicando o cdigo de receita 063-2 (outros recolhimentos especiais) e observando os prazos e condies previstos na legislao;

    c) escriturar os livros fi scais, observando o disposto nos itens 5 e 6, sem prejuzo das demais exigncias;

    d) na sada dessas mercadorias, emitir documento fi scal e escriturar o livro Registro de Sadas conforme previsto nos arts. 274 e 278 do RICMS-SP.

    Referido procedimento aplica-se, tambm, s mercadorias que no estejam em estoque, na hiptese de sua sada do estabeleci-mento remetente ter ocorrido at o dia imediatamente anterior ao do incio da vigncia do regime da reteno antecipada por substituio tributria e o seu recebimento ter se efetivado aps essa data.

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    10 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    3.3. Arquivo digital

    O arquivo digital a que se refere a letra a do subitem 3.2,

    dever ( 1 e 2 do art. 1 da Portaria CAT n 44/08):

    a) ser elaborado no formato texto com a extenso .txt e

    campos delimitados pelo caractere delimitador | (pipe

    ou barra vertical: caractere 124 da Tabela ASCII);

    b) ser validado e ter a mdia para entrega gerada pelo programa

    Validador do Arquivo dos Estoques, a ser disponibilizado

    para download no endereo eletrnico ;

    c) aps sua validao, ser transmitido Secretaria da Fazenda,

    mediante a utilizao do Programa de Transmisso TED,

    disponvel para download no endereo eletrnico ou , na

    opo SINTEGRA > Download do SINTEGRA.

    O nmero do protocolo de transmisso e a data do envio do

    arquivo digital devero ser registrados no Livro de Registro de Utili-

    zao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia (modelo 6).

    4. Empresa Optante pelo SIMPLES Nacional

    Quando se tratar de estabelecimento sujeito ao Regime SIMPLES Nacional, no ser transmitido o arquivo digital referido no subitem 3.3, basta apenas que a relao de mercadorias de que trata a letra a do subitem 3.2 seja mantida em arquivo, pelo prazo de cinco anos, para apresentao ao Fisco, quando solicitado.

    5. Escriturao Fiscal

    O valor do imposto devido e recolhido conforme indicado na

    letra b do subitem 3.2 dever ser lanado no livro Registro de

    Apurao do ICMS, do contribuinte sujeito ao Regime Peridico de

    Apurao (RPA), na folha destinada apurao das operaes e

    prestaes prprias do perodo em que ocorrer o efetivo recolhi-

    mento, com a correspondente transcrio na GIA, conforme segue

    (art. 1, 3 e 4, da Portaria CAT n 44/08):

    a) no campo Outros Dbitos do quadro Dbito do Imposto,

    com a expresso Imposto devido e recolhido por substi-

    tuio tributria relativo ao estoque existente em __/__/__

    Decreto ___;

    b) no campo Outros Crditos do quadro Crdito do Imposto,

    com a expresso Imposto recolhido por substituio tributria

    relativo ao estoque existente em __/__/__ Decreto ___.

    Na hiptese de haver previso na legislao para recolhimento

    parcelado do imposto devido, os lanamentos descritos anterior-

    mente devero ser efetuados no perodo em que ocorrer o efetivo

    recolhimento da parcela, com a indicao do nmero da parcela

    na expresso a constar nos campos Outros Dbitos e Outros

    Crditos.

    Importa lembrar que a empresa optante pelo SIMPLES Nacional

    no est sujeita escriturao do Livro Registro de Apurao do

    ICMS (art. 61 da Resoluo CGSN n 94/11).

    6. Saldo Credor

    O contribuinte sujeito ao Regime Peridico de Apurao

    (RPA) detentor de saldo credor, na hiptese de haver previso na

    legislao para sua utilizao para deduzir, no todo ou em parte, o

    valor do imposto a ser recolhido nos termos da letra b do subitem

    3.2, dever observar, tambm, o seguinte (art. 1, 5 e 6, da Portaria CAT n 44/08):

    a) o valor do saldo credor utilizado dever ser informado no

    Registro tipo 3 do Anexo I da Portaria CAT n 44/08;

    b) o montante do saldo credor utilizado para pagamento do

    imposto devido dever ser lanado no livro Registro de

    Apurao do ICMS, na folha destinada apurao das

    operaes e prestaes prprias do perodo em que ocorrer

    o aludido levantamento de estoque, no campo Estorno de

    Crditos do quadro Dbito do Imposto, com a indicao

    da expresso Liquidao (parcial ou total) do imposto de-

    vido por substituio tributria relativo ao estoque existente

    em __/__/__ Decreto _______.

    7. Clculo do Imposto

    O valor do imposto devido pela operao prpria e pelas

    subsequentes ser calculado mediante aplicao do ndice de Valor

    Adicionado Setorial (IVA-ST) divulgado pela Secretaria da Fazenda

    por meio de legislao especfi ca (Portaria CAT), mediante as fr-

    mulas discriminadas adiante.

    a) Contribuinte sujeito ao Regime Peridico de Apurao (RPA)

    Em se tratando de contribuinte sujeito ao Regime Peridico

    de Apurao (RPA):

    Imposto devido = (base de clculo x alquota interna) + (base

    de clculo x IVA-ST x alquota interna)

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    No 07/12 112a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    Tomemos, por exemplo, os dados hipotticos indicados a seguir:

    Base de clculo .............................................. R$ 1.000,00Alquota interna ................................................ 18%IVA-ST ............................................................. 40%

    Imposto devido (R$ 1.000,00 x 18%) + (R$ 1.000,00 x 40% x 18%) = R$ 180,00 + R$ 72,00 = R$ 252,00

    b) Contribuinte sujeito ao SIMPLES Nacional

    Quando se referir a contribuinte sujeito ao SIMPLES Nacional:

    Imposto devido = base de clculo x IVA-ST x alquota interna

    Tomemos, por exemplo, os dados hipotticos indicados a seguir:

    Base de clculo .............................................. R$ 1.000,00Alquota interna ................................................ 18%IVA-ST ............................................................. 40%

    Imposto devido (R$ 1.000,00 x 40%) x 18% = R$ 72,00

    Nota Cenofi sco: Para determinao da base de clculo, em ambos os casos, o contribuinte deve considerar o valor da entrada mais recente da mercadoria.

    8. Recolhimento do Imposto

    O recolhimento do valor do imposto devido em razo da ope-rao prpria e das subsequentes dever ser efetuado por meio de Guia de Arrecadao Estadual (GARE ICMS) com o cdigo de receita 063-2, no prazo a ser estabelecido em legislao especfi ca (Decreto), seja para contribuintes sujeitos ao Regime Peridico de Apurao (RPA), ou para aqueles optantes pelo SIMPLES Nacional.

    9. Hiptese de Dispensa do Levantamento do Estoque

    O levantamento do estoque e o respectivo pagamento no se aplicam na hiptese de o contribuinte j ter recebido as mercadorias includas no regime, com a reteno antecipada do imposto por substituio tributria.

    IPI

    Devoluo de Mercadorias Tratamento Fiscal

    SUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Devoluo por Contribuinte2.1. Pelo remetente2.2. Pelo destinatrio

    3. Devoluo por Pessoa Fsica ou Jurdica no Obrigada Emisso de Nota Fiscal

    4. Devoluo Promovida a outro Estabelecimento do Mesmo Contri-buinte

    5. Devoluo de Produto Locado ou Arrendado

    6. Devoluo de Produtos que no Devem mais Ser Objeto de Sada Tributada

    7. Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes (CFOP)

    8. Devolues Exemplos de Notas Fiscais8.1. Devoluo de compra para comercializao (modelo con-

    forme comentrio do subitem 2.1)8.2. Devoluo de compra para industrializao

    1. Consideraes Iniciais

    A legislao do IPI permite ao estabelecimento industrial, ou a este equiparado, creditar-se do imposto relativo aos produtos tributados recebidos em devoluo ou retorno, total ou parcial. Para tanto, o contribuinte deve atentar para alguns detalhes exigidos pela legislao, conforme veremos a seguir.

    Cabe esclarecer que o Regulamento do IPI, aprovado pelo De-creto n 7.212/10, no estabelece qualquer prazo a ser observado pelos contribuintes para as devolues para efeitos de apropriao do crdito fi scal, ao contrrio da legislao do ICMS que, em muitos casos, impe restries ao aproveitamento de tal crdito (examinar a legislao local).

    Assim, podemos concluir que, relativamente ao crdito do IPI, este poder ser apropriado independentemente de qualquer prazo. Entretanto, quando se referir devoluo que envolva tambm o ICMS, o contribuinte dever atentar para os procedimentos previstos na legislao de cada Estado.

    Vale esclarecer, tambm, que se no perodo compreendido entre a sada do estabelecimento remetente e a devoluo ocorrer

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    12 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    variao da alquota do IPI, para maior ou para menor, relativa ao produto, tal evento no deve ser levado em considerao.

    Ocorrendo a hiptese descrita anteriormente, o estabeleci-

    mento que estiver promovendo a devoluo, quando parcial, far

    a indicao do imposto com a aplicao do percentual vigente no

    momento da ocorrncia do fato gerador de que tenha decorrido o

    dbito para o remetente e, no caso de devoluo total, a indicao

    resumir-se- em simples transcrio do imposto destacado (lanado)

    na nota fi scal de compra.

    Para maiores esclarecimentos sobre o assunto, examinar no

    fi nal da matria a ntegra do Parecer Normativo CST n 231, de 22/09/1972.

    2. Devoluo por Contribuinte

    Segundo o art. 233 do RIPI/10, se a devoluo do produto for feita a outro estabelecimento do mesmo contribuinte, que o

    tenha industrializado ou importado, e que no opere exclusivamente

    a varejo, aquele que receber poder creditar-se pelo imposto,

    desde que registre a nota fi scal nos Livros Registro de Entradas

    e Registro de Controle da Produo e do Estoque ou em sistema

    equivalente.

    Para tanto, o contribuinte dever adotar os procedimentos

    descritos nos subitens a seguir.

    2.1. Pelo remetente

    Nos termos do art. 231, I, do RIPI/10, o contribuinte que fi zer a devoluo dever emitir nota fi scal para acobertar o produto

    e nesse documento devero ser indicados o nmero, a data da

    emisso e o valor da operao constante do documento origin-

    rio, bem como a indicao do imposto relativo s quantidades

    devolvidas e a causa da devoluo (examinar exemplo de nota

    fi scal no subitem 8.1).

    2.1.1. Estorno de crdito

    Observa-se que, conforme descrito no subitem 2.1, ao es-

    tabelecimento que opera a devoluo no cabe lanar o IPI, mas

    fazer simples indicao do seu valor na nota fi scal de devoluo

    (para que o estabelecimento que esteja recebendo o produto em

    devoluo possa aproveitar o crdito correspondente).

    Assim, a parcela relativa ao IPI deve ser estornada na escrita

    fi scal do estabelecimento que est procedendo devoluo, caso

    tenha apropriado o crdito fi scal por ocasio da entrada.

    Vale lembrar, ainda, que, nos termos do art. 254, VI, do

    RIPI/10, o valor do crdito relativo aos produtos devolvidos deve

    ser estornado na escrita fi scal.

    2.1.2. Escriturao fi scal

    O valor relativo ao estorno dever ser escriturado diretamente

    no Livro Registro de Apurao do IPI (modelo 8), no item 010

    Estorno de crditos, constante do quadro Dbito do Imposto,

    descrevendo-se, resumidamente, a origem do citado lanamento.

    2.2. Pelo destinatrio

    Conforme o art. 231, II, do RIPI/10, o estabelecimento que

    receber o produto em devoluo dever:

    a) fazer meno do fato nas vias das notas originrias con-

    servadas em seus arquivos;

    b) escriturar, nos Livros Registro de Entradas e Registro de

    Controle da Produo e do Estoque (ou em sistema equi-

    valente nos termos do art. 466 do RIPI/10), as notas fi scais

    recebidas;

    c) provar, pelos registros contbeis e demais elementos de sua

    escrita, o ressarcimento do valor dos produtos devolvidos,

    mediante crdito do respectivo valor, restituio do preo

    ou substituio do produto, salvo se a operao tiver sido

    feita a ttulo gratuito.

    O contribuinte dever observar que na ausncia da com-

    provao de que houve a entrada dos produtos devolvidos, por

    meio da citada escriturao ou por outros meios de que dispuser

    o contribuinte, os crditos aproveitados podero ser glosados pela

    fi scalizao.

    3. Devoluo por Pessoa Fsica ou Jurdica no Obrigada Emisso de Nota Fiscal

    Quando a devoluo for feita por pessoa fsica ou jurdica no obrigada emisso de nota fi scal, acompanhar o produto carta ou memorando do comprador, em que sero declarados os motivos da devoluo, competindo ao vendedor, na entrada, a emisso de nota fi scal com a indicao do nmero, da data da emisso da nota fi scal originria e do valor do imposto relativo s quantidades devolvidas (art. 232 do RIPI/10).

    Assumindo o vendedor o encargo de retirar ou transportar o produto devolvido, servir a nota fi scal para acompanh-lo no trnsito para o seu estabelecimento.

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    No 07/12 132a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    4. Devoluo Promovida a outro Estabelecimento do Mesmo Contribuinte

    Se a devoluo do produto for feita a outro estabelecimento

    do mesmo contribuinte, que o tenha industrializado ou importado,

    e que no opere exclusivamente a varejo, o que o receber poder

    creditar-se pelo imposto, desde que registre a nota fi scal nos

    Livros Registro de Entradas e Registro de Controle da Produo

    e do Estoque ou em sistema equivalente nos termos do art. 466

    (art. 233 do RIPI/10).

    5. Devoluo de Produto Locado ou Arrendado

    Nos termos do art. 38, II, a, do RIPI/10, as sadas de produtos subsequentes primeira, nos casos de locao

    ou arrendamento, no constituem fato gerador do IPI. Assim,

    ocorrendo tal hiptese, no se pode falar em aproveitamento de

    crdito pela devoluo do produto ao estabelecimento locador

    ou arrendador (industrial ou equiparado a industrial) consoante

    o disposto no art. 230 do RIPI/10.

    Lembramos que, se o produto for submetido a nova industria-

    lizao, a subsequente sada ser normalmente tributada, hiptese

    em que o contribuinte ter direito ao crdito pela sua reentrada,

    atendidas, no que couber, as orientaes descritas nos itens 2 ou

    3, conforme o caso.

    6. Devoluo de Produtos que no Devem mais Ser Objeto de Sada Tributada

    No Regulamento do IPI no h qualquer restrio ao

    aproveitamento do crdito do imposto relativo reentrada, no

    estabelecimento, de produto que no deva mais ser objeto de

    sada tributada.

    Assim, ocorrendo tal hiptese, o contribuinte dever observar

    o seguinte:

    a) o crdito relativo aos produtos devolvidos ser normalmente

    escriturado no Livro Registro de Entradas, vista da nota

    fi scal emitida pelo contribuinte que procedeu devoluo

    ou da nota fi scal relativa entrada, caso a devoluo tenha

    sido realizada por pessoa fsica ou jurdica no obrigada

    emisso de nota fi scal;

    b) o crdito correspondente a matrias-primas, produtos interme-

    dirios e material de embalagem empregados na fabricao

    dos produtos devolvidos (e que no mais sero objeto de sada

    tributada) dever ser estornado na escrita fi scal diretamente

    no livro Modelo 8 no mesmo perodo de apurao em que

    ocorreu a devoluo (art. 257, V, do RIPI/10).

    Parecer Normativo CST n 231, de 22/09/1972

    DOU de 13/03/1973

    A variao da alquota no perodo compreendido entre a

    remessa e a devoluo de produtos (inciso IV do art. 32 do RIPI)

    deve ser desconsiderada para efeito de indicao do imposto na

    nota fi scal de devoluo.

    01 IPI

    01.10 Crdito (Exclusive Exportao)

    1. Do princpio constitucional da no-cumulatividade do Impos-

    to sobre Produtos Industrializados derivam algumas conseqncias

    entre as quais se encontra aquela de se garantir, ao contribuinte,

    o direito de crdito pelo imposto relativo a produtos recebidos em

    devoluo, uma vez observadas as determinaes constantes do

    art. 34 do RIPI (Decreto n 70.162, de 18/02/72).

    2. Relativamente ao estabelecimento devolutor aquele

    dispositivo prev, em seu inciso I, a obrigatoriedade de emitir

    nota fi scal (Srie B, ou C, se for o caso) na qual, entre outras

    anotaes, dever ser indicado o imposto relativo s quantidades

    devolvidas.

    3. Para este efeito, a variao da alquota relativa ao produto,

    no perodo compreendido entre sua sada do estabelecimento

    remetente e a devoluo, h de ser desconsiderada, fazendo-se

    a indicao do imposto com aplicao do percentual vigente no

    momento da ocorrncia do fato gerador de que tenha decorrido o

    dbito para o remetente e, no caso de devoluo total, a indicao

    se resumir em simples transcrio.

    4. Esta concluso ressalta cristalina se observarmos que a

    sistemtica do crdito nos casos de devoluo idntica quela

    adotada quando o contribuinte se credita pelo imposto pago relativo

    a matrias-primas, produtos intermedirios e materiais de embala-

    gens recebidos para emprego na industrializao de outros produtos

    (inciso I, art. 32 do RIPI). Neste caso, o clculo do imposto do qual

    decorrer o crdito resultante da aplicao, ao valor tributvel, da

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    14 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    alquota vigente no momento da ocorrncia do fato gerador e lanado na nota fi scal que acompanhe o produto recebido, sendo irrelevante a

    alquota em vigor no momento da escriturao do crdito ou de seu efetivo aproveitamento.

    5. Ora, no caso da devoluo, o fato gerador que vai determinar o lanamento ocorre na sada do produto do estabelecimento reme-

    tente, e no do estabelecimento que opera a devoluo, visto que a no h lanamento do imposto, mas simples indicao do mesmo,

    verifi cando-se clara vinculao com a nota fi scal originria. A inexistncia de lanamento nesta operao, caso no estivesse evidenciada

    pelo emprego do termo indicao no inciso I, alnea a do art. 34 do Regulamento, fi caria claramente delineada pela modalidade de nota fi scal

    emitida, de acordo com o previsto naquele mesmo dispositivo, ou seja, nota fi scal srie b (em remessa que no se destine a outra Unidade

    da Federao), em que no h lanamento do imposto.

    6. O exame do Regulamento anterior (Decreto n 61.514/67) nos conduz idntica concluso visto que, alm de estarem presentes as

    mesmas razes aqui analisadas, estavam elas robustecidas pela disposio do art. 117, que estava assim redigido:

    Art. 117 Atendida a exceo prevista no fi nal do art. 32, na devoluo de produtos a estabelecimento industrial ou equiparado a

    industrial, este promover o estorno do respectivo dbito do imposto, mediante crdito no livro 14 ou 14-A.

    7. V-se que a expresso respectivo dbito refere-se indubitavelmente ao montante debitado pelo fornecedor no momento da ocorrncia

    de fato gerador do imposto com a aplicao da alquota vigente poca.

    7. Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes (CFOP)

    Devoluo de mercadorias recebidas em transferncia para industrializao:

    Sadas: 5.208 (operaes internas) ou 6.208 (operaes interestaduais);

    Entrada: 1.208 (operaes internas) ou 2.208 (operaes interestaduais).

    Devoluo de mercadorias recebidas em transferncia para comercializao:

    Sadas: 5.209 (operaes internas) ou 6.209 (operaes interestaduais);

    Entrada: 1.209 (operaes internas) ou 2.209 (operaes interestaduais).

    Devoluo de compra para industrializao:

    Sadas: 5.201 (operaes internas) ou 6.201 (operaes interestaduais);

    Entrada: 1.201 ou 1.202 (operaes internas) ou 2.201 ou 2.202 (operaes interestaduais).

    Devoluo de compra para comercializao:

    Sadas: 5.202 (operaes internas) ou 6.202 (operaes interestaduais);

    Entrada: 1.201 ou 1.202 (operaes internas) ou 2.201 ou 2.202 (operaes interestaduais).

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    No 07/12 152a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    8. Devolues Exemplos de Notas Fiscais

    8.1. Devoluo de compra para comercializao (modelo conforme comentrio do subitem 2.1)

    NOTA FISCAL NSADA ENTRADA

    EMITENTE: 1 VIANome / Razo Social:Endereo: Bairro/Distrito:Municpio: UF:Fone / Fax: CEP:

    DESTINATRIO/CNPJ REMETENTE

    NATUREZA DA OPERAODevoluo de compra paracomercializao

    CFOP

    5.202

    INSCRIO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTRIO INSCRIO ESTADUAL DATA LIMITE PARAEMISSO

    DESTINATRIO REMETENTENOME / RAZO SOCIAL CNPJ / CPF DATA DA EMISSO

    04/01/2012ENDEREO BAIRRO / DISTRITO CEP DATA DA SADA / ENTRADA

    04/01/2012MUNICPIO FONE / FAX UF INSCRIO ESTADUAL HORA DA SADA

    FATURA

    DADOS DO PRODUTOALQUOTASCDIGO

    PRODUTODESCRIO DOS PRODUTOS CLASSIFICAOFISCAL

    SITUAOTRIBUTRIA UNIDADE QUANTIDADE

    VALORUNITRIO VALOR TOTAL ICMS IPI

    VALOR DO IPI

    Relgios 9102.11.19 000 un. 200 50,00 10.000,00 18%

    CLCULO DO IMPOSTOBASE DE CLCULO DO ICMS

    10.000,00VALOR DO ICMS

    1.800,00BASE DE CLCULO ICMS SUBSTITUIO

    VALOR DO ICMS SUBSTITUIO

    VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

    10.000,00

    VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

    12.000,00

    TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOSNOME / RAZO SOCIAL FRETE POR CONTA

    1 EMITENTE2 DESTINATRIO

    PLACA DO VECULO UF CNPJ / CPF

    ENDEREO MUNICPIO UF INSCRIO ESTADUAL

    QUANTIDADE ESPCIE MARCA NMERO PESO BRUTO PESO LQUIDO

    DADOS ADICIONAIS

    Valor do IPI = R$ 2.000,00 (alquota de 20%). Devoluo de mercadorias por meio da NF n .........,emitida em ..../..../..... . Mercadoria devolvida em razo deestar em desacordo com o pedido.

    RESERVADO AO FISCON DE CONTROLEDO FORMULRIO

    DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

    RECEBEMOS DE (RAZO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCALDATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

    N

    1

    00.00.00

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    16 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    8.2. Devoluo de compra para industrializao

    NOTA FISCAL NSADA ENTRADA

    EMITENTE: 1 VIANome / Razo Social:Endereo: Bairro/Distrito:Municpio: UF:Fone / Fax: CEP:

    DESTINATRIO/CNPJ REMETENTE

    NATUREZA DA OPERAODevoluo de compra para industrializao

    CFOP

    5.201

    INSCRIO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTRIO INSCRIO ESTADUAL DATA LIMITE PARAEMISSO

    DESTINATRIO REMETENTENOME / RAZO SOCIAL CNPJ / CPF DATA DA EMISSO

    04/01/2012ENDEREO BAIRRO / DISTRITO CEP DATA DA SADA / ENTRADA

    04/01/2012MUNICPIO FONE / FAX UF INSCRIO ESTADUAL HORA DA SADA

    FATURA

    DADOS DO PRODUTOALQUOTASCDIGO

    PRODUTODESCRIO DOS PRODUTOS CLASSIFICAOFISCAL

    SITUAOTRIBUTRIA UNIDADE QUANTIDADE

    VALORUNITRIO VALOR TOTAL ICMS IPI

    VALOR DO IPI

    Cabos 7614.10.10 000 m 1.000 0,50 500,00 18%

    CLCULO DO IMPOSTOBASE DE CLCULO DO ICMS

    500,00VALOR DO ICMS

    90,00BASE DE CLCULO ICMS SUBSTITUIO

    VALOR DO ICMS SUBSTITUIO

    VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

    500,00

    VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

    590,00

    TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOSNOME / RAZO SOCIAL FRETE POR CONTA

    1 EMITENTE2 DESTINATRIO

    PLACA DO VECULO UF CNPJ / CPF

    ENDEREO MUNICPIO UF INSCRIO ESTADUAL

    QUANTIDADE ESPCIE MARCA NMERO PESO BRUTO PESO LQUIDO

    DADOS ADICIONAIS

    IPI destacado no documento fiscal Alquota de 10% =R$ 90,00. Devoluo de mercadorias recebidas por meio da NFn ............. em ......./...../...... .

    RESERVADO AO FISCON DE CONTROLEDO FORMULRIO

    DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

    RECEBEMOS DE (RAZO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCALDATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

    N

    1

    00.00.00

    Recolhimento Fora do Prazo Acrscimos Legais Janeiro/2012 Retifi cao

    No Manual de Procedimentos Cenofi sco n 4/12 divulgamos a matria sob o ttulo Recolhimento Fora do Prazo Acrscimos Legais Janei-ro/2012. Em razo de incorreo na data de recolhimento do exemplo prtico demonstrado no tpico 6, que deve constar como 16/01/2012 e no como constou (19/12/2011), solicitamos aos Srs. Assinantes providenciarem a referida retifi cao.

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    No 07/12 172a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    Comrcio Eletrnico Intermediao de Negcios por meio de Website de Compras Coletivas

    SUMRIO

    1. Introduo

    2. Defi nio de Compra Coletiva

    3. Fato Gerador

    4. Base de Clculo

    5. Contribuinte

    6. Intermediao de Negcio por meio de Website de Compra Coletiva

    7. Alquota

    8. Local de Pagamento do Imposto Defi nio para Efeito de Reco-lhimento do Imposto

    9. Responsvel pelo Pagamento

    10. Obrigaes Acessrias10.1. Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e)10.2. Nota Fiscal Eletrnica do Tomador/Intermedirio de Servios

    (NFTS)

    11. Entendimento do Fisco Municipal

    1. Introduo

    Com fundamento nas disposies do Regulamento do ISS do Municpio de So Paulo, aprovado pelo Decreto n 50.896/09, e na Soluo de Consulta SF/DEJUG n 38/11 do Departamento de Tributao e Julgamento da Secretaria das Finanas do Municpio de So Paulo, analisaremos a tributao do ISS para os servios de intermediao de negcios por meio de website de compras coletivas.

    2. Defi nio de Compra Coletiva

    Em poucas palavras podemos conceituar compra coletiva como uma modalidade de comrcio eletrnico que tem como objetivo vender produtos e servios para um nmero mnimo pr-estabelecido de consumidores por oferta.

    A empresa organiza uma oferta com descontos elevados, que s entra em vigor se houver atingido o nmero mnimo de compras requerido pelo estabelecimento que est disponibilizando a oferta.

    Podemos citar como exemplos de empresas que oferecem esse tipo de servios: Peixe Urbano, Groupon, Vale Junto, entre outros.

    3. Fato Gerador

    O ISS tem como fato gerador a prestao dos servios cons-tante na Lista de Servios a que se refere o Decreto n 50.896/09.

    A pessoa fsica ou jurdica que prestar os servios menciona-dos na referida Lista est obrigada ao Cadastro de Contribuintes Mobilirios (CCM) antes do incio de suas atividades.

    4. Base de Clculo

    A base de clculo do ISS o preo do servio, conforme dispe o art. 17 do Decreto n 50.896/09.

    5. Contribuinte

    O contribuinte do ISS o prestador dos servios constantes na Lista de Servios a que se refere o Decreto n 50.896/09.

    6. Intermediao de Negcio por meio de Website de Compra Coletiva

    Conforme j exposto, compra coletiva uma modalidade e-commerce que tem como objetivo vender produtos e servios para um nmero mnimo pr-estabelecido de consumidores por oferta.

    Conforme entendimento exarado pelo Fisco Paulista, por meio da Soluo de Consulta SF/DEJUG n 38/11, os estabeleci-mentos que promovem a intermediao da venda dos produtos e servios entre as empresas contratantes e o cliente fi nal, usurio de seu website, recebendo remunerao em funo das vendas, est praticando a prestao de servio de intermediao de negcio.

    O servio de intermediao de negcio se encontra relaciona-do no subitem 10.02 da Lista de Servios prevista no art. 1 da Lei n 13.701/03, na forma a seguir descrita, sujeito incidncia do ISS:

    10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer

    Conforme preceitua o doutrinador Sergio Pinto Martins, in Manual do ISS, 6 ed. p. 214, Ed. Atlas, o termo intermedirio provm do latim intermediuns (interposto, intercalado). aquele que intermedeia os negcios, aproximando os interessados para sua realizao. No se trata de mandatrio, pois no fecha nem

    ISSMUNICPIO DE SO PAULO

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    SP

    18 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    conclui o negcio para outrem, apenas o encaminha, para que as partes procedam ao ajuste defi nitivo.

    7. Alquota

    A atividade de intermediao de negcio, relacionado no su-bitem 10.2 da Lista de Servios fi ca sujeita tributao do ISS pela aplicao da alquota de 5%. O recolhimento do valor do imposto ser efetuado no dia 10 de cada ms subsequente ao de ocorrncia dos fatos geradores (Instruo Normativa SF/SUREM n 8/11).

    8. Local de Pagamento do Imposto Defi nio para Efeito de Recolhimento do Imposto

    Tratando-se de servio de intermediao de negcio, o imposto ser devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador. Caso o pres-tador esteja estabelecido no Municpio de So Paulo, este ser o local do pagamento do imposto (art. 3 do RISS/09).

    Para efeitos da legislao do ISS, considera-se estabeleci-mento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, e que confi gure unidade econmica ou profi ssional.

    9. Responsvel pelo Pagamento

    O contribuinte do ISS o prestador de servios, contudo, para alguns servios prestados, o legislador municipal atribui a res-ponsabilidade pelo pagamento do imposto ao tomador de servios (art. 5 do RISS/09).

    Os servios sujeitos reteno do imposto pelo tomador esto descritos no art. 6 do RISS/09, todavia o servio tratado neste trabalho no est relacionado no referido artigo. Nesse caso, o pres-tador de servios de intermediao de negcio ser o responsvel pelo pagamento do ISS (art. 6 do RISS/09).

    10. Obrigaes Acessrias

    10.1. Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e)

    A emisso da Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e) obrigatria para todos os prestadores dos servios relacionados no Decreto n 50.896/09, independentemente da receita bruta de servios (Instruo Normativa SF/SUREM n 10/11).

    Caso o servio seja prestado por profi ssional autnomo Microempreendedor Individual (MEI) e sociedade uniprofi ssional a

    que se refere o art. 15 da Lei n 13.701/03, facultativa a emisso da NFS-e, podendo ser emitido documento no fi scal, como, por exemplo, recibo.

    10.2. Nota Fiscal Eletrnica do Tomador/Intermedirio de Servios (NFTS)

    A Nota Fiscal Eletrnica do Tomador/Intermedirio de Servios (NFTS) substitui a Declarao Eletrnica de Servios (DES), extinta em 09/07/2011 (art. 1 do Decreto n 52.610/11).

    A NFTS ser emitida pelas pessoas jurdicas e pelos condom-nios edilcios residenciais ou comerciais por ocasio da contratao de servios nas seguintes situaes:

    a) quando os servios tiverem sido tomados ou intermediados de prestador estabelecido fora do Municpio de So Paulo, ainda que no haja obrigatoriedade de reteno, na fonte, do ISS;

    b) quando se tratar de responsveis tributrios nos termos do disposto no 1 do art. 7 da Lei n 13.701/03, no caso dos servios terem sido tomados ou intermediados de pessoa jurdica estabelecida no Municpio de So Paulo que no emitir Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e), Cupom Fiscal Eletrnico ou outro documento fi scal cuja obrigatoriedade esteja prevista na legislao.

    Nota Cenofi sco: O 1 do art. 7 da Lei n 13.701/03 dispe que o tomador do servio

    dever exigir Nota Fiscal de Servios Eletrnica, Cupom Fiscal Eletrnico ou outro documento exigido pela Administrao, cuja utilizao esteja prevista em regulamento ou autorizada por regime especial.

    O tomador ser responsvel pelo ISS e dever reter e recolher o seu montante quando o prestador:

    a) obrigado emisso de Nota Fiscal de Servios Eletrnica, Cupom Fiscal Eletrnico ou outro documento exigido pela Administrao, no o fi zer;

    b) desobrigado da emisso de Nota Fiscal de Servios Eletrni-ca, Cupom Fiscal Eletrnico ou outro documento exigido pela Administrao, no fornecer recibo de que conste, no mnimo, o nome do contribuinte, o nmero de sua inscrio no Cadastro de Contribuintes Mobilirios (CCM), seu endereo, a descrio do servio prestado, o nome e nmero de inscrio no Cadastro de Pessoa Fsica (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) do tomador e o valor do servio.

    Para mais esclarecimentos acerca dos procedimentos para a emisso da Nota Fiscal Eletrnica do Tomador/Intermedirio de Ser-vios (NFTS), observar a matria sob o ttulo: Nota Fiscal Eletrnica do Tomador/Intermedirio de Servios (NFTS), publicada no Manual de Procedimentos Cenofi sco n 39/11, pg 14.

    11. Entendimento do Fisco Municipal

    Para melhor entendimento, reproduzimos, a seguir, a ntegra da Soluo de Consulta SF/DEJUG n 38/11:

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    No 07/12 192a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    Soluo de Consulta SF/DEJUG n 38, de 20.10.2011 DOC SP de 18.11.2011

    Ementa:

    ISS Subitem 10.02 da Lista de Servios da Lei n 13.701, de 24 de dezembro de 2003. Cdigo de servio 06157. Servio de intermediao de negcios atravs de website de compras coletivas.

    O Diretor do Departamento de Tributao e Julgamento, no uso de suas atribuies legais, em especial vista dos artigos 73 a 78 da Lei 14.107, de 12 de dezembro de 2005 e em confor-midade com o que consta nos autos do processo administrativo n 2011-0.264.807-4;

    Esclarece:

    1. A consulente, regularmente inscrita no Cadastro de Con-tribuintes Mobilirios CCM sob os cdigos de servio 02496 e 02933, tem como objeto social a prestao de servios digitais destinados a consumidores em geral; a prestao de servios digitais voltados a empresas em geral, em especial a divulgao de promoes, informaes, notcias e entretenimento relacionados s atividades mencionadas anteriormente; a construo, adminis-trao e atualizao de website prprio para suporte aos servios indicados acima.

    2. Alega a consulente ser uma plataforma digital que oferece o servio de compras coletivas, onde os usurios cadastrados no site podem adquirir ofertas com grandes descontos, possveis devido ao interesse dos estabelecimentos em vender seus produtos e servios com custo reduzido. Assim, afi rma que o foco de funcionamento da empresa est na atividade de publicidade online.

    3. A consulente esclarece que, primeiramente, os contratos de prestao de servios de publicidade so fi rmados com pessoas jurdicas ou fsicas interessadas na divulgao de seus servios ou produtos atravs de seu website. Em seguida, a consulente recebe os materiais dos contratantes, incluindo imagens, descrio minu-ciosa de suas atividades e instrues de como desejam que tudo seja exposto ao usurio do website. Atravs de seu departamento de design, a consulente trabalha sobre as imagens recebidas ou cria novas imagens, com sugestes das duas partes, alcanando como resultado fi nal a imagem a ser exposta no site. Todos os textos da oferta so elaborados pelo departamento de redao da empresa e o material fi nalizado, pronto para exibio, unifi cado pelo departamento de publicao da consulente. Com a exposio da oferta em seu website, ela acessada por seus usurios, que ad-quirem cupons a serem utilizados diretamente nos estabelecimentos ofertantes. O pagamento dos cupons pelos usurios feito atravs de um intermedirio fi nanceiro que, de acordo com a negociao fi rmada repassa os valores consulente, sendo que parte desses valores fi ca com ela, a ttulo de remunerao pelos servios de publicao online e o trabalho de divulgao da marca, produtos e

    servios do contratante, e o restante repassado diretamente ao contratante, conforme convencionado em contrato.

    4. Alega que pelo servio contratado emite NFS-e.

    5. vista de todo o exposto, a consulente indaga:

    5.1. Qual tipo de servio defi niria as atividades da empresa a ttulo de recolhimento de ISS e alquota cabvel?

    5.2. Quais seriam os fatos geradores para o ISS, tendo em vista as atividades da empresa?

    5.3. Caso seja alterado o ramo de atividade, as notas fi scais j emitidas precisam ser reemitidas?

    5.4. Em caso de mudana de ramo, seria possvel a diviso em diferentes atividades, incidindo-se alquotas de ISS diferenciadas, ou uma alquota nica, considerando uma mdia das mesmas?

    5.5. Os valores a serem pagos no parcelamento estariam de acordo com a alquota de ISS apropriada e, caso contrrio, qual seria o procedimento cabvel para obter a restituio dos valores j pagos?

    6. A consulente apresentou modelo de contrato de prestao de servios de publicidade, cujo objeto a prestao de servios de propaganda e publicidade que consistem no desenvolvimento de uma campanha de publicidade e divulgao dos produtos e/ou servios da contratante, pela Rede Estendida Peixe Urbano, assim como e-mails endereados aos usurios.

    6.1. Segundo clusula 1.2 do referido instrumento, os servios descritos no contrato incluem a produo das imagens, textos e demais informaes referentes aos produtos e/ou servios pres-tados pela contratante que constaro do material publicitrio a ser divulgado pela contratada aos usurios.

    6.2. De acordo com as clusulas 4.1 e 4.2 do contrato em epgrafe, a consulente ser remunerada de acordo com um percen-tual das ofertas adquiridas atravs da Rede Estendida Peixe Urbano, defi nido no Anexo 1 do contrato. Uma vez recebidos os recursos, a contratada compromete-se a transferir para a contratante o valor pago pelos usurios, subtraindo deste o valor da remunerao e eventuais cancelamentos.

    7. Da anlise do contrato conclui-se que a consulente pro-move a intermediao da venda dos produtos e servios entre as empresas contratantes e o cliente fi nal, usurio de seu website, uma vez que a venda dos cupons efetivada pela consulente, bem como sua remunerao ocorre em funo dessas vendas, e no do material publicitrio elaborado por ela.

    7.1. Assim, o servio prestado pela consulente, objeto do contrato apresentado, enquadra-se no subitem 10.02 da Lista de Servios constante do art. 1 da Lei n 13.701, de 24 de dezembro

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    SP

    20 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    de 2003, referente ao cdigo de servio 06157 Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer, incidindo o ISS sobre a remunerao recebida por ela defi nida em contrato.

    8. De acordo com o artigo 3 da Instruo Normativa SF/ SUREM n 11, de 03 de setembro de 2008, com a redao dada pela Instruo Normativa SF/SUREM n 8, de 24 de setembro de 2010, a utilizao do aplicativo Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e obedecer s especifi caes descritas, dentre outros, no Manual de acesso NFS-e para pessoa jurdica, disponibilizado no site da Prefeitura.

    8.1. As Notas Fiscais Eletrnicas de Servios j emitidas em desacordo com as informaes acima devero ser substitudas pelo prestador dos servios, de acordo com o disposto no item 5.5 do Manual de Acesso da NF-e para Pessoa Jurdica, disponvel no

    endereo eletrnico http://www.nfpaulistana.prefeitura.sp.gov.br/prestador.asp.

    9. Em relao pergunta do subitem 5.4, se a consulente prestar servios enquadrados em outros itens da Lista de Servios constante do art. 1 da Lei n 13.701, de 24 de dezembro de 2003, dever emitir a NFS-e correspondente utilizando o cdigo de ser-vio relativo quele item, bem como recolher o ISS com a alquota prevista na legislao vigente.

    10. Quanto pergunta do subitem 5.5, indeferimos o pedido de consulta, uma vez que a consulente no ingressou com pedido de parcelamento de dbitos (PAT ou PPI) at a presente data.

    11. Finalmente, a consulente dever promover a incluso no Ca-dastro de Contribuintes Mobilirios CCM do cdigo de servio 06157.

    JURISPRUDNCIA E OUTROS

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

    IPI AQUISIO DE INSUMOS NO TRIBUTADOS CREDITAMENTO

    Embargos de Declarao nos Embargos de Declarao no Agravo Regimental no Recurso Extraordinrio 448089

    Relator: Ministro Dias Toffoli

    Data do Julgamento: 22/11/2011

    Publicao: 06/12/2011

    rgo Julgador: Primeira Turma

    Ementa

    Embargos de declarao em embargos de declarao. Alegao de erro material. Existncia. Correo do erro sem alterao do julgado.

    1. Erro material sanado para constar do julgado que a Unio se insurgiu, pela via do extraordinrio, em face do reconhecimento do crdito

    na aquisio tanto de insumos sujeitos alquota zero, quanto de no tributados. 2. Erro material sanado, o qual, no entanto, no tem como

    consequncia lgica o afastamento do creditamento de IPI na aquisio de insumos no tributados, tendo em vista a precluso consumativa

    do que foi decidido nesta instncia extraordinria. 3. Embargos de declarao parcialmente acolhidos, to somente para sanar o erro material

    apontado; mantido o resultado do julgamento embargado.

    Deciso

    A Turma acolheu, em parte, os embargos de declarao nos embargos de declarao no agravo regimental no recurso extraordinrio,

    nos termos do voto do Relator. Unnime. Presidncia da Senhora Ministra Crmen Lcia. 1 Turma, 22/11/2011.

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    SP

    No 07/12 212a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    Brinde Conceito para fi ns de Legislao do ICMS

    Qual o conceito atribudo pela legislao paulista para as operaes de brinde?

    Nos termos do art. 455 do RICMS/00, aprovado pelo Decreto n 45.490/00, considera-se brinde a mercadoria que, no constituindo objeto normal da atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuio gratuita a consumidor ou usurio fi nal.

    As operaes de distribuio de brindes guardam a caracterstica de gratuidade, portanto, no se pode confundir com a sada de

    mercadorias do estoque do estabelecimento, visto que estas se destinam comercializao, portanto, constitui objeto normal da atividade

    do contribuinte.

    Em outras palavras, podemos defi nir que so brindes as mercadorias adquiridas com a fi nalidade de distribuio a consumidor ou usurio

    fi nal, gratuitamente, sem qualquer vnculo com o objeto da atividade do estabelecimento.

    Base legal: citada no texto.

    ISS Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e) Suspenso para a Autorizao para Emisso aos Contribuintes Inadimplentes

    Quando o contribuinte estiver inadimplente em relao ao recolhimento do ISS poder emitir a Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e)?

    Com a publicao da Instruo Normativa SF/SUREM n 19/11, desde 01/01/2012, a emisso da Nota Fiscal de Servios Eletrnica (NFS-e) para pessoas jurdicas e condomnios edilcios residenciais ou comerciais estabelecidos no Municpio de So Paulo passou a ter sua autorizao suspensa quando o contribuinte, pessoa jurdica domiciliada no Municpio de So Paulo, estiver inadimplente em relao ao recolhimento do ISS.

    Para fi ns da referida suspenso, considera-se inadimplente em relao ao recolhimento do ISS o contribuinte, pessoa jurdica domiciliada no Municpio de So Paulo, que alternativamente:

    a) deixar de recolher o ISS devido por quatro meses de incidncia consecutivos;

    b) deixar de recolher o ISS devido por seis meses de incidncia alternados dentro de um perodo de 12 meses.

    A autorizao para emisso da NFS-e ocorrer sempre que a regularizao de dbitos pelo contribuinte o desenquadre das condies indicadas nas letras a e b.

    Em face do disposto no 1, inciso I, do art. 7 da Lei n 13.701/03, as pessoas jurdicas e os condomnios edilcios residenciais ou comerciais estabelecidos no Municpio de So Paulo, quando tomarem servios de pessoa jurdica domiciliada no Municpio de So Paulo

    que no emitir NFS-e em razo da citada suspenso, devero emitir a Nota Fiscal Eletrnica do Tomador/Intermedirio de Servios (NFTS),

    reter na fonte e recolher o ISS devido.

    Base legal: citada no texto.

    CONSULTORIA CENOFISCOPERGUNTAS E RESPOSTAS

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    SP

    22 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    LEGISLAO FEDERALA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.

    RESOLUO ANTAQ N 2.321, DE 20/12/2011DOU de 27/01/2012

    ANTAQ

    Servios de Transportes Aquavirios Regime Interno Alterao

    Sinopse: A Resoluo ANTAQ n 2.321/11 altera o regimento interno da Agncia Nacional de Transportes Aquavirios (ANTAQ) aprovado pela Resoluo ANTAQ n 646, de 06/10/2006, alterada pelas Resolues ANTAQ ns 1.021, de 24/04/2008,

    1.706, de 22/05/2010, e 2.217, de 26/08/2011.

    ATO COTEPE/ICMS N 2, DE 19/01/2012DOU de 23/01/2012

    ICMS

    Conhecimento de Transporte Eletrnico (CT-e), Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrnico (DACTE) e Pedidos

    de Concesso de Uso via WebServices Especifi caes Tcnicas Disposies

    Sinopse: O Ato COTEPE/ICMS n 2/12 dispe sobre as especifi caes tcnicas do Conhecimento de Transporte Eletrnico (CT-e), do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrnico (DACTE) e dos Pedidos de Concesso de Uso, Cancelamento, Inutili-

    zao e Consulta a Cadastro via WebServices, conforme disposto no Ajuste SINIEF n 9/07.

    ATO COTEPE/MVA N 2, DE 23/01/2012DOU de 24/01/2012

    ICMS

    Combustveis e Lubrifi cantes Derivados ou no de Petrleo Substituio Margens de Valor Agregado Alterao

    Sinopse: O Ato COTEPE/MVA n 2/12 altera as Tabelas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII anexas ao Ato COTEPE/ICMS n 21/08, que divulga as Margens de Valor Agregado a que se refere a clusula oitava do Convnio ICMS n 110/07, que dispe sobre

    o regime de substituio tributria nas operaes com combustveis e lubrifi cantes derivados ou no de petrleo e com outros produtos.

    ATO COTEPE/PMPF N 2, DE 23/01/2012DOU de 24/01/2012

    ICMS

    Combustveis Preo Mdio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) Valores para Vigorar a partir de 01/02/2012

    Sinopse: O Ato COTEPE/PMPF n 2/12 divulga o Preo Mdio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) de combustveis para vigorar a partir de 01/02/2012.

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    No 07/12 232a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    ATO DECLARATRIO CONFAZ N 3, DE 27/01/2012

    DOU de 30/01/2012

    ICMS

    Convnio ICMS n 1/12 Ratifi cao

    Sinopse: O Ato Declaratrio CONFAZ n 3/12 ratifi ca o Convnio ICMS n 1/12, de 09/01/2012, que concede iseno do ICMS

    nas operaes internas, bem como nas correspondentes prestaes de servio de transporte, com gado vacum a ser utilizado ou utilizado

    em testes de vacinas para febre aftosa.

    ATO DECLARATRIO EXECUTIVO COANA N 2, DE 27/01/2012

    DOU de 30/01/2012

    Importao/Exportao

    Viajantes Procedentes do Exterior ou a Ele Destinados nas Vias Areas e Martimas Apresentao de Informaes

    Sinopse: O Ato Declaratrio Executivo COANA n 2/12 dispe sobre a apresentao de informaes de viajan-

    tes procedentes do exterior ou a ele destinados nas vias areas e martimas e revoga o Ato Declaratrio Executivo COANA

    n 23, de 21/12/2011.

    SOLUO DE CONSULTA N 1, DE 26/01/2012

    DOU de 27/01/2012

    IPI

    Classifi cao de Mercadorias Kit para Levantamento de Impresses Digitais Profi ssional

    Sinopse: A Soluo de Consulta n 1/12 esclarece sobre o kit de produto para levantamento de impresses digitais profi ssional.

    SOLUO DE CONSULTA N 3, DE 23/01/2012

    DOU de 25/01/2012

    IPI

    Material de Embalagem Aquisio por Produtor Rural Pessoa Fsica

    Sinopse: A Soluo de Consulta n 3/12 esclarece sobre a inaplicabilidade da suspenso do IPI na aquisio de material de em-

    balagem por produtor rural pessoa fsica.

    SOLUO DE CONSULTA N 6, DE 26/01/2012

    DOU de 30/01/2012

    IPI

    Classifi cao de Mercadorias Laminado de Plstico (Poliuretano)

    Sinopse: A Soluo de Consulta n 6/12 esclarece sobre a classifi cao fi scal do produto laminado de plstico (poliuretano) micro-

    alveolar, com reforo em uma das faces com tecido de fi bras mistas (algodo e polister).

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    24 No 07/12 2a semanaFevereiro

    Manual de Procedimentos

    SOLUO DE CONSULTA N 7, DE 26/01/2012

    DOU de 30/01/2012

    IPI

    Classifi cao de Mercadorias Laminado de Plstico (Poliuretano) Microalveolar

    Sinopse: A Soluo de Consulta n 7/12 esclarece sobre a classifi cao fi scal do produto laminado de plstico (poliuretano) micro-

    alveolar, com reforo de TNT (tecido no tecido viscose) em uma das faces.

    SOLUO DE CONSULTA N 19, DE 22/12/2011

    DOU de 24/01/2012

    IPI

    Classifi cao de Mercadorias Veculos de Duas Rodas Situadas Lado a Lado (Segseat)

    Sinopse: A Soluo de Consulta n 19/11 esclarece sobre a classifi cao fi scal do produto veculo de duas rodas situadas lado a

    lado, concebido para o transporte de uma s pessoa, denominado comercialmente Segseat.

    SOLUO DE CONSULTA N 21, DE 23/12/2011

    DOU de 24/01/2012

    IPI

    Classifi cao de Mercadorias Tomgrafo Tipo PET para Captao de Emissores de Psitrons para Exames Diagnsticos por

    Medicina Nuclear

    Sinopse: A Soluo de Consulta n 21/11 esclarece sobre a classifi cao fi scal do produto tomgrafo tipo PET para captao de

    emissores de psitrons para exames diagnsticos por medicina nuclear, modelo Biograph mCT-X.

    ATO DECLARATRIO EXECUTIVO CODAC N 5, DE 24/01/2012

    DOU de 26/01/2012

    Tributos e Contribuies Federais

    Agenda Tributria Fevereiro/2012

    Sinopse: O Ato Declaratrio Executivo CODAC n 5/12 divulga a agenda tributria do ms de fevereiro/2012.

    INSTRUO NORMATIVA RFB N 1.243, DE 25/01/2012

    DOU de 27/01/2012

    Tributos e Contribuies Federais

    Contribuintes Domiciliados nos Municpios Abrangidos por Decreto Estadual que Tenha Declarado Estado de Calamidade Pblica Prazos

    para Cumprimento de Obrigaes Acessrias Prorrogao

    Sinopse: A Instruo Normativa RFB n 1.243/12 altera os prazos para o cumprimento de obrigaes acessrias relativas aos tributos

    administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, na situao que especifi ca.

  • ICMS IPI ISSOutros e Legislao

    SP

    No 07/12 252a semana Fevereiro

    Manual de Procedimentos

    COMUNICADO CAT N 3, DE 27/01/2012DOE-SP de 28/01/2012

    ICMS

    Agenda Tributria Paulista

    Sinopse: O Comunicado CAT n 3/12 divulga as datas para cumprimento das obrigaes principais e acessrias do ms de feve-reiro/2012.

    DECRETO N 57.754, DE 24/01/2012DOE-SP de 25/01/2012

    ICMS

    Regulamento do Imposto Alterao

    Sinopse: O Decreto n 57.754/12 altera o caput do art. 33 das Disposies Transitrias do RICMS-SP, com o objetivo de alterar, de 31/05/2012 para 29/02/2012, o termo fi nal do perodo em que o lanamento do imposto incidente na importao de etanol anidro

    combustvel, quando efetuada por fabricante de etanol, cooperativa de fabricantes de etanol ou empresa comercializadora de etanol, nos

    termos defi nidos em legislao federal, fi ca diferido para o momento em que ocorrer a sada da gasolina resultante da mistura com o etanol

    anidro combustvel.

    PORTARIA CAT N 10, DE 26/01/2012DOE-SP de 27/01/2012

    ICMS

    Gado e Carne Pauta Fiscal

    Sinopse: A Portaria CAT n 10/12 fi xa valores mnimos para o clculo do imposto nas operaes com gado e carne, bem como revoga a Portaria CAT n 116/11.

    PORTARIA CAT N 11, DE 27/01/2012DOE-SP de 28/01/2012

    Tributos Estaduais

    Sistema Ambiente de Pagamentos Instituio Alterao

    Sinopse: A Portaria CAT n 11/12 altera a Portaria CAT n 125/11 que instituiu o Sistema Ambiente de Pagamentos e o Documento de Arrecadao de Receitas Estaduais (DARE-SP).

    LEGISLAO ESTADUALA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.