iob - icms/ipi - são paulo - nº48/2015 - 4ª sem novembro
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IOB ICMS-IPI, Sao Paulo, 48-2015,4a Sem NovembroTRANSCRIPT
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Manual de Procedimentos
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Veja nos Próximos Fascículos
a IPI - Apuração do imposto
a ICMS - Industrialização triangular
a ICMS - Mostruário
ICMS - IPI e OutrosFascículo No 48/2015
São Paulo
/a FederalICMSAlíquotas - Consumidor final localizado em outra Unidade da Federação . . 01
/a EstadualICMSAlíquotas internas e interestaduais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
/a IOB SetorialEstadualComercial - Procedimentos que devem ser adotados na exclusão de ferra-mentas do regime de substituição tributária do ICMS desde 1º .11 .2015 . . . 14
/a IOB ComentaFederalICMS - Alíquota interestadual - Bens e mercadorias importados do exte-rior - Não aplicabilidade aos produtos sem similar nacional . . . . . . . . . 15
/a IOB Perguntas e RespostasICMS/IPISped - NF-e - Indicação do código da NCM - Obrigatoriedade . . . . . . 16
IPIDrawback integrado - Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
ICMS/SPAlíquota interna - Serviço de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Apuração - Centralização - Saldo credor - Vedação . . . . . . . . . . . . . . . 17Base de cálculo reduzida - Areia - Aplicação a partir de 1º .01 .2016 . . . 17Isenção - Arroz e feijão - Aplicação a partir de 1º .01 .2016 . . . . . . . . . . 17
ISS/São PauloParcelamento de débitos - PPI 2014 - Reabertura do prazo para adesão 17
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Capa:Marketing IOB | SAGE
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IOB
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ICMS, IPI e outros: ICMS : ICMS : Alíquotas : Consumidor final... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2015. -- (Coleção manual de procedimentos)
ISBN 978-85-379-2596-6
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.
15-09752 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ICMS, IPI e outros: ICMS : ICMS : Alíquotas : Consumidor final... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2015. -- (Coleção manual de procedimentos)
ISBN 978-85-379-2596-6
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.
15-09752 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)
Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros
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48-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS
Alíquotas - Consumidor final localizado em outra Unidade da Federação SUMÁRIO 1. Introdução 2. Diferencial de alíquotas 3. Procedimento 4. Base de cálculo 5. Fundo de Combate à Pobreza (FCP) 6. Crédito fiscal 7. Recolhimento 8. Inscrição estadual 9. Fiscalização 10. Partilha 11. Obrigações acessórias 12. Substituição tributária
1. INTRODUÇÃO
A Emenda Constitucional nº 87/2015 alterou o § 2º do art. 155 da Constituição Federal/1988 e incluiu o art. 99 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), para tratar da sistemática de cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outra Unidade da Federação.
Cabe observar que, em face do princípio da anteriori-dade expresso no art. 150, caput, III, “b”, da Carta Magna, que proíbe a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, as disposições constitucionais ora menciona-das só produzirão efeitos a partir de 1º.01.2016.
O princípio da noventena, ou nonagesimal, tratado na alínea “c” do dispositivo citado, que veda a cobrança de tributos antes de decorridos 90 dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou,
observada, concomitantemente, a regra da anterioridade já descrita, contempla os efeitos da vigência das normas em apreço, ou seja, o ICMS somente será exigido após o prazo legalmente estabelecido pela noventena.
Vale assinalar que os procedimentos contidos neste texto somente se aplicam aos fatos geradores que ocorre-rem a partir de 1º.01.2016.
(Constituição Federal/1988, arts. 150, caput, III, “b” e “c”, e 155, § 2º, VII e VIII; Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, art. 99; Emenda Constitucional nº 87/2015)
2. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTASNas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final localizado em outra Unidade da Federação, contribuinte ou não do imposto,
será adotada a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização
do destinatário o imposto cor-respondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.
A responsabilidade pelo recolhimento do imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contri-buinte.
Exemplo:
Estado Alíquota interna Alíquota interestadual
São Paulo/Remetente 18%12%
Rio de Janeiro/Destinatário 18% + 1% FCP = 19%
A diferença de alíquotas (18 - 12 = 6%) será recolhida pelo destinatário (letra “a”), quando este for contribuinte do imposto (+ 1% do Fundo de Combate à Pobreza - FCP), totalizando 7%.
a Federal
Nas operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado
em outra Unidade da Federação, contribuinte ou não do imposto, será adotada a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota
interestadual
48-02 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
Quando o destinatário não for contribuinte do ICMS, a diferença (6%) será recolhida pelo remetente, em favor da Unidade da Federação de destino (+ 1% relativo ao FCP), totalizando 7%.
Notas
(1) O FCP deve ser recolhido integralmente para a Unidade da Federa-ção de destino, isto é, não entra na partilha da receita, nos termos do § 2º da cláusula décima do Convênio ICMS nº 93/2015.
(2) Na hipótese de destinatário contribuinte, a regra do diferencial de alíquotas não muda, bem como não há previsão de partilha de receita entre os Estados de origem e de destino, nesse caso.
(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII e VIII; Emenda Cons-titucional nº 87/2015; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula décima, § 2º)
3. PROCEDIMENTOPara disciplinar os procedimentos relativos às opera-
ções e prestações que destinem bens e serviços a consu-midor final, não contribuinte do ICMS, localizado em outra Unidade da Federação, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou o Convênio ICMS nº 93/2015, observando que o contribuinte localizado na Unidade da Federação de origem deve atender à legislação da Unidade da Federação de destino do bem ou serviço.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas primeira e sexta)
3.1 RemetenteO remetente do bem deverá:
a) utilizar a alíquota interna prevista na Unidade da Fe-deração de destino para calcular o ICMS total devi-do na operação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a ope-ração para o cálculo do imposto devido à Unidade da Federação de origem; e
c) recolher, para a Unidade da Federação de destino, o imposto correspondente à diferença entre o im-posto calculado na forma da letra “a” e o calculado na forma da letra “b”.
Nota
Para os anos de 2016 a 2018, existe a previsão de partilha desses valo-res entre os Estados de origem e de destino (veja item 10).
Exemplo:
Valor da operação: R$ 10.000,00
Alíquota interna da Unidade da Federação de destino: 18% (R$ 10.000,00 x 18% = R$ 1.800,00)
Alíquota interestadual: 12% (R$10.000,00 x 12% = R$ 1.200,00)
Imposto a recolher sob a denominação de diferencial de alíquotas (R$ 1.800,00 - R$ 1.200,00 = R$ 600,00)
Ou seja, 18 - 12 = 6% x 10.000,00 = R$ 600,00
Notas
(1) O FCP deve ser recolhido integralmente para a Unidade da Fede-ração de destino. Levando-se em consideração o Estado do Rio de Janeiro, que adotou o adicional de 1% para esse Fundo, teremos:
a) diferencial de alíquotas: R$ 600,00;
b) FCP (1%): R$ 100,00;
c) total a recolher: R$ 700,00.
(2) Para os anos de 2016 a 2018, existe a previsão de partilha desses valores entre os Estados de origem e de destino (veja item 10).
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas segunda, I, e décima, § 2º)
3.2 Prestador de serviçoO prestador de serviço deverá:
a) utilizar a alíquota interna prevista na Unidade da Fe-deração de destino para calcular o ICMS total devi-do na prestação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a pres-tação para o cálculo do imposto devido à Unidade da Federação de origem; e
c) recolher, para a Unidade da Federação de destino, o imposto correspondente à diferença entre o im-posto calculado na forma da letra “a” e o calculado na forma da alínea “b”.
O recolhimento a que se refere a letra “c” não se aplica quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost, Insurance and Freight).
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, II, § 3º)
3.2.1 ConceitoConsidera-se Unidade da Federação de destino do
serviço de transporte aquela onde tenha fim a prestação deste.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 2º)
3.3 Simples NacionalAs disposições do Convênio ICMS nº 93/2015 se
aplicam aos contribuintes optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, em relação ao imposto devido à Unidade da Federação de destino, a título de diferencial de alíquotas.
(Lei Complementar nº 123/2006; Convênio ICMS nº 93/2015, cláu-sula nona)
4. BASE DE CÁLCULOA base de cálculo do imposto correspondente ao dife-
rencial de alíquotas, de que tratam os subitens 3.1 e 3.2, é o valor da operação ou o preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 87/1996, o qual dispõe sobre as parcelas que integram a base de cálculo nas operações de importação, quais sejam:
a) o montante do próprio imposto, constituindo o res-pectivo destaque mera indicação para fins de con-trole;
b) o valor correspondente a:
48-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
b.1) seguro, juro e demais importâncias pagas, re-cebidas ou debitadas, bem como os descon-tos concedidos sob condição;
b.2) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
(Lei Complementar nº 87/1996, art. 13, § 1º; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 1º)
5. FUNDO DE COMBATE À POBREZA (FCP)O adicional de até 2 pontos percentuais na alíquota
do ICMS aplicável às operações e prestações, nos termos
do art. 82, § 1º, do ADCT, da Constituição Federal/1988, destinado ao financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo do imposto relativo ao diferencial de alíquotas, cujo recolhi-mento deve observar a legislação da respectiva Unidade da Federação de destino.
O adicional, ora referido, deverá ser recolhido integral-mente para a Unidade da Federação de destino do bem ou do serviço.
A seguir, exemplo de partilha do ICMS no ano de 2016, considerando-se o produto nacional (alíquota interestadual de 12% e que tenha previsão de 1% a título de FCP).
DescriçãoEstado de origem:
São PauloEstado de destino:
Rio de JaneiroAlíquota
interestadualAlíquota interna
do RJ
Fundo de Combate à Pobreza (acréscimo na
alíquota interna)
Valor da base de cálculo R$ 10.000,00
12% 18% 1%
ICMS destacado na nota fis-cal emitida pelo fornecedor R$ 1.200,00
ICMS a ser recolhido para o Estado de origem (São Pau-lo) referente à partilha
60% da diferença de 18% para 12%, ou seja, 60% calculado sobre 6% = R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00 * 60% = R$ 360,00
ICMS a ser recolhido para o Estado de destino (Rio de Janeiro) referente à partilha
40% da diferença de 18% para 12%, ou seja, 40% calculado sobre 6% = R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00 * 40% = R$ 240,00 + 1% do FCP = R$ 10.000,00 * 1% = 100,00 Total = R$ 240,00 + 100,00 = R$ 340,00
Observação importante: Caso no Estado de destino haja previsão do FCP, este valor será integralmente recolhido para este Estado, não se sujeitando à partilha entre os Estados conforme previsto na Emenda Cons-titucional nº 87/2015 e no Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula décima, § 2º.
(Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, art. 82, § 1º; Emenda Constitucional nº 87/2015; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas segunda, § 4º, e décima, § 2º)
6. CRÉDITO FISCALO crédito relativo às operações e prestações anteriores
deve ser deduzido do débito correspondente ao imposto devido à Unidade da Federação de origem, observado o disposto nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar nº 87/1996, os quais dispõem sobre o direito ao crédito do ICMS, em face do princípio da não cumulatividade.
(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 19 e 20; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula terceira)
7. RECOLHIMENTOO recolhimento do diferencial de alíquotas, em favor
da Unidade da Federação de destino, deverá ser efetuado por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou outro documento de arrecadação, de acordo com a legislação daquela Unidade da Federação, por ocasião da saída do bem ou do início da prestação de serviço, em relação a cada operação ou prestação.
O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.
NotaA critério da Unidade da Federação de origem, a parcela do imposto a
ser partilhada na forma da cláusula décima, caput, II, do Convênio ICMS nº 93/2015 deverá ser recolhida em separado.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas quarta e décima, caput, II, § 1º)
8. INSCRIÇÃO ESTADUALA critério da Unidade da Federação de destino, e
conforme dispuser a sua legislação tributária, poderá ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na Unidade da Federação de origem a inscrição no Cadastro de Contri-buintes do ICMS.
O número de inscrição, nesse caso, deverá ser aposto em todos os documentos dirigidos à Unidade da Federação de destino, inclusive nos respectivos documentos de arre-cadação.
O contribuinte, assim inscrito, deverá recolher o diferencial de alíquotas até o 15º dia do mês subse-quente à saída do bem ou ao início da prestação de serviço.
A inadimplência do contribuinte inscrito em relação a esse recolhimento ou a irregularidade de sua inscrição esta-dual ou distrital faculta à Unidade da Federação de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma indicada no item 7.
Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de substituto tributário na Unidade da Federação de destino.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula quinta)
48-04 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
9. FISCALIZAÇÃOA fiscalização do estabelecimento contribuinte
localizado na Unidade da Federação de origem pode ser exercida, conjunta ou isoladamente, pelas Unidades da Federação envolvidas nas operações ou prestações, condicionando-se o Fisco da Unidade da Federação de destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças, Tributação ou Receita da Unidade da Federação do estabelecimento a ser fiscalizado.
Nessa hipótese, a Unidade da Federação de origem deve concedê-lo em até 10 dias, configurando anuência tácita a ausência de resposta.
Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem a presença física da auto-ridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula sétima)
10. PARTILHA Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, o imposto corres-
pondente à diferença entre a alíquota interna e a interesta-dual deve ser partilhado entre as Unidades da Federação de origem e de destino, conforme segue:
AnoUnidade da Federação de
destino(*)Unidade da Federação de
origem
2016 40% do montante apurado 60% do montante apurado
2017 60% do montante apurado 40% do montante apurado
2018 80% do montante apurado 20% do montante apurado
(*) A critério da Unidade da Federação de origem, a parcela do imposto partilhada de acordo com os percentuais indicados nesta coluna deverá ser recolhida em separado.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula décima, caput, § 1º)
11. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIASA escrituração das operações e prestações de servi-
ços, bem como o cumprimento das respectivas obrigações acessórias devem ser disciplinados em ajuste Sinief, nos termos da cláusula oitava do Convênio ICMS nº 93/2015.
(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula oitava)
11.1 CSTO Ajuste Sinief nº 5/2015 incluiu a Tabela “C” no Anexo
do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico--Fiscais (Sinief), relativamente ao Código de Situação Tri-butária (CST), com efeitos em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2016, com a seguinte redação:
Tabela “C” - Destinatário da mercadoria, bem ou serviço
0 contribuinte do imposto
1 contribuinte do imposto como consumidor final
2 não contribuinte do imposto
(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, Anexo, Tabela “C”; Ajuste Sinief nº 5/2015)
11.2 NF-eA Nota Técnica (NT) nº 3/2015, versão 1.10, alterou
o leiaute da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), instituída pelo Ajuste Sinief nº 7/2005, no qual, entre outras regras, foram incluídos campos para:
a) identificação do valor devido exclusivamente à Uni-dade da Federação de destino em decorrência do ICMS relativo ao fundo de combate à pobreza, pre-visto na Constituição Federal/1988 - ADTC, art. 82;
b) informações correspondentes ao ICMS devido para a Unidade da Federação de destino, nas operações interestaduais de venda para consumidor final não contribuinte, atendendo às definições da Emenda Constitucional nº 87/2015;
c) indicação do Código Especificador da Substituição Tributária (CEST), que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substi-tuição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relati-vos às operações subsequentes, conforme defini-ções do Convênio ICMS nº 92/2015.
(Constituição Federal/1988, ADCT, art. 82; Emenda Constitucional nº 87/2015; Nota Técnica nº 3/2015, versão 1.10; Convênio ICMS nº 92/2015)
11.3 EFDO Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015 alterou o Ato Cotepe/
ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações téc-nicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD), com efeitos a partir de 1º.01.2016.
Foram alteradas várias regras dos blocos C, D e E da EFD, em especial para atender às disposições da Emenda Constitucional nº 87/2015, tais como o registro “C101: Infor-mação complementar dos documentos fiscais quando das operações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte - EC nº 87/2015”.
Segundo o parágrafo único do art. 1º do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, na redação do citado Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015, deverão ser observadas, a partir da data mencio-nada, as orientações do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 2.0.17, publicado no Portal Nacional do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
(Emenda Constitucional nº 87/2015; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, Anexo Único; Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015)
12. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIAO Ajuste Sinief nº 10/2015 alterou o Ajuste Sinief nº
4/1993, o qual estabelece normas comuns aplicáveis no cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, especificamente quanto às informações do ICMS-ST relativo ao FCP, previsto no § 1º do art. 82 do ADCT da Constituição Federal/1988, com efeitos a partir de 1º.01.2016.
(Constituição Federal/1988, ADCT, art. 82; Ajuste Sinief nº 4/1993; Ajuste Sinief nº 10/2015)
N
48-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
ICMS
Alíquotas internas e interestaduais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações e prestações internas 3. Microempresas e empresas de pequeno porte (Simples
Nacional) 4. Classificação fiscal de mercadorias 5. Operações/prestações interestaduais
1. INTRODUÇÃO
Por princípio constitucional, o ICMS poderá ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos servi-ços, aplicando-se para cada tipo de produto, de acordo com as operações ou prestações realizadas, a alíquota correspon-dente.
De acordo com as alterações implementadas pela Emenda Constitucional nº 87/2015 e pela Lei estadual nº 15.856/2015, a partir de 1º.01.2016, nas operações interes-taduais que destinarem bens ou serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, deverá ser adotada a alíquota interestadual, cabendo ao Estado de localização do destinatário o imposto correspon-dente à diferença entre a alíquota interna do Estado destina-tário e a alíquota interestadual.
Alguns Estados alteraram, ou ainda vão alterar, as alíquo-tas internas de seus produtos e/ou a previsão de adicional de fundo de combate a pobreza, hipóteses em que deverão ser observados os princípios de anterioridade e legalidade previstos na Constituição Federal de 1988 (CF/1988).
Dessa forma, na realização de operação ou prestação interestadual destinada a consumidor final, torna-se essencial o conhecimento da alíquota vigente nas operações internas da Unidade da Federação de localização do destinatário.
Cumpre ressaltar que o conteúdo analisado neste texto encontra-se fundamentado na legislação publicada até 10.11.2015.
2. OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERNASAplicam-se as alíquotas internas do ICMS:a) nas operações ou prestações com início e término
em território paulista;b) nas importações; ec) nas operações ou prestações interestaduais que
destinem mercadorias ou serviços a pessoa não con-tribuinte do ICMS (até 31.12.2015).
Nota
A partir de 1º.01.2016, não mais será aplicada a alíquota interna na hipótese descrita na letra “c” (veja item 5).
Reproduzimos, a seguir, quadro prático de alíquotas, respectivas operações e prestações e o fundamento legal.
a Estadual
OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERNAS
UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP 2204 bebidas alcoólicas 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 1
SP 2205 bebidas alcoólicas 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 1
SP2208, exceto os códi-gos 2208.40.0200 e
2208.40.0300bebidas alcoólicas 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1,
§ 5º, item 1
SP Capítulo 24 fumo e seus sucedâneos manufaturados 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 2
SP 3303 perfumes e cosméticos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 3
SP 3304perfumes e cosméticos (exceto as preparações antis-solares e os bronzeadores, que estão sujeitos à alíquo-ta de 18%)
25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 3
SP 3305, exceto a posição 3305.10 perfumes e cosméticos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1,
§ 5º, item 3
SP
3307, exceto a posi-ção 3307.20 e os có-digos 3307.10.0100 e
3307.90.0500
perfumes e cosméticos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 3
SP 4303.10.9900 peleteria e suas obras e peleteria artificial 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 4
SP 4303.90.9900 peleteria e suas obras e peleteria artificial 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 4
SP 8711.30 motocicletas de cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1,
§ 5º, item 5
SP 8711.40 motocicletas de cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1,
§ 5º, item 5
48-06 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP 8711.50 motocicletas de cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1,
§ 5º, item 5
SP 8801.10.0200 asas-delta, balões e dirigíveis 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 6
SP 8801.90.0100 asas-delta, balões e dirigíveis 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 6
SP 8903 embarcações de esporte e de recreio 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 7
SP Capítulo 93 armas e munições, suas partes e acessórios 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 8
SP 3604.10 fogos de artifício 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 9
SP 8509.30 trituradores domésticos de lixo 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 10
SP 8516.79.0800 aparelhos de sauna elétricos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 11
SP 8525.20.0104 aparelhos transmissores e receptores (walkie-talkie) 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 12
SP 9005.10 binóculos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 13
SP 9504.10.0100 jogos eletrônicos de vídeo (videojogo) 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 14
SP 9504.20.0202 bolas e tacos de bilhar 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 15
SP 9504.40 cartas para jogar 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 16
SP 9505.90.0100 confetes e serpentinas 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 17
SP 9506.51 raquetes de tênis 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 18
SP 9506.61 bolas de tênis 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 19
SP 9506.29.0200 esquis aquáticos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 20
SP 9506.31 tacos para golfe 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 21
SP 9506.32 bolas para golfe 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 22
SP 9614.20 cachimbos 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 23
SP 9614.90 piteiras 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 24
SP 2207.10.0100 álcool etílico anidro carburante 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 25
SP 2710.00.0301 gasolina 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 25
SP 2710.00.0302 gasolina 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 25
SP 2710.00.0303 gasolina 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 25
SP 2710.00.0399 gasolina 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 25
SP 2710.00.0401 querosene de aviação 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 25
SP * Nota
solvente, assim considerado todo e qualquer hidro-carboneto líquido derivado de frações resultantes do processamento de petróleo, frações de refinarias e de indústrias petroquímicas, independente da designação que lhe seja dada, com exceção de qualquer tipo de gasolina, de gás liquefeito de petróleo (GLP), de óleo diesel, de nafta destinada à indústria petroquímica, ou de querosene de avião, especificados pelo órgão fede-ral competente
25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 1, § 5º, item 26
SP * Nota prestações onerosas de serviços de comunicação 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 8
SP * Nota energia elétrica: conta residencial que apresente con-sumo mensal acima de 200 kWh 25% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
4, “b”SP * Nota prestação de serviço de transporte, inclusive aéreo 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 2
SP * Notaave, coelho ou gado bovino, suíno, caprino ou ovino em pé e produto comestível resultante do seu abate, em estado natural, resfriado ou congelado
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 6, “a”
48-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP * Nota energia elétrica: conta residencial que apresente con-sumo mensal até 200 kWh 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
4, “a”
SP * Nota energia elétrica: utilizada no transporte público eletrifi-cado de passageiros 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
4, “c”
SP * Nota
energia elétrica: utilizada em propriedade rural, assim considerada a que efetivamente mantenha exploração agrícola ou pastoril e esteja inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 4, “d”
SP * Nota pedra e areia 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 5
SP * Nota
implementos e tratores agrícolas, máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e produtos da indústria de processamento eletrônico de dados, desde que não abrangidos pelas disposições do art. 4º da Lei nº 8.248/1991 e suas posteriores alterações, observadas a relação dos produtos alcançados e a disciplina de controle estabelecidas pelo Poder Executivo.Notas(1) A Resolução SF nº 4/1998 aprovou a relação de máqui-nas, aparelhos e equipamentos industriais, implementos e tratores agrícolas e produtos da indústria eletrônica de processamento de dados, de que trata o inciso V do art. 54 do RICMS-SP/2000. (2) A Resolução SF nº 31/2008 aprovou a relação de produ-tos da indústria de processamento eletrônico de dados e revogou o Anexo III da Resolução SF nº 4/1998, que dispu-nha sobre o assunto.
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 23
SP * Nota
fornecimento de alimentação, bem como saídas de refeições realizadas por empresas preparadoras de refeições coletivas, excetuado, em qualquer dessas hi-póteses, o fornecimento ou a saída de bebidas
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 9
SP * Nota óleo diesel 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 10, “a”
SP * Nota álcool etílico hidratado carburante 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 10, “b”
SP * Notaveículos automotores sob o regime jurídico-tributário da sujeição passiva por substituição com retenção do ICMS relativo às operações subsequentes
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12
SP 8701.20.0200 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8701.20.9900 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8702.10.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8702.10.0200 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8702.10.9900 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8704.21.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8704.22.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8704.23.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8704.31.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8704.32.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8704.32.9900 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8706.00.0100 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP 8706.00.0200 veículos automotores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 1
SP * Notarecebimento de veículo importado do exterior por con-tribuinte do imposto, para fins de comercialização ou integração no Ativo Imobilizado do importador
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 2
SP * Notaoperação realizada pelo fabricante ou importador que destine veículo diretamente a consumidor ou usuário final, inclusive quando destinado ao Ativo Imobilizado
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 3
SP * Notaoperação posterior àquela contemplada pela retenção do imposto ocorrida no ciclo de comercialização de veículo novo
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 12, § 6º, item 4
48-08 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP 7213.10.00fio-máquina de ferro ou aços não ligados: dentados, com nervuras, sulcos ou relevos, obtidos durante a la-minagem
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 1, “a”
SP 7213.20.00 fio-máquina de ferro ou aços não ligados: outros, de aços para tornear 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13,
§ 7º, item 1, “b”
SP 7214.20.00
barras de ferro ou aços não ligados, simplesmente for-jadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem: - dentadas, com nervuras, sulcos, ou rele-vos, obtidos durante a laminagem, ou torcidas após a laminagem
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 2, “a”
SP 7214.91.00
barras de ferro ou aços não ligados, simplesmente for-jadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem: - outras: de seção transversal retangular
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 2, “b”
SP 7214.99.10
barras de ferro ou aços não ligados, simplesmente for-jadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem: - de seção circular
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 2, “b”
SP 7214.99.90
barras de ferro ou aços não ligados, simplesmente for-jadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem: - outras
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 2, “b”
SP 7216.10.00perfis de ferro ou aços não ligados: - perfis em “L” sim-plesmente laminados, estirados ou extrudados, a quen-te, de altura inferior a 80 mm
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 3, “a”
SP 7216.21.00perfis de ferro ou aços não ligados: - perfis em “L” sim-plesmente laminados, estirados ou extrudados, a quen-te, de altura inferior a 80 mm
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 3, “b”
SP 7216.22.00perfis de ferro ou aços não ligados: - perfis em “T” sim-plesmente laminados, estirados ou extrudados, a quen-te, de altura inferior a 80 mm
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 3, “c”
SP 7216.31.00perfis de ferro ou aços não ligados: - perfis em “U” sim-plesmente laminados, estirados ou extrudados, a quen-te, de altura igual ou superior a 80 mm
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 3, “d”
SP 7216.32.00perfis de ferro ou aços não ligados: - perfis em “I” sim-plesmente laminados, estirados ou extrudados, a quen-te, de altura igual ou superior a 80 mm
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 3, “e”
SP 7217.10.90 fios de ferro ou aços não ligados: outros, não revesti-dos, mesmo polidos 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13,
§ 7º, item 4
SP 7308.40.00 armações de ferro prontas para estrutura de concreto armado ou argamassa armada 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13,
§ 7º, item 5
SP 7314.20.00
grades e redes, soldadas nos pontos de interseção, de fios com, pelo menos, 3 mm na maior dimensão de corte transversal e com malhas de 100 cm2 ou mais, de superfície de aço, não revestidas, para estruturas ou obras de concreto armada ou argamassa armada
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 6
SP 7314.31.00 outras grades e redes, soldadas nos pontos de interse-ção: - galvanizadas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13,
§ 7º, item 7, “a”
SP 7314.39.00outras grades e redes, soldadas nos pontos de interse-ção: - de aço, não revestidas, para estruturas ou obras de concreto armado ou argamassa armada
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 7, “b”
SP 7314.41.00 outras telas metálicas, grades e redes: - galvanizadas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 8, “a”
SP 7314.42.00 outras telas metálicas, grades e redes: - recobertas de plásticos 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13,
§ 7º, item 8, “b”
SP 7217.20.90 arames galvanizados 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 9, “a”
SP 7217.90.00 arames plastificados 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 9, “b”
SP 7313.00.00 arames farpados 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 9, “c”
SP 7317.00.20 grampos de fio curvado 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 10
SP 7317.00.90 pregos 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 11
SP 7326.20.00 gabião 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 13, § 7º, item 12
SP 1901.20.9900 farinha de trigo, bem como mistura pré-preparada de farinha de trigo 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
6, “b”
SP * Nota massas alimentícias não cozidas, nem recheadas nem preparadas de outro modo 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
6, “b”
48-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP 3214.90.00 argamassa 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “a”
SP 6904.10.00 tijolos cerâmicos, não esmaltados nem vitrificados 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “b”
SP 6904.90.00tijoleiras (peças ocas para tetos e pavimentos) e tapa--vigas (complementos da tijoleira) de cerâmica não es-maltada nem vitrificada
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “c”
SP 6905.10.00 telhas cerâmicas, não esmaltadas nem vitrificadas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “d”
SP 6810.19.00 telhas e lajes planas pré-fabricadas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “e”
SP 6810.91.00 painéis de lajes 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “f”
SP 6810.99.00 pré-lajes e pré-moldados 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “g”
SP 6810.11.00 blocos de concreto 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “h”
SP 6810.99.00 postes 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “i”
SP 6811.10.00 chapas onduladas de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “j”
SP 6811.20.00 outras chapas de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “l”
SP 6811.20.00 painéis e pranchas de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “m”
SP 6811.20.00 calhas e cumeeiras de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “n”
SP 6811.20.00 rufos, espigões e outros de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “o”
SP 6811.20.00 abas, cantoneiras e outros de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “p”
SP 6811.90.00 tanques e reservatórios de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “q”
SP 6811.90.00 tampas de reservatórios de fibrocimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “r”
SP 7308.40.00 armações treliçadas para lajes 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “s”
SP 6910.10.00
pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bi-dês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e apa-relhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porce-lana ou cerâmica
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “t”
SP 6910.90.00
pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bi-dês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e apa-relhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porce-lana ou cerâmica
12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 15, “t”
SP 6907 ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
15, “u”
SP 6908 ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
15, “u”
SP 6906.00.00 tubo, calha ou algeroz e acessório para canalização, de cerâmica 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
15, “v”
SP 3918.10.00 revestimento de pavimento de polímeros de cloreto de vinila 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
15, “x”SP 4410.19.00 painéis de madeira industrializada 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 18SP 4411.11.00 painéis de madeira industrializada 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 18SP 4411.19.00 painéis de madeira industrializada 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 18SP 4411.21.00 painéis de madeira industrializada 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 18SP 4411.29.00 painéis de madeira industrializada 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 18
SP * Nota assentos (exceto os classificados na posição 9401.20.00) 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
19, “a”
SP 9403 móveis 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 19, “b”
SP 9404.10 suportes elásticos para camas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 19, “c”
SP 9404.2 colchões 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 19, “d”
SP 3921.90.1 chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plásticos 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 20, “a”
SP 3921.90.90 chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plásticos 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 20, “a”
48-10 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
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UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP 4811.31.20 papel e cartão revestidos - impregnados 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 20, “b”
SP 1905.10, 1905.20 pão 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 6, “c”
SP 1905.90.9900 pão 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 6, “c”
SP 1905.40 pão torrado, torradas ou produtos semelhantes torra-dos, 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
6, “c”
SP 8428.10 elevadores e monta cargas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 21, “a”
SP 8428.40 escadas e tapetes rolantes 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 21, “b”
SP 8431.31 partes de elevadores 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 21, “c”
SP 9018.31.19 seringas descartáveis 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 21, “d”
SP 9018.32.19 agulhas descartáveis 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 21, “e”
SP 3004.90.99 solução de glicose a 1,5%, 5%, 10%, 25%, 50% ou a 70% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
22, “a”
SP 3004.90.99 solução de cloreto de sódio a 0,9%, 10%, 17,7% ou a 20% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item
22, “b”
SP 3004.90.99 solução glicofisiológica 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “c”
SP 3004.90.99 solução de ringer, inclusive com lactato de sódio 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “d”
SP 3004.90.99 manitol a 20% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “e”
SP 3004.90.99 diálise peritoneal a 1,5% ou a 7% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “f”
SP 3004.90.99 água para injeção 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “g”
SP 3004.90.99 bicarbonato de sódio a 8,4% ou a 10% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “h”
SP 3004.90.99 dextran 40, com glicose ou com fisiológico 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “i”
SP 3004.90.99 cloreto de potássio a 10%, 15% ou a 19,1% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “j”
SP 3004.90.99 fosfato de potássio 2mEq/ml 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “l”
SP 3004.90.99 sulfato de magnésio 1mEq/ml, a 10% ou a 50% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “m”
SP 3004.90.99 fosfato monossódico + dissódico 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “n”
SP 3004.90.99 glicerina 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “o”
SP 3004.90.99 sorbitol a 3% 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “p”
SP 3004.90.99 aminoácido 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “q”
SP 3004.90.99 dipeptiven 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “r”
SP 3004.90.99 frutose 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “s”
SP 3004.90.99 haes-steril 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “t”
SP 3004.90.99 hisocel 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “u”
SP 3004.90.99 hisoplex 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “v”
SP 3004.90.99 lipídeos 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 22, “x”
SP 3306.10.00 dentifrício 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 6, “d”
SP 9603.21.00 escovas de dentes e para dentadura, exceto elétricas 12% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 6, “d”
SP 4014.10.0000 preservativos 7% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 14
SP * Notaovo integral pasteurizado, ovo integral pasteurizado de-sidratado, clara pasteurizada desidratada ou resfriada e gema pasteurizada desidratada ou resfriada
7% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 16
48-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
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3. MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (SIMPLES NACIONAL)Nas operações ou prestações praticadas por contri-
buinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), salvo disposição em contrário, o imposto será cal-culado segundo as regras do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006, dispositivo este que prevê a aplicação de percen-tual específico definido conforme a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração.
Os percentuais mencionados estão estabelecidos nas tabelas constantes nos Anexos I a VI da Lei Complementar nº 123/2006.
(RICMS-SP/2000, art. 56-B; Lei Complementar nº 123/2006, art. 18)
3.1 Registro em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF)A Diretoria Executiva da Administração Tributária (Deat)
esclareceu, por meio do Comunicado Deat nº 30/2007, as seguintes questões referentes à Portaria CAT nº 55/1998:
a) as alíquotas registradas no equipamento ECF se refe-rem à tributação das mercadorias propriamente ditas; os percentuais mensais mencionados nos anexos da Lei Complementar nº 123/2006 referem-se à alíquota de apuração do regime tributário simplificado (Simples Nacional) e não devem ser registrados no ECF, mas so-mente na apuração mensal do imposto a pagar;
b) a utilização do Totalizador Isento no ECF (símbolo I) se refere ao registro de mercadoria beneficiada com isen-ção e não à condição do contribuinte cadastrado como optante do regime simplificado de apuração. É incorre-to atribuir a alíquota zero a qualquer totalizador, ou es-pecificamente ao totalizador T01 (totalizador referente à primeira alíquota) em função do contribuinte ser bene-ficiário do regime tributário simplificado de apuração, nos termos da Lei Complementar nº 123/2006.
(Lei Complementar nº 123/2006, anexos; Comunicado Deat nº 30/2007)
4. CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIASCabe ressaltar que as reclassificações, os agrupa-
mentos e os desdobramentos de códigos da NBM/SH não implicam mudanças no tratamento tributário dispensado pela legislação às mercadorias e aos bens classificados nos correspondentes códigos.
(RICMS-SP/2000, art. 606)
5. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS
5.1 Destinadas a contribuintesAs alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas opera-
ções/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas a uso ou consumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço):
a) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo:
a.1) a alíquota será de 12%, qualquer que seja a Região em que estiver localizado o destinatá-rio;
b) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Sudeste e Sul:
b.1) aplicar a alíquota de 12% quando o destinatá-rio também estiver localizado nas Regiões Su-deste ou Sul;
b.2) aplicar a alíquota de 7% quando o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo.
As regiões mencionadas nas letras “a” e “b” são com-postas, para fins do ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação:
- Região Norte: Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins;
- Região Nordeste: Estados de Alagoas, Bahia, Cea-rá, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;
- Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal;
- Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, Rio de Ja-neiro e São Paulo;
- Região Sul: Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Nota
Nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015 e da Lei estadual nº 15.856/2015, a partir de 1º.01.2016, nas operações interestaduais que desti-narem bens ou serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, deverá ser adotada a alíquota interestadual, ca-bendo ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota inte-restadual.
(RICMS-SP/2000, art. 52, II e III; Resolução do Senado Fede-ral nº 22/1989; Emenda Constitucional nº 87/2015; Lei estadual nº 15.856/2015)
UF Código NBM/SH (NCM) Descrição Alíquota Amparo legal
SP * Notaembalagens para ovo in natura, do tipo bandeja ou es-tojo, com capacidade para acondicionamento de até 30 unidades
7% Lei nº 6.374/1989, art. 34, § 1º, item 17
SP * Nota demais operações e prestações internas e de impor-tação 18% Lei nº 6.374/1989, art. 34, I
Nota
A coluna NBM/SH-NCM não está preenchida em virtude de a legislação estadual não prever expressamente a classificação fiscal do produto.
(Lei nº 6.374/1989, art. 34; RICMS-SP/2000, arts. 52 a 56-A)
48-12 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
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5.1.1 Bens e mercadorias importados do exterior A Resolução do Senado Federal nº 13/2012 estabeleceu
a alíquota de 4% aplicável nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior.
Ainda na esfera federal, foi publicado o Convênio ICMS nº 38/2013 para disciplinar os procedimentos para efeito de aplicação dessa alíquota.
No mesmo sentido, o Estado de São Paulo se manifestou editando a Portaria CAT nº 64/2013 para disciplinar essas operações.
Desse modo, a alíquota de 4% será aplicada nas opera-ções interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro:
a) não tenham sido submetidos a processo de industria-lização;
b) ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, rea-condicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com conteúdo de importação superior a 40%.
Observar, ainda, que essa alíquota não será aplicada nas operações interestaduais com:
a) bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex);
b) bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tra-tam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248 e 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; e
c) gás natural importado do exterior.
O conteúdo de importação é o percentual correspon-dente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização.
Esse conteúdo deverá ser recalculado sempre que, após a sua última aferição, a mercadoria ou o bem objetos de ope-ração interestadual tenham sido submetidos a novo processo de industrialização.
Note-se, ainda, que o Presidente do Conselho de Minis-tros da Camex, em consonância com o disposto no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução SF nº 13/2012, divulgou, por meio da Resolução Camex nº 79/2012, a lista de bens e mercadorias importados do exterior sem similar nacional, a qual se compõe de:
a) bens e mercadorias sujeitos a alíquota de zero ou 2% do Imposto de Importação, conforme previsto nos anexos I, II e III da Resolução Camex nº 94/2011, e que estejam classificados nos Capítulos 25, 28 a 35, excluídos os códigos 2818.20.10 e 2818.30.00, nos Capítulos 37 a 40, 48, 54 a 56, 68 a 70, 72 e 73, 84 a 88 e 90 da NCM ou nos códigos 2603.00.10, 2613.10.10, 2613.10.90, 7404.00.00, 8101.10.00, 8101.94.00, 8102.10.00, 8102.94.00, 8106.00.10,
8108.20.00, 8109.20.00, 8110.10.10, 8112.21.10, 8112.21.20, 8112.51.00;
b) bens e mercadorias relacionados em destaques “Ex”, constantes dos Anexos I e II da Resolução Camex nº 116/2014; e
c) bens e mercadorias objeto de concessão de ex-tari-fário em vigor estabelecido na forma das Resoluções Camex nºs 17/2012 e 66/2014.
A relação de bens referida na letra “c” será elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministé-rio do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior disponibiliza na Internet, no site http://www.camex.gov.br, a lista consolidada dos bens sem similaridade nacional.
Também serão considerados sem similar nacional os bens e as mercadorias cuja inexistência de produção nacional tenha sido atestada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em procedimento específico de licenciamento de importação de bens usados ou beneficiados pela isenção ou redução do imposto de importação a que se refere o art. 118 do Decreto nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro).
(RICMS-SP/2000, art. 52, § 2º; Decreto nº 6.759/2009, art. 118; Re-solução SF nº 13/2012, art. 1º, § 4º, I; Resolução Camex nº 79/2012; Resolução Camex nº 17/2012; Resolução Camex nº 66/2014; Convênio ICMS nº 38/2013; Ato Declaratório SE/Confaz nº 16/2013; Portaria CAT nº 64/2013)
5.1.2 Transporte aéreoNa prestação de serviço de transporte aéreo interesta-
dual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4%.
Nota
O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente proceden-te o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.600-8 proposta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, Seção 1, pág. 1).
A decisão manifesta o seguinte entendimento: não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros.
(RICMS-SP/2000, art. 52, IV; Resolução do Senado Federal nº 95/1996)
5.2 Destinadas a não contribuintesNas operações ou prestações interestaduais destinadas
a não contribuintes, será aplicada, até 31.12.2015, a alíquota prevista para as operações/prestações internas.
Nota
Nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015 e da Lei estadual nº 15.856/2015, a partir de 1º.01.2016, nas operações interestaduais que desti-narem bens ou serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, deverá ser adotada a alíquota interestadual, ca-bendo ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota inte-restadual.
(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”; Emenda Cons-titucional nº 87/2015; Lei estadual nº 15.856/2015; RICMS-SP/2000, art. 56)
48-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
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5.3 Quadro prático
Segue quadro prático com as alíquotas aplicáveis às operações/prestações entre as diferentes Unidades da Federação. Para localizar qual a alíquota correta a ser aplicada, basta identificar as Unidades da Federação de origem e de destino das mercadorias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical representa a “origem” da mercadoria e a coluna horizontal representa o seu “destino”. Os espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste texto. Os números grafados no quadro representam porcentagem (%).
ALÍQUOTAS APLICÁVEIS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
OR
IGE
M
DESTINO
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RN RS RJ RO RR SC SP SE TO
AC 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
AL 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
AM 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
AP 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
BA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
CE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
DF 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
ES 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
GO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
MA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
MT 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
MS 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
MG 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7
PA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
PB 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
PR 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7
PE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
PI 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
RN 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
RS 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 7 7 12 12 7 7
RJ 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 7 7 12 12 7 7
RO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
RR 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
SC 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 7 7
SP 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 7 7
SE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
TO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
Exemplo: operação entre contribuintes do ICMS localizados nos Estados de São Paulo e Ceará, de mercadoria destinada à comercialização ou industrialização:
- origem: São Paulo - destino: Ceará - alíquota 7%;
- origem: Ceará - destino: São Paulo - alíquota 12%.
Nota
Nas prestações de serviço de transporte aéreo interestadual de carga ou mala postal, e nas operações com bens e mercadorias importados do exterior, aplica-se a alíquota de 4%.
(Resolução do Senado Federal nº 95/1996; Resolução do Senado Federal nº 13/2012; Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII)
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48-14 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
ESTADUAL
Comercial - Procedimentos que deverão ser adotados na exclusão de ferramentas do regime de substituição tributária do ICMS desde 1º.11.2015
Por meio do Decreto nº 61.535/2015, foram excluídas do regime de substituição tributária do ICMS, ficando submeti-das ao regime comum de tributação, desde 1º.11.2015, as seguintes ferramentas:
a) lâminas de serra de fita, 8202.20.00;b) lâminas de serra máquina, 8202.91.00;c) ferramentas de roscar interior e exteriormente,
8207.40;d) ferramentas de fresar, 8207.70;e) ferramentas de mandrilar ou de brochar, 8207.60.00;
ef) plaquetas, varetas, pontas e objetos semelhantes
para ferramentas, não montados, de ceramais (cer-mets) intercambiáveis, 8209.00.11.
Assim, esses produtos passaram a sujeitar-se ao regime comum de tributação (crédito e débito do imposto) nas ope-rações realizadas desde 1º.11.2015.
Uma vez que as saídas passaram a sujeitar-se normal-mente ao imposto, a legislação determina que o estabeleci-mento paulista, exceto o industrial, importador ou arrematante de mercadoria importada do exterior e apreendida, para creditar-se do imposto relativamente às mercadorias excluí-das da substituição tributária, recebidas com imposto retido antecipadamente, existente em estoque no final do dia 31.10.2015, deverá adotar os seguintes procedimentos:
1) efetuar a contagem do estoque das mercadorias;2) elaborar relatório contendo as seguintes informações
para cada mercadoria:2.1) descrição e quantidade da mercadoria;2.2) valor total da mercadoria, tendo por base a en-
trada mais recente;2.3) valor total do ICMS que incidiu sobre as opera-
ções anteriores realizadas com a mercadoria, a título de operação própria e substituição tribu-tária;
Nota
O valor total do ICMS descrito neste número “2.3” corresponderá, na hipótese de o estabelecimento detentor do estoque:
I) ter adquirido as mercadorias diretamente daquele que efetuou a re-tenção por substituição tributária: ao valor do imposto destacado a título de operação própria, adicionado do valor retido por subs-tituição tributária, ambos indicados no documento fiscal relativo à entrada das mercadorias no estabelecimento;
II) ter sido responsável pelo recolhimento antecipado por ocasião da entrada das mercadorias em território paulista ou em seu estabele-cimento: ao valor do imposto destacado a título de operação própria no documento fiscal relativo à entrada, adicionado do valor recolhido antecipadamente pelo estabelecimento detentor do estoque, a título de operação própria e por substituição tributária;
III) ter adquirido as mercadorias de contribuinte substituído ou de con-tribuinte que tenha sido responsável pelo recolhimento antecipado do imposto por ocasião da entrada das mercadorias em território paulista ou no estabelecimento: ao valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo utilizada para a retenção do imposto, indicada no documento fiscal relativo à entrada.
Não sendo possível estabelecer correspondência entre as mercadorias em estoque e seu respectivo documento fiscal de entrada, o valor referido nos itens “I” a “III” será calculado com base nos dados constantes dos docu-mentos fiscais relativos às entradas mais recentes, suficientes para compor-tar as quantidades de mercadorias em estoque.
2.4) identificação dos documentos fiscais utilizados para a obtenção das informações referidas nos números “2.2” e “2.3”, indicando-se o número e a data de emissão de cada documento fis-cal e sua respectiva chave de acesso, quando tratar-se de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), bem como o nome empresarial e inscrição estadual e no CNPJ do emitente;
3) na hipótese de estar sujeito ao Regime Periódico de Apuração (RPA):3.1) efetuar, na apuração do imposto próprio rela-
tivo ao mês de novembro/2015, o lançamento do valor mencionado no número “2.3” (valor total do ICMS que incidiu sobre as operações anteriores realizadas com a mercadoria, a tí-tulo de operação própria e substituição tribu-tária), no registro E110 da Escrituração Fiscal Digital (EFD), no campo 08 (VL_TOT_AJ_CRE-DITOS) e com utilização, no campo 02 do re-gistro E111, do Código de Ajuste SP020799, fazendo-se expressa menção ao Decreto nº 61.535/2015 no campo 03;
3.2) aplicar o regime comum de tributação às saí-das das mercadorias que ocorrerem desde 1º.11.2015;
3.3) manter o relatório descrito no número “2” em arquivo digital, pelo prazo mínimo de 5 anos, para apresentação ao Fisco, quando solicita-do;
4) na hipótese de ser optante pelo Regime do Simples Nacional:4.1) manter o regime da substituição tributária nas
saídas que ocorrerem, desde 1º.11.2015, com as mercadorias relacionadas no relatório des-crito no número “2”, observando a disciplina regulamentar inerente aos contribuintes subs-tituídos;
4.2) indicar, no documento fiscal relativo às saídas referidas no número “4.1”, no campo “Informa-ções Complementares”, a expressão “Ope-
a IOB Setorial
48-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
ração amparada pelo Decreto nº 61.535, de 06/10/2015”;
4.3) acrescentar, ao relatório descrito no número “2”, o controle das saídas referidas no núme-ro “4.1”, indicando-se a data e a quantidade de mercadorias de cada saída, bem como o número e a data de emissão do respectivo do-cumento fiscal e sua respectiva chave de aces-so, quando tratar-se de NF-e; e
4.4) manter o relatório descrito no número “2” em arquivo digital, pelo prazo mínimo de 5 anos, para apresentação ao Fisco, quando solicita-do.
O contribuinte que receber as mercadorias de contri-buinte optante pelo Simples Nacional deverá:
a) elaborar planilha de controle das entradas e saídas das mercadorias, indicando a data e a quantidade de cada entrada e saída, bem como o número e a data
de emissão do respectivo documento fiscal e sua res-pectiva chave de acesso, quando tratar-se de NF-e;
b) manter o regime da substituição tributária nas saí-das das mercadorias, observando a disciplina regu-lamentar inerente às obrigações dos contribuintes substituídos;
c) indicar, no documento fiscal de saída das merca-dorias, no campo “Informações Complementares”, a expressão “Operação amparada pelo Decreto nº 61.535, de 06/10/2015”; e
d) manter a planilha descrita na letra “a” em arquivo di-gital, pelo prazo mínimo de 5 anos, para apresenta-ção ao Fisco, quando solicitado.
(RICMS-SP/2000, art. 313-Z3; Decreto nº 61.535/2015)
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a IOB Comenta
FEDERAL
ICMS - Alíquota interestadual - Bens e mercadorias importados do exterior - Não aplicabilidade aos produtos sem similar nacional
A Resolução do Senado Federal nº 13/2012 fixou em 4% a alíquota do ICMS para as operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior.
Posteriormente, o Convênio ICMS nº 38/2013, ratificado pelo Ato Declaratório SE/Confaz nº 9/2013, disciplinou as dis-posições da citada Resolução, observando que a alíquota de 4% se aplica aos bens e mercadorias importados do exterior que, após o seu desembaraço aduaneiro:
a) não tenham sido submetidos a processo de industria-lização; ou
b) ainda que submetidos a qualquer processo de trans-formação, beneficiamento, montagem, acondiciona-mento, reacondicionamento, renovação ou recondi-cionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação (CI) superior a 40%.
Sob esse aspecto, vale destacar que o CI é o percen-tual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou do bem.
Exemplo:Parcela importada do exterior .....................R$ 10.000,00Saída interestadual ......................................R$ 3.600,00
3.600 (:) 10.600 = 0,36 = 36%
Por outro lado, as regras a que nos referimos nas letras “a” e “b” não se aplicam:
a) aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista edita-da pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comér-cio Exterior (Camex) para os fins da Resolução do Senado Federal em referência;
b) aos bens produzidos em conformidade com os pro-cessos produtivos básicos (PPB) de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; e
c) às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.
No que se refere aos produtos sem similar nacional, de que trata a letra “a”, foi editada a Resolução Camex nº 79/2012, que define os produtos sem similar nacional, para fins exclusivamente do disposto no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução do Senado Federal nº 13/2012, a seguir especificados:
a) bens e mercadorias sujeitos à alíquota zero ou 2% do Imposto de Importação (II), conforme previsto nos Anexos I, II e III da Resolução Camex nº 94/2011, e que estejam classificados nos Capítulos 25, 28 a 35
48-16 SP Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 - Boletim IOB
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
(excluídos os códigos 2818.20.10 e 2818.30.00), 37 a 40, 48, 54 a 56, 68 a 70, 72, 73, 84 a 88 e 90 da NCM ou nos códigos 2603.00.10, 2613.10.10, 2613.10.90, 8101.10.00, 8101.94.00, 8102.10.00, 8102.94.00, 8106.00.10, 8108.20.00, 8109.20.00, 8110.10.10, 8112.21.10, 8112.21.20 e 8112.51.00;
b) bens e mercadorias relacionados em destaques “Ex” constantes dos Anexos I e II da Resolução Camex nº 116/2014; e
c) bens e mercadorias objeto de concessão de ex-tari-fário em vigor, estabelecido na forma da Resolução Camex nº 66/2014.
Note-se que a relação de bens referida na letra “c” será elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Cabe acrescentar, também, que a Secretaria -Executiva da Câmara de Comércio Exterior disponibilizará, no site http://www.camex.gov.br, a lista consolidada dos bens sem similar nacional.
Também serão considerados sem similar nacional os bens e as mercadorias cuja inexistência de produção nacional tenha sido atestada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em procedimento específico de licenciamento de importação de bens usados ou beneficiados pela isenção ou pela redu-ção do imposto de importação a que se refere o art. 118 do Decreto nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro).
(Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; De-creto-lei nº 288/1967; Decreto nº 6.759/2009, art. 118; Resolução SF nº 13/2012; Resoluções Camex nºs 94/2011, 79/2012, 66/2014 e 116/2014; Convênio ICMS nº 38/2013; Ato Declaratório SE/Confaz nº 9/2013)
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a IOB Perguntas e Respostas
ICMS/IPISped - NF-e - Indicação do código da NCM -
Obrigatoriedade
1) O contribuinte emissor de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deverá indicar o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) em qualquer hipótese de emissão?
Sim. Segundo disposto na cláusula terceira, V, do Ajuste Sinief nº 7/2005, tanto na emissão da NF-e, modelo 55, quanto da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), modelo 65, a identificação das mercadorias deverá conter o corres-pondente código estabelecido na NCM completo, não sendo mais aceita a possibilidade de informação apenas do capítulo (2 dígitos).
(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula terceira, caput, V; Nota Técnica nº 2014/004, versão 1.10, item 3)
IPIDrawback integrado - Definição
2) O que é o regime de drawback integrado?
O regime aduaneiro especial de drawback pode ser apli-cado, no âmbito da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nas seguintes modalidades:
a) drawback integrado suspensão - caracterizado pela aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para em-prego ou consumo na industrialização de produto a
ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na importação e na aquisição no mercado interno na forma do art. 12 da Lei nº 11.945/2009 e do art. 17 da Lei nº 12.058/2009 e da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 467/2010; e
b) drawback integrado isenção - caracterizado pela aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado, com isenção do Imposto de Im-portação (II), e com redução a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na forma do art. 31 da Lei nº 12.350/2010 e da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 3/2010.
O regime de drawback integrado suspensão aplica-se também:
a) à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, culti-vo ou atividade extrativista de produto a ser exporta-do; e
b) às aquisições no mercado interno ou importações de empresas denominadas “fabricantes-intermediários”, para industrialização de produto intermediário a ser diretamente fornecido a empresas industriais-expor-tadoras, para emprego ou consumo na industrializa-ção de produto final a ser exportado (drawback inter-mediário).
48-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2015 - Fascículo 48 SP
ICMS - IPI e Outros
Manual de Procedimentos
O regime de drawback integrado isenção aplica-se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadoria equivalente à empregada:
a) em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado; e
b) na industrialização de produto intermediário forne-cido diretamente à empresa industrial-exportadora e empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado.
O beneficiário do drawback integrado isenção poderá optar pela importação ou pela aquisição no mercado interno da mercadoria equivalente, de forma combinada ou não, considerada a quantidade total adquirida ou importada com pagamento de tributos.
Considera-se como equivalente à empregada ou consu-mida na industrialização de produto exportado a mercadoria nacional ou estrangeira da mesma espécie, qualidade e quan-tidade daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios ora mencionados.
Admite-se também como equivalente a mercadoria adquirida no mercado interno ou importada com fruição dos benefícios referidos no inciso II do art. 67 da Portaria Secex nº 23/2011 (drawback integrado isenção), desde que se constitua em reposição em uma sucessão em que a primeira aquisição ou importação desta mercadoria não tenha se beneficiado dos citados benefícios.
Poderão ser reconhecidas como equivalentes, em espé-cie e qualidades, as mercadorias:
a) classificáveis no mesmo subitem da Nomencla-tura Comum do Mercosul (NCM), devendo ser consideradas eventuais alterações na NCM posterio-res à data da importação ou aquisição interna origi-nal;
b) que realizem as mesmas funções;c) obtidas a partir dos mesmos materiais; ed) cujos modelos ou versões sejam de tecnologia simi-
lar, observada a evolução tecnológica.(Lei nº 11.945/2009, art. 12; Lei nº 12.058/2009, art. 17; Lei nº
12.350/2010, art. 31; Portarias Conjuntas RFB/Secex nºs 3/2010 e 467/2010; Portaria Secex nº 23/2011, arts. 67 e 68)
ICMS/SPAlíquota interna - Serviço de transporte
3) Qual é a alíquota interna do ICMS na prestação de serviço de transporte?
A alíquota interna do imposto na prestação de serviço de transporte é de 12%.
(RICMS-SP/2000, art. 54, I)
Apuração - Centralização - Saldo credor - Vedação
4) O estabelecimento centralizador poderá apurar saldo credor do ICMS em razão da transferência dos saldos dos outros estabelecimentos?
Não. A legislação veda ao estabelecimento a apuração de saldo credor em razão das transferências dos saldos dos outros estabelecimentos.
(RICMS-SP/2000, art. 99, parágrafo único)
Base de cálculo reduzida - Areia - Aplicação a partir de 1º.01.2016
5) Foi concedido benefício fiscal nas operações com areia?
Sim. Foi reduzida em 33,33% a base de cálculo do ICMS nas saídas internas de areia, lavada ou não, com efeitos a partir de 1º.01.2016.
O benefício fiscal vigorará enquanto vigorar o Convênio ICMS nº 41/2005.
(Decreto nº 61.588/2015)
Isenção - Arroz e feijão - Aplicação a partir de 1º.01.2016
6) Foi concedida isenção nas operações com arroz e feijão?
Sim. Foi concedida isenção do ICMS nas operações internas com arroz e feijão, a partir de 1º.01.2016.
A legislação em vigor concede, até 31.12.2015, redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas com essas mercadorias, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7% (inciso XXII do art. 3º do Anexo II do RICMS-SP/2000).
(Decreto nº 61.589/2015; RICMS-SP/2000, Anexo II, art. 3º, XXII)
ISS/SÃO PAULOParcelamento de débitos - PPI 2014 - Reabertura do prazo
para adesão
7) Foi reaberto o prazo para adesão do Programa de Parcelamento Incentivado 2014 (PPI 2014)?
Sim. A formalização do pedido de ingresso no PPI 2014 poderá ser efetuada no período de 1º.11 a 14.12.2015; no caso de inclusão de saldo de débito tributário oriundo de parcelamento em andamento, o pedido de inclusão do saldo deverá ser efetuado até 04.12.2015.
(Decreto nº 56.539/2015)
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