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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI – Embalagem de apresentação e de transporte a ICMS - Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e Dacte. a ICMS - Escrituração Fiscal Digital (EFD) ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 19/2014 Minas Gerais / a Federal IPI Consignação industrial .................................. 01 / a Estadual ICMS NF-e e Danfe ......................................... 09 / a IOB Setorial Federal Automotivo - IPI - Incentivos fiscais - Inovar-Auto - Medida Provi- sória nº 638/2014 ...................................... 19 / a IOB Comenta Estadual Concessão de crédito presumido ao setor de pá carregadeira, escava- deira hidráulica, retroescavadeira e motoniveladora ............. 20 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Alíquota - Aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal. . . . 21 Importação por conta e ordem - Procedimento ................ 21 IOF Operações de crédito - Prazo indeterminado - Alíquota .......... 21 ICMS/MG Comércio eletrônico - Devolução de valores ................... 21 Serviço de transporte - MDF-e - Obrigatoriedade - Prazos ........ 21

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Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI – Embalagem de apresentação e de transporte

a ICMS - Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e Dacte.

a ICMS - Escrituração Fiscal Digital (EFD)

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 19/2014

Minas Gerais

/a FederalIPIConsignação industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSNF-e e Danfe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

/a IOB SetorialFederalAutomotivo - IPI - Incentivos fiscais - Inovar-Auto - Medida Provi-sória nº 638/2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

/a IOB ComentaEstadualConcessão de crédito presumido ao setor de pá carregadeira, escava-deira hidráulica, retroescavadeira e motoniveladora . . . . . . . . . . . . . 20

/a IOB Perguntas e RespostasIPIAlíquota - Aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal. . . . 21Importação por conta e ordem - Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . 21

IOFOperações de crédito - Prazo indeterminado - Alíquota . . . . . . . . . . 21

ICMS/MGComércio eletrônico - Devolução de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Serviço de transporte - MDF-e - Obrigatoriedade - Prazos . . . . . . . . 21

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : consignação industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2147-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-03569 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

19-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

IPI

Consignação industrial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Consignação industrial 3. Venda do produto 4. Devolução 5. Exemplos 6. Consideração quanto ao ICMS

1. IntrOduçãO

A operação de consignação industrial é caracte-rizada pela remessa de produtos com a finalidade de integração ou consumo em processo indus-trial, cujo faturamento é processado por ocasião da utilização desses produ-tos pelo estabelecimento industrial destinatário.

A legislação do IPI não prevê de forma expressa os procedimen-tos a serem adotados nas opera-ções de consignação industrial nem concede nenhum tratamento fiscal diferenciado para essas operações.

Com base nas regras comuns previstas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e por analogia às disposições das ope-rações de consignação mercantil, previstas nos arts. 501 a 504, do referido Regulamento, examinaremos, neste texto, o tratamento fiscal aplicável às operações de consignação industrial.

(RIPI/2010, arts. 501 a 504)

2. COnSIGnaçãO InduStrIal

2.1 remetente

Na saída de produtos de estabelecimento indus-trial, ou a ele equiparado, a título de consignação

industrial, o consignante deverá emitir nota fiscal com destaque do IPI, se devido, indicando como natureza da operação “Remessa em consignação” e Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.917 ou 6.917 (ver exemplo no subitem 5.1).

(RIPI/2010, arts. 35, II, e 501, I)

2.2 destinatário

O estabelecimento consignatário deverá regis- trar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro

Registro de Entradas com utilização do CFOP 1.917 ou 2.917.

A escrituração será feita com direito ao crédito do IPI des-tacado no documento fiscal, caso a mercadoria recebida em consignação industrial seja insumo (matéria-prima, produto

intermediário ou material de embalagem) a ser utilizado na

industrialização de produto que sairá do estabelecimento tributado pelo

imposto ou ainda beneficiado com isenção, tributado à alíquota de 0% ou amparado por imuni-dade (exportação).

(RIPI/2010, arts. 456 e 501, II; Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpre-tativo SRF nº 5/2006)

2.3 reajuste de preço

Na hipótese de reajuste do preço contratado por ocasião da saída da mercadoria a título de consigna-ção industrial, deverão ser adotados os procedimen-tos descritos nos subitens seguintes.

a Federal

A operação de consignação industrial

é caracterizada pela remessa de produtos com a finalidade de integração ou consumo em

processo industrial, cujo faturamento é processado por ocasião da

utilização desses produtos pelo estabelecimento industrial

destinatário

19-02 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2.3.1 remetente

O estabelecimento consignante emitirá nota fiscal complementar, com destaque do IPI, se devido, com utilização do CFOP 5.917 ou 6.917 e com as seguintes indicações (ver exemplo no subitem 5.2):

a) a natureza da operação: “Reajuste de pre-ço de produto em consignação - Nota Fiscal nº_______, de____/____/_____”; e

b) o valor do reajuste.

(RIPI/2010, arts. 407, XIII, e 502, I)

2.3.2 destinatário

O estabelecimento consignatário deverá regis-trar a nota fiscal complementar no livro Registro de Entradas, observando o disposto no subitem 2.2.

(RIPI/2010, arts. 456 e 502, II)

3. VEnda dO PrOdutO

Por ocasião da venda (faturamento) do produto remetido em consignação industrial (no período con-tratado pelos estabelecimentos consignante e consig-natário), o consignante deverá emitir nota fiscal sem o destaque do IPI (uma vez que esse já foi destacado na nota fiscal de remessa - conforme visto no subitem 2.1), com as seguintes indicações (veja exemplo no subitem 5.3):

a) a natureza da operação: “Venda”;

b) o valor da operação, que será aquele corres-pondente ao preço do produto efetivamente vendido, incluído o valor do reajuste de preço (subitem 2.3.1), se houver; e

c) a expressão “Simples faturamento de mer-cadoria em consignação - Nota fiscal nº __________, de ___.___/____ e (se for o caso) Reajuste de preço - Nota fiscal nº ________, de ___/___/______”.

Essa nota fiscal será escriturada no livro Registro de Saídas do emitente com utilização apenas das colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, indi-cando nessa a expressão “Venda em consignação - Nota fiscal nº _______, de ___/___/_____”.

(RIPI/2010, arts. 459 e 503, I, parágrafo único)

4. dEVOluçãO

Na devolução do produto recebido a título de consignação industrial e não utilizado no referido pro-cesso pelo consignatário (estabelecimento industrial), deverão ser adotados os procedimentos descritos nos subitens seguintes.

4.1 remetente

O estabelecimento industrial (consignatário) emi-tirá nota fiscal com utilização do CFOP 5.918 ou 6.918, indicando (ver exemplo no subitem 5.4):

a) a natureza da operação: “Devolução de pro-duto recebido em consignação”;

b) o valor do produto efetivamente devolvido, so-bre o qual foi pago o IPI;

c) o valor do imposto, destacado na nota fiscal por ocasião da remessa em consignação; e

d) a expressão “Devolução (parcial ou total, con-forme o caso) de produto recebido em consig-nação - Nota fiscal nº ______, de ___/___/_____”.

Notas

(1) O valor do IPI será apenas indicado no campo “Informações Com-plementares” do quadro “Dados Adicionais” da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e não destacado no campo próprio do documento.

(2) Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), como o sistema não permite a inclusão do valor do IPI, no campo próprio, e até que seja disponibilizada a versão 3.10 do leiaute desse documento fiscal, o re-curso a ser utilizado é, a nosso ver, a indicação do respectivo valor no campo “Outras Despesas Acessórias”, para que os valores das parcelas correspon-dam ao total do documento fiscal.

(RIPI/2010, arts. 231, caput, I, 416, XIV e 504, caput, I; Ma-nual de Orientação do Contribuinte - NF-e, versão 5.0, Anexo I, item 246; Nota Técnica 2013/005, versão 1.03, itens 3.5 e 3.16, “B”)

4.1.1 Solução de Consulta - receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Solução de Consulta, a seguir transcrita, entende que a operação de devolução acobertada por NF-e deva ser emitida em conformidade com os arts. 231, I, e 416, XIV do RIPI/2010, ou seja, com indicação do valor do IPI no campo “Informações Complementares” do documento fiscal:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 5 de 21 de Janeiro de 2011

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19-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS. EMISSÃO DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA. A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento de existência apenas digital e que contém os mesmos dados da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida em papel e a qual substitui. Assim sendo, na operação de devolução de produtos que for acobertada por NF-e e seu documento auxiliar DANFE -o qual acompanha os produtos devolvidos -, o estabelecimento que fizer a devolução deverá emitir tais documentos em conformidade com o disposto no art. 231, inciso I, c/c art. 416, inciso XIV, do Ripi/2010.

Embora a Receita Federal tenha se pronunciado na forma ora descrita, em face da validação de regras de negócios da NF-e, constante do item 4.1.9.4 do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, se o total do documento apresentar valor diverso da soma dos valores que o compõe, o sistema informa o status de rejeição por meio da mensagem 610, conforme segue:

# Campo Regra de Validação Aplic. Msg. Efeito Descrição Erro

GW16 Se NF-e de Saída (tpNF=1): -Total do vNF (id:W16) difere do somatório de: (+) vProd (id:W07) (-) vDesc (id:W10) (+) vST (id:W06) (+) vFrete (id:W08) (+) vSeg (id:W09) (+) vOutro (id:W15) (+) vII (id:W11) (+) vIPI (id:W12) (+) vServ (id:W18) (*3)

Facult. 610 Rej. Rejeição: Total da NF difere do somatório dos va-lores compõe o valor Total da NF (NT 2011/005)

Desse modo, para evitar o impasse existente entre as disposições do RIPI/2010 e as do Manual de Orientação da NF-e, versão 5.0, entendemos que o valor do IPI nas operações de devolução poderá ser lançado no campo “Outras Despesas Acessórias” desse documento fiscal, conforme mencionado na nota 2, do subitem 4.1.

(RIPI/2010, arts. 231, I, e 416, XIV; Solução de Consulta RFB nº 5/2011)

4.1.2 devolução simbólica

O consignatário deverá emitir nota fiscal indi-cando, além dos demais requisitos, como natureza da operação, a expressão “Devolução simbólica de mer-cadoria recebida em consignação” - CFOP 5.919 ou 6.919 - e no campo “Informações Complementares”, a expressão “Nota fiscal emitida em função de venda de mercadoria recebida em consignação industrial, pela nota fiscal nº_______, de___/___/____”.

No que se refere à emissão de NF-e, convém examinar os subitens 4.1 e 4.1.1 anteriores.

(RIPI/2010, art. 503, II, “b”)

4.2 destinatário

O estabelecimento destinatário da devolução (consignante) deverá escriturar a nota fiscal de devo-lução no livro Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.918 ou 2.918, creditando-se do valor do IPI indicado na nota fiscal emitida pelo consignatário.

(RIPI/2010, arts. 229, 231, caput, II, 456 e 504, caput, II)

4.2.1 devolução simbólica

O estabelecimento destinatário da devolução (con-signante) deverá escriturar a nota fiscal de devolução simbólica, no livro Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.919 ou 2.919, e creditando-se do valor do IPI indicado na nota fiscal emitida pelo consignatário.

(RIPI/2010, arts. 229, 231, caput, II, 456 e 504, caput, II)

19-04 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. ExEMPlOS

5.1 remessa em consignação industrial

19-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

5.2 reajuste de preço

19-06 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5.3 Venda

19-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

5.4 devolução

19-08 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6. COnSIdEraçõES quantO aO ICMS

Os contribuintes deverão observar a legislação do ICMS vigente no Estado onde se realizar a ope-ração, em especial quanto à emissão de nota fiscal de devolução simbólica, no último dia de cada mês, das mercadorias efetivamente utilizadas ou consumi-

das no processo industrial, além da possibilidade de aplicação dos procedimentos previstos no Protocolo ICMS nº 52/2000 nas operações interestaduais, pelas Unidades da Federação signatárias.

(Protocolo ICMS nº 52/2000)

N

5.5 devolução simbólica

19-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a Estadual

ICMS

NF-e e Danfe SUMÁRIO 1. Introdução 2. Histórico 3. Implantação 4. Novos prazos da obrigatoriedade de utilização da

NF-e 5. Definição 6. Não obrigatoriedade 7. Validade jurídica 8. Credenciamento prévio 9. Forma de emissão 10. Danfe 11. Cancelamento da NF-e 12. CC-e 13. DPEC (NF-e) 14. Disposições contidas na legislação mineira

1. IntrOduçãOCom o objetivo de implantação de um modelo na-

cional de documento fiscal eletrônico que venha a subs-tituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessó-rias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comer-ciais pelo Fisco, foi instituída a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), por meio do Ajuste Sinief nº 7/2005.

Nesta matéria, trataremos da NF-e, que será utili-zada em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do ICMS e do IPI.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula primeira; Decreto nº 44.566/2007)

2. HIStórICOA Emenda Constitucional nº 42/2003 introduziu o

inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal de 1988, que determina às administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a atuar de forma integrada, inclusive com o comparti-lhamento de cadastros e de informações fiscais.

Para o cumprimento desse dispositivo constitucio-nal, os titulares das administrações tributárias fede-rais, estaduais, do Distrito Federal e dos municípios das capitais reuniram-se, no mês de julho/2004, com o objetivo de padronizar as informações, uniformizar procedimentos, racionar custos e carga de trabalho operacional no atendimento, para que a fiscalização se torne cada vez mais eficaz, com maior possibili-

dade de promover o intercâmbio de informações fiscais entre as 3 esferas governamentais, possibili-tando, assim, a realização de ações fiscais de forma coordenada e integrada.

No referido encontro, foram aprovados protocolos de cooperação técnica nas áreas de cadastramento e NF-e.

Em abril/2005, foi realizada uma reunião técnica Encontro Nacional de Administradores Tributários em São Paulo (Enat)/Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat) com a finalidade de unificar os diversos projetos em anda-mento no âmbito das administrações tributárias.

No final de agosto/2005, no evento do II Enat, os Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, o Secretário da Receita Federal e os repre-sentantes dos municípios das capitais assinaram o Protocolo ICMS nº 3/2005, com o objetivo de implantar a NF-e, sendo o desenvolvimento do projeto de responsabilidade do Encat, com a participação da Secretaria da Receita Federal (SRF). A partir de novembro/2005, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) passou a integrar o projeto.

A utilização desse documento eletrônico facilitará aos contribuintes o cumprimento das obrigações tributárias, uma vez que reduz o custo de impressão, aquisição de papel, envio de documentos etc., além de proporcionar uma maior eficácia nas atividades de fiscalização sobre as operações realizadas pelos contribuintes do ICMS/IPI.

(www.fazenda.gov.br)

3. IMPlantaçãOA NF-e foi implantada nas Secretarias da Fazenda,

no entanto, no 1º momento, participam do plano piloto SP, BA, RS, SC, GO e MA.

O projeto foi desenvolvido por 19 empresas que se encontram habilitadas, através de regime especial, e gradativamente estendido a outros contribuintes.

A partir de agosto/2006, foi iniciada a 2ª fase, que ampliou a quantidade de empresas e Estados participantes.

O Ajuste Sinief nº 11/2005 alterou a cláusula décima nona do Ajuste Sinief nº 7/2005 para incluir os Estados do Amapá e Roraima e prorrogou o prazo previsto originalmente de 1º.01 para 1º.04.2006.

19-10 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Posteriormente, o Ajuste Sinief nº 2/2006 acres-ceu o parágrafo único à cláusula décima nona do Ajuste Sinief nº 7/2005 para alterar o referido prazo para 1º.01.2007, para os Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco e Distrito Federal. Em 12.07.2006, foi publicado o Ajuste Sinief nº 4/2006, que introduziu diversas alterações ao Ajuste Sinief nº 7/2005, o qual instituiu a NF-e e o Documento Auxiliar da Nota fiscal Eletrônica (Danfe).

(www.fazenda.gov.br)

4. nOVOS PrazOS da OBrIGatOrIEdadE dE utIlIzaçãO da nF-EA obrigatoriedade se aplica a todas as opera-

ções efetuadas em todos os estabelecimentos dos contribuintes.

A relação dos contribuintes obrigados à utilização inicialmente estava prevista no Protocolo ICMS nº 10/2007. No entanto, foi publicado o Protocolo ICMS nº 42/2009 com os novos prazos do cronograma de implantação da obrigatoriedade, estabelecendo como critério de enquadramento o Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) principal do contribuinte, bem como os secundários, conforme conste ou, por exercer a atividade, deva constar em seus atos constitu-tivos ou em seus cadastros, junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da Receita Federal do Brasil (RFB) e no Cadastro de Contribuinte do ICMS.

Tendo em vista o disposto na cláusula quinta do Protocolo ICMS nº 42/2009 e no comunicado do Portal da NF-e, os prazos estabelecidos para 2010 não se aplicam para as empresas já alcançadas pela obri-gatoriedade de uso estabelecida no Protocolo ICMS nº 10/2007, mesmo que cumulativamente estejam enquadradas nas 2 disposições. Portanto, o prazo estabelecido no Protocolo ICMS nº 10/2007 prevale-cerá sobre o prazo do Protocolo ICMS nº 42/2009.

Neste item, elencaremos as alterações ocorridas em algumas atividades, bem como os novos prazos instituídos com as suas respectivas atividades.

(Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula primeira, §§ 1º e 3º)

4.1 Contribuintes obrigados ao uso Neste sentido, foi editado o Protocolo ICMS nº

10/2007, com as subsequentes alterações, que determinou a obrigatoriedade de uso da NF-e, para os contribuintes com base em suas atividades.

O Governo do Estado de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), editou a Portaria Saif nº 1/2008, que dispõe sobre o credencia-mento de ofício para utilização da NF-e.

(Protocolo ICMS nº 24/2008, cláusula primeira, caput e § 3º)

5. dEFInIçãOConsidera-se NF-e o documento emitido e arma-

zenado eletronicamente, de existência apenas digital, com objetivo de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso da SEF.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula primeira, parágrafo único; Decreto nº 44.566/2007, art. 1º, § 1º, I; RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-A)

6. nãO OBrIGatOrIEdadEA obrigatoriedade de utilização da NF-e não se

aplica aos seguintes casos:a) ao estabelecimento do contribuinte que não

pratique nem tenha praticado as atividades na cláusula primeira do Protocolo ICMS nº 10/2007 há pelo menos 12 meses, ainda que a atividade seja realizada em outros estabeleci-mentos do mesmo titular;

b) nas operações realizadas fora do estabeleci-mento, relativas às saídas de mercadorias re-metidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e;

c) na hipótese de obrigatoriedade para os fabri-cantes de bebidas alcoólicas, inclusive cer-vejas e chopes, ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho, enquadrado nos códigos da CNAE 1111-9/01, 1111-9/02 ou 1112-7/00, que tenha auferido receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$ 360.000,00;

d) na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 kg, adquirida de particulares, inclusive ca-tadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas;

e) nas operações realizadas fora do estabeleci-mento, relativas às saídas de mercadorias re-metidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e;

f) ao microempreendedor individual (MEI), do re-gime do Simples Nacional;

g) nas operações internas, para acobertar o trân-sito de mercadoria, em caso de operação de coleta em que o remetente esteja dispensado da emissão de documento fiscal, desde que o documento fiscal relativo à efetiva entrada seja NF-e e referencie as respectivas Notas Fiscais, modelos 1 ou 1-A.

Lembramos que a legislação mineira estabelece que somente é obrigado à emissão da NF-e o esta-belecimento de contribuinte cuja atividade exercida

19-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ou constante nos atos constitutivos ou no CNPJ ou no Cadastro de Contribuintes do Estado esteja relacio-nada dentre os CNAE constantes no Protocolo ICMS nº 42/2009, Anexo Único.

(Protocolo ICMS nº 10/2007, cláusula primeira, § 2º; Proto-colo ICMS nº 42/2009, cláusula primeira, § 2º, cláusula quarta; RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 1º, parágrafo único; De-creto nº 45.477/2010)

6.1 dispensaO Estado de Minas Gerais está autorizado a dis-

pensar a utilização da NF-e nas seguintes hipóteses:a) para o contribuinte inscrito somente no Cadas-

tro de Contribuintes do ICMS, ou seja, que não possui estabelecimentos em outras Unidades da Federação;

b) desde 1º.12.2010, para as atividades elenca-das como obrigatórias.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula primeira, § 2º; Ajuste Sinief nº 9/2009, cláusula primeira)

7. ValIdadE jurídICaA validade jurídica da NF-e é garantida pela assi-

natura digital do emitente e pela autorização de uso pela administração tributária do Estado onde se loca-liza o contribuinte antes da ocorrência do fato gerador.

A NF-e atenderá ao seguinte:a) terá seu leiaute estabelecido em ato da Comis-

são Técnica Permanente do ICMS (Cotepe), por meio de software desenvolvido ou adqui-rido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária;

b) o respectivo arquivo digital será elaborado no padrão Extended Markup Language (XML);

c) deverá conter um código numérico, gerado pelo emitente, que comporá a chave de acesso de identificação da nota, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série do documento;

d) será assinada pelo emitente, com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasi-leira (ICP-Brasil), contendo o CNPJ de qual-quer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula primeira; Decreto nº 44.566/2007, art. 1º, § 1º, I; RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-A, § 1º)

8. CrEdEnCIaMEntO PréVIO O contribuinte obrigado à emissão de NF-e deverá

efetuar previamente seu cadastramento na SEF.

Para a emissão da NF-e, o contribuinte deverá credenciar-se mediante a utilização do Módulo de NF-e

do Sistema de Administração da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (Siare).

NotaOs contribuintes mineiros que utilizem o Siare devem possuir certifica-

ção digital desde 1º.09.2011 (Decreto nº 45.632/2011).

As instruções de preenchimento encontram-se disponíveis no site do Portal da NF-e (htpp://protalnfe.fazenda.mg.gov.br/credenciamento.aspl).

Para a concessão da autorização, o contribuinte deverá ser usuário de Processamento Eletrônico de Dados (PED), devidamente autorizado pelo Fisco estadual, para emitir e escriturar livros fiscais.

Após o credenciamento, além das demais nor-mas fiscais, o contribuinte ficará sujeito às normas constantes no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Integração disponível no Portal da NF-e (http:/www.nfe.fazenda.gov.br/portal/).

NotaCabe destacar que o crédito fiscal somente será permitido, no caso de

NF-e, se o documento foi devidamente autorizado e se encontrar em situação regular na base de dados da SEF.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula segunda; Decreto nº 44.566/2007, art. 2º; Portaria Saif nº 2/2007, art. 2º, I, parágrafo único; Portaria Saif nº 4/2007; RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 63, § 6º e Anexo V, Parte 1, art. 11-A, § 2º; Portaria Saif nº 3/2010)

8.1 análise préviaO Ajuste Sinief nº 7/2005 determina que as

Secretarias de Estado da Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, antes da concessão da autorização para utilização de NF-e por contribuinte estadual, devem realizar uma análise prévia, a qual consiste em verificar:

a) a regularidade fiscal do emitente;b) o credenciamento do emitente;c) a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e;d) a integridade do arquivo digital da NF-e;e) a observância do leiaute do arquivo estabe-

lecido no Ato Cotepe nº 22/2008 (Manual de Orientação - Contribuinte NF-e);

f) a numeração do documento.

Após essa análise, o Fisco poderá rejeitar o arquivo da NF-e, denegar a Autorização de Uso da NF-e ou conceder a autorização para uso da NF-e.

A rejeição do arquivo será em virtude de:a) falha na recepção ou no processamento do ar-

quivo;b) falha no reconhecimento da autoria ou da inte-

gridade do arquivo digital;c) remetente não credenciado para emissão da

NF-e;d) duplicidade de número da NF-e;

19-12 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

e) falha na leitura do número da NF-e;

f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF-e.

A denegação da Autorização de Uso da NF-e ocorrerá em virtude da irregularidade fiscal do emi-tente e do destinatário, neste caso, fica a critério da Unidade da Federação exigir.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusulas sexta e sétima; Ato Cotepe/ICMS nº 22/2008)

8.2 Vedação ao credenciamentoÉ vedado o credenciamento para emissão da

NF-e de contribuinte que não utilize sistema eletrônico de processamento de dados.

Nota

Essa obrigatoriedade de uso do PED não se aplica aos contribuintes que exercem atividade de distribuição de combustíveis líquidos (CNAE 4681-8/01) e às indústrias de cigarros (CNAE 1220-4/01), conforme Portaria Saif nº 2/2007, art. 2º, parágrafo único.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula segunda, § 1º; Portaria Saif nº 2/2007, art. 3º)

8.3 Envio das informações Após a autorização para uso da NF-e, a Secretaria

de Estado da Fazenda de Minas Gerais deverá trans-mitir a NF-e para a RFB e para as demais Unidades da Federação:

a) de destino das mercadorias, no caso de ope-ração interestadual;

b) onde deva se processar o embarque de mer-cadoria na saída para o exterior;

c) de desembaraço aduaneiro, tratando-se de operação de importação de mercadoria ou bem do exterior.

Além dessas situações, as informações poderão ser enviadas também para:

a) Suframa quando a NF-e se referir a operações nas áreas beneficiadas;

b) administrações tributárias municipais, nos ca-sos em que a NF-e envolva serviços, mediante prévio convênio ou protocolo de cooperação;

c) outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias, que necessitem de in-formações da NF-e para desempenho de suas atividades, mediante prévio convênio ou proto-colo de cooperação, respeitado o sigilo fiscal.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula oitava)

8.4 Cadastramento de ofícioA legislação mineira incorporou o Ajuste Sinief nº

7/2005 e os Protocolos nºs 10/2007 e 24/2008, que dispõem sobre o cadastramento de ofício para a utilização da NF-e, modelo 55.

Assim, os contribuintes estão credenciados de ofício e identificados na listagem publicada no Portal NF-e da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), http://portalnfe.fazenda.mg.gov.br/credenciamento.aspl, independentemente de terem providenciado o credenciamento.

Essa listagem será atualizada periodicamente pela SEF, em seu site.

Cabe enfatizar que os contribuintes obrigados ao uso da NF-e não podem emitir Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, exceto nos casos previstos no Protocolo ICMS nº 42/2009.

Esses contribuintes deverão:a) requerer, via e-mail [email protected], o

credenciamento à emissão da NF-e, se exer-cer atividade alcançada pela obrigatoriedade, ainda que secundária, e não constar na lista-gem disponível no site da SEF;

b) providenciar a regularização de seus dados cadastrais, em especial quanto à CNAE, se não exercer atividade alcançada pela obriga-toriedade de uso da NF-e e constar na lista-gem disponível no site da SEF.

Os sites para homologação de produção da NF-e, modelo 55, são:

AMbiEntEs DE HoMologAção E DE PRoDução DA nF-EAMbiEntE DE HoMologAção AMbiEntE DE PRoDução

https://hnfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeRecepcao2 https://nfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeRecepcao2https://hnfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeRetRecepcao2 https://nfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeRetRecepcao2

https://hnfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeConsulta2 https://nfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeConsulta2https://hnfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeStatusServico 2 https://nfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeStatusServico2https://hnfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeCancelamento2 https://nfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeCancelamento2

https://hnfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeInutilizacao2 https://nfe.fazenda.mg.gov.br/nfe2/services/NfeInutilizacao2

(Portaria Saif nº 4/2007; Portaria Saif nº 1/2008; Portaria Saif nº 2/2009; Portaria Saif nº 3/2009; Portaria Saif nº 4/2010; Portaria Saif nº 5/2010; Portaria Saif nº 7/2010)

19-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

9. FOrMa dE EMISSãOA NF-e deverá ser emitida com base em leiaute

estabelecido em ato Cotepe, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou dispo-nibilizado pela administração tributária.

O Ato Cotepe/ICMS nº 22/2008 dispõe sobre as especificações técnicas da NF-e, do Danfe e dos pedidos de concessão de uso, cancelamento e inutili-zação de NF-e, nos termos do Ajuste Sinief nº 7/2005.

A empresa emissora gerará um arquivo eletrônico com as informações fiscais de operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de forma a garantir a integridade dos dados e autoria do emissor.

Esse arquivo será transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do contribuinte, a qual fará uma pré-validação e devolverá um protocolo de recebimento (autorização de uso) que deverá acobertar o trânsito da mercadoria.

O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal após:

a) ser transmitido eletronicamente à SEF, via In-ternet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desen-volvido ou adquirido pelo contribuinte ou dis-ponibilizado pela SEF;

b) ter seu uso autorizado por meio de Autoriza-ção de Uso da NF-e, pela SEF.

A NF-e, o Danfe e a Carta de Correção Eletrônica (CC-e) são considerados documentos fiscais e devem res-peitar todas as condições e os critérios para sua emissão.

A NF-e será emitida respeitando-se a numeração sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, reiniciando-se quando atingido o limite superior.

Notas(1) O Comunicado SRE nº 13/2010 informa que, desde 20.12.2010, o

contribuinte mineiro poderá informar a data de saída da mercadoria e a placa do veículo transportador na NF-e por meio do Siare, módulo de Registro de Saída - NF-e, desde que, no documento autorizado, não conste indicação para os campos “Data de Sápida” e “Placa do Veículo” e que a informação ocorra antes da saída da mercadoria.

(2) Os contribuintes mineiros que utilizem o Siare devem possuir certifi-cação digital desde 1º.09.2011 (Decreto nº 45.632/2011).

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusulas terceira e quinta; Ato Cotepe/ICMS nº 22/2008; RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 130, XXXI, art. 131, XXXI e XXXII, e art. 143-A e Anexo V, Parte 1, art. 11-A, § 3º; Comunicado SRE nº 13/2010)

9.1 Impossibilidade técnicaNas situações em que não for possível gerar o arquivo

da NF-e, transmiti-la ou obter a resposta da Autorização do Uso da NF-e, o interessado deverá emitir o Danfe em 2 vias, uma das quais será utilizada no transporte das mercadorias até que sejam sanados os problemas

técnicos dessa transmissão. No Danfe, deverá ser con-signada, no campo de observações, a expressão “Danfe emitido em decorrência de problemas técnicos”.

Nesse caso, as vias do Danfe terão a seguinte destinação:

a) uma das vias permitirá o trânsito das mercado-rias até que sejam sanados os problemas técni-cos e deverá ser mantida em arquivo pelo des-tinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais;

b) outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais.

O emitente deverá efetuar a transmissão da NF-e imediatamente após a cessação dos problemas téc-nicos que impediram a sua transmissão, informando, inclusive, o número dos Formulários de Segurança (FS) utilizados. E o destinatário deverá comunicar o fato à unidade fazendária do seu domicílio se, no prazo de 30 dias do recebimento da mercadoria, não puder confirmar a existência da Autorização de Uso da NF-e.

No caso de ter havido a transmissão do arquivo da NF-e, e, por problemas técnicos, o contribuinte ter optado pela emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, este deverá providenciar, assim que superado o problema técnico, o cancelamento da NF-e, caso esta tenha sido autorizada.

Tanto o emitente quanto o destinatário deverão manter em seu estabelecimento suas vias pelo prazo prescricional para guarda dos documentos fiscais, previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 96, § 1º.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula décima primeira)

9.2 Emissão da nF-e em contingênciaNota

O Ato Cotepe/ICMS nº 14/2009 aprovou o Manual da NF-e em Con-tingência, versão 1.01, que determina as especificações técnicas a serem adotadas nos processos de emissão da NF-e nestas situações.

Nas situações em que, em decorrência de proble-mas técnicos, não for possível transmitir a NF-e para a SEF, ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso da NF-e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo, informando que a respectiva NF-e foi emitida em con-tingência e adotar uma das seguintes alternativas:

a) transmitir a NF-e para o Sistema de Contingên-cia do Ambiente Nacional (Scan) - RFB;

b) imprimir o Danfe em FS, observado o seguinte:b.1) o Danfe deverá ser impresso em 2 vias,

constando no corpo a expressão “Danfe em contingência. Impresso em decorrên-cia de problemas técnicos”;

19-14 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

b.2) uma via permitirá o trânsito das merca-dorias ou dos bens e será mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo es-tabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais;

b.3) uma via será mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na le-gislação tributária para a guarda dos do-cumentos fiscais;

b.4) dispensa-se a exigência de FS para a im-pressão das vias adicionais do Danfe;

c) transmitir Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e), para a RFB, ob-servando-se os seguintes critérios:c.1) o Danfe poderá ser impresso em, no mí-

nimo, 2 vias, constando no corpo a ex-pressão “Danfe impresso em contingên-cia - DPEC regularmente recebido pela Receita Federal do Brasil”;

c.2) uma via permitirá o trânsito das merca-dorias e deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo de 5 anos;

c.3) outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente, pelo prazo de 5 anos.

Nas situações descritas nas letras “b” e “c” deste item:

a) imediatamente após a cessação dos proble-mas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização da NF-e e até o prazo-limite definido em ato Cotepe, contato a partir da emissão da NF-e, o emiten-te deverá transmitir à SEF as NF-e geradas em contingência;

b) caso a NF-e transmitida vier a ser rejeitada pela SEF, o contribuinte deverá:b.1) gerar novamente o arquivo com a mesma

numeração e série, sanando a irregulari-dade;

b.2) solicitar nova Autorização de Uso da NF-e;b.3) imprimir em FS o Danfe correspondente

à NF-e autorizada;b.4) entregar a NF-e autorizada bem como o

novo Danfe impresso nos termos da letra “a”, caso a geração saneadora da irregu-laridade da NF-e tenha promovido algu-ma alteração no Danfe;

c) depois de decorridos 30 dias do recebimento da mercadoria ou bem, caso não possa con-firmar a existência da Autorização de Uso da NF-e, o destinatário deverá comunicar o fato à administração fazendária a que estiver cir-cunscrito;

d) o destinatário manterá a via do Danfe descrita na letra “b.4”, juntamente com a via relativa ao trânsito da mercadoria ou da DPEC;

e) considera-se emitida a NF-e em contingência no momento da impressão do respectivo Danfe em FS, ou no momento da regular recepção da DPEC pela RFB, conforme alternativa adotada.

O contribuinte deverá informar no arquivo da NF-e o motivo da entrada em contingência, bem como a data, hora com minutos e segundos do seu início, devendo tais informações ser impressas no Danfe.

O emitente deverá, no caso das NF-e que foram transmitidas antes da contingência e que ficaram pendentes de retorno, após a cessação das falhas:

a) solicitar o cancelamento das NF-e que retor-naram com autorização de uso e cujas opera-ções não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingência;

b) solicitar a inutilização da numeração das NF-e que não foram autorizadas nem denegadas.

Ressaltamos que a legislação veda a reutilização, em contingência, de número de NF-e transmitida com o tipo de emissão “Normal”.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, arts. 11-D a 11-E)

9.3 Problemas técnicos - Contingência - FSQuando, em decorrência de problemas técnicos,

não for possível transmitir a NF-e ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso da NF-e, o contri-buinte deverá gerar novo arquivo, conforme definido no Ato Cotepe nº 33/2008, e informar que a respectiva NF-e foi emitida em contingência, tendo como uma das alternativas imprimir o Danfe em FS.

No entanto, o contribuinte deve observar que a cláusula décima sétima A, § 3º, do Ajuste Sinief nº 7/2005, na redação dada pela cláusula primeira do Ajuste Sinief nº 10/2009, estabeleceu que, desde 1º.01.2010, é vedado à administração tributária dos Estados autorizar o Pedido de Aquisição de Formu-lário de Segurança (PAFS) quando os formulários se destinarem à impressão do Danfe.

Os contribuintes poderão utilizar os FS autoriza-dos até o final de seu estoque.

O Fisco mineiro incorporou os Convênios ICMS nºs 96 e 97/2009 no RICMS/MG, que dispõem sobre o For-mulário de Segurança - Documento Auxiliar (FS-DA) a ser utilizado pelos contribuintes usuários da NF-e nas situações em que há problemas técnicos para emissão da NF-e, com vigência desde 1º.07.2010.

Assim, dentre outras alterações, foram incluídos no RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, os arts. 145-A a 145-F.

19-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

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Foi estabelecido também que, desde 1º.01.2011, o impressor autônomo fica obrigado ao uso da EFD, caso ainda não tenha sido alcançado por esta obrigatoriedade.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula décima sétima A, § 3º; Ajuste Sinief nº 10/2009, cláusula primeira; Decreto nº 45.410/2010)

9.3.1 FSAs disposições sobre o FS estão dispostas no

RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, arts. 145-A a 145-F.

Os FS serão utilizados para as seguintes finalidades:a) impressão e emissão simultânea de documen-

tos fiscais (prevista no RICMS-MG/2002, Ane-xo VII, Parte 1, arts. 21 a 26) sendo denomi-nados “Formulário de Segurança - Impressor Autônomo” (FS-IA);

b) impressão dos documentos auxiliares de do-cumentos fiscais eletrônicos, sendo denomi-nados “Formulário de Segurança - Documento Auxiliar” (FS-DA).

Nesse caso, a seriação do FS utilizado para uma dessas finalidades deverá ser distinta da seriação daquele utilizado para a outra finalidade.

Lembramos que é vedada a utilização de FS em destinação diversa daquela para a qual foi autorizado.

Os FS serão fabricados em papel dotado de estampa fiscal com recursos de segurança impressos ou em papel de segurança com filigrana, observadas as especifica-ções técnicas previstas em ato Cotepe, e terão:

a) numeração tipográfica sequencial de 000.000.001 a 999.999.999, vedada a sua rei-nicialização;

b) seriação de “AA” a “ZZ”, em caractere tipo Leibinger, corpo 12, exclusiva por estabeleci-mento fabricante do FS, definida no ato de seu credenciamento.

O fabricante de FS será credenciado pela Cotepe, conforme disposto no Convênio ICMS nº 96/2009.

O PAFS será impresso em FS, em 3 vias, com as seguintes destinações:

a) 1ª via: Fisco;b) 2ª via: adquirente do formulário;c) 3ª via: fornecedor do formulário.

Os FS poderão ser utilizados por mais de um esta-belecimento da mesma empresa, desde que situados neste Estado, e o controle de sua utilização será exercido nos estabelecimentos do encomendante e do usuário do formulário, conforme disposto em ato Cotepe.

Nesse caso, deverá ser solicitada autorização única, indicando-se:

a) a quantidade dos formulários a serem impres-sos e utilizados em comum;

b) os dados cadastrais dos estabelecimentos usuários;

c) os números de ordem dos formulários desti-nados aos estabelecimentos descritos na letra “b”, devendo ser comunicadas eventuais alte-rações à administração fazendária de circuns-crição do estabelecimento encomendante.

O uso dos FS poderá ser estendido a estabele-cimento não relacionado na correspondente autoriza-ção, desde que haja aprovação prévia da delegacia fiscal de sua circunscrição.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, arts. 145-A a 145-F; Decreto nº 45.410/2010)

9.4 Orientação sobre o preenchimento da nF-eO Fisco mineiro divulgou orientações sobre a

emissão da NF-e a serem aplicáveis nas operações, internas e interestaduais, realizadas desde 1º.04.2013.

Assim, o Fisco estabeleceu que:a) se o estabelecimento destinatário for inscri-

to no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de Minas Gerais e não for informado o respectivo número de inscrição estadual no preenchimento do documento eletrônico, ocorrerá rejeição da NF-e;

b) se o estabelecimento destinatário encontrar-se em situação irregular perante o Fisco mineiro, ocorrerá a denegação da NF-e;

c) se o estabelecimento destinatário encontrar-se com inscrição estadual baixada, deverá ser in-formado, no sistema emissor de NF-e, apenas o CNPJ do referido estabelecimento.

Dessa forma, o Fisco orienta a utilização do serviço de “consulta cadastro” disponibilizado no sistema de emissão da NF-e para verificação prévia da situação do destinatário da NF-e.

(e-Comunicado Conjunto Saif/Sufis/Sutri nº 1/2013)

10. danFEO Danfe foi instituído para uso no trânsito de merca-

dorias ou para facilitar a consulta à NF-e e, em alguns casos, conforme a legislação da Unidade da Federa-ção, poderá ser utilizado quando ocorrerem problemas técnicos no sistema que gera o arquivo da NF-e.

O Danfe não é uma nota fiscal, mas sim um documento auxiliar que tem por finalidade o uso no trânsito de mercadorias em caso de impossibilidade técnica de transmissão da NF-e, bem como para faci-litar a sua consulta, pois contém uma chave de acesso que permite ao detentor desse documento confirmar a

19-16 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

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sua efetiva existência por meio do ambiente nacional (SRF) ou site da Sefaz na Internet.

Trata-se, portanto, de uma representação gráfica simplificada da NF-e, em papel comum, em única via na Internet, e um código de barras bidimensional que facili-tará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais, no caso de utilização no trânsito de mercadorias ou para facilitar a consulta da NF-e.

Entretanto, nas situações em que o Danfe for emitido em decorrência da impossibilidade de gerar/transmitir o arquivo da NF-e ou obter a resposta de Autorização de Uso da NF-e, este será emitido em FS diferentemente do disposto no parágrafo anterior. Caso ocorra essa emissão, em no mínimo 2 vias, con-forme detalhamos no subitem 9.1 deste procedimento, a expressão “Danfe emitido em decorrência de proble-mas técnicos” deverá ser consignada no documento.

Nas situações em que a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou prever utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá emitir o Danfe com o número de cópias necessárias para cumprir a respectiva norma.

Lembramos que o Danfe será utilizado para acompanhar o trânsito de mercadorias acobertado por NF-e e que será impresso em única via.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusulas nona e décima primeira; Decreto nº 44.566/2007, art. 1º, § 1º, II; RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-C)

10.1 FSNas situações em que ocorrerem problemas

técnicos para gerar o arquivo da NF-e, transmitir ou obter a resposta da Autorização do Uso da NF-e, será emitido Danfe, caso a Unidade da Federação de origem não permita a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, em substituição à NF-e.

NotaVerificar os procedimentos relativos ao FS descritos no subitem 9.3.1

deste procedimento.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula décima primeira; Convê-nio ICMS nº 96/2009; Decreto nº 45.410/2010)

10.2 alteração do leiaute do danfeO Danfe poderá conter outros elementos gráficos,

desde que estes não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico.

Os contribuintes, mediante autorização de cada Unidade da Federação, poderão solicitar alteração do leiaute do Danfe, previsto em ato Cotepe, para adequá-lo às suas operações, desde que mantidos os campos obrigatórios.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula nona, §§ 6º e 7º)

10.3 Emissão do danfePara a emissão do Danfe, será observado o

seguinte:

a) terá seu leiaute estabelecido em ato Cotepe, podendo, mediante autorização da Superin-tendência de Arrecadação e Informações Fiscais (Saif), ser alterado para adequá-lo às operações do contribuinte, desde que manti-dos os campos obrigatórios relativos à NF-e;

b) conterá código de barras, conforme padrão estabelecido em ato Cotepe;

c) os títulos e as informações dos campos cons-tantes do documento serão grafados de forma legível;

d) poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura de seu conteúdo, inclusive do código de barras por leitor óptico;

e) o verso do documento destina-se à aposição de carimbos de controle do Fisco, permitida a indicação de informações complementares de interesse do emitente, desde que reservado espaço com dimensão mínima de 10x15 cm, em qualquer sentido; e

f) será impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho A4, podendo ser utilizadas folhas soltas, FS, formulário contínuo ou formulário pré-impresso.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-C, § 1º)

11. CanCElaMEntO da nF-E

Nota

O prazo para cancelamento da NF-e, desde 1º.01.2012, é de, no má-ximo, 24 horas (Ato Cotepe nº 13/2011, na redação dada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 35/2010).

Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, desde que não tenha havido a circulação da respectiva mercadoria ou prestação de serviço em prazo não superior a 24h a contar da data da conces-são de Autorização de Uso de NF-e.

A NF-e somente poderá ser cancelada mediante a transmissão do Pedido de Cancelamento de NF-e, enviado à Secretaria de Estado da Fazenda, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, via Inter-net, observado o disposto no Manual de Orientação do Contribuinte.

O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer estabelecimento do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

19-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária.

A cientificação do resultado do Pedido de Can-celamento de NF-e será feita mediante protocolo, disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela SEF e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da SEF ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

O contribuinte deverá solicitar, até o 10º dia do mês subsequente, a inutilização de números de NF-e não utilizados, na eventualidade de quebra de se quência da numeração da NF-e.

O cancelamento da NF-e após o prazo de 24h e antes de 168 horas, contadas do momento da con-cessão de Autorização de Uso da NF-e, será consi-derado válido, desde que observado o procedimento estabelecido por portaria da Saif da SEF.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusulas décima segunda e déci-ma terceira; RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-F)

11.1 Inutilização dos números de nF-eA inutilização de números de NF-e será efetuada me-

diante Pedido de Inutilização de Número da NF-e, obser-vado o leiaute estabelecido no Manual de Integração da NF-e, transmitido via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, pelo emitente à SEF.

O Pedido de Inutilização de Número da NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer estabeleci-mento do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

A cientificação do resultado do Pedido de Inutiliza-ção de Número da NF-e será feita mediante protocolo, disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, os números das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela SEF e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assina-tura digital gerada com certificação digital da SEF ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-G)

12. CC-EApós a concessão da Autorização de Uso da

NF-e, durante o prazo estabelecido no Manual de Integração - Contribuinte, o emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF-e, observado o

disposto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 96, XI, por meio de CC-e, transmitida à SEF, via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

A CC-e deverá atender ao leiaute estabelecido em ato Cotepe que aprova o Manual de Integração da NF-e e ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer estabeleci-mento do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

A cientificação da recepção da CC-e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, o número da NF-e, a data e a hora do rece-bimento da solicitação pela SEF e o número do pro-tocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da SEF ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

Havendo mais de uma CC-e para a mesma NF-e, o emitente deverá consolidar na última todas as infor-mações anteriormente retificadas.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-H)

13. dPEC (nF-E)A DPEC (NF-e) deverá ser gerada com base em

leiaute estabelecido no Manual de Integração da NF-e, observadas as seguintes formalidades:

a) o arquivo digital da DPEC deverá ser elabora-do no padrão XML;

b) a transmissão do arquivo digital da DPEC de-verá ser efetuada via Internet;

c) a DPEC deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entida-de credenciada pela ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do do-cumento digital.

O arquivo da DPEC conterá informações sobre a NF-e e, no mínimo:

a) a identificação do emitente;b) informações das NF-e emitidas, contendo, no

mínimo, para cada NF-e:b.1) chave de acesso;b.2) CNPJ ou CPF do destinatário;b.3) Unidade da Federação de localização do

destinatário;b.4) valor da NF-e;b.5) valor do ICMS;b.6) valor do ICMS retido por substituição tri-

butária.

19-18 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Presumem-se emitidas as NF-e referidas na DPEC, quando de sua regular recepção pela RFB.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-J)

14. dISPOSIçõES COntIdaS na lEGISlaçãO MInEIraA legislação mineira incorporou as disposições

previstas nos atos celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) relativos à NF-e no RICMS-MG/2002, através do Decreto nº 44.765/2008. Assim, passamos a discorrer sobre essas disposições.

O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal, após:

a) ser transmitido eletronicamente à SEF, via In-ternet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desen-volvido ou adquirido pelo contribuinte ou dis-ponibilizado pela SEF;

b) ter seu uso autorizado por meio de Autoriza-ção de Uso da NF-e, pela SEF.

Recebido o arquivo digital relativo à NF-e, a SEF cientificará o emitente:

a) da rejeição do arquivo, em virtude de:a.1) falha na recepção ou no processamento

do arquivo;a.2) falha no reconhecimento da autoria ou da

integridade do arquivo;a.3) remetente não credenciado para emis-

são da NF-e;a.4) duplicidade de número da NF-e;a.5) falha na leitura do número da NF-e;a.6) outras falhas no preenchimento ou no

leiaute do arquivo da NF-e;b) da denegação da Autorização de Uso da NF-

e, em virtude de:b.1) irregularidade fiscal do emitente;b.2) irregularidade fiscal do destinatário;

Nota

A irregularidade fiscal do destinatário será verificada através da infor-mação da sua inscrição estadual na respectiva NF-e (RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-B, § 8º).

c) da concessão da Autorização de Uso da NF-e.

Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, a NF-e não poderá ser alterada.

Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na SEF para consulta eletrônica, sendo permitida ao interessado nova transmissão do arquivo da NF-e nas hipóteses descritas nas letras “a.1”, “a.2” e “a.5”.

Em caso de denegação da Autorização de Uso da NF-e, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na administração tributária para consulta, nos termos do art. 11-I da Parte 1 do Anexo V do RICMS-MG/2002, identificado como “Denegada a Autorização de Uso”, não sendo possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização de Uso da NF-e que contenha a mesma numeração.

Essa cientificação será efetuada mediante proto-colo disponibilizado ao emitente ou a terceiro autorizado pelo emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a chave de acesso, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela SEF e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assina-tura digital gerada com certificação digital da SEF ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico da NF-e e seu respectivo protocolo de autorização de uso ao destinatário e ao transportador contratado, imediantamente após o recebimento da autorização de uso da NF-e.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-B)

14.1 declaração de recebimento ou recusa dos produtos

Após a Autorização de Uso da NF-e, o destina-tário deverá se manifestar sobre sua participação na operação acobertada pela NF-e, na forma e no prazo previstos no Ajuste Sinief nº 7/2005 e observado leiaute estabelecido no Manual de Orientação do Contribuinte, através do envio de informações de:

a) confirmação da operação: manifestação do destinatário confirmando a ocorrência da ope-ração descrita na NF-e e o recebimento da mercadoria;

b) operação não realizada: manifestação do des-tinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas que não se efetivou;

c) desconhecimento da operação: manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e não foi por ele solicitada;

d) ciência da emissão: manifestação do destina-tário declarando ter ciência da operação des-crita na NF-e, quando ainda não possuir ele-mentos suficientes para apresentar uma ma-nifestação conclusiva, como as descritas nas letras anteriores.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 11-K)

N

19-19Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

FEdERal

Automotivo - IPI - Incentivos fiscais - Inovar-Auto - Medida Provisória nº 638/2014

A Medida Provisória nº 638/2014 alterou diversos dispositivos da Lei nº 12.715/2012, a qual instituiu o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), relativamente a habilitação ao regime, multa sobre o descumprimento de obriga-ções acessórias e consumo energético e informações, pelos fornecedores, dos valores e demais característi-cas dos produtos fornecidos aos adquirentes.

O Inovar-Auto será aplicado até 31.12.2017, data em que todas as habilitações vigentes serão consideradas canceladas e cessarão seus efeitos, exceto quanto ao cumprimento dos compromissos assumidos.

Poderão habilitar-se ao Inovar-Auto:

a) as empresas que produzam, no País, os pro-dutos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da Tabela de Incidência do Imposto so-bre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011;

b) as empresas que comercializem, no País, os produtos referidos na letra “a” anterior; ou

c) as empresas que tenham projeto aprovado para instalação, no País, de fábrica ou, no caso das empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos.

Somente poderá habilitar-se ao regime a empresa que:

a) estiver regular em relação aos tributos fede-rais; e

b) assumir o compromisso de atingir níveis míni-mos de eficiência energética, conforme regu-lamento.

Para a realização das atividades de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, direta-mente ou por terceiros, e de dispêndio em engenha-ria, tecnologia industrial básica e de capacitação de fornecedores, diretamente ou por terceiros, serão

considerados realizados no País os dispêndios com a importação, para utilização em laboratórios, de:

a) softwares sem similares nacionais; eb) equipamentos e suas peças de reposição,

sem similares nacionais.

As peças de reposição são as adquiridas junta-mente com o equipamento, cujo valor seja igual ou inferior a 10% do valor do equipamento.

A verificação da similaridade será realizada nos termos estabelecidos em ato do Poder Executivo.

Com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável da indústria, os fornecedores de insumos estratégicos e de ferramentaria para as empresas habilitadas ao Inovar-Auto e seus fornecedores dire-tos ficam obrigados a informar aos adquirentes, nas operações de venda, os valores e as demais carac-terísticas dos produtos fornecidos, nos termos, limites e condições definidos pelo Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior.

O desenvolvimento sustentável da indústria refere-se ao aumento do padrão tecnológico dos veículos, especialmente, quanto à segurança veicular e a emissões veiculares.

A omissão na prestação das informações solici-tadas ensejará a aplicação de multa no valor de 2% sobre o valor das operações de vendas.

A prestação de informações incorretas no cumpri-mento da obrigação ensejará a aplicação de multa 1% sobre a diferença entre o valor informado e o valor devido.

A aplicação das multas, ora referidas, abrangerá as operações de venda realizadas a partir do 7º mês subsequente à definição dos termos, limites e condi-ções definidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Vale observar, ainda, que os valores das multas relacionadas ao consumo energético de que tratam os incisos II a V do caput do art. 43 da Lei nº 12.715/2012 deverão ser depositados no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), em conta específica.

(Lei nº 12.715/2012, arts. 40, §§ 1º, 2º, 4º e 5º-A a 5º-C, 41-A, e 43, caput, II a V; Medida Provisória nº 638/2014; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

N

a IOB Setorial

19-20 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

EStadual

Concessão de crédito presumido ao setor de pá carregadeira, escavadeira hidráulica, retroescavadeira e motoniveladora

O Estado de Minas Gerais, visando incrementar o setor industrial, instituiu benefícios aos estabele-cimentos fabricantes de pá carregadeira (NCM/SH 8429.51), escavadeira hidráulica (NCM/SH 8429.52), retroescavadeira (NCM/SH 8429.59) e motoniveladora (NCM/SH 8429.20).

O pacote de benefícios inclui crédito presumido do ICMS para o estabelecimento industrial e para o estabelecimento concessionário integrante de sua rede de distribuição e diferimento parcial do pagamento do ICMS incidente sobre as vendas dos mencionados produtos do industrial para o estabe-lecimento concessionário integrante da sua rede de distribuição.

O crédito presumido consiste em substituir todos os créditos passíveis de serem apropriados, em razão da entrada de mercadorias ou bem, por um deter-minado percentual relativo ao imposto debitado por ocasião das saídas de mercadorias ou prestações de serviço.

Dessa forma, foi concedido crédito presumido para o estabelecimento industrial fabricante de pá carregadeira (NCM/SH 8429.51), escavadeira hidráu-lica (NCM/SH 8429.52), retroescavadeira (NCM/SH 8429.59) e motoniveladora (NCM/SH 8429.20), produzidos pelo próprio estabelecimento localizado no Estado de Minas Gerais, relativos às vendas rea-lizadas em operações internas destinadas a usuário final ou em operações interestaduais.

O crédito presumido do ICMS será de:

a) 9% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 12%;

b) 4% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 7%;

c) 1% sobre o valor da venda, quando a opera-ção for tributada à alíquota de 4%.

Ressalta-se que a apropriação do crédito presumido relativo ao estabelecimento industrial, cumulada com os créditos decorrentes de entrada de mercadorias ou bens ou de utilização de serviços com incidência do imposto, não poderá resultar em credor no período compreendido desde o início da fruição do benefício até o dia 31.12.2015, ficando vedada a apropriação do que exceder ao valor dos débitos apurados pelos estabelecimentos do contri-buinte no período ou a sua transferência para período subsequente.

Há também previsão de crédito presumido con-cedido ao estabelecimento concessionário integrante da rede de distribuição do estabelecimento industrial dos produtos ora mencionados. O benefício refere-se às vendas destinadas a usuário final e constitui-se nos mesmos percentuais concedidos ao estabeleci-mento industrial fabricante.

Também foi concedido diferimento parcial do imposto no percentual correspondente a 9% sobre o valor da venda dos produtos do industrial fabricante para o estabelecimento concessionário integrante da sua rede de distribuição, nas situações que esta for tributada à alíquota de 12%. O diferimento parcial acoberta as vendas do estabelecimento industrial fabricante dos mencionados produtos produzidos pelo fabricante localizado em Minas Gerais.

Sendo assim, o contribuinte deve optar pelo cré-dito presumido mediante registro no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocor-rências (modelo 6) e comunicação à administração fazendária.

Insta salientar que tais benefícios foram objeto de divulgação pelo Decreto nº 46.458/2014, publicado no DOE MG de 13.04.2014. No dia 15.03.2014, foi publicado novamente, porém com outra numeração, Decreto nº 46.459/2014, sem mencionar tratar-se de republicação ou retificação. O problema somente foi solucionado no dia 19.03.2014, com a republicação do Decreto nº 46.458/2014 e com a expressa descon-sideração do Decreto nº 46.459/2014.

(Decreto nº 46.458/2014 art. 1º, §§ 1º, 2º, 3º e 4º; Decreto nº 46.463/2014)

N

a IOB Comenta

19-21Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IPI

Alíquota - Aplicação do princípio da anterioridade nonagesimal

1) A lei que institui ou majora alíquotas do IPI pode ser aplicada no mesmo exercício de sua publi-cação?

A legislação que institui ou majora o IPI pode ser aplicada no mesmo exercício de sua publicação no Diário Oficial da União, não se aplicando o princípio da anterioridade (anual).

Contudo, deverá ser observada a aplicação da anterioridade nonagesimal (noventena), onde a legis-lação somente produzirá efeitos após o prazo de 90 dias da data de sua publicação.

(Constituição Federal/1988, arts. 150, III, “b” e “c”, § 1º, e 153, IV)

importação por conta e ordem - Procedimento

2) Qual é o procedimento a ser adotado por em-presa que contratar pessoa jurídica para realizar im-portação por sua conta e ordem, perante a Receita Federal?

A pessoa jurídica que contratar empresa impor-tadora para operar por sua conta e ordem deverá apresentar cópia do contrato firmado entre as partes para a prestação dos serviços, caracterizando a natureza de sua vinculação, à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de fiscalização aduaneira com jurisdição sobre o seu estabeleci-mento matriz.

(Instrução Normativa SRF nº 225/2002, art. 2º)

IOF

operações de crédito - Prazo indeterminado - Alíquota

3) Nas operações de crédito sem data de venci-mento certa ou fixa, qual é alíquota do IOF que deverá ser considerada?

As operações sem data de vencimento certa ou fixa, ou seja, com prazo indeterminado, serão consideradas como de prazo até 365 dias.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, § 1º)

ICMS/MG

Comércio eletrônico - Devolução de valores

4) No caso de compra por meio de site de compra coletiva em que não se atingiu a quantidade mínima de compradores para a liberação de produto, qual será o prazo legal para a devolução de valores?

Nesse caso, o prazo para devolução dos valores pagos será de 3 dias úteis para os clientes que com-praram a oferta.

(Lei nº 21.115/2013, art. 3º)

serviço de transporte - MDF-e - obrigatoriedade - Prazos

5) Qual o prazo de início da obrigatoriedade de utilização do Manifesto Eletrônico de Documentos Fis-cais (MDF-e)?

O Fisco mineiro divulgou escala para início da obrigatoriedade de uso do MDF-e para os contribuin-tes mineiros prestadores de serviço de transporte, sendo:

a) na hipótese de contribuinte emitente do CT-e, no transporte interestadual de carga fraciona-da, a contar de:

a.1) 03.02.2014, para os prestadores de serviço no modal rodoviário relaciona-dos no Anexo Único ao Ajuste Sinief nº 9/2007 e para os que prestam serviço no modal aéreo;

a.2) 03.02.2014, para aqueles que prestam serviço no modal ferroviário;

a.3) 1º.07.2014, para prestadores de ser-viço:

a IOB Perguntas e Respostas

19-22 MG Manual de Procedimentos - Maio/2014 - Fascículo 19 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a.3.1) no modal rodoviário, não optan-tes pelo regime do Simples Na-cional;

a.3.2) no modal aquaviário;

a.3.3) de transporte de carga lotação;

a.4) 1º.10.2014, para os que prestam serviço no modal rodoviário optantes pelo regi-me do Simples Nacional;

b) na hipótese de contribuinte emitente de NF-e, no transporte interestadual de bens ou mercadorias acobertadas por mais de uma

NF-e, realizado em veículos próprios ou ar-rendados, ou mediante contratação de trans-portador autônomo de cargas, a contar das seguintes datas:

b.1) 03.02.2014, para os contribuintes não optantes pelo regime do Simples Na-cional;

b.2) 1º.10.2014, para os contribuintes optan-tes pelo regime do Simples Nacional.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 87-H)