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março-abril/2015 3

ÍNDICE

MoMento da construção civil exige busca por alternativas

vantagens e características de uM projetor de argaMassa

08

06

10

14

16

18

22

26

28

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29

34

eM foco

estratégia coMpetitiva e gestão por indicadores e Metas

josé roMeu ferraz neto do sinduscon-sp fala sobre parceria coM a alec

a hora e a vez do “sisteMa de gestão”

aplicação da nr18 no Mercado

afinal, quando pagar o sindicato?

notícias do Mercado

fique por dentro

pesquisa de Mercado: o caMinho a seguir é o que todos quereM descobrir

cursos, feiras e novos associados

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4 março-abril/2015

Prezados locadores de equipamentos deste grande país,

Esta segunda edição de 2015 traz matérias importantes para o nosso dia a dia.

Passado o Carnaval, o Brasil vai aos poucos retomando algumas atividades que estavam paralisadas por conta das recentes notícias. Tivemos um início de ano com um movimento maior do que o mesmo período em 2014, mas com uma elevação da taxa de inadimplência.

O assunto Petrobras provocou uma paradeira geral e isto ocasionou uma onda de falta de confiança dos investidores, prorrogação do início de novas obras e, em alguns casos, suspenção dos projetos.

O mercado de “rental” de equipamentos divide-se em duas áreas bem delimitadas, a dos equipamentos da Linha Leve, composta pela maior parte das locadoras do país, e a dos equipamentos da Linha Amarela, estes direcionados para as grandes obras de infraestrutura e outros segmentos.

A Linha Leve ou Equipamentos de Pequeno Porte tem uma demanda constante nas obras prediais em andamento. Tivemos uma grande notícia que foi o aumento do número de lançamentos imobiliários em março e abril, comparado com o mesmo período de 2014.

As locadoras de equipamentos, de todos os portes, sofrerão impacto com a elevação do dólar. Precisamos ser realistas e adequar nossos custos, que durante os últimos dois anos estiveram em patamares menores. Tudo subiu! Nossos preços também precisam ser adequados aos novos preços dos equipamentos, sob o risco de perdermos a condição de renovação das frotas.

Uma nova rampa da construção pode começar a ser erguida se houver uma melhora na economia.

O Grupo Técnico da ALEC visitou o evento “The Rental Show” e uma locadora em New Orleans. Na seção Fique Por Dentro são apresentados mais detalhes desta Missão Técnica.

Em maio, o ALUGAR BRASIL e a FELOC EXPO RENTAL reúne locadores, construtoras, engenheiros, técnicos de segurança, mestres de obras e profissionais da construção. Estes eventos representam mais uma oportunidade para que a ALEC se consolide como a entidade que congrega as locadoras de equipamentos no Brasil e se fortaleça ainda mais perante o mercado de construção.

Mais uma chance de mostrar uma ALEC ágil, com conteúdo de trabalho e qualidade na apresentação das palestras. A diretoria da ALEC, com a maior expertise em locação de equipamentos, está engajada em fazer destes os grandes eventos do rental no país.

Um abraço!

Engº Fernando Forjaz

EDITORIAL

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A Revista RENTAL NEWS é um informativo bimestral exclusivo da ALEC distribuído para seus associados e locadoras do Brasil.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS LOCADORESDE EQUIPAMENTOS E BENS MÓVEIS

Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens MóveisAvenida Mandaqui, 67 - Bairro do Limão 02550-000 - São Paulo - SP - Tel: 11 3965-9819www.alec.org.br

Gerente Executivo: Adalberto Cruz Filho - [email protected]: Allan Sicsic - [email protected]: Mirian Borges - [email protected]

GESTÃO 2014/2015

Diretoria ExecutivaPresidente - Fernando Augusto L. de Moraes Forjaz (Formeq Rental)Vice-Presidente - Expedito Eloel Arena (Casa do Construtor - Rio Claro)Diretor Tesoureiro - Armando Nassiff (Trimak)Diretor Secretário - Francisco Maciel (Casa do Construtor - São Paulo)

Conselho Consultivo Presidente do Conselho - Durval C. Gasparetti1º Vice-Presidente do Conselho - Expedito Eloel Arena1º Conselheiro - Rui Manuel Ventura do Rosário e Silva2º Conselheiro - Adilson Vicari3º Conselheiro - Gilson Macedo Santana4º Conselheiro - Euclides Carvalho

Diretoria/Gerência RegionalDiretor Regional - S. J. Rio Preto/SP - Carlos Cezar Galvão TeixeiraDiretor Regional - Bauru/SP - Arlindo KanoDiretor Regional - Baixada Santista/SP - Claudio Campana RodriguesDiretor Regional - Sorocaba/SP - Sidnei Xavier dos SantosGerente Regional - Sorocaba/SP - Milton Reis BarbosaDiretor Regional - Rio de Janeiro - Sebastião Lucas RentesDiretor Regional - Vale do Paraíba/SP - Talita de OliveiraGerente Regional - Vale do Paraíba/SP - Vânia SeixasGerente Regional PTA - Vale do Paraíba/SP - Luiz Fernando

Diretoria DistritalDiretor Distrital - Zona Leste/SP - Paulo Chiomento

Diretoria SetorialDiretor de Balancins - Ronaldo Max ErtelDiretor de Canteiro de Obras - Élvio Luiz LorieriDiretor de Equipamentos - Everton Ferreira de AlmeidaDiretores de Estruturas Tubulares - Renato Caetano Nunes/ Hamilton Diniz AbdalaDiretor de Fabricantes de Equipamentos de Energia Portátil e Compactação - Fernando GrobaDiretor de Ferramentas Elétricas - Márcio RodriguesDiretor de Gruas - Paulo M. A. Carvalho Diretor de Plataformas Aéreas - Miguel B. Almeida Diretor de Projetores e Misturadores de Argamassa - Stefan LindenhaynDiretor de Fabricantes de Equipamentos p/ Concreto - Marcelo Emmerich

Redação, Edição, Produção Gráfica e Publicidade

Multifoco Comunicação e MarketingTel.: 11 3554-3503 | 3758-8138www.multifocogroup.com.br

Jornalista responsável: Marot Gandolfi (MTB 78.293) [email protected]: 4000 - Periodicidade: bimestralEdição: março/abril de 2015Publicidade: Paschoal F. Neto [email protected]

As informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade das empresas.Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Associação.

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6 março-abril/2015

Em entrevista à revista Rental News, Andres Natenzon, da Anvi

e Stefan Lindenhayn, da Betomaq e também Diretor de Misturadores

e Projetores de Argamassa da ALEC, falam sobre as vantagens

e características destes equipamentos, e aproveitam para compartilhar suas opiniões sobre o cenário

atual do mercado.

SE vOcê nÃO cOnhEcE cOmO FuncIOnA um PROjETOR DE ARGAmASSA, PREPARE-SE PARA TER umA AuLA.

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março-abril/2015 7

Como está o mercado neste primeiro trimestre comparado ao ano passado?

Qual é a economia que se consegue obter com esta tecnologia?

Quais são as vantagens em uma construtora utilizar a argamassa projetadase comparada com o sistema de aplicação manual?

Em sua opinião, como as locadoras devem estar aparelhadas para atender a demanda da construção?

Sua empresa tem sofrido com a inadimplência? Em caso positivo, como tem lidado com isso?

Qual é sua expectativa para 2015?

Qual é o tipo de agregado utilizado e a granulometria recomendada?

AnDRES: Para a ANVI está no mesmo ritmo do ano passado. Esta-mos terminando algumas obras grandes, como o Ilha Pura, da Ode-brecht, no RJ.

AnDRES: Os projetores de argamassa ANVI são utilizados para trazer uma maior qualidade e velocidade na aplicação do revesti-mento e garantir uma força constante, com aumento da qualidade e evitando patologias. Além de acelerarem o prazo de execução do revestimento, trazem economia de mão-de-obra na projeção e no transporte da argamassa.

AnDRES: Para a projeção são recomendados agregados de até 6mm, com um traço bem estudado. Importantíssima a relação de agregados para aglomerantes e aditivos, além da curva granulométrica dos agregados.O ideal é, sempre que possível, utilizar argamassa industrializada para projeção a fim de garantir um desempenho máximo com desgaste mínimo do conjunto estator/rotor.

AnDRES: Devem ter atendimento rápido e eficiente, seja quando o cliente solicita um equipamento ou um pedido de manutenção na obra, pois o mercado da construção é muito dinâmico. Ter os equipamentos conforme a necessidade dos clientes. Obviamente, peças para manutenção. Importantíssimo ter técnicos para ensinar, treinar e acompanhar a utilização em obra, pois, sem este acompanhamento a chance de insucesso é grande.

AnDRES: Continua dentro da normalidade. Temos uma equipe de cobrança que atua nos casos de inadimplência.

AnDRES: Diante do cenário econômico de 2014, é estimado que o desempenho da indústria da construção brasileira deverá se manter estável, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo. Verificamos um primeiro semestre estável, mas projetamos perspectivas bastante negativas para o 2º semestre de 2015 e para o 1º semestre de 2016.

AnDRES: A execução dos serviços com prazos e mão de obra me-nores, a melhor qualidade e menos retrabalho com o sistema de projeção. Com a mecanização dos processos, especialmente no transporte de argamassas dentro do canteiro, é possível obter ga-nhos expressivos no tempo gasto para a conclusão dos serviços e atender, com folga, o cronograma. Sensível redução na necessidade de ajudantes para esta fase da obra.

STEFAn: O mercado da construção/locação, assim como muitos ou-tros da nossa economia, está mais retraído e apreensivo. A paraliza-ção de grandes e importantes obras está resultando em um “efeito dominó” bastante negativo, com um grande número de demissões e a banalização dos preços de venda e locação de equipamentos.

STEFAn: Comparado ao sistema manual, o de projeção mecanizado da argamassa gera diversos benefícios para a construtora. São van-tagens quantitativas, como maior produtividade/hora com redução de mão de obra, gerando um menor custo de produtividade/hora por m². E também vantagens qualitativas, como maior homogeneidade e uni-formidade de aplicação; melhor ancoragem da argamassa; menor per-da de argamassa no processo e menor desgaste físico do profissional.

STEFAn: A recomendação é de que se utilize uma argamassa, indus-trializada ou traçada na obra, de formulação bombeável, ou seja, a massa deve fluir pelo mangote, sem gerar entupimentos. A grande maioria dos equipamentos aceita a granulometria máxima da areia (Ø 5mm), porém, para um bom acabamento do revestimento, uma argamassa não deve passar de Ø 1-2mm.

STEFAn: A mecanização da construção civil é uma realidade. E as-sim é o sistema de projeção de revestimentos. Ao contrário de outros equipamentos, que não requerem muito conhecimento ou já são de domínio dos profissionais no ramo, a projeção é um sistema que exi-ge uma interação dos setores envolvidos:Argamassa ↔ Equipamento ↔ Logística da obra ↔ Mão de obra. Cabe ao locador, não somente fornecer o equipamento mais apropria-do, mas também dar o suporte ao cliente para garantir esta interação.

STEFAn: A inadimplência, infelizmente, aumenta nos períodos de baixa/retração do mercado. Uma análise de crédito mais criteriosa, de novos clientes ou inativos, e uma maior exigência de garantias ajuda a blindar, porém não resolve 100% o problema. A flexibilidade na negociação com os clientes neste momento é fundamental, afinal, o cliente de hoje deve continuar sendo o nosso cliente amanhã.

STEFAn: A expectativa é de que seja um ano duro, com crescimento nulo ou negativo. Um ano onde veremos várias mudanças na estrutu-ra das empresas, assim como do mercado. Vamos torcer para que no final sejamos todos surpreendidos. Desta vez, positivamente.

STEFAn: Cada caso é um caso. A economia gerada diretamente pode variar de 30% a 60%, conforme o cenário da obra, tipo da arga-massa, espessura de aplicação, tempo de pega, número de recortes no pano, nível de acabamento, área liberada. Todos esses fatores in-fluenciam diretamente na produção do sistema. Agora temos outras economias indiretas, como a eliminação do uso da betoneira, elimi-nação do uso do elevador, redução do descarte/entulho, redução dos serviços de limpeza/transporte do entulho gerado, melhor controle da argamassa consumida etc.

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8 março-abril/2015

MATÉRIA TÉCNICA

mOmEnTO DA cOnSTRuÇÃO cIvIL EXIGE BuScA POR ALTERnATIvAS

As pequenas obras e reformas estão mantendo a construção civil no país neste momento. O velho e bom sonho da casa própria ainda permeia a mente de muita gente e temos um déficit habitacional realmente muito grande. Neste tipo de obra não pode faltar betoneira.

Conversamos com Marcelo Emmerich, Diretor de Fabricantes de Equipamentos para Concreto da ALEC e Diretor Comercial da CSM e com Everton Ferreira de Almeida, Diretor de Equipamentos da ALEC e Gerente

Regional da Locguel, para saber como está este mercado agora.

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março-abril/2015 9

Como está o mercado neste primeiro trimestre comparado ao ano passado?Marcelo: Começamos o ano de 2015 sabendo que terí-amos um cenário desafiador. Infelizmente não foi dife-rente. Realizamos 15% a menos que o mesmo período de 2014.

Quanto o mercado de locação representa para sua empresa?Marcelo: O mercado de locação representa em torno de 30% de nosso faturamento.

Sua empresa tem uma política comercial diferen-ciada para locadores?Marcelo: Nossa empresa atua somente nos segmentos de revenda e locação. Não existem grandes diferenças na política comercial, embora normalmente os locadores prefiram as opções com prazo de pagamento mais longo.

Qual é a estratégia da sua empresa para enfrentar este momento delicado que o Brasil está passando?Marcelo: Estamos procurando fazer melhor o nosso tra-balho. Isso engloba todas as atividades, mas principal-mente o relacionamento com nossos clientes.

Sua empresa tem sofrido com a inadimplência? Em caso positivo, como tem lidado com isso? Marcelo: Sim, em algumas regiões estamos discutindo caso a caso e buscando uma solução possível para o cliente.

O que sua empresa está realizando para atender a Norma NR12?Marcelo: Com relação ao parque fabril, temos um crono-grama de adequação à norma, que está praticamente concluído. Nossa preocupação é em relação aos produ-tos que vendemos. Nesse caso, estamos discutindo com outros fabricantes e com clientes, pois temos dúvidas em relação à interpretação da norma.

Existem várias linhas de betoneiras em fabricação no mercado. O modelo Rental é mais reforçado. Qual é a estimativa de vida útil?Marcelo: Normalmente os modelos que os fabricantes denominam como Rental são as mais reforçadas do mercado, embora alguns modelos denominados como “profissional” também têm atendido as expectativas dos locadores. No caso da CSM, o modelo Rental é o mode-lo mais reforçado e indicado para os locadores que pre-ferem uma máquina mais durável. A vida útil de uma máquina depende de vários fatores, mas considerando a média, o modelo Rental dura em torno de dez anos.

Qual sua opinião sobre o trabalho associativo que a ALEC vem desenvolvendo?Marcelo: Percebemos que a ALEC está sempre preocu-pada com o desenvolvimento do mercado de locação e em busca de novas soluções para os locadores. Faz um excelente trabalho junto às instituições, como Ministério do Trabalho, SindusCon e outras que têm influência no mercado de locação. Para nós fabricantes é um impor-tante meio de atualizar nossos clientes em relação aos nossos produtos, principalmente oferecendo treinamen-tos técnicos.

PREvISõES cOnFIRmAm cEnáRIO

A expectativa de retração na economia para o primei-ro trimestre de 2015 é fato concreto. A questão agora é o que fazer e como tentar reverter este quadro.

Everton F. de Almeida, gerente da filial São Paulo da Locguel e diretor de equipamentos da ALEC, fala so-bre o momento e aponta alguns caminhos. “Vejo o mercado retraído, com uma leve queda e sem muita demanda, o que já esperávamos. E com baixa pers-pectiva de novas oportunidades. A locação represen-ta hoje 70% do nosso negócio”.

O desafio é mudar esse cenário rapidamente. Segun-do Almeida, o caminho passa por “muito trabalho, melhoria de processos e desenvolvimento de novos procedimentos orientados à redução de custos e au-mento de produtividade; aperfeiçoamento do acom-panhamento da performance, por meio da gestão de indicadores e resultados, e busca por negócios de maior valor agregado. Vamos também investir em capacitação de colaboradores, a fim de ter equipe técnica que passe confiança aos nossos clientes”.

Almeida também se preocupa com a inadimplência e diz que o mercado de locação está sendo afetado. “Não só a Locguel vem sofrendo com a inadimplên-cia. Temos que adotar uma política de negociação di-ferenciada para cada cliente, entendendo o cenário macroeconômico do nosso país”.

Outra questão importante é a NR12. Almeida afirma que é necessário agilidade e que uma equipe técnica está trabalhando no desenvolvimento de melhorias para atender a norma. “Iniciamos com o entendi-mento da norma, depois elaboramos projeto para adequação dos nossos equipamentos e, com a apro-vação de nossa diretória, já estamos colocando em prática o projeto”. Para adequar a NR12 especifica-mente às betoneiras, Almeida diz que a norma deve ser revisada. “Sua redação é muito genérica, o que faz com que a interpretação fique falha, tornando in-viável sua aplicação”.

Com este cenário desafiador e perspectivas ainda in-definidas, Almeida ressalta a importância da partici-pação da ALEC nesta retomada de rumo. “A atuação da ALEC é fundamental, pois através das reuniões e palestras conseguimos unir forças para opinar por melhorias e mudança significativas do nosso negócio”.

MATÉRIA TÉCNICA

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10 março-abril/2015

EM FOCO

bateria reliant™ agM coM tecnologia c-Max™

É a primeira bateria AGM de ciclo verdadeiramente profundo da indústria, ideal para aplicações como plataformas aéreas de trabalho, lavadoras de piso, golfe, movimentação de materiais, recreação, energia renovável e telecom.

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A CCM do Brasil oferece ao mercado, além de diversas linhas como agrícolas e produtos de força, equipamentos e acessórios para o ramo da construção civil.

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clipper cp514

Corta vigas de concreto, paredes, juntas de dilatação, blocos e executa trabalhos de remoção que necessitam de equipamentos ágeis e robustos. O sistema iLube® controla a mistura do óleo e gasolina eletronicamente. Não precisa de pré-mistura e é equipada com motor de 5,4HP. O sistema de cinco pontos reduz a vibração e o design é compacto e ergonômico.

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março-abril/2015 11

novos Manipuladores telescópicos, Modelos 3614rse 4017rs

Projetados especificamente para os mercados de locação e emergentes da América Latina e Ásia. Os operadores irão imediatamente apreciar a cabine simples, confortável, que inclui um joystick único de controle, visibilidade melhorada da cabine e um assento com suspensão mecânica.

0800 8482 554 | 19 3936-8870 | [email protected] | www.jlg.com/pt-br

fresa f30

Para fresagem em pisos de concreto, asfalto ou aço, largura de trabalho de até 300mm, com remoção de até 5mm. Completa com carretel com capacidade de até 5.000m² de trabalho. Elétrica e gasolina.

11 2117-9988 | [email protected] | www.betomaq.com.br

Misturador forçado Mf 270

Projetado para produzir mistura de concreto e argamassa como uma alternativa à betoneira. Tem capacidade volumétrica da cuba (tambor) de 270 litros e capacidade máxima de mistura de 160 litros por ciclo. Nos testes foram efetuados 20 ciclos por hora. Os dispositivos de segurança na tampa impedem que haja contato do operador com o mecanismo interno girante.

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EM FOCO

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12 março-abril/2015

EM FOCO

plataforMa tipo tesoura: novidade na linha andMax

As plataformas Tipo Tesoura autopropelidas foram projetadas para buscar a praticidade na operação e na manutenção. Ideal para manobras em espaços apertados, são excelentes para aplicações em áreas internas e externas, aumento de produtividade no local de trabalho, recomendadas para instalações elétricas, iluminação, incêndio, limpeza e pintura industrial.

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andaiMes, escoraMentos e acessórios

A Ferrari Andaimes trabalha com a linha de andaimes, escoramentos e acessórios em conformidade com a NR18, dentro dos padrões de qualidade e segurança.

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produtos galvanizados - fortequip

A linha de produtos da Fortequip agora é galvanizada, o que proporciona maior durabilidade, aumentando a vida útil e reduzindo os custos com manutenção dos equipamentos. A galvanização a fogo protege toda a superfície contra a corrosão e dá um acabamento mais sofisticado.

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março-abril/2015 13

EM FOCO

projetado para uM elevado deseMpenho

O rompedor Chicago Pneumatic CP 1260 (29 KG) oferece mais potência sendo bem mais leve, além de possuir amortecedores no cabeçote dianteiro no lugar de frágeis molas, punhos ergonômicos e confortáveis, alavanca de aceleração, entrada de ar giratória, lubrificador incorporado e pistão reversível – vida útil duplicada. Existe a opção de modelos silenciados e com sistema de redução de vibração.

11 2755-6850 | [email protected] | www.chicagopneumatic.com.br

srv 550

Primeiro compactador de percussão totalmente fabricado no Brasil, com a mesma qualidade e tecnologia alemã. Possui sistema com 4 ciclos de filtro de ar, dispositivo corta corrente falta de óleo motor, cabo de acelerador simplificado, botão de parada de emergência NR12 e baixo grau de vibração para o operador, financiado via BNDES.

51 3587-3044 | [email protected] | www.webermt.com.br

Martelo deMolidor h90sg

H90SG é o mais novo martelo demolidor de 30 kg da Hitachi. Possui maior desempenho, menor vibração e um retentor de ferramenta universal. Os 70 Joules de impacto resultam na melhoria do mecanismo de martelar que, de forma mais eficiente, transfere energia para o bit, melhorando o desempenho de demolição.

11 4307-9655 | [email protected] |www.hitachi-koki.com.br

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14 março-abril/2015

GESTÃO

“Estratégia competitiva e gestão por indicadores e metas”

Nesta edição, o Consultor de Projetos do Sebrae-SP, Paulo Henrique Bueno Tavares fala sobre a importância de tomar decisões assertivas e apresenta o tema no ALUGAR BRASIL.

Diante do cenário econômico que o país se encontra, é fundamental uma gestão baseada em indicadores e metas, não há espaço para “eu acho isso ou aquilo”.

O governo vem anunciando corte em investimento e aumento em impostos. Este é o momento de adotar uma estratégia competitiva? Como fazer sem ter recursos?

Em situações onde o otimismo do mercado está em baixa, é conveniente cuidar detalhadamente da gestão do seu negócio. O responsável pela estratégia é o líder da empresa. Passará pelo período de crise sem sofrer maiores danos a em-presa que estiver mais bem preparada e tomar decisões assertivas. Para isso, sugerimos que o empresário construa um histórico com alguns indicadores que o auxiliem nas tomadas de decisões. O Sebrae-SP possui, em seu portfólio, um workshop específico chamado “Gestão por Indicadores e Metas”, que pode ser customizado com indicadores específicos para o segmento Rental.

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março-abril/2015 15

GESTÃO

Como definir as metas? Qual metodologia deve ser usada? A metodologia para definição de metas depende do tamanho da empresa? A definição de metas implica no “redesenho” de processos?

As metas devem, obrigatoriamente, incluir novos “padrões de qualidade” (produtos e serviços) na empresa?

Quanto à gestão, através de indicadores e metas, como eles podem ajudar? Eles realmente dão um norte?

Quem na empresa tem a obrigação de estar comprometido com as metas? Só o departamento comercial? Como fazer todos entenderem isso?

E se a empresa não estabelece metas? Como fica?

Como uma pequena e média empresa deve elaborar a estratégia para competir de igual para igual com seus concorrentes? Em que base deve ser desenhada esta estratégia?

Se a empresa não tinha estratégia na época em que a economia andava as mil maravilhas, é possível adotar uma agora?

O ideal é o empresário iniciar atra-vés de um diagnóstico que o per-mita compreender como está a sua gestão hoje. A partir daí, pode estabelecer estrategicamente pla-nos de melhorias para que alcance resultados empresariais melhores. O Sebrae-SP, em parceria com a FNQ-Fundação Nacional da Quali-dade, utiliza um diagnóstico que considera oito importantes critérios para a boa gestão, a saber: pessoas, liderança, processos, planejamento, clientes, informação/conhecimento e resultados.

Sim, é possível. Na prática, as es-tratégias definidas pela liderança podem ser monitoradas operacio-nalmente por 24 meses.

Quais departamentos devem estar envolvidos com a estratégia? Por que?

O diagnóstico irá apresentar ao empresário, através de um gráfico radar, os critérios de gestão que precisam de uma atenção especial. Um plano de ação pode ser imple-mentado com indicadores e metas específicos para o segmento.Na prática, as empresas do segmen-to Rental devem produzir vendas, controlar os custos, mensurar a sa-tisfação dos clientes, ter indicadores de produtividade por homem/hora e saber, na ponta do lápis, a lucrati-vidade por projeto. O resultado da empresa depende do somatório de resultados de cada projeto.

O mapeamento dos principais pro-cessos do segmento é importante, pois irá ajudar a localizar os gargalos apontados pelo diagnóstico.Uma vez que o segmento se incorpo-ra ao cronograma da obra do cliente, o ideal é que se atue como no regi-me de empreitada, principalmente no que se refere ao orçamento de custos. Por exemplo: é necessário conhecer o canteiro de obras, pois poderá dificul-tar a movimentação de equipamento (na entrega ou retirada), consumindo mais tempo do que o previsto. Ou ain-da na especificação de um determi-nado equipamento, pois devido às ca-racterísticas do canteiro, uma solução negociada não poderá ser utilizada, gerando desperdício e retrabalho.No que se refere ao estabelecimento de metas, o ideal é cada área estipular metas específicas e atingíveis, que fo-mentem o engajamento das equipes.Exemplo: a área de vendas poderá es-tabelecer metas em função do volume de negócios gerados no período, por categoria de produto e por vendedor.

Um indicador interessante é o índi-ce de satisfação do cliente, que ex-pressa a qualidade do serviço pres-tado ao cliente, dentro de padrões e regras estabelecidas e conhecidas pelo cliente.Isso porque, para competir, não adianta pensar apenas em preço, é necessário ter qualidade. É a quali-dade que mantém a reputação do prestador de serviço no mercado.

A gestão por indicadores e metas deve fazer parte da rotina da empre-sa. Inclusive a gestão visual, com os principais indicadores por área e as respectivas metas, onde o empre-sário possa visualizar os resultados em relação às metas alcançadas no período e tomar decisões com base em informações reais.

O líder da empresa é o principal res-ponsável por disseminar o compor-tamento e prática de gestão na sua empresa.É importante que o empresário te-nha em mente que uma das ca-racterísticas do comportamento empreendedor é “correr riscos cal-culados”.Uma das formas de engajar a equi-pe é justamente estabelecer metas e que existe uma coparticipação de cada área para que os resultados sejam obtidos. É um trabalho deta-lhado e motivacional, que precisa de muito envolvimento da liderança.

Faço uma comparação que a em-presa sem metas é como um navio à deriva no mar, ou seja, não sabe aonde precisa chegar, pois está sem parâmetros. A análise quanto ao atingimento das metas fomenta a coparticipação das áreas, a moti-vação e os ajustes necessários nos planos de ação, melhorando os pro-cessos, eliminando gargalos, redu-zindo desperdícios e melhorando os resultados.

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16 janeiro-fevereiro/2015

ENTREVISTA

QUAL O CENÁRIO ATUAL DA CONSTRUçÃO CIVIL?Atualmente a construção civil segue no processo de desaceleração de sua ati-vidade, como resultado da retração nos investimentos provocada pela crise econômica e política. Como exemplo desta desaceleração, pela primeira vez, desde 2006, no mês de janeiro, houve um saldo negativo entre contratações e demissões no setor, com o fechamento de cerca de 11 mil vagas. De janei-ro de 2014 a janeiro de 2015, temos 216 mil postos de trabalho a menos na indústria da construção.

A OPERAçÃO LAVA-JATO AFETOU O SETOR. É POSSÍVEL DIMENSIONAR QUANTO?Uma parte menor dos postos de trabalho fechados resulta da paralisação das obras contratadas pela Petrobras junto a empreiteiras investigadas na operação. Não temos a quantificação exata, até porque também houve fe-chamento de vagas em todos os segmentos, de obras de infraestrutura à construção imobiliária.

COMO AS CONSTRUTORAS PODEM ENFRENTAR ESTA CRISE?Cortando custos e elevando a produtividade. Neste sentido, o SindusCon-SP, por meio de seu Comitê de Tecnologia e Qualidade, está realizando um traba-lho para disseminar conhecimento em relação a esse tema, em três frentes: no canteiro de obras, nas empresas e no macrossetor da construção. Temos conversado com universidades e consultorias para estruturar um amplo tra-balho em benefício das nossas construtoras associadas.

COMO AS LOCADORAS ASSOCIADAS à ALEC PODEM COLABORAR PARA DAR SUPORTE àS CONSTRUTORAS NESTE MOMENTO COMPLICADO?Principalmente envolvendo-se neste esforço em favor da produtividade, me-lhorando a gestão dos contratos e estreitando o relacionamento com as cons-trutoras. Neste momento de crise, o diálogo e a união são imperiosos.

COMO Vê A PARCERIA DO SINDUSCON-SP COM A ALEC? COMO ESTA RELAçÃO PODE SER FORTALECIDA?A ALEC é parceira do SindusCon-SP de longa data. A industrialização dos pro-cessos construtivos é estratégica para a modernização e o aumento da com-petitividade das construtoras, e a ALEC dispõe dos equipamentos necessários para tanto. A parceria pode ser fortalecida por meio de uma presença maior da ALEC nos meios de comunicação do SindusCon-SP, que atingem 60 mil empresas filiadas ao sindicato no Estado de São Paulo.

O setOr de cOnstruçãO civil enfrenta um grande desafiO e precisa traçar estratégias para enfrentar O cenáriO.

a revista rental news cOnversOu cOm O presidente dO sinduscOn-sp, JOsé rOmeu ferraz netO, sObre suas perpectivas, planeJamentOs e parceria cOm a alec.

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janeiro-fevereiro/2015 17

ENTREVISTA

COMO Vê A QUESTÃO DA NR12 SOBRE OS EQUIPA-MENTOS DA CONSTRUçÃO CIVIL? COMO ISSO PODE AFETAR O SETOR?Vejo com muita preocupação. É evidente que a NR12 não teve, em sua elaboração, o envolvimento de fabricantes e locadores de equipamentos, nem da construção civil. Recen-temente, recebemos a diretoria da ALEC, no SindusCon-SP, quando recomendamos uma aproximação com os fabricantes para pressionar o governo a rever a medida. Vamos agora torcer para que a comissão, que está revendo a norma, com-preenda os efeitos negativos que ela trouxe.

COMO ESTÁ A INADIMPLêNCIA NO SEGMENTO DA CONS-TRUçÃO? ISTO DEVE PERMANECER ATÉ QUANDO?Nosso principal problema são os atrasos de pagamentos do governo, tanto nas obras de infraestrutura do PAC como na-quelas do Programa Minha Casa, Minha Vida. Isto tem prejudi-cado o segmento. Além disso, o governo deu uma clara sina-lização de que vai prosseguir com estes programas, bem como retomar as concessões, porém ativando tudo isso só mais adiante. Com isso, as construtoras, principalmente nestas áreas, vão ficar por um tempo só executando obras já contratadas, sem novas obras e sem horizonte para trabalhar.

QUAIS SÃO AS EXPECTATIVAS PARA ESTE ANO?Estimamos que teremos um ano de baixa da atividade da construção, com o fechamento de cerca de 2% dos nossos postos de trabalho. Vamos buscar compensar este declínio via aumento da produtividade. Mas, até agora, as expec-tativas têm se revelado pessimistas, de acordo com nossa Sondagem Trimestral da Construção Civil, realizada pelo SindusCon-SP em conjunto com a FGV. Para agravar, o go-verno pretende elevar a Contribuição Previdenciária sobre a receita bruta das empresas em 125%, facultando às cons-trutoras retornarem ao recolhimento de contribuição de 20% sobre a folha de pagamentos. Isto, na prática, vai acabar com a desoneração no nosso setor, e implicará em aumento de custos, justamente no momento em que mais necessitamos de estímulos. Esperamos que o governo se sensibilize, consi-ga dialogar mais com o setor e com a classe política e tome medidas anticíclicas, estimulando a atividade econômica em setores essenciais como a construção, ao mesmo tempo em que segue realizando o ajuste fiscal, mas com a racionaliza-ção de seus próprios gastos.

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18 março-abril/2015

MATÉRIA TÉCNICA

A hORA E A vEz DO “SISTEmA DE GESTÃO”

O primeiro trimestre evidenciou a crise política e econômica que atravanca o desenvolvimento do país.

Setores da construção civil e de serviços estão entre os mais afetados. A neces-sidade de buscar alternativas para fazer os negócios retomarem um patamar sa-tisfatório é mais que urgente.

Planejamento, reestruturação, moderni-zação, redução de custos e retomada de crescimento são fundamentais. Questão de sobrevivência.

Mas como colocar em prática, e execu-tar, de forma adequada, esse mantra que hoje preocupa empresas de todos os tamanhos?

A solução, necessariamente, passa pelo “sistema de gestão”. Leônidas Ferreira Júnior, da Sisloc, conta como se deve encarar esse desafio. “Toda empresa precisa de um sistema de gestão. Princi-palmente quando é pequena ou inician-te. Muitas das vezes, os gestores são novos no mercado, ou mesmo, apesar de terem sido gestores em outras áreas, são novos no mercado de locação. E um sistema de gestão específico e líder de mercado tem como características prin-cipais as melhores práticas”.

Ferreira Júnior explica ainda que, quan-do as empresas compram um sistema de gestão especializado em locação, elas adquirem, também, apesar de não perceberem, uma consultoria embuti-da. “Isso ocorre porque as empresas de software, que criam o sistema de gestão voltado para o mercado de locação, re-tiram de seus clientes as melhorias ne-cessárias aos seus processos internos, para o consequente aumento da taxa de aderência do produto ao seu negócio”.

A competitividade está no nível máxi-mo. A questão tributária tem um peso enorme no planejamento das empresas. Para Claudio Rogério Duarte, da DN4, é inevitável ter agilidade à frente dos ne-gócios. “A crescente competição, em to-dos os mercados, exigindo uma gestão cada vez melhor dos negócios, somada às inúmeras exigências fiscais do go-verno, que precisam ser atendidas via arquivos eletrônicos, colocam como ur-gente que, todas as empresas, indepen-dente de seu porte, tenham um sistema de gestão. Uma pequena empresa deve procurar um sistema de gestão que atenda suas principais necessidades e que caiba em seu orçamento. Ter um sistema de gestão é muito mais barato do que não ter”.

Implantar um sistema de gestão exige investimentos em várias áreas: aqui-sição das licenças de uso do software, contratação de trabalhos técnicos que auxiliem o início de sua utilização, mo-bilização da equipe para começar os trabalhos, alterar processos internos para adequação aos do novo sistema, eventuais customizações para atender necessidades específicas e infraestrutu-ra de TI, tais como servidor, estações de trabalho, rede etc.

“Do ponto de vista financeiro, existem no mercado diferentes modelos de co-mercialização, que vão da aquisição das licenças à locação dessas licenças. Atu-almente, há modelos em que o banco de dados do sistema fica “hospedado” na “nuvem” (tecnologia cloud), o que reduz os custos dos investimentos em infraestrutura de TI”, esclarece Duarte.

planejaMento, reestruturação, Modernização, redução de custos

e retoMada de cresciMento são fundaMentais.

QuESTÃO DE SOBREvIvêncIA.

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março-abril/2015 19

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20 março-abril/2015

MATÉRIA TÉCNICA

Mas é preciso muito cuidado na escolha do sistema de gestão a ser implantado.

Quem faz o alerta é Marlon Gripp Chermont, da P2S Tecnologia. “Há questões tão importantes quanto o preço. O empresário tem que ficar muito atento na adequação do sistema aos processos da empresa e na qualidade do atendimento, pois custa muito mais para a empresa alterar o sistema de gestão. Então, é im-portante fazer a escolha certa, principalmente para o pequeno empresário, que possui mais limitações de investimento”.

Chermont destaca também o peso da participação dos princi-pais executivos durante o processo de implantação. “Além de máquinas e processos bem definidos, é fundamental o envolvi-mento dos gestores, pois eles é que serão capazes de garantir a adesão dos funcionários nas mudanças que possam surgir nas rotinas da empresa para garantir uma melhor qualidade das in-formações lançadas. Exemplo: é muito comum, nos casos de implantação de sistema, que alguns funcionários relutem em realizar lançamentos, sem considerar que essa informação é de fundamental importância para a gestão da empresa e para a correta execução dos processos subsequentes”.

Administrar em tempos de crise é um desafio que motiva qual-quer empresário na busca permanente de melhorias de proces-sos. Controlar, de forma eficaz, as atividades de seu negócio passa a ser um requisito de sobrevivência. Investir em sistemas de gestão é apenas o primeiro degrau de uma longa caminhada.Ter informações disponíveis para tomar as decisões certas, com eficiência e rapidez, agora faz parte da “missão e valores” das empresas.

Na opinião de Ana Fernandes Gomes Ascencio, do Sistemalocar, esse é o caminho a ser seguido. “Em qualquer segmento profis-sional, independente do tamanho, são necessários e fundamen-tais os processos de controle das atividades que movimentam o negócio. Esses controles podem ser feitos em papel ou usando softwares de edição de textos ou planilhas, sendo estas, tentati-vas insuficientes do ponto de vista dos resultados que se espera ou que se precisa, pois, em sua totalidade, têm-se apenas da-dos e não informações que possam apoiar a tomada de decisão dos processos gerenciais.

Sabe-se ainda que a implantação de um sistema de informação é uma decisão importante, pois fornece dados que apoiam a administração do negócio, aumentam a produtividade, diminuem perdas, reduzem custos e minimizam erros”.

Ao implantar o sistema de gestão, é preciso treinar e preparar funcionários para os impactos que as mudanças provocarão. E nem sempre este tema é tratado com o devido cuidado e atenção. Ana Ascencio observa que este fator é determinante no sucesso deste processo. “Com relação aos colaboradores, a empresa deve estar ciente e fazer com que seus funcionários também estejam sabedores de que todos os processos serão controlados pelo sistema, o que oferecerá mais controle, fa-cilidade, rapidez e segurança na locação e no faturamento. O treinamento dos funcionários que irão operar o sistema é uma questão relevante e pode implicar em custos”.

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NORMA DE SEGURANçA

APLIcAÇÃO DA nR18 nO mERcADO

O Brasil viveu por mais de 20 anos, notadamente nas décadas de 70 e 80, praticando condições desumanas de trabalho nas obras de construção, manutenção e reparos em edificações residenciais, comerciais, indústrias e de infraestrutura.

Os índices de acidentes de trabalho somavam milhares de ví-timas, com predominância dos atingidos por acidentes graves e fatais.

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NORMA DE SEGURANçA

Este setor se caracteriza mundialmente pela alta rotatividade da mão de obra, baixos salários, pouca especialização dos profissionais, baixa tecnologia associada, temporalidade das obras e projetos incompletos e pouco detalhados que, para serem adequados à realidade das obras, exigem um alto grau de improvisação.

E no Brasil, que se insere neste perfil, além das caracterís-ticas elencadas ao lado, também pela recorrência de ciclos de crescimento e de estagnação econômica, que obedecem a períodos de aproximadamente dez anos e resultam em gra-ves perdas de continuidade para os processos de organização interna das empresas e da consolidação das mudanças de cul-tura corporativa.

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24 março-abril/2015

NORMA DE SEGURANçA

Mas houve um momento onde a necessidade de adoção de políti-cas públicas, que contribuíssem para a transformação deste quadro adverso, impôs-se. E a revisão da Norma Regulamentadora n° 18, em 1996, foi um dos seus marcos (su-gere-se a leitura/consulta da dis-sertação de mestrado intitulada “O tripartismo e a regulamentação da segurança e saúde no trabalho no Brasil: o caso da indústria da cons-trução.”, portal Fundacentro).

A eficácia de uma política pública está diretamente associada à ca-pacidade de seus gestores em ga-rantir instrumentos eficientes para sua aplicação e controle. E vai mui-to além da simples feitura de nor-mas e regulamentos.

É preciso, sobretudo, supervisão capacitada e auditoria externa e interna às empresas para garantir a implementação e a consolidação da gestão de SST nos canteiros de obra em consonância com os ins-trumentos normativos criados.

Assim, em uma ação de continui-dade e de envolvimento dos ato-res sociais em torno da NR18, já a partir de 1997, deu-se uma trans-formação favorável das condições de trabalho e de qualidade de vida neste setor, como pode ser ob-servado na paulatina redução dos índices de gravidade e de mortali-dade dos acidentes de trabalho e pela diminuição da informalidade nos contratos de trabalho.

0,388

0,297

0,337

0,339 0,311

0,284 0,247

0,197

0,191

0,1930,183

0,1660,162

Nº de óbitos/nº de trabalhadores *10001999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Passados 16 anos, o Ministério do Tra-balho e Emprego propôs uma ampla revisão do texto em vigência, visan-do adequar conceitos de gestão em segurança e saúde no trabalho, além de atender a indústria da constru-ção pesada, pouco presente no texto atual, e de incorporar procedimen-tos seguros para os avanços tecno-lógicos já disponíveis em máquinas, equipamentos, técnicas construtivas e projetos nos canteiros de obra da indústria da construção.

O que deve ser esperado pelo setor, aí incluído todo o conjunto de em-presas que formam parte da cadeia produtiva desta indústria, da revisão da NR18, além das inclusões já men-cionadas anteriormente.

Do ponto de vista da qualidade de vida no trabalho, que me parece ser o ponto mais relevante, deve ser espe-rado um importante reforço das me-didas de gestão, visando possibilitar a melhora das posturas no trabalho, a diminuição dos esforços repetitivos e a eliminação do transporte manual de pesos. São fatores que acarretam inúmeros problemas lombares crôni-cos para os trabalhadores do setor. E, ainda, garantir melhores condi-ções de organização das áreas de vi-vência, de lazer, acesso à água potá-vel e o controle do stress pelo calor.

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março-abril/2015 25

NORMA DE SEGURANçA

Estes desafios serão vencidos, sobretu-do, pela disponibilização de ferramen-tas adequadas às características e ao conforto dos trabalhadores, máquinas com acionamento seguro e sem sobre-cargas, transporte de materiais através de sistemas pneumáticos, elétricos ou mecânicos, em substituição aos méto-dos manuais.

E que também atendam às especifi-cações das normas NR12 (máquinas e equipamentos) e NR10 (instalações elétricas), além das normas correlatas da ABNT.

É neste contexto desafiador que a ALEC já está inserida, desde a sua criação, e que suas empresas filiadas do segmen-to de máquinas, equipamentos e servi-ços para o setor da construção vêm se estruturando.

Temos no Brasil um conjunto de empre-sas que atendem perfeitamente as es-pecificações do novo texto e, até onde tivemos acesso, do estágio atual da fu-tura NR18.

Afirmamos, sem receio, que o país já dispõe de um mercado altamente de-senvolvido do ponto de vista tecnológi-co e incorpora os princípios da seguran-ça e saúde no trabalho, com destaque para os aspectos ergonômicos e de pro-teção ao trabalhador, e que está à dis-posição das empresas construtoras, o que facilita a adoção deste novo texto.Ao lado destes avanços deve-se espe-rar ainda uma sinalização para a im-portância do planejamento que anteci-pa providências e decisões gerenciais e garante efetiva gestão dos riscos no ambiente das obras.

Este aspecto revela-se especialmente importante para a previsão e avaliação dos investimentos voltadas às medidas de proteção coletiva e aqueles de qua-lificação da força de trabalho.

Mais uma vez merece destaque a ação de associações como a ALEC, que inse-rem em suas estratégias associativas reuniões e cursos para profissionais do setor em eventos gratuitos, tratando de temas pertinentes à prevenção de acidentes, ministrados nas suas de-pendências ou em espaços espalhados por todo o país ou mesmo “in loco” nos canteiros de obra, além de contribuir com sugestões para os itens da nova norma que tratam de máquinas e equi-pamentos.

Iniciativas como esta, que agregam o esforço associativo ao de levar conhe-cimento técnico aos trabalhadores do setor, merecem destaque e fazem a diferença.

Assim, destaco que esta norma marca a necessária evolução do setor e con-tribui no esforço de transformação da indústria da construção em direção à melhoria de produtividade e de quali-dade de vida nas obras.

Juarez Correia Barros JuniorEng° Civil e de Segurança do Trabalho, Mestre em SST pela Fundacentro

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26 março-abril/2015

JURÍDICO

Afinal, quando pagar o sindicato?

A contribuição sindical está prevista no art. 578 e seguintes da CLT c/c art. 149 da CF. Trata-se de parcela devida por todos que participarem de determinada categoria profissional ou econômica, ou ainda de uma profissão liberal, em favor do sindicato, ou, em caso de inexistência deste último, da federação representativa da categoria ou profissão, sendo assim, uma prestação pecuniária e compulsória, com finalidade de custear as atividades essenciais do sindicato e outras previstas em lei.

Depois do surgimento da Lei Complementar nº 123/2006, que traz o regime tributário do SIMPLES NACIONAL e dispõe de forma taxativa todas as contribuições que serão devidas pelo contribuinte optante por este regime, a contribuição Sindical Patronal foi excluída. Sendo elas:

Imposto sobre a Renda da Pessoa jurídica (IRPj);

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

contribuição Social sobre o Lucro Líquido (cSLL);

contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (cOFInS);

contribuição para o PIS/Pasep;

contribuição Patronal Previdenciária (cPP);

Imposto sobre Operações Relativas à circulação de mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de comunicação (IcmS);

Imposto sobre Serviços de Qualquer natureza (ISS).

Como podemos verificar, a contribuição sindical patronal tra-tada por nós não foi elencada dentre os tributos a serem re-colhidos, tornando os contribuintes do Simples nacional isentos de tal contribuição.

Já a contribuição assistencial, por outro lado, PREvISTA nO ART. 513, ALÍnEA “E”, DA cLT E PORTARIA mTE nº 5 DE 08.01.2013, é uma prestação pecuniária, voluntária, direcio-nada aos sindicatos e categorias profissionais/econômicas, que tem como objetivo custear prestações assistenciais em diversos segmentos e também na participação das entidades nas negociações coletivas.

Importante destacar que a contribuição assistencial não é classificada como tributo, pois sua cobrança não é feita por força de lei. Para que o sindicato possa cobrar esse tipo de contribuição, é necessária a existência de uma norma cole-tiva, ou seja, de uma convenção ou um acordo da categoria.

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março-abril/2015 27

Assim, caso um determinado sindicato venha efetuar a cobrança da Contribuição Assistencial à locadora não associada, com a argumentação de que possui autorização em convenção coletiva, esta empresa poderá, individualmente ou coletivamente, através de uma Entidade Representativa da Classe, propor ação judicial, argumentando que a cobrança ao não associado fere o direito à liberdade de filiar-se ou permanecer filiada a um sindicato. Com base na Constituição Federal (Art. 5º, inciso XX, “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado” e artigo 8º, V – “ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato”).

Dr. Douglas Cavalheiro SouzaPalma, de Natale & Teracin

Para facilitar o entendimento, concluímos que:

(i) A contribuição Sindical Patronal não foi elencada dentre os tributos a serem

recolhidos pelas empresas contempladas pelo regime tributário do Simples Nacional, TORNANDO OS CONTRIBUINTES DO SIMPLES NACIONAL ISENTOS DE TAL CONTRIBUIçÃO.

(ii) Quanto à contribuição Assistencial, entendemos o sindicato somente pode

exigir o pagamento desta contribuição por empresa a ele filiada. Ou seja, um determinado sindicato não pode exigir o pagamento desta contribuição se a locadora estiver filiada, por sua opção, a outro sindicato.

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28 março-abril/2015

casa Paulista

De acordo com a Secretaria da Habitação, a meta do Governo do Estado para o projeto de PPP de Habitação Social é cons-truir 20 mil unidades no centro expandido da cidade. As mora-dias habitacionais terão dois dormitórios e área útil mínima de 43m². O investimento é orçado em R$ 3,5 bilhões.

As famílias serão selecionadas pelo Estado em processo a ser aberto na fase de aprovação dos projetos. A prefeitura deve-rá apresentar a listagem dos beneficiados na proporção da sua participação nos investimentos, e as entidades indicarão famí-lias beneficiárias para preencher o percentual que lhes cabe conforme disposto no contrato.

As prestações serão propor-cionais à renda do morador, de acordo com as regras de financiamento das institui-ções financeiras apresenta-das pelo setor privado.

NOTÍCIAS DO MERCADO

Para tornar mais rápido o atendimento ao pedido e dar maior segurança às informações sobre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de seus empregados pela internet.

A medida começou a valer a partir de 1º de abril, de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web, disponível no Portal Mais Emprego, do Ministério. A entrega dos formulários impressos não é mais aceita.

Segundo o Ministério, o sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de garantir a autenticidade dos dados e possibilitará o cruzamento de informações sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a liberação do seguro-desemprego.

Fonte: Exame

Assinado contrato para construção de 3.683 moradias por meio de PPP na região central de São Paulo

O Governo e a Prefeitura de São Paulo assinaram em março o contrato da primeira Parceria Público-Privada (PPP) de habitação social do Brasil, que prevê a construção de 3.683 moradias na Barra Funda, considerada região central de São Paulo. Esses imóveis correspondem ao Lote 1 da licitação do Programa Casa Paulista, da Secretaria da Habitação, vencido pela empresa Canopus Holding S.A.

Nesta etapa, os investimentos previstos para as intervenções de habitação, equipamentos, comércio, serviços e obras urbanas são de R$ 900 milhões da iniciativa privada, com contraprestação de R$ 465 milhões do Estado, diluídos ao longo de 20 anos de contrato. O início do desembolso ocorrerá somente a partir da entrega das unidades habitacionais.

Do total de unidades construídas, 2.260 (80%) serão Habitação de Interesse Social (HIS), destinadas às famílias com renda de até seis salários mínimos; e 1.423 (20%) serão Habitações de Mercado Popular (HMP), para famílias com renda entre seis e dez pisos salariais que trabalhem na região.

O atendimento manterá as reservas previstas em lei para idosos, policiais civis e militares, agentes penitenciários, pessoas com deficiência e servidores e empregados públicos, e parte das unidades será destinada a entidades sem fins lucrativos, habilitadas pela CDHU na Seleção Pública nº 003/2010.

A empresa Canopus Holding S.A também deverá realizar a prestação de serviços de desenvolvimento de Trabalho Técnico Social de Pré e Pós Ocupação, de Apoio à Gestão Condominial e de manutenção predial.

Fonte: Portal PiniWEB

Firmada no âmbito do Programa Casa Paulista, parceria prevê 2.260 unidades residenciais para famílias com baixa renda e outras 1.423 para trabalhadores da região

Empregador terá de pedir seguro-desemprego para demitido

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março-abril/2015 29

PESQUISA DE MERCADO

O caminho a seguir é o que todos querem descobrir

Que direção tomar é a pergunta que todo mundo se faz todo dia diante do cenário que o Brasil está vivendo. Ter acesso a números do mercado colabora para a tomada de decisões mais embasadas e é exatamente por isso que a ALEC, junto com a Zoomerang, realiza mensalmente uma pesquisa com locadoras do Brasil para analisar o segmento rental. Veja os resultados da enquete feita em março.

Faturamento da empresa em fevereiro de 2015 comparado a janeiro de 2015

Taxa de ocupação dos equipamentos

Taxa de inadimplência

valores de locação

10,53% 26,32% 63,16%

7,02% 35,09% 57,89%

61,40% 36,84% 1,75%

10,53% 47,37% 42,11%

Melhor

Igual

Pior

Aumentando

Estável

Diminuindo

Aumentando

Estável

Diminuindo

Maior

Igual

Menor

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30 março-abril/2015

FIQUE POR DENTRO

mISSÃO TÉcnIcA DA ALEc PARA ThE REnTAL ShOW SuPERA EXPEcTATIvAS

No final de fevereiro, o grupo de trabalho da ALEC realizou uma “Missão Técnica” rumo ao evento or-ganizado pela ARA (American Rental Association), The Rental Show, em New Orleans, composto pelas empresas Formeq Rental, CSM, Casa do Construtor, Airparts, Altura Andaimes, Urbe, Arco-ar, Soldatopo, Loc-maq e Loquicenter.

O presidente da ALEC, Fernando Forjaz, afirma que “foi uma excelente oportunidade para conhecer os fornecedores do maior mercado de rental do mun-do, além de soluções para atender a nossa grande demanda”.

Cerca de 950 expositores apresentaram seus equipa-mentos para construção, jardinagem, eventos e apli-cação rodoviária. E vários fabricantes associados da ALEC estavam expondo: Husqvarna, Chicago Pneu-matic, Sky Jack, Clipper, Subaru, Hilti, Genie, Wacker Neuson, Cummins, JLG, Weber MT, Haulotte, DeWalt e Bosch.

O evento “The Rental Show” tem, em sua programação, diver-sas palestras sobre o mercado de rental. Este modelo é aplica-do no Brasil pela ALEC nos eventos ALUGAR BRASIL e ALUGAR REGIONAL.

Em paralelo a esta visitação, a ARA organizou a reunião da GRA (Global Rental Alliance), em que participaram as seguintes enti-dades: ALEC, ERA (European Rental Association), HIANZ (Asso-ciação de Rental da Nova Zelândia), CRA (Associação Canaden-se de Rental), HIRE (Associação Australiana de Rental) e ARA (Associação Americana de Rental).

Nesta reunião, todos os países apresentaram os resultados de faturamento do Rental no mundo em 2014, atingindo o valor de US$ 75 bilhões, crescimento de 17% em relação a 2013.

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março-abril/2015 31

FIQUE POR DENTRO

A ALEC mostrou o resultado da pesquisa realizada sobre o ano de 2014:

34,15% melhor que 201346,34% igual a 201319,50% queda em relação a 2013

O faturamento calculado pela ALEC, para o mercado brasileiro de rental, foi de US$ 6,5 bilhões.

A “Missão Técnica” da ALEC realizou uma visita à lo-cadora Grand Rental, em New Orleans, para conhe-cer seu trabalho. Forjaz diz que o grupo foi recebido por Richard Edrington, proprietário da empresa. “Eles atuam na locação de equipamentos leves, muito pa-recido com o tamanho da maioria das locadoras do

Brasil”. Os associados da ALEC fizeram várias per-guntas sobre a locadora e trocaram importantes in-formações com Richard. Chamou a atenção do grupo a questão do frete. “Eles têm uma tabela de valores para cada entrega, em função da região onde o equi-pamento será usado. Cobram entrega e retirada”, explica Forjaz.

Ainda segundo Forjaz, a Grand Rental tem oficina compacta e trabalha somente com equipamentos de primeira linha.

Richard Edrington falou sobre o atendimento dos fa-bricantes nos Estados Unidos e informou que lá as fábricas reservam o mercado de locação para os locadores. Não trabalham este segmento nas cons-trutoras, onde somente a comercialização de equi-pamentos é realizada e com valores diferentes dos praticados com os locadores. Existe uma política comercial para locadores e uma para clientes finais, que são as construtoras.

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32 março-abril/2015

FIQUE POR DENTRO

ALEc PARTIcIPA DE mESA REDOnDA nA EDITORA PInI

Em 03 de março, a ALEC, representada por Durval Gasparetti, presidente do Conselho, participou de uma mesa redonda organizada pela Editora Pini, com o tema “Locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte (placas vibratórias, motovibradores, betoneiras, vibradores, bombas, escoras, rolos compactadores, misturadores, compressores etc.)”. O debate durou das 10h00 às 12h00 e contou com a presença de Antonio Carlos Damn, analista de planejamento e orça-mento da Cyrela Brazil Realty; Robson Artelite dos Santos, coordenador de obras da Trisul Construtora; Rodrigo Hissao Yamamura, gerente de planejamento da Tarjab; Eurimilson João Daniel, Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração); Ronaldo Max Ertel, diretor da Locatec; Andres Natezon, diretor da Anvi e Expedito Eloel Arena, diretor da Casa do Construtor.

Foram abordados vários assuntos, entre eles, como os lo-cadores vêm sendo afetados pelo cenário econômico, o que pode ser aprimorado na relação entre construtoras e fornecedores, principais erros cometidos na etapa de con-tratação dos equipamentos e como minimizá-los. Também se aproveitou a oportunidade para discutir as exigências da NR12 em relação às máquinas e equipamentos para cons-trução civil, sendo que muitas dessas exigências não exis-tem em qualquer país do mundo. Outro tema abordado foi a problemática das indenizações em casos de avarias que devem ser previstas em contrato.

O objetivo destes encontros é fornecer informações rele-vantes às construtoras para a especificação, compra e ma-nutenção do sistema ou produto em questão, e a ALEC está sempre disposta a contribuir para aprimorar o processo da cadeia produtiva da construção.

SOcAGE DO BRASIL TEm nOvA GESTÃO E nOvO DIRETOR

A Socage do Brasil iniciou 2015 com uma nova Gestão de Ampliação e Consolidação da marca no país. Hoje, conta com estrutura própria e exclusiva, localizada em Indaiatuba, ponto estratégico do interior de São Paulo.

A empresa se reestrutura com o surgimento de novos departamentos e de uma nova equipe, que já está capacitada para atender todas as demandas e necessidades do mercado. Atendimento diferenciado é um de seus lemas de trabalho. E será assim em todos os níveis de relacionamento com os clientes, amigos e parceiros Socage no Brasil.

As mudanças se deram pela gestão do novo diretor, Marcelo Bracco, que traz boas expectativas de resultados para a Socage do Brasil, implantando melhorias imediatas e lançando um grande projeto de distribuição, montagem, produção e nacionalização de máquinas, de forma a atender as necessidades do mercado brasileiro, uma indús-tria em crescimento, com uma marca forte e que passa por uma po-lítica de expansão e consolidação no país.

As novas linhas de produtos, lançadas em 2014, pela Socage, como a série A, com os equipamentos a partir de 10 metros de altura e a linha VT, são apostas para o mercado brasileiro, que aceitou muito bem a linha de produtos com menor alcance, porém alto desempe-nho em sua área de trabalho.

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março-abril/2015 33

FIQUE POR DENTRO

Nos dias 02 e 03 de março foi realizada a 2ª edição do ElevAÇÃO, da IPAF, com a pre-sença de 148 pessoas de 50 empresas, no Hotel Rancho Silvestre, em Embu das Ar-tes, São Paulo.

No primeiro dia aconteceu a Reunião Geral dos Membros da IPAF e as palestras.

“Perspectivas Econômicas para o Mercado de Construção no Brasil” (Rubens Sawaya); “Segurança no Trabalho” (Gianfranco Pam-palon); “O Ponto de Vista do Cliente” (Car-los Gabos, da Odebrecht) e ainda a presen-ça de Andy Studdert, CEO da NES Rental USA, além de outras apresentações.

Houve, ainda, a eleição para a renovação do Conselho Brasileiro da IPAF (CBI), que após concluída, ficou constituído pelas se-guintes empresas: Cunzolo, Haulotte, JLG, Mills, RCB, Solaris, Terex e W Rental.

No segundo dia foi apresentado o “Pro-grama de Desenvolvimento de Carácter Técnico”, mais direcionado aos Instrutores da IPAF, com a atualização do material di-dático.

O evento contou com o patrocínio das se-guintes empresas: JLG, Skyjack, Terex/Ge-nie, Haulotte, Sage Oil Vac, Socage Brasil, Monteli Seguros, FJ Supply, Grupo Imer e Comercial Rodrigues.

Além do apoio de empresas parceiras: ALEC, Sobratema e Revista Proteção.

SEGunDA EDIÇÃO DO EvEnTO IPAF ELEvAÇÃO 2015 REúnE PRIncIPAIS EmPRESAS DO SEGmEnTO DE PTA

ALEc E SInDuScOn-SP FEchAm PARcERIA PARA REALIzAR AS EDIÇõES DO ALuGAR REGIOnAL

As duas entidades fecharam um acordo que visa levar informações relevantes para as equipes das locadoras e construtoras do interior e litoral de São Paulo.

Na parte da manhã, a ALEC apresentará palestras ao mercado Rental e os patrocinadores do evento poderão apresentar seus equipamentos e serviços aos locadores.

Na parte da tarde, o SindusCon-SP realizará o Workshop para mestres de obras, levando uma palestra com foco neste público.

Serão 7 edições do ALUGAR REGIONAL a serem promo-vidas nas seguintes regiões: Baixada Santista, São José dos Campos, ABCD, Campinas, Bauru, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto.

ERRATACargo do Hamilton Abdala da Andmax é cOO., não CEO.

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34 março-abril/2015

CURSOS

NOVOS ASSOCIADOS

ALUGAR REGIONAL

FEIRAS

IDEAL LOcADORA DE EQuIPAmEnTOS(LOCADORA) São Paulo/SP www.idealaluguel.com.brProdutos: Brocas em geral, mangueira chata, discos e aluguel de ferramentas elétricas.

DRm EQuIPAmEnTOS(FABRICANTE/LOCADORA) Maringá/PRwww.drmequipamentos.com.brProdutos: Andaime tubular, andaime multidirecional, andaime fachadeiro, andaime suspenso, andaime industrial NR18, escora metálica, torre de escoramento, aprumador de pilar, elevador de obra, minigrua, plataforma suspensa, guarda-corpo periférico, cadeirinha suspensa, suporte de bandeja, gravata de pilar, barra de ancoragem, sapata, sargento, forcado.

cLIc LOc LOcAÇÃO DE EQuIPAmEnTOS PARA cOnSTRuÇÃO cIvIL(LOCADORA) São Paulo/SPwww.clicloc.com.brProdutos: Andaimes tubulares e acessórios, containers desmontáveis, compactadores de solo, perfuradores, gerador de energia de pequeno porte, marteletes, alisadoras, motor vibrador e mangotes, guincho Velox, lavadoras de alta pressão.

mAnuTEnÇÃO DE FERRAmEnTAS ELÉTRIcASData: 27, 28 e 29 de maioLocal: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4Horário: 8h às 17h

mAnuTEnÇÃO DE FERRAmEnTAS ELÉTRIcASData: 29, 30 e 31 de julhoLocal: Fábrica da Bosch - Rodovia Anhanguera, km 98 - Boa Vista, Campinas/SP - Portão 4Horário: 8h às 17h

mAnuTEnÇÃO DE FERRAmEnTAS ELÉTRIcASData: 19 de maioLocal: Sede da ALEc - Avenida Mandaqui, 67Horário: 8h às 17h

19 a 23 de maioBarcelona/Espanha

www.construmat.com

28 a 31 de maioEstação Atibaia - Atibaia - SP

www.feconati.com.br

visite stand da ALEc9 a 13 de junho

Centro de Exposições São Paulo - São Paulo/SPwww.mtexpo.com.br

BOSch

DEWALT

ALuGAR REGIOnAL BAIXADA SAnTISTAData: 26 de maio

ALuGAR REGIOnAL SÃO jOSÉ DOS cAmPOSData: 17 de junho

ALuGAR REGIOnAL ABcDData: 22 de julho

ALuGAR REGIOnAL cAmPInASData: 25 de agosto

ALuGAR REGIOnAL BAuRuData: 30 de setembro

ALuGAR REGIOnAL mOGI DAS cRuzESData: 28 de outubro

ALuGAR REGIOnAL RIBEIRÃO PRETOData: 18 de novembro

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