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REVISTA SP SINDLOC Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo Ano XIX – Edição 196 - 2017 Sindloc-SP valoriza representação estadual ao ampliar regiões de atuação dos delegados regionais Conheça os modelos da indústria automotiva que já estão no radar das locadoras para 2018 Um ano com o emblema do desafio Confira as palavras que resumiram 2017 na visão de gestores e líderes setoriais

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REVISTA

SPSINDLOCSindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo Ano XIX – Edição 196 - 2017

Sindloc-SP valoriza representação estadual ao ampliar regiões de atuação dos delegados regionais

Conheça os modelos da indústria automotiva que já estão no radar das locadoras para 2018

Um ano com o emblema do desafioConfira as palavras que resumiram 2017 na visão de gestores e líderes setoriais

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PLANTEM BATALHAS ECOLHAM SUPERAÇÃO

ELADIO PANIAGUA JUNIORPresidente do Sindloc-SP

EDITORIAL

Devo confessar que não sou um entusiasta de frases motivacionais. Elas parecem tornar simples algumas lições que, sabemos bem, exigem sacrifício e mudanças de rota perma-nentes. Mas uma delas, em particular, resume com exatidão nosso 2017 e não foi criada

por nenhum guru do empreendedorismo. “Você nunca sabe a força que tem, até que a sua única alternativa é ser forte”.

A autoria é do ator Johnny Depp, consagrado em Hollywood por assumir personagens com caracterizações absolutamente diferentes a cada produção. Assim também é a indústria de aluguel de veículos. A todo novo desafio, precisamos nos reinventar. Tivemos de matar mais de um leão por dia, mas vencemos as inúmeras adversidades. Com a força como única alterna-tiva, superamos e sobrevivemos, e a melhor parte é que chegamos ao fim de 2017 com sinais alentadores de recuperação da economia.

Para o Sindloc-SP, foi um ano de trabalho ainda mais intenso em razão do momento do país, e cumprimos com rigor uma de nossas missões estratégicas – apoiar as locadoras em todos os aspectos de seu negócio. Nossas iniciativas tornaram-se viáveis graças a uma postura dinâmica, inovadora e realizadora focada na aproximação entre as empresas do segmento e fornecedores. Algumas delas já estão postas em prática, como o portal de peças automotivas, o site grátis para as locadoras e a recuperação de multas de trânsito. Outras parcerias serão realidade em 2018. Além disso, capacitamos os profissionais das locadoras e atuamos de modo firme junto às autoridades, na busca por eliminar entraves prejudiciais à atividade.

É essa a prática que se espera de uma entidade cujas associadas movimentam R$ 7,2 bi-lhões em um ano, atendem 14 milhões de usuários e contribuem com a sociedade ao recolhe-rem R$ 2,5 bilhões de impostos. Nosso compromisso é seguir firme nesse propósito, fazendo valer a confiança em nós depositada. O novo ano exigirá mais competitividade e disrupção em alta velocidade. E estamos falando de um 2018 com direito a Copa do Mundo e eleições. No entanto, as perspectivas são boas para quem faz da fortaleza uma rotina.

A jornada de cooperação e mobilização que estamos seguindo é um caminho em pavi-mentação permanente. Um caminho aberto e percorrido por cada diretor do Sindloc-SP que empresta seu tempo e conhecimento em favor de toda uma indústria. Pelos associados que respaldam nossas atividades. Pelos gestores de empresas parceiras e das montadoras, que acreditam no nosso profissionalismo.

O novo ano nos espera com boas expectativas e exigirá de nós um novo papel. Essa cons-tante reinvenção é o que nos alimenta. Juntos, nossa estrada de sucesso será interminável. Que sejamos premiados nesse filme da vida real e peçamos remakes em 2019.

ELADIO PANIAGUA JUNIORPresidente do Sindloc-SP

A Revista Sindloc-SP é uma publicação mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.Foto de capa: João Rubens Shinkado

Presidente: Eladio Paniagua JuniorVice-presidentes: Paulo Hermas Bonilha Junior, Luiz Carlos de Carvalho Pinto Lang, Paulo Miguel Junior e Luiz Antonio CabralDiretoria: Jeronimo Muzetti, José Mario de Souza, Luiz Magalhães e Marcelo Ribeiro FernandesConselho Fiscal: Daniel Ribeiro Huss, Flavio Gerdulo, Jarbas José dos Santos, Luis Carlos Godas, Mônica da Mata Ceresa e Paulo Gaba JuniorDelegados regionais: Jarbas José dos Santos, Jeronimo Muzetti, João Toquetão e Marcelo Ribeiro FernandesProdução Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação geral: Luiz Antonio CabralCoordenação editorial: Leandro LuizeRedação: Ana Claudia Nagao e Alexandre Simoni

EXPEDIENTE Revisão: Júlio YamamotoDireção de Arte: Ana Vasconcelos | ECO Editorial www.ecoeditorial.com.brDiagramação: Karina Barbosa | ECO EditorialJornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 - [email protected]ógrafo: Rubens ShinkadoImpressão: Gráfica RevelaçãoCirculação: 12 mil exemplares impressos e digitaisEndereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23Telefone: (11) 3123-3131E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

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SUMÁRIO

Sindloc-SP amplia áreas de atuação dos delegados regionais e fortalece vínculos com empresas do litoral e do interior

06 REPRESENTATIVIDADE

Fabricantes reforçam o uso de ferramentas em prol da segurança e do conforto, para aprimorar a experiência dos motoristas

18 TECNOLOGIA

Bancos sinalizam disposição de aumentar a oferta de crédito para a compra de veículos e trazem novos ares ao setor

14 MERCADO

Especialista estimula o setor a abraçar a inovação sem modismo, mas acompanhado de uma completa reavaliação do negócio

08 PINGUE-PONGUE

Empresários de locadoras e executivos da indústria definem o ano em uma palavra e traçam um balanço de 2017

10 RETROSPECTIVA

Montadoras não abriram mão de novidades no ano e apresentam modelos que já estão no radar das locadoras

16 INDÚSTRIA

Declarações de líderes setoriais e formadores de opinião no decorrer do ano apontam os caminhos para 2018

20 REFLEXÕES

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NOTAS

MERCADO

NOVEMBRO AZUL, 2017 TAMBÉM

RANKING

OS TOP 10 DE 2017

A Fenabrave também destacou os dez modelos com o maior número de emplacamentos entre janeiro e no-vembro, que passam a ganhar destaque na estratégia de renovação de frotas das locadoras. A lista é encabeçada pelo Chevrolet Onix. Com 171,3 mil veículos comerciali-zados, foi o único modelo a atingir três dígitos. Hyundai HB20, Ford Ka, Volkswagen Gol e Renault Sandero figu-ram entre os cinco primeiros. Confira a lista completa.

TENDÊNCIA

GM ANUNCIA SERVIÇO DE ALUGUEL NO BRASIL

Pelo sétimo mês consecutivo, as vendas de veículos novos em 2017 registraram alta em comparação com os mesmos períodos de 2016 – um termômetro para toda a cadeia automotiva. Em novembro, o crescimen-to foi de expressivos 14,63%, de acordo com a Fena-brave. No acumulado desde janeiro, foram emplacados 2,03 milhões de modelos, número 9,8% superior ao de todo o ano passado. O presidente da entidade, Alari-co Assumpção Júnior, atribui a performance positiva ao aumento nos índices de confiança do consumidor, à queda da inadimplência e também à maior oferta de crédito.

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Olho vivo! Seguindo a decisão da Volkswagen, a Gene-ral Motors acaba de anunciar que iniciará, em 2018, as operações do serviço de aluguel de veículos em territó-rio nacional, a exemplo do que já realiza em metrópoles norte-americanas e junto aos funcionários da empresa no Brasil. O Mavenque consistirá em bolsões de carros, que poderão ser reservados por meio de um aplicativo. Uma das estratégias da montadora é utilizar a platafor-ma de locação para testar o interesse dos consumidores pelos veículos importados 100% elétricos que a marca planeja trazer ao país também no próximo ano.Ist

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MODELO UNIDADES (JAN A NOV)

1. Chevrolet Onix 171.148

2. Hyundai HB20 96.769

3. Ford Ka 87.012

4. Volkswagen Gol 67.865

5. Renault Sandero 63.434

6. Chevrolet Prisma 63.251

7. Toyota Corolla 59.621

8. Fiat Mobi 49.472

9. Fiat Strada 47.967

10. Fiat Toro 46.497

* Fonte: Fenabrave

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REPRESENTATIVIDADE

Implementadas em 2016, as delega-cias regionais ganharam ainda mais relevância em 2017. A iniciativa do

Sindloc-SP visa a estreitar laços com os empresários de diferentes regiões do estado, aproximando-os das montado-ras e fornecedoras, além de mantê-las atualizadas sobre aspectos institucio-nais e legais que permeiam a atividade.

A entidade agregou João Toquetão ao time de delegados, atribuindo ao em-presário a responsabilidade de acom-panhar a macrorregião de Araçatuba. Marcelo Ribeiro Fernandes, que já exer-cia essa função no mercado de Ribeirão Preto, passou a atuar também em São José do Rio Preto e região. Também in-tegram o grupo Jarbas José dos Santos, que tem sob seu guarda-chuva qua-se 170 locadoras baseadas no Vale do Paraíba e litorais; e Jeronimo Muzetti, responsável pela região de Barretos.

“Praticamente metade do volume de transações da indústria de aluguel de veículos e das nossas associadas em São Paulo é efetivada no interior e litoral. Esse dado reforça o papel estratégico dos representantes regionais do sindi-cato, cujo senso empreendedor e expe-riência possibilitam mapear o potencial de todo o estado e identificar preciosas oportunidades”, observa o presidente do Sindloc-SP, Eladio Paniagua Junior, que já projeta ampliar a zona de abran-gência das delegacias em 2018. l

CADA VEZ MAIS PRÓXIMO DOS ASSOCIADOSAtuação ampliada dos delegados regionais fortalece representatividade do Sindloc-SP no interior paulista e nos litorais

JARBAS JOSÉ DOS SANTOS EMPRESA: VRB Locadora MACRORREGIÕES: Vale do Paraíba e Litorais LOCADORAS PRESENTES NA REGIÃO: 403

MARCELO RIBEIRO FERNANDES EMPRESA: Ativa Service MACRORREGIÕES: Ribeirão Preto, São José do Rio Preto LOCADORAS PRESENTES NA REGIÃO: 278

JERONIMO MUZETTI EMPRESA: Panorama Veículos MACRORREGIÃO: Barretos LOCADORAS PRESENTES NA REGIÃO: 184

JOÃO TOQUETÃO EMPRESA: Locadora Toquetão MACRORREGIÃO: Araçatuba LOCADORAS PRESENTES NA REGIÃO: 79

CONFIRA QUEM SÃO OS DELEGADOS REGIONAIS:

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Job: 48855-003 -- Empresa: Publicis -- Arquivo: 48855-003 RM An. Montana Sindloc 21x28_pag001.pdfRegistro: 190465 -- Data: 15:53:51 05/12/2017

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PINGUE-PONGUE

TODO O NEGÓCIO AUTOMOTIVO DEVE SER REAVALIADO SEM MODISMOS

QUEM: Marcelo MassaraniDETALHE: O professor integra o Centro de Engenharia Automotiva da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e assumiu, em 2017, o cargo de diretor acadêmico da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. Também é coordenador do Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (SIMEA), que já completou 25 edições e é considerado o maior simpósio técnico do setor automotivo nacional, reunindo mais de 1.200 participantes.

A aposta em inovação e novas tecnologias representa um ca-minho natural para o setor au-

tomobilístico. Mas Marcelo Massarani, professor da Escola Politécnica e dire-tor da Associação Brasileira de Enge-nharia Automotiva, chama a atenção para o risco de se abraçar uma série de modismos, o que inclui os carros elétri-cos. E o especialista vai além, ao propor às locadoras que reflitam sobre como ainda estão explorando timidamente conceitos como os de mobilidade. Para ele, toda a atividade precisa ser repen-sada pela indústria de aluguel de veí-culos e também pelas montadoras.

AS MONTADORAS JÁ INSERIRAM O CARRO ELÉTRICO EM SUAS PLATAFORMAS GLOBAIS. O BRASIL NÃO PEGARÁ CARONA NESSA TENDÊNCIA?

Projetos de veículos movidos a eletricidade serão viabilizados com ou sem o Brasil. Até entendo que

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E COMO FAZER DA MOBILIDADE UM FATOR PARA A OBTENÇÃO DE DIFERENCIAIS COMPETITIVOS?

O automóvel tende a se tornar uma commodity. A sensação de pos-se que simbolizava a compra do ve-ículo está perdendo espaço diante do uso, de forma gradual e consis-tente. O carro só não é equivalente ao avião por não necessitar de um plano de voo. No entanto, que ini-ciativas o mercado de locação vem adotando para se adequar a esse perfil? Algumas empresas começa-ram a atuar com o modelo de alu-guel por hora, quando o consumidor já espera o aluguel por 15 minutos. Os aplicativos de transporte saí-ram na frente, mas as locadoras, com sua base de clientes cativos e frotas seguras e renovadas, per-maneceram tímidas e nem sequer criaram vínculos mais efetivos com os desenvolvedores de apps. Em resumo, as respostas a essas per-guntas exigem uma revisão geral do modelo de negócio de todo o setor. Trata-se de uma barreira cultural que precisa ser vencida.

EXISTE ALGUM PONTO DE PARTIDA PARA QUE O MERCADO DE LOCAÇÃO REPENSE SUA ATUAÇÃO?

O ponto de partida tem um viés filosófico e a influência de uma en-tidade setorial sólida e represen-tativa é essencial nesse contexto. Afinal, a origem da mudança não se limita a uma ou poucas empresas. As locadoras devem questionar qual é o seu propósito e qual é, de fato, o produto que elas disponibili-zam. A atividade principal é mesmo locar veículos? Ou é vender mobi-lidade? Como parâmetro, temos o exemplo da indústria de smartpho-

esse gênero de automóvel poderá ser adequado ao transporte em áre-as mais povoadas e com índices de emissão de poluentes mais consi-deráveis. Porém, acreditar que será uma realidade em larga escala é puro modismo. A Ásia e a Europa têm es-cassez de alternativas, o que não se aplica ao nosso país.

O QUE É NECESSÁRIO PARA ESSA TECNOLOGIA GANHAR FORÇA NO BRASIL?

O país precisaria promover uma troca da matriz energética, mas ain-da assim esbarraria em uma série de obstáculos. Os veículos elétricos são limpos, mas, dependendo da maté-ria-prima utilizada para gerar ener-gia, em especial os combustíveis fósseis, os carros à gasolina podem até ser mais limpos. É necessário também um investimento pesado em postos de recarga e em uma am-pla rede de assistência técnica, além de uma análise dos custos para a aquisição das baterias, levando em conta o custo Brasil.

ENTÃO, QUAL CAMINHO DEVE SER SEGUIDO?

O país não pode se ater a pressões do mercado. Temos alternativas de baixo custo como os carros híbridos, os movidos a etanol e o próprio com-bustível líquido, cuja utilização ainda representa a maneira mais compacta para armazenar energia. Além disso, os veículos com motores de menor cilindrada, como as versões 1.4 e 1.5, apresentam eficiência energé-tica superior a de outros modelos e vão ao encontro de outra tendência muito mais consolidada e realista – a mobilidade. Uma tendência, inclusi-ve, ainda mal aproveitada pelo setor e pelas locadoras.

nes, para a qual fornecer telefone não é o fim, mas o meio. Vejamos também o caso dos hospitais, que adotaram conceitos da hotelaria. Antes de venderem serviços mé-dicos de excelência, vendem hos-pitalidade. Até mesmo as farmá-cias enveredam por esse caminho, saindo da simples comercialização de medicamentos para ter como foco a saúde.

ESSA REVISÃO GERAL ABRANGE TAMBÉM AS MONTADORAS?

O conservadorismo estende-se a todo o mercado automotivo e a in-dústria exerce um papel primordial para a preservação desse status quo, justamente por representar a ponta inicial da cadeia automotiva. A manutenção do volante nos auto-móveis é um exemplo emblemático desse engessamento, quando fer-ramentas como consoles e joysticks não são novidade para o mercado. O princípio que regeu a construção do Ford T continua a moldar a indústria, bem diferente do que acontece no mundo da computação. Do mainfra-me ao microcomputador, passando pelo tablet, as mudanças são radi-cais e influenciam até no conceito do produto. O carro, porém, só ganhou valor agregado como produto, mas a cultura de prestação de serviços não evoluiu. Temos de relevar o fato de que a trajetória das montadoras foi moldada sob alicerces tradicio-nais e não se muda radicalmente a essência de um negócio em tão pouco tempo. Contudo, a disrup-ção é um processo inevitável. Não demorará para que os fabricantes deixem de ter como público final o consumidor. As locadoras assumi-riam esse posto. Estamos falando de uma questão de sobrevivência. l

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RETROSPECTIVA

A revista do Sindloc-SP abordou autoridades, empresários do setor e executivos das montadoras para que definissem, em uma palavra, como enxergaram 2017. O resultado revelou um sentimento de otimismo, mas com os pés no chão e foco em uma gestão consciente dos negócios.

O ANO EM UMA PALAVRA

CONSOLIDAÇÃOPara a Renault, o ano foi muito bom, pois conquistamos pelo quarto ano a liderança no segmento master van, com 56%. Conseguimos avançar nas vendas de manutenção ao mercado frotista, com 35% dos carros de frota vendidos, com plano de manutenção adequado ao preço e que contou com grande aceitação das locadoras

ALEXANDRE OLIVEIRA DIRETOR DE VENDAS A EMPRESAS DA RENAULT

INVERSÃO DE PAPÉISO crédito, que sempre foi considerado mola propulsora da economia, ainda é prejudicado pela falta de investimentos e pela inadimplência do mercado. Essa falta de confiança impede uma ação mais ativa dos bancos, que tem recursos, querem e precisam emprestar. Mas a expectativa é que tudo se normalize após as reformas.

OSMAR RONCOLATO PRESIDENTE DA ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE LEASING

COMEMORAÇÃONão foi um ano fácil, mas o Sindloc-SP fez sua parte ao alavancar o setor de turismo. Foi uma decisão mais do que acertada a criação do Dia da Locadora de Automóveis do Estado de São Paulo. Não se trata de uma simples data, mas do primeiro passo de um grande trabalho para confirmar a importância do setor

FERNANDO CAPEZ DEPUTADO ESTADUAL (PSDB-SP)

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CRESCIMENTORegistramos o melhor market share desde setembro de 2015, o que representa um claro sinal de que estamos no caminho certo. O resultado respalda nossos planos para 2018, um ano que promete muitos lançamentos e uma aproximação ainda maior com o segmento de vendas diretas

LEONARDO DE ALMEIDA TOSELLO DIRETOR DE VENDAS & MARKETING DA VOLKSWAGEN DO BRASIL

RESILIÊNCIAO ano revelou a criatividade e o espírito de equipe da GM, ampliando a capacidade de atender os clientes com foco em parcerias de longo prazo. Podemos disponibilizar às locadoras uma rede de assistência capitalizada e um completo portfólio de veículos direcionados às mais variadas demandas, com design contemporâneo, conectividade e eficiência energética

MARCELO TEZOTO DIRETOR SÊNIOR DE VENDAS DIRETAS DA GENERAL MOTORS

CONQUISTAFoi um ano em que duplicamos de tamanho e entramos com tudo no setor de motos e automóveis. Dobramos o faturamento e o número de funcionários, além de aumentar nossa rentabilidade

LUIZ CARLOS MAGALHÃES DIRETOR DA GLOBAL FLEET GESTÃO DE FROTAS

COMPETITIVIDADETivemos um ano produtivo em termos de movimentação e faturamento, mas também de muita competitividade

PAULO HERMAS BONILHA JR. DIRETOR DA LOCATRUCK LOCAÇÃO DE AUTOMÓVEIS

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CRESCIMENTOTivemos na hotelaria um segundo semestre com crescimento de quase 30% e o setor de locação de veículos tem sido determinante para impulsionar a demanda

BRUNO OMORI SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CONSELHO ESTADUAL DE TURISMO E PRESIDENTE DA ABIH-SP

ESTABILIDADEEnfrentamos um ano difícil, com estagnação de negócios especialmente junto ao setor público, mas conseguimos manter contratos e o volume de negócios. Isso nos deixa otimistas em relação à possibilidade de crescimento em 2018

DANIEL RIBEIRO HUSS, SÓCIO-PROPRIETÁRIO DA HS LOCADORA

POSITIVONosso crescimento superou a casa dos dois dígitos e também foi melhor que o desempenho do ano anterior. Tivemos de revisar contratos para baixo, mas mantivemos a carteira de clientes

FELIPE DOMINGUES, DIRETOR DA YES RENT A CAR

RECUPERAÇÃOPrincipalmente no segundo semestre, notamos uma maior movimentação e uma recuperação efetiva do mercado

MARCIO ALVES DIRETOR DA MAXIRENT

SUPERAÇÃOFoi um ano melhor do que o esperado. Os investimentos tímidos no primeiro semestre deram lugar a negócios aquecidos a partir de agosto. Mesmo em meio a turbulências, crescemos na faixa de 9% a 10% no anoJARBAS JOSÉ DOS SANTOS DIRETOR DA MABB LOCADORA

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VALORIZAÇÃOFoi um momento em que percebemos um aumento na procura pelo serviço de terceirização de frotas pelas empresas. Foi um segmento muito valorizado em 2017

MONICA DA MATA CERESA DIRETORA DA LEAD LOCADORA

DESAFIADORFoi um ano de consolidação do mercado, com as grandes ocupando espaço e as médias fazendo um grande sacrifício. O que salvou foram as vendas de seminovos

MICHEL LIMA PRESIDENTE DO SINDLOC-PR

DESAFIADORGraças a muito profissionalismo, sobrevivemos às turbulências e convivemos com a imprevisibilidade do país. Mas nossa atuação em 2017, e o descolamento da economia e da política que começamos a presenciar, nos indicam uma direção de esperança

APRENDIZADOA crise nos garantiu importantes ensinamentos que não aplicávamos ao nosso negócio. Passamos a adotar processos de gestão financeira e operacional ainda mais rigorosos. Agora, com os primeiros sinais positivos de reação da economia, temos um 2018 promissorFLAVIO GERDULO

DIRETOR DA LOCBLIND - ALUGUEL DE BLINDADOS

DESAFIADORSaímos de um 2016 muito delicado e nutríamos baixas expectativas em relação a 2017. Mas, para nossa surpresa, o mercado registrou aquecimento após o primeiro quadrimestre. Terminamos o ano com um número substancial de 650 apólices vigentes

ILDEBRANDO GOZZO DIRETOR GERAL DA ST CORRETORA DE SEGUROS

MARCELO RIBEIRO FERNANDES DIRETOR DA LOCALIZA RIBEIRÃO PRETO

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MERCADO

Bons ventos à vista! Em 2017, os grandes bancos voltaram a analisar a possibilidade de au-

mentar a oferta de crédito para a aqui-sição de automóveis, durante a reto-mada do setor e após a grande taxa de calotes nos financiamentos sem entrada e em 90 vezes.

A restrição ao crédito por parte dos bancos ganhou força com o incre-mento dos índices de inadimplência em 2013 e o cenário negativo somou-

-se à recessão iniciada em 2015. Naturalmente, essa situação impactou os investimentos das

de veículos, o Itaú-Unibanco, alavan-cado pelos empréstimos sem entra-da e com parcelamento extenso, está mais perto de inverter a queda. A carteira de crédito da instituição se-guiu em baixa no terceiro trimestre, ao encolher 1,7% em comparação ao período encerrado em julho, mas em ritmo menor que os anteriores. Hoje, o crédito a veículos representa 7,8%, com pouco mais de R$ 16 bilhões.

Em geral, a redução do número de calotes verificou-se no segmento de crédito às pessoas físicas, mostran-do um crescimento da renda dispo-nível dos assalariados. No Banco do Brasil o índice de inadimplência caiu de 4,1% para 3,94% do segundo para o terceiro trimestre. Já no Bradesco, a taxa diminuiu 0,6% em relação a setembro de 2016, quando o banco registrava 4,8%. Por mais que os re-cuos pareçam pequenos, favorecem os lucros apresentados pelos gran-des bancos, e, sob esses aspectos, 2018 é visto com mais otimismo pe-las instituições. Bom para o público

final, bom para o setor. l

locadoras em aumento e renovação de frota. No entanto, um levantamen-to feito no terceiro trimestre sobre o resultado líquido do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander, mostra que houve uma baixa no nú-mero de calotes, viabilizando a redu-ção de R$ 16,4 bilhões das provisões para devedores duvidosos em relação à mesma época de 2016.

Neste contexto, a comercialização de veículos seminovos, a queda dos juros, os baixos níveis de inflação e a redução do desemprego ajuda-ram a aliviar as perdas. Tanto que, no acumulado de janeiro a outubro, a concessão de financiamento para carros usados aumentou 8,2%.

Enquanto o Bradesco e o Banco do Brasil voltaram a registrar leve au-mento trimestral no financiamento

Bancos demonstram disposição para aumentar a oferta de empréstimos para a aquisição de veículos

CRÉDITO RENOVADO PARA O FINANCIAMENTO

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Seguro de

Responsabilidade Civil

Frotas

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A fabricação de veículos automotores tem registrado papel importante no crescimento da produção industrial na-cional, que fechou o terceiro trimestre com crescimento

de 1,6%, segundo o IBGE. Como reflexo, as montadoras manti-veram uma política ostensiva de lançamentos, que já prometem figurar nas rejuvenescidas frotas das locadoras paulistas.

NOVIDADES SOB MEDIDA PARA AS LOCADORASMarcas mantêm ritmo de lançamentos e modelos já estão no radar dos investimentos do setor

INDÚSTRIA

VOLKSWAGENO Gol ganhou novas versões com mais tecnologia e co-

nectividade. O sistema Discover Media possibilita nave-gação integrada com smartphones. Já a função Tilt-Down

auxilia o motorista durante a realização de balizas, ao rebater o espelho retrovisor para baixo automati-

camente quando se engata a ré. O modelo tam-bém foi equipado com o sinal de frenagem brusca (ESS) e motor 1.0 Total Flex, o que assegura de-

sempenho surpreendente e economia.

RENAULTCom a promessa de ser “o SUV dos

compactos”, a versão Life do Renault Kwid surpreende pela série de airbags laterais pelo sistema Isofix para fixação de assento infantil. O motor escolhido foi o 1.0 Sce de 3 cilindros. A potência é de 66cv/70cv (gasolina/etanol) e o consumo ur-bano é de 15,2 km/l com gasolina e 10,5 km/l com etanol.

FORDCom motor 1.0 12v TiVCT com

duplo comando de válvulas, o Ford Ka é o 1.0 mais potente da categoria, com 85 cv. O modelo está aparelhado com direção elé-trica e o Controle Eletrônico de Estabilidade e Tração, o AdvanceTrac®. Garante ainda mais economia ao rodar 13,5 km/l.

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CHEVROLETEquipado com o Chevrolet

MyLink, o computador de bordo que se conecta ao smartphone, o Onix torna-se um modelo com ainda mais conectividade e entretenimento. A tecnologia exclusiva OnStar, a partir do download do aplicativo, disponibiliza ao piloto os serviços de segurança, diag-nóstico, emergência, recuperação veicular e navega-ção, apenas com clique em um botão. Itens de segu-rança como sensor de estacionamento, lanterna de neblina traseira e alerta de pressão dos pneus com-pletam o conjunto de avanços.

FIATProduzido nacionalmente, o Fiat

Toro é um carro maior que uma picape compacta. No entanto, não possui o tamanho de uma picape mé-dia. Sua categoria é intitulada Sport Utility Pick-Up (SUP), uma espécie de SUV com caçamba. O interior é bastante equipado, dispondo de uma central multimídia no painel central e diversas funções de ajustes. Pode ser encon-trado nas versões com motor 1.8 Flex e duas versões Freedom 2.0 a diesel, nas opções de tração 4x2 e 4x4.

NISSANConforto, tecnologia e segurança

são os principais destaques do Nis-san Kicks, a começar pelos assentos equipados com a tecnologia Zero Gravity, que facilita a circulação sanguínea e torna longas jornadas mais agradáveis. Possui também uma câmera 360° inteli-gente, que detecta qualquer objeto ao seu redor. As quatro câmeras estrategicamente posicionadas proporcionam uma visão em close do que está na sua frente, na traseira e nas laterais, deixando as balizas muito mais fáceis. Con-ta ainda com a tecnologia Smart-Key, que permite algu-mas funções sem tirar a chave do bolso, botão de partida Push Start, e um display com mais de 12 funções.

TOYOTAAinda mais potente, com motor

Dual VVT-i 1.3 de 98 cv e 1.5 de 107 cv, o Toyota Etios sobressai por ser compacto, confortável e ter baixo custo de manutenção. Exibe computador de bordo que possui a função Eco Wallet, com gráficos para acompa-nhar o consumo médio de combustível. No quesito se-gurança, ostenta airbag frontal duplo e uma excelente frenagem, garantida pelo desempenho dos freios com sistemas ABS e EBD.

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TECNOLOGIA

POR UMA NOVA EXPERIÊNCIA AO VOLANTEAs marcas seguem inovando em ferramentas para ampliar as sensações de conforto e segurança do motorista

seletiva de freios, que são acionados individualmente em situações de emergência, corrigindo a trajetória.

Essa tecnologia está disponível nos seguintes modelos: New Fiesta Sedan, New Fiesta Hatch a partir do SE 1.6L, Novo Focus Hatch a partir do S 1.6L Powershift, Novo Focus Sedan, Fusion, EcoSport a partir da Freestyle 1.6L e Edge.

Sistemas similares foram incorpo-rados por fabricantes como a Honda, que incluiu o AHA (Agile Handling As-sist, ou assistente de dirigibilidade ágil) nos novos modelos do Civic. A Fiat, por sua vez, aplicou o ESC (Elec-tronic Stability Control, ou controle eletrônico de estabilidade) em diver-sas versões do Uno 2017.

A Chevrolet desenvolveu o Che-vrolet MyLink, sistema compatível com Android Auto e Apple CarPlay que oferece mais conectividade e entretenimento dentro do carro, por meio do computador de bordo. Des-sa forma, é possível acessar os dados

do smartphone com segurança, sem tirar a atenção do volante. Entre as funções está o Audio Streaming, que possibilita a transmissão de áudios, a conexão Bluetooth para celular, e a função “Texto”, que mostra na tela as mensagens recebidas. Está disponí-vel nos modelos Cobalt 2016, S10 LT 2017, Novo Cruze LT 2017, S10 High Country 2017 e TrailBlazer LTZ 2017.

O Nissan Kicks passou a reunir gran-de número de comodidades como a central multimídia, a chave inteligente (I-Key) e o botão de partida Push Start. O que mais chama a atenção, porém, é a inovadora câmera 360° inteligente, que detecta qualquer objeto próximo, estático ou em movimento. As quatro câmeras estrategicamente posiciona-das proporcionam uma visão em close de todos os lados do carro. Na hora de estacionar, os sensores de ré e a visão aérea do veículo, projetada no com-putador de bordo, transformam essa experiência, muitas vezes penosa, em algo simples. l

Em 2017, o desenvolvimento de novas tecnologias não cessou e esteve na agenda de prioridades

das montadoras. O objetivo era um só: aprimorar a experiência dos motoris-tas ao volante, agregando um podero-so argumento à estratégia de negócios do setor de locação.

A Ford lançou o AdvanceTrac®, sis-tema de controle de estabilidade e tração que mantém o veículo na di-reção desejada, monitorando a sua velocidade, a posição do acelerador e o ângulo do volante. Na prática, se uma das rodas derrapa, o desliza-mento é controlado pelo torque do motor em conjunto com a aplicação

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POR UMA NOVA EXPERIÊNCIA AO VOLANTE

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REFLEXÕES

Nas edições deste ano, líderes e formadores de opinião ligados ao setor de serviços e à indústria automobilística compartilharam com o Sindloc-SP conhecimentos valiosos. As entrevistas trouxeram à tona reflexões que ajudam a pavimentar o futuro da indústria de aluguel de veículos.

O ANO SOB O OLHAR DAS LIDERANÇAS

“Tendências como o compartilhamento mostram um caminho sem volta, o que consolida a importância das locadoras como canal de relacionamento essencial tanto para as montadoras, que trabalham para preservar suas margens, como para o cliente em busca de mais conveniência e praticidade. O futuro promissor está ao alcance da indústria de aluguel de veículos”JOEL LEITE

diretor da Agência AutoInforme

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“Parte do empresariado precisa deixar de lado a acomodação que ganhou força justamente no período de bonança, trabalhando publicamente pela preservação dos valores democráticos e da economia de mercado”

GUSTAVO LOYOLAsócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada

“Deve-se aproveitar com a máxima rapidez possível as soluções de compartilhamento e investir em produtos e serviços agregados, já que o conteúdo de comunicação do veículo vem se tornando mais importante do que o veículo em si para muitos usuários”

PAULO RICARDO BRAGAdiretor da revista e do portal Automotive Business

“Empresários e executivos devem ser educados e orientados permanentemente a implementar práticas sofisticadas de combate à corrupção, mas sem enxergá-las como despesas. Uma vez perdida a reputação, clientes fiéis à marca a abandonam com facilidade”.

EMILIO CARAZZAIpresidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

“Não existe uma crise de clientes no setor, e sim de preços. Percebemos que este e outros problemas que afligem nossas atividades são comuns a todo o país, o que torna fundamental a integração entre os sindicatos”

DANIEL SCHNEIDERPresidente do Sindloc-RS

“Inovação é buscar o aprimoramento todos os dias. É saber ouvir o que o cliente tem para dizer no dia a dia”

FERNANDO GUIMARÃESdiretor executivo da Viação Cometa

JOSÉ PASTOREpresidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP

“A retomada da economia não é uma tarefa fácil nem indolor e exigirá cuidadosa administração e priorização na gestão de recursos”

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REFLEXÕES

“O que cada um está fazendo, seja individual, seja coletivamente, para melhorar o grave problema de mobilidade em São Paulo, utilizando as tecnologias que temos disponíveis hoje em dia?”

FLAVIO TAVARESfundador do Instituto Parar

“Não é fácil gerar valor. Para isso, é preciso um choque de produtividade na forma como o gestor organiza o negócio. Sem isso, a empresa está fadada a ter pouca relevância no futuro”

EUGÊNIO MATTARpresidente da Localiza Hertz

“O brasileiro nunca teve a cultura de alugar um carro. Costumamos locar quando viajamos para fora do país, mas dentro do território nacional não se tem esse costume. Porém, ao longo dos anos, observo que isso está mudando e estamos vendo claramente uma nova tendência”

ANTONIO CARLOS MEGALEpresidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)

“A cadeia produtiva vem buscando saídas e alternativas para continuar crescendo. Incentivamos nossos lojistas a serem criativos e estarem sempre antenados às principais mudanças e tendências que ocorrem no mercado. As mudanças e o ritmo com que elas acontecem são inevitáveis”.

ILÍDIO GONÇALVES DOS SANTOSpresidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto)

ARTHUR IGREJAprofessor da Fundação Getulio Vargas e consultor empresarial

“Não podemos encarar fenômenos como o Uber como inimigos se lembrarmos que o mercado de aluguel de carros é um dos primeiros exemplos de economia compartilhada do mundo. É a própria vocação do negócio”

“A incorporação do carro alugado ao pacote segue a tendência do turismo de experiência, por meio do qual o cliente busca usufruir cada vez mais o destino e seu entorno, ter liberdade para explorar o local da maneira que desejar”

VALTER PATRIANI,presidente da CVC

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