revista sindlocsp · necessárias para nosso negócio e as que estão por vir, exigindo extremo...
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REVISTA
SPSINDLOCAno XIX – Edição 188 - 2017Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo
RELACIONAMENTO COM O SETOR MARCA 3ª CONVENÇÃOTroca de experiências e tendências dominaram evento, que cresce a cada edição
Encontro destaca-se como canal de aproximação com montadoras e fornecedores
Convergência de interesses garante a participação de SINDLOCs de outros estados
Convergência, no dicionário, é definida como direção para um ponto comum. E sinto ex-trema satisfação por constatar que nosso setor cada vez mais assimila esse significa-do. Depois de olharmos para fora e para dentro nos dois primeiros anos da Convenção
do Sindloc-SP, o encontro de 2017 nos levou a reflexões importantes sobre as mudanças necessárias para nosso negócio e as que estão por vir, exigindo extremo preparo e atenção.
Como primeiro ato, procuramos estimular todos os convidados a partilhar cartões de visita com os demais participantes, dando início a um rico networking – um dos pilares da convenção. Além disso, palestrantes gabaritados de diferentes segmentos da economia contribuíram para proporcionar novos conhecimentos e descobertas. A maior operadora de turismo da América Latina e a principal viação rodoviária do país, entre outras empre-sas, prestigiaram o evento, deixando claro que não estamos em uma bolha. Muito pelo contrário. A indústria de aluguel de carros demonstrou novamente sua relevância.
E, para consolidar ainda mais nosso encontro no calendário anual da indústria de alu-guel de carros, fizemos questão de disponibilizar as dependências do San Raphael Country Hotel, em Itu, para a assembleia nacional da Fenaloc. Dessa forma, tivemos a honra de receber dezenas de representantes dos Sindlocs de todo o Brasil. Dirigentes de outros estados puderam assimilar as experiências promovidas em São Paulo, o que permitiu uma troca preciosa de informações e estratégias de incentivo à inovação e à competitividade.
Com um time de primeira qualidade, o Sindloc-SP está no caminho certo. Essa grande lo-cadora paulista já soma 438 mil veículos em sua frota, registra R$ 7,2 bilhões de faturamento e gera R$ 6,8 bilhões em impostos – sendo R$ 2,5 bilhões diretos e R$ 4,3 bilhões por meio da cadeia produtiva, movimentando outros segmentos associados à atividade de aluguel de carros. Esses resultados substanciais são fruto de dedicação e muito comprometimento de dirigentes, empresários e executivos, com o apoio de montadoras, parceiros e fornecedores. Porém, só seguiremos nesta rota se tivermos a sabedoria de dividir experiências.
Nossa convenção possibilitou uma interação única e revelou que algumas inovações estão ao alcance de cada um dos empresários do setor, independentemente do porte. Não tenho dúvida de que todos saíram do evento munidos de grandes inspirações para seu negócio, fundamentais no mundo em permanente transformação. O sinal já está verde para nós!
Abraços e sucesso!Eladio Paniagua Junior
O SETOR UNIDO EM UMA SÓ DIREÇÃO
ELADIO PANIAGUA JUNIORPresidente do Sindloc-SP
EDITORIAL
A Revista Sindloc-SP é uma publicação mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.
Foto de capa: Istock
Presidente: Eladio Paniagua JuniorVice-presidente: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretoria: Jeronimo Muzetti, José Mario de Souza, Luiz Cabral e Paulo Miguel JrConselho Fiscal: Flavio Gerdulo, Luis Godas, Marcelo Fernandes e Paulo Bonilha JrDelegados Regionais: Jarbas dos Santos (Vale do Paraíba e Litorais), Jeronimo Muzetti (Barretos) e Marcelo Fernandes (Ribeirão Preto)Produção Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação geral: Luiz CabralCoordenação editorial: Leandro LuizeRedação: Ana Claudia Nagao e Rodrigo AcerbiRevisão: Júlio Yamamoto
EXPEDIENTE Direção de Arte: Ana Vasconcelos | ECO Editorial
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Diagramação: Karina Barbosa | ECO Editorial
Jornalista Responsável: Paulo Piratininga -
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Fotógrafo: Rubens Shinkado
Impressão: Gráfica Revelação
Circulação: 12 mil exemplares impressos e digitais
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23
Telefone: (11) 3123-3131
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REVISTA SINDLOC 3
SUMÁRIO
Aluguel de carros atrelado ao pacote turístico representa uma das novas apostas da CVC para 2017
08 PARCERIA
Executivo da Viação Cometa esmiúça estratégias simples e bem definidas para evitar desperdícios operacionais
09 GESTÃO
Segmento de caminhões e maquinários agrícolas torna-se mercado potencial para as locadoras sem exigir custos elevados
10 OPORTUNIDADE
Dirigentes e empresários do setor ressaltam qualidade dos debates e a importância de uma unidade nacional para o setor
12 DEPOIMENTOS
Desconto de 50% do IPVA ganha novas regras, contribuindo para desburocratizar e estimular acesso ao benefício
18 BENEFÍCIO
Locadoras analisam e reforçam empenho para eliminar obstáculos nas esferas tributária e trabalhista
20 MOBILIZAÇÃO
Com as novas gerações, posse do conhecimento foi substituída pelo acesso irrestrito a serviços e impõe novas exigências ao setor
06 INOVAÇÃO
Interatividade, trabalho e descontração na medida certa. Confira os flashes da convenção
GALERIA16
Acompanhar as mudanças é questão de sobrevivência, mas as locadoras seguirão esse caminho como diferencial ou como obrigação?
PERSPECTIVAS07
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Especialista elenca itens que afligem locadoras quando o assunto são as multas de trânsito
21 ORIENTAÇÃO
Antes de recorrer a crédito ou investir em expansão, consultor indica o preparo prévio por meio da governança corporativa
22 PROFISSIONALIZAÇÃO
Avaliação geral da 3ª Convenção Anual e perspectivas para o que virá a seguir
23 AVALIAÇÃO
Evento serve de vitrine para empresas apresentarem seus lançamentos, produtos e serviços
24 APOIADORES
REVISTA SINDLOC 4
INOVAÇÃO
REVISTA SINDLOC
MEXA-SE, CRIE E MUDE COMO SERÁ O NOSSO FUTURO?
O ritmo de mudança atual não é opcional. Se você não tomar uma atitude agora, com certeza alguém tomará por você
afirma. “A locadora é o elo de confiança e eficiência da mobilidade, é o seu core busi-ness”, acrescenta.
Segundo ele, atualmente, tudo está caminhando para uma plataforma de co-mércio que integre diferentes tipos de modais. “As pessoas estão começando a consumir tudo por taxas mensais, ou seja, ele quer ter mais opções do que ele pode consumir”, ressalta.
Pesquisa de 2016 revelou que passa-mos 51% de nosso tempo na internet, e o brasileiro é o publico que mais produz vídeo no mundo. “A locadora que não tiver uma mínima rotina de produção de vídeos para inserção em seu site ou nas redes sociais está desconectada da realidade”, assegura. O consultor tam-bém considera retrógrada a dúvida en-tre investir em campanhas de vendas e marketing on ou off-line. “O consumidor hoje está all-line. Se as empresas não entenderem essa máxima nem integra-rem suas plataformas, não vão obter resultados satisfatórios”, adverte.
Para tudo isso, é preciso inovar, e nun-ca foi tão barato e democrático fazê-lo. “Nesse mundo, não ganha o mais rápido nem o mais forte, e sim o que inova mais rápido”, finaliza. l
"Não podemos encarar fenômenos como o Uber como inimigos se lembrarmos que o mercado de aluguel de veículos é um dos primeiros exemplos de economia compartilhada do mundo"
Para o professor da FGV e consultor empresarial Arthur Igreja, o mundo está em acelerada mudança e evolu-
ção, principalmente tecnológica, e quem não acompanhar ficará ultrapassado ou relega-do ao plano das ideias fixas e aos projetos fadados ao fracasso.
“Nós éramos tidos como um depósito de conhecimento. Éramos estimulados a conquistar, ter a posse do conhecimen-to. Atualmente, a nova geração prioriza o acesso aos serviços e em como consu-mi-los”, lembra. O Facebook classifica as pessoas em conectadas ou não conec-tadas. Isso significa que a regra do jogo hoje em dia não é determinada pela idade, mas, sim, pela capacidade de adaptação para sua realidade. “O mundo, atualmen-te, é dos mais ágeis, daqueles que se adaptam com mais rapidez”, orienta.
ECONOMIA COMPARTILHADAPara Igreja, muitas vezes a inovação
está a 5 metros da empresa, mas esbar-ra no medo da mudança. “Não podemos encarar fenômenos como o Uber como inimigos se lembrarmos que o mercado de aluguel de carros é um dos primeiros exemplos de economia compartilhada do mundo. É a própria vocação do negócio”,
PERSPECTIVAS
A grande questão no mundo empresarial é saber se as mudanças necessárias serão feitas agora como diferencial ou como obrigação
Antes de sermos empresários, somos todos primordialmente empreende-dores�. Foi com tal questionamento
que Flavio Tavares, diretor de marketing e vendas da GolSat e fundador do Instituto PARAR, buscou a reflexão dentro de cada um dos presentes no salão. �É fundamental que todos busquem dentro de si, de forma sincera, o que fazem e, principalmente, por que o fazem”, comenta.
Para ele, tais questionamentos aju-dam a despertar no profissional o espírito empreendedor, aquele que transforma e constrói pontes. "O que importa é o que se faz entre a partida e o destino final", diz. Ele ainda destaca que é preciso cons-truir valor e fazer da nossa vida algo rele-vante para a sociedade.
Como o mundo está cada vez mais ace-lerado, o conhecimento gera uma evolu-ção digital e tecnológica nunca antes vista no mundo. As inovações ocorrem numa
"O que importa é o que se faz entre a partida e o destino final"
velocidade que poucos conseguem acom-panhar, mas é uma necessidade que pre-cisa ser encarada, caso não queiramos fi-car para trás. �O que as pessoas ainda não perceberam é que não se trata de uma escolha. A grande questão no mundo em-presarial é saber se as mudanças neces-sárias serão feitas agora como diferencial ou como obrigação, para depois conseguir sobreviver no mercado”, ressalta.
Ao avaliar o cenário atual, Tavares incitou os presentes à reflexão na forma de uma inda-gação: o paulistano fica 30 dias ao ano den-tro de um carro. O que cada um está fazen-do, seja individual, seja coletivamente, para melhorar esse grave problema de mobilidade na maior cidade do país, utilizando as tecno-logias que temos disponíveis hoje em dia? l
üEm 2018, os primeiros carros autônomos já estarão no mercado, atendendo a uma crescente demanda por mobilidade
üEm Dubai já existem drones autônomos de transporte pessoal
üUma forte tendência mundial é o car sharing, pelo qual um carro compartilhado tira dez carros da rua. Até mesmo condomínios de alto padrão estão disponibilizando esse modelo a seus moradores. Inclusive há exemplos de parcerias com construtoras em que a taxa de uso do carro compartilhado é de 80%
üE qual a pergunta-chave? Quem faz isso? Que locadora faz isso? Qual é a sua maneira de resolver seus problemas?
ESTAMOS PREPARADOS PARA AS MUDANÇAS QUE ESTÃO POR VIR?
FLAVIO TAVARES DIRETOR DE MARKETING E VENDAS DA GOLSAT E FUNDADOR DO INSTITUTO PARAR
ARTHUR IGREJA PROFESSOR DA FGV E CONSULTOR EMPRESARIAL
“
REVISTA SINDLOC REVISTA SINDLOC 6 7
PARCERIA
LOCADORAS AO ALCANCE DO TURISTA BRASILEIROAluguel atrelado ao pacote é parte de plano de vendas da CVC em 2017. A empresa criou uma diretoria específica para o setor
esta área. “Embora tradicionalmente a CVC trabalhe com grupos, a locação de automóveis tem se constituído num in-grediente importante para o segmento e estamos investindo no turismo per-sonalizado em que o cliente tem liber-dade para escolher o que vai fazer, a hora e para onde deseja ir. O segmen-to vem crescendo exponencialmente a cada ano e em 2017 atingiremos a cifra de R$ 60 milhões”, ressalta.
A incorporação do carro alugado ao pacote segue a tendência do turismo de experiência, por meio do qual o cliente busca usufruir cada vez mais o destino e seu entorno, ter liberdade para explo-rar o local da maneira que desejar. É a busca pela mobilidade, que pode ser muito bem absorvida pelas locadoras. Como parte da estratégia de popu-larização do setor de rent a car, a CVC produziu um manual de treinamento de vendas para locação de carros.
“Pretendemos transformar cada loja de shopping em um ponto físico para atrelar a venda de pacotes à locação. Estima-se que 80% dos turistas que viajam para a Flórida alugam carro. Por que o mesmo não pode ser aplicado ao Brasil? Basta treinar a equipe”, ques-tiona Patriani. O executivo também reforça uma premissa de sua trajetória profissional. O vendedor não deve co-mercializar simplesmente o que quer, mas, sim, o que o cliente quer comprar.”
Segundo Patriani, a CVC sempre aconselha seus clientes a reservar um carro, de modo a fazer o traslado do aeroporto e também os passeios com mais tranquilidade e indepen-dência, sem as amarras das excur-sões. “A cada dia que passa, as pes-soas estão aderindo mais à locação e, neste ponto, o GPS e os aplicativos como o Waze contribuíram para sua popularização”, acredita. l
GESTÃO
A CHAVE PARA ELIMINAR DESPERDÍCIOSProcesso Lean implementado na indústria automotiva serve de inspiração para aprimorar métodos e ampliar competividade
O que diferencia uma empresa da outra? Por que algumas que-bram e outras se tornam cases
de sucesso diante da mesma realidade de mercado? Para Fernando Guimarães, diretor executivo da Viação Cometa, es-tratégia e métodos muito bem definidos e alinhados aos valores da companhia são as bases para o sucesso e a prospe-ridade do negócio. A base dessa filosofia de gestão ele foi buscar no método Lean, criado pela Toyota na década de 70.
�Mudanças podem ser efetuadas a qualquer hora. Porém, "se o resultado não veio é porque o método utilizado está errado", pondera o executivo. Antes de tudo é preciso definir uma estratégia a ser seguida, e ela deve ser muito clara em todos os seus aspectos, a fim de que todos os co-laboradores da organização tenham acesso a ela e, principalmente, con-sigam compreendê-la. “Quanto mais os objetivos e as estratégias forem disseminados para a equipe, maiores
Guimarães busca entrar em contato com clientes para ouvir deles as recla-mações e sugestões. "Inovação é bus-car o aprimoramento todos os dias. É saber ouvir o que o profissional tem para dizer no dia a dia”, observa. Se-gundo ele, é importante fazer com que o cliente participe das ações da com-panhia, sempre com foco na solução. A partir daí, as mudanças começam a acontecer. " Sempre digo que o melhor sermão é o exemplo. Se você quer que as pessoas façam alguma coisa, tome a iniciativa e faça primeiro", finaliza. l
VALTER PATRIANI PRESIDENTE DA CVC
FERNANDO GUIMARÃES DIRETOR EXECUTIVO DA VIAÇÃO COMETA
"Desafio é fazer com que o colaborador saiba qual o seu papel dentro da estratégia da empresa"
as chances de sucesso, acredita. Para isso, é necessário que a organização tenha métodos bem definidos, com profissionais cientes sobre seu papel dentro da organização.
Outro ponto crucial destacado por Guimarães é que de nada adianta dispor de uma grande variedade de indicadores sem interpretá-los de fato. �O sentido da palavra indicador é indicar a dor. Se os números apon-tarem desvios, reverta-os com rapi-dez. Mas, se não revelarem necessi-dade de mudança, descarte, analisa.
A execução é o motivo do fracasso da maioria das organizações, a maior causa de falhas. Todos os projetos são discutidos entre os gestores, que ve-rificam o andamento local. As equipes discutem os indicadores e processos de gestão em reuniões diárias. É a partir daí que surge a palavra mágica: inovação, ou seja, todos dentro da or-ganização sabem o que estão fazendo e o que ainda pode ser melhorado.
DADOS DO SETOR DE ALUGUEL DE CARROS DA CVC NO BRASIL
TEMPO REAL - acompanhar tudo o que acontece na empresa em tempo real todos os dias
VISUAL - cada área tem conhecimento dos resultados alcançados e da meta esperada. O objetivo é simplificar o mais que se puder. Se o método não for simples, o projeto não vinga
QUALIDADE - eliminar desperdício todos os dias
TRÊS REGRAS ESSENCIAIS PARA A GESTÃO DE QUALIDADE
2014 Início das operações 2015 2016
73%
À frente da principal operadora de turismo da América Latina e oitava maior do mundo, Valter
Patriani motivou os participantes da convenção ao destacar o desempenho da empresa em 2016. Também mos-trou aos presentes a atenção que a empresa está dando à locação de auto-móveis, em função do grande potencial que o mercado representa, razão pela qual criou uma diretoria específica para
R$ 33 milhõesVendas nacionais e internacionais
R$ 41 milhõesVendas nacionais e internacionais
R$ 47 milhõesVendas nacionais e internacionais
R$ 3,9 milhões - 12%Nacional
R$ 9,9 milhões - 24%Nacional
R$ 17,2 milhões - 37%Nacional
152%Crescimento nacional sobre 2014
Crescimento nacional sobre 2015
REVISTA SINDLOC 9REVISTA SINDLOC 8
Seguro Total Frotas
Seguro de
Responsabilidade Civil
Frotas
Assistência 24h
Seguro Empresarial
Seguro de Vida Empresa
Desmobilização de Frotas
Desativação de Frotas
Regulação de Sinistros
Rastreadores
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OPORTUNIDADE
NOVOS MERCADOS, NOVAS RECEITAS
RETORNO ELEVADOAs margens financeiras de quem in-
veste na atividade são, em média, sete vezes superiores às obtidas com a loca-ção de automóveis.
PREVISIBILIDADEA duração dos contratos gira em tor-
no de cinco anos, e a depreciação, apesar de elevada, apresenta uma curva regu-lar. Além disso, 100% do negócio envolve pessoas jurídicas, cuja escolha de mode-los está atrelada a fatores eminentemen-te técnicos e não a aspectos emocionais, como marca, cor e estilo.
OPERAÇÃO REDUZIDAA revisão de veículos pesados pode ser
feita somente depois de 40 mil quilômetros, em comparação à média de 10 mil no caso dos automóveis, o que permite um número menor de pessoas envolvidas na operação. A estrutura de atendimento e pós-ven-da também pode ser enxuta, pois todas as montadoras do setor já dispõem de um pa-cote de serviços que abrange manutenção,
Locação de caminhões, tratores e maquinários agrícolas representa nicho potencial sem exigir amplos investimentos
RENATO VAZ CONSULTOR
assistência 24 horas, gestão de pedágios e de pneus, se-guro, telemetria, cartão de combustível, relatórios ge-renciais, entre outros itens.
ACESSO MAIOR A FINANCIAMENTOS
Quem investe nesse setor pode recorrer a financiamen-tos públicos, como os do Fi-name, vinculados ao BNDES.
SEMINOVOS EM ALTAPara cada novo cami-
nhão emplacado, outros seis modelos seminovos são comercializados.
OUTRO NICHO PARA AUTOMÓVEIS
Todas as empresas que detêm veículos pesados necessariamente contam com automóveis, potenciais ativos para a locação. l
O QUE DE FATO É NECESSÁRIO PARA INVESTIR NO SEGMENTO, DE ACORDO COM CADA DEPARTAMENTO DA LOCADORA?
NOVA LIDERANÇA
NOVA EQUIPE
SINERGIA INVESTIMENTO ($)
KNOW-HOW
VENDAS – SIM SIM SIM SIMOPERAÇÃO – SIM SIM SIM SIMLOGÍSTICA – – SIM – –REMARKETING – – SIM – SIMDOCUMENTAÇÃO – – SIM – SIMMARKETING – – SIM SIM SIMFINANCEIRO – – SIM – –RH – – SIM – –
Ao longo de sua trajetória ligada ao setor automotivo, com passagens por empresas como Banco Volkswagen
e Rodobens, o consultor Renato Vaz afir-ma ter convivido com pelo menos 18 crises econômicas. Todas foram superadas com a ampliação do enfoque na geração de caixa a partir da aposta em novos nichos. E o seg-mento de caminhões, tratores e implemen-tos agrícolas desponta como alternativa mais promissora. O principal investimento para entrar nesse mercado está ao alcance das empresas - o know-how em locação.
“Essa atividade já se encontra em um es-tágio avançado na Europa e nos Estados Unidos, por meio de soluções como aluguel de curto prazo e com motorista. Natural-mente, isso vai ocorrer no Brasil, e o momen-to é agora para seguir tal caminho”, comenta Vaz, que listou as principais vantagens da lo-cação de veículos e equipamentos pesados.
PRODUÇÃO X LOCAÇÃOCerca de 57 mil caminhões foram empla-
cados em 2016, segundo a Fenabrave, mas o número chegou a 130 mil em anos de cresci-mento econômico. No entanto, somente 2% da produção nacional está nas mãos de locadoras.
POUCOS PLAYERS X CLIENTES DIVERSOSPouco mais de dez empresas já atuam
no segmento, atendendo uma variada gama de setores – construção, transpor-tes, cimenteiras, alimentos, sucroalcoolei-ro. Um campo vasto a ser explorado.
REVISTA SINDLOC 10
DEPOIMENTOS - DIRIGENTES
SINDLOCS NA ROTA DA INTEGRAÇÃO NACIONALO tema convergência, que norteou a 3ª Convenção Anual do Sindloc-SP, foi simbolizado especialmente pela presença de representantes de entidades setoriais de outros estados brasileiros, consolidando o evento no calendário nacional do setor e contribuindo para uma preciosa troca de conhecimentos. Confira as impressões dos presidentes de SINDLOCs de todo o Brasil.
O evento está muito profissionalizado, com conteúdos que prendem a atenção e contribuem para a melhoria das gestões empresariais
Tivemos a chance de trocar opiniões e avaliar os diversos cenários que influenciam o setor de locação. Pudemos clarear as ideias e, com debates qualificados e assertivos como aos que assistimos na convenção, a direção dos negócios fica muito mais confortável
PAULO GABApresidente da Fenaloc
O evento foi muito bem organizado e acredito que, com nossa participação, poderemos aplicar muitos desses conhecimentos no Ceará
HORÁCIO BEZERRApresidente do Sindloc-CE
JULIO RIBEIROpresidente do Sindloc-DF
A convenção mostrou que estamos em um momento de muita cautela para todos os setores do mercado, o que afeta não apenas os empresários, mas também os empregos que são gerados por eles
Foi uma oportunidade de conversar com Sindlocs de todo o país, trocar ideias, pensando no futuro. Uma iniciativa muito boa que pretendemos adotar localmente
Nosso setor está em evolução, apesar das dificuldades conjunturais e de acesso ao crédito. Depois deste evento, acredito que estamos no caminho certo para superar esses obstáculos
Não existe uma crise de clientes no setor, e sim de preços. Percebemos que este e outros problemas que afligem nossa atividade são comuns a todo o país, o que torna fundamental essa integração
KLEITON SOEIRO AGUIARpresidente do Sindloc-MA
ROGÉRIO REISpresidente do Sindloc-GO
Um evento muito bem organizado, com apresentação dos números do setor paulista, que servem de referência para todo o segmento
Tivemos excelentes palestras. Com certeza, já podemos começar a implantar em nossas empresas todo o rico conteúdo que assimilamos
LUIS OLAVO NEZELLOpresidente do Sindloc-PB
DANIEL SCHNEIDERpresidente do Sindloc-RS
É importante que se consiga a união dos sindicatos para que eles trabalhem focados dentro de um mesmo objetivo, com benefícios para todos
MARCO AURÉLIO GONÇALVES NAZARÉpresidente do Sindloc-MG
MICHEL LIMApresidente do Sindloc-PR
EDUARDO MARTINS presidente do Sindloc-SC
Nosso segmento necessita de uma reinvenção. E o formato da convenção proporciona uma troca inestimável de conhecimentos e oportunidades
LUSIRLEI ALBERTINIpresidente do Sindloc-AL
RICARDO BRAZpresidente do Sindloc-PA
Convivemos com um país onde reina a burocratização dos processos. Precisamos de uma aliança nacional para enfrentar esses entraves
Nossa atividade está ameaçada se não mudar sua história e inovar de fato. Por isso, a convenção assume um papel essencial de fomentar o confronto de ideias e a busca de soluções nacionais
EDSON GANHOpresidente do Sindloc-ES
MARCO ANTONIO LEMOSpresidente do Sindloc-MS
Foi um evento superqualificado, que reuniu assuntos atuais e de extrema relevância para nossa atividade
Esta foi uma das mais importantes convenções da qual participei, principalmente pelo momento de grandes mudanças, tanto no mercado automobilístico, quanto pela alta demanda do consumidor
ROGÉRIA VIANNA ALENCARpresidente do Sindloc-BA
Istoc
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REVISTA SINDLOC 13REVISTA SINDLOC 12
DEPOIMENTOS - EMPRESÁRIOS E EXECUTIVOS
ESTÍMULO À SINERGIAO relacionamento do setor de locação com as montadoras e os fornecedores tornou-se ainda mais estreito após mais uma edição da convenção. Acompanhe o que pensam os empresários e executivos do setor.
O evento contou com palestras técnicas, que contribuíram muito para o nosso dia a dia. A convenção deste ano trouxe mais subsídio para as locadoras e mais credibilidade para o Sindloc-SP e seus associados
Em virtude de linhas de crédito e aumento nos descontos do setor, a convenção vem melhorando muito ano a ano. O ambiente mostrou-se muito proveitoso, com temas em evidência no setor sendo abordados pelos palestrantes
JARBAS JOSÉ DOS SANTOSDelegado Sindloc-SP – Vale do Paraíba e Litoral
Acompanhamos um conteúdo de extrema relevância para o setor, com temas operacionais que podemos aplicar nas empresas a fim de melhorar nossos procedimentos e métodos LUIS FERNANDO
MIGUELYES Rent a Car - Indaiatuba
A convenção proporciona a melhor oportunidade para a troca de informações sobre o atual cenário de locação de automóveis. Além disso, nos possibilita colocar em prática as melhores estratégias para o futuro do mercado
Esta convenção demonstra claramente que vivemos o momento da virada. Precisamos nos preparar e nos modernizar
A convenção vem despertando alto interesse de locadores e empresários, pelo contato com os fornecedores, colegas de profissão e principalmente pela troca de informações
O evento acrescenta enorme conhecimento, pois aborda os temas em maior evidência na área automobilística. Inclusive, foi possível se atualizar sobre as questões jurídicas enfrentadas pelos profissionais no setor
O mais impressionante é a velocidade das mudanças e quanto a gente precisa correr para conseguir localizar e nos adequar a essa nova realidade
O evento contou com o melhor e mais apropriado conteúdo dos últimos anos. Abordou temas em ascensão e que prometem mudar o setor, alertando e tranquilizando sobre a locação de automóveis, que deve se acentuar no futuro
A convenção nos ajudou a entender sobre temas como valuation e a viabilidade de aplicá-los a nosso negócio
Achei o evento fantástico, com a programação de palestras muito boa que agregaram diversas experiências que podemos aplicar em nosso dia a dia
Novamente o que se destaca é o momento de aprendizagem, principalmente pela interação que gera entre parceiros. A convenção traz sempre uma carga muito positiva para o setor
JOSÉ MARIO DE SOUZADiretor do Sindloc-SP
LUIZ ROBERTO MERTENS Transarqui
VINICIUS PETINATTI Petinatti Locadora
EDARCY MAROTTA Intercities Rent a Car
MONICA DA MATA Lead Locadora
LUIZ CARLOS DE CARVALHO PINTO LANG Vice-presidente do Sindloc-SP
PAULO UZEDAsócio-presidente da Zeta FrotasJERONIMO MUZETTI
Diretor do Sindloc-SP
LUIS CARLOS MAGALHÃESpresidente da Global Fleet
FÁBIO LEWKOWICZpresidente da Maestro Frotas
A convenção foi importante tanto para integração dos demais sindicatos do Brasil, da federação e da ABLA, quanto para a busca de melhorias no setor
Em anos de frequentes mudanças, uma convenção como esta é de grande importância, pois estimula o relacionamento entre os representantes do setor, e os alerta e prepara para o que está por vir
LUIS GODASMembro do Conselho Fiscal do Sindloc-SP
PAULO MIGUEL JÚNIORDiretor do Sindloc-SP
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MAIS UM ANO DE SUCESSOA 3ª Convenção Anual do Sindloc–SP, que aconteceu de 16 a 19 de
março no San Raphael Country, em Itu, no interior paulista, reuniu mais de 360 pessoas. Durante quatro dias, os participantes
puderam acompanhar as últimas tendências do mercado apresentadas durante as palestras. Foram momentos especiais de integração, troca de conhecimento, informações e networking.
GALERIA
Carlos Faustino, da ABLA; Marco Aurélio Gonçal-ves Nazaré, presidente do Sindloc-MG; o casal Leonardo e Taisa Nogueira, da ABLA; e a família Reis, da Gaplan, juntamente com Doris, Guilher-me e Maria Clara
Alberto Faria - Sindloc-BA; Daniel Schneider, presidente do Sindloc-RS; Eduardo Martins, presidente do Sindloc-SC e Luiz Cabral, diretor do Sindloc-SP
Noemia Bittencourt, Ieda Cabral, Laura Muzeti, Patricia Paniagua, Rita Bittencourt, Simone Sou-bhia, Olga Negrão Magalhães, Vania Rodrigues, Loana Origuella, Rosangela Pires, Maria Jose Micheli, Alessandra Martins Marques e Mariana Martins M. e Marques
Guilherme Gozzo, da ST Corretora; Caetano Nazello Neto, da Ford Credit; Michel Lima, presidente do Sindloc-PR e Eladio Paniagua Jr., presidente do Sindloc-SP
Horácio Bezerra, presidente do Sindloc-CE; Luis Antonio Theodoro, da Mill Rent a Car; Rogéria Viana, presidente do Sindloc-BA e Eladio Pania-gua Jr., presidente do Sindloc-SP
Casal Alberto e Maria Luiza Faria compenetrado na palestra
Tobias da Vai-Vai e Marcelo Tanabe, da ABC Fast Car
O casal Camila e Guilherme de Paula, da Bras-frotas; Daniel Huss, da HS Locadora; Eladio Paniagua Jr., presidente do Sindloc-SP e Alexan-dre Basci, da ABC Fast Car
O casal Paula e Vinicius Petinatti, da Petinatti Locadora; casal Fábio e Maristela Montuori, da Log Rent a Car; e casal Viviane e Gilberto Copolla, da Carro na Mão Locadora
Michel Lima, presidente do Sindloc-PR, casal Car-los Cesar Rigolino Jr. e Ana Teresinha, da ABLA; Valter e Tércio Gritsch, da ABLA; e o casal Mary Luci e Edson Ganho, presidente do Sindloc-ES
O casal Flávio Meira e Paloma, com Larissa e Denilton de Lima, da Ford Motors
José Mario Souza, Eladio Paniagua e Luiz Cabral, diretores do Sindloc-SP recebendo a visita de Fernando Capez, presidente da ALESP; e seu assessor Misael Souza
Jarbas Santos, delegado regional; José Hadid, da Yes Rent a Car; Eladio e Neide Paniagua
O casal Rita Bittencourt e José Mario de Souza, diretor do Sindloc-SP; Noemia Bittencourt, Patricia Paniagua e Ieda Cabral
Norma e Paulo Miguel participando em família
Foto da Banda PIO O casal Jeronimo e Laura Muzeti, com as passistas do Tobias
Rafael Rodrigues e Natalia Tomaz da Mabb Locadora
Bruno, Chocolate e Batata, da equipe de recreação, entregando a premiação para os ganhadores do torneio de vôlei, Fabiana, Deide e Vanessa, Equipe Sindloc-SP, e Rafael Mertens, da Central Vip Locadora
Leonardo Nogueira, da ABLA; Luiz Cabral, diretor do Sindloc-SP; Marco Aurélio Gonçalves Nazaré, presidente do Sindloc-MG; Eladio Paniagua Jr, presidente Sindloc-SP; Paulo Bonilha Jr., mem-bro do Conselho Fiscal; Flávio Gerdulo, membro do Conselho Fiscal; e Luiz Carlos Lang, vice-pre-sidente do Sindloc-SP
Jairo Silva, da Brasfrotas; Luis Fernando Miguel, da Yes Rent a Car; Ronaldo Aquino e João Paulo Venturini, da LTR Locadora; Eladio Paniagua Jr, presidente do Sindloc-SP; Rogério Jordan, da LTR Locadora; Novais Silva, da Itavema France; e Alexandre Basci, da ABC Fast Car
Sorteio do celular Samsung Galaxy, realizado pela SPC Brasil: Luiz Cabral, diretor do Sinbdloc SP; Eladio Paniagua Jr, presidente do Sindloc-SP; Joelson Silva, da SPC Brasil; a ganhadora do prêmio, Simone Soubhia, da PMSAL Locadora; e Novais Silva, da Itavema France
REVISTA SINDLOC 16 REVISTA SINDLOC 17
O acesso à redução de 50% na alíquota do IPVA representa um instrumento precioso para as locadoras de au-
tomóveis, mas o processo burocrático e a redação imprecisa da Portaria CAT-54 de-sestimulam a procura por esse benefício. Do universo de 3.449 empresas do setor atu-antes no estado de São Paulo, somente 622 (18%) cadastraram-se para pleitear o des-conto no ano passado. No entanto, a edição da CAT-120, com novas regras sancionadas pela Secretaria da Fazenda, reforça a expec-tativa por uma reversão dessa realidade.
“A margem a interpretações do texto da Portaria e a morosidade do processo real-çam o ambiente de insegurança jurídica, deixando o deferimento do desconto exces-sivamente dependente da decisão do fiscal e não da lei”, argumenta o consultor tributá-rio Antonio Carlos de Moura Campos.
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ANTONIO CARLOS DE MOURA CAMPOS CONSULTOR TRIBUTÁRIO
EDUARDO MOTA DIRETOR-ADJUNTO DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA SECRETARIA DA FAZENDA
BENEFÍCIO
MAIS SEGURANÇA NA BUSCA PELO DESCONTO DO IPVANovas regras da Secretaria da Fazenda podem contribuir para minimizar a burocracia e a insegurança jurídica
Uma das mudanças consideradas mais re-levantes foi o acréscimo do artigo 5º-A, pelo qual foi estabelecido que o requerimen-to do cadastramento homologado em um exercício produzirá efeitos sobre o exercício seguinte e assim sucessivamente, caso a locadora continue a atender aos requisitos da Portaria. “Essa dimensão temporal não estava contemplada na redação original de 2004 e facilita o planejamento financeiro e fiscal das empresas”, pontua.
Também foi instituído o limite de 90 dias para que a Secretaria analise os arquivos contábeis e publique um ato de ofício de-liberando ou não o pedido das locadoras. Até então, a Fazenda não dispunha de pra-zo. Para facilitar ainda mais os trâmites de solicitação do desconto, a entrega da do-cumentação até o dia 31 de maio passou a ser aceita pela internet, por e-mail assinado com certificado digital.
Por fim, foi esmiuçada a definição do con-ceito de receita bruta, da qual 50%, no mínimo, deve estar vinculada à atividade de locação, fator impeditivo para muitas empresas de-pendendo do ciclo de venda de seus semino-vos. Com as novas regras, ela não compreen-de os valores de revenda dos veículos quando
a alienação for realizada após 12 meses da aquisição dos carros. “Com essas altera-ções e adendos, queremos valorizar o contribuinte que demonstra o compromisso de cumprir suas obrigações perante o Estado”, destaca Eduardo Mota, diretor-ad-junto da Diretoria de Admi-nistração Tributária da Se-cretaria da Fazenda..
Embora mudanças po-sitivas tenham sido reali-zadas, ainda há muito que melhorar. Mas a Secretaria comprometeu-se a seguir ouvindo o setor e avaliar a possibilidade de outros aperfeiçoamentos. l
üValor da revenda de veículos não é enquadrado como receita bruta quando a alienação acontece após 12 meses da aquisição
üEntrega dos arquivos contábeis em formato digital, com certificação e criptografiaüHomologação do cadastramento requerido produzirá efeitos sobre o exercício posterior e assim sucessivamenteüAnálise dos arquivos contábeis e deferimento ou não do pedido devem ser realizados em até 90 dias
pela Fazenda
PRINCIPAIS ITENS DA CAT-120
REVISTA SINDLOC 18
A advogada Luciana Mascarenhas, consultora do Sindloc-MG e especia-lista na área de trânsito, elencou uma
série de dicas que devem ser consideradas pelas locadoras quando se trata dos dois as-suntos que mais geram prejuízos e dores de cabeça aos empresários do ramo de locação de veículos: as famigeradas multas de trân-sito e os sinistros que envolvem veículos.
CONTRATO DE LOCAÇÃO/TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
Primeiramente, é fundamental que as lo-cadoras tenham um contrato de locação de veículos que possua cláusulas que efetiva-mente salvaguardem os seus direitos. “As locadoras põem seu bem maior, que é a sua frota, nas mãos de pessoas estranhas. Se elas não utilizarem um excelente contrato de locação, como poderão se defender pos-teriormente?”, indaga. Ela esclarece ainda que também deverá constar no contrato de locação o valor da taxa de administração, valor esse elegível, sempre se utilizando do bom senso para tal.
PROTESTO/CONTRATO COM DUAS TESTEMUNHAS
Um dos pontos que mais geram dúvidas para as locadoras refere-se ao protesto. Afinal, as locadoras de veículos podem ou não protestar a(s) fatura(s) ou o(s) bo-leto(s)? Luciana é enfática: "Não podem! O que pode ser protestado é o contrato, com duas testemunhas”.
MOBILIZAÇÃO ORIENTAÇÃO
CENÁRIO JURÍDICO DESAFIADOR
MULTAS: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
LUCIANA MASCARENHAS ADVOGADA ESPECIALISTA EM DIREITO DE TRÂNSITO
Setor reforça empenho e questionamento às autoridades para reverter entraves tributários e trabalhistas
contemplado com este benefício”, argumen-ta Juveniz Jr., que trabalha atualmente para pleitear a inclusão do setor na categoria de outros bens constante do inciso VI do artigo 3º da lei federal nº 10.637.
PROTEÇÕES X SEGUROSAs divergências que envolvem as locadoras
e a Susep - Superintendência de Seguros Pri-vados dizem respeito à inclusão da proteção contra terceiros nos contratos de aluguel de veículos. “A entidade alega se tratar de uma espécie de seguro, quando, na verdade, ven-demos uma proteção, pela qual o locador não se compromete a indenizar o locatário, com limitações de responsabilidade muito claras. Grosso modo, as empresas de locação não podem ser autuadas por prestarem um ser-viço a elas mesmas, com a única finalidade de preservar sua frota de acidentes de terceiros.”
COTAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAPor meio da Ação Direta de Inconstitucio-
nalidade 5452, o segmento de locação con-testa a redação da Lei 13.146/15. Segundo Juveniz Jr., não é passível de punição a lo-cadora que não atingir a cota de 1/5 de veí-culos adaptados a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida em sua frota fixa. “A exigência da lei é ter 1/5 da frota disponível, o que pode acontecer por meio de parcerias com fabricantes ou modelos de sublocação”, esclarece. Além disso, o especialista argu-menta que automóveis com direção hidráu-lica e automática atendem, quase que inte-gralmente, as necessidades do motorista com deficiência, o que tornaria contraprodu-cente a inclusão de exigências adicionais na produção do veículo.
Como lidar melhor com o assunto que causa grande sofrimento ao setor
COMO PROCEDER EM RELAÇÃO AOS SINISTROS
Para a especialista, na maioria dos sinis-tros é cabível algum tipo de discussão. Nesses casos, as faturas ou os boletos gerados para cobranças dos prejuízos advindos de sinistros não devem ser protestados, pois, pelo fato de serem os sinistros discutíveis, corre-se o ris-co de cair na esfera do dano moral. Na opinião da especialista, o ideal é cobrar os valores dos prejuízos advindos de sinistros judicialmente, ou seja, nesses casos, ela desaconselha o pro-testo do contrato (com duas testemunhas).
Outra situação é a do mau uso. Trata-se de uma das piores situações que podem ocor-rer para uma locadora. “O empresário que viver uma situação em que o locatário não queira ressarcir os valores dos prejuízos ad-vindos de �mau uso� ficará em uma posição complicada. O ideal é também cobrar tais valores judicialmente, mas sempre munido de um check list de retorno do veículo feito com o máximo de cuidado, de forma a cons-tatar efetivamente a ocorrência do mau uso, sendo imprescindível que esse seja assinado pelo locatário/condutor, reforça. Se a locado-ra tiver de esperar uma perícia para constatar o �mau uso, há o risco de passar um ano ou mais até que isso ocorra. Nesse ínterim, se ela for obrigada a ficar com o veículo parado aguardando a perícia, terá um enorme preju-ízo. “Fazendo bom uso de um check list de re-torno do veículo, a locadora estará munida de um documento que fará prova do seu direito, independentemente da perícia”, explica.
MULTAS/TERMO DE RESPONSABILIDADE/NICPara Luciana, antes de discutir se a multa
seria ou não legal, é importante que o loca-tário efetue o pagamento da mesma, para,
depois, caso queira, recorrer. Também é importante ter em mãos um termo de res-ponsabilidade devidamen-te assinado pelo locatário/condutor, pois ele poderá ser utilizado posteriormen-te pela locadora para apre-sentar o locatário/condutor como real infrator, no caso de ele cometer algum tipo de infração no prazo da loca-ção. Também no contrato de locação deve constar a res-ponsabilidade do condutor pelo pagamento da(s) mul-ta(s) de trânsito em até cinco anos após término do prazo da locação. Em relação à multa NIC (não identificação do condutor), a advogada su-gere a inclusão no contrato de locação de uma cláusula que preveja a responsabili-dade do locatário pelo paga-mento da(s) mesma(s) (caso esse não se identifique como real infrator) como também pelas multas porventura ex-pedidas referentes ao fator de multiplicação. l
Enquanto discute e persegue ferra-mentas e estratégias inovadoras, o segmento de locação de veículos
esbarra em obstáculos impostos por uma legislação obsoleta nos campos tributário e trabalhista. Os advogados parceiros do Sindloc-SP nessas respectivas áreas, Ubal-do Juveniz Jr. e Vera Menezes, relacionaram os principais desafios jurídicos com os quais o segmento trava uma batalha.
SEMINOVOS E O ICMSJuveniz Jr. critica o entendimento do Supe-
rior Tribunal de Justiça sobre o tema. O órgão determina que a venda de seminovos só está isenta do pagamento de ICMS quando reali-zada a partir de 12 meses após a aquisição. “A comercialização de veículos não integra o objeto social de uma locadora, e a habituali-dade dessa prática representa uma atividade secundária, decorrente da necessidade de manter a frota sempre renovada disponível ao cliente.
CRÉDITOS DE PIS E COFINSOs valores pagos por locação de veículo não
ensejam a constituição de créditos desconta-dos do PIS e da Cofins. “No entanto, quando uma locadora subloca um veículo, este será diretamente empregado na execução de ati-vidade de locação, representando um insu-mo direto da atividade e que mereceria ser
CONVENÇÃO COLETIVAA data-base da categoria
profissional das locadoras é 1º de maio. O Sindloc-SP já está em negociações com o Sindicato dos Empregados e Trabalhadores em Empre-sas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo (Sindelocadesp). “É essencial pensarmos em um acordo que não seja oneroso para o caixa das empresas e garanta a pre-servação dos empregos”, enfatiza Vera Menezes. A advogada aproveitou a convenção para orientar os empresários a não rea-lizar acordos em separado com o sindicato da cate-goria e consultar sempre o Sindloc-SP quando depa-rarem com esta situação. “O setor precisa pensar em unidade”, adverte. l
UBALDO JUVENIZ JR. ADVOGADO
VERA MENEZES ADVOGADA
REVISTA SINDLOC REVISTA SINDLOC 20 21
Quando Alberto Camões, sócio-fun-dador da Stratus, subiu ao palco para palestra na convenção do
Sindloc-SP, a expectativa era ouvir re-comendações para obter recursos com empresas de investimentos com o obje-tivo de alavancar negócios. No entanto, o consultor procurou desmistificar o tema e acionou o sinal de alerta entre os par-ticipantes. Antes de projetar crescimento, é preciso apostar em modelos efetivos de governança corporativa para um futuro mais longevo e sustentável.
A busca por esse tipo de financiamento não se aplica às empresas de pequeno por-te. Mas, se elas seguissem os preceitos da governança, passariam a ter uma estrutura organizacional mais sólida e se tornariam menos suscetíveis a tropeços.
Mas como fica o olhar do dono sobre o negócio?, questionam alguns empreen-dedores. Para o consultor, a governança nada mais é do que o estabelecimento de processos e sistemas formais que possi-
PROFISSIONALIZAÇÃO AVALIAÇÃO
ALBERTO CAMÕES SÓCIO-FUNDADOR DA STRATUS
CRÉDITO? EXPANSÃO? PREPARE SEU NEGÓCIO ANTES
CONVERGINDO PARA UM MESMO CAMINHO
Modelos de governança adaptados a pequenas empresas garantem mais credibilidade e fôlego para investimentos futuros
bilitam ao dono ter uma visão mais pano-râmica da sua operação. Além disso, todo programa do gênero pode ser customi-zado às características e ao tamanho de cada companhia.
A implementação desse modelo pro-picia, entre outros benefícios, uma per-cepção mais clara de onde a empresa quer chegar, a adoção de ferramentas de controle e monitoramento, uma matriz de responsabilidades que evita a sobrepo-sição de funções e garante uma divisão mais produtiva e homogênea do trabalho. No entanto, a principal vantagem para as locadoras reside na criação de instrumen-tos para um gerenciamento eficaz dos riscos a que o setor está sujeito.
A governança, de fato, demonstra de maneira transparente como melhorar sua empresa para que ela tenha valor econômico. Em médio e longo prazo, isso será essencial para posicioná-la em outro patamar no momento de pleitear um financiamento. l
Realizada no San Raphael Country Hotel, pelo terceiro ano consecu-tivo, a 3ª Convenção Anual do Sindloc-SP ocupou todas as insta-lações do resort, além de outro hotel de apoio vizinho ao empre-
endimento. O evento proporcionou muitas oportunidades de negócios, network entre os participantes, em uma agenda que distribuiu de forma equilibrada trabalho, descontração e entretenimento.
Os palestrantes agradaram muito os convencionais, tendo atingido um índice médio de 95% de ótimo e bom, vários deles a nota máxima. A avalia-ção geral refletiu a satisfação dos presentes, com resultados ótimo e bom para 96% dos participantes e o desejo manifesto de que a próxima conven-ção seja realizada novamente no mesmo local.
O entretenimento também foi um dos destaques, como forma de integrar os convencionais. Durante o tempo livre foram promovidas inúmeras ativida-des esportivas, tais como futebol, vôlei, tênis, natação e animadas partidas de truco, o que contribuiu para melhor interação entre os participantes. l
Entrada do San Raphael Country Hotel
Equipe de apoio do Sindloc-SP
Diretoria, capitaneada pelo presidente Eladio Paniagua Junior, foi responsável pela organização do evento
Acirradas partidas de truco
Partidas de vôlei Partidas de tênis Futebol de areia foi a distração da garotada
REVISTA SINDLOC 23REVISTA SINDLOC 22
SINDLOC-SP LADO A LADO COM O MERCADO
APOIADORES E PATROCINADORES
Tomada geral do salão principal, decorado com as marcas dos patrocinadores e apoiadores
Equipe da Chevrolet acompanhando atentamente as palestras
Marcelo Vieira, da FCA - Fiat Chrysler, dando entrevista sobre o evento
Representando a Itavema, Onildo Novais Silva (centro) acompanha as palestras ST Corretora participando do evento com sua diretoria
Veículos em exposição à beira da piscina
Ford e Ford Credit integradas para oferecer vantagens especiais às locadoras
Tem sido crescente o número de empresas que patroci-nam e apoiam os eventos promovidos pelo Sindloc-SP, estimuladas pela relevância da indústria de aluguel de
veículos na dinâmica da economia paulista e nacional. São Paulo é o estado que concentra mais locadoras e a
maior frota em utilização no Brasil. No setor de locação de automóveis, também representa o maior comprador do país, seja de veículos, seja de insumos para a atividade.
Com 3.449 empresas afiliadas, o Sindloc-SP posicio-na-se como um canal estratégico de vendas de produ-tos e serviços, tanto para as montadoras de automóveis como para outros fornecedores. Por isso, nada mais apropriado do que encontrar, em um mesmo local, tan-tas empresas dispostas a consumir e com necessidade de consumir, o que se traduz em economia de tempo e de recursos e simplificação dos processos comerciais.
A entidade entende o crescimento dessa demanda e, para isso, planeja continuar ampliando seus eventos
para abrir espaço a outros parceiros comerciais. Afinal, um de nossos principais objetivos é a geração de possi-bilidades de negócios para os empresários de locação de automóveis, com negociações que permitam a oferta de condições diferenciadas para nosso segmento.
Portanto, procure a entidade, seja um de nossos aliados e passe a fazer parte de uma grande rede de oportunidades.
Paulo Sarausa, consultor comercial do interior de SP para a Volkswagen, e Alan Silva, consultor da área comercial
REVISTA SINDLOC 24 REVISTA SINDLOC 25
APOIADORES E PATROCINADORES Os momentos de relacionamento
com fornecedores e parceiros permiti-ram uma intensa e produtiva interação entre os empresários e os principais fornecedores de produtos e serviços para as locadoras de automóveis. To-dos os expositores apresentaram suas principais novidades aos convencionais.
Alguns deles ofereceram produtos especiais, como a empresa A Solução, especialista em travas de segurança para o módulo de veículos, que deu duas unidades para cada locadora presente. Essa promoção ainda está vigente para locadoras que não se cadastraram. Já o Consórcio Gaplan apresentou seu produto diferenciado, que não possui fundo de reserva nem taxa de adesão, não exige seguro e ainda oferece a me-nor taxa de administração do mercado. A Ford disponibilizou descontos espe-ciais, que foram ofertados com taxas de financiamento da Ford Credit que podiam chegar a 0% em 24 meses. lST Corretora de Seguros Consórcio Gaplan
Intervalos do café permitiram a interação entre empresários e fornecedores
Ford e Ford Credit
A Solução
SPC/CDLs
Sorana
Itavema
Vers Contabilidade
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