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Tipos de Leitura
Objetivo:
Ao final desta aula você será ca-paz de conhecer os níveis de leitu-ra e o conceito de leitura compe-tente.
Tipos de Leitura
TIPOS DE LEITURA
Veja a seguir as formas de leitura indicadas para o melhor
aproveitamento de seus estudos:
De reconhecimento:
É a que fazemos quando
preparamos uma pesquisa.
É uma busca superficial e
panorâmica que visa seleci-
onar materiais úteis. Nesse
caso, o leitor se dedica aos índices, sumários, resumos, prefá-
cio, introdução. Procura rapidamente o que pode interessar em
várias obras.
De aproveitamento do conteúdo:
1. Decodificativa:
- Procura o significado de todas as palavras de um texto. Usa
dicionários especializados.
2. Compreensiva:
- Entende o texto dentro do contexto: seu tempo, espaço, e
momento científico.
3. Analítica:
- Na análise do texto o estudante:
* Aprofunda-se na compreensão, separando o importante do
acessório; a tese dos argumentos.
* Distingue argumentos e argumentos contrários, fatos, hipóte-
ses e problemas;
Tipos de Leitura
* Percebe como as ideias se relacionam; descobre as conclu-
sões a que o autor chegou e como chegou a elas.
4. Crítica:
É a leitura típica do cientista: avalia o que lê, discorda se neces-
sário, lê e contrasta o conhecimento adquirido com os proble-
mas.
5. Interpretativa:
Emprega o conhecimento lido para resolver os problemas da
pesquisa. Aproveita o que lê para solucionar suas dúvidas.
6. Criativa - Transformadora:
Produz, escreve. É a materialização dos resultados da leitura.
Apresenta-se em forma de um texto do próprio aluno (artigos,
teses, trabalhos), comunicando o aprendizado e apresentando
propostas de solução.
Trataremos agora das leituras de aproveitamento. Veja uma
ilustração do percurso que será explorado nesse curso. Obser-
ve que a trajetória se inicia com a “informação” e termina
com a “transformação”!
Informações:
A escada sintetiza o percurso para a leitura em seis degraus
(níveis de leitura).
Tipos de Leitura
Os degraus são etapas de um percurso único que vai
levá-lo à leitura competente. Todas as fases (degraus
da escada) se relacionam intimamente e, algumas ve-
zes, se misturam. Apenas para fins didáticos, os seis ti-
pos de leitura serão apresentados separadamente.
A meta é compreender textos em profundidade, tornan-
do a atividade mais relevante, proveitosa e também
mais interessante e divertida.
Nas aulas seguintes, relacionaremos cada degrau a algumas
perguntas que você deve fazer a si mesmo, para atingir o domí-
nio da leitura no nível respectivo.
Observe que o degrau mais baixo representa as leituras mais
simples (a automática e a decodificativa). Esta é a forma tradi-
cional, bastante explorada nas escolas e nos livros didáticos.
Tais leituras são menos proveitosas para o avanço intelectual,
pois exigem pouco raciocínio do leitor.
Todavia, não podemos atingir os degraus superiores
sem passar pelos primeiros ou, pelo menos, não sem
riscos de queda, razão pela qual, empregaremos as
perguntas mais superficiais, “de sondagem”, como
preparação para as demais.
Ao longo do percurso, desenvolveremos gradualmente as ha-
bilidades de compreensão, análise, crítica e interpretação pa-
ra, finalmente, atingirmos a meta proposta: a leitura criativa
transformadora.
Tipos de Leitura
A partir do segundo degrau,
gradativamente, o método
avança, exigindo maior partici-
pação intelectual, entendimento
e propiciando um aprofunda-
mento no texto.
O último degrau corresponde ao
ideal na formação leitora: a capacidade de gerar transforma-
ção a partir do texto lido.
O texto, no contexto acadêmico, não é um fim em si
mesmo, mas um meio para desenvolver as capacidades
de crítica (avaliação) e criação, integrando o leitor ao
universo do conhecimento. Quem lê bem entende, duvi-
da e opina sobre teorias de sua área de atuação, pro-
pondo ideias novas para solucionar problemas e trans-
formar a realidade.
A partir de agora você conhecerá esta
técnica que já auxiliou muitos leitores
na superação de seus limites.
A ESCADA... NÍVEIS DE LEITURA
Nesta etapa vamos aprender fazendo...
Se você chegou até aqui, já está
preparado para ter seu primeiro
contato com o método!
Dado um texto, faremos juntos
sua leitura, apresentando os seis
níveis de compreensão (degraus).
Para cada nível serão feitas perguntas (e apresentadas as pos-
síveis respostas).
Tipos de Leitura
O que devo observar?
Ao estudar o texto, observe como as perguntas de cada nível
(degrau) vão se tornando progressivamente mais relevantes.
Texto para compreensão:
Sobre leitura e burrice
Ler pode ser perigoso. É Schopenhauer que nos adver-
te. “Quando lemos outra pessoa pensa por nós: só re-
petimos o seu processo mental. Durante a leitura nossa
cabeça é apenas o campo de batalha de pensamentos
alheios. Quando estes, finalmente, se retiram, que res-
ta? Daí se segue que aquele que lê muito e quase o
dia inteiro, perde, paulatinamente, a capacidade de
pensar por conta própria. Esse é o caso de muitos eru-
ditos: leram até ficar estúpidos”. (Arthur Schopenhauer,
Sobre livros e leituras, p. 17) [...]
Pela observação das vacas você deve ter notado que
elas ruminam vagarosamente o capim que comeram.
Só se pode ruminar com tranquilidade. As vacas não
se apressam nunca. O leitor tem de ter para com o
livro que está lendo a mesma atitude que as vacas têm
para o capim que estão comendo: ruminação. [...].
Livro é comida. Ler é igual a comer. Leitura boa é
aquela que torna a vida mais interessante. É preciso
que o livro lido, comido, ruminado, se transforme em
parte de nós mesmos. As palavras têm de ser transfor-
madas em sangue. [...]
Bom seria que o professor dissesse aos seus alunos:
“Leiam esse livro. Ruminem. Depois de ruminar, escre-
vam os pensamentos que vocês pensaram, provoca-
Tipos de Leitura
dos pelo pensamento do autor”. Os pensamentos dos
outros não substituem os seus próprios pensamentos.
Somente os seus pensamentos estão vivos em você. Um
livro não é para poupar-lhe o trabalho de pensar. É pa-
ra provocar o seu pensamento.
(Fragmento de texto de Ruben Alves)
As perguntas abaixo darão a você uma visão geral e panorâmi-
ca do método de leitura proposto nesse curso. Com isso você
terá uma visão sintética do que aprenderá e será capaz de fa-
zer ao final.
Vale lembrar que os seis níveis serão estudados em detalhes
nas aulas seguintes.
Observe as questões e as respostas com atenção e finalmente,
responda às perguntas em branco.
“A literatura é sempre uma expedição à verdade”.
Kafka
NÍVEL 1
LEITURA DECODIFICATIVA AUTOMÁTICA
Este é o primeiro nível de leitura! Perguntas desse degrau são
insuficientes para gerar a compreensão de um texto. Funcio-
nam bem no processo de alfabetização e para desenvolver vo-
cabulário e memória. São úteis se forem preparatórias de ou-
tras perguntas (sugeridas nos outros 5 níveis).
Tipos de Leitura
Exemplo de pergunta para o nível de decodificação.
1 - O que significa a palavra “ruminação”?
R. Ato de regurgitar e novamente remastigar o alimento.
Exemplo de perguntas que estimulam a leitura automática.
2 - Segundo o autor, o que nossa cabeça é no momento da
leitura?
R. Um campo de batalha de pensamentos alheios.
3 - O livro, segundo Ruben Alves, serve para provocar o quê?
R. Provocar seu próprio pensamento.
Nesse nível o leitor decodifica as palavras e repete o que o
autor diz.
Deve apenas conhecer o vocabulário do texto e “recuperar”
a informação nele contida.
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NÍVEL 2
LEITURA COMPREENSIVA
Ilustração 4: Marisol O'Connor-Koehne
(Fonte: pinterest)
Exemplo de perguntas que estimulam a leitura compreensiva.
1 - O que significa a palavra “ruminação” NO TEXTO?
Atenção! Agora a palavra deve ser entendida no contexto (com
sentido metafórico) e não no sentido do dicionário.
R. No contexto, a palavra ruminação significa meditar com
calma sobre o que se lê. Cogitar profundamente os sentidos
possíveis de um texto e depois voltar a pensar sobre as con-
clusões.
Nesse nível o leitor deve identificar o sentido das frases
e das palavras na amplitude do texto (e não isolada-
mente!). Deve, também, entender os possíveis significa-
dos do texto no contexto, lendo também o que está im-
plícito. A leitura agora começa a se tornar mais rele-
vante!
NÍVEL 3
LEITURA ANALÍTICA SINTÉTICA
Tipos de Leitura
Exemplo de perguntas que
estimulam a leitura analíti-
ca.
1 - O texto é dissertativo e Justi-
fique.
R. Sim, pois trata de uma ques-
tão e defende uma ideia (tese)
por meio de argumentos.
2 - Qual o problema que o texto investiga?
R. O problema dos males que podem decorrer da leitura mal
conduzida.
3 - Qual a tese defendida pelo autor?
R. Ler pode ser perigoso.
4 - Que argumentos ele emprega para sustentar seu posiciona-
mento?
R. Há um tipo de leitura que impede que pensemos com auto-
nomia e criatividade. Quando lemos, somos levados a pensar como
o autor do texto, aderindo a suas ideias sem reflexão ou resistências.
5 - Que recursos o autor emprega para persuadir o leitor?
R. Cita uma intertextualidade com Schopenhauer, um filósofo
famoso, para reforçar sua tese pela força dessa autoridade.
Emprega ilustrações (metáfora da ruminação, analogia com as vacas). Isso
torna o texto mais atraente, nítido e vivo, aumentando a persuasão.
6 - Cite uma figura de linguagem ou imagem interessante e ex-
plique-a.
R. Livro é comida. Ler é igual a comer. O autor faz uma analo-
gia entre o alimento para o corpo e para a mente (livros), de-
Tipos de Leitura
fendendo que ambos devem ser digeridos e aproveitados como
fonte de energia e não apenas “devorados”.
Agora o leitor percebe como o autor estruturou o
texto e como usou os recursos retóricos para persua-
dir.
“Desmonta” o texto e identifica a tese e os argumen-
tos.
Essa leitura já é mais complexa e prepara você para o
próximo nível, a criticidade!
NÍVEL 4
LEITURA CRÍTICA
Toda lei que oprime um dis-
curso está insuficientemente
fundamentada.
Roland Barthes
Exemplo de perguntas que estimulam a leitura compreensiva.
1 - O posicionamento do autor está correto? Justifique.
R. (Resposta pessoal).
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2 - Os argumentos são coerentes?
R. (Resposta pessoal).
Nesse caso o leitor é chamado a avaliar o texto, julgan-
do a tese e os argumentos de acordo com seus valores,
conhecimentos e percepção da realidade.
NÍVEL 5
LEITURA INTERPRETATIVA
Exemplo de perguntas que estimulam a leitura interpretativa.
1 - De que modo a leitura do texto se relaciona com situações
de leitura vivenciadas por você em sua vida acadêmica?
R. (Resposta pessoal).
2 - Como sua leitura pode ser melhorada a partir das ideias
do texto?
R. (Resposta pessoal).
3 - Em que momento de sua vida um texto artístico ou científi-
co lido “virou sangue”? (fez a diferença em sua vida, resolveu
seus problemas etc.).
R. (Resposta pessoal).
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Depois de estudar bem o exemplo acima, você estará prepara-
do para prosseguir.
Nesse nível o leitor deve se relacionar pessoalmente
com o texto e extrair dele sabedoria e soluções para
sua vida, sua pesquisa etc..
NÍVEL 6
LEITURA CRIATIVA
Exemplo de perguntas
que estimulam a leitura
criativa.
1 - Elabore um projeto
propondo, a partir da su-
gestão do texto lido, um novo método consistente de leitura.
(Assuma o papel do professor).
R. (Resposta pessoal).
Esta é a etapa final. O leitor, após avaliar e se relaci-
onar com o texto, vai além do texto e transforma o
conhecimento absorvido na leitura em algo útil e ino-
vador.
Tipos de Leitura
Depois de estudar bem o exemplo acima, você estará prepara-
do para prosseguir.
Como vimos, os degraus estão separados apenas para
fins didáticos e podem ser alcançados a partir de algu-
mas perguntas-chave que o leitor deve fazer a si mesmo
depois de ler um texto. Quando lê com objetivo (de en-
contrar respostas), o leitor é conduzido gradativamente a
um aprofundamento no texto. No final da leitura e após
responder aos questionamentos, a sensação que fica é a
de que o texto foi explorado de modo inteligente, pois
serviu de energia para pensarmos com autonomia e cri-
atividade. Essa é a leitura relevante que deve ser incenti-
vada na universidade e perseguida por você a partir de
agora. Para alcançarmos a meta da leitura competente,
devemos seguir praticando e lendo com objetivos cada
vez mais definidos.
RESUMO
LEITURA E HABILIDADES
Criativa: exige a capacidade de inovar e ir além do
problema investigado pelo texto. Propõe uma nova
tese (a solução) para o problema ou para a questão
proposta.
(Superação do texto)
Interpretativa: exige a capacidade de relacionar os
conceitos com a realidade concreta, com os proble-
mas e com as questões pessoais ou da pesquisa.
(Relação pessoal do leitor com o texto)
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Crítica: exige a capacidade de julgar a tese e os ar-
gumentos e emitir juízos de valor.
(Avaliação do texto)
Analítica: exige a capacidade de decompor o texto
(tese, argumentos) e de reorganizá-la de forma criativa.
Percebe o modo como o texto foi construído e a rela-
ção entre as partes do texto. Avalia a manipulação e as
estratégias retóricas empregadas pelo autor. Sintética:
exige a capacidade de resumir, concluir e harmonizar
as posições contrárias posta no texto (ou em mais de
um texto) sem distorcer as opiniões.
(Desmonte do texto e conciliação e resumo do texto)
Compreensiva: exige o conhecimento dos conceitos e
do sentido das palavras do texto em suas relações
com o todo e com o contexto.
(Relação do texto com o contexto e das partes do tex-
to com o todo)
Decodificativa: exige o conhecimento do sentido das
palavras do texto e dos conceitos, mas não das pala-
vras dentro de um contexto ou de uma realidade. Não
capta ironias, pressupostos nem subentendidos. As in-
formações são recebidas superficialmente.
Automática: exige apenas a capacidade de recupera-
ção dos dados do texto (mesmo sem conhecer o senti-
Tipos de Leitura
do das palavras e os conceitos, o aluno acerta a ques-
tão) – A resposta devolve informações reproduzidas ou
recuperadas na memória ativa. O leitor não é capaz de
recontar ou parafrasear o texto com suas próprias pala-
vras.
(Repetição do texto)
Afiando o Machado
No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenha-
dores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do
machado. Querendo tornar-se também um grande lenhador,
um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do
país. Resolveu procurá-lo.
- Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore co-
mo o senhor.
O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e
depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte,
mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador.
Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para
ver qual dos dois cortaria mais árvores.
O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar ár-
vores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olha-
va para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado.
O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo pi-
edade pelo velho mestre.
Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o
velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu
desafiante.
- Mas como é que pode? – surpreendeu-se. Quase todas as
vezes em que olhei, você estava descansando!
Tipos de Leitura
- Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afiando o
machado. Foi por isso que você perdeu.
Aprendizado é um processo que não tem fim. Sempre temos al-
go a aprender. O tempo utilizado para afiar o machado é re-
compensado valiosamente. O reforço no aprendizado, que du-
ra a vida toda, é como afiar sempre o machado. Continue afi-
ando o seu.
Webmaster - Lair Ribeiro
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