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Índice

I - Introdução ......................................................................... 3

II – Caracterização da Comunidade Educativa ................................. 4

1. Contexto geográfico e social ........................................................................................................ 4

2. Comunidade Escolar .................................................................................................................... 5

3. Organograma institucional .......................................................................................................... 9

4. Estabelecimentos educacionais ..................................................................................................10

III – Missão Educativa .............................................................. 12

1. Princípios e Valores Orientadores do AEPA .................................................................................12

2. Oferta Formativa Curricular e Complementar .............................................................................13

3. Redes de Cooperação .................................................................................................................14

4. Gestão Orçamental ....................................................................................................................15

IV – Plano Estratégico do AEPA ................................................. 16

1. Diagnóstico: pontos fortes e pontos fracos .................................................................................16

2. Domínios de intervenção ............................................................................................................19

3. Plano de ação de melhoria .........................................................................................................20

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I - Introdução

Em cumprimento do disposto no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo

Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho, apresenta-se o Projeto Educativo do Agrupamento de

Escolas Pedro Alexandrino (AEPA), para o triénio escolar de 2015-2018.

Este documento surge enquadrado por uma nova realidade, a criação do AEPA, que

resultou da agregação da Escola Secundária Pedro Alexandrino (ESPA) ao Agrupamento de

Escolas da Póvoa de Santo Adrião (AEPSA), em maio de 2013.

A nova instituição escolar requer um Projeto Educativo (PE) abrangente e unificador,

que responda às necessidades de mudança, de transformação e de reorganização das suas

diferentes escolas.

Precisamente, dada a grande diversidade de características das escolas do AEPA, optou-

se por proceder a um diagnóstico, fundamentado em quatro fontes de informação: o processo

de autoavaliação do agrupamento, efetuado no ano letivo de 2014-2015; as recomendações

resultantes da última avaliação externa realizada à ESPA, em 2009, e ao AEPSA, em 2012; a

análise dos resultados escolares do último ano letivo; o Projeto de Intervenção da diretora e a

sua Carta de Missão, ambos de 2014. A diagnose permitiu definir caminhos e estratégias,

tendo em vista ultrapassar as dificuldades e as preocupações sentidas pela comunidade

educativa.

O presente Projeto reflete o empenho de todos em assegurar às crianças, jovens e

adultos do agrupamento, um percurso escolar articulado e sequencial, desde o Jardim de

Infância à conclusão do Ensino Secundário, contemplando as distintas realidades dos três

ciclos de Ensino Básico e do Ensino Secundário, assim como as singularidades de cada uma das

escolas que o integram.

Para melhor desempenhar o seu papel educativo, cumpre ao agrupamento concertar

esforços para se reorganizar, renovar e adotar práticas eficazes de trabalho colaborativo. É

preciso harmonizar procedimentos, claros e explícitos, criar melhores condições para um

efetivo trabalho em equipa, envolver e responsabilizar os Pais e Encarregados de Educação na

vida escolar dos seus educandos, favorecer o diálogo a fim de garantir a todos uma

participação mais ativa.

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Concebe-se o Projeto Educativo como um instrumento de gestão escolar dinâmico e

funcional, que impõe a necessidade de uma avaliação periódica em consonância com as

mudanças que se vão operando, fruto de novas realidades.

Encontramo-nos, portanto, perante um desafio exigente, extensível a toda a

comunidade escolar e que só poderá colher bons resultados com o empenho e o compromisso

de todos.

II – Caracterização da Comunidade Educativa

1. Contexto geográfico e social

O AEPA compreende cinco escolas e localiza-se na União de Freguesias da Póvoa de

Santo Adrião e Olival Basto, no concelho de Odivelas.

Esta União de Freguesias, além dos núcleos centrais, inclui os lugares da Quinta da

Várzea e da Quinta da Serra (de génese clandestina) no Olival Basto, bem como o lugar do

Casal do Privilégio (de construção ilegal) e o Bairro do Barruncho (aglomerado de barracas),

na Póvoa de Santo Adrião.

A população da União de Freguesias concentra-se numa área habitacional

descaracterizada, composta por blocos de apartamentos típicos de “zonas dormitório”, bem

como pelos bairros atrás referidos.

Caracteriza-se por uma grande diversidade demográfica, resultante dos núcleos originais

e dos movimentos migratórios iniciados no século passado. Recentemente tem-se assistido à

fixação de um número crescente de famílias estrangeiras oriundas, maioritariamente, dos

países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), fundamentalmente de Angola e da

Guiné-Bissau, mas também de outras proveniências, designadamente da América Latina, da

Europa de Leste e da Ásia.

Segundo os últimos dados disponibilizados pelo INE-Instituto Nacional de Estatística,

com base no Censos de 2011, a Póvoa de Santo Adrião era então habitada por 13.061 pessoas

(9,04% dos habitantes do concelho), das quais 19,36% tinham mais de 65 anos e 13,25% eram

crianças ou jovens. No Olival Basto residiam 5.812 pessoas (4,02% dos habitantes do

concelho), das quais 20,82% com mais de 65 anos e 13,02% crianças ou adolescentes.

Os Encarregados de Educação têm, na sua maioria, habilitações académicas entre o 3º

Ciclo e o Ensino Secundário, constatando-se ainda a existência de um número significativo

apenas com o 1º Ciclo. Verifica-se, porém, que a taxa de analfabetismo é reduzida.

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No que concerne as competências laborais e o emprego dos Encarregados de Educação,

a maioria evidencia qualificações precárias e são trabalhadores dos serviços e do comércio,

dos serviços diretos e particulares, proteção e segurança, operários, artífices e trabalhadores

da construção civil. Constata-se ainda que o desemprego tem atingido um elevado número de

Encarregados de Educação.

O AEPA capta pois uma população estudantil muito diversificada, integrando alunos

provenientes de diferentes estratos sociais e de distintas culturas. Neste quadro, o elevado

número de habitações sem as condições mínimas de habitabilidade, os baixos rendimentos de

muitas famílias (atendendo às baixas qualificações literárias e profissionais, problemas

agravados pelo fenómeno do desemprego) e ainda o número significativo de famílias oriundas

de países estrangeiros, que não dominam a língua portuguesa, obrigam a um esforço adicional

das escolas no sentido de contrariar estes fatores adversos (através da ação social escolar e

do apoio pedagógico suplementar, de entre outras medidas) e de promover o sucesso escolar

de todos.

2. Comunidade Escolar

A. ALUNOS

De acordo com os dados do Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do

Ministério da Educação (MISI), no ano letivo de 2014-2015, o agrupamento foi frequentado por

2499 alunos, distribuídos pelas cinco escolas que o compõem: 607 nas três escolas do pré-

escolar e 1º ciclo do ensino básico, 570 EBCP e 1173 na ESPA.

Necessidades educativas e sociais

Do conjunto dos alunos do agrupamento, cerca de 160 esteve abrangida pelo Decreto-

Lei nº 3/2008, no último ano letivo, beneficiando de respostas educativas no âmbito da

Educação Especial, apoiados por 10 docentes. Neste sentido de modo a dar respostas às

necessidades sentidas na freguesia foram criadas duas Unidades de Ensino Estruturado, uma

no 1º e 2ºciclos respetivamente.

No que diz respeito aos alunos abrangidos pelos serviços de Ação Social Escolar (ASE),

969 usufruíram de apoios nos escalões A e B, no ano escolar transato. O agrupamento apoia

também alunos não abrangidos pelos escalões atrás referidos, ao nível da alimentação,

material escolar e visitas de estudo, com recurso a orçamento privativo (ver Quadro n.º 1).

A Câmara Municipal de Odivelas (CMO) apoia financeiramente os alunos do Pré-Escolar e

do 1º Ciclo através da ASE. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) beneficiam

de apoio, independentemente de estarem abrangidos ou não pelo ASE.

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Quadro Nº 1 - Beneficiários ASE em 2014-15

ESCOLAS BENEFICIÁRIOS ASE ESCALÕES ABONO DE FAMÍLIA

A B C TOTAL 1 2 3 TOTAL

AN

O L

ET

IVO

20

14-1

5

OB 41 48 0 89 82 51 2 135

QSJ 75 22 0 97 43 28 2 73

BB 192 66 0 258 83 73 2 158

CP 209 82 0 291 191 99 1 291

ESPA 41 113 0 154 189 121 2 312

TOTAIS AGRUPAMENTO 558 331 0 889 588 372 9 969

FONTE: Missão para o Sistema de Informação do Ministério da Educação (MISI)

Resultados escolares

No que diz respeito aos resultados escolares, verifica-se que, em todos os ciclos do

ensino regular, a taxa de sucesso do AEPA tem sido inferior à média nacional. Com efeito, ao

longo da escolaridade obrigatória, a taxa de sucesso vai progressivamente diminuindo de ciclo

para ciclo. Aumenta nos dois primeiros anos do secundário regular para tornar a cair

acentuadamente no 12º ano. Além deste nível de ensino, são ainda sensíveis as taxas de

sucesso dos 7º e 8ºanos do ensino regular, dos cursos vocacionais, dos profissionais e dos

cursos EFA.

Constata-se que, no 1º ciclo, é sobretudo nos 2º e 3º anos que o sucesso é mais frágil.

No 4º ano, que foi sujeito a exame nacional nas disciplinas de Português e Matemática, a taxa

de sucesso atingiu 95.03% em 2014-2015.

No que se refere ao 2º ciclo, a taxa de sucesso no 5º e no 6º anos são próximas, mas

mais baixas que no 1º ciclo.

Quanto ao 3º ciclo regular, observa-se que a taxa de sucesso é inferior à dos ciclos de

ensino anteriores, em particular nos 7º e 8º anos, elevando-se depois no 9º ano.

Relativamente ao ensino secundário regular, apesar de o quadro geral revelar um

sucesso inferior ao nacional, a taxa de sucesso aumentou em todos os anos de escolaridade.

No ensino Vocacional, Profissional e EFA, verifica-se uma situação inversa, uma vez que

a taxa de sucesso tem vindo a diminuir nos últimos anos letivos.

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Quadro Nº 2 - Taxa de sucesso em 2014-15

AN

O L

ET

IVO

201

4-20

15

ENSINO/MODALIDADE ANOS DE ESCOLARIDADE TAXA DE SUCESSO DO AGRUPAMENTO

SIC

O

RE

GU

LA

R

1º CICLO

1º ano 98.63 %

2º ano 83.01 %

3º ano 90.64 %

4º ano 95.03 %

Total 1º Ciclo 91.73 %

2º CICLO 5º ano 77.48 %

6º ano 77.65 %

Total 2º Ciclo 77.57 %

3º Ciclo

7º ano 59.89 %

8º ano 66.99 %

9º ano 71.52 %

Total 3º Ciclo Regular 65.88 %

OU

TR

OS

EFA ____

CEF 62.90 %

Vocacional 66.7 %

Total 3º Ciclo 67.87 %

Total do Básico 75.85 %

SE

CU

ND

ÁR

IO RE

GU

LA

R 10º ano 81.46 %

11º ano 79.07 %

12º ano 43.44 %

Total Secundário Regular 69.15 %

OU

TR

OS

Profissional 67.16 %

EFA 10.26 %

Total Secundário 67.8%

FONTE: MISI

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B. PESSOAL DOCENTE

O agrupamento dispõe de um número significativo de docentes do quadro. No ano letivo

de 2014-15, 86% do total de professores estavam integrados no quadro, o que concede

estabilidade ao corpo docente e abona a favor da continuidade do trabalho desenvolvido.

Quadro Nº 3 Docentes do agrupamento

ANO QUADRO DE AGRUPAMENTO CONTRATADOS

2014-15 219 36

FONTE: MISI

C. PESSOAL NÃO DOCENTE

O Agrupamento dispõe de uma Psicóloga, Técnica do SPO. Exercem ainda funções no

agrupamento Assistentes Técnicas e Assistentes Operacionais, conforme dados indicados no

quadro nº 4.

Quadro Nº 4 - PESSOAL NÃO DOCENTE DO AGRUPAMENTO

FONTE: MISI

Apesar do número de Assistentes Operacionais (AO) estar de acordo com o ratio previsto

na lei, verifica-se que, em situação de atestado médico de longa duração, os funcionários não

são, em geral, substituídos. Assim, o número de AO a exercer funções nas diferentes escolas

do agrupamento é manifestamente insuficiente, o que origina muitos constrangimentos no

acompanhamento dos alunos, pondo por vezes em causa a segurança e o bem-estar dos

mesmos.

No que diz respeito às Assistentes Técnicas (AT), dado o número ter sido reduzido no

último ano letivo, a resposta às inúmeras solicitações começa a ser problemática.

ANO LETIVO

2014-15

ASSISTENTES TÉCNICAS ASSISTENTES OPERACIONAIS TÉCNICA DO SPO

CMO ME CMO ME ME

4 5 44 25 1

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3. Organograma institucional

Serviços de Apoio

Especializado

Educação

Especial

Serviço de Psicologia e Orientação

Ação Social

Escolar

Equipa

Multidisciplinar

Estruturas de Coordenação

Educativa e Supervisão

Departamentos Curriculares

Grupos de

Recrutamento

Conselho de Diretores de

Turma

Conselho de

Docentes

PTE Outras Estruturas

B.E.

Projetos e Clubes

Conselho

Administrativo

Conselho

Pedagógico

Educadores e

Professores

Pessoal não Docente

Encarregados de

Educação e Pais

Alunos /

Formandos

Assembleia de delegados e

Subdelegados de Turma

Associação de Estudantes

Conselho Geral

Diretora

Assessores da

Direção

Coordenadores de

Estabelecimento

Adjuntos

Subdiretora

Associações de Pais

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4. Estabelecimentos educacionais

O AEPA é composto por cinco escolas com relativa proximidade entre si. Destas, apenas

a Escola Básica do Olival Basto se situa a maior distância da sede do Agrupamento. Importa

ainda salientar o desequilíbrio que se verifica na qualidade das instalações das diversas

escolas. A Escola Básica Carlos Paredes é o caso mais preocupante, com condições bastante

degradadas, a necessitar de uma intervenção urgente.

ESCOLA SECUNDÁRIA PEDRO ALEXANDRINO

Este estabelecimento - a escola sede - surgiu em 1986 através da Portaria nº 791/86, de

31 de dezembro, e foi então designada Escola Secundária nº 2 da Póvoa de Santo Adrião. O

início das atividades ocorreu a 1 de outubro de 1987.

Em 22 de novembro de 2000, foi

inaugurado o Pavilhão Gimnodesportivo,

gerido em parceria com a Câmara Municipal

de Odivelas.

Em junho de 2007, a escola integrou o

Programa de Requalificação das Escolas

Secundárias, desenvolvido pela empresa

Parque Escolar, tendo começado a ser

intervencionada em agosto de 2008 e

entregue à Direção Executiva um ano depois.

ESCOLA BÁSICA CARLOS PAREDES

Este estabelecimento foi criado no ano

escolar de 1979-80 e, desde 1984-85, funciona

nas suas atuais instalações. No ano letivo de

2002-2003, foram realizadas algumas obras de

conservação e melhoramento. No entanto, esta

intervenção revelou-se insuficiente, precisando

as instalações de serem remodeladas e

reabilitadas.

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ESCOLA BÁSICA BARBOSA DU BOCAGE

A Escola localiza-se no centro da Vila e foi

fundada em 1980. Sofreu obras de fundo no ano

letivo de 2008-09.

ESCOLA BÁSICA DO OLIVAL BASTO

Esta escola funciona num edifício do

Plano Centenário, construído em 1961, com

duas partes independentes, mas ligadas entre

si, na qual funciona o 1º ciclo. Existe ainda um

outro edifício construído em 2009-2010, com

ligação ao edifício antigo, onde se localiza o

Jardim de Infância

ESCOLA BÁSICA QUINTA DE SÃO JOSÉ

A escola do 1º Ciclo foi fundada em

1992 e o Jardim de Infância em 1998. No ano

letivo de 2013-2014, foi sujeita a obras de

conservação e melhoramento.

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III – Missão Educativa

1. Princípios e Valores Orientadores do AEPA

O AEPA tem como missão:

incentivar a participação ativa dos alunos na vida social, com uma atitude de

abertura, cooperação, aceitação da diferença, respeito e defesa do património

cultural e natural;

educar para criar cidadãos capazes de serem edificadores de uma sociedade mais

justa e fraterna;

fomentar a edificação de uma escola inclusiva, estimulando a participação de

todos e a igualdade de oportunidades, independentemente do género, das

capacidades, da religião, da origem étnica ou social dos alunos.

O AEPA pretende ser um espaço de ensino e aprendizagem, onde são facultados os

meios para:

a aquisição e aplicação de conhecimentos;

a interiorização de atitudes e de valores universais e humanistas;

o incremento de competências de informação e digitais, de modo a capacitar os

alunos para agirem e intervirem na sociedade de informação do séc. XXI como

sujeitos ativos, potenciadores da inovação e do desenvolvimento;

o desenvolvimento de competências de ação e de empreendedorismo;

o desenvolvimento de competências na formação de cidadãos críticos,

participativos e capazes de intervir no seio das problemáticas sociais.

No âmbito do apoio aos alunos com necessidades educativas especiais, o AEPA tem como

princípio a prossecução de metas e de estratégias, que concretiza na:

implementação de metodologias pedagógicas e didáticas de inclusão que

respeitam a diferença, os ritmos de aprendizagem e a individualidade de cada

aluno;

promoção da inclusão pela redução efetiva do número de alunos por turma;

elaboração, implementação, monitorização e avaliação dos Programa Educativo

Individual (PEI), Currículo Específico Individual (CEI) e Plano Individual de

Transição (PIT);

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análise e reflexão conjunta sobre a implementação efetiva de práticas

colaborativas entre os docentes e demais intervenientes (pais e encarregados de

educação, serviços especializados e comunidade) ao nível do planeamento,

desenvolvimento e avaliação das aprendizagens numa gestão otimizada dos

tempos letivos e não letivos;

promoção de formação dos docentes e não docentes do agrupamento, com vista à

partilha de práticas inovadoras e inclusivas.

2. Oferta Formativa Curricular e Complementar

O AEPA oferece à comunidade escolar os seguinte percursos formativos curriculares:

Educação pré-escolar

Ensino básico

Regular

1º Ciclo: 1º, 2º, 3º e 4º anos

2º Ciclo: 5º e 6º anos

3º Ciclo: 7º, 8º e 9º anos

Ensino Artístico Especializado

Cursos Vocacionais

Comércio, Turismo e Informática

(1 ano)

Comércio, Turismo e Informática

(2 anos)

Artes, Serviço de Mesa e Informática

(2 anos)

Ensino secundário

Regular

Ciências e Tecnologias

Línguas e Humanidades

Ciências Socioeconómicas

Artes Visuais

Ensino Artístico Especializado

Cursos Profissionais

Técnico de Informática de Gestão

Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

Técnico de Comércio

Técnico de Turismo Regime

pós-laboral

EFA Escolar Básico

EFA Escolar Secundário

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O agrupamento tem também implementado vários projetos que visam contribuir para a

construção dos seus alunos como jovens capazes de serem pessoas mais autênticas e mais

completas. Como oferta formativa complementar, o AEPA tem os seguintes projetos e clubes

em funcionamento.

3. Redes de Cooperação

O Agrupamento desenvolve parcerias com várias entidades, salientando-se as seguintes:

Rede de Bibliotecas Escolares (RBE)

Câmara Municipal de Odivelas

União de Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto

IPPI (Instituto Português de Pedagogia Infantil)

Instituto Português de Ciências Educativas

Conservatório de Música de D. Dinis

Centro Comunitário Paroquial da Ramada e Centro Social da Póvoa de Santo Adrião

Empresas - Pingo Doce, Gallus.com, ADSL, CML – no âmbito dos estágios/formação

em contexto de trabalho dos cursos profissionalizantes

Centro de Saúde

• ABC das Artes

• Clube de Artes

• Clube de Artes Plásticas

• EspaemPalco

• Mundo do Espetáculo

• Rádio ESPA

Artes

• À Descoberta da Ciência

• À Descoberta da História

• A Educação Financeira na Escola

• Badameco (Introdução à Cultura e Línguas Clássicas)

• Clube de Línguas

• Clube Europeu

• Oficina de Informática

• O Jogo do Investimento

• PEPE – Preparação Específica para Exame

• Projeto Fénix

• Sala de Estudo

• O Bibliógrafo

• Sal das Palavras

Enriquecimento curricular

• Paredes VERde

• Eco Escolas

• Programa de Educação e Sensibilização Ambiental

Educação ambiental

• Promoção e Educação para a Saúde (PES) –

• ESPAJovem

• Prevenir Desde Já

Educação para a saúde

• Programa Municipal de Atividade Física e do Desporto

• Desporto Escolar

Desporto

• GAP – Gabinete de Apoio ao Aluno

• Projeto SEI

• Conselheiros da Direção

• Projeto CreScER

• A Falar é que a Gente se Entende

• API – Acolher/Partilhar/Integrar

• Património Cultural e Cidadania Local

• Ser Seguro

Educação para a cidadania

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Hospital Beatriz Ângelo

Farmácia Póvoa de Santo Adrião

TOCOF

Capoeira

4. Gestão Orçamental

As linhas orientadoras do orçamento para o agrupamento são definidas pelo Conselho

Geral, sendo direcionado, tanto quanto possível, para a concretização dos objetivos do

Projeto Educativo, do Plano de Turma e do Plano Anual de Atividades. Por comissão legal,

cabe à Diretora Executiva a gestão dos recursos financeiros disponíveis. O Conselho

Administrativo, na qualidade de órgão de natureza consultiva, acompanha a execução do

orçamento.

Os recursos financeiros alocados ao agrupamento provêm de verbas do orçamento de

Estado, geridas pelo Ministério da Educação, pela Câmara Municipal de Odivelas e pela

empresa Parque Escolar. São ainda geradas receitas próprias, internamente, provenientes da

exploração dos serviços de papelaria e de cafetaria/bar.

Neste quadro, a rubrica relativa aos encargos com todo o pessoal docente do

Agrupamento é suportada por verbas oriundas dos serviços do Ministério da Educação.

Outras despesas, inerentes ao funcionamento das escolas do 1º ciclo e dos Jardins de

Infância, designadamente com o pessoal não docente, instalações e equipamentos, são da

responsabilidade da CMO, que financia ainda diversos projetos desenvolvidos nestes

estabelecimentos.

As despesas com o pessoal não docente da Escola Básica Carlos Paredes são, igualmente,

suportadas pela CMO. Esta entidade também apoia financeiramente alguns projetos

desenvolvidos nesta escola.

No que concerne as despesas da Escola Secundária Pedro Alexandrino, os encargos

relativos ao pessoal não docente são da responsabilidade do Ministério da Educação, sendo a

empresa Parque Escolar a responsável pela manutenção do edifício e das instalações,

inclusive pela componente financeira, no âmbito do Programa de Requalificação das Escolas

Secundárias.

Importa referir que as receitas próprias do agrupamento, atrás identificadas, são

utilizadas para suprir situações de evidente exiguidade de meios (apoio a alunos carenciados

quer em alimentação quer em material escolar, bem como na aquisição de materiais e

equipamento de apoio às aulas e a projetos/clubes).

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IV – Plano Estratégico do AEPA

1. Diagnóstico: pontos fortes e pontos fracos

As virtudes e as oportunidades de melhoria que aqui se elencam foram sinalizadas

durante o processo de autoavaliação do agrupamento, que decorreu em 2014-15. Exprimem a

visão global do agrupamento, as perceções dos seus diversos atores, visto que toda a

instituição foi auscultada, tendo-se recolhido e sujeitado a análise as opiniões e visões

críticas dos diferentes membros da comunidade escolar. Estas constituíram um contributo

rigoroso e alargado para o diagnóstico do agrupamento, configurando-se agora num quadro de

referências para a tomada de decisões conscientes, fundamentadas e partilhadas, adequadas

ao contexto institucional do AEPA.

Os pontos fortes e os pontos fracos, seguidamente destacados, compõem um conjunto

de orientações essenciais para a melhoria contínua da organização escolar. Relativamente aos

pontos fortes, o AEPA intenta assegurar a sua sustentabilidade e, se possível, operar ainda o

seu aperfeiçoamento. No que diz respeito aos pontos fracos, desenvolver-se-ão estratégias,

que adiante se especificam, tendo em vista ultrapassar os constrangimentos e entraves

internos, no ensejo de promover o desenvolvimento institucional, a emancipação das

aprendizagens e a boa prestação do serviço público.

A. Pontos fortes:

O papel desempenhado pelos coordenadores de departamento na representação

adequada dos docentes no conselho pedagógico, veiculando a comunicação entre

os dois órgãos;

A comunicação atempada e eficaz entre a coordenadora de departamento e os

restantes docentes;

Os protocolos com instituições, a autarquia e outras entidades interessadas;

O Regulamento Interno do Agrupamento;

A preocupação demonstrada pela direção, pelo conselho pedagógico e pelos

docentes nas questões do insucesso;

A definição de objetivos adequados para o desempenho do pessoal não docente;

A avaliação do Plano Anual de Atividades;

A partilha de recursos humanos e materiais;

A gestão dos recursos humanos do agrupamento;

A promoção do trabalho cooperativo dos professores, por parte do coordenador de

departamento;

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Os canais de comunicação interna eficazes para a divulgação dos objetivos, planos

e atividades do agrupamento;

A divulgação da oferta educativa à comunidade;

A divulgação de orientações e legislação da tutela ao pessoal docente;

A clareza nos procedimentos a adotar perante situações de perturbação da sala de

aula (Escolas do 1º CEB e Educação Pré-escolar);

O acompanhamento e integração dos alunos com necessidades educativas

especiais;

O acompanhamento do percurso escolar dos alunos pelo pessoal docente (Escolas

do 1º CEB e Educação Pré-escolar);

O Projeto Fénix;

O elevado nível de satisfação dos alunos e pais/encarregados de educação do

agrupamento;

O apoio às iniciativas e projetos de docentes;

O bom ambiente de trabalho nos grupos disciplinares;

O espírito colaborativo manifestado pelo pessoal não docente;

O empenho, a disponibilidade e a resposta adequada e atempada às solicitações

por parte do pessoal não docente;

O acesso online às atividades, oferta formativa e aos documentos estruturantes;

A promoção de valores de igualdade e de entreajuda;

A forte ligação à comunidade local;

A oferta educativa abrangente;

O grande empenho dos docentes e dos vários recursos humanos com vista ao

sucesso educativo;

A consideração dos elementos determinantes do sucesso e do insucesso dos alunos

na avaliação dos resultados escolares.

B. Pontos fracos (suscetíveis de melhoria):

Melhoria da comunicação relativamente ao conhecimento do trabalho

desenvolvido pelo conselho geral;

Promoção de chefias intermédias - coordenadores de disciplina (Escola Básica

Carlos Paredes);

Marcação de reuniões periódicas entre a chefe de pessoal não docente com os

funcionários;

Promoção de chefias intermédias - chefia intermédia do pessoal não docente;

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Articulação entre o coordenador de departamento e o representante dos grupos

de docência do 2º ciclo;

Maior envolvimento do pessoal não docente na definição das grandes linhas

orientadoras;

Participação efetiva dos pais, alunos e pessoal não docente nos respetivos órgãos

de representação;

Forma de organizar o documento do Plano Anual de Atividades por escolas;

Partilha de informação para melhorar a articulação vertical (Escola Básica Carlos

Paredes);

Avaliação do pessoal não docente de forma a incentivar a qualidade do seu

trabalho (Escola Básica Carlos Paredes);

Consolidação da rotatividade de horários e tarefas do pessoal não docente (Escolas

do 1º CEB e Educação Pré-escolar);

Resposta atempada e eficaz da autarquia às necessidades das escolas;

Estabelecimento de protocolos e celebração de acordos de cooperação/associação

com outros agrupamentos e sua divulgação;

Desenvolvimento e utilização de mecanismos apropriados para recolher ideias,

sugestões e reclamações de alunos e pais/encarregados de educação;

Afetação de recursos informáticos/Internet em contexto de sala de aula (Escolas

do 1º CEB e Educação Pré-escolar);

Melhoria de espaços físicos e equipamentos, nomeadamente a resolução de

infiltrações, a remoção do amianto e a recuperação do pavimento das salas

(Escola Básica Carlos Paredes);

Elaboração de matrizes comuns para os instrumentos de avaliação;

Elaboração conjunta das matrizes das fichas de avaliação ou de outros documentos

de avaliação;

Afetação de mais recursos humanos para a coadjuvação em sala de aula, em

especial nos 1º e 2º anos de escolaridade;

Envolvimento dos pais/encarregados de educação na vida escolar dos alunos;

Maior participação dos pais/encarregados de educação nas atividades do

agrupamento;

Criação de mecanismos para verificar o contributo das atividades extracurriculares

na melhoria do desempenho dos alunos;

Maior disciplina dos alunos na sala de aula e nos recreios (EB1/JI Quinta de S.

José);

Criação de um elo entre a associação de estudantes e todas as escolas do

agrupamento;

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Incremento das refeições saudáveis servidas na escola;

Melhoria da variedade e quantidade das refeições;

Melhoria do clima de trabalho na sala de aula (Escola Básica Carlos Paredes);

Melhoria da eficácia das estruturas de apoio aos problemas de indisciplina (Escola

Básica Carlos Paredes);

Aumento do número de assistentes operacionais;

Reconhecimento do mérito do agrupamento e apoio nas suas atividades por parte

da administração local;

Maior divulgação das atividades/iniciativas/ projetos do agrupamento nos meios

de comunicação social;

Promoção das ações de partilha de resultados com outros agrupamentos e sua

divulgação;

Promoção de mecanismos de sucesso para melhor posicionamento nos “rankings”

dos exames nacionais (Escola Secundária Pedro Alexandrino).

2. Domínios de intervenção

A partir dos resultados do diagnóstico, que identificam os pontos fortes e fracos do

AEPA, traçou-se um Plano de Ação de Melhoria, que contempla três domínios de intervenção:

RESULTADOS

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

LIDERANÇA E GESTÃO

Estes três domínios de intervenção correspondem aos previstos no Quadro de Referência

para a Avaliação Externa das Escolas, atualmente em vigor. O Plano de Ação de Melhoria do

AEPA define Objetivos, Estratégias e Intervenientes, considerados essenciais para alcançar a

melhoria global dos indicadores de desempenho do agrupamento.

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3. Plano de ação de melhoria

RESULTADOS

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES

Incentivar o envolvimento dos pais/encarregados de educação na vida escolar dos alunos.

Realização de eventos diversos (espetáculos, exposições…) abertos à participação dos P/EE.

Fomento do envolvimento dos EE no diagnóstico de situações problemáticas, incentivando-os a intervir na respetiva resolução (reuniões, inquéritos…).

Promoção de ações de formação sobre psicologia comportamental, dirigidas a educadores e EE.

Professores

D.T.

BIBLIOTECAS

P/EE

AE/Alunos

Assegurar maior disciplina dos alunos na sala de aula e nos recreios.

Incentivo à leitura atenta e ao cumprimento do regulamento Interno por parte de toda a CE.

Divulgação periódica no Webuntis das principais regras do RI.

Utilizar a rádio para ir divulgando ao longo do ano as regras essenciais do RI.

Aplicação rigorosa das regras definidas no RI, no seio do agrupamento.

Solicitação da presença dos EE em caso de indisciplina.

Funcionamento do GAP durante todos os tempos letivos.

Sensibilização das AO para a vigilância dos espaços comuns, durante as aulas e nos intervalos.

Reforço da vigilância nos espaços comuns.

Professores Técnicos

AP/EE

Melhorar a eficácia das estruturas de apoio aos problemas de indisciplina.

Reforço e alargamento dos serviços do Gabinete de Apoio e prevenção (GAP).

Criação, nas escolas do ensino básico, de uma Equipa Gestão de Conflitos, composta por professores e especialistas com formação ou interesse nesta área.

Ações de sensibilização e responsabilização dos EE relativamente aos problemas disciplinares dos seus educandos.

Direção

Promover ações que visem a melhoria dos resultados escolares dos alunos na avaliação interna e externa.

Criação de mecanismos de monitorização para que alunos e docentes rentabilizem as estruturas de apoio existentes (sala de estudo; apoio ao estudo, tutorias, projetos…).

Direção

Professores

Promover o reconhecimento do mérito do agrupamento e o apoio nas suas atividades por parte da administração local.

Estabelecimento de parcerias. Divulgação das ofertas educativas e formativas. Realização de ações de sensibilização e de outras iniciativas.

Direção Grupos de trabalho de promoção e divulgação da oferta e do PAA

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Melhorar a divulgação das atividades/iniciativas/ projetos do agrupamento nos meios de comunicação social.

Envio de informação sobre as atividades, iniciativas e projetos a órgãos de comunicação social locais.

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES

Afetar mais recursos humanos para a coadjuvação em sala de aula, em especial nos 1º e 2º anos de escolaridade.

Coadjuvação em turmas mais heterogéneas, nas disciplinas com insucesso e/ou sujeitas a exame.

Criação de uma bolsa de recursos pedagógicos.

Reforço das práticas de diferenciação pedagógica.

Tutorias de alunos e trabalho de pares.

Professores

Educação Especial

Técnicos Especializados

Elaborar conjuntamente matrizes comuns para os instrumentos de avaliação.

Elaboração conjunta das matrizes das fichas de avaliação ou de outros documentos de avaliação.

Grupos de recrutamento

Criar mecanismos para verificar o contributo das atividades extracurriculares na melhoria escolar e pessoal dos alunos.

Elaboração de instrumentos de avaliação.

Professores envolvidos em atividades extracurriculares / Projetos

Melhorar o funcionamento da associação de estudantes e divulgar as suas atividades.

Participação de um representante da AE (com os Conselheiros) junto da Direção para refletir sobre assuntos de interesse da escola. Maior participação e dinamismo da Associação, de forma a melhorar o ambiente entre os alunos.

Associação de Estudantes

Conselheiros da Direção

Incrementar a oferta de refeições saudáveis na escola, a sua variedade e quantidade.

Definição de regras dietéticas.

Direção Empresa adjudicada EspaJovem

LIDERANÇA E GESTÃO

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES

Melhorar o circuito de comunicação no sentido de dar voz aos diferentes interlocutores.

Continuar a utilizar os canais online de comunicação e difusão da informação: e-mail institucional e webuntis.

Criação em parceria com as associações de pais de novos meios: jornal mensal; caixa de correio em todas as escolas.

Realização de concursos de ideias, inquéritos, disponibilização de caixas de sugestões e/ou quadro aberto para sugestões/soluções.

Criação ou continuação de projetos que dão voz aos alunos e a todos os funcionários da escola

Direção

Grupo de trabalho a constituir

Professores, técnicos específicos

Professores, AO e alunos

Comunidade educativa

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(docentes e não docentes).

Criação de momentos para ouvir os diferentes intervenientes (debates, reuniões, jornadas…).

Melhorar a comunicação relativamente ao trabalho desenvolvido pelo Conselho Geral.

Disponibilização das conclusões das reuniões. Email institucional do Conselho Geral

Valorizar os conhecimentos/experiências / competências dos docentes do agrupamento.

Realização de Jornadas Pedagógicas para partilha de conhecimentos e de experiências.

Professores com formação especializada.

Identificação e utilização dos conhecimentos e das competências dos professores, alunos, funcionários e pais como mais um recurso pedagógico a utilizar no desenvolvimento dos curricula.

Especialistas

Direção

Conselho Pedagógico

Conselho Geral

Constituir chefias intermédias entre o pessoal não docente.

Elaboração/Divulgação de um quadro geral de funções do pessoal.

Divulgação dos critérios de seleção dos responsáveis pelas tarefas e/ou funções.

Convocação de reuniões periódicas entre a chefe de pessoal não docente e os funcionários.

Direção

Coordenadores de Estabelecimento

Assistentes Técnicos (AT) e Operacionais (AO)

Reforçar a articulação entre o coordenador de departamento e o representante dos grupos de docência principalmente do 2º ciclo.

Encontros formais e informais periódicos. Manter um espaço comum durante a semana, destinado ao trabalho colaborativo (por ciclo/áreas disciplinares/turmas…).

Coordenador de Departamento Representantes dos Grupos de Recrutamento Direção

Promover uma gestão global partilhada.

Envolvimento dos representantes dos diversos membros da CE na elaboração dos instrumentos principais de gestão, definindo áreas, domínios e ações prioritárias a gerir.

Pais/EE Alunos Pessoal não docente Professores

Diligenciar a resposta atempada e eficaz da autarquia às necessidades das escolas.

Reforço do envio de situações anómalas através de mails, telefonemas e/ou reuniões.

Direção Coordenadores de Estabelecimento

Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação/associação com outros agrupamentos e proceder à sua divulgação.

Definição de áreas prioritárias e de entidades a contactar, efetuando diligências junto das mesmas.

Direção

Afetar recursos informáticos/Internet em contexto de sala de aula nas Escolas do 1º CEB e Educação Pré-escolar.

Rentabilização e aquisição de equipamentos/software.

CMO

Direção

Docentes

Adequar as instalações, espaços e equipamentos às necessidades dos alunos e funcionalidade dos serviços.

Estudo dos problemas e propostas de soluções.

Implementação de medidas a partir do estudo referido.

Divulgação à comunidade educativa dos resultados do estudo e das medidas a implementadas.

Direção

Aumentar a participação dos pais/encarregados de

Envolvimento da AP/EE na promoção da P/EE

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educação nas atividades do agrupamento.

participação dos P/EE na vida do agrupamento.

Dinamização de um grupo de trabalho com representantes das Associações de Pais (AP) das escolas com o objetivo de organizar uma AP/EE do Agrupamento.

AE/Alunos

Promover a melhoria do funcionamento da escola com vista a uma melhor adequação às mudanças e aos contextos do agrupamento.

Realização de encontros e reflexões partilhadas, entre os diferentes órgãos e estruturas da Escola, sobre o Regulamento Interno e o funcionamento da escola.

Coordenador de departamento

Representantes de grupo de recrutamento

Coordenadores de Diretores de Turma

Economizar recursos sem diminuir a qualidade dos serviços, gerindo os recursos financeiros de forma a rentabilizá-los.

Identificação de fontes de financiamento (programas e linhas de financiamento nacionais/comunitárias e apoios de empresas no âmbito da responsabilidade social das organizações) e de economia de custos. Divulgação da síntese de relatório e contas do Agrupamento à CE.

Conselho Geral Direção Conselho Administrativo

Melhorar a divulgação da informação quanto aos recursos financeiros disponíveis e como são aplicados.

Criação de instrumentos simplificados de divulgação de aplicação de receitas e de despesas.

Direção

Conselho Geral

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4. Monitorização e avaliação PEA

O Projeto Educativo será divulgado, nos locais próprios, a toda a Comunidade Educativa.

A monitorização, regulação e avaliação do Regulamento Interno e do Plano Anual de

Atividades deverá estar em consonância com os Princípios e Valores Orientadores do AEPA e

refletir os contributos das sucessivas avaliações, em particular do processo de autoavaliação

de 2014-15.

A avaliação do Projeto Educativo será efetuada no final de cada ano letivo e no final do

tempo da sua vigência. Esta ação avaliativa será realizada pelo Conselho Pedagógico e pelo

Conselho Geral, no âmbito das suas competências, após proposta da equipa de autoavaliação.

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