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I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto de Carvalho Ensino Fundamental, Médio e Profissional. É um documento que permite explicitar a ação educativa desenvolvida na instituição e todos os temas relevantes que norteiam a ação do Colégio e embasam a prática educacional, possibilitando um processo de mudança, estabelecendo as diretrizes, os princípios, propostas e projetos que possibilitem uma sistematização mais organizada e eficiente do trabalho pedagógico. A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino está fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei No. 9394/96, nas DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná), Deliberação No. 0014/99, que apresenta os indicadores para elaboração deste documento e nos demais decretos, portarias, deliberações e instruções decorrentes da referida Lei. O projeto político pedagógico é uma conquista educacional, onde as escolas estabelecem as suas metas e desenvolvem um trabalho em cima das mudanças necessárias, construindo um ambiente democrático, aprazível e cada vez mais eficiente. Além do amparo legal, também se buscou conhecer o pensamento e as expectativas da comunidade escolar a respeito do colégio, do ser humano, dos meios de comunicação, da missão do educador e do papel do próprio educando. Para elaboração do Projeto Político Pedagógico, a comunidade escolar refletiu sobre a sua intencionalidade educativa, sobre a organização do trabalho pedagógico desenvolvido no Colégio, buscando apontar um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente. A participação de todos os segmentos e instâncias colegiadas na tomada de decisões e efetivação do proposto reafirma a gestão democrática e cada participante assume a sua parte na responsabilidade do bom andamento do trabalho escolar. A participação efetiva e o conhecimento dos pressupostos do projeto levam à atitudes que podem transformar algumas situações vividas como a igualdade de acesso e permanência na escola, a busca da diminuição das desigualdades sociais, culturais e etnicorraciais; a incansável busca pela melhoria da qualidade do ensino, a efetivação da gestão democrática, a liberdade de expressão e participação no processo pedagógico, a valorização dos profissionais da educação através da formação continuada, boas condições de trabalho, a disponibilização de recursos didáticos, físicos, materiais e humanos, a luta para a diminuição do número de alunos em sala de aula e uma remuneração justa.

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I. APRESENTAÇÃO

O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar

do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. É um documento que permite explicitar a ação educativa desenvolvida na

instituição e todos os temas relevantes que norteiam a ação do Colégio e embasam a prática educacional, possibilitando um processo de mudança, estabelecendo as diretrizes, os princípios, propostas e projetos que possibilitem uma sistematização mais organizada e eficiente do trabalho pedagógico.

A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino está fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei No. 9394/96, nas DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná), Deliberação No. 0014/99, que apresenta os indicadores para elaboração deste documento e nos demais decretos, portarias, deliberações e instruções decorrentes da referida Lei.

O projeto político pedagógico é uma conquista educacional, onde as escolas estabelecem as suas metas e desenvolvem um trabalho em cima das mudanças necessárias, construindo um ambiente democrático, aprazível e cada vez mais eficiente.

Além do amparo legal, também se buscou conhecer o pensamento e as expectativas da comunidade escolar a respeito do colégio, do ser humano, dos meios de comunicação, da missão do educador e do papel do próprio educando.

Para elaboração do Projeto Político Pedagógico, a comunidade escolar refletiu sobre a sua intencionalidade educativa, sobre a organização do trabalho pedagógico desenvolvido no Colégio, buscando apontar um rumo, uma direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido coletivamente. A participação de todos os segmentos e instâncias colegiadas na tomada de decisões e efetivação do proposto reafirma a gestão democrática e cada participante assume a sua parte na responsabilidade do bom andamento do trabalho escolar.

A participação efetiva e o conhecimento dos pressupostos do projeto levam à atitudes que podem transformar algumas situações vividas como a igualdade de acesso e permanência na escola, a busca da diminuição das desigualdades sociais, culturais e etnicorraciais; a incansável busca pela melhoria da qualidade do ensino, a efetivação da gestão democrática, a liberdade de expressão e participação no processo pedagógico, a valorização dos profissionais da educação através da formação continuada, boas condições de trabalho, a disponibilização de recursos didáticos, físicos, materiais e humanos, a luta para a diminuição do número de alunos em sala de aula e uma remuneração justa.

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II. INTRODUÇÃO O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, está situado à Rua Prefeito Antonio Witchemichen, No. 1215, Centro, no município de Prudentópolis e tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, sob a administração da Secretaria de Estado da Educação e jurisdicionado ao Núcleo Regional de Educação de Irati, busca atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

CURSOS DA ESCOLA: 4039 – Ensino Fundamental 6º / 9º Ano Autorização de Funcionamento - Decreto 4402/77 – DOE 27/12/1977 Reconhecimento - Resolução 2663/81 DOE 11/12/1981 Renovação de Reconhecimento - Resolução 2468/02 DOE 18/07/2002 Renovação de Reconhecimento - Resolução 2444/07 DOE 02/07/2007 0010 - Ensino Médio por Blocos de Disciplinas

Autorização de Funcionamento - Resolução 1568/97 DOE 20/08/1997 Reconhecimento - Resolução 126/00 DOE 31/01/2000 Renovação de Reconhecimento - Resolução 2019/09 DOE 11/08/2009 0919 - Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Autorização de Funcionamento – Resolução 1527/ 2010 DOE 23/06/2010 0918 - Curso Técnico em Farmácia

Autorização de Funcionamento – Resolução 4799/2010 DOE 23/12/2010 6406 - Sala de Recurso

Autorização de Funcionamento - Resolução 856/07 DOE 03/04/2007 Regimento Escolar

Aprovação Ato 468/07 - 31/12/2007 Aprovação – Curso 4000 - Parecer 1995/95 de 10/08/1995 Aprovação - Ato 18/03 de 07/07/2003 Aprovação de Alteração - Ato 21/05 de 18/04/2005 Aprovação do Adendo - Ato 321/04 de 22/12/2004 Aprovação do Adendo - Ato 09/03 de 07/07/2003 Aprovação do Adendo - Ato 220/04 de 02/09/2004 Aprovação do Adendo – Ato 468/2007 de 20/07/2010 Aprovação de Adendo – Ato 131/2010 de 20/07/2010

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Denominação – Alteração - Resolução 1033/83 DOE 28/04/2003 Denominação – Alteração - Resolução 1568/97 DOE 29/04/1997 Denominação – Alteração - Resolução 3120/98 DOE 11/09/1998 O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional está situado na região central do município de Prudentópolis, ficando distante do Núcleo Regional de Educação de Irati aproximadamente 50 quilômetros.

O estabelecimento foi criado em 20/11/1948, pela Lei Municipal No. 14 de 29/07/1948, pertencendo inicialmente ao município, cujo regime funcionou até 18/08/1950, com o nome de Ginásio Municipal, criado especificamente para funcionar em regime de 1 a. a 4 a. séries do ginasial.

Pelo decreto No. 143 de 18/08/1950, o referido ginásio passou a chamar-se Ginásio Estadual.

Em 12/08/1968 passou a chamar-se Ginásio Estadual Alberto de Carvalho, homenageando o Sr. Alberto Pinto de Carvalho, escritor, que exerceu o cargo de vereador no município de Prudentópolis.

Com o aumento da comunidade escolar, neste mesmo ano de 1968 foi construído um prédio mais amplo para atender àquela demanda.

Com a Lei No. 532, o Ginásio Estadual Alberto de Carvalho passou a designar-se Escola Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1O. Grau, embasada na Lei Federal No. 5692/71, funcionando somente de 5 a. a 8a. séries, recebendo mais uma vez a construção de novas salas de aula.

Com a implantação do Curso de 2o. Grau Regular – Educação Geral, passou a denominar-se Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1o. e 2o. Graus, sendo autorizado a funcionar pela Resolução No. 1586/1997, pelo prazo de dois anos, com implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.

A denominação de Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio foi aprovada pela Resolução No. 3120/1998 e Parecer No. 2599/1999 – CEE/SEED.

No ano de 2010, passou a ofertar o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, conforme Resolução Secretarial No. 5590/08 de 02/12/2008, com o intuito de diminuir os índices de evasão e repetência, garantir a permanência do aluno no colégio e implantar ações pedagógicas que garantam a qualidade de ensino.

No ano de 2010, o Colégio passou a oferecer à comunidade o curso Técnico em Segurança do Trabalho e Curso Técnico em Farmácia.

O espaço físico do colégio está distribuído em 12 salas de aula, dispostas em 04 alas, sendo cada uma com 03 salas. Possui ainda Laboratório de Informática, Biblioteca com banheiro adaptado, Secretaria, sala para Equipe Pedagógica, Sala de Ciências (adaptada), Sala da Direção, Sala de Professores, Cozinha, Cantina Comercial APMF, Depósito de Merenda, Banheiro dos professores, 01 masculino e 01 feminino, banheiro dos alunos, 01 masculino e 01 feminino, 02 quadras de esportes, sendo uma coberta, área para refeitório, campinho para práticas desportivas.

O Colégio passou por várias reformas, utilizando recursos da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) em parceria com o Governo Estadual, melhorando toda sua estrutura, mostrando uma aparência de um colégio novo e muito bem cuidado.

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III. OBJETIVOS GERAIS O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, em conjunto com a comunidade escolar e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação No. 9394/96 tem como princípios e fins a educação como dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

De acordo com a Lei Nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, o ensino será ministrado oportunizando ao educando a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, o direito de ser respeitado por seus educadores, o direito de questionar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, direito de organização e participação no Grêmio Estudantil e a gratuidade do ensino, garantindo também, conforme a legislação vigente, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; o respeito à liberdade e apreço a tolerância; a valorização do profissional da educação escolar; a gestão democrática do ensino; a garantia do padrão de qualidade; a valorização da experiência extracurricular.

Os aspectos didático e pedagógico do processo de ensino e aprendizagem, são favorecidos aos educandos com a elaboração crítica de conteúdos reais, por meio de técnicas e métodos de ensino que valorizem as relações democráticas, abordando o processo educativo como a produção histórica da existência humana. O respeito é a base para a socialização cultural. Fundamentado no respeito ao saber e à cultura do estudante, o educador cultiva as diferenças, criando oportunidades para expandir os conhecimentos, ampliar a convivência e a sensibilidade na formação do estudante. A cultura, o saber e o patrimônio cultural da comunidade são partes integrantes e indispensáveis do currículo de uma escola que contribui para a formação humana dos alunos.

Cada pessoa é diferente. É na diferença que está a originalidade e o sentido de ser gente. Para educar, os meios, os procedimentos e as oportunidades de aprender contribuem para que os alunos decidam, possam tornar-se livres e responsáveis, autônomos e emancipados.

A escola é a instituição especializada e indispensável para impulsionar essa produção humana. Todo aluno, como sujeito da história precisa distanciar-se de seu contexto, observando e relacionando-se com os outros para intervir autonomamente na sua mudança através da apropriação do saber produzido e acumulado pela humanidade,

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bem como o desenvolvimento da capacidade pessoal de agir compartilhadamente, de socializar-se, de pensar e agir, isto é, a práxis voltada para a sua necessidade.

O processo de matrícula é realizado de acordo com a legislação vigente, respeitando os prazos e instruções da Secretaria de Estado da Educação. Conforme a Deliberação 09/01, matrícula é o ato formal que vincula o educando a um estabelecimento de ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. A matrícula será formalizada através de requerimento próprio, pelo próprio aluno, se maior de 18 (dezoito) anos e pelos pais ou responsável legal, se menor de 18 (dezoito) anos. Pode ser realizada de forma ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem.

Também observando o disposto na deliberação 09/91, o colégio oportuniza ao educando os processos de classificação, reclassificação, adaptação de estudos, revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior.

De acordo com a Deliberação 007/99, o processo de ensino e aprendizagem do colégio entende a avaliação como diagnóstica, contínua e cumulativa objetivando a coleta de dados com vistas à reformulação do currículo e adequação dos conteúdos trabalhados e metodologia utilizada.

Ainda de acordo com a Deliberação 007/99, ao aluno será proporcionada a recuperação de estudos, de forma paralela aos conteúdos, sendo considerado aprovado, o aluno que obtiver média 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento). O aluno que não conseguir a média estabelecida no Regimento Escolar ou a frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) será submetido à análise do Conselho de Classe.

O ato pedagógico, centrado no conhecimento como instrução é interativo, interpessoal e participante. Dessa forma exige-se que a gestão da escola seja uma construção coletiva e democrática.

Toda a comunidade escolar deverá estar envolvida na construção e ampliação das condições subjetivas para que todos se tornem sujeitos da história, a qual propiciará a construção de um mundo mais justo, buscando qualidade de vida mais digna para todas as pessoas.

O Colégio Estadual Alberto de Carvalho tem como objetivo uma educação que promova o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético, sendo portanto da responsabilidade do colégio:

a. Desenvolver situações onde os princípios de igualdade, gratuidade do ensino, gestão democrática, qualidade e valorização do profissional da educação sejam possíveis de ser atingidos;

b. Propiciar aos educandos uma educação dentro de um ambiente de união, corresponsabilidade, diálogo, autonomia, harmonia, respeito, liberdade, solidariedade e amor, numa gestão democrática e emancipatória;

c. Assegurar ao aluno o acesso às tecnologias e mídias na complementação de conteúdos e nas atividades de pesquisa;

d. Valorizar os aspectos culturais, artísticos e históricos, respeitando os contextos sociais do educando, dando-lhe liberdade de acesso cultural, incentivando a criatividade, valorizando as experiências de cada um;

e. Preparar o aluno para uma vida de relações positivas em seu ambiente, segundo seu momento histórico-crítico, visando o bem comum e os mais elevados valores humanos, bem como preparando-o para o exercício da cidadania, atuando e transformando a sociedade em que vive, usufruindo de todos os seus direitos;

f. Despertar a importância da ação conjunta na solução dos problemas que atingem a escola, com justiça e igualdade, trabalhando a prevenção da violência no ambiente escolar;

g. Propiciar ao educador um ambiente agradável, dando condições de

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trabalho, uma boa estrutura física, materiais didáticos de qualidade, valorizando-o enquanto pessoa e profissional;

h. Valorizar o saber científico, tecnológico, humano, espiritual e popular; i. Adotar uma ação pedagógica que promova a prática da investigação,

pesquisa, ensino-aprendizagem e engajamento social, num processo dinâmico e criativo; j. Assegurar o atendimento educacional especializado, flexibilizando e

adaptando o currículo para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos e prover a acessibilidade nos acessos às dependências do colégio, conforme o Artigo 11 da deliberação 002/2003.

k. Incentivar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que são indispensáveis para a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e preparados para viverem plenamente na sociedade;

l. Entender a educação fiscal como um processo de construção e conscientização voltada para o exercício da cidadania, propiciando a participação do cidadão no controle social e fiscal do país;

m. Respeitar as diferenças, sejam elas étnicas, raciais (cultura afro), religiosas, sociais, econômicas, culturais e de gênero, num processo contínuo, transformador, dinâmico, dialético e dialógico, exercitando a solidariedade, efetivando assim a tomada de decisões, individuais e coletivas;

n. Mostrar aos alunos a história Afro-Brasileira, enfatizando as relações étnico-raciais como construção da própria história de vida de cada um e da sociedade em geral;

o. Compreensão da história e cultura dos antepassados indígenas, como forma de melhor entendimento da cultura atual e também das contribuições que os índios brasileiros tem trazido no decorrer de toda história brasileira;

p. Garantir ao aluno acesso a todos os segmentos do colégio e assegurar um ambiente limpo, agradável, bem como uma merenda nutritiva e saudável;

q. Trabalhar a História do Paraná, abordando os elementos formadores da cidadania paranaense, bem como os símbolos estaduais; Bandeira, Escudo e Hino;

r. Efetuar o hasteamento da Bandeira do Estado e execução do Hino do Paraná, semanalmente no colégio, em conformidade com a Lei 13.381/2001.

s. Incentivar a participação em instâncias e colegiados; t. Proporcionar por meio dos cursos profissionalizantes, o aperfeiçoamento

na concepção de uma formação técnica que articule o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo, e que vem de encontro às exigências do mercado do trabalho;

u. Trabalhar a avaliação da aprendizagem escolar como diagnóstica e interpretativa, buscando assim o aperfeiçoamento do processo de ensino e aprendizagem, possibilitando a reformulação e adequação de medidas que visem a qualidade do trabalho, bem como proporcionando a recuperação dos conteúdos, quando necessário;

v. Observar no decorrer de todo ano letivo o cumprimento das disposições regimentais no que diz respeito à matrícula, o aproveitamento de estudos, classificação e reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos;

w. Evitar preconceito e constrangimento no que diz respeito à orientação sexual dos alunos, acolhendo e respeitando, utilizando inclusive o registro do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares, conforme o Parecer 01/2009;

x. Trabalhar em forma de campanhas a Educação Sexual para os alunos de toas as séries do colégio, em conformidade com a Lei 11733/1997.

y. Mostrar aos educandos as conseqüências do uso indevido de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, conscientizando-os dos efeitos no organismo e na vida pessoal e social;

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z. Mostrar a importância do cuidado com a natureza e meio ambiente, orientando e construindo uma história de melhor qualidade de vida para todos;

IV. MARCO SITUACIONAL

4.1. Descrição da Realidade

O Brasil é um país que se destaca pela sua rica biodiversidade e também pela sua

variedade cultural. É percebida claramente a desigualdade social vivenciada pelas classes, privando o indivíduo do direito à cidadania. No campo econômico, é possível dizer que a situação do país é boa, passou de país subdesenvolvido à emergente. No âmbito político o ponto crítico e fundamental é a ética, ou ausência dela, o abuso do poder, a corrupção.

É uma sociedade capitalista, um país independente e democrático. Vive um processo histórico de disputa de interesses sociais, políticos e econômicos. Neste processo, homens e mulheres, procuram organizar-se e aprender o valor de lutar pela reconquista de direitos e pela garantia da democracia. É um sonho ainda distante uma democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos, participantes da construção social, conscientes e críticos, lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar

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esses direitos, acompanhar e controlar socialmente a execução desses direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da participação política.

Mesmo em meio a tanta desigualdade, este cidadão necessita construir e transformar o seu conhecimento, ampliar os seus horizontes e adquirir atitudes e valores que o torne solidário, crítico, ético e participativo, buscando para si e para sua comunidade uma vida melhor.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do colégio no ano de 2009 atingiu a média 4,5 (quatro vírgula cinco), ficando acima dos índices do estado e do país, mas ainda sendo um desafio para a escola o aumento desta média. O coletivo do colégio vem trabalhando para a melhoria destes índices, apostando na melhoria da qualidade do ensino público.

4.2. Análise Crítica A comunidade escolar que temos como referência de trabalho no Colégio Estadual

Alberto de Carvalho é de muitas famílias cujas dificuldades comprometem sua estrutura. Esta realidade vem se refletindo na escola, desmotivando os alunos, trazendo vários conflitos pessoais na sua convivência social e política. A consequência disso é que o Colégio vem lutando para que as famílias assumam as suas funções vitais, permitindo assim que a escola cumpra as elementares funções da escola.

É uma comunidade formada, em sua maioria por pais e mães que não possuem o ensino fundamental completo e a pouca participação dos pais na vida escolar de seus filhos ainda é uma realidade. Percebe-se o pouco envolvimento da família, o que constitui numa luta constante do colégio trazer os pais para a escola.

As famílias, em sua maioria, ainda apresentam resquícios de uma sociedade despreparada, com poucas perspectivas futuras. O acesso às informações tecnológicas, a justiça social, a melhor distribuição de rendas e a qualidade de vida estão longe de ser direito de todos, são limitadas a uma pequena parte da população. A necessidade da sobrevivência obriga os pais ao trabalho contínuo semanal deixando os filhos aos cuidados de irmãos ou à própria mercê, sem a supervisão de adultos, o que vem refletir no seu desenvolvimento, nas suas atitudes e no próprio comportamento e produtividade dentro da escola.

No ano de 2009, o índice de reprovação no Ensino Fundamental foi de 6,0% (seis, vírgula zero por cento) e a evasão foi de 5,2% (cinco, vírgula dois por cento). No Ensino Médio, o índice de reprovação foi de 3,0% (três, vírgula zero por cento) e a evasão foi de 18% (dezoito por cento).

Houve melhora significativa em termos de percentual de aprovações, em comparação aos dois anos citados e o índice de evasão no período noturno também teve acentuada diminuição. Ainda é um grande desafio dos educadores do estabelecimento: melhorar os índices de aprovação abandono e repetência.

Um dos fatores que prejudica o bom andamento do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental é o grande número de alunos em sala de aula, o que dificulta enormemente o atendimento individual, e acelera as defasagens de aprendizagem.

Outro fator relevante que interrompe o processo escolar, é a questão das aulas vagas que os alunos têm, devido à freqüência dos professores em cursos, convocados pela SEED, em pleno período letivo, o que gera um descontrole problemático no horário das aulas, pois o estabelecimento não possui uma estrutura física adequada onde possa abrigar um grande número de alunos para uma prática pedagógica em que se possa exercer uma atividade didática conjunta. Além disso, é importante também salientar, que a falta de limites, trazida de casa, das famílias, reflete na prática escolar e a falta de interesse dos alunos é sentida nas aulas, quando são cobradas as tarefas, pesquisas,

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trabalhos escolares Eles não assumem estes compromissos e quando acionadas as famílias, encontra-se pouco respaldo para a incorporação de valores que são fundamentais, para este “ser” em formação, é compromisso também da escola reforçar a questão de deveres do cidadão, porque se pensa apenas em direitos e muitas vezes as obrigações ficam delegadas a segundo plano.

Também são encontradas dificuldades, na questão de atender aos alunos com necessidades especiais, visto que os professores do ensino regular não têm qualificação específica suficiente para trabalhar esse aspecto do ensino e aprendizagem, o que produz uma profunda sensação de frustração.

A procura por vagas no colégio é muito grande, mas o número de salas de aulas não permite que a demanda de turmas seja ampliada. Os alunos são egressos do centro da cidade, de algumas vilas e também um grande número é proveniente de várias localidades da zona rural.

Quanto ao Ensino Médio e Profissional, os alunos são, em sua maioria, trabalhadores que muitas vezes vêm direto do trabalho para a escola e devido ao cansaço da jornada diária acabam desistindo no meio do percurso escolar e também devido a alteração na jornada de trabalho ou mesmo na troca de emprego, acabam mudando de endereço de residência dificultando o acesso ao Colégio.

Ainda no Ensino Médio por Blocos de Disciplina, respeitando a legislação vigente, (Lei Federal 11.684/2008 e Lei Estadual Nº 15.228/06), o colégio oferece as disciplinas de Filosofia e Sociologia em todas as séries do Ensino Médio, garantindo ao aluno concluinte (a partir de 2007), a contemplação, em seu currículo, das referidas disciplinas.

O nível de formação dos professores e equipe pedagógica é muito bom, pois os mesmos além da graduação possuem especialização em áreas específicas, tendo também professores mestres em educação. A prática pedagógica dos professores tem sido aperfeiçoada através de cursos de formação continuada realizados no decorrer do ano letivo, bem como estudos realizados na hora atividade e em reuniões pedagógicas e de replanejamento. As grandes dificuldades encontradas pelos educadores é pouca participação dos pais na escola e a falta de perspectiva, de sonhos e ambições dos alunos, o que limita o trabalho educacional visto que os alunos, em sua maioria, não demonstram vontade de aprender, de desvendar incógnitas e construir conhecimentos.

Os funcionários têm na sua grande maioria o Ensino Médio e uma boa parte tem o Nível Superior, estando também em constante aperfeiçoamento através da formação continuada e cursos paralelos à jornada de trabalho.

4.3. Perfil da Comunidade Os alunos do Colégio Estadual Alberto de Carvalho pertencem a uma comunidade

qualificada como média baixa, proveniente de famílias que sobrevivem do trabalho braçal, sem carteira assinada, bóias-frias, diaristas, autônomos e agricultores, com nível de escolaridade, na sua maioria, fundamental incompleto, sendo poucos os que possuem curso médio ou superior.

Têm sua religiosidade no catolicismo, mas há no município um grande número de evangélicos e outras denominações religiosas.

Como desafios a serem superados, estão o alcoolismo, drogadição, tabagismo, prostituição, gravidez na adolescência, problemas esses, vivenciados por muitos alunos e suas famílias, o que vem repercutir negativamente nas suas condutas, afetando gravemente o processo de ensino e aprendizagem.

A participação dos pais na vida escolar, ainda é insuficiente para desenvolver um trabalho coletivo mais eficaz.

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A partir de 2006 foi implantada a Patrulha Escolar Comunitária, atividade desenvolvida pela Polícia Militar do Paraná em parceria com a SEED e NRE, em caráter preventivo e educativo, realizando o assessoramento à direção escolar no sentido de resgatar a segurança do Colégio.

O Colégio possui uma biblioteca adaptada às novas tecnologias, e o laboratório de informática possui equipamentos adequados que são utilizados por professores e alunos do colégio.

O estabelecimento de ensino é receptivo no sentido de dar oportunidade aos estagiários acadêmicos para observarem a prática pedagógica desenvolvida dentro da sala de aula, bem como ministrar suas próprias aulas em forma de estágios. Recebe também instituições religiosas como pastoral familiar, pastoral da educação, pastores, padres e outras pessoas que possam contribuir no crescimento e conscientização de pais, alunos, funcionários e professores para uma convivência fraterna e solidária.

O colégio estará acolhendo os alunos egressos do Ensino de 9 anos procurando assegurar maiores oportunidades de aprendizagem, um processo de construção de conhecimento mais amplo, considerando as características individuais, respeitando cada educando como um sujeito da aprendizagem.

V. MARCO CONCEITUAL

Hoje, mais do que nunca, a condição social dos humanos demanda a formulação

de princípios e padrões de conduta como elementos norteadores da convivência social, pautados em valores éticos que devem ser sustentadores das nossas relações sociais, nas atitudes de respeito, de solidariedade, de tolerância, de justiça e de busca constante pela igualdade e cidadania. Somente através do exercício da dimensão ética, do compromisso, poderemos superar desafios que rondam o nosso tempo histórico, como a intolerância, a guerra, as diversas formas de violência, a exploração dos homens por outros homens, a falta de dignidade e individualismo. Ser cidadão é ter direitos. Ter direitos civis como direito à vida, à igualdade perante as leis, à propriedade, a ter direitos políticos como participar nos destinos da sociedade, ter direitos sociais que são aqueles que garantem a participação de todos sem distinção de classe, raça, credo, na distribuição da riqueza, no direito à educação, ao trabalho, à saúde, a uma vida digna. Exercer a cidadania é, pois, usufruir todos esses direitos como também, cumprir com os deveres de um indivíduo participativo, crítico, responsável e consciente.

Respeitando os princípios constitucionais, a escola atende a uma clientela composta por alunos oriundos de várias classes sociais, de diversificadas origens e também alunos com deficiências. Como a clientela escolar é bem variada, o espaço escolar precisa ser, também, o mais diversificado possível, removendo as possíveis barreiras existentes, lembrando que o trabalho escolar deve ser focado no aluno, favorecendo a interação social, optando por práticas pedagógicas heterogêneas, apresentando um currículo adequado e flexível.

O Colégio trabalha em três turnos, manhã com funcionamento das 7 horas e 20 minutos às 11 horas e 40 minutos, com Ensino Fundamental, Anos Finais, ofertando turmas de 6º, 7º, 8º e 9º anos, sala de apoio, Língua Portuguesa e Matemática e Celém de Língua Espanhola; turno da tarde funcionando das 12 horas e 50 minutos às 17 horas e dez minutos, também com Ensino Fundamental, Anos Finais, com turmas de 6º, 7º, 8º e 9º ano, sala de apoio, sala de recursos, Celém Língua Ucraniana e Língua Espanhola. O turno da noite, com início às 18 horas e 30 minutos às 22 horas e cinqüenta minutos, trabalhando com Ensino Fundamental, Anos Finais, 7º, 8º e 9º anos, Ensino Médio por Blocos de Disciplinas, com 1ª, 2ª e 3ª séries e Ensino Profissionalizante, sendo Técnico

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em Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia. O Colégio implantou também o Programa de Atividades Complementares

Curriculares em Contraturno que tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades, promovendo uma integração maior entre os educandos, escola e comunidade oferecendo aos alunos as seguintes modalidades: handebol, futebol de campo e fanfarra.

A sala de apoio, uma ação pedagógica com o objetivo da superação das dificuldades relacionadas à oralidade, leitura, escrita, nas disciplina de Língua Portuguesa, e também às formas espaciais e quantidades nas operações básicas e elementares dos anos iniciais do ensino fundamental.

Também está em funcionamento a Sala de Recursos desde fevereiro de 2006, a qual visa atender alunos no contraturno.

Para que o aluno tenha acesso e permanência na escola é imprescindível entender como o educando está sendo compreendido dentro do contexto escolar e como estará sendo avaliado. A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações onde o objetivo principal é a aprendizagem do aluno; esta prática, portanto, vai além da avaliação da aprendizagem, mas avalia todo o trabalho pedagógico desenvolvido no colégio.

Para que o trabalho possa ser desenvolvido com competência e seriedade, o colégio trabalha tendo em vista a gestão democrática, onde são estabelecidas novas relações entre a escola e contexto social a qual ela está inserida. Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico numa perspectiva democrática precisamos ainda alcançar a autonomia das escolas e a participação mais efetiva de toda a comunidade escolar. Com esses meios poderemos chegar a um consenso de trabalho democrático e participativo.

Tendo consciência da realidade educacional nos tempos atuais: desigualdade social, falta de limites, violência, drogadição, desestrutura familiar, entre tantos outros, é necessário que se deixe bem claro qual é a função social da escola, pensando no que é essencial para o aluno. Sendo o educando um ser em desenvolvimento é essencial a preocupação com a sua formação integral e para que isso aconteça de forma satisfatória, é preciso que escola tenha integração e interação com a comunidade escolar. O aluno de hoje tem um acesso maior às informações, faz uso de tecnologias e as suas necessidades de aprendizagem são muito mais exigentes, possibilitando ao educador uma forma muito diversificada de trabalho, o que já vem acontecendo no Estado do Paraná com cursos de formação e grupos de estudos que vem proporcionar ao professor um contato mais próximo e mais amplo com o conhecimento científico e tecnológico, proporcionando o aperfeiçoamento da prática pedagógica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que a educação básica tem por finalidade, desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornece o amparo legal para que a escola se organize de formas variadas, desde que sejam observadas as normas curriculares e os demais dispositivos da legislação.

Em nossa sociedade a escola pública, em todos os níveis e modalidades da educação básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir e transformar conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado. Uma educação de qualidade visa a emancipação dos sujeitos sociais e não guarda em si mesma um conjunto de critérios que a delimite. É a partir da concepção de mundo, sociedade e educação que a escola procura desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes que irão encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo. Assim, a escola de qualidade é aquela que contribui com a formação dos estudantes, nos aspectos culturais, antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho do seu papel de cidadão no

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mundo, tornando-se, assim, uma qualidade referenciada no social. Nesse sentido, o ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade, onde o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e assim, o professor é mais do que um mero ensinante e o processo de ensino e aprendizagem, adquire o movimento de troca e crescimento mútuo. O processo pedagógico é caracterizado, portanto, como um movimento próprio de idas e vindas, de construções e reconstruções.

De acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (2004), Paulo Freire bem desvelou que num processo educativo dialético, todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento. O saber é construído no cotidiano das pessoas e essa construção impulsionada na relação pedagógica.

O saber se constrói nas relações sociais, se respeita e se amplia. Não é mera troca. O conhecimento não é uma mercadoria, porque o ato pedagógico não é um monólogo do professor para os estudantes. O estudante também deve apresentar o seu saber que ao ser aceito e respeitado pelo professor e pelos colegas, amplia os processos culturais de todos.

Aprender ou conhecer é ampliar o que já se sabe, no desafiador e fascinante encontro ou confronto de saberes diferentes. A aprendizagem escolar, portanto, não anula, nem substitui as aprendizagens construídas na comunidade. Diferentes saberes coexistem nas pessoas e se enriquecem no confronto de saberes.

Também Vygotski em suas concepções sobre o processo de formação de conceitos, construiu sua teoria, tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio – histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo considerada histórico – social.

Sua questão central é a aquisição de conhecimento pela interação do sujeito com o meio. E o papel da Escola é a transmissão de conhecimento, que é diferente daqueles apreendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela cultura transpondo-se para os saberes sistematizados e organizados pela instituição escolar.

A avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica porque ela é responsável pela verificação do ensino e aprendizagem que consequentemente avalia todos os envolvidos na prática pedagógica, porque ao se avaliar o aluno está também se avaliando o trabalho do professor, da gestão escolar e do currículo.

Sendo a escola concebida como espaço de socialização do conhecimento é necessário destacar a participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem, considerando que ela, a aprendizagem, é fruto de diversos determinantes que devem ser considerados e avaliados.

De acordo com a legislação vigente, podem ser consideradas as avaliações contínua e cumulativa, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, na medida em que favorece o processo de construção e reconstrução do conhecimento. Pode-se por meio de procedimentos e mecanismos de avaliação constatar, compreender e intervir nos processos de construção de conhecimento. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, sendo negado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Em virtude das condições econômicas e sociais desfavoráveis que marcam a história da sociedade brasileira, é bem possível que um grande contingente de alunos venha requerer uma ampliação do tempo pedagógico para alcançar o padrão do desempenho escolar desejável. Tal possibilidade é direito adquirido. Os educandos têm

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diferentes ritmos e capacidades e sair da rotina e procurar formas diferentes de aprendizagem ainda é um desafio que vem sendo trabalhado na organização do tempo escolar.

É necessário entender a criança e o adolescente, não através de idéias concebidas anteriormente, mas de uma maneira mais particular e específica. Etimologicamente a palavra infância vem do latim e tem referência ao indivíduo que ainda não consegue falar, sendo atribuída à primeira infância, até os sete anos de idade. Segundo os dicionários da Língua Portuguesa, a infância compreende o período que vai do nascimento até os doze anos de idade. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é considerado o indivíduo até os doze anos incompletos, mas podemos perceber que para podermos caracterizar a infância precisamos considerar outros fatos e não somente a idade cronológica do indivíduo, considerando que é a uma fase onde se vive ou se busca a percepção do mundo utilizando-se dos sentidos: o sentir, o olhar, o cheirar, o saborear. Criança corre, brinca, pula, grita, canta, não se cansa.

Durante muito tempo a infância foi uma espécie de margem da família, sem direitos, sendo considerado sujeito só com a chegada da idade da razão. A emancipação feminina e a conquista dos seus direitos, trouxe a necessidade de tornar coletivo o cuidado com a criança fazendo assim da infância uma categoria social., trazendo à tona a importância da criança como um sujeito de direitos, que vai construir a sua própria história, sendo foco também do olhar do Estado. Vale explicitar que a infância não é somente a idade dos cuidados, mas também da construção da identidade, necessitando ser vivenciada na sua totalidade, como parte da formação do ser humano.

O ser humano não nasce pronto, ele é construído num processo que dura a sua vida inteira, sofrendo interferências sociais, ambientais, emocionais. Se educar é permitir que o indivíduo se desenvolva como ser humano, a infância é o berço desse desenvolvimento. É aqui, na infância que começa a formação do cidadão, do sujeito.

A escola é o espaço onde se constrói o conhecimento e a via de acesso ao conhecimento científico, a esta construção é dada através de significados reais, que leva a criança a conhecer o mundo da linguagem e possibilitando ao aluno instrumentos que o levem a buscar em si mesmo as respostas para suas próprias experiências. Assim sendo, a escola passa a ser um espaço onde a criança passa a compartilhar seus temores, seus sentimentos, suas experiências, possibilitando estar integrada enquanto sujeito no seu contexto histórico.

E assim como a infância, a adolescência, que segundo a Organização Mundial da Saúde, é o período compreendido entre os 10 até os 19 anos e segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente começa aos 12 e vai até os 18 anos de idade, é a fase onde ocorrem transformações físicas, psicológicas e comportamentais. É o despertar para um mundo diferente. Nesta fase do desenvolvimento, ocorrem mudanças hormonais significativas, o que influencia diretamente o comportamento dos adolescentes e eles podem variar muito o seu comportamento e o seu humor, portanto, o diálogo neste período é fundamental para formação deste sujeito. A inserção num determinado grupo é uma necessidade do adolescente, as amizades, portanto, são muito importantes neste período.

É na escola que o jovem exercita sua própria vivência, se relaciona, inicia a construção de sonhos, expectativas e projetos de vida. É na escola que ele começa a romper vínculos buscando a sua própria autonomia, buscando identificação e segurança, refletindo sobre valores recebidos da família e estabelecendo suas própria identidade.

Sendo a adolescência uma fase importante na vida do indivíduo, entendemos que a relação entre aluno e professor no processo de construção do conhecimento é uma busca constante de entendimento, respeito e humanização, acolhendo o conhecimento que o aluno trás da sua própria realidade, transformando-o em conhecimento elaborado, científico. Nesta implicitação, a ação pedagógica está relacionada com a construção do

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conhecimento, compreendendo o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, buscando métodos e técnicas adequados às necessidades reais de compreensão do adolescente.

O conhecimento é sempre inacabado, é a produção intencional da humanização do indivíduo, num processo contínuo de conhecimento e compreensão.

A adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas poderá ser feita fomentando a abertura de espaços no processo formativo, que envolve os estudantes e os docentes. Se o tempo de trabalho tem natureza disciplinar, o despertar das capacidades dos educandos envolve uma prática pedagógica mais criativa e atraente.

O tempo escolar é um instrumento no processo educacional, considerando que nele precisam ser compreendidas a história propriamente dita e a aprendizagem, constituindo-se num processo de avanços na construção social e cultural. Como somos produto de um sistema procuramos adequar da melhor maneira possível os tempos escolares, sejam estruturais ou na própria aprendizagem do aluno dentro das nossas escolas trabalhando com possibilidades e adaptações e procurando resolver cada problema a seu tempo e espaço. Buscamos adaptar os alunos ingressantes no ano final do ensino fundamental da forma mais aprazível e organizada, trabalhando com os próprios educadores a recepção e o trabalho com estes alunos.

Procuramos trabalhar com a realidade que se nos apresenta, ou seja, alunos que chegam alfabetizados, alunos com dificuldades na leitura e escrita e até mesmo alunos que não dominam a representação escrita. É esta a nossa realidade. Sabemos que a alfabetização é um processo contínuo que não acaba no segundo ano das séries iniciais, assim como conhecemos o sistema educacional e precisamos dar conta de conteúdos e programas curriculares que são exigidos. Aqui nos reportamos ao letramento ou ao processo do conhecimento das letras que nos leva a relação com as informações que temos em todos os lugares onde vamos. Vivemos num mundo escrito, portanto, precisamos ter domínio das letras e compreender o contexto no qual estão inseridas, precisamos então, processar todas as informações a que temos acesso e transformá-las em conhecimento. Esta é a nossa luta. Esta é a nossa maior dificuldade.

O sujeito que passa pelo processo de alfabetização pode não ser um cidadão letrado, considerando que alfabetizado é aquela pessoa que lê e escreve e letrado aquele que além de dominar a escrita e a leitura também consegue entender a mensagem das palavras. Então, ensinar o aluno a ler, escrever e interpretar aquilo que lê, entender o significado daquilo que está representado através dos símbolos escritos, é inserir o indivíduo no mundo do conhecimento propriamente, preparando o sujeito para ser participativo, crítico, emancipador e transformador da sua própria realidade.

Toda esta análise do processo de letramento e alfabetização são fundamentadas num processo de avaliação diagnóstica, buscando a verdadeira proporção da aprendizagem letrada, percorrendo novos caminhos, detectando novos empecilhos e avanços e trabalhando em busca de resultados humanizadores.

A busca de resultados satisfatórios na aprendizagem e na formação do aluno do Ensino Fundamental de 9 anos propõe uma integração maior entre os profissionais dos anos iniciais e anos afinais, no sentido de discussões e estudos pertinentes à formação do educando, havendo uma comunicação mais efetiva entre os profissionais evitando assim uma ruptura no ensino e aprendizagem, podendo ser utilizado um dos dias da formação continuada para que os profissionais possam estar em contato, trocando experiências e idéias.

A avaliação diagnóstica busca entender e levantar subsídios para a melhoria da qualidade do ensino e da prática pedagógica, então os alunos do colégio participam também do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), onde é avaliado o desempenho do aluno de 8ª e 3ª séries, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e tem por objetivo a definições de ações para melhoria da educação pública.

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O resultado do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Colégio ficou em 4,5 (quatro virgula cinco), ultrapassando a meta estabelecida e trabalhando para que esta média esteja sendo melhorada no decorrer dos anos.

O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, teve a participação de apenas 09 (nove) alunos e portanto, não teve a sua média calculada.

Para isso, pode-se contribuir à realização de festas folclóricas e religiosas, de feiras de conhecimentos, das ciências, viagens, palestras, reuniões com pais, trabalho voluntário, monitoria, seminários com relatos de experiências, desenvolvimento de projetos, utilização da mídia e tecnologias e outras iniciativas similares.

5.1. Princípios Indispensáveis ao Processo Educativo Humanizador

Conhecer a realidade para poder transformá-la, essa é a grande questão que

envolve o ser humano. Para se averiguar a verdade dos fatos ou para conhecer a realidade é necessário optar por um método. O conhecimento adquirido através da educação depende do método e da filosofia adotada, ou seja, da lógica utilizada na apreensão da realidade. Segundo Marx, “o homem pode determinar-se e compreender-se unicamente na relação das suas atividades. A ação do homem é encaminhada para transformar os aspectos materiais, espirituais do meio no qual vive, é criadora de uma civilização específica humana, deve ser o mais fiel reflexo do seu ser”.

Portanto, a partir do conhecimento e o domínio da realidade, o homem pode provocar mudanças, não ficando refém dessa circunstância. Para ser bom professor é preciso ter competência. Falar em competência significa falar em fazer bem. Deve ter o domínio adequado do saber escolar a ser transmitido, juntamente com a habilidade de organizar e transmitir esse saber, de modo a garantir que ele seja efetivamente apropriado pelo aluno. Também é necessária ao profissional da educação, uma visão relativamente integrada e articulada dos aspectos relevantes mais imediatos de sua prática pedagógica para vir de encontro às necessidades dos educandos. A vontade, articulada à consciência, mostra-se então como componente essencial da prática política-moral-ética do educador. Entretanto, é impossível falar no ato compromissado, sem que este seja também um ato livre. O conceito de liberdade deve ser examinado em relação como de autonomia, entendida como capacidade de autocontrole, autodeterminação, responsabilidade, consciência de seus deveres e direitos, bases necessárias para dar sólido fundamento à vida social e profissional. Portanto, o professor deve: saber, querer (ter boa vontade), dever (ser responsável), ter autonomia. Com essa autonomia o profissional deve procurar manter a disciplina, a esperança, a cooperação, resgatar valores, possuir domínio dos conteúdos para que consiga atingir suas metas da melhor forma possível, em relação à aprendizagem.

E, para que se concretize esta prática, o profissional da educação deve sempre buscar novos conhecimentos e interação de novos rumos para transformar a sua realidade de trabalho, através da educação continuada, buscando maior embasamento teórico e prático. Executando suas atividades previstas no dia-a-dia, pois, somente na existência compartilhada com os outros, é que encontramos liberdade, segurança, justiça, aquisição de conhecimentos novos e realização profissional.

A escola exerce um papel humanizador e socializador e ainda deve estar apta a desenvolver com os alunos a construção do conhecimento historicamente produzido. É preciso humanizar o conhecimento, priorizando o desenvolvimento do aluno, considerando que cada um traz dentro de si conhecimentos adquiridos no decorrer das experiências vivenciadas, o que contribui muito dentro da construção de um conhecimento. Para que esta construção aconteça, é necessário que o professor seja adepto de uma prática participativa, dialógica e democrática buscando a transformação social, podendo assim mudar a sociedade na qual se vive. Uma educação centrada em

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diálogo pode ser transformadora, crítica e construtora. Cabe ao educador buscar despertar no aluno o necessário para o desenvolvimento

do pensamento lógico e racional, a flexibilidade cognitiva, a comunicação escrita e oral, a responsabilidade ética e social, bem como o necessário também para elevar a sua auto-estima.

Para Paulo Freire (2004) a educação é, fundamentalmente um ato político, ato de conhecimento e ato criador. A relação pedagógica que emerge da relação professor aluno é fundamentalmente dialógica, e não unilateral. O verdadeiro conhecimento não pode ser simplesmente transmitido, mas emerge como fruto do diálogo, da interação.

A atividade pedagógica é construída na elaboração de variados conhecimentos e na sua prática, traduzindo o trabalho do professor como complexo, importante e humanizador. Este processo não utiliza apenas a emoção, mas também a cognição e o desenvolvimento emocional do educando.

A complexidade do ato de educar nos leva a questionamentos e indagações a respeito da ética na prática profissional. Nesse sentido é importante ressaltar a afirmação de Nascimento: “a questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação de valores por uma liberdade solitária. Nasce na existência concreta de cada um, da consciência de valores envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser respeitado e promovido”.

O trabalhador da educação precisa ter a consciência que sua atitude perante a sociedade deve ser refletida para que não cause nenhum prejuízo à sociedade; precisa ser honesto consigo mesmo e com a sociedade; deve ter competência e acreditar naquilo que faz; saber falar e sobretudo saber ouvir, não só as palavras, mas “ouvir” o comportamento, as atitudes e com isso, crescer, evoluir, melhorar.

5.2. Currículo O currículo é o orientador de práticas educativas, considerando as mudanças que

ocorrem no campo da ciência de referência e em seus critérios de validação do conhecimento, e a discussão pública e social sobre o que deve ser ensinado. É uma construção social porque tem vínculo direto com o momento histórico vivido por uma sociedade estabelecendo relação direta com o conhecimento. O currículo é ainda, o representante dos conhecimentos e valores e se expressa através da prática pedagógica, refletindo também a seleção e organização dos conteúdos. Mostra, portanto, uma concepção de mundo, de homem e de sociedade, visando a transformação da realidade social, econômica e política.

Os conteúdos disciplinares precisam ser trabalhados de modo contextualizado, com a utilização de diferentes metodologias, procurando atender igualmente a todos os sujeitos, independente da sua condição social ou econômica, promovendo a aprendizagem para todos.

Tem como princípios norteadores às ações da SEED: a universalização do ensino, escola pública, gratuita e com qualidade; o respeito à diversidade cultural, o combate ao analfabetismo e a gestão democrática.

O sujeito é fruto da sua própria história e a escola é o lugar da socialização do conhecimento, é o acesso ao mundo letrado e ao conhecimento científico.

A referência central do currículo é o compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de todos os alunos. O trabalho escolar é fundamentado na construção e socialização do conhecimento oportunizando todas as classes o acesso ao mundo letrado. A prática pedagógica, portanto deve ser trabalhada de forma a serem utilizadas diferentes metodologias, valorizando as diversas concepções de ensino,

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aprendizagem e avaliação, visando à formação necessária para a transformação da realidade social, econômica e política.

“(...) os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e sociais são importantes no desenvolvimento da vida do indivíduo, levando em conta, além disso, que terão de ser objeto de tratamentos coerentes para que se consigam finalidades tão diversas, ponderando-se, como consequência inevitável, os aspectos metodológicos do ensino, já que destes depende a consecução de muitas dessas finalidades e não de conteúdos escritos de ensino. Desde então, a metodologia e a importância da experiência estão ligadas indissoluvelmente ao conceito de currículo. O importante do currículo é a experiência, a recriação da cultura em termos de vivências, a provocação de situações problemáticas“ (...) SACRISTÁN, 2000, p.41.

O currículo é composto pelas matrizes curriculares que definem as disciplinas, tópicos de conteúdos, carga horária, métodos e técnicas de ensino e avaliação de objetivos pré-estabelecidos.

5.3. Hora Atividade

A Hora Atividade é utilizada pelo professor no estudo, aperfeiçoamento e atualização, avaliação da prática pedagógica, na preparação de aulas, atendimento à correção de avaliações, trabalhos e tarefas, leitura de documentos informativos que são selecionados pela direção e equipe pedagógica e também a troca informal de experiências para enriquecimento da prática pedagógica.

A hora atividade se constitui num momento de reflexão crítica do professor buscando alternativas para o re-planejamento da sua prática pedagógica, através de leituras onde busque a fundamentação teórica para embasamento do seu trabalho docente.

5.4. Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 15 - IRATI MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: 2080 – C.E. ALBERTO DE CARVALHO – E.F.M. e P.

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

TELEFONE: (42) 3446-1371 – FAX: (42) 3446-2520

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS

Arte 02 02 02 02

Ciências 03 03 03 04

Educação Física 03 03 03 03

Ensino Religioso * 01 01 -- --

Geografia 03 03 03 03

História 03 03 04 03

Língua Portuguesa 04 04 04 04

Matemática 04 04 04 04

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. – INGLÊS 02 02 02 02

Subtotal 25 25 25 25

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 15 - IRATI MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: 2080 – C.E. ALBERTO DE CARVALHO – E.F.M. e P.

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

TELEFONE: (42) 3446-1371 – FAX: (42) 3446-2520

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS

Arte 02 02 02 02

Ciências 03 03 03 03

Educação Física 03 03 03 03

Ensino Religioso * 01 01 -- --

Geografia 04 03 04 03

História 03 04 03 04

Língua Portuguesa 04 04 04 04

Matemática 04 04 04 04

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Subtotal 24 24 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. – INGLÊS 02 02 02 02

Subtotal 26 26 25 25

Total Geral 26 26 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 15 - IRATI MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: 2080 – C.E. ALBERTO DE CARVALHO – E.F.M. e P.

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

TELEFONE: (42) 3446-1371 – FAX: (42) 3446-2520

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS

Arte 02 02 02 02

Ciências 03 03 03 04

Educação Física 03 03 03 03

Ensino Religioso * 01 01 -- --

Geografia 03 03 03 03

História 03 03 04 03

Língua Portuguesa 04 04 04 04

Matemática 04 04 04 04

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. – INGLÊS 02 02 02 02

Subtotal 25 25 25 25

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO ANO LETIVO 2012

NRE: 15- IRATI CURSO 0009 – ENSINO MÉDIO MUNICÍPIO: 2080 - PRUDENTÓPOLIS TURNO: NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA.

ESTABELECIMENTO: 00012 - ALBERTO DE CARVALHO – C.E. E. F. MÉDIO E PROFISSIONAL. ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. NOTA – MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM

A LDB Nº 9394/96. OBS: * Disciplina de Matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.

DISCIPLINAS 1ªSÉRIE 2ªSÉRIE 3ªSÉRIE

BASE

NACIONAL COMUM

ARTE

2

2

-

BIOLOGIA 2

2

2

EDUCACAO FISICA 2

2

2

FILOSOFIA 2

2

2

FISICA 2

2

2

GEOGRAFIA 2

2

2

HISTORIA 2

2

2

LINGUA PORTUGUESA 2

3

3

MATEMATICA 3

2

4

QUIMICA

2

2

2

SOCIOLOGIA 2

2

2

SUBTOTAL

23

23

23

PARTE DIVESIFICADA L.E.M. INGLES

2

2

2

L.E.M. ESPANHOL* 4 4 4

SUBTOTAL 6

6

6

TOTAL GERAL

29

29

29

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Matriz Curricular – Curso Técnico em Segurança do Trabalho - Noite

NÚCLEO: IRATI MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS

ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF. CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TURNO: NOITE

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ADMINISTRAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO 3

COMUNICAÇÃO E ED. EM SEG. DO TRAB. 2 2

DSENHO ARQ. EM SEG. DO TRABALHO 2

DOENÇAS OCUPACIONAIS 3

ERGONOMIA 4

FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2

HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2

INFORMÁTICA EM SEG. DO TRABALHO 3

LEGISLAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO 2 3 2

PREV. E CONTR. RISCOS E PERDAS 3

PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO 4

PRIMEIROS SOCORROS 3

PROCESSO INDÚSTRIA E SEGURANÇA 4

PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITOR. 4

PSICOLOGIA DO TRABALHO 2

SAÚDE DO TRABALHADOR 3

SEGURANÇA DO TRABALHO 4 4 4

TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DE QUE. MEDICA 4 2

SUB-TOTAL 25 25 25

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5 5

TOTAL GERAL 25 30 30

Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96

Matriz Curricular – Curso Técnico em Farmácia - Noite

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NÚCLEO: IRATI MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS

ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF. CURSO: 0999 – TÉCNICO EM FARMÁCIA TURNO:NOITE

ANO IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA MÓDULO: 20 SEMANAS

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

4ª SÉRIE

BASES BIOLÓGICAS APLIC. À SAÚDE 3 3

BASES DA QUÍMICA 3 3

BIOSSEGURANÇA E SEG. DO TRABALHO 2 2 4 4

DISPENSAÇÃO DE PROD. FARM. E COR. 2 2

FARMACIA DE MANIP. HOMEOP. E HOS. 2 2 4 4

FARMACOLOGIA E FARMACOCINETICA 4 4 4 4

FARMACOTECNICA 4 4 4 4

FUNDAMENTOS DE FARMACIA 2 2

FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOG. BASICA 4 4

ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA 2 2

PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 2 2

SUB-TOTAL 24 24 24 24

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 3

TOTAL GERAL 24 24 27 27

Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96

5.5. Avaliação

Quando falamos em educação precisamos compreender que não estamos fazendo o nosso trabalho a partir de uma folha em branco e sim com sujeitos que trazem junto consigo experiências. O educando vem para escola já com uma história de vida e a partir daí o educador vai, junto com ele construir novos conhecimentos. A educação é um

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compromisso através do qual pode-se promover a transformação da realidade. Assim sendo, a prática pedagógica deve estar voltada para a formação de alunos críticos, não acomodando o aluno no mundo e sim preparando-o para transformá-lo.

“O desenvolvimento de uma consciência crítica, que permite ao homem transformar a realidade, é cada vez mais urgente. Na medida em que os homens, dentro de sua sociedade, vão respondendo aos desafios do mundo, vão também fazendo história, por sua própria atividade criadora”. (FREIRE, 1981, p. 52)

É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.

Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura democrática dos membros da escola.

Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da escola como um todo.

A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.

Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.

A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em diferentes experiências de aprendizagem.

Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito, tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições, experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.

A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a direção, docentes e equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora, à capacidade de síntese e resolução de problemas.

A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem, constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.

“Se fosse impossível ao homem avaliar e auto-avaliar, perderia sua capacidade de participação e criatividade e, consequentemente, as possibilidades de transformar o mundo. O ato de avaliar cumpre um papel na relação do homem com seus pares e com o

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mundo”. (LUCKESI, 2005, p.103). Nos ensinos, fundamental e médio as disciplinas de Educação Física e Arte serão

avaliadas conforme critérios estabelecidos no currículo escolar. A disciplina de Ensino Religioso, sendo facultativa ao aluno, poderá ser avaliada,

mas não constituirá objeto de reprovação. Vale esclarecer que a referida disciplina existe, é trabalhada sob o ponto de vista da escola laica e pluralista, visando o conhecimento dos diversos aspectos das manifestações religiosas, o que contribui para a superação das possíveis desigualdades existentes na comunidade escolar.

A discussão pedagógica relativa aos processos de ensino e aprendizagem é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola e para isso constitui-se no espaço escolar o Conselho de Classe.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar. É um espaço interdisciplinar de reflexão, discussão, estudo e tomada de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola. É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada de decisões pedagógicas. Tem como características básicas a participação direta e integrada dos sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na avaliação escolar.

Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da série a que o aluno pertence. As decisões avaliativas tomadas pelo Conselho de Classe deverão considerar a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários para determinar os procedimentos a serem adotados.

O Conselho de Classe será composto pelos professores da série, direção, equipe pedagógica e um representante administrativo para os trabalhos de escrituração. O Conselho de Classe é estruturado em três fases:

1. Pré-conselho de Classe: que é a coleta de dados que redireciona o processo de ensino, buscando a solução dos problemas. É realizado com alunos e professores, em espaços diferentes, buscando diagnosticar o processo de ensino e aprendizagem.

2. Conselho de Classe: onde são discutidos os diagnósticos levantados no pré-conselho comparando-se resultados de níveis de aprendizagem nas turmas. Neste espaço são revistas ações para estabelecimento de novas formas de avaliação.

3. Pós-conselho de Classe: encaminhamento das ações previstas no conselho de classe e retorno aos alunos sobre as questões fundamentadas.

Cabe à direção no Conselho de Classe: I. Garantir que a organização do Conselho de Classe permita a participação efetiva de todos os sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico; II. Convocar todos os professores da turma para a realização do Conselho de

Classe; III. Coordenar o Conselho de Classe no sentido de garantir a reflexão, análise e

tomadas de decisões a respeito das práticas pedagógicas; IV. Garantir que as decisões tomadas pelo Conselho de Classe possam ser

efetivadas na escola. V. Participar do Conselho de Classe, discutindo, intervindo, no sentido de assegurar que o projeto pedagógico da escola seja efetivado. Cabe à Equipe Pedagógica no Conselho de Classe:

I. Criar mecanismos e estratégias de participação efetiva de todos os sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar;

II. Coordenar o processo de reflexão, estudo e tomada de decisões coletivas sobre a prática pedagógica da escola;

III. Participar do Conselho de Classe, discutindo e intervindo no sentido de assegurar a efetivação da proposta pedagógica e do projeto político pedagógico da escola;

IV. Permitir a realização do pré-conselho para melhores reflexões do rendimento dos alunos

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com maiores dificuldades, visando à tomada de decisões posteriores no Conselho. A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de ser

assegurada a autenticidade da vida escolar do aluno. 5.6. Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos, no desenvolvimento da aprendizagem é o processo

pelo qual, o aluno dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos já trabalhados que não foram efetivamente assimilados. Consiste na retomada de conteúdos, durante o processo de ensino e aprendizagem onde são utilizadas metodologias diversificadas e participativas. A recuperação dever permitir a todos os alunos a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente acumulado.

A todos os alunos, será proporcionada a recuperação de estudos, de forma paralela, a todo o momento. A recuperação de estudos deverá ser planejada, adequando-se às dificuldades dos alunos, ficando ao encargo do professor regente designar os métodos e técnicas apropriados para a revisão dos conteúdos não assimilados pelos alunos, mediante registro em anotações gerais de seu livro.

A recuperação paralela acontece quando o professor retoma o conteúdo utilizando uma nova metodologia e avalia os alunos através de:

1) Tarefas especiais, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de pesquisa, observações, trabalhos dirigidos, experimentação prática e outros;

2) Utilização de testes ou provas de aproveitamento oral e escrito; 3) Utilização da técnica da monitoria, onde os alunos que dominaram os

conteúdos trabalhados serão incentivados para auxiliar grupos menores de alunos que apresentam dificuldade no domínio do conteúdo na própria sala de aula, obedecendo o cronograma elaborado pelo professor da disciplina.

Na recuperação paralela, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecendo sempre a maior.

5.7. Sala de Apoio à Aprendizagem

O Colégio Alberto de Carvalho oferta também o Programa de Sala de Apoio

à Aprendizagem, parte do programa de atividades curriculares complementares, tendo como objetivo o atendimento às defasagens de aprendizagem dos alunos que freqüentam os 6º anos do Ensino Fundamental. O atendimento é realizado em contraturno, abrangendo as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com quatro aulas semanais, em dias alternados, prioritariamente em aulas geminadas, tendo como objetivo o trabalho das dificuldades na apreensão dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita e também as formas espaciais e quantidades nas operações básicas e elementares.

5.8. Sala de Recursos O Colégio oferta também a Sala de Recursos. Este serviço especializado de

natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional já realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental, tem por objetivo atender os alunos individualmente ou em grupos, através de cronograma pré-estabelecido, organizado preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos alunos, perfazendo no máximo o número de trinta alunos a cada vinte horas semanais. Para isso, conforme a Instrução No. 05/04, o aluno deverá estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5a. a 8a. séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades (acentuadas) de

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aprendizagem, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum. O trabalho é realizado através de procedimentos específicos, buscando o desenvolvimento dos processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional, utilizando metodologias e estratégias diferenciadas. O trabalho desenvolvido na Sala de Recurso acontecerá complementando o trabalho realizado na sala de aula comum, pelo tempo necessário à superação das dificuldades enfrentadas pelo aluno.

DIFICULDADES (ACENTUADAS) DE APRENDIZAGEM – podem ser definidas como uma discrepância entre o que supomos possa uma criança ser capaz de aprender (seu potencial) e o que uma criança realmente está aprendendo (desempenho).

DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM – define-se como: não tem deficiências sensoriais; não tem distúrbios emocionais graves; não emergiu de um contexto de privação ambiental ou sócio-cultural e, no entanto não aprende normalmente. O distúrbio não afeta todas as habilidades, mas em geral, uma área específica: leitura, escrita ou cálculo.

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – é uma incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e limitações significativas expressadas nas habilidades de adaptação prática, social e conceitual (ex. saber cuidar-se, autoconfiança e interagir socialmente). As limitações no campo adaptativo afetam a vida diária e a capacidade de adaptação das mudanças de vida e exigências do meio ambiente.

5.9. Promoção

Depois do resultado final do aproveitamento e frequência, serão definidas as

situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado, o aluno que tiver:

- Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média:

a) Para Ensino Fundamental e Médio: 1o. B + 2O. B + 3O. B + 4O. B = 6,0 4 b) Para Cursos Profissionalizantes: Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico

em Farmácia I. Registro de duas notas por disciplina, no semestre letivo, resultando na média

aritmética, totalizando a média 6,0 (seis, vírgula zero); II. Para o estágio supervisionado obrigatório, haverá o registro de nota, sendo duas

avaliações, em escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, resultando na média aritmética das notas referentes às dias avaliações, sendo exigida para aprovação a nota mínima de 6,0 (seis vírgulas zero).

O aluno será considerado reprovado quando: a) tiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga

horária do período letivo, e médio anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero); b) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga

horária do período letivo, com qualquer média anual. c) tiver frequência inferior a 100% no estágio supervisionado do Curso Técnico

Profissionalizante.

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O aluno que tiver a frequência exigida e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após a recuperação paralela, será submetido à análise do conselho de classe, que irá definir por sua aprovação ou não, sendo o resultado registrado em livro ata, com as considerações e justificativas dos professores.

5.10. Dias Letivos e Carga Horária Anual A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino Fundamental e Médio será de

800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, ou seja, todas as atividades pedagógicas programadas para o Colégio e cuja participação dos alunos é obrigatória.

A Carga horária do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, Área Profissional da Saúde será de 03 (três) semestres sendo 20 (vinte) semanas semestrais, totalizando 1417 (mil quatrocentos e dezessete) horas e 167 (cento e sessenta e sete) horas de estágio supervisionado obrigatório.

O Curso Técnico em Farmácia, Área Profissional da Saúde, será de no mínimo dois e no máximo cinco anos, totalizando 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado.

5.11 Matrícula

A matrícula é o ato formal, que vincula um educando a um estabelecimento de ensino, dando-lhe assim a condição de aluno. Para o Ensino Fundamental e Médio, a matrícula será requerida pelo interessado, quando maior de idade, ou por seus pais ou responsáveis quando menor de 18 (dezoito) anos. Será utilizado requerimento próprio, que deverá vir acompanhado de cópias autênticas dos documentos exigidos para cada caso. O período de matrícula é estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.

Os cursos de Educação Profissional Técnica em Nível Médio é ofertado no Colégio na organização subseqüente, que tem a duração de um a dois anos e é ofertada somente para alunos egressos do Ensino Médio, com idades mínimas de 18 anos, que comprovem a documentação exigida, conforme exigência da SEED.

No curso profissionalizante a inscrição e a matrícula serão realizadas em período determinado na Instrução de Matrículas da Secretaria de Estado da Educação, requerida pelo interessado ou seu responsável.

O candidato que efetivar a sua inscrição no Curso Técnico participará do processo classificador constituído de três fases, a seguir:

1ª Fase – inscrição e preenchimento da Ficha de Avaliação, sendo analisados os

seguintes quesitos:

Descrição Valor

Ensino Médio cursado integralmente em estabelecimento da Rede Pública ou bolsista integral da Rede Particular.

4,0

Ensino Médio cursado parcialmente na Rede Pública (máximo 1 ano na Rede Particular).

3,0

Ensino Médio Cursado parcialmente na Rede Pública (2 anos na Rede Particular).

2,0

Ensino Médio cursado integralmente na Rede Particular 1,0

Ensino Fundamental cursado integralmente em Estabelecimento da Rede Pública (1ª a 8ª séries) ou bolsista integral da Rede Particular, cursado integralmente

3,0

Ensino Fundamental cursado parcialmente na Rede Pública (1ª a 8ª séries).

2,0

Ensino Fundamental em Estabelecimento da Rede 1,0

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Particular (1ª a 8ª séries)

Renda média familiar per capita de R$ até um salário mínimo

3,0

Renda média familiar per capita acima de 1 (um) salário mínimo até 2 (dois) salários mínimos.

2,0

Renda média familiar per capita acima de 2 (dois) salários mínimos

1,0

Abandono de Curso - 2,0

2ª Fase: A comissão responsável pelo Processo Classificador, na 2ª fase, deverá

ser constituída por representantes da direção, coordenação de curso, equipe pedagógica e professor da área técnica pertencente ao curso.

Caberá a Comissão Responsável pelo Processo Classificador: 1. Utilizar o critério do cálculo da média aritmética das 4 (quatro) séries do Ensino

Fundamental e das 3 (três) séries do Ensino Médio nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. No caso dos alunos que estão cursando a última série do ensino, no momento do processo utilizar as notas do último semestre cursado para calcular à média da série em curso.

2. Os candidatos serão classificados em ordem decrescente de pontuação através da realização da somatória simples do seu aproveitamento escolar nas disciplinas citadas.

3. Em casos de inscrição de alunos em fase de conclusão de curso, substituir o Original do Histórico Escolar por Declaração de Matrícula e Freqüência, válido por 30 (trinta ) dias.

4. Divulgação do edital com os alunos classificados. 5. Os alunos classificados terão garantia de vagas no curso inscrito. 3ª fase: Entrevista e Apresentação dos Documentos para Comprovação e

Efetivação da Matrícula: a) Os candidatos classificados na 2ª fase deverão realizar entrevista individual

organizada pela Comissão Responsável pelo Processo Classificador. b) Para realização da entrevista, a Comissão deverá organizar previamente Roteiro

de entrevista para garantir a sua unidade. O roteiro deve considerar as características do candidato e o perfil utilizado para o curso.

c) Caso o candidato não consiga comprovar a veracidade das informações prestadas na 1ª fase, este será imediatamente desclassificado, ficando sema garantia de vaga na rede pública de ensino e sem efetivação da matrícula no estabelecimento.

d) as vagas remanescentes originadas pela desclassificação de alunos que não comprovaram as informações prestadas na 1ª fase serão imediatamente utilizadas pelo estabelecimento para chamada dos alunos classificados na seqüência.

É assegurada ao aluno a possibilidade de ingressar na escola em qualquer época do ano, quando transferido, ou por processo de classificação e o controle da freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula e enquanto não tiverem sido ministradas 50% (cinqüenta por cento) das aulas previstas. Cada caso de matrícula fora do período normal estabelecido pela SEED será analisado pela direção e equipe pedagógica. Só serão aceitos alunos caso haja oferta de vagas, respeitando o número máximo de alunos para cada série.

Os documentos necessários para realização da matrícula são: a) Requerimento próprio; b) Fotocópia da Certidão de Nascimento; c) Fotocópia da Identidade (RG); d) Declaração de Conclusão da escola de origem ou Histórico Escolar

(Transferência); e) Carteira de Vacina;

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f) Fatura de Energia Elétrica. 5.12. Calendário Escolar

O Calendário Escolar atende ao disposto na legislação vigente, bem como às normas baixadas em instituições específicas da Secretaria de Estado da Educação. Caberá aos estabelecimentos de ensino em conjunto com o órgão estadual da educação, elaborar e propor a apreciação e homologação do Núcleo regional de Educação, de seu calendário escolar fixando:

a) Dias letivos por mês e ano; b) Período de férias para professores, alunos e funcionários; c) Recessos; d) Dias destinados a reuniões pedagógicas, atividades extraclasse, APMF,

conselho escolar. e) Dias de comemoração estabelecida por lei, do próprio município ou da

escola; f) Início e término do período letivo; g) Feriados.

VI. MARCO OPERACIONAL 6.1. Organização Interna – Funções Específicas

6.1.1 Formação Continuada A formação continuada objetiva o aprimoramento do professor, proporcionando discussões que visem a melhoria da prática pedagógica. Se faz necessário o conhecimento teórico e metodológico das diversas tendências pedagógicas vivenciadas na história da educação brasileira para que se possa adequar à prática todo o conhecimento obtido. A formação continuada tem por meta trabalhar a formação, a profissão e todos os aspectos que embasam a profissão do educador. A formação contínua do professor além de aperfeiçoar a prática pedagógica, proporciona uma oportunidade de troca de experiências com outros educadores e a percepção de realidades diferentes e ou semelhantes à sua.

Entendemos que a mudança para o ensino fundamental de nove anos

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tem por finalidade melhorar a qualidade do ensino, respeitando as especificidades do desenvolvimento das crianças e adolescentes, considerando os aspectos intelectual, psicológico, físico e social, para isso respeitando um tempo maior para apropriação dos conhecimentos buscando a adequação dos conteúdos, observando o conhecimento que a criança já possui.

No que diz respeito aos professores envolvidos nesse importante processo precisam estar preparados para receber a criança e/ou adolescente considerando todas as experiências vividas por estes sujeitos, inserindo-os neste novo contexto, estabelecendo um elo, procurando continuar o trabalho realizado anteriormente, utilizando-se das experiências vividas pelos alunos, trabalhando o concreto, a vivência do dia a dia, tendo a criança e o objeto concreto como atores da construção da aprendizagem, preparando o aluno para atuarem na sociedade, transformando-a.

A flexibilidade do currículo promove recursos para que haja coerência entre os conteúdos trabalhos nos anos iniciais e finais, articulando a construção do conhecimento.

No decorrer de todo o ano letivo serão abordados temas pertinentes à adaptação e inserção dos alunos no ensino de nove anos, como conceitos de alfabetização e letramento, trazendo aos educadores uma visão mais ampla de todo processo de leitura e escrita pelo qual toas as crianças passam, cada uma com seu próprio tempo de aprendizagem. Nas reuniões pedagógicas e em encontros com professores, será oportunizada a discussão e a busca coletiva para as dificuldades e problemas encontrados.

6.1.2. Quadro de Professores do Colégio:

O quadro de professores e funcionários do estabelecimento é o que segue abaixo: NOME FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

Aderci Teresinha Neves Letras Ensino da Língua Portuguesa.

Carla Stiegler História Ensino de Geografia e História

Carmen Eigen Ditzel Química --

Célia Maria Lemos do Prado Geografia Planejamento Educacional

Cesar Augusto Halicki Educação Física

Cristiane Rodrigues Assunção Letras --

Daniel Farah de Castilhos Psicologia Pré-escola e Séries Iniciais

Daniel Koliski Filosofia / Teologia --

Danielle de Fátima Américo Letras – Espanhol Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Dulcimara Batista Letras Português/ Francês

Metodologia do Ensino de 1O. e 2O. Graus.

Edvirges Maria Krik Pedagogia Psicopedagogia

Eliane Maria de Araújo Letras – Português/Inglês

Língua Portuguesa Descrição e Reflexão.

Eliliane Oliveira Penteado

Eunice Screpka Pohlode Letras

Fabio Laertes Grocoski Educação Física Didática do Ensino Superior

Gabriel Moteka Geografia --

Gilberto Euclides Grube Junior Ciências Contábeis Gestão e Auditoria de Negócios

Gislaine Cristina Correia da Luz

Letras Ensino e Formação de Recursos Humanos para Educação Básica

Ivan Rech Educação Física Fisiologia do Exercício

Jane Cristina Santana Viviurka Letras --

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Janice Aparecida Popi Letras Ens. De L. Portuguesa; Teoria e Prática

Jecylena Durski Letras – Português/Inglês

Ensino e Formação de Recursos Humanos p/ Educação Básica. Metodologia para o Ensino de Língua Portuguesa e Inglesa

Jose Silvestre Alves Soczek Geografia Ensino e Formação de Recursos Humanos para Educação Básica

Leila Cristina Barboza História Educação Especial e Educação Inclusiva

Lílian Adriana Ramos Hul Educação Física --

Luci Raquel Kloster Biologia Met. Do Ensino e Aprendizagem de Ciências no Processo Educativo

Lucia Malacario de Campos Letras / Pedagogia Magistério de 1O. e 2O. Graus Metodologia do Ensino.

Lucia Serbai Slobodzian Letras Ensino de Língua Portuguesa: Teoria e Prática

Lucia Zabla Erdmann Artes Visuais Gerenciamento do Ambiente Escolar

Luciana Rohr Zanatta Educação Artística Metodologia do Ensino da Arte

Luiz Chorobura Ciências Metodologia do Ensino e Aprendizagem da Matemática no Processo Educacional.

Marcelo Artungui Educação Física Metodologia do Treinamento Científico Desportivo

Marcos Rudek Engenharia Especialização em Segurança do Trabalho

Maria Anice Mlynarczuk Letras Metodologias Inovadoras Aplicadas à Educação

Maria da Conceição Marcondes Diniz

Farmácia Atenção Farmacêutica

Maria Inez Jadvizak Letras --

Maria Luiza Vettorazzi dos Santos

Ciências Metodologia do Ensino

Maria Scherbate Geografia Literatura e Língua Ucraniana

Marilda Machado da Silva

Marilene Rozeli Marconato Pedagogia Ensino e Formação de Recursos Humanos para Educação Básica

Marilhane Fernandes Dias Engenharia Gestão e Auditoria de Negócios

Marineia Aparecida dos Santos

Matemática Ensino da Matemática

Marisa de F. Delgado da Silva Geografia Manejo Sustentável do Meio Ambiente e Educação Especial e Inclusiva

Mariza Roth Matemática Ensino e Formação de Recursos Humanos para a Educação Básica

Marli Aparecida de Andrade História Magistério da Educação Básica

Nadia Muzeka História Ensino e Formação de Recursos Humanos para Educação Básica

Nadir Monteiro Ramos Letras – Português/Inglês

Ensino e Formação de Recursos Humanos para a Educação Básica

Natalia Borsuk Geografia Pedagogia Religiosa

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Nellen Luciane Martins de Campos Mehl

Matemática Modelagem e Matemática

Nicea Terezinha do Nascimento

Letras Processo de ensino aprendizagem em Língua Portuguesa

Noemia Viomar Matemática Magistério de 1O. e 2O. Graus – Metodologia do Ensino.

Odair Fernando Pacheco Filho Farmácia Farmácia Magistral

Patrícia Grocoski Letras --

Rafael Voss Educação Física --

Regiane Maria Anzolim da Luz Educação Física Educação Física Escolar – Ginástica Rítmica Desportiva

Regina Lucia Soares Ditzel Ciências/Biologia Metodologia do Ensino da Ciências

Sergio Klosowski Matemática Metodologias Inovadoras Aplicadas à Educação

Silvio César Machado Enfermagem Enfermagem do Trabalho

Teresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Magistério em 1º e 2º Graus

Vander Jose da Rocha Física

Verônica Tebinka História Metodologia no Ensino da História no processo Ensino Aprendizagem

EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA:

Marcelo Fabrício Chociai Komar Matemática Matemática, Ciências e suas Tecnologias. Educação Especial e Educação Inclusiva; Gestão Escolar; Tutoria m Ensino Presencial e a Distância (aperfeiçoamento) Mídias na Educação;

Maria Lucia Lubina Dierka Letras Leitura e Produção Escrita; Gestão Escolar;

Jorge Repula Ciências Econômicas

Comércio Exterior;

6.1.4 EQUIPE PEDAGÓGICA:

Ana Nilce Brauna Michalouski Pedagogia Gestão do Trabalho Pedagógico / Alfabetização

Maria Cleonice Voss Pedagogia Gestão do Trabalho Pedagógico – Orientação e Supervisão Escolar

Mary Teresinha Costa Pedagogia Psicopedagogia

Sheila Schwab Durski Rodrigues Pedagogia Psicopedagogia

Teresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Metodologia do Ensino

6.1.5. FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO:

Danieli de Fatima Hladczuk

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Eliane Kuchla Letras - Inglês Ensino da Língua Portuguesa e Literatura

Eliane Maria Grosko Letras - Espanhol Formação de Recursos Humanos

Eliziane Aparecida Mendes 2o. Grau --

Jose Carlos Fabri Pedagogia --

Maria da Conceição Evangelista de Almeida

--

6.1.7 FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS GERAIS:

Ana Peplow 4a. Série – E. Fundamental --

Cristina Kichil Neves Ensino Fundamental --

Davina Moreira de Souza Ensino Fundamental --

Dolores Depetriz Froza Ensino Fundamental --

Lindamir Pereira Andrade Ensino Fundamental --

Maria Ivet Szchyta Galli Ensino Médio --

Maria Soeli Belin Dias Ensino Médio --

Maria Ternoski Poczenek Ensino Médio --

Marilda Aparecida Szychta Rodrigues de Lima

Ensino Médio --

Terezinha Roseli Padilha Ensino Fundamental --

6.1.8. COORDENAÇÃO – CURSOS TÉCNICOS

Marcos Rudek

Maria da Conceição Marcondes Diniz

Nely Maria Decka

6.2. Metas e Ações da Direção: A direção do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, é composta por um diretor com 40 horas semanais e uma direção auxiliar com 20 horas. Tem atualmente à sua frente o diretor Marcelo Fabricio Chociai Komar nos turnos da Manhã e Tarde e diretora auxiliar Maria Lucia Lubina Dierka, atuando no período noturno. O trabalho é realizado em regime democrático, onde todos os segmentos têm vez e voz.

A gestão dos serviços escolares, a administração dos bens patrimoniais e a responsabilidade pelo bom andamento das atividades e práticas educacionais, são de responsabilidade da direção do colégio, que tem a sua função garantida através de eleição direta. A equipe da direção é composta por direção e direção auxiliar, designados em ato próprio.

Entre outras, as funções da equipe da direção são:

I. Convocar e submeter a aprovação do Conselho Escolar e APMF o plano anual de trabalho, planos de aplicação financeira, diretrizes específicas de administração do estabelecimento, qualquer tipo de proposta de modificação no regimento ou em qualquer outro setor de funcionamento, calendário escolar e regulamentos;

II. Elaborar e encaminhar à SEED, propostas de modificações no regimento escolar;

III. Organizar grupos de trabalhos, com o objetivo de buscar soluções e alternativas de trabalhos;

IV. Propor a SEED, alterações na oferta de serviços prestados pela escola,

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extinguindo e abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de alunos, turmas e classes;

V. Implantação de experiências pedagógicas ou inovações de trabalho;

VI. Coordenação de diretrizes pedagógicas;

VII. Aplicação de normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela SEED;

VIII. Supervisionar a exploração da cantina comercial, de acordo com as normas vigentes;

IX. Coordenar e supervisionar os trabalhos da secretaria; elaboração do projeto político pedagógica e atividades curriculares;

X. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, o calendário escolar, horários escolares, normas e procedimentos referentes ao ensino;

XI. Atender às necessidades da comunidade escolar, na medida do possível;

XII. Acompanhar o trabalho da APMF, promoções e campanhas desenvolvidas dentro do estabelecimento;

XIII. Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas no colégio;

XIV. Buscar o bom andamento do processo ensino-aprendizagem; XV. Adquirir materiais necessários para execução dos trabalhos escolares, dentro

das possibilidades;

XVI. Realizar trabalho preventivo à evasão e repetência escolar; XVII. Administrar a escola em parceria com o coletivo escolar, buscando a solução

de problemas, a tomada de decisão conjunta, numa gestão democrática;

XVIII. Convocar, presidir e participar de reuniões de pais e responsáveis, quando se fizer necessário;

XIX. Proporcionar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso e um atendimento de qualidade aos alunos;

XX. Atender convocações e determinações da SEED e órgãos superiores;

XXI. Prestar contas de toda promoção, verba, material, gasto ou adquirido no estabelecimento;

XXII. Representar e administrar o estabelecimento;

XXIII. Exercer as demais atribuições específicas da sua função.

6.3. Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação e implantação das diretrizes pedagógicas no estabelecimento de ensino, obedecendo às especificidades oriundas da Secretaria de Estado da Educação. No Colégio Estadual Alberto de Carvalho, a equipe pedagógica é composta de 09 (nove) professores pedagogos, sendo suas funções assim distribuídas: 03 (três) pedagogas no período da manhã, sendo que uma responde pela coordenação dos estágios supervisionados dos cursos Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia, 03 (três) pedagogas no período da tarde e 02 (duas) pedagogas no período da noite, sendo uma Coordenadora dos Cursos Técnicos.

Cabe à equipe pedagógica, entre outras, as seguintes atribuições: I. Trabalhar junto a direção do colégio para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes, horário e distribuição de aulas, implementação de programas e projetos desenvolvidos no estabelecimento;

II. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria

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de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; III. Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com o seu

responsável, orientando quanto ao funcionamento da mesma; IV. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; V. Analisar os projetos de natureza pedagógica que serão implantados no

Colégio; VI. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos, obedecendo critérios e

diretrizes estabelecidos pela SEED; VII. Atuar junto aos alunos, pais e responsáveis, acompanhando o processo de

ensino, analisando os resultados de aprendizagem, buscando sempre a sua melhoria; VIII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

IX. Organizar junto à direção da escola a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. Subsidiar o aprimoramento metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiências e debates pedagógicos;

XI. Analisar os dados de aproveitamento escolar de forma a agilizar um processo de reflexão sobre esses dados junto à comunidade escolar buscando promover a aprendizagem a todos os alunos;

XII. Promover reuniões de estudo e trabalho buscando o aperfeiçoamento dos funcionários envolvidos nas atividades de ensino do Colégio;

XIII. Coordenar a organização do espaço/tempo escolar a partir do projeto político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

XIV. Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção, decorrentes desse processo;

XV. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da proposta pedagógica da escola.

XVI. Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos;

XVII. Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos; XVIII. Propor a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem

desenvolvidos pelo estabelecimento, coordenando-os, se aprovados; XIX. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; XX. Coordenar a efetivação dos procedimentos didático-pedagógicos referentes à

avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme a legislação em vigor.

XXI. Organizar os registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do colégio;

XXII. Participar de cursos, reuniões e eventos, sempre que convocado; XXIII. Controlar o rendimento escolar dos alunos, buscando as causas do

aproveitamento insuficiente; XXIV. Acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

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educativas especiais nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XXV. Assessorar os professores no processo de elaboração do Plano de Trabalho Docente, junto aos professores;

XXVI. Promover regularmente reuniões pedagógicas, com os pais, para propor soluções referentes ao bom desempenho das atividades escolares.

XXVII. Coordenar a elaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico junto ao coletivo do Colégio, oportunizando a participação de toda a comunidade escolar no desenvolvimento do mesmo;

XXVIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XXIX. Elaborar seu plano de ação; XXX. Cumprir o disposto no regimento escolar. 6.4 Corpo Docente O corpo docente é constituído de professores devidamente habilitados,

pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério e de alguns professores pertencentes ao Processo Simplificado de Seleção, e também por professores ainda sem habilitação, estando em formação acadêmica.

São atribuições dos professores: I. Colaborar na elaboração do Plano Curricular do estabelecimento e na escolha

de livros e materiais didáticos;

II. Participar das reuniões pedagógicas, de pais, conselhos de classe, grupos de estudos, cursos e outros eventos, buscando o constante aperfeiçoamento profissional;

III. Evitar situações de discriminação seja de cor, raça, sexo, religião e classe social;

IV. Buscar o relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas, alunos, pais e diversos segmentos da comunidade;

V. Participar da elaboração dos planos de recuperação aos alunos com baixo rendimento;

VI. Participar de processos avaliativos, do próprio trabalho e da escola, buscando melhorar o processo ensino-aprendizagem;

VII. Revisar o conteúdo sempre que necessário;

VIII. Realizar a recuperação paralela aos alunos que não assimilaram bem o conteúdo;

IX. Elaborar o planejamento da sua disciplina respeitando as diretrizes curriculares e legislações vigentes no máximo 15 (quinze) dias após o início do bimestre;

X. Promover um ensino de qualidade, buscando sempre a renovação e o aperfeiçoamento;

XI. Estar comprometido em todas as atividades escolares;

XII. Ministrar aulas criativas, dinâmicas e ricas em conhecimentos;

XIII. Elaborar projetos pedagógicos, viabilizando-os em conjunto com alunos e comunidade escolar em geral;

XIV. Ser assíduo, cumprir e fazer cumprir horários e calendários escolares;

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XV. Manter a disciplina em sala de aula e fora dela, cobrando do aluno a assiduidade e pontualidade e o cumprimento às regras estabelecidas no Regimento Escolar;

XVI. Completar integralmente o livro de chamada, registrando faltas, conteúdos e avaliações, repassando as notas para os picotes, entregando-os no prazo estabelecido;

XVII. Respeitar e acatar as decisões do Conselho Escolar, Direção, Equipe Pedagógica e demais órgãos escolares os assuntos previamente discutidos e aprovados pela maioria;

XVIII. Guardar sigilo sobre assuntos do Colégio que não devem e não podem ser divulgados, mantendo a ética profissional;

XIX. Manter compromisso político com a escola e seus princípios filosóficos, buscando assim, atuar com competência e responsabilidade atuando como um verdadeiro educador;

XX. Utilizar-se de recursos, técnicas e métodos de ensino que venham buscar soluções para os problemas de aprendizagem, evasão e repetência escolar.

O professor tem seus direitos assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado com a legislação aplicável, utilizando-se das dependências do Colégio e requisitando o material necessário para o exercício de suas funções, porém é vedado ao mesmo:

I. Ministrar aulas particulares a alunos de turmas sob a sua regência;

II. Receber durante as suas aulas, pessoas estranhas ao estabelecimento;

III. Dispensar alunos antes do término das aulas;

IV. Aplicar penalidades aos educandos, exceto advertências e repreensões;

V. Agredir alunos com palavras ásperas;

VI. Retirar sem permissão, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento;

VII. Colocar alunos para fora da sala de aula sem encaminha-lo à Equipe Pedagógica ou Direção;

VIII. Ausentar-se da sala de aula sem autorização da direção.

6.4. Dos Responsáveis pelo funcionamento das Salas de Apoio à Aprendizagem:

6.5.1. Atribuições da Direção e Equipe Pedagógica:

I. Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem com o coletivo da escola;

II. Decidir, com os professores regentes sobre a indicação dos alunos para composição das turmas de acordo com diagnóstico realizado;

III. Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente, acompanhando a sua efetivação e propondo metodologias adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades da classe comum;

IV. Orientar as famílias a respeito do programa, informando pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos estenderem o seu tempo escolar.

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V. Garantir a participação dos professores das Salas de Apoio à Aprendizagem no Conselho de Classe;

VI. Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa mantendo pais ou responsáveis informados quanto à freqüência e aproveitamento escolar;

VII. Organizar questões estruturais, tais como espaço físico apropriado, alimentação, acesso a materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos e o funcionamento das salas;

VIII. Orientar os professores no preenchimento dos relatórios;

IX. Acompanhar a freqüência e a movimentação dos alunos matriculados e providenciar a substituição quando da superação das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento a novos alunos.

6.5.2. Atribuições dos Professores Regentes

I. Diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos básicos e Língua Portuguesa e Matemática, indicando-os para a participação do Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem;

II. Participar, com a equipe pedagógica e o professor da Sala de Apoio, da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das dificuldades apresentadas pelos alunos;

III. Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a participação no Programa;

V. Decidir, com a equipe pedagógica e professores das Salas de Apoio sobre a permanência ou a liberação dos alunos do Programa;

VI. Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados no programa.

6.5.3. Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem:

I. Elaborar o Plano de Trabalho Docente de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico, adequado à superação das dificuldades pertinentes a cada série;

II. Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido;

III. Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes e equipe pedagógica, pastas individuais dos alunos (de acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem);

IV. Manter o Livro Registro de Classe atualizado;

V. Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos;

VI. Decidir com a equipe pedagógica e professores regentes, a permanência ou liberação dos alunos do Programa;

VII. Participar do Conselho de Classe;

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VIII. Participar da formação continuada;

IX. Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo estabelecido.

6.6. Biblioteca

É de competência das auxiliares de biblioteca:

I. Incentivar o aluno à pesquisa e a leitura; II. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho; III. Procurar manter o silêncio dentro da biblioteca; IV. Usar a biblioteca somente para o trabalho pertinente à sua função; V. Ter conhecimento dos compartimentos de livros, para facilitar a procura dos

mesmos; VI. Permanecer com a biblioteca em funcionamento durante o horário integral das

aulas, utilizando se necessário, escala para o horário do recreio; VII. Auxiliar os alunos nas pesquisas, procurando evitar que o mesmo efetue mera

cópia dos textos; VIII. Supervisionar o trabalho dado ao infrator que for encaminhado à biblioteca. IX. Cobrar os livros emprestados a professores e alunos, respeitando o prazo

estipulado em regulamento próprio; X. Prestar atendimento cordial e respeitoso a alunos, professores ou a qualquer

pessoa que dele necessite; XI. Manter a ordem dentro do ambiente da biblioteca, organizando um cronograma

prévio, juntamente com os professores no caso da ministração de aulas neste local. 6.7 Secretaria

É de competência da Secretária: I. Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores, de acordo com o que rege o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Paraná;

II. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento; III. Distribuir as tarefas administrativas a serem executadas e maneira integrada; IV. Elaborar e redigir documentos a serem encaminhados; V. Manter atualizada e organizada toda documentação, nos arquivos e no Sistema Sere Web, dos educadores e educandos; VI. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, documentação para assinatura; VII. Zelar pelo uso e conservação dos materiais utilizados na Secretaria; VIII. Prestar atendimento de qualidade à comunidade escolar; IX. Receber e entregar as correspondências direcionadas à instituição de ensino, bem como encaminhar ao NRE, SEED e outros, quando necessário; X. Providenciar a documentação referente a Escola Vicentina Santa Sofia – Educação Infantil e Ensino Fundamental, haja vista que a guarda dos documentos dos alunos encontra-se arquivada neste estabelecimento de ensino, seguindo o termo de desativação do SERE de 29/01/2010, assinada pelo Chefe do Núcleo, Direção da Escola e Documentadora Escolar; XI. Acompanhar e registrar o processo de distribuição de aulas, bem como providenciar o suprimento, cancelamento e substituição dos educadores; XII. Redigir atas de reuniões dos colegiados, Conselho de Classe, reuniões extraordinárias, etc.;

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XIII. Estipular, juntamente com a direção e equipe pedagógica o prazo das notas bimestrais de maneira a possibilitar cumprimento das normas estabelecidas; XIV. Orientar e capacitar os professores quanto ao uso dos computadores e manutenção de arquivos e pastas da sala de informática; XV. Registrar o recebimento de programas de merenda utilizados na escola, bem como encaminhar os relatórios aos órgãos competentes; XVI. Realizar a prestação de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE; XVII. Participar de cursos e eventos de capacitação profissional; XVIII. Fazer cumprir horário de expediente interno de acordo com a Instrução Nº 09/07 – SEED/DAE/CDE e manual do secretário; 6.8 Agentes Educacionais I

Os serviços gerais têm a seu encargo, o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados. São compostos de: servente, merendeira e inspetor de alunos. É de competência do servente:

I. Manter sempre em ordem as instalações escolares, efetuando a limpeza e

cumprindo a escala de serviços estipulada pela direção; II. Manter limpas as salas de aula, organizando em fileiras as carteiras; III. Cumprir rigorosamente o horário de trabalho, usando uniforme no desempenho de suas funções; IV. Não se afastar do estabelecimento, em horário de serviço; V. Responsabilizar-se pelos materiais de trabalho utilizados; VI. Guardar em local próprio, materiais esquecidos em sala de aula, identificando o turno e a turma; VII. Encaminhar à Equipe Pedagógica, ou Direção do estabelecimento, alunos encontrados em trânsito nas dependências do colégio ou em suas proximidades, em horário de aula; VIII. Manter limpos os locais de acesso ao colégio; IX. Conservar em ordem e limpos salas de professores, secretaria, sala da equipe pedagógica, biblioteca, laboratórios e demais salas; X. Manter limpos e desinfetados os banheiros do colégio; XI. Não fumar nas dependências do colégio; XII. Não se fazer acompanhar de pessoas estranhas ao trabalho; XIII. Efetuar a limpeza sem por em risco a saúde, utilizando equipamentos apropriados; XIV. Efetuar tarefas correlatas à sua função.

É de competência das Merendeiras:

I. Preparar a merenda escolar, observando qualidade e quantidade; II. Manter sempre muito limpos, os locais de preparação da merenda escolar, bem como o seu armazenamento; III. Organizar cardápio semanal, com o visto da direção do colégio; IV. Usar uniforme e lenço no cabelo e sapato nos pés; V. Deixar à mão, ingredientes para o preparo da merenda; VI. Utilizar água fervendo em pratos e talheres utilizados; VII. Evitar aglomeração de funcionários nas dependências da cozinha e cantina;

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VIII. Cumprir rigorosamente horário de trabalho; IX. Manter um ambiente agradável de trabalho e cooperação com os colegas.

É de competência do inspetor de alunos:

I. Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando alunos quanto às normas e regulamentos do colégio, tentando evitar acidentes; II. Percorrer seguidamente as dependências do Colégio verificando a permanência de alunos em sala de aula, observando irregularidades e necessidades de orientações e auxílio aos alunos; III. Encaminhar à Equipe Pedagógica os alunos que apresentem problemas, para que possam receber o devido atendimento; IV. Acionar o sinal de entrada, saída e intervalos de aula nos horários previamente estabelecidos pela Direção do Colégio; V. Observar entrada e saída de alunos, permanecendo nas imediações do portão, prevenindo acidentes e irregularidades; VI. Não permitir a entrada de pessoas sem identificação e estranhas nas dependências do Colégio. VII. Avisar a Direção ou funcionários administrativos da presença de pessoas estranhas comunicando imediatamente a Polícia Militar.

6.9. Estágio Não Obrigatório

De acordo com a Lei 11788/08, estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, podendo ser obrigatório ou não obrigatório.

O estágio não obrigatório é instituído entre o estabelecimento de ensino e empresa concedente, objetivando o desenvolvimento de programas de estágios não obrigatórios. Estabelece também a cooperação visando a efetivação de atividades de assistência social e integração ao mercado de trabalho.

O convênio colégio/empresa concedente terá a vigência de 5 (cinco) anos e caracteriza-se pelo desprovimento de obrigação financeira entre as duas partes.

Ao colégio compete: 1.1.1. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante

legal, quando menor de idade, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário do calendário escolar;

1.1.2. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;

1.1.3. Indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

1.1.4. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório de atividades;

1.1.5. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

1.1.6. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

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1.1.7. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização das avaliações escolares.

Cabe à concedente de estágio: 1.1.1. Identificar oportunidades de estágio; 1.1.2. Ajustar suas condições de realização; 1.1.3. Fazer o acompanhamento administrativo; 1.1.4. Encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; 1.1.5. Cadastrar os estudantes. O horário de realização do estágio será estabelecido entre a empresa concedente

e o estagiário, desde que não haja coincidência com o horário das atividades escolares. As atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário e as condições de estágio,

serão constantes em Termo de Compromisso assinado pelos interessados. A supervisão do estágio será realizada através orientação fornecida ao estudante

no decorrer do estágio, buscando-se o pleno desempenho de ações, princípios e valores inerentes à escola e ao mundo de trabalho.

6.10 Coordenação do Desenvolvimento Socioeducacional.

6.10.1. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas Prevenção, em seu sentido mais amplo quer dizer que antes que ocorra

determinado fenômeno ou fato, é preciso que se intervenha para que seja evitado. A abordagem do tema drogas vem causando polêmicas já há algum tempo e a

escola como formadora de cidadãos não pode se omitir nesta questão. O trabalho preventivo é realizado em todas as disciplinas e têm o objetivo de

alertar e prevenir os alunos, evitando a relação destrutiva do ser humano com a droga. As drogas são substâncias usadas para produzir algum tipo de alteração no grau de consciência: seja alívio para dor ou sensação de euforia, entre outros.

O uso de drogas é um problema social que envolve questões políticas, culturais, econômicas e sociais. Tratar a prevenção ao uso indevido de drogas é compromisso da escola pública, com o intuito da reflexão em todos os contextos envolvidos. É, na verdade um desafio que leva a um trabalho coletivo e interdisciplinar, cujo resultado pode culminar na transformação de comportamentos e atitudes dos nossos alunos.

6.10.2 Enfrentamento à Violência na Escola.

A questão da violência nas escolas favorece as reflexões sobre a necessidade de se conhecer mais sobre o assunto e enfrentar o problema buscando alternativas que transformem esta realidade.

“Hoje as crianças assistem a desenhos animados na televisão, nos quais os personagens, muitas vezes, utilizam a violência para conseguir o que querem tornam-se heróis e seus atos “nobres” são considerados corretos. Passando aos seus telespectadores infantis uma falsa concepção do que é ser nobre e herói”(PALMONARI, 2004, P.101)

A violência leva ao questionamento do papel da escola na vida do educando e também traz à tona, qual seria ou qual será o papel da família na educação e a inadaptação social. A violência é um fato que sempre existiu, mas que atualmente está se tornando, a cada dia, mais próxima da escola e não pode simplesmente ser tratada como um caso de polícia.

A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é cada vez mais necessária, porque o enfrentamento à violência é uma ação conjunta onde escola, família e comunidade precisam estar alinhadas num mesmo propósito.

Entre as atitudes de violência, que se podem observar nas escolas está o bullying

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que significa o poder de intimidar, excluir, humilhar, perseguir, constranger os outros e ocorre com frequência nas escolas, desenvolvendo nas vítimas o medo, a depressão e até mesmo a evasão escolar. A escola então precisa ter uma atitude preventiva, promovendo a inclusão social e psicológica.

6.10.3 Educação Ambiental

Uma das formas do homem resolver as suas necessidades é a ação sobre o meio ambiente, portanto é muito importante que o homem analise e compreenda melhor a relação que existe entre ele e o meio ambiente.

“A Educação Ambiental é um processo que consiste em propiciar às pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente, para elucidar valores e desenvolver atitudes que lhe permitam adotar uma posição consciente e participativa a respeito das atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa a respeito das questões relacionadas com a conservação e adequada utilização dos recursos naturais, para melhoria da qualidade de vida e eliminação da pobreza extrema e do consumismo desenfreado”.(MEDINA, 2002, p. 73)

As ações que o homem exerce sobre o meio ambiente, interferem diretamente na qualidade de vida, tendo um efeito, às vezes, devastador na vida do ser humano. É preciso que o educando aprenda a entender os mecanismos que regem a natureza, conhecer os processos de preservação, as tecnologias, a preparação e manejo de processos de desenvolvimentos ambientais são atitudes importantes na construção de uma vida mais saudável e previsível.

6.10.4. Educação Fiscal

Este desafio tem como meta a formação de cidadãos conscientes do cumprimento do seu dever com relação às obrigações tributárias e do direito de cobrar a adequada destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.

6.10.5 Cidadania e Direitos Humanos Sendo a cidadania a expressão de direitos que possibilita ao indivíduo participar ativamente da vida e do governo do seu povo, é importante demonstrar aos alunos em formação que todas as pessoas são cidadãs, portadoras de iguais direitos, independente da sua cor, raça, etnia ou religião.

6.11. Plano de Ação

A gestão democrática baseia-se numa dinâmica que favorece os processos coletivos e participativos de decisão.

Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições favoráveis de distribuição do poder no seu interior. Dentre os meios e as condições destacam-se, ainda, a importância de se garantir: infra-estrutura adequada, quadro de pessoal qualificado e comunidade estudantil.

Outro dado importante é entender a participação como processo a ser construído coletivamente envolvendo todos os agentes que compõem o quadro educacional no estabelecimento de ensino. Em nossa escola a liberdade é embasada na responsabilidade através das seguintes ações: I. No caso da ausência do professor em qualquer eventualidade, o mesmo deverá deixar conteúdos com o representante de turma sob a supervisão da Equipe Pedagógica; II. Organização de uma videoteca ( o que vem de encontro com o planejamento anual) com material de todas as disciplinas, para ser utilizado na ausência do professor e como complemento de conteúdo específico;

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III. Organização de uma textoteca para auxiliar os educadores na sua formação continuada; IV. Aquisição de livros didáticos pedagógicos e revistas para servir de apoio na prática pedagógica do professor e também para estudo nas horas atividade; V. Formação da Biblioteca do Professor com Livros Didáticos do Ensino Médio; VI. Organização de uma “gibiteca” em funcionamento na biblioteca do Colégio; VII. Criar um ambiente favorável aos funcionários para a formação continuada através de: vídeos, revistas, jornais, textos informativos e palestras com a comunidade sobre auto estima e relacionamento humano; VIII. Promover parcerias com a família, conselho tutelar, APMF, Secretarias Municipais e entidades religiosas em busca de soluções para as dificuldades apresentadas na aprendizagem dos educandos bem como nas evasões e repetências, usando a mesma linguagem em termos de cobrança, responsabilidade, assiduidade, participação e compromisso; IX. No caso de atos infracionários cometidos pelo educando dentro do estabelecimento de ensino, o mesmo será advertido verbalmente ou por escrito, pelo professor, inspetor de aluno, equipe pedagógica, diretor, conselho tutelar e dependendo da gravidade do caso, quando o aluno for maior de 12 (doze) anos de idade, encaminha-se por meio de boletim de ocorrência (B.O.) realizado pela Polícia Militar (Patrulha Escolar) e por um membro do Conselho Tutelar (quando disponível) à Promotoria Pública, para que tome providências em relação ao caso.

O Colégio procura desenvolver e propiciar atividades culturais onde o aluno possa se expressar através de apresentações em datas comemorativas, feira de Conhecimento, Feira de Ciências, Fera e Comciência, formaturas, jogos escolares, desfiles e concentrações.

Participa também da Avaliação Institucional e das avaliações do SAEB, obedecendo às políticas educacionais, as quais avaliam a eficiência das redes de ensino pelo desempenho dos alunos e dos fatores contextuais a eles associados, no âmbito da educação básica, bem como a participação dos alunos concluintes do ensino Médio no ENEM, com a finalidade de proporcionar uma avaliação do seu potencial com vistas às suas escolhas futuras, contribuindo assim para a melhoria do ensino no país.

Além dessas ações o Colégio possui vários projetos que estão sendo desenvolvidos, de forma permanente e continuada, em todos os aspectos, tais como: esportivos, culturais, religiosos, midiáticos, intelectuais, sociais e políticos que podem ser uma alternativa a mais para socializar os alunos e possivelmente prepará-lo para o exercício de sua cidadania:

6.11.1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS O período da adolescência causa grandes mudanças físicas, emocionais e

culturais, pois os adolescentes passam a ter uma visão diferente do seu mundo, da sua vida e das pessoas que convivem com eles. A curiosidade, portanto fica mais intensa e a ânsia de viver novas emoções pode levar o adolescentes por caminhos perigosos e o que é mais grave: um caminho sem volta. O principal objetivo do projeto portanto, é a prevenção ao uso indevido de drogas, conscientizando os educandos para as conseqüências do uso indevido de substâncias entorpecentes.

6.11.2. PROJETO LER É UM PRAZER

Entende-se que a leitura está cada vez mais, sendo valorizada e cobrada em todas as escolas, pois é através dela que desenvolvemos um bom vocabulário, aprendemos muitas coisas novas, desenvolvemos o nosso raciocínio e melhoramos a interpretação, enfim, fazemos descobertas maravilhosas e nos tornamos mais cultos. O projeto objetiva desenvolver o gosto pela leitura, aprimorando assim a escrita e a interpretação.

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6.11.3. DA CALIGRAFIA Á ESCRITA É sabido que o traçado da letra é algo muito pessoal e inerente a cada um, mas

pesquisas atuais têm indicado que o caderno de caligrafia pode ajudar a melhorar a legibilidade da caligrafia. O objetivo principal do projeto é desenvolver o domínio motor, trazendo clareza e uniformidade às letras, fazendo o educando perceber que é importante ter uma letra legível, com grafia correta para que as pessoas possam comunicar-se com clareza e entendimento.

6.11.4. APRENDENDO COM A INFORMÁTICA A utilização das tecnologias e mídias está cada vez mais importante e constante na

prática pedagógica e o uso da Internet tem sido uma ferramenta importante para o enriquecimento e melhoria da prática pedagógica. Este projeto objetiva a utilização de novas formas de construção de conhecimento no ambiente educacional, utilizando-se do laboratório de informática adequadamente.

6.11.5. PROJETO NACIONALIDADES

Como a língua espanhola é falada em diversos países e sendo um desses países vizinho ao Brasil , a Argentina e também buscando o crescimento cultural dos alunos do Celém – Língua Espanhola, estimou-se em praticar a relação entre as culturas desses dois países, descobrindo curiosidades, vida cultural, pontos turísticos, enfim aprender um pouco mais da cultura Argentina. O objetivo primo do projeto é a relação intercultural do Brasil e Argentina, proporcionando aos educandos uma “viagem” interessante e proveitosa.

6.11.6. PROJETO QUEM SOU EU? Hoje em dia com tantos desafios, novidades e interesses diversificados, é preciso

que se trabalhe na escola a interdisciplinaridade de forma abrangente e interessante, tentando resgatar no aluno a autoestima e a auto-confiança dos educandos. Para que o trabalho possa surtir resultados se faz necessário o envolvimento da família, no sentido da coleta de dados para desenvolvimento do trabalho. O referido projeto envolve os educadores e educandos do Celém, Língua Espanhola e Ucraniana, Sala de Recursos e Sala de Apoio e tem como objetivo principal desenvolver a autoconfiança e o desempenho pessoal dos alunos, fortalecendo assim as potencialidades de cada um.

6.11.7. PROJETO A LEITURA DO CONTO MARAVILHOSO Viajar tem sido um privilégio de poucos. No contexto social e cultural onde vivem

nossos educandos, uma viagem, pode ser alguma coisa muito longe da realidade de cada um. Entendemos, portanto que viajar não significa apenas locomover-se para outro local, mas também pode-se viajar através da imaginação. Portanto, o objetivo deste projeto é desenvolver o hábito e o gosto pela leitura através de textos que mexam com a imaginação dos alunos, levando-os, por que não, ao mundo dos sonhos...

6.11.8. PROJETO ORIENTAÇÃO SEXUAL A escola trabalha com seres em pleno desenvolvimento, sendo: afetivo, emocional,

físico, psicológico, sexual. Compreende-se que todos esses aspectos interferem de uma forma ou de outra na vida escolar do adolescente. A questão da responsabilidade está sendo formada e se faz necessária a orientação, esclarecimentos e clareza em certas questões. Compreendo que o desenvolvimento sexual é algo natural e inerente a cada ser humano, este projeto objetiva a construção de conceitos científicos e claros, montados num processo natural e responsável.

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6.11.9. PROJETO ENSINO-APRENDIZAGEM – UM DESAFIO CONSTANTE

A escola tem deparado com alunos que apresentam problemas de aprendizagem e precisa estar preparada para recebê-los, integrá-los e trabalhar com eles da maneira mais apropriada. Os alunos que são portadores de alguma necessidade especial devem ser olhados como pessoas que aprendem, que ensinam e que tem muito mais para oferecer do que se possa imaginar. Observou-se portanto, a necessidade de mostrar para estes alunos e também para as suas famílias meios práticos e funcionais que ajudem no seu desenvolvimento global e também que torne a sua vida melhor.

6.11.10. PROJETO ESCOLA LIMPA Um trabalho que envolve toda a comunidade escolar e que visa primordialmente

a convivência num ambiente agradável, limpo e cuidado por todos. Sendo a escola um local acessado por muitas pessoas é necessário que haja o envolvimento de todos na manutenção deste ambiente e quando cada um faz a sua parte, não é necessário o desgaste desta ou daquela pessoa num trabalho mais pesado. Este projeto, portanto, objetiva a colaboração de todas as pessoas envolvidas no processo educacional do colégio na manutenção de todos os espaços utilizados. 6.11.11. PROJETO MUSICA INSTRUMENTAL – ARTE ABSTRATA E ARTE FIGURATIVA A música tem uma grande influência nas vida dos adolescentes, despertando sensações diversas e é uma ferramenta importante na prática pedagógica. O projeto objetiva descobrir o próprio corpo como fonte sonora, desenvolver a percepção auditiva, a memória musical, buscando a formação de um olhar crítico sobre os conhecimentos, incentivar e aprimorar o trabalho em equipe. 6.11.12. USO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

O projeto visa o incentivo do uso das mídias tecnológicas existentes no Colégio, como o uso da tv multimídia, pendrive, laboratório de informática, uso do rádio, entre outros, que possam complementar as atividades pedagógicas adotadas pelo professor, bem como adaptar os alunos ao uso do TIC’s. 6.11.13. O USO DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS NA ANÁLISE DAS VARIEDADES LINGUÍSTICAS Prevê a utilização de gêneros na análise das variedades lingüísticas presentes nas histórias em quadrinhos, proporcionando aos educandos um incentivo à leitura, produção e interpretação de textos, utilizando as mídias tecnológicas existentes na escola. 6.11.14. UM AMOR PARA RECORDAR

Através da análise do filme Um Amor para Recordar, que mostra uma bela lição de vida, onde jovens vivem experiências que transmitem exemplos para nossos adolescentes, buscou-se a apresentação deste projeto, procurando trabalhar com o aluno o amor, o respeito, a dignidade, a amizade, a afetividade e a responsabilidade.

6.11.15. PROVÉRBIOS E PIADAS

Buscando a motivação dos alunos no aprendizado da Língua Inglesa optou-se por despertar no aluno a atenção e o interesse utilizando-se dos provérbios e de piadas nas línguas portuguesa e inglesa. 6.12.15. PROJETO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS: PREVENÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA A SEXUALIDADE, DDST/HIV/AIDS E GRAVIDEZ NA

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ADOLESCÊNCIA (PREVENÇÃO EM AÇÃO)

O projeto SPE – Saúde e Prevenção nas Escolas tem como objetivo principal a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, tendo como finalidade reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à infecção pelo HIV, à aids e à gravidez não planejada por meio de desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde. Os profissionais da Educação e da Saúde, com a colaboração de parcerias profissionais, a partir de 2011, desenvolveu o Projeto SPE neste estabelecimento sob o tema Prevenção em Saúde Voltada para a Sexualidade, DST/HIV/AIDS e Gravidez na Adolescência e intitulado Prevenção em Ação. Inicialmente o público-alvo são os alunos das turmas de 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio. A legislação estadual ampara o trabalho relacionado à Sexualidade nas escolas, relacionado à Sexualidade nas escolas, podendo-se citar: - Lei 11.733 de 28 de maio de 1997: Art. 1º - Fica autorizado o Poder Executivo a

implantar campanhas sobre Educação Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos de ensino estadual de 1° e 2º Graus, do Estado do Paraná. - Lei 11.734 de 28 de maio de 1997: Art. 1º - Torna obrigatória a veiculação de programas de informação e prevenção da AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, no Estado do Paraná.

6.12. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento do colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.

Não possui caráter político partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não sendo remunerado seus dirigentes e conselheiros. É composto por representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.

A sua estrutura e organização estão contidas no Estatuto próprio e no Regimento Interno.

6.13. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

É um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF do Colégio Estadual Alberto de Carvalho é regida por estatuto próprio, conforme regimento escolar, trabalhando paralelamente na melhoria de qualidade do Colégio.

6.14. Condições Físicas e Materiais

O Colégio possui 12 (doze) salas de aula e aproximadamente 1300 alunos, sendo que no período da manhã funcionam 12 (doze) turmas do ensino regular, sala de apoio à aprendizagem e o Celém, língua espanhola. No período da tarde, são 12 (doze) turmas do ensino regular, sala de apoio à aprendizagem, sala de recursos, Celém, Línguas Espanhola e Ucraniana. No período noturno são 03 (três) turmas do ensino fundamental,

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04 (quatro) turmas do ensino médio por blocos de disciplinas, 01 (uma) turma do Curso Técnico em segurança do Trabalho e 01 (uma) turma do Curso Técnico em Farmácia.

Quanto à capacidade de alunos em cada turma, atende os parâmetros estabelecidos pela lei.

O pátio da recreação atende à clientela a que se destina, e já no que se refere ao espaço destinado às aulas de Educação Física, as condições estão melhorando, devido à cobertura de uma das quadras de esportes. O referido espaço é utilizado para a realização de múltiplas atividades: qualidade de vida, reunião de pais, apresentações culturais, artísticas, e aulas de Educação Física e demais atividades nos dias de chuva.

Em 2010, o Colégio conseguiu reformar a quadra não coberta, permitindo melhorar ainda mais o espaço para a interação da prática esportiva realizada pelo aluno.

As salas de aulas possuem carteiras adequadas às atividades escolares, quanto à ventilação, o Colégio desde o ano de 2006 passa por melhorias, onde foram substituídas as janelas antigas e foram instalados ventiladores, de modo a melhorar a ventilação e permitir ao aluno e professor um melhor ambiente de trabalho. A iluminação está boa. Foi reformada com verbas da SEED (licitação), Fundo Rotativo e APMF.

Na questão da higiene, procura-se exigir zelo e capricho em todas as dependências do Colégio e em parceria com a APMF a limpeza do pátio é integral.

Na medida do possível, a APMF com poucos recursos financeiros, investe na atualização da biblioteca.

Quanto à cantina, o espaço físico razoavelmente favorável à realidade a qual estamos inseridos, sendo também reformada e adaptada as normas prevista pela Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.

O Colégio não possui sala de vídeo, mas tem 14 tv’s multimídia 29” a disposição de todos os professores e alunos.

O laboratório de informática, construído com verba do PROEM, possui 38 computadores ligados em rede, sendo 20 adquiridos pelo programa Paraná Digital em 2007 e 18 computadores adquiridos pelo Paraná Digital-Proinfo, adquiridos em 2009/10.

O estabelecimento oferece como material de apoio para auxiliar no desempenho das práticas pedagógicas, livros didáticos doados pelo MEC, bem como disponibiliza computadores, televisores, vídeo cassetes, TV multimídia, retroprojetor, data-show, aparelho de som, assinatura de revistas, assinaturas de jornais, material de expediente que são adquiridos através da APMF e Fundo Rotativo.

A biblioteca conta com diversos volumes de obras literárias, servindo de complemento para leitura, coleções para pesquisas escolares, periódicos com assinatura de 22 revistas mensais, mapas históricos e geográficos. O acervo bibliográfico vem melhorando a cada dia para atender às exigências de uma educação voltada para a tecnologia da informação.

6.14. Avaliação do Projeto Político Pedagógico

O presente Projeto Político Pedagógico é um instrumento através do qual, de forma dinâmica, coletiva e compromissada, será realimentado e atualizado anualmente, ou sempre que se fizer necessário, por todas as pessoas envolvidas no processo escolar, juntamente com o Conselho Escolar, objetivando oferecer cada vez mais qualidade de ensino, procurando diminuir as repetências e evasões propiciando oportunidades que desenvolvam a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e preparados para viverem bem na sociedade.

Dessa forma, todo processo educativo passa a ter a maior relevância, como meio para e efetivação da aprendizagem, onde o produto desse processo é o resultado de todo o esforço realizado na escola como um todo.

Analisando o contexto social no qual a escola está inserida, avaliar-se-ão as

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condições físicas, materiais e pedagógicas, a gestão democrática, os trabalhadores em educação e os estudantes. Isso poderá ocorrer bimestral/semestral e/ou anualmente, em Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas, conversas esporádicas na hora do recreio, utilizando-se dos resultados do SAEB, da Avaliação Institucional, do ENEM, Prova Brasil e ainda de entrevistas e/ou questionários com os pais, para que possa cumprir plenamente a sua tarefa educativa.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREIRE, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. _______, Paulo. Educação como prática da liberdade. 18ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. _______, Paulo. Educação e mudança. 14ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988. _______, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Vozes, 1997. ________.Educação Como Prática da Liberdade .PAZ E TERRA S/A,1996. ________Pedagogia da Esperança, Paz e Terra, 1992. GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. 10. ed. São Paulo: Cortez, 1980. GOMES, Nilma Lino. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. Racismo e anti-racismo na educação; repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001, p. 83-96. HYGINO, Ângela e GARCIA, Joana. Drogas: a permanente (re)encarnação do mal. IN: Serviço Social e Sociedade nº74, ANO XXIV, Jul, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola, 2005. ________, José Carlos. Organização e gestão Escola. Teoria e Prática. 5.ed. Goiânia: 2004. LUCKESI, Cipriano.Avaliaçãoda aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez, 1998. MACHADO, Júlio César F. Sexo com liberdade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. MARX, Karl. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991. MEDINA, N. M. Formação de multiplicadores para educação ambiental. In: PEDRINI (org.). Contrato social da ciência: unindo saberes na educação ambiental. Petrópolis: Vozes, 2002 MORAES, Roque; LIMA V. M. do Rosário. Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação em novos tempos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. PALMONARI, Augusto. Os adolescentes - nem adultos, nem crianças: seres à procura de uma identidade própria. São Paulo: Loyola; Paulinas, 2004. PERRENOUD, Philippe. Práticas Pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas . Lisboa: Dom Quixote, 1993. ____________, Philippe: Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 2000. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo,

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IPF/Cortez, 1998. ROSA, Merval. Psicologia da Adolescência. Petrópolis: Vozes, 1985.

SACRISTÁN, j.g. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, Cortez,1984. SILVA, Daniel Vieira da. Psicomotricidade. Curitiba: IESDE, 2003. SOUSA, Márcia Helena de; MARTINS, Maria Aurora Mendes. Psicologia do desenvolvimento: Curitiba: IESDE, 2006. SUPLICY, Marta. Sexo se aprende na escola. São Paulo: Olho d água, 2000. TIBA, Içami. Puberdade e adolescência, São Paulo: Agora, 1986. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo, Libertad, 1998. VASCONCELOS, Maria Lucia Marcondes Carvalho: BRITO, Regina Helena Pires. VIGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Apostila Pedagógica. Conselhos Escolares – Democratização da Escola e Construção da Cidadania. Vol. 1. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008. Educação Ambiental / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Estatuto da Criança e do Adolescente. Ministério da Saúde. 3ª ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008. Enfrentamento à Violência / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. D.O.U. de 23 de dezembro de 1996. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008. Relações Etnicorraciais / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008. Sexualidade / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008. Sociedade e Cidadania (Desafios para o Século XXI). Ponta Grossa: UEPG, 2005. Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Vol. 2. Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo Pedagógico. V. 4, SEED. Conselho Escolar Respeito e Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da Comunidade. Vol. 3. SEED. Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do Diretor. Vol. 5. Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para Educação Básica, junho, 2005. Mundo Jovem, fevereiro, 2005. Consed. Revista Gestão em Rede, junho, 2005. Curitiba: Consed.

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CURSOS TÉCNICOS METODOLOGIA Os conteúdos que compõem a referida disciplina serão trabalhados através de

aulas expositivas, com auxilio de recursos audiovisuais e amparados pelas referências bibliográficas, integrando os alunos nas diversas discussões de maneira ativa e crítica e proporcionando a estes a interação com o conhecimento, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam interligadas. Os alunos serão orientados individualmente, conforme as suas necessidades e também haverá trabalhos em grupos, debatendo os temas e apresentando-os em forma de seminário.

Serão utilizados os seguintes recursos metodológicos: - exposição oral e escrita dos conteúdos; - material elaborado (apostila de algum tema) com base em diversos autores; - revistas e jornais para textos complementares; - dinâmicas de grupo envolvendo o processo das empresas e mesa redonda para debates e análise das situações; - estudos de caso – análise da situação (pontos fortes e fracos), sugestões (resolução e fortalecimento das situações); utilização de recursos tecnológicos disponíveis, como:

Tv pendrive – material em slides e vídeo sobre os temas estudados;

Laboratório Informática – pesquisa para aprofundamento através de exemplos de arranjos físicos nos diversos segmentos empresariais.

- palestras técnicas; - visitas técnicas; - documentação das visitas técnicas e palestras: cada aluno terá a responsabilidade de registrar em pasta individual as visitas e palestras (portfólio).

AVALIAÇÃO A Avaliação do rendimento escolar do aluno, será de forma contínua, diagnóstica,

permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem dos alunos, obedecendo a sequência do Plano de Curso de acordo

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com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, para a formação de um cidadão crítico, emancipado e preparado para o mundo do trabalho.

A Avaliação tem por objetivo diagnosticar o aprendizado do aluno; possibilitar intervenções pedagógicas; possibilitar a promoção do aluno; proporcionando ao educando uma auto-avaliação de seu rendimento e aprendizagem; e, valorização do aprendizado do aluno.

É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.

Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura democrática dos membros da escola.

Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da escola como um todo.

A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.

Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.

A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em diferentes experiências de aprendizagem.

Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito, tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições, experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.

A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo, entre a direção, docentes e equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora, à capacidade de síntese e resolução de problemas.

A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem, constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final de 6,0 (seis vírgula zero) composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da respectiva disciplina e será considerado reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0

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(seis vírgula zero) e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em cada disciplina.

A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

PLANO DE CURSO TÉCNICO EM FARMÁCIA FORMA SUBSEQÜENTE

I – JUSTIFICATIVA

A estruturação Curricular do Curso Técnico em Farmácia na forma subsequente visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a formação técnica construída sobre os conhecimentos científicos e sociais obtidos no nível médio. Atentou-se também para o fato de que parcela da população que demanda a modalidade subsequente pode estar já algum tempo afastada da escola. Assim, foram introduzidas disciplinas que retornam parcialmente as ciências que são a base das tecnologias e técnicas da formação em questão. Buscou-se garantir na proposta a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o jovem se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura, transformando o contexto sócio-sanitário brasileiro garantindo assistência de saúde com qualidade para todos.

Atualmente o setor farmacêutico vem sofrendo mudanças determinadas pelo desenvolvimento de um grande número de novos produtos, evidenciando os medicamentos genéricos e correlatos, bem como o aumento significativo de novos

estabelecimentos do ramo, a disseminação de drogarias e de farmácias, estas inclusive em hospitais.

O Curso Técnico em Farmácia enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa, voltado para atender as necessidades da realidade social.

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II – OBJETIVOS: a) Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; b) Capacitar e habilitar os profissionais que estejam desempenhando atividades de Farmácia ou que queiram ingressar nesta área, de modo que sejam capazes de acompanhar os avanços da área; c) Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Farmácia com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; d) Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental desenvolvendo consciência crítica no exercício da profissão.

III – DADOS GERAIS DO CURSO: Habilitação Profissional: Técnico em Farmácia Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança Forma: Subsequente Carga Horária Total: 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) manhã, tarde ou noite. Regime de Matrícula: Semestral Período de Integralização do Curso: mínimo 02 (dois) e máximo 05 (cinco) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos

no ato da matrícula. Modalidade de Oferta: Presencial

IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO:

O Técnico em Farmácia domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Realiza operações farmacotécnicas, identificando e classificando os diferentes tipos de produtos e de formas farmacêuticas, sua composição e técnica de preparação. Auxilia na manipulação das diversas formas farmacêuticas alopáticas, fitoterápicas e homeopáticas, assim como de cosméticos, sob a supervisão do farmacêutico. Executa as rotinas de compra, armazenamento e dispensação de produtos, além do controle e manutenção do estoque de produtos e matérias-primas farmacêuticas. Atende as prescrições médicas dos medicamentos e identifica as diversas vias de administração. Utiliza técnicas de atendimento ao cliente, orientando-o sobre o uso correto e a conservação dos medicamentos.

V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo as ementas:

1. BASES BIOLÓGICAS APLICADAS À SAÚDE

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Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: O estudo das bases biológicas aplicadas à saúde e a reação do organismo nos processos patológicos e tóxicos.

CONTEÚDOS:

- Identificação das estruturas anatômicas do corpo humano;

- Fisiologia aplicada à farmácia;

- A dinâmica do processo infeccioso;

- Patógenos e o sistema imune;

- Sistema imunológico;

- Conceitos de imunidade inata e adquirida;

- As principais reações sorológicas na rotina de imunologia clínica;

- Noções de toxicocinética e toxicodinâmica;

- Agentes intoxicantes;

- Contato com metais pesados;

- Agentes químicos e a saúde;

- Interações medicamentosas x reações adversas x efeitos tóxicos no organismo;

- Intoxicação por barbitúricos, digitálicos, opióides, benzodiazepínicos, anfetaminas, antiinflamatórios não esteroidais, plantas tóxicas e novas drogas, alterações induzidas por fármacos.

BIBLIOGRAFIA

AMABIS, J. Mariano; MARTHO, Gilberto R. .Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: moderna, 1999.

CAVALCANTE, Fernanda Pantaleão B. Atlas de Anatomia Humana e Radiológicas. 1ª ed. São Paulo: Ed.Escolar ltda, 2005.

CIMERMAN, Benjamin/ Sergio. Parasitologia Humana seus Fundamentos Gerais.

CRESPO, Xavier. Atlas de Anatomia e Saúde. Edição Original, Curitiba: Bolsa Nacional do Livro.

GARDNER, Ernest, et al. Anatomia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.

GARDNER; GRAY; O’RAHILLY. Anatomia . 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1971.

GONÇALVES, R.P.; FERREIRA, A L.M.; VALDER, R. de Anatomia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 189 p.Grande Atlas de Anatomia – Anatomia . São Paulo: Editora Parma ed. KAWAMOTO, E.E. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo: EPU, 1988.VON BRANDIS, H.J. Anatomia e Fisiologia para Profissionais da Equipe de Saúde. São Paulo: EPU, 1977.SOBOTTA – Atlas de Anatomia Humana. Tradução de

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WERNEK, H. – 21ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. vol. 1 e 2, 2000.

GUYTON, H. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 1999.Anatomia e Fisiologia Humana. Curitiba: ETECLA, 1983

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: programa completo.10ª Ed. São Paulo: àtica,1999

MORAES, Gulart, Parasitologia e Micologia. 2ª edição: Cultura Médica

NEVES,David Pereira. Parasitologia Humana - 1 vol, Editora: Melhoramentos

PESSOA B . Samuel. Pessoa Parasitologia Médica. 10ª edição, 1978, Guanabara.

PESSOA B. Samuel. Parasitologia Médica - 1 vol. Editora Guanabara

REY, Luis. Parasitologia. Rio de Janeiro, Guanabara, 1973

ZOPPAS Barbara de Antoni. Parasitologia Prática. 3ª edição

2. BASES DA QUÍMICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: O estudo das bases da química aplicado aos princípios relacionados à farmácia.

CONTEÚDOS:

- O átomo de carbono e a química orgânica; - Características principais dos elementos químicos; - Nomenclatura dos elementos; - Estudo dos elementos não-metálicos, semimetálicos, hidrogenados, halogenados e demais famílias: constantes físicas, estado natural, obtenção, propriedades químicas e físicas. - Aplicação e principais compostos. - Funções químicas; - Normas de segurança em laboratório; - Materiais e equipamentos de laboratório; - Periculosidade de reagentes; - Principais funções orgânicas; - Nomenclatura, propriedades físico-químicas e reacionais; - Nomenclatura de compostos orgânicos; - Conceitos de análise conformacional e de estereoquímica em compostos orgânicos; - Estrutura, reatividade, cinética e termodinâmica de compostos orgânicos; - Aplicações na Indústria. BIBLIOGRAFIA

ALLINGER, Norman, CAVA, Michael P. & at al l . Química Orgânica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

CARVALHO, G. C.. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.

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CLYNE, T.W.; HULL, D. An Introduction to Composite Materials. Cambridge University Press; 2nd edition (January 15, 1996).

COVRE, Geraldo J. Química O Homem e a Natureza v. 3. Ed. FTD. São Paulo: . Ed. FTD, 2000.

RIOS, E.G.; Química inorgânica. Barcelona, Editorial Reverte: 1978. RUSSELL, J. B. Química Geral, v.. 1 e 2, 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

SILVERSTEIN, R.M.; BASSLER, G. C.; MORRIL, T.C. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979.

SPERLING, L.H. Introduction to Physical Polymer Science, Wiley, 2001. York, 1993.

SYKES, P.. A Guidebook to Mechanism in Organic Chemistry. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1986.

TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. V. unico. São Paulo :Ed. Moderna. 1996.

3. BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO Carga horária total: 240 h/a – 200 h EMENTA: A saúde e a segurança do trabalho relacionados ao processamento de artigos

médico-hospitalares e ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde. CONTEÚDOS:

- Biossegurança;

- Medidas profiláticas para a higiene e segurança do trabalhador em saúde (NR5 e NR2);

- Riscos e doenças ocupacionais em saúde;

- As relações entre microbiologia, imunologia e a prática laboratorial e a aplicação dos EPIs e EPCs;

- Exposição acidental com material biológico; técnicas de limpeza e desinfecção terminal e concorrente;

- Organização, estrutura e funcionamento da central de material e esterilização;

- Classificação das áreas e artigos médico-hospitalares;

- Processamento e reprocessamento de artigos e controle da qualidade nos diferentes serviços de saúde;

- Gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde;

- Comissão e serviços de controle de infecção nos serviços de saúde;

- Conceitos de assepsia, anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização;

- Gerenciamento do descarte de resíduos, fluídos, agentes biológicos, físicos, químicos e radioativos. Terminologia científica da área;

- Saúde e Segurança no Trabalho;

- Formas de prevenção de acidentes do trabalho; - Fatores de risco – classificação; - EPI e EPC – tipo, uso, legislação pertinente;

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- Epidemiologia da morbidade do trabalho; - Inspeção de segurança; - Causas dos acidentes do trabalho; - CIPA – organização, funcionamento, legislação; - Manutenção preventiva de materiais e equipamentos; - Prevenção e combate ao fogo: triângulo do fogo, classes de incêndio, agentes, extintores,procedimentos de combate ao fogo e condutas gerais em situação de sinistro; - Técnicas de: prevenção de acidentes, manutenção preventiva de equipamentos, prevenção e combate ao fogo. - Códigos e símbolos específicos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho. BIBLIOGRAFIA ATLAS DO CORPO HUMANO , Jaraguá do Sul: Editora Avenida, 2005, 33 páginas BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças Profissionais ou do trabalho, 39ª série. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 1996, 71 páginas. BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Orientações gerais para central de esterilização. Brasília, 2001. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Dep. Ass.E promoçaõ de saúde. Coordenação de controle e infecção hospitalar. Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. 2ed. Brasília, 1994. CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. 8ª Edição, Porto Alegre: Artmed, 2002, 880 páginas CATALOGO: Saúde é vital. Alimentos Para curar e premevir doenças. CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos Básicos para O Cuidar - Um desafio para a qualidade de Assistência, São Paulo: Editora Atheneu, 2000, 154 páginas GUIMARÃES JÚNIOR, Jayro. Biossegurança e controle de infecção cruzada. 2001. Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS, 2001, 86 páginas Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS, 2001, 86 páginas PINHEIRO, Isabelle. Meio Ambiente, Estresse, Sedentarismo, Nutrição (diabetes) Ergonomia. Rio de Janeiro: Editora Biologia e Saúde, 2003, 55 páginas TEIXEIRA, P.; VALLE,S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. 4. DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOS Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Maior controle sanitário na aquisição, armazenamento, conservação e

dispensação de produtos industrializados em drogarias. CONTEÚDOS: - Conceitos gerais de farmacologia: droga, medicamento e remédio; cosmético e cosmetologia; correlatos; alopatia e homeopatia; nome genérico, nome comercial e nome químico dos medicamentos; farmacocinética e farmacodinâmica; - Cálculos em farmacologia; - Grupos farmacológicos: medicamentos que agem sobre os diversos sistemas do organismo, e outros como antibióticos, antifúngicos, antivirais, sulfonamidas, antineoplásicos, medicamentos que interferem no metabolismo de nutrição; - Conceito e classificação de fórmula e fórmula farmacêutica;

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- Medicamentos de ação prolongada; - Conceito de dose máxima, mínima, terapêutica e letal; - Noções de cosmética; - Noções de fitoterapia: plantas medicinais mais representativas, suas partes, composição, substâncias ativas e ação no organismo; - Noções de Tecnologia Farmacêutica; - Noções de legislação sanitária, conhecimento do código sanitário vigente e suas determinações; - Boas práticas de dispensação de medicamentos; - Normas para dispensação de produtos sujeitos a controle especial pela Vigilância Sanitária; BIBLIOGRAFIA

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de Medicamentos: Revisando uma prática de enfermagem, 9ª edição. São Caetano do Sul, SP: Difução Enfermagem, 2003, 267 páginas.

GOMES, Ivan Lourenço, Terapia Intravenenosa, Rio de Janeiro: Editora LAB, 227 páginas

Guia Ilustrado de Enfermagem – Cuidados básicos para o tratamento de pessoas doentes no lar, Editora: Nova Cultural, 96 páginas

LOMBA, Marcos, Resgate Saúde: Acidentes Causados por Seres Vivos – Tratamento e Prevenção Volume 2, Olinda-PE: Grupo Universo, 2007, 100 páginas

5. FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, HOMEOPÁTICA E HOSPITALAR Carga horária total: 240 h/a – 200 h EMENTA: A manipulação e dispensação de medicamentos em farmácia comercial,

homeopata ou hospitalar. CONTEÚDOS: - Conceitos, histórico e noções básicas (genéricos, similares e éticos); - Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas; - Aula teórico-prática de lavagem de mãos e agentes antisépticos; - Aplicação de injetáveis; - Gerenciamento de resíduos em farmácias; - Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF); - Introdução à farmacocinética; - Boas práticas em manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões, cremes, géis e loções; - Introdução à farmácia hospitalar; - Administração hospitalar; - Gestão de estoque; - Farmacotécnica e POPs da farmácia hospitalar; - Sistema de distribuição de medicamentos; - Infecção hospitalar e CCIH; - Histórico, conceito, objetivo, estrutura e organização hospitalar; - Padronização de materiais médico-hospitalares; - Cálculo de fracionamentos e diluições: nutrição parenteral; - Antimicrobianos;

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- Informatização; - Fundamentos da homeopatia: filosofia, nomenclaturas utilizadas, métodos de obtenção, escala centesimal e decimal de dinamização; - Medicamentos homeopáticos; - Insumos e farmacopéias; - Formas farmacêuticas básicas e derivadas de uso interno e externo, dinamizações, diáteses, biotipologia, agravação medicamentosa, legislação específica, fitoterápicos, veículos, receituário homeopático. BIBLIOGRAFIA ALBUQUERQUE, C.N. de. Ciências Farmacêuticas – Dicionário de Termos Farmacêuticos, 1º ed. Editora Guanabara, 2009. AMARAL, M da P. h do; VILELA, M.A.P: Controle de Qualidade na Farmácia de Manipulação.3ª ed. Editora Omega, 2008. ANSEL,H.C; STOKLOSA, M.J. Cálculos Farmacêuticos.1ª ed. Editora Artemed, 2008. CAVALCANTI, L. C. Incompatibilidades Farmacotécnicas na Farmácia Magistral. 2ªed. Editora Pharmabooks, 2008. Eric, S. Gil; Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. 3ª ed. Editora UNIDERP,2010. FERREIRA, Guia Prático da Farmácia Magistral. 3ª ed. Editora Pharmabooks, 2008. FONTES, Olney Leite. Farmácia Homeopática – Teoria e Prática – 3ª ed. Editora Manole, 2009. GOMES, M.J.V. Ciências Farmacêuticas: Abordagem em Farmácia Hospitalar. 1ªed. Editora Atheneu, 2001. THOMPSON, J. E. A Prática Farmacêutica de Manipulação de Medicamentos. 1ª ed.

Editora Artemed, 2006. 6. FARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA APLICADA Carga horária total: 320 h/a – 267 h EMENTA: A interpretação correta das requisições médicas e de outros profissionais,

assim como siglas, abreviações e a sinonímia utilizada na farmácia seja hospitalar ou comercial a fim de evitar erros ou danos a saúde do cliente/comunidade. CONTEÚDOS: - Conceitos, históricos, e noções básicas (genéricos, basificados, similares e éticos);

- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;

- Lavagem de mãos, agentes anti-sépticos;

- Aplicação de injetáveis e controle;

- Gerenciamento de resíduos nas farmácias;

- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF)

- Introdução à farmacocinética;

- Boas práticas em manipulação (manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões, cremes, géis e loções).

- Fatores que modificam a ação de drogas,

- Fundamentos de farmacocinética,

- Conceitos e modelos farmacocinéticos,

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- Biodisponibilidade/bioequivalência,

- Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação,

- Mecanismos gerais de ação das drogas, drogas que modificam a atividade do Sistema Nervoso Autônomo,

- Drogas que atuam na junção neuromuscular,

- Gangliomiméticos,

- Drogas que modificam a atividade do sistema nervoso central,

- Anticonvulsivantes,

- Hipnóticos,anestésicos gerais, anestésicos opióides, estimulantes e anorexígenos.

- Psicotrópicos, anestésicos locais, autacóides,

- Antiinflamatórios e drogas utilizadas no tratamento de gota e artrite,

- Diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores, inibidores da Enzima conversora de Angiotensina,

- Anovulatórios, antiulcerosos e reguladores da motilidade gastrointestinal.

BIBLIOGRAFIA SILVA, E.M. Rocha. Fundamentos da Farmacologia e suas aplicações à terapêutica. Rio de janeiro: Ed. Guanabara Koogan,1977.

7. FARMACOTÉCNICA Carga horária total: 320 h/a – 267 h EMENTA: As práticas de manipulação, as operações unitárias e o controle de qualidade aplicados à produção de diversos medicamentos. CONTEÚDOS:

Histórico da farmacotécnica;

Farmácia magistral;

Operações farmacêuticas;

Incompatibilidade de medicamentos e formas farmacêuticas;

Composição geral de um medicamento;

Farmacógeno, veículo, corante, flavorizante, edulcorante, conservante e antioxidante;

Acondicionamento, embalagem e identificação dos medicamentos;

Aviamento de receitas: tipos, cálculos, e orientação ao paciente fracionamento de embalagens comerciais;

Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica: pós e granulados, comprimidos e drágeas, pastilhas, pellets e outras formas farmacêuticas sólidas;

Correções organolépticas (corretivos de sabor e aroma);

Estabilidade de medicamentos;

Supositórios e óvulos;

Desenvolvimento e produção de novas formas farmacêuticas: nanocápsulas, lipossomas, etc;

Injetáveis,

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Operações farmacêuticas. BIBLIOGRAFIA ALIAGA, J.L.V. Monografias farmacêuticas. Colégio oficial de farmacêuticos de la provincia de Alicante. Espanha: 2001.

ANSEL, Howard C. Farmacotecnica : formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2000.

BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira. Formulário médico-farmacêutico. 2. ed. São Paulo: Tecnopress, 2003.

BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 3. ed. São Paulo: Andrei, 1976.

BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 4. ed. São Paulo: Ateneu, 1988.

FERREIRA, Anderson O. Guia prático da farmácia magistral. 2. ed. Juiz de Fora, 2002.

GEENARO, Alfonso R. et all. Farmácia: remington vol I e II. 18. ed. Buenos Aires: Panamericana, 1992.

MIGUEL, Marilis Dallarmi. Desenvolvimento de fitoterápicos. São Paulo: Robe, 1999.

PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.1 e 2.

PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.3.

8. FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Organização histórica da farmácia e dos serviços de saúde. CONTEÚDOS: História da farmácia: desenvolvimento no mundo e no Brasil; Organização dos Serviços de saúde: instituições, finalidades, níveis de complexidade e fluxograma; A farmácia dentro das unidades de saúde; Sistema de informação e registro em saúde; Vigilância à saúde; Negociação para o trabalho em equipe na área de saúde; Políticas de saúde pública; Protocolos dos programas institucionais de promoção à saúde e da qualidade de vida. Tipos de organizações: formais e informais; Estrutura e processos organizacionais; O contato com o público e as relações interpessoais; Lei do exercício profissional; Legislação trabalhista e previdenciária; Procedimentos legais nos acidentes de trabalho; Direitos do paciente;

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Áreas de atuação do técnico em farmácia; Entidades de classe; BIBLIOGRAFIA BERNARD, J. Bioética. São Paulo: Atica, 1998. 110p.

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira básica: Atlas. São Paulo, 1995.

CARLINI, E.L.. Medicamentos, Drogas e Saúde. 1 ed. São Paulo: Hucitec, 1995. 256p.

CHIAVENATTO, I. A administração, teoria, processo e prática, 1989.

FORTES, P.A.C. Ética e saúde: questões deontológicas e legais. São Paulo: EPU, 1998. 119p.

HAMPTON, D. R. Administração Contemporânea. Mc Graw Hill: São Paulo, 1999.

KOONTZ, O’DONNELL, WEIHRICH. Administração – fundamentos da teoria e da ciência. 15a ed. São Paulo: Pioneira, 1995.

MONTANA, P. J., CHARNOV, B. H. Administração. Saraiva: São Paulo, 2001.

SILVA, J. S. Administração por objetivos, uma abordagem prática. Atlas: São Paulo, 1979.

VIANA, J. J. Administração de materiais – um enfoque prático. Atlas: São Paulo, 2000

11. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano; perspectiva histórica das transformações

do mundo do trabalho; o trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e sub emprego; o processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; o impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

CAMARGO, M. Ética, vida e saúde. 5 ed . Petrópolis :Editora Vozes Ltda, 1980. CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997. MALTA, D. A. M. P.; LINS H. C.; OLIVEIRA JÚNIOR O. B.; AMARAL A. L. C. WHITTINGTON, R. O que é estratégia. São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2002.

12. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA BÁSICA

Carga horária total: 160 h/a – 133 h

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EMENTA: O estudo e identificação dos principais organismos associados à infecções

humanas. CONTEÚDOS: - Noções em virologia;

- Propriedade e classificação dos vírus;

- Doenças causadas por vírus;

- Classificação dos fungos e bactérias;

- Doenças causadas por fungos e bactérias;

- Parasitologia básica;

- Doenças causadas por parasitas;

- Técnicas de esterilização dos materias de laboratório;

- Esterilização química e física, desinfecção, assepsia e anti-sepsia, liofilízação e pasteurização;

- Desinfetantes e métodos de esterilização;

- Métodos utilizados para o controle de qualidade nos exames: soroaglutinação, hemaglutinação, neutralização, precipitação, imunofluorescência e ensaios imunoenzimáticos, técnicas e métodos de diagnóstico. BIBLIOGRAFIA

BIER Otto. Microbiologia e Imunologia. Editora Melhoramentos

OTTO, G. Bier. Imunologia Básica e Aplicada. Guanabara, 1997

FERRI Rubens Guimarães: e outros. Imunologia - 1 vol. Editora: Melhoramentos

OTTO, G. Bier. Microbiologia e Imunologia. 24ª edição, São Paulo, 1985.

FERREIRA A Jacinto. Estudos de Microbiologia Geral e de Imunologia. Fundação Calouste Gulbenkian.

DAVIS, Bernard D. Microbiologia – Imunologia. Editora: Edart, 1973

13. ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: A rotina e organização da farmácia clínica e hospitalar, bem como o

planejamento e o controle dos estoques dos medicamentos. CONTEÚDOS:

- Farmácia hospitalar e clínica; - Setores da farmácia hospitalar e suas respectivas competências; - Aquisição, recebimento, armazenamento e distribuição de medicamentos e correlatos; - Organização da farmácia hospitalar e clínica; - Planejamento e controle de estoques; - Sistemas de distribuição de medicamentos; - Farmacovigilância; - Critérios utilizados na seleção de medicamentos e correlatos;

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- Seleção e padronização de medicamentos correlatos; - Identificação de medicamentos; - Cálculos de diluição; - Técnica de preparo e boas práticas de manipulação; - Interpretação de prescrições médicas; - Materiais médicos. BIBLIOGRAFIA

Farmacopéia Brasileira. 4a Ed. São Paulo. Ed. Atheneu. 1984.

Carvajal, A. Farmacoepidemiologia. Universidad de Valladolid. Valladolid/Espanha. 1993, 162p.

CASTRO,L.L.C. Farmacoepidemiologia. Evolução e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva.1999,4 :405-410.

CAVALLINI, MÍRIAM ELIAS & BISSON, MARCELO POLACOW. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, 2002.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 1997.

DAVIES, D. M. Textbook of adverse drug reactions. 3rd. ed. Oxford University Press. New York. 1995.

DUKES, M. N. G. Drug utilization studies - methods and Uses WHO. Regional Publications European. Copenhagem/Denmark nº45, 1993.

GOMES, MARIA J. V. de M. e REIS, ADRIANO M. M. Ciências farmacêuticas – uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001.

Goodman & Gilman's. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th Edition, 2001.

Katzung, Bertram Basic and Clinical Pharmacology, 8th edition, 2000. United States Pharmacopeia. United States Pharmacopeia (USP# 24 NF 19). USP. 24-19.

MAIA NETO, J. F. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX, 2005.

MillerJ.M., ed .The international pharmacopoeia: tests, methods and general requirements quality specifications for pharmaceutical substances, excipients and dosa vol. 4.3a Ed. WHO.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia básico para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994.

17. PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE Carga horária total: 80h/a – 67 h EMENTA: Os aspectos psicológicos no ambiente de trabalho e nas relações humanas. CONTEÚDOS: - Noções gerais sobre psicologia; - Princípios de psicologia nas relações humanas; - Equipe interdisciplinar; - Fatores que geram estresse e depressão; - Aspectos psicológicos envolvidos nas enfermidades orgânicas;

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- Paciente hospitalizado e sua família; - Paciente psiquiátrico; - Paciente terminal; - A doença e a angústia; - O nascer e morrer. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, N. C. & DELGADO, P. G. G. D. (1997). Volta à Cidadania. Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes. RJ: Instituto Franco Basaglia.

AMARANTE, P. (2008). Loucos pela diversidade: da diversidade da loucura à identidade da cultura. Relatório Final. Rio de Janeiro: LEPS/ Fiocruz.

AMARANTE, P. Saúde mental, formação e critica. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz, 2008.

BOTEGA, N. J. & DALGALARRONDO, P. (1993). Saúde mental no Hospital Geral: Espaço Psíquico. SP: Hucitec.

CAMPOS, J. Q. (1993). Política e sistemas de saúde. São Paulo: Ed JOTAGE.

COHEN, C; FERRAZ, F. C. & SEGRE, M. (Orgs.). (2006). Saúde mental, crime e justiça. SP: Edusp.

COSTA, I et al. (2003). Ética, Linguagem e sofrimento. Anais trabalhos completos. VI Conferência Internacional sobre Filosofia, Psiquiatria e Psicologia. Brasília/DF.

FIGUEIREDO, A .C.; SILVA FILHO, J. F. (Orgs). (1996). Ética e saúde mental. RJ: Topbooks.

FUGANTI, L. Saúde, desejo e pensamento. São Paulo: Aderaldo & Rothschild. Ed linha de fuga, 2008.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2005). Saúde mental e Economia Solidária: Inclusão Social pelo Trabalho. Brasília.

MORIN, E et al. (1999). Edgar Morin e a crise da modernidade. Rio de Janeiro: Garamond.

NORONHA, M. (2007).Terapia Social: Fatores socioculturais para o conhecimento e tratamento das doenças mentais. Estratégias para reintegração social do doente mental. Florianópolis: Letras contemporâneas - Oficina editorial.

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SAIDON, O. (2008). Devires da Clinica. São Paulo: Aderaldo & Rothschild.

SANTOS, A. (2006). Psicose: questões de vida e morte, 1ª edição. São Paulo: Vetor.

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI

Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000 Fone 0(42) 3421 2200 Fax (42) 34212202

Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]

PARECER Nº 38 Irati, 26 de outubro de 2010. ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho NRE: Irati MUNICÍPIO: Prudentópolis ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio Obrigatório do Curso Técnico em Farmácia, do município de Prudentópolis, pertencente ao NRE de Irati. É o parecer. Ana Roseli Valenga Josiane Maria Teixeira Pianaro Equipe de Ensino Coordenadora da Educação Profissional Ernani Horst Chefe do NRE de Irati /jmtp

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1. Identificação da Instituição de Ensino:

- Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

- Entidade mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação

- Endereço (rua, n°., bairro): Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215

- Município: Prudentópolis

- NRE: Irati

2. Identificação do curso:

Habilitação: Técnico em Farmácia

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Carga horária total:

Do curso: 1600 horas

Do estágio: 100 horas 3. Coordenação de Estágio:

Nome do professor (es): Maria da Conceição Marcondes Diniz

Ano letivo: 2010

4. JUSTIFICATIVA De acordo com a deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro “toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos cursos de educação profissional técnica de nível médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela instituição de ensino como ato educativo”. O Estágio Curricular Supervisionado em Técnico em Farmácia é um procedimento didático-pedagógico que deve oferecer-lhe condições que permitam colocá-lo frente a frente com aspectos práticos de sua futura profissão. É um momento de confronto, quando você se vê diante de circunstâncias reais exigidas para sua formação profissional e, ao mesmo tempo, uma ocasião para que você conheça de perto, pelo menos em parte, a realidade profissional escolhida, observando detalhes ou fatos relevantes que o ensino formal não consegue demonstrar. O objetivo do Estágio Curricular é articular a formação ministrada no curso com a prática profissional, de modo a qualificá-lo para o desempenho competente e ético das tarefas específicas de sua profissão. O Estágio Curricular é uma exigência legal que completa a formação do Técnico em Farmácia. Por essa razão, é competência e responsabilidade da instituição de ensino, a supervisão do Estágio Curricular. Sendo assim, é a instituição de ensino que planeja, estabelece os objetivos a serem alcançados, os procedimentos metodológicos de sua execução e os mecanismos de acompanhamento e avaliação correspondentes. O Estágio Curricular pode ser realizado, em farmácias privadas, farmácias

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hospitalares (públicas ou privadas) ou farmácias públicas (estaduais ou municipais) devidamente credenciadas pela instituição de ensino. 5. OBJETIVO DO ESTAGIÁRIO I - proporcionar o crescimento profissional de seus alunos através da aprendizagem e técnicas pela prática, participação no grupo profissional e desenvolvimento de uma consciência de responsabilidade e relacionamento humano; II - provocar a formação de atitudes e hábitos profissionais completando a parte de estudo teórico e desenvolvendo sua efetiva participação no desenvolvimento de projetos afetos à unidade organizacional em que estuda. O estágio é uma oportunidade para os futuros profissionais colocarem em prática o conteúdo que aprendem em sala de aula. É por meio do estágio que os estudantes tem oportunidade de crescimento, como atitude, iniciativa, proatividade, liderança e trabalho em equipe, atualmente bastante valorizadas pelo mundo de trabalho. 6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Prefeitura Municipal, Unidades Básicas de Saúde do Município (postos de saúde), Farmácias, entre outros. 7. Distribuição de carga horária (por semestre, período). Carga horária: 50 h no terceiro semestre 50 h no quarto semestre Total - 100 h 8. ATIVIDADES DO ESTAGIO Área hospitalar: 8.1. Planejamento, aquisição, análise, armazenamento, distribuição e controle de medicamentos e correlatos junto com farmacêutico. 8.2. Desenvolvimento e/ou manipulação de fórmulas magistrais e/ou oficinais com a orientação do farmacêutico responsável. 8.3. Produção de medicamentos e correlatos; 8.4. Desenvolvimento de pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração com profissionais de outros serviços supervisionado pelo farmacêutico. 8.5. Adequar-se aos problemas políticos, sociais, econômicos, financeiros e culturais do hospital; Estágio em dispensação: 8.6. Abrangerá os conhecimentos sobre legislação, administração comercial farmacêutica, relações sociais, dispensação de medicamentos, estudos complementares sobre medicamentos e socorros de urgência. 8.7. Proporcionar ao estudante técnico em farmácia a vivência das rotinas desenvolvidas no ambiente da farmácia de dispensação, buscando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso. 8.8. Legislação no âmbito da farmácia –(Código de ética , Código de defesa do consumidor -Lei 8.078 –11/09/90; Lei 5.991-17/12/73; Portaria n°344 –12/05/98 e RDC n°27 - 03/07; RDC n° 328 –22/07/99; RDC nº 44/09, entre outras). 8.9. Realização de atividades no setor de estoque e recepção de medicamentos e/ou correlatos (seringas, absorventes pós-parto e produtos de higiene pessoal.), bem como na organização dos mesmos nas prateleiras/gôndolas. 8.10. Aferição de pressão arterial e aplicação de injetáveis, com supervisão do

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farmacêutico. 8.11. Dispensação de medicamentos conforme prescrição e de venda livre, respeitando o Código de Ética. 8.12. Apresentar Relatório de Conclusão de Estágio e desenvolver Procedimento Operacional Padronizado para farmácia de dispensação. 8.13. O aluno deverá desenvolver as atividades de estágio conforme roteiro pré-estabelecido. 8.14. O estagiário, após conhecer os funcionários e as suas respectivas funções, iniciará as atividades no setor de estoque/recepção de medicamentos e/ou correlatos. 8.15. Participar das atividades nos diversos setores da Farmácia. 8.16. Apresentar-se obrigatoriamente de jaleco (limpo) e crachá de identificação do colégio e a identificação do aluno. 9. ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 9.1. Elaborar ou designar responsável pelo cronograma de orientação de estágio supervisionado. 9.2. Esclarecer e orientar os discentes, ou designar responsável, quanto às condições de indicação de estágio e calendário a ser seguido; 9.3. Zelar pelo cumprimento das normas decidindo em casos em que o regulamento seja omisso. 9.4. Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento da escola e legislação vigente; 9.5. Acompanhar o desenvolvimento do estágio; 9.6. Expedir ofícios e outros documentos necessários para inserção do aluno nos estágios. 10. ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO

O professor orientador deve organizar, coordenar e supervisionar as atividades de Estágio Supervisionado, divulgando aos seus orientandos e estando presente na escola. Os horários a ele atribuídos para esta atividades: 10.1 estabelecer convênios e/ou acordos com entidades sociais, serviços públicos e/ou particulares, empresas para oficializar a abertura de campos de estágio; 10.2 manter entendimento e entrosamento com entidades sociais, serviços públicos e/ou particulares, empresas que tenham condições de oferecer campo prático de estágio; 10.3 encaminhar alunos-estagiários para os respectivos campos de estágio oficialmente conveniados; 10.4 acompanhar sistematicamente a atuação técnica desenvolvida pelos alunos, nas instituições-campos de estágio; 10.5 manter e intensificar o sistema de comunicação entre aluno supervisão de ensino; 10.6 promover cursos, palestras e outras atividades de caráter educativo, julgadas oportunas ao desenvolvimento profissional de alunos e técnicos; 10.7 determinar e aplicar os critérios de avaliação e aprovação dos alunos, nas diversas etapas de estágio. 10.8 também deve divulgar aos alunos o calendário a ser seguido. 11. ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades; 11.2 Orientar as atividades do estagiário; 11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio; 11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano;

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11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola; 11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (anexo 1) 11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão; 11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola. 11.9 Firmar termo de com a mantenedora e o termo de compromisso de estágio

com a Instituição de Ensino e o aluno. 12. ATRIBUIÇOES DO ESTAGIARIO Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que todos os alunos podem ser estagiários, desde que estejam regularmente matriculados e cursos vinculados à estrutura do ensino público, de educação profissional, aceitos por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública e instituições de ensino, para o desenvolvimento de atividades relacionadas à sua área de formação. Lembre-se: estágio não é emprego. Sendo assim, não há qualquer encargo trabalhista na contratação de estagiário, pois o estágio de estudantes não se confunde, e não deve se confundir, com emprego, quer de caráter temporário, quer de duração indeterminada. São figuras totalmente distintas. O estágio não é, portanto, emprego. Logo, não cria vínculo empregatício entre as partes, e é regulamentado por legislação específica, diferenciada da que regulamenta as relações de emprego.

Por não ser empregado, o estagiário não é cadastrado no PIS/ PASEP; não faz jus ao aviso prévio em caso de rescisão contratual; não tem direito a férias nem a 13º salário. Ao estagiário, também, não se aplicam as obrigações relativas a contrato de experiência, contribuição sindical e verbas rescisórias

De acordo com o Regulamento Geral do Estágio Supervisionado, as atribuições do estagiário são:

12.1 Manter, em relação às pessoas da empresa objeto do estágio, atitudes de constantes respeito e co-participação, de forma que as decisões tomadas considerem sempre seus pontos de vistas e suas necessidades em relação ao trabalho;

12.2 Comparecer assiduamente e pontualmente às supervisões apresentando as atividades desenvolvidas no período correspondente;

12.3 Recusar a participação em atividades fora do âmbito escolar sem supervisão sob a pena de prática ilegal do exercício da profissão;

12.4 Cumprir o Regulamento do Estágio.

12.5 O estudante estagiário, desde a celebração do termo de compromisso até o seu término, é o único responsável pelas suas atitudes pessoais ou danos materiais que causar na Empresa/ Instituição concedente de estágio.

12.6 Ter pleno conhecimento do regulamento do Estágio e dos prazos estabelecidos; 12.7 Estar ciente de que caso fique comprovado qualquer irregularidade, fraude ou falsificação, estará automaticamente reprovado na disciplina, tendo ainda seu estágio cancelado; 12.8 Elaborar de acordo com orientação do professor supervisor e cumprir individualmente o programa do seu estágio; 12.9 cumprir os prazos previstos para entrega dos relatórios, parcial e final, bem como se submeter a avaliações determinadas pelo coordenador de estágio. 12.10 Verificar junto ao Coordenador de Estágio os locais de estágios conveniados e a disposição das vagas para execução das atividades; 12.11 Desempenhar as atividades de estágio com dedicação, ética e responsabilidade; 12.12 Zelar pela conservação e economia dos produtos e matéria-prima que lhe forem confiados para desempenho das atividades de estágios;

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12.13 Usar uniformes padronizados pelo curso e designados para as respectivas tarefas de estágios; 12.14 Conduzir-se com postura ética e social de modo a não comprometer sua pessoa como futuro profissional, seu Curso, sua escola; 12.15 Manter sigilo quanto às informações a que tiver acesso; 12.16 O aluno que não cumprir os requisitos estará automaticamente reprovado. 13. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

1. O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela própria empresa;

2. A Escola acompanhará o estagiário mediante:

Acompanhamento do professor Coordenador de Estágio e Direção do Estabelecimento;

Contatos telefônicos;

Preenchimento de Fichas de Acompanhamento; 14. DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado é feita pelo coordenador de estágio, através do acompanhamento periódico e dos relatórios apresentados.

O aluno elaborará o relatório do estágio realizado e apresentará ao professor coordenador de estágio do curso Técnico em Farmácia. Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero) nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas referentes às duas avaliações. A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios. A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.

Caso obtenha nota menor que 6,0 (seis pontos) em qualquer uma das avaliações, o estágio será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar, sob a orientação do coordenador de estágio, outro estágio, desde que se tenha tempo hábil para a realização do mesmo. Caso não seja possível a realização do estágio em tempo hábil o aluno será considerado reprovado.

15. Descrição das práticas profissionais previstas:

Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades ligadas ao Curso Técnico em Farmácia.

Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios, Universidades, entre outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de alunos e professores.

Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e práticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recursos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender, verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou

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aperfeiçoamento de determinadas práticas e conhecimentos.

Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como objetivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um problema.

Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da área de Farmácia, pois os docentes serão especialistas de renomadas instituições públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abordado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as conclusões em plenária.

Serão feitos eventos de saúde a comunidade como aferição de pressão, temperatura e prevenção de doenças, em parceria com o Posto de Saúde Municipal, objetivando a prevenção a doenças, uso de vacinas, entre outros, ligados as atividades pertinentes ao curso.

16. Anexos SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO I FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

1. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO: TÉCNICO EM FARMÁCIA SÉRIE: 3º SEMESTRE

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

2. Identificação do Local de Estágio

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ

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FORMAÇÃO: FARMÁCIA

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO

4. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5. Avaliação do aluno estagiário: Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinentes.______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio

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ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

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1. Identificação da instituição de ensino

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

MUNICÍPIO: Prudentópolis CEP: 84.400-000 NRE: Irati

E-mail: [email protected]

TELEFONE: (42)3446-2520 FAX: (42)3446-2520

2. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO: Técnico em Farmácia SÉRIE: 3º semestre

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

3. Identificação do Local de Estágio

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ

FORMAÇÃO: FARMÁCIA

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO

5. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5.Estagiário

5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:

5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?

5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?

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Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:

6. Professor orientador

6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

6.3 Quanto à continuidade do estágio: ( ) Precisa melhorar no que se refere a_______________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ( ) Encontro dificuldade quanto___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ( ) Recomendo continuidade do estágio. ( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão:___________________________________________________________________

Observações:

Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

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ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº

Aos_____dias do mês de _____________de 2010, na cidade de _____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado entre_______________________ e a ___________________________, neste ato representadas pelas partes a seguir nominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CNPJ: NOME: CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: E-MAIL:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

NOME: CNPJ: NOME: CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: E-MAIL:

ESTAGIÁRIO

NOMEDO(A) ESTAGIÁRIO(A): RG: CPF: DATA NASCIMENTO: CURSO: SÉRIE/PERÍODO: TURNO/TURMA: MATRÍCULA:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: CELULAR: E-MAIL:

CLÁUSULA

Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO: CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as

condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei

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11.788/2008. CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a não vinculação empregatícia. CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas

para a realização do Estágio: a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO. b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais. c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio. CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá: I - À CONCEDENTE a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II); b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII); c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da legislação vigente (art.12). d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses, ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório. e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).) f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem. g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com a cumprida pelos valores de mercado. h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a). i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de estágio. II - AO ESTAGIÁRIO a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO, comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo. b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio; c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes. d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das constantes no presente Termo. e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

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III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório sobre a avaliação dos riscos. b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso. c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades desenvolvidas pelo estagiário. d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos. e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso. CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do

presente Termo de Compromisso de Estágio: I - automaticamente, ao término do estágio; II - automaticamente, ao término do curso; III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino; IV - a pedido do Estagiário; V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio; VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias, consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de estágio; e VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário. CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em consonância com preceitos legais vigentes. CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de Prudentópolis-Pr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito. Prudentópolis, ___/___/2010.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

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d. Matriz Curricul

ar

1. HORÁRIO DO ESTÁGIO

DIA DA

SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

Segunda-Feira

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira

Sábado

Domingo

Carga Horária Semanal

2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE

NOME:

RG:

CARGO/FUNÇÃO:

FORMAÇÃO:

E-MAIL:

TELEFONE:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)

- Principais atividades a serem desenvolvidas:

4. ASSINATURAS

CONCEDENTE

ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

(CARIMBO)

RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO

DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Matriz Curricular

Estabelecimento: C.E. Alberto da Carvalho

Município: Prudentópolis

Modulo: 20

DISCIPLINASSEMESTRES

hora1° 2° 3° 4º

1 3 3 120 100

2 BASES DA QUÍMICA 3 3 120 100

3 2 2 4 4 240 200

4 2 2 80 67

5 2 2 4 4 240 200

6 4 4 4 4 320 267

7 FARMACOTÉCNICA 4 4 4 4 320 267

8 FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA 2 2 80 67

11 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2 80 67

12 4 4 160 133

17 ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA 2 2 80 67

18 PSICOLOGIA APLICA À SAÚDE 2 2 80 67

TOTAL 24 24 24 24 1920 1600

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 3 120 100

Curso: TÉCNICO EM FARMÁCIA

Forma: Subsequente Ano de implantação: 2010

Carga horárial: 1920 horas aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado

Organização: SEMESTRAL

hora/ aula

SAÚDE

TRABALHO

DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOSHOMEOPÁTICA E HOSPITALARFARMACOCINÉTICA

BÁSICA

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VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).

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Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

-Somente no Subseqüente

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

a. no Ensino Médio;

b. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

c. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;

d. em processos formais de certificação;

e. no exterior.

- Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):

a. o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;

b. uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;

c. mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora

marcada e professores escalados para aplicação e correção.

d. Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso.

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o

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estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Farmácia, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

PLANO DE CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

FORMA SUBSEQUENTE I – JUSTIFICATIVA

A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem sofrendo profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o grande episódio da civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio, o

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desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culminante com o advento da revolução industrial e a massificação do consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as atividades laborais, acarretando aumento do trabalho e novos riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram Novas Leis e Normas, que se direcionaram à Proteção da Saúde e da Integridade do Trabalhador.

A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base micro-eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida afetaram substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio Saúde e Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova forma de compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e processos de trabalho, a fim de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a busca do elevado padrão de qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a produtividade das organizações.

Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em Segurança do Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular, apresenta-se a reformulação do plano de curso.

O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos-tecnológicos presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a compartimentalização na construção do conhecimento.

A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática possibilitam aos alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança do Trabalho enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. II – OBJETIVOS e) Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho, criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade em transformação; f) Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo e globalizado; g) Desenvolver o auto conhecimento, para melhorar a adaptação sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio técnico e científico; h) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido.

III – DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança Forma: Subseqüente Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de

Estágio Supervisionado

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Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): noite. Regime de Matrícula: Semestral Número de Vagas: 40 alunos por turma. Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e máximo de 05 (cinco) anos Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos no ato da matrícula Modalidade de Oferta: Presencial IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanista e social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de atuar em ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de métodos e técnicas de identificação, avaliação e medidas de controle de riscos ambientais de acordo com normas regulamentadoras e princípios de higiene e saúde do trabalho. Desenvolve ações educativas na área de saúde e segurança do trabalho. Orienta o uso de EPI e EPC. Coleta e organiza informações de saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA. Investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de prevenção e controle. V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho; Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações. Regras básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e Organogramas. CONTEÚDOS:

Introdução à administração: histórico e conceituação;

Surgimento das primeiras empresas;

Precursores da administração científica;

Correntes da administração;

Organização das modernas empresas;

Revolução eletrônica/digital e as novas exigências em segurança do trabalho;

Parâmetros de qualidade: certificações.

Organização e segurança do trabalho: a segurança do trabalho no planejamento e controle de produção;

A segurança do trabalho na manutenção e no controle da qualidade;

A segurança do trabalho e o estudo preliminar dos métodos de trabalho;

Análise dos métodos de trabalho;

Regras básicas de benchmarking;

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Arranjos físicos em empresas e noções de fluxogramas e organogramas: conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de organogramas;

Organizações inteligentes: conceitos; estudo de casos. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. São Paulo: Campus – Elsevie, 2006. GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2 ed. São Paulo: Campus – Elsevie, 2004. MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2 ed. São Paulo: Makron Books,

1993. MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993. MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO – http//www.desenvolvimento.gov.br SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1995. SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e profissionais da construção civil. Brasília: SENAI, 1983. TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008. COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e técnicas de

pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística Aplicada a Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos; Redação Técnico-científica e a norma culta da língua. Produção de material informativo e educativo. Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e Treinamento em Segurança do Trabalho. CONTEÚDOS:

Identificação, uso e validação de fontes de informação;

Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: definição e classificação;

Análise e compreensão de textos: texto técnico, texto científico, jornalístico, literário, etc.;

Recursos e tipos de redação técnica: relatórios, relatório de inspeção e pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos, atas, regulamento Interno de segurança do trabalho, etc.;

Revisão gramatical;

Compreensão da importância de produções textuais;

Redação técnico-científica;

Produção de material informativo e educativo:

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folderes, cartazes, releases, banner, informativos, cartilhas, etc.;

Estatística aplicada a segurança do trabalho: conceitos e aplicações; elaboração de planilhas e gráficos;

Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos: definição do problema, dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa, análise e interpretação de dados e informações, conclusão e divulgação;

Estudos e aplicação das normas da ABNT;

Métodos e técnicas de educação e ensino: objetivo, organização da informação, técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;

Técnicas de oratória, preparação de eventos, formas de treinamento no local de trabalho e avaliação em treinamento.

BIBLIOGRAFIA ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração. Montevidéu: OIT, 1998.

ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de ludopedagogia. 20 Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica:

contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo, 2000.

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.

BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.

BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:

gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4 ed. São Paulo: Best Seller, 2000.

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Cultura Editores

Associados, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998

ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba:

Juruá, 2003. 96p.

KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3 ed. São Paulo: Summus Editorial,

1987.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1995.

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo

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manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa,

redação, teste de vestibular. 3 ed. São Paulo: Globo 1996.

MARCONI, Marina de Andrade ; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa, 3 ed. São Paulo:1998

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a era

do cliente. Editora Campus, 1993.

MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5 ed. São Paulo: José Olympio, 1994.

SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação, Florianópolis: UFSC, 2000

YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7 ed. São Paulo: Agora, 1996.

DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho; Leitura e

análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-out; Construção de Mapas de Risco. Técnicas do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico. CONTEÚDOS:

Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;

Leitura e análise do ambiente de trabalho;

Organização e adequação de espaço físico;

Noções de projetos arquitetônicos: interpretação de planta baixa; representação gráfica;

Organização e elaboração de lay-out;

Construção de mapas de risco;

Técnicas do desenho arquitetônico: simbologia, convenções, dimensionamento, cota e escalas métricas;

Softwares de desenho técnico. BIBLIOGRAFIA ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São Paulo, 1990.

CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.

CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.

FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6 ed. São Paulo: Globo, 1999.

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.

PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9 ed. Rio de Janeiro: 1990.

SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.

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DOENÇAS OCUPACIONAIS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho. Agravos

causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais: do sistema respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios provocados por: eletricidade, temperaturas extremas e ruídos. CONTEÚDOS:

Binômio saúde-doença: definição e distinção dos conceitos de saúde e doença;

Definições de doença profissional e do trabalho: evolução histórica da saúde do trabalhador;

Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos;

Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT);

Doenças profissionais do sistema respiratório: classificação; ação das substancias agressoras; principais agressores; alergias respiratórias; doenças ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas por metais pesados, enfisemas, neoplasias;

Doenças do sistema circulatório: classificação; principais agressores;

Ação das substâncias agressoras;

Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;

Tipo de dermatoses;

Câncer relacionado ao trabalho;

Distúrbios provocados pela eletricidade;

Doenças causadas por temperaturas extremas: edema do calor; síncope do calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;

Distúrbios da audição causados por ruídos.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de

Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001.

DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo: Editora Escuta, 2001.

LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Editora Roca,

2004.

MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007.

MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.

São Paulo: Saraiva, 2007.

SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.

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SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. Senac,

2003.

ERGONOMIA Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado, Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17; Ginástica Laboral. CONTEÚDOS:

A ergonomia nas áreas da atuação humana;

As diversas áreas da ergonomia aplicada ao trabalho;

Homem – máquina – tarefa;

Fundamentos da fisiologia e biomecânica do trabalho: considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho e a fisiologia do trabalho muscular;

Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e movimentos de trabalho;

Ambiente de trabalho;

Ambiente térmico;

Ambiente acústico;

Ambiente vibratório;

Ambiente lumínico;

Qualidade do ar;

Antropometria: características principais, tabelas de levantamento antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no trabalho, pausas de recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;

Trabalho fisicamente pesado: características básicas do ser humano para o trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação com a capacidade aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no trabalho;

Técnicas para o trabalho pesado;

Organização ergonômica do trabalho pesado;

Dispositivos técnicos de trabalho: dimensionamento de espaços e planos de trabalho, dimensionamento de assentos e cadeiras, dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho;

Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e trabalho dinâmico, fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas;

Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico: regras da ergonomia na organização do layout e NR17;

Ginástica laboral: objetivos, aplicações, exercícios e dinâmicas. BIBLIOGRAFIA BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Pratica nas Empresas. Curitiba: Autores Paranaenses, 2003.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

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Atlas, 2007.

COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo, 2002.

DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard

Blucher, 2004.

FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.

VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1 ed. Bauru:

Edipro, 2007.

6. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS:

- Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;

- Perspectiva histórica;

- Diferentes modos de produção;

- Industrialismo;

- Alienação e exploração de mais valia;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- Organizações dos trabalhadores;

- papel do estado na proteção aos incapacitados.

BIBLIOGRAFIA

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

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MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

HIGIENE DO TRABALHO Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito e

Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de Conforto (NR – 24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de Gerenciamento Ambiental. CONTEÚDOS:

Histórico da higiene do trabalho;

Objetivos da higiene do trabalho;

Análise de ambientes de trabalho;

Análise qualitativa;

NR-15/ACGIH e NR-16;

Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos químicos, riscos biológicos e riscos de acidentes;

Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional (NHO);

Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);

Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;

Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de resíduos, reciclagem, reutilização e redução.

BIBLIOGRAFIA BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho. Atheneu, 1997.

KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 1992.

PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São

Paulo: Atlas, 1995.

SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.

SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6 ed. São Paulo: Ícone, 1993.

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INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet. CONTEÚDOS:

3. Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de arquivos; 4. Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,

gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides; 5. Programas aplicados à segurança do trabalho; 6. Internet: correio eletrônico; 7. Sites específicos da área de segurança do trabalho.

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Rio de Janeiro: Editora Brasport. 2000.

BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron

Books, 1995.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice – Hall, 2004.

DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia

autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação. São Paulo: Érica, 2003.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,

2001.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Campus, 2003.

VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft. São

Paulo: Makron Books, 1995.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3 ed. Editora Nobel, 2001.

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. São Paulo: Editora Erica, 2008.

LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 140 h/a – 117 h

EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do

direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do Técnico de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.

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CONTEÚDOS:

12 O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito; 13 Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária; 14 Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade

derivada; 15 Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e

espécies normativas; 16 Noções básicas de direito do trabalho; 17 Princípios gerais do direito do trabalho; 18 Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções internacionais

sobre saúde do trabalhador; 19 Conteúdo legal do contrato de trabalho; 20 Responsabilidade contratual; 21 Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador; 22 Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das

normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;

Órgãos estatais responsáveis pela proteção e fiscalização do trabalho: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), divisão da vigilância sanitária;

Órgãos internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios;

Papel dos Sindicatos relativo à segurança e saúde do trabalho;

Legislação trabalhista e previdenciária: disposições gerais, inspeção prévia e embargo ou interdição, órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas;

Previsão Legal de Proteção especial: ao trabalho insalubre e periculoso, ao trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de deficiência;

Noções da Legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação de pessoas e produtos.

Direitos, deveres e função do técnico de segurança do trabalho;

Responsabilidade civil e criminal do empregador e do técnico em segurança do trabalho. BIBLIOGRAFIA ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1990. Coleção

primeiros passos.

BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1998.

Coleção primeiros passos.

BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6 ed. São Paulo: RT, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense. 1996. Coleção primeiros passos.

Page 96: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Editora

Brasiliense. 1984. Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo; Editora brasiliense. 1983. Coleção primeiros passos.

GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. Coleção

primeiros passos.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São

Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.

SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do trabalho: comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.

SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade. 8 ed. São Paulo: LTR, 2007.

SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos e Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS Carga horária total: 60 h/a - 50 h EMENTA: Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e controle de perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas; Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar de Risco; Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas. CONTEÚDOS:

Identificação, proteção e eliminação do risco;

Determinação e controle de perdas sociais e econômico-financeiras;

Técnicas de análises de riscos e perdas: série de riscos, análise de riscos, análise de modos e falhas;

Análises de operações: análises e avaliação dos acidentes e incidentes;

Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas;

Análise preliminar de risco: identificação dos riscos, avaliação qualitativa, medidas de controle, acidentes e incidentes;

Avaliações de perdas: modos e falhas;

Controle e levantamento de perdas;

Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais e econômico-financeiro. BIBLIOGRAFIA BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte: Editora Ergo, 1997.

PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série

SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.

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TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.

PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da Combustão; Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao incêndio; Classe de risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergência. CONTEÚDOS:

Princípio da combustão;

Considerações sobre incêndios e explosões;

Triângulo do fogo;

Características do fogo;

Características físicas e químicas da combustão (NR-19 e NR-20);

Causas comuns de incêndio;

Técnicas de prevenção e combate ao incêndio (NR-23);

Métodos de extinção de incêndios (abafamento, resfriamento e isolamento);

Classe de risco e métodos de extinção;

Agentes extintores (água, espumas, pó químico seco, dióxido de carbono e granulados);

Materiais e equipamentos fixos e móveis de combate ao fogo: manuseios e manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros automáticos);

Planos de emergência e auxílio mútuo: treinamento, plano de evacuação, rota de fuga, procedimento retirada de pessoas, sinalização (alertas), formação de equipes de emergência (brigada de incêndio). BIBLIOGRAFIA BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed. São Paulo: SENAC, 2008.

MEANS, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento.

2 ed. São Paulo: Atlas, 1977.

PRIMEIROS SOCORROS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

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EMENTA: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e Fisiologia aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de emergência; Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da vítima; e Práticas de Primeiros Socorros. CONTEÚDOS:

Conceitos básicos de primeiros socorros;

Procedimentos emergenciais em casos de primeiros socorros;

Urgências coletivas;

Noções de anatomia e fisiologia aplicadas a segurança do trabalho;

Noções de atendimento em casos de emergência: com vítimas, acidentes rodoviários, queimaduras, lesões causadas por eletricidade, afogamento, mordidas, picadas de animais, parto de emergência, desmaios, convulsão e hemorragias;

Noções de reanimação: princípios da reanimação, avaliação do estado da vítima, posição de recuperação, respiração artificial, restabelecimento da circulação, reanimação em crianças e seqüência da RCP (Ressucitação Cardio-Respiratória);

Atendimento local e locomoção/remoção da vítima: transporte com ou sem maca. BIBLIOGRAFIA BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,

1996.

MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.

NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.

PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e Equipamentos

(NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção Preventiva de Materiais e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de Pressão e Fornos; e Eletrotécnica. CONTEÚDOS:

Processos de produção;

Introdução aos processos de produção;

Conceito de controle de processos industriais;

Fluxogramas de produção;

Representação gráfica de fluxogramas;

Análise do processo de produção industrial;

Perfil de exposições e riscos ocupacionais;

Máquinas e equipamentos (NR–12);

Máquinas e equipamentos de transporte:

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Métodos de manuseio de equipamentos de transporte industrial;

Movimentação, armazenagem, cargas especiais, equipamentos de estivagem e normalização;

Manutenção preventiva de materiais e equipamentos: procedimentos técnicos, processos de manutenção, sistema organizacional e normalização;

Ferramentas manuais: convenções, utilização, conservação, manutenção preventiva e corretiva;

Interpretação de catálogos e manuais;

Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e NR14;

Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos nas instalações elétricas, formas de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de transformadores, tipos de instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.

BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,

estrutura, estratégica e tecnologia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial e Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.

MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:

Fundacentro, 199.

PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de Proteção Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico Previdenciário; e Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT. Estudo das NRs-31 e 32. CONTEÚDOS:

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT): planilha de avaliações de riscos levantados;

Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso de respiradores;

Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;

Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP: preenchimento formulário conforme programas prevencionistas;

Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);

Elaboração e correlação com o programa de controle médico e saúde ocupacional (NR-07);

Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção – PCMAT;

Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31

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e 32;

Plano de gerenciamento. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:

Fundacentro, 1981.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20, Janeiro a Junho, NR 75.

PSICOLOGIA DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia com a Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho; Psicologia Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho. CONTEÚDOS:

Campos de estudos da Psicologia;

Psicologia do trabalho;

Tipos de comportamento: comportamento instrumental e os padrões de comportamento;

Aspecto biopsicosocial: psicologia, segurança e medicina do trabalho;

Relações interpessoais no trabalho: formação de identidade, dinâmica dos grupos, liderança e processos de comunicação;

Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;

Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;

Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social, angustia, medo, etc).

BIBLIOGRAFIA BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos. Petrópolis:

Vozes, 2002

KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.

GUSTAVO, Gutierrez. Alianças e Grupos de Referencia na Produção. Campinas: Autores Associados, 2005.

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e

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Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.

Luiz Marins. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.

MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2 ed. São Paulo:

EPU, 1977.

RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie, 2005.

SAÚDE DO TRABALHADOR Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de saúde no

ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de doenças); Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e Toxicologia; Exposição às substancias tóxicas no trabalho. CONTEÚDOS:

Saúde Coletiva e do trabalhador;

A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;

RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do Trabalhador;

CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do Trabalhador;

Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no ambiente de trabalho;

Conceito e histórico da epidemiologia;

Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de mortalidade, mortalidade específico e letalidade;

Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e pessoa (voltadas para o ambiente de trabalho);

Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças): agente, vetor e susceptível;

Biossegurança;

Conceitos e toxicidades;

Exposição às substancias tóxicas no trabalho;

Ação e efeitos tóxicos;

Sinais que devem ser pesquisados na suposição de intoxicação;

Exposição a componentes químicos (abordar principais agentes químicos – pouca/alta toxicidade);

Intoxicações agudas e crônicas;

Agrotóxicos;

Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando o Decreto nº 3.048 de 6 de maio de 1999).

BIBLIOGRAFIA ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,

Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.

BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:

Page 102: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928. Acesso em: 26 abr 2007.

BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/ Organização Pan Americana da Saúde. [s.d]b. Disponível em:

http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm. Acesso em: 20 abr 2007.

BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007.

MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1 ed, Revinter, 2000

OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde. 6

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 240 h/a – 200 h EMENTA: Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e Tecnológicas da Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho. Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no Trabalho: uso de equipamentos individuais e coletivos. Sinalização de Segurança. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA; Mapeamento de Risco (Análise Qualitativa). CONTEÚDOS:

Histórico da segurança do trabalho;

O advento da produção em série e o desenvolvimento moderno,

Relações da segurança com as novas modalidades de trabalho;

Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho;

Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para os trabalhadores, família, empresa e estado;

Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a organização do trabalho: papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;

Acidentes do trabalho;

Causas, técnicas e formas de prevenção, procedimentos legais;

Comunicação do acidente;

Inspeção de segurança do trabalho;

Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;

Sinalização de segurança (NR-26);

Organização da segurança do trabalho;

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Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e Atribuições; Código Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR-5): Processo de Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de elaboração, Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);

Investigação do acidente do trabalho: processos de investigação;

Análise do acidente do trabalho;

Políticas de segurança do trabalho;

Gerenciamento do sistema segurança: documentação de segurança do trabalho (ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política de segurança do trabalho);

Trabalho em espaços confinados (NR-33);

Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8, NR-18);

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR–11);

Especificidades da Segurança no trabalho: em mineração, portuário, aquaviário, na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31). BIBLIOGRAFIA BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:

Fundacentro, 1981.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20, Janeiro a Junho, NR 75.

TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de Medição;

Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas Normas de Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos. CONTEÚDOS:

Conceitos de utilização dos equipamentos de medição; Técnicas de medição; Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro, luxímetro, termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo, bomba medidora de gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos medidores de monóxido de carbono (CO) e filtros passivos;

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Atividades e operações insalubres: norma regulamentadora nº15 (NR – 15 “anexo 1” à 14”). BIBLIOGRAFIA BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed.

São Paulo: Atlas, 2007.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa: Manual de segurança do trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 1990

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI

Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000 Fone 0(42) 3421 2200 Fax (42) 34212202

Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]

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PARECER Nº 37 Irati, 26 de outubro de 2010. ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho NRE: Irati MUNICÍPIO: Prudentópolis ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio Obrigatório do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do município de Prudentópolis, pertencente ao NRE de Irati. É o parecer. Ana Roseli Valenga Josiane Maria Teixeira Pianaro Equipe de Ensino Coordenadora da Educação Profissional Ernani Horst Chefe do NRE de Irati /jmtp

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

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PRUDENTÓPOLIS

2010

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Estágio Obrigatório do Curso Técnico em Segurança do Trabalho apresentado ao Chefe do NRE de Irati Prof. Ernani Horst, para sua aprovação junto ao Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Prudentópolis-PR.

PRUDENTÓPOLIS

2010

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1. Identificação da Instituição de Ensino:

Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

Entidade mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação

Endereço (rua, n°., bairro): Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215

Município: Prudentópolis

NRE: Irati

2. Identificação do curso:

- Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho

- Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

- Carga horária total:

- Do curso: 1250 horas

- Do estágio: 167 horas 3. Coordenação de Estágio:

- Nome do professor (es): Marcos Rudek

- Ano letivo: 2010 4. Justificativa

De acordo com a Deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro “Toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela Instituição de Ensino como ato Educativo”.

O estágio justifica-se, por ser entendido como uma alternativa para a inserção de jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação profissional ou de preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento de competências profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios não planejados, expresso pela capacidade de julgamento, decisão e intervenção diante dos novos desafios encontrados na vida laboral.

Também se faz necessário destacar que em relação às práticas extensionistas, o Curso de Técnico em Segurança do Trabalho compreende a extensão como uma atividade institucional que dá o caráter social ao ensino e a pesquisa. Portanto, nas atividades de extensão desenvolvidas ao longo do curso e nas específicas projetadas pelo estágio supervisionado, a extensão fará o trabalho de socializar os conhecimentos resultantes da criação cultural, científica e tecnológica.

O trabalho das atividades de extensão caracteriza-se pela dupla dimensão de levar para a sociedade o que se desenvolve no espaço da formação escolar e trazer para o interior da escola o conhecimento que está sendo construído pelas práticas. É com a união da Instituição de Ensino, Organização Concessora e Sociedade, a partir de programas de extensão e parcerias que é possível formar recursos humanos qualificados.

5. Objetivos do Estágio Na fase do estágio, o aluno pode avaliar sua opção profissional e sua

potencialidade, bem como conhecer as dificuldades do setor da segurança do trabalho, e até mesmo oferecer soluções práticas no sentido de simplificar os processos de produção, sem comprometer a qualidade do produto final.

Possibilitar ao estudante o contado com a realidade empresarial, proporcionando-lhe uma oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas prevencionistas

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existentes. Oferecer-lhe oportunidades de interagir em tarefas relacionadas com sua área de interesse.

Contribuir na preparação do estudante para o início de suas atividades profissionais, oferecendo-lhe oportunidades de executar tarefas relacionadas com sua área de interesse. Complementar a formação do estudante através do desenvolvimento de habilidades relacionadas com o seu campo de atuação profissional.

6. Local (ais) de realização do Estágio

Empresas, Prefeituras Municipais, Unidades Básicas de Saúde do Município, Postos de Abastecimento, Escolas, Metalúrgicas, entre outros. 7. Distribuição da Carga Horária (por semestre). Carga horária: 100 h/a no segundo semestre 100 h/a no terceiro semestre

Total: 200 h/a 8. Atividades do Estágio

8.1 Entrar em contato com o ambiente de trabalho em que irá exercer, depois de formado, na sua profissão;

8.2 Aprender na prática o que lhe ensinam teoricamente no curso; 8.3 Levar para o curso, durante avaliação do estágio, a experiência que adquiriu na

empresa, colocando-o em posição de transmitir informações úteis aos professores e colegas, sobre a atividade empresarial;

8.4 Dar Suporte ao Setor de Segurança do Trabalho; 8.5 Realizar trabalhos estatísticos referente numero de horas trabalhadas, horas não

trabalhadas relacionadas a Segurança do Trabalho; 8.6 Acompanhar a Legislação e Normativas Legais; 8.7 Identificar com maior clareza a finalidade de seu curso; 8.8 Ter a oportunidade de detectar as próprias deficiências e de buscar seu

aprimoramento; 8.9 Participar das reuniões da CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 8.10 Relatar metodologia utilizada para elaboração dos Mapas de Risco; 8.11 Conhecer e estudar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –

PPRA; 8.12 Conhecer e estudar o Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional

– PCMSO; 8.13 Conhecer e estudar o Laudo Técnico das Condições ambientais do Trabalho

– LTCAT; 8.14 Estudar a metodologia aplicada para o Perfil Profissiografico Profissional –

PPP; 8.15 Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção contra Incêndios; 8.16 Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI; 8.17 Conhecer e estudar as máquinas e equipamentos utilizados nos processos,

segundo a Segurança do Trabalho; 8.18 Participar dos Treinamentos em Segurança do Trabalho; 8.19 Identificar riscos Físicos; 8.20 Identificar riscos Químicos; 8.21 Identificar riscos Biológicos; 8.22 Identificar riscos de Acidente; 8.23 Desenvolver uma atitude de trabalho sistematizado, com consciência da

produtividade; 8.24 Reduzir naturalmente sua insegurança de recém-formado;

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8.25 Possibilitar o exercício do senso crítico, da observação e da criatividade; 8.26 Adquirir experiências que servirão de pré-requisitos na busca de trabalho; 8.27 Relacionar-se com pessoas ligadas ao seu futuro campo de trabalho; 8.28 Complementar a aprendizagem teórica integrando o saber teórico à prática

profissional no âmbito das concepções, métodos e formas a aproximar Escola-Empresa-Comunidade estabelecendo vínculos institucionais e parcerias, fortalecendo diálogos e intercâmbios capazes de propiciar aos alunos a oportunidade de adquirir uma boa e sólida formação profissional;

8.29 Vivenciar experiência profissional orientada para a competência técnico-científica no trabalho do técnico, a partir dos diferentes contextos organizacionais, sociais, econômicos e tecnológico;

8.30 Estabelecer condições para que se desenvolva a criticidade sobre as informações e experiências recebidas e vivenciadas, fortalecendo diálogos e intercâmbios capazes de identificar problemas, oportunidades e desafios bem como exercitar a diagnose situacional, no processo de tomada de decisão e na pesquisa da realidade dentro de critérios científicos.

9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino

9.1 Organizar com a equipe pedagógica e coordenação de curso e estágio, o cronograma de realização do estágio; 9.2 Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento escolar e a

legislação vigente. 9.3 Acompanhar o desenvolvimento do estágio. 9.4 Expedir ofícios e outros documentos necessários para a inserção do aluno nos

campos de estágio. 10. Atribuições do Coordenador

O coordenador de estágio será o responsável pelo andamento completo da organização curricular do estágio obrigatório do curso técnico em segurança do trabalho, tendo assim as seguintes atribuições:

10.1 Elaborar o plano de estágio em conjunto com a coordenação pedagógica/professores/alunos;

10.2 Planejar as atividades de encaminhamento e avaliação do estagiário; 10.3 Contatar as empresas para verificar possibilidade de estágio; 10.4 Coordenar, acompanhar e dar apoio necessário visando o bom andamento

do aluno para o desenvolvimento do estágio; 10.5 Supervisionar os documentos emitidos e recebidos dos estagiários; 10.6 Convocar os estagiários, sempre que houver necessidade, a fim de

solucionar problemas atinentes ao estágio; 10.7 Manter arquivo atualizado dos alunos em processo de estágio obrigatório; 10.8 Entregar à Secretaria a documentação referente o estágio concluído pelos

alunos; 10.9 Encaminhar plano de estágio para a empresa concessora; 10.10 Orientar previamente o estagiário quanto a:

Exigência da empresa;

Normas de estágio;

Ética-profissional;

Encaminhar os relatórios dos estagiários à equipe de avaliação do estágio sendo a Direção, Coordenação de Curso e Coordenação de Estágio;

Reunir-se periodicamente com a Direção, Coordenação de Curso e Coordenador de Estágio envolvidos com as atividades de estágio;

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11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio 11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades; 11.2 Orientar as atividades do estagiário; 11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio; 11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano; 11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola; 11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (ficha em anexo) 11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que permitam uma visão real da profissão; 11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola. 12. Atribuições do Estagiário

12.1 Participar de atividades de orientação sobre o estágio; 12.2 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola; 12.3 Retirar na Coordenação, os documentos necessários à realização do seu

estágio. 12.4 Seguir o roteiro básico de estágio e preencher as demais documentações

conforme recomendação do coordenador de estágio; 12.5 Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo

Coordenador de Estágio; 12.6 Respeitar as datas e horários na empresa, de acordo com o termo de

compromisso; 12.7 Cumprir a carga horária prevista no programa de acompanhamento do

estágio; 12.8 Redigir o(s) relatório(s) de estágio; 12.9 Entregar um exemplar do relatório de estágio ao Coordenador de Estágio até

a data pré-estabelecida; 12.10 Conhecer a organização da empresa; 12.11 Deve-se apresentar se vestido adequadamente, sem adereços chamativos,

com roupa apropriada ao ambiente de trabalho; 12.12 Elaborar planejamentos juntamente com o supervisor do estágio na

empresa; 12.13 Acatar as normas estabelecidas pela empresa; 12.14 Sempre que necessário, dirigir-se primeiro ao coordenador de estágio,

mantendo sempre uma conduta condizente com sua formação ética e profissional; 12.15 Enviar, em tempo hábil, os documentos solicitados pela empresa; 12.16 Zelar pelo nome da Empresa e da Escola; 12.17 Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho; 12.18 Cumprir o plano preestabelecido. 12.19 Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas; 12.20 Entregar à Coordenação, os relatórios finais, assinados e em tempo hábil; 12.21 Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso; 12.22 Apresentar o relatório de estágio para avaliação juntamente com o término

do semestre. 13. Forma de acompanhamento do Estágio

13.1 O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela própria empresa;

13.2 A Escola acompanhará o estagiário mediante: o Fichas de Acompanhamento; o Visitas periódicas da Direção, Coordenador de Estágio e Coordenador de

Curso.

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14. Avaliação do Estágio Ficha de avaliação do desempenho do estagiário na empresa, preenchida pelo supervisor de estágio; Item 1 – Postura Profissional; Assiduidade; Pontualidade; Apresentação pessoal; Relacionamento com os colegas, funcionários e professores; Respeito, cordialidade, ouvir; Trabalho em equipe; Cumprir tarefas; Solicitação de ajuda; Respeito e hierarquia; Desempenho das atividades práticas observando-se habilidade técnica: iniciativa; desprendimento; correção e Planejamento do trabalho.

1. Avaliação do Relatório de Estágio. O aluno elaborará o relatório do estágio realizado, com o acompanhamento do

coordenador de estágio, e apresentará ao professor coordenador de estágio do curso técnico em segurança do trabalho. Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero) nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas referentes às duas avaliações. A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios. A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.

Caso obtenha nota menor que 6,0 (cinco) em qualquer uma das avaliações, o estágio/etapa será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar, sob a orientação do professor orientador, outro estágio.

15. Descrição das práticas profissionais previstas:

Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos, SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.

Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de alunos e professores.

Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os conferencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo previamente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do curso.

Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e práticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recursos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender, verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento de determinadas práticas e conhecimentos.

Palestras: as palestras que se oportunizam aos educandos tem como objetivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um problema.

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Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da segurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas instituições públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abordado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as conclusões em plenária.

16. Anexos SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO I

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

1. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÉRIE: 2º SEMESTRE

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

2. Identificação do Local de Estágio

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARCOS RUDEK

FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO

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4. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5. Avaliação do aluno estagiário:

Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinentes.______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio

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ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

1. Identificação da instituição de ensino

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

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MUNICÍPIO: Prudentópolis CEP: 84.400-000 NRE: Irati

E-mail: [email protected]

TELEFONE: (42)3446-2520 FAX: (42)3446-2520

2. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO:Técnico em Segurança do Trabalho

SÉRIE: 2º semestre

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

3. Identificação do Local de Estágio

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARCOS RUDEK

FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO

5. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5.Estagiário

5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:

5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?

5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?

Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:

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6. Professor orientador

6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

6.3 Quanto à continuidade do estágio: ( ) Precisa melhorar no que se refere a_______________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ( ) Encontro dificuldade quanto___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ( ) Recomendo continuidade do estágio. ( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão:___________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observações:

Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:

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ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº

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Aos_____dias do mês de _____________de 2010, na cidade de _____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado entre_______________________ e a ___________________________, neste ato representadas pelas partes a seguir nominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CNPJ: NOME: CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: E-MAIL:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

NOME: CNPJ: NOME: CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: E-MAIL:

ESTAGIÁRIO

NOMEDO(A) ESTAGIÁRIO(A): RG: CPF: DATA NASCIMENTO: CURSO: SÉRIE/PERÍODO: TURNO/TURMA: MATRÍCULA:

MUNICÍPIO: ENDEREÇO: NÚMERO: COMPLEMENTO: BAIRRO/DISTRITO: CEP:

TELEFONE/RAMAL: FAX/RAMAL: CELULAR: E-MAIL:

CLÁUSULA

Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO: CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008. CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei

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11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a não vinculação empregatícia. CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas

para a realização do Estágio: a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO. b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais. c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio. CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá: I - À CONCEDENTE a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II); b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII); c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da legislação vigente (art.12). d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses, ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório. e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).) f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem. g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com a cumprida pelos valores de mercado. h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a). i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de estágio. II - AO ESTAGIÁRIO a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO, comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo. b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio; c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes. d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das constantes no presente Termo. e) Respeitar as normas internas referentes à segurança. III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO

a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório sobre a avaliação dos riscos.

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b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso. c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades desenvolvidas pelo estagiário. d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos. e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso. CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do

presente Termo de Compromisso de Estágio: I - automaticamente, ao término do estágio; II - automaticamente, ao término do curso; III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino; IV - a pedido do Estagiário; V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio; VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias, consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de estágio; e VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário. CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em consonância com preceitos legais vigentes. CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de Prudentópolis-Pr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito. Prudentópolis, ___/___/2010.

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c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos, SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades

1. HORÁRIO DO ESTÁGIO

DIA DA

SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

Segunda-Feira

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira

Sábado

Domingo

Carga Horária Semanal

2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE

NOME:

RG:

CARGO/FUNÇÃO:

FORMAÇÃO:

E-MAIL:

TELEFONE:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)

- Principais atividades a serem desenvolvidas:

4. ASSINATURAS

CONCEDENTE

ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

(CARIMBO)

RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO

DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

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ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.

Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de alunos e professores.

Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os conferencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo previamente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do curso.

Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e práticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recursos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender, verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento de determinadas práticas e conhecimentos.

Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como objetivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um problema.

Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da segurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas instituições públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abordado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as conclusões em plenária.

d. Matriz Curricular

Matriz Curricular

Estabelecimento: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

Município: Prudentópolis

Curso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do ano

Turno: Carga horária: 1500 horas/aula - 1250 horas mais 167 horas de Estágio Profissional Supervisionado

Módulo: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS

SEMESTRES

horas/ aula horas 1° 2° 3°

T P T P T P

1 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 3 60 50

2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 2 1 1 80 67

3 DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 1 1 40 33

4 DOENÇAS OCUPACIONAIS 3 60 50

5 ERGONOMIA 3 1 80 67

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6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

7 HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2 120 100

8 INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO 1 2 60 50

9 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 2 3 2 140 117

10 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS 3 60 50

11 PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO 3 1 80 67

12 PRIMEIROS SOCORROS 2 1 60 50

13 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA 4 80 67

14 PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO 2 2 80 67

15 PSICOLOGIA DO TRABALHO 2 40 33

16 SAÚDE DO TRABALHADOR 3 60 50

17 SEGURANÇA DO TRABALHO 4 3 1 3 1 240 200

18 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO 2 2 1 1 120 100

TOTAL 25 25 25 1500 1250

ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 5 5 200 167

VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero). Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o

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perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

- no Ensino Médio; - em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos

em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos; - em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou

por meios informais; - em processos formais de certificação; - no exterior.

Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):

- o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;

- uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;

- mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.

- Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR: A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

O Colégio mantém convênios com empresas para a realização do estágio curricular, sendo os mesmos formalizados através de termos de convênio e cooperação de estágio. A instituição de ensino conta com o aval de empresas já conveniadas para dar suporte necessário a todas as atividades desenvolvidas. VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

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ANEXOS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

DISCIPLINA: ARTE

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO ANOS: 6o, 7o, 8º E 9 º / SÉRIES: 1a, 2a 3a

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da arte busca formar a crescente demanda de estudantes de classes populares em alunos dinâmicos, com interesse de aprender e buscar atitudes dignas e cidadãs. Que saiba da existência de grandes artistas e estilos de época, bem como as de seu Estado e cidade; que produza arte e reconheça o seu valor e dos demais colegas. Que interaja socialmente, entre diferentes culturas e se reconheça como um ser pensante e capaz de produzir e criar sua história. No Paraná, a arte teve uma educação religiosa e catequizadora, representada pela Companhia de Jesus. Até meados de 1760, chamada de artes e ofícios (ligada a arte barroca); os projetos iluministas, a Reforma Pombalina e os Colégios Seminários, mostram novas visões. Com a Reforma da Igreja Católica, surge a primeira Construção da Educacional Brasileira onde a arte refere-se ao desenho e a matemática associados a aulas régias (período até 1800); com a chegada da família real a Academia de Artes (1826), arte neoclássicas e exercícios de cópia. Eram importantes as aulas de piano para as mulheres. Em 1886, surge no Paraná a Escola Profissional Feminina, com desenho e pintura, corte e costura, flores e bordados. Já em 1890 com reforma e currículo novos, novamente a arte fica a mercê da ciência e da geometria (início da

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industrialização). A partir do momento que surge a Escola Nova (valorização da cultura nacional) o Brasil passa a existir na arte de um povo, junto com as raízes: colonização, arte indígena, medieval, renascentista e africana. Este processo resultaria na Semana de Arte Moderna de 1922, onde foi reconhecida a importância da arte na educação das crianças ( expressividade, espontaneidade e criatividade). Valorização da arte na Escola Nova. Assim é instituído o canto orfeônico (1931), música em escolas e conservatórios (sob a supervisão de Heitor Villa Lobos), como o Aterlier Livre em 1948 e em 1954, o Paraná ganha a Escola de arte na Educação básica do Paraná. Em 1971 (Lei Federal n. 5692/71) a arte passa a ser obrigatória no Ensino Fundamental e Médio. Com concepção tecnicista (técnicas e habilidades). Já em 1990 o Currículo Básico e a reestruturação do Ensino Médio com base histórico crítica buscava uma transformação social. Em 1996, a LDB manteve a obrigatoriedade da arte no Ensino Fundamental e buscou a formação de professores específicos por área. Dois anos depois, relação de arte com música, visuais, teatro, dança e audiovisuais traz novas perspectivas e dúvidas. Em 2003 começa a construção coletiva das orientações coletivas para o Ensino Médio. Graduação- Licenciatura Plena. PCNs: duas aulas semanais, quadro próprio de professores, FERA, Com Ciência; As DCEs foram reformuladas no Estado do Paraná em 2007/2008 visando a uniformidade das disciplinas em suas especialidades e ajustes e atualizações dos textos e conteúdos estruturantes. Este documento rege a proposta e o plano de trabalho em arte. Ou seja, estamos no séc. XXl e a arte ainda luta por se firmar como disciplina formadora e de função primordial na vida do ser humano. O currículo básico é formado tanto pelos fatores externos (regime sócio-político, religião, família, trabalho) quanto características sociais e culturais do público escolar, além dos fatores específicos do sistema. Também os saberes acadêmicos, trazidos para os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de sua permanência e transformação. É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto irá determinar o seu processo de criação e produção artística . “Estas formas artísticas – como expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também determinam o contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da sociedade implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas modificadas”(DCE, 2006,p.55) A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, enfim, humanizem-se, superando a condição de alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente, foram submetidos. A arte sempre propicia um envolvimento com assuntos contemporâneos relacionados a comportamento, valores, sexualidade, vícios, qualidade de vida o qual deve ser incorporado no conteúdo bimestral. Isto melhora a vivência entre eles, criando uma nova visão social.

A contextualização da historia da arte trás uma série de obras que podem ser relacionadas com os assuntos acima citados, levando a interdisciplinaridade e a parte diversificada dos conteúdos.

Os conteúdos trazem a atividade prática como forma de descoberta de suas capacidades ou de quanto podemos aprender se quisermos.

Com a globalização, o termo cultura tem uma maior abrangência , onde

podemos ver e ouvir outros modos de vida, diferentes dos nossos. Assim passamos a

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perceber a história e cultura aqui presente, como a indígena, a afro-descendente e os europeus. Conhecer é valorizar. O folclore é um aspecto interessante, além do artesanato, a dança, a música e suas vertentes.

A educação artística vai além do simples desenhar e pintar, ela é responsável pela auto-estima, iniciativa e conhecimento inter e intrapessoal. Por isso a arte transforma vidas. As cores, os artistas, as formas, as linhas, a dança, o teatro, a música, o desenho, a pintura tem o poder e a magia levar o ser humano a se descobrir e se valorizar.

A obra de arte expressa um campo geral de sentidos, possibilitando a compreensão, fruição, segundo seus próprios sentimentos. A obra de arte influencia os sentimentos na medida em que estes seguem os caminhos propostos pelas diversas modalidades e sua contextualização. Possibilitando ao aluno o contato com a arte mundial, nacional, regional e local, visualizando sua vivência. Interagir com seu próprio mundo o fará compreender que há muito mais a se conhecer e aperfeiçoar.

Utilizar a eterna novidade dentro dos conceitos e da história da arte. Arte é passar a realidade para uma outra dimensão, recriando-a. As técnicas como forma de conhecimento, sendo inventadas e reinventadas. Por isso equipamentos e materiais são a base.

O artesanato (arte popular), a arte industrial (designer/tecnologia) e a obra de arte (aprofundamento de uma técnica) precisam ser discutidos e diferenciados durante o processo.

A arte vive pelas tradições, por isso é autêntica (história). Têm seu ritual, sua liberdade, sua temática, seu aprofundamento. A literatura é vasta . Trás o conceito e aplicação da música, dança, teatro, visual. Envolve a arquitetura, jardinagem, decoração, vestuário, sempre como belo X feio, imaginativo, único, incompreensível.

Podemos imita, produzir, reproduzir, criar, mas precisamos de inspiração, expressão e construção. Assim ela é produto do homem. Sua função é a formação do homem: andar, falar, ler, escrever, cantar, dançar, desenhar, pintar, gesticular, imitar. Está em nós e precisa aflorar, não sabe-se por que. A filosofia oriental e ocidental devem ser demonstradas como algo real.

Socialmente engajada, formal e conteudista pelo academicismo e libertária pelas manifestações, buscou a perfeição e hoje a mensagem é o que conta, associada à técnica usada.

Devemos ainda atender a diversidade cultural encontrada na escola, além de

elaborar ações em relação ao meio ambiente, elencando conteúdos que atendam as seguintes leis: 10.649/03 “História e Cultura”, 9.795/99 “Meio Ambiente” e 11.645/08 “História e Cultura dos Povos Indígenas”. Em relação as Temáticas sócio educacionais: (sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, violência na escola, educação ambiental e educação fiscal). Não há um conteúdo especifico elencado no planejamento então estes temas serão trabalhados dentro dos próprios conteúdos curriculares sempre que necessário, por ventura quando algum dos temas for citado, ou se fazer referencia a eles dentro do assunto que estará sendo trabalhado. Dando ênfase também aos educando com necessidades, aproveitando desenvolver a troca de conhecimento já adquirido, com informações através da mídia e de seus colegas de sala de aula.

Sabendo que os “Desafios Contemporâneos” estão ligados diretamente as questões tecnológicas, indústria cultural de massa e faz repensar a arte reprodutiva: gravura, fotografia, imprensa, cinema, CDs, HQs, músicas locais e nacionais (qualidade, produtividade e intencionalidade), cinema, literatura, leitura e releitura de obras em busca de novas idéias. A visão crítica é mais do que nunca essencial ao aluno, buscando entender e saber escolher o que tem qualidade.. A expressão é diferente de reprodução e repetição. A criação é diferente consumo. Experimentar o novo é diferente de seguir a moda das roupas, do rádio , a TV, DVD. Inculta, as vezes sem valor e ética, faz regredir a humanidade.

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A Arte é uma disciplina que OBJETIVA valorizar o conhecimento, a experiência escolar e extra-escolar dos alunos, propondo a vinculação entre as disciplinas, a educação escolar, as práticas sociais, a cidadania e os valores morais. Compete ao professor ensinar ARTE VISUAL e ao aluno:

-Conhecer e valorizar a arte plástica paranaense, sua história, os artistas, salões de arte, exposições, pintura popular, esculturas, artesanato decorativo, doméstico, utilitário, construção de bonecos, grafitagem;

-Conhecer, analisar e criticar as imagens e sua natureza estática e dinâmica. -Criar e construir formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e

tridimensional); -Observar e analisar as formas que produz e sua correlação com a produção dos

colegas; -Considerar os elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas

imagens produzidas (ponto, linha, plano...); -Reconhecer e utilizar elementos da linguagem visual representando, expressando

e comunicando por imagens: modelar, gravar, fotografar, colar... -Vivenciar e conhecer propriedades expressivas e construtivas dos materiais,

suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas na produção de formas visuais;

-Experimentar, utilizar e pesquisar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz, carvão, computação gráfica);

-Conviver com produções visuais e suas concepções estéticas nas diferentes culturas;

-Identificar significados, reconhecendo formas sinsíveis visuais presentes na natureza e nas diversas culturas;

-Falar, escrever e registrar elementos audiográficos, pictóricos, sonoros e dramáticos sobre as questões trabalhadas;

-Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida do indivíduo; -Observar, estudar e compreender as diferentes obras de arte, artistas e

movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e internacional) e em diferentes tempos da história;

Compete ao professor ensinar DANÇA e ao aluno: - Improvisar inventando, registrando e repetindo seqüências de movimentos

criados; - Selecionar e organizar movimentos para a organização de pequenas

coreografias; - Reconhecer e explorar de espaços em duplas ou outros tipos de formação

em grupos, aceitando a natureza e o desempenho motriz de cada um. - Valorizar a cultura local, os grupos folclóricos e suas características;

Compete ao professor ensinar MÚSICA e ao aluno:

- Perceber e identificar os elementos da linguagem musical (motivo, forma, estilo, gênero) em atividades de apreciação, explicitando-os por meio da voz, corpo, materiais, observações ou representações diversas;

- Identificar instrumentos ou materiais sonoros associados a idéias musicais de arranjos e composições;

- Utilizar o sistema modal, tonal na prática do canto a uma ou mais vozes;

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- Criar letras, arranjos improvisações de canções, parlendas, raps, como portadoras de elementos da linguagem musical;

- Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de expressão individual ou grupal, dentro e fora da escola;

- Ouvir, aceitar e respeitar as estratégias dos colegas nos trabalhos individuais e em equipe;

- Reconhecer movimentos musicais e obras de diferentes épocas culturais associados a outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e geográfico, observados na sua diversidade.

Compete ao professor ensinar TEATRO e ao aluno:

- Associa a atividade teatral a histórias, dança, música, literatura; - Reconhece e utiliza os elementos da linguagem dramática: espaço cênico,

personagem, ação; - Experimenta e articula entre as expressões corporais, plásticas e sonoras,

improvisações a partir de estímulos diversos (tema, texto dramático, poético, jornalismo...objetos, máscaras e imagens);

- Pesquisa, elabora e utiliza de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de cena, iluminação e som;

- Observa, analisa e aprecia o trabalho em teatro realizado pelos outros grupos, interagindo ator-expectador na criação dramática;

- Cria textos e encenações, compreendendo os significados expressivos corporais, textuais, visuais e sonoros da criação teatral;

- Pesquisa e lê textos dramáticos e de fatos da história do teatro, bem como cria textos teatrais a partir de outros materiais;

- Experimenta diversos papéis e personagens, formando uma personalidade sem preconceitos e com valor moral;

- Percebe as diferentes culturas e épocas, interagindo com a história; - Representa personagens conhecidos ou inventados, construindo gestos,

expressões, falas e figurinos;

2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

ARTES VISUAIS

- Forma - Linha - Ponto - Cor Pigmento primária e secundária -Circulo das cores:primárias, Secundárias e terciárias -Cor Complementar - Cor Complementar - Cor Triangular - Cor quente/ fria

-Técnica: pintura, Dobradura Desenho - Medidas c/ régua - Paisagem, Retrato, natureza morta - Pesquisa cultural étnica - Figura-Fundo - Perspectiva - Proporção - Composição Livre - Alto e baixo relevo - Técnica :Escultura - Tridimensional

- Brasil Contemporâneo: Romero Brito - Artistas Paranaenses Contemporâneos: Carlos Z., Stela S., Malu, ... -- Maurits Cornelis Escher - Arte Popular Ucraniana - Folclore Abstracionismo:R.Lichtenstein - CUBISMO – Pablo Picasso - Modernismo - Barroco - Renascimento - Arte Local -Cultura Polonesa - Arte Pré-Histórica

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- Tons graves e agudos - Medidas -Composição textual - Textura Gráfica -Forma Geométrica - Volume

- Arte Egipcia -Expressionismo: Munch, Lautrec e Nery - Optical Art: Franck Stella, - Fouvismo: Matisse - Arte Africana -Arte Inca, Asteca e Maia - Abstracionismo

MÚSICA TEATRO

- Timbre do som - Densidade - Altura - Estilos musicais -Drama

- Musica Instrumental - Vocal a capela - Formação, Coreografia - Gêneros - Técnicas - Ritmo/Intervalo - Melodia - Representação -Fantoche de dedo, máscara

- Música Pop. Brás. - Monocórdio:Pitágoras

DANÇA - Movimento Corporal - Tempo e Espaço

- Gênero: dança circular -Grupo étnico de dança/cultura -Coreografia

- BALLET - DANÇA POPULAR - DANÇA DE SALÃO - DANÇA ETNICA - CANÇA CIRCULAR

CURRICULO OCULTO: DIVERSIDADE SEXUAL E RACIAL,SEXUALIDADE, MATA CILIAR, HIGIENE, LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTO, VALORES E ATITUDES CIDADÃS, BULLING, RESPEITO AO PRÓXIMO, MEIO AMBIENTE E VIDA NO CAMPO, INTERDISCIPLINARIDADE, PREVENÇÃO AS DROGAS;

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O conhecimento em arte deve-se contemplar na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: teorizar (trabalhos com conteúdos, elementos formais, composição, movimentos e períodos); sentir e perceber (percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos sentidos, apreciação, fruição, leitura e acesso á obra de arte); trabalho artístico( a prática criativa, exercício com elementos que compõe uma obra de arte). A interdisciplinaridade visa a união de idéias dentro das disciplinas, formando um conceito mais completo de certos conteúdos, visando uma melhor compreensão e aprendizagem. Para alcançar os objetivos propostos usa-se de métodos (estratégias) que levem o aluno a vivenciar o que se quer ensinar, na forma de:

- Dramatização, dança, - Desenho, decalque, escultura, modelagem; - Imagens de Pinacoteca, videoteca, biblioteca, cartazes, transparências, slides, ; - Aula Expositiva, seminários, palestras, pesquisa; - Exposições, instalações, intervenções; - Leitura, passeios;

- Pintura (aquarela, aguada, chapada, descoberta de novas cores) - Recorte e colagem (caixinhas, revistas, papeis coloridos)

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- Dobradura (girafa, coelho,l) - Mapa mundi, - Máscara, fantoche - Música: canto coral - Folhas secas, quadrinhos, máscaras Os desafios contemporâneos como sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, violência na escola, educação ambiental serão abordados, através de textos, vídeos, debates..., pois a visão critica é mais do que nunca essencial ao educando. Para que uma aula flua de forma interessante, é necessário a utilização de diferentes meios mais acessíveis:

- Vídeo, TV Multimídias, Pen drive, CD, DVD, Rádio; - Retroprojetor, Projetor de Slides; - Quadro de giz, apagador; - Tesoura, cola, régua, compasso; - Lápis de cor, giz de cera, carvão, tinta guache, pincel, nanquim; - Papéis de diversos tipos; - Revistas , jornais, livros, tecidos, fios, sucatas.... - Sala de vídeo, quadra, jardim;

4. AVALIAÇÃO

Avaliação é um recurso instrumental que serve para verificar se os objetivos foram atingidos, para dar ou não prosseguimento ao ensino/aprendizagem escolar. Na arte é preciso dar importância não só ao produto final, mas a carga cultural do próprio aluno, ao processo que se deu, o conjunto das atividades pelo qual o aluno é direcionado. O educador artístico, é aquele individuo que tendo domínio teórico e prático sobre sua ciência, ira na sala de aula encontrar um público diversificado. Sobre esse público o educador, terá de agir, formando ali, junto a esses educandos não futuros artistas, mas futuros leitores e desfrutadores da produção artística. (Aqui, partindo de sua formação especifica - Pois sou terminantemente contra a polivalência)- esse educador ira focar sua área de formação, e trabalhando com os três tópicos( Leitura, contextualização e produção), chegara a experimentação de técnicas com seus alunos. Os critérios avaliativos envolvem o refletir, o pesquisar, o fazer, o apreciar, o respeitar, o saber ouvir e opinar, o criticar, o saber conviver. Os instrumentos avaliativos realiza-se atividades de pesquisa na biblioteca (revistas, livros, internet...), debates em forma de seminários e simpósios, provas práticas, resumos, apresentações na frente para os colegas de pesquisa bibliográfica e de campo, de trabalhos artísticos individuais, exposições e registros , produção de textos, poemas e relatórios, atividade de apresentações e representações de atividades extra-classe de dança, teatro e música. As estratégias de recuperação paralela de conteúdos de arte são realizados em sala de aula, sentando ao lado do colega, recuperando trabalhos atrasados, refazendo trabalhos mal feitos, fazendo pesquisas em casa ou na escola e recuperando tarefas, dentro do bimestre. As práticas pedagógicas requerem sempre um novo redimensionamento, onde os alunos com necessidades especiais recebem um processo avaliativo diferenciado levando-se em conta sua capacidade de aprender e produzir, suas tentativas e erros e seu envolvimento com a aprendizagem. Quando será verificada as dificuldades, as facilidades, a organização das experiências, quantas e quais tentativas foram feitas, de que maneira foram usados os materiais, enfim o procedimento do aluno durante a atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação. A compreensão, a produção e a apropriação teórico/prática torna a avaliação contínua, cumulativa,

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processual e diagnóstica;

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- [email protected] - http://www.dominiopublico.gov.br - http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSES - SID=2010081310415135 - www.itaucultural.org.br - PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

da Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba-2008; - OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro:Campus, 1983. - GARDNER, Haward. As Artes e o Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1997

DISCIPLINA: BIOLOGIA CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO SÉRIES: 1a, 2a 3a

1. APRESENTAÇÃO DA DSICIPLINA

A disciplina de Biologia no ensino médio aborda conceitos importantes que visam

preparar o educando para a vida, o trabalho e a cidadania, fazendo-o vencer desafios,

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transpor obstáculos, atingindo assim seu maior objetivo: avançar para o ensino superior. O ensino médio conduz os adolescentes para a vida adulta, apresentando grande

quantidade de conceitos e principalmente fornecendo a eles maneiras de buscar informações e propor soluções.

A sociedade moderna exige que as pessoas aprendam coisas novas à todo momento e se tornem aptas a fazer uso de novas tecnologias, não podendo permanecer estáticas às transformações que ocorrem no mundo.

Durante os três anos de ensino médio espera-se que o aluno compreenda de que forma ocorrem estas transformações e qual é a relação do homem com tais transformações.

A Biologia ( do latin bios, “vida”; e do grego logos “que trata”) estuda a vida, os seres vivos e as relações que eles estabelecem, envolvendo temas diversos como a origem do universo, genética, ecologia, botânica, zoologia e outros tão importantes que sem os quais seria impossível a compreensão do milagre da vida

Vivemos neste século um intenso processo de criação científica, as quais modificam cada vez mais o mundo e o próprio ser humano. Questões relativas à valorização da vida, à ética nas relações entre seres humanos, ao desenvolvimento tecnológico e suas relações com a qualidade de vida, marcam nosso tempo, considerando-se os valores envolvidos e aplicações do conhecimento científico e tecnológico.

É objeto de estudo da biologia, o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de organismos no seu meio, permitindo a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas.

O aprendizado da biologia, ou seja, o conhecimento serve como ponto de apoio para o julgamento de questões que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais, cuja avaliação deve levar em conta a relação vida/natureza.

É com esse objetivo que a biologia, integrando a área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias, se coloca como um meio essencial para o desenvolvimento de valores nas relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis, cidadãos conscientes dos processos que promovam um desenvolvimento, mas que, ao mesmo tempo garantam a vida sobre a terra.

2. OBJETIVOS

- Compreender que a biologia,assim como as ciências em geral não é um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los; - Compreender os conceitos científicos básicos, de modo que possa entender melhor os fenômenos, sobretudos aqueles relacionados ao cotidiano e acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e avaliar os aspectos éticos destas descobertas, exercendo sua cidadania sendo capaz de progredir no trabalho e em estudos posteriores; - Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e redigindo explicações para os fenômenos e comunicando suas conclusões; - Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, até mesmo da nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio destas

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relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta; - Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a melhoria das condições ambientais da saúde e das condições gerais da vida de toda a sociedade; - Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a saúde individual e coletiva; - Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina, fenômeno da vida; - Contemplar a diversidade cultural, motivando o respeito mútuo entre os educando buscando valorizar os conhecimentos prévios ligados a vida de campo. - Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorar seus conhecimentos na disciplina. - Aplicar os conhecimentos e hábitos adquiridos no estudo da Biologia em sua vida para preservar a saúde, com conseqüente melhoria da qualidade de vida. - Analisar as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas do desenvolvimento científico e tecnológico, seus alcances e suas limitações. - Aprofundar-se nos conteúdos que conduzam ao processo de educação em saúde, pessoal e ambiental.

Sendo assim, na disciplina de Biologia, objetiva-se baseada na DCEs em desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações da VIDA – objeto de estudo desta ciência, compreendendo que a Biologia não é um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, através de estudos e pesquisas tecnológicas.

A Educação do campo na formação dos sujeitos

A educação do campo deve compreender que os sujeitos possuem história, participam de lutas sociais, sonham, tem nomes e rostos, lembranças, gêneros e etnias diferenciadas. Cada sujeito individual e coletivamente se forma na relação de pertença à terra e nas formas de organização solidária. Portanto, os currículos precisam se desenvolver a partir das formas mais variadas de construção e reconstrução do espaço físico e simbólico, do território, dos sujeitos, do meio ambiente. O currículo não pode deixar ausentes as discussões sobre os direitos humanos, as questões de raça, gênero, etnia, a produção de sementes, o patenteamento das matrizes tecnológicas e das inovações na agricultura, a justiça social e a paz. O elemento que transversaliza os currículos nas escolas do campo é a Terra e com ela as relações com o cosmo, a democracia, a resistência e a renovação das lutas e dos espaços físicos, assim como as questões ambientais, políticas, de poder, ciência, tecnológica, sociais, culturais e econômicas. Os que vivem no campo podem e tem condições para pensar a educação que traga como referência as suas especificidades para incluí-los na sociedade sem ser de forma hierarquizada ou subordinada. Para isso, a educação que se realiza na escola precisa ser no campo e do campo e não para o campo.

A Educação do Campo como formação humana para o Desenvolvimento Sustentável

Políticas de educação como formação humana pautam-se pela necessidade de estimular os sujeitos da educação pela sua capacidade de criar com outros um espaço humano de convivência social desejável. A formação humana é todo o processo educativo que possibilita ao sujeito se constituir enquanto ser social responsável e livre, capaz de refletir sobre sua atividade e seu refletir, capaz de ver e corrigir os erros, capaz de

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cooperar e de possuir um comportamento ético, porque não desaparece em suas relações com os outros. Portanto, a educação como formação humana é também uma ação cultural. A educação como estratégia fundamental para o desenvolvimento sustentável do campo deve se constituir nas políticas públicas como uma ação cultural comprometida com o projeto de reinvenção do campo brasileiro. 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: De acordo com as DCEs os conteúdos estruturantes foram assim definidos: - Organização dos seres vivos: fazer a análise da diversidade biológica, agrupando e

categorizando as espécies extintas e existentes. - Mecanismos biológicos: privilegiar o estudo dos mecanismos que explicam como os

organismos funcionam, analisando o funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis de organização destes seres – do celular ao sistêmico. - Biodiversidade: discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. - Manipulação genética: abordar a aplicação do conhecimento biológico e as discussões

bioéticas decorrentes da manipulação e modificação do material genético, desenvolvidos pelo homem que interferem no fenômeno vida.

3.1. CONTEÚDOS BÁSICOS 1ª SÉRIE - Introdução à Biologia e Princípios da Ecologia

- Origem da vida e biologia celular

- Origem da vida

- Embriologia animal

- Histologia animal:

2ª SÉRIE

- Características dos seres vivos;

- Classificação dos seres vivos;

- Vírus;

- Bactérias;

- Fungos;

- Protozoários;

- Reino vegetal;

- Fisiologia vegetal;

- Introdução ao Reino Animal:

- Estudo dos invertebrados

- Estudos dos vertebrados·

3ª SÉRIE - Genética; - O ser humano: evolução, fisiologia e saúde;

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- Evolução humana, fisiologia humana

- Coordenação nervosa e locomoção

- Controle hormonal e reprodução.

4. METODOLOGIA

Como encaminhamento metodológico, utilizar-se-á o pluralismo metodológico, vislumbrando todas as etapas que compõem o método científico. É necessário atender as influências e exigências sociais, econômicas, éticas e políticas. Acrescenta-se que, apesar de traços comuns poderem ser identificados como critérios metodológicos das ciências naturais por conta dos diferentes métodos científicos, deve-se assumir não um posicionamento único para as investigações científicas, buscando-se ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os estudantes superem os obstáculos conceituais deterministas. Dentre os instrumentos usados para que tais proposições se efetivem podemos destacar: - Exposição de conteúdos utilizando fatos do cotidiano, como notícias de jornais, revistas e exemplos do dia-a-dia; - Valorizar os conhecimentos de mundo e as experiências que os alunos trazem promovendo debates e discussões; - Trabalhar a ciência de acordo com os princípios da ética, buscando sentido para a existência humana inserida na natureza e no mundo técnico e cientifico ; - Utilização das novas mídias para educação (TV pendrive, DVD’s, internet, data-show, retroprojetor, mapas, maquetes, lâminas, microscópio, lupas e outros); - Elaboração de textos e pesquisas; Junto aos encaminhamentos metodológicos pertinentes às aulas de Biologia, as temáticas socioeducacionais e os conteúdos obrigatórios abaixo relacionados serão trabalhados: - História e Cultura Afro-brasileira Africana e Indígena - Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/2008; - História do Paraná - Lei nº 13.381/01; - Música – Lei nº 11.769/2008; - Direito das Crianças e Adolescentes – Lei nº 11.525/2007; - Educação Tributária/Fiscal – Decreto nº 1143/1999, Portaria nº 413/2002; - Educação Ambiental – Lei nº 9795/1999, Decreto 4201/2002; - Prevenção ao uso indevido de drogas; - Sexualidade Humana (Gênero e Diversidade); -Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Em todos os momentos de interação pedagógica, os educandos serão respeitados pela sua individualidade, considerando que possuem opiniões próprias e história de vida que precisa ser respeitada e valorizada.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá ao longo do processo de ensino-aprendizagem e será de forma diversificada, levando em conta não somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual do aluno, como também o seu esforço individual, sua cooperação com os colegas e a construção de sua personalidade.

Nesse processo de ensino-aprendizagem é imprescindível uma avaliação contínua, cumulativa e sistemática, visando:

- Diagnosticar e registrar os progressos e dificuldade do aluno;

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- Possibilitar que o aluno auto avalie sua aprendizagem;

- Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

- Fundamentar as decisões quanto a necessidade de procedimentos de reforço e recuperação da aprendizagem .

As avaliações serão feitas bimestralmente, através de provas escritas, trabalhos, pesquisas e observação direta, sendo que nos aspectos qualitativos sempre prevalecerão sobre aspectos quantitativos, sendo realizadas em três ou mais etapas com valores diferenciados totalizando, valor de 6.0 pontos e mais 4.0 pontos de atividades diversas e complementares.

Ao longo do processo de ensino e aprendizagem e das práticas avaliativas, será realizada a recuperação paralela de conteúdos para todos os alunos.

Alunos com necessidades especiais terão atendimento individual pelo professor e pelos colegas da sala e a avaliação terá critérios diferenciados dependendo das dificuldades observadas.

Devemos considerar que cada aluno possui um modo de aprender e faz isso em um ritmo próprio, portanto, é que se propõe que o professor diversifique as estratégias de avaliação para que se possa acompanhar o processo de aprendizagem como um todo. A avaliação será feita por meio de várias estratégias, sendo resumidas da seguinte forma:

- individual, de pesquisa;

- trabalhos em grupo;

- auto-avaliação;

- provas escritas.

Por fim, não se pode esquecer que o aluno tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem e avaliação para se empenhar na superação de suas dificuldades.

6. REFERÊNCIAS Lopes e Rossa, Sônia, Sergio. BIOLOGIA Ed. Saraiva, 2006.

Linhares e Gewandsznajder; Sérgio, Fernando. BIOLOGIA Ed. Ática, 2006.

Favaretto e Mercadante; José Arnaldo, Clarinda. BIOLOGIA Ed. Moderna, 2006. César e Sezar. BIOLOGIA. Ed. Saraiva, 2006. Laurence, J. BIOLOGIA. Ed. Nova Geração.São Paulo. 2007. MEC – Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo. Referências para uma política educacional de Educação no Campo, Brasília, 2003 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia. Curitiba: SEED, 2008.

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DISCIPLINA: CIÊNCIAS CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL ANOS: 6º , 7º , 8º e 9º ANO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nesta disciplina com vistas à compreensão das diferenças das inter-relações entre estas ciências de referência, que compõe a área de ciências ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem. A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade, os danos causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a necessidade de uma nutrição equilibrada são alguns dos inúmeros problemas que afetam nossas vidas. Para que essas questões sejam adequadamente compreendidas, é necessário algum conhecimento de ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem informados para, como membros de uma sociedade democrática, participar de forma esclarecida de decisões que interferem em toda a coletividade. Por isso, o ensino de ciências vem ganhando importância cada vez maior na atualidade.

O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar o estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.

Dessa forma, os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma expressão complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos fragmentados, neutros e a-históricos do currículo, ou seja, cada conteúdo específico será analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social e é preciso delinear um caminho para que o processo educativo de conta deste desafio na escola.

Na medida que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer de sua história a disciplina de

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ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por isso estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui como os problemas reais, socialmente importantes, enfim a prática social. Pode-se dizer ainda que, a partir desta idéia, o olhar para o objeto de estudo torna-se mais amplo e mais rico, privilegiando as relações e as realidades que se está estudando (SANTOS, 2005, p. 58).

Pautado nesta concepção, o processo de ensino e aprendizagem de ciências, valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando sua função social.

Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez maior sobre a natureza. Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de erradicar doenças como a varíola e a paralisia infantil, de viajar para fora de nosso planeta, de construir eficientes computadores que realizam complexas operações matemáticas e lógicas, entre tantas outras coisas que pareciam impossíveis de ser praticadas até poucos anos atrás. Não podemos esquecer, porém, que o conhecimento científico também foi usado para produzir, por exemplo, armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar contaminação radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso planeta.

Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada em benefício da humanidade, mas pode também, de acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer-lhe malefícios irreparáveis. Por isso, é preciso garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de toda a coletividade. Com esse objetivo, devem-se criar condições para que todos possam ter uma participação esclarecida e consciente nas decisões do país, discutindo os problemas nacionais e suas soluções.

Em uma sociedade democrática, cabe a cada cidadão fiscalizar a atuação de seus representantes constitucionais e de entidades governamentais e não-governamentais, contribuindo, entre outras coisas, para que o uso da ciência seja sempre no sentido de promover benefícios. Isso significa que é fundamental garantir a todos o acesso a uma educação de qualidade, que forneça a base para a compreensão dos fundamentos da ciência.

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa de escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referências que compõem a área de ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem.

De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina focando: Os conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em relação aos

diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos como movimentos, sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros;

Os conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos científicos sobre os materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades e transformações, necessárias para a compreensão dos processos básicos da química;

Os conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na interpretação e compreensão dos processos biológicos, contribuindo no entendimento dos ambientes e da manutenção da vida.

Os conteúdos estruturantes foram elencados aqui como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essenciais para a

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compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins. Os conteúdos se apresentam listados por série de acordo com o desenvolvimento

cognitivo dos alunos, mas também foi levado em conta o ambiente em que a escola se situa.

Por meio dos conteúdos específicos da disciplina, os aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos, possibilitam uma análise mais ampla do contexto pois, estendem a discussão para além do conteúdo específico, alcançando diferentes instâncias da sociedade, as quais, embora não estejam explícitas, influenciam diretamente na prática social do sujeito. Essa discussão, análise e reflexão é de fundamental importância, no âmbito escolar, para que os alunos assumam uma postura crítica e transformadora de suas pré-concepções e conceitos sobre a realidade.

2. OBJETIVOS GERAIS:

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Na disciplina de ciências, os conteúdos estruturantes são construídos a partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999). São apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural da integração conceitual para a disciplina de ciências no ensino fundamental. São eles: astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia e biodiversidade. O conteúdo Astronomia possibilita estudos e discussões sobre a origem e evolução do Universo. Esses conteúdos são necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências. São eles: universo, sistema solar, movimentos celestes e terrestres, astros, origem e evolução do universo e gravitação universal.

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No conteúdo estruturante Matéria, privilegiasse o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis, mas também, sua constituição. Os conteúdos básicos estudados aqui são: constituição e propriedades da matéria. No conteúdo estruturante sobre sistemas biológicos estudasse os componentes celulares, suas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. São eles: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos seres vivos, mecanismos de herança genética. O conteúdo energia, considerando a história da ciência desde a antiguidade, busca novos conhecimentos na tentativa de entender o conceito de energia e suas transformações. São eles: formas de energia, conservação e conversão e transmissão de energia. O conceito de biodiversidade contemporâneo, pretende ampliar o entendimento sobre a diversidade de espécies, assim como as relações de interdependência entre os seres. São eles: organização dos seres vivos, sistemática, ecossistemas, inteirações ecológicas, origem da vida e evolução dos seres vivos.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos de ciências podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo professor que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, que envolvam conceitos de outras disciplinas, questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas. No âmbito de relações contextuais, ao se elaborar o PTD ( Plano de Trabalho Docente), devesse abordar a cultura e história afro-brasileira ( Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas ( Lei 11.635/08) e educação ambiental ( Lei 9795/99). Os conteúdos obrigatórios da instrução 009/11-SUED/SEED serão tratados em conjunto aos conteúdos específicos pertencentes à disciplina de ciências propostas nas DCE's. Segundo MARTINS (1990, p. 04), “ensinar um resultado sem a fundamentação é simplesmente doutrinar e não ensinar ciência.” Sem conhecermos a história, não temos como fundamentar fatos e argumentos, efetivamente observados, propostos e discutidos em várias épocas. As atividades experimentais podem contribuir para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos porque propicia interpretações, discussões e confrontos de ideias entre os estudantes. O processo ensino-aprendizagem pode ser melhorado através de: recursos pedagógicos/tecnológicos tais como: livro didático, texto de jornal, revistas científicas, músicas, quadro de giz, mapas, globo, modelo didático, microscópio, lupa, telescópio, TV multimídia, computador, jogos, entre outros. Os recursos institucionais como mapas conceituais, diagrama V, gráficos, tabelas, entre outros como feiras, museus, laboratórios, exposições de ciências, seminários e debates. Diante dessas considerações propomos vários elementos da prática pedagógica que valorizam o ensino de Ciências, tais como: abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar a pesquisa, a leitura científica, atividades em grupo, observação, atividades experimentais, recursos instrucionais e o lúdico.

5. AVALIAÇÃO

Segundo as DCE's (2008, p. 77), a ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de inteiração e construção de significados no qual o estudante aprende.. A avaliação deverá valorizar os conhecimentos

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alternativos dos estudantes, construídos no seu cotidiano, nas atividade experimentais ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. Deve ser valorizado o “erro”, de modo a retomar a compreensão do estudante utilizando diversos instrumentos de ensino e avaliação. O “erro” pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está pensando e construindo sua rede de conceitos e significados e, neste contexto, se apresenta como importante elemento para o professor rever e articular o0 processo de ensino em busca de sua superação (BARROS FILHO E SILVA, 2000). O professor pode avaliar se a aprendizagem ocorreu por meio de problematizações, envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou utilizando jogos educativos. Serão vários os instrumentos utilizados: provas orais ou escritas, tarefas específicas como seminários, debates, relatórios de experimentos, etc. Avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de ciências , visando a aprendizagem significativa para a sua vida. Os resultados serão expressos em notas de zero a dez, obedecendo os seguintes critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, incluindo recuperações, perfazendo um total de seis pontos de domínio dos conteúdos e os outros quatro serão computados somativamente com as demais atividades mencionadas acima. A recuperação de estudos no desenvolvimento da aprendizagem é o processo pelo qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. Consiste na retomada dos conteúdos onde serão utilizadas metodologias diversificadas. A recuperação deve permitir a todos os alunos e a todo momento a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente acumulado. Considerando alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem, tornasse necessário conhecer sua história e possíveis causas de tais dificuldades através da avaliação psi coeducacional. Então é preciso desenvolver um trabalho com base nas áreas do desenvolvimento, a saber: área cognitiva, socio-afetiva, emocional e motora, linguagem oral e escrita. A avaliação dos alunos com necessidades especiais é diferenciada atendendo as possibilidades de aprendizagem de acordo com a adaptação curricular.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVEZ, A. J. & GEWANDZNAIDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1999. BACON, F. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 97 BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes no ensino de ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez 2000. BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: UFSC, 1998. BERNAL, J. D. Ciência na história. Lisboa, Horizonte, 1978. BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental/ciências naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998. BRECHT, B. Teatro V vida de Galileu. São Paulo: Abril Cultural, 1984. CANTO, E. L. do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2005. CARVALHO, A. M. P. & GIL PERES, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1993.

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CURRÍCULO BÁSICO FIGUEIRA, F. G. O Trabalho como primeira necessidade humana. Texto mimeografado – 1988. FREITAG, B. Piaget: 100 anos. São Paulo: Cortez, 1997. GEWANDSZNAJDER, F. Ciências: nosso corpo. Manual do Professor – 7 série. São Paulo: Ática, 2002. KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1997 LOPES, A. C.; MACEDO, E. ( Orgs). Currículo de Ciências em debate. Campinas: SP: Papirus, 2004. MARANDINO, M. A Formação Continuada de Professores em Ensino de Ciências: problemáticas, desafios e estratégias. In: CANDAU, V.M. (Org) Magistério Construção cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. MARTINS, R. De ª Sobre o papel da história da ciência no ensino. Sociedade Brasileira de História da Ciência, v.1, n.9, p.3-5, ago.1990. MOREIRA, M. A. & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982. NAGEL, L. H. Avaliando as avaliações. Escola Aberta. Curitiba, v. 5, n. 2, julho 1988. PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Avaliação Sociedade e Escola: Fundamentos para Reflexão. 2º ed. Curitiba: SEED, 1986. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. 3º ed. Curitiba: SEED, 1997. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. 5° ed. Campinas. SP: autores associados: 1995.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª

I. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ser humano tem a necessidade de se movimentar. As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre o movimento vieram da Europa, em forma de conhecimentos médicos e militares, surgindo então a ginástica, mais voltada para a saúde e formação moral dos cidadãos.

No decorrer de sua história, a Educação Física já teve características mais ligadas ao militarismo, performance, entre outras facetas. A Educação Física tornou-se obrigatória com a Nova Constituição de 1937, e mais tarde com carga horária de três sessões semanais, passando ainda por outras mudanças até chegar a disciplina que conhecemos atualmente.

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Hoje temos uma Educação Física, cujo objetivo de estudo e de ensino é a cultura corporal, sendo que a mesma deve garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, tornando o ser humano mais crítico e reflexivo. Despertar o hábito da prática de atividades físicas regulares, não se preocupando apenas em formar atletas, deixando se ser uma simples atividade para se tornar um componente curricular obrigatório, como previsto na LDB 9.9394/96.

A respeito da Educação Física Escolar, Betti (2005) afirma que: “a Educação Física na escola seleciona e problematiza temas da cultura corporal de movimento tendo em vista sua intencionalidade pedagógica (que decorre da escolha por determinados valores)”. O autor ainda afirma que o professor deve ensinar o aluno a realizar o movimento, a sentir e entender este mesmo movimento.

A Educação Física pretende possibilitar ao aluno a possibilidade de praticar experiências motoras com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de sua corporalidade, através das manifestações esportivas, ginásticas, esportes, lutas, dança, jogos e brincadeiras, ginásticas e demais conteúdos específicos da disciplina, sempre se preocupando com a garantia ao acesso de todos ao conhecimento, contribuindo para a formação de um ser humano crítico que compreenda e possa analisar os acontecimentos a sua volta.

Os conteúdos estruturantes – jogos, esportes, danças, lutas e ginástica, juntamente comos fundamentos teóricos da cultura corporal compões os currículos escolares da Educação Física. São saberes historicamente construídos que identificam a disciplina como campo de conhecimento a ser ensinado na escola. Conforme o livro didático do ensino médio, o entendimento da cultura corporal por parte do aluno possibilita a análise crítica das mais diversas práticas corporais, não se restringindo apenas aos conhecimentos dos aspectos técnicos e táticos.

Ao vivenciar as práticas corporais como fenômeno cultural, é possível contribuir para formar pessoas capazes de serem sujeitos na construção de uma sociedade, uma vez que a prática dos esportes, das lutas e das danças é, também, uma forma de se apropriar do mundo.

Para que o educando tenha um desenvolvimento completo e adequado, é necessa´rio que ele seja estimulado durante a vida escolar para que possa conhecer e aprimorar suas habilidades e capacidades como um todo. Para tanto, deve ter a oportunidade de vivenciar práticas corporais como: esportes, jogos, lutas, ginásticas, atividades rítmicas e expressivas e conhecimento sobre o corpo. II. CONTEÚDOS:

Ensino Fundamental

Esporte Coletivos Individuais Radicais

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

Dança Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Danças criativas

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Danças circulares

Ginástica Ginástica artística / olímpica Ginástica Rítmica Ginástica de condicionamento físico Ginástica Geral

Lutas III. Lutas de aproximação IV. Lutas que mantêm distância V. Lutas como Instrumento mediador VI. Capoeira

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia do ensino da Educação Física terá como ponto de partida, uma

práxis pedagógica vinculada aos conteúdos propostos de forma a tentar abranger o interesse que venha ao encontro das necessidades e expectativas da realidade escolar.

De modo geral as aulas serão desenvolvidas através de teorias sobre a história do conteúdo ensinado, bem como a contextualização sobre os fundamentos e principais regras. Para esta parte da aula serão utilizados instrumentos além do quadro de giz, como a TV pendrive, para a utilização de slides e vídeos, DVDs, retroprojetor, computadores e internet. A parte prática para o entendimento e apropriação dos conteúdos pelos alunos terá destinação de tempo maior. Serão ensinados os fundamentos de cada conteúdo, buscando instrumentos pedagógicos que tornem esta parte da aula mais agradável e prazeroza. Bolas, cordas, colchonetes, cones tabuleiros, peças raquetes, redes, e outros instrumentos necessários e disponíveis serão disponibilizados adequadamente ao aluno para facilitar a aprendizgem. Além da quadra, espaços livres, arquibancadas, campo e outros lugares que não causem atrapalho serão adequados para o entendimento e prática dos conteúdos ensinados nas aulas de Educação Física.

Também será dado ao aluno a oportunidade de refletir sobre as práticas corporais pedagógicas vivenciadas, com objetivo de dar novos significados aos seus conceitos sobre a cultura corporal, auxiliando no processo de formação de um sujeito crítico. Segundo as DCE’s do Estado do Paraná, os conteúdos estruturantes são fruto de uma construção que tem sentido social como conhecimento. Por isso é considerado conhecimento instituído. Entretanto a Educação Física assim como as demais disciplinas devem reconhecer e trabalhar conteúdos que sejam frutos da realidade social e política emergente. Neste sentido destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história da cultura afro-brasileira, africana e indígena conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08. Também a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência e os problemas relacionados à sexualidade e drogadição. Os temas relacionados a movimentos históricos e relações sociais serão amplamente discutidos, comparado e apresentado ao educando, de forma clara e objetiva, buscando a relação com os jogos, esportes e cultura corporal. Os conteúdos também poderão ser discutidos e analisados fazendo uma relação com outros acontecimentos e fatores que podem se relacionar com a disciplina. Assuntos como as novas tecnologias, hábitos, culturas ou qualquer característica que possa se relacionar com o conteúdo estudado, influenciando no contexto da aula.

VI. AVALIAÇÃO

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A avaliação na disciplina de Educação Física é um dos aspectos mais difíceis de

ser planejado e colocado em prática, na busca de uma avaliação mais adequada, não será adotada exatamente a mesma postura avaliativa em todas as classes, podendo variar de acordo com a realidade de cada sala de aula, com alunos com mais ou menos dificuldades, então teremos o professor servindo como um mediador de conhecimentos, auxiliando o aluno no processo de ensino-aprendizagem da melhor maneira possível.

O processo de avaliação será contínuo, cumulativo e permanente, se baseando em aspectos coerentes com os propostos pela disciplina, deixando o rendimento e habilidades esportivas em segundo plano, e valorizando o comprometimento e envolvimento dos alunos nas atividades propostas em aula, procurando constatar se o mesmo assimilou os conteúdos. Deve ser valorizado o conhecimento que o aluno traz consigo de suas vivências anteriores. Os alunos com necessidades educacionais especiais terão sua inclusão respeitada, evitando rótulos e estabelecendo relação saudável com os outros que se estabelecem na escola, buscando critério de avaliação adequado. Sempre que necessário será feita yuma reflexão crítica dos acontecimentos em aula, para que o professor e alunos identifiquem e analisem suas competências e resultados alcançados.

As avaliações buscam conformidade com o Projeto Político Pedagógico (PPP), e os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo os seguintes critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, perfazendo o total de 6,0 (seis, vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os outros 4,0 (quatro, vírgula zero) serão computados somativamente.

Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito, atividades práticas, tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, experiências e outros.

Será realizada a recuperação de conteúdos, e estes serão retomados e reforçados, identificando novos intrumentos pedagógicos de se avaliar. Segundo as Diretrizes Curriculares “é preciso pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os objetivos inicialmente definidos”.

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETTI. M. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.19, n.3, p.188, 2005. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo : Cortez, 1992. DIRETRIZES CURRICULARES D AEDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO FÍSICA. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. Secretaria de Estado da Educação. Julho, 2008. SEED, (Secretaria de Estado da Educação). Livro Didático de Educação Física – Ensino Médio. Paraná, 2006.

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DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO CURSO: ENSINO FU NDAMENTAL ANOS: 6º. E 7º.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.

A história da Disciplina de Ensino Religioso no ensino brasileiro teve início com a

evangelização dos indígenas, habitantes das terras brasileiras e tinha como objetivo convertê-los à religião católica. Quando da República, começou a luta para fazer valer a laicidade, no sentido de neutralidade religiosa, assim o Estado não assume nenhum culto religioso como religião oficial, visto ser constitucional a liberdade de expressão, de culto e de confissão, havendo intensa discussão: os que defendiam o ensino confessional e os opositores que pregavam a laicidade. Logo a seguir, durante o Estado Novo, foi introduzida a disciplina de Ensino Religioso nos currículos escolares, na confissão católica, respeitando o direito individual de liberdade e de credo, sendo facultativa para os alunos não católicos, mas por outro lado estes não tinham espaço para suas religiões no ensino público. Foi aí que surgiram questionamentos sobre a liberdade de credo quando a educação pública pregava preceitos religiosos específicos de uma só religião.

Após uma grande trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova redação do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, o Ensino Religioso integra da formação básica do cidadão, assegurando o respeito a diversidade cultural religioso do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo. Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais são constituídos culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Também contribui para a compreensão da importância das religiões na vida das pessoas, pois não se trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no seu desenvolvimento histórico e fundamental nas organizações econômicas, sociais, políticas, culturais e principalmente religiosa, portanto um conteúdo muito amplo, abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do ser humano. Na aula de Ensino Religioso o educando cresce na totalidade, respeitando o pluralismo religioso, tendo o discernimento universal, e tem também em vista a educação para a paz, o diálogo, a cidadania, a consciência ecológica, e religiosa. A aula de Ensino Religioso tem caráter interconfissional. A história da religiosidade brasileira iniciou com a vinda dos portugueses, já no período do descobrimento, trazendo sacerdotes e implantando o catolicismo, sendo a igreja no inicio regida pelo estado. Com a independência do Brasil e com a vinda dos imigrantes, vieram outras religiões. Por isso hoje o Brasil tem grande diversidade religiosa que precisa ser conhecida. A ação pedagógica possibilita ao aluno entrar em contato com as suas

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idéias e com os fenômenos estudados para estabelecer relações entre os saberes que já possui e os novos conhecimentos que virá a conquistar, no decorrer das aulas durante o ano letivo. O respeito à diversidade, seja ela cultural, étnica, sexual e social é um dos desafios enfrentados pela escola nos dias atuais. O ser humano, que está em constante mudança e transformação precisa habituar-se a entender o seu próximo como alguém que faz parte da sociedade, respeitando os seus direitos, evitando qualquer forma de discriminação, valorizando-o como pessoa.

Na manutenção de nossos compromissos, reconhecemos a importância da diversidade e de tratar todas as pessoas com dignidade, imparcialidade e respeito. Como tal, a escola está empenhada em proporcionar um ambiente que sustenta cada funcionário e aluno enquanto um indivíduo. A comunicação aberta é um ingrediente essencial na manutenção de nossos valores de respeito mútuo.

2. OBJETIVOS: - Conscientizar os alunos sobre a importância de respeitar as pessoas em sua totalidade, independe da sua religião, etnia ou orientação sexual; - Mostrar aos alunos que os homens e mulheres dependem uns dos outros e que a diversidade religiosa vem acrescentar tanto cultural quanto socialmente no desenvolvimento integral da pessoa; - Incentivar os educando a análise e reflexão crítica das inúmeras culturas religiosas existentes no Brasil e no mundo; - Ter contato com a diversidade de textos e lugares sagrados existentes e a sua importância na vida das pessoas; - Observar os símbolos religiosos como forma de linguagem e comunicação que constituem as religiões do mundo, bem como as festas e ritos que caracterizam cada uma; - Saber discernir a temporalidade sagrada da profana; - Entender as diferentes formas de explicações para a vida além da morte e a maneira como cada religião trabalha com o culto dos mortos e datas especiais para lembrá-los; - Promover um ambiente sem qualquer forma de discriminação, valorizando cada pessoa como sendo única, importante e especial; - Estimular os educando nas atitudes individuais e coletivas contra qualquer tipo de atitude preconceituosa.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - Paisagem Religiosa; - Universo Simbólico Religioso - Texto Sagrado

4. CONTEÚDOS BÁSICOS:

6º ANO: - Organizações Religiosas; - Lugares Sagrados; - Textos Sagrados Orais ou Escritos; - Simbolos Religiosos. 7º ANO: - Temporalidade Sagrada; - Festas Religiosas; - Ritos; - Vida e Morte.

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5. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

O Ensino Religioso no sentido da formação da cidadania, como toda disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica própria, tendo em vista a constante análise das ações que auxiliam todo o trabalho. A prática pedagógica no Ensino Religioso é realizado em forma de diálogos, considerando o conhecimento que os alunos já trazem consigo, problematizando situações, possibilitando ao aluno a construção do conhecimento, associando-o ao contexto no qual o aluno está inserido.

Numa visão pedagógica e histórica, o educando conhecerá ao longo do Ensino Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa entender melhor o objeto de estudo da disciplina que é o Sagrado.

Nesta abordagem do Sagrado e de seus cultos religiosos será também trabalhada a prevenção ao uso indevido de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, orientando e conscientizando os adolescentes das implicações que o uso destas substâncias podem trazer ao organismo e à vida pessoal de cada um.

Ainda serão trabalhados com os alunos a História Afro-Brasileira, com ênfase na cultura religiosa, bem como a cultura dos povos indígenas, etnias que muito contribuíram na construção da história do Brasil. Aproveitando a história dos índios também serão abordados temas como a preservação ambiental, o cuidado com a natureza como forma de melhor qualidade de vida.

A questão da diversidade sexual e o respeito a todas as pessoas como seres humanos, sujeitos de direitos, cidadãos dignos de respeito será trabalhada no decorrer de todo ano letivo, enfatizando o enfrentamento à violência, seja ela na escola ou fora dela.

6. AVALIAÇÃO

Na disciplina de Ensino Religioso é necessário destacar que os procedimentos avaliativos não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas ou de conceitos. Não se constituiu objeto de reprovação, mas não se deixa de ser importante no processo educativo do ser humano.

Neste contexto, o aluno será observado no desenvolver das aulas, nas atividades escritas e práticas realizadas se houve a apropriação dos conteúdos, bem como na atitude dos alunos com os seus colegas, na questão do respeito e da aceitação das diferenças.

Dentro de toda prática avaliativa haverá o registro do progresso do aluno, havendo, de forma paralela, a recuperação dos conteúdos, utilizando-se outras metodologias, replanejando, se necessário, outras intervenções.

É sabido que a disciplina de Ensino Religioso não constitui aferição de notas ou conceitos que possa determinar a aprovação ou reprovação dos educandos, mas serão registrados os avanços dos alunos em Livro de Registro de Classe, sendo repassados aos interessados os resultados obtidos.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. Revistas: Mundo Jovem SEED, Diretrizes Curriculares Nacionais da disciplina de Ensino Religioso, Curitiba. As grandes Religiões do Mundo – Editora Mundo, São Paulo.

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DISCIPLINA: FILOSOFIA CURSO: ENSINO MÉDIO SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª

1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Esta Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino de Filosofia foi elaborada tendo como referência as Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica do Estado do Paraná, a qual considera os educandos como sujeitos de um processo histórico em que a experiência vivida fora do processo da educação institucionalizada constitui forte elemento formativo. As Diretrizes Curriculares de Filosofia pontuam que ao se tratar de Ensino de Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e filosofar. Ensina-se Filosofia ou a filosofar? Mas, sabemos que não é possível filosofar sem Filosofia e estudar Filosofia sem filosofar. Deste modo, entende-se que as aulas de Filosofia, são espaços de estudo da Filosofia e do filosofar. A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao educando o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Portanto, a Filosofia, em sua dimensão pedagógica, significa o espaço de experiência filosófica, o espaço de criação e provocação do pensamento original, na busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. Os conteúdos devem ser trabalhados na perspectiva de pensar problemas com significados históricos e sociais para os educandos, e serão estudados e analisados com

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auxílio de fragmentos de textos filosóficos, que devem fornecer subsídios para que o educando possa pensar o problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos. Por isso é importante não fazer apenas uma leitura histórica dos textos filosóficos, o que seria uma atualização de formas antigas que colocaria em risco a atividade filosófica. Ir ao texto filosófico ou a história da Filosofia não significa trabalhar numa perspectiva em que esses conteúdos passem a ser a única preocupação da aula de Filosofia. Eles são importantes na medida em que atualizam o problema filosófico a ser tratado com os educandos.Para melhor ser compreendida foi dividida e quatro períodos: - Filosofia Antiga - Filosofia Média ou Medieval - Filosofia Moderna - Filosofia Contemporânea. Para esse conteúdo, os objetivos são os seguintes: - Conhecer a origem e os conceitos filosóficos no contexto atual; - Conscientizar os educandos sobre a necessidade da Filosofia e mostrar o seu valor para a atualidade; - Adquirir o senso crítico filosófico diante dos desafios atuais; - Entender o processo da Filosofia no processo do conhecimento; - Mostrar e compreender a necessidade dos valores éticos para a nossa vida; - Conhecer o verdadeiro sentido da importância da verdade e da liberdade. 2) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho pedagógico com os conteúdos específicos da Filosofia constitui-se em quatro momentos: a sensibilização; a problematização; a investigação; e a criação de conceitos. Em sala de aula, o início do conteúdo pode ser facilitado pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música; ou tantas outras possibilidades. Damos o nome a essa etapa de sensibilização. Após a sensibilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Não significa dizer que a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado. A problematização seria o segundo momento, quando o educador e educando levantam questões, identificam problemas e problematizam o conteúdo. É importante ressaltar que o recurso utilizado para a sensibiliização seja o filme, a música, ou o texto, filosófico ou não, podem ser retomados a qualquer momento no trabalho em sala. Problematizando, o educador convida o educando a investigar o problema em questão, isto se dá por meio do diálogo investigativo. O diálogo investigativo a partir do texto e com o texto é o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica em sala de aula. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o educando defronta-se com as diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções que já foram elaboradas, que não obstante, podem não resolver o problema, mas orientar a discussão. Após esse exercício, o educando terá condições de perceber o que está implícito nas idéias e com elas se tornam conhecimentos e por vezes ideologias, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos um pensar coerente e crítico. Tendo também uma posição crítica diante dos desafios da contemporaneidade e as culturas africana e indígina.

3) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

As Diretrizes de Filosofia para a Educação Básica do Estado do Paraná propõe

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seis conteúdos estruturantes, com possibilidades para a organização do ensino de Filosofia, de acordo com o número de aulas disponíveis no curso ou na matriz curricular. Esses conteúdos são conhecimentos de maior amplitude e relevância que, desmembrados em um plano de Ensino, deverão garantir conteúdos significativos ao educando. Esses conteúdos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

3.1 – Mito e Filosofia O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a racionalidade, ou seja, a base mitológica enquanto pensamento por figuras; e a base racional, enquanto pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o homem desenvolve suas idéias, cria sistemas, inventa e elabora leis, códigos e práticas. Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental na história do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da história humana.

3.1.1 – Conteúdos básicos

- O nascimento da filosofia - A vida cotidiana na sociedade grega - Mito – a origem de todas as coisas - Mito e Razão - Senso comum, conhecimento filosófico e conhecimento científico.

3.2 – Teoria do Conhecimento Este conteúdo teoriza e problematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e a validade do conhecimento. Evidencia os limites do conhecimento possibilitando perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.

3.2.2 – Conteúdos Básicos - O problema do conhecimento - Fundamentos do conhecimento - Filosofia e Método - Racionalismo - Empirismo - Ceticismo

3.3 – Ética Trata dos fundamentos da ação humana e dos valores que permeiam as relações intersubjetivas. Por ser especulativa e também normativa, um dos grandes problemas enfrentados pela ética é a tensão entre o sujeito e a norma. A ética possibilita a problematização, análise e crítica dos valores, virtudes, felicidade, liberdade, consciência, responsabilidade, vontade, heteronomia, anomia, niilismo, violência, relação entre os meios e os fins.

3.3.3 – Conteúdos Básicos - Ética e Moral - A Liberdade - Responsabilidade e Liberdade - O Brasil e os limites da liberdade

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- Diversidade e sociedade - Respeito á diversidade cultural 3.4 – Filosofia e Política Discute as relações de poder para compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. Ocupa-se na investigação sobre a necessidade humana da vida em comum, seja pela capacidade de autogoverno ou pela necessidade da existência de um poder externo e coercitivo. Problematiza conceitos como o de cidadania, democracia, justiça, igualdade, liberdade, público e privado, retórica, indivíduo e cidadão. 3.4.1 – Conteúdos Básicos - O preconceito contra a política - Os gregos e a invenção da política - Nascimento da Democracia - Ideal político, os atenienses da antiguidade e os índios do Brasil - Essência da política - Política – poder e violência - A política diante da diversidade cultural - As leis 11.645/08 e 10.639/03: Cultura Afro e Indígina

3.5 – Filosofia da Ciência É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Discute a provisoriedade do conhecimento científico e o relaciona com os planos epistemológicos, ideológicos, políticos, econômicos e religiosos. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo do empirismo e do pragmatismo da pesquisa aplicada, daí a necessidade de entendê-las.

3.5.1 – Conteúdos Básicos

- O que é Ciência - As conseqüenciais sociais e políticas da ciência - Bioética: geral, especial e clínica 3.6 – Estética Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma com o elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto de conhecimento desse conteúdo. Voltada principalmente para a beleza e a arte, a estética está intimamente ligada á realidade e ás pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir e apropriar-se do mundo enquanto realidade humanizada. Também estão em questão as diferentes concepções sobre a arte, as relações entre a arte e o pensamento, arte e mercado e arte e sociedade.

3.6.1 – Conteúdos Básicos

- A Beleza - A Arte - Estética ou Filosofia da Arte? - Arte e Política - Crítica do gosto - Cinema, teatro e dança

4) AVALIAÇÂO

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Para Kohan e Waksman, o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. Como prática, como discussão com o outro, como construção de conceitos essa disciplina encontra seu sentido na experiência do pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse conhecimento inusitado que o educador pode propiciar, preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; isto é, não tem finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo de ensino-aprendizagem, pela qualidade com que educadores, educandos e a própria instituição de ensino o constroem coletivamente. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-á a perceber quanto o educando assimilou do conteúdo presente, na história da Filosofia, do texto ou dos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Ao avaliar, o educador deve ter profundo respeito pelas posições do educando, mesmo que não concorde com ela, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim a avaliação se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o educando pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo, não como um momento separado, visto em si mesma. Para isso, são muitos os meios ser utilizados, tais como: leituras de textos e discussões em grupo, debates, sínteses de textos ou comentários paralelos sobre os assuntos mais relevantes, seminários, trabalhos individuais ou até mesmo provas por escrito sobre determinados temas. Dando sempre maior ênfase sobre os assuntos mais complexos e que são de maior relevância para a Filosofia. E se por acaso os assuntos não tenham sido assimilados promover recuperações paralelas, retomadas de conteúdos, com mais leituras, explicações e questionamentos. Também diante de alunos com necessidades educacionais especiais buscar a melhor forma de adaptação curricular para que se tenha um ótimo aproveitamento e para que este sinta-se incluído na turma.

5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- DCEs - Filosofia – Ensino Médio – 2ª Edição, Secretaria do Estado da Educação - DELEUZE, G. GUATTARI, F. – O que é a Filosofia? RJ,Ed.34 1992.

- KOHAN, WAKSMAN – Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: Fávero, A. KOHAN, W. O. RAUBER, J.J. – Um olhar sobre o ensino de Filosofia, Ijui Ed. Da UNIJUI, 2002. - Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Proposta Curricular para o ensino de filosofia no 2º Grau. Curitiba. 1994. - ASPIS, R. – O Professor de Filosofia: O ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. Nº 64, 2004. - SEVERINO, A. J. In GALLO, S. DANELON, M. CORNELLI, G. – Ensino de Filosofia: teoria e prática. Ijui: Ed. Unijui, 2004.

- CORBISIER, R. Introdução a Filosofia. 2ª Ed Rj. Civilização Brasileira, 1986, v.1. - GALLILA, S. – O ensino da Filosofia e a criação de conceitos. CEDES. Campinas, 2004.

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DISCIPLINA: FÍSICA CURSO: ENSINO MÉDIO SÉRIES: 1ª , 2ª , 3ª 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação de um método

regido por determinados princípios gerais e disciplinado por relações entre experimentos e teoria. Seu campo de ação compreende, em linhas gerais, o estudo das propriedades da matéria – seus aspectos e níveis de organização – e leis de seu movimento e transformações. Busca formular essas leis em uma linguagem matemática capaz de abranger o maior número possível de fenômenos. O homem sempre buscou compreender melhor os fenômenos naturais e a estrutura do universo. Para isso, tem procurado definir princípios e leis elementares. Todo esse esforço levou ao surgimento da física como uma disciplina científica.

As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física, construída sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A física ora cria e aperfeiçoa esses instrumentos, ora busca em outras áreas de estudo. A luneta telescópica, por exemplo, que permitiu a Galileu realizar observações de grande impacto científico, foi criada para servir à técnica de navegação. A física também contribui com variadas aplicações no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa científica, como é o caso da energia elétrica e do raio X.

O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a criação de técnica aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade motivou a mobilização de esforços e recursos humanos com o objetivo de explorá-la sistemática e intencionalmente. O conjunto dessas atividades constitui a física aplicada, campo em que se realizam, por exemplo, pesquisas sobre semicondutores voltadas para as aplicações da eletrônica, e pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de novas formas para a produção de energia.

O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao educador, antes de qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é a questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o educando possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano.

O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e cotidiano, onde os educandos devem aprender a aplicar os princípios e generalizações aprendidas nas aulas para a compreensão e controle de fenômenos e problemas do dia-a-dia. Percebe-se que

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isto não está sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a precariedade do ensino num mundo em constante evolução que a qualquer momento uma grande quantidade de informações e conceitos físicos surgem ao nosso redor.

Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força, movimento, velocidade, temperatura etc. – já tem um significado para o educando, pois são fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o educando traz para a sala de aula coincide com o científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria científica implica, para o educando, uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o educando explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, apresentar problemas que não sejam resolvidos pelos educandos. A percepção de que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas ao tema, favorece uma postura de investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar suas concepções diante das teorias científicas.

Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo somente depósitos de informações (assuntos ministrados sem preocupar-se com sua real funcionalidade no dia-a-dia dos educandos), temos que nos preocupar com o conhecimento do que realmente procuramos ensinar, despertando nos educandos a curiosidade pela busca do conhecimento além da sala de aula, ou seja, o conhecimento relacionado ao seu cotidiano que desperte o interesse pela Física na sua totalidade.

A física é um produto da inteligência humana, que se mantém em contínua construção e reelaboração. Seus princípios, seus conceitos e suas idéias, formulados e reformulados ao longo de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e muitas vezes contrariam o senso comum. São necessários tempo, estudo e persistência para compreendê-los adequadamente.

Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira diferente e voltada à realidade dos educandos, problematizando os conceitos e práticas, buscando a participação e a colaboração dos educandos no âmbito escolar, fazendo com que se aumente o diálogo problematizador entre educador-educando preservando os princípios de igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade, definindo assim uma relação democrática entre educador-educando.

A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade entre educador e educandos e a problematização de conceitos faz com que educador e educandos façam dos questionamentos decorrentes dentro da sala de aula se tornem uma atitude cotidiana de aprender, de construir conhecimento de forma libertadora. Uma atividade dialógico-problematizadora possibilitará ao educador, educandos e equipe escolar, conhecer, analisar e refletir como se dará à construção e produção do conhecimento e como se dará à difusão desse conhecimento no ambiente escolar.

Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por finalidade promover mudanças nas práticas educacionais que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio. É necessário aprender a dialogar e criticar, fazer com que os educandos tenham algum interesse em buscar e adquirir conhecimentos além do espaço da sala de aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os conceitos envolvidos relacionando-os com o cotidiano.

Buscando na História, encontramos como a primeira grande busca dos seres humanos o entendimento dos movimentos dos corpos, inicialmente os corpos celestes. Essa busca teve como resultado a síntese newtoniana efetuada no século XVII, embora somente no século XIX tenha ocorrido a formulação matemática mais sofisticada com a Física francesa de Euler, Lagrance e Laplace, dentre outros, a qual foi chamada de mecânica analítica.

Neste momento histórico, tomou-se a decisão política de evitar as extensas linhas de conteúdos, à semelhança dos livros didáticos. O objetivo é garantir o aprofundamento,

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as contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da física dos últimos anos e as perspectivas do futuro. Assim, elencaram-se como conteúdos estruturantes: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, escolhidos a partir da história da Física enquanto campo de conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.

Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de hierarquização. Ressalta-se que essa interdependência não permite que se destine cada um desses conteúdos a uma série diferente. Como exemplo, no estudo da luz, poderá ser dado a ela um tratamento de partícula, objeto do Movimento, mas também um tratamento ondulatório, objeto de estudo constituído no Eletromagnetismo.

A história da Física aponta para o estudo do movimento, como um dos embriões de uma Ciência, que se apresenta em contínua construção. Os primeiros trabalhos de cunho eminentemente científico se deram por meio do estudo dos movimentos.

Esse estudo do movimento ainda tem importância fundamental, pois o que se conhece até agora carrega, em suas limitações, a importante mensagem que de que a Física não é uma ciência acabada. Uma ilustração desse pensamento se manifesta em algumas limitações da mecânica clássica, quando se estuda o movimento de corpos de massa muita pequena, como átomos ou elétrons. Daí a importância de abordagens, ainda que qualitativas, desse tema através da Física Moderna e seus conceitos e em que esses conceitos têm contribuído para o estudo dos movimentos.

No estudo dos movimentos são indispensáveis as idéias das leis da conservação do momentum e da energia, levando em conta os conceitos de impulso, espaço, tempo, matéria e referencial. Ressalta-se ainda a importância da definição de força, principalmente na segunda lei de Newton. Ainda no campo de movimentos abre-se espaço para o estudo dos fluidos e também dos movimentos oscilatórios.

O desenvolvimento da Termodinâmica e de suas leis está ligado ao advento das maquinas térmicas e se deu a partir da Revolução Industrial. Esse desenvolvimento contribui para que profundas modificações sociais e econômicas acontecessem, a partir do século XVIII e, mais especificamente, a partir dos trabalhos de Carnot, já no século XIX. A revolução que transformou a Física e a Astronomia em Ciência, inclusive unificando as duas, aconteceu no século XVII. No século XIX, outras importantes sínteses acontecem: a descoberta das leis da termodinâmica, que permitiram a compreensão das relações entre calor e energia e a conservação de energia.

No campo da Termodinâmica os estudos podem ser iniciados a partir de suas leis, com os conceitos de temperatura, calor e as primeiras formulações das idéias de energia. Temos também a teoria cinética explorando as idéias de moléculas individuais num sistema físico ou químico, o conceito de entropia interpretado estatisticamente fortalecendo a idéia da quantização da energia.

E por fim o Eletromagnetismo ligado às inovações tecnológicas surgidas nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro leis do eletromagnetismo clássico, dando origem à teoria da Relatividade Especial, proposta em 1905, por Albert Einstein. Uma das mais importantes discussões da história da Física, que se estendeu por quase três séculos, trata da natureza da luz (ondulatória ou corpuscular). E foi através de estudos desenvolvidos dentro do eletromagnetismo, no final do século XIX e início do século XX, que se chegou ao importante estabelecimento da natureza dual da luz.

Temos no eletromagnetismo uma oportunidade para o estudo de carga elétrica, campo elétrico e magnético, abrindo uma perspectiva de estudos em circuitos elétricos e eletrônicos. Temos ainda uma abordagem em Física Moderna, destacando-se o efeito fotoelétrico, os “quanta” de luz e a imutabilidade da velocidade da luz.

Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar todas estas dificuldades, que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio, torna-se imprescindível analisarmos a própria prática docente passo a passo, buscando novos

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meios de ensino-aprendizagem para uma educação qualificada e que faça parte da cultura de cada um. Na Física é essencial que o conhecimento seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas de expressão e produção humana.

A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é, primordialmente, a de facilitar a aprendizagem de sua conceituação correta como Ciência na Natureza, bem como examinar seu método e alguns de seus resultados. Espera-se que ao final do curso os educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de termos corretos utilizados para descrever fenômenos, processos ou sistemas físicos, bem como o conhecimento de símbolos e convenções adotadas na Física, estando capacitado a usá-los correta e fluentemente.

Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da Física, como subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos usuais, de modo a formular hipóteses e estabelecer condições necessárias para a solução daqueles problemas. Finalmente, propiciar aos educandos a objetividade para representar modelos matemáticos e para interpretar os símbolos matemáticos correspondentes aos fenômenos físicos representados, bem como o conhecimento de fatos específicos necessários nas aplicações da Física.

2. OBJETIVOS GERAIS A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade de

sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas, ele soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim, a relação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do desenvolvimento tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos que se coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:

Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o desconhecido Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até

suas implicações históricas. Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele acontecem; Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da

cultura humana; Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução

dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico;

Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem inserir novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou aplicações no cotidiano;

Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia influenciam nossa interpretação do mundo atual, condicionando maneiras de pensar e interagir;

Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento. 3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Os conteúdos básicos: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA e

ELETROMAGNETISMO foram selecionados como estruturantes na disciplina de Física para Ensino Médio porque podem ser desdobrados em conteúdos básicos , garantindo a cobertura na menção significativa ao ensino dessa área a esta clientela.

1ª SÉRIE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FÍSICA.

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O que é Física; Divisão da Física; Evolução da Física; Importância da Física; Ramos da Física; Grandezas Físicas; Sistema internacional de unidades; Potência de 10 e notação científica; Algarismos significativos.

CINEMÁTICA. ESCALAR E CINEMÁTICA VETORIAL Cinemática; Ponto Material; Referencial e Movimento; Trajetória; Posição;

Deslocamento escalar; Velocidade Média e Instantânea; Aceleração; Movimento retilíneo uniforme; Movimento retilíneo uniformemente variado; Gráficos; Lançamento vertical; Lançamento horizontal; Lançamento oblíquo.

VETORES. Adição de Vetores; Método da linha poligonal; Regra do Paralelogramo;

Decomposição de um vetor; Subtração de vetores; Multiplicação de um número por um vetor; Grandezas físicas vetoriais e escalares.

MOVIMENTO CIRCULAR E SUAS FORÇAS. Movimento circular; Grandeza angular; Ângulo horário ou fase; Deslocamento

angular; Velocidade e aceleração angular; Período e Freqüência; Movimento circular uniforme (MCU); Aceleração centrípeta; Acoplamentos de polias e engrenagens; Forças no movimento circular; Trajetórias curvas.

FORÇA, LEIS DE NEWTON, INTERAÇÃO MECÂNICA E APLICAÇÕES. Conceito de força; Força resultante, Sistemas de forças; Lei de Hooke; Primeira Lei

de Newton (Lei da Inércia); Segunda Lei de Newton; Terceira Lei de Newton (Lei da Ação e Reação); Interação à distância e de contato; Força de atrito, Força de tração; Força elástica; Força Centrípeta; Elevadores; Plano Inclinado.

TRABALHO E POTÊNCIA. Trabalho da força-peso; Trabalho da força elástica; Potência Mecânica;

Rendimento. CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA. Energia; Energia Mecânica; Energia Cinética; Energia Potencial Gravitacional;

Energia Potencial Elástica; Conservação da Energia Mecânica; Sistemas mecânicos conservativos e não-conservativos.

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO. Impulso; Sistemas isolados; Princípio da Conservação da Quantidade de

Movimento; Colisões mecânicas. ESTÁTICA. Equilíbrio do ponto material e de corpos rígidos; Teorema de Lamy; Momento de

uma força; Binário ou par conjugado; Teorema de Varignon; Determinação do centro de gravidade; Condições de equilíbrio; Máquinas Simples; Condições de equilíbrio de uma alavanca.

HIDROSTÁTICA. Fluido; Densidade; Massa específica e peso específico; Pressão; Pressão

atmosférica; Teorema de Stevin; Princípio de Pascal; Teorema de Arquimedes; Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes.

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL. Histórico; Leis de Kepler; Leis de Newton para Gravitação Universal; Aceleração da

gravidade; Imponderabilidade; Satélites e velocidade de escape. 2ª SÉRIE TERMOLOGIA – TERMOMETRIA. Termologia; Termometria; Unidades de temperatura; Particularidades de cada uma

das escalas; Conversão de escalas. CALORIMETRIA. Calor; Capacidade térmica (C), calor específico (c); Quantidade de calor sensível;

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Mudanças de estado físico; Calor latente; Quantidade de calor latente; Trocas de calor sem mudança de fase; Trocas de calor com mudança de fase; Potência Térmica.

DILATAÇÃO TÉRMICA. Dilatação de sólidos; Cálculo da variação de comprimento devido à variação de

temperatura; Cálculo da variação de superfície devido à variação de temperatura; Cálculo da variação de volume devido à variação de temperatura; Relação entre os coeficientes de dilatação; Dilatação irregular da água; Dilatação de Líquidos.

MUDANÇAS DE ESTADO. Influência da pressão na temperatura de mudança de estado; Influência da pressão

na temperatura de ebulição; Influência da pressão na temperatura de fusão. TRANSMISSÃO DE CALOR. Condução; Convecção; Irradiação; Fenômenos envolvendo a irradiação; Fases das

substâncias. TERMODINÂMICA. Trabalho realizado ou recebido por um gás; Transformações Gasosas; Cálculo do

Trabalho; Energia interna (U) e variação de energia interna; Primeira Lei da Termodinâmica; Segunda Lei da Termodinâmica; Rendimento; Ciclo de Carnot.

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Corpo Luminoso e Corpo Iluminado; Raio de Luz; Transparência, translucidez e

opacidade; Velocidade da Luz; Como conseguimos enxergar?; Cor de um corpo por reflexão e absorção; Princípios da Óptica Geométrica: Princípio da propagação retilínea da luz, Princípio da independência dos raios de luz, Princípio da reversibilidade dos raios de luz.

SISTEMAS ÓPTICOS. Espelhos Planos: Como classificar as imagens, Classificação da imagem em um

espelho plano, Campo visual de um observador fixo, Campo visual fornecido por um espelho móvel, Associação de espelhos planos; Espelhos Esféricos: Elementos de um espelho esférico, Método gráfico, Método Analítico; Dióptro Plano: Índice de refração (n), Refração em dióptros planos, Reflexão parcial da luz em dióptros planos, Reflexão total; Lentes Esféricas: Comportamento óptico, Elementos de uma lente esférica, Método analítico, Método gráfico, Vergência; Óptica da Visão; Anomalias Visuais. Instrumentos ópticos: De projeção; De observação.

ONDULATÓRIA. O que é uma onda?; Classificação quanto à natureza (origem): ondas mecânicas,

ondas eletromagnéticas; Classificação quanto à direção de propagação e perturbação: ondas transversais, ondas longitudinais; Classificação quanto ao número de direções de propagação; Estudo analítico de ondas: relação entre período e freqüência.

FENÔMENOS ONDULATÓRIOS. Reflexão; Eco e Reverberação; Refração; Dispersão; Absorção e Difusão; Difração;

Batimento; Ressonância; Polarização; Interferência; Efeito Doppler-Fizeau. ACÚSTICA. Produção do Som; Transmissão do Som; Característica da onda sonora;

Qualidades fisiológicas da onda sonora: altura, timbre, intensidade; Nível Sonoro (Sonoridade). Cordas Sonoras; Tubos Sonoros Abertos; Tubos Sonoros Fechados.

3ª SÉRIE ELETROSTÁTICA I. Carga Elétrica; Princípios da Eletrostática; Isolantes e Condutores; Processos de

Eletrização; Eletroscópios; Força Eletrostática. ELETROSTÁTICA II. Energia Elétrica; Campo elétrico e Potencial elétrico; Linhas de campo; Superfície

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Equipotencial; Trabalho devido ao campo elétrico. CONDUTORES EM EQUILIBRIO ELETROSTÁTICO, CAPACITÂNCIA E

CAPACITORES. Condutor isolado; Distribuição de cargas elétricas num condutor em equilíbrio;

Blindagem Eletrostática; Densidade elétrica superficial; Poder das Pontas; Capacitância de um condutor; Energia armazenada por um condutor eletrizado; Capacitor Plano; Capacitor elétrico de placas paralelas; Associação de Capacitores.

ELETRICIDADE, POTÊNCIA ELÉTRICA E ENERGIA. Introdução; Carga elétrica elementar (e); Corrente elétrica; Sentido e Natureza da

Corrente Elétrica; Resistências; Leis de Ohm; Associação de resistores; Curto-Circuito; Potência elétrica; Energia elétrica.

GERADORES E RECEPTORES. Gerador elétrico; Receptor elétrico; Potências nos Geradores e Receptores; Curva

Característica do Gerador e do Receptor; Circuito simples; Associação de Geradores e de Receptores; Lei de Ohm-Pouillet.

DISPOSITIVOS ELÉTRICOS, DIODOS E TRANSISTORES. Reostato; Medidores elétricos; Leis de Kirchhoff; Cálculo da ddp em um trecho do

circuito; Transistores. MAGNETISMO. Ímãs; Inseparabilidade dos pólos; Magnetismo terrestre; Magnetismo da matéria;

Indução Magnética; Campo Magnético; Campo magnético gerado por uma corrente elétrica; Campo magnético criado por solenóide; Eletroímã.

FORÇA MAGNÉTICA E INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA. Força magnética sobre cargas elétricas; Força magnética sobre condutor retilíneo;

Força magnética entre dois fios paralelos; Indução Eletromagnética; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Transformador; Aplicações práticas envolvendo indução eletromagnética.

MOVIMENTOS PERIÓDICOS. Movimento Harmônico Simples (MHS): Cinemática, Dinâmica e Energia Mecânica;

Oscilador Harmônico; Pêndulo Simples. FÍSICA MODERNA: FÍSICA ATÔMICA, RELATIVIDADE, RADIOATIVIDADE. Radiação do Corpo Negro; Constante de Planck; Efeito Fotoelétrico; Efeito

Compton; Dualidade onda-partícula; Átomo de Bohr; Modelo Atômico Atual; Principio da Incerteza; Dilatação dos Tempos; Contração das Distâncias; Dinâmica Relativística; Equivalência entre massa e energia; Radioatividade Natural; Tipos de emissão; Aplicações das radiações; Física Nuclear: fissão e fusão.

ASTRONOMIA, ANÁLISE DIMENSIONAL E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS. Esfera Celeste; Sol e vida das estrelas; Teoria do Big-Bang; Princípio da

Homogeneidade Dimensional; Equação Dimensional; Aplicações da Análise Dimensional; Algarismos Significativos; Operações com medidas afetadas de incerteza; Teoria dos Erros.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial comum entre os

educandos e o educador, que investiga ativamente o meio natural ou social real, ou que faz uso do conhecimento prático de especialistas e outros profissionais, desenvolve com vantagem o aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além disso, aproxima a escola do mundo real, entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e produtiva.

Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de demonstração e equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo o laboratorial, é distinta daquela

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conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao educando diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio, observação, confronto, dúvida e de construção conceitual.

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do conhecimento prévio dos educandos, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas que o educando adquire no seu cotidiano através da interação com os diversos objetos no seu espaço de vivência, sobre as quais a ciência tem um conceito científico que envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar.

Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal maneira que os educandos percebam as relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Pode ser usada uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de expressão, a exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de aula.

A ciência surge na tentativa humana de decifrar o universo físico, determinado pela necessidade humana de resolver problemas práticos e necessidades materiais em determinada época, logo é histórica, constituindo-se em visão do mundo.

O fazer ciência está, em geral, associado há dois tipos de trabalhos, um teórico e um experimental. Em ambos o objetivo é estabelecer um “modelo” de representação da natureza ou de fenômeno. No teórico é feito um conjunto de hipóteses, acompanhadas de um formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve permitir que se façam previsões, podendo, às vezes, receber o apoio de experimentos, onde se confronta o dado coletado com os previstos pela teoria.

Um texto apresenta concepções filosóficas, visões do mundo, e deve-se estimular o educando além de ler as palavras, aprender, avaliar e mesmo se contrapor ao que se lê. Cabe ao educador problematizar o texto e oferecer novas informações que caminhem para a compreensão do conceito pretendido. A aula expositiva é só um dos muitos meios e deve ser o momento do diálogo, do exercício, da criatividade do trabalho coletivo de elaboração do conhecimento. Através dessa técnica podemos fornecer informações preparatórias para um debate, jogo ou outra atividade em classe, análise e interpretação de dados coletados nos estudos do meio.

A Física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da Física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva participação e responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis ações na realidade em que vive desde a difusão de conhecimento a intervenções significativas no bairro ou localidade de forma a que os educandos sintam-se de fato detentos de um saber significativo.

Para que o educador vá além do limite de informação atingindo a fronteira da formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo educador. O objetivo é que educador e educandos, em conjunto, compartilhem significados na busca da aprendizagem que acontece quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.

4.1 RECURSOS DIDÁTICOS Na seqüência são destacados recursos didáticos para enfatizar a metodologia

abordada:

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Aulas expositivas e explicativas sobre os temas centrais: produção de “notas de aulas” em transparência para integrar os conteúdos; Uso de vídeos didáticos, com posterior debate; Aulas práticas (mesmo que a escola não disponha de laboratório, pode-se propor algumas atividades experimentais com materiais trazidos pelos próprios educandos); Articulação com os educadores da área de linguagens e códigos e suas tecnologias; Interação com os educadores da área de Ciências Humanas e Sociais; Seminários com temas propostos por séries; O ensino da Física e a informática; Visitas técnicas programadas. 5. AVALIAÇÃO A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do

progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.

A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de observação e verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos físicos e o que pensam sobre a física, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem.

A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento qualquer que envolva conceitos físicos.

Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento significativo do processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática pedagógica do educador, o desempenho do educando e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao término de um período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando, desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física. Logo a avaliação só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos educandos, visando o seu crescimento intelectual e científico.

A avaliação do desempenho dos educandos terá as seguintes finalidades: Em relação aos educandos: Verificar e medir seu conhecimento físico;

acompanhar o desenvolvimento de seus procedimentos físicos; observar sua postura frente à física; possibilitar reflexão sobre seus êxitos e dificuldades.

Em relação ao educador: colher informações para orientação e para tomada de decisões em relação à atuação docente; identificar as áreas que apresentam dificuldades para os educandos.

Serão adotados os seguintes componentes de avaliação: conceitos físicos, procedimentos físicos, atitudes e raciocínio.

Terá como base:

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As respostas dos educandos, quando eles manifestam de forma implícita ou explicativa suas certezas, dúvidas e erros.

As observações das ações e discussões efetuadas durante as tarefas individuais, em grupos pequenos ou com a classe toda.

Análise de provas, tarefas feitas em casa, diárias e trabalhos escritos. Será realizada através de:

Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de classe. Atividade extra-classe. Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de múltipla

escolha e somatórias. Realização de atividades experimentais.

Apesar da existência de indícios que relacionem o nível socioeconômico familiar ao desempenho do aluno, cada família possui uma cultura particular, uma forma de se organizar e de funcionar que apresenta mais influência sobre a aprendizagem do que o nível social em si. Dessa forma, elementos como o modo de vida de uma família, seus valores, crenças e opções, seus meios de interagir e de se comportar incidem de modo mais significativo sobre o desempenho escolar do que simplesmente o seu nível socioeconômico. Para os estudantes que apresentam necessidades especiais serão utilizados instrumentos pedagógicos adequados às suas particularidades, será acolhido essas diferentes maneiras de aprender e delas retirar proveito, em vez de excluir aqueles que se desviam das expectativas comuns.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ALVARENGA, B. Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 1998. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1992. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Temas de Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1998. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física Completa. Volume Único. São Paulo: FTD, 2001. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física: História & Cotidiano. Volume Único. Coleção Delta. São Paulo: FTD, 2004. CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. CARRON, W.; GUIMARÃES O. As faces da Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002. DE BASTOS, F. P. Alfabetização Técnica na Disciplina de Física: Investigando como usá-la num curso de segundo grau. Florianópolis, 1990. Dissertação (Mestrado em Educação) – CED/PPGE, Universidade Federal de Santa Catarina. DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1992. EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1979. FERRARO, N. G. Os movimentos. Pequena abordagem sobre Mecânica. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983. GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2003. GASPAR, A. Física Série Brasil. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

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GREF. Física. Vol: 1, 2 e 3. 5ª ed. 1. reimpr. São Paulo: Edusp, 2002. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol: 1, 2, 3 e 4. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1991. MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003. PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Ática, 1999. PARANÁ, D. N. Física. Volume Único, 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003. PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física. Paraná, SEED, 2008. PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Parte III. Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Ministério da Educação e Cultura. Brasília: 1998. SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual Editora, 2003. TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova Geração. São Paulo: Nova Geração, 2002. TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São Paulo: Globo, 1999. TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. VALADARES, E. C. Física mais que divertida. 2ª ed. revista e ampliada. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANOS/SÉRIES: 6º, 7º, 8º 9º / 1ª, 2ª E 3ª

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da criação do Colégio D. Pedro II, em 1837. A partir daí foram construídos os programas escolares influenciados pela Escola Metódica e o Positivismo, caracterizados em linhas gerais pela História política, orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais escritos como fonte e verdade histórica e, por fim, pela valorização dos heróis. O currículo oficial de História tinha como objetivo contribuir para a legitimação dos valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos.

O ensino de História foi marcado pelos debates teóricos sobre a inclusão dos Estudos Sociais na escola desde o início dos anos 1930.

Após a implantação do regime militar (1964), o ensino de História manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual.

Na década de 1970, o ensino de História era predominantemente tradicional. A prática do professor era marcada pelas aulas expositivas, cabendo aos alunos a memorização e repetição do que era ensinado como verdade.

A partir da Lei no. 5692/71, o estado organizou o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. O ensino centrou-se numa formação tecnicista voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.

O ensino de Estudos Sociais foi radicalmente contestado. Defendia-se o retorno da disciplina de História como condição para que houvesses uma maior aproximação entre a investigação histórica e o universo da sala de aula.

No Paraná foi implantado o Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (1990), fundamentado na pedagogia histórico-crítica.

Alguns anos depois, o Paraná incorporou os Parâmetros Curriculares Nacionais como referência para a organização curricular de toda a rede pública estadual. A implementação dos PCN’s se deu de modo autoritário, apesar de ser garantida na LDBEN/96 a autonomia das escolas para a elaboração de suas propostas curriculares.

Os PCN’s apresentavam inovações para o ensino de História, porém, a organização dos PCN’s com base em conteúdos atitudinais, procedimentos e cognitivos privilegiou, no Ensino Fundamental, uma abordagem psicológica e sociológica dos conteúdos, minimizando a abordagem do objeto de estudos da disciplina de História e o desenvolvimento do pensamento crítico.

Com o processo de elaboração de Diretrizes Curriculares para o Ensino de História começa a mudar essa realidade. A SEED organizou um projeto de formação continuada para os professores da disciplina, com o objetivo de superar os problemas diagnosticados na organização curricular da disciplina de História, envolver os professores da rede na construção desse novo documento orientador e ainda atender às demandas dos movimentos sociais organizados. Dentre essas demandas, destaca-se a aprovação da Lei no. 13381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio na rede pública estadual de ensino, os conteúdos de História do Paraná; além da lei 10.639/03, que altera a lei no. 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira. Destaca-se também o trabalho com lei 11.645/08, que

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inclui nos conteúdos a História e Culturas dos povos Indígenas. A análise histórica da disciplina, bem como as novas demandas sociais para o

ensino de História se apresentam como indicativos para a elaboração de Diretrizes Curriculares, na medida em que possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

A História enquanto disciplina integrada à área das Ciências Humanas permite um estudo reflexivo das problemáticas contemporâneas, dando condições e possibilidades de mudanças bem como a continuidade de valores a contemporaneidade.

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

Os acontecimentos históricos construídos pelas ações e sentimentos humanos em determinado local e tempo, produzem as relações humanas, estas permitem um espaço de atividade em relação aos acontecimentos históricos, isso acontece de modo não linear, ou seja, as ações humanas produzem relações e são as novas relações produzidas que constroem novas ações humanas. Sendo assim, os processos históricos são modificados pela complexidade causal, isto é, vários acontecimentos distintos produzem uma nova relação, enquanto diversas relações distintas convergem para um novo acontecimento histórico.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento. Esta provisoriedade não significa relativismo teórico, mas que além de existirem várias explicações e/ou interpretações para um determinado fato algumas delas são mais válidas historiograficamente do que outras. Esta validade é constituída pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e a seu método. O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.

Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos históricos e suas relações, abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abrangentes. Essa concepção de História permite a constituição da consciência histórica na medida em que articula compreensão do processo histórico relativo às permanências e às transformações temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a compreensão da vida social em toda sua complexidade.

O ensino da História desempenha um papel importante na configuração da identidade do aluno, quando incorpora e reflete sobre a atuação do indivíduo nas afetividades, participação no coletivo, atitudes, valores, contribuindo para a sua realização como ser humano e a consolidação de sua cidadania, objetivando ao aluno:

Compreender o tempo histórico enquanto construção cultural das diversas sociedades e enquanto duração;

Conhecer e respeitar o modo de diferentes grupos em diversos tempos e espaços em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças, conflitos, contradições sociais;

Construir a identidade social e individual, interligando com as gerações passadas para a compreensão da realidade vivida;

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Analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel de diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção;

Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios dos discursos historiográficos;

Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações de sua constituição e significação;

Comparar as problemáticas atuais com as de outros tempos de modo a possibilitar condições para que o aluno domine conceitos fundamentais para a análise da realidade social;

Valorizar o direito da cidadania como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se às diferenças e as lutas contra as desigualdades.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º Ano Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais; Conteúdos Básicos: 1. Produção do conhecimento histórico; 1.1. Nascimento da humanidade; 1.2. Surgimento da agricultura; 1.3. Pré-história do Brasil. 2. A urbanização; 2.1. Mesopotâmia; 2.2. Egito; 2.3. China; 2.4. Índia; 2.5. Fenícios; 2.6. Persas; 2.7. Hebreus. 3. Direito e Democracia; 3.1. Grécia; 3.2. Roma. 4. Diversidade Religiosa; 4.1. O mundo árabe e o Império Islamico; 4.2. A Europa Medieval; 4.3. O Renascimento Comercial e Urbano. 2º Ano Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais; Conteúdos Básicos: 1. Soberania e Estado nacional; 1.1. As monarquias nacionais europeias; 1.2. O humanismo e o Renascimento; 1.3. A reforma protestante; 1.4. A expansão marítima europeia; 1.5. A formação dos impérios coloniais; 1.6. Os Estados Modernos e o absolutismo. 2. Diversidade Cultural;

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2.1. A América pré-colombiana; 2.2. Nossos índios em 1500; 2.3. A colonização Espanhola na América; 2.4. A colonização portuguesa; 2.5. O governo geral e os jesuítas. 3. O Trabalho; 3.1. O tráfico negreiro e o trabalho escravo; 3.2. A colonização; 3.3. Os bandeirantes e a conquista do sul; 4. A luta pela cidadania; 4.1. O Iluminismo; 4.2. A Revolução Industrial; 4.3. A formação dos Estados Unidos; 4.4. A Revolução Francesa; 4.5. Revoltas no período colonial; 5. Política e Participação; 5.1. A independência do Brasil; 5.2. Primeiro Reinado; 5.3. Período Regencial; 5.4. Revoluções Burguesas na Europa; 5.5. O Império e o neocolonialismo. 3º Ano Conteúdos Estruturantes:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais; Conteúdos Básicos:

1. Terra: A Questão Agrária; 1.1. O Segundo Reinado; 1.2. Proclamação da República; 1.3. A Primeira Guerra Mundial; 1.4. A Revolução Russa; 1.5. O Brasil no início do século XX; 1.6. A República dos cafeicultores. 2. Meios de comunicação de massa; 2.1. As Revoltas Tenentistas e a Revolução de 1930; 2.2. Estados Unidos e a crise de 1929; 2.3. A ascensão do totalitarismo; 2.4. A Segunda Guerra Mundial; 2.5. O Governo de Getúlio Vargas; 2.6. A Guerra Fria. 3. Violência; 3.1. As Revoluções Socialistas; 3.2. Independência da África e da Ásia; 3.3. A Ditadura e violência na América Latina; 3.4. Brasil: Anos de Democracia e a Ditadura Militar; 4. Ética; 4.1. O fim do Bloco comunista; 4.2. O conflito árabe israelense; 4.3. O mundo globalizado e a Guerra contra o terror; 4.4. O Brasil neoliberal. 5. História do Paraná;

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A História como ciência preocupa-se com inserção histórica, em valorizar o

homem como sujeito crítico da realidade social e como sujeito ativo no processo histórico e na multiplicidade da realidade social de hoje.

A construção de uma relação crítica com o presente, com a realidade do aluno, pressupõe e aponta para a necessidade de uma concepção de história que permita o desenvolvimento dessa realidade e sua superação.

As aulas que irão atender a proposta de história deverão adaptar-se as condições de cada classe e apresentar as seguintes estratégias:

Aulas expositivas (professor); Trabalho em grupos; Trabalhos com filmes e músicas; Exercícios de interpretação de textos e perguntas relacionadas aos assuntos; Utilização das mídias disponíveis, mapas e dinâmicas em grupo; Trabalho com leituras paralelas a História (revistas, jornais e outros).

As várias dinâmicas de trabalho tornaram as aulas mais estimulantes e facilitam o intercâmbio de informações entre os alunos e o professor. Também favorecem para a articulação dos conteúdos com a realidade de vida (comunidade). Ajudando assim à obtenção dos objetivos.

O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso trabalho e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além, demonstrando-nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos novos desafios que se opõem para a educação e que devem ser trabalhados neste contexto, tanto para os profissionais da escola, como para os educandos, seus pais e a comunidade, em toda a complexidade de cada um desses segmentos. Deste modo além dos conteúdos específicos da disciplina trabalhar-se-á também com os conteúdos obrigatórios a seguir: Lei 10.639/03 – obrigatoriedade da História Afro-Brasileira, Educação das relações étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Lei 13381/01 – História do Paraná; Lei 11645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas do Brasil; Parecer 01/09 – Nome Social – Nome Social; Lei Estadual 11.733 e 11.734 – Educação Sexual, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental, Enfrentamento á Violência na escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos.

AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como uma atividade contínua que oferece elementos de análise tanto para o professor quanto par o aluno (auto avaliação).

Através da avaliação o aluno verifica suas conquistas e dificuldades, criando novas possibilidades para a sua aprendizagem. Por outro lado, o professor analisa e reflete sobre o processo de construção do conhecimento do aluno e sobre sua prática docente, a fim de reajustar suas intervenções.

Vários são os procedimentos para avaliar. Avaliamos quando observamos situações interativas entre nossos alunos e quando analisamos suas produções orais, escritas e todas as demais atividades desenvolvidas.

A avaliação deve ser vista como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula. Tem caráter motivador no processo de ensino e aprendizagem, pois, verifica o desempenho do aluno, melhorando assim a prática do professor em sala de aula.

A avaliação será feita de uma somatória que poderá ser na forma de avaliação individual ou em dupla, trabalhos individuais ou em equipe, participação e atividades

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diárias. Aos alunos que não atingirem o objetivo da aprendizagem, será proporcionada a recuperação de conteúdos de forma paralela, possibilitando ao aluno a aprendizagem e logo após uma nova avaliação com o mesmo valor, considerando a maior nota.

Os alunos com necessidades educacionais especiais serão avaliados de acordo com suas especificidades, conforme a Lei n.º 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRUDA, José Jobson de A, Atlas histórico básico. SP. : Editora Ática, 1992. ARRUDA, José J. e PILETTI, Nelson. Toda a história: história geral e história do Brasil. Editora Ática. 2000. BURNS, Edward Mcnall. História da civilização ocidental. RS. Editora Globo, 1983. CARMO, Sonia Irene do. História passada presente moderna e contemporânea. São Paulo: Atual Editora Ltda, 1995. CALDEIRA, Jorge. Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. CARVALHO, Delgado de. História Geral Vol III. RJ: Distribuidora Record, 1974. EITEL, Lucia da Silva. Conhecendo o Paraná. São Paulo: Editora Ática S. A, 1993. FIGUEIRA, D. G. História Série Novo Ensino Médio. Edição Compacta. São Paulo: Ática, 2003. Diretrizes Curriculares - Ensino Médio – História – Governo do Paraná, 2006. LAZIER, Hermógenes. Paraná terra de todas as gentes e de muita história. Paraná: Ed. Grafit, 2003. PAZZINATO, Alceu Luiz, SENIZE, Maria Helena Valente. História moderna e contemporânea. SP. : Editora Ática, 1992. PILETTI, Nelson. História do Brasil 14ª ed. SP.: Ática, 1996. SERIACOPI, Gislaine Campos Azevedo, Reinaldo Seriacopi. História (Ensino Médio) Volume Único. 1.ª ed. São Paulo: Ática, 2005 WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. Curitiba: Ed. Gráfica Vicentina Ltda, 1988.

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DISCIPLINA: L.E.M. – ESPANHOL

CURSO: ENSINO MÉDIO

SÉRIES: 1ª., 2ª., E 3ª.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Língua Espanhola, nos dias atuais é mais que uma língua complementaria, é uma língua necessária para a busca de crescimento pessoal, intelectual e sociocultural, por isso ela deve ser valorizada e conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos, a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de cada cidadão.

Para tanto, a Língua estrangeira deve contribuir para a formação do aprendiz para o acesso ao conhecimento e a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos; por isso o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no MERCOSUL em cinco de agosto de 2005, foi criada a Lei 11.161 que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com isso, melhorando as relações comerciais do Brasil com os países de Língua Espanhola.

A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo educacional trabalhando com um conjunto de habilidades lingüísticas. Tendo em vista que a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96 prevê a Língua estrangeira como disciplina obrigatória no Ensino Fundamental a partir da 5ª série. Isso contribui também para o crescimento e apreciação dos costumes e valores de outras culturas quanto de sua própria cultura.

O mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico e avanços tecnológicos marcados por uma competição que define novas exigências para os nossos jovens, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida onde se ampliam as possibilidades e abrem-se portas para o mundo.

Desta forma, espera-se que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita; • vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; • compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social; • tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; • reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na seleção de conteúdos específicos.

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2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Discurso como prática social.

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais.

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso. O papel do professor é criar oportunidades para os alunos percebam a interdiscursividade, as condições de produção dos diferentes discursos, levando para a sala de aula variados textos de diferentes gêneros dando ênfase na abordagem crítica de leitura inteirando os sujeitos ao discurso que dará ao aluno condições de construir sentidos para textos. Reconhecer diferentes textos, ler e interpretar define a diversidade de gêneros e estabelecem relações entre o aprendizado na prática pedagógica da Língua Estrangeira.

2.1. CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leitura:

- Identificação do tema;

- Intertextualidade;

- Intencionalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Marcadores do discurso;

- Funções das classes gramaticais no texto;

- Elementos semânticos;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

- Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

- Marcas linguísticas: particularidades da língua; pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade lingüística;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

Escrita:

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- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Condições de produção;

- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

- Vozes verbais;

Oralidade:

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

- Adequação da fala ao contexto;

- Pronúncia;

3. METODOLOGIA:

De acordo com a metodologia utilizada na presente Proposta Pedagógica Curricular, buscou-se contemplar s três práticas discursivas: oralidade, leitura e escrita, previstas na Diretrizes Curriculares.

A escrita será evidenciada de modo que seja valorizada a cognição do aluno tendo em vista que este é visto como um aprendiz em potencial.

Serão observados ainda os seguintes elementos: - Produção escrita de diversos gêneros textuais tais como: receita culinária, história em quadrinhos, contos, fábulas, textos dissertativos... - Desenvolvimento da leitura e interpretação textual por meio de diversos tipos de textos, os quais estarão voltados para o contexto do aluno;

-Ampliação do vocabulário e produção de textos em forma de diálogo, narração, descrição, dissertação; - Desenvolvimento da expressão oral por meio de dramatizações, jogos, brincadeiras; - Serão contemplados ainda: o ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana; Historia do Paraná e Historia e Cultura dos povos Indígenas do Brasil; Educação Sexual; Prevenção ao uso indevido de Drogas; Enfrentamento à Violência na Escola; Educação Ambiental e Fiscal e Cidadania e Direitos Humanos. - Os recursos didáticos utilizados serão rádio, jornais, livros, textos, canções, histórias em quadrinhos, revistas, DVD, giz, quadro-negro, retroprojetor ; - Compreensão oral através das mídias tecnológicas, vídeos, músicas; TV multimídia; Pendrive. De acordo com as DCEs devemos ter em conta que, a aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

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As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua, também pensando nas crianças com necessidades educacionais especiais, espera-se que estas sejam capazes de interagir de forma significativa levando em consideração os recursos audiovisuais.

Desse modo, as línguas podem representar diversas culturas e maneiras de viver; inclusive, podem passar a ser um espaço de comunicação intercultural, por serem usadas em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que não as têm como língua materna.

4. AVALIAÇÃO :

A avaliação é a base da atividade pedagógica e deve ser interpretada também como parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De acordo com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas: compreensão da leitura, produção de breves textos escritos e orais bem como a interação oral.

A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando terá êxito. O processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica, global, paralela e contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas, atividades em grupos e testes escritos;

De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político Pedagógico do colégio, serão realizadas duas avaliações bimestrais cada uma com valor de 3.0 pontos, os restantes 4.0 pontos serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão obedecidos os graus de dificuldade conforme a Proposta Pedagógica, a turma de atuação e o critério de cada professor. Produção Escrita 1,0 ponto; Leitura e Interpretação Textual 1,5 pontos e Oralidade 1,5 pontos, em um total de 10, 00 cuja média de aprovação será 6,0 pontos.

As avaliações de recuperação de estudos serão feitas depois da retomada de conteúdos e serão ofertadas a todos os alunos, independente da nota alcançada por eles.

No que diz respeito aos educandos com necessidades educacionais especiais, a avaliação será diferenciada, de modo que atenda a individualidade, por meio de atividades de acordo com suas necessidades.

Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.

5. REFERÊNCIAS: - BAKHTIN, M. “Estética da criação verbal”. Cidade. 1992 - Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira – Secretaria de estado da Educação-

Superintendência da Educação. 2008.

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- LOBATO, Jesus & GARCÍA, Concha. “Español sin fronteras” Madrid. Editora SGEL.

2000. - RINALDI, Simone & CALLEGARI, Marilia. “Arriba”. São Paulo. Editora Moderna. 2004. - ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira. “Interacción en español”. São Paulo. Editora FTD. 2006.

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DISCIPLINA: QUÍMICA CURSO: ENSINO MÉDIO SÉRIES: 1ª., 2ª., E 3ª.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A química é uma ciência que compreende eventos comuns no dia-a-dia e que

podem ser percebidos ao nosso redor. Ela estuda os materiais que constituem a natureza, sua composição e as transformações que sofrem, bem como a energia envolvida nesse processo e a produção de novos materiais.

A área da ciência da natureza serve de suporte para que o aluno se torne um cidadão observador, criativo, crítico e envolvido no seu ambiente natural e tecnológico. Para isso, é necessário que, através de uma aprendizagem direcionada, o educando crie argumentos com sustentação teórica, prática e científica, e que seus conhecimentos extrapolem sua vida escolar, contribuindo para a sua formação cidadã.

No desenvolvimento das civilizações a química sempre esteve presente nas necessidades humanas como: na comunicação, no domínio do fogo, na fermentação, no tingimento, entre outros.

Não se pode falar sobre o desenvolvimento de uma ciência como a química sem relacioná-la com os fatos políticos, religiosos e sociais que nortearam as sociedades independente da época. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da humanidade.

Assim os alquimistas da época buscavam o elixir da vida eterna e pedra filosofal (transmutação de todos os metais em ouro). Dedicavam-se à tarefa de experimentação, mas agiam em segredo, pois a mentalidade da sociedade da época não aceitava procedimentos experimentais, por acreditarem que se tratava de bruxaria.

Mas os alquimistas tiveram uma representatividade muito importante dessa ciência, descobrindo a extração, produção e tratamento de diversos metais e aperfeiçoamento de vidrarias que são utilizados até os dias atuais.

Analisando a nossa sociedade que hoje não consegue mais sobreviver sem ciência e tecnologia, o conhecimento dos conceitos básicos da química se torna indispensável para uma vida moderna, pois a maioria dos substâncias utilizadas são produtos de um processo químico (domissanitários, medicamentos, agrotóxicos, produtos alimentícios, etc). No entanto os processos químicos de produção de todas essas substâncias sofrem alterações e a escola deve propiciar a formação critica dos seus educandos para que eles possam acompanhar e entender essas mudanças.

A importância dessa disciplina é oferecer preceitos básicos que possibilitem ao educando o entendimento do processo de produção da maioria das substâncias que o mesmo tem contato.

A contextualizão e a problematização dos conceitos teóricos deve conter cunho social, científico, ético e político para que haja uma interação harmoniosa dos conteúdos abordados com as competências que se quer estejam preparadas para serem exercidas ao final do Ensino Médio.

De um modo geral, a Química visa desenvolver competências e habilidades que em conjunto possibilitarão a formação de um cidadão com conhecimentos e valores que promovam a sua interação com o mundo cultural e produtivo.

Portanto, o mundo sem a Química seria privado de combustíveis, medicamentos, fertilizantes, alimentos, pigmentos e vários produtos produzidos em indústrias químicas, ou seja seria praticamente impossível até mesmo de se imaginar.

A partir de 1931, com a Reformo Francisco Campos, a disciplina de Química passou a ser ministrada de forma regular no ensino secundário no Brasil. Documentos da época apontam alguns objetivos para o ensino da Química, voltados para a apropriação

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de conhecimentos específicos, entre eles, despertar o interesse científico nos alunos e enfatizar a sua relação com a vida cotidiana (MACEDO E LOPES, 2002).

O ensino da Química tem por fim proporcionar aos alunos o conhecimento da composição e da estrutura íntima dos corpos, das propriedades que delas decorrem e das Leis que regem as suas transformações, orientando-o por tirocínio lógico e científico de valor educativo e coordenando-o pelo interesse imediato da utilidade, e com as explicações da vida quotidiana - Reforma Francisco Campos 1931 a 1941 (SENNA apud SCHNETZLER), 1981,p.10.

O ensino de Química deve ter em vista não só a aquisição dos conhecimentos que constituem esta ciência em seu conteúdo, em suas relações com as ciências afins e em suas aplicações a vida corrente, mas também, e como finalidade educativa de particular interesse, a formação do espírito científico. Reforma Gustavo Capanema – 1942 a 1960 (SENNA apud SCHNETZLER, 1981, p.10).

3. CONTEÚDOS

Primeiramente antes de expor o conteúdo de química o professor deve retomar os

estudos da história da Química e da ciência. Assim, o mesmo deve fazer uma análise histórica e crítica de como, por que, onde e a serviço do quê e quem, esta disciplina e esta ciência surgiram e estabeleceram-se na escola, dando aos professores de Química condições de participar dos debates sobre os conteúdos que estruturam o campo do conhecimento que identifica a disciplina de Química.

3. CONTEÚDOS 1ª SÉRIE / Bloco II SEGUNDO SEMESTRE INTRODUÇÃO À QUÍMICA Estudo da química; Histórico da química; Química moderna; Proust e a composição das substâncias ; Teoria atômica de Dalton; Símbolos químicos; Átomo divisível. SISTEMAS QUÍMICOS Fenômenos físicos e químicos; Substâncias puras e misturas; Sistemas homogêneos e heterogêneos; Misturas; Separação de misturas; MODELOS ATÔMICOS Partículas atômicas; Descoberta do elétron, próton e nêutron; Modelo atômico de Thomson; Modelo atômico de Rutherford; Modelo atômico de Niels Bohr; MODELO ATÔMICO ATUAL Subníveis de energia;

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Diagrama de Linus Pauling; Íons; Momento magnético do elétron; Princípio da exclusão; Princípio da incerteza; Números quânticos e orbitais; Núcleo do átomo; Elemento químico; Isótopos, isóbaros e isótonos; CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS Como classificar os elementos químicos?; Lei periódica de Mendeleyev; Lei de Moseley; Classificação periódica atual; Divisões da tabela; Elementos naturais e artificiais; Propriedades periódicas e aperiódicas; LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES Ligações iônicas; Ligações covalentes; Ligações metálicas; LIGAÇÕES INTERMOLECULARES Forças de Van der Waals; Forças dipolo-dipolo; Pontes de hidrogênio. FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS Número de oxidação; Ácidos; Ionização; Regras de nomenclatura; Formulação dos ácidos; Classificação dos ácidos; Propriedades dos ácidos; Bases ou hidróxidos; Nomenclatura de bases; Fórmulas de bases; Classificando as bases; Propriedades das bases; Indicadores. OUTRAS FUNÇÕES INORGÂNICAS Sais; Escrevendo as equações de salificação; Formando sais ácidos e básicos; Nomenclatura de sais ácidos e básicos; Formação de um sal duplo ou misto; Sais hidratados e anidros; Propriedades dos sais; Óxidos;

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Classificação e denominação dos óxidos; Óxidos básicos, ácidos, neutros, anfóteros e mistos; Peróxidos; Superóxidos. REAÇÕES INORGÂNICAS Definição; Equacionando as reações químicas; Classificando as reações; Reações de síntese, decomposição, deslocamento e reações de dupla troca. REAÇÕES DE OXIDORREDUÇÃO Definição; Agentes oxidante e redutor; QUANTIDADES E MEDIDAS Conceitos fundamentais; Unidade de massa atômica; Massa atômica de um átomo; Massa molecular; Átomo-grama e molécula-grama; Número de avogrado; Conceito de mol; Volume molar; ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES Rendimento; Grau de pureza; Reagentes em excesso; 2ª SÉRIE / BLOCO II SEGUNDO SEMESTRE

CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES Solução: uma mistura especial; Misturas ou soluções? ; Coeficiente de solubilidade; CONCENTRAÇÃO Concentração em gramas por litro ou comum; Título em massa; Porcentagem em massa; Concentração molar ou molaridade; Relação entre as unidades de concentração. DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES Determinação de novas concentrações; Mistura de soluções; Análise volumétrica; Indicadores;

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Trabalhando com a concentração em mols por litros. ENERGIA E REAÇÕES QUÍMICAS Calor e reações químicas; Medindo o calor de reação; Entalpia; Reação exotérmica e endotérmica; Estado padrão; Fatores que influem na entalpia; Equação termoquímica; Tipos de calores de reação; Lei de Hess; TERMODINÂMICA QUÍMICA Calor e espontaneidade; Entropia, questão de desordem; Princípios da termodinâmica; Energia livre; VELOCIDADE DAS REAÇÕES Reações instantâneas, lentas e moderadas; Conceito de velocidade; Medida da velocidade; Mecanismo das reações; Fatores que influem na velocidade da reação; EQUILÍBRIO DE REAÇÕES REVERSÍVEIS Reações e equilíbrio; Reações reversíveis; Equilíbrio químico; Grau de equilíbrio; Constante de equilíbrio; Deslocamento do equilíbrio; Concentração e equilíbrio; Pressão total do sistema e equilíbrio; Temperatura e equilíbrio; Catalisador e equilíbrio; Equilíbrios iônicos; Grandezas do equilíbrio iônico; Constante de ionização; pH e pOH. PILHA E ELETRÓLISE Reações de oxidorredução; Potencial padrão de eletrodo; Pilhas; Funcionamento da pilha; Tipos de pilhas; Eletrólise; Funcionamento da eletrólise; Aplicações da eletrólise; Eletrólise ígnea; Eletrólise de solução aquosa;

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Estequiometria das pilhas e eletrólise. QUÍMICA NUCLEAR Descoberta da radioatividade; Conceito de radioatividade; Grandezas radioativas; Leis da radioatividade; Comparando as radiações; Reações nucleares artificiais; Estabilidade nuclear; Meia-vida; Fusão e fissão nuclear; Aplicações de reações nucleares.

4. METODOLOGIA O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial comum entre os

educandos e o educador, que investiga ativamente o meio natural ou social real, ou que faz uso do conhecimento prático de especialistas e outros profissionais, desenvolve com vantagem o aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além disso, aproxima a escola do mundo real, entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e produtiva.

Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de demonstração e equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo a laboratorial, é distinta daquela conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao estudante diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio, observação, confronto, dúvida e de construção conceitual. Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal maneira que os educandos percebam as relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Pode-se fazer uso de uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de expressão, a exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de aula. O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva participação e responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis ações na realidade em que vivem, desde a difusão de conhecimento a intervenções significativas no bairro ou localidade de forma a que os educandos sintam-se de fato detentos de um saber significativo. Também serão trabalhados os conteúdos obrigatórios conforme instrução 009/2011: História Afro-Brasileira; Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; História do Paraná; História e Cultura dos Povos Indígenas do Brasil; Educação Sexual; Prevenção ao uso indevido de drogas; enfrentamento à violência na escola; Educação Ambiental; Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos.

5. AVALIAÇÃO A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em

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relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.

A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de observação e verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos químicos e o que pensam sobre a química, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. Por isso a avaliação será contínua, dinâmica, informal, para que através de uma série de observações sistemáticas possamos emitir juízo, valorativo sobre a evolução dos educandos na aprendizagem da Química.

Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento significativo do processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática pedagógica do educador, o desempenho do educando e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao término de um período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando, desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Química

Serão adotados os seguintes componentes de avaliação: conceitos físicos, procedimentos físicos, atitudes e raciocínio. A avaliação será somativa realizada com base nos aspectos a seguir onde, cada um deles terá valor definido de acordo com a complexidade de cada conteúdo.

* Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de classe. * Atividade extra classe. * Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de múltipla escolha e somatórias. * Realização de atividades experimentais. A recuperação paralela dos conteúdos será realizada após todas as atividades

avaliativas e ofertada a todos os alunos. Os educandos com necessidades especiais serão avaliados conforme suas

possibilidades e condições.

6. BIBLIOGRAFIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ – DCE de Química, 2008. LEMBO. Química: Realidade e Contexto. Ed. Ática, 1999, volume único. PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química Moderna, 1999, volume único.

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DICIPLINA: GEOGRAFIA CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANOS/SÉRIES: 6º, 7º, 8º E 9º / 1ª, 2ª E 3ª

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Atualmente, a grande velocidade com que vem ocorrendo as transformações no espaço planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses refletem diretamente nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.

Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se colocam algumas questões: O que é Geografia? Para que serve? Como ensinar Geografia?

Para responder a essas questões, faz-se necessário esclarecer que a Geografia como ciência, sofreu ao longo da história profundas transformações, tanto em nível teórico quanto metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma Geografia puramente descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os educandos eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nomes e números, ou confundiam a Geografia com a topografia e a cartografia.

Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na descrição principalmente do quadro natural estrutura-se em três aspectos: os físicos, os humanos e os econômicos.

Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os mais importantes. Abrangem especialmente a hidrografia (rios, bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o que se refere ao mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em geral); e a vegetação (florestas, campos, cerrados, caatinga e temas relacionados à distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre).

Os aspectos humanos referem-se ao homem “inserido” no quadro natural, como se a paisagem tivesse sido moldada para recebê-lo e fornecer-lhe suas “dádivas”, ou seja, seus recursos: solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.

Por fim, na parte econômica busca-se explicar como o homem explora e

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transforma o ambiente por meio das atividades econômicas, expressas pela seguinte ordem: extrativismo, agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de transporte – a circulação no território.

Observa-se que, na Geografia tradicional, o ensino desenvolve-se por meio de blocos (Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente, nem entre si, desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por exemplo, não é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo e hidrografia, faz-se uma descrição sem correlações entre os elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no Brasil, “a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas manifestações, dessa data em diante, vão soar como sobrevivências, resquícios de um passado já superado”.

Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do conhecimento geográfico, bem como a serviço de quem está esse conhecimento. Qual o papel do ensino de Geografia na formação de um cidadão crítico da organização da realidade socio-espacial.

A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto indissociável, solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”, Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de geografia que possibilite ao educando desenvolver um conhecimento do espaço, que o auxilie na compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão socioespacial. Para MORAES (1998, p.166), “formar o indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias explicações. Formar o cidadão democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em si”.

Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de analisar e interpretar o espaço geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é entendido como produto das múltiplas, reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS (2001, p.174) “vive-se em um mundo de indefinição entre o real e o que imagina-se dele”. E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181) “é preciso reconhecer a existência de uma saber geográfico, que é próprio do educando trabalhador, um saber que está diretamente ligado com sua atitude intelectiva, respondendo sempre ao seu caráter social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.

Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam aos educandos compreenderem a realidade que os cerca em sua dimensão espacial, em sua complexidade e em sua velocidade, onde o espaço seja entendido como o produto das relações reais, que a sociedade estabelece entre si e com a natureza. Segundo CARLOS (2002, p.165) “A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um procedimento dialético entre ambas que reproduz espaços e sociedades diferenciados em função de momentos históricos específicos e diferenciados. Nesse sentido, o espaço é humano não porque o homem o habita, mas porque o produz”.

Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo do conhecimento geográfico, ou seja, perceber além da paisagem visível.

Torna-se urgente, assim, romper com a compartimentalização do conhecimento geográfico. Neste sentido, faz-se necessário considerar o espaço geográfico a partir de vários aspectos interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações humanas, as transformações impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a base local e regional.

Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito, ser social e histórico que produz o mundo e a si próprio. Segundo CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de geografia deve propiciar ao aluno a compreensão de espaço geográfico na sua concretude, nas suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e

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concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço, pensando os fatos e acontecimentos mediante várias explicações”.

O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais revela as contradições presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como homens e mulheres transformam e se apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar possível ao educando perceber-se como parte integrante da sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a realidade em que está inserido, descobrindo-se nela e percebendo-se na sua totalidade, onde revelam-se as desigualdades e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia contribui na formação de um cidadão mais completo, que se percebe como agente das transformações socioespaciais, reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo nos processos.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos: Formação e transformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias, exploração

e produção A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço

geográfico As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores da

população A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais na diversidade

cultural As diversas regionalizações do espaço geográfico 6ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos: VII. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro VIII. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração IX. As diversas regionalizações do espaço brasileiro X. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural XI. A transformação demográfica e os indicadores da população

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XII. Movimentos migratórios e suas motivações XIII. O espaço rural e a modernização da agricultura XIV. A formação, o crescimento das cidades e a dinâmica dos espaços

urbanos XV. A distribuição espacial das atividades produtivas XVI. A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações 7ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos: VII. As diversas regionalizações do espaço geográfico VIII. A formação, mobilidades das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano IX. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado X. O comércio em suas implicações socioespaciais XI. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações XII. A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico XIII. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista XIV. O espaço rural e a modernização da agricultura XV. A transformação demográfica e os indicadores da população XVI. Os movimentos migratórios e suas motivações XVII. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural XVIII. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais 8ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos: VII. As diversas regionalizações do espaço geográfico VIII. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado IX. A revolução técnico-científico-informal e os novos arranjos no espaço

da produção X. O comércio mundial e as implicações socioespaciais XI. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios XII. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

da população

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XIII. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural XIV. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações XV. A distribuição das atividades produtivas XVI. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias XVII. O espaço em rede – produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial

2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos: 4) A formação e a transformação das paisagens 5) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção 6) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais 7) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população 8) os movimentos migratórios e suas motivações 2ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos:

A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico

A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da produção

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

O comércio e as implicações socioespaciais

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

3ª SÉRIE Estruturantes Dimensão Econômica do espaço geográfico Dimensão Politica do espaço geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

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Conteúdos Básicos: O espaço rural e a modernização da agricultura O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente As implicações socioespaciais do processo de mundialização As diversas regionalizações do espaço geográfico

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Percebe-se que a prática metodológica no tocante ao ensino de Geografia, tem sido assentada em aulas expositivas, na leitura de textos e em questionários com respostas pré-determinadas, tendo como objetivo a memorização dos conteúdos. Porém, tal prática tem se mostrado insuficiente para que se concretize a construção do conhecimento geográfico. Portanto, faz-se necessário repensar a metodologia para que, de fato, se assegurem os objetivos a que a disciplina de Geografia se propõe.

É preciso que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao mesmo tempo transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas omissões.

É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando mecanismos de análise e reflexão sobre sua condição. Segundo FREIRE (1983, p.61): “não há educação fora das sociedades humanas e não há homens isolados”, portanto, é importante a valorização dos saberes que os educandos possuem e que foram acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser o ponto de partida para a construção de outros saberes. No caso da Geografia, tais pressupostos se tornam mais evidentes e necessários.

A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os conteúdos significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar a observação, a análise e a reflexão, categorias essenciais para o desenvolvimento de “um olhar geográfico” da realidade, ou seja, do mundo vivido.

Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para a abordagem dos conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes ao tema e ao cotidiano dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão postas, buscar explicações e relações e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o tema “Indústrias no Brasil”, escolher uma indústria local e questionar:

Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa cidade?

Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?

Qual a sua importância para o município, estado, país?

Qual sua importância para a população?

Por que ela se instalou nessa região?

Como é seu processo produtivo?

Quais impactos vem causando no ambiente? Se não houver indústria local, problematizar a razão disso e questionar se é

necessário uma indústria para garantir qualidade de vida na comunidade ou na cidade. A problematização pressupõe que se estabeleça o diálogo, ou seja, que o

educando seja ouvido, o que significa envolve-lo na construção do conhecimento. Considerando a concepção do ensino de Geografia, numa perspectiva crítica e

dialética e tendo em vista que no seu encaminhamento metodológico é fundamental

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considerar os saberes que os educandos trazem consigo, vinculados a sua história de vida, optou-se pela organização do currículo de Geografia, em quatro conteúdos estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico; Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da

Geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por sua vez, devem ser abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro conteúdos estruturantes.

A depender da ênfase que o professor deseja dar a determinado conteúdo específico, é possível priorizar ora a abordagem de um conteúdo estruturante, ora de outro. Entretanto, a articulação entre todos eles deve ser explicitada pelo professor para que o aluno compreenda que na realidade socioespacial eles não se separam. Vale ressaltar, que a totalidade aqui não é a soma, mas o conjunto da formação socioespacial. A compreensão da migração campo-cidade, por exemplo, só ganha sentido quando a ela se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras, a industrialização das grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.

O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articula-se as temáticas expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos selecionados, devem ser trabalhados nas suas interrelações, rompendo-se com a compartimentalização e com a linearidade do conhecimento geográfico, possibilitando a explicitação do processo de produção do espaço pelas sociedades.

Como vivemos num mundo globalizado, as tecnologias evoluem e nos cercam a cada instante, sendo assim, não podemos ser indiferentes a ela; sejam elas: a TV pendrive como meio de informações e complementações e conteúdos, através de vídeos, músicas e apresentação de slides. A própria internet, que nos proporciona novos conhecimentos e atualizações sobre o mundo globalizado, assim como, uma maior integração de pessoas que estão distantes geograficamente; a própria mídia, principalmente, os meios de comunicação de massa. O uso destas tecnologias, muitas vezes, complementam e enriquecem as aulas e facilita o aprendizado dos alunos, seja por meio de imagens, filmes, músicas, slides ou pesquisa na internet.

Outro ponto relevante é a abordagem desafios educacionais contemporâneos, como: Inclusão e Diversidades; Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais; Educação do Campo; Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao Uso de Drogas; Violência e Educação Ambiental.

Cabe ao professor, como mediador na construção do conhecimento, criar situações de aprendizagem, tomando como ponto de partida as experiências concretas dos educandos no seu local de vivência, seja uma área rural, uma aldeia indígena ou no meio urbano, de modo a permitir a resignificação de sua visão de mundo.

4. AVALIAÇÃO

Nessa perspectiva, para que a avaliação cumpra o seu papel como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, se faz necessário definir o objetivo da atividade avaliativa e o conteúdo a ser avaliado. E ainda utilizar instrumentos como: interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios e discussão de temas em seminários; construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros instrumentos que nos permitam analisar e qualificar os resultados, para que a partir deles o educando possa refletir e opinar sobre os saberes construídos e os

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conhecimentos organizados e para que o educador possa rever a sua prática pedagógica alcançando seus objetivos com todos os educandos com necessidades educacionais especiais ou não.

Desta forma a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação de nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual. Respeitando o prenuncio da lei, cada escola da rede estadual de ensino, ao construir seu Projeto Político Pedagógico, deve explicitar detalhadamente a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores.

A avaliação deve contemplar situações formais e informais e utilizar diversas linguagens.

Dessa forma, o educador deve encaminhar as ações do dia-a-dia, possibilitando a construção de conceitos e, ao mesmo tempo, acompanhando o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, para que, de fato, possa se efetivar a construção da sua autonomia e cidadania plena.

REFERÊNCIAS

CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: Algumas reflexões. São Paulo: Terra Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.) Geografia em sala de aula: Práticas e Reflexões. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do

Sul/AGB, 1999. CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Geografia, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec,

1993. MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981. RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986. RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987. SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. _______ Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.

13. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SÉRIE: 6º, 7º, 8º, 9º / 1a.,2a. e 3a.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Faz aqui uma pequena referência quanto à história da Língua Portuguesa, sabe-se

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que foram várias as mudanças ocorridas no decorrer do percurso social e político. No Brasil, o marco do ensino da Língua Portuguesa começou com a vinda dos padres jesuítas que tinham como missão catequizar e alfabetizar os índios, e também o povo que fazia parte da elite dos colonizadores. O ensino nessa época era de caráter informal e se dava apenas como intuito de se aproximar mais dos índios para o contato social e de trabalho, pois se pensava que os nativos do Brasil serviriam como trabalhadores braçais. Os métodos pedagógicos eram baseados na repetição e imitação de textos clássicos, latinos e gregos. Nesse período a língua mais falada era o tupi, pois havia a necessidade de entender esse idioma dos índios para estabelecer a comunicação com os mesmos. O idioma português falado pelos colonizadores era usado para realizar os negócios comerciais. Havia também o dialeto africano trazido pelos escravos para o trabalho de colonização. Essa interação entre os idiomas passou a preocupa a colônia portuguesa, pois essa pluralidade linguístico-cultural fortalecia a construção da identidade do “português brasileiro”. E isso não favorecia o rei português que queria o domínio do Brasil e reerguer Portugal que estava passando por uma crise. Então em 1758, Marquês de Pombal, primeiro-ministro, homem de confiança do rei de Portugal, decreta a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil. No ano seguinte os jesuítas foram expulsos do Brasil, e o controle das missões passou a ser pelos funcionários do governo, até então a educação estava sob responsabilidade da Igreja. Tal medida não teve pontos positivos para o Brasil, pois com a falta de infraestrutura e de professores formados houve uma decadência no ensino.Tal situação permaneceu assim até a chegada da família real ao Brasil, onde foram criadas as primeiras faculdades de ensino superior voltadas somente para a educação da sociedade elitizada. Entretanto, a Língua Portuguesa só passou a fazer parte do currículo escolar brasileiro no século XIX, até então, a língua privilegiada era o latim. Mas no início do século XX, a educação começou a sofrer transformações com o processo da revolução industrial. Houve aí, uma necessidade de rever o currículo escolar para atender as demandas do mercado de trabalho, e então o ensino voltou-se para a educação profissional. Nesse novo contexto social brasileiro criaram-se mais escolas e as camadas populares começaram ter mais acesso à escola. O latim entra em decadência e a Língua Portuguesa ganha prestígio nacional, porém com algumas ressalvas porque devido ao grande número de alunos que ingressaram nos estudos, houve uma “mistura” de cultura obrigando uma readequação pedagógica e até mesmo de conteúdos. O ensino da Língua Portuguesa na década de 70, priorizava os exercícios estruturais meramente de memorização, técnicas de redação cujos temas eram aleatórios, sem nenhuma contextualização e treinamentos para leitura apenas como decodificação das letras e não como conhecimento. Aprendia-se pela repetição mecânica dos conteúdos (teoria behaviorista), o professor apenas repassava aos alunos o que os livros didáticos traziam, o conhecimento do professor não era considerado. Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se a análise do texto conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos, ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a condução da análise literária, e aos alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que ainda hoje resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos alunos. Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros didáticos, desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em outros, os textos eram levados para sala como pretexto para se ensinar gramática (DCEs, 2008, p.45). Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um aumento de cursos

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de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à educação. Ganham força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação social, política e econômica da sociedade brasileira (DCEs, 2008, p.45). A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista. A pedagogia histórico-crítica vê a educação como mediação da prática social (DCEs, 2008, p.45). Na disciplina de Língua Portuguesa, essa pedagogia se revelou nos estudos lingüísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. As novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil no final da década de 1970 e início de 1980, quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram a ser lidas nos meios acadêmicos (DCEs, 2008, p. 46). A proposta do Currículo Básico do Paraná, na década de 90, de Língua Portuguesa orientava os professores a um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção, buscava romper com o ensino tradicionalista. Nas discussões curriculares sobre o ensino da língua Portuguesa, os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita (DCEs, 2008, p. 46-47). Considerando o percurso histórico da disciplina de língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldades de leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos [...] as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino; seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. Essas considerações resultam, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva (DCEs, 2008, p. 47-48). Todo o processo de ensino de Língua Portuguesa está fundamentado nos seguintes objetivos: • empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles; • desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção; • analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos; • aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita; • aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão. É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a vida (DCEs, 2008, p. 54-55). Considerando que a LDB/96 toma o ensino médio como etapa final da educação básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como período de consolidação e

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aprofundamento de muitos conhecimentos construídos ao longo do ensino fundamental. Então, o ensino médio deve atuar de forma que garanta ao estudante a preparação básica para o prosseguimento dos estudos para a inserção no mundo do trabalho e para o exercício cotidiano da cidadania, em sintonia com as necessidades político-sociais de seu tempo. Sob essa lógica, o processo de ensino aprendizagem, deve levar o aluno à construção gradativa de saberes sobre os textos que circulam socialmente, recorrendo a diferentes universos semióticos, pode-se dizer que as ações realizadas na disciplina Língua Portuguesa, no contexto do ensino médio, devem propiciar ao aluno o aprimoramento das práticas discursivas de leitura, de escrita e de fala. As transformações dos estudos da língua e da linguagem, no Brasil e no exterior, assim como dos estudos especificamente vinculados ao processo de ensino e de aprendizagem da Língua Portuguesa como língua materna provocaram, nos últimos anos, a reflexão e o debate acerca da necessidade de 170 revisão dos objetos de estudos. A lógica de uma proposta de ensino e de aprendizagem que busque promover letramentos múltiplos pressupõe conceder a leitura e a escrita como ferramentas de empoderamento e inclusão social. Isso significa que quando trabalhamos a leitura e escrita a partir de uma perspectiva do letramento, temos em vista um processo de ensino-aprendizado que busca as questões culturais, as situações sociocomunicativas variadas e a necessidade de interação entre o conhecimento trazido por cada aluno e o conhecimento novo apresentado na escola e em outros lugares em que aprendemos a ler o mundo. Os processos de leitura e escrita se desenvolvem e resultam dessa interação. É de absoluta necessidade criar condições para que os alunos construam sua autonomia nas sociedades contemporâneas-tecnologicamente complexas e globalizadas – sem que, para isso, é claro, se vejam apartados da cultura e das demandas de suas comunidades, isso quer dizer que a escola deve abrir-se para os múltiplos letramentos, que levam o aluno a formar-se para o mundo do trabalho e para a cidadania com respeito pelas diferenças no modo de agir de fazer sentidos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS Refere-se ao conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social que se materializa sobre práticas discursivas que são a leitura, oralidade e a escrita, cujos gêneros discursivos servem de instrumento da ação pedagógica. O Conteúdo Estruturante no trabalho didático-pedagógico na disciplina de Língua Portuguesa será trabalhado, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. ( DCEs, 2008, p.63). Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas). Ao trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a análise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos específicos, seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que explorem discursivamente o texto. A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos no intuito de compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações sociais numa dada esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o interlocutor do texto, a situação de produção, a finalidade, o gênero ao qual pertence, entre outros aspectos.(DCEs, 2008, p. 64). 5a, 6a, 7a E 8a SÉRIES: Discurso como prática social:

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− Gêneros discursivos; − Leitura; − Escrita; − Oralidade. GÊNEROS SELECIONADOS: 1a SÉRIE • ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO: (DCEs, 2008, p. 100-101) COTIDIANA

Anedota; Carta Pessoal; Fotos; Relatos de experiências vividas; Quadrinhas;Causos; Comunicado;Convites;Cartão postal LITERÁRIA/ARTÍSTICA Teatro; Dança; Autobiografia; Biografias;Contos;Crônicas de Ficção; Haicai; Histórias em Quadrinhos; Literatura de Cordel; Memórias; Letras de Músicas; Narrativas de Aventur; Narrativas de Terror; Narrativas Fantásticas; Paródias; Pinturas; Poemas; Romances; Textos Dramáticos; Cartazes; Diálogo/Discussão Argumentativa;Exposição Oral ESCOLAR Palestra;Pesquisas;Relatório; Resumo; Texto Argumentativo ; Texto de Opinião; Verbetes de Enciclopédias IMPRENSA Anúncio de Emprego; Artigo de Opinião; Caricatura; Carta ao Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Infográfico; Manchete; Mapas; Notícia; Reportagens; Resenha Crítica; Sinopses de Filmes;Tiras PUBLICITÁRIA

Anúncio; Caricatura; Cartazes; Comercial para TV; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Paródia; Placas POLÍTICA

Assembleia; Carta de Emprego; Carta de Solicitação; Debate; Manifesto; Mesa Redonda; Panfleto JURÍDICA Boletim de Ocorrência; Contrato; Declaração de Direitos; Depoimento; Estatutos; Ofício; Regimentos; Regulamentos;Requerimentos PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas; Manual Técnico; Placas; Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens MIDIÁTICA Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes; Home Page; Telejornal; Vídeo Clip 2a SÉRIE

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CIRCULAÇÃO COTIDIANA

Álbum de Família; Anedotas; Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão Postal; Causos; Comunicado; Convites; Curriculum Vitae; Diário; Exposição Oral; Fotos; Músicas; Relatos de Experiências Vividas LITERÁRIA /ARTÍSTICA Teatro; Dança; Autobiografia; Biografias; Contos; Crônicas de Ficção; Haicai; Literatura de Cordel; Memórias; Letras de Músicas; Narrativas de Aventura; Narrativas de Terror; Narrativas Fantásticas; Narrativas Míticas; Paródias; Pinturas; Poemas; Romances; Textos Dramáticos ESCOLAR Ata; Cartazes; Debate Regrado; Diálogo/Discussão Argumentativa; Exposição Oral; Palestra; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Resenha; Resumo; Seminário; Texto Argumentativo; Texto de Opinião; Verbetes de Enciclopédias IMPRENSA

Anúncio de Emprego; Artigo de Opinião; Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Infográfico; Manchete; Mapa; Notícia; Reportagens; Resenha Crítica; Sinopses de Filmes;Tiras PUBLICITÁRIA Anúncio; Cartazes; Comercial para TV; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Paródia; Placas; Publicidade Comercial; Publicidade Institucional; Texto Político ESFERAS SOCIAIS POLÍTICA Abaixo-Assinado; Carta de Emprego; Carta de Reclamação; Carta de Solicitação; Debate Regrado; Discurso Político “de Palanque”;Manifesto;Panfleto JURÍDICA Boletim de Ocorrência; Declaração de Direitos; Depoimentos; Estatutos; Leis; Ofício; Procuração; Regimentos; Regulamentos; Requerimentos PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas; Manual Técnico; Placas; Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens MIDIÁTICA

Desenho Animado; Entrevista; Filmes; Telejornal; Telenovelas; Vídeo Clip 3a SÉRIE COTIDIANA Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão Postal; Comunicado; Convites;Curriculum Vitae; Diário Exposição Oral; Fotos; Músicas; Receitas; Relatos de Experiências Vividas LITERÁRIA / ARTÍSTICA Dança; Teatro; Autobiografia; Biografia; Contos; Crônicas de Ficção; Literatura de Cordel Memórias; Letras de Músicas; Narrativas de Aventura; Narrativas de Terror; Paródias; Pinturas; Poemas; Romances; Textos Dramáticos ESCOLAR

Ata; Cartazes; Debate Regrado; Diálogo/Discussão Argumentativa; Exposição Oral;

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Palestra; Pesquisas; Relato Histórico; Relatório; Relatos de Experiências Científicas; Resenha; Resumo; Seminário; Texto Argumentativo; Texto de Opinião; Verbetes de Enciclopédias IMPRENSA

Anúncio de Emprego; Artigo de Opinião; Caricatura; Carta ao Leitor; Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Infográfico; Manchete; Reportagens; Resenha Crítica; Sinopses de Filmes; Tiras PUBLICITÁRIA Anúncio; Cartazes; Comercial para TV; Fotos; Slogan; Músicas; Placas; Publicidade Comercial; Publicidade Institucional;Texto Político ESFERASS SOCIAIS CIRCULAÇÃO POLÍTICA

Abaixo-Assinado; Assembleia; Carta de Emprego; Carta de Reclamação; Carta de Solicitação; Debate; Debate Regrado; Discurso Político “de Palanque”; Panfleto JURÍDICA

Boletim de Ocorrência; Constituição Brasileira; Contrato; Declaração de Direitos; Depoimentos; Ofício; Procuração; Regimentos; Regulamentos; Requerimentos PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas; Manual Técnico; Placas; Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens MIDIÁTICA Entrevista; Filmes; Fotoblog; Telejornal; Vídeo Clip CONTEÚDOS BÁSICOS PARA TODAS AS SÉRIES (DCEs, 2008, p. 98-99) LEITURA

Conteúdo temático;Interlocutor; Finalidade textual; Intencionalidade textual; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto; Semântica; Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de linguagem;Sentido conotativo e denotativo. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Vozes sociais presentes no texto/deologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial; Relação de causa e conseqüência entre as partes do elemento do texto; Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência.

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ORALIDADE

Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade;Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.;) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. ENCAMINHAMENTO MEDOTOLÓGICO DA DISCIPLINA (DCEs, 2008, p. 98-99)

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade (DCEs, 2008, p. 64-65). NA LEITURA

Sugere-se que professor, primeiramente, selecione os objetivos que pretende com o gênero oral escolhido, por exemplo: • na proposição de um seminário, além de explorar o tema a ser apresentado, é preciso orientar os alunos sobre o contexto social de uso desse gênero; definir a postura diante dos colegas; refletir a respeito das características textuais (composição do gênero, as marcas linguístico-enunciativas); organizar a sequência da apresentação na participação em um debate, pode-se observar a argumentação do aluno,como ele defende seu ponto de vista, além disso o professor deve orientar sobre a adequação da linguagem ao contexto, trabalhar com os turnos de fala, com a interação entre os participantes, etc.; • na dramatização de um texto, é possível explorar elementos representação cênica (como entonação, expressão facial e corporal, pausas), bem como a estrutura do texto dramatizado, as trocas de turnos de falas, observando a importância de saber a fala do outro (deixa) para a introdução da sua própria fala, etc.; • ao narrar um fato (real ou fictício), o professor poderá abordar a estrutura da narrativa, refletir sobre o uso de gírias e repetições, explorar os conectivos usados na narração, que apesar de serem marcadores orais, precisam estar adequados ao grau de formalidade/informalidade dos textos, entre outros pontos. • se a intenção for trabalhar com o gênero entrevista televisiva, pode- se refletir como o apresentador se dirige ao entrevistado; quem é o entrevistado, idade, sexo; qual papel ele representa na sociedade; o desenvolvimento do tema da entrevista; o contexto; se a fala do apresentador e do entrevistado é formal ou informal; se há clareza nas respostas; os recursos expressivos, etc; • o gênero mesa-redonda possibilita verificar como os participantes interagem entre si. Para isso, é importante considerar algumas características dos participantes, como: idade, sexo, profissão, posição social. Pode-se analisar os argumentos dos participantes, a ideologia presente nos discursos, as formas de sequencialização dos tópicos do diálogo,

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a linguagem utilizada (formal, informal), os recursos linguístico-discursivos usados para defender o ponto de vista, etc.; • em cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros, tem-se como explorar a sociolinguística, o professor pode estimular o aluno a perceber se há termos, expressões, sotaques característicos de alguma região, classe social, idade e como estes sotaques ou marcas dialetais são tratados. Além disso, pode solicitar que os alunos transcrevam um trecho de uma cena de novela e analisem, por exemplo, as falas das personagens em momentos de conflito, verificando se apresentam truncamento, hesitações, o que é comum em situações de conflito real. NA ESCRITA • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • Conduza a utilização adequada dos conectivos; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros; • Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas. AFRO-DESCENDENTES

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• Leitura e interpretação de músicas relacionadas à questão racial; • Realização de estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões relacionadas à cultura afro-brasileira; • Promoção de debates após leitura de textos que abordem temas como: racismo no Brasil, mercado de trabalho, políticas afirmativas, cotas, etc. INDÍGENAS • Realização de pesquisa sobre a cultura indígena ressaltando seus valores e costumes que foram dizimados; • Leitura de textos que abordem a trágica situação dos índios nos dias de hoje. EDUCAÇÃO DE CAMPO

• Trabalhar com os alunos sobre temas de Desenvolvimento Sustentável - hoje é o equilíbrio entre as dimensões econômicas ( produção – de renda ) social ( organização, qualidade de ensino e moradia ) e ambiental ( exploração racional da natureza ). • Palestras • Vídeos • Pesquisas AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, e informa ao professor e ao aluno a cerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas. - Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos,e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado. - Análise lingüística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos textuais e gramaticais. Com uso da língua oral e escrita em práticas sócias, os alunos são avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua. O trabalho com língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica. - Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

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compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e conseqüência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios, se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto, se faz inferências corretas, se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante dos texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. É importante considerar as diferenças de leitura de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. - Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivotextuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos, a coesão e coerência textual e a organização dos parágrafos. Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais terão avaliação diferenciada dos demais, as avaliações serão adequadas à condição intelectual e física do portador de necessidade especial, visando sempre contribuir para com a autoestima e o bem estar deste aluno. A recuperação de conteúdos dar-se-à de forma contínua, sempre após conteúdos trabalhos ou avaliações realizadas possibilitando ao aluno perceber as dificuldades apresentadas, bem como, a partir deste diagnóstico, reavaliar- se. Essa recuperação será através de trabalhos individuais ou em grupos, revisão dos conteúdos abordando uma metodologia diferenciada para que o aluno tenha meios de se apropriar do conhecimento. De acordo com o PPP da escola, a avaliação para efeito de fazer a média ocorre da seguinte forma: - 6 (seis) pontos de avaliação de conteúdos; - 4 (quatro) pontos de trabalhos, tarefas, atividades extra classe, , etc. REFERÊNCIAS:

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para escola pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. PARANÁ, Secretaria e Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. DISCIPLINA: L.E.M. - INGLÊS CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL

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ANOS/SÉRIES: 6º, 7º, 8º E 9º / 1ª, 2ª, 3ª

1. APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA Ao longo de nossa história o ensino de línguas estrangeiras vem sofrendo

mudanças em decorrência da organização social, política e econômica.Em conseqüência disso tudo, as propostas curriculares e os métodos de ensino também precisam ser alterados para atender os diferentes tipos de demandas sociais.

O ensino da Língua Inglesa iniciou-se no Brasil com D. João VI, em 1809 com o intuito de facilitar a comunicação, pois as importações eram constantes e o comércio nos portos era intenso. Desde então o ensino da Língua inglesa passou ser valorizado.

Em 1996 a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no ensino fundamental e médio, sendo a escolha atribuída à comunidade escolar. Como hoje, devido à globalização, a principal língua internacional é o Inglês, permitindo a comunicação entre povos de todas as nações e de culturas diferentes, é a Língua Estrangeira Moderna mais ofertada pelos estabelecimentos de ensino por corresponder mais diretamente às demandas da sociedade.

Saber Inglês significa muito mais do que conhecer uma língua estrangeira. È, sem dúvida, ter condições para senti-se inserido na sociedade e dela participar ativamente

Torna-se fundamental conferir ao ensino do inglês um caráter que, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz de permitir-lhe o acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para sua formação geral enquanto cidadão, condição essencial que permite ao estudante aproximar-se de várias culturas e propiciar sua integração num mundo globalizado.

O aprendizado da língua estrangeira deve estar veiculado a realidade cotidiana e cultural dos países que vivenciam esta mesma língua para que o nosso jovem possa com sucesso saber reconhecer as informações orais e escritas nas áreas científicas, nos meios de comunicação, no uso da tecnologia avançada através de revistas, jornais e nas manifestações artísticas, filmes e músicas que possuem na sua estrutura sintático-semântica, elementos que contribuirão para o seu aprendizado.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu e a do outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se constituem socialmente, dando forma ao que se diz e ao que somos.

“Busca-se,também, superar a idéia de que o objetivo de ensinar Língua

Estrangeira na escola é apenas o lingüístico ou, ainda que o modelo de ensino dos Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação Básica.Tal aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua Estrangeira nas escolas de língua não tem, necessariamente,as mesmas preocupações educacionais da escola pública”.(DCE,p.55)

Dessa forma, espera-se que o aluno:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie,na aula de Língua Estrangeira,formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

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Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.(DCE,p.56)

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ENSINO FUNDAMENTAL

“DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL”.A língua será tratada de forma dinâmica,por meio da leitura,da oralidade e da escrita,que são as práticas que efetivam o discurso.”(DCE, p.61)

2.1- CONTEÚDOS BÁSICOS: “A partir do Conteúdo Estruturante serão trabalhados questões lingüísticas, sócio-pragmáticas,culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:leitura, oralidade e escrita.”

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.

Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.

2.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS – ENSINO MÉDIO LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

“A partir do Conteúdo Estruturante serão trabalhados questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:leitura, oralidade e escrita”, atendendo a instrução 009/2011 as quais considera como Conteúdos obrigatórios: Cultura Afro-Brasileira e Africana, História e Cultura dos Povos Indígenas do Brasil, Educação Sexual, Prevenção ao Uso indevido das Drogas, Educação Sexual, Enfrentamento à violência na escola e Educação Ambiental.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.

Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão. LEITURA : • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Marcadores do discurso; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade lingüística. • Acentuação gráfica;

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ESCRITA: • Tema do texto ; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos( figuras de linguagem); • Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade lingüística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações lingüísticas; • Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA

Toda Língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. E, ensinar uma Língua Estrangeira Moderna torna-se importante no sentido de que esta proporcionará ao educando a ampliação de sua própria cultura, bem como o conhecimento de outras.

Segundo as diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social, e sendo assim é necessário embasar as práticas de leitura, escrita e oralidade nos mais diversos gêneros textuais. Através da leirura será proporcionado ao educando compreender textos verbais e não verbais, localizando informações explícitas e implicitas no texto. É necessário considerar nesse contexto tudo o que está ao nosso alcance, desde o alfabeto, passando pela leitura de livros, revistas, jornais, discursos orais e diálogos tendo como base desses requisitos a oralidade, a audição, a escrita e a leitura. No contato com qualquer tipo de texto em uma segunda língua, o educando utiliza estratégias das quais o mesmo já fa uso quando se comunica em sua própria língua, onde atavés da liberdade de expressar conhecimentos que

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antecedam os signos linguísticos é proporcionado aos educandos quesitos para que os mesmos possam ter e expor uma melhor leitura de mundo.

Com isso o estudo da Língua Estrangeira dar-se-á em grande parte através de textos onde haverá espaço para discussões de temáticas fundamentais para o desenvolvimento inter cultural, permitindo ao aluno um pensar e agir crítico respeitando as diferentes culturas, crenças e valores. Serão realizadas atividades orais, escritas, trabalhos individuais e em grupos, pesquisas,…

Os alunos, nas aulas deverão vivenciar atividades orais e escritas que lhes favoreçam o domínio efetivo das funções comunicaticas da língua, e para que isso aconteça de forma satisfatória as aulas devem ser dinâmicas atendendo todo o desevolvimento intelecto-cognitivo do educando. Deverá ser dada uma atenção especial no processo de ensino/aprendizagem aos alunos com necessidades especiais, trabalhando com os mesmos de forma diversificada atendendo a necessidade de cada um.

Assim, para o desenvolvimento de todas essas atividades serão necessários o uso dos recursos presentes na escola como o giz, quadro negro, rádio,TV multimídia, LDP, CDs, DVDs, Internet, Computador, dicionário e mate rial de preparação prévia do professor como flashcards, jogos, cartazes,…

Considerando a lei 10639/03 e os sócio Educacionais Contemporâneos serão realizados trabalhos a partir de textos e vídeos visando conhecer a história e a cultura dos povos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes.

A avaliação será somatória e cumulativa, feita de acordo com o currículo escolar proposto pelo estabelecimento de ensino.

É importante também considerar a avaliação diagnóstica e formativa dentro do que foi definido nos objetivos e conteúdos, observando as diferenças culturais e escolares. Para que se tenha êxito nos resultados esperados, deve-se levar em conta aquilo que diz respeito ao enfoque dado às atividades. Este enfoque deve antes de tudo privilegiar o que está sendo feito em língua estrangeira.

Antes de serem feitas as avaliações de recuperação será feita a retomada dos conteúdos adotando metodologias diferenciada os quais serão feitos para todos os alunos independente da nota que obtiveram no decorrer do bimestre.

A média resultante provirá de 3,0 pontos na avaliação oral, 3,0 pontos na avaliação escrita e 4,0 pontos de trabalhos, pesquisas, atividades práticas, podendo ser dividido em dois ou mais trabalhos.

Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades diferenciadas atendendo as necessidades individuais.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, D. G. de – Spot Line, 8/ Ayrton de Azevedo Gomes – São Paulo/;

FTD, 1992. COLL, C. Aprendizagem escolar e construção de conhecimentos. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1994. DCE – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira moderna para a Educação

Básica, Curitiba:2008 LDP- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. – Curitiba:

SEED-PR, 2006

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LEFFA, Vilson J. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: educat,2001.

SILVA, A. de & BERTOLIN, R. Compact Dynamic English- A complete course in two volumes, IBEP São Paulo, SP.

ROSSETO, Eurides Together Teacher’s Book. 4a ed. Pato Branco, Pr: Kamaro Indústria Gráfica,2007.

WIDDOWSON, H.G. – O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 1991.

DISCILPLINA: MATEMÁTICA ANOS: 6º., 7º., 8º. E 9º. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Devido ao próprio desenvolvimento intelectual e contato com os outros povos que o homem passou a integrar e interagir na sociedade buscando a produção de conhecimentos e informações, principalmente para manipular e quantificar a sua realidade. Essa matéria milenar vem se desenvolvendo de acordo com as necessidades de cada civilização e com o intuito de resolver problemas do cotidiano de cada período histórico. A história da matemática revela um período de atividade prática com os babilônios, seguido, na Grécia por uma fase de grande sistematização, que atinge o seu auge com a teoria dos Elementos, de Euclides. Entre os hindus e árabes houve uma outra característica no desenvolvimento desta ciência. Esses povos não trabalhavam de forma axiomática como os gregos, e desenvolveram interessantes resultados, em especial na

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Álgebra. Devemos a Descartes, Leibniz, Newton um novo período de sistematização que trouxe como conseqüência o acumulo de resultados práticos e críticos, porém foi através de Labachevski, Riemann, Bolyai e Gauss que surgem as primeiras sistematizações das geometrias não Euclidianas. Desde o início do século XX desencadearam alguns movimentos como: o escolanovismo, construtivismo, e as tendências críticas e sócios-culturalistas, porém não foram bem sucedidas. Durante a ditadura Militar, surge a tendência tecnicista e em oposição aparece o Construtivismo. Todavia a história nos mostra que a construção do pensamento matemático teve sua base alicerçada na necessidade de aplicações e de resoluções de problemas da vida cotidiana e que estes continuam a permitir o desenvolvimento de habilidades como, por exemplo: pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos para obter a solução e também como estimulador do desenvolvimento, da autonomia, da auto-estima, da segurança e da perseverança. A matemática está presente em nosso dia-a-dia em várias situações, e com o saber escolar o estudante percebe a sua presença e a utiliza na resolução de situações problemas e também analisa e interpreta criticamente as informações apresentadas nos meios de comunicação. Objetivos Gerais: * Interagir com os alunos, estimulando a discussão, sugerindo caminhos e aproveitando toda e qualquer oportunidade para provocar a ações reflexivas, culminantes com a descoberta dos conceitos e do modo de pensar matemático. * Participar na formação dos cidadãos críticos, participativos, éticos, que lutam pelos seus direitos e que reconheçam os deveres, seja curiosos, solidários e agentes transformadores. * Despertar o interesse pelo conhecimento dos aspectos relevantes da história em diferentes etnias e da matemática proposta por elas. CONTEÚDOS 6º. ANO: ESTRUTURANTES: BÁSICOS: - Números a Álgebra – - Sistemas de Numeração - Números Naturais - Múltiplos e divisores - Potenciação e radiciação - Números fracionários - Números decimais. - Grandezas e Medidas - Medidas de Comprimento

- Medidas de massa - Medidas de área - Medidas de volume - Medidas de tempo - Medidas de ângulos - Sistema Monetário - Geometrias - Geometria Plana

- Geometria Espacial

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- Tratamento - Dados tabelas e gráficos Da Informação - Porcentagem

7º. ANO ESTRUTURANTES: BÁSICOS: - Números e Álgebra - Números inteiros

- Números racionais - Equações e inequações do 1º. Grau - Razão e Proporção - Regra de três simples - Grandezas e Medidas - Medidas de temperatura

- Ângulos - Geometria Plana - Geometria Espacial - Geometrias não Euclidianas - Tratamento da Informação - Pesquisa Estatística

- Média Aritmética - Moda e Mediana - Juros Simples 8º. ANO ESTRUTURANTES: BÁSICOS: Números e Álgebras - Números racionais e irracionais

- Sistema de equações do 1º. Grau - Potências - Monômios e polinômios - Grandezas e Medidas - Medida de Comprimento

- Medida de área - Medida de Volume - Medida de ângulos - Geometrias - Geometria Plana - Geometria Espacial - Geometria Analítica - Geometria não Euclidiana - Tratamento de Informação - Gráfico e Informação

- População e amostra 9º. ANO ESTRUTURANTES: BÁSICOS: - Números e Álgebra - Números Reais

- Propriedades dos Radicais - Equação do 2º. Grau - Teorema de Pitágoras - Equações Irracionais - Equações Biquadradas - Regra de três composta - Grandezas e Medidas - Relações métricas no triângulo retângulo

- Noções intuitivas de função afim

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- Noções intuitivas de função quadrática - Geometrias - Geometria Plana

- Geometria Espacial - Geometria Analítica - Geometria não Euclidiana - Tratamento da informação - Noções de análise combinatória - Noções de probabilidade - Estatística - Juros compostos ENSINO MÉDIO 1ª. SÉRIE ESTRUTURANTES: BÁSICOS: - Números e Álgebra - Números Reais - Equações e inequações exponenciais,

logarítmicas e modulares - Grandezas e Medidas - Medidas de Grandezas Vetoriais - Trigonometria - Funções - Função afim

- Função quadrática - Função Exponencial - Função Logarítmica - Função Trigonométrica - Função Modular - Progressão Aritmética - Progressão Geométrica - Geometrias - Geometria analítica 2ª. SÉRIE ESTRUTURANTES: BÁSICOS: - Números e Álgebra - Sistemas Lineares - Matrizes e determinantes - Grandezas e Medidas - Medidas de área

- Medidas de volume - Funções - Função Trigonométrica - Geometrias - Geometria Espacial

- Tratamento da Informação - Análise Combinatória

- Binômio de Newton - Estudo das Probabilidades - Estatística 3ª. SÉRIE ESTRUTURANTES: BÁSICOS: - Números e Álgebras - Polinômios

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- Números Complexos - Funções - Função Polinomial

- Função Trigonométrica - Geometria - Geometria Analítica - Geometria não Euclidiana - Tratamento da Informação - Estudos das Probabilidades

- Matemática Financeira

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo como objetivo maior a conquista da cidadania, a matemática valoriza as civilizações antigas e suas conquistas intelectuais, como também, engloba o cotidiano do aluno ao contexto estudado. Os temas serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais que valorizem o conhecimento prévio do aluno, estimulando-o a agir reflexivamente e privilegiando a criatividade e a autonomia na busca de soluções para os mais diversos problemas. A modelagem matemática e a etnomatemática serão indispensáveis, pois valorizam as diferenças culturais e os pensamentos que podem levar a caminhos diferentes para resolução de um mesmo problema. As atividades propostas serão criteriosamente selecionadas, devido a um nível de conhecimento dos estudantes, aos conteúdos obrigatórios e buscar a desenvolver o raciocínio lógico, evitando assim a memorização, também serão abordados os aspectos da vida do educando ligados a outras áreas do conhecimento (artes, ciências, educação física, história, etc). Na prática pedagógica serão utilizadas metodologias diversificadas e além de aulas expositivas, far-se-á uso das mídias tecnológicas, TV mutimídia, computador, internet, data show e também a mídia escrita, como: livro didático, textos e exercícios, jornais e revistas, etc. Os conteúdos serão desenvolvidos através da história da matemática, resolução de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etnomatemática e investigações matemáticas, enfatizando o processo e não somente o produto da aprendizagem. Os conteúdos obrigatórios da Instrução No. 009/11 – SUED/SEED serão tratados em conjunto com os conteúdos específicos pertencentes à disciplina, propostos nas DCEs.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem que tem por fim verificar se o aluno comunica-se matematicamente (oral ou por escrito), interpreta o problema matemático, elabora um plano que possibilite a solução do mesmo, encontra vários meios de resolução de um problema matemático, realiza o retrospecto da solução de um problema para isso serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com o conteúdo proposto, perfazendo o total de 6,0(seis pontos) de domínio dos conteúdos e os outros 4,0(quatro pontos), serão computados somativamente, considerando trabalhos em grupo e individuais, debates sobre a história da matemática, responsabilidade na realização de tarefas, pesquisas e investigações matemáticas. Quanto à recuperação de estudos, será proporcionada a todos os alunos,

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considerando-se sempre a aprendizagem no decorrer do processo, entre a nota da avaliação e da recuperação prevalecerá sempre a maior e se procederá da seguinte forma:

- Retomada dos conteúdos com uma metodologia diferenciada; - Resolução de exercícios; - Elaboração de trabalhos; - Aplicação de nova avaliação.

Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades diferenciadas atendendo as necessidades individuais.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BOYER,c.b., História da Matemática. São Paulo. Editora Edgard Blücher Ltda, 1974. RÁDICE,Lúcio L. A matemática de Pitágoras a Newton.Trad. Bárbara Martins costa.Lisboa,edições 70,1971. SOUZA,A.C.C.,Matemática e sociedade: Um Estudo das Categorias do Conhecimento Matemático. Campinas. FE/UNICAMP. Dissertação de Mestrado,1986. VYGOTSKI, L.S., A Formação Social da Mente. São Paulo. Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1989. KARSON, P., A Magia dos Números. Porto Alegre. Editora Globo, 1961. ESCHER,M.A., Educação Matemática e qualidade de vida .A pratica da cidadania na escola. Unesp. Rio Claro, 1998. LONGEN, A., Nova didática Matemática. Editora Positivo. 1ª.edição, 2004. DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo, Ática, 1989. TAHAN, Malba. Diabruras da Matemática: problemas curiosos e fantasias aritméticas. 2. ed. São Paulo, Saraiva,1966. BORIN, Júlia. Jogos e Resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. Vol. 6. São Paulo, CAEM-USP, 1995. DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo, Cotez, 1987. BICUDO, Maria Aparecida Viggane(org). Educação matemática. São Paulo, Moraes. PARANÁ,Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.Matemática. Curitiba: SEED-PR2008.

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CURSO: ENSINO MÉDIO ANOS/SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia surge após a Revolução Burguesa Inglesa/ Industrial e Francesa por

volta de 1830. No século XVIII constitui um marco importante para a história do pensamento

ocidental e para o surgimento da Sociologia. As profundas transformações políticas, econômicas e culturais levam o surgimento da Sociologia (ciências sociais ou da sociedade).

As conseqüências da rápida industrialização foram trágicas: aumento da violência, da prostituição, do alcoolismo, da comunidade. Além da conflituosa relação capital x trabalho.

Essas transformações colocavam a sociedade num plano de análise a se constituir em problema, em objeto que deveria ser investigado. É uma formação de uma estrutura muito específica, a sociedade capitalista que impulsiona uma reflexão sobre a sociedade, sobre suas transformações, suas crises e seu antagonismo de classe.

Assim sendo, o surgimento da Sociologia pretende-se em parte aos abalos provocados pela Revolução Industrial, pelas nossas condições de existência por ela criada e também devido às modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento e buscando conhecer a natureza e a cultura.

Neste momento que iniciou com o renascimento há uma renuncia de visão sobrenatural, mítica, religiosa para explicar a realidade, passa a prevalecer a busca por uma indagação racional; método da observação e da experimentação, método científico.

Após Revolução Burguesa, já no século XIX a ênfase continuará sendo o pensamento e explicação racional, porém, a interpretação crítica e navegadora da realidade, marca dos ideais dos iluministas que orientou o projeto revolucionário da burguesia deveria ser superado em nome da organização da sociedade e manutenção do status.

A Sociologia é uma área de interesse recente, mas foi a primeira ciência social a se institucionalizar. Antes, portanto, da ciência política e da antropologia. Ela foi criada por Augusto Comte (1838) que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem.

Esta disciplina surgiu no século XVIII na forma de resposta acadêmica para desafios de modernidade, marcado mudanças na maneira de se pensar a realidade social. A disciplina de Sociologia é de suma importância na vida de todo ser humano, pois, ela é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos ou instituições. Enquanto indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia. A Sociologia tem como base teórica-metodológica que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreendendo as diferentes sociedades e culturas que é um dos objetivos da Sociologia, ela cobre todas as áreas do convívio humano, desde as relações na família ate a organização das grandes empresas.

A Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo construindo para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e conseqüentemente, de si mesma

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como seres inevitavelmente sociais. 2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O surgimento da sociologia e das teorias sociológicas;

O processo de socialização e as instituições sociais;

A cultura e a indústria cultural;

Poder político e ideologia;

Direitos cidadania e movimentos sociais.

1ª Série

O surgimento da Sociologia e as teorias sociais. - Contexto Histórico do surgimento da sociologia como ciência (qual cenário, a que demanda responde que encaminhamento dá as questões sociais); - As teorias clássicas - 1º contato com os autores (objetos e métodos, ralação indivíduo/sociedade);

- Produção sociologia brasileira.

O processo de socialização e as instituições sociais. - O processo de socialização dos indivíduos (como, onde, quando ocorre, por exemplo); - As instituições tradicionais são abordadas (compreensão do por que e para que elas existem, suas relações com o poder manutenção/transformação da sociedade); - Instituições de reinserção (asilos, caps, prisões, etc) 2ª Série

A cultura e a indústria cultural. - As diferentes maneiras como o conceito de cultura foi pensado pela Antropologia e as relações sociais deste pensar com as maneiras de entender as sociedades e as relações sociais;

- O etnocentrismo, a diversidade cultural; - Os diversos autores sociais, a questão da identidade; - A indústria cultural e a transformação da cultura em mercadoria (suas implicações nas relações sociais).

Trabalho, produção e classes sociais.

- As diferentes formas de organização e trabalho (para além da organização do trabalho); - Globalização, neoliberalismo (como isto se reflete na organização do trabalho); - Desigualdades sociais; - As relações de trabalho no Brasil. 3ª Série

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Poder, Política e Ideologia. - O estado moderno, sua construção e as relações de poder que permeiam esta construção; - As formas como o estado moderno se organiza; - As expressões de violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos cidadania e movimentos sociais. - A construção social, história e política dos direitos. Os direitos civis, políticos e sociais, - As várias formas que assume a cidadania; - Os movimentos sociais e as relações de poder.

3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Pesquisa de campo - Pode ser iniciada antes ou depois de se apresentar o conteúdo a ser desenvolvido;

- Antes: os resultados obtidos vão servir de base para problematização a serem desenvolvidas; - Depois: os resultados vão comprovar ou refuturar o que foi discutido a luz das teorias sociológicas; - Professor: contato anterior com o local estabelecido para pesquisa; - Elaboração de um roteiro de entrevista; - Visitas a museus.

Filmes e vídeos. - Um filme deve ser entendido como um texto, estando possível a diversas leituras; - Escolha: deve ser levado em conta: o conteúdo a ser trabalhado, a faixa etária dos alunos e seu repertório cultural; - Elaboração de um roteiro que contemple os aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo.

Leitura e análise de textos sociológicos.

- A utilização de textos teóricos-sociológicos pode subsidiar o desenvolvimento teórico dos conteúdos.

- O exercício de análise de textos teóricos-sociológicos propicia a aproximação do aluno com a linguagem das ciências sociais; - Os textos sociológicos que forem utilizados deverão ser contextualizados: quem é o autor, quando ele escreve, onde ele escreve, com que dialoga, etc.

Os conteúdos serão desenvolvidos através de exibição de filmes, leitura, discussões e reflexões de textos didáticos, informativos e jornalísticos, audição de músicas, confecções de murais, trabalhos individuais e em grupos. Considerando a Lei nº 11645\08 e os Coordenadores Socioeducacional serão realizados com alunos pesquisando sua descendência, visando conhecer a cultura de seus antepassados, bem como da sua naturalidade de modo que se possa ter um processo de formação multicultural dento dos ambientes escolares. E também, de acordo com a Lei n° 10639/03, valoriza a sociedade e

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cultura afro-indígena no Brasil, adequando-se ao universo cultural do educando, e de acordo com a Instrução 009/11 – SUED/SEED. 4. AVALIAÇÃO

Dentro deste contexto de compromisso com a qualidade da educação pública, a

avaliação assume dimensões mais abrangentes e passa a ter algumas características importantes. A primeira delas diz respeito aos objetos. É preciso ter clareza dos objetivos que pretendemos alcançar, quando estamos avaliando.

Outro aspecto importante é que a avaliação deve ser contínua (processual), pois, ao avaliar o processo de aprendizagem, freqüentemente o professor pode diagnosticar aspectos que precisam ser melhorados, podendo assim intervir na própria prática ou nos fatores que estão interferindo nos resultados.

A avaliação também deve ser planejada, e articulada com os objetivos propostos no processo de ensino aprendizagem, ou seja, devem ser coerentes com os resultados que pretendemos alcançar, não devemos somente considerar os aspectos cognitivos, mas sim, contemplar o aluno e o processo de aprendizagem na sua integralidade.

Não devemos esquecer da nossa concepção de avaliação que deve estar vinculada ao grande objetivo da educação que é a formação da pessoa autônoma, crítica e consciente. A avaliação desse modo deve estar a serviço das aprendizagens que favoreçam essa formação e, ao mesmo tempo, que forneça informações significativas que ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua prática, em direção à melhoria da qualidade de ensino.

O colégio tem como proposta avaliação efetiva, individual e do grupo; serão usados vários instrumentos de avaliação, procurando avaliar o aluno integralmente, acompanhando a aprendizagem no período letivo por meio de atividades desenvolvidas em sala de aula, trabalhos, pesquisas e duas avaliações de 0 a 3 pontos cada e 0 a 4 pontos as demais atividades, o mesmo sistema de avaliação será desenvolvido no 1º, 2º e 3º ano. A avaliação dos alunos com necessidades especiais é diferenciada, atendendo as

possibilidades de aprendizagem de cada um de acordo coma adaptação curricular. A recuperação de conteúdos dar-se-á durante o período letivo com recuperação dos conteúdos defasados pelos alunos em todas as séries. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DURHEIM. E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: nacional

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. 2ª ed. São Paulo: atual 2000 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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DISCIPLINA: CELEM UCRANIANO CURSO: ENSINO MÉDIO 1 – APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA Entender, ler, falar ucraniano requer uma fundamentação histórica e também literária. Uma língua pode ser aprendida do berço ou através de um estudo sistematizado, ou seja, participando em sala de aula. No caso da comunidade ucraniana no Brasil, a primeira e a segunda gerações ainda dominam praticamente todo o idioma, as tradições e a história do povo ucraniano. Mas a partir da terceira geração, a maioria dos descendentes já estão perdendo a sua identidade e com isso, a língua e os costumes começam a ficar para traz. Por isso, acreditamos ser de fundamental importância o curso de ucraniano, não só para os descendentes de ucraniano, mas também para todos aqueles que querem aprender a falar, ler e entender. Com isto, eles saberão ao menos, ler e falar, fora do país da Ucrânia. Este, podemos dizer, que é um grande presente que o Estado está colocando a disposição dos ucranianos e de todos aqueles que desejam conhecer a língua. Assim podem ampliar ainda mais os seus conhecimentos históricos e culturais sobre a imigração ucraniana no Brasil. Já que o Estado do Paraná, é um dos Estados brasileiros que concentra o maior contingente de ucranianos, os quais aí se fixaram já a mais de 100 anos e deram a sua contribuição para a formação da população brasileira. O curso visa também estudar toda a problemática da formação histórica da Ucrânia e também o seu processo imigratório. O trabalho do povo ucraniano quase sempre se concentrou nas matas, mas hoje temos pessoas de renome, não só no cenário nacional, mas também no cenário internacional. Gente que nasceu no Brasil, mas que buscou novos horizontes e novos caminhos rompendo barreiras difíceis, mas que hoje são o orgulho da etnia ucraniana em todo o mundo. De acordo com todos esses pressupostos, a disciplina de ucraniano será um espaço de construção de conhecimento que visará reconhecer, analisar e refletir sobre a diversidade lingüística e cultural, bem como a de aprimorar e adequar um conhecimento útil e consistente que possibilitará aos educandos a abertura de maiores horizontes de conhecimento não só quanto a língua ucraniana, mas também como uma riqueza e uma bagagem a mais, no desenvolvimento intelectual da pessoa humana. Pois saber falar e entender mais de um idioma constitui hoje algo de muito nobre e relevante para a nossa cultura. Embora estejamos certos de que os objetivos práticos – entender, falar, ler e escrever – são os mais importantes neste caso, a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz de permitir ao educando acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribuam para a sua formação geral enquanto cidadão,

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são também de grande importância. A Língua Ucraniana, nos dias de hoje é mais que uma língua complementar, ela também contribuirá para a busca de crescimento pessoal, intelectual e sociocultural, por isso deve ser também valorizada conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na Deliberação Universal dos Direitos Lingüísticos, onde a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de cada cidadão. Já que o mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico e avanços tecnológicos marcados por uma competição que define novas exigências para os nossos jovens, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida onde se ampliam as possibilidades e abrem-se portas para o mundo. Em respeito as premissas aqui contidas consideramos viável e possível atender a esse direito e a essa necessidade de nossa clientela escolar enriquecendo assim o seu currículo social e intelectual. E como o CELEM proporciona a inter-relação entre a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade, ao término deste processo espera-se que o aluno seja capaz de:

Obter um conhecimento básico do idioma; Saber diferenciar aspectos fonéticos, gramaticais, textuais; Tornar-se um indivíduo crítico e criativo; Saber ler e escrever, inclusive utilizando-se da fala e da formação de textos; Ter conhecimento sobre a História e a cultura do povo ucraniano; Ter consciência da importância de dominar uma língua estrangeira na sociedade

moderna.

2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conhecimento de línguas é um dos maiores patrimônios e uma das maiores riquezas que uma pessoa pode ter. Este sempre diz respeito a um povo ou a uma nação. Por isso, ao estudarmos uma determinada língua todos os fatores e circunstâncias que dizem respeito a esta nação. A língua não é só o falar ou ler mais é muito mais abrangente. Por isso os conteúdos estruturantes abrangem esta nação e sua língua como um todo. 2.1 – Conteúdos Estruturantes - oralidade - Escrita - Leitura 3 – CONTEÚDOS BÁSICOS Os conteúdos básicos para a disciplina de Língua Ucraniana têm como referência sempre os conteúdos estruturantes já acima mencionados. Ao analisarmos os conteúdos básicos da língua ucraniana, podemos notar que estes seguem praticamente a mesma ordem de todas as línguas. Isto significa que para aprendermos uma determinada língua os caminhos a serem percorridos sempre são praticamente os mesmos: a escrita, oralidade e leitura. CONTEÚDOS BÁSICOS

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CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Os gêneros utilizados serão estes para a turma de P1: - piadas, receitas, álbum de família, fotos, placas, desenho animado, relatos de experiência vivida, bilhetes. LEITURA - Identificação do tema, - Intertextualidade, - Intencionalidade, - Léxico, - Coesão e coerência, - Funções das classes gramaticais no texto, - Elementos semânticos, - Recursos estilísticos, - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, - Variedade linguística, - Acentuação gráfica, - Ortografia. ESCRITA - Tema do texto, - Interlocutor, - Finalidade do texto, - intertextualidade, - Condições de produção, - Informatividade, - Léxico, - Coesão e coerência, - Funções das classes gramaticais no texto, - Elementos semânticos, - Recursos estilísticos, - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, - Variedade linguística, - Ortografia, - Acentuação gráfica. ORALIDADE -Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc... - Adequação do discurso ao gênero,

LEITURA È importante que o pŕofessor: - Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, - Considere os conhecimentos prévios dos alunos, - Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, - Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, - Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época, - Relacione o tema com o contexto atual, - Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto, - Acompanhe a produção do texto, - Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero, - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto, - Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

LEITURA Espera-se que o aluno: - Identfique o tema ; - Realize leitura compreensiva do texto; - Localize informações explícitas no texto; - amplie seu horizonte de expectativas; - Amplie seu léxico; - Identifique a ideia principal do texto. ESCRITA Espera-se que o aluno: - expresse as ideias com clareza; - Elabore /reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de peodução propostas; - a continuidade temática; - Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; - Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; - Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo. ORALIDADE - Espera-se que o aluno: - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção; - Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna. - Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; - Respeite os turnos de fala.

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- Turnos de fala, - Variações linguística, - Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição. -Pronuncia.

normativos. ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos, - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado, - Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso formal e informal, - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, etc.

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Os gêneros utilizados serão estes para a turma de P2: - comunicado, provérbios, bilhetes, fábulas, convites, diário, letras de música, trava-línguas, cartazes, fotos, anúncio, bulas, torpedos. LEITURA - Identificação do tema, - Intertextualidade, - Intencionalidade, - Léxico, - Coesão e coerência, - Funções das classes gramaticais no texto, - Elementos semânticos, - Recursos estilísticos, - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, - Variedade linguística, -Acentuação gráfica, - Ortografia. ESCRITA

LEITURA È importante que o pŕofessor: - Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, - Considere os conhecimentos prévios dos alunos, - Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, - Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, - Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época, - Relacione o tema com o contexto atual, - Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual

LEITURA Espera-se que o aluno: - Realize leitura compreensiva do texto; - Localize informações explícitas; - Amplie seu horizonte de expectativas; - Amplie seu léxico; - Perceba o ambiente em que circula o gênero; - Identifique a ideia principal do texto; - identifique o tema; - Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto. ESCRITA Espera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com clareza; - Elabore textos atendendo: -às situações de produção propostas; - à continuidade temática; - Diferencie o contexto de

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- Tema do texto, - Interlocutor, - Finalidade do texto, - Intencionalidade do texto, - Intertextualidade, - Condições de produção, - Informatividade, - Léxico, - Coesão e coerência, - Funções das classes gramaticais no texto, - Elementos semânticos, - Recursos estilísticos, - Marcas linguísticas: particularidades das língua, pontuação; recursos gráficos, - Variedade linguística, - Ortografia, - Acentuação gráfica. ORALIDADE -Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc... - Adequação do discurso ao gênero, - Turnos de fala, - Variações linguística, - Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição. -Pronuncia.

a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto, - Acompanhe a produção do texto, - Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero, - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto, - Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos, - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado, - Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso formal e informal, - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, etc.

uso da linguagem formal e informal; - Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; - Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc. ORALIDADE Espera-se que o aluno: - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção; - Apresente suas ideias com clareza; - Compreenda os argumentos no discurso do outro; - Organize a sequência de sua fala; - Respeite os turnos de fala; - Analise os argumentos apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados, - Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS LEITURA É importante que no professor: - Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros,

LEITURA Espera-se que o aluno: - - Realize leitura compreensiva do texto; - Localize informações explícitas e implícitas no

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- Considere os conhecimentos prévios dos alunos, - Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, - Encaminhe discussões e reflexões sobre o tema, intenções intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, - Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época, - utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, imagens,mapas e outros, - Relacione o tema com o contexto atual, - Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto, - Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor. ESCRITA É importante que o professor: - Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos, - Acompanhe a produção do texto, - Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero, - Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

texto, - Posicione-se argumentativamente, - Amplie seu horizonte de expectativas; - Amplie seu léxico; - Perceba o ambiente no qual circula o gênero; - Identifique a ideia principal do texto; - Analise as intenções do autor; - Identifique o tema; - Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto; - Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; - Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto. ESCRITA - Espera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com clareza; - Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas, - à continuidade temática: - Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; - Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc. - Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

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temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto, - Conduza uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Os gêneros utilizados serão estes para a turma de P3: - exposição oral, diário, músicas, autobiografia, memórias, poemas, palestra, pesquisa, resumo, cartazes, mapas, pesquisas, entrevista, reportagens, notícia, placas, filmes, relato histórico. LEITURA - Identificação do tema, - Intertextualidade, - Intencionalidade, - Vozes sociais presentes no texto, - Léxico, - Coesão e Coerência, - Funções das classes gramaticais no texto, - Elementos semânticos, - Recursos estilísticos, - Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, - Variedade linguística, - Acentuação gráfica, - ortografia. ESCRITA - Tema do texto, - Interlocutor, - Finalidade do texto, - Intencionalidade do texto, - Condições de produção, - Informatividade, - Vozes sociais presentes no texto, - Léxico, - Coesão e coerência, - Funções das classes gramaticais no texto, - Recursos estilísticos, - Marcas linguísticas:

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particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, - Variedade linguística, - Ortografia, - Acentuação gráfica.

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ORALIDADE - Elementos extralinguístico: entonação, pausas, gestos, etc, - Turnos de fala, -Vozes sociais presentes no texto, - Variações linguísticas, - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito, - Adequação da fala ao contexto, - Pronúncia.

CONTEÚDOS BÁSICOS ORALIDADE Espera-se que o aluno; - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção; - Apresente ideias com clareza; - Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; - Compreenda os argumentos no discurso do outro; - Exponha seus argumentos; - Organize a sequência da fala; - Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; - Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc, mesmo que em língua materna; - Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; - Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

ORALIDADE - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc. - Adequação do discurso ao gênero,

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- Turnos de fala, - Vozes sociais presentes no texto, - Variações linguísticas, - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito, - Adequação da fala ao contexto, - Pronúncia.

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICA

CONTEÚDOS BÁSICOS LEITURA - Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, - Considere os conhecimentos prévios dos alunos, - Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, - Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia, - Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época, - Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros, - Relacione o tema com o contexto atual, - Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto, - Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

LEITURA Espera-se que o aluno: - - Realize leitura compreensiva do texto; - Localize informações explícitas e implícitas no texto, - Posicione-se argumentativamente, - Amplie seu horizonte de expectativas; - Amplie seu léxico; - Perceba o ambiente no qual circula o gênero; - Identifique a ideia principal do texto; - Analise as intenções do autor; - Identifique o tema; - Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto; - Compreenda as diferençasdecorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; - Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto. ESCRITA - Espera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com

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denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor, - Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros, - Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. ESCRITA - Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia, - Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos, - acompanhe a produção do texto, - Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero, - Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como denotam ironia e humor.

clareza; - Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas, - à continuidade temática: - Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; - Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

Para se ter sucesso no aprendizado de uma língua e no conhecimento histórico de uma nação, a metodologia a ser seguida e os recursos didáticos a serem usados devem ser os mais diversos possíveis. Isto, porque, falamos de uma nação, e não de uma parte desta. Por isso, é preciso considerar tudo o que tiver ao nosso alcance, desde o alfabeto, passando pela leitura de livros, textos, jornais, discursos orais, diálogo, até as suas tradições. Todos esses requisitos devem ter como base: a oralidade, a audição, a escrita e a leitura. Além disso será indispensável o uso do quadro negro, do giz, dos manuais de língua ucraniana, jornais, músicas e vídeo, visita a museus, etc. Deve-se também proporcionar textos com temas

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Para se ter sucesso no aprendizado de uma língua e no conhecimento histórico de uma nação, a metodologia a ser seguida e os recursos didáticos a serem usados devem ser os mais diversos possíveis. Isto, porque, falamos de uma nação, e não de uma parte desta. Por isso, é preciso considerar tudo o que tiver ao nosso alcance, desde o alfabeto, passando pela leitura de livros, textos, jornais, discursos orais, diálogo, até as suas tradições. Todos esses requisitos devem ter como base: a oralidade, a audição, a escrita e a leitura. Além disso será indispensável o uso do quadro negro, do giz, dos manuais de língua ucraniana, jornais, músicas e vídeo, visita a museus, etc. Deve-se também proporcionar textos com temas variados, como: carta, poemas, histórias sempre apropriados a cada faixa etária. Por outro lado, também sempre desenvolvendo exercícios e atividades de reflexão sobre a linguagem funcional, em situações contextualizadas da prática social. Nas aulas, os alunos sempre buscando vivenciar atividades orais e escritas, as quais terão como objetivo

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o domínio efetivo das funções comunicativas da língua, portando essas aulas sendo sempre dinâmicas em prol do desenvolvimento intelectuvariados, como: carta, poemas, histórias sempre apropriados a cada faixa etária. Por outro lado, também sempre desenvolvendo exercícios e atividades de reflexão sobre a linguagem funcional, em situações contextualizadas da prática social. Nas aulas, os alunos sempre buscando vivenciar atividades orais e escritas, as quais terão como objetivo o domínio efetivo das funções comunicativas da língua, portando essas aulas sendo sempre dinâmicas em prol do desenvolvimento intelectu artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc. - Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc. - Adequação do discurso ao gênero, - Turnos de fala, - Vozes sociais presentes no texto, - Variações linguísticas, - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

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escrito, - Adequação da fala ao contexto, - Pronúncia.

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ORALIDADE - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc. - Adequação do discurso ao gênero, - Turnos de fala, - Vozes sociais presentes no texto, - Variações linguísticas, - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito, - Adequação da fala ao contexto, - Pronúncia.

ORALIDADE - Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto, - Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado, - Prepare as apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso formal e informal, - Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros, - Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

ORALIDADE Espera-se que o aluno; - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção; - Apresente ideias com clareza; - Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; - Compreenda os argumentos no discurso do outro; - Exponha seus argumentos; - Organize a sequência da fala; - Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais

Para se ter sucesso no aprendizado de uma língua e no conhecimento histórico de uma nação, a metodologia a ser seguida e os recursos didáticos a serem usados devem ser os mais diversos possíveis. Isto, porque, falamos de uma nação, e não de uma parte desta. Por isso, é preciso considerar tudo o que tiver ao nosso alcance, desde o alfabeto, passando pela leitura de livros, textos,

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jornais, discursos orais, diálogo, até as suas tradições. Todos esses requisitos devem ter como base: a oralidade, a audição, a escrita e a leitura. Além disso será indispensável o uso do quadro negro, do giz, dos manuais de língua ucraniana, jornais, músicas e vídeo, visita a museus, etc. Deve-se também proporcionar textos com temas variados, como: carta, poemas, histórias sempre apropriados a cada faixa etária. Por outro lado, também sempre desenvolvendo exercícios e atividades de reflexão sobre a linguagem funcional, em situações contextualizadas da prática social. Nas aulas, os alunos sempre buscando vivenciar atividades orais e escritas, as quais terão como objetivo o domínio efetivo das funções comunicativas da língua, portando essas aulas sendo sempre dinâmicas em prol do desenvolvimento intelectu trabalhados; - Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc, mesmo que em língua materna; - Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; - Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

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Metodologia Para se ter sucesso no aprendizado de uma língua e no conhecimento histórico de uma nação, a metodologia a ser seguida e os recursos didáticos a serem usados devem ser os mais diversos possíveis. Isto, porque, falamos de uma nação, e não de uma parte desta. Por isso, é preciso considerar tudo o que tiver ao nosso alcance, desde o alfabeto, passando pela leitura de livros, textos, jornais, discursos orais, diálogo, até as suas tradições. Todos esses requisitos devem ter como base: a oralidade, a audição, a escrita e a leitura. Além disso será indispensável o uso do quadro negro, do giz, dos manuais de língua ucraniana, jornais, músicas e vídeo, visita a museus, etc. Deve-se também proporcionar textos com temas variados, como: carta, poemas, histórias sempre apropriados a cada faixa etária. Por outro lado, também sempre desenvolvendo exercícios e atividades de reflexão sobre a linguagem funcional, em situações contextualizadas da prática social. Nas aulas, os alunos sempre buscando vivenciar atividades orais e escritas, as quais terão como objetivo o domínio efetivo das funções comunicativas da língua, portando essas aulas sendo sempre dinâmicas em prol do desenvolvimento intelectual, cognitivo e social do educando. Aos alunos com necessidades educativas especiais será adotado metodologia diferenciada com o intuito de atender esses alunos de acordo com suas especificidades. No decorrer das aulas serão trabalhados textos abrangendo a instrução 009/11 que trata das Disciplinas Obrigatórias 5 - AVALIAÇÂO A avaliação é um processo contínuo e acumulativo que deve abranger as práticas discursivas: leitura, compreensão e produções escrita e oral. Ela acontecerá concomitantemente ao processo de ensino aprendizagem respeitando a capacidade cognitiva de cada aluno e a maneira peculiar de cada um em aprender. Portanto, a avaliação será acompanhada do desenvolvimento de cada educando. Além disso, o educando poderá ser avaliado através de exercícios escritos e orais e de leitura, e finalmente através da aplicação de provas orais ou escritas. É claro, sempre levando-se em conta todas as possibilidades ou problemas de cada turma. No que se refere à Recuperação de Estudos, haverá retomada de conteúdos seguida de novas avaliações para todos os alunos independente da nota alcançada A média para aprovação é 6,0 e a frequência 75%..

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6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - CELEM – Material pedagógico Ucraniano 2007 (versão preliminar) - CHOMEN, V. Pequeno Dicionário ucraniano-português e português-ucraniano – São Caetano do Sul SP 1981

Manuais de Língua Ucraniana – Padres Basilianos – Prudentópolis

Textos de jornais e escritos ucranianos.

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. ( 2008 )

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO EST. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROF.

CALENDÁRIO ESCOLAR/2011 – ENSINO FUNDAMENTAL – DIURNO

Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);

Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

2 3 4 5 6 7 8

6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

9 10 11 12 13 14 15

13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

20 21 22 23 24 25 26

23 24 25 26 27 28 29

27 28

27 28 29 30 31

30 31

1 Dia Mundial da Paz

8 Carnaval

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2

1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23

15 16 17 18 19 20 21

19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30

22 23 24 25 26 27 28

26 27 28 29 30

29 30 31

21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho

23 Corpus Christi

22 Paixão

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3

1 2 3 4 5 6

1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21

10 11 12 13 14 15 16

14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31

25 26 27 28 29 30

31

12 Aniversário da cidade de

Prudentópolis

7 Independência

15 REPLANEJAMENTO

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 11

9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29

27 28 29 30

25 26 27 28 29 30 31

30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência

Negra

Page 232: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

Feriado Municipal 1 dia

janeiro 31

janeiro/férias 30

Conselho de Classe 4 dias

fevereiro 7

jan/julho/recesso 14

Reun.ou C.de Clas. 0

julho 18

dez/recesso 13

Dias letivos 202

dezembro 13

outros recessos 3

Total 69

Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento

Reuniões pedagógicas – 25/04 – 11/08 – 13/10

Férias

Conselho de Classe – 16/04 – 06/07 – 03/10 - 16/12

Recesso

Feriado Municipal

Formação Continuada

Page 233: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COL. EST. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROF.

CALENDÁRIO ESCOLAR/2011 – ENSINO FUNDAMENTAL – NOTURNO

Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);

Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 2 3 4 5 6 7 8

6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

9 10 11 12 13 14 15

13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

20 21 22 23 24 25 26 23 24 25 26 27 28 29

27 28

27 28 29 30 31

30 31

1 Dia Mundial da Paz

8 Carnaval

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2

1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23

15 16 17 18 19 20 21

19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30

22 23 24 25 26 27 28

26 27 28 29 30

29 30 31

21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho

23 Corpus Christi

22 Paixão

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 4

1 2 3 4 5 6

1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21

10 11 12 13 14 15 16

14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31

25 26 27 28 29 30

31

12 Aniversário da cidade de Prudentópolis

7 Independência

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 13

9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29

27 28 29 30

25 26 27 28 29 30 31

30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra 10- sábado letivo

Page 234: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

Feriado Municipal 1 dia

janeiro 31

janeiro/férias 30

Conselho de Classe

4 dias

fevereiro 7

jan/julho/recesso 14

Reun.ou C.de Clas.

0

julho 18

dez/recesso 13

Dias letivos 206

dezembro 13

outros recessos 3

Total 69

Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento

sábado letivo

Férias

Conselho de Classe – 16/04 – 07/07 – 08/10 - 17/12

Recesso

Feriado Municipal

Formação Continuada

Page 235: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COL. EST. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROF.

CALENDÁRIO ESC./2011–ENSINO MÉDIO POR BLOCOS - NOTURNO

Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);

Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

2 3 4 5 6 7 8

6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

9 10 11 12 13 14 15

13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

20 21 22 23 24 25 26

23 24 25 26 27 28 29

27 28

27 28 29 30 31

30 31

1 Dia Mundial da Paz

8 Carnaval

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2

1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23

15 16 17 18 19 20 21

19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30

22 23 24 25 26 27 28

26 27 28 29 30

29 30 31

21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho

23 Corpus Christi

22 Paixão

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 4

1 2 3 4 5 6

1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 21

10 11 12 13 14 15 16

14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31

25 26 27 28 29 30

31

8 – Matrículas do Ens. Médio por blocos 12 Aniversário da cidade de Prudentópolis

7 Independência

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 13

9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29

27 28 29 30

25 26 27 28 29 30 31

30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra 10- sábado letivo

Page 236: I. APRESENTAÇÃO - COLEGIO ESTADUAL ALBERTO DE … · I. APRESENTAÇÃO O presente documento é fruto do trabalho dos educadores e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto

Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

Feriado Municipal 1 dia

janeiro 31

janeiro/férias 30

Conselho de Classe 4 dias

fevereiro 7

jan/julho/recesso 14

Reun.ou C.de Clas. 0

julho 18

dez/recesso 13

Dias letivos 206

dezembro 13

outros recessos 3

Total 69

Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento

sábado letivo

Férias

Conselho de Classe – 16/04 - 08/07 – 08/10 - 17/12

Recesso

Matrículas do Ensino Médio por Blocos

Formação Continuada

Feriado Municipal