Genival Nunes SilvaGenival Nunes SilvaSecretário de Estado do Secretário de Estado do

Meio Ambiente e dos Meio Ambiente e dos Recursos HídricosRecursos Hídricos

Programa Estadual Programa Estadual de Combate à de Combate à

Desertificação e Desertificação e Mitigação dos Mitigação dos

Efeitos da SecaEfeitos da Seca

Formular e executar política de gestão ambiental com a participação da

sociedade promovendo o desenvolvimento ecologicamente equilibrado de forma integrada, garantindo a proteção dos recursos naturais para as presentes e

futuras gerações.

Missão da SEMARHMissão da SEMARH

PROGRAMA DE AÇÃO ESTADUAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E MITIGAÇÃO DOS EFEITOS DA SECA – PAE – SE

O início dos trabalhos...

Reconhecimento da realidade complexa dos elementos ambientais na Caatinga

Sergipana.

O Governo de Sergipe através da Secretaria de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos

em parceria com Ministério do Meio Ambiente e com Instituto Interamericano de

Cooperação para Agricultura – IICA uniram-se forças no sentido de fortalecer as ações

e estratégias de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca em Sergipe,

de forma participativa com vistas à proteção ambiental com justiça social e

desenvolvimento sustentável.

PROGRAMA DE AÇÃO ESTADUAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E MITIGAÇÃO DOS EFEITOS DA SECA – PAE – SE

O documento representa a escuta da sociedade local e

atores envolvidos a partir das oficinas participativas sempre

em sintonia com a orientação do governo Federal e

Estadual quanto a importância da gestão compartilhada.

PROGRAMA DE AÇÃO ESTADUAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E MITIGAÇÃO DOS EFEITOS DA SECA – PAE – SE

O PAE-SE foi construído com ampla representação dos

diversos segmentos da sociedade sergipana e em especial a

do território do Alto Sertão Sergipano.

Contou ainda com consultoria específica contratada e de

vários técnicos dos diversos órgãos do Governo do Estado.

Objetivo do PAE-SE

• Estabelecer objetivos, princípios e diretrizes, identificando os fatores que contribuem para a degradação das terras na região semi-árida e ao mesmo tempo propor medidas necessárias de mitigação dos efeitos da seca,

• Criar o sistema, os instrumentos de gestão, os mecanismos econômicos que garantam a sua execução e a definição das responsabilidades e penalidades concernentes.

• Contribuir para a convivência equilibrada no sertão sergipano, por meio da sustentabilidade ambiental do bioma caatinga, a partir de políticas ambientais, sociais econômicas, do diálogo e pactuações com os diversos segmentos e atores distintos da sociedade, para implementar ações e estratégias focadas na redução da pobreza.

Programa de Ação Nacional de Combate a desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – PAN- Brasil

● redução da pobreza e da desigualdade;

● ampliação sustentável da capacidade produtiva;

● preservação, conservação e manejo sustentável dos recursos naturais

● gestão democrática e fortalecimento institucional.

Eixos Temáticos

O que é DESERTIFICAÇÃO

Caracteriza como um processo essencialmente dinâmico,

resultante da interação de fatores naturais e antrópico,

produzindo redução da biodiversidade, perda de produtividade

das terras agrícolas, instabilidade econômica e política e, por

vezes, chegando a ser considerada como contribuinte das

mudanças climáticas do planeta

Ocorre em regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas

Acrescentam-se ainda os efeitos provocados pela mudanças

climáticas globais.

DESERTIFICAÇÃO

Aspectos da Desertificação

Áreas Susceptíveis à Desertificação – ASDs

As áreas susceptíveis a

desertificação cobrem uma

superfície de 1.340.862 km2

abrangendo um total de 1.488

municípios nos noves Estados do

Nordeste, além do norte de Minas

Gerais e do norte do Espírito

Santo.

Núcleos de Desertificação Áreas Susceptíveis à Desertificação – ASD

• Áreas Semiáridas e

Subúmidas Secas;

• Áreas do Entorno

das Áreas Semiáridas

e Subúmidas Secas;

• Novas Áreas Sujeitas

a Processos de

Desertificação

O Estado de Sergipe segundo a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação UNCCD (1997) é considerado área frágil com

três zonas• Uma estreita faixa litorânea sem

riscos de desertificação;

•Uma faixa central abrangendo todo

o Estado de Norte a Sul, com riscos de

ocorrência do processo de

desertificação;

•Uma faixa do sertão semiárida, com

riscos elevados de desertificação

(envolve o território sergipano

denominado Alto Sertão).

Divisão Climática de Sergipe

Mapa de Precipitação

Áreas Susceptíveis à Desertificação

MUNICÍPIOS EM ASDMUNICÍPIOS EM ASDPOBREZA POBREZA ABSOLUTABSOLUT

AA

POBREZA POBREZA

EXTREMAEXTREMAIDHIDH IDFIDF

Canindé do São Francisco 64,04% 58,15% 0,536 0,55

Gararu 56,25% 48,77% 0,572

0,52

Monte Alegre de Sergipe 64,24% 58,11% 0,568

0,54

Nossa Senhora da Glória 54,93% 49,76% 0,631

0,54

Poço Redondo 55,52% 47,72% 0,536

0,51

Porto da Folha 56,71% 50,64% 0,556

0,55

Indicadores Sociais nas ASD de SergipeIndicadores Sociais nas ASD de Sergipe

Fonte: IBGE – POF, 2008/MDS/SAGI, 2010

Território do Alto Sertão Sergipano

Corresponde à Microrregião Sergipana do Sertão do São Francisco

Área de 490.068,6 ha.

Composto pelos municípios de Canindé de São Francisco, Nossa Senhora da

Glória, Poço Redondo, Monte Alegre, Gararu, Nossa Senhora de Lourdes e

Porto da Folha.

É área do estado mais afetada pelo processo de desertificação, sendo

classificada de acordo com os indicadores adotados pelo PAN – BRASIL como

Muito Grave.

ASPECTOS DA ASPECTOS DA CAATINGACAATINGA

NÍVEIS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTALNÍVEIS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

... Se nada for feito.

Problemas e Passivos Ambientais das ASDs em Sergipe

Carvoarias e Desmatamento

PRODUÇÃO DE LEITE (MIL LITROS) EM SERGIPE E NO ALTO SERTÃO PRODUÇÃO DE LEITE (MIL LITROS) EM SERGIPE E NO ALTO SERTÃO SERGIPANO SERGIPANO (2005-2009)(2005-2009)

ESTRATÉGIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PAE/SEOFICINAS

ESTRATÉGIAS E AÇÕES PARA O COMBATE À DESERTIFICAÇÃO

Porto da Folha Gararu

Poço Redondo Canindé de São Francisco

PROGRAMA DE AÇÃO ESTADUAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E MITIGAÇÃO DOS EFEITOS DA SECA – PAE – SE

OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES PARA O COMBATE Á OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES PARA O COMBATE Á DESERTIFICAÇÃODESERTIFICAÇÃO

Objetivo 1Objetivo 1Reduzir a Pobreza e Evitar o Êxodo RuralReduzir a Pobreza e Evitar o Êxodo Rural

Estratégia 1.1 Desenvolver um programa educativo de acordo com a realidade das Áreas Suscetíveis de Desertificação

•Estratégia 1.2 Garantir o Acesso à Terra

Objetivo 2Objetivo 2Garantir a segurança alimentar e nutricional Garantir a segurança alimentar e nutricional

assegurando uma produção sustentável e adequada assegurando uma produção sustentável e adequada para as famílias das ASDspara as famílias das ASDs

•Estratégia 2.1 Priorizar um Sistema Produtivo Adequado à Realidade do Semiárido e das ASD

•Estratégia 2.2 Criar Mecanismos que Fortaleçam os Sistemas Produtivos Sustentáveis Existentes.

•Estratégia 2.3 Fomentar a Aquisição e Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar.

Objetivo 3Objetivo 3Garantir a segurança hídrica entendida como acesso Garantir a segurança hídrica entendida como acesso

a agua potável, recursos hídricos conservados e a agua potável, recursos hídricos conservados e universalização do saneamento básicouniversalização do saneamento básico

•Estratégia 3.1 Universalizar o Saneamento Básico

•Estratégia 3.2 Fomentar a Irrigação Sustentável

•Estratégia 3.3 Garantir e Assegurar a Qualidade dos Recursos Hídricos

Objetivo 4Objetivo 4Garantir a conservação, preservação e uso Garantir a conservação, preservação e uso

sustentável da biodiversidade como combate as sustentável da biodiversidade como combate as mudanças climáticas.mudanças climáticas.

•Estratégia 4.1 Ordenação do uso e ocupação do Meio

•Estratégia 4.2 Assegurar a Sustentabilidade da Matriz Energética

•Estratégia 4.3 Recuperação e Manejo Sustentável dos Recursos Naturais

•Estratégia 4.4 Desenvolver um Plano De Conservação

OBJETIVO 5OBJETIVO 5 DESENVOLVER MECANISMOS ORIENTADOS À DESENVOLVER MECANISMOS ORIENTADOS À

GARANTIR A EFETIVA IMPLEMENTAÇÃO DAS GARANTIR A EFETIVA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS, PROGRAMAS E PROJETOS DE POLÍTICAS, PROGRAMAS E PROJETOS DE

COMBATE À DESERTIFICAÇÃO.COMBATE À DESERTIFICAÇÃO.•Estratégia 5.1 Fortalecimento das Capacidades de Gestão

•Estratégia 5.2. Fortalecimento e Estruturação dos Órgãos Municipais para Implementar Ações de Combate a Desertificação

•Estratégia 5.3 Formação Continuada e Educação Ambiental

•Estratégia 5.4 Geração de incentivos orçamentários e fiscais para os processos de combate à desertificação.

SEMARH; SEPLAG; SEED; SEDETEC; SEIDS;

ADEMA; SEAGRI; IBAMA; INCRA; DNOCS;

EMBRAPA; UFS; BANESE; BNB; REPRESENTANTES

DA SOCIEDADE CIVIL E DOS MUNICÍPIOS DAS

ASDs.

Grupo Estadual de Combate à Desertificação - GPCDCOMPOSIÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

O PAE-SE apresenta estratégias de enfrentamento as condições adversas que desencadeiam os processos de desertificação no semiárido, em razão da necessidade de se conservar a vida social, econômica, política e ambiental das presentes e futuras comunidades que convivem nessas áreas.

OBRIGADO!

Genival Nunes SilvaGenival Nunes SilvaSecretário de Estado do Meio Secretário de Estado do Meio

Ambiente e dos Recursos HídricosAmbiente e dos Recursos Hídricos