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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESecretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável
Departamento de Combate à Desertificação
Mudanças Climáticas e o
Combate a Desertificação
Ministério do Meio Ambiente
III Reunião Técnica do CEMADEN
1 - Introdução:
• A SEDR/DCD - Institucionalidade => Político institucional.
• Diretrizes:(i) Atender os acordos anteriores estabelecidos com órgãos
nacionais e organismos internacionais visando a UNCCD;(ii) Contemplar os eixos temáticos do Programa de Ação
Nacional de Combate a Desertificação - PAN Brasil;(iii) Compromissos do Primeiro Encontro Nacional de
Enfrentamento da Desertificação I ENED;(iv) Participar dos desafios para superação da miséria na região
semiárida, assumidas pelo Governo Brasileiro.
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2 – As Áreas Suscetíveis a Desertificação
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2.1 – Os núcleos de Desertificação
Fonte: MMA/SRH [1998].
Fotos:
1) Irauçuba, Funceme;
2) Gilbués: MMA/SRH;
3) Seridó; Projeto IICA/BID-Combate à
Desertificação;
4) Cabrobó; Embrapa Semi-árido
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3 - Os desafios:
• A desertificação 34,7% da superfície do Planeta, onde vivemcerca de 41,3% da população.
• Na América Latina, 516 milhões de hectares são afetados• Perdem-se cerca de 24 bilhões de toneladas/ano Terra
produtiva.
• Desertificação no Brasil:• 1.340.863 km2 (16% do território brasileiro)• 1.488 municípios (27% do total),• 31.663.671 habitantes (17% da população brasileira).• 85% dos cidadãos considerados pobres do país.
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4 - Instrumentos e parcerias atuais para a gestão do processo:
- A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação – UNCCD.
- O Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação –PAN Brasil,
- Os Planos de Ação Estaduais de Combate a Desertificação –PAEs . Elaborados com apoio do MMA e do IICA, seguindo um procedimento metodológicos, para assegurar um diagnóstico local e a participação da sociedade.
- A Comissão Nacional de Combate a Desertificação .- Os Pontos Focais: Parlamentares, da Sociedade Civil
Organizada e Governamentais. Indicados para serem referencia no processo de elaboração e implementação dos PAEs.
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4 - Instrumentos e parcerias atuais para a gestão do processo:
- A Cooperação Técnica:. Suporte técnico e seus mecanismos de fomento = > o IICA, o PNUD e a FAO.
- O Plano Plurianual – PPA: .Principal ferramenta de gestão para a institucionalizar os processos. A Elaboração do PPA 2012-2015 foi fundamentada nas demandas do ENED e dos Planos Estaduais de Combate a Desertificação.
- Sistema de Alerta Precoce de Seca e Desertificação – SAP: Ferramenta que está sendo elaborada com o INPE para prevenção de secas e monitoramento da desertificação que deve ser um componente do Sistema de Alerta de Desastres Naturais do MCT.
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5 - Iniciativas em curso
5.1 - Articulação institucional:
- Instituto Nacional do Semiárido – INSA: (i) Componente de Ciência e Tecnologia da UNCCD; (ii) Memorando de Entendimento para uma Plataforma de Cooperação Técnica FAO, o PNUD, A GIZ e o IICA.
- Instrumentos de Fomento: atuar como ferramentas das políticas publicas setoriais.
– Fundo Clima: Foram aprovados 12 projetos voltados ao combate a desertificação com investimentos de R$ 10,3 milhões - 50% do total.
– Fundo Nacional do Meio Ambiente e a Caixa Econômica: Foram aprovados 7 projetos na chamada envolvendo recursos da ordem de R$ 6 milhões.
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5 - Iniciativas em curso.
– FUMBIO: Foram aprovados 8 projetos na chamada envolvendo recursos da ordem de R$ 3,7 milhões.
– Fundo Caatinga com Banco do Nordeste: Em negociação, pode operar o componente reembolsável do Fundo Clima.
• Unidade de Apoio no Nordeste - parceria com o IBAMA, para suporte técnico – Ações de Fomento e na implementação dos PAES.
• Ação de Comunicação - Esclarecer a sociedade vetores da desertificação e difundir as alternativas para seu combate e a transição agroecologica .
• A Política Nacional de Combate a Desertificação - Projeto de Lei em pauta para votação.
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6 – Ações nos Programas do PPA 2012 a 2015:
Foca na transição agroecologica e na questão energética para reverter oquadro de degradação do semiárido com alternativas econômica
- Programa de Mudanças Climáticas: reduzir riscos e vulnerabilidadessocioambientais e econômicas decorrentes dos processos dedesertificação, degradação da terra e de mudança do clima paraminimizar riscos, prejuízos materiais e impactos nos ecossistemas, assimcomo evitar perdas humanas e promover a melhoria socioambiental pormeio de medidas de adaptação e recuperação ambiental.
Programa Combustíveis: Formular e implementar políticas públicas egestão do uso sustentável de bicombustíveis de origem florestal (lenha ecarvão) para fins energéticos.
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7 – Outras ações no âmbito da Cooperação Técnica Internacional:
• Projeto DesertWatch, projeto-piloto de monitoramento da desertificação por dados de sensoriamento remoto realizado em parceria com a Agência Espacial Européia, o INPE e o INSA.
• FUNCEME: implementar uma ação de referencia para testar a metodologia do Sistema de Avaliação dos Indicadores de Desertificação – PRAIS da UNCCD.
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8 – Conclusões
• O MMA pretende consolidar a parceria com o MCTI (CEMADEN, INPE, INSA) por meio de um acordo de cooperação que objetive dar suporte às ações de combate a desertificação e de adaptação/mitigação às mudanças climáticas.
• O Fundo Nacional de Mudanças Climáticas iniciou seu funcionamento e pode vir a se tornar um dos principais mecanismos de fomento às ações de prevenção a desastres naturais – investimentos esse ano para o MCTI – R$ 8.7 milhões .
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OBRIGADO
Francisco Campello e Marcos Santana
(61) 2028.1717