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Anno XII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 25 de Julho de 1917 N. 616 HUI^HHI FLtUiVIlriEplSE F- C. CAMPEfffeÊ, ,-M-_^|^,,,^^,^^^M^^M^^_^_-^_»-^_-_»_MW_W_-»WM-lM---------Í--"**l*-,**MW^^ 0^_^âflK\S _^^*VHHMBi _.??- **I à m M~~^~^~I'~"*****"~~I,,^I1**^I___H ¦*Í_^^P—l^—"^"^*~**^_MPTlfl"» iimti'""'^^i.^ 1<___mm___^_£_w_^__E—m_*_ÍEb—_^_^_ti8B_8__BE»-—___h________^^»^^ CHIQUINHO :—Venha de esto abraço, valente campeão Infantil do tootball I A tua vieto^ia no Campeonato da p_e- tropoütana e no torneio Initium é tambem nossa I O bronze «O Tieo-Tico» representa a nossa dedioae_o ao sport e in- centlvo ás vietorlas futuras dos «little-sportsmen». F_U1_IH—NSE : J- tua homenagem que muito nos sensibilisa terá ainda o dom de nos fazef ainda mais amar o Psviihã- trieolor do nosso elub.

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Anno XII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 25 de Julho de 1917 N. 616

HUI^HHI FLtUiVIlriEplSE F- C. CAMPEfffeÊ,,-M-_^|^,,,^^,^^^M^^M^^_^_-^_»-^_-_»_MW_W_-»WM-lM---------Í--"**l*-,**MW^^

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1<___mm___^_£_w_^__E—m_*_ÍEb—_^_^_ti8B_8__BE»-—___h________^^»^^

CHIQUINHO :—Venha de lá esto abraço, valente campeão Infantil do tootball I A tua vieto^ia no Campeonato da p_e-tropoütana e no torneio Initium é tambem nossa I O bronze «O Tieo-Tico» representa a nossa dedioae_o ao sport e in-centlvo ás vietorlas futuras dos «little-sportsmen».

F_U1_IH—NSE : J- tua homenagem que muito nos sensibilisa terá ainda o dom de nos fazef ainda mais amar oPsviihã- trieolor do nosso elub.

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JANGOTE HERDOU UNIA PISTOLA O TICO-TIi V_/

J¥ii4i4

~W± f\yA

—__ __Jangote tinha um avô muito velho. Um

dia o avô morreu e deixou como herança aoJangote, uma pistola.

Que havia de fazer o Jangote com uma pisto-Ia ?—Matar passarinhos. Pois todas as manhãs iao Jangote trucidar as innocentes avcsinhas.

^mW^T^£r_HflPfá0H_BB*. .iTIÍlfti

¦MMMSÍÍH ¦

f -fl7^:r ~- ' "7/

Seus netos, acharam que era uma cruelda-de o que Jangote fazia e resolveram pregar-lhe um susto para qjie perdesse a vontade decaçar.

C_--^>s-__J> ¦ .-\_„ _____ __JUm delles metteu-se num sacco fingindo tronco dearvo- De facto, o cruel caçador assim que viu o passan-

re e segurando um passarinho empalhado, esperou que o nho não quiz saber de mais nada e engatilhando a pisto-Jangote o vis=e ia ia disparar, quando o menino pulou-lhe ao pescoço.

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O TICO-TICO

0 Gampeonato Infantil de Football da Itiga MetropolitanaO l.°«TEAM» DO FLUMINENSE CAMPEÃO DE 1916 E DETENTOR DA

"CHALLENGE" ''O TICO-TICO"

Este semanário, essencialmente in- taça por nós offerecida e denominada vero Rosadas — Oscar Leitão, Júliofantil, por dous motivos ponderantcs,

"Çhiquinho"., Urzedo e Joaquim Travesedo — Josécom prazer dedica a sua primeira pa-gina, pagina de honra, ao "team'' in-fantil de "football'* do FluminenseF. C. vencedor do campeonato desua classe e detentor da "diallenge"

por nós offerecida.Aos "mignons" elementos do tri-

color, O Tico-Tico saúda, fazendovotos pela continuação da conquistagloriosa que vêm fazendo sobre seusleaes e fortes adversários.

O i° "team" atravessou todo ocampeonato sem uma única derrota,tendo apenas empatado um único jo-go de i "goal" a r.

Pela lista abaixo se pôde verificara acção d'este "team" durante o cam-peonato.

Resultado dos "matçhes" :

Fluminense-Palmeira ... 6 x iFMuminense-Carioca .... 15x0Fluminense-America .... 3x0Pluminense-Botafogo ... 12 x 1Fluminense-C. R. Flamengo 1 x 1

. Além d'csta victoria no campeonatoofficial, outra avulta e confirma ovalor d'este conjuneto.

No "Dia da Creança" foi organisa-do um campeonato eliminatório entreos clubs disputantes do campeonato "Challenge" "O Tico Tico", nossa offerta para prêmio do Campeonatoofficial, tendo.ainda o 1° "team" m- Infantil de Football, da Liga Metropolitana, este anno entregue aa"fantil do Fluminense conquistado '•team" do Fluminense.primeiro logar, recebendo como pre-mio a taça"Patronato de Menores*'. A invencível "eleven" duplamente Nogueira, Carlos Augusto, Francisco)Ao segundo collocado nesta coiripe- campeão é o seguinte Figueiredo, Nilo Murtinbo e Paulotencia, o Palmeiras A. C. coube a Alberto Ramos — Joel Roxo e Se- Coelho Netto.

j»jx -agupr, '¦L^ít AmW^ aw**9 ¦ Z "8»' Am*. B-- JHF^aaf. «^^"'J^y y ••^— WmSrl.*pk -^¦¦'¦r ^jfc- % •, GmmW^mmw mu' mmmMmmVBí^fú Bk yjj# ; . m^^\.l v. ^K *t *• •3BPrft..\,TflHl fljPb ,: jj

af flfll^BfcjB laB^WffuEf Âj^r^^WW*-x ^1aaBl^y^ % "^'; -;lífc Jr^p' \\ * * ^^^^^». ^^fc. , ^|BJE^Pm^^K^P***lWÍ ¦HâMâvâUI BSaP^aL—^WBàflf TT» iÜ\ ^- ^ ^mrâfr^mWÊ '*- XiV fl^flflflkM-fM ttB-f»

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•a^—Wm~'~m^^m^^^^*^^^—^^~™mmMmmmmmmmmmmmmmnmmMmmmmmmmMmmmmmwmmmmWmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmMmmmmmmmm

O primeiro (a esquerda) e o segundo "teams" infantis do Fluminense, campeões dos primeiros e segundos"tjams" do Campeonato' Infantil de Football da Liga Metropolitana, em 1916

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O TICO-TICO

OS SEGUNDOS '•TEAMS"

E' também um conjuncto de "petilsheras" o segundo "team" do Flumi-nense, pois, como o primeiro, é ocampeão de sua classe no campeonatoofficial da Mctropoliana em 1916.

Estamos certos de que a Liga nãodeixará de com um trophéo qualquer,premiar o esforço d'estes pequeninosjogadores, dando-lhes assim umalembrança de sua brilhante victoria.

pela bòa vontade e disciplina sempredemonstradas.

Esses reservas são os seguintes':Luiz Brito Albernaz, Augusto Lei-

te Villela, 'Francisco Lw.'' yiílrijjj eli enrique ""Pereira Dragar ..

UMA JUSTA IIOMENACEM

Ao Sr. Augusto Tola Rodriguescabe o melhor dos nossos cumprimen-tos e sem duvida a gratidão do Elu-

?__tf-* ____P**'^_________9_________

_n__n íri: -

i^H fy "**' '"nffJJMiiSnT-E* "^____. .^ TBpPjdL ^ ^__________^

R**__i __^t^lT-_flír^-----i-_?ail i-Wi?t-í-l it. ¦<S*>^^tflaáA Wj^^jHj ¦«H_____n______E__.1

^^^_K _ _Étt I mkf_____!_____ Is ____. ^^H|

|||B_______l^_________í___^ _Hf *__»-- «f#4___T ^B______l _____Pi__________N_*i- ¦¦ * _______M_B_P""Ifr^ael ,"r 1 m ar ÜHít ¦__#• 7_^_F__rm\\\lBlaM <' -Ig-t-fcf k»g--í-T---g _B_S___!3_f_R--V___t

____9 I -__*-. P MÉ- . A______*a__ft v H_T

¦¦ ¦ ^______H___Í____P'', *i__B_ -fljUKh^ M_P ¦ - kHHPWi^^^M^^ F^ ^__^' __^wN. ______¦'

.O i° "leam" Iufantil do Fluminense, campeão áa Liga Metropolitana cm1916 e vencedor, do Torneio Initium Infantil — á esquerda, o Sr. Au-gusto Tota. Rodrigues, directorda secção infantil do Fluminense.

Como os primeiros "teams'.', o, se- minense, por ter sido o dirigente

gundos também foram invencíveis d'esta pleiade victoriosa dc '•hltlc

como se verifica pela tabeliã abaixo : sportsmcif.Resultados :

Fluminense x PalmeiiFluminense x Carioca .Fluminense x America. .Fluminense x Botafogo .Fluminense x Flamengo .

Helena Alves Dias — Está de accôrdocom as nossas exigências e entrará emsorteio.

Victor C. Mora — Pode enviar a quan-tia ao nosso escriptorio. O preço é dc2$000.

Djanyra Glasseschi — Infelizmente,não temos; é apenas traduzido para OTico-T.co.

Carolina c Célia Leões — Podenr, s m;não precisa serem àssignantes.

RECEBEMOS E VÃO SER SUB-MI-.TTIDOS A EXAME OS SEGUIN«TES TRABALHOS :

Composições, contos e d.seripções ':' —

— "Descripção", dc Oscar Campos Ma-galhães;

"Noite de S. João", por Car-los Etienrie dc Castro; "Uma aventurado ni-guem", por Fioravante S. ; "O

burro" c "O avarento", (Çraducçã-).de José Lauro; "A batalha de Ria-

lo", por Orlando Setli; " Faze oliem, não obes a quem", de Beatriz Bit-tencourt Lobo; "O máo pastor", porAugusto Yilhcna"; "Contos .roceiros",de Orlando da Silva e Souza, Edgardpor Djanyra -Martins; e '•Acrosticos",

.le Orlando da S'Iva c Souza, EdgardVillela e Mario Lima.

Desenhos de : — Hernani Muller, Oi-ciruam. João B., Armando Crau, Quiri-110 Campofiorito, Zulmira Globo, Orlan-do Setti. José de Mello Moraes, PedroMariconi. João Oswaldo C. Santiago.J. Carneiro. Millissen, Constança Cal-nion, Ângelo dc Souza Santista, A. Al-vares Pires, Pedro Fígjiery, M.mocl Can-taro Grota, Paulo de Cabral Wcrncck.Ângelo de Souza Santos c Lauro deSouza.

Perguntas dc ': — Hernani Muller.Raul 15. dc Mello, Anironob de Aviloti-vrac, João Antônio Mury, Nicoláu NovoaCampos. Hélio Motta, Isabel Maciel daRocha, Job Freire, José dc Mello Mo-raes, Margarida de Mello Moraes, GclioRosa. Maria de Lourdes Tavares Drum-mond. Ruth Carneiro, Nelson Eeliciodos Santos, Ornar Lopes Cordoso, Auto-ni > A. Rangel Eunice P. Stcvenson,Luiza Guimarães Gordilho Costa c LauraDunnont.

Í x í (âaiofa d'(|) Tico-Yico5x0 Celestino N. Costa Não é pouca8 x ü consideração; seus trabalhos não foramOXO ainda, cffcclivamcnU,-. sabmcttidos a exa-

O segundo "team", também glo- m%dro Mariconi - Não lemos á vendarioso, estava assim compo _a. romance.

Oscar Santa Maria — Edgard Sou- Armando Crau — Temos muito prazertello e Carlos Portella — Renato em çonsidcral-o

r mas,,. . ,, r, .. n j os desenhos £0 serão publicados, quFreire, Moacyr Brito c Pedro Ban- f_Uos . tin;a asaAám od u.„, vermelha;deira de Gouvêa — Rctflialdo Brito, Beatriz Bittencourt Lobo — Um pou-Limas de Moraes, f. Coelho Netto, qninho mais de paciência e verá satis-

Luiz dc Almeida c Milton Maia. feito o_seu desejo, alvo se não estiver em, condições de ser publicada a composição.

Aos reservas lambem cabe um M iaCyr Dini. _ Setl .rabalho vae sergrande» elogio pelo que fizeram subraetttdo a exame.

tt

SALÃO MODELOannexo ao Salão Braziu

jVIontado es-pe-ialm entepara corte deCABELbO áC RIANÇAS.Tem na fren-te lindo vi-.eiro, rio oaquário e ou-tros entreti-mentos. Pa-ra as Exmas.Senhoras

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O TICO-TICOte?

HISTORIAS S LEGENDAS

HISTORIA D^XZ miES DE MEIASBaptista hateu de vagar á porta

tios aposentos de seu amo e discre-tamente collou o ouvido ao bura-co da fechadura. Ninguém respon--deu: o marquez d'Argens resonavacomo um bemavcnturado.

Baptista depois de consultar o re-logio, entrou sem ruido no quartoimmcrso na escuridão. Afastando oscortinados que impediam que no apo-sento penetrasse o pallido sol de Fe-vereiro, que então resplandescia emBerlim, o criado approximou-se doleito e ficou por instantes contem-plando seu.amo que dormia-

Na verdade, valia a pena ver omarquez!... Nariz e queixo aguça-dos, orelhas em ponta, magro, ossu-do, amarelado, o marquez d'Argenstinha, a apertar-líie a cabeça, umgrande lenço vermelho, que seguravauni barretè de pelle de lontra.

Tinha o pescoço envolvido em umforte lenço de sed* escosseza, cujaspontas iam perder-se sob um compri-do collete de "ã branca. E apezardo barrete, do lenço de seda. do col-letc e da cabeça enterrada em gran-do travesseiro de pennas, ainda o.lorniinhcco protegia sua ossuda pes-soa dos rigores do frio debaixo dedous macios edredons superpostos,como duas montanhas de neve.

— Sr. marquez! — segredou ma-chinalmentc Baptista.

Deteve-se admirado de sua auda-cia c de sua distração, porque o mar-quez não consentia que ninguém odespertasse de repente. Ordenavaque o fizesssem passar insensível-mente do paiz dos sonhos ao paiz darealidade, por um caminho tapetadode flores e cheio de harmonias. Co-mo não havia flores, Baptista teve decontentar-sc unicamente com a mu-sica. Pegou de sobre uma mesa umt>andolin e começou com voz quasi.afinada- um canto hespanhol

!— An... An...—bocejou o mar-quez, mexendo-se no leito.

Abriu o malicioso olho esquerdo,depois o direito, fez alguns bocejos eabrindo, ao mesmo tempo que sorria,os delgados lábios, ao ouvir a can-ção, disse com certa meiguice:

• i—Baptista. vaes depressa de maisno sétimo compasso... Porque medespertaste tão cedo?... Ah, é ver-dade, o rei espera-me!

O fiel Baptista, habituado a essaspalestras em que seu original e cx-oçntrico amo fazia a pergunta e da-

\va logo a resposta, Inclinou-se em si- ã culminância de um pico rochoso.?lencio. Baptista, diante do fogão, aquecia

O marquez continuou: uma camisa. Quando a julgou bemA que horas sou esperado pelo quente, approximou-se de seu amo,

rei? A's nove horas. Esse déspota é fazendo uma mesura, afastou bran-muito madrugador: já se encontra damente um dos edredons e a cober-fazendo suas dissertações philosophi- tura de baixo e depois, com uma ha-cas á hora em que os parisienses fri- bilidade de prestidigitador, em menoszam ainda as cabelleiras!... Como tempo do que o preciso para execu-está o tempo? Medonho, como sem- tar uma sorte, fez a mudança, nãopre, frio, ventoso- atroz... Ah! ne- comtudo, sem que o paciente deixas-fasta e deshumana Trussia, como tu se de gritar, rouquejando:me fazer tèr saudades de minha Pro- ;— Tu esqueces meu rheumatis-vença tão amada! Mas já preparas- mo?! Malvado, que mal te fiz eu, pa-

ra que assim apertes meu dedo pol-legar!...-

Essas reprchensões eram immere-cidas. Sem se enfadar o bom servopunha uns sobre outros, colletes, ca-misas, flanellas, pares de meias...tranformando pouco a pouco o es-queleto ambulante a cujo serviço es-tava em um gentilhomem de appa-rencia muito acceitavel e de normalcorpulencia.

Anda, despacha-te! Apressa-te!i— Sim, Sr. marquez.-— Vaes fazer com que eu chegue

tarde. Que estás tu a enrolar ás mi-nhas pernas ?

Estou a calçar as meias do Sr.marquez.

E isso não tem fim? Porquecontas pelos dedos?

Se o Sr. marquez me atrapalha,eu engano-me...

E que importa que tu te enga-nes. maroto ? Apressa-te, o rei me es-pera.

E afastando o cuidadoso Bapitsta,o marquez saltou do leito e foi cahir

da não. Pois anda, não percamos um numa cadeira de braços, apanhandominuto. seus sapatos que elle mesmo calçou

Como prova de obediência, o si- com toda a ligeireza e extraordinárialencioso criado inclinou-se» petulância. Depois deixou que Baptis-

Veste-me e não digas cousa ai- ta, sempre solicito, o envolvesse emguma! E' preciso que eu não me dis- trez mantas e lhe encaixilhasse o ros-traia afim de poder pensar nas no- to, cabeça e pescoço com um passa-vidades philosophicas que vou impin- montanhas de pelle de cabra o quegir a Frederico... lhe emprestava o aspecto de um leão.

O leitor ingênuo suppÕe que o Em seguida, fazendo ranger os sa-marquez d'Argens saltava do leito, Patos> ° marquez pegou em sua ben-muito simplesmente e se sentava nu- £a'a ^e bieco de corvo e sahiu, atra-ma cadeira afim de que seu criado o vessando as ruas quasi desertas d'a-vestisse? Não. Seria conhecel-o mal fl.uÇl'c bairro de Berljm em. que re-:quem o julgasse capaz de tão banal s'dia.procedimento. Suavemente aquecido * * *debaixo de seus dous edredons que Alto e corcovado, parecendo-se um'cuidadosamente aconchegava em seu tanto com uma comprida vara do-peito quando elles resvalavam, o mar- brada pelo vento, dorso arredondadoquez apenas punha fora do leito a e os movimntos indolentes, o marquezponta do nariz que se mostrava por dJArgens caminhava sempre de ca-.entre todos aquelles agasalhos como beca baixa, cm attitude de pensar *

V mk )I ¦Baptista pegou do bandolini e cantou.Ite meu vestuário, Baptista?... Ain-

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O TICO-TICO

distracção. Esse modo de andar, quelhe dava uns ares de philosopho, oimpedia de ver os transeuntes mas,em compensação permittia-lhe quevisse, e a muito bem vèr, no interval-Io de duas meditações, seus enormespés, calçados nos sapatos forrados eas pernas que sahiam dos mesmos sa-patos. Espectacuio interessante, maistalvez do que se julgue.

Eu vou dizer ao rei — mono-logava elle — cousas profundas eagradáveis. O rei ha de rir... au-gmentará minha pensão e, sem duvi-da se decidirá, apezar de sua sórdidaavareza, a fazer-me presente da casade campo que, ha tanto tempo, meprometteu. Alli passarei melhor doque nesta maldita Berlim, cujo climaacabaria por me matar.

Neste ponto de seu monólogo, omarquez mandando para o diabo acapital da Prússia, olhou fixamentepara as suas pernas, que a cadêncianatural da marcha, fazia, alternada-mente, baixar e levantar.

Engano singular de meusolhos!... murmurou elle.

E com a ponta da luva esfregou aspalpebras de um e de outro lado.Depois tornou a olhar...

Dir-se-ia... Mas não, não pó-de ser!... Jurar.se-ia que a minhaperna direita está mais grossa do quea esquerda!... sim, muito maisgrossa!...

Nada é mais difficil do que ava-liar a dimensão de objectos quandose caminha. O marquez, por isso, pa-rou e encavallando no nariz seus ocu-_los de aros de tartaruga, examinou aspernas como se fosse um naturalistaempenhado em descobrir um dosgrandes segredos na natureza.'

De pallido que era tornou-se ver-melho e depois escarlate.

Que vejo! — exclamou elle.A commoção soffocava-o: levara a

mão á garganta, como se fosse umenforcado que não chegasse a mor-rer!

Que vejo! — repetiu a custo —Ellas não são eguaes! Todavia aindalia bem pouco o eram, quando aquellepatife do Baptista me ajudou a ves-tir! Se elle tivesse notado; algumacousa. ter-me-ia avisado. O mal vemtão depressa... Apenas "desde ai-guns minutos que eu caminho ella.mudaram em proporções... fabulo-sas... sim... é o termo... fabulo-sas!...

A' medida que assim fallava, de-talhando sua estranha aventura eprocurando descobrir a causa c re-medear as conseqüências, sua inquie-tação se transformava em louco ter-ror, que fazia com que' a seu es-pirito se apresentassem as mais tragi-cas perspectivas- Uma perna não se

torna assim, repentinamente mais fi-na, sem uma causa, mas uma gran-de, séria e terrivel .causa!... Asdoenças, que rapidamente se desen-volvem, são as mais graves. Algumastornam-se até insupportaveis á vistado pobre diabo que as soffre... Ou-trás obrigam a operações cirúrgicas,cruéis amputações, tratamentos bar-baros...

Ah! meu Deus! — gemeu omarquez, tremendo de medo e apa-vorado nò meio da rua, sem que seimportasse fosse notada por quempor elle passava, sua estranha atti-tude.

Ah! meu Deus! que hei de eufazer ? Quem ha de soccorrer-me ?Eu bem sei que não posso ir ao pa-lacio real neste estado. (J rei não secommoveria com meus soffrimen-tos... Sim, porque eu soffro agoramuito... soffro de todo este lado di-reito!... Sinto como que a queima-

elles iam fazer tremer as casas s_entrassem por aquella rua pouco lar-ga. Quando viram o marquez, immo-vel na calçada, contemplando, aca-brunhado, suas próprias pernas, seusgrandes olhos claros demonstraramseu espanto e os granadeiros avança-ram rapidamente para o lado de tãosingular e estranho transeunte.

— Hcrr Gott! IVas is dar?Bem entendido, o marquez julgar-

se-ia deshonrado se soubesse uma pa-lavra em allemão de uso mais com-muni e vulgar que é impossível igno-rar quando se vive em uma terra es-trangeira. Quando os doivs soldadoschegaram junto d'elle, começou, pois,no mais puro francez, a narrativa deseu infortúnio e a cada phrase, comsua exuberância costumada, mostra-va, com um gesto pathetico, suas

pernas tão differentes uma da outra.O primeiro soldado, com rara intui-ção, comprehendeu o resumo d'a-

— Valentes soldados ! — exclamou o marque:

dura de um ferro em braza... E nes-te momento ninguém passa nesta ruamiserável... Irei morrer assim, co-mo um animal abandonado ? Ah! oceu seja bemdito... vejo dous gra-nadeiros!

Eífectivamente apparcciam no fimda rua dous granadeiros da guardareal, de grande uniforme. Seus ca-pacetes augmentavam ainda maissuas elevadas estaturas e dir-se-ia que

quella historia, isto é, que o marquezse achava aterrorizado por ter a per-na direita mais grossa do que a es-querda. Esse soldado explicou deta-lhadamente, mas com rapidez, tudo oque lhe parecia, a seu camarada, cujosolhos, em seguida, se arrasaram delagrimas.

— Valentes soldados! — gritou omarquez, quando os viu prestaremtanta attenção á sua pessoa — Va-

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O TICO-TICO

lentes soldados! eu não posso cami-nhar no estado em que vêm a minhapessoa. Levem-me para a minha re-sidéncia, eu lhes indicarei o caminhoa seguir, e se eu não sobreviver a es-te mal horrivel de que fui tão rápida-mente atacado, Baptista, mesmo as-

ves explicações, com a placidez com-pativel com o caracter allemão.

Esse longo cortejo a cada passo setornava mais denso até que todos pa-raram em frente da porta da co-cheira da casa do marquez. Baptistaque estava para se barbear, tendo o

— l'oae bater, Sr. marques..,

sim, os recompensará generosamentede seu trabalho.

Os soldados comprehenderam e as-sim fizeram. O segundo agarrou pe-los ..ombros do marquez e o primeiro,por causa dei sua intclligencia nãovulgar, encarregou-se da perna ata-cada pela doença, da qual o marquezcada vez mais se queixava.

— Com todo o cuidado, meus ami-gos!... Não me saccudam!... Nãome dêm tombos!... gemia o mar-qucz.

.Muitas pessoas tinham corrido já,ao ruido que se fazia e contempla-vam o grupo impressionante do phi-losopho e de seus companheiros, es-tes em grande uniforme. E aquellagente, duas a duas pessoas, forma-ram na rectaguarda dos soldados, emcortejo, para acompanharem a victi-ma á sua residência. Cada um .aliavaem voz baixa, dando ou pedindo bre-

disse Baptis

gangrenado, hydropico, com cache-xia, morto emfim!... Em nome doceu, dize... que fizeste tu?

Sem se importar com estas pala-vras tão faltas de coragem, Baptistaajoelhára-se em frente do canapé epreparava-se para descalçar seu amo,quando este gritou:Baptista, prohibo-te de tocarc.em minha perna!

Baptista, serenamente, collocou amão no sapato direito. Então o doen-te passando da côr amarellada á es-verdeada, deu um surdo gemido, fe-chou os olhos e desmaiou. O criadonem por isso deixou de continuar aempreza que emprehendera. E poucodepois appareceu a grossa perna. Osberlinezes, vendo quanto o mal eragrande, suspiraram.

Gravemente, cerimoniosamente,com pachorra que parecia proposi-tal, Baptista tirou um par de meias,depois outro, em seguida um tercei-ro... A enfiada não tinha a impor-tancia que se. suppunha. Depois detirado o décimo par, as duas pernasficaram eguaes-

Abrindo um dos olhos, ao mesmotempo terno e aterrorisado, o mar-qucz gemeu :

Ordeno-te que me deixes mor-rcr em paz, Baptista...

Este, infatigavel, terminava seutrabalho. Tirava quinze pares demeias á perna direita e ainda áesquerda antes de tirar os chumaçosque formavam as barrigas das per-nas, que, por fim appareceram. Osberlinezes, então, alliviados de unipeso enorme, respiraram todos jun-tos, como se' fossem um único folede forja ! O mais intelligente dosgranadeiros, desandou forte egarga-1 liada...

Mas, enfim, Baptista !—balbu-

espelho numa das portas da janella,quando viu á frente do cortejo, istoé, por entre os dous capacetes dosgranadeiros a silhueta de seu amo,

O Sr. marquez está morto! —disse elle-

Não, o marquez não estava mortoe até muito longe d'isso, parece, sedeve medir-se a vida de uni pela for-ça de sua resistência. Como um pos-sesso, gritando, gemendo, o marquezquiz. que seus gendarmes o deitassemem um canapé de seu salão e, apezardo enorme circulo de berlinezes queo contemplavam com indiscreta pie-dade, todas as suas lamentações re-sultaram em soluços.

Baptista... approxima-te — di-zia elle — Faço-te as minhas despe-didas... Morro na flor da edade... ciou o marquez, não me explica-Olha para minha perna, a direita, im- rãs ? !...becil... Vai procurar uni tabellião —O Sr. marquez estava apres-para fazer meu testamento... Estou sado — explicou o fiel criado—O Sr.

/íwBtfc.! J/i ^ òMv

O marquez julgava-se já morto

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O TICO-TICO

marquez tanto me apressou pela sua''toilette", que eu não pude contar,como costumava fazer, os dez paresde meias que devia calçar em cadauma das pernas do Sr., marquez.Entãp...

— Então, fizeste com que eu mor-rcsse de medo !... Ah ! tratante !

Saltando da canapé, o marquezpoz-se direito, sobre os pés nus eagarrou seu bastão para com elle zur-zir o criado. Mas este sempre im-movei, deteve aquelle accesso de fu-ror, didzendo com ar mais naturald'cste mundo,olhando para o montãode pares de meias que cobria o tape-te, ao mesmo tempo que disse :

—Consinta primeiro o Sr. mar-quez, que eu de novo o calco. Depoispôde bater-me á sua vontade.

SOCIAES*è JtiA .'c v__* _rW_*xêfcaW&

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AWIIVERSARIOS'A

gentil senhorita Nair <h CostaFagundes, filha da Exma. 1 >. StellaFagundes, residente nesta capital, fezannos a 14 do corrente*.

—Fez annos a 9 de Julho o meninoCláudio de Lauro, nosso amiguinhoc filho do Sr. Cyro de Lauro, negoci-ante em S. Paulo.

Passou ha dias o anniversarionatalicio do menino Américo, filho daprofessora D. Iracy Doyle Ferreira.

Fez annos no dia 6 de Julho ocorístante leitor d' O Tico-Tico, Pau-Io da Matta Machado.

Passou a i° de Julho o anni-versario natalicio do nosso intelligen-te collaborador Álvaro Terra, resi-dente nesta capital.

»- Faz annos no dia 6 do próximomez a menina Áurea Aralvdes Cos-ta, residente na Bahia

USCIIEITOS

Está em festas desde o dia 8 docorrente o lar do Sr. Fortunato Ama-ral c sua Exma. esposa, D. MariaSilva Amaral, pelo nascimento de uniinteressante filhinho, que, nas águaslustrae, do baptismo receberá o nomede Laerao.

bapiisadosFoi ha das levado á pia baptismal

tia egreja de S José, o innocente Luiz" QeJj njio do Sr. Luiz Gclphc g

de D. Thereza Gelphe, tendo servidode padrinhos do petiz & senhoritaCarolina Grammatico e o Sr. Anto-nio de Souza Freitas.

— Na egreja de Santa Cecilia, emS. Paulo, recebeu no dia 15.do cor-rente as águas lustraes do baptismo,a menina Rosinella, filha do Sr. Pe-dro de Assis, professor do InstitutoNacional de Musica, e de sua esposaD. Rosina Montcfusco de Assis.

Serviram de padrinhos o Sr. JoséGonçalves e sua esposa D. HerminiaMontcfusco Gonçalves, tios da ba-ptisanda.

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O TICO-TICO

fl \ \m\\\\^rWmmm\

f^mW?sÈÈr^£)abeTüdü

um process0 seguro, mas muno moroso.2" — Deve ser muito moça ainda e pa-recc-m»e que não escreve muito a meudo.Espirito independente, que resiste a seuspróprios esforços para dominal-o. Por

Flora Tosca (Rio,Grande do Sul) — Sótenho um conselho ;a

lhe dar : Queime esseslivros. Por muito que

ttlks valham, não podem valer uma vidahumana c estãç, cm condições de pôr emrisco muitas vidas. Uma desinfecçãoperfeita em taes casos é impossível. Só-mente as roupas se podem salvar, sendo ¦fervidas longamente cm água addicbnadacom solução dc Ariodol ou Creolina dePearson. 2" — Desde o começo.

Mario de Barros — E' evidente que olau(|ue em taes condições só pod.-rá tiSordar e não tsvasiar-sc.

fíès — Sc o casamento é em casa polidispensar o chapéu; as lu\

Ignorante — No seu caso creio qu;,Casand -se perderá o direito a mon;salvo 1 em situação muito parti-cular.

Luiza — Já tenho dito mui:as vezes.Para esse mal: Pilogenio misturado comttm pouco d'agua, com alcoolatura de eu-calyptus.

Lt.i;a Dottf.tigoi (S. Paulo) — Parasardas, leite antiphelico; ver.de-se nasperfumarias; para fazer crescer o et-bello aparar-lhe as pontas no ultimodia da Lua Nova; para a clavar a cabeça com clara de ovo, corafosse sabão. Mas note que í-sd apenasattenua a caspa, pois que quem a teveuma vez fica com cila para sen.;

Hoydie N. ViUaça (S. Paulo) — ParaUso muito melhor do que o álcool cam-phorado é a água oxygenada pura. O lo-vedo só faz cffeito no anno seguinte. E'

______¦ ^________H

|*W»* .____nl____-__É mÊ

ções. Lucidez inalterável, mesmo quandose exalta não perde de vista o que está fa-zendo nem esquece o que quer fazer.

Gabrtela N. Novaes — Nesse caso, mi-nha gentil amiguinha e correligionária,ha de me permittir que confesse nãocomprehcnder qual foi a difficuldade queencontrou. A oração principal é "poderiacontinuar-se" (verbo cm fôrma passi-va; verdadeira significação : — poderi:tser continuada.) "Sem effeito", com-plettvento circumstancial de modo; "atéo fim do mundo", tambem complemente»circumstancial. Será isso o que quer

José c Osxvafdo Ribeiro, nossos queridosamiguinhos residentes cm São í\.ulo

mais que prometta a si mesma sujeitar-sea regras c nicthodos é uma impulsão que

nos momentos <lc importância só se deixalevar por sua própria inspiração. At te-ctuosa com restriecões, muitas rcstrlc-

2" — Perfeitamente. O certo é dizer :—" Tu és meu único arrimo ". Já determi-nado pelo possessivo, o substantivo dis-pensa o artigo. No final da carta etninglez, apenas ha uma preposição inútil.E' bastante dizer: "Your afícetivate"',etc. 3" — Quer dizer : "feliz afinal",ou " íeliz. somente tarde".'

Raoul Chardon — Vous les trouverezchez Garnnier. Ccs deux romans s'ap-pclent en f ramais./.c? Cinq, sous de La-vatéde e Cousin u\- Lavaréde.

Júlio (Vyj- Franco— E' mais do queinfantil. Infantilissima.

A*. SAvà (Baliu) — Sem exame, nadaposso dizer subre caso assim. Acho quedeve procurar um medico, com urgência.

Saturno (S. Paulo) .— Acho que pensamuito bem. A Itália c um dos paizes maisadeantados do mundo, não só em arte,como em industrias (fez os uossos sub-marinos. constróe cruzadores e autonio-veis excellcntes c ainda as seiencias,especialmente a medicina, e a engenha-ria allingirani na Itália apuro invejável.Marconi é o inventor do telegrapho semfio. Sem contar que a litteratura uaItália é brilhantíssima e sua legislaçãumodelar,

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O TICO-TICO

OS SPORTS D'". TICO-TICOFOOTBALL

OS JOGOS DO CAMPEONATONO DOMINGO PASSADO

Botafogo versus S. ChristovãoNo campo da rua General Severi-

_ ano, so"b a expectativo de grande nu-mero de pessoas, encontraram-se asequipes desses clubs.

O resultado foi o seguinte :Primeiros teams : S. Christovão,

3; Botafogo, 2.Segundos teams: S. Christovão, 3;

Botafogo, 2. >.Andarahy versus Flamengo

Numerosas pessoas assistiram aoencontro entre esses clubs, no cam-po da rua Prefeito Serzedello. O re-sul tado geral foi este :

Primeiros teams: Flamengo, 3.:Andarahy, 1.

Segundos teams : Flamengo, 3;Andarahy, 2.

America tzersus» CariocaOs «matches» entre os «teams» dos

clubs acima, realizados no campoda rua Campos Salles, tiveram oseguinte resultado:

Primeiros teamá : America 6 ; Ca-rioca, 1.

Segundos teams: America, 0; Ca-rioca, 1.

Vtlta Isabel tversus* MangueiraO encontro entre esses clubs foi

realizado no campo do Flamengo.resultado foi este:

Primeiros teams: Villa Isabel, 1;Mangueira, 1.

Segundos teams : Villa Isabel, 1;Mangueira, 1.

Club Dramático do RealengoRealisou-Se finalmente, domingo, 15. no

bem tratado " f ield " do Club Dramáticodo Realengo a esperada festa promovidaPor este club.

O programma constava de trez magni-ficos "matchs" de "foot-baU" assimorganisados:

1* prova — "Modesto F. Club" (da_' Divisão da Liga Suburbana) "versus"

jMachinc Gottons F. Club" da (2* di-são da mesma liga).„ 2* prova — "Paladino Football Club"

versus" "Club de Regatas Vasco da^ania" (ambos da 2* Divisão da LigaMetropolitana de D. T.).

3* prova — "Club Dramático Realen-S°" "versus" " Royal Footbal Club"[,° i° da 2' e o 2" da 1" Divisão da LigaSuburbana)._ A 1 hora e 6 minutos teve inxio o 1°

rnfUch"i estando os quadros combatentesassim organisados:

Modesto :Álvaro B.

Silva — Andrade' Maia — Waldemar — Costa

Gestor — Raul — Oliveira — AugustoGonçalo

Machinc :Álvaro L.

Rogério — Jahir»j Newton — Ismael — Zizito*°X0 __ Cabral — Gilberto — Albino

Mario^°epois de renhida luta, conseguiu a51U!'o custo sahir vencedor o "team" do

"Modesto" pelo insisgnificanfé "score*de 2. x 1.

Actuou na pugna o Sr. Manoel CaldasBraga, que agiu correctamente.

Visto o "team" do "Vasco da Gama",não ter conparecido a hora regulamentarficou o " match" " Vasco x Paladino"para ultimo, jogando o "Dramático" com

"Royal" em 2° logar.. . .Eis os " teams " :Dramático

JoséOswaldo — Veiga

Giüart — Vieira — CarvalhoJuvenal — Octavio — Saidl — Manco

MarioRoyal :

AlbernazSilva — Netto

Rubem — Braga — CarvalhaesCelso — Walter — Nelson — Elias —

RomeuA"s 2,51, teve inicio a luta.Aos 20 minutos de jogo, o juiz marcapenalty para o "Dramático".Saidl. encarrega-se de batel-o e com

forte " shot" rasteiro vasa o Io pontopara o "Dramático".

O "team" local, enthusiasmado comeste feito ataca czm mais vigor e 7 minu-tos mais tarde Maneco vasa com possante"kik" depois de uma serie de " driblings "o 2" "gool" para "team" local, sendoeste feito brilhante coroado -de applausos.

A's 3,21 terminou o 1° periodo da lutacom o resultado de 2x0 favorável ao."Dramático".

No 2" tempo o " Dramático" marcoumais um " gool" por intermédio do mes-mo "player". que havia conqustado o" goal " de " penalty ".

Arbitrou a peleja o Sr. Francisco daGraça Leitão, que é digno de elogios.

A ultima prova entre os "teams" do"Paladino" e do "Vasco" teve como re-sultado merecida.victoria para o "team"de camisa preta pelo "score" de 3 x 1.

E;s os " teams " :Vecedor :

CorrêaCarlos — Silva

Alcides — Fróes — AzevedoFortes — Adão — Raphael — Dario —

AnizioVencido :

LouzadsMaurício — Ventura

Paiva — Archette — SolinoNestor — Sebastião — Diniz — Alberico

OswaldoNo Io tempo serviu de " referee" o

Sr. Leitão e no 2° tempo o Sr. Torg. CaLd«ira (a pedido do pessoal do " Paladino,"

O SPORT EM SOROCABAPlamcngo poot Bali Club

Teve logar donrngo. í* do corrente, no"ground" do Sport Club Palmeiras, umamistoso "match"' entre este com o Fia-mengo Foot Bali Club.

O Palmeiras foi derrotado pela segundavez, pelo "score" de 4. a 1 no primeiro" team " e 2 a I no segundo " team ".

A organização que 0 Flamengo apye-sentou foi a seguinte :

. i° "team" :Clarindo

Sétimo — VicenteHenrique — José I — João

Ruiz José-II — Vidal — Pepino — Ra-phael.

Sylvino — Ribeiro — Raul — Proença —Q-orio

Vicente — Vadõ — NimoOIympi0 — Tônico

Alexandre2° "team" :Brevemente o Flamengo jogará com •

Sport Club Santa Cruz de Iatuhy.

Guarany "versus" Iraàema

Realizou-se domingo, 8 do corrente, um"match" de "foot-ball" entre os primei-ros e os segundos "teams" dos clubsacima.

Serviu de juiz dos primeiros "teams",o Sr. Benedicto de Vasconcellos e nossegundos "teams" o Sr. Raphael Ncry.

A organização do Guarany foi a se-gu:nte :

Io "team" :João

Atilio — ManecoBenedicto — Novaes (Cap.) — AlbertoAdolpho — Japão — Paes — Pepito Lu-

percio.2" "team" :

Antônio IAntônio II — Antônio III

Angello — Joaquim — Alexandre (Cap.)Paulista — João V — Iacio — João IV

— BenedictoReservas : Olympio, Belmiro, Manuel,

Eduardo Alceste.O resultado do jogo foi o seguinte :Io "team", Guarany 2. Iracema 2. O

Guarany era para ter 3. mas o juiz nãotem como o "goal", maior parte dos es-pectadores disseram.que foi "goal" e no2o "team" o Guarany derrotou o Irace-ma por 3 a o.

Brevemente terá logar o desempate dosprimeiros

"teaps", sendo o jogo no Par-que.

CYCLISMOA Jesta de sports do Cycle-Club

Com uma assistência numerosarealizou o Cvcle-Club, domingo, novelodromo da rua Iladdock Lobo,uma interassante festa sportiva. Oprogramma compunha-se de oitobons pareôs que tiveram os seguin-tes resultados :

1* pareô, 4' turma (bicycleta)—2.009metros—Venceu Condor e em 2" Ne-ro; 2" pareô - Pedrestre —500 metros—Venceu Javme e em 2* Cavalüere;3- pareô—Bicvclettas-3.000 metros —Não se realizou por não terem com-parecido os concorrentes; 4* pareô,3 turma -Bicvclettas—2.500 metros —Venceu Leãoeemá* Pinho; 5- pareô*— Obstáculos, bicvclettas — 750 me-tros—Venceu Doffér; 6* pareô estre-antes, bicyclettas — 3.000 metros —Venceu Cosmos e em 2* Portugal;7* pareô, 2" turma, bicyclettas—í.OOOmetros—Venceu Nille é em 2" Frei-tas; 8" pareô—1" turma, bicvclettas —15.000 metros-Venceú Nilo" e em 2Hilda.

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353 — VI LU A ISABEL

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rado nandula e cmaí-os immediatamen!?.

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O TtCo-TICO

O HOMEM QUE NÃO QUIZ SER REI

Georges Washington, fundador da Republica Norte AmericanaXa galeria dos homens celebres

cujos nomes devem ser recordadoscom respeito e admiração, figuraem destaque o de Georges Washin-gton que foi a principal figura narevolução que estabeleceu a indepcn-dencia dos Estados Unidos da Ame-rica do Norte e alli proclamou o go-verno republicano.

Ma, com effeito, poucos exemplosde homens que, tendo exercido o po-der militar e o poder civil com facul-dades soberanas, não tivessem abusa-do de sua autoridade. Júlio César.Cromwel e Napoleão não souberamresistir a essa tentação; coilocadosno mais alto posto de Republicas fio-rescentes, quizeram fazer-se impera-

_E9_______w / ¦__*n^--?_*__,^'*- "íÇ^ _*"'¦" jfe.-1, ¦'-' ''.: jflr

'" ^_f _'*'¦ ' ¦m" -V i *^-''' ¦t yíJpmBBfj_hFbPj '^ T; __^tfPff__aeyi' _f-v ^By_fl___L y^y^' v -^_flr * / ¦ ^mWSBSw- ~Vn' ' ^fep* s?_- ;-

íi_£~ ——: —"^

i_v •f____BPf______ si ¦" '-¦ -. I"*"¦ t« ^3 -¦t^>^çj*

__ra^__l 5 |__=______*eJt*'• * • t "fc " - ¦ ^c-*5S_SK f ___________________«•.<--. ¦*-«, "V W*^ T*"-*'.-. p,

_| -f;!Ü~__-_---p____pBVH1____!

D_PSEBK____r*" *>***~ ~i'^Qs*S______l

Georges Washington c sua mãi-, quando já

dores e sacrificaram a liberdade do estudospovo ã sua própria vaidade casou e

Washington assim não foi ;dispon<!ude autoridade sem linvtes, não teveorgulho nem ambição.

Nascido em 22 de Fevereiro dc1732 no Estado de Virgínia, era des-cendente de colonos inglezes, como amaioria de -eus compatriotas. Kmsua mocidade quiz seguir a carreirada marinha, mas, como sua mãi sçÒppuzesse a isso, elle dedicou-se ávida. militar com tanto brilho, queaos 26 annos era o commandante deum dos districtOS , miitares de Vir-ginia c como tal tomou parte na lutainiciada contra os revoltosos que que-riam fazer a independência do paiz.

Mas. um pouco indignado com ainjustiça e arbitrariedade do com-mandante inglez, demittiu-se do exer-cito e foi viver em Nova York.

Ahi se manteve completando seus

Entrada dc Washington em Nczo-York. cm 1789

Alas os governadores inglezes doterritório americano continuavam acommetter taes arbitrariedades e vio-lendas, que Washington tomou par-tido pelos revoltosos e assumiu ocommando das tropas então organi-sadas pelos norte-americanos paracombater o domínio inglez.

Instruído, valente e ousado, Was-hington taes victorias alcançou, queem 1775, o Congresso Norte-Ame-ricano reunido em Philadelphia 110-meou-o commandante chefe de todasas forças militares da Republica emformação.

Era uma grande .honra mas tam-bem uma grande responsabilidade,porque as forças yankees eram muitodiminutas em face do exercito que a

era presidente -cia Republica Inglaterra mandara para esmagal-as.Mas, graças a uma admirável estra-

até 1859, anno em clue sc teS'a e a bravura de seus soldados,fez-se fazendeiro. Washington conseguiu obrigar o

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Washington faz alliança com os chefes índios

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O TICO-TICO

exercito inglez a evacuar a cidadede Boston, onde elle havia estabele-cido seu quartel.

Essa victoria foi decisiva; o exer-cito inglez, desanimado, começou abater em retirada e o CongressoNorte-Anicricano reunindo-se nova-mente no dia 4 de Julho de 1776,proclamou a independência do paiz.

Mas, a. campanha continuava. Sur-prehendido por uma emboscada de-ante de Nova -York, Washington ,per-deu uma batalha., a 26 de Agosto domesmo anno; mas conseguiu salvar

finda sua missão, voltou para sua fa-zenda, mas seus compatriotas, quetinham tido oceasião de apreciar seusserviços, elegeram-o presidente daAssembléa Constituinte, que se re-uniu em 1787.

Entretanto, muitos norte-america-nos entenderam que se devia dar aogoverno dos Estados Unidos a formade um reino e pretenderam elegerWashington rei.

O heróe recusou, declarando-sesinceramente republicano e affirman-do que a Republica era o regimen

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Durante a primeira revolta, Washington atravessa um rio para não seraprisionado

suas tropas e logo depois derrotou os que mais convinha a um paiz novo einglezes em Trenton e Prinatowa. livre. Dous annos depois foi eleito

Então os inglezes fortificaram-se presidente da Republica; passadosem Philadelphia de tal modo, que pa- quatro annos, reelegeram-o; masreciam inexpugnáveis e Washington quando quatro annos mais tarde qui-não dispunha de forças sufficientcs zerani reelegcl-o pela segunda vez,para atacal-os. Washington recusou, dizendo que

Mas, chegou-lhe de súbito um au não seria republicano conservar oxilio inesperado e valiosissimo. Mi- l'"der1 P°r ma!s de o,t0 annos' nalhares de francezes, apaixonados pe- nia?

<le «m S0 honrem-los ideaes de liberdade, formaram J» honicm 1;onesto', l,atnota eum exercito de soccorro sob o com- ^bl° morrcu »°. dl;l

? dc

J**»**mando de fidalgos illustres como (lc *<'¦'¦'¦ ^'" dcixar descendência.o marquez de Lafayette, o marquez " " " * ' *de Rochambeati c outros. A CONTA DE JORGE

Com esse reforço, Washington re- Certo menino de dez annos, tinhacomeçou a campanha com ardor. ouvido uma conversação acerca degeneral Cormvallis, commandante das algumas contas que tinham levado átropas inglezas foi obrigado a recuar 5Ua casa e que era preciso pagar,até Yorutown, onde, cercado por Concebeu então a idéia de apresentarterra pelo exercito yankee e francez também á sua mãi, a conta dos ser-cez e por mar pela esquadra fran- viços que prestara desde um certo

a, teve que capitular em iq de tempo. Ao meio dia, ao sentar-se áOutubro de 1781. mesa, a mãi do menino encontrou

Get»rges Washington, considerando no prato esta surprehendenie carta :

Mamai deve a seu filho Jorge :Por ter ido buscar carvão

seis vezes 2$oooPor ter feito vários reca-dos i$ooo

Por ter sido bem comporta-do i$ooo

Total 4$oooA mãi pegou na conta e não disse

nada..V noite, quando Jorge se sentou á

mesa para jantar, encontrou no pra-to a conta com os quatro mil réis quetinha reclamado.

Muito satisfeito, punha o dinheirono bolso, quando deparou com outraconta assim concebida :

Jorge deve á sua mãi :Por dez annos felizes, pas-

sados em casa NadaPor dez annos de alimento NadaPelos cuidados durante a suadoença Nada

Por ter sido durante dezannos uma bôa mãi . . . NadaQuando Jorge leu , esta conta não

menos surprehendente, ficou confu-so, e correu para- sua mãi, lançando-se-lhe nos braços : — Querida mãi,disse, devolvendo-lhe o dinheiro, pe-ço-lhe perdão pelo que fiz. A mamainada deve ao seu filho. Comprehendoque nunca poderia pagar o que lhedevo. Agora farei tudo o que a ma-mãi quizer, sem pensar em paga-mento.

Icarahy, Nictheroy.Maria da I^icdadc

P*QIN* PE fVRMftR

Como podemos fazer nossosbrinquedos

O JOGO ZOOLÓGICO

No numero passado explicámoscomo se faz a roda para esse jogo.

Hoje aqui damos o taboleiro e ostentos também indispensáveis ao

Se construíram bem a roda de quedemos as figuras na semana passada,devem notar que ha nella, junto aosornatos que se elevam de um lado coutro, dous buracos circulares.

l'aia se fazer girar a roda e vêr onumero que apparece deixa-se cahiruma bolinha de vidro dessas queas creanças chamam bolas de gudeem um d'esses buracos; o peso d'essabolinha servirá para dar impulso ároda e logo depois a bola eahirá pelooutro buraco para poder servir nova-mente.

Vamos agora jogar. Tendo colladosobre papel cartão o taboleiro nume-rado c os tentos que representam 18

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O TICO-TICO

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• • . - - icabeças de bichos, comecem. Devemser dous a jogar e cada um faz girara roda para vêr quem tira um nu-mero maior. Elle será o primeiro ajogar. Tem que jogar duas vezes;uma para ver o bicho e outra paravêr o numero. Supponhamos que osjogadores são Pedro e Paulo.

Pedro joga primeiro; sahc-lhe naroda Leão e o numero 6. Immediata-mente elle colloca um tento com a ca-beca de Leão sob o n. 6 da fileira dotaboleiro, que lhe cabe.

O outro joga e marca tambem onumero que lhe sahir com o animalcorrespondente.

E continuam. Se sahir a um joga-dor um numero que já esteve occupa-do, elle não marcará cousa alguma.Tambem se lhe sahir um bicho deque elle não tenha mais figura, nãopoderá marcar.

Ganha aquelle que primeiro occupartodas as casas.'íhoooooõf

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O TICO-TICO

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José Poggi de Figueiredo, nossoconstante leitor

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Irene Lomba Drummond, galante fi-Ihinha do Sr. Heitor Drummond,gerente da "Drogaria Meyer".

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icyr <' Francisco Martins Vianna de Lima. dous valentes traquinas camigos do "Chiquinho", filhos Io Sr. Fran ¦nua. funeciona-rio aposentado dos Correios.

O cacho de uvasUma mai dá á sua filha uni cachouvas, a joven filha, depois «le g ter

tomado, pensa «jue este cacho cauprazer a seu irmão e lh'o leva.

O irmão, tomou-o e disse :—Meupai que trabalha lá em baixo, deve cs-tar fatigado. Levemos-lhc este cacho

Fglair Comes, de um anuo de edade .refrigerante.e filho do Sr. Antônio Comes, < | pai tomou o cacho e por sua vez,residente nesta capital. depois, avistando sua mulher, não

em ir ter comella para llfo offerecer.

Foi assim que o cacho de uvas de-pois de fazer o giro da familia.voltouás mãos de quem o tinha dado. Feliza familia, onde a união reina ! E'a imagem du união que deve renarentre todos os filhos de uma mesma

-ia.

(Trad.) de Zilda Vianna

1.

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O ORGULHO MARINA (Conclusão) o TICO-TICODE

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. 4) Dias depois, o official commandandol'm reconhecimento, foi gravemente feridoÇ' cahiu junto as trincheiras do inimigo, em

5) Vendo-o assim, o vizinhonão hesitou. Audaciosamente,arriscando a própria vida, foibuscal-o e trouxe-o á ambulan-cia. 6) Ahi já convalescente, escreveu

sua casa contando o occorrido.para

lufíar tao exposto, aue ninguém se atrevia r-— ¦— y^occorrel-o. |__ ______J

-„, A 'rnagmem a surpre/a da menina, quando no dia se-Almf, V|u a menina nca procural-a, correu a seu encontro

ra ">e a__r_ulT.»r

X) E desde esse dia, comprehendendo melhor a vida, amenina rica foi a melhor amiga de sua pequena vizinha.

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o tico tico AS AVENTURAS DO PATINHO i ' -i ¦ '¦ "¦

j I . < V < t « 1. i I1 l 1 v | V. _

1—Fifi era um gentil patinho com todos os defeitos desua raça. E' curioso!e voraz.

2—Atira-se a tudo quantotem apparecencia de um ver-me da terra... Assim ásvezes.'..

3—...apanha sem que-rer um pobre camondon-go, que guincha desespe-radamente...

4—... mas, de outras ve-zes o seu engano 'proJu. re-sultado Iragico, elle vae pe-gar uma cousa ..

5—...pensando que era umaminhoca, e sahe-lheuma co-bra. O pobre Fifi é picadona cabeça...

" ¦ '¦ ¦ ' ¦*8C—... que se inílamma

enormemente deixando umaíigura espantosa durantemuitos dias.

7—Mas Fiti nãoseemen-da. Chega á beira de umno, vê um peixe e atira-sea elle...

— i , com tal fúria quenem 'nota ser um peixe jápescado.

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í)) —Engole-o com anzol etudo e sahe...

10—... correndo muitoafflicto. sem saber comocomo se libertar da linha.

11 — Durante muitos dias'foi forçado a andar assim...

\i — . servindo de brio-quedo a todos os demais bi*chos do terreiro.

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H —Pois bem. pensam quedepois disso elle se tornoumais prudente Qual I

lõ—Dias depois vendoum montinho de milho nomeio do campo ..

15—.. .atirou-se a elle e foiseguro por uma armadilhaalli posta para os ratos...

16— .e estrangulado teveque ir para a panella e fi. u^rai no almoço do dia se-ruin.e

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12 BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO" A NOITE DE S. JOAO 0

Comtudo, como não conseguia apa-gar de seu espirito uma vaga inquie-tação, resolveu djemorar-se o maisque lhe fosse possivel no castellopara ver se acontecia alguma cousa.

Declarando-se um pouco fatigadopediu ao intendente permissão parao deixar passar as horas de sol maisintenso e ficou a passeiar pela gale-ria que'circulava o castello, observan-do-lhe a existência.

A' hora do almoço, aproveitandoa circtimstancia de estarem todos ospagens e creados á mesa, o trovadorsubiu a escada da galeria superior efoi até um terraço que elle já notarana véspera. Aquelle terraço era for-mado pelos primitivos muros de de-fesa do castello, constrttidos em epo-cha muito remota. Os annos e asneves tinham-lhes deslocado váriospedaços e nas quebras tinha nas-cido vegetação florescente. Eloy at-trahido pelo perfume vago e suaved'essas flores, sentou-se alli sobreuma pedra cahida e estava muitoquieto quando ouviu unia voz melo-diosa. Volíou-se e viu Edith, queestava fazendo seu passeio habitual.

.Vendo o trovador a menina teveuma exclamação de prazer.

Ah! ama! — disse ella á go-rernante que a seguia de perto. Olhao cantor alli esta. Eu vou pedir-lheque faça-nos ouvir mais uma lindamusica.

Eloy erguera-se e adeantando-separa a menina saudou-a respeitosa-mente :

Com muito gosto, senhorita —disse elle — E já que estamos emum logar tão pitoresco quer que lhecante a canção das flores?

Edith bateu palmas de contente,

e o trovador afinando o alaude, can-tou uma delicada bailada com versosmuito simples e graciosos como con-vinham á sua pequena auditora.

Muito bonita e muito lhe agra-deço sua gentileza — disse Edith,quando a bailada terminou. E com avivacidade natural em sua edade, cor-reu alegremente pelo terraço eceres-centando:

Agora venha aiudar-me a co-lher flores para Santa Blandina.

O joven trovador não teve cora-gem de se recusar a esse capricho in-fantil tão innocente; acompanhou-a,colhendo as flores que ella lhe indica-va e assustando-se a cada vez que avia correr pelas bordas não garan-tidas d'aquelle terraço .situado a tãogrande autura na borda de um pre-cipicio.

Não ha perigo — dizia a amaplacidamente — Ella passeia aqui to-dos os dias.

De repente, subindo a um pedaço domuro em ruinas para deitar a mãoa um tuffo florido, Eloy ficou volta-do para a galeria interior do castello eolhando machinalmente para uma set-teira, viu sahindo por ella um braçoestendido segurando as cordas de uma

arboleta (arma d'aquelle tempo queservia para atirar pedras a uma cer-ta distancia com grande força). Im-movei de espanto, prestou attenção, eviu na estreita abertura da setteira, aface carrancuda de Ferdinando, o es-cudeiro do conde d'Ougy.

Então o trovador lembrou-se daspalavras mysteriosas que ouvira du-rante a noite no corredor: "Um sógolpe de pedra será bastante para f:i-zel-a rolar no precipício"..- Era essaa phrase?... Eloy já não se recor-<

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vite para ir cantar na velada de S.João, no castello de Brançon.

Estava o trovador em um ponto desuas reflexões quando um ruido sin-guiar attrahiu sua attenção.

Dis-se-ia que um animal qualquerestaria arranhando com as patas aporta do quarto. Eloy apanhou alâmpada, foi abrir e viu um lindocãosinho branco, que na véspera elle

já notara ao lado da senhorita Edith,durante a velada. De certo, o animalfora esquecido pelos pagens no corre-dor e agora estava procurando umlogar em que se abrigasse.

Eloy, que como todas as pessoasde coração bom e simples, gostavamuito de animaes, quiz recolher ocãosinho. Mas o animal fugindo,correu para o fundo da galeria, des-

'Os frades àeramAhe algum

'dmlieiro e

'deixaram-o i>artit

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10 BIPl.IOT.nnCA D"'O TICO-TICO"

ceu uma escada e continuou a gemer.Eloy comprehendeu que havia allioutra porta, por onde elle desejavapassar e seguiu-o para ver se lhe po-dia fazer alguma cousa.

De facto, assim era. O cãosinhonlli estava arranhando outra portaimas apenas o trovador conseguiuabril-a uma rajada forte de ventoapagou a lâmpada que elle trouxera.

Valha-me Deus ! — murmu-rou o trovador, estendendo os braçose tacteando na escuridão como umcego. Como poderei agora encontrarmeu quarto, neste castello que nãoconheço ?

Assim murmurando e tropeçandonos degraus, conseguiu subir a es-cada. E vinha pelo corredor, encos-tado á parede quando ao passar de-ante de outra porta ouviu vozes queo impressionaram :

Dous homens alli estavam oceul-tos. junto á uma setteira e um d'ellesdizia :

Daqui estarás muito bem paraatirar. Mas vê lá. Faz a pontariabem certeira. Um só golpe de pe-dra será bastante para atiral-a peloprecipício. As rochas ponteagudasque alli são tão numerosas acabarãode matal-a.

Embora não comprehendesse bemo sentido d'essas palavras, Eloy sen-tiu um calafrio passar-lhe .pelascostas. Aquella voz dizendo cousastão suspeitas, alta noite, na escuri-dão, tinha um caracter mysteriosoe assustador.

Entretanto, resolvido a sahir dasdifficuldades em que se encontrava,Eloy adeantou-se e pediu auxilio.

Ao ouvir a voz do trovador, osdous homens que alli estavam fize-ram movimentos diversos. O primei-

ro oceultou-se ainda mais no vão dajanella, de modo a não ser reconheci-do. O segundo, erguendo 11111,1 1 111-terna, que até então tivera oceulta nomanto, vciu ao encontro de Eloy. quereconheceu nelle o mal encaradoFerdinando, escudeiro do conded'Ougy.

( Há, Sf. trovador ! — excla-mou o escudeiro — Que faz poraqui a hora tão tardia ? Recolha-seimmediatarnente a seu quarto-

E' o que desejo — disse o rapazcom voz clara e firme, sem se per-turbar — Mas tendo sabido de meuquarto para socorrer um pobre cãoque soffre, não sei como voltar aelle.

Irritado com o tom em que Ferdi-nando lhe faliara, o joven musico fi-tava-o com altivez...

O escudeiro leve um movimentode impaciência e levou a mão ao ca-bo do punhal, pendurado a seu cin-to, como se estivesse disposto a ma-tar a testemunha indiscreta.

Mas, ao que parece, alguma refle-xão judiciosa deteve-o, porque elleergueu os hombros com desdém e ca-minhando pelo corredor, guiou o jo-ven até seu quarto, sem dizer maiscousa alguma.

Eloy fechou-se por dentro e ficoudurante muito tempo sem poder dor-mir. Aquella phrase que elle ouvirao desconhecido dizer ao escudeiroagitava mil pensamentos no seu ce-rebro. Evidentemente aquelles ho-meus estavam alli combinando o as-gassinato de alguém. Quem seria avictima ? Quem estaria combinandotom Ferdinando cousa tão cruel f

Mas o trovador era ainda muitomoço e nesse tempo o somno é im-

A NOITE DF. S. JOÃO it

penoso c indispensável. Apezar da riam recebidas suas confidencias pre-vidade de seus pensamentos, aca- feriu caiar-se.

bou por adormecer c só despertou ao Demais... elle conhecia tão pou-romper do dia, quando o velho in- co a vida dos castcllos e da nobreza;tendente veiu chamal-o. podia muito bem ser que se tratasse

Eloy esteve quasi a lhe íallar no apenas de aprestos para unia caçada,

4

í.1

Eloy approximoti-sc respeitosamente .

que vira e ouvira durante a noite de surprehender algum animal damni-mesmo porque quando mais refle- nho que andasse rondando em tornoctia, mais lhe parecia que surprehen- dos muros de P.rançon...dera os preparativos para um assas- Nesse caso elle se tornaria ridictt-sinato... Mas não sabendo como se- Io fallando de terrores infundados...

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O TICO-TICO

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rçepirieTflm (js mflQpAes:Ce consentíssemos que alguém melhor do que m's fornecesse "Artigos para** Crianças", renunciaríamos por nossas mãos o direito de converter ascrianças de hoje nos nossos i-reguezes de amanhã.

. E' POR isso que o vestuário das crianças nos merece UMA ATTENÇÁOCONSTANTE. E' POR ISSO QUE LHES CONSAGRAMOS UMA SECÇÃO INTEIRA DA NOSSACASA COM PESSOAL ESPECIALMENTE HABILITADO PARA ATTENDER A ESTA VALIOSAPARCELLA DA NOSSA FREGUEZIA.

A' VENDA NESTE MOMENTOppfr pregos eycepeiooges;

I,indo sortimento de "Vestidos e Mantea-urt para Meninas,recem-checjados de Paris, Roupas Brancas. Cosfjn-.es paraMeninas, Garçmnetc para Meninos e Meninas. — Enzovasspara Baptirsadcs, Articjcs para Collegiaes.

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PARC ROYAL

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O TICO-TICO

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Resultado do concurso n. 1.195Apresentando hoje a nossos caros lei-

tores o resultado do concurso de armar1.195, devemos declarar aqui que muito

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i. solução exacta do concurso dearmar n. 1.195

satisfeitos ficamos ao tratarmos de íalresultado, pois, vimos que effectivamen-te obteve successo espantoso o presenteconcurso.

PUBLICAMOS ABAIXO A LISTADOS CONCORRENTES :

.Yvonne Ferreira, Carmen Nogueira de

Mello, Antônio dos Santos, Nelson Fer-nandes França, Pérola d'Or:ente Horta,Nicoláu dc Rouis, Leonor Freesz, Guil-mar'Velloso, Umbelina Ferreira Barca,José Pinheiro, Maria José de Queiroz,Lydia Sampaio do Amaral, GabrielinaFerraz, Züda de Castro, Benedicto G.Villaça, A. Lima, Eudoxia Rosa, NairMachado, Zizinha Pizzotti, Stella Cel-rian, Ivan Pereira da Cunha, Dorinha S.Siqueira, Maria Machado, Olindina Bach,Sabina Fleury, Odette, Rangel Forain,Alpheu dei Corso, José Del Papa, Ho-racio Gonçalves Martins, Joaquim Car-melitano de Carvalho, Edyla AméliaRibeiro, Elza Christo, Miguel Ducos, Ro-lando Soares Bandeira, Eduardo Mendesde Castro, Flavio Duncan de Lima Ro-drigues,. Raul Blondet, Delcio Goulart,Corbelina Leão, Maria -da Gloria Perei-ra, Ondina Leal, Yolanda Muniz Olivei-ra de Menezes, Nicanor Duarte, JoannaD'Arc, Chininha Cruz, Genaro Aguirrede Freitas, Dariolina Pereira, Maria doCarmo Dias Leal, Homero Dias Leal, Ce-nyra Avelino, Oswaldo Ricudo, Walde-mar Cunha, Edith Duque Estrada, Adal-berto Moreira Baptista, Guimarães Paes,Jarbas Pires Urso, Affonso WaldemarBauer, Mario Velez, Hermilio D. da C,Dolores Otero Py, Manuel Mazzi, Alde-mar Fernandes Oliveira, Maria Clément,Francisco Cabral. Lucy Simonsen, Ray-mundo Nonato Lima. Comessa Lima daSilve'ra, Nair Pinto, Alberto Mforelra Go-mes, Maria de Lourdes Souza, Ogoritheda Cruz Messêder, Elvira da Costa Pinto,Maria Celeste Ferreira Netto, ErnestinaWelte, José Guilherme Dias Fernandes,Lourival Praça Lopes, Antônio Mortorano,José Pacheco Maleval, Luiza Pinto Ro-mualdo, Vera Lacerda Werneck, MaraBertelli, íris Salles, Maria José de Bar-ros Ferrera. Hélio da Cunha Ferreira,Juanita d'OHveira, Roberto Mendes. Ivonne Jandyra Chonin Pinheiro, Vietor daCunha Mora. Rta Balthar Medeiros, Ma-gdalena Ribeiro Machado, Clovis Barbosade Araújo, Izaura Penna, Luciano de Mel-Io Senra. Nadir Beranger, Homero Pul-cherio, Helno Bcnevolo, Maria José deAragão, Dnorah Peter, Beatriz Meirelles,Mario Muniz, Amélia Cardoso da MattaMachado, Octavio P. Siqueira, Laurollorta Andrade, Sylvia Lopes Pinhel, Mar-sello S. Franco, Mar'a José Galdina, JohnPaschle, Antonietta Castrioío Pereira Con-tinho, Walter Bittencourt Passos, Orlandoda Silva e Souza, Demódes dos SantosMadureira de Pinho. Louiz Silza, MaraPia Bcf fa dos Reis. Noemia Elza Vaz Cer-queVa, Alberto Schorédes, Oscar PintoCoelho. Adelaide Palma Ruth Becher,

Nono Andrade, Laercio Vicente de Aze-vedo, Waldemar Azevedo, Justo TravassosMontebello, Fábio M. S. Guimarães, ElirMoura Maia, Luca 1'radel, Mara MarinaL. Pinto. Adão Serapião da Cunha, Dino-rah de Oliveira e S lva, Yolanda GranelH,Horacio Silva Pereira, Adalgiza Vonna,Zcé Quadros de Sá, Henrisue da Concei-çáo, Gilberto Souto, José Lu'tz Pereira.Rosinha da Silveira Rosemburg. DarcyEmbach. Fausto de Andrade, Odette Cas-tro da Veiga Pinto.Cecy Dacy Cony,Moa-cyr Soares de Mendonça. Carmen Vaz daCosta, Acy de Freitas, Emilia do Nasci-m.nto Mesquita, Antenor, Maria dosSantos. Etelv.na da Costa, José de Freitas,Alberto Pereira da Cunha Júnior, NewtonCorrêa Lopes, Eunce Ferraz da Frota,Nair Maranhão. Georgette de Oliveira Le-ser, Paulo de Oliveira Costa, Clotilde Vei-ga de Barros, Iracy Gab! Pinheiro da Cruz,Dalva Costa, Antônio Adalberto Cunha,Alda Araújo, Ninette Lima Rego, Manuel

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Senhorita Amneris Luzia Neves, assi-guante d'" O Tico-Tico"', residentecm Juiz de Fora. por oceasião dc suspn'nu*'.ra Communhão.

A SALVAÇÃO- DAS -

CREANÇAS-"¦ »_^_ -.- 'Wm^-'-*'-*"-_B_»__L" ~.?$f^v^t- —3-BiüSi-fc-:.• ~^_P- — _¦-trit xXm^-!!-.,','¦ -, ^»y ¦ _«.-.' <* "r^amW -M*- - * "• ¦¦¦ -•___¦?»*•¦' - >5-_-_-_-l--Jl---: *—___> k- »¦¦*¦ i

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O TICO-TICO

INSTITUIÇÕES QUE HONRAM.1 aMwaaa^s,»»—a»aa»^___—ai

í\ Cruz Vermelha é uma das instituições maisnobres que a civilisação creou, porque assisteáquelles que tombam no campo da honra.

Um medicamento que concorre para o aperfei-çoamento da espécie desempenha equivalente papelcivilisador. E' o caso do grande depurativo dosangue EL1XIR DE NOGUEIRA.

— Assim o Exercito é a força viva detensora dasnações. Um remédio que tem á funcção de aperfei-coar cs homens e preparar d'esta forma bons solda-dos é um elemento de grandeza da nação. O ELI-X1R DE NOGUEIRA, depurativo do sangue, parahomens, mulheres e creanças, é uma honra da me-dicina brazileira.

de Oliveira Mello. Gloria de Lagonilha,Alayde FonPoura de Olveira, JandyraPuch, Luiz M. da Fonseca, Héris Victo-ria, Laura Fernandes, José Poggi de F:-gueiredo Mara da Conceição Dayrell,Henrique Negrão. José B. Mcrcadante,Juracy Callado, Maria Carolina de Almei-da, Amanda Renort, Cleopatra L. da C.Dias, Democr^to Pereira Dias, AlfredoGuinnen, Jedda Chagas Franco. Octavioda Costa Lacet Lace Feijó Sampaio, Mil-ion Lucas da Rocha, Carlos Waz Figuei-¦redo Fernando Wenes, Gentil Marinho,Lauro'R;beiro Paz. Antenor R. Duarte,Nicolau Novôa Campos, Narciso Te:xe.raMarti, Margarida Viera, Annibal Qumta-nilha, Ary Penedo. Rizza Duque Estrada,Marcello Garcia Aderna Gosende Gme-nez. José Maria Paula c Silva, Ignacio deMesquita. Ruth Villaça, Aure3 Rodrgues,Klr.iia Medeiros da Rocha, Raal Gotiht.,Hugo L. Chaves, Renato da Rocha Pe-reira José M. M. L. Naegele. Belkin Ca-inargo de Oliveira. Turibio Borges Pra-do Ruy Bulhões, Carlos Cajazeira, Rose-deite da Silva Nunes, Durval da Silva,Guilhenttina Lorenzo, Helena GonçalvesMelgaçp Delmar Telles. Eduardo deWilton

'Mwgado, Oldacina. Gu.maraes

Ozorio José de Mello Moraes, Izabel deOliva Vellozo. Sylvia Caiaffa, Yára Qm-to. Eli João José Combat, Dagmar Mora,Raphael Corrêa, Manuel Nunes Alves,Maria de Lourdes Nevares, Celina Hech,Romeu Barcellos de Azevedo. GaspannoCornazzoni Filho Rubem Neves, Regina

Neves, Seraphina R. Ribeiro, João El-lery, Deolinda dos Santos Paiva, Prospe-

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Nossos queridos ass'.gnantcs Alceu, Alieic Alv.na Mendes, filhos do Sr. AlonsoMendes, residente em Sacramento —Minas.

rina Sizart, Traide Barros Ferreira, Eu-nice da Fonseca Chagas, Danir Santos,•Alina Th. Coelho, Benedicto Peixoto,Branca da Silva. Carmen de Oliveira,Christina R. de Souza, Lygia de OliveiraBorges, Cláudio Lima de Souza, Leonelde Oliveira, Salustiano Ribeiro de Souza,Lauro Vandeck Paes, Mauro Lima, HildaLussac Georgina Pereira Franco, Fran-cisco Gomes Ribeiro, Samar!tan0 Portu-gal, Lafayette Corrêa Netto, José Fer-nandes Júnior, Clarinda de Souza Santos,João Gomes Lima, Rubens de Souza, Ma-ria Clara Delgado Lima, Dolores Nunes,Hugo R. de Almeida, Ednah Santa Rosa,Benedicto Santos, Augusto Brondo, Ma-gdalena Torres, Edgard Gonçalves, Moa-cyr Peixoto, Clovis Newton de Lemos,Carlos Dupral R:beiro. Nelson Felicio dosSantos, Lucila Lintz Freitas, João Couti-nho da Fonte, Ub.ratan Ferreira, MiguelAlfredo de Almeida e Castro, Hélio Mot-ta, Ilka Kanith Soares, Julieta Vaz M.,Pinto, Oldemar da Silva Soares, Zaira R*.de Campos. Arcyria dê Castro Sócrates,Armando Pacheco Barbosa, Jayme Bar-nos da Fonseca Lessa, José Cardoso deAssumpção, Deoclec:ano Portella, Ernes-to Luz Grene, Emilio Dias Pavão Júnior,Renato Villela, Dinorah de Souza, Ma-reta de Vasconcellos, Salustiano L:,ma,Cláudio Gomes, Renato Octavio de Souza,Orminda de Souza Leite, Diogenes deOliveira, Antônio Carlos Silva, SalustianoPereira da Silva, EÜo Fontes de Miran-

imp^^^ai PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISAOURAS

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O TICO-TICO

xla, Eleoncr Fagundes, Maria da Gloria èSilva, Oswaldo Orlandine de Freitas, An-Tf no Pereira Lima, Ricardna de Vascon-cellos, Álvaro Assumpção, João BaptistaMoraes, Odette M. Machado de Araújo,Mareia de Moraes, Marival Süvcra, Ma-r'*a Judith Borba, Oscar Justen, LizzyMenezes, Beby N. Nogueira da Gama,Amelita Costa Franco, Olgiira DrMaretino Rezende. Alberto Moreira Ba-ptista Filho, Maria dos Santos Lima. 01-ga Ferreira, Arthur V. Velloso. 1 '.<Franco, Cyraco Lopes Pereira, Raul 11.Vieira, Marilia Gomes, Jud:,lh SaiKncdeno da Silva, Guajará Augusto Ca-vallerio, Manuelzinho Baptista Serra:.»,João Ba; rgues, Dan:el Frontinoda CoE'ta, Adriana Machado, OscarlinaBurlamaqui, Manuel Corrêa Tramujos,Hermes Passos, Ary Barbosa Vianna,Hernani Santos Silva, Alfredo José deAssumpção, Octavio Mano, Oswaldo Pe-

mi -1

Mt li II

trossa ¦assídua ( graciosa leitora, senho-rita Stella Borges Vlllaninho, filha do

\ Sr. Álvaro Bi. Vúllarinho, do MoinhoIngies, e dc D. Zulmira Vi-.llarinho.

A gentil meiúna Zilda Nunes Gnilera,residente cm Marechai Hertifet, « quecompletou a 8 do corrente o seu 12"anniversario natitiicio...

n^y:y:^i^y:^y:y:y:y:^^y;y;y:y;yy:y:y;:reira da Silva, Maria da Conceição Sacca-dura Falcão, Manoel da Rosa Faria,Edith Guimarães, Enrichetta Bartolomei,Beatriz Rosa de Carvalho, Yolanda Al-ves Penna. Jerfonymo Mattos. João A.Valladão, Ermila Fenelon de Freitas, Ni-colina Bispo, Francisco dc Paula Ferreirada Costa, Snrah de Oliveira Braga, Ma-ria Luiza Gomes de Abreu, Lauro DurãoBarbosa, Davna Lawret, Mario dc An-drade, Manuel Pereira da Costa, OswaldoMoreira Lopes, Luiz Guaranys Filho, Joa-quini Puto de Carvalho, Alcenor da Sil-va Mello, Horacío Neves Júnior, AlaydePmhehfí de Souza, Victor André de Bar-cellos. Frederico In-Gall, Maria Aivtoniet-ta Serpa, José de Paiva Chermont, PauloL:*sbôa, Leonor M. Carvalho, João PauloPrat, Laurentino de Castro Netto, Orlan-do Lauzoni, Alberto Baptista, Enóe Vian-na de Souza, Níccnéa L. Cerqueira,Mario Fonseca, Leonor Lopes Machado,Altair Pontes Silva, José Oswaldo Gur-gel de Mendonça, Maria de Lourdes CruzFalcão, RicchVere Favoretto, Vara DelPorto, Gerardo Guimarães. Ernani deCarvalho, Benedicto Messias Sobrinho,Ernestina C. Monte. Armando Pinto Ilho, Luiz Tobias, Maria Pia dos SantosGuedes Pereira, Salustiano AlbuquerqueLima, Mario das Chagas Doria, MariettaRamos de Vasconcellos, Ary AlvaresPires, Diva Magalhães, Manuel da CostaGuimarães, índio do Brazil Albuquerque,

Raul Noites Dias, Santuzza Lima, RodoTVkpho Arnaldo de Brito, Maria Lima de'Oliveira, Nylde França, Nadir Cardoso*José Júlio de Freitas Ramos, Pedro MeAVdes, Raymundo Capirote da Motta, Octa-cilio B. de Souza, Durval Serra, Anto-nietta Soares de Rezende, Celina BarreiraEstherzinha da Costa, Carlos Rosai, Mari-lia Ferreira Carneiro, Adelakle SoaresMoreira, Alice Fernandes Velloso, Jorge-Fernandes, Ary Kerncr V. Costiro MariaLuiza Vela, Aurora Galvageira Pessoa.'Sylvio Yasques Lemos...

FOI ESTE O RESULTADO FINALDO SORTEIO :

• 1° prêmio — io$ooo.:

JORGE FERNANDEScom 7 annos de-edade. residente á Ave^

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M ¦¦¦¦ mWmmm)bmé*l '¦^^N^ *mWrtf ^k i -

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Nosso joven assignOrite BernaroYno Frei-*Ias Hebílio da Silva, residente em Te,tropo.Hs.

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O TICO-TICO

^Tlnlcio Biogenico("Vinlio «jxio «lú vida)

"convalescenlcs","dyspeplicos", e

dos"ar-Para uso dos•'neurasthenicos'thnticos".

Poderoso tônico c estimulante da "Vi-talidade". o VINHO BIOGEN1CO —é orestaurador naturalmente indicado sem-pre que se tem em vista "uma melhora"da nutrição, um levantamento geral dasforças, daactividade psychicae da ener-gia'eardiaca.

E'ofortific\intc preferível nas"conva-lescencias", nas moléstias depressivas cconsumptivas, neurasthemas, anemias,dispepsias, adynamias. lymphatismo, ca-chexia, arterio sclerose etc.

Reconstituinte indispensável ássenho-ras que amamcnlam, assim como ásamas de leite.

O VINHO BIOGENTCO augmenta aquantidade c melhora a qualidade doleite. E'um poderoso medicamento tio-plástico e lacloyenieo-

[Encontra-se nas boas pharmaclose drogarias.

Deposito geral: Drogaria GifToni, rua V de Março 17—Rio de Janeiro

Joaquim Nabuco, n. 90— Estado do Amazonas.

Uma assignatura animal

nulanaus

2° Prêmio —d'0 Tico-Tico.

NINETTE LIMA REGOde io annos dc edade residente naBarão de Atabaa, n. 6i — Poço —tado de Alagoas.

Ma-

ruaEs-

mualdo, Raul Blondet, Nelson de Almeida,Joanna D'Are, Maria dc Moraes, OdetteM. Machado de Araújo, Débora Lopes1\ reira, Ernesto Luiz Greve, ' LeonorFrecsz, João Coutinho da Fonte, Oscar deOliveira e Silva. Adalgiza Vianna, José deMello Moraes, Hernani da Silva Guima-

Áurea Rodrigues, Edgard Gonçalves,Ednah Santa Rosa, Moacyr Peixoto,Margarida Torres, Esther Rirech, HelenaiVaz de Siqueira, Adelino Rezende, MariaLobo de Arruda, Marcello Garcia, Pha-ctucl V. do Rego, Dail Monteiro, EdnaGuimarães Lopes, Haneléa Martins daCunha, Jayme Gonçalves, José Santos,João Ribeiro Netto, Arlette Gurgel deRome, Paula Éufrosinha Vieira dos San-tos, Boanerges A. Barrss, DemosthenesPereira de Almeida, Maria da ConceiçãoCarneiro, Froupes Cunha, Lourdes MariaFernandes, Gandro Pires, Judith Santos,1José Mello Moraes, João Ellery, MarioP. dos Santos, Osnalter C. .Menezes, Ly-dia Brandão, Maria José Pereira daCunha, José Borges Ribeiro, Maria Ce-leste F. Netto, Leopoldina Saraiva, EnnyRodopiano da Fonseca, Heloísa PinheiroGuimarães, Cyra de O. Braga, Maria deLourdes Leão, Yara Quito, Leontina deOliveira, Maria Rita Romero, Paulo C.R. Albuquerque, Célia Linhares, JoséMaria Paula c Silva, Norival G. Pereira,Arahixy Barbosa Vianna, Alfredo Ban-deira dc Mello, Edila Amélia Ribeiro,Edith Duque Estrada, Eunice da FonsecaChagas, Helena Motta, Clovis Cordeiro,Maria Albertina Moraes, ' Benedicto G.Villaça, Jayme Iglesias, Eduardo Mendesde Castro, Ernani Multer,. MargaridaVieira, Aiíiclita Costa Franco, HermaniSantos Silva, Palmira Pinto, WalfridoSerpa, Bibi Lima, Ernestino Ascoly, Ju-racy Callado Rodrigues. Zelia Novaes,Fabir Guimarães, Juiieta Vaz Pinto, ElzaChristo, Adelia de Carvalho, José Ray-mundo Porto Coelho, Armando de SouzaVascocellos, Octacilio B. de Souza. Be-nigno José de Barros. Narciso Teixeira

rães, José de Almeida Neves, Alberto Martiiis.Antomo de OhVeira Roclw, OscarSentieri, Luz Bcrrini Paula, Renato Leal

Resultado do concurso n. 1.204

SOLUÇÕES ÜXACTASi*—Oscar.2*—Marianna.;3*—Harpa.4*;—(Ma io—Maja.

Magnífico o resultado do concurso deperguntas n. 1.204, Que é hoje apresen-tados aos senhores solucionistas ! Umaverdadeira enchente de soluções invadiu anossa redacção, como sc pôde verificarPela lista dos concorrentes que vai abaixopublicada.

E1L-A 1Genaro Aguirrc de Freitas, Hilda Soa-

Tes, Aliomar do Andrade Babero, DeicioC ularl, Eds n de Mcirelels, Maria dosPrazeres Calmon, Aristheu Bulhõeõs, Ma-nuel de OKveira Mello, Yladimir Gil Fer-•"tira, Manuel dos Reis Gaspar, JoaquimGuerra Pinto Coelho, Constanca Calmon,Maria Luiza Rominti, Áurea Pinheiro deSouza, Renato da Gama, Eunice 1'. Ste-oenson Arcyria de Casjtro Sócrates, Ed-Ranl Villela, Pedro de M!oura Mattos,Olcgario Lisboa Filho, Júlio Rodriguesfcueno, Gentil MaTÍnho, Mario Orlandi,José Maria [aphert, Iraah Carvalho Ama-ral, Mari.i .\dahy]. Danei Frontino daCosia, Antonietta Castriotq Pereira Cou-tinho, Fernando de Faria Coelho, JoséSJuza Lobo, Gabriel Guimarães. Nicolau* voa Campos, Maria José Galdina. Ma-ra Luiza Guimarães João Antônio Mury,Acidalia Dias, Athayde Lopes, Mana de*jOnrdes Magalhães, Nair Maranhão, Ar-l»ur V. do Valle, Guiomar Pinto Ro-

Ribeiro, Oswaldo Monrillaez, Antenor R.Duarte, Maria Lydia Camargo, José Os-waldo Gurgel de. Mendonça, CorbcllinaAngela da Rocha Leão, Maria do Carmo*Dias Leal, Homero D:as Leal, Marilia DiasLeal. Rubem Dias Leal, Francisco Pedro-so Filho, Mauro Cordeiro Salles, Marinada Cunha Freire. Odorico de Andrade,Olga-Ferreira, 7. lka 11. Henrlques, AbelNoerro dc Aguiar, Noemia D. Ave!-lar, Noemia Teixeira, Luiz Moreira Ba-ptista. Gloriaria Andrade,- Hilda LcboMartins, Cândida de Souza Ribeiro. JoãoTeixeira Soares Netto, Ltriz dos Guará-nys Filho, Geargino A. Paiva, A!oysí0 P.Machado, Galha de Bonoli, Antônio de\r.iujo Davina Nembri, Ubiratan Ferreira,

Umbelina Ferreira Barca, Raul B. de Mel-Io, Gulmar Velloso, Honorina Augusta deOliveira, Olginia Durão. Juracy Pinto deAguiar,"Fausto Andrade. Celina Ribeirode Almeida, João Ctrqueira. Carlos Cor-rêa de Mattos, Argemiro S. GonçalvesJandyra da Silveira, Maria dc LourdesTavares Drummond, Raj mundo José Ca-primo \Vatson, Beatriz Bittencourrt Lobo,Rosa Lauritis, Maria Antonietta Vascon-cellos, Ruth

'Villaça, Xilz José Tobias,

Maria de Lourdes YYalker, Ernestina C.Monte Carlos Amcrico dos Reis Netto,

dos Santos Pereira, Hugo Ferreira Car-neiro. Lia Cardoso da Silva, Orzinda deOliveira, Yara dei Porto, Helenúa AlvesDias, Carlos Rosai, Lourenco Ypiranga,Antônio Ernesto Helsch, Abigail Ribeiro,Paz, Marilia Marques de Oliveira, NairPinto, Antônio Borges Júnior, ErnestoLeopoldo Joan, Ataria Anna Langadorf,Naegele, Jesuina de Freitas Braga, IsabelTelles de Carvalho, Ernestina Welt e An-tonio de Almeida.

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO :

Io prêmio — io$ooo. '

ROSA LAURITIde 11 annos de edade, residente á rua 13'de Novembro n. 207, Santos —Estado deSão Paulo.

c° prêmio — Uma assignatura annuald'0 TicO-Tko.;

DAVINA NEMBRIde 11 annos de edade, residente á ruaMedina n. 51, Meyer — Rio de Janeiro.:

BOTA FLUMINENSEElegantes e lortes sapatos de pelllca preta

envernizada, dc.kangurú. amarello ou decamurça branca, egualaomodelo.de 27 á 33& 10$, 12$ e 14.$.

O mesmo artigo e feitio para senhoras,saltos altos ou caixos a 10$. 12$. i4$e >¦—Pelo correio, mais i$5oo por par.liun Marechal Floi-iaixo, 10í>

Canto da Avenida Passo*—BI»

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O TICO-TICO

CONCURSO N. r.2i2

PARA OS FEITORES DOS ESTADOS PRO-XIMOS D'ESTA CAPITAI,

Ia — Não é barato e o nome demulher, formam outro nome de mu-lher?

4 syllabas,(Nicolau Novoa Campos).

2" — Qual o rio do Brazil que émar da Europa e também cabo daÁfrica?

2 syllabas.(Andréa Dornellas)-

3* — No masculino transportoágua.

No feminino sou vegetal...2 syllabas.

(José de Mello Moraes).4a — Qual a cidade de Hespanha

formada por um advérbio de logar ede um verbo ?

2 syllabas. (Miguel Ducos).Quatro perguntinhas temos ahi e

esperamos, nossos amiguinhos ne-nhuma difficuldade encontrem paraconseguir as soluções, pois, são sim-plissimas.

O encerramento do presente con-curso será no dia 13 de Agosto etemos dois prêmios a distribuir emsorteio eme são :

i° Prêmio — io$ooo.2o Prêmio — Uma assignatura

annual do Tico-Tico..São condições indispensáveis para

o concorrente entrar cm sorteio :assignar com o próprio punho a so-lução, declarar por extenso a edade cresidência e colar á margem do pa-pei o vale respectivo que se achanuma das paginas a cores.

CONCURSO N. 1.213PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAI.

/

I mur^000t^ ~

53O que temos hoje ? Uma tourada ?.

Não. Não é bem uma tourada e simuma richa entre dous bois ! Comoconseguiremos agora ver, de facto,esses dous valentes quadrúpedes emtão animada brincadeira ?

E' simples a explicação e com pra-zer damol-a aqui a nossos amiguinhos.Cortem cuidadosamente as duas ex-tremidades gravadas (meias-luas) ecolloquem-as ao lado da circumferen-cia, de fôrma a nos apresentar a sce-na acima relatada, dentro de umquadro, e é só Agora, esperamos queas soluções nos sejam enviadas até odia 17 de Setembro, data do encer-ramento d'csté concurso, para o qualtemos os seguintes prêmios a distri-Vuir em sorteio :

Io prêmio — io$ooo :

2o prêmio — Uma assignatura an- "*nual d'0 Tico-Tico. Lemma :

As soluções devem vir assignadas " E' dever de honra de todos os lira-pelo punho do próprio concorrente, -;'eiros concorrer na medida de suas for-

•_ , 1_ £ _. _. cas para a extmcçao do analpliabctismotrazerem a declaração da edade e re- £_ territorio nacional. -sidencia e, ainda, á margem collado, __ Filiae-vos á Liga Brazileira contra o

o vale respectivo que se acha em analphabetismo.uma das paginas a cores. Sede : Lyceu de Artes e Officios.

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O TICO-TICO UM ARTISTA AGRICULTOR i

~- -1) Você, meu filho, não dá para ser pintamonos, antes deixe palheta e pincéis e pegue na en-

xada para tratar d'estas abóboras, que estão uma belleza olha, cada abóbora valevpor um homem.

^Vg\ /—^ 4~^MMMMMMmW/^m

2) Assim dizia o Chico Batata, velho fazendeiro a seu filho Doca, que desejava ser pintor.Para obedecei ao pai. o Doca quiz tratar das abóboras, mas á sua maneira, aproveitando-se do seu

"talento de artista,^-

¦—^^*v\ . J _S^> JBBBkw&

3) Quando appareceu o velho Chico ao vér todas aquellas abóboras risonhas, quasi desmaiou^as considerando o talento do filho, convenceu-se de que cada abóbora valia mesmo por um homem.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO mm n eonstrueeao de um aerop\ano O TlCO-T\CO

\>j^>i>-to/

Péra bh) q'euVÔ 5Ígura.

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[Até lógo.Heim!...listo assim vae mal!

1) Cousas pretas I O aeroplano já tinha dado uma porção de cambalhotas ecahia vertiginosamente quando Jagunço resolveu prudentemente atirar-se aosolo, mesmo com risco de amassar o costado .

2) .. para salvar o Chiquinho de um certo esborrachamento. E assim fez.Ficou debaixo, enchendo-se de torça e coragem para supportar a violência dochoque. lBenjamin, ainda machucado, corria a salvar o patrão.

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ti! I©

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3) A mulher do jardineiro, lavadeira da casa, e que estava longe de imagi-nar o que se preparava no ar contra ella. lira mente a má sorte dvplano Nao satisfeito com o damno causado..

do ia agora despencar-se sobre ella, fazendo-a mergulhar, d'eie lavar roupa. Pobre mulherzinha ! Alem do suor do rosto

4) . ao marii, no tanque de

> do banho em água sujaesse

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