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REGIMENTO INTERNO DAS RESIDÊNCIAS MÉDICAS (aprovado em reunião da COREME em 12/01/2010) HU Hospital Universitário UFJF

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REGIMENTO INTERNODAS RESIDÊNCIAS MÉDICAS

(aprovado em reunião da COREME em 12/01/2010)

HUHospital Universitário UFJF

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S U M Á R I O

Preâmbulo

Capítulo I - Seleção dos candidatos

Capítulo II- Programação

Capítulo III- Direitos dos Residentes

Seção 1- Eleição

Seção 2- Presidente-funções

Seção 3- Afastamento

Seção 4- Participação em Congressos

Seção 5- Férias

Seção 6- Certificado- Atestado de Frequência

Capítulo IV- Deveres dos Residentes

Seção 1- Normas Gerais

Seção 2- Inscrições Obrigatórias

Seção 3- Frequência

Seção 4- Avaliação

Seção 5- Sanções disciplinares

Seção 6- Monografia

Capítulo V- Comissão de Residência Médica

Seção 1- Definição

Seção 2- Constituição

Seção 3- Competência do Coordenador Geral

Seção 4- Competência da Comissão

Capítulo VI- Residências em Medicina

Seção 1- Especialidades

Seção 2- Programas

Seção 3- Residentes R1,R2,R3 e R3 Opcional

Seção 4- Avaliação

Seção 5- Aprovação

Capítulo VII – Representação dos Residentes

Apêndice

1-Resolução 001/2002- Artigo 10 (CNRM)- Avaliação dos Residentes

2-Resolução 06/80

3- Lei 6932 de 07 de julho de 1981

-Art.4º Parágrafo 3º

-Artigo 6º

-Artigo 7º

4- Código Internacional de Ética Médica

5- Declaração de Genebra

6- Declaração Universal dos Direitos do Homem

7- Termo de Ajuste de Conduta

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Preâmbulo

Este Regimento tem a finalidade de orientar e disciplinar a Residência Médica no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF). Sua elaboração foi baseada nas resoluções da Comissão Nacional de Residência Médica e Ministério da Educação e Cultura (CNRM-MEC), adotadas por todas as áreas, obedecendo os princípios ético-morais vigentes, respeitando o Código Civil e a Consolidação das Leis do Trabalho. Este Regimento poderá ser alterado em qualquer época, sujeito à aprovação pela Comissão de Residência Médica.A Residência Médica no HU/UFJF é um treinamento que permite o aperfeiçoamento em várias áreas da Medicina.A Residência Médica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora representa uma forma de pós-graduação lato sensu, implementadas pela UFJF, sendo a Residência em Medicina credenciada pela CNRM-MEC, com a finalidade de promover a capacitação profissional através de treinamento em Serviço, com orientação para uma visão de promoção de saúde e cidadania, conferindo ao Residente, grau de especialista em sua área.

CAPÍTULO I- SELEÇÃO DOS CANDIDATOS

A seleção para preenchimento das vagas dos Programas de Residência Médica do Hospital Universitário da UFJF é anual e de acordo com as normas específicas estabelecidas em Edital próprio, publicado na imprensa e obedecendo prazo legal.

CAPÍTULO II- PROGRAMAÇÃO

1- O programa das Residências será cumprido no Hospital Universitário/UFJF, durante um período de dois a três anos, com carga horária de 2.880 (60 horas por semana), de acordo com a Resolução 05/2002,sem qualquer vínculo empregatício, em regime de tempo integral. Em casos eventuais, de acordo com o interesse dos Serviços do HU, estágios de curta duração, em outras entidades conveniadas, poderão ser promovidos, desde que propostos pela Chefia do Serviço e Supervisão do Programa específico e aprovados pela Comissão de Residência Médica do HU/UFJF.1.1- A dedicação exclusiva poderá ser exigida de acordo com a necessidade de cada Programa. 2- Compete, obrigatoriamente, a todas áreas de Residências encaminhar à Coordenação Geral, através de seu Supervisor ou Chefe de Serviço, anualmente, programação específica onde constem atividades científicas, escala de trabalho e funções dos Residentes.3- O Programa de Residência respeitará o máximo de 60(sessenta) horas semanais, nelas incluídas um máximo de 24 horas de plantão. O início da jornada é às 7horas e término às 17horas, ou de acordo com escala previamente estabelecida pelo Serviço específico, com horário de almoço previamente determinado.4- O Programa de Residência com duração de dois anos terá seus Residentes designados pelos símbolos R1 e R2.5- O Programa com duração de três anos terá seus Residentes designados pelos símbolos

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R1,R2,R3(Patologia e Cirurgia Plástica) . 6- Aos médicos residentes, aprovados em concurso para frequentar os anos opcionais, serão utilizadas as denominações R3, R4 ou R5 Opcional, de acordo com o período de duração da especialidade.7- O número de Residentes por área/ano será determinado, anualmente, pela Comissão Nacional de Residência Médica, de acordo com o número de bolsas de estudos autorizadas pelo MEC. 8- A distribuição ou remanejamento dessas bolsas de estudos será feita pela Comissão de Residências, após discussão e aprovação em reunião registrada em ata. Deverá ser preenchido o PCP (Pedido de Credenciamento) que deverá ser encaminhado a CNRM e a CEREM/MG até o dia 15 de fevereiro de cada ano para aprovação final.9- A criação de novos Programas de Residências no HU/UFJF fica subordinada à aprovação em reunião, pela Comissão de Residências, após solicitação apresentada pelo Chefe de Serviço ou Supervisor do Programa de Residência. 10- O HU dispõe de uma Semana Científica anual que engloba todas as Residências a ele adstritas.

CAPÍTULO III- DIREITOS DOS RESIDENTES

SEÇÃO 1- Eleição

Eleger o representante dos médicos residentes na COREME. A eleição do representante na COREME deve ser separada da eleição da Associação dos médicos residentes, já que um médico residente não associado deve ter o direito de ser representante na COREME.O representante terá mandato de um ano, permitindo-se a reeleição.

SEÇÃO 2- Presidente - Funções

COMPETE AO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS RESIDENTES DO HU

1- Representar os Residentes junto à Comissão de Residências e administração do HU.2- Comunicar à Comissão de Residências os problemas que infringirem este Regimento e sugerir soluções.

SEÇÃO 3- Afastamento

LICENÇA MÉDICA:

1- Em caso de Licença Médica, por período que ultrapasse a 15 dias consecutivos, nos primeiros 15 dias o Residente fará jus à bolsa paga pelo MEC. Ultrapassados os 15 dias consecutivos o Residente deverá requerer auxílio-doença junto ao INSS.

2- Quando o afastamento exceder 30 (trinta) dias / ano (consecutivos ou somatórios) este mesmo período deverá ser reposto integralmente, ao término da Residência, sem remuneração. O Residente em tratamento de saúde terá direito a internação no HU em quarto individual.

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3- Em caso de doença o Residente deverá apresentar atestado médico, dentro de 48 horas, ao Chefe de Serviço ou Supervisor de Programa. Este atestado deverá ser encaminhado à secretaria da Comissão de Residências para anotação em sua ficha. Cabe a qualquer das partes, quando julgar necessário, solicitar ao COSSBE - Coordenadoria de Saúde, Segurança e Bem-Estar /Gerência de Saúde do Trabalhador/UFJF-, avaliação do afastamento. Esta solicitação, assinada por dois ou mais membros do Serviço, deve ser encaminhada à Coordenação Geral.

4- O tempo máximo que um residente poderá ficar afastado do programa será de quatro meses,após este prazo, será automaticamente desligado do programa.

5- GALA, NOJO E PATERNIDADE:

Licença Gala : 8(oito) dias .

Licença Nojo : 3(três) dias.

Licença Paternidade: 5 (cinco) dias. A ausência por outros motivos deverá ser solicitada à Chefia de seu Serviço ou de sua área, ficando “sub judice”. Qualquer afastamento requer preenchimento de formulário próprio na secretaria da Comissão de Residências.

6- GESTAÇÃO:

A Residente terá direito a licença maternidade de acordo com o parágrafo 3º do artigo 4º da Lei 6932, de 07 de Julho de 1981. Esta licença deverá ser encaminhada a Comissão de Residências.Ver apêndice.

SEÇÃO 4- Participação em Congressos

O residente terá direito a afastamento para comparecer a Congressos Científicos desde que não cause prejuízo às suas atividades no Programa de residência, nem ao funcionamento adequado do Serviço ao qual esteja vinculado. A solicitação deverá ser feita com antecedência mínima de 30 (trinta) dias ao Chefe do Serviço e/ou ao Supervisor do Programa. Terá prioridade de liberação para participar de atividades científicas os residentes de segundo ou terceiro anos e, entre estes, os que forem apresentar trabalhos científicos no evento. No caso de vários autores o Chefe do Serviço e/ou Supervisor do Programa determinará o número de participantes. O residente deverá apresentar o comprovante de frequência e relatório do evento; caso contrário, poderá acarretar impedimento de futuras participações e a reposição dos dias correspondentes ao evento ao término da residência, sem remuneração.

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SEÇÃO 5- Férias

O Residente terá direito a 30(trinta) dias de férias anuais de acordo com a escala de seu Serviço ou de sua área. É vedado ao Residente gozar mais de 30 dias de férias no último ano de Residência.

SEÇÃO 7- Certificado - Atestado de Frequência

1- O Residente que tiver sido aprovado em seu respectivo Programa e apresentado monografia ou equivalente, receberá Certificado de Conclusão de Residência. Na área médica este certificado constituirá comprovante hábil de especialista na área, para fins legais, junto ao Sistema Federal de Ensino e ao Conselho Federal de Medicina. (Resolução 06/80-CNRM).

2-O Residente que desistir do Programa tem direito a receber atestado de frequência, sem direito a qualquer tipo de certificado.

CAPÍTULO IV- DEVERES DOS RESIDENTES

SEÇÃO 1- Normas Gerais

1- Seguir os programas estabelecidos pelos respectivos Serviços, conforme programação.2- Executar as funções determinadas pelo Supervisor ou pelo Chefe do Serviço, mantendo-se devidamente uniformizado nas dependências do HU, identificado com crachá. 3- Zelar pelas normas ético – profissionais dispostas nos códigos deontológicos.4- Respeitar convenientemente seus superiores, pares, funcionários e pacientes.5- A não observância desse item constituirá em desrespeito às normas e implicará em sanções disciplinares.5- Comparecer, obrigatoriamente, quando convocado, às reuniões da Comissão de Residências e do Serviço pertinente.6- Levar ao conhecimento do Supervisor do Programa, Chefe do Serviço ou do Coordenador Geral as irregularidades relacionadas aos Residentes, funcionários, docentes , instalações e funcionamento do HU.7- É vedado ao Residente: a) Prestar informações ou assinar documentos sobre assuntos fora de sua competência;b) Usar indevidamente ou em proveito próprio as instalações e materiais do Hospital Universitário;c) Praticar atos atentatórios à moral e à ética no âmbito hospitalar, mesmo fora do horário de suas atividades.8- Zelar pelo uso e responsabilizar-se pelos danos aos materiais sob sua responsabilidade.9- O Residente é obrigado a frequentar a Semana Científica do HU e da Faculdade de sua graduação, inclusive com apresentação de trabalho científico.10- O Residente faz parte, temporariamente, do Quadro de Recursos Humanos do Hospital Universitário.

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11- É obrigação dos Residentes de todas as áreas cumprir as normas estabelecidas neste Regimento e no Regimento do Hospital Universitário.12- É dever do residente seguir o termo de ajuste de conduta, estando sujeito às sanções disciplinares indicadas na Seção 5, Capítulo IV deste Regimento, em caso contrário.

SEÇÃO 2- Inscrições Obrigatórias

1- Inscrever-se obrigatoriamente no Conselho Regional profissional pertinente. Comprovar essa inscrição na secretaria da Comissão de Residências do HU até sete dias úteis, a partir do início dos Programas.2- Inscrever-se como contribuinte autônomo junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) após assinatura do contrato. Comprovar sua inscrição na Secretaria da Comissão de Residências do HU até sete dias úteis, a partir do início dos Programas.

SEÇÃO 3- Frequência

A frequência dos residentes será controlada de acordo com as normas estabelecidas por cada Programa.

SEÇÃO 4- Avaliação

A Comissão de Residências, no exercício de suas atribuições determina que a avaliação dos Residentes deverá estar de acordo com o artigo 10 da Resolução 05/2002 da CNRM (ver Apêndice).Na avaliação periódica do Residente serão utilizadas as modalidades de prova escrita, oral, prática ou de desempenho por escala de atitudes, que incluam atributos tais como: comportamento ético, relacionamento com a equipe de saúde e com o paciente, interesse pelas atividades e outros.

SEÇÃO 5- Sanções Disciplinares:

A Comissão de Residências do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora é o órgão de deliberação máximo no julgamento e aplicação das sanções disciplinares dos residentes da Instituição.

O Residente estará sujeito às seguintes sanções disciplinares:

1- Advertência por Escrito.Será aplicada a penalidade de ADVERTÊNCIA POR ESCRITO pelo Chefe da área ou Serviço ao Residente que cometer qualquer ato, atitude ou comportamento que comprometa o andamento normal de sua área/Serviço e ainda atentatória aos princípios éticos morais. Esta advertência deverá ser encaminhada ao Coordenador Geral da Comissão de Residência.

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1- Suspensão: A suspensão do Residente deve ser proposta pelo Supervisor do Programa e/ou pelo Chefe do respectivo Serviço e homologada pela Comissão de Residências em reunião ordinária ou extraordinária

Será aplicada a penalidade de SUSPENSÃO ao Residente que cometer uma falta grave, isto é:

2.1- Faltar a plantões sem justificativas.2.2- Ausência não justificada do Programa por período superior a 24 horas.2.3- Participação e ou coparticipação em qualquer ato considerado pelo código civil como atitude criminosa.

Item 1- A penalidade de SUSPENSÃO será no mínimo de 3(três)dias e no máximo de 29 (vinte e nove) dias. Item 2- A suspensão implica no desconto em folha dos dias correspondentes à penalidade.Item 3- Após a data do término do Programa de Residência o Residente deverá compensar os dias de suspensão cumprindo a carga horária do referido programa.

Item 4- Ao residente será garantido pleno direito de defesa.

4- Exclusão: Será aplicada a penalidade de EXCLUSÃO ao Residente que:4.1- Reincidir em falta referida no item anterior.4.2- Não comparecer às atividades do Programa de Residência, sem justificativa, por 3(três) dias consecutivos ou 15 (quinze) dias intercalados no período de seis meses.4.3- Utilizar as instalações ou materiais do HU para fins lucrativos.4.4- For reprovado na avaliação final do programa de sua Área ou Serviço.4.5- A pena de exclusão será aplicada ao Residente caso apresente sérias deficiências no seu desempenho; o residente deverá ser informado de maneira explícita da possibilidade de seu desligamento do programa. Não havendo a esperada recuperação, ele poderá ser excluído mediante exposição de motivos que será enviada para aprovação da Comissão de Residências (CORE) da instituição.4.6- Ao residente será garantido pleno direito de defesa.

SEÇÃO 6- Monografia:

Acaba a obrigatoriedade de elaboração de monografia para fornecimento do certificado pela instituição. Fica a critério de cada Programa exigir a publicação de trabalho científico em revista nacional ou estrangeira, indexadas, sobre tema de sua especialidade, dentro de prazo preestabelecido pelo supervisor do programa.

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CAPITULO V - COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

SEÇÃO 1- Definição

É o órgão do HU encarregado da coordenação e supervisão das Residências Médicas do HU e responsável pela avaliação do rendimento dos Residentes em suas diversas áreas.

SEÇÃO 2- Constituição

De acordo com o artigo 23 da Resolução 04/2002: A COREME deverá ser integrada por profissionais de elevada competência ética e profissional, portadores de títulos de especialização devidamente registrados no Conselho Federal de Medicina ou habilitado ao exercício da docência em Medicina, de acordo com as normas legais vigentes, com a atribuição de planejar, coordenar, supervisionar as atividades, selecionar candidatos e avaliar o rendimento dos alunos dos vários Programas da Instituição;b) Representação da Instituição e dos Residentes na comissão acima, a qual deverá ser renovada a cada ano;c) A supervisão de cada área ou especialidade por um supervisor de Programa, com qualificação idêntica à exigida no item acima;d) A supervisão permanente do treinamento do Residente por médicos portadores de Certificado de Residência Médica da área ou especialidade em causa ou título superior, ou possuidores de qualificação equivalente, a critério da Comissão Nacional de Residência Médica, observada a proporção mínima de um médico do corpo clínico em regime de tempo integral para 06 (seis) residentes, ou de 02 (dois) médicos do corpo clínico em regime de tempo parcial para 03 (três) médicos residentes;

O Coordenador Geral e seu substituto serão eleitos pelos membros da Comissão de Residências.

Os Supervisores dos Programas de Residências do HU/UFJF serão indicados por suas respectivas Áreas ou Serviços.

SEÇÃO 3- Competência do Coordenador Geral

1- Dirigir as reuniões ordinárias e extraordinárias da Comissão de Residências.2- Administrar todos os programas de Residências discriminados neste Regimento.3- Manter contatos regulares e ocasionais com os órgãos pertinentes.4- Convocar reuniões extraordinárias.5- Encaminhar aos supervisores dos programas a pauta das reuniões ordinárias e extraordinárias com 24h de antecedência.

SEÇÃO 4- Competência da Comissão

1- A Comissão de Residências - HU/UFJF é o órgão competente para manter os entendimentos com a CNRM e com a Comissão Estadual de Residência Médica, através da Comissão de Residência Médica.

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2- A Comissão de Residências reunir-se-á regularmente, devendo:2.1- Definir o calendário anual das reuniões ordinárias.2.2- Convocar reuniões extraordinárias aprovadas pela metade mais um dos membros da Comissão.2.3- A pauta das reuniões deverá ser transcrita em ata.

3- A Comissão deverá, através de sua secretaria, manter fichário individual dos Residentes, deixando consignado o período de afastamentos, faltas disciplinares, desempenho nas avaliações e demais ocorrências relativas a sua permanência no programa de Residência.4- O Supervisor que faltar a 2(duas) reuniões seguidas, sem representação ou sem justificativa de ausência, perderá o direito de voto, somente readquirindo caso esteja presente em 2 (duas) reuniões consecutivas posteriores.5- Cabe a Comissão de Residências, em última instância, deliberar sobre fatos omissos e fazer o encaminhamento pertinente.

Capítulo VI - RESIDÊNCIAS EM MEDICINA

SEÇÃO 1- Especialidades

O Hospital Universitário /UFJF oferece Programas de Residência Médica nas seguintes especialidades:

AnestesiologiaCardiologia Cirurgia GeralCirurgia TorácicaCirurgia Plástica Clínica MédicaDermatologiaGastroenterologia3o Ano Opcional em Gastroenterologia- área de atuação em Endoscopia Digestiva3o Ano Opcional em Gastroenterologia- área de atuação em HepatologiaHematologia/HemoterapiaMedicina de Família e ComunidadeNefrologiaNeurologiaObstetrícia e GinecologiaOrtopedia e TraumatologiaPatologiaPediatriaPneumologia PsiquiatriaRadiologia e Diagnóstico por ImagemUrologia

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SEÇÃO 2- Programas

Cada especialidade acima descrita dispõe de programação específica, onde constam atividades científicas, escalas de trabalho e funções dos Residentes. Esta programação, obrigatoriamente, é encaminhada anualmente à Coordenação Geral, através do Supervisor ou Chefe do Serviço. Encontra-se afixada em local visível em sua respectiva área ou Serviço e deve ficar à disposição dos Residentes e candidatos à Residência.

SEÇÃO 3- Residentes R1,R2,R3 E R3 OPCIONAL DAS ESPECIALIDADES DE : Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral e 3ºº Ano Opcional em Gastroenterologia com área de atuação em Endoscopia Digestiva, Cirurgia Plástica, Clínica Médica, I n f e c t o l o g i a , G a s t r o e n t e r o l o g i a , O b s t e t r í c i a e G i n e c o l o g i a , Hematologia/Hemoterapia, Nefrologia, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia Patologia, Pediatria, Nefrologia Pediátrica, Pneumologia, Psiquiatria, Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Urologia.

1- Apresentar-se na data pré-determinada em sua área ou Serviço específico;2- Solicitar a Chefia de sua área ou Serviço cópia da escala de trabalho, funções e produções científicas a serem exercidas.

SEÇÃO 4- Avaliação

É de competência do Serviço específico sob a responsabilidade de seu chefe, avaliar o residente, trimestralmente, através de dois itens:

-Desempenho Profissional;-Conhecimentos Científicos

Nos Serviços em que houver concomitância de Supervisor e Chefe, a avaliação deverá ser feita de comum acordo.

4.1- Avaliação do desempenho profissional

O residente será avaliado, trimestralmente, considerando a seguinte escala de atitudes:

- Frequência- Pontualidade- Dedicação e iniciativa- Desenvolvimento técnico-científico- Apresentação pessoal- Relacionamento com a equipe de trabalho. A cada um dos itens será conferida nota de 0 (zero) a 10 (dez). Será considerado aprovado o Residente que obtiver nota mínima de 7(sete) em cada um dos itens. Nota inferior a 7(sete) em qualquer deles implicará em reprovação, impondo ao Residente recuperação na próxima avaliação. Média inferior a 7 (sete) implicará em desligamento da Residência.

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4.2- Avaliação de Conhecimentos Científicos:

Essa avaliação será realizada através de prova escrita, oral ou prática a critério do Serviço, sendo conferida nota de 0 a 10. Será considerado aprovado o Residente que obtiver nota mínima de 7. Nota inferior a 7 implicará em reprovação, impondo ao Residente recuperação na próxima avaliação. Média inferior a 7 (sete) implicará em desligamento da Residência.

SEÇÃO 5- Aprovação

A aprovação para o ano subsequente dependerá de:1- Cumprimento da carga horária mínima prevista no programa;2- Aprovação na Avaliação do Desempenho Profissional3- Aprovação na Avaliação de Conhecimentos Científicos

OBS.: Essas avaliações deverão ser encaminhadas pelos respectivos Serviços à Secretaria da Coordenação Geral, tendo o Residente direito ao conhecimento das mesmas.

A aprovação final para obtenção do certificado de Residência Médica dependerá do acima disposto e da apresentação de monografia ou equivalente, para os programas que o exigirem. A nota final para aprovação do Residente deve ser superior a 7 e será registrada no certificado.

Capítulo VII: REPRESENTAÇÃO DOS RESIDENTES

Criamos a Representação dos Médicos Residentes do HU/UFJF, que será formada por um médico-residente de cada Programa de Residência de nossa instituição.Cada supervisor de Programa de Residência deve enviar à COREME, anualmente (no mês de agosto de cada ano) o nome de um médico residente representante do programa na “Representação dos Residentes”.

Esse médico residente representante deve ser escolhido entre os R1 (no caso de programas com duração igual a 2 anos) e entre os R2 (no caso de programas com duração igual a 3 anos).Essa representação dos médicos residentes representará os residentes nas reuniões da COREME e servirá ainda como elemento de comunicação entre os diversos setores do HU/UFJF e todos os residentes.

Caso haja a criação da Associação dos Médicos Residentes, esta Associação assume os papéis dessa Representação dos Residentes.

Apêndice

1- Resolução 05/2002 Artigos 10, 11, 12 (CNRM) - Avaliação dos Residentes

Art. 10. Na avaliação periódica do médico Residente serão utilizadas as modalidades de prova escrita, oral, prática ou de desempenho por escala de atitudes, que incluam atributos tais como: comportamento ético, relacionamento com a equipe de saúde e com o paciente, interesse pelas atividades e outros.

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§ 1o A frequência mínima das avaliações será trimestral.§ 2o À critério da instituição poderá ser exigida monografia e ou apresentação ou publicação de artigo científico ao final do treinamento.§ 3º Os critérios e os resultados de cada avaliação deverão ser do conhecimento do médico residente.Art. 11. A promoção do médico residente para o ano seguinte, bem como a obtenção do certificado de conclusão do programa, dependem de:a) cumprimento integral da carga horária mínima do Programa, ou sejam, 2880 horas ;b) aprovação obtida através do valor médio dos resultados das avaliações realizadas durante o ano, com nota mínima definida pelo Regimento Interno da Comissão de Residência Médica da Instituição.Art. 12. O não cumprimento do disposto no Art. 11o. desta Resolução será motivo de desligamento do médico residente do programa.

1- Resolução 04/2002

A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), no uso de sua atribuição prevista nos art. 25 e 26 da resolução 04/2002 resolve:

CERTIFICADOS:

Art. 25. Para que os certificados gozem de validade nacional, os Programas de Residência Médica deverão ser credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica, na forma do Decreto número 80.281, de 5 de setembro de 1977, e das presentes normas.

Art. 26. OS Programas de Residência Médica credenciados são equivalentes a Cursos de Especialização, e os certificados de Residência Médica, por eles emitidos, na conformidade das presentes normas, constituirão comprovante hábil para os fins previstos junto ao sistema federal de ensino e ao Conselho Federal de Medicina.

a) As instituições responsáveis por programas de residência Médica deverão enviar à CNRM, até 30 de junho de cada ano, a relação dos médicos residentes matriculados nos respectivos programas.b) A expedição dos certificados é de responsabilidade da instituição que oferece o programa credenciado pela CNRM.c) O certificado de residência médica deverá conter, no mínimo, as seguintes referências: nome da Instituição que expede o certificado; número e data de credenciamento do programa pela CNRM; nome do médico concluinte da Residência Médica; nome da especialidade ou área de atuação (programa cursado); duração de programa com data de início e término; assinatura do Diretor da Instituição do Coordenador do Programa e do Médico Residente; número da inscrição do médico residente no Conselho Regional de Medicina (CRM) e estado da federação.d) O certificado de Residência Médica só terá validade após registro junto a Comissão Nacional de Residência Médica.e) O registro de certificado de conclusão do Programa de Residência no Conselho Federal de Medicina será de responsabilidade do interessado, após o registro na Secretaria Executiva da Comissão Nacional de Residência Médica, de acordo com as normas vigentes.

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2- Lei 6932 de 07 de julho de 1981

Art.4º Parágrafo 3º"À médica Residente será assegurada a continuidade da bolsa de estudo durante o período de 4 (quatro) meses, quando gestante, devendo, porém, o período da bolsa ser prorrogado por igual tempo para fins de cumprimento das exigências constantes do Art. 7º desta lei".

Art.6º"Os programas de Residência Médica credenciados na forma desta Lei conferirão títulos de especialistas em favor dos médicos residentes neles habilitados, os quais constituirão comprovante hábil para fins legais junto ao sistema federal de ensino e ao Conselho Federal de Medicina".

Art.7º"A interrupção de programa de Residência Médica por parte do médico Residente, seja qual for a causa, justificada ou não, não o exime da obrigação de, posteriormente, completar a carga horária total de atividades prevista para o aprendizado, a fim de obter o comprovante referido no artigo anterior, respeitadas as condições iniciais de sua admissão".3- Código Internacional de Ética Médica

(Adotado pela 3ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial, Londres- Inglaterra. Outubro de 1949)

DEVERES DO MÉDICO EM GERAL

O médico deve manter sempre o mais alto nível profissional de conduta.O médico deve exercer sua profissão sem influência de outrem.As seguintes práticas são consideradas como falta de ética:a) qualquer propaganda de sua pessoa, exceto aquelas devidamente autorizadas pelo Código Nacional de Ética;b) colaborar em qualquer forma de Serviços médicos, nos quais não tenha independência profissional;c) receber qualquer pagamento em conexão com serviços prestados a um paciente, além de sua remuneração profissional, mesmo com o seu consentimento.

Qualquer ato ou conselho que possa enfraquecer física ou moralmente a resistência do ser humano só poderá ser admitido em seu próprio benefício.A um médico é aconselhável usar de grande precaução em divulgar descobertas ou novas técnicas de tratamento.

DEVERES DO MÉDICO PARA COM O PACIENTE

O médico deve ter sempre presente o cuidado de conservar a vida humana.O médico deve a seu paciente completa lealdade e empregar em seu favor todos os recursos da ciência.Quando um exame ou tratamento estiver além de sua capacidade, deverá ele convidar outro médico que tenha a necessária habilidade para realizá-lo.

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O médico deve manter segredo absoluto sobre tudo que sabe de um paciente, dada a confiança que nele depositou.O médico deve prestar cuidados de emergência como um dever humanitário, a menos que esteja certo de que haja outras pessoas capacitadas a prestarem tais cuidados.

DEVERES DOS MÉDICOS PARA COM SEUS COLEGAS

O médico deveria ver seus colegas da mesma maneira que gostaria que eles o vissem.O médico não deverá atrair pacientes dos seus colegas.O médico deverá observar os princípios da "Declaração de Genebra", aprovados pela Associação Médica Mundial.

4- DECLARAÇÃO DE GENEBRA

(Adotada pela Assembleia Geral da Associação Médica Mundial, Genebra, Suíça, Setembro de 1948).

“Na hora de ser admitido como um membro da profissão médica:Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade.A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação.Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica.Meus colegas serão meus irmãos.Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais, intervenham entre meu dever e meus pacientes.Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.”

5- DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

Resolução da IIIa. Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada em Paris, no dia 10 de dezembro de 1978

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum.

Considerando ser essencial que os direitos do homem sejam protegidos pelo império da lei, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

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Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o processo social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Considerando que os Estados Membros se comprometem a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do homem e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

Agora portanto a Assembleia Geral proclama:A presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e , pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Art.I- Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Art.II- Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.

Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou territórios a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

Art.III- Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Art. IV- Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Art. V- Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Art. VI- Todo o homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

Art. VII- Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

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Art. VIII- Todo homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Art. IX- Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Art.X- Todo homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Art.XI.1- Todo homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

3- Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Art.XII- Ninguém será sujeito a interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo homem tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Art. XIII.1- Todo homem tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.

2-Todo homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

Art. XIV.1- Todo homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.

2-Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Art. XV.1- Todo homem tem direito a uma nacionalidade.

1- Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Art. XVI.1- Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.

2- O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.

2- A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade do Estado.

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Art. XVII.1- Todo homem tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.

2- Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Art. XVIII- Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Art. XIX- Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de , sem interferências, ter opiniões de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independente de fronteiras.

Art. XX.1- Todo homem tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

2- Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Art. XXI.1- Todo homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.

2- Todo homem tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.

3- A vontade do povo será a base de autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

Art. XXII- Todo homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Art.XXIII.1- Todo homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

2- Todo homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.

3- Todo homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessários, outros meios de proteção social.

3- Todo homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

Art.XXIV- Todo homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

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Art. XXV.1- Todo homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.

2- A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

Art. XXVI.1- Todo homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

2- A instrução será orientada no sentido de pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

1- Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

Art.XXVII.1- Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.

2- Todo homem tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.

Art.XXVIII- Todo homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Art. XXIX.1- Todo homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.

2- No exercício de seus direitos e liberdades, todo homem estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.

3- Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Art. XXX- Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

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TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA-HU/UFJF, doravante denominado HU, neste ato representado, pelo Diretor Geral, DR. DIMAS AUGUSTO CARVALH0 ARAÚJO, portador da cédula de identidade: M-2. 114.065, com sede na Rua Catulo Breviglieri, s/nº, Bairro Santa Catarina, CEP:36036-110, RESOLVE firmar o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, com fulcro na Lei 6932 de 07 de julho de 1981. Considerando que as Residências no HU/UFJF têm como objetivo fundamental o progressivo aperfeiçoamento profissional e científico, bem como de habilidades e atitudes nas várias áreas do conhecimento, com vistas à capacitação e qualificação que possibilitem o desempenho ético e zeloso da profissão. Considerando que as residências do HU de Juiz de Fora, representam uma forma de pós-graduação lato sensu, implementada pela UFJF, credenciadas pelo CONSU/UFJF – Conselho Superior da Universidade Federal de Juiz de Fora (Análises Clínicas – Resoluções nº. 16/78 CEPE e 46/78 CONSU, Serviço Social - Resolução no 71/97 CONSU de 31/10/97. CONSIDERANDO que compete ao HOSPITAL UNIVERSITÁRIO oferecer ao(s) Residente(s) alimentação e alojamento no decorrer do período de residência, conforme preconiza o art. 4º da Lei 6932 – de 07 de julho de 1981. Considerando que o termo ALOJAMENTO tem como definição: dormitório, sala de comunidade, em que há muitos leitos; 2) quarto de dormir; 3) mobília para quarto de dormir., conf. consta no Minidicionário Ruth Rocha. Considerando que o Hospital Universitário por LIBERALIDADE oferece ao (s) RESIDENTE(S), moradia, além de alojamento, conforme disposto no art. anterior. CONSIDERANDO que a moradia é exclusivamente para os residentes do HU, não podendo esses em hipótese alguma, receber hóspedes, uma vez, que o local serve para estudo e descanso dos mesmos. No que tange a alimentação é mister informar, que essa será servida, exclusivamente, dentro das dependências do HU/CAS, sito na Rua Catulo Breviglieri, s/nº, Bairro Santa Catarina e Rua Eugênio do Nascimento, s/nº, Bairro Dom Bosco, respectivamente.

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Caso haja conduta imprópria do(s) RESIDENTE(S) no que concerne às regras aqui estabelecidas, ficará o mesmo sujeito a advertência escrita por parte do HU. Se houver reincidência por parte deste(s), o HU procederá à notificação do respectivo Conselho para as providências cabíveis. Este Termo de Ajustamento de Conduta não impede novas regras pelo Hospital Universitário pertinentes ao objeto aqui tratado, uma vez que se constate que esteja ocorrendo, por parte do(s) Residente(s) atos em desacordo com as disposições deste.

O presente TERMO vigorará a partir da assinatura deste.

Juiz de Fora,12 de janeiro de 2010.

DIMAS AUGUSTO CARVALHO DE ARÁUJODIRETOR GERAL DO HU/CAS

SÉRGIO HENRIQUE DE OLIVEIRA BOTTICOORDENADOR DA CORE

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