histÓrico da evoluÇÃo das usinas - der.pr.gov.br · mistura, e a diferença entre a temperatura...
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Histórico da evolução das Usinas de Asfalto.
USINAS VOLUMÉTRICAS.
USINAS BATCH ou GRAVIMÉTRICAS.
USINAS DRUM MIX – FLUXO PARALELO.
USINAS CONTRA FLUXO
As usinas do tipo “Batch” (Pesadas ou bateladas) ou comumente denominadas de Gravimétricas,
foram sempre consideradas como padrão de referência mundial.
Na década de 70, é introduzido no mercado o processo Drum Mix, com equipamentos compactos
e econômicos, para fazerem frente as usinas Gravimétricas.
O processo volumétrico fazia parte das primeiras usinas, introduzidas na década de 60, com padrões de qualidade, inaceitáveis para os
dias de hoje.
Na década de 80, surge o processo Contra Fluxo de mistura externa com eletrônica embarcada,
evolução natural do processo contínuo, para fazer frente as transformações do ligante asfáltico,
ocorridas na crise do petróleo da década de 70 e as exigências de qualidade da massa asfáltica.
A partir dos anos 40A partir dos anos 40
com peneiracom peneira
VOLUMÉTRICAS CONTINUASVOLUMÉTRICAS CONTINUAS
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
Dosador Frio Volumétrico, dosagem através de : comporta, calhas vibratórias ou mesa de vai e vem.
Secador
Peneira Calibradora ( opcional )
Misturador tipo Pug-mill
Dosagem e injeção de CAP: volumétrica, fixa e contínua.
D
E
F
H
A B C
G
Usina GravimétricaUsina Gravimétrica
A- Descarga do elevador quente. B- Calha de entrada. C- Peneira classificadora. D- Silos quente. E- Panelão/Balança do Cap. F- Silo balança. G- Dosador de filler.
H- Misturador.
USINAS TIPO BATCH ou GRAVIMÉTRICAUSINAS TIPO BATCH ou GRAVIMÉTRICACaracterísticas principais:
Primeira usina reconhecida como padrão mundial de qualidade.
Eficiência comprovada na secagem dos agregados Sistema Contra Fluxo.
Excelente precisão na dosagem dos agregados, pesagem individual e materiais com granulometria
garantida pelo sistema de peneiramento e classificação (Seu Grande Diferencial no momento
do lançamento).
Processo de mistura eficiente e de excelente qualidade, por misturador externo.
Sistema de produção por “batch” ou batelada.
Custo inicial de aquisição, instalação e manutenção, muito alto.
Instalações exclusivamente fixas.
Garantia de precisão na dosagem do ligante, através de “panelão“ volumétrico ou balança de
pesagem.
Usinas DRUM MIX.Usinas DRUM MIX.
Características principais:
Equipamento compacto e econômico.
Baixo custo inicial na aquisição, instalação e manutenção.
Boa qualidade da massa asfáltica.
Temperatura dos gases mais elevadas.
** As Primeiras Drum Mix faziam a dosagem dos Agregados Volumétricas
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A CRISE DO PETRÓLEO
NOS ANOS 70
Surge a necessidade de otimizar a produção de combustíveis. Uma segunda torre é introduzida no processo original para uma destilação a vácuo fracionada .
DIAGRAMA DO PROCESSO DE REFINO
AQUECEDOR DO PETRÓLEO
BRUTO
ENTRADA DE PETRÓLEO
BRUTO
GASOLINA
NAFTA LEVE
QUEROSENE
PARAFINA DESTILADA
AQUECEDOR DE
RESÍDUOS
VÁCUO
DIESEL A VÁCUO LEVE
DIESEL A VÁCUO FORTE
ASFALTO
DIESEL
VAPOR
O novo processo aumentou a produção de produtos especiais de petróleo, em detrimento do
asfalto, que é o último produto refinado, o qual perdeu quase toda a sua viscosidade natural.
Isso significa que, a partir daquele momento, o asfalto para a indústria de pavimentação teve que
receber maiores quantidades de óleos leves e/ou solventes para alcançar a viscosidade
exigida pelas especificações.
CRISE DO PETRÓLEO - ANOS 70
OXIDAÇÃO DO CIMENTO ASFÁLTICOOXIDAÇÃO DO CIMENTO ASFÁLTICO
EXISTEM 3 PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELA OXIDAÇÃO DO CIMENTO ASFÁLTICO:
5) O efeito da vazão do vapor que passa pela zona de mistura;
2) A alta temperatura na zona de mistura;
3) A presença de uma alta concentração de oxigênio;
Zona de Combustão
Zona de Secagem
Zona de Mistura
Injeção de CAP
Temperatura dos gases: 185°C
Temperatura de Saída da Mistura Asfáltica: 155°C
1) O vapor é formado durante o processo de secagem dos agregados;
2) O fluxo de vapor, indicado pelas linhas vermelhas, cruza a zona de mistura, causando uma destilação fracionada dos óleos leves. O resultado é a perda da flexibilidade e a conseqüente redução da vida do pavimento. Este processo é comumente chamado de Oxidação.
TAMBOR MISTURADOR - FLUXO PARALELOTAMBOR MISTURADOR - FLUXO PARALELO
COMPORTAMENTO DAS TEMPERATURAS EM UM TAMBOR MISTURADOR (FLUXO
PARALELO)
TEMPERATURA MÁXIMA DOS GASES
TEMPERATURA MÍNIMA DOS GASES
TEMPERATURA DA MISTURA
ZONA DE MISTURA
ZONA DE AQUECIMENTO
ZONA DE SECAGEM
ZONA DE DESENVOLVIMENTO
DA CHAMA
TAMBOR MISTURADOR - FLUXO PARALELOTAMBOR MISTURADOR - FLUXO PARALELOO quadro anterior mostra o comportamento da temperatura em uma usina de fluxo Paralelo.
Fica claro que a temperatura da corrente de gás, fluindo através da zona de mistura, apresenta uma temperatura mais elevada do que a temperatura da mistura, e a diferença entre a temperatura da corrente de gás e a da mistura varia de 20 graus Celsius a 70 graus Celsius.
Este diferencial da temperatura tem capacidade para aquecer a temperatura da mistura e o betume, afetando as suas propriedades, evaporando os óleos leves, reduzindo, dessa forma, a flexibilidade do pavimento e encurtando a vida do pavimento construído com esta mistura.
Outra conclusão que podemos tirar do quadro anterior é que o fluxo paralelo não é eficiente termicamente, porque perdemos energia ao aquecer os gases, e não transferimos toda esta energia aos agregados no processo de secagem. É por isso que tempos altas temperaturas dos gases, que podem afetar o cimento asfáltico.
TAMBOR MISTURADOR - FLUXO PARALELOTAMBOR MISTURADOR - FLUXO PARALELO
Dentro do tambor Secador temos uma Zona de Combustão, e devido a este fato, o efeito do Oxigênio não é um fator significativo para a análise do processo de Oxidação.
Anos 80:
Verifica-se a decomposição dos componentes líquidosna mistura asfáltica.
A decomposição destes componentes resulta na perda da viscosidade do asfalto, reduzindo a qualidade e
durabilidade dos projetos de pavimentação.
Mistura Externa, uma Nova Tecnologia Mistura Externa, uma Nova Tecnologia Disponível Disponível
As usinas Contra fluxo trouxe soluções e inovações em relação às Usinas Drum Mix, ao mesmo tempo em
que mantiveram os mesmos níveis de custo.
Por causa destas inovações, o conceito de Mistura Externa já está sendo aceito e recomendado em todos os mercados onde existem restrições às
Usinas de Processo Contínuo.
Usina Contrafluxo com Misturador Rotativo Usina Contrafluxo com Misturador Rotativo Externo Externo
1) O vapor é formado durante o processo de secagem dos agregados;
2) A vazão de vapor, indicada pelas linhas vermelhas, flui na direção oposta da zona de mistura, evitando todos os danos possíveis ao cimento asfáltico.
Existem 3 Mecanismos de Transferência de Calor:
3) Convexão – Esta é a mais eficiente transferência de calor. Em uma usina contra fluxo, a vazão dos gases flui na direção oposta da zona de mistura e, devido a este fato, o calor não é transferido, por convexão, à zona de mistura.
4) Radiação: Olhando-se para a construção de nosso Tambor Secador, vemos que o anel de reciclagem e o colar (gola) do queimador, virtualmente isolam a câmara de mistura da zona de secagem, e esta construção elimina a transferência de calor das fontes radiativas.
5) Condução: O colar, ou gola, do queimador é fabricado em Aço Inoxidável AISI 310, que possui uma grande resistência às altas temperaturas devido à sua baixa constante de condutividade. A mesma baixa constante explica a razão porque não temos uma forte transferência de calor por condução da zona de secagem para a câmara misturadora.
Olhando-se para os itens mencionados abaixo, fica fácil entender porque a temperatura na câmara de mistura é muito próxima da temperatura da mistura, preservando as propriedades do cimento asfáltico.
Características principais:
Emissão de gases à temperaturas mais baixas.
Excelente qualidade da massa produzida, assemelhando-se as Gravimétricas:
a) Dosagem dos Agregados por Pesagem Individual, com pesagem Dinâmica por Células dew Carga em cada Silo e
Sincronismo Controlado por PLC.
b) Equipamento desenvolvido, em função dos problemas apresentados na massa asfáltica, pelas alterações impostas
aos ligantes.
Baixo custo inicial na aquisição, instalação e manutenção.
Configuração compacta.
Usina Contra Fluxo Misturador Externo RotativoUsina Contra Fluxo Misturador Externo Rotativo
Usina Contra Fluxo com Misturador Externo Usina Contra Fluxo com Misturador Externo RotativoRotativo
Usinas de AsfaltoUsinas de Asfalto
Sistema de Aletas Dentadas de multi-agitação e avanço
linear.
Sistema de tombamento e
deslocamento por gravidade.
Sistema de batida e deslocamento
circular.
Mistura Contínua.Mistura Contínua.Mistura por Batelada.
Misturador Externo Rotativo
Mistura no tambor.Misturador tipo pug-mill de duplo
eixo.
CONTRA FLUXO COM MISTURA
EXTERNA
FLUXO PARALELO“ BATCH” ou GRAVIMÉTRICA