historia extensivo3 caderno

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H i   s  t   ó r i   a ∙ F  1  1   6  2     P    V    E    3      0    9 Frente 1 História Unida de 21 – Mercantilismo e coloni zação das Américas 1. Mercantilismo  ¬ Merc ant ili smo : conjunto de prá tica s econômi cas ado- tadas pelos reis absolutistas – metalismo, balança comercial favorável, protecionismo (defesa da produ- ção nacional), intervencionismo estatal, obtenção de colônias para exploração.  ¬ Tipos de mercant ili smo : bulionismo (Espanha ); col- bertismo (França); comercialismo (Inglaterra). 2. Conquista e colonização da América: caracterização  ¬ Mercantil ismo: obtenção de colônia s para explora- ção, e ntre outras c aracterísticas.  ¬ Colô nias d e e xplo raçã o: sub met ida s a os int eres ses da metrópole (pacto colonial – exclusivo metropolitano); extração de metais e pedras preciosas; agricultura de gêneros tropicais em regime de plantation (latifúndio monocultor e escravista, com produção voltada para o mercado externo).  ¬ Colônias d e povoament o: aut odesen vol vimento; mão-de-obra livre; maior autonomia em relação à metrópole; não produziam algo que interessasse à metrópole.  ¬ Exemplos de colônias de explor ação: América por - tuguesa, América espanhola e parte das colônias inglesas na América do Norte (colônias do sul das Treze Colônias).  ¬ Exemplo de colônias de povoament o: colônias do centro e do nor te das T reze Colônias inglesas.  ¬ Desconsideração dos europeus em r ela ção às po- pulações nativas da América: extermínio dos ame- ríndios nas guerras de conquista, escravização, aculturação e dizimação por conta das epidemias.  ¬ Interesse da Igreja Cat ólica na catequi zação das populações nativas da América: atuação das or- dens religiosas, em especial, da Companhia de Je - sus – contexto da Contrarreforma. 3. Colonização espanhola na América  ¬ Primeira forma de colonizaçã o esp anhola na Améri- ca: os adelantados, ou seja, beneficiários, conquis- tadores e aventureiros que recebiam da Coroa espa- nhola amplos poderes e autonomia sobre as terras conquistadas por meio de documentos chamados capitulares  (capitulações).  ¬ Con sel ho d as Í ndias (1524): órgão cri ado pel a Coroa para centralizar a administração sobre a América es- panhola – fim dos adelantados.  ¬ Divisão a dministrativa da América espanhola: qua- tro vice-reinados (Nova Espanha, Granada, Peru e Prata) e quatro capitanias gerais (Guatemala, Cuba, Venezu ela e Chile) – os vice-reis e os capitães gerais eram nomeados pelo Conselho das Índias.  ¬ Aud iências: trib una is d e justi ça i nst ala dos nos vice- reinados pelo Conselho das Índias.  ¬ Cabildos (ou  Ayuntamien tos): esferas de poder local exercido pelos proprietários de terras ou de minas, ou, ainda, pelos grandes comerciantes.  ¬ Con trol e econômico da met rópole esp anh ola sob re suas colônias: Casa de Contratación e sistema de porto único.  ¬ Sociedade na América espanhola: chapetones , criollos e “povo” (mestiços, índios e escravos – tanto indígenas quanto africanos).  ¬ Exp lor ão econômica da Amé rica e sp anhola: extra- ção de ouro e prata, além das haciendas  (fazendas de criação de gado).  ¬ Mão-de-o bra escra va i nd íg ena e, em menor esca la, escravos africanos. Outras formas de mão-de-obra que tentaram mascarar a escravização dos índios: en- comienda, repartimiento, mita e cuatequil. 4. Colonização inglesa na América  ¬ Iníci o efe tiv o da coloniz ação: pur itanos do Mayflower  (1620) – os “pais peregrinos”. Deixaram a Inglater- ra para fugir das perseguições religiosas (Dinastia Stuart). 4.1. Divisão das Treze Colônias inglesas na América do Nor te  ¬ Colônias do norte (No va I nglaterra ) e do centro : co- lônias de povoamento – autossuficiênci a, pequenas propriedades, policultura, mão-de -obra livre e paga ou no sistema de servidão por contrato; produção para o mercado interno. Com o passar do tempo, estabeleceram o chamado “comércio triangular”.  ¬ Conias do s ul : colôni as de e xploração – plantations de algodão e tabaco.  ¬ As co lônias inglesas desfrut av am de uma relativa au- tonomia político-administrativa – self-governments .

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F  1  

1   6  2  

   P   V   E   3  -   0   9

Frente 1

HistóriaUnidade 21 – Mercantilismo e colonização das Américas

1. Mercantilismo ¬ Mercantilismo: conjunto de práticas econômicas ado-

tadas pelos reis absolutistas – metalismo, balançacomercial favorável, protecionismo (defesa da produ-ção nacional), intervencionismo estatal, obtenção decolônias para exploração.

 ¬ Tipos de mercantilismo: bulionismo (Espanha); col-bertismo (França); comercialismo (Inglaterra).

2. Conquista e colonização da América: caracterização

 ¬ Mercantilismo: obtenção de colônias para explora-ção, entre outras características.

 ¬ Colônias de exploração: submetidas aos interesses dametrópole (pacto colonial – exclusivo metropolitano);extração de metais e pedras preciosas; agricultura degêneros tropicais em regime de plantation  (latifúndiomonocultor e escravista, com produção voltada para omercado externo).

 ¬ Colônias de povoamento: autodesenvolvimento;

mão-de-obra livre; maior autonomia em relação àmetrópole; não produziam algo que interessasse àmetrópole.

 ¬ Exemplos de colônias de exploração: América por-tuguesa, América espanhola e parte das colôniasinglesas na América do Norte (colônias do sul dasTreze Colônias).

 ¬ Exemplo de colônias de povoamento: colônias docentro e do norte das Treze Colônias inglesas.

 ¬ Desconsideração dos europeus em relação às po-

pulações nativas da América: extermínio dos ame-ríndios nas guerras de conquista, escravização,aculturação e dizimação por conta das epidemias.

 ¬ Interesse da Igreja Católica na catequização daspopulações nativas da América: atuação das or-dens religiosas, em especial, da Companhia de Je-sus – contexto da Contrarreforma.

3. Colonização espanhola na América ¬ Primeira forma de colonização espanhola na Améri-

ca: os adelantados, ou seja, beneficiários, conquis-

tadores e aventureiros que recebiam da Coroa espa-nhola amplos poderes e autonomia sobre as terrasconquistadas por meio de documentos chamadoscapitulares   (capitulações).

 ¬ Conselho das Índias (1524): órgão criado pela Coroapara centralizar a administração sobre a América es-panhola – fim dos adelantados.

 ¬ Divisão administrativa da América espanhola: qua-tro vice-reinados (Nova Espanha, Granada, Peru ePrata) e quatro capitanias gerais (Guatemala, Cuba,Venezuela e Chile) – os vice-reis e os capitães geraiseram nomeados pelo Conselho das Índias.

 ¬ Audiências: tribunais de justiça instalados nos vice-reinados pelo Conselho das Índias.

 ¬ Cabildos (ou  Ayuntamientos): esferas de poder localexercido pelos proprietários de terras ou de minas, ou,ainda, pelos grandes comerciantes.

 ¬ Controle econômico da metrópole espanhola sobresuas colônias: Casa de Contratación e sistema deporto único.

 ¬ Sociedade na América espanhola: chapetones, criollos e “povo” (mestiços, índios e escravos – tanto indígenas

quanto africanos). ¬ Exploração econômica da América espanhola: extra-ção de ouro e prata, além das haciendas (fazendas decriação de gado).

 ¬ Mão-de-obra escrava indígena e, em menor escala,escravos africanos. Outras formas de mão-de-obraque tentaram mascarar a escravização dos índios: en-comienda, repartimiento, mita e cuatequil.

4. Colonização inglesa na América ¬ Início efetivo da colonização: puritanos do Mayflower  

(1620) – os “pais peregrinos”. Deixaram a Inglater-ra para fugir das perseguições religiosas (DinastiaStuart).

4.1. Divisão das Treze Colônias inglesas na América do Norte ¬ Colônias do norte (Nova Inglaterra) e do centro: co-

lônias de povoamento – autossuficiência, pequenaspropriedades, policultura, mão-de-obra livre e pagaou no sistema de servidão por contrato; produçãopara o mercado interno. Com o passar do tempo,estabeleceram o chamado “comércio triangular”.

 ¬ Colônias do sul: colônias de exploração – plantations de algodão e tabaco.

 ¬ As colônias inglesas desfrutavam de uma relativa au-tonomia político-administrativa – self-governments .

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1. UTFPR — Sobre o impacto da conquista europeia sobre aAmérica, o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) afirmou:A espada, a cruz e a fome foram dizimando a família indígena.

O autor quis expressar com essa f rase:a) as diferentes formas de violência empregadas contra osindígenas da América: a guerra, a aculturação pela cate-quese e a exploração econômica.

b) a superioridade militar dos europeus no processo de con-quista da América.

c) a passividade da Igreja frente à dominação europeia.d) o papel da Igreja enquanto motivadora e expressão essen-

cial na dominação da América indígena.e) a destruição dos laços familiares indígenas, resultante da

escravização das populações nativas.

II. Os vice-reinados foram criados em meados do século XVIpara fazer frente aos desmandos e à cobiça dos adelanta-dos, e seus representantes eram as autoridades imediatas

do rei na colônia.III. As capitanias gerais estavam situadas em territórios nãopacificados ou estratégicos e eram governadas pelos al-caides, funcionários com atribuições administrativas, reli-giosas e militares.

IV. As cidades eram regidas pelos cabildos, podendo ser es-tes identificados como Câmaras Municipais compostaspor um número variável de membros, denominados rege-dores.

V. A Casa de Contratação era um órgão militar, que tinha por

finalidade a arregimentação de soldados para proteger oterritório, bem como promover, junto com os jesuítas, aconstituição de aldeamentos.Com base nas afirmativas acima, assinale a sequência

correta:a) I, IV e V.b) I, II e IV.c) I, II e III.d) III, IV e V.e) II, III e V.

Exercícios de aplicação extras

Exercícios de aplicação

3.

 As 13 Colôn ias

N

PORTO RICO (EUA)

CUBA

BAHAMAS

OCEANO

 ATLÂNTICO

OCEANO

PACÍFICO

2. UFV-MG — Durante o processo de colonização da Amé-rica, a Espanha criou diversos órgãos e cargos a fim de sub-meter a administração colonial ao poder do rei. Sobre osprincipais executores da política administrativa na América his-pânica, analise as afirmativas a seguir.I. Durante a fase da conquista, os adelantados ficaram en-

carregados de dominar vários territórios, apropriando-seda riqueza e da população, sendo obrigados a pagar de-terminados tributos à Coroa.

A respeito do processo de colonização na América ingle-sa, é correto dizer que:a) no início, foi organizado nas chamadas Treze Colônias,

exploradas de forma homogênea pela Coroa inglesa, quefundou, com o sistema de plantation, instalado ao longo dacosta, uma economia agrícola voltada para o mercado me-tropolitano.

b) em sua origem, foi fruto dos investimentos ingleses naNova Inglaterra, com uma excessiva vigilância e controlepor parte da metrópole, facilitando seu fortalecimento eco-nômico e fundando colônias de exploração.

c) foi desenvolvido a partir de um estímulo do governo inglêspara a conquista do território, fundando colônias de leste aoeste do continente americano e garantindo o domínio tantoda costa do Atlântico quanto da costa do Pacífico.

d) processou-se de forma peculiar, visto que as colônias donorte, na chamada Nova Inglaterra, contavam com certa

autonomia e desenvolviam uma economia diversificada,inclusive com uma manufatura incipiente.

e) foi iniciado pelo sul, sendo marcado pela autonomia políti-ca, pela liberdade religiosa e pelo desenvolvimento das pri-meiras fábricas, com o trabalho de imigrantes irlandeses.

Resposta: APablo Neruda expôs as maneiras mais comuns que levaramos nativos da América à morte: a espada simboliza o poderbélico dos europeus, a cruz a aculturação e a fome a perdade suas terras.

Resposta: BAs capitanias gerais estavam situadas em áreas estratégicasdo ponto de vista militar, mas não tinham grande importânciaeconômica por não se constituírem em locais de extração demetais preciosos. Contudo essas capitanias eram governa-das pelos capitães gerais, e não pelos alcaides. As Casas deContratação tinham funções econômicas, pois controlavam ocomércio espanhol com a América, assim como a arrecada-

ção de impostos.

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4. Leia atentamente o texto a seguir.Como trazíamos a bandeira da cruz e lutávamos por nos-

sa fé (...) Deus nos deu grandiosa vitória posto que matamosmuita gente (...). No outro dia vieram cerca de 50 índios (...)dizendo que queriam ser vassalos (...), descobri que eram es-piões (...) e mandei cortar-lhes as mãos e os enviei ao seu se-

nhor para que soubesse com quem tratava.CORTES, Hernando. A conquista do México.Ed. LP&M, São Paulo, 1980, pág. 19.

Com base na citação e em seus conhecimentos, é cor-reto afirmar que:a) a conquista da América foi motivada pela busca de rique-

zas, justificada pela expansão da fé cristã e pelo argu-mento de que era necessário levar a civilização aos povosindígenas.

b) os espanhóis conquistaram, com grande facilidade, váriasregiões da América porque, entre os povos indígenas, nãohavia nenhum estado centralizado nem a organização deum exército disciplinado.

c) entre os fatores da conquista, podemos apontar o uso dapólvora, desconhecida pelos indígenas, e a superioridade

numérica dos espanhóis nos primeiros embates com ascivilizações pré-colombianas.d) efetivada a conquista da América espanhola, instituiu-se

a escravidão em relação aos índios, os quais foram ven-didos para outras regiões e obrigados a trabalhar paraos espanhóis.

e) as grandes civilizações se submeteram pacificamente aosespanhóis, devido ao terror que sentiam dos cavalos e douso do canhão.

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 9 — Páginas 179 a 185

Exercite

Exercícios compatíveis 247 a 257 (Páginas 361 a 363)

Gauss 248 249 250 255 256

Darwin 248 249 250 251 252 253 254 256 257

Drummond 247 249 250

Lavoisier  248 249 250 251 252

Tarefa

Unidade 22 – Renascimento cultural: humanismo e renascimento italiano

1. Contexto do Renascimento ¬ Desenvolvimento urbano-comercial: base material

para a afirmação de um caráter especulativo e finan-ciador das artes (mecenato) e das ciências. ¬ Fuga dos sábios de Constantinopla para Roma: tra-

duções para o latim de todo o patrimônio cultural an-tigo que se encontrava em poder de Bizâncio, favore-cendo a valorização do mundo greco-romano.

 ¬ Tentativa de reafirmação do poder da Igreja romana: financiamento, por parte do papado, da reforma dacidade na tentativa de retomar a autoridade com basena valorização da Antiguidade de Roma (mecenato).

 ¬ Advento da imprensa: possibilidade de difusão de au-tores antigos e obras que tratavam do pensamentogreco-romano ou que possuíam essa influência.

2. Renascimento como ruptura ¬ Retomada dos valores da Antiguidade greco-romana

por oposição aos valores medievais marcados poruma visão teocêntrica do mundo. Valores retoma-dos:  – antropocentrismo  – racionalismo

  – humanismo  – hedonismo  – individualismo

 ¬ Afirmação do método experimental como forma deaquisição do conhecimento por oposição ao chamado

método escolástico, que estava fundado no “argu-mento de autoridade.” Características do método ex-

perimental:  – experiência  – observação  – conhecimento  – matemática

3. Renascimento como continuidade ¬ Temática religiosa: embora artistas e cientistas ela-

borassem formas de abordagem sobre o mundo,distintas das medievais, continuavam vinculados auma tradição cristã que remontava à Idade Média e

que também era expressa em suas obras.Exemplos

 ¬ Literatura: Divina comédia (Dante), Decameron (Boc-caccio), Discurso sobre a dignidade do homem  (Mi-randola), O elogio da loucura  (Roterdã), Utopia (Mo-rus), Gargântua e Pantagruel (Rabelais), etc.

 ¬ Artes plásticas: Pietá, afrescos da Capela Sistina (Mi-chelangelo), madonas (Rafael), Santa Ceia (Da Vin-ci), A anunciação (Fra Angelico), etc.

 ¬ Ciências: Das revoluções das esferas celestes,  de

Copérnico; O mensageiro estrelado, de Galileu; Pro-gresso do saber, de Bacon; textos em defesa do mé-todo experimental de Leonardo da Vinci etc.

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1. UTFPR- PR — Considerado o pai do humanismo e da lite-ratura italiana, imprimiu em sua obra épica, África, marcantestraços dos clássicos greco-latinos. Apesar disso, em algumas

obras, como nos poemas Odes e Laura, evidenciava-se aindauma forte religiosidade cristã medieval, aliada ao trovadorescodas canções dos cavaleiros do século XlII.

Claudio Vicentino. História geral. São Paulo: Scipione, 1997, p. 187-8.

Identifique, analisando o texto, o humanista a quem serefere o autor.a) Giotto.b) Petrarca.c) Erasmo de Rotterdam.d) Dante Alighieri.

e) Giovanni Boccaccio.

2. Fuvest-SP — Nos séculos XIV e XV, a Itália foi a regiãomais rica e influente da Europa. Isso ocorreu devido à:a) iniciativa pioneira na busca do caminho marítimo para as

Índias.b) centralização precoce do poder monárquico nessa região.c) ausência completa de relações feudais em todo o seu ter-

ritório.d) neutralidade da Península Itálica frente à guerra generali-

zada na Europa.e) combinação de desenvolvimento comercial com pujança

artística.

Exercícios de aplicação

3. UFSCar-SP — Os machos chamavam-se clerigaus, mo-

nagaus, padregaus, abadegaus, cardealgaus e papagau – esteera o único da sua espécie... Perguntamos por que havia sóum papagau. Responderam-nos que... dos clerigaus nascemos padregaus... dos padregaus nascem os bispogaus, destesos belos cardealgaus, e os cardealgaus, se antes não os levaa morte, acabam em papagau, de que ordinariamente não hámais que um, como no mundo existe apenas um Sol... Masdonde nascem os clerigaus?... – Vêm dum outro mundo, emparte de uma região maravilhosamente grande, que se chama

Dias-sem-pão, em parte doutra região Gente-demasiada... Esse texto foi escrito por François Rabelais, no livro Gar-gântua e Pantagruel, na primeira metade do século XVI.

Em relação ao texto, é correto afirmar que:a) é exemplo da literatura iluminista, preocupada em descre-

ver a natureza.b) expressa o pensamento do movimento realista europeu de

denúncia à hierarquia social.c) apresenta a crítica de um autor renascentista à Igreja Ca-

tólica.

d) reflete um dos temas de estudos biológicos desenvolvidospor Leonardo da Vinci.e) constrói uma ordem natural para a estrutura católica.

4. Vunesp-SP — Leonardo Bruni foi um importante huma-nista da cidade de Florença do século XV. No seu túmulo, naIgreja de Santa Croce, está escr ito: A H istória está de luto.Duas figuras aladas, copiadas de um arco de triunfo romano,seguram a placa em que foi gravada esta inscrição. Duas es-culturas, representando águias imperiais, símbolos do antigoImpério Romano, sustentam o ataúde de Bruni. Completa adecoração a representação, num medalhão, da Virgem Mariacom a Criança no colo. A decoração do túmulo de LeonardoBruni expressa:

a) a mentalidade renascentista da elite italiana, que enalteceos valores clássicos e a religiosidade cristã.b) a valorização das atividades guerreiras pela burguesia ita-

liana, interessada na unificação política do país.c) a profunda religiosidade cristã dos italianos no final da Ida-

de Média e a sua preocupação com a vida extraterrena.d) o desprezo dos cidadãos italianos pelo momento histórico

em que viviam, conscientes da decadência de sua época.e) o pacifismo inerente ao período da história italiana caracte-

rizado pelas relações de cooperação entre as cidades-Es-

tado.

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 10 — Introdução e Itens 1 e 2 — Páginas 185 a 187

Exercite

Exercícios compatíveis 258 a 268 (Páginas 363 e 364)

Gauss 258 259 260 265 266Darwin 258 259 260 261 262 263 264 266 267

Drummond 258 259 262

Lavoisier  258 259 262 263 265

Tarefa

Exercícios de aplicação extras

Resposta: BO enunciado do texto faz referencia ao poeta Petrarca.

Resposta: E

A região da Península Itálica, ao longo dos séculos XIV e XV,foi marcada pelo desenvolvimento comercial pelo Mar Mediter-râneo e pelo florescimento cultural, a partir da retomada dosvalores da Antiguidade greco-romana.

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Os ideais renascentistas chegaram também a outros países: ¬ Países Baixos: Erasmo de Rotterdam, irmãos Van

Eyck, Pieter Brueghel e Bosch. ¬ Alemanha: Albrecht Durer e Hans Holbein. ¬ Inglaterra: Thomas Morus e William Shakespeare.

 ¬ França: Rabelais e Michel de Montaigne. ¬ Espanha: El Greco, Tirso de Molina e Miguel de Cer-

vantes. ¬ Portugal: Sá de Miranda, Gil Vicente e Luís Vaz deCamões.

Unidade 23 – Renascimento cultural: difusão para outros países

1. PUC–PR — Ó flor da cavalaria andante! ó luz resplande-cente das armas! ó honra e espelho da nação espanhola! pra-

za a Deus Onipotente, onde mais largamente se contém, quea pessoa ou pessoas que puserem impedimento à sua tercei-ra saída não a encontrem no labirinto dos seus desejos, nemnunca se lhes cumpra o que mal desejarem.

O texto foi retirado da obra:a) Utopia, de Tomas Morus.b) Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdam.c) Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto.d) Don Juan, de Tirso de Molina.e) Dom Quixote, de Miguel de Cervantes Saavedra.

Exercícios de aplicação

2. A mais famosa obra da língua portuguesa, o épico Os Lu-síadas, de Luís Vaz de Camões, faz uma homenagem as:

a) vitórias ibérica nas Guerra de Reconquista.b) navegações marítimas portuguesas.c) histórias dos deuses greco-romanos.d) mulheres portuguesas.e) manifestações culturais orientais.

3. Foi o autor de grandes obras como Rei Lear, Macbeth eHamlet. Estamos nos referindo a:a) Thomas Morusb) Michel de Montaignec) Willian Shakespeared) El Greco

e) Albrecht Durer 

4. Dentre os artistas citados abaixo é o único que não per-tence à célebre escola de artistas flamengos.a) Pieter Brueghelb) Jan van Eyckc) Hubert van Eyckd) Ieronimus Bosch

e) Albrecht Durer 

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 10 — Item 3 — Página 187

Exercite

Exercícios compatíveis 269 a 279 (Páginas 365 a 367)

Gauss 270 275 276 277 278Darwin 270 271 272 273 274 275 277 278 279

Drummond 270 275 276

Lavoisier  270 271 275 277 278

Tarefa

Exercícios de aplicação extras

Resposta: EAo fazer referência à cavalaria o enunciado não pode tratar deoutra obra senão Dom Quixote, de Cervantes.

Resposta: BOs Lusíadas faz uma homenagem às conquistas marítimasportuguesas, principalmente à chegada de Vasco da Gamaa Calicute.

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1. Renascimento científico – principais nomes ¬ Nicolau Copérnico: astrônomo, combateu a teoria

geocêntrica; ¬ Leonardo da Vinci: fez várias inovações técnicas, atémesmo mapas;

 ¬ Ambroise Paré: ligação dos vasos sanguíneos; ¬ Miguel Servet: circulação do sangue pulmonar; ¬ Giordano Bruno: defendia a tese de que o Universo

era infinito; ¬ Francis Bacon: fundador da ciência moderna, criou o

método experimental; ¬ Galileu Galilei: descobriu as leis da queda dos cor-

pos;

 ¬ Johannes Kepler: movimentos dos planetas em tornodo Sol;

 ¬ René Descartes: deu origem à geometria analítica; ¬ Isaac Newton: descobriu as leis da gravitação univer-sal.

2. Música – principais nomes ¬ Josquin des Pres: foi um dos difusores da diferencia-

ção entre música sacra e profana; ¬ Martinho Lutero: além de pai da Reforma Religiosa,

compôs vários hinos religiosos; ¬ Giovanni Pierluigi da Palestrina: autor de volumosa

obra tanto de caráter sacro quanto profano.

Unidade 24 – Renascimento cultural: renascimento científico e na música

1. UTFPR — Os pr incipais pensadores responsáveis pelarevolução científica do século XVII foram Galileu, Descartes,Francis Bacon e Newton. Assinale a alternativa que correspon-de, respectivamente, à contribuição de cada um.

a) Apoiou a teoria heliocêntrica de Copérnico; escreveu o li-vro Discurso sobre o Método; autor da célebre frase: Pen-so, logo existo; descobriu a lei da gravitação universal.

b) Escreveu o livro Discurso sobre o Método; autor da céle-bre frase: Penso, logo existo; descobriu a lei da gravitaçãouniversal; escreveu o livro Novum Organum.

c) Foi o fundador das bases para o novo método científico;foi levado ao Tribunal da Inquisição; iniciou a filosofia doempirismo; descobriu a lei da gravitação universal.

d) Aperfeiçoou o telescópio e descobriu as manchas solares;foi o criador da geometria analítica; escreveu o livro No-vum Organum; descobriu a lei da gravitação universal.

e) Descobriu os satélites de Júpiter; criou a geometria ana-lítica; escreveu o livro Novum Organum; autor da célebrefrase: Penso, logo existo.

2. A efervescência cultural da Renascença impulsionou oestudo do homem e da natureza. O Universo já não era maisaceito como obra sobrenatural, fruto dos preceitos cristãos. Oespírito crítico do homem partiu para a ciência experimental e

assim surgiram grandes cientistas. Dentre os nomes citadosacima qual não fez par te do Renascimento:a) Ambroise Pare.b) Miguel Servet.c) Jean Jacques Rousseau.d) Galileu Galilei.e) Isaac Newton.

Exercícios de aplicação

3. É mais conhecido por ter sido um dos difusores da Refor-ma religiosa, mas também foi autor de belas música sacras,mas já carregadas pelos ideiais Renascentistas. Estamos nosreferindo a:

a) João Calvino.b) Josquin des Pres.c) Giovanni Pierluigi da Palestrina.d) Martinho Lutero.e) Henrique VIII.

4. Dentre as principais descobertas feitas pelos cientistasdo Renascimento podemos apontar a:a) circulação do sangue pulmonar, por Miguel Servet.b) rotação dos planetas, por Leonardo da Vinci.

c) gravitação dos corpos celestes, por Giordano Bruno.d) geometria analítica, por Isaac Newton.e) movimentação dos planetas em torno do Sol, por Ambroi-

se Paré.

Exercícios de aplicação extras

Resposta: DA alternativa D é a única que faz a referência correta.

Resposta: CJean Jacques Rousseau fez parte do movimento chamado Ilu-minismo, que ocorreu no século XVIII.

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Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 10 — Item 4— Página 188

Exercite

Exercícios compatíveis 280 a 290 (Páginas 367 a 368)

Gauss 280 281 285 286 290Darwin 281 282 283 284 285 286 287 289 290

Drummond 281 282 283

Lavoisier  282 283 285 287 288

Tarefa

Unidade 25 – Reforma religiosa

1. Contexto ¬ Renascimento cultural ¬ Crescente descontentamento com a Igreja (corrup-

ção / venalidade) ¬ Oposições no interior da Igreja às determinações de

Roma ¬ Processo de afirmação dos estados (autoridade se-

cular) sobre a Igreja1.1. Estopim

Determinação de venda de indulgências pelo papa LeãoX (1515)

¬ Justificativa econômica: término da construção dabasílica de São Pedro

¬ Justificativa teológica: salvação do homem pelasobras (contribuição dos fiéis)

¬ Oposição de parte do clero comandada por MartinhoLutero (monge agostiniano)

2. Reforma luteranaLutero:

 ¬ Publicação de As 95 Teses em 1517 (questionamentode práticas e doutrinas da Igreja)

 ¬ Única base de conhecimento religioso: Bíblia ¬ Defesa da livre interpretação da Bíblia ¬ Doutrina da justificação pela fé: única fonte de sal-

vação. Assim, havia a negação da salvação pelasobras e, por consequência, a condenação da vendade indulgências.

 ¬ Expulsão de Lutero da Igreja: início da Reforma

3. Questão no Império Habsburgo¬ Dieta de Worms em 1521, convocada por Carlos V(imperador do SIRG)

 ¬ Lutero é banido do império ¬ Oposição de príncipes alemães ao imperador: Liga

de Smalkaden ¬ Apoio de príncipes à Confissão de Augsburgo, feita por

Lutero (1531), a qual estabelece as bases da doutrinaluterana

 ¬ Campanha militar entre a Liga e os defensores de

Carlos V3.1. Resultado

 ¬ 1555 – Paz de Augsburgo (Cujus régio, ejus reli-gio)

 ¬ A Igreja fica submetida ao Estado: aos principados.

 ¬ Continuidade do movimento por radicais reformado-res: anabatistas comandados por Thomas Munzer 

 ¬ Ataques camponeses a terras da Igreja e dos prínci-pes alemães (condenados por Lutero no texto: Contraas hordas de camponeses assassinos e ladrões)

Importante: o apoio de príncipes alemães que questiona-vam o monopólio de poder da família Habsburgo no SIRG foirelevante no sucesso da reforma empreendida por Lutero.4. Reforma calvinista

 ¬ Líder: João Calvino ¬ Base: Suíça ¬ Doutrina: predestinação (eleição divina) ¬ Sinal da salvação: acúmulo de riquezas com base em

uma vida de trabalho ¬ Articulação entre ética protestante e capitalismo

(acúmulo de riquezas: bênção de Deus = lucro: motordo capitalismo)

 ¬ Expansão calvinista: Holanda, França (huguenotes),Inglaterra (puritanos) e Escócia (presbiterianos)

5. Reforma anglicana ¬ Líder: Henrique VIII (rei da Inglaterra) ¬ Interesse: centralização política ¬ 1534: Ato de Supremacia (criação da Igreja nacional)

  – Controle dos bens da Igreja Católica  – Rei = chefe político e religioso

¬ Problema de doutrina: conflitos religiosos entre váriosgrupos (principalmente puritanos)

6. Reforma católica ou Contrarreforma

Interesses ¬ Conter a expansão da “heresia protestante” ¬ Ampliar o número de fiéis da Igreja.

Medidas

 ¬ Reativação do tribunal do Santo Oficio ¬ Reconhecimento da Companhia de Jesus ¬ Criação da lista de livros proibidos ¬ Reunião do Concílio de Trento (reafirmação dos dog-

mas da Igreja)Principais áreas de atuação

 ¬ Portugal, Espanha e península Itálica

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1. PUC-PR — No começo do século XVI teve início a Refor-ma Religiosa, com a atuação de Martim Lutero, padre agosti-niano, então em Wittenberg.

Sobre as causas desse movimento, é correto afirmar:I. Os reformados tiveram apoio da burguesia, desejosa defirmar sua atividade capitalista de obter lucros, limitadospela Igreja e indicativos de pecado.

II. Um sentimento nacionalista surgira na Alemanha e norteda Europa, passando o papa a ser visto como um estran-geiro a interferir em assuntos internos.

III. Em matéria de religião ocorreu o abuso de setores do cle-ro, com a exploração das “relíquias sagradas” e venda deindulgências.

IV. O documento inicial que desencadeou a Reforma Lutera-na foi a Declaração de Augsburgo, redigida por Filipe deMelanchton.

V. Ao tempo do início da Reforma Luterana era papa JúlioII, mecenas do Renascimento e que interpretou o ato derebeldia de Lutero como uma simples querela de agosti-nianos contra dominicanos.

2. Unifesp-SP  — Com a Reforma e a Contrar reforma, osdois protagonistas principais, de uma e de outra, foram Calvi-no e Inácio de Loyola.

Comente o papel e a importância de:a) Calvino para o protestantismo.b) Inácio de Loyola para o catolicismo.

3. Vunesp-SP  — Em cada letra da página divina [a Bíblia]há tantas verdades sobre as virtudes, tantos tesouros de sa-bedoria acumulados, que apenas aquele a quem Deus con-cedeu o dom do saber [dela] pode usufruir plenamente. Pode-riam estas “pérolas” ser distribuídas aos “porcos” e a palavraa ignorantes incapazes de recebê-la e, sobretudo, de propagaraquilo que receberam?

Texto escrito pelo inglês Gautier Map, por volta de 1181.

Comparando o conteúdo do texto com a história do cr is-tianismo, conclui-se que o autor:a) interditava aos pecadores a leitura da Bíblia, reservando-a

à interpretação coletiva nos mosteiros medievais.b) considerava aptos para interpretarem individualmente a

Bíblia todos os fiéis que participassem do culto católico.c) postulava a exigência de comunicação direta do fiel comDeus, independentemente da leitura dos textos sagrados.

d) referia-se a um dogma da Igreja medieval abolido pela Re-forma Católica promovida pelo Concílio de Trento.

e) opunha-se a um princípio defendido por heresias medie-vais e que foi retomado pelas Reformas protestantes

4. UFTM-MG — Leia os trechos:O processo das transformações (...) ocorridas na Euro-

pa Ocidental, a partir do século XI, culminou no século XVI,com uma grande revolução espiritual. Essa revolução, queeclodiu sob a forma de movimentos de contestação à autori-dade e ao poder da Igreja de Roma, tomou o nome genéricode Reforma protestante.

O processo histórico que levou à centralização monár-quica na Europa ocidental deu origem (...) às monarquias na-cionais. (...) Em sua dinâmica (...) o rei continuou a acumularpoderes cada vez mais amplos e de maior alcance. Desseprocesso surgiu, no curso do século XVI, em vários lugaresda Europa, um novo tipo de formação política: o estado ab-solutista.

Pazzinato, Alceu e Senise, Maria Helena. História moderna e contemporânea.

Durante o século XVI, a grande revolução espiritual rela-cionou-se à nova formação política, pois essa revolução:a) dividiu a Europa em dois grandes blocos, o católico, sob a

hegemonia da França, e o protestante, sob a da Holanda,países onde se implantou o absolutismo de direito divino.

b) garantiu a transferência das rendas arrecadadas pela Igre- ja Católica para os estados monárquicos, o que assegurouo enriquecimento, por exemplo, do Império Alemão.

c) não só retardou a consolidação do absolutismo, como naFrança, devido às guerras de religião, mas também forta-leceu os reis, como no caso da criação da Igreja Anglicanana Inglaterra.

d) permitiu aos monarcas a escolha da religião de seus sú-ditos, favorecendo, por exemplo, a afirmação das monar-quias absolutistas ibéricas, que aderiram ao protestantis-

mo.e) estimulou conflitos entre países com religiões diferentes, o

que gerou a Guerra dos Trinta Anos e, consequentemente,contribuiu para consolidar o absolutismo no Sacro Impé-rio.

Exercícios de aplicação

Exercícios de aplicação extras

Resposta: CO documento que desencadeou a Reforma Religiosa foram as

95 teses de Lutero, é o papa da época era Leão X.

Resposta

a) Calvino “radicalizou” as ideias de Lutero ao pregar a sepa-ração entre Igreja e estado e ao afirmar que o “enriquecimentoeconômico”, desde que ocorra de forma honesta, não é peca-do, pelo contrário, é um sinal de bênção divina. Essas ideias,de certa maneira, “legitimavam” o lucro, liberando a burguesia

da “noção do pecado”.b) O espanhol Inácio de Loyola foi o principal articulador daCompanhia de Jesus, um dos “instrumentos” usados na Con-trarreforma. A ação dos jesuítas foi fundamental no processode cristianização da América.

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 ¬ Período: Idade Moderna ¬ Absolutismo: sistema político no qual os monarcas

governaram com plenos poderes. ¬ Teóricos do absolutismo (defensores desse sistema):

  – Nicolau Maquiavel – O Príncipe

  – Thomas Hobbes – Leviatã (“o homem é o lobodo próprio homem”)

  – Jean Bodin – Seis Livros da República  – Jacques Bossuet – A Política segundo a Sagra-

da Escritura

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 11 — Páginas 188 a 191

Exercite

Exercícios compatíveis 291 a 301 (Páginas 368 a 370)

Gauss 291 295 296 297 300Darwin 291 292 293 294 295 296 297 300 301

Drummond 291 293 295

Lavoisier  291 295 297 298 301

Tarefa

Unidade 26 – Estado absolutista: teorias absolutistas

1. Apresentamos, a seguir, três obras representativas do ab-solutismo (coluna 1) e as principais ideias nelas contidas (co-luna 2). Numere a coluna 2 de acordo com a coluna 1 e identi-fique a alternativa que apresenta a sequência correta.

Coluna 1

1. O Príncipe (1513-16)2. Leviatã (1651)3. Seis Livros da República (1576)

Coluna 2

  )( Defende a soberania do estado e o caráter divino do mo-narca, não havendo limites à autoridade do mesmo.

  )( Afirma haver a necessidade de um estado nacional forte,independente da Igreja e encarnado na figura do chefe degoverno.

  )( Justifica o surgimento do estado enquanto um contrato so-cial. Sem a existência do estado, a humanidade viveria empermanente situação de guerra.

a) 2, 1, 3.

b) 1, 3, 2.c) 3, 2, 1.d) 3, 1, 2.e) 1, 2, 3.

2. UEPG-PR (adapt ado)  — A primeira metade do séculoXVI registra o fortalecimento da autoridade pessoal dos reis naEuropa. Contribuíram para isso a criação de exércitos mais for-tes e organizações administrativas eficientes, o grande cresci-mento econômico e o rígido controle estatal sobre as Igrejasnacionais. Com relação aos juristas, teólogos e pensadoresque então se posicionaram sobre as origens, as bases e a na-tureza do poder absoluto, assinale o que for incorreto.a) Defensor da concepção da origem contratual do estado,

Rousseau propugnava pela centralização do poder nasmãos do monarca, considerando sua autoridade um direi-to natural.

b) Maquiavel rompeu com a tradição católica e medieval deque as ações deveriam orientar-se por claros princípiosmorais e negou a necessidade de limites éticos às açõesdo príncipe.

c) Hobbes defendia a ideia de que, mediante um contrato, osgovernados deveriam renunciar a todos os seus direitos

em favor do monarca, cuja autoridade seria ilimitada.d) De modo geral, os teóricos que justificaram o poder abso-luto dos reis se dividiram em duas grandes correntes depensamento: a do direito divino dos reis e a do contratosocial.

e) Jean Bodin e Jacques Bossuet foram os principais formu-ladores da teoria do direito divino dos reis.

Exercícios de aplicação

Resposta: DO resumo das ideias contidas nas obras O Príncipe, do floren-tino Nicolau Maquiavel, Leviatã, do inglês Thomas Hobbes, eA República, do francês Jean Bodin, está expresso correta-mente na alternativa letra D.

Resposta: EBodin e Bossuet foram os dois principais teóricos do Direito

Divino dos reis. Segundo essa teoria duvidar, criticar, opor-seao rei era opor-se Deus, pois era Ele quem escolhia os mo-narcas.

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3. UFSE/PSS — Um conjunto de fenômenos marcou a tran-sição do feudalismo para uma sociedade nos moldes burgue-ses na Europa ocidental. Assinale quais alternativas são ver-

dadeiras e quais são falsas.  )( A centralização monárquica, com o consequente fortaleci-mento do poder real, entre os séculos XV e XVI, contribuiupara o enfraquecimento do particularismo feudal e do uni-versalismo da Igreja.

  )( A crise do século IV, agravada pelas invasões bárbaras,promoveu a integração entre as estruturas do mundo ro-mano e do mundo germânico, preparando os fundamentosdos tempos modernos.

  )( A expansão ultramarina europia deu início ao processo da

Revolução Comercial que, ao propiciar a acumulação pri-mitiva de capital, preparou o advento da Revolução Indus-trial a part ir da segunda metade do século XVIII.

  )( A Reforma Protestante contribuiu para modificar as insti-tuições políticas, sociais e econômicas europeias.  )( O mercantilismo, política de controle e incentivo, era o

meio pelo qual o estado buscava garantir o seu desen-volvimento comercial e financeiro, fortalecendo ao mesmotempo o próprio poder.

4. Por que para Thomas Hobbes o estado tinha de ser umorganismo forte?

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 12 — Introdução e Item 1 — Página 191

Exercite

Exercícios compatíveis 302 a 312 (Páginas 370 e 371)

Gauss 302 303 305 308 310

Darwin 303 304 305 306 307 308 309 310 311

Drummond 303 305 306

Lavoisier  303 305 307 308 310

Tarefa

Unidade 27 – Estado absolutista: estados absolutistas

1. Antecedentes ¬ Guerra dos Cem Anos (1337-1453) ¬ Dinastia de Valois: financiamento das Grandes Nave-

gações (século XVI) ¬ Conflitos político-religiosos: Guerra dos três Henri-

ques (1586-87) ¬ Henrique III, Henrique de Guise e Henrique de Bour-

bon e Navarra ¬ Henrique de Bourbon = Henrique IV ¬ O absolutismo francês foi expresso, mais precisa-

mente, na dinastia Bourbon.2. Dinastia Bourbon

 ¬ Henrique IV (1589-1610)

 ¬ Bases do Estado absoluto ¬ Criação do Edito de Nantes: liberdade de religiãopara calvinistas

2.1. Luís XIII (1610-1643) ¬ Nobreza territorial contra a autoridade do rei ¬ Atuação do cardeal Richelieu (tutor e ministro do rei):

“razão de Estado” = defesa da soberania de Luís XIII ¬ Plano interno = política de tolerância (manutenção

dos termos do Edito de Nantes) ¬ Plano externo  = apoio aos calvinistas holandeses

contra o domínio Habsburgo católico ¬ Expansão marítima e domínios sobre o continente

americano

2.2. Luís XIV (1643-1715) ¬ Movimentações contrárias ao poder real: Fronda

(1648-1652) ¬ Atuação de Mazzarino: combate aos revoltosos ¬ Construção do Palácio de Versalhes ¬ A partir de 1661 o governo é exercido pelo próprio

rei ¬ Auge do absolutismo:

  – Subordinação da nobreza territorial  – Ganhos econômicos com a política mercantilista

aplicada por Colbert  – Estabelecimento de novos domínios marítimos

e territoriais

  – Expressões de poder = “o rei sol”, “o estado soueu” ¬ Caminho da crise

  – Dificuldades na política externa: política belicistacontra a Inglaterra

  – Dificuldades de manutenção dos gastos do esta-do: revogação do Edito de Nantes, elevação deimpostos e endividamento.

2.3. Luís XV (1715-1774) ¬ Aprofundamento da crise

 ¬ Manutenção da política de guerras de seu avô comprejuízos ao Estado, como a Guerra dos Sete Anos(1756-1763)

 ¬ Elevação dos gastos com a corte ¬ Solução: empréstimos (endividamento)

Exercícios de aplicação extras

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1. A política francesa no reinado de Luís XIII (1610-43) foiconduzida pelo cardeal de Richelieu. Sobre a política de Ri-chelieu é correto afirmar que:

a) buscou conciliar interesses de católicos e protestantes,porém revogou o Edito de Nantes, que havia sido criadopelo pai de Luís XIII, Henrique IV.

b) no âmbito externo apoiou a família católica dos Habsbur-gos contra as pretensões autonomistas dos holandesesna Guerra dos Trinta Anos (1618-48).

c) estimulou a expansão ultramarina francesa, afirmou o es-tado francês em relação aos outros estados europeus emanteve os termos do Edito de Nantes.

d) combateu os revoltosos da Fronda, mantendo a autorida-

de real de Luís XIII e revogou o Edito de Nantese) estabeleceu o Edito de Nantes, concedendo igualdadeentre católicos e protestantes na França, e combateu osistema internacional de poder dos Habsburgos.

2. O reinado de Luís XIV (1643-1715) representou o auge doabsolutismo francês.

Expressões como “o estado sou eu” e “o rei sol” são sig-

nificativas do poder desse rei.Assinale a alternativa que corresponda a algumas reali-zações do período de Luís XIV.a) Política mercantilista desenvolvida por Colbert, subordina-

ção da nobreza territorial, revogação do Edito de Nantes epolítica externa pacifista.

b) Envolvimento em guerras de sucessão ao trono austríacoe ao espanhol, realização do massacre da noite de SãoBartolomeu e crescente endividamento do estado.

c) Revogação do Edito de Fontainebleau, política mercanti-

lista desenvolida por Colbert e política externa pacifista.d) Subordinação da nobreza territorial, construção do Pa-lácio de Versalhes, política externa belicista (guerras desucessão europeias) e “colbertismo”.

e) Construção do Palácio de Versalhes, revogação do Editode Fontainebleau, política externa belicista e fortalecimen-to da nobreza territorial.

3. Henrique IV subiu ao trono depois de um conflito conhe-cido por Guerra dos três Henriques (1586-1587). Tal conflitopossuía um elemento de tensão religiosa envolvendo católicose huguenotes. O próprio Henrique IV só se f irmou no trono aorenunciar à doutrina calvinista. Contudo, estabeleceu em 1598o Edito de Nantes, que:

a) Restaurava a perseguição aos huguenotes encerrada em1587, ao término da Guerra dos três Henriques.b) Determinava o pagamento de uma quantia maior de im-

postos aos que professassem a fé calvinista.c) Definia a liberdade de culto para calvinistas em suas pra-

ças fortes e concedia igualdade civil entre católicos e cal-vinistas para a ocupação de cargos do estado.

d) Organizava processos inquisitoriais vinculados à cúria ro-mana contra os huguenotes.

e) Iniciou uma perseguição aos banqueiros franceses acusa-

dos de protestantes seguidores de Calvino.

4. Mack-SP — A corte de Luís XIV era numerosa e precisa-va obedecer a um rigoroso cerimonial. Todos os atos do mo-narca constituíam um ritual, desde seu desper tar, pela manhã,

até à hora em que ia dormir. Ele praticamente não tinha vidaprivada, como concebemos hoje. Até mesmo sua vida íntimaera compartilhada por pessoas que o acompanhavam no dia-a-dia.

Luiz Koshiba

O reinado de Luís XIV é considerado:

a) o início da decadência do absolutismo francês, quando o reise viu forçado a convocar a Assembleia dos Estados Geraispara pôr fim à crise econômica que ameaçava o estado.

b) o do “Rei Sol”, a época de maior prosperidade política eeconômica na história da França, quando não se travounenhuma guerra.

c) o auge da ação revolucionária da burguesia parisiense,que deixou de aceitar os privilégios da nobreza e derruboua Bastilha para pôr fim às arbitrariedades do governo.

d) o ponto alto do absolutismo na França, que contou com

Jean-Baptiste Colbert como ministro das finanças, res-ponsável por manter a economia em grande atividade.

e) a fase mais violenta das guerras de religião na França,como ficou assinalado com o episódio conhecido como anoite de São Bartolomeu.

Exercícios de aplicação

Exercícios de aplicação extras

Resposta: CRichelieu desenvolveu a chamada “razão de estado”, queconsistia na afirmação dos interesses do estado monárquicofrancês acima de qualquer outro interesse, inclusive religioso.Manteve os termos do Edito de Nantes, mas combateu católi-

cos e huguenotes radicais que poderiam colocar em questãoa autoridade real. Apoiou os calvinistas holandeses contra osinteresses da família Habsburgo e procurou estimular a eco-nomia francesa por meio da atividade náutica, entre outrosaspectos.

Resposta: DO governo pessoal de Luís XIV foi exercido plenamente no

Palácio de Versalhes, apoiado por ministros de sua escolha,em especial, por Colbert, e aplicou as práticas mercantilistasna economia francesa, fator de reforço da autoridade real.Por conta, principalmente, das políticas de guerra e dos gas-tos com a nobreza cor tesã, elevou tributos sobre hugueno-tes. Muitos desses atingidos pelos impostos questionaram adecisão real e tiveram como resposta do rei a revogação doEdito de Nantes, que concedia uma igualdade civil entre ca-tólicos e calvinistas franceses,.já, ao final de seu absolutismona França.

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1. Teóricos do absolutismoA centralização política que constituiu os chamados esta-

dos modernos ou monarquias nacionais, além de ser obra devários fatores políticos, econômicos e sociais, ficou conheci-da como poder absoluto dos reis, por causa, entre outros as-pectos, dos discursos que procuraram justificar as decisõesde estado e a expressão do governante.

Os intelectuais que participaram desse esforço foramchamados de teóricos do absolutismo, como:

 ¬ Maquiavel: O Príncipe ¬ Thomas Hobbes: Leviatã ¬ Jacques Bossuet: A Política Inspirada nas Sagradas

Escrituras ¬ Jean Bodin: Seis Livros da República

2. Absolutismo inglês2.1. Cronologia e principais acontecimentos2.1.1. Dinastia Tudor 

 ¬ 1485-1509: Henrique VII  – Bases do estado

 ¬ 1509-1547: Henrique VIII  – Ato de Supremacia  – Manufaturas de lã (cercamentos)

 ¬ 1547-1553: Eduardo VI  – Livro das Preces Comuns (anglicanismo + cal-

vinismo) ¬ 1553-1558: Maria, a Sangrenta

  – Revogação do Ato de Supremacia  – Política pró-católica

 ¬ 1558-1603: Elizabeth I  – Reafirmação do Ato de Supremacia  – Desenvolvimento manufatureiro (cercamentos)  – Expansão marítima (prática do corso)  – Leis dos Pobres

2.1.2. Dinastia Stuart  ¬ 1603-1625: Jaime I

  – Início da colonização inglesa na América (TrezeColônias)

  – Teórico do absolutismo de caráter divino

 ¬ 1625-1648: Carlos I  – Disputas com presbiterianos na Escócia  – Conflito aberto com o Parlamento inglês  – 1642: início da Revolução Puritana (início da cri-

se do absolutismo)3. Fim do absolutismo inglês: revoluções do século XVII

 ¬ (1642-1649) Revolução Puritana  – Líder: Sir Oliver Cromwell

 ¬ Novo exército modelo contra o rei Carlos I

  – 1649: execução de Carlos I  – Rabo de parlamento: controlado por Cromwell

 ¬ Declaração da Comunidade Livre (República)  – Ditadura de Cromwell até 1659

 ¬ Importância do período: Atos de Navegação  – Supremacia inglesa nos mares por oposição aos

holandeses¬ 1660: restauração monárquica (retorno dos Stuart)¬ 1660-1688: dinastia Stuart

  – Divisão: tories e whigs  – Tories: defensores do centralismo real  – Whigs: defensores da descentralização parla-

mentar  ¬ Carlos II (1660-1685)

  – Reconhecimento das prerrogativas parlamenta-res

 ¬ Jaime II (1685-1688)  – Política pró-católica  – Tentativa de ampliação dos poderes reais

 ¬ (1688-1689) Revolução Gloriosa  – Acordo com Guilherme de Orange, genro de Jai-me II

  – Fuga de Jaime II (Escócia) ¬ 1689: assinatura de Bill of Rigths por Guilherme

 – Fórmula: “O rei reina, mas não governa”  – Organização da monarquia parlamentar inglesa

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 12 — Item 2 — Páginas 191 e 192

Exercite

Exercícios compatíveis 313 a 323 (Páginas 371 e 372)

Gauss 313 315 316 318 319Darwin 313 314 315 316 317 318 319 322 323

Drummond 313 315 319

Lavoisier  313 315 319 322 323

Tarefa

Unidade 28 – Revoluções burguesas inglesas

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1. O absolutismo, regime político que marcou a Época Mo-derna, foi justificado em termos ideais das mais diversas ma-neiras por pensadores comprometidos com a obra de cen-

tralização política. Assinale a alternativa correta sobre ospensadores, suas obras e suas ideias.a) Jacques Bossuet fundamentou o absolutismo dando-lhe

um caráter contratualista na obra Leviatã.b) Nicolau Maquiavel, autor da máxima “os fins justificam os

meios”, colaborou para a defesa de um poder político as-sociado à religião.

c) Thomas Hobbes defendeu a teoria do direito divino dosreis por meio de sua obra Leviatã.

d) Jacques Bossuet escreveu a Política inspirada nas Sa-

gradas Escrituras, defendendo a ideia de que o “homemé o lobo do homem”.e) Thomas Hobbes escreveu Leviatã, defendendo uma re-

núncia coletiva sobre o direito natural de autogoverno, àexceção do rei.

2. UniBrasil-PR — No século XVII, ocorreu um período tu-multuado na política interna da Inglaterra. Qual das alternati-vas se refere corretamente a esse período?a) O rei Jaime II estabeleceu uma aliança com o Parlamento

para combater a Escócia.b) Ocorreu o enforcamento da rainha Elizabeth I, pela comu-

na do povo.

c) O Parlamento passou a contar com três partidos: dos no-bres, dos plebeus e da Igreja Anglicana.d) Após a morte do rei, foi estabelecido um governo republi-

cano chefiado por Oliver Cromwell.e) Cromwell foi sucedido por seu filho, que exerceu um go-

verno pacífico, denominado Longo Parlamento.

Exercícios de aplicação

3. Unicamp-SP — Da Idade Média aos tempos modernos,os reis eram considerados personagens sagrados. Os reis daFrança e da Inglaterra “tocavam as escrófulas”, significandoque eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos,curar os doentes afetados por essa moléstia. Ora, para com-preender o que foram as monarquias de outrora, não bastaanalisar a organização administrativa, judiciária e financeiraque essas monarquias impuseram a seus súditos, nem extrairdos grandes teóricos os conceitos de absolutismo ou direitodivino. É necessário penetrar as crenças que floresceram emtorno das casas principescas.

BLOCH, Marc. Os reis taumaturgos. São Paulo: Companhiadas Letras, 1993, p. 43-44. Adaptado.

a) De acordo com o texto, como se pode compreender me-lhor as monarquias da Idade Média e da Idade Moderna?

b) O que significa “direito divino dos reis”?c) Caracterize a política econômica das monarquias euro-peias entre os séculos XVI e XVIII

4. Mack-SP — ... nenhuma mercadoria será impor tada, ouexportada dos países, ilhas, plantações ou territórios, perten-centes a Sua Majestade, ou em possessão de Sua Majesta-de, na Ásia, na América e África, noutros navios senão nosque sem nenhuma fraude pertencem a súditos ingleses, irlan-deses ou galeses, ou ainda a habitantes destes países, ilhas,plantações e territórios, e que são comandados por um capi-tão inglês e tripulados por uma equipagem com três quartosde ingleses...

Ato de navegação – 1651

Um dos objetivos dos Atos de Navegação era:a) afastar a Holanda dos mercados ingleses.b) consolidar o livre comércio intercolonial.c) industrializar a Inglaterra.d) reprimir a burguesia britânica.

e) monopolizar o tráfico de escravos.

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 1 — Capítulo 12 — Item 3 — Páginas 192 e 193

Exercite

Exercícios compatíveis 324 a 334 (Páginas 372 e 373)

Gauss 324 325 327 329 331

Darwin 324 325 326 327 328 329 330 332 333

Drummond 325 329 333

Lavoisier  325 329 331 333 334

Tarefa

Exercícios de aplicação extras

Resposta: EHobbes defendeu a existência de um direito natural ao au-togoverno e também a ideia de que o “o homem é o lobo dohomem”. Dessa forma, o meio pelo qual poderia haver um

convívio coletivo marcado pela civilidade seria pela uma re-núncia coletiva ao direito natural de autogoverno. O único quenão renunciaria a esse direito e, por isso, iria estabelecer uma

ordem, a sua ordem, era o rei. Essa visão de poder centraliza-do tem um viés contratualista.

Resposta: CDurante o século XVII, o Parlamento inglês representava empartes a divisão social do país.

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Frente 2

HistóriaUnidade 11 – Família real: ruptura político-administrativa

1. Período pombalino1.1. Medidas adotadas por marquês de Pombal (1750 a 1777)

 ¬ Centralização da administração colonial brasileira,extinguindo o regime de capitanias hereditárias.

 ¬ Reunificação administrativa do Brasil, até então divi-dido em estado do Maranhão e estado do Brasil.

 ¬ Transferência da capital para o Rio de Janeiro: maiorcontrole do embarque do ouro.

 ¬ Criação da Real Extração do diamante, convertida

em monopólio estatal. ¬ Taxas anuais do ouro em 100 arrobas. ¬ Criação de novas cias. privilegiadas de comércio, vol-

tadas para a Região Norte e Nordeste. ¬ Expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal. ¬ Reforma educacional.

As medidas pombalinas são consideradas exemplo de ra-cionalização administrativa, porém mantendo-se o regime mo-nárquico e absolutista de poder: despotismo esclarecido.2. Governo joanino

Considerações: o período joanino corresponde à fase de“inversão brasileira”, quando as decisões políticas e adminis-trativas foram transferidas do centro (Portugal) para a periferia(Brasil), invertendo a posição brasileira de colônia para sededa monarquia portuguesa.2.1. O liberalismo joanino no Brasil

 ¬ Abertura dos portos às nações amigas. ¬ Alvará de liberdade industrial (revogação do Alvará

de 1785).

O Brasil não era visto como simples colônia, mas comosede da monarquia portuguesa e, como tal, o liberalismo joani-no tinha o sentido de arrecadar impostos para a sobrevivênciada família real, além de atender aos interesses britânicos.2.2. Tratados com a Inglaterra: 1810

 ¬ Tarifas alfandegárias preferenciais aos produtos in-gleses.

 ¬ Direito de extraterritorialidade aos ingleses residen-tes no Brasil.

 ¬ Fim do tráfico negreiro até o ano de 1825. ¬ Liberdade de culto aos ingleses no Brasil.

Política externa: ¬ invasão à Guiana Francesa e à Banda Oriental do

Uruguai (província Cisplatina).Política interna:

 ¬ Criação de órgãos administrativos. ¬ Criação do Banco do Brasil, da Imprensa Régia e das

academias de Belas Artes e Militar. ¬ Elevação do Reino Unido a Portugal e Algarves

(1815). ¬ Estímulo à imigração através de doação de proprie-

dades.2.3. Revolução Liberal do Porto em 1820

 ¬ 1821: Retorno da família real portuguesa para Por-tugal

 ¬ 1821 a 1822: Regência de D. Pedro no Brasil

1. UFU-MG — Considere as informações a seguir.Uma das figuras mais proeminentes da história política

de Portugal no século XVIII foi Sebastião José de Carvalho eMelo, mais conhecido como marquês de Pombal, ministro deDom José I. Sobre as políticas pombalinas, o historiador Bo-ris Fausto diz o seguinte:

Sua obra, realizada ao longo de muitos anos (1750-1777),

representou um grande esforço para tornar mais eficaz a ad-ministração portuguesa e introduzir modificações no relacio-namento metrópole-colônia.

FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp/ Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 59.

Em relação às políticas pombalinas que diziam respeito dire-ta ou indiretamente ao Brasil, assinale a alternativa correta.a) Pombal introduziu princípios do liberalismo no comércio

do Brasil com vistas a recuperar a economia da colônia:extinguiu as companhias privilegiadas de comércio queexistiam no Maranhão e em Pernambuco, flexibilizou o“pacto colonial” e permitiu a presença de companhias co-

merciais inglesas na região das Minas.b) Um dos traços marcantes das políticas pombalinas noBrasil foi o confronto com a elite colonial. Os “brasileiros”foram impedidos de ocupar cargos políticos, jurídicos eadministrativos na colônia. Isso gerou muitas revoltas,

Exercícios de aplicação

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como a de Felipe dos Santos, em Vila Rica, e a Guerrados Mascates, em Pernambuco.

c) Dentre as principais características da política pombalina,pode-se destacar a forte adoção de princípios mercantilis-tas na economia e de ideais iluministas na educação. Osesforços de Pombal visavam a tornar o colonialismo por-tuguês mais preparado para enfrentar a “crise do AntigoRegime”, como hoje a chamamos.

d) A política absolutista de Pombal baseava-se na origem divi-na do poder dos reis e de seus ministros. Por isso, ele bus-cou o total apoio da Igreja, favorecendo as ordens missio-nárias que atuavam no Brasil, como mercedários e jesuítas,às quais delegou responsabilidades sobre a tutela dos ín-dios e sobre o ensino na colônia.

2. UEM-PR  — Ao chegar ao Brasil , em 1808, D. João VIdecretou a abertura dos portos. Sobre o(s) motivo(s) queexplica(m) esse fato, assinale a alternativa correta.a) O Bloqueio Continental imposto por Napoleão Bonaparte

e a influência da doutrina do liberalismo econômico.b) A descoberta do ouro, em Minas Gerais.c) A iniciativa da metrópole portuguesa, no final do século

XVIII, de abrir mão do monopólio de produtos tropicais doBrasil.

d) O progresso nos sistemas de cultivo dos produtos tropicais,com o aumento da produtividade agrícola e com o uso detécnicas de conservação dos solos.

e) A procura por tecidos de linho e de algodão fabricados noBrasil.

3. PUC-SP  — Relati vamente à expansão napo leônic a(1805-1815), pode-se afirmar que acarretou mudanças noquadro político europeu, tais como:a) difusão do ideal revolucionário liberal, ampliação tem-

porária do raio de influência francesa e fortalecimento

do ideário nacionalista nos países dominados.b) isolamento diplomático da nação inglesa, radicaçãodefinitiva do republicanismo no continente e estabele-cimento do equilíbrio geopolítico entre os países atin-gidos.

Exercícios de aplicação extras

c) desestabilização das monarquias absolutistas, estímu-lo para o desenvolvimento industrial nas colônias es-panholas e implantação do belicismo entre as nações.

d) desenvolvimento do cosmopolitismo entre os povos doimpério francês, incremento da economia nos países

ibéricos e contenção das lutas sociais.e) difusão do militarismo como forma de controle político,abertura definitiva do mercado mundial para os france-ses, estímulo decisivo para as lutas anticolonialistas.

Resposta: C

As medidas pombalinas visavam à racionalização do esta-do adotando princípios do despotismo esclarecido. Pombalobjetivava reaquecer a economia portuguesa e torná-la des-vinculada da economia inglesa. Para isso, adotou cortes nosgastos administrativos, afetando a posição da nobreza e doclero, com quem teve sérios conflitos, a ponto de expulsar os

 jesuítas de todo o reino. Na colônia bras ilei ra, adotou o fimda autonomia política, com a extinção das capitanias heredi-tárias, tornando-as capitanias reais, criou novas cias. privile-giadas de comércio e adotou medidas de rígido controle nas

áreas mineradoras.

Resposta: A

Para escapar do Bloqueio Continental imposto por Napoleão efugir para o Brasil, D. João VI contou com ajuda da Inglaterra,e como “pagamento” se viu obrigado a abrir o comércio brasi-leiro aos produtos ingleses.

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4. UFMG — Leia este trecho de documento:Pernambucanos [...] o povo está contente, já não há distin-

ção entre Brasileiros e europeus, todos se conhecem irmãos,descendentes da mesma origem [...] Um governo provisório ilu-minado, escolhido entre todas as ordens do estado, preside avossa felicidade [...] Vós vereis consolidar-se a vossa fortuna,vós sereis livres do peso de enormes tributos, que gravam so-bre vós; o vosso, e nosso País [= Pernambuco] subirá ao pontode grandeza, que há muito o espera, e vós colhereis o fruto dostrabalhos e do zelo dos vossos Cidadãos. Ajudai-os com [...] avossa aplicação à agricultura, uma nação rica é uma nação po-derosa. A Pátria é a nossa mãe comum, vós sois seus filhos,sois descendentes dos valorosos Lusos, sois Portugueses, sois

 Americanos, sois Brasileiros, sois Pernambucanos.Proclamação do Governo Provisório Revolucionário

de Pernambuco, em 9 de março de 1817.

Considerando-se os princípios que fundamentam a Re-volução Pernambucana de 1817, é incorreto afirmar que seusparticipantes:a) consideravam irrelevantes as questões tributárias e as de-

sigualdades existentes entre “Brasileiros”, “Pernambuca-nos” e “Portugueses”.

b) entendiam que a riqueza tornava uma nação poderosa,sendo a agricultura vista como uma atividade econômicaimportante para a Pátria.

c) promoveram a constituição de um governo provisório emPernambuco, em oposição ao governo monárquico che-fiado por D. João.

d) reconheciam como identidades coletivas os “Pernambu-canos”, os “Portugueses” e os “Brasileiros”, defendendoque todos eles eram filhos da Pátria.

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 2 — Capítulo 10 — Páginas 194 a 197

Exercite

Exercícios compatíveis 124 a 134 (Páginas 374 e 375)

Gauss 124 126 127 129 130

Darwin 124 126 127 128 129 130 131 132 133

Drummond 125 127 128

Lavoisier  125 127 129 130 132

Tarefa

Unidade 12 – Política imperial: 1822 a 1831

1. D. Pedro e o processo de independência ¬ 1821-1822: Regência de D. Pedro ¬ 9/1/1822: Dia do Fico ¬ Maio/1822: Título de Defensor Perpétuo do Brasil conferido a D. Pedro ¬ Maio/1822: D. Pedro apreciaria todas as ordens provenientes das cortes: “cumpra-se”

 ¬ Julho/1822: Assembleia Constituinte de Luso-Brasileiros ¬ 07/09/1822: Independência

2. Primeiro Reinado2.1. A Independência

Arranjo político: aristocracia agrária e príncipe regente. Manutenção da estrutura econômica do passado colonial e garan-tia da unidade territorial e da manutenção da escravidão.2.2. Guerras de independência

 ¬ 1822-1823: províncias dominadas por comerciantes e militares por tugueses contrários à independência ¬ Contratação de mercenários estrangeiros para combater as forças portuguesas

 ¬ Províncias: Bahia, Grão-Pará, Cisplatina, Piauí, Rio de Janeiro e MaranhãoO reconhecimento externo da Independência

 Ano Nação Condições

1824EstadosUnidos

Doutrina Monroe: estímulo à independência das colônias americanas do domínio europeu ¬ Tentativa de fazer frente ao domínio inglês na América ¬ Tentativa de formar um bloco republicano na América

1825 PortugalTratados de Paz e Amizade (intermediados pela Inglaterra)

 ¬ Pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras pelo Brasil (transferência da dívida

portuguesa com a Inglaterra para o Brasil)

1827 InglaterraExigência de renovação das cláusulas contratuais assinadas em 1810

 ¬ Convenção sobre o fim do tráfico negreiro até o ano de 1830

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2.3. Constituição de 1824 – Império do Brasil

Característica   Signifcado

Monarquia constitucional hereditária Poderes invioláveis e sagrados

Outorgada Elaborada e aprovada pelo Poder Executivo

Centralização e Unitarismo Absolutista e antifederalistaVoto censitário Baseado na renda: comércio, indústria e atividades agrárias

Eleição em dois turnos Eleitores de paróquia e de província

Liberalismo econômico Não-intervenção do estado na economia

Garantia das liberdades individuais Baseado nos princípios do liberalismo político

Catolicismo Religião ofcial do estado e a ele subordinado

Poderes

Moderador Exclusivo do imperador, assessoradopelo Conselho de Estado

Executivo Imperador e ministros; presidentes das províncias

Legislativo Senadores (vitalício) e deputados (eleição a cada 4 anos)

Judiciário Juízes do Supremo Tribunal e juízes provinciais

2.4. Fatores da crise política

Política interna Política externa Economia

 ¬ Noite da Agonia ¬ Outorga da Constituição ¬ Repressão à Confederação do Equador  ¬ Noite das Garrafadas ¬ Ministério dos Marqueses

 ¬ Tratados de reconhecimento da indepen-dência

 ¬ Guerra de independência da provínciaCisplatina (1825-1828)

 ¬ Crise sucessória ao trono português

 ¬ Agrarismo exportador  ¬ Falência do Banco do Brasil ¬ Dívidas com a Inglaterra

2.5. A abdicação ¬ 7/abril/1831: abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro e retorno a Portugal

O Primeiro Reinado foi um período de transição, em que os portugueses se mantiveram no poder aliado à figura do impe-rador. O Brasil, apesar de independente de Portugal, não havia se livrado dos portugueses.2.6. Assembleia Constituinte

 

Partido Composição Propostas

Brasileiro

Democrata) Vínculos com os setores urbanos

 ¬ República

 ¬ Federalismo ¬ Voto direto

AristocrataProprietários rurais e escravistas“Constituição da Mandioca”

 ¬ Monarquia constitucional ¬ Liberalismo econômico ¬ Voto censitário ¬ Eleições em dois turnos ¬ Centralismo administrativo ¬ Xenofobia

Português

Comerciantes e militares

portugueses (em sua maioria)

 ¬ Monarquia absolutista

 ¬ Manutenção das suas propriedades e direitos políticos

 ¬ 1823: Noite da Agonia – Dissolução dos trabalhos constituintes por D. Pedro I

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1. UEM-PR — O período da história brasileira que vai de1822 a 1831 é conhecido como Primeiro Reinado. Sobre esseperíodo histórico, assinale o que for correto.a) É no início desse período, em 1823, que se reúne a primei-

ra Assembleia Nacional Constituinte do Brasil indepen-dente. Porém, antes do encerramento dos trabalhos, essaassembléia é dissolvida por D. Pedro I, temeroso de queos deputados constituintes aprovassem uma constituiçãolimitadora de seus poderes monárquicos.

b) Nesse período, não eclodiu movimento político separatistaalgum que ameaçasse o poder de D. Pedro I e a integridadeterritorial e política do Brasil.

c) Durante o Primeiro Reinado, em razão da inexistência de

uma carta constitucional para regular a vida política nacio-nal, D. Pedro I governou os brasileiros de maneira totalmen-te pessoal e arbitrária.

d) No Primeiro Reinado, diante da menoridade de D. Pedro I,o Brasil foi governado pela chamada Regência Trina Pro-visória.

e) O Primeiro Reinado foi o período mais liberal do Império,com extensa descentralização política do estado e amplae irrestrita participação de negros libertos, brancos po-bres e mestiços na vida política nacional.

Exercícios de aplicação

02. o Poder Judiciário era exercido por Juízes de Direito e porum Supremo Tribunal de Justiça, cujos magistrados eramescolhidos pelo imperador.

04. o Poder Executivo era exercido pelo imperador e por umministério por ele escolhido e presidido.

08. o Poder Moderador exercido, exclusivamente, pelo impera-dor era o mecanismo que lhe permitia intervir nos demaispoderes impondo sua vontade e seus desejos absolutistas.

16. o catolicismo, declarado religião ofcial do Império, era

regulado pelo regime do padroado régio, segundo o qualos padres eram pagos pelo estado, o que os equiparavaa funcionários públicos, colocando-os sob as determina-ções do imperador.

32. o Poder Legislativo era formado por um Senado vitalícioe por uma Câmara de Deputados com mandato de trêsanos. Os senadores eram escolhidos pelo imperador, apartir de uma lista tríplice, apresentada pelas províncias.Some os números dos itens corretos.

2. UFSC — “Título III: Dos Poderes e Representações Na-cionais.

Artigo 10 – Os poderes políticos reconhecidos pela Cons-tituição do Império são quatro: o Poder Legislativo, o PoderModerador, o Poder Executivo e o Poder Judicial.

Artigo 98 – O Poder Moderador é a chave de toda a or-ganização política e é delegado privativamente ao imperador,como chefe supremo da nação e seu primeiro representante,para que incessantemente vele sobre a manutenção da inde-pendência, equilíbrio e harmonia dos demais poderes políti-cos (...)”

A Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824 afastavaas camadas populares da vida política ao condicionar a parti-cipação política à renda; além disso, apresentava a novidadedo “Poder Moderador”.

Sobre essa constituição, é correto afirmar que:01. embora fosse grande a concentração de poderes nasmãos do imperador, não houve contestação a essa cen-tralização porque o que predominava, na época, eram osideais absolutistas.

Resposta: AD.Pedro I aceitou a convocação de uma assembleia constituin-te, mas quando percebeu que ela propunha leis que limitavamseu poder ele a dissolveu.

Resposta: 62 (02+04+08+16+32)01. Falsa: Diversas reações surgiram contra o processo decentralização política, podendo-se destacar a Confederação doEquador de 1824, a atuação da facção Democrata do Partido

Brasileiro, a imprensa, destacando o jornalista Líbero Badaró.02. Verdadeira: O Poder Moderador intervinha no Poder Ju-diciário ao nomear os juízes do Supremo Tribunal de Justiçae juízes provinciais.04. Verdadeira: O imperador também compunha o Poder Exe-cutivo, nomeando ministros e os presidentes das provincias.08. Verdadeira: O Poder Moderador era a “chave mestra” detodos os poderes, conferindo ao imperador o direito de intervirnos demais poderes. Vale lembrar que toda vez que o impe-rador fosse fazer uso das atribuições deste poder ele deveria

convocar o Conselho de estado.16. Verdadeira: O catolicismo foi considerado religião oficialdo estado e encontrava-se subordinado às decisões do im-perador através do padroado e beneplácito. Outras religiõeseram admitidas, porém o culto era limitado às residências deseus adeptos, não sendo permitido abrir templos públicos.32. Verdadeira: O Legislativo era bicameral: Senado e Câma-ra de Deputados. O Senado era vitalício, sendo cada senadorescolhido pelo imperador com base numa lista tríplice com osnomes mais votados em eleições provinciais. A Câmara deDeputados era composta por meio de eleição, e voto censitá-rio em dois turnos. Não havia Assembleias Legislativas Pro-vinciais, ou seja, não era um regime federativo.

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3. Cesgranrio-RJ — As verdadeiras colônias de um povocomerciante são os povos independentes de todas as par-tes do mundo. (Jean Baptiste Say – Tratado de Economia1803)

Coerente com essa afirmação do início do século XIXe com as resistências aos monopólios metropolitanos es-boçadas em inúmeras revoltas durante o Período Colonialbrasileiro, podemos concluir que no decorrer do processode emancipação política do Brasil:a) os colonos – “portugueses do Brasil” – efetivaram uma

revisão da política colonial, visando a acompanhar asconcepções fisiocratas em voga na metrópole.

b) os comerciantes portugueses podiam, já no início do sé-

culo, abrir mão da colônia em terras americanas, visto quehaviam consolidado sua primazia em terras orientais.c) os interesses ligados à industrialização portuguesa,

levada a termo pelo marquês de Pombal, exigiam dametrópole a liberação de suas obrigações para com oBrasil.

d) a reorientação das práticas econômicas européias, coma predominância da Inglaterra manufatureira, influiudecisivamente nas relações mantidas entre o Velho eNovo Continente.

e) os contrabandos e os atos de pirataria cometidos pornavios ingleses, franceses, holandeses e de outras na-cionalidades ao longo da costa brasileira atestavam aextrema liberalidade que presidia a política colonial por-tuguesa.

4. UFU-MG — Leia o texto a seguir.Dar-vos-ão um código de leis adequadas à natureza das

vossas circunstâncias locais, da vossa povoação, interessese relações, cuja execução será confiada a juízes íntegros,que vos administrem justiça gratuita, e façam desaparecertodas as trapaças do vosso povo, fundadas em antigas leisobscuras, ineptas, complicadas e contraditórias.

D. Pedro. “Manifesto do Príncipe Regente aos Povos doBrasil – 1822”. Apud. SOUZA, Iara Lis C. A independência do

Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p. 50.

Considerando o modelo de monarquia constitucionaladotado pelo projeto de Independência do Brasil, podemosafirmar que:

I. D. Pedro tinha a intenção de conquistar a adesão das câ-maras à sua figura, compromissando-se a estabelecer erespeitar uma Constituição liberal que levasse em consi-deração as particularidades de cada região (federalista).

II. D . Pedro propunha, conforme o trecho, estabelecer noBrasil uma monarquia constitucional em que todos osbrasileiros, incluindo mulheres, escravos e homens livrespobres, teriam participação política.

III. D. Pedro aproximou-se de grupos políticos defensores doestado monárquico constitucional e dos valores liberais,

os quais são contrapostos, no trecho acima, às supostasirracionalidade e arbitrariedade da legislação colonial.

IV. o príncipe regente tinha a convicção de que a legitimidadedo poder advém do povo e da constituição, o que se refle-tiria, futuramente, no respeito do imperador às decisõesautônomas da Assembleia Constituinte de 1822-1823.Assinale a alternativa correta.

a) Apenas I e III são corretas.b) Apenas I e II são corretas.c) Apenas III e IV são corretas.

d) Apenas II e IV são corretas.

Exercícios de aplicação extras

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 2 — Capítulo 11 — Páginas 197 a 201

Exercite

Exercícios compatíveis 135 a 145 (Páginas 375 a 377)

Gauss 135 137 138 139 141

Darwin 135 136 137 138 139 141 142 142 145

Drummond 135 136 137

Lavoisier  135 136 137 139 141

Tarefa

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Unidade 13 – Período Regencial

1. Período Regencial1.1. Período de intensa agitação social: rebeliões regenciais1.2. Início da recuperação econômica: café no Vale do Paraíba1.3. Período de “relativa” experiência liberal, federalista e republicana: ato adicional à Constituição de 18241.4. Consolidação da Independência do Brasil

Partidos políticos regenciais

1831-1837

Liberal Moderado Liberal Exaltado Restaurador  

 ¬ Aristocracia rural do Sudeste e comer-ciantes brasileiros

 ¬ Liberalismo moderado ¬ Restrições ao Poder Moderador  ¬ Centralismo administrativo ¬ Escravidão

 ¬ Aristocracia rural do Nordeste ecamadas médias urbanas

 ¬ Liberalismo radical ¬ Fim do Poder Moderador  ¬ Voto direto

 ¬ Comerciantes portugueses residentesno Brasil

 ¬ Retorno de D. Pedro I ao Brasil ¬ Garantia dos direitos adquiridos duran-

te o Primeiro Reinado

1837-1840

Regressista Progressista

 ¬ Dissidentes do Partido Liberal Moderado e ex-integrantes do Partido Restaurador 

 ¬ Centralização política

 ¬ Dissidentes do Partido Liberal Moderado e ex-integrantes do PartidoLiberal Exaltado

 ¬ Descentralização política

Regências

Trina Provisória Trina Permanente Una de Padre Feijó Una de Araújo Lima

 ¬ Medidas liberais erestrição ao poder doimperador 

 ¬ Deposição de gover-

nadores portugue-ses

 ¬ Início das rebeliões

 ¬ Padre Feijó: ministro daJustiça

 ¬ Criação da Guarda Nacio-nal (1831)

 ¬ Aprovação do Ato Adicio-nal (1834)

 ¬ Reforma judiciária (1834)

 ¬ Recrudescimento das rebeliões ¬ Divisão partidária entre os Libe-

rais Moderados (Progressistas eRegressistas)

 ¬ Apresentação, pelos regressis-tas, da Lei Interpretativa ao AtoAdicional (1837)

 ¬ Aprovação da Lei Inter-pretativa ao Ato Adicional(1840)

 ¬ Golpe da Maioridade (1840)

 ¬ Retorno à centralização po-lítica e aliança aristocrática

Liberalismo Conservadorismo

2. Pacificação e organização do estado3. Continuidade da política “regressista”

 ¬ Tarifa Alfandegária Alves Branco ¬ Partidos políticos: Liberal e Conservador (“Nada mais conservador do que um liberal no poder”) ¬ 1840 – Eleições do Cacete: ação fraudulenta e violenta dos liberais nas eleições de 1840 ¬ 1842 – Revoluções liberais: reação dos Liberais paulistas e mineiros contra a anulação das eleições de 1840 ¬ 1847 – Parlamentarismo: interferência direta do imperador na escolha do primeiro-ministro. Parlamentarismo às avessas.

 ¬ 1848 – Revolução Praieira – Pernambuco: último movimento de característica liberal e descentralizadora do período

Exercícios de aplicação

1. UFPR — A abdicação de D. Pedro I traduziu-se na vitó-

ria das tendências liberais sobre as forças absolutistas repre-sentadas pelo imperador, completando também o processo deemancipação política do Brasil em relação à metrópole por-tuguesa. O Período Regencial, que segue a abdicação do im-

perador, preparou o caminho para a consolidação do Império.

Sobre esse processo, é correto afirmar que:01. a iniciativa mais impor tante do início do Período Re-gencial foi desencadear vigoroso processo de indus-trialização.

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H i   s  t   ó r i   a 

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02. foi consolidada a unidade política e terri torial do Brasil,apesar dos movimentos provinciais de autonomia.

04. o latifúndio e a escravidão permaneceram como bases dasociedade brasileira naquele período.

08. a abdicação de D. Pedro I foi possível porque havia sidoinstalado formalmente o regime de parlamentarismo.

16. pelo Ato Adicional de 1834, foram criadas as assembleiaslegislativas nas diversas províncias.

Some os itens corretos.

b) Republicanos, favoráveis à extinção do Império; Restaura-dores, favoráveis à volta de D. João VI; e Exaltados, favo-ráveis à maioridade de D. Pedro II.

c) Liberais, favoráveis à implantação de reformas; Palacia-nos, contrários à maioridade de D. Pedro II; e Republica-nos, favoráveis à extinção do Império.

d) Palacianos, favoráveis à maioridade de D. Pedro II; Res-tauradores, favoráveis à volta de D. João VI; e Moderados,favoráveis à dominação portuguesa sobre o Brasil.

e) Exaltados, favoráveis à maioridade de D. Pedro II; Libe-rais, favoráveis à manutenção da monarquia; e Republica-nos, favoráveis à extinção da monarquia.

Exercícios de aplicação extras

3. Fuvest-SP  — Sobre a Guarda Nacional, é correto afir-mar que ela foi cr iada:a) pelo imperador D. Pedro II, e era por ele diretamente co-

mandada, razão pela qual tornou-se a principal força du-rante a Guerra do Paraguai.

b) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a domi-nação do Império na província Cisplatina.

c) segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o quefez dela o braço armado de diversas rebeliões no PeríodoRegencial e início do Segundo Reinado.

d) para substituir o exército extinto durante a menoridade, oqual era composto, em sua maioria, por portugueses, eameaçava restaurar os laços coloniais.

e) no Período Regencial, como instrumento dos setores con-servadores destinado a manter e restabelecer a ordem e atranqüilidade públicas.

4. Fatec-SP — A Praieira, apesar de ter brotado em meioaos conflitos políticos entre liberais e conservadores, foi, an-tes de mais nada, uma revolta social.

Sobre esse movimento, é correto afirmar que:a) seu ideário e sua plataforma de lutas estavam inspirados

nos manifestos da social democracia da época.b) a rebelião foi apoiada essencialmente na insatisfação dos

proprietários de terra da província de Pernambuco.c) os proprietários rurais se mostravam descontentes com a

proteção comercial dada aos interesses ingleses.d) os assalariados da zona canavieira pernambucana se re-

belavam contra a tentativa do governo central de imporlimites ao seu trabalho.

e) as reivindicações expressas em seu programa questiona-vam as diferenciações e os privilégios sociais existentesno país em geral e em Pernambuco em particular.

Teoria a ser estudada Livro 3: His/Frente 2 — Capítulo 12 — Itens 1 a 4 — Páginas 201 a 203

Exercite

Exercícios compatíveis 146 a 156 (Páginas 377 e 378)

Gauss 146 147 151 152 156

Darwin 146 147 149 150 151 152 153 154 155

Drummond 146 149 151

Lavoisier  146 151 152 153 154

Tarefa

2. Fatec-SP — A vida político-partidária conheceu, nos pri-meiros anos do Período Regencial, uma fase de organizaçãointensa. As principais forças da sociedade brasileira aglutina-ram-se em torno dos seguintes grupos:a) Moderados, favoráveis à manutenção da monarquia; Exal-

tados, favoráveis à implantação de reformas; e Restaura-

dores, favoráveis à volta de D. Pedro I.

Resposta: Soma 22 (02+04+16)Não se verificou processo de industrialização durante o Pe-ríodo Regencial, e o Parlamentarismo foi instalado no Brasildurante o Segundo Reinado, ou seja, no governo de D.PedroII e não de D.Pedro I.

Resposta: ADurante a Regência, a vida político-partidária foi dividida emduas fases distintas: 1831-1837 e 1837-1840. Na fase inicial da

Regência, destacaram-se os partidos: Liberal Exaltado, com-posto pela camada média urbana e pela aristocracia rural doNordeste, defensor do liberalismo político; Liberal Moderado,formado pela elite aristocrática do Sudeste, defensor da mo-narquia constitucional com limitações ao poder do imperador;e os Restauradores ou Caramurus, composto principalmen-te por portugueses que defendiam o retorno de D. Pedro I aotrono brasileiro.

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   H   i  s   t   ó  r   i  a

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   P   V   E   3  -   0   9

Unidade 14 – Revoltas regenciais

Rebelião Participantes Motivos Características Desfecho

Cabanagem:

Pará(1835-1840)

Mestiços,

índios,escravos

 ¬ Politicamente: aristocra-

cia versus portugueses ¬ Economicamente: misé-ria da população e criseeconômica dos produ-tos regionais no merca-do internacional

 ¬ Ausência de um programa políti-

co sistematizado ¬ Única rebelião em que o povotomou o poder de toda uma pro-víncia

 ¬ República ¬ Separatismo

 ¬ Traição dos líderes

 ¬ Violenta repressão dastropas imperiais

Malês: Bahia(1835)

Negros forros,escravos* Negros comformaçãoreligiosamuçulmana

 ¬ Maus-tratos ¬ Discriminação racial

 ¬ Abolicionismo ¬ Formar uma nação negra ¬ Luta armada contra o domínio

dos brancos

 ¬ Denunciados antes daeclosão do movimento

 ¬ Repressão aos partici-

pantes

Balaiada:Maranhão(1838-1841)

Vaqueiros,artesãos,escravos

 ¬ Politicamente: camadasurbanas contra o domí-nio das elites

 ¬ Economicamente: mi-séria e crise econômicados produtos regionais

 ¬ Não foi uma revolta, mas umconjunto de ações isoladas degrupos diferenciados

 ¬ Assalto a fazendas e formaçãode quilombos

 ¬ Violenta repressão dastropas imperiais contraa população sertaneja,artesãos e escravos

Farroupilha:Rio Grandedo Sul(1835-1845)

Aristocraciarural gaúcha

 ¬ Defesa do federalismo ¬ Redução dos impostos

sobre o charque ¬ Defesa de uma política

protecionista ao char-que gaúcho

 ¬ Liderança nas mãos da aristo-cracia rural

 ¬ Organização de um exército po-pular 

 ¬ Proclamação da República Pira-tini (RS) e Juliana (SC)

 ¬ Negociação entre aspartes

 ¬ Anistia aos revoltosos ¬ Redução dos impostos ¬ Fortalecimento das as-

sembleias provinciais

Sabinada:Bahia(1837-1838)

Camadasmédiasurbanas

 ¬ Apresentação no Con-gresso da Lei Interpre-tativa ao Ato Adicional

 ¬ Prisão de Bento Gon-çalves (Salvador)

 ¬ Movimento típico de classe mé-dia, sem participação popular 

 ¬ Defensores do liberalismo

 ¬ Proclamam a República Baien-se, de caráter provisório, até amaioridade do imperador 

 ¬ Sem o apoio popular, omovimento foi massa-crado pelas tropas do

governo

1. Mack-SP — As rebeliões regenciais podem ser entendi-das historicamente no Brasil como:a) movimentos provocados pelo centralismo político-admi-

nistrativo e pela manutenção do quadro socioeconômicodo Período Colonial.

b) tentativas de recolonização do país, por elementos portu-gueses aqui radicados.

c) reações contra o absolutismo monárquico de D. Pedro I.d) rebeliões de cunho conservador que defendiam o unita-

rismo.e) movimentos da aristocracia rural, sem a participação das

camadas populares.

Exercícios de aplicação

Resposta: AAs rebeliões regenciais devem ser interpretadas no contextode cada região onde ocorreram, porém, via geral, expressa-ram o descontentamento pela manutenção da ordem socioe-conômica colonial e a disputa entre as facções da elite quan-to ao modelo político centralizador ou descentralizador.

2 UEPR explicou na província do Grão Pará o movi Resposta: A

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H i   s  t   ó r i   a 

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2. UEPR — ... explicou na província do Grão-Pará o movi-mento armado mais popular do Brasil (...). Foi uma das rebe-liões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam opoder...

Ao texto podem-se associar:a) a Regência e a Cabanagem.b) o Primeiro Reinado e a Praieira.

c) o Segundo Reinado e a Farroupilha.d) o Período Joanino e a Sabinada.e) a Abdicação e a Noite das Garrafadas.

3. Mackenzie-SP — Foi uma máquina que puseram a fun-cionar e depois não sabiam como parar... Sem os exaltadosnão se pode tomar o poder, mas com eles é impossível go-vernar.

Joaquim Nabuco

A afirmação de Nabuco referente ao Período Regencialse justificaria:a) pelas sucessivas revoltas envolvendo elite e camadas mé-

dias e populares, tendo como centro dos debates a centra-lização e a descentralização do poder.

b) pelo sucesso das reformas dos liberais exaltados referen-tes ao Ato Adicional.

c) pela pacificação do país, resultado da política praticadapelos exaltados.

d) pelas lutas entre moderados e exaltados, ambos derrota-dos pelos restauradores.

e) pelo consenso das elites na época sobre o tipo de estadomais conveniente aos seus interesses e pelo amplo aces-so das camadas populares ao poder.

4. Vunesp-SP  — Sobre as revoltas do Período Regencial(1831-1840), é correto afirmar que:a) indicavam o descontentamento de diferentes setores so-

ciais com as medidas de cunho liberal e antiescravista dosregentes, expressas no Ato Adicional.

b) algumas, como a Farroupilha (RS) e a Cabanagem (PA),foram organizadas pelas elites locais e não conseguirammobilizar as camadas mais pobres e os escravos.

c) provocavam a crise da Guarda Nacional, espécie de mi-lícia que atuou como poder militar da Independência dopaís até o início do Segundo Reinado.

d) a Revolta dos Malês (BA) e a Balaiada (MA) foram as úni-cas que colocaram em r isco a ordem estabelecida, sendosufocadas pelo Duque de Caxias.

e) expressavam o grau de instabilidade política que se seguiuà abdicação, o fortalecimento das tendências federalistase a mobilização de diferentes setores sociais.

Teoria a ser estudada Livro 03: His/Frente 2 — Capítulo 12 — Item 5 — Páginas 203 e 204

Exercite

Exercícios compatíveis 157 a 167 (Páginas 378 a 380)

Gauss 157 159 165 166 167

Darwin 158 159 160 161 162 163 164 166 167

Drummond 158 162 163

Lavoisier  158 162 164 165 166

Tarefa

Exercícios de aplicação extras

Resposta: AO enunciado faz referência ao período regencial e a revoltaconhecida por Cabanagem.