história do pensamento cristão

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1 HISTÓRIA DO PENSAMENTO CRISTÃO Alunos: Ádamo Almeida Prof.: Tony Duarte André Alves Denílson Jacinto Josenildo Moura Rafael Silva de Lima Rivaldo Tenório Vanessa Bianca,Vicente Paulo Lopes,Wagner Alves da SILVA. FAFITEAL Faculdade de Filosofia e Teologia de Alagoas

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Religioso

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  • * HISTRIA DO PENSAMENTO CRISTO Alunos: damo Almeida Prof.: Tony Duarte Andr Alves Denlson Jacinto Josenildo Moura Rafael Silva de Lima Rivaldo Tenrio Vanessa Bianca,Vicente Paulo Lopes,Wagner Alves da SILVA.

    FAFITEALFaculdade de Filosofia e Teologia de Alagoas

  • IV SCULO: O CONCLIO DE NICIA*

  • A controvrsia surgiu na cidade de Alexandria, quando Licnio ainda governava no leste e Constantino, no oeste. Tudo comeou com uma srie de desacordos teolgicos entre:

    Alexandre, bispo de Alexandria, e rio, um dos presbteros de mais prestgio e popularidade na cidade.Os pontos em debate eram vrios e sutis, mas podemos resumir toda a controvrsia questo de se o Verbo era coeterno com o Pai ou no. A frase principal em debate era se,como dizia rio, houve tempo quando o Verbo no existia. Alexandre dizia que o Verbo sempre existira junto ao Pai. rio dizia o contrrio. Isso pode nos parecer uma infantilidade,mas no fundo estava em jogo a divindade do Verbo. rio dizia que o Verbo no era Deus, mas somente a primeira de todas as criaturas. Notemos que rio no dizia que o Verbo no tivesse preexistido antes do nascimento de Jesus. Todos estavam de acordo com relao preexistncia. O que rio dizia era que o Verbo fora criado por Deus, emboraantes de toda a criao. Alexandre dizia que o Verbo, por ser divino, no era criatura,mas sempre existira com Deus. Em outras palavras, se a questo fosse traar uma linha divisria entre Deus e as criaturas, rio traaria a linha entre Deus e o Verbo, colocando assim o Verbo como a primeira das criaturas , e Alexandre traaria a linha de maneira que o Verbo ficasse junto com Deus, separado das criaturas .O GRANDE DEBATE*

  • *CONTINUAA................Os dois partidos tinham alm de certos textos bblicos favoritos razes lgicas quefaziam a posio do oponente parecer insustentvel. rio, de um lado, dizia que Alexandre,no fim das contas, estava propondo que o monotesmo cristo fosse abandonado, pois no esquema de Alexandre havia dois que eram Deus e, portanto, dois deuses. Alexandre respondia que a posio de rio negava a divindade do Verbo e, em conseqncia, a de Jesus Cristo. E, j que a igreja adorava a Jesus Cristo desde o comeo, se a proposta de rio fosse aceita, a igreja teria de ou deixar de adorar a Jesus Cristo, ou adorar uma criatura. As duas alternativas eram inaceitveis e, por isso, rio deveria estar equivocado.O conflito ficou pblico quando Alexandre, apelando para sua responsabilidade e autoridade episcopal, condenou as doutrinas de rio e o deps de seus cargos na igreja de Alexandria. rio no aceitou esse veredicto e, por sua vez, apelou s massas e a vrios bispos de destaque que foram seus colegas de estudo em Antioquia. Logo houve protestos populares em Alexandria, onde o povo marchava pelas ruas cantando as mximas teolgicas de rio. Os bispos aos quais rio escrevera responderam declarando que rio tinha razo e era Alexandre que estava ensinando doutrinas falsas. Dessa forma, o debate local em Alexandria ameaava transformar-se em um cisma geral, que poderia chegar a dividir toda a igreja oriental.

  • * O CONCLIO DE NICIAO concilio afinal reuniu-se na cidade de Nicia, na sia Menor, perto de Constantinopla,em 325. A posteridade conhece essa assemblia como o primeiro concilio ecumnico, isto , universal.No sabemos o nmero exato de bispos que assistiram ao concilio, mas ao que parece foram cerca de trezentos. Para compreendermos a importncia do que estava acontecendo,recordemos que vrios dos presentes tinham sofrido prises, torturas ou exlio pouco antes, e alguns levavam em seu corpo as marcas fsicas da sua fidelidade. Agora, poucos anos depois daqueles dias de provaes, todos esses bispos eram convidados a reunir-se na cidade de Nicia, e o imperador cobria todos os seus gastos. Muitos dos presentes se conheciam de ouvir falar, ou por correspondncia. Agora, pela primeira vez na histria da igreja, eles podiam ter uma viso fsica da universalidade da sua f. Eusbio de Cesrea descreve a cena em sua Vida de Constantino:Ali se reuniram os mais distintos ministros de Deus, vindos da Europa, Lbia(isto , frica) e sia. Uma s casa de orao, como que ampliada por obra de Deus, abrigava srios e cilcios, fencios e rabes, delegados da Palestina e do Egito, tebanos e lbios, junto dos que vinham da Mesopotmia. Havia tambm um bispo persa, e tampouco faltava um cita na assemblia. Ponto,Galcia, Panflia, Capadcia, sia e Frigia enviaram seus bispos mais distintos, bem como os que moravam nas regies mais remotas da Trcia,Macednia, Acaia e Epiro. At mesmo da Espanha um de grande fama(ssio de Crdoba) sentou-se como membro da assemblia. O bispo da cidade imperial (Roma) no pde participar por causa da sua idade avanada,mas seus presbteros o representaram. Constantino o primeiro prncipe de todas as pocas que juntou semelhante grinalda mediante o vnculo da paz,e a apresentou a seu Salvador como oferta de gratido pelas vitrias que conseguiu sobre seus inimigos.

  • A questo mais escabrosa, porm, que o concilio de Nicia tinha de discutir era a controvrsia ariana. Em relao a esse assunto, havia vrias tendncias no concilio.Em primeiro lugar, havia um pequeno grupo de arianos convictos, liderados por Eusbio de Nicomdia personagem importantssimo em toda essa controvrsia, que no deve ser confundido com Eusbio de Cesrea. rio, por no ser bispo, no tinha o direito de participar das deliberaes do concilio. Seja como for, Eusbio e os seus estavam convictosde que sua posio era correta e a assemblia, assim que ouvisse seu ponto de vista expostocom clareza, daria razo a rio e repreenderia Alexandre por t-lo condenado.Em segundo lugar, havia um pequeno grupo que estava convencido de que as doutrinasde rio punham em perigo o prprio cerne da f crist e, por isso, era necessrio condenlas.O lder desse grupo era Alexandre de Alexandria. Junto a ele estava um jovem dicono,que depois ficaria famoso como um dos gigantes cristos do sculo IV, Atansio.Os bispos que procediam do oeste, isto , da regio do Imprio onde era falado olatim, no estavam interessados na especulao teolgica. Para eles, a doutrina da Trindadeestava resumida na velha frmula enunciada por Tertuliano mais de um sculo antes: uma substncia e trs pessoas. A situao era essa quando Eusbio de Nicomdia, o lder do partido ariano, pediu apalavra para expor sua doutrina. Ao que parece, Eusbio estava to convicto da verdade do que dizia, que tinha certeza de que os bispos, assim que ouvissem uma exposio clara desuas doutrinas, aceitariam-nas como corretas, ficando a questo encerrada. Porm, quandoos bispos ouviram a exposio das doutrinas arianas, sua reao foi bem diferente da queEusbio esperava. A doutrina de o Filho ou Verbo ser somente criatura por mais exaltadaque fosse essa criatura parecia-lhes atentar contra o prprio mago da sua f. Aos gritosde blasfmia!, mentira! e heresia!, Eusbio teve de calar-se.O CONCLIO........*

  • O resultado de tudo isso foi que a atitude da assemblia mudou. Anteriormente, a maioria quisera tratar o caso com a maior suavidade possvel, e talvez evitar que algum lado fosse condenado, mas agora a maior parte estava convencida de que era necessrio condenar as doutrinas expostas por Eusbio de Nicomdia.A princpio, tentou-se fazer isso somente com citaes bblicas. Mas logo ficou claro que os arianos podiam interpretar qualquer citao de uma maneira que os favorecia ou pelo menos que podiam aceitar. Por essa razo, a assemblia decidiu compor um credo que expressasse a f da igreja em relao s questes em debate. Chegou-se seguinte frmula, conhecida como Credo de Nicia:Cremos em um s Deus, Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas,visveis e invisveis.E em um s Senhor, Jesus Cristo, o Filho de Deus; gerado como o Unignito do Pai, isto , da substncia do Pai, Deus de Deus; Luz de Luz;verdadeiro Deus de verdadeiro Deus; gerado, no criado; consubstancial[homoousios] ao Pai; mediante o qual todas as coisas vieram a existir.tanto as que esto nos cus quanto as que esto na terra; que para ns,homens, e para nossa salvao desceu e se fez carne, fez-se homem, e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, ascendeu ao cu e vir para julgar os vivos e os mortos.E no Esprito Santo.Aos que dizem, pois, que existiu quando o Filho de Deus no existia, e que antes de ser concebido no existia, e que veio existncia a partir das coisas que no so, ou que foi formado dc outra substncia [hypstasis] ouessncia [ousa], ou que uma criatura, ou que mutvel ou varivel, a estes a igreja catlica anatematiza. Essa frmula, a que depois foram acrescentadas diversas clusulas e foram tirados os antemas do ltimo pargrafo , a base do que hoje em dia chamamos de Credo Niceno, o credo cristo mais universalmente aceito. O chamado Credo apostlico, por ter surgido em Roma e nunca ter sido conhecido no Oriente, usado somente pelas igrejas de origem ocidental ou seja, a romana e as protestantes. Mas o Credo niceno, ao mesmo tempo em que usado pela maioria das igrejas ocidentais, tambm o credo mais comum entre as igrejas ortodoxas orientais grega, russa etc...............O CREDO NICENO*

  • * Os bispos se consideraram satisfeitos com o credo, e quase todos oassinaram, dando assim a entender que ele era uma expresso genuna da sua f. Somentealguns poucos entre eles Eusbio de Nicomdia negaram-se a assin-lo. Essesforam condenados pela assemblia, e depostos. A essa sentena Constantino acrescentoua sua, ordenando que os bispos depostos abandonassem suas cidades. Essa sentena deexlio, acrescentada de heresia, teve conseqncias funestas, como j dissemos, poisestabeleceu o precedente de que o Estado intervm para assegurar a ortodoxia da igrejaou de seus membros.NO PRINCPIO, ERA O VERBO, E O VERBO ESTAVA COM DEUS, E O VERBO ERA DEUS.JOO 1. 1.

    GLRIA AO PAI, AO FILHO E AO ESPIRITO SANTO AMM!!!!!!!!!CONCLUSO

    *