histÓria da administraÇÃo pÚblica portuguesa
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HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ISCSP 2013/2014. As incidências da crise de 1383-1385 na administração central. As cortes de 1385 Remodelação do Conselho Régio e do Desembargo Régio . - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ISCSP 2013/2014
6ª AULA
As incidências da crise de 1383-1385 na administração central
As cortes de 1385
Remodelação do Conselho Régio e do Desembargo Régio.
Uma “Burocracia” com homens predominantemente novos e com acrescido peso de clérigos e ou legistas; mas com uma acentuada desorganização.
O Conselho apresenta uma diversificada representação social sendo intensamente ouvido pelo monarca.
Os integrantes são sobretudo burocratas «stricto sensu», e menos frequente do que antes a acumulação das condições de desembargador e conselheiro na mesma pessoa
6ª AULA
Inegável estagnação da instância politica na renovação dos seus membros que é limitada, e na diminuição do número de actos com intervenção dos conselheiros
Quase total perda de influência dos clérigos quanto aos oficiais do Desembargo
Perdida a ideia de representação dos diferentes estados no que respeita aos conselheiros : o Conselho é maioritariamente constituído por nobres
Fase de redobrada actividade do Conselho sobretudo no domínio da Diplomacia
6ª AULA
• A Fiscalidade como importante mecanismo de poder. • O lançamento de impostos gerais permanentes: as sisas gerais.
As Cortes, de Coimbra em 1387, autorizam as sisas gerais, alargando ao todo do território as sisas cobradas ao nível concelhio.
Autorizadas por um ano degeneram em imposto permanente com fundamento no bem comum da nação.
A inovação está na universalidade, e assim o de serem devidas por todos sem excepção, desde a nobreza aos membros do clero, até a qualquer estamento ou localidade
laços senhoriais entre o príncipe e os seus súbditos cedem lugar a uma relação de poder público
sinal do desenvolvimento progressivo de uma economia comercial
6ª AULA
A LEI MENTAL
D. João I convoca para Coimbra as cortes em 1397/98
Forte contestação da nobreza
Contra o pagamento das sisas
Rendas das terras que tinham arrendadas desactualizadas
Representantes da coroa nos concelhos obrigavam os fidalgos mais velhos à prestação de serviços em vez de lhes pagarem a prestação vitalícia a que tinham direito
Oposição do povo das cidades e lugares lhes movia na compra de herdades situadas nesses lugares
Terem vedado o acesso às funções de corregedores, meirinhos e juízes
6ª AULA
Preocupação de D. João I
Recuperação das terras da coroa que havia doado aos nobres
Obrigação dos fidalgos de recuperarem as terras que haviam concedido aos seus criados e homens de armas.
Limitação de transmissão dos bens da coroa por parte dos fidalgos aos seus descendentes que não fosse de linha masculina e legitima.
Estas medidas apenas foram transformadas em lei por D. Duarte em 8 de Abril de 1434 (Lei Mental)
Com excepções a alguns fidalgos
Mantém-se em vigor até ao século XIX
7ª AULA
O Período de expansão da Administração Pública
As ordenações do reino e a legislação extravagante
Expansão marítima e descobrimentos e o fomento da luta pela supremacia da Coroa.
As distâncias entre centro e periferia e o enquadramento administrativo das regiões descobertas e/ou conquistadas.
A Justiça e a organização institucional para o Estado
Unificação jurídica e centralismo administrativo da monarquia
As Ordenações Afonsinas e o inaugurar da definitiva consolidação jurídica. A grande centralização do poder na autoridade régia.
O reformismo administrativo de D. Manuel I. Regimento dos Oficiais das Cidades, Vilas e Lugares destes Reinos. A reforma dos forais e as suas incidências na vida administrativa local. A reforma da Fazenda
7ª AULA
As ordenações do reino e a legislação extravagante
O processo de codificação e arrumação de leis corresponde a uma fase de
unificação do poder régiode organização dos regulamentos em vigorconsolidação da orgânica do Desembargo e dos organismos da
Cortes
Interesse político na compilação:
Esclarecimento das funções e níveis de intervenção dos oficiais régios
Resposta às invectivas das CortesTentar dirimir conflitos entre oficiais régios e delegados municipais
Plano administrativo:
Preocupação do monarca em assegurar a memória documental dos actos régios anteriores
Executação da transcrição e a compilação dos diplomas régios para novos livros
7ª AULA
A Justiça e a organização institucional para o Estado
O rei topo da hierarquia de todos os senhores de Portugal
As funções e deveres do monarca Chefia militar Justiça Proteção à Igreja Expansão territorial Enriquecimento do seu território
Progressiva ação dos juristas formados no estudo do Direito Romano Justiniano – elaboração de leis gerais –
A Justiça como principal atribuição régia
Grande influência da revolução de 1383 e das cortes de 1385
Rei personificação do reino e baluarte do interesse geral
7ª AULA
Primeira tentativa de formular a centralização do poder - Ordenações de D. Duarte D. João II conseguiu submeter a nobreza ao seu poder real
D. Manuel e as descobertas e expansão ultramarina – as Ordenações Manuelinas
Mecanismos criados no âmbito da justiça
As corregedorias e ouvidorias magistraturas estritamente judiciárias corregedores eram magistrados judiciais à frente de correições e
comarcaso fiscalizando a atuação de Juízes e tabeliõeso reprimindo abusos, despachando agravos
O rei podia, enviar magistrados especiais – ouvidores de alçadas - dotados de poderes plenos para atuar sem apelo
ou agravo
7ª AULA
As Ordenações Afonsinas e o inaugurar da definitiva consolidação jurídica. A grande centralização do poder na autoridade régia.
As Ordenações Afonsinas (1500-1514)
Sob os reinados de João I, D. Duarte e Afonso Vintenção de consolidar e reformar o direito vigente
divididas em cinco livros divididos em títulos
• divididos por parágrafos.
Livro I, (72 títulos), integra os regimentos dos cargos públicos; Livro II, (123 títulos), é dedicado à estrutura social do reino, nele se tratando da
Igreja, da nobreza, dos direitos do rei, do fisco, dos judeus e dos mouros; Livro III, (128 títulos), respeita ao processo civil; Livro IV, (112 títulos), regula matérias de direito civil; Livro V, (121 títulos), trata matérias de direito penal e de direito processual
penal.