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ORGÂO OFICIAL DO

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SUMARIO

Paginas

A Industria Açúcareira em São Paulo (Dr. Luiz M, Baeta

\

Neves) \— 9»

Campos de cultura da cana de açúcar 10—16

A safra paulista de 1933... ... 17—20

Processo para

clarifica)* o açúcar cristal (P. Honis e A. Roo-

seboom) 21—22

Produção mundial do açúcar 23

Fertilizantes para canaviais (E. Demandt) 24^—25

Verificação da safra de 1932 em S «JPaulo 24—25

Uzinès de Melle 26

Uzina de Alcool-Motor de Divinopolis (Dr. José Gomes de

Faria). 27—29

Novo processo para

filtragem 29

O

"Autometer"

ou regulador de fervura 29

Nossos colaboradores 29

€onferencia Mundial de Açúcar. 31 -

Financiamento do açúcar em Sergipe 32

Instituto de Tecnologia —

Carburantes aprovados 33

Movimento de açúcar na praça do Rio de Janeiro 34

Analises do sólo pelos

fabricantes de açúcar (L. Matischeck) 35

Opiniões alheias —

Em torno do plano de olassificação do

açúcar 36i

Anúncios... .\ 37 38- 39—40

V

Rio d© «Janeiro, 15 de Novembro de 1933

2

A Industria

Açúcareira

em São Paulo

ESPECIAL PARA ECONOMIA E AGRICULTURA

Limito-me apenas, a descrever de

uma forma simplesmente sucinta a apa-

relhagem e a fabricação da Nova Usina

Junqueira, afim de que os industriais

brasileiros nesse ramo, possam ficar co-

nhecendo algo sobre a obra grandiosa

creada pelo espirito empreendedor e pro-

gressista do Coronel Francisco Maximia-

no Junqueira.

Nâo se ignora que, para o funciona-

mento perfeito

das maquinas e obtenção

dc alto rendimento e otimos produtos a

fabricar, apresentam-se fatores básicos,

cuja importancia os industriais não de-

vem desconhecer —

o laboratorio quimi-

co e a secção técnica.

0 nosso laboratorio está aparelhado

para proceder toda e qualquer

analise

fisica e quimica

dos produtos que resul-

tain na manufaturação do açúcar e tam-

bem está em condições para analisar ou-

tros produtos ligados á industria açúca-

reira. O papel do laboratorio é de im-

portancia capital, pois, compete a ele di-

rigir e orientar toda a fabrica.

Quanto á nossa secção técnica, dis-

põe de material completo para desenhos

e plantas de

qualquer maquinario, cona-

truções e etc., além de, para um controle

perfeito de fabricação, atender á organi-

zação de diagramas.

DR. LUIZ M. BAETA NEVES

(Diretor técnico da Nova Usina Junqueira)

Sem esses departamentos tudo seria

feito nas trevas, advindo prejuizos mate-

riais e financeiros para o usineiro.

Talvez não seja possivel dar uma idéia

da importancia que envolve estas secçõea

na organização economico-financeira e

no soerguimento de usinas em decaden-

cia.

Uma indicação util do estado e ren-

dimento da aparelhagem e da fabricação

é o controle quimico, sendo que, por

seu

intermedio se obtém dados relevantes e

de grande alcance industrial, pois

mos-

tra ao quimico os valores dos tres fato-

res essenciais abaixo, que o guiam

e on-

entam na usina.

A eíiciencia na moagem, —

que in-

dica a extração da sacarose (°|° da saca-

rose da cana, demonstrando assim o tra-

balho produzido pelas moendas.

A eficiência na fabricação, — é de-

terminada pela sacarose retida no açü-

car comercial por 100 da sacarose exis-

tente no caldo crú. Nesta parte se escla-<

recem as perdas provenientes na apare-

lhagem e na manufaturação, base do

rendimento.

A eficiência geral da usina,

— mos-

tra o quanto

se aproxima do rendimento

teorico, sendo que, é dado pela

relação

entre a retenção efetiva da sacarose e o

açúcar aproveitado. Este numero obtido

em alta porcentagem, alcança o

"deside-

E

2 ECONOMIA E AGRICULTURA

ratum" completo para o usineiro e o qui-

mico, pois, significa a alavanca do esta-

do geral: maquinaria e fabricação.

A capacidade de moagem da Nova

Usina Junqueira é de 1.500 toneladas

diarias; entretanto, pretendemos

adap-

tal-a para elevar a 2.000 toneladas.

Segundo os técnicos na matéria é

considerada como a maior do Brasil, e a

mais aperfeiçoada e moderna da Ameri-

ca do Sul.

Caldeiras e eletricidade

Para produzir a energia eletrica que

aciona o possante

maquinario da Usinti,

existem quatro caldeiras multitubulares,

tipo Stirling, com um total de dois mil

metros quadrados de superficie de aque-

cimento, sendo a tiragem feita por cha-

miné de 76 metros de altura.

O vapor gerado

de 14 kgs. de prea-

«ão por

centímetro quadrado,

transfor-

ma por meio de dois tubos geradores,

sistema Zoelly, em força eletrica de 220

volts., sendo um tubo de 1.500 kws. e

outro de 1.000 kws., desenvolvendo ain-

bos 3.000 revoluções por

minuto.

O vapor servido (escape) dos tubos

de 1,5 kgs. de pressão, é aproveitado

pa-

ra aquecimento dos esquentadores, eva-

poração e vácuos.

O vapor empregado na fabricação 6

de 6 kgs. de pressão, cuja redução é íei-

ta por meio do regulador Arca; além des-

se ha outro igual em comunicação com

os balões do vapor direto e escape. Acres7>

ce ainda, que todos os encanamentos

pos-

suem isolamento perfeito, o que diminue

a perda de calor

por irradiação e conden-

sação.

Temos a salientar que a Usina

pos-

sue três guindastes eletricos

para 16 tu-

neladas, afim de levantar as peças dos

maquinarios que precisam de reparação.

Todo o maquinario é acionado a ele-

tricidade, tendo para esse fim

perto de

100 motores de difrentes potências.

Moendas

Um guindaste eletrico,

giratorio, de

21 ms. de raio, com uma potência de

5000 kgs., faz passar os feixes de cana,

amarrados por correntes,

que chegam da

lavoura em vagões ferroviários, de bito-

la de 1 metro, ao transportador auxiliar

e principal que,

movido por dois moto-

res de 50 G. Y. cada um, levam a caria

até a Usina, contribuindo assim para ali-

mentar automaticamente os cilindros

desfibradores. Em via de montagem,

destacamos um jogo de facas rotativa»,

afim de que possamos conseguir com is-

so, não só uma extração mais eficaz,

mas também empregar menor porcenta-

gem de agua de imbibição.

A instalação das moendas consiste do

um desfibrador e de tres jogos de moen-

das, com dimensões de 1,8G mts. de com-

primento e 0,86 mts. de diâmetro, sendo

acionado por quatro motores eletricos de

225 G. V., desenvolvendo 420 rotações.

O caldo extraído nas moendas atra-

vessa telas metalicas finissimas, cujo

objetivo é separar o bagacinho e abaixar

a quantidade de cachaça na secção dos

filtros-prensas; para tal, um dispositivo

continuo passa sobre essas chapas

per-

furadas e leva por um condutor a

para-

fuso, á segunda moenda, para ser moido

novamente. Mantem-se a pressão nos ci-

lindros do desfibrador e das moendas,

mediante um sistema de pressão hidrau-

lica, de valor respectivamente de 380,

410, 450 e 500 toneladas.

Esteira sem fim transporta e distrl-

bue o bagaço nas fornalhas das caldeiras

por meio de 3 motores de 25, 44 e 15 G.

V., respectivamente.

Empregamos como combustivel qua-

si exclusivamente o bagaço, de maneira

que, dispensamos a nossa melhor aten-

ção para a sua humidade, pois, um

acréscimo reduz o seu poder calorifero e

diminue a quantidade de vapor

gerado

nas caldeiras, e como consequencia, em

prejuízo, terá maior provisão de combus-

tivel adicional.

A humidade no bagaço varia, gerai-

mente de 46 a 48 °|°

e, a sacarose nele

contida oscila desde 1,4 a 1,7 do total da

sacarose na cana.

Sulfitação e encalação

A garapa obtida da cana

para se po-

der cristalisar, precisa ser purificada,

li-

ibertando as suas inúmeras impurezas.

Do departamento das moendas ela 6

bombeada (bomba-triplex de

pistões)

para a secção da sulfitação e encalação,

onde é pósta em intimo contacto com

o gaz sulfuroso;

para isso, nos servimo3

economia e agricultura

"de

3 aparelhos Klapka, dispondo de 6

fornos especiais;

entretanto um ficando

pm limpeza e reserva.

A aspiração do anidrido sulfuroso ê

feita por um ventilador,

movido por um

motor de 4 C. V., ou por

meio de um in-

jetor a vapor, em caso de anormalidade

naauele.

A acidez do caldo cru, expresso em

oxido de cálcio, varia entre 0,4 a 0,7 grs.

por litro.

Depois da sulfitaçao a acidez se eie-

vi de 1.4 a 1,7 grs. o que

representa um

consumo de enxofre de cerca dc 400 grms.

nor tonelada de cana moida. teito isso,

a <»arapa

passa nos tanques e encalaçau,

que são em numero de 3, com capacida.-

de de 20.000 litros cada um, onde é me-

dido e agregado leite de cal a 10 Be,

correspondente a um gasto por

tonelada

de cana de 1.200 a 1.400 grms. de cal.

o leite de cal c preparado em um

tanque cilíndrico rotatorio, malaxeur

Nick, movido por um motor de 5 C. V.

seguido de aparelhagem necessaria para

a separação de resíduos, destacando a

peneira Koran, acionada por

motor de

4 C. V.

O controle de acidez é feito pelo co-

lorimetro Hellige, assinalando um p.

6,7 para a garapa

filtrada.

Aquecedores

Uma vez a garapa sulfitada

e enca-

ladda, passa para o separador

de areia- e

daí é enviada, sob pressão, em condutor

fechado, por duas bombas

de o L.

uma em reserva, (antes atravessa

coa-

dores fechados), ao equipamento dos es-

quentadores verticais, em numero

de ,

separados em 3 tandens assim discnmv-

nados: dois aquecedores de 60 mis. qua,-

drados de superficie de calai ação aque-

cidos com vapor vegetal, proveniente do

ultimo efeito da evaporação, donde se

eleva a temperatura da garapa a 4o-oU

C.; 3 com 60 mts. de superficie de aque-

cimento (um em limpeza) para

esses nos

servimos do vapor de escape, cujo um

é levantar a 75-85° C. a temperatura aa

garapa, e finalmente, o terceiro tandem

compreende 2 esquentadores de 60 mts.-

de superficie calorifica (um de reserva)

sendo empregado como meio de calefa-

ção o vapor direto, com uma pressão de

6 kgs. cent. quadrado, o que

eleva a

105° C., temperatura essa que significa

um superaquecimento apreciavel, nao

obstante a altitude da Usina sobre o ni-

vel do mar, que é mais de 400 mts.

Filtração

O processo de purificação

empre-

gado é dos filtros-prensas

em numero

de 20, cada um com uma capacidade

filtrante de 64 mts. quadrados. A garapa

é conduzida ao separador pela pressão

da mesma bomba, que a leva através dos

aquecedores. Nesse separador em capa-

cidade de 5.000 lts. ha duas saídas: uma

na parte inferior por

onde sae o caldo

que vae á segunda pressão

dos filtros-

prensas, correspondente

a uma pressão

hidrostatica de 7 mts. de altura, e a ou-

tra vae ter a um deposito de 2.500 lts.

possuindo também duas descargas; em

uma, parte do caldo é levado aos filtros,

cuja pressão hidrostatica é de 4 mts. de

altura, o que corresponde

á primeira,

pressão, e a outra (ladrão)

desde ás ca-

chaceiras, em numero de duas. de capa-

cidade de 6.000 lts., e daí o caldo é con-

•duzido por

intermedio de uma bomba

elétrica de 2 kgs. de pressão ás prensas,

como a terceira pressão.

Permanece-se numa determinada

pressão até que

a filtração se torne difi-

cil fraca, sendo daí substituída ptia

pressão superior,

isto é, se inicia com a

primeira pressão subseqüentemente

\

a segunda e a terceira pressão. A sepa-

ração do caldo limpido do turvo, se pro-

cede mediante duas saídas que

existem

na calha do filtro; é destinada uma ao

escoamento do caldo no tanque deposito

para ser levado aos aparelhos

de evapo-

ração, emquanto que a outra vae ter as

cachaceiras. É mister salientar que

as

águas de lavagem dos esquentadores

o

evaporadores, mais a garapa

derramada

no piso dessa secção são levadas para

as

cachaceiras, trazendo com isso, alem da

facilidade de filtração pela

diluição do

caldo para o emprego

da ultima pressão,

mas também evitar perdas

na fabrica-

cão. A torta obtida, depois de terminada

a terceira pressão, se apresenta mais ou

menos dura, com uma porcentagem d©

humidade de 55 a 60 °|°

e um teor saca-

rino de 5 a 8 °|°;

resultados conseguidos

devido lavagens regulares de vapor e

4 ECONOMIA E AGRICULTURA

agua quente. A quantidade

das tortaa

em relação ás canas moidas varia de 1,5

a 2,0 por cento.

Evaporação

A garapa depois de sofrer todos 03

tratamentos físicos, químicos e mecani-

cos, necessários para a sua purificação,

é conduzida de- um tanque de 160 hecto-

litros por duas bombas (uma

em reser-

va) de 30 C. V. para esse departamento.

A concentração é realisada em um tan-

dem de evaporação, o qual se compõe de

5 caixas de 400 mts. quadrados de su-

perficie de calefação, cada uma, traba-

lhando em quádruplo efeito, sendo que

uma fica em limpeza, podendo ser posta

em marcha sem ser preciso interrom-

per o trabalho continuo dos outros eva-

^oradores, isso devido a um jogo

de

valvulas que permite proceder a mano-

bra em marcha normal. O caldo depu-

rado com uma densidade de 15° a 17°

Brix entra no primeiro corpo, o qual

ó

aquecido com vapor de escape a uma,

temperatura de 100° C. e sae do ultimo

com 55° a 60° Brix. O xarope obtido é

levado mediante michaelis para tanques

de deposito, em numero de 8, com uma

capacidade total de 800 hectolitros; en-

tretanto, antes atravessa os coadores fe-

chados e telas finíssimas, afim de impe-

dir o arrastamento de partículas em sus

<

pensão, por eventualidades presentes,

as

quaes acarretariam estorvos na cristalí-

sação, impossibilitando obter trabalho»

perfeitos colimados.

O vapor condensado nas calandrias

extraído por meio de michaelis é levado

para um tanque de 10.000 litros, donde

se retira para a diluição de mel, filtros-

prensas, etc., com exceção do

primeiro

efeito, cuja agua é extraída por purga-

dor vae ao balão de alimentação das cal-

deiras. Outrosim, para este balão vão

as aguas dos esquentadores, levadas por

diversos michaelis. Uma bomba rotatl-

va de 150 G. V. de 420 revoluções por

minuto, produz um vasio máximo de 60

cts. de mercúrio para a evaporação e os

vácuos; tendo também em caso de anor-

malidade, alem de um possante injetor a

vapor (vácuo produzido por condensa-

ção de vapor sob pressão),

uma bomba

de vácuo. Para obtenção de eficiencia

maior existem dois condensadores, um

pertencendo a evaporação e outro aos va-

cuos, para os quaes

trabalham duas bom-

bas centrífugas, cada uma com um de-

bito de 10.000 litros de agua por minuto,

acionadas por dois motores 120 G. V. de

1.450 revoluções.

Vácuos

Para a cristalisação do açúcar exis-

tem um vácuo de 200 hectolitros e quatro

vácuos grandes (excluindo mais um em

montagem) cada um com uma capaci-

dade volumetrica de 350 hectolitros e

uma superfície de calefação de 180 mts.

quadrados, sendo todos aquecidos

por

calandria, isto é, caixa tubular, e dispou-

do de agitadores helicoidaes para movi-

mento continuo das massas a concen-

trar.

O vapor empregado para a caleta-

ção é saturado e redusido a 6 kgs.

por

cm.2; entretanto, ha quantidade

sensível

de vapor servido de 1,5 kg. de pressão

dos turbo-geradores para os cosimentos,

e na falta deste suplementa-se com

aquele.

Antes e depois de granular as mas-

sas cosidas (cristal) empregam-se res-

pectivamente os produtos químicos:

blankite e azul de indantren. -Outrosim,

os meis ajuntados aos vácuos não sofre

filtramento nem espumação, sendo so-

mente diluídos com agua até 55°-60° Brix

e aquecidos a 76°-80° C., em 9 tanques

de 5.000 litros.

A mistura das 5 caixas de alimenta-

ção de 4.000 litros é aspirada por meio

do vácuo aos aparelhos de cosimento.

Importante é salientar ainda que na

obtenção dos diferentes cosimentos as

quantidades agregadas de xarope e de

meis são previamente calculadas e esta-

belecidas pelo laboratorio, volumes esses

que variam com o coeficiente de pureza

a desejar.

O açúcar cristal de primeira se ini-

cia com pé

de xarope e açúcar refundi-

do, ajuntando depois mel rico de Ia. Para

o cristal de 2" se trabalha da mesma for-

ma. entretanto o tacho é alimentado com

determinada quantidade

de mel pobre

de 2a. A pureza

e o Brix resultantes de

ambos é, de 82 e 80 e 92 e 93 respectiva-

mente, e a temperatura de descarga é

perto de 70° G.

O açúcar cristal é de alta qualidade

com uma polarisação

de 99, 85. O açú-

car redondo (3a) é dissolvido com agua

economia e agricultura

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6 ECONOMIA E AGRIGULTURA

quente até a concentração de 60° Brix

em dois tanques de refundição, com ca-

pacidade total de 3.000 litros, dispondo

ainda de serpentinas a vapor para eleva-

ção da temperatura a 90° G. A solução

obtida passa com uma pressão

hidrosta-

tica de 3 metros á 3 filtros Danek e 3 fil-

tros Phillip, cuja capacidade filtrante de

cada um é, respectivamente, de 15 a 40

metros quadrados.

O açúcar redondo (3a)

se faz com pé

de mel rico de segunda

e agregando depois mel pobre de segun-

da, terminando com melaço rico. A pu-

reza dessa massa cosida é de 56 a 58, de

'um Brix 94 a 95, sendo descarregado

mais ou menos a 65° C. O açúcar obtido

é de 90 gráos de polarisação.

Cristalizadores

Dos aparelhos de vácuos a massa co-

zida chega por gravidade aos cristaliza-

dores, em numero de 12, cada um com

uma capacidade volumetrica de 350 he-

ctolitros. São de tipo aberto e equipados

com agitadores mecânicos, movidos por

dois motores da mesma capacidade, de

potência de 20 G. V. As massas cozidas

de primeira e segunda

permanecem nos

cristalisadores um tempo insignificante,

afim de evitar colorir o cristal, ao passo

que as massas de 3a são mantidas mais

de 48 horas, em movimento constante,

visando com isso, obter um crescimento

/dos cristaes e maior esgotamento dos

meis.

Nessa secção existem sete motores

de diferentes potências, para

diversos

fins.

Turbinas

Este departamento se compõe (le

uma bateria de 18 centrifugas, tipo Wes-

ton, de 1.020 centímetros de diâmetro,

desenvolvendo 970 revoluções por minu-

to, e com téla metalica de perfuração de

0,7 mm. de diâmetro, sendo cada uma

acionada por um motor de 10 C. V.

Sãu destinadas ao açúcar cristal do-

ze turbinas, que é o tipo único, sendo as

restantes para centrifugar as massas co-

zidas de 3\ O vapor empregado é satu-

rado e com uma pressão de 4 a 6 kgs.

cm.2.

As massas cozidas para

obtenção de

açúcar cristal são centrifugadas acom-

panhadas de lavagens de agua tinta de

azul de ul.tra-mar e vapor, resultando

respectivamente mel pobre

e rico. Para

conseguir a brancura que

requer o cris-

tal, o tempo e a quantidade desses agen-

tes só a pratica estabelece. Turbinam-se

as massas cozidas de 3a sem lavagens de

agua e vapor e na separação das pur-

gas, resultam melaço

pobre e rico, sendo

que este, volve á fabricação,

para o seu

esgotamento, e aquele, de uma pureza

de 28 a 32 é enviado á Distilaria para

fabricação do álcool.

A quantidade

de melaço obtida em

relação á cana moida varia de 3,5 a 4 °|°

para uma garapa de

pureza media a 80;

acresce ainda que

a porcentagem de sa-

carose perdida no melaço do total da ri-

queza sacarina na cana oscila de 1,3 a

1.5 °|°.

Sacaria

O açúcar cristal descarregado das

turbinas é conduzido do elevador aos

aparelhos especiaes rotativos para secar,

a seguir é transportado por bicas

para

uma balança automatica, registra o peso

previsto. E após, os sacos passam para

as maquinas de costurar, daí são leva-

dos para os armazéns ou são imediata-

mente carregados para os vagões ferro-

viários.

Esse departamento para movimentar

a sua aparelhagem carece de 0 motores

de diferentes capacidades.

DISTILARIA

Abordei anteriormente a parte açúca-

reira da Nova Usina Junqueira e agora

pretendo percorrer um campo, onde se

pode semear algo para

a nossa emanei-

pação economica, que

é o álcool motor,

sucedâneo da essencia mineral nos mo-

tores a explosão. A Distilaria está loca-

lisada em um grande prédio

ao lado da

Usina; é considerada como a maior e a

mais aperfeiçoada da America do Sul, e

na verdade, acompanha toda a grandio-

sidade da Nova Usina Junqueira, pela

formidável organisação industrial.

A sua capacidade diaria é de 22.000

litros (máximo alcançada), sendo 85 %

de álcool bom gosto, marcando 96,05 a

97,0 G. L. á 150 C. Ainda temos a sa-

lientar a extraçao dos oleos de fusel (al-

coes amilicos), de grande aplicação em

diversas industrias.

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8 ECONOMIA E AGRICULTURA

LaboratorioFermentação

Gomo na fabricação de açúcar a

Distilaria possue um laboratorio bem

montado, independente, para fins de

microbiologia e para analises fisicas e

químicas, que se procedem

nos melaços,

môstos, vinhos, vinhotos, aguas resi-

duais e etc.

Culturas

O papel importante

que desempe-

nha o laboratorio na fabricação do al-

cool é na preparação das culturas, se-

leção, isolamento e aclimatação de le-

vêdos alcoolicos, visando com isso obter

altos rendimentos e pureza elevada doa

produtos fabricados. Sabe-se que as es-

pecies microbianas exigem meios apro-

priados para cultival-as. Os exames

constantes das culturas são indispensa-

veis, afim de averiguar a existencia de

bactérias, que são prejudiciais

ao rendi-

mento da fabricação. A vitalidade da

célula num meio de cultura não é inde-

finida, está sujeito a perecer com o cor-

rer do tempo.

A "causa

mortis" não é só devida ao

oxigênio do ar, mas também a certas

decomposições que se opeíram nesses

meios, e de maneira que, para

a conser-

vação da especie se busca a renovação

do meio de cultura. Trabalha-se aqui

com diversas raças experimentadas pro-

venientes do Instituto Pasteur, de Ber-

lim, de Campinas e etc.; entretanto, se

procede nessa modelar Distilaria, a es-

terilização e a seleção destructiva por

meio mecânico, fisico, quimico

e fisico-

quimico de microbios que pululam

num

escolhido meio fermentavel. Visasse,

por processos de isolamento, obter ra-

ças experimentadas e de propagação

ra-

pida, sem adulterar as propriedades

biologicas e fisiológicas da especie. Não

ha duvida, que, para colher plenos

re-

sultados na fabrica, as manipulações se

façam ao abrigo de toda contaminação,

procedendo esterilizações perfeitas, alem

de atender a conhecimentos e precau-

çõs inerentes á técnica microbiologica.

Dificil descrever os nossos proces-

sos na fermentação, devidos os dados

técnicos que

adaptamos na sua mar-

cha que

colimam com o alto rendimento

a obter, entretanto, direi algo sumaria-

mente. Para a multiplicação e o desen-

volvimento dos lêvedos, nós dispomos

de uma aparelhagem de autoclaves com

capacidade respectivamente de 80, 150,

800 e 2.000 litros, em cujo meio de me-

laço, preparado convenientemente, é se-

meado com fermento puro

e selecionado

proveniente do laboratorio. A seguir

vem quatro pés de cuba de 5.000 litros

cada um e doze dornas com refrigera-

ção externa, para uma capacidade total

de 600.000 litros. Ainda nessa secção se

encontram tres tanques para a diluição

e acidificação na preparação

dos mòs-

tos, com capacidade de 4.000 litros cada

um. Gomo indice fisiologico do lêvedo,

se trabalha nos aparelhos de cultura com

concentrações baixas até 3a e 4a geração,

d'aí por

diante se eleva o gráo Brix da

mistura, proseguindo

nas dornas, se a

eficiencia fermentativa aprovar. Nos au-

toclaves, para as primeiras

culturas, a

acidez do môsto a semear varia de um

pH-5,0 a 5,2 até a 3a geração,

depois se

passa a usar

pH-4,4 a 4,6, igualmente em

outras gerações nos autoclaves e pés

de

cuba. O môsto das dornas se trabalha

com menos acidez, isto é, com pH-5,5 a

6,0 porque as fermentações são bastante

puras, devido as sementes e os pés de

cuba não sofrerem infecção. E' mister

salientar que o exame microscopico con-

trola a pureza das fermentações e in-

dica a necessidade de elevar ou não a

acidez. Entretanto, para as raças experi-

mentadas o aumento de acidez é baixo

depois de findar a fermentação, o que

serve também de guia.

As formulas de

substancias nutritivas empregadas para

os môstos, quer

na proliferação

nos au-

toclaves, quer

nas dornas são constitui-

das de superfosfatos, fosfatos de amo-

nio, sulfato de amonio, etc. Naturalmen-

te, as doses são variaveis podendo ser

aumentadas ou diminuidas conforme a

qualidade do melaço e os resultados ob-

tidos na fabrica. Pra se conseguir uma

boa eficiencia e uma atenuação rapida,

as células requerem uma temperatura

ótima e constante de 30° G.7 e para tal

nos servimos de dispositivos especiaes

economia e agricultura

ie refrigeração

e aquecimento durante

íodo o curso

de fermentaçao.

Deposito» de melaço

e de alco°l

\ lado da Distilaria se acha insta-

fpnosito de um milhão de litros

lado um desse,

pretende-se

bS u» ««>'» i»;«»?»

construir e

depositos de álcool sao

capacidade. de 10, cada um

ds "rf0 mil

litros

Crser

um São dc litros, excluindo

outros depositos para

álcool mau gosto

e oleo de fusel.

Maquinas

Dispõe esse departamento

dos se-

guintes maquinarios:

1 motor coma -

Cia,iHn

as transmissões, de força oO O. V.,

desenvolvendo 1.430 revoluções por

mi-

,?« Uma maquina a vapor,

substi-

domítor com as características:

<• p,n r V — numero

de revoluçoes

210 por minuto

— curso 35 cms., 1 com-

pressor de ar, sua legenda:

diâmetro do

ciHndro 200 mm,, »

«gg»

mms pressão maxima

de recalcamen

h 4 ks -

potência absolvida

sobre o

• ,» 410 g# v.

— volume gerado em

eixo II l|^ . .

q i i

ínnto ao

metros cúbicos por minuto 2,11. Ju

^

compressor existe um colet

pacidade de um metro cúbica

Qr

pressão de ensaio de 4 ks.,

Sterilisador . - filtro par»

oJtf oom-

nrimido. Uma bomba centrifuga par

5T&. — «

horário 120 metros cúbicos — altura

ma

nometrica de recalcamento

28 metro ,

potência necessana

á poha 2J.

{ dul

Bomba para vinho, s.stema_verUca^du^

plex de 160 x 22 o cn^s -;

Romba dô

por golpe do pistão

4,5 litros. Bomba

de

vinho sistema vertical duplex

< e l30 x

180 cms. Bomba para agua

residua^

vapor, sistema duplex,

altura manor

l

trica 18 ms. Bomba para ™e!*ç

ba de

mesmo tipo e capacidade

vinhoto.

O Aparelho

Apresenta aspecto impressionante

o aparelho para extração

do alcool<

é constituido de colunas de re

grande capacidade.

E' um otimoapare-

lho, tipo "Barbet",

sistema continuo.

O

seu funcionamento é todo au.

~

e o seu consumo de vapor reduzi .

conjunto compreende 4 colunas

de

bre a saber: de disiilaçao, de depuraçao,

de retificação e de oleos de íusel.cujas

alturas são respectivamente

8,547 ms,

4,389 ms., 13,070 ms., 5,100 ms. Os re-

euladores de vapor da coluna de disti-

íação e de retificação trabalhan,

com

um regimen de 1,70 ms. e 1,80 ms. de

pressão respectivamente.

Produção

Para a produção de álcool, suposto

absoluto por 24 horas de 200 h s. U

litros) se consegue obter:

i° Produtos de cabeça.

o álcool sae a 95VG. L. mais ou me-

nos e a proporção sendo de 4

h se ex

trae 842 litros, logo o debl*°

^

°

m

pois, de 35 litros em volume,

isto e, sem

LOrr2?°produtos

intermediários e de

CaUR;gulando-se

o aparelho com uma

proporção de 15

«1°, resta pois

11 1 a

extrair, fazendo abstração dos oleos de

fusel descontados. O álcool corre na

proveta cerca de 91° G. L.; isso nos pio

porciona diariamente

2.400 litros, seja

por hóra 100 litros.

3." Bom gosto.

A proporção é de 85 a

8.500

litros em volume,

e numa íabr.caçao

de 200 hts. diários, se obtém i7-61®

que nos di por

hór, 673,3 1 d™.

marcando 96,5 a 97° G. L. a lo G. Nes

se calculo de proporção nao sao mclui-

dos os oleos decantados, pois a sua pr

Z£ v.ri. segundo . «monlaçan.

..

é, pois, de 2 a 5 por

mil, o que nos d

uma quantidade por

24 horas de J) a oO

1Ítr°Para

a produção de 20.000

litros de

álcool diários, correndo

nas Pfjvetas

8,34 kls. por hóra, a q^ntKla.le

o

^

nho que entra na coluna

de distüaçao

é de 120 hls. (12.000 litros) por

hora

de riqueza alcoolica

em media 7

]

.

*

Está acabada a minha exposição

-

sumida a respeito da Nova Usina Jun-

mieira e sua Distilaria, idealisadas

e

concretisadas pelo Coronel Quito

Jun-

queira que, alicerçado

nessas grandes

industrias, soube perfeitamente

Puder a necessidade imperiosa

de qui-

micos industriais na direção técnica

de

suas fabricas, fugindo pois

dos PJjocess°®

rotineiros e dos práticos,

causadores de

danos desastrosos, quer ™ m^umario,

quer na fabricação,

como chefes de Usi

nas.

12 ECONOMIA E AGRICULTURA

dos motores á explosão, foi sendo adota-

do tipo mais barato de combustível, do

que resultou trabalharem primeiro

com

parafina e depois com oleo Diesel. O fa-

tor primordial dessa mudança foi o custo,

do que resultou pois

ficar praticamente

abandonado o emprego de motores a va~

por, Não faremos aqui a comparação do

custo de trabalho nos diferentes casos,

porque são muito variáveis os preços

de

combustivel nas diversas localidades;

entretanto, os seguintes algarismos da-

rão ligeira idéia sobre o assunto. Em

campos de cultura pesada, usando culti-

vadores de 3 toneladas e 13 dentes de

garfo, o preço

de custo por alqueire será

de 33-6d, no caso de ser empregado como

combustivel a parafina á razão de 2|s.

por galão, e será de 6-4d, no caso de ser

usado o oleo Diesel á razão de 8d o galão.

Tais diferenças de custo obrigam eviden-

temente á substituição combleta das ins-

talações existentes a vapor, parafina ou

gasolina, que em breve desaparecerão.

A evolução do trator

O trator sofreu evolução semelhante,

visando o emprego de combustivel barato

e, além disso teve outras modificações

no chassis, realizadas para que este sa-

tisfizesse as condições resultantes do fato

de se locomover sobre o campo. A mais

notável dessas modificações é a que

foi

realizada nos seus orgãos translatores

com a adoção do sistema largamente

usado hoje, de tipo lacraia, no qual

ac

rodas foram substituídas pelas conheci

das esteiras moveis que

tornam possivel

ao trator mover- sobre os valos ou brn-

jos tão comumente encontrados nos ca-

naviáis. Com a aplicação dos processos

de cultura mecânica ás pequenas lavou-

ras intercaladas nos arruamentos da la-

voura principal, sistema esse caraeteris-

tico das ilhas Hawaii, foi criado um tipo

especial de tratores altos em que

o motor

pôde assim passar

livremente sobre au

carreiras de cana sem molestá-las. Má

quási adquirirem elas o

pendão, tornando

pois possível a lavoura mecânica das cul-

turas menores entremeadas no canavial.

O trator não atingiu ainda sua evolução

final; a tendencia atual é para aumen-

tar a força do motor como se verifica no

tipo Gletrac de 80 IIP e Caterpillar de

75 HP.

Acréscimo de força motriz

Essas tendencias para acréscimo de

força motriz dos tratores visa dotá-los de

capacidade suficiente para rebocar as

ferramentas de cultivo mecânico do solo.

As ferramentas empregadas nessa lavou-

ra mecanica não envolvem qualquer

principio novo e, em geral evoluiram

apenas dos tipos padrões usados com tra-

ção animal. A principal

evolução foi fei-

ta no sentido de dar-lhes maior peso e

aumento de resistencia para que pudes-

sem resistir ás condições severas que re-

sultam do emprego de motores moder-

nos, de alta capacidade, assim como tam-

bem em fornecer-lhes maior capacidade

de trabalho, de modo a tirar partido da

grande força desenvolvida pelos tratores

providos de tais motores. Existe entre-

tanto uma excepção a essa regra geral.

A firma John Fowler & C. lançou ul-

timamente no mercado um maquinismo

destinado á lavoura, baseado em princi-

pios novos, ao que

denominaram "La-

vrador rotativo" (Gvrotiller). Trata-se de

uma máquina única que abrange, na sua

forma mais recente, um motor Diesel de

170 HP, montado sobre esteiras em tipo

lacraia e movimentando dois jogos de

seis facas, que giram em

plano horizon-

tal e direções opostas, assentadas em

dois eixos verticais. Essas facas mer~

gulham no sólo á

proporção que a má-

quina avança, abrindo um sulco de 11

pés de largura, dentro do qual

a terra

fica inteiramente pulverizada

em uma

profundidade de 18

polegadas. Essa má-

quina possúe força suficiente para per-

mitir que

lhe sejam ligados instrumen-

tos de lavoura, que reboca, tais como des-

tocadores, arados de relha ou de disco,

grades, etc. Uma única caminhada des-

sa máquina sobre o sólo basta pois para

convertê-lo de terreno inculto em campo

preparado para receber a sementeira.

Em época mais recente a mesma firma

lançou no mercado uma máquina com

motor de 80 HP, projetada

sob os mes-

mos principios

da anterior, mas lavran-

do a terra até 15 polegadas

de profundi-

dade. Não é das menores vantagens ofe-

recidas por esse novo tipo, o fato de ser

mínimo o revolvimento do sólo produzido

pela rotação das facas cm plano

horizon-

tal — ponto

esse de grande importância

quando a terra está sendo arada pela pri-

meira vez ê o revolvimento da superfície

ECONOMIA E AGRICULTURA

13

do Sólo pôde produzir

diminuição em sua

fertilidade.

perfeita distribuição

de sementes

Entre as vantagens que

se preteri-

i i r>qra esse

"Lavrador rotativo (uy

11W1 está a de tornar ele possível

n nerfeita distribuição

de sementes

Sre uma camada

de terra pulverizada

convenientemente

no fundo do valo «m-

duzindo a melhor

conservaçao da humi-

"de

desenvolvimento das raízes e con-

seauènte aumento

da produção. Sendo

f,T efetuado em uma só operaçao,

re-

lt diss0 grande economia

de custo. A.

Site. máquina pôde

se, t.da

Ir provada

pelas experiencias

realiza-

L c!m vários países,

emquanto que o au

lento das colheitas ficou demonstrado

ser maior de 30 % em v.rtudc

do seu em-

Tiro^o E' provável que, quanto a ess -

fas vantagens sejam maiores

nos

naizes de chuvas escassas

e onde exista

uma tendência para formação

de crostas

Zlurecidas que dificulte

o desenvolvi-

mento das raízes- 10utr^u^nexiSlidade9,

rrS se^a ele empregado

na la-

voura das pontas de terra

ou em cantos

dos campos de cultura.

Experiências feitas em Porto

Rico

Não são essas, porém, as únicas

co

siderações que entram em linha de c°n

ta para determinar

a posição de des aque

do "lavrador

rotativo" .

tre os maquinismos apropriados

ao culti^

vo da cana. Sem dúvida o custo das ope

rações é notavelmente baixo.

Pl0Ç°*

cS. equivalentes dificilmente podam

ser obtidos, porquanto resultarn

<i

mero de operações que es

substitúe por uma única, ao pa q

aquelas variam com as condições locais

Experiências recentes

Rico, onde a terra é habitualme ,

da num sentido, depois transversalme^

te, em seguida sucessivamen 8

da e sulcada, dão como eusto de prepc

de 176 alqueires de terras

em -0

e 3|4 (inclusive 80 horas

em í P C >

retoques, etc.) a razão de eerca de

seiam 8 sh e 5 l|2d por alqueire (saia

rios^e 3 sh e li d). Em S. Domingos

uma verificação semelhante

deu com»

resultado o custo de $0-96 por alqueire.

Maquinismo de alto custo

No entretanto o custo das operações

não é a única coisa a ser levada em con-

ta, quando se trata de um maquinismo

de alto custo; os juros de capital e a de-

preciação terão também de ser levados

em conta, e não existem observações su-

ficientes para permitirem uma exata

avaliação dessas condições. Em uma la-

voura de 10.000 alqueires avaliaríamos

em 12s. por alqueire a parcela

a reservar

para juros e depreciação, soma essa con-

sideravelmente maior do que

o custo pro-

priamente de operação da máquina, po-

rém ainda assim perfeitamente justifica-

da deante do que custaria esta parcela

com qualquer outro processo

de lavoura.

Mas não pára aqui o estudo a fazer. U

valor de qualquer nova máquina a em-

pregar será maior ou menor segundo as

condições locais, e segundo também as

suas possibilidades de dispensar outra

aparelhagem já em uso; porque,

a menos

que isso aconteça,

o seu custo vira ape-

nas sobrecarregar os encargos

do fazen-

deiro. Surge, pois, a necessidade

de ve-

rificar a capacidade do lavrador mecam-

co (Gyrotiller) para efetuar outras ope-

rações, que tendem agora a ser mecam-

«das em uma fazenda. E .nsto e q

reside provavelemnte

a inleri0llJd®

deste maquinismo, porque o seu uso e

limitado exclusivamente ao prepaio

lo

leito para a sementeira

nos terrenos am-

da incultos ou em velhos canavia s.

Onde a cultura mecânica

^ P^uemil*~

voura intercalada nos canaviais

e usada

ou onde o uso alternado dos batons

como rebocadores de carga ou como eul-

tivadores do campo, é uma necess.dade,

haverá pouca economia

no seu empiego.

Sente »s condições

locais dê em.-

aparelhagem. As condições

e os hábitos

r.adn pais indicacáo qual

» "P» »»"

adaptavel e economico.

Maquinismos de lavoura

Tomo já fizemos

notar, nenhum

orincipk. fundamentalmente

novo presi-

diu a fabricação dos maquinismos

de la-

d,o„?a

lancadoe .» mercado

no., «1d.mos

anos; a sua evolução seguiu apenas

o

ECONOMIA E AGRICULTURA14

principio de aumento de capacidade nos>

motores. Exigiu isso ao mesmo tempu

maquinismos maiores, capazes de penu-

tração maior no sólo, e também resisteri-

cia maior para suportar trabalho mais

rude.

Origens dos maquinismos

Uuas origens separaram em gerai

em outras tantas classes os maquinis-

mos de lavoura fornecidos ao mercado.

De um lado encontramos os maquinis-

mos fabricados pelas grandes empresas,

que produzem tudo quanto

é utilizável

pela lavoura mecânica, inclusive motô-

res e tratores. Essa fonte de fabricação

produz naturalmente aparelhagem apro-

priada ao seu tipo proprio

de motores o,

portanto, tal material se apresenta espe-

cializado. Isso se verifica particular-

mente nas instalações movimentadas a

cabo. Por outro lado entram no merca-

do numerosas formas de tratores que não

têm qualquer

ligação com os maquinis-

mos propriamente necessários á lavoura

mecânica: eles apenas fornecem força

motriz á aparelhagem que lhes fôr liga-

da. Em muitos países plantadores

de

cana, as condições são de tal sorte, que

os tipos normais de arados, arados de

disco, distocadores, etc., podem ser usa-

dos com vantagem ligados aos tratores

Existem, porém, terrenos e operações es-

peciais para os

quais eles não são apro-

priados. Assim

por exemplo, as terras

fortemente argilosas existentes em Por-

to Rico, em Cuba, etc., ou os canaviais

que ficam atulhados de cana, não apro-

veitada em seguida a safras excessivas,

quando o refugo não fôr previamente

queimado. O aumento de força

que se

encontra nos atuais tratores torna possi-

vel o preparo eficiente desses terrenos.

A fabricação de maquinismos adota-

veis a essas condições rudes, é de periodo

relativamente recente e, não podemos

prever pois, o tipo que

será adotado do-

finitivamente.

As rudes condições dos canaviais

Muito se tem progredido, sendo disso

testemunhas os arados "Giantrac"

T. S.

4" e "Shugadisc

T. D. 7" fabricados pe-

los Srs. Ransomes, Sims & Jefferies.

Ambos foram construidos para as rudes

condições encontradas nos canaviais. O

primeiro é um arado que

abre de uma sò

vez dois ou tres sulcos com dimensões

maximas de 18" x 18", sendo que

o mode-

lo que

abre 3 sulcos pésa 2.280 libras

e

péde motor maior de 35 HP, conforme

u

terreno. O segundo, como seu nome o

indica, é um arado de disco para amu«

de uma só vez dois ou tres sulcos, sendo

máquina possante, que corta "14

x 14"

em cada sulco e pésa 3.540 libras no tipu

de 3 discos, com consumo minimo de

30 HP. conforme o terreno. Ultimameu-

te, a mesma firma fabricou uma máqui-

na desse tipo e ainda mais possante, jâ,

experimentáda em Porto Rico, sendo que

ainda se propõe aperfeiçoar uma outra

para abrir simultaneamente 4 sulcos, ía-

zendo-a em tipo de disco ou de relha,

bastante fortes para trabalharem nos

peores terrenos, rebocados por tratores

de 60 e até mesmo de 80 HP. A mesma

tendencia verificamos, para aumentar a

capacidade e resistencia de destocadoves,

grades, cultivadores, etc.

As lavouras mixtas

CJuanto ás lavouras mixtas e as que

se multiplicam por

brotos das raízes,

não é fácil fazer-se a mesma generali-

sação.

Em primeiro

lugar, não se pode

arar

profundamente com maquinismos

pesa-

dos, porque produziria

a destruição das

raízes, por maiores que

sejam os cuida-

dos tomados. A aparelhagem a usar sera

então a que

serve nas lavouras comuns.

O trabalho peior será encontrado na»

lavouras que

se reproduzem pelos

bró»

tos quando

a soca não tenha sido quet-

mada; e J. & H. Mac Laren construiram

um cultivador, que se adapta ás suas ins-

talações de cabos e é especialmente util

nesses casos.

Em segundo lugar, os métodos (le

cultivo da cana de açúcar variam tanto

de um país a outro e até mesmo, no

mesmo país,

de um terreno para outro,

que a determinação da melhor aparelha-

gem é resolvida unicamente pelas condi-

ções locais. Levanta-se então uma ques-

tão de grande importancia pratica,

a sa-

ber: Como é que

havemos de chegar en-

tão a aperfeiçoar um tipo de aparelha-

gem especial para

esse fim?

As condições pesadas de trabalho

Os maquinismos modernos, capazes

de agüentar as condiçfles pesadas de tra-

balfto que são proprios

das culturas mix-

tas e das lavouras de cana de acúcar, de-

economia e agricultura15

vem ser ao mesmo tempo bem projetados

e construídos com materiais apropriados

para o uso e destruição

a que tais con-

dlÇ°A

primeira condição

é satisfeita, na-

turalmente, pelo

corpo de engenheiros

especialisados

dos paises produtores do

açúcar; quanto á segunda, so pode

ser

realisada pelos fabricantes

desses mate-

tPriàis que tenham

feito estudos espe-

Si* do assunto; mo», «o™ <*«

não existam talvez nos países

açucarei-

ros surgem as difficuldades para provas

nraticas das máquinas projetadas

no*

escritórios técnicos

das fabricas. Parece

existir atualmente

uma tendencia para

Sr cm contacto o corpo técnico dos fabn-

cantes de máquinas,

com os engenhei-

íos especialisados dos maiores países

produtores de cana, através de Institutos

criados para esse fim.

i

A solução pratica de problemas

de

lavoura

Tais institutos visam menos a solu-

cão prática de problemas

referentes a

lavoura local, do que

a definição dos pro-

blemas existentes, de modo a que

esses

dados possam fornecer elementos

segu

ros aos fabricantes de maquinas, par

as melhores soluções.

Do mesmo modo, visam menos a Ia-

bricação imediata de máquinas novas, ao

que os ensaios e provas

a realisar com

maquinismos oferecidos pelos

íab£!<£"~

tes, baseados nas informaçoes recebidas.

Uma organisação perfeita

Somente um país modelou por

esse

programa uma organisação perfeita:

a Associação Hawaiana dos Plan a-

dores de Gana de Açúcar mantém uma

Comissão de Padronisação dos Meios ae

Economisar Mão de Obra, cujo re a orio

anual apresentado, demonstra

o gian

serviço realisado. E se pôde merecer

a

eruma critica, esta será limitada, pe o m

nos, ao grau

de confiança que possam

merecer os tipos dc máquinas resu an

tes dos estudos locais.

Máquinas de ceifar

Se a única razão para o emprego

de

máquinas na lavoura da cana resulta da

necessidade de baratear a folha de mao

de obra, sua função principal será fa-

xer desaparecer os vertices máximos da

curva demonstrativa do trabalho. Isso ê

da maior importancia, principalmente

nos lugares onde seja dificil encontra-

rem-se trabalhadores disponíveis para

os

momentos de excesso de trabalho. Lsses

momentos surgem na lavoura da cana,

por ocasião do corte e colheita, do que

ie~

sultou, especialmente na Australia, o es-

tudo de um maquinismo apropriado

para cortar e colher a cana nos cana-

viais.

Solução deses problema dificil

Parece-nos que um grande passo

para a solução desse problema

dificil foi

dado pela Ceifadora Falkiner, já

expe-

rimentada em Cuba e na Florida. E1 uma

máquina possante, em um só blóco, opt-

rada por motor de 100 HP, que

corta a

cana ao nivel ou abaixo do sólo, faz com

que éla passe por

um Jogo de facas qus

reduz a pedaços com comprimento

6" separa o rebutalho e o extremo supe-

rior por meio de um jato

de ar compn-

mído e entrega a cana limpa, para ser

conduzida á Usina. Entretanto,

e preci-

so que essa máquina seja capaz

de tra-

balhar também em áreas pequenas, tao

freqüentemente localisadas

nas lavouras,

e que tenha facilidade

em caminhar so-

bre fossas, terreno acidentado, etc., o

que já foi obtido com a ceif adora Fal-

kiner. A máquina parece

ser melhor

adaptada, porém, a grandes

areas, hviea

de pedras e tudo quanto possa

estragar

fnris como acontece em Cuba. Aleiu

disso não se léva em conta unicamente

í eficiência da máquina

em serviço de

corte da cana, ao resolver adota-la

cana passa a ser fornecida

as L sinas. sob

«fôrma

i.»?s do ranspírte.

O reojusta-

mento simultâneo

de

não constitue assunto

fácil para qu

o tem de resolvei •

Máquina de cortar cana

A Ceifadora Falkiner não é, porém,

»

tínica máquina

desse geneio, que se u i

lisa atualmente; a Ceifadora

Howara

também idealisada

na Australia

máquina menor do que

a outra, mas tem

dado bons resultados nas experiências

1G ECONOMIA E AGRIOULTURA

feitas perto de Bundaberg. Além déstft,

a Australia produzio uma máquina dfi

cortar cana — a

"Miller-Owen Gane Cut-

ter" _

que, como a

"Thornton Windro-

wer" (sobre a qual

nos faltam detalhes")

apenas corta a cana.

Origens das máquinas de plantar

As máquinas de plantar tiveram on-

gem na Australia onde passaram

a ser

geralmente adotadas. Ultimamente lo-

ram introduzidas nas ilhas Hawii essea

plantadores mecânicos de canas, sendo

aqui aperfeiçoadas, com sua adaptação

a poderosos tratores e conjunto funcio-

namento de fertilizadores pelo mesmu

motor, o qual ainda produz

outras opera*

ções necessarias na mesma lavoura. O

relatorio apresentado pela Comissão Eco-

nomisadora da Mão de Obra faz referen-

cias ainda a uma nova máquina planta-

dora de cana, dizendo constituir ela umu

das ferramentas que melhores resulta-

dos deu nos últimos anos sob as vistas

da mesma Comissão. Trata-se de um

combinado de maquinismos montados

em um trator lacraia de 30 HP com es-

teiras de 13", sendo proposto o aumento

de força do motor para 60 HP e a largu-

ra das esteiras para 18". Mas, em expe-

riencias feitas, com os melhores resulta-

dos, esse maquinismo demonstrou poder

plantar á razão de $5-57 por

alqueire com

dispendio de 3,60 dias|homem, em lugar

dos 119-38 e 12,95 dias|homem que fi-

guravam nas despezas realisadas no caso

de ser a plantação feita a braço. Esse

maquinismo sulca, planta, aplica fertili-

zante e chega a terra, tudo em uma só

operação. A mesma Comissão faz tam-

bem referencias a um pequeno plantador

montado sobre patins, para ser usado

com o sistema de irrigação pelas orlas,

o qual

custa apenas $150-00 e produz si-

multaneamente todas as operações da-

quele. Não possuimos,

entretanto, dados

sobre sua fabricação.

(Continua no proximo

numero)

jacencias da capital do Estado; —

a ul-

tima está localisada no Crato, grande

centro produtor de cana. A

primeira

daquelas usinas está, na atualidade,

completamente paralisada; dotada am-

bas, de maquinarias modernas, custou

cerca de 2.000 contos a instalação da

Usina Cariri. Esta chegou a trabalhar

algum tempo, isto é, fabricou açúcar du-

rante 2 safras, mas, posteriormente, a

falta de matéria prima forçou a sua

pa-

ralisação. Dificuldades financeiras ator-

mentarairi os seus proprietários, a

ponto

destes não poderem mais inverter novos

capitais na esperança de melhores dias

para a sua industria.

Com o fechamento da usina o vaie

do Acarape deixou de incentivar o plan-

tio de cana; entretanto, a Usina Maraca-

já está produzindo regular quantidade

de açúcar, apezar da carestia da cana,

que por falta de transporte onera bas-

tante o açúcar preparado.

w4>w4»w4»w*frv%*i»w4»wl»wl>+vi,wi>w,i,wi»*+

Duas usinas constituem todo o par-

fque açúcareiro no Ceará: as usinas

Cariri e Maracajá, ambas pertencentes á

firma Martins, Arruda e Teles, Ltd.,

aquela está situada em Acarape, nas ad-

I USINA SANTA TE- j

REZINHA S. A.

^ A Usina Santa Terezinha está si-

\ >

tuada no Município de Agua Preta,

Estado de Pernambuco. j

Suas terras são localisadas no

vale do Rio Jacuhipe, o mais impor-

tante para a cultura de canas, no nor-

deste.

í Dispõe de propriedades de gran-

|! de extensão territorial, constituindo

5 zona própria; possue quédas

daguas,

uma delas eletrificada, a serviço da

empresa.

Faz seu transporte para a capital

por via marítima.

A Usina dispõe de uma distilaria

com capacidade para 15.000 litros

diários de álcool puro.

Seu maquinismo, modernissimo,

tem capacidade para esmagar em 22

horas mais de 1.500 toneladas de

canas. Sua estrada de ferro compre-

ende 68 quilometros.

São diretores da Usina Santa Te-

rezinha S. A. os Srs. José Pessoa de

Queiroz, Fernando Pessoa de Queiroz

e José Adolfo Pessoa de Queiroz.

economia e agricultura17

A safra

paulista

de 1933

Ao Instituto do Açúcar e do Álcool

acaba de ser apresentado pelo

Dr. Li-

curgo Veloso,

Inspetor em São Paulo,

um minucioso relatorio,

no qual se con-

signa a estimativa

da safra paulista, do

corrente ano, nas zonas íiscalisadas.

A

região de Ribeirão Preto abrange as se-

guintes usinas:

- Albertina, Aroalia,

Barbacena, Itahyquara, Junqueira, Pe-

dra, São Vicente e Vassununga.

A produção

dessas usinas, — cuja zona

é unia das melhores do Estado, apre-

senta um total de 600.000 sacos, distri-

buidos da forma porque se vê no

Quadro

Estatistico abaixo:

Safra (sacos)

Area cortada

(Alqueires)

Stock livre

Usinas

<3

e00

ti

o

Albertina (1)128/5/1933

Amalia . . .! 6/1933

Barbacena. .

Itahyquara. .

Junqueira . .

12/6/1933

2/5/1933

28/4/1933

"3

3 ft

1 i

21.582 30.000 1

152.500 150.000 917,6

28.332 45.000 200 400

27.532 35.000 212 I

142.799 230.000 1.250

I

I

eivi

<D'O

0>

£

p

Z

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e

ceo

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O

S

90

O

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I

60

ons•«?-

s

ÍO

O

cc

95

«O

a•o

fC

O

5/8/19331 7.2'54

1.100131/7/19 33) 14.184

13/8/1933"

9.000 3.464ÍP. A.

— i 48.366jS. A.

i i

©99117.000! 15.67>fjG. A.

212112/8/19331 11.084|| S.000|^ 11.986|P. A.

1.500|'l5/8/1933|' 26.666[90.000[102.80710.

A.

Pedra . . . .| 7/6/19331 2.108| 8.0001 35

S. Vicente . . 26/5/1933J 4.954

Schmidt . . . 28/5/19331 42.000

Yassununga .| 1/7/19331 20.334

6.000

9.000! 50

I

50.000| 500

35.000| 180

55|23/8/1933j 511

Sol 23/8/19331 2.0S4 4.000

8.000

15.000

4.461 G. A.

500Í 5/8/19331 10.727

207 11/8/19331 5.159

3.914'G. A.

I

9.4241P. A.

I

14.108|G. A.

(1) conjuntamente com Usina Schmidt. Q

A _

grande aumento.

NOTA — S. A. — sem aumento; P. A. P

Zona de Ribeirão Preto

Os aumentos de safra em cada uma

das usinas foram relativamente grandes,

apesar das geadas de Junho

e Julho que

os reduziu de 20 %. Nas circunvisinhan

ças das usinas açúcareiras,

as fazendas

de café estão sendo destruídas para a

formação de novos canaviais.

Nessas nove usinas percorridas pelo

dr Licurgo Veloso, existiam

em Agosto

« cfnMr 000 sacas.

do corrente ano, em stock, /uw

aproximadamente.

As usinas Albertina e Schmidt,

apresentaram as safras com um aumen-

to de 17.000 sacas aproximadamente.

Na Usina Junqueira os trabalhos de

moagem vão prosseguindo

normalmente

20 ECONOMIA E AGRICULTURA

ALBERTINA - 200 Toneladas por dia.

AMALIA - 600 Toneladas por dia.

\

BARBACENá - 500 Toneladas por dia.

BOM RETIRO - 50 Toneladas por dia.

BÔA VISTA - 120 Toneladas por dia.

CILLOS - 250 Toneladas per di*.

COSTA PINTO - 50 Toneladas por dia.

• ESTHER - 700 Toneladas por dia.

FUHLAN - 60 Toneladas por dia.

FARAONE - 50 Toneladas por dia.

ITA^UERÊ «450 Toneladas por dia.

iTAHYqUÁHA - 250 Toneladas por dia.

Junqueira - 1.300 Toneladas por dia.

LüREHA - 200 Toneladas por dia.

MONTE ALEGRE-730 Tonls.

por dia*

Miranda -300 Toneladas por dia.

BA PEDRA - 150 Toneladas por dia.

¦¦¦¦¦¦¦¦¦

PIRACICABA - 850 Tolds.

por dia*

PORTO FELIZ 600 Toneladas por dia.

PXMENTEL - 300 Toneladas por dia*

SANTA BARBARA - 600 Tonls. por dia

SAO VICENTE - 150 Toneladas por dia.

SCHMIDT • 330 Toneladas por dàa*

SJtO LUIZ - 170 Toneladas por dia.

SANTA CRUZ - 200 Toneladas por dia.

TA1Í0Y0 - 850 Tonl.. por dl».

VASSUNUNGA 150 Toneladas por dia.

VILLA RAíTARD - 850 Tonls por dia

De joao Basilio em Rio das Pedras - 60 Toneladas*

Quadro demonstrativo da capacidade de moagem das Usinas do Estado de São Paulo

economia e agricultura

21

1 •*

Processo para

clarificar o açúcar

cristal

P. Honic e A. Rooseboom

Na ultima sessão da Comissão

In-

KJ"S organizadora

dos Mtoto

'

, formes para Análises

de Açúcar, foi

resolvido que, como agente clarificador

h„ açúcar cristal,

se permitisse o cm-

prego do acetato

sèco de chumbo, de

/Horne nos exames de polarização. E

retanto, uma sub-comissao

nomeada

ara examinar com mais amplitude

o

assunto, recomendou

fossem feitos ea-

hidos comparativos em diversos países,

entre o velho processo de clarificaçao (o

chamado

"húmido") e o novo, ou "me-

todo sêco", de Horne. Esta noticia

conta do estudo feito em Java, atendeu-

do àquela indicação.

Quantidade necessaria

de solução

O acetato sêco de chumbo de Horne,

deve ser adicionado depois de contei í-

do o volume de açúcar a examinai, o

que elimina o erro proveniente

do preu-

pitado que é formado com o uso da so-

luçáo básica de acetato de chumbo.

Qualquer excesso de reagente

solid -

ser evitado neste processo como o ü

quando usada a solução.

Em Primeir<]

lugar, deve-se procurar conhecer

_ qua

a quantidade necessária

de solução de

acetato, deduzindo-se desta a quantidac

i.

dtí reagente sólido a empregar, para u

que se toma 1 c.c. de solução por

mas de acetato sêco. As polanzações

obtidas com o método de Horne devem

rlar sempre resultados um pouco

í

riores aos obtidos pelo processo an i0

Foram empregados acetatos

sêco*

de origens americana e alema, ca

respetivamente as seguintes

analises:

Acetato normal de

chumbo 71,03 e 64,4o

Oxido livre de chum-

1)0 (PbO) . . • • 26'89 e 3l'47

Donde sc conclue que o acetato

ale-

mSo é um tanto mais básico c o

americano.

Algarismo» médio»

obtidos

Na tabela abáixo damos os algarjs-

mos médios obtidos pelas polarizações

comparadas dos dois processos

sendo

empregado em ambos o açúcar iham

<10

-Nova Escolha" (Nieuw

Assortment),

uue requer 1 c.c. de solução (tendo as

vezes tres gotas de hidróxido

de alumi-

nio para dar um filtrado bem claro), ou

0,3 gramas de acetato sólido. No

^"s<:.'e

mie o preparado alemão produzio

dite-

ranças polarimétricas

»m pouco m

-

riores ás do preparado «ne"ca°"v-

(k.

üoderá talvez ser levado a conla

maior alcalinidade do reagente

alemao,

HS terá produzido efeito maior sobre

os componentes levorotatórios

encontra

dos no açúcar, resultando em maior po-

lurizaçao. ACEtato de chumbo

A me ri-

cano mão

Numero total de polari-

^ ^

zações • • •

Polarizações pelo método ^884

humido . . • •

;

* *

Polarizações pelo meotdo

^ ^ ^

S^C0 * '

0080 0,059

Diferença media

i

Experiências em açúcar

cristal

O mesmo assunto

foi tratado recen-

tr^ por

4 -V 180:18-r.

Eies

?Çlw

'fortin

ptvvianvnte

clareadas

Sí.rlsa.WoloranU-.a,™^»'^

polarizada^ olari{iCação;

ti» «- rÚlTmbo'.

darilicadaa pelo aoe-

,a,°

ST^iírí^

amostras do açu-

car foram examinadas,

usaiuo-se en

22 ECONOMIA E AGRICULTURA

uma respetivamente 1 c.c. ou 0,3 grms.

cie reagentes, e quantidades duplas na

outra série.

Os resultados obtidos foram os üc-

guintes:

1 c.c. *2 c.c.

ou 0,3 ou 0,6

gra- gra-

mas mas»

Método húmido. . . . 0,274 0,306

seco 0,168 0,135

Diferença média.. . . 0,106 0,171

I

Resultados obtidos

Abandonando os resultados obtidos

com a dose dupla do reagente (que fi-

cou provado ser excessiva), foi consu-

guida a diferença média de 0,100 para

esses açúcares, sendo esta devida a pre-

•cipitação do chumbo no

processo hu-

mido; o erro causado pelo efeito remu.-

necente do chumbo seco sobre o prect-

pitado dos componentes levorotatórios

ou pelas mudanças de rotação, tornan-

do-se então 0,168. Dizem os autores, que

h# diferença media nesses açúcares cubu,-

nos é maior do que a obtida com os a*

.lava, tipo N.A., porque, sem duvida,

o;

de Java suo mais puros de modo

qur

produzem menor precipitado. De fato

em uma série de 48 provas feitas

poste-

riormente por

eles, encontraram para o

processo húmido a média de 98.448, e

para o método séco, a de 98.472, dando

uma diferença bem insignificante c

perfeitamente despresivel.

O processo Horne

A conclusão a que chegaram depois

de computar todos esses resultados, foi

a de que o

processo Horne é sempre o

preferivel; mas que, quando for usado

o processo húmido, dever-se-á levar em

conta uma pequena correção

para o vo-

lume (excépto quando for feita

prova

em açúcares de alto tipo).

No caso do açúcar tipo N.A. enu-

merado por eles, tal correção seria de

0,07° V. ou em números redondos de

0,1'.

• —... ...

MHBBBMlMBlBBBgllilM

Mattc-Grosso. Usina do Jtatcy Cuyibi^y^ta g^ãlMs

ezzuj

jirnfiy

economia e agrtcultura

^3

•—¦¦—'

ProduQao

mundial de apucar

o Relatorlo de E«tatl*tica do Instituto Internacional

de Comerclo, de 20 de Julho do ano corrente, traz a e»-

tatistica mundial de produce

de a?ucar, que, por ser

assunto de relevante interesse parao. usineiros brasi-

leiros, a seguir transcrevemos, em Economia e Agricu

-

tura".

BELGICA

ALEA1ANHA produqao total

PRODUQAO TOTAL ——————¦»

—" \ Toneladas

Toneladas de

ANOs de A

1.000 quilos

1.000 quilos _____

7^7

"

433.7647...

I 2.451.855 J930

334.040

<

i 1.709.545

1931 403.020

I 1.101.443 .

1932

CUBA

BRASIL .

¦ ~~ j

Entradas no Exportaoao

Exportagao porto |

total

anos I Toneladas I Toneladas

gerai

~

~

84.456 1930

2 188 614 l!?86!s74

||g::: gS:::::::::

!:«:% i.™.™

INDIAS HOLANDESAS

ILHA3 DE JAVA E MADURA (TONELADAS DE 1.000 QUILO) ,

j ExportaQ&o I Ex-portaqio

ANoa EaT.y

¦ ANN0S

j Mia^lZrfesa, j Hong-Kong

1

2.068.345 j

356-999 2067605

1930 1.410.013 1930 $98,759 SS'SJR

1931 1.453.279 1931 380.236 220.305

1932 1932 ^

HOLANIDA POLCpttA ^

exportaqao total bxportaqao

total

- 1wS&r~

- 1 Tonelaaao

ANoa 1.000%««oa AN0S I I-000 "uil03

1930 j ll'ltl 1930

344!713

193 ol 185.468

1932 1932

INOLATERRA CHBCOSI^V

^Uquilos

exportaqAo total toneladas

db 1.000 quilos

1

Produgao [ Exp(yrtap&o

anos I 112 Libras ANOa

| total 1

*°tal

I -

.. ¦——- . « 110

1A5 583.197

—— j 5.500.986

193J *825.800 52 "522

2.12'5.722 JJJl 638.937 399.3*2

7.7.7..' 6.096.772

economia e agricultura

BÉLGICA

PRODUÇÃO TOTAL

| Toneladas

de

\ 1.000 quilos

Toneladas

de

1.000 quilos

ANOS

Exportaçao

total

Toneladas

I Entradas no

| porto

| Toneladas

Exportaçao

geral

84.456

11.096

40.459

anos

ANOS

ÍNDIAS HOLANDESAS

JAVA E MADURA (TONELADAS DB 1.000 QUILO)

Exportaçao

para

Hong-Kong

206.605

325.091

220.305

Exportaçao |

para 1

Índia Inglesa \

356*999

698.759

380.236

Exportaçao

total

2.068.345

1.410.013

1.453.279

ANNOSanos

POLOINIA

exportação total

HOLANDA

exportação total

l Toneladas

[ de

| l. 000 quilos

394.974

344.713

185.468

Toneladas

de

1.000 quilos

anosanos

cheooslov AQUI A

tonejSAS DB 1.000 Qun-os

INGLATERRA

exportação total

Exportação

totalProdução

total112 Librasanosanos

24 ECONOMIA E AGRICULTURA

VERIFICAÇÃO DA SAFRA

I ,

USINAS DO

0- « ®

•b J

¦§ .§ J! e s

USINAS |t|

si gi S . I

3

|§ If 3 S t

§ ~

8 a* «! .§

|

w

I

I

~ "

i i

880 I

• • •

[Piracicaba .

Monte Alegre . .

Ester .

Vila Rafará .

Porto Feliz .

Cilos ....

Faraone . .

Santa Cruz .

São Luis . .

Lorena . . .

Santa Barbara

Bom [Retiro .

Furlan

Junqueira . .

Amalia

Albertina . .

Vassununga .

Itahyquára . .

Schmidt ....

Da Pedra . . .

São Vicente .

Itaquerê .

Tamoyo .

Miranda .

Pimentel .

Barbacena

• ••••••

• • • • •

• ••••••••••

• • • • •

«•••••¦•••

«••••••••

•••••••••

200.000

200.000

120.000

205.000

160.000

50.000

15.000

30.000

25.000

60.000

160.000

10.000

10.000

450.000

150.000

40.000

35.000

40.000

70.000

25.000

15.000

120.000

200.000

70.000

10.000

100.000

850

730

460

851

598

250

60

200

170

250

600

50

50

1.500

600

200

150

240

330

1'50

70

450

850

200

60

500

880

950

570

1.200

1.263

253

130

130

200

790

1.2»50

20

1.250

1.199

554

207

262

500

80

430

1.350

600

100

600

147.404

139.464

102.300

161.272

140.600

23.641

1.000

7.090

1.752

44.177

161.439

4.954

142.799

152.500

21.582

20.334

27.572

42.310

2.108

4.954

76.925

177.462

42.225

1.179

2.8.332

j__

.. I 2.560.000 10.379 I 14.768 I 1.675.375

II —

0

g

1•e

s(D

«0 KO•e

e

o

Oi

CD

P

C

Totais

105

108

104.5

105

100

91

104

70

não peza

83,1

_ 111,6

não peza

não peza

102.6

106,2

89

56

84,9

89

não peza

127

128

098,3

Fertilizantes para

canaviais

Experlencias realizadas em Java

r" *

E. Demandt

Durante a safra de 1032 foram efe-

tuadas nos canaviais de Java, 3.120 ex-

periencias com resultados aceitáveis.

Déstas —

que visam determinar as

quantidades que devemos considerar óti-

mas na analise das terras de cultura de

cana — 1.370 pesquisaram

sulfato de

amonia, 27 procuraram cianureto de cal-

cio, 230 visaram o duplo superfosfato,

109 buscaram amórfos, 268 foram feitas

para determinar as proporções

de cloreto

e sulfato de potássio, 63 por

causa de

estrumes, 41 em melaços, 10 em borras

de filtro, 26 em cinzas de fornalha, 40

pesquisando nitratos de potássio

e as res-

tantes, estudando tipos novos ou pouco

usados de fertilizantes, etc.

Dentre as experiencias feitas com

sulfatos de amónia, 1.288 utilisaram a

variedade POJ 2.878, ficando assim ele-

vadas a 5.770 as experiencias realizadas

com esse tipo de fertilizante, desde sua

D

25

DE 1932

EM SÃO

PAULO

estado

i

§

I ^ e 1

S^S » ®

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Q) rw CO -O

£ S 2 Sw ^ o -J C "2

Is! I I *

si C §

v

- r

Canas

Qualidades

82.3

93.4

M

64,8

92

84

800

800

900

1.000

900

200

70

59

30

300

850

30

1.180

1.268

60

80

420

300

30

2.000

1.500

2.<500

3.500

1.100

2i50

140

120

70

500

1.800

40

2.400

4.257

100

250

1.000

500

70

2.700

3.000

1.079.000

1.000.000

1.000.000

1.500.000

1.035.000

400.000

não fabrica

não fabrica

não fabrica

300.000

1.000.000

não fabrica

não fabrica

5.000.000

1.000.000

não fabrica

250.000

300.000

500.000

não fabrica

600.000

2.000.000

adubos

fusell

adubo

adubo

fusell

fusell

fusell

fusell

fusell

84.8 ! 9°°

98 90° __

n I 1%

~m

>»•»»

11.577 17.264.000

213.2714.2878

213.2714.27272

213.36.2727

213.2714.c281

213.2714.36

213.2714.c281

213.2727.2714

213.2714.2727

236.213

213.2727.2714

213.2714.2727

213.36.228 2725.2714.2721

213.161.979 27.27

213.

213.36.2727/14

213.2727

213.2727

2714 v.979

213.27.27.1«1 216.f4.979.36

213.2714V. 2727-2878.

introdução naquele

mercado, ou J

élas á razão de uma expenencia para

cada 35 hetares de terra cultivada.

A dosagem média que se Pó^

f

n,sl~

der ar ideal para sulfato

de am ,

de 4-9 9|h. (ou 437 libras por

alqueire).

Além dessas experiencias

sobre a

dosagem ideal, foram ainda

realisad

as de aplicação do sulf ato á suPerf l^

em profundidades

variaveis, nao se te

do verificado alteraçao sensível

da efi

ciência nestas ultimas condiçoes.

As experiencias feitas com salitre

do

Chile não deram resultados melh

que as realisadas

com o suifato de amô

nia, que ainda podemos

cons'd®^Kem

perior ao cianureto

de cálcio.

ideal para o duplo superfosfato

no ano

corrente, é a de cerca de 1 i|2 01*. (lá*

libras por alqueire).

Onanto aos fertilizantes

"Animo-

JS.ÍÍ. I. o.- sí» * «'»

fgual, se não levemente superior

Pl0

««K

òmí

va o cloreto de potássio.

1Em g«wai, <o ia

laco foi fertilizante melhor

do que o e

outra especie de fertilizador,

como e ge-

ralmente usado em Java. (

,

Como nos anos anteriores, foi ainda

observado ,»« o m.lw

sultados nos sólos leves, sendo ai perf

ei

tamente notáda a continuaçao

do seu be

neficio até o fim do segundo, ano

A mistura de areia com as terras

muito argilosas não deu como resultado

melhor safra.

EI

26 ECONOMIA E AGRICULTURA

JJZINES DE MELLE

A proposito

de uma referencia feita

á essa Usina em uma publicação a

pe-

dido, nesta Revista, recebemos do enge-

nheiro Georges P. Pierlot, representante

das mesmas Usinas, no Estado do Rio

de Janeiro, uma carta solicitando a di-

vulgação de dois documentos que me-

lhor esclarecem o equivoco contido no

annuncio da firma Egrot et Grangé, es-

tabelecida na França e publicado

em

Economia e Agricultura.

Corrigindo o engano contido no an-

núncio em referencia, o engenheiro

Pierlot informa que ha duas inexátidões

na lista das referencias ao processo Hiag

publicáda pela casa Egrot et Grangé.

A instalação da firma Bruder e May

,em Olmutz (Tchéscoslováquia) indicada

naquella lista não trabalha pelo proces-

so Hiag ,mas, sim, pelos processos

azeo-

trópicos das "Distilleries

des Deux-Sé-

vres".

A de. Dessau na Alemanha dada co-

mo sendo uma das instalações do "Reis-

chmonopol verwaltung" não pertence a

este organismo pois que éla não foi

aceita por êle.

Convém salientar que os estabeleci-

mentos Egrot et Grangé não tiveram

nenhuma duvida em reconhecer como

perfeitamente fundada a reclamação

que lhes dirigiu a Sociedade das

"Usines

de Melle" "Distillerie

des Deus-Sévres".

Satisfazendo ao pedido do engenheiro

Georges P. Pierlot, publicamos, em se-

guida a copia da correspondência tro-

cada entre essas Usinas.

11 de Julho de 1933.

Estabelecimentos Egrot & Grangé

— 23, Hue Mathis, 23 — Paris.

Senhores:

Temos em mão um prospéto de

vossa casa no qual W. SS. fornecem

referencia relativamente ao procésso da

dishjdratação do álcool que nos propôs

instalar.

Entre essas referencias se encon-

tram a instalação da firma May & oi-

mutz (Tdhésclováquia).

Esta indicação não é exáta, pois,

que esta casa possúe uma instalação

aplicando nossos processos patenteados.

Emfim, VV. SS. mencionam tam-

toem a instalação de Dessau como sendo

monopolio Alemão do álcool. Esta in-

formação também não é exáta e fomos

informados de que este organismo tinha

proibido aos vossos comitentes esta re-

ferencia inexata.

Pensamos que W. SS. foram in-

duzidos a um equivoco pela Sociedade

que representam e que depois de devi-

damente informados estarão de acôrdo

em retirar essas referencias dos seus

prospétos.

Na espera da resposta sobre o as*

sunto apresentamos a W. SS. com os

nossos agradecimentos, as nossas dis-

tintas saudações."

"iMaison Egrot Fondé en 178-0 —

Anciens Etabllssements Egrot & Gran-

gé 19, 21, 2i3, Rue Mathis — Paris 019)

— 2 usines: Paris & Bondy (Seine) —

Admlnistrateur-Directeur: Société Ano-

nyme — L. Millet, Ing. A. & M. — au

capital de 3.000.000 de francs. — Tra-

dução.

Paris, 19 de Julho de 1933.

V/ Réf. Service des Brevets.

Senhores:

Temos a honra de acusar o recebi-

mento da sua prezada carta de 11 do

corrente e pedimos desculpas por não

ter respondido mais cedo pois, tivemos

de consultar a Sociedade Alemã que re-

presentamos.

Reconhecemos o fundamento da

vossa reclamação e informamos a VV.

SS. que no futuro os nossos prospétos

não levarão mais na lista de referencia

o nome da firma May & Olmutz (Tché-

scolovaquia).

No que diz respeito a instalação de

Dessau suprimimos a indicação "Deu-

tsche Monopolverwaltung".

Pedimos a VV. SS. aceitar as nos-

nas distintas saudações.

O Adiminstrador-Diretôr."

"Usines de Melle —

Société Anony-

me au Capital de 8.000.000 de Frs. —»

Melle (Deux — Sévres)

— France —

Tradução.

ECONOMIA E AGRICULTURA

27

Usina

de Álcool

Motor de Divinopolis

«A Usina de Álcool Motor de Mandioca ao

Estado de Minas, em Divinopolis, está montada

,para trabalhar pelo método de sacarificação da

mandioca pelo emprego do malte.

A maquinaria usada, de construção alemã,

obedece aos mais perfeitos preceitos da técnica

moderna. Sua eficiencia está comprovada por

mais de seis meses de util funccionamento,

com uma produção que, embora não atingindo

atualmente a capacidade para que

fôra prevista,

demonstra suficientemente

a sua eficacia, tra-

balhando de maneira perfeitamente normal, sem

acidentes ou quaisquer perturbações que pos-

sam vir a obstar a fabricação regular em plena

carga.

A adaptação do método alemão dt sacariíl-

cação das substancias amilaceas ás condições

especialissimas do nosso meio foi, sem duvida,

resolvida com segurança e inteligência.

O problema do malte, por exemplo, que na

Alemanha e na maioria dos países europeus ê

obtido a custo da germinação da cevada, foi

aqui substituído pela do milho com resultados

perfeitamente bons.

A maltagem do milho, problema difícil cer-

tamente e sam grande Investigação

cientifica

para orientá-la,

foi conseguida em Divinopolis

com perfeito êxito.

O malte obtido em grande escala,

— atual

mente cerca de 800 quilos por dia excedeu

muito ás nossas espectativas e ê com gran

satisfação que podemos registrar que

o malte

preparado em Divinopolis

ê, na maior pai

vezes, muito superior á«uele que temos obtido

em experiencias de laboratorio.

Outra conquista da Usina de Álcool i o

de Mandioca do Estado de Minas é a possibll -

dade da maltagem do arroz que, segundo o pr

meiro resultado obtido, permite conseguir

um

malte com duas vezes a força do milho, quas.

igual a da cevada, portanto.

O centeio, elemento quasi insubstítuíve

n

fabricação do fermento, foi substituído pe o

fajrelo de arroz, com resultados perfeitamen e

satisfatórios.

Naturalmente, neste caso, outros pro

u

agrícolas brasileiros, como a torta de amen-

dolm, serão mais tarde experimentados para

substituir a farinha de centeio dos alemaes, ago

ra dificil de obter-se em nossa lavoura.

Dr. José Gomes de Faria

As fermentações, nôs as encontramos

muito

bem conduzidas com os preceitos da bõa tecnl-

ca. Empregaram uma das melhores culturas

do Instituto de Fermentações de Berlim.

Realmente se trabalhou, em Divinopolis, com

a raça M, recomendada especialmente por aquele

Instituto. Os resultados podem ser considerados

bons, atendendo-se a que esta cultura tem e

ser importada sob a fôrma de fermento sêco, em

pequenas quantidades, e ainda sujeita ás ln-

fluencias nocivas de temperatura

e outros

agentes deleterios. Não obstante, os rendimen-

tos de 19 a 20 litros por 100 quilos de mandioca

podem ser considerados

como bastante ele-

vados.

Tivemos oportunidade de proceder

a uma

serie de experiencias com outros fermentes,

cujos resultados foram bastante

bons propor-

clonando um sensível aumento da produção

alc001, ,

fpita Com o fermento

4. primeira série foi feita com o

prensado Fleisohmann.

da Standard Brands In-

eorporated of Brasil, que,

atualmente^ possue

m_ fabrica para obtenção

desse produto. Io

i—« -use

rsí sltm—

-r

momento ®' de manejo fácil e expedito, poden-

do-se obter, com quantidade suficiente,

uma

dorna de fermento em " "

um rendl.

Conseguiu-se com esse fermen

a 91 iR litros por 100 quilos d

mandioca trabalhada

eqüivalendo »

to na produção do álcool de 9.29 *.

'

^

«fibre os resultados obtidos

com a ra,. .

quinzena de trabalho.

Berlim, durante a u.tima q

Estes resultados foram baseados

sabre

nr/ir—r„,

empregan^)-se uma mMura^de

^

turas puras. tr*zida* pre£ere„cia

dada

Tnqtituto "Oswaldo Cruz . a v

a essa mistura de raças foi principalmente

de-

a ess^i íiiio Jinrrtn, con-

vida á deficiencia do tempo que ¦

sagrar a esses ensaios,

o que ^

ponto

experimentar cada raça de Tn«?ti

seguimos mais ou menos a orlentaçao

do Instl-

tuto de Berlim, esperando que

uma d

usadas tomas-se

a predominância

^.re

as ou-

tras, adaptando-se ás condições

locais da Usina

de Divinopolis.

28 ECONOMIA E AGRICULTURA

Fica, entretanto, entendido que, em outra

ocasião, dispondo-se de mais tempo, outras ex-

periencias poderão ser feitas, empregando-se em

raças em linhas puras. Os resultados obtidos

com essa raça mixta atingiram a 21,6 por 100

quilos de mandioca, eqüivalendo a um aumenta

de produção de 9,73 %, computado sobre os re-

sultados obtidos sobre a raça M. de Berlim, du-

rante a ultima quinzena de trabalho. Essa se-

gunda série foi baseada sobre a fermentação de

40 toneladas de mandioca. Procedemos também

a experiências com raças de Bacilus Delbrücke,

isoladas de mandioca e de batatas em nosso la-

boratoríõ no Instituto "Oswaldo

Cruz".

Essas culturas, que são empregadas para a

acideficação do môsto que serve á preparação

do fermento, comportaram-se perfeitamente

bem, produzindo a acidez lactica desejada, tra-

balhando tão eficientemente como as culturas

do B. Delbrüoki, enviadas do Instituto de Ber-

lim, e podendo, portanto, substituir estas na

pratica corrente.

Tivemos ainda oportunidade de introduzir

outras modificações na técnica da preparação

dos môstos, que, cientificamente, nos pareceram

procedentes. Assim é que suprimimos a neutra-

lização da acidez da mandioca pela cal, confor-

ine a principio foi recomendado por outro

técnico. Outrosim, pudemos usar uma concen-

tração mais elevada dos môstos, donde resultou

sensível encurtamento no tempo de destilação

economia de combustivel e de pessoal.

Embóra a instalação atual seja de primeira

ordem, tivemos a oportunidade de estudar com

o dr. A. G. Gravata certos acréscimos que im-

portam em aperfeiçoamento da técnica e de que

resultará aumento sensivel de rendimento, ba-

rateamento da produção e melhor e mais com-

pleta utilização da mandioca.

E' assim que nos permitimos sugerir uma

serie de instalações accessorias. que passamos a

enumerar:

10) — Instalação de um ralador para man-

dioca, permitindo, pela divisão do material, me-

lhor utilização da capacidade do cozinhador,

maior facilidade de cozimento com a constante

economia de combustivel, maior facilidade na

descarga, do trabalho do sacarificador e também

da circulação do môsto na canalização geral.

2o) — Instalação de um triturador para

preparação do leite de malte e de uma centri-

fuga ou filtro que separe o amido do malte,

que atualmente não é senão em parte aprovei-

tado. A instalação prevista neste item deverá,

aumentar cerca de 400 litros de álcool diários,

quando a Usina trabalhar em plena carga.

3o) — Instalação de um refrigerador para

agua, a ser usado nas dornas de fermento e de

fermentação principal.

4o) — Instalação de um filtro e de uma se-

cadeira do tipo Soest, para dessecamento dos

resíduos da mandioca depois da fermentação e

que constituem valioso alimento para o gado, o

que virá contribuir largamente para redução

do preço do álcool e completará, assim, o esque-

ma da verdadeira destilaria moderna agro-in-

dustrial.

5o) — Melhoramento do laboratorio da Usi-

na para controle de fabricação, despesa que será

largamente recompensada e permittirá melhor

conhecimento das condições reais de trabalho e

de rendimento na fabricação.

E' verdadeiramente excelente o aspecto das

lavouras de mandioca feitas, não só pela Usina

de Divinopolis, como por muitos particulares,

instigados pela direção da Usina. As mandiocas

recebidas na fabrica, com absoluta regularidade,

eão de ótima qualidade, como mostram as anaii-

ses procedidas varias vezes no Laboratorio Bro-

matologico do Estado, as quais acusam um teor

de amido de 30 a 35 % ou ainda mais. O abas-

tecimento da Usina pelas lavouras existentes

parece absolutamente assegurado, podendo, na

próxima safra, trabalhar a mesma em plena

carga ou com cerca de 25 a 30 toneladas por dia,

durante seis meses.

Tendo sido constatada

"a

presença de varias

pragas nos mandiocals, permitimo-nos sugerir a

vinda de um técnico do Instituto Biologico Ve-

getal do iMinisterio da Agricultura que, após as

convenientes investigações, deverá sugerir o

plano de combate.

Em conclusão — A Usina de Alcool-Motoi

de Mandioca representa indubitavelmente um

enorme progresso nas industrias de fermenta-

ção em nosso pais. Raras tentativas e empreen-

dimentos isolados, feitos no pais para produção

de álcool de cereais e outros materiais amila-

ceos, não têm progredido ou têm sido abando-

nadas.

Grande coisa <é o que o Estado de Minas-

Gerais acaba de conseguir, instalando uma fa-

brica de álcool, usando a principal matéria pri-

ma amilacea brasileira, — a mandioca, desbra-

vando, assim, um campo novo para industrial!-

zação dos produtos agrícolas nacionais.

O Estado de Minas, com a sua fabrica de

álcool industrial, abre um campo que deve ser

imitado por outros Estados, onde a cultura da

cana não encontra condições vantajosas. Com

a possibilidade de introduzir, sob a forma de

álcool absoluto, na gazolina importada 20 c/°

daquele produto, a agricultura ero grandes zo-

economia e agricultura

29

nas ao nosso pais poderá ser largamente

incre-

menlaua;ina

de Álcool Motor cria trabalho

agrl-

timula o lavrador, põe o sertanejo em

contacto com a maquina,

eduea para o trabalho

ta uma nova energia a importante zona

rStaclo ainda quasl

Inculta. Tem, portanto,

d tuâ0 uma função social e constitue,

r0 Ímt'P

seu diretor, d, Antonio Grava-

t-, uma escola experimental.

Pe^severe o Governo

de Minas prestigiando

a instituição e facilitando

os meios de trabalho

all, e os resultados serão certos".

^—-—— ^

NOVO PROCESSO

PARA

FILTRAGEM

Informa Facts about

Sugar de

T nn(ires que por ocasiao

da 0llima !a

to a Companhia Lihue de Plantação,

'

Honolulú, introduzio

um melhora

renfo muito'interessante

nos seus Pro-

cessos de filtragem: passou a, usarco

mo auxiliar dos filtros as Partlculas.

carvão não queimado, retiradas

das

chaminés das caldeiras. Esse material

adicionado com os sedimentos

antes de

entrarem na prensa

e seu;emprego nao

só redundou em grande

diminuição n

perdas normais da prensa

de filtragem,

como também eliminou

a necessidade

de serem aproveitados ca canos aos se

dimentos antes de submetidos a prens^

Além disso ele diminue a existencia

de sais de cálcio junto á fabr'caç*0'

Gomo fossem instalados

ha alçum

tempo esguichos d'agua

na grande ch

miné da Usina, visando ehmina

a u

li«em surgio a idéia de ser empre0aao

° '

f,;" rin„ filtros o material

como auxiliar aos iuuus . ,

retirado com a agua desses esguichos.

Os resultados da expenencia excederam

a qualquer espectativa,

e, depoisada

gumas tentativas,

essa agua, carregada

de fuligem e de carvões, passou a ser

transportada por meio de bombas para

um velho decantador Peck

no qual o

carvão é separado e lança 0

no tanque que abastece

a prensa, tom

o emprego deste novo processo, P

da b.r retirada da pre«»

n-

cou reduzida de cerca de 3 | P

menos de 0,5 T, o que

representa, s

dúvida, uma grande economia

d Ç

car.

o "CUITOMETER" OU REOULA-

DOR DE FERVURA

Mais de 300 usinas de Java adotaram

a fervura da calda com regulagem elétri-

ca automatica e, os relatorios niais re-

centes sobre essa nova iniciativa indicam

que muito em bréve, terá desaparecido

o ultimo tacho sem essa regulagem in-

dispensável. Sob a denominaçao

de

"Cuitometer" ou medidor de cosimento,

está sendo vendido em vários países a

mesma aparelhagem, sendo ai observa-

das as mesmas vantagens para seu em-

prego. Estas se resumem,

em geral no

seguinte:

produz grandes

beneficios aos

usineiros e refinadores.

2o seu custo é insignificante e seu

módo de operar muito simples.

Dentre os resultados beneficos que se

pretende alcançar com o seu uso, está_o

de melhorar positivamente a granulaçao

do açúcar, acabando com os torrões ou

encaroçamento; também, faz diminuir o

tempo de preparo no fogo, enquanto que

a qualidade obtida na turbinagem

é sen-

sivelmente melhor. Em resumo, obtém-

se açúcar mais claro, de grão mais fino

e regular do que o que

foi jámais conse-

írnido enquanto o usineiro se viu obriga-

do a confiar na pericia pessoal ou no

"olho" de seu encarregado.

1

Nossos colabora-

dores

Inicia hoje, a sua colaboragão efetiva nesta

Revista, o dr. Baeta Neves, diretor-técnico das

grandes Usinas Junqueira,

n0 Estado de Sao

paulo. O artigo inicial do Dr. Baeta Neves é

de grande alcance Industrial,

divulgando os mo-

dernos processos de fabricação

daquellas usinas,

considerados os únicos existentes

no nosso pais.

sobre serem as mais grandiosas, no mundo açu-

careiro nacional, as suas instalações.

AS Usinas Junqueira só produzem

açúcar

cristal.

30 ECONOMIA E AGRICULTURA

USINES DE MELLE

Société Anonyme au capital de 8.000.000 de Frs.

ISTILLERIES des DEUX--SÉVRES

(Antigamente: Ricard Allenet et Cie.)

MELLE (Deux-Sévres)

FRANÇA

Deshydratação de 1'Acide Acétique

INGLATERRA /3 instalações. 20 toneladas por dia

ITALIA 1 instalação.. 5 toneladas por dia

SUÍÇA 1 instalação.. 6 toneladas por dia

BÉLGICA 1 instalação.. 0,8 toneladas por dia

FRANÇA 1 instalação.. 0,8 toneladas por dia

Fabricação dos Esters

INGLATERRA 3 instalações. 7 toneladas por dia

ITALIA 2 instalações. 2 toneladas por dia

FRANÇA 2 instalações. 4,5 toneladas por dia

BÉLGICA 1 instalarão.. 0,5 toneladas por dia

Para todas informações dirija-se a: Georges P. Pierlot

22, RUA CARLOS DE LACERDA, 22

CAMPOS ESTADO DO RIO

IME

economia e agricultura

31

Conferencia

.Mundial do Açúcar

Tndos os países signatários

do con-

• Hn ariícar com excepção de Cuba

?da Bélgica, notificaram

ao Conselho

internacional do Açúcar em Londres, o

Su desejo de prolongarem

a vigência

A m mo por mais três anos a partir

t i de Setembro de 1935, quando

ter-

mina o período atual; para

isso formu-

norém duas condições a saber:

ar

preços do

'açúcar

serão estabeleGÍdos

m hase ouro e os demais países inte-

ressados

°na

situação mundiaK

desse

mercado entrarão

no acordo, antes de

terminado o ano de 1933. Os delegados

i fubá e da Bélgica declararam, po

ÍLC"„t esterem

'habilitado.

s adem

desde já a essa proposta.

Propostas anteriores

á Confe-

rencia

A proposta acima representa

a últi-

ma tentativa feita para se estabelecer

o

convênio internacional do açúcar, cujo

programa resultou de proposta

apresen-

tada pela Delegação

Cubana a Confe-

rencia Econômica e Monetária, na qual

foi sugerido um acordo que regulari-

zasse a produção

do açúcar durante um

período de dez anos. Mais tarde, em re-

união do Conselho Internacional

do

Açúcar, reunido em Londres, foi apre-

sentada uma proposta á Conferência

Econômica, perfeitamente

idêntica

sua essencia, á de Cuba. Entretanto,

submetida oficialmente á dejiberaçaao

da Conferencia, em 28 de Junho ultimo,

a proposta cubana

sofreu o jeçoes,

principalmente no que

se referia as 1

mitações de montagem de novas usinas

ou de aumento na capacidade das insta-

lações existentes, assim como tam em a

proibição de novos aumenjos

ias protecionistas, acima dc 71 ,c

valorem".

Modificação das idéas cubanas

Foi então nomeada uma süb-comis-

são com representantes de 22 Pai®

'

Iqual estiveram representados to o

signatários do atual Convênio n

cional do Açúcar. Essa sub-comissao

foi favoravel á cooperação do Conselho

Internacional do Açúcar em seus traba-

lhos e em sessão de 30 de Junho, tomou

conhecimento de um programa

apresen-

tado pela delegação

do Império Brita-

nico, o qual representava

uma modili-

cação das idéas cubanas. Em linhas ge-

rais, esse programa consistia

em que.

a) — Os países que,

como os Estados

Unidos, sendo produtores de açúcar nao

o produzem para as próprias

necessida-

des e, devido a isso, têm grande impor-

tação, se obrigarão a diminuir

a própria

produção.

m — Os países que produzem todo o

açúcar de uso interno, mas não o expor-

tam habitualmente, se obrigarao

a nao

incrementar a produção

alem das

cessidades do mercado interno.

r\ _ Os paises

exportadores e que

não tenham participado do Convênio

Internacional do Açúcar, ,se

obrigarao

a não incrementar suas exportaçoes

além do nivel atual.

d) — Os países que

formarem o Con-

venio limitarão suas produções

e expor-

tações no novo regimen, conforme

o qu

estabelece o acordo

atualmente em

g

e) _ Todos os países produtores

de

açúcar se obrigarão

a não incrementar

artificialmente suas produçoes.

Um convênio internacional

As discussões na sub-comissão

termi-

naram com uma autorizaçao dada ao

Conselho Internacional

do Açúcar, para,

juntamente

com um representante do

Tmnério Britânico, promover a assina

tura de um convênio internaciona

so

pssas bases. i. \a

Pouco se sabe sobre os resunado»ja

obtidos nas negociações,

constando, en-

tretanto que as índias

Bntanicas e a

Rússia opuseram

óbices á sua realiza-

cão O Conselho ficou de aPrese^lt^

Conferencia um relatório

dos trabalhos,

2 S se sabe ainda quando esse do-

cumento será divulgado.

economia e agricultura

Irntmo

>1* Tecnologia

CARBURANTES APROVADOS

PubBcmo.. ^2*

burantes, ate esta data, ap*

Instituto de Tecnologia:

fabricantes

JV.° I

Cer-

tificado

0001

0002

CARBURANTE

! Atinnt*col (Distrito Federal)

ITexacôl (Districto Federa )

|Texacoi Federal)

;•• • • •••

tMexaeol (Dist (Pernambuco) ...

S°0°04 l»na Álcool Motor

^

SS KSKMAS

Federa»

0007 (Gazol ;

' ' ''b'uc0)

0008 IAtlas (P

D,gtrlt0 Federal)

0009 Fanalcol ( ..it0

Federal)

fl010 |Carbolina (Distrito

Atlantic Refining Co.

The Texas Company lita.

Inslo Mexican Petroleum

Co.

Bensoussan Canet .p

Matarazz0.

Standard Oi. Co <* Brasil.

\ p Oliveira & C .

Antonio Pinto Lapa.

The Coloric Companj.

Manoel Garcia

Fernandes.

Carlos Lyra & C.

Lisboa & C.,

TA Rio) Estação

La- Engenh0 central

Laranjeiras.

0013 !^raranejeTras

- E- V. Leopoldina. • |

Barãoje Suassuna^

0014

0016

0017

0018

0019

0020

0021

0022

0023

0024

0025

r» q (Pernambuco) ••••••

Motorista (Distrito

Federal) ..••••

Quito (São Paulo)

Motoralcol (Baia)

..

União (Pernambuco) ;

-

p lo)

Álcool Motor Dam (f<>o

ITrb (Minas (^rais)

- • • •

Superalcol ••

& Motor Ca tendi' ^Pernambuco) _

. • • •

ria Usinas Nacionais.

F. Haximiliano ía

Cooperativa Alc<!°jg£

Ind. ae" Pernambuco.

Cia. Agricola k\coo\ Motor S. A.

Ké"Sucre^s

Rio Branco.

AnonraUslna Miranda.

1 F. da Costa Azevedo.

0027

0028

0029

ICentralina (Paraíba)^.-•^pogj

jNog (Estado

~L .

cena (São P«»-'

- , pessoa

ae ~ _

I Álcool •::: i Tantredo

Costa * C.

j. Ursulo & Irmão®-

julião Nogueira

f<

Irma0,

Bighetti & Insano.

de Melo & ^

tiianca (Pernambu-

0030 |Bandeira (Pe™a

pern.imbuco)

0031 isnnta Terezmna

t Afiníis^ ..

H. Bandeira &

Usina Santa 1

Cia. Ac.úcareira_ & c

c7nt'i Teterinha.Vsma Santa

^ vieira

Martins.

0032

0033

0034

0035

0036

0037

0038

0039

0040

0041

0042

0043

0044

-Minas) ;;;

| Andrade^ QuenOT

_e;ra

Junior,

^nnand°i™Sos&C.

Sa.-_

Ut"cooUca Brasileira,

Ltd.

iPiãoVonte Nova

Al

VpuJbí (Pernambuco)

Upa (Pf ^Tpernãmbuco)

Bumantina (vle™

TiumUr^Pwnamb^o) I

®^P

Irmãos. ta Barbara.

Fnisca (Pernambuco)

.•••

Le10 p Agricola

b*n

pernambuco.

Leão (Pernambuco) ^ãrá

c«ão Paulo)

^

Melhoramentos

jÁlcool Motor

,pl"nambuco) A. Bezerra Leite.

iSina (Pernambuco) | ^aRc^sanção

de Sinimbú B. A.

isSiln^lna (Pernambuco)

I _

prejuízo

da.constltu^HBa^ecojulgar úteis

tras garantias que

^^ dQg mesmos

deve-

.e necessarias e ex itaç5es

e prati-

dores, dando

rec* *essario3

á efetiva

cando todos

os atos necessa

tCTr,z,c«o * t»»

sSírr»

cará sempre

na a*ibuintes,

á medi-

r,*<*"**os

seus ven"

cimentos.

34ECONOMIA E AGRICULTURA

I •

1 I

aS^5:aK^5^525^^^5HSHSB5ESE5H5HSE5HSHSBS2SH5HSíSS5H5BSí5íl

<^ESZ5ESH5I!5Z5~dSZSE5"i

Movimento de Açúcar na Praça do Rio de Janeiro

Mês de Outubro de 1933

" -

; |

DIAS

2 e 3

4. . .

5. . .

6 e 7

9.

10.

11.

12.

13.

14.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

23 e 2i

25.

26.

27.

28.

29.

31.

IMPORTA- EXPORTA-

ÇAO

27.147

9.966

12.838

O O QO •*<- o . o h í

8.085

4.013

6.732

9.583

4.273

3.755

4.908

567

683

584

1.966

116

616

3.650

5.567

1.333

8.250

12.637

11.776

4

o

1,

o

ÇAO

Sacas I Sacas

26.883

9.108

14.263

23.963

10.879

3.555

7.063

1 .989

3.377

6.202

3.565

4.639

7. ?nn

3.456

1 .511

5.109

8.689

3.203

4.858

2.898

'5.628

10.940

9.010

COTAÇÕES

»

»

»

»

»

»

»

y>

»

»

»

»

»

»

Crist a J Demerara | Mascavo

" ~~

50$ a 51.$ 44S a 45$ Nominal

»

»

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I »

»

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i »

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i »

»

i »

_» i »

4. $5 a 50$5| Nao ha i »

49$ a 49$5 | »

48$ a 49S \ I

VV ¦

STOCK

Sacas

EXISTE X-

CIA

Sacas

33.392 i 33.656

33.656 I 34.514

34.514 | 33.189

33.189 j 33.063

33.063 | 30.269

30.269 | 30.727

30.727 ! 30.396

30.396 1

37.910

37.910 ! 38.806

38.806 46.359

46.359 47.702

47.702 47.630

47.630 43.113

43.113 40.241

40.241 40.969

40.696 I 46.703

46.703 | 47.630

47.630 | 48.077

48.077 ! 48.786

48.786 !

47.221

47.221 1 49.843

49.843 I 51.540

51.540 ! 54.306

mm

f*rs

ni

economia e agricultura

35

Analises

do sólo pelos

fabricantes

de açúcar

L. Matischeck

A industria do açúcar dá em

geral

importancia exagerada

a pequenas eco-

nomias nos processos

de fabncaçao,

esquecendo-se, porém, de que

e muito

mais importante aumentar ,a produção

da matéria prima e melhorar-lhe

a qua-

lidade. Desde que

todas as fabricas

nham laboratorios e químicos, com pou-

co trabalho, estes depois de terminadas

as safras, organisariam um serviço efi-

ciente de informações e conselhos

aos

lavradores para que eles melhorassem

as qualidades de suas terras.

Para iss

deveriam os quimicos se preocupar

s

pecialmente com as condiçoes

de reaçao

(exigências de cal) e de fertilisaçao.

Os

aparelhos exigidos para

ísso^ nao sao

dispendiosos, visto como os métodos es-

tão de tal modo simplificados, que a

unidade de custo, para estudo das ter-

ras desses fazendeiros, ficara sempre

em algarismo muito baixo.

BANCO DO BR ASIL

—RIO

TAXAS PARA AS CONTAS DE DEPOSITOS

®°m

nínosito Inicial'™!'*

• OOÒíOOO. Retiradas Úvres. Não

dias da data da abertura.

Pnmilares (limite de Rs. 10:000$000) •

P

Deposito

"dal

Rs. 1001000. Depósitos subsequentes

mínimos Rs. 50*000. Retiradas.

^Torn a Rs 50$;

SSS

não ultrapasse o limite estabelecido*

Limitados (limite de Rs.

g'000$ ^'^^'nUs

Demais condições idênticas aos Depôs

Cheques selados.

Prazo fixo

de 3 a 5 mezes 2 V2 % a.a.

mezes *

' ' *

de 6 a 8 m«e« 3 % a.a.

— de 2 mezes. .

Deposito minimo Rs. l:000$00ü

Tvteo prévio de 8 dias para

retirada até l0:0^0Õ$y0^

30 dias para mais de áü.UiTOUuu.

ucyv

Rs. 1:000$000. .

Letras a prêmio (Selo proporcional)

Condições idênticas aos Depositos a Pra o

^

2 % a.a.

3 V2 % a.a.

3 *Vo

a.a.

de 9 a 11

3 V2 %

4 % a.a.

3 ®/o a.a.

, - — r •

III—>_» ». - - I I ~ -| I"

1 "1 ^ 0-T"" T -l~i~I i~I ~ ^ -

36 ECONOMIA E AGRICULTURA

Opiniões alheias

EM TORNO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DO AÇÚCAR

D'O Norte, jornal que se pu-

blica na capital da Paraíba, trans-

crevemos, "data

venia", — por ser

de evidente atualidade, — o artigo

que segue, referente ao açúcar pro-

duzido nas usinas daquele Estado:

"A unanimidade dos usineiros deste

Estado hipotéca a sua solidariedade ao

plano de classificação dos açúcares, con-

substanciado no projeto

de lei que

vai ter

a honra de apresentar ao estudo e consi-

deração do sr. Interventor Federal.

Medida resultante do prévio enten-

dimento, troca de idéias e acurado estudo

da classe açúcareira com o sr. Leonardo

Truda, presidente do Instituto do Açúcar

e do Alcoól, por

intermédio do seu re-

presentante, sr. Adalberto Ribeiro, em

duas conferências sucessivas na cidade

do Recife, a sua efetivação consulta to-

dos os interesses da industria, sem pre-

judicar o legitimo comercio.

Com efeito, a padronisação dos tipos

dos açúcares em todas as praças expor-

tadoras do pais, como está sendo suge-

rido pelo referido Instituto, e

já em exe-

cução nos dois maiores centros exporta-

dores, Campos e Pernambuco, resolvido

favoravelmente em Baía e Sergipe, e em

negociações em Alagoas, além do incen-

tivo para fabricação de

qualidades supe-

riores, evita as constantes reclamações,

especulativas, quasi

sempre, das praças

importadoras no momento de declínio do

mercado. A concentração das remessas

do produto a exportar nas mãos de uma

comissão de produtores, por isso mesmo,

interessados na manutenção do preço

real do momento, — concentração

quu

vem a resultar da grande diferença das

taxas de dez mil réis e cem réis por saco,

entre os açúcares classificados para ex-

portação direta dos comerciantes e os ex-

portaveis por intermedio ou com autori-

zação da Comissão Distribuidora do

Açúcar Paraibano, cuja creação se suge-

re no projeto em apreço, —

constitúe ex~

celente fôrma de fiscalização do merca-

do, controlando as ofertas, de acordo com

as necessidades reais dos centros consu-

midores. Girando fóra do circulo das ga-

nancias especulativas, completada da

providencia adotada pelo Instituto, aa

compra dos açúcares, que

não consegui-

rem alcançar o preço real do momento,

com a clausula de retrovenda, pelo praso

julgado, descongestionamento da praça

conseqüente ao acúmulo, em cerca de

quatro mezes, do

produto ao consumo em

um ano, essa medida não pode ser pre-

Judicial ao comercio legitimo que,

refina-

dor ou triturador para o consumo inter-

no, continuará a ter a percentagem atual

do lucro de industria, e, exportador, terá

também, dentro do plano estabelecido,

margem para um lucro rasoavel, desde

que faça as suas remessas com autoriza-

ção da Comissão Distribuidora.

E' um aparelho regularizador do rner-

cado, visando, apenas, evitar a especula-

ção desenfreada, que

tanto prejudica aos

produtores, quando, manietados pela

fal-

ta de credito e pela desorganização co-

mercial, são obrigados a entregar o pro-

duto por preços reduzidisismos, na época

da safra, a felizes argentarios das .gran-

des praças, principalmente Rio, São Pau-

lo e Porto Alegre,. para ve-los, depois,

elevarem-se a alturas inacreditáveis. E

no caso especial do nosso Estado, evitar

também o paradoxo comercial

que se tem

repetido em muitos anos, exportar a

maior parte da produção do Estado por

preço ínfimo, para comprar, depois, por

elevado preço, em outros Estados, o ne-

cessario ao proprio

consumo.

ECONOMIA E AGRICULTURA37

USINES

DE MELLE

Société Anonyme au capital de 8.000.000 de Frs.

DISTILLERIES des DEUX--SÉVRES

(Antigamente: Ricard Allenet et Cie.)

MELLE (Deux-Sévres )

FRANÇA

Processos para

a fabricação do álcool absoluto

Patenteados em todo» os Paizes

Principais referencias:

15 aparelhos

França.

Colonias francezas:

#••••• #••••••••

• • • • • ••••••Senegat

Indo-China. . ..

Alem anhaTR^chsmonopol ver waltung)

Hungria. . ..

Yougoslavia. .

Inglaterra.

• •••••

• • • • •• • • •

% «•••••••• • • • • • • ••••• • •••••••*

• • • • •

• • • • •

• •••••

• • • • •

• •••••

1

2

20

14

6

5

1

»

»

»

»

»

»

»>

Colonias e Domínios:

• • • • •

Federated Malay States

Natal. • • ...••••••

Australia. . .

Áustria

Dinamarca

Bélgica. .

Italia. • | i\

Polonia (Monopolio do álcool)

Letônia. • . ..»«••••

Chile. • •

Panamá

Suécia. •• ..•«•«••

Brasil. . .

Bulgaria

• • •

• ••••••• • • • •

• • # • •

• •

# # •

• ••••••••••

• ••••••

• • • • •

«•••••••

#••••••••••

«••••••••••

• • • •

? ?••••••

• •••••••

• •

• • • • • • • •

Total

Produção total — 1.600.000 litros por

dia.

Saint-Ouen-rAumône (France)

Berlim Lichtemberg (Alemagne)

• • •

• • • •

• • • • •

• •••••

#•••••

#•••••

• •••••

• •••••

1

1

1

1

1

1

3

2

2

2

1

1

1

1

83

»

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»»

»

»

H

»

»>

»»

100.000 litros por

90.000 litros por

24 horas

24 horas

Para todas informações dirija-se

a: Georges P. Pierlot

22, RUA CARLOS DE LACERDA,

22

CAMPOS

estado do rio

E

PR0PHYLAX1A DA GRIPPE

Vaccina da Grippe

preventiva

L. C. 8. A.

Caixa do 3 empôlas * * InJecçÕess O» c« c> 5* 1 (¦ Ci 6 1 (¦ c«

Resultado: A etiologia da grippe ainda é discutida. Mas

que a

vaccina previne as complicações broncho-pulmonares, que são

aliás as mais temiveis, é facto comprovado.

Vaccina da Grippe

— curativa

L. C. S. A.

E' sobretudo nas complicações broncho-pulmonares da doença»

como também nos resfriados, tracheites, bronchites communs,

etc., que se observam seus excellentes effeitos

O tratamento vaccinotherapico não impede que se lance mão

de outra therapeutica

BflHCO DOS FUMAMOS PÜBÜCCS

RUA DO CARMO, 5 9--(Séde própria)

CAPITAL 10.000:000$000

RESERVAS 502:175$138

CARTEIRA COMMERCIAL

Caução de titulos de real valor — Hypothecas com amortizações

mensaes — Desconto de contas do Governo

— Antichreses

TAXAS PARA DEPOSITOS

C/C LIMITADA (MÁXIMO 10:0005000)

5 %

PRAZO FIXO —

(ILLIMITADOS)

3 MEZES %

9 MEZES %

12 MEZES 8 V2 %

12 MEZES COM RENDA MENSAL 8 %

PARA OS ACCIONISTAS MAIS '/2

%

O Banco offercce aos depositantes inteira garantia; o dinheiro entregue á sua guarda

é empregado em emprestimos aos funccionarios públicos federaes com assistência

do governo e cuja cobrança é por este effectuada por intermédio das suas repartições,

em consignações mensaes que constituem deposito publico.

I

DBJ

economia

é a gricültura

caixa POSTAL

420 RUA1? DE MARÇO

N, 80 2? ANDAR TELEFONE.

3-4583

:ndereço telegrafl.o:

"ECULTURA"

RIO DE JANEIRO

ASSINATURA ANUAL•

BOSOOO

numsro AVULSO

i s#soo

I Pagln

ANÚNCIOS i

m _ 1009000 (por V#*)

l/aBOSOOO

- l.<* -

. ¦"

Instituto

do Açúcar

e do Álcool

CAIXA POSTAL 480 RUA

« DE MARÇO N- 80 * ANOAR

«UEFO».

• «

RIO DE JANEIRO