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Gustavo Brendow Drescher
* Nascimento: 21/07/1994
† Falecimento: 01/02/2014
Não há nenhuma dor que seja maior do que a perda de um filho.
Nada muda a dor de ver quem amamos partir, sem poder fazer nada.
Resta apenas a saudade e a lembrança de todos os momentos bons
vividos.
Gustavo Brendow Drescher teve sua trajetória interrompida no dia
01 de fevereiro de 2014, com apenas 19 anos. Tudo terminou depois de
Gustavo lutar 11 meses contra um câncer no intestino delgado. Uma vida
inteira para ser vivida foi perdida em poucos meses, mesmo lutando contra
a morte. Não teve como evita-la.
Foi no dia 21 de julho de 1994 que nasceu Gustavo no Hospital
Santa Cruz. Filho de Clarisse Pranke e Ilvo Edi Drescher. Viveu sua
infância ao lado do irmãos paternos: Fernando Drescher e João Villi
Drescher. Gostava de brincar com os irmãos, ficava bastante na casa da
Tia Renete e era uma criança muito feliz. Gostava de fazer estradinhas
com os carrinho no barro, andava de bicicleta e brincava dentro de casa.
Com a mãe Clarisse.
Desde pequeno gostava de música e instrumentos, pois seu pai Ilvo
tocava na Banda Cheiro da Flor. Por estar sempre viajando a trabalho,
quando Ilvo tinha oportunidade de ficar
com o filho nas segundas, eles tomavam
banho de piscina juntos.
Estudou até a 8ª Serie, sempre foi um bom aluno. Se interessava
pela área de informática, fez 2 cursos de especialização. Sempre dizia que
queria seguir uma profissão nessa área. Trabalhou por 2 meses na
Empresa Infocenter.
Logo depois, foi cantar na Banda Cheiro da Flor com o pai e a
madrasta Josi. Gustavo adorava viajar com a banda. Seus melhores
amigos além dos irmãos, eram: os vizinhos Henrique e Marquinhos, o
músico: Janio (Banda Escala), Xandão e Pirica.
Cantando na banda do pai
com a madrasta Josi.
Gustavo não gostava de cozinhar, mas adorava a comida da mãe e
da Tia Renete. Sua comida favorita era massa com carne moída e Coca-
Cola. Gostava de ficar com a família e também adorava dormir por longas
horas.
Assim como os irmãos, Gustavo era torcedor do Grêmio. O pai que
era colorado, sempre discutia com ele por causa dos jogos.
Com os
irmãos e
o pai.
Gustavo era caprichoso. Vaidoso, gostava de arrumar os cabelos,
principalmente quando estavam compridos. Comprava tênis caros. Não se
importava com roupas, mas os tênis tinham que ser bons.
Seu maior sonho era ter uma família. Sempre falava para a mãe
Clarisse que ela ia ser avó. Era caseiro, apesar de viajar bastante. Muito
querido com a família.
Com a mãe no
hospital.
Onze meses antes de sua morte, decidiu fazer exames para
diagnosticar a causa de não conseguir urinar. Assim, foi descoberto o
tumor no intestino grosso. Pegou toda a família de surpresa.
Principalmente a mãe que demorou até aceitar. Fez tratamentos de
quimioterapia e perdeu seus lindos cabelos. Para não deixa-lo com a
autoestima baixo, os irmãos e o pai resolveram raspar os cabelos também.
Até seus últimos momentos de vida, Gustavo lutou como um
verdadeiro guerreiro. Apesar de não estar bem, sempre mostrava-se forte
para a família. Mas no dia 01 de fevereiro de 2014, sua trajetória chegou
ao fim, depois de muitas batalhas.
No dia 21 de Julho de 2014, o pai Ilvo publicou no seu perfil em uma
rede social, a seguinte mensagem: “O nosso tempo foi muito curto, mas
foi muito intenso e especial. Durará para sempre em meu coração! Para
meu conforto, os sábios dizem que Deus levou você para uma melhor.
Espero que Deus me devolva o brilho das cores... Saudades meu filho!”
Com o irmão João Villi.
Com o pai e o irmão
Fernando comemorando
seus 2 aninhos de vida.