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M@tplus Integrais Página 1 de 28 I. Integrais Indefinidos [ELL] A taxa de crescimento da população Estafilococos é dada por ݐሻൌ2 ݐ1, em milhares de indivíduos por minuto, onde ݐrepresenta o tempo, em minutos. Qual a função que devolve o número de bactérias, passados ݐminutos? Sabemos que a taxa de variação de uma função é a função derivada dessa mesma função. Neste caso, temos a função e queremos determinar a função ܨcuja derivada é , ou seja, precisamos encontrar a função ܨtal que ܨݐሻ ൌ ሺݐ, por outras palavras, precisamos determinar uma primitiva de . Definição Uma função é uma primitiva ou antiderivada de num intervalo ܫse ܨݔሻ ൌ ሺݔ, para todo o ݔpertencente ao intervalo ܫ. Retomando o exemplo, queremos determinar a função ܨݐque derivada resulta em ݐሻൌ2 ݐ1. A derivada da soma de duas funções é a soma das derivadas, logo, temos que determinar que função tem como derivada 2 ݐe que função tem como derivada 1. É fácil ver que ݐ 1ሻ ൌ ሺ ݐݐ2 ݐ 1. Então, a derivada da função ܨݐሻൌ ݐ ݐé a função ݐሻൌ2 ݐ1, ou seja, ܨé uma primitiva de . Considere a função ܨݐሻൌ ݐ ݐെ2. Como ܨݐሻ ൌ ሺݐ, ܨtambém é uma primitiva de . Verificase que qualquer função da forma ܨݐሻൌ ݐ ݐ, onde é uma constante arbitrária, terá ݐሻൌ2 ݐ1 como sua derivada, ou seja, a função admite uma infinidade de primitivas, todas da forma ݐ ݐ , אԹ. Integrais Parte I A primitiva de uma função não é única. De facto, se ܨé uma primitiva de , então ܨݔ, com אԹ, também o é.

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M@tplus    Integrais    

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 I. Integrais Indefinidos [ELL]

 A taxa de crescimento da população Estafilococos é dada por        2 1, em milhares de  indivíduos por minuto, onde    representa o tempo, em minutos. 

Qual a função que devolve o número de bactérias, passados   minutos? 

 

Sabemos que a  taxa de variação de uma  função é a  função derivada dessa mesma  função. Neste  caso,  temos  a  função    e  queremos  determinar  a  função    cuja  derivada  é  ,  ou  seja, precisamos encontrar a função   tal que  , por outras palavras, precisamos determinar uma primitiva de  . 

 

Definição Uma função   é uma primitiva ou antiderivada de   num intervalo   se  , para todo o   pertencente ao intervalo  . 

 Retomando o exemplo, queremos determinar a função   que derivada resulta em 

2 1. A derivada da soma de duas funções é a soma das derivadas,  logo, temos que determinar que 

função tem como derivada 2  e que função tem como derivada 1.  É fácil ver que  1 2 1. Então,  a  derivada  da  função    é  a  função  2 1,  ou  seja,    é  uma 

primitiva de  . 

Considere a função  2. Como   ,   também é uma primitiva de  . 

Verifica‐se  que  qualquer  função da forma  , onde   é uma  constante  arbitrária,  terá 

2 1 como  sua derivada, ou seja,  a  função    admite  uma infinidade  de  primitivas,  todas  da forma   ,    . 

 

Integrais

Parte I

 

A primitiva de uma função não é única. De facto, se  é uma primitiva de , então   , com    , também o é.   

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Isto  significa  que  quando calculamos as primitivas de uma função obtemos uma  família de  funções, cujos elementos  diferem  entre  si  de  uma constante. 

Geometricamente,  diferem entre  si  apenas  de  uma  translação vertical. 

 

 

 

O processo de encontrar a família de primitivas é denominado integração. 

 

 

Definição O integral indefinido de   num intervalo   é dado por 

 

em que   é uma primitiva de   para todo o   pertencente ao intervalo    e  . 

  Relativamente  ao  exemplo  concluímos  então  que  a  família  de  funções  ,

 devolve o número de bactérias passados   minutos.  

De entre a  família de  funções  ,  escolha aquela em que, passado 1 minuto, o número de Estafilococos é de  . 

 Temos então que 

1 12 1 1 12 10.  Assim, a função que devolve o número de indivíduos da população, em milhares, decorridos 

 minutos, sabendo que quando passa 1 minuto o número de Estafilococos é de 12000 é a função 10. 

Em  suma,  se  conhecermos o número de Estafilococos num dado momento, obtemos uma única função primitiva. 

y = (4/3)x^3+x

y = (4/3)x^3+x+1

y = (4/3)x^3+x-3

−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5

−4

−3

−2

−1

1

2

3

4

x

y

O símbolo  é o sinal de integral;  é a função integranda; 

 indica a variável em relação à  qual estamos a integrar; é a constante de integração. 

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M@tp 

 

 

II. Integ

UmConsiderem

Fac

Fac

s

plus 

grais De

a das muitasmos as seguin

ilmente se ca

ilmente se ca

Sejamseguintes igu

efinidos

s aplicações ntes regiões 

alcula esta á

4

alcula esta á

m   e   duasualdades: 

[ELL]

do cálculo insombreadas

rea (por ser 

4 1 3

rea (a área d

 3

2

,   

s funções int 

ntegral é a dos. 

área de um 

9. 

de um trapéz

13

           

tegráveis e 

o cálculo de 

 

  Ainferiormsuperiorm

31  e 

rectângulo):

inferiosuperifunçãopelas 

 

zio): 

1 4. 

       

 

 uma consta

áreas de reg

A  região  comente  pelamente pelo 3  e  lateralm

4. 

 

 

A região cormente  peiormente  po   rectas  1

 

     

 

ante real, ver

Pro

Propriedade  

Int

Página 3

giões planas.

lorida  é  lima  recta gráfico da  fente pelas 

colorida é limela  recta pelo  gráfico  e  lateralm

1 e  3. 

 

rificam‐se as 

â

é

opriedade  A 

tegrais 

3 de 28 

 

mitada 0, 

unção rectas 

mitada 0, 

o  da mente 

2  

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M@tplus    Integrais    

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  Estas  duas  áreas  foram  calculadas  de  forma  rápida,  por  serem  áreas  de  polígonos  bem conhecidos. No entanto, se tal não acontecer este cálculo complica‐se, como no exemplo a seguir. 

 

 

A  região  colorida    é  limitada inferiormente  pela  recta  0, superiormente  pelo  gráfico  da  função 

5 6 2  (positiva em  1,3 ), e  lateralmente pelas  rectas 

1  e  3. 

   

 

Podemos calcular uma aproximação para esta área  (S) dividindo o  intervalo  1,3  em    (na figura  seguinte  6)  subintervalos  mais  pequenos  e  calculando  a  soma  das  áreas  dos   rectângulos. 

 

Estes rectângulos têm de base    ,  0, 1, … , 1  (1  e 3 ), e de altura  , em que    é o valor médio do intervalo   , .(Note que  0.) 

 

Somando a área de todos estes rectângulos, obtemos a aproximação  para a área pretendida: 

 

 

Esta soma designa‐se Soma de Riemann, em homenagem ao matemático  Bernard Riemann. 

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Quanto  maior  ,  ou  seja,  quanto  maior  o  número  de  subintervalos  considerados,  mais 

próxima a soma referida está do efectivo valor da área (menor é o erro cometido).  

 

Assim, 

lim . 

 

  

 

 

 

Não é viável calcular o integral definido por definição, assim, calculamo‐lo por aplicação do 1º Teorema Fundamental do Cálculo. 

 

lim . 

Definição 

Seja   uma função real de variável real, limitada num intervalo  , . O integral definido de   entre  e   é o número denotado por 

em que  ,  é subdividido em   intervalos  , , 0,1, … , 1  com   e   e  é o valor médio de  , . 

Caso este limite exista, dizemos que  é integrável em , . 

Uma  função  contínua  em  ,   é integrável em  , . 

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M@tplus    Integrais    

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  Posteriormente vamos calcular a área da região  . 

As propriedades dos integrais indefinidos também se aplicam aos integrais definidos. 

 

Exercícios:  

1. Determine se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas. Se for falsa, explique porquê ou dê um exemplo mostrando que é falsa.   

a. Qualquer primitiva de uma função polinomial de grau n é uma função polinomial de grau  1 . 

 

 

 

 

0 0, ,  

Sejam   e   duas funções integráveis num intervalo  ,  de  ,  ,  e   uma constante real, verificam‐se as seguintes igualdades: 

1º Teorema Fundamental do Cálculo

Se   é uma função real de variável real, contínua no intervalo  ,  e   é uma primitiva de    em , , então 

 

 

 

 

Temos então uma relação directa entre integral definido e integral indefinido, ou seja, 

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M@tp 

 

2. Dad

 

 

O int

Consid

  Com

sombreado

plus 

b.  Se   

c.  Se  ’ 

d. Para qu 

e. O valor 

 

f.  

do que 

a.  

b.  

tegral def

ere a função

mo é contínu

? Porquê? 

e   são

, e

ualquer funçã

de 

10  

finido no

o   represen

ua em [1,2] o

 primitivas d

ntão 

ão  ,   te

 , caso exis

o cálculo

tada abaixo.

o integral 

 

de  , entã

em uma únic

sta, é sempr

2, calc

de áreas

 exis

ão   

ca  primitiva.

e positivo. 

cule: 

s

ste. Este inte

 

 

egral permite

Int

Página 7

e calcular a á

tegrais 

7 de 28 

área a 

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M@tp 

 

A regiãfunção 

Esta ár

Comtodo o seu d

CalcÉ fá

assim,  

 Entã

Por 

Concontínua e n

E se a fun

plus 

ão sombread3  (po

rea é o núme

mecemos podomínio, em

culemos umaácil vermos q

ão, 

tanto, a área

nsideremos anegativa em

nção que lim

Aten

da é limitada sitiva em  1,

ero 

or  calcular o m particular é

a primitiva dque 

a da região s

a  região  limi  1,2 . 

ita a região 

ção O  inte

rectas 

inferiormen2 ) e lateralm

domínio deé contínua em

de  3

3

2ombreada é

itada por 

sombreada f

egral  definid

,   0,

 

nte pela rectamente pelas

3 . 

e   m  1,2 . 

3 , 

 é uma prim

2 11 7.

 7. 

for negativa

,  0  e, . 

a  0, sup rectas 

  .  , 

mitiva de  .

 

0,  1 e

a no intervalo

 é  a  área  de  pelo  gráfic

eriormente 1  e  2. 

logo a  funçã

 

e  2, sen

o  , , com

da  região  p

co  da  funçã

Int

Página 8

pelo gráfico 

ão é  continu

do   uma  fu

 

mo podemos

lana  limitad

o  ,  des

tegrais 

8 de 28 

 

da 

ua em 

unção 

s calcular a á

a  pelas 

sde  que 

 

área? 

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M@tplus    Integrais    

Página 9 de 28  

Sendo esta região limitada por uma função negativa, não podemos calcular a área da região 

da mesma forma que fizemos no caso anterior, uma vez que calculando     obteríamos um 

valor negativo. 

No entanto, comparando a área da região   com a área da região   (limitada por  0,  e pelas rectas  1  e  2), facilmente concluímos que as duas regiões têm a mesma 

área, ou seja, 

  . 

Mas uma vez que  ,  1,2 , podemos definir a área   à custa da  função , ou seja, 

    . 

 

Considere a seguinte região sombreada:   

 

 Como podemos calcular a sua área  

 

Atenção No caso geral, se   é uma região plana limitada pelas rectas  ,  , 

0   e pelo gráfico de  , com    0,  , , a sua área é dada por 

 

 

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M@tp 

 

Neste intervalo a área da re

No exeque a funçã

Deste m

Logo, a área

Efectuafunções de e contínuas

Para ca

 

 

plus 

caso, dividim,   a funçãoegião é dada 

emplo  seguinão   é positiv

modo,  

a é dada por

ando uma trmodo que s no intervalo

alcular esta á

 

mos o  intervo   é semprepor: 

nte a  regiãova em  ,  

 

ranslação da

o  , . 

área vamos c

 

 

 

valo  ,  eme positiva e 

 

o  sombreadae a função 

s funções 

considerar d

 

 

 

m  ,  e no intervalo 

a pode  ser d é negativa e

 

             

e

 

 

e  , isto é, 0,  ,

uas regiões.

, , onde ,  a funç

  . 

dividida em oem  , . 

              

somando um e k const

 é o zero deção   é semp

outras duas 

 

 

  . 

ma constantante, temos 

 

Int

Página 10

e   em  ,pre negativa

regiões, um

 

 

e positiva àsfunções pos

 

 

tegrais 

0 de 28 

. No . Logo 

ma vez 

s duas sitivas 

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M@tplus    Integrais    

Página 11 de 28  

A  região    limitada  pelas  rectas  ,  ,  0    e  pelo  gráfico  de  ,  com  0,  , : 

 

 

 

  . 

 

 

A  região    limitada  pelas  rectas  ,  ,  0    e  pelo  gráfico  de  ,  com  0,  , : 

      

  . 

   

Então  , 

ou seja, 

  . 

 

 

 

 

Nota   Em geral, para quaisquer  funções   e    tais que  ,  , , a 

área  de  uma  região  que  é  limitada  superiormente  pela  curva  , inferiormente  pela  curva    e  lateralmente  pelas  rectas      é dada por: 

Propriedade:

Sejam   e   funções integráveis em  , : 

Se   para todo  , , então     

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M@tp 

 

III. Reg

Nesreal, contín

Tal de derivaçã

 

1. Com

 

 

Det

A fu

Para

Log

 

2.  Co

 

 

 Exemplos

  

plus 

gras de i

ste capítulo, uas nos intecomo as dero). Por exem

mo   0

terminemos 

unção integra

a calcular o i

o, aplicando

mo (

s: 

ntegraç

sempre quervalos considrivadas, as prmplo: 

0 temos, 

o integral de

ante é a funç

integral  0

o o Teorema 

 temos, 

2

ção

e nada for rederados,  ,rimitivas tam

efinido 

ção 

0  , vamos p

Fundamenta

259 

ln  2

2  

0

 

 

eferido, toma  e 

mbém se obt

0  .

0, que é con

primeiramen

0   

al do Cálculo

5

259

ln  2

2 3 2

 

 

amos  , ,\ 1, 0 .

têm a partir d

tínua no inte

nte calcular o

o.  

 

 

2 1 8

 e   funções

de regras (co

ervalo  ,

o integral ind

Se a deré zero,  o

Se  a dconconsconst

co

Int

Página 12

s reais de va

ontrárias às r

definido  0 

ivada de umo integral de

constante

derivada do prnstante pela vstante k, o inttante é igual aonstante pela 

tegrais 

2 de 28 

ariável 

regras 

a constante e zero é uma e

roduto de umvariável x é a egral de uma ao produto davariável x.

ma 

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M@tp 

 

Det

A fu

  

 

     

 

 

 

 

 

Logo 

1.1

plus 

terminemos 

unção integra

• Regra 

o integral de

ante é a funç

da potê

Calculemos o

Como (

efinido 

ção 

 

ncia

o integral inde

2  temos,

 

  .

, que é con

23

  .

12 2

efinido

 Para resolv 

1.2.

tínua em qu

12

4.

2 . 

ver um integ

Calcular Aplicar o

alquer interv

 

calculamosutilizando de um trap

O  integral 

dá‐nos  a esquerda. 

 

  

gral definido

o integral ino Teorema Fu

Int

Página 13

valo  1,3 . 

Anteriorms  esta a fórmula dapézio. 

  definido 

área  da  fig

o: 

definido; undamental 

1,

tegrais 

3 de 28 

mente área 

a área 

   

gura  à 

do Cálculo.

,    11 . 

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M@tplus    Integrais    

Página 14 de 28  

Anteriormente apresentamos a região   que, por não ser um polígono não calculamos a sua área. No entanto, aplicando as regras de  integração e o 1º Teorema Fundamental do Cálculo, este cálculo já se torna possível.  

Exemplos    

1. Determine o integral  3 2  6    .

A função  3 2  6   é contínua no intervalo  0,1 , pois o  . 

Para calcular este integral, primeiro vamos calcular o integral indefinido  6 3 2 . 

Agora em vez de  , temos o integral de uma função  3 2 elevada ao quadrado. 

Nestes casos,  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notamos que a função a integrar é o produto de uma potência pela derivada da sua base. 

Consideremos 

3 2 

6  

Temos então que: 

6 3 2  

Aplicando o Teorema Fundamental do Cálculo

3 2  6   3 2

  ,         1 . 

Calcular o integral indefinido 

Como (  temos, 

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M@tplus    Integrais    

Página 15 de 28  

3 1 23

3 0 23

13

83

93

 

2. Calcule a área  . 

 

 

A  região  colorida    é  limitada inferiormente  pela  recta  0, superiormente  pelo  gráfico  da  função 

5 6 2  (positiva em  1,3 ), e  lateralmente pelas  rectas 

1  e  3. 

   

 

5 6 2     

  Calculemos o integral indefinido: 

5 6 2   5 6 2  

45

36

22

453

3 2 , . 

  Assim,  

5 6 2   4

53

3 2  

34

5 33

3 3 2 314

5 13

3 1 2 1  

334

4312

3. 

 

3. Encontre a função de consumo nacional se a propensão marginal ao consumo for dada por: 

 

3√1 5

Procurar a função de consumo nacional é determinar √

 Importante: 

Recorde que podemos transformar o radical numa potência de expoente fraccionário. 

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3 1 5  

Consideremos:  

1 5  

1 5 10  

15 

 

Então  

3 1 5 3 1 5 10 1 5  

 

 

310

1 515 1

310

1 545

381 5

38

1 5  

 

Assim a função de consumo nacional é dada por  

1 5 , para alguma constante  . 

 Temos casos em que a primitiva se calcula directamente por aplicação das regras (integrais 

imediatos),  ou  após  algumas  manipulações  algébricas  simples,  que  chamamos  integrais    quase imediatos. Em situações mais complexas teremos de recorrer a certas técnicas de integração (Guião Integrais – Parte II). 

  Até agora:   

Derivada  Integral

  0  

   

  ,  1

  ,   1 

  

Propriedade B Propriedade B 

Relembre que   é uma função de .

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Exercícios: 1. Calcule, justificando todos os passos: 

 a.   9 3   ; 

  

b. 2 2√   ;   

c. 3√   .   

2. Calcule a área das regiões a sombreado.  

                           3. Represente a região limitada pelas rectas  1, 4, 0 e pelo gráfico  4 | |. 

Calcule a área da região representada, recorrendo aos integrais definidos.  

4. Determine  , sabendo que  2 2 e que  1 2.   

5. O custo marginal de fabrico de   unidades de um produto tem como modelo 32 0,4 . 

A produção de uma unidade custa 50 euros. Calcule o custo total de produção de 200 unidades.  

6. Suponha  que  o  investimento  líquido  é    100,  ou  seja,  o  fluxo  de  investimento  é constante ao longo do tempo e que inicialmente o stock de capital é 1000.  

a. Tendo em conta que da derivada do stock de capital se obtém o investimento, isto é, , determine  . 

 b. Determine a variação de capital em stock entre     1 e     2. 

  

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M@tp 

 

   Exemplo 

Determ

  

A funçã

     2

1

             

1.2

plus 

mine  

ln| 1ln|1 1ln|2| lnln 2  

• Integra

   é contín

 

1|  | ln|0n|1| 

ais que r

ua no interv

1| 

resultam

Calculem

Como 

 

valo  0,1 , po

 em funç

.

mos o integra

(ln|u|

 

|

ois   .

ções Exp

Cálcul

Calcule

Regra 

Sendovemosdenom

al indefinido

 , temos: 

| |  

onenciai

2

o Auxiliar:

emos primeir

a utilizar: 

o    1s  que  o  numminador, e ass

 

Int

Página 18

is e Loga

21 . 

1 ln|

o o integral in

| |

1merador  é  a  dsim: 

 

tegrais 

8 de 28 

arítmicas

1|  

ndefinido 

 

1 2 , derivada  do 

s

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  Exemplos  1. Calcule  2 . 

        Regra a utilizar:   

2 , assim, 

2 . 

2. Suponha  que  a  taxa  de  variação  do  valor  de  uma  casa  que  custa  100000  euros  possa  ser modelada por  

7,7 , , 

onde   é o valor de mercado da casa, em milhares de euros e   é o tempo, em anos, desde que esse imóvel foi comprado. 

2.1. Encontre a função que expressa o valor de   em termos de  .  

         Regra a utilizar:   

 

Se  0,077  então  0,077. 

 

Temos, 

 

7,7 , 1007.7100

  , 100 0,077  , 100 , . 

 

Calculemos o integral indefinido 

Como (  temos, 

 

 

Propriedade B 

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M@tp 

 

 2.2.

  A 

  

   

 

 

 

 

 

 

 

 

    

1.3

plus 

Sabemos q

Assim, a fu

. Indique a va 

7,7 ,

Ao fim de 10       

• Integra

que  100

nção que ex

alorização da

0 anos a casa

Deriva

ais envol

  quando 

100

xpressa o valo

a casa nos pr

10

a custa 115 0

da 

 

 

 

lvendo f

Calculemo

Como 

 

0, logo  

100

or de mercad

100

rimeiros 10 a

0 ,

000 euros. Lo

unções t

 

os o integral 

 

 

0.

do da casa, 

, . 

anos. 

100 ,

ogo a sua val

Integra

|

trignomé

indefinido

, temos:

 

, em termo

100 ,

orização foi 

|  

 

 

étricas di

Int

Página 20

os de   é  

100

de 15000 eu

irectas e 

tegrais 

0 de 28 

115 

uros.           

inversas

 

s

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Exemplos: 

1. Calcule   .  

       Regra a utilizar:       

Tomando  , temos 

3 dx 3 c.   

 

 

 

2. Calcule  . 

A função     é contínua no intervalo  0,1 , pois   . 

Para calcular  este integral indefinido, temos que começar por determinar   , o 

que já foi feito anteriormente, logo 

33

313

303

 

313

1. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

 

 

  . 

Calculemos o integral indefinido 

Como     , temos: 

 

 

Propriedade B 

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Utilizando as diversas fórmulas trigonométricas é possível transformar a expressão analítica, o que por vezes, leva a um processo de integração mais fácil. 

Exemplo:  

1. Calcule  . 

O dominio de    é  . 

 

12

 

 

12

12

 

 

 

 

 

 

 

 

2. Calcule  .  

Se    então    2 1 

Temos 

2 1   

                         2 1    

 

 

 

 

   

Recorde algumas relações trigonométricas: 

1             1               1        cos 2  

                                               2 2        

 

 

 

12 2 

 

12 . 

Cálculo Auxiliar:

Calculemos primeiro o integral indefinido 

Regra a utilizar:  2     

Tomando  2 , temos 

 

 

 

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3.   

O dominio de      é  . 

 

   

      

       

     

  Nem sempre é fácil ver qual a forma de  integrar uma função, tornando‐se necessário fazer 

uma análise da expressão integranda.   Calculemos  . 

  Verificamos que a expressão integranda é uma função racional. Antes de tentar qualquer analogia às derivadas de funções trigonométricas  inversas (expressões racionais), devemos verificar primeiro se 

não se aplica a regra  | | , ou seja, se o numerador é a derivada (ou pode ser obtida 

por uma transformação simples) do denominador. 

É este o caso, pois considerando  , temos que  

 

 

  

Calculemos  . 

 É fácil ver que não podemos aplicar o método anterior. Tentando uma analogia às derivadas de funções trigonométricas inversas, vemos que a função integranda se assemelha à derivada de 

, ou seja,   

               . 

 

Considerando  1 e  4 2 temos que 

 

 

1 cos 22                  

12 1

12 2  

12 1

14 2 2  

                        

   

Cálculo Auxiliar:

Calculemos primeiro o integral indefinido 

1 22  

Propriedade B 

4 4  

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Enumeremos  ainda  mais  algumas  regras  de integração, 

  |   |  

  | |  

 

√ 

  | |  

  | |  

     

     

 

Exemplo: 

Determine o intregral √

A função pode escrever‐se na forma  16 25 · 3 , o que nos  leva a pensar na Regra da Potência. 

No entanto, a derivada da base é  16 25 100 , logo, não é aplicável esta regra. 

Analisemos a expressão √

.  

1. A expressão é uma fracção. 

2. O  denominador  é  uma  raiz  quadrada  cujo 

radicando é um binómio subtractivo. 

 

Se  5 , então,   5 10  

 

3√16 25

34 5

 

34 5

 

34 5

 

310

104 5

310

54

310

54

 

 

 

 

 

        

 

Derivada  Integral

       

       

     

     

  ’√

 √1

 

  ’√

 √1

 

  ’   1  

     ’   1  

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Exercícios  

1. Calcule os seguintes integrais: 

a. ; 

b.   ; 

c. ; 

 

d. √

  ; 

 

e.    √

 

f.   .  

2. Calcule a área das regiões a sombreado.  

   

   

a. 

c. 

b.

d.

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 3. Determine a área limitada por: 

a. 2 3,    6; b. 2,    1; c. ,    2,    2 d. √ ,    1, 6 

 4. Depois de fazer exercício durante alguns minutos, uma pessoa tem um ciclo respiratório para 

o qual a taxa de ar inalado é dada por  1.75  onde   é o tempo em segundos. 

Encontre o volume  , em litros, do ar inalado pela pessoa durante um ciclo respiratório de 2 segundos, sabendo que  0 1.115.  

5. Suponha que   é a taxa (em toneladas por ano) de poluentes derramados no  interior de 

um lago, em que t é o n.º de anos desde 1998. Interprete  . 

 6. Um  móvel  desloca‐se  em  linha  recta  de  modo  que  em  cada  instante  a  velocidade  é 

determinada pela função:  100 10  (metros/segundo).  

a. Quando é que a velocidade se anula? 

b. Qual é o significado da expressão  100 10 . 

c. Determine o espaço percorrido quando  12.   

  

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Formulário:

 

 

,  

,  

| |  

 

 

 

 

 

 

√ 

√ 

 

 

 

| |  

 

| |  

 

√ 

  | |  

    | |  

 

   

 

 

1             1               1        cos 2  

                                               2 2        

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Bibliografia  [LH] Larson, R., Hostetler, R. e Edwards, B., Cálculo, Mc Graw Hill, 2006.  

 [ELL] Lima, L. E.; Curso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides, Nona Edição, 1999. 

[CUV] Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Cálculo a uma variável, Vol. II, Derivada e Integral; Editora PUC Rio, 2002.  [CGA] Swokowski; Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books, 1991.  [MA] Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , Matemática Aplicada – Administração, Economia e Ciencias Sociais e Biológicas, Mc Graw Hill, 2006.