guia serviços de consultoria

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    FEDERACIN PANAMERICANA DE CONSULTORES

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    Contedo:

    1. Apresentao

    2. Nomenclatura e Conceitos

    3. Guia para a Seleo de Consultores

    4. Contratos

    Este Guia FEPAC para a Seleo e Contratao de Servios de Consultoria define conceitos,procedimentos e prticas usuais em mbito internacional e atualizado anualmente paraincorporar inovaes e aperfeioamentos requeridos pelo cenrio em que atuam as empresas deConsultoria, em permanente evoluo no mundo.Est disponvel, na ntegra, nas pginas www.fepac.org.br e www.abceconsultoria.org.brFEPAC e ABCE recomendam sua ampla divulgao, pelo que renunciam a direitos autorais,vedada qualquer alterao verso periodicamente atualizada constante da pgina web indicada.Correspondncia e consultas sobre o contedo deste Guia podem ser encaminhadas aoendereo [email protected]

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    Guia FEPAC para a Seleo e Contratao de Servios de Consultoria

    Verso 2004

    Elaborado porEng. Adilson LaranjaEng. Helio Amorim

    Federacin Panamericana de ConsultoresPanamerican Federation of ConsultantsAprovado pela Assemblia Geral em 5 de maio de 2004

    FEPACAv. Rio Branco, 124 13o andar Edificio Clube de EngenhariaCEP 20148-900 Rio de Janeiro RJ BrasilTel. (55 21) 2215-1401 Fax (55 21) 2224-2693E-mail: [email protected] - Webpage: www.fepac.org.br

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    FEPAC, criada no ano 1972, congrega as Associaes e Cmaras Nacionais de Consultores de pasesdas Amricas. Seus membros, por sua vez, congregam as Empresas Consultoras de seus pases.

    3$6(60(0%526ARGENTINA

    CAMARA ARGENTINA DE CONSULTORAS DEINGENIERIA (CACI)Cerrito 1250 1er. piso1010 Buenos Aires, Argentina

    BOLVIACAMARA NACIONAL DE CONSULTORIA(CANEC)

    Av. 6 de Agosto 2464 Edificio "Los Jardines" 5Piso - Oficina "5D"Casilla 8560La Paz - Bolvia

    BRASILASSOCIAO BRASILEIRA DECONSULTORES DE ENGENHARIA (ABCE)Av. Rio Branco,124 - 13 andar20148-900 Rio de Janeiro - Brasil

    CHILEASOCIACION DE EMPRESAS CONSULTORASDE INGENIERIA DE CHILE (AIC)Miguel Claro, 119, Piso 2 - ProvidenciaSantiago 9 - Chile

    COLMBIACAMARA COLOMBIANA DE LAINFRAESTRUCTURA (CCI)Carrera 21 No.82-46, Piso 3,Apartado Aereo nr. 27239Bogot 2, D.E. Colombia

    EQUADORASOCIACION DE COMPAIASCONSULTORAS DEL ECUADOR (ACCE)Ave. Repblica de El Salvador 890 y Suecia -Edificio Delta - 4to PisoQuito, Ecuador

    ESPANHAASOCIACION ESPAOLA DE EMPRESAS DEINGENIERIA, CONSULTORIA Y SERVICIOSTECNOLOGICOS - TECNIBERIA / ASINCEArturo Soria, 191 4 D28043 Madrid - Espaa

    HONDURASCAMARA HONDUREA DE EMPRESAS DE

    CONSULTORIA (CHEC)Col. 15 de Septiembre, casa 1911, T-6Apartado Postal 3174Tegucigalpa, Honduras

    MXICOCAMARA NACIONAL DE EMPRESAS DECONSULTORIA (CNEC)Montecito No. 38, Piso 18, Oficina 35C.P. 03810, Mxico, D.F.

    PARAGUAICAMARA PARAGUAYA DE CONSULTORES(CPC)Lpez Moreira No. 5852 casi RI 6 - BoquernAsuncin, Paraguay

    PERUASOCIACION PERUANA DE CONSULTORIA(APC)Pasaje Los Pinos N. 156 Of. B-1 y 3 - MirafloresApartado 270090Lima 18, Per

    VENEZUELACAMARA VENEZOLANA DE EMPRESASCONSULTORAS (CAVECON)Edificio Majestic, Piso 3Oficina 32 Av. Libertador,Apartado 51916Caracas 1050, Venezuela

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    Presidente

    Mtro. Ing. scar Vega Roldn

    Vice-presidente

    Ing. Angelo Vian

    Diretores

    Ing. Alberto Held Fuentes

    Ing. Angel Ferrigno

    Ing. Miguel Morazn Barahona

    Ing. D. Pedro Daniel Gmez

    Ing. Rodrigo Muoz PereiraDiretores Alternos

    Arq. Francis Zulayda Cova Martnez

    Ing. Horacio Creus

    Lic. Julio Alejandro Milln C.

    Ing. Luis Villarroya Alonso

    Arq. Mrcio de Queiroz Lima

    Ing. Ren Ureta Quintana

    Ing. Sergio Arturo Canales Mungua

    Secretrio Geral

    Ing. Helio Amorim

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    O presente documento consolida, naforma de um Guia de Procedimentos, as polticasadotadas pela FEPAC para orientar os processosde Seleo de Consultores e a Contratao deServios de Consultoria.

    Se no indicada aplicao especfica a umdeterminado tipo de consultoria, os conceitos eorientaes adotados neste documento so decarter geral, aplicveis a toda atividade deconsultoria de engenharia, arquitetura, economia,gesto empresarial e demais servios profissionaisde natureza intelectual e de base tecnolgica.

    Adota como premissa que a Consultoradeva ser reconhecida como representanteautorizada e detentora de absoluta confiana do

    Cliente na defesa de seus interesses, resguardadaa sua independncia nas decises que envolvama sua responsabilidade tica e profissional. Propea obrigatoriedade de Licitao Pblica, de tiposvariados aplicveis a cada caso, como nicoprocesso administrativo aceito para a seleo econtratao de Empresa de Consultoria pelo setorpblico, ressalvando os casos de dispensa ouinexigibilidade de licitao, em casosexcepcionais, previstos em lei, sempreclaramente justificados, submetida a justificativa apreciao pblica dos interessados. Conclui pelaapresentao de procedimentos que garantiro o

    acerto da escolha da Consultora melhorqualificada para a execuo dos trabalhos, nascondies justas de qualidade, sustentabilidade,preo, prazo e demais requisitos para assegurar amelhor contratao.

    Este conjunto de recomendaes aplica-se, em seus conceitos e princpios bsicos, seleo e contratao de servios de consultorianos setores pblico e privado. Algumas normas ouprocedimentos recomendados, por sua natureza,evidenciam-se como aplicveis exclusivamente scontrataes pblicas. Podem ser, portanto,utilizados para apoiar as entidades representativasda consultoria em cada pas nos entendimentoscom autoridades do governo e nos processoslegislativos de regulamentao de licitaes econtratos do setor pblico, com o objetivo depromover uma crescente valorizao daConsultoria.

    Uma progressiva unificao deprocedimentos e normas gerais bsicas nos

    pases da Regio pela ao articulada dasAssociaes e Cmaras Nacionais, com o apoioda FEPAC, contribuir para a integraocontinental

    Considerando que alguns dos conceitos eprocedimentos apresentados neste documentoesto sujeitos a dispositivos estabelecidos poracordos comerciais bi ou plurilaterais existentes, aFEPAC recomenda que os mesmos sejam levadosem conta nas negociaes que precedem futurosacordos, para evitar que se estabeleamcondies de carter geral, aplicveis

    indistintamente a todos os setores de servios,capazes de dificultar ou impedir as prticascorretas de contratao de servios de consultoria,especialmente os de Consultoria de Engenharia,um setor estratgico compeculiaridades queexigem tratamento diferenciado.

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    Diante da multiplicidade de conceitos, termos, produtos, servios e atores envolvidos noprocesso de implantao de um empreendimento e na seleo e contratao de servios de consultoria

    para a sua realizao, conveniente uma busca de progressiva uniformizao de nomenclatura:

    Obra: servios de engenharia para a construo,modificao, reforma, demolio, recuperao ouampliao de edificaes e sistemas de infra-estrutura;

    Servio: toda atividade destinada a obter determinadautilidade de interesse da administrao pblica ouproprietrio de um empreendimento;

    Servio de Consultoria: servio profissional de naturezaintelectual, de base tecnolgica, nas reas de arquitetura,engenharia, economia, finanas, gesto empresarial edemais disciplinas dessa natureza.

    Consultoria: o mesmo que servio de consultoria;

    Servio de Consultoria de Arquitetura e/ouEngenharia: servio profissional de natureza intelectual,de base tecnolgica relacionado com a organizao,estudos e projetos para execuo de umempreendimento, entre outros: atividades deplanejamento; levantamentos; inventrios de recursosnaturais; estudos de pr-investimento e viabilidadetcnica, econmica, financeira e ambiental; planosdiretores; anteprojetos de arquitetura; projetos de

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    engenharia conceitual, bsica e projetos executivos;desenhos de detalhes de construo; fiscalizao,superviso e gerncia de programas, de projetos e deexecuo de obras; operao, inspeo e manuteno desistemas e servios pblicos e privados; assistncia eassessoria tcnicas; pareceres, avaliaes, auditoriastcnicas, financeiras e administrativas; arbitragem;implantao de sistemas de gesto da qualidade; gestoempresarial e de organizao; servios complementaresespecializados de geotecnia, aerofogrametria,sensoriamento remoto, implantao de sistemas de

    automao, telecomunicaes e informtica e demaisservios tcnicos profissionais especializadosrelacionados com as atividades prprias de engenharia,arquitetura e urbanismo.

    Consultoria de Arquitetura e/ou Engenharia: o mesmoque servio de consultoria de arquitetura e engenharia;

    Administrao Pblica: termo genrico para representaras administraes governamentais em todos os nveis etambm as entidades com personalidade jurdica dedireito privado sob controle dos governos;

    Administrao: rgo ou entidade da AdministraoPblica encarregada, contratante e interessada porservios de consultoria;

    Empreendimento: iniciativa de um empreendedor paraconcretizar uma idia, inteno ou deciso atravs darealizao de servios ou atividades, ou da execuo deobras, instalaes ou sistemas, com o objetivo de atendera uma demanda social ou de mercado, com vistas a obterbenefcios para os usurios e retorno econmico e/ousocial para o investimento requerido;

    Consultor Independente: qualificao limitada aprofissional de larga e amplamente reconhecidaexperincia, que domina com notria capacidadetecnologias avanadas em determinado campo deespecializao, e atua individualmente no apoio a umaempresa consultora ou ao proprietrio do empreendimentoem trabalhos de sua especialidade;

    Empresa de Consultoria de Arquitetura e/ouEngenharia: pessoa jurdica que executa servios deconsultoria de engenharia e/ou arquitetura a servio deseu cliente ou contratante, com o compromisso deassegurar sua plena satisfao ao atender sua demandaou solucionar seu problema, utilizando seusconhecimentos, experincia, recursos tcnicos e acapacidade de gerncia, com o emprego de equipesprofissionais multidisciplinares preparadas ehierarquicamente organizadas, com absolutaindependncia com respeito a terceiros (construtores,contratados, fornecedores e outros atores envolvidos notrabalho contratado), com vistas a lograr a mximaqualidade e reduo de custos e prazos na execuo doempreendimento.

    Consultora: o mesmo que empresa de consultoria;

    Licitao: processo de seleo baseado nos princpios deisonomia e transparncia, para assegurar a contrataode prestadores de servios e fornecedores de bens queofeream as melhores condies de qualidade, seguranae preo e, demonstrem a necessria capacidade legal,tcnica e comercial para este fim;

    Registro Cadastral (de Consultores): registro deprofissionais ou empresas consultoras previamentehabilitados para oferecer propostas, utilizado por rgos,empresas ou entidades pblicas ou privadas que realizamcom freqncia processos de seleo e contratao deConsultoria;

    Edital de Licitao Pblica: documento publicado pelocontratante para definir o objeto e todas as condies departicipao e seleo de fornecedores de bens eprestadores de servios em uma licitao pblica;

    Aviso de Licitao Pblica: documento de divulgao econvocao ampla de uma licitao e que contm oresumo do Edital de Licitao correspondente, publicadona Imprensa Oficial e em jornais de grande circulao,sempre que possvel enviados a Associaes e Sindicatosdas categorias empresariais envolvidas;

    Licitao Pblica: modalidade de seleo de fornecedorde bens ou servios, aberta participao de quaisquerinteressados e que na fase inicial de habilitaocomprovem atender aos requisitos mnimos dequalificao para participar do processo de seleo;

    Contratao sem Licitao: processo excepcional decontratao previsto em lei de licitaes pblicas queestabelece as situaes objetivas para a dispensa ouinexigibilidade de licitao;

    Licitao Vazia: licitao na qual no so apresentadaspropostas ou no habilitada nenhuma propostaapresentada, por no atender aos requisitos ou exignciasdo processo de seleo;

    Contrato: instrumento legal que estabelece comobjetividade, clareza e preciso as condies para aexecuo dos servios ou aquisio de bens queconstituem o objeto da contratao, expressas emclusulas que definam os direitos, obrigaes eresponsabilidades das partes, contratante e contratada;

    Contratante: pesoa fsica ou jurdica pblica ou privadasignataria do contrato, interessada na aquisio de bensou servicios que constituem o objeto da contratao;

    Contratado: pessoa fsica ou jurdica signatria decontrato, responsvel por fornecer os bens ou a realizaodos servios que constituem o objeto do contrato;

    Adjudicar: definir o proponente que ser contratado;

    Proprietrio: pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada,que detm a propriedade do empreendimento a serrealizado mediante a execuo dos servios contratados;

    Cliente: pessoa fsica ou jurdica que contrata os serviosem seu prprio nome ou representando um proprietrio;

    Licitante: pessoa fsica ou jurdica que apresenta umaproposta em uma licitao;

    Proposta: documento atravs do qual o licitante formalizao interesse em participar da licitao, demonstra suacapacidade para executar o servio lici tado atendendo aosrequisitos da licitao, oferece o preo e demaiscondies para sua execuo;

    Proponente: pessoa fsica ou jurdica que apresenta umaproposta em uma licitao;

    Seguro-garantia: seguro que garante o fiel cumprimentodas obrigaes das empresas em licitaes e contratos;

    Estudos Preliminares: compreendem, para cada caso,as atividades de planejamento, levantamentos fsicos esocio-econmicos, estudos de pr-investimento,inventrios de recursos naturais, estudos de viabilidadetcnica, econmica, financeira, ambiental estudos deimpactos sobre o meio ambiente fsico e social; anlise dealternativas de soluo de projeto, custos estimados edemais estudos requeridos para a tomada de decisessobre a execuo de um empreendimento;

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    Projeto Bsico: conjunto de elementos necessrios esuficientes, com nvel de preciso adequado paracaracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ouservios a executar, elaborado com base nas indicaesdos estudos tcnicos preliminares, que assegurem aviabilidade tcnica e o adequado tratamento do impactoambiental do empreendimento, e que possibilite aavaliao do custo da obra e a definio dos mtodos edo prazo de execuo;

    Projeto Executivo: conjunto de informaes,

    especificaes tcnicas, desenhos detalhados doselementos construtivos, oramentos, clculos e demaiselementos descritivos e grficos necessrios e suficientespara a execuo das obras e servios que compem oempreendimento; incorpora os elementos constitutivos doprojeto bsico correspondente em detalle para a soluoescolhida; deve atender s Normas Tcnicas Nacionaisaplicveis;

    Empreitada por preo global: modalidade decontratao por valor certo e total para a execuo deobra ou servio;

    Empreitada por preo unitrio: modalidade decontratao por preo certo de unidades determinadaspara a execuo de obra ou servio, a serem mensuradasdurante a sua execuo;

    Empreitada integral: modalidade de contratao de umempreendimento em sua integralidade, compreendendotodas as etapas de estudos e projetos, obras, instalaese fornecimento de equipamentos necessrios, sob inteiraresponsabilidade da empresa contratada, at a suaentrega ao contratante em condies de uso ou entradaem operao;

    Sustentabilidade: qualidade que resulta da ateno aosaspectos no s econmicos, mas tambm a preservaodo meio-ambiente fsico e social e as demandas sociais eculturais da populao na execuo do empreendimento;

    Comisso de Licitao: comisso permanente ouformada especialmente, integrada por profissionais a

    servio do contratante, para receber, examinar e julgar aspropostas apresentadas em uma licitao;

    Comisso Julgadora: o mesmo que Comisso deLicitao;

    Imprensa Oficial: rgo de imprensa para divulgao dosatos da Administrao Pblica;

    Processo Administrativo: repositrio de todos os atos edocumentos relativos aos procedimentos de seleo e

    contratao, iniciando com a solicitao ou autorizao daautoridade competente, a descrio do objeto e a fonte derecursos para sua realizao.

    Oramento de Referncia: oramento dos servios e/oubens para a execuo do objeto da contratao,elaborado pelo contratante antes de iniciar o processolicitatrio, servindo para assegurar a existncia derecursos financeiros para pagamento dos servios e/oufornecimento de bens a contratar;

    Preo de Referncia: preo indicado no Edital deLicitao, como expectativa do contratante quanto aodispndio para a realizao do objeto do contrato.

    Consrcio: associao de duas ou mais empresas,regulada atravs de um contrato, pelo qual decidemformar uma sociedade de carter transitrio ou duradouro,com a finalidade de cumprir exclusivamente o objeto parao qual foi constitudo, de acordo com o alcance do referidocontrato.

    Prtica fraudulenta: prtica de falsear dados e fatos como objetivo de influir sobre o processo de seleo ouexecuo de contrato, com prejuzo para o contratantee/ou para os licitantes;

    Prtica corrupta: prtica de oferecer, dar, receber ousolicitar qualquer vantagem ou coisa de valor com afinalidade de influir nas decises relacionadas com aseleo e contratao da empresa ou a administrao docontrato.

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    Este documento se prope ser ordenador do processo de seleo e contratao de servios deconsultoria, de natureza intelectual e de base tecnolgica, com abrangncia continental, em ambientecriativo e inovador, onde a cada momento surgem novos conceitos sobre relaes tecno-comerciais,nacionais e internacionais, que exigem tambm a criao de novos termos e novas definies dos entese agentes envolvidos.

    Assim sendo, conveniente, na medida do possvel, uma progressiva uniformizao denomenclatura e entendimento de conceitos, quanto natureza das empresas e demais entes e agentesenvolvidos, a diversidade dos servios que realizam e os seus campos de atuao mais importantes.Neste guia, sero utilizados os conceitos e nomenclatura adiante definidos.

    Quanto nacionalidade dasempresas.

    Com a internacionalizao da economia,surgem novas regras para o estabelecimento e/ouatuao de empresas estrangeiras nos pases daRegio. A legislao nacional e acordosinternacionais vigentes em cada pas poderoexigir ou impedir tratamentos diferenciados quanto

    nacionalidade das empresas. Podem serconceituadas trs categorias ou tipos de empresasde consultoria segundo a composio do seucapital:

    I. Empresa Local de Capital Nacional: empresade capital de controle nacional, estabelecida nopas, na forma da legislao local, atuando nopas e/ou no exterior;

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    II. Empresa Local de Capital Estrangeiro:empresa de capital de controle estrangeiro,estabelecida no pas, na forma da legislaolocal, atuando no pas e/ou no exterior;

    III. Empresa Estrangeira: empresa de capitalestrangeiro, no estabelecida no pas.

    Como critrio de desempate na seleo daempresa consultora ou com vistas aodesenvolvimento da engenharia nacional, tendo emconta eventuais acordos internacionais a queesteja subordinada, a legislao do pas podeestabelecer preferncias em funo danacionalidade das empresas. Este costuma ser umtema polmico em alguns pases sempre que asnormas legais so excessivamente restritivas auma integrao construtiva no setor de consultoria,capaz de gerar o intercmbio e transferncia detecnologias, especialmente efetivas nos consrciosde empresas locais com estrangeiras.

    Quanto natureza jurdica.

    Atuam no mercado da consultoriaorganizaes e empresas pblicas e privadas dediferentes naturezas, estruturas jurdicas e finssocietrios, freqentemente concorrendoindevidamente entre si.

    I. Empresa Privada: organizao com finscomerciais, visando a lucro, estruturadageralmente em forma de sociedade annimaou de responsabilidade limitada, segundo a

    composio societria do capital.

    II. Empresa Pblica: organizao de interessepblico sem prejuzo de seus fins comerciaisvisando a lucro, estruturada geralmente emforma de sociedade annima, com capitaltotalmente ou majoritariamente pblico,constituda em qualquer das instncias degoverno.

    III. Organizao No-Governamental (ONG):sociedade civil sem fim lucrativo, beneficiadapor tratamento tributrio privilegiado, contando

    eventualmente com subvenes pblicas;organizam-se como fundaes, institutos ouassociaes privadas.

    IV. Organizao Pblica: organizao ouentidade da administrao pblica direta ouindireta, legal e financeiramente noautnomas, no operando sob as leiscomerciais e de mercado; estruturadas comoautarquias, agncias, institutos ou centros depesquisa, universidades e outras instituiesgovernamentais semelhantes;

    O mercado das empresas de consultoriade engenharia, no lado da oferta, tem contadocom a participao ativa dessas diferentesorganizaes de variadas naturezas; aconcorrncia das organizaes pblicas ou semfins lucrativos com empresas privadas comerciaisse apresenta incongruente e deve ser impedidapor dispositivos legais adequados.

    Ainda que eventualmente capazes deconcorrer tecnicamente com as empresas,aquelas organizaes tm tratamento tributrioprivilegiado, no permitindo a comparao dospreos ofertados. Tampouco so capazes deoferecer as mesmas garantias e condies deresponsabilidade tcnica e financeira que asempresas privadas e seus dirigentes assumem,durante os prazos legais.

    Quanto natureza da oferta deservios especficos de

    Consultoria de EngenhariaConsultoria de Engenharia ou Engenharia

    Consultiva (Engineering ConsultancyouConsulting Engineering) a rea da Engenhariaque desenvolve e realiza servios tcnicosespecializados de natureza predominantementeintelectual, para a concretizao deempreendimentos pblicos e privados, atuandonas fases ou etapas de:

    planejamento; desenvolvimento e adaptaode tecnologias aplicveis aos projetos e implantao do empreendimento (articulaocom universidades e institutos de pesquisacientfica e tecnolgica).

    realizao de estudos tcnicos de pr-investimento levantamentos, inventrios derecursos naturais, estudos de viabilidadetcnica, econmico-financeira e ambiental(estudos de impacto ambiental fsico esocial), que precedem e fornecem elementospara a deciso do investidor;

    elaborao dos projetos conceitual, bsico,executivo e o oramento do empreendimento;

    gerenciamento, superviso e fiscalizao daexecuo de obras, montagens e instalaes

    incluindo atividades de procura (defornecedores de bens e servios),suprimentos, inspees e auditorias tcnicas,comissionamento, controle tecnolgico edemais atividades de gesto da implantao;apoio partida da operao incluindo otreinamento de pessoal para a operao emanuteno;

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    desenvolvimento de programas deinformtica (softwares especficos para arealizao das atividades de consultoria deengenharia, desenvolvidos em parceria comorganizaes especializadas desse setor);

    execuo de servios auxiliares deengenharia: geofsica, geotecnia, topografia;sondagens; aerofotogrametria; clculos erecuperao de estruturas; sensoreamentoremoto; geo-referenciamento de informaes;testes e ensaios; transporte e movimentaode grandes cargas e mdulos deequipamentos industriais; anlise de valor;estudos de logstica; avaliaes deinstalaes fsicas, percias tcnicas e outros.

    As empresas de Consultoria de Engenhariapodem atuar em todas ou limitar sua atuao emdeterminadas etapas.

    Quanto aos campos de atuao daConsultoria de Engenharia.

    Os principais campos de atuao, quedefinem as variadas especializaes na atividadede consultoria de engenharia so, dentre outros,os seguintes:

    Edificaes residenciais e no residenciais(indstrias, comrcio, etc.); arquitetura,urbanismo, estruturas, fundaes,instalaes prediais, etc.

    Plantas e processos industriais (siderurgia,papel, celulose, cimento, plsticos,metalurgia, qumica, petroqumica, frmacos,processamento de leos minerais e vegetaise demais setores industriais);

    Infra-estrutura de transportes (rodovias,ferrovias, hidrovias, metrovias, vias urbanas;pontes, viadutos, elevados, tneis; dutos,portos e aeroportos e outros);

    Sistemas de saneamento bsico (estaesde tratamento de gua, estaes detratamento de esgoto, rede de gua, rede de

    esgotos e sistemas de drenagem pluvial,

    aterros sanitrios e industriais, estaes detratamento de rejeitos slidos, etc.);

    Sistemas de transportes urbanos emetropolitanos: (sistemas de controle detrfego, sistemas de transporte de massa,terminais rodovirios, ferrovirios etc.);

    Sistemas de gerao, transmisso edistribuio de energia (centrais eltricas termo e hidreltricas, centrais de energiasolar, biomassa e elica; linhas detransmisso, estaes de transformao eoutras fontes alternativas de gerao deenergia);

    Sistemas de comunicaes (redes detelefonia, antenas, satlites, estaes detransmisso, etc.);

    Explorao, produo, refino, transporte edistribuio de petrleo e gs (instalaes

    terrestres e plataformas martimas deexplorao e produo, dutos, refinarias eoutras instalaes);

    Engenharia naval (navios, embarcaes,converses de cascos de navios paraplataformas off-shore, fixas e flutuantes);

    Minerao (extrao e beneficiamento deprodutos minerais, lavra, extrao e demaisinstalaes);

    Agricultura (agro-indstria, armazenamento,

    programas fundirios e demais atividadesrelacionadas); logstica de transportes deprodutos agrcolas;

    Meio Ambiente (estudos de impactoambiental, de preservao do meio ambientefsico e social, engenharia florestal, estudosde explorao e extrao de reservasminerais, vegetais, piscicultura, e outrasreas desta especializao);

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    ,QWURGXomR

    consensual o entendimento a nvelmundial de que, na seleo de uma empresa deConsultoria, mais importante a qualificaotcnica da empresa comprovada em sua propostae seus antecedentes do que o preo dos servios.Esta premissa se aplica a todos os tipos emodalidades de Consultoria.

    Com efeito, o custo dos servios deConsultoria representa uma pequena parcela dosinvestimentos globais para a realizao dequalquer negcio ou empreendimento, mas asegurana na tomada de decises e a otimizao

    dos investimentos dependem da qualidadedaqueles servios. No caso de empreendimentosque envolvem obras e outros servios deengenharia, a mxima economia e reduo decustos de execuo, operao e manuteno doempreendimento, e a qualidade dos serviosoferecidos aos seus usurios dependemdiretamente da qualidade tcnica dos estudos depr-investimento que conduzam seleo damelhor dentre as alternativas de soluo para oempreendimento, da elaborao de bons projetosde engenharia, e da superviso e gerenciamentocompetentes de sua execuo.

    A reduo de custos para a execuo deum empreendimento proporcionada por umacontratao cuidadosa, de base tcnica, dos

    servios de Consultoria, pode chegar a sersuperior ao custo total desses servios.

    Pelo exposto, a FEPAC considera que aseleo de uma empresa para executar qualquerservio de consultoria deve se basear, depreferncia, exclusivamente em critrios tcnicos,com posterior negociao franca e transparente dopreo entre contratante e contratada (QBS Quality-Based Selection).

    Entretanto, a legislao de licitaespblicas em alguns pases e as normas de bancosmultilaterais adotam outras modalidades decontratao, que obrigam a considerao do preo

    na seleo de consultores (QCBS Quality-and-Cost-Based Selection).

    Sempre que o preo deva serobrigatoriamente considerado na escolha damelhor proposta, sua influncia na seleo daConsultora dever ter, portanto, um pesosignificativamente menor que o peso atribudo capacidade tcnica e gerencial da empresa,comprovadas por seus antecedentes, e qualidade tcnica da sua proposta.

    A FEPAC recomenda a adoo de

    procedimentos especiais para assegurar a melhorcontratao e inibir prticas capazes de prejudicara qualidade tcnica dos servios de Consultoria,nas duas modalidades de seleo: QBS e QCBS.

    &RQFHLWRV3ULQFtSLRVH1RUPDV*HUDLVAplicveis a todos os tipos de Consultoria

    I. Conceitos Bsicos

    O Cliente, pblico ou privado, deve serinstrudo sobre as vantagens de contratar atotalidade dos servios de Consultoria necessrios completa realizao do seu negcio ouempreendimento, para assegurar a mximasegurana na tomada de decises e garantir aotimizao dos investimentos correspondentes.

    Nos empreendimentos que envolvemobras e suprimentos, a Consultoria de Engenhariadeve ser contratada para atuar em todas asetapas de sua execuo, at a sua concluso e

    incio de operao, assegurando a perfeitaobedincia concepo original, aos projetos e

    especificaes, submetendo o Construtor eFornecedores a rigoroso controle tecnolgico erequisitos de qualidade estabelecidos nacontratao, bem como o cumprimento dos prazose demais obrigaes contratuais. No caso de noserem contratados com a projetista os servios deacompanhamento da execuo doempreendimento, os contratos devero prever oslimites de responsabilidade tcnica e profissionalda Consultora perante o Cliente e a Construtora.

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    Os pagamentos dos servios a cargo daempresa de Consultoria devem ser efetuados daforma mais adequada a cada etapa dos trabalhos:

    (a) estudos e projetos de engenharia queprecedem a contratao das obras deconstruo ou o seu detalhamento esteseventualmente desenvolvidos durante aconstruo -, se claramente definido o seu

    escopo, podem ser orados por preo globale pagos em parcelas correspondentes acada etapa cronolgica cumprida ou produtofornecido;

    (b) servios de fiscalizao, superviso,gerenciamento, assistncia ou assessoriatcnica ou econmica, inspees, percias edemais servios tcnicos profissionais quedevam ser prestados durante a execuo doempreendimento ou construo, bem comoservios de consultoria de desenvolvimentoinstitucional e gesto empresarial, costumam

    ser pagos mediante acordo de tarifashorrias por categoria profissional, nelasincludos os encargos legais incidentes,despesas indiretas e benefcios, sendoanotadas e apropriadas as horas trabalhadasa cada perodo de tempo acordado (semanalou mensal), com o reembolso das despesasdiretas efetivadas no perodo, identificadasno contrato como despesas reembolsveis,requeridas para o bom desempenho dasfunes da Consultora;

    (c) como alternativa, em empreendimentos que

    envolvem a execuo de obras, aremunerao dos servios descritos no itemanterior poder ser pr-fixada em valorglobal ou por perodos de tempo (mensal,semanal), ou ainda calculada pela aplicaode uma taxa percentual pr-fixada, aplicadaaos pagamentos efetivados para a execuodo empreendimento, compreendendo todosos desembolsos por fornecimentos de bense servios de construo, despesas fiscais equaisquer outras especificadas no contratocomo base de clculo da remunerao; seadotada esta modalidade, dever serprevista e pr-fixada a remunerao daConsultora durante o perodo de eventuaisparalisaes da execuo doempreendimento, por deciso do cliente oupor fora maior, durante o qual sernecessrio manter equipe tcnicaadequadamente dimensionada paraassegurar a integridade das instalaes eobras j executadas.

    (d) outros servios tcnicos especializadosrealizados antes, durante ou aps aconcluso da execuo do empreendimento,

    tais como testes de qualidade e resistnciados materiais e ensaios de laboratrio,pareceres tcnicos e relatrios, podem serremunerados conforme preos pr-fixadospor produto.

    II. Seleo e Contratao deConsultoria na Administrao Pblica.

    Princpios bsicos

    a) Princpio da Transparncia e Publicidade

    Os procedimentos para a seleo e contrataodevero ser pblicos e estar respaldados porinformao til, adequada, pertinente,compreensvel, confivel, verdadeira e acessvel.

    b) Princpio da Legalidade

    A atividade administrativa e todos os atos

    relacionados com a seleo e contratao do setorpblico devem estar submetidos s leis e aoordenamento jurdico nacional.

    c) Princpio da Integridade

    Os atos dos servidores pblicos, relacionados coma seleo e contratao do setor pblico, devemreunir os requisitos de legalidade, tica etransparncia, capazes de impedir prticasfraudulentas e de corrupo.

    e) Princpio da Boa-f

    Se presume a boa-f nas aes dos servidorespblicos e dos licitantes de servios. As relaesde cooperao e confiana orientaro a aplicaodestes princpios bsicos.

    f) Princpio da Isonomia

    Os servidores pblicos atuaro imparcialmente,evitando qualquer gnero de discriminao oudiferena entre as pessoas fsicas ou jurdicas queconcorram prestao de servios requeridos.

    g) Princpio da Eqidade

    As entidades pblicas contratantes e as empresasconsultoras privadas, orientaro suas relaescontratuais com base no princpio da eqidade,garantida a igualdade dos direitos e obrigaes decada uma das partes.

    h) Princpio da Confiabilidade

    Os servidores pblicos envolvidos nos processosde contratao, guardaro reserva e segredoprofissional, sem revelar informao que seja de

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    seu conhecimento, exceto nos casos e formaspermitidas em lei. No utilizaro estas informaesem benefcio prprio ou de terceiros.

    Conceitos e normas gerais

    O processo de seleo para contrataode Servios de Consultoria pela AdministraoPblica definido em legislao prpria de cadapas, com abrangncia nacional quanto s normasde carter geral, podendo ser particularizadaregionalmente por legislao complementar localou regulamentos operacionais de rgos pblicosou empresas estatais.

    A legislao que rege as contrataespblicas de servios de Consultoria deveestabelecer com clareza os procedimentos para aseleo da empresa que realizar os serviosrequeridos.

    A Lei deve estabelecer requisitos

    exigentes para o processo de seleo queassegurem a melhor contratao, obedecidospadres ticos rigorosos.

    O processo dever iniciar com asolicitao ou autorizao da autoridadecompetente, em que se descreva o seu objeto,com clareza e preciso. Em ato prprio serdesignada a Comisso Julgadora (Comisso deLicitao) que dever ser constituda porprofissionais com capacidade para julgar ahabilitao jurdica, a qualificao econmico-financeira e a regularidade fiscal das empresas,

    caso esta documentao seja apresentadadurante o processo de seleo ou de pr-qualificao. Uma alternativa a manuteno deRegistros Cadastrais centralizados ou no, ondeas empresas so periodicamente avaliadas ehabilitadas a participar de processos de seleoou de pr-qualificao.

    A convocao mais ampla e transparente feita por Edital, divulgado atravs de Avisos,publicados na Imprensa Oficial e em jornais degrande circulao, remetidos s Associaes eSindicados das categorias envolvidas.

    Os Avisos so elaborados a partir doselementos constantes no Edital, de forma a atrair omaior nmero possvel de interessados einformando como adquiri-lo e obter maisinformaes a respeito da licitao. Sempre quepossvel o Edital deve ser acessvel por meioeletrnico (Internet).

    Considerando ser fundamentalmentetcnica a seleo da Consultora, um rigor especialdever ser adotado para a constituio daComisso Julgadora que avaliar a habilitao e

    qualificao tcnica da proponente e aconsistncia de sua proposta tcnica, paraassegurar um desempenho tcnico e ticoincontestvel.

    Por isso, os profissionais que integram aComisso devem possuir reconhecidacompetncia tcnica e iseno, devendoapresentar o seguinte perfil:

    - possuir conhecimento tcnico especfico eviso completa sobre o objeto da licitao;

    - possuir conhecimento avanado sobre asmetodologias aplicveis;

    - ter capacidade para avaliar o potencial daConsultora utilizando os processos dequalificao propostos;

    - entender os riscos associados ao objeto dalicitao e como aloc-los de forma apropriadae no tendenciosa;

    - conhecimento necessrio para a avaliaocorreta dos prazos para as diversas fases do

    processo;- estar consciente das caractersticas do

    Consultor, como parceiro e aliado daAdministrao Pblica, valorizando oselementos que indiquem o desempenho ticoe a confiabilidade demonstrada em seusantecedentes.

    Associaes e Cmaras membros daFEPAC, possuem empresas filiadas com largaqualificao e experincia para dar assistncia sorganizaes que promovem licitaes para aseleo e contratao de Consultores.

    III. Procedimentos conseqentes.

    Para atender a estes conceitos e princpiosbsicos, devero ser adotados os seguintesprocedimentos de ordem prtica:

    1. Todos os documentos apresentados pelosproponentes para atender aos requisitos

    jurdicos, legais, fiscais e tcnicos para a suahabilitao ou pr-qualificao em licitaespblicas devero ter a sua autenticidadeatestada por declarao formal do prprio

    proponente que, sujeito s penas da lei,confirme a sua veracidade.

    2. Somente sero estabelecidos para ahabilitao, requisitos compatveis com oobjeto da contratao, no sendo aceitveisexigncias descabidas, excessivas,evidentemente restritivas e no essenciais comprovao da qualificao mnima razovelda empresa para a apresentao de proposta.

    3. Toda licitao pblica dever assegurarobrigatoriamente a isonomia na competio,

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    como condio essencial para a legitimidadedo processo. No podero, portanto, participarde licitao pblica organizaes de naturezas

    jurdicas distintas, sujeitas a regimes fiscais etributrios diferentes, ou de capacidadedesigual para responder pela responsabilidadetcnica e financeira do trabalho que deveroexecutar, pelo prazo legal de talresponsabilidade.

    4. Todos os documentos que tenham sidoproduzidos ou utilizados para a realizao dalicitao devem ser acessveis a todos osinteressados em participar da mesma; os atosrelativos licitao devem ser publicados,segundo a praxe e legislao do pas, comoexigncia de transparncia do processo.

    5. Ser assegurado aos licitantes, e a qualquerentidade civil legalmente estabelecida erepresentativa do setor de atuao doslicitantes, o direito de questionar, divergir e

    impugnar decises do contratante, dentro deprazos pr-estabelecidos, desde que taismedidas sejam consistentementefundamentadas; o reclamante serresponsabilizado pelas conseqncias deiniciativas dessa natureza sem fundamentolegal e tico, que prejudiquem o processolicitatrio, podendo ser penalizado seconfigurada m f.

    6. Em licitaes internacionais, os licitantesestrangeiros devero atender a todos osrequisitos de habilitao estabelecidos para as

    empresas locais, comprovando cabalmente,por documentao prpria e eqivalente, suasituao jurdica, fiscal e de competncia parao exerccio profissional da empresa e suasequipes tcnicas, segundo a legislao dopas de sua sede social e reconhecida pelosrgos reguladores do pas que promove alicitao; a proposta de preos da empresaestrangeira, to-somente para fins de

    julgamento da licitao, dever ser equalizadaquanto incidncia diferenciada de encargosfiscais, previdencirios e quaisquer outros quecomponham o preo dos servios.

    7. No caso da Consultoria de Engenharia, aempresa projetista e o profissionalresponsvel tcnico pela elaborao doprojeto de um empreendimento no poderoparticipar, direta ou indiretamente, comoconsultor, scio ou subcontratado deconstrutora, no processo de seleo daempresa que executar as obras e serviosprojetados, como exigncia para assegurar aindependncia do consultor, bem como aisonomia e a integridade na competio entreConstrutoras.

    IV. O processo licitatrio

    x Edital de Licitao e seus elementos

    O Edital de Licitao dever conter emdocumento oficial da Administrao asinformaes necessrias para a elaborao daspropostas e no mnimo conter os seguinteselementos:

    1. Sua identificao: Contratante, modalidade enumerao;

    2. Indicao de a licitao ser nacional ouinternacional e as condies para participaodos licitantes;

    3. Descrio do objeto da seleo,especificaes e termos de referncia ;

    4. Locais de entrega das propostas, desolicitao e obteno de informaes e nomeda pessoa de contato;

    5. Datas, prazos e horrios previstos para todos

    os atos legais pertinentes inclusive para osrecursos ao julgamento;

    6. As condies mnimas de experincia para ahabilitao das empresas para participar doprocesso de seleo;

    7. O critrio de julgamento das propostas e osparmetros e escala de notas que seroadotados;

    8. Fontes de financiamento ou dotaooramentria;

    9. Condies de aceitao dos preos, critrio eformas de pagamento e reajustes pelosservios prestados e oramento de referncia

    se for o caso;10. Exigncias de seguros da proposta e docontrato se for o caso;

    11. Outras informaes sobre o contedo daspropostas;

    12. Anexos: minuta de contrato, estudos, projetos,oramentos e especificaes complementaresao objeto da seleo e outros documentosrelativos ao objeto do processo de seleo.

    x O processo administrativo

    O processo administrativo o repositrio

    de todos os atos e documentos relativos a umaseleo e contratao de Servios de Consultoria,inicia-se com a solicitao ou autorizao daautoridade competente, em que se descreve o seuobjeto e a fonte de recursos para sua realizao,

    juntando-se:

    I. Edital ou Carta Convite e seus anexos;II. Comprovante da publicao de Aviso ou

    recibo de Carta Convite;III. Ato de designao da Comisso Julgadora

    (Comisso de Licitao);IV. As Propostas apresentadas;

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    V. Atas, relatrios e deliberaes da ComissoJulgadora;

    VI. Pareceres tcnicos e jurdicos relativos licitao;

    VII. Recursos apresentados e respectivasdecises;

    VIII. Contrato resultante do processo de seleo eadjudicao;

    IX. Outros atos e documentos relativos licitao

    e contratao.

    Antes de sua divulgao o Edital deLicitao e a minuta do respectivo Contratodevem ser submetidos ao exame e parecer dorgo jurdico vinculado ao contratante.

    x Registro Cadastral

    A legislao dever admitir que os rgosou empresas estatais que realizam licitaesfreqentes possam manter um cadastro deempresas que forneam e mantenham atualizados

    os documentos relativos habilitao jurdica,econmico-financeira e fiscal-tributria,obrigatoriamente exigidos em todas as licitaes,de modo a dispens-las de apresentao de taisdocumentos em cada processo, bastando acomprovao da vigncia do seu registrocadastral.

    O cadastro dever ser mantidopermanentemente aberto para receber o pedidode registro e fornecer o comprovante respectivopara a participao da empresa nas licitaes dorgo.

    Os registros podero ser mantidos porcategoria, porte e especialidade em funo dascaractersticas da empresa.

    Outros rgos pblicos ou empresasestatais que no mantenham registros cadastraispodero aceitar os registros de outro rgo ouempresa, mediante acordo ou convniodevidamente divulgado, explicitando essafaculdade no edital de licitao.

    x Consrcio de Empresas

    As licitaes pblicas devem admitir aparticipao de consrcios de empresasconsultoras, sob a liderana de uma dasconsorciadas que ser a interlocutora do rgocontratante, permitindo a constituio de equipestcnicas multidisciplinares melhor qualificadaspara a execuo dos servios, integradas por

    profissionais das empresas consorciadas,aproveitando a complementaridade das suascapacidades tcnicas e experincia anterior.

    Para participarem como consrcio nalicitao, bastar as empresas consorciadasapresentarem documento particular de intenoirrevogvel de constituio do consrcio, firmadopelas partes, com a indicao dos percentuais de

    participao de cada scio no consrcio e aempresa lder.

    A formalizao jurdica do contrato deConsrcio dever ser feita antes da assinatura doContrato resultante da licitao, constando o seuobjeto compatvel com a contratao e asresponsabilidades de cada empresa consorciada.

    A aceitao da participao de consrciosdever estar contida no Edital de Licitao. Adocumentao de habilitao ser exigida de cadaempresa consorciada, no podendo uma empresa

    que participe de um conscio em uma licitao,participar de outro consrcio ou isoladamente namesma licitao.

    x A Pr-qualificao

    Considerando os custos elevados daelaborao de propostas tcnicas, sempre queprevista a participao de nmero significativo delicitantes, conveniente a realizao de uma pr-qualificao tcnica, jurdica e fiscal, que permitaexcluir antecipadamente pretendentes que noapresentam qualificao mnima satisfatria para

    concorrer.Evitam-se, assim, dispndios

    desnecessrios, e limitam-se as tarefas daComisso Julgadora, especialmente no que serefere avaliao das propostas tcnicas. Na pr-qualificao, alm dos requisitos de natureza legale tributria, devem ser requeridos elementostcnicos de fcil preparo, tais como comprovaesda experincia anterior da empresa, currculos dosseus profissionais a serem alocados ao servio,informaes sobre a disponibilidade de recursostcnicos de informtica e instalaes fsicas dalicitante.

    Tais elementos, devidamente avaliados eatribudas pontuaes conforme critrios objetivosdefinidos no edital, levaro desqualificao dosproponentes que no atingirem a classificaomnima estabelecida.

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    3DVVRVSDUDDUHDOL]DomRGHXPHPSUHHQGLPHQWRTXHHQYROYDDH[HFXomRGHREUDVHIRUQHFLPHQWRVGHEHQVHRXWURVVHUYLoRV

    Requisitos de estudos preliminares, projetos de engenharia, superviso e

    gerenciamento da execuo para a execuo de obras pblicas e privadasO enunciado destes requisitos est focado

    nas contrataes pblicas, pelo que se utilizamexpresses impositivas ao definir dispositivos queno podem faltar na legislao de licitaes daAdministrao Pblica.

    Entretanto, os mesmos requisitos soindicados como recomendao a contratantesdo setor privado que buscam igualmente amelhor contratao capaz de otimizar aqualidade e minimizar custos, prazos e riscos

    na execuo dos seus empreendimentos.

    So, dentre outros, os seguintes requisitos:

    1. A execuo de um empreendimento dequalquer natureza, que envolva obras e serviosde engenharia, somente poder ser licitada econtratada com base em projetos completos deengenharia, que definam com clareza e precisotodos os elementos construtivos, especificaesdos materiais e equipamentos a serem aplicados,oramento estimado dos custos de execuo edemais elementos que assegurem a formulao

    de propostas comerciais consistentes dasempresas construtoras.

    2. O projeto de engenharia, por sua vez, deve serprecedido de estudos de viabilidade tcnica,econmica, ambiental, alm de outros estudospreliminares especficos, necessrios e suficientespara fornecer as bases seguras de um projetoconceitual, resultante da anlise comparativa depossveis alternativas de soluo de engenhariapara a otimizao dos investimentos e daqualidade do empreendimento.

    3. O projeto de engenharia elaborado em duasetapas:

    - projeto bsico;- projeto executivo.

    4. No caso de obras de menor complexidade ouque, por sua natureza ou pela imprevisibilidadeinsupervel de uma precisa quantificao prviade componentes significativos dos servios,somente possam ser contratadas por preosunitrios aplicados a quantitativos medidosdurante a execuo das obras, poder admitir-se acontratao das mesmas quando disponvel e

    aprovado o projeto bsico, com todos oselementos que o compem; a projetistaprosseguir seu trabalho na elaborao do projetoexecutivo durante a execuo das obras, podendointroduzir modificaes no projeto bsico quevenham a ser exigidas pelas condies fsicas doempreendimento, desde que previamenteaprovadas pelo contratante.

    Contedo das etapas de Estudos eProjetos

    1. Estudos preliminares.

    Compreendem, para cada caso, asatividades de planejamento, levantamentos fsicose socio-econmicos, estudos de pr-investimento,inventrios de recursos naturais, estudos deviabilidade tcnica, econmica, financeira,ambiental estudos de impactos sobre o meioambiente fsico e social; anlise de alternativas desoluo de projeto, custos estimados e demaisestudos requeridos para a tomada de decisessobre a execuo de um empreendimento.

    2 - Projeto bsico.

    O projeto bsico um conjunto deelementos necessrios e suficientes, com nveladequado de preciso para caracterizar a obra ouservio, ou o complexo de obras ou servios,objeto de um processo de seleo de empresasconstrutoras para sua execuo, elaborado combase nas indicaes dos estudos tcnicospreliminares requeridos em cada caso, queassegurem a viabilidade tcnica, econmica,financeira e ambiental do empreendimento, de

    forma a possibilitar a escolha da melhor alternativade soluo, a definio dos mtodos construtivos,a avaliao do custo e prazo para a sua execuo.

    Elementos constitutivos essenciais do projetobsico:

    I. desenvolvimento da soluo escolhida naetapa de estudos preliminares e projetoconceitual, de forma a fornecer uma visoglobal da obra ou servio, e identificartodos os seus elementos constitutivos comperfeita clareza;

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    II. solues tcnicas globais e localizadas,suficientemente detalhadas, de forma aminimizar a necessidade de suareformulao ou de variantes na etapaposterior de elaborao do projetoexecutivo, e durante a execuo das obrasde construo e demais servios;

    III. identificao dos tipos de servios aexecutar, as especificaes de materiais eequipamentos a utilizar ou incorporar, demodo a assegurar os melhores resultadospara o empreendimento, sem a rigidez dedefinio de processos construtivos,caractersticas e marcas de materiais eequipamentos capaz de frustrar o cartercompetitivo da seleo de fornecedores eda empresa executora doempreendimento;

    IV. informaes necessrias e suficientes

    para a deduo de mtodos construtivos eorganizao geral da execuo doempreendimento;

    V. subsdios para o plano de licitao egesto das obras e servios, programaoe normas de fiscalizao, estratgia desuprimentos, e demais elementos para oplanejamento da execuo doempreendimento.

    VI. oramento detalhado do custo global dasobras e servios a executar, com base em

    quantitativos de servios e fornecimentoscalculados com apropriada preciso.

    3 - Projeto Executivo:

    O projeto executivo o conjunto deinformaes, memrias de clculo, desenhos dosdetalhes construtivos, especificaes,

    cronogramas, oramento e demais elementosdescritivos e grficos necessrios e suficientespara a execuo das obras e servios quecompem o empreendimento, elaborados a partirdos elementos constitutivos dos estudospreliminares e do projeto bsico. Dever atenders Normas Tcnicas nacionais existentes.

    4 Superviso e Gerenciamento da Execuo:

    A execuo do empreendimento,compreendendo construo, fornecimentos debens e outros servios, deve estar subordinado agerenciamento eficiente a cargo da empresa deConsultoria de Engenharia.

    O modelo gerencial ser definido peloproprietrio do empreendimento ou organizaoresponsvel pela sua implantao, podendolimitar-se superviso ou fiscalizao daexecuo, envolvendo controle tecnolgico dosservios e materiais, controle de prazos e gesto

    da qualidade, medies de servios e demaisatividades que assegurem a perfeita obedincia concepo adotada e aos projetos deladecorrentes.

    O gerenciamento integral a cargo daConsultora ser recomendado sempre que oproprietrio no dispuser de quadros tcnicosnecessrios e suficientes para realizar todas asatividades de procura, suprimentos, logstica,elaborao de relatrios para agentesfinanciadores e seguradoras, treinamento depessoal para a operao e manuteno do

    empreendimento, assistncia e apoio partida daoperao e demais encargos da gesto global daimplantao. Todos ou parte desses encargospodem ser atribudos Consultora, reservando-seao proprietrio o poder decisrio, para decisesfundadas nos elementos fornecidos pela empresagerenciadora.

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    0RGDOLGDGHVGHOLFLWDomR

    I. Concorrncia mediante aapresentao de propostas tcnicas e

    comerciais a modalidade de licitao em que o proprietrioou contratante selecionar a proposta maisvantajosa para a contratao pretendida, combase em critrios de avaliao constantes doedital ou convite. No caso de seleo de empresade Consultoria, o tipo de licitao combina aavaliao separada das propostas tcnica e depreo, com atribuio de notas e pesos para cadauma, resultando a mdia ponderada que definir ovencedor.

    II. Concurso mediante a oferta deprmios

    a modalidade de licitao em que o proprietrioou contratante oferece prmios pecunirios pr-estabelecidos a um determinado nmero deproponentes que oferecerem as melhoressolues para a execuo do empreendimento,segundo os critrios de avaliao estipulados noedital ou convite, contratando o melhorclassificado para a execuo dos servios,podendo estipular nas condies da licitao odireito de utilizar elementos das propostaspremiadas no desenvolvimento dos trabalhos acontratar com o vencedor da licitao.

    7LSRVGHOLFLWDomR

    I - SELEO POR MELHOR QUALIDADE TCNICA (QBS)

    Na seleo do tipo melhor tcnicaseradotado o seguinte procedimento, claramenteexplicitado no instrumento convocatrio, no qualse indicar o preo de referncia baseado emoramento detalhado elaborado e publicado pelaAdministrao:

    I os proponentes apresentaro sua proposta emtrs envelopes contendo, respectivamente:(1) a documentao exigida para sua habilitao

    preliminar;(2) proposta tcnica;(3) proposta comercial (preos);

    II sero abertos os envelopes contendo adocumentao para a habilitao prvia; serodevolvidos os envelopes das propostas tcnica ecomercial dos licitantes que no apresentem todosos documentos exigidos para sua habilitao

    prvia;

    III sero abertos em seguida os envelopescontendo as propostas tcnicas exclusivamentedos licitantes previamente habilitados; seranunciado o prazo necessrio para a avaliao eclassificao destas propostas, com atribuio depontuao de acordo com os critrios pertinentese adequados ao objeto licitado, definidos comclareza e objetividade no instrumento convocatrioe que considerem:

    (a) a capacitao e a experincia do proponente eseus profissionais, com base em atestados deexperincia anterior;

    (b) a qualidade tcnica da proposta,compreendendo:

    - demonstrao do conhecimento do problema;- metodologia a ser adotada para a execuo

    dos trabalhos;- organizao da equipe tcnica e gerencial;- tecnologias e recursos tcnicos e materiais a

    serem utilizados nos trabalhos;- demais itens classificatrios pertinentes

    estabelecidos no edital da licitao.

    IV concluda a classificao das propostastcnicas, sero excludos os licitantes que noobtiveram a pontuao mnima estabelecida paraa sua qualificao tcnica; sero devolvidos osenvelopes da proposta comercial dos licitantes

    excludos; seguir-se- a abertura do envelope daproposta de preo do licitante que tenha obtido amelhor classificao tcnica, para uma negociaoque visar a adequ-la aos seguintes parmetros:

    (a) comprovao dos dados do oramento doproponente quanto s quantidades e preosunitrios de servios caso no compatveiscom o oramento da Administrao oueventualmente omitidos em um deles; acomprovao ser baseada em planilhas decomposio de custos dos insumos,

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    devidamente justificados por propostas defornecedores, comprovao de salrios eoutras formas de remunerao dosprofissionais, pesquisas de mercado oupublicaes especializadas e outroselementos de comprovao, com a devidacorreo das justificativas rejeitadas;

    (b) justificao ou correo, se no devidamentejustificadas, de eventuais divergncias de

    clculo das incidncias de despesasfinanceiras, fiscais e tributrias sobre ofaturamento, dos encargos trabalhistas eprevidencirios sobre salrios e outras formasde remunerao de profissionais, e demaisobrigaes dessa natureza entre o oramentodo proponente e o da Administrao.

    V no caso de impasse na negociao anterior,procedimento idntico ser adotado,sucessivamente, com os demais proponentes,pela ordem de classificao, at a consecuo deacordo para a contratao;

    VI as propostas comerciais sero devolvidasintactas aos demais licitantes.

    x Critrios objetivos para a avaliao daspropostas tcnicas:

    A avaliao da capacidade tcnica daempresa e de suas equipes tcnicas, e daproposta tcnica apresentada pela mesma,sempre ter um componente de subjetividade quesomente se considera vlido e aceitvel seassegurada a competncia tcnica e iseno dos

    integrantes da Comisso Julgadora. Entretanto,ainda que atendidos tais requisitos, os resultadosdos julgamentos baseados em critriosexcessivamente subjetivos sempre sovulnerveis a crticas, desconfianas e recursosadministrativos ou judiciais protelatrios delicitantes excludos. Para evitar tais inconvenientesno desejveis, devem ser adotados critrios queestabeleam limites razoveis subjetividade dasavaliaes e atribuio de notas tcnicas.

    x Componentes da proposta tcnica para aavaliao:

    Devem ser indicados os componentes daproposta a serem considerados na avaliaotcnica. Cada componente dever ser desdobradoem tantos aspectos ou itens especficos quantosforem necessrios a uma avaliao objetiva quevalorize os atributos mais importantes para aexpectativa de pleno xito do trabalho,consideradas cuidadosamente as suaspeculiaridades.

    Poderiam ser recomendados os seguintescomponentes genricos de uma proposta tcnica,

    a ser ajustados a cada caso, podendo sersubdivididos em itens, detalhes e requisitostcnicos para serem avaliados:

    (i) a capacidade tcnica e gerencial daempresa, sua experincia e desempenhoanterior em trabalhos semelhantes aos doobjeto da contratao, adequadamentedemonstrados;

    (ii) a capacidade tcnica dos principaisintegrantes da equipe tcnica que aempresa se compromete a alocar aosservios, com destaque para a valorizaoda experincia anterior de profissionaiscompatvel com os servios que compemo objeto da contratao;

    (iii) o conhecimento do problema,demonstrado em texto e/ou pordocumentos; comprovao deconhecimento das condies fsicas e

    scio-culturais da regio e do pas em queser executado o empreendimento;

    (iv) a metodologia para a execuo dotrabalho; se for o caso de participao deempresas estrangeiras, a metodologia detransferncia de tecnologia para empresase profissionais do pas em que serexecutado o empreendimento;

    (v) a organizao do trabalho: organograma,cronogramas, histogramas, recursostcnicos e de informtica a utilizar e outras

    informaes pertinentes,(vi) outros, exigveis pelas peculiaridades do

    trabalho.

    A cada componente, item, detalhe ourequisito da proposta tcnica corresponder umapontuao mxima estipulada segundo a suaimportncia para a natureza de cada trabalho, aser atribuda por uma comisso de profissionais deelevada competncia tcnica do quadro docontratante (Comisso de Licitao).

    Definidos os limites mximos depontuao de cada item, pode-se estabelecercritrios para limitar a subjetividade do julgamento,definindo-se a pontuao exata de cada itemsegundo as avaliaes:

    (a) plenamente satisfatrio (100%);(b) aceitvel (x%);(c) insuficiente (y%);(d) no atendido (zero).

    Sendo assim definidos os critrios eelementos a analisar estar reduzida asubjetividade na avaliao das propostas tcnicas.

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    Deve-se inibir a apresentao depropostas tcnicas demasiado extensas, ou com aoferta de servios e metodologias sofisticadas,alm dos constantes do objeto da contratao,com a inteno do licitante de obter pontuao

    tcnica mais elevada. Para isso, os proponentessero advertidos de que tais ofertas de servios emtodos de trabalho no requeridos no objeto dalicitao, sero includos no escopo dacontratao, como obrigaes adicionais dacontratada que os ofereceu.

    II - SELEO POR TCNICA E PREO (QCBS):

    A seleo da consultora por licitao detcnica e preocontemplar a proposta queobtiver a maior pontuao ou nota final, resultantedo clculo da mdia ponderada entre aspontuaes ou notas parciais atribudasrespectivamente s propostas tcnicas (utilizandoos critrios da seleo por melhor qualidadetcnica anteriormente descritos) e s propostas depreos. As notas parciais e final so, portanto,nmeros abstratos, obtidos pela aplicao decritrios e/ou frmulas matemticas previamentedefinidas e publicadas nos editais de licitao ou

    convites enviados s empresas.A FEPAC recomenda adotar-se o intervalo

    de 10% a 20% para o peso da nota de preos.Excepcionalmente poder aceitar-se o limitemximo de 30% para o peso desta nota quandotratar-se de trabalhos tcnicos correntes,rotineiros. Estes limites coincidem com osadotados nos guidelinesdo Banco Mundial.

    Critrio para a atribuio da Nota da Propostade Preo:

    Premissas:

    I. Interessa contratar a execuo dos serviospelo preo justo, compatvel com os praticadosno mercado, que assegure a qualidade dostrabalhos e a justa remunerao da empresa.

    II. No interessa contratar servios deConsultoria de Engenharia por preos irreais,irrisrios ou inexeqveis, capazes deprejudicar a qualidade, os prazos e at mesmoa perfeita concluso dos trabalhos.

    III. No interessa ao contratante obter preos

    inferiores aos de mercado decorrentes deprticas de concorrncia desleal ou dumping,ou viabilizados por subsdios de organizaesinteressadas na execuo de obras efornecimentos de equipamentos ou materiais,que devem ser especificados pela consultora.

    IV. No interessa contratar os servios por preoselevados, ainda que justificados pelaquantidade de Homens-horas decorrentes daexcessiva oferta, na correspondente propostatcnica, de atividades desnecessrias ou

    superabundantes. Exemplos: estudo denmero excessivo de alternativas de soluode projeto, ou fornecimento de documentosno essenciais. Tais ofertas podem seconstituir em artifcio para obteno de notastcnicas maiores no processo de seleo, pelaaparente qualidade tcnica superior daproposta, considerando a riqueza de opes,detalhes e produtos interessantes mas noessenciais.

    V. Para induzir os proponentes elaborao de

    uma proposta tcnica razovel, sem artifcios eexageros de ofertas no essenciais, queencareceriam os servios de consultoria, aavaliao da proposta de preos deve basear-se na preferncia do contratante pelacontratao a preos de mercado. Assim, asnotas a serem atribudas proposta de preosde cada empresa devem ser proporcionais aproximao ao preo de mercado. A notamxima dever ser a que coincida com opreo de mercado, definido em concorrnciafranca e leal.

    VI. vlido considerar-se como melhor indicador

    do preo de mercado para os serviosespecficos de cada licitao, a mdia dospreos propostos. Com efeito, trata-se depreos propostos pelas empresas pr-qualificadas como capazes de um bomdesempenho tcnico e gerencial, participantesde uma licitao que no induz a prticasdesleais de dumppingou a preos excessivos,

    j que est explcita a preferncia docontratante por preos de mercado. Paratanto, cabe definir como nota de preo mximaa que coincida com a mdia dos preospropostos, o que define, em princpio, o preo

    de mercado. Este , sem dvida, o melhorparmetro para definir o preo de mercadopara um determinado servio claramenteespecificado: a mdia dos preos que asempresas melhor qualificadas para execut-looferecem, num processo de seleo que induza prticas corretas de competio.

    Oramentao

    Preo e oramento de referncia.

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    provisria dos preos, calculada esta com aconsiderao de todas as propostas de preoapresentadas;

    (b) a mdia (M) para a aplicao da frmula daNota de Preo ser recalculada com aconsiderao somente dos preos daspropostas remanescentes.

    Considera-se razovel adotar-se para osparmetros indicados:

    10 < x < 2020 < y < 30.

    Comprovao inconsistente de dadosdivergentes do oramento de referncia.

    Sero rejeitadas as propostas queapresentem preos com desvios superiores a m%do preo de referncia do contratante, se oproponente no comprovar:

    (a) mediante documentos, tabelas oficiais,legislao relativa a impostos e encargoslegais incidentes, publicaes especializadase propostas de fornecedores idneos, que ospreos unitrios e percentuais utilizados noseu oramento so consistentes;

    (b) mediante memrias de clculo sujeitas averificaes, que as diferenas de quantidadesde servios e fornecimentos constantes da suaproposta, em relao ao oramento dereferncia so corretos.

    Considera-se razovel adotar-se para o parmetroindicado: 10 < m < 20.

    Frmula bsica para atribuio de notas spropostas de preo.

    A frmula bsica para a atribuio denotas s propostas de preo (NP), que traduz osconceitos aqui emitidos, a seguinte(considerando-se NP = 100 como nota mxima):

    NP = 100 M / (M+d)

    onde:

    NP = Nota de Preo (ou nota da propostacomercial)

    M = Mdia dos preos propostos

    d = Diferena, em valores absolutos, entre o preoproposto por cada proponente e a mdia M.

    Mediante a aplicao desta frmula, a notamxima (100) ser atribuda proposta queeventualmente coincida com a mdia (M). A notadiminui medida em que o preo proposto seafaste da mdia, para mais ou para menos. amelhor forma de inibir, entre os proponentes, asprticas incorretas ou inadequadas antesreferidas.

    O contratante costuma apresentar naslicitaes um preo de referncia baseado em umoramento detalhado, transparente, sujeito crtica dos participantes. Trata-se de um elemento

    adicional para definir a amplitude do objeto dacontratao. O contratante, se lhe convier, poderinformar que incluir o seu preo de refernciapara calcular a mdia (M) na frmula adotada.

    Frmula com coeficiente de influncia dasdiferenas de preos

    A mesma frmula bsica admitederivadas, com a introduo de um coeficiente quereduza ou amplie a influncia das diferenas depreos dos licitantes no clculo das notasrespectivas:

    NP = 100 M / (M+kd)

    onde:

    k = coeficiente para ampliar (k>1) ou reduzir (k

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    apenas e claramente a perturbar o processo,protelando decises, com prejuzos graves para aAdministrao Pblica.

    Penalidades podero ser estabelecidascontra o licitante recorrente se comprovada a m-f, caracterizada pela evidente inconsistncia dasalegaes protelatrias ou por procedimentos anti-ticos comprovados, relacionados com o recurso

    apresentado.

    Avaliao de mtodos e critrios

    Os rgos, entidades e empresas quecontratam constantemente servios deConsultoria, devem permanentemente compararos resultados dos servios prestados com osmtodos e critrios de seleo e contrataoempregados, buscando aperfeioamentoconstante, tendo em vista a qualidade dosservios profissionais prestados, com a devidaateno objetividade, custos, sustentabilidade,

    eficincia, gerenciamento dos riscos, bem-estarsocial, igualdade de oportunidade s firmas

    consultoras e transparncia ao processo evitandoa corrupo. Observado qualquer sinal dedesequilbrio, ajustes devero ser feitos naslicitaes posteriores.

    Programa Anual de Contrataes

    Atendendo ao Princpio da Transparnciae incentivando a austeridade administrativa e a

    disciplina oramentria pblicas, os rgos,Entidades e Empresas Pblicas devem planejar edivulgar com antecedncia razovel suasprogramaes de contrataes.

    Um Programa Anual ou Plurianual deContrataes dever conter no mnimo asseguintes informaes:

    a) Nome do rgo, entidade ou empresa pblica;b) Ttulo e descrio do servio a contratar;c) Valor estimado;d) Fonte dos recursos;

    e) Data prevista para o inicio do processo deseleo e prazo de execuo.

    2&RQWUDWRGH3UHVWDomRGH6HUYLoRVGH&RQVXOWRULDRecomendaes aplicveis a qualquer tipo de Consultoria

    Aps o Ato de Adjudicao indicando aConsultora selecionada e expedida a Notificaoaos demais participantes do processo de seleo,a autoridade contratante aguardar o prazo

    previsto para recursos. No havendo recursos,inicia-se o prazo para a assinatura do respectivoContrato entre o(s) representante(s) daAdministrao, (Contratante) e o(s)representante(s) da Consultora (Contratada).

    O Contrato regido pelos preceitos doDireito Pblico e pelas normas legais nacionaissobre Contratos e Direitos Civis. O termocontratual deve estabelecer com clareza epreciso as condies para sua perfeita execuo,atravs de palavras e expresses cujossignificados e interpretaes foram dados e

    aceitos ao longo do processo, incluindo asdefinidas na prpria minuta do contrato.

    Adicionalmente considera-se que os ttulosno se sobrepem aos textos das respectivasclusulas; termo no singular inclui o plural emasculino inclui o feminino e vice-versa; se houverconflito em decises tomadas no curso docontrato, prevalece a mais recente.

    Redigido com clusulas sobre os mtuosdireitos, obrigaes e responsabilidades, e justopara ambas as partes, mantendo o princpio de

    eqidade e respeito pelos interesses de cada umae integrando toda a documentao que serviu debase para a convocao e seleo dosconcorrentes, bem como a documentao legal

    exigida para a sua assinatura, formando oconjunto de Anexos ao contrato.

    primordial evitar a possibilidade decontrovrsias e prever o amparo legal em caso deeventos que alterem o curso normal dos serviosprestados. A consulta aos modelos utilizadospelos organismos multilaterais e o aprimoramentoconstante dos textos, so prticas recomendadasna elaborao da minuta de contrato que integraro Edital de Licitao.

    Constituem clusulas essenciais:

    a) Identificao e qualificao das partescontratantes

    Todo contrato inicia-se especificando a razosocial das partes signatrias, identificando equalificando os representantes da empresa e daautoridade administrativa. Como as partes soreferidas em clusulas ao longo do contrato, comum estabelecer forma abreviada detratamento. Contratante para a autoridadeadministrativa e Contratado(a) para a empresaconsultora.

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    b) Termos, palavras e expresses: significadoe interpretao

    Relao de termos, palavras e expresses cujossignificados e interpretaes foram dadas eaceitas ao longo do processo de convocao eseleo, incluindo as definidas no prprio contrato.Evita mal-entendido e simplifica o texto.

    c) Objeto do contrato

    a descrio do trabalho a ser executado pelocontratado, na forma como expressa no processode convocao e seleo. comum a adoo deum ttulo que o define de forma inequvoca.

    d) Alcance dos trabalhos e tarefas excludas

    Definido o objeto, necessrio especificardetalhadamente o tipo de servio a realizar, suaspartes e componentes; assim conveniente citar

    todos os servios auxiliares que ser necessrioexecutar, como tambm deixar claras as tarefasque so excludas, no fazendo parte dasobrigaes do contratado.

    Se for previsvel a possibilidade de seremnecessrios estudos adicionais ou opcionais conveniente prever a forma de tomada de decisopara execut-los.

    e) Servios adicionais e reduo de escopo

    Se durante a execuo dos trabalhos, servios

    adicionais no previstos no escopo do contrato,forem solicitados pelo contratante, s podero serrealizados aps expressa autorizao daautoridade competente; por isso, convenienteestabelecer previamente critrios de avaliao eremunerao de servios adicionais. Pode ocorrerque por seu interesse, o contratante proponha ocontrrio, ou seja, a reduo do escopo dostrabalhos durante a sua realizao. Soluo paraesta situao tambm deve ser previamenteestabelecida no contrato.

    f) Preo, reajustes e forma de pagamento

    Devero constar alm do preo acordado segundoo regime de execuo prprio, a forma e prazo depagamento, assim como devem constar oscritrios de reajustes. Se cabveis devero seradotados de preferncia ndices elaborados porrgo oficial, apropriados e incontestavelmenteaceitos.

    g) Data de inicio, prazo e cronograma deexecuo

    A data de inicio dos trabalhos, sempre vinculada acumprimento de obrigaes preliminares daspartes contratantes, assim como o cronograma e oprazo final de execuo dos servios devero serestabelecidos segundo critrios de indiscutvelexeqibilidade para serem rigorosamenteobedecidos, pois, devem ser previstas sanespelo no cumprimento dessas obrigaes.

    h) Atrasos, prorrogaes e interrupes

    O prazos de execuo final ou das etapas, sadmitiro atrasos, prorrogaes e ainda ainterrupo dos trabalhos, no cabendo sanesao contratado, apenas nos casos previstos em leie/ou no prprio contrato. Devero ser previstas asaes a serem tomadas em cada caso, assimcomo para garantir o equilbrio econmico-financeiro do contrato ou o seu restabelecimento,sempre que o mesmo for rompido por alteraesde natureza tcnica, financeira, legal ou tributria.

    i) Seguros, garantias de execuo, retenese adiantamentos

    Poder ser prevista a exigncia de seguros paracobertura de riscos sobre pessoas e bens, almdas exigncias de garantias de execuo dostrabalhos, estas atravs dos instrumentosexistentes no mercado e de retenes de partedas parcelas pagas, com valores e percentuaismximos e mnimos compatveis com o valor totaldo contrato. Os adiantamentos se previstostambm devem estar sujeitos a garantias.

    j) Obrigaes acessrias do ContratadoAlm das obrigaes principais e legaisestabelecidas, podero constar obrigaesacessrias ao contratado.

    k) Obrigaes acessrias do Contratante

    Alm das obrigaes principais e legaisestabelecidas, podero constar obrigaesacessrias ao contratante.

    l) Coordenador e responsvel pelos servios

    obrigatria a indicao de um profissionalqualificado, com funes de coordenao da(s)equipe(s), que se responsabilizar pelainterlocuo com o representante do contratante.Pode ser, ou no, o mesmo responsvel tcnicopela execuo dos servios, exigido pelalegislao que regula o exerccio da profisso.

    m) Equipe Tcnica e condies parasubstituio

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    Em princpio o contratado se obriga a manter aequipe tcnica apresentada e aceita pelocontratante no processo de seleo. Senecessria a substituio, ela dever ser efetivadapela designao de tcnico de qualificaoequivalente em especialidade e experincia,submetida a aceitao do contratante.

    n) Modificaes e alteraes durante sua

    vigncia

    importante o estabelecimento de procedimentospara o caso de modificaes e alteraespropostas pelas partes contratantes, noimpedidas por lei, unilaterais ou por acordo entreas partes.

    o) Manuteno do equilbrio econmico-financeiro

    Sempre que houver modificaes e alteraes nocontrato durante sua vigncia, devem ser previstos

    procedimentos para garantir o equilbrioeconmico-financeiro do contrato.

    p) Propriedade intelectual

    O contrato estabelecer claramente que apropriedade intelectual do trabalho pertence aoconsultor, recebendo o contratante o direito deutilizao especificado no contrato, no podendorepeti-lo, copi-lo ou efetuar modificaes sem aaprovao do consultor, assim como este nopoder utiliz-lo livremente sem acordo com ocontratante.

    q) Responsabilidade profissional

    Ao analisar a responsabilidade profissional doconsultor, importante ter em conta o montantedo empreendimento e o preo dos serviosprestados. importante assinalar que aresponsabilidade no pode ser maior que a

    contraprestao que obtm com seus servios.Geralmente se estabelece que o consultor serresponsvel pela poro de trabalho que executee dever repetir ou completar a suas expensas oque ficar defeituoso ou incompleto.

    r) Suspenso e Resciso

    A suspenso e a resciso do contrato poder ser

    por deciso unilateral prevista em lei ou pordescumprimento do contrato por uma as partesou, ainda, por acordo entre as partes.

    s) Cumprimento do Contrato

    O cumprimento do contrato se d pela aceitaodefinitiva, pelo contratante, do trabalho executadopelo contratado. Permanece a responsabilidadecivil e tico-profissional por parte do contratado. Arealizao de testes e provas quando couber,deve estar concluda.

    t) Sanes administrativas e multas

    Sero previstas sanes administrativas pelo nocumprimento de obrigaes estabelecidas, para asquais tambm sero atribudas multas pecunirias.

    u) Fora-maior

    Devem ser definidos os procedimentos a seremadotados, assim como previstas as compensaescorrespondentes em caso de evento que afete odesenvolvimento dos trabalhos, incluindo suaparalisao em causas de fora-maior no

    imputveis ao contratado.v) Legislao e Jurisdio

    Deve ser citada a legislao aplicvel, assim comoestabelecer o foro ao qual as partes estosubmetidas.