guia prático sobre resíduos de amálgama odontológico

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  • 8/7/2019 Guia prtico sobre resduos de amlgama odontolgico

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    agrotxicos, barmetros, cosmticos, tintas, catalisadores e em muitos outros produtos usados no dia adia.

    Nos servios de sade, o mercrio utilizado em termmetros clnicos e de estufas, emesfignomanmetros e no amlgama odontolgico.

    O mercrio causa prejuzo ao meio ambiente e nos seres vivos. O processo de contaminao do meio

    ambiente ocorre por descuido na utilizao deste metal e seu descarte inadvertido nos lixos, terra,gua e ar. Este metal voltil baixa temperatura e promove a contaminao das nuvens. As nuvenscontaminadas promovem, longa distncia, chuvas txicas. Assim, as guas contaminadasdepositam-se no solo, nos rios, lagos e oceanos.

    Os animais, ao ingerirem alimentos contaminados com mercrio, ficam intoxicados e, ao se prestarema alimentos para os humanos, favorecem o desenvolvimento de doenas crnicas. Quando a gua deum rio estiver contaminada por mercrio, os peixes que ali habitam tambm estaro contaminados eservindo de alimento aos homens, os contaminam.

    Em muitas cidades brasileiras, as guas dos rios servem como fonte de abastecimento e, assim, apopulao pode se intoxicar com mercrio, caso o rio esteja contaminado.

    Nos seres vivos, contaminao por mercrio pode ocorrer pela ingesto, pelas vias respiratrias e porcontato cutneo.

    Muitas doenas tm como causa a contaminao por mercrio (WINDHOLZ et al 1994; SAQUY etal., 1997). O efeito do mercrio na cavidade bucal pode provocar o sangramento gengival, a perda doosso alveolar, a perda dos dentes, o excesso de salivao, o mau hlito, gosto metlico, leucoplasias,estomatites e pigmentao nos tecidos.

    Os efeitos sistmicos causados pela contaminao do mercrio podem ser assim resumidos: cardacos,respiratrios, neurolgicos, imunolgicos, adenopatias linfticas, anorexia, perda de peso e doresarticulares.

    Sabe-se que, durante o preparo do amlgama para realizar uma restaurao, a sobra de cerca de 30%do que amalgamado. Esta sobra resultante do excesso manipulado bem como das raspasproduzidas pela escultura do amalgama. Em mdia, preparam-se 2 gramas de amlgama para realizaruma restaurao e a sobra corresponde, em, mdia a 30%, ou seja, 0,6 gramas.

    Supondo que um dentista clnico realize 30 restauraes de amalgama por ms, ele produzir 18gramas/resduo/ms e 216 gramas/resduo/ano. Isto significa 108 gramas de mercrio descartado nomeio ambiente.

    Assim, para cada cidade que possui 1000 dentistas clinicando, os clculos de contaminao do meioambiente so alarmantes, 216 gramas de resduos x 1000 = 216000 gramas ano (216Kg), ou seja,

    108000 gramas de mercrio (108Kg). Se a projeo for realizada para 10 anos, a contaminao serna ordem de 1080Kg de mercrio jogado no meio ambiente. Esta projeo para o futuro, porm, seconsiderarmos que em nossa cidade a odontologia floresceu no sculo XIX, e durante todo o sculoXX esse produto txico foi jogado no meio ambiente, a situao grave.

    Muito embora no podemos resolver o problema passado, pois no sabemos onde esto estesresduos, podemos, isto sim, cuidar deles de agora em diante. O passado pode ser justificado combase na ignorncia, mas o futuro no.

    Em nossa Faculdade, somente nos primeiros meses de 2003, a clnica II produziu 781 gramas deresduo de amlgama. Nos anos de 2002/2003 o Laboratrio de Gerenciamento de ResduosOdontolgicos da FORP-USP reciclou 3366 gramas de resduo, retirando, assim 1683 gramas de

    mercrio que seriam desprezadas no meio ambiente.

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    Utilizao do amlgama na Odontologia

    O amlgama dental um dos materiais restauradores mais utilizados nas clnicas odontolgicas. Umde seus componentes o mercrio, cuja utilizao tem sofrido algumas restries, no decorrer dostempos. Durante esses ltimos 170 anos, o amlgama odontolgico tem sido utilizado nasrestauraes, apesar do mercrio ser um material altamente txico.

    Em 1826, TAVEU, defendia o uso da Pasta de Prata para as restauraes dentais. Essa pasta eraconstituda por uma simples combinao de prata e mercrio. Para realizar o preparo da pasta deprata, TAVEU empregava, como matria prima, a moeda de prata. Essas moedas, na verdade, erampreparadas com uma liga de prata e cobre. Assim, a composio qumica da limalha de amlgamanasceu das ligas empregada por TAVEU, ou seja, as moedas.

    A grande descoberta de TAVEU foi excelente para a sua poca, mas os qumicos do sculo XIX jchamavam ateno para o efeito txico do mercrio.

    No sculo XX, vrios autores chamaram ateno para o fato de que a permanncia em ambientecontaminado com vapores de mercrio prejudicial para o cirurgio-dentista, para o profissional epara o pessoal auxiliar (RUPP & PAFFENBARGER, 1971; BAUER & FIRST, 1982; NILNER et al.

    1985; ANDERSON, 1988).

    ZIFF (1987) afirmou que ocorre, no paciente, a ingesto de mercrio aps a realizao de umarestaurao de amlgama.

    VIMY & LORSCHEIDER (1985) detectaram que a quantidade de mercrio liberada de umarestaurao de amlgama variava de 2 a 20 mg por dia.

    VIMY et al. (1990) observaram que as restauraes de amlgama realizadas em mulheres grvidaspromoviam a contaminao dos fetos em poucas horas, pois a placenta humana no impede apassagem de mercrio. Esses autores tambm observaram que o leite materno era contaminado commercrio, logo aps a realizao de uma restaurao com amlgama.

    ELIAZUR BENITEZ et al (1995) constataram que o nvel de mercrio emanado imediatamentedepois do polimento de uma restaurao de amlgama era muito maior que o nvel proveniente derestauraes no polidas. De qualquer forma, as restauraes de amlgama emitem vapores demercrio.

    Os estudos realizados sobre o amlgama odontolgico tm-se direcionado para uma melhor forma deevitar a contaminao do consultrio e a melhor maneira de manipular o trabalho com mercrio.

    SAQUY & PECORA (1996) ressaltam que alguns cuidados devem ser tomados, tais como: a) evitarderrame de mercrio no piso e nos mveis do consultrio; b) manipulao com mo enluvada, uso demscara e de culos; c) consultrio dotado de alta exausto; d) reduzir a relao mercrio/limalha; e)no utilizar amalgamadores com fuga de mercrio; f) no utilizar condensadores automticos; g)evitar falha no sistema de alta suco do consultrio. h) uso de alta suco durante a remoo de umarestaurao e utilizar brocas novas e gua gelada para este procedimento

    MAGRO et al (1994) e ELIAZUR BENITEZ et al (1995) salientaram a importncia dos resduos deamlgama odontolgico nos consultrios e aconselharam a colocao dos resduos em recipientesinquebrveis e hermeticamente fechados. MAGRO et al (1994) recomendavam a colocao desoluo fixadora sobre os resduos e ELIAZUR BENITEZ et al (1995) recomendavam a utilizao degua. Hoje se sabe que nem a gua e nem a soluo fixadora impedem a passagem do vapor demercrio. Assim, recomenda-se o envio, o mais rpido possvel, dos resduos de amlgama para umlaboratrio de reciclagem.

    Uso do aml ama odontol ico:

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    A indicao de restauraes de amlgama e a manipulao deste produto devem ser realizadas deacordo com os ensinamentos preconizados pelas disciplinas de Dentstica e de Materiais Dentrios desua Faculdade.

    Porm, cabe aqui ressaltar que o mercrio um material altamente txico, logo, todos os cuidadosdevem ser tomados, uma vez que, infelizmente, ele utilizado como material restaurador.

    Cuidados importantes:

    1- Uso da menor relao possvel de mercrio na liga;

    2- Uso de amalgamadores mecnicos seguros, que no apresentem vazamentos de mercrio;

    3- Uso de isolamento absoluto para evitar queda de amlgama na cavidade bucal. Nota: a mucosa doassoalho da cavidade bucal altamente permevel

    Em casos de remoo de uma restaurao de amlgama os cuidados a seremtomados so:

    1- Uso obrigatrio de isolamento absoluto;

    2- Uso de brocas novas para cortar mais rpido e gerar menor aquecimento;

    3- Uso de gua gelada no reservatrio do alta rotao, pois se a temperatura for abaixada, menosmercrio emanado da restaurao;

    4- Uso de mscara, tanto para o profissional, pessoal auxiliar, como para o paciente;

    5- Uso de suco de alta potncia durante o processo de remoo da restaurao para que o mercrioemanado no entre em contato com as pessoas e permanea no consultrio.

    Cpsulas de Amlgama:

    PCORA et al. (2002) demonstraram, com base em anlise qumica qualitativa, que as cpsulas deamlgama no podem ser descartadas no meio ambiente, pois elas esto contaminadas com mercrio.As cpsulas devem ser estocadas e encaminhadas para um laboratrio de recuperao de resduosqumicos.

    Amalgamadores mecnicos:

    Os amalgamadores mecnicos foram desenvolvidos para auxiliar o profissional nas atividadesclnicas. H diferentes tipos de amalgamadores mecnicos, porm o melhor o que no permita ovazamento de vapores de mercrio e ou mercrio metlico. Assim, observe, com ateno, se o seuamalgamador apresenta vazamento. Caso isto ocorra, tome as seguintes precaues:

    1- Comunique o fabricante e exija reparo ou troca de equipamento.

    2- Remova o mercrio que vazou e que possa estar sobre os mveis e ou piso. Os mtodos deremoo do mercrio esto explicados neste manual.

    Nota: No coloque, em seu consultrio, piso de carpete, pois este tipo de piso pode reter o mercrio edificultar, sobremaneira, sua remoo.

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    O Laboratrio de Gerenciamento de Resduos Odontolgicos LAGRO tem osseguintes objetivos:

    Objetivo Geral:

    Proteger o meio ambiente pela recuperao de mercrio contido nos resduos de amlgama dentallanados no ambiente, minimizando os riscos sade dos seres humanos.

    Objetivos especficos:

    1- Remoo do mercrio e da prata contidos nos resduos de amlgama odontolgico;

    2- Remoo da prata e neutralizao das solues de revelador/fixador dos processos de filmeradiogrfico;

    3- Remoo da prata das pelculas radiogrficas descartadas;

    4- Armazenagem e distribuio do chumbo contido nas embalagens dos filmes radiogrficos;

    5- Minimizar os riscos sade dos seres vivos expostos ao mercrio contido nos resduos deamlgama odontolgicos;

    6- Normatizar o processo de manipulao, estocagem, transporte e destinao dos resduos deamlgama odontolgicos gerados em nossa Faculdade bem como em outras Faculdades conveniadas;

    7- Buscar parcerias com outras instituies Odontolgicas e Servios Municipais de Sade, visando a

    recuperao do mercrio e da prata dos resduos odontolgicos;

    8- Estabelecer estratgias de reciclagem e destino final dos resduos de amlgama odontolgico,solues radiogrficas e filmes;

    9- Orientar os profissionais, alunos e pessoas auxiliares que trabalham em clnicas odontolgicas;

    10- Estabelecer, com a Diretoria da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto, os custos dosprocessos de reciclagem.

    Orientao para a Coleta do Resduo de Amlgama Odontolgico

    1- Coletar os resduos de amlgama em recipiente dotado de boca larga e de material inquebrvel.Deixar uma lmina de gua sobre o resduo. Manter o recipiente hermeticamente fechado e em localde baixa temperatura, isento de luz solar direta.

    2 - O resduo de amlgama, para ser armazenado, deve estar isento de algodes, gazes, palitos,lminas de matriz de ao e quaisquer outros tipos de contaminante. Os profissionais e alunos devemser orientados para armazenar os resduos de amlgama de tal forma, que sua recuperao seja menosdispendiosa e mais rpidos possvel.

    3 - Os vidros que contm o mercrio, bem como a tampa e o batoque, devem ser enviados para oLaboratrio de reciclagem a fim de ser tratados e eliminar possveis contaminaes com mercrio;

    4- A borracha, do isolamento absoluto, deve ser descartada como material cirrgico e deve evitar suacontaminao com mercrio.

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    5 - As clnicas e os laboratrios da FORP-USP devem enviar, mensalmente, para o LAGRO, todoresduo de amlgama e os vidros vazios.

    Outras informaes sobre mercrio.

    Termmetros clnicos:Todos os termmetros clnicos quebrados devem ser enviados ao Lagro para descontaminar o meioambiente.

    Caso o mercrio caia no piso, remov-los com uma folha de papel bem fina ou com uma seringa Luere deposit-los em recipiente apropriado e, em seguida, enviar o recipiente ao LAGRO. Use luva paraa operao.

    Caso fique, ainda, mercrio no piso, recobri-lo com p de enxofre ou xido de zinco, e depois colet-lo e providenciar o envio do material para o LAGRO.

    Quebra de frascos de mercrio: O que fazer?

    1 - Ventilar a sala abrindo as janelas.

    2 - Interditar a sala at que todo o mercrio derramado seja removido.

    3 - Lavar o piso com gua e sabo e em seguida encer-lo. A cera impede a reteno do mercrio nopiso.

    Aps esses cuidados, a sala pode ser liberada para uso.

    NOTA: O mercrio do piso pode aderir sola do sapato e, assim, pode ser transportado para outroslocais e expor outras pessoas aos efeitos txicos deste produto.

    Custo para recuperao dos resduos de amlgama odontolgico:

    Todo processo de reciclagem tem custo, portanto o resduo produzido pelo profissional, pelo Serviode Sade Municipal, pelas Escolas de Aperfeioamento Profissionais e pela Faculdade, originadespesas que devem ser custeadas pelos responsveis.

    Regras Gerais de Segurana em Laboratrios de Pesquisa, Didticos e Clnicas(FRANCHETT, 2002):

    de responsabilidade de cada um zelar pela prpria segurana, assim como pela seguranados colegas, pacientes e de todas as pessoas com as quais possa entrar em contato.

    Todo funcionrio responsvel tem o dever de conhecer e compreender o risco que pode estarenvolvido nas operaes que realiza

    Classifica o de Resduos de Servi o de Sade (RSS)

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    Aqui, apresentaremos um pequeno resumo da Classificao de Resduos de Servio de Sade.importante conhecer de modo completo a Resoluo RDC33/2003 da Agncia Nacional de VigilnciaSanitria. Cpia deste documento pode ser encontrada nos Conselhos Regionais de Odontologia ou nosite da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

    Classificao dos Resduos:Grupo A Resduos potencialmente infectantes resduos com possveis presena de agentesbiolgicos que, por suas caractersticas de maior virulncia ou concentrao, podem apresentar riscosde infeco.

    Exemplos: culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratrios, descartes de vacinas emicroorganismos; meios de culturas; bolsas contendo sangue; peas anatmicas de humanos eanimais; resduos de pacientes que contenham ou sejam suspeitos de conter contaminantes quepossam apresentar risco epidemiolgico e risco de contaminao.

    Manejo: de acordo com as normas sanitrias de seu municpio.

    Grupo B (Qumicos) resduos contendo substncias qumicas que aresentam risco sadepblica ou ao meio ambiente, independente de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade,reatividade e toxicidade.

    Exemplos: Produtos hormonais de uso sistmicos e ou tpicos; produtos antibacterianos de usosistmico e ou tpicos; medicamentos citotsticos, antineoplsticos, digitlicos, imunodepressores,imunomoduladores, anti-retrovirais, medicamentos vencidos, desinfetantes; Substncia para revelaode filmes usados em Raios X (revelador e fixador); resduos de metais pesados (resduos de amlgamaodontolgico).

    Manejo:

    B1) Medicamentos de acordo com a Vigilncia Sanitria Municipal

    B2) Odontolgicos Os resduos de revelador e fixador e de amlgama odontolgico devem serembalados e enviados para os centros de reciclagem desses produtos e ou de acordo com a VigilnciaSanitria Municipal.

    Grupo C rejeitos radioativos, consultar a Resoluo RDC 33/2003

    Grupo D so todos os resduos gerados nos servios de sade que no esto explicitados nosgrupos anteriores.

    Exemplo: gesso; luvas; esparadrapos; algodo; gazes; compressas; embalagens em geral e, ainda,quaisquer materiais passveis de reciclagem.

    Manejo: de acordo com a Vigilncia sanitria e ou servio de limpeza municipal. Para suaarmazenagem e coleta colocar esses produtos em recipiente com cores estabelecidas:

    Azul (azul) = para papeis;

    Amarela (Amarela) = para metais;

    Verde (verde = ara vidros;

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    Vermelho (vermelho) = para plsticos e

    Marrom (marrom) = para resduos orgnicos.

    Grupo E Perfurocortantes so todos os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontosou protuberncias rgidas e agudas capazes de cortar ou perfurar.

    Exemplo: Lminas de bisturi; lminas de barbear; agulhas; ampolas de vidro; lminas e lamnulas demicroscpio, etc.

    Manejo: os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de suagerao, imediatamente aps o uso e em recipientes rgidos e resistentes ruptura.

    As observaes contidas na Resoluo 33/2003 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria soimportantes para que possamos nos proteger e assim proteger nossos semelhantes e todo o meioambiente.

    Nosso planeta pequeno e quaisquer danos em uma de suas partes, acarretar danos em todo osistema, pois tudo interligado e de forma holstica. Tudo uma teia de eventos interligados. Vocno exceo e nem sozinho no universo. Ajudando a manter o planeta livre de contaminao vocestar contribuindo para o futuro das espcies e de seus descendentes.

    Observao: Quaisquer informaes sobre o processo de reciclagem de resduos de amlgamaodontolgico podem ser encontradas nas pginas do LAGRO. O endereo eletrnico :

    http://www.forp.usp.br/restauradora/lagro.html.O endereo do Lagro :

    Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto

    Laboratrio de Gerenciamento de Resduos Odontolgicos

    Via do Caf s/n

    14040-904 Ribeiro Preto SP

    Telefone 16 6024145

    e-mail [email protected]

    Referncias bibliogrficas

    ANDERSON, M.H. Mercury leakage during amalgam trituration. Oper. Oper. Dent. 1988 autumn; 13(4); 185-190.

    BAUER, J.G.; FIRST, H.A. The toxicity of mercury in dental amalgam. J. Calif. Dent. Assoc. 1982un,; 10 (6) : 47-61

    ELIZAUR BENITEZ, A.B.C.; FULLER, J.B.; SALGADO, P.E.; GABRIELLI, F.; DINELLI, W.;GABRIELLI, A.P.R. Amal ama dental: estudo in vitro da libera o de mercrio, atravs de

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    espectrofotometria de absoro atmica, em funo do tipo de ligas, polimento e tempo. Ver. Odontol.Univ. So Paulo 1995 jan./mar.; 9 (1): 39-43.

    FRANCHETTI,S.M.M.: Manual de Segurana e Regras Bsicas em Laboratrio, Laboratrio deTratamento e armazenagem de resduos qumicos, UNESP, Rio Claro, 28p., 2002

    MAGRO, C.; BASTOS, P.A.M.; NAVARRO, M.F.L. Segurana no uso do mercrio em

    restauraes de amlgama. Ver. Odontol. Univ. So Paulo 1994 jan./mar.; 8 (1): 1-6.

    NILNER, K.; AKERMAN, S.; KLINGE, B. Effect of dental amalgam restoration on the mercurycontent of nerve tissues. Acta Odontol. Scand. 1985 Oct.; 43(5): 303-307.

    PECORA, J.D.; SILVA, R.G.S.; SOUZA, R.; GUIMARES, L.F.L.; SHUHAMA, T.: Reciclaje delos resduos de amalgama dental mediante la recuperatin de mercrio y plata. Ver. FOLA 4(14):234-237, dec. 1998.

    PCORA, J.D.; GUIMARES, L.F.L.; SPANO, J.C.E.; BARBIN, E.L.; SILVA, R.S.da Anlisequalitativa da presena de mercrio em cpsulas de amlgama utilizadas. Robrac, vol.11, p.27-29,2002.

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    SAQUY, P.C.; PCORA, J.D. Orientao profissiona em Odontologa. So Paulo: Santos, 1996.67p.

    TAVEU, M. History of dental and oral science in America, prepared under direction of the AmericanAcademy of Dental Science. Philadelphia, 1826.

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    Ziff, S. Silver dental fillings : the toxic time bomb. So Paulo: Veja Luz, 1987.

    Prof. Eduardo Luiz Barbin

    Prof. Jlio Csar Emboava Span

    Prof. Jesus Djalma Pcora

    WebMasters

    Atualizada em 15/08/2003

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