preparo e restauração em amálgama 2012 1
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PREPARO E RESTAURAÇÃO EM AMÁLGAMATRANSCRIPT
PREPAROS E RESTAURAÇÕES EM
AMÁLGAMA
Prof. Ms. Guilherme Terra
Disciplina de Dentística Operatória Aplicada
CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
Classificação de Black.
Classe I;
Classe II;
Classe III;
Classe IV;
Classe V.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
Classe II.
Cavidades que envolvam as faces proximais dos
pré-molares e molares.
CLASSE II
CLASSE II
Segue os mesmos parâmetros já estabelecidos para as cavidades classe I.
Realiza-se um desgaste complementar envolvendo parte das cristas marginais, porém sem rompê-las.
Proteger o dente vizinho com uma matriz de aço.
A caixa proximal só deve ser iniciada após a complementação do preparo oclusal.
CLASSE II
Com fresa cilíndrica, realizar a caixa
proximal.
CURVA REVERSA DE HOLLEMBACK
CURVA REVERSA DE HOLLEMBACK
INCLINAÇÃO DA PAREDE AXIAL
Ângulo áxio-pulpar arredondado
ACABAMENTO DO PREPARO
Realizado com broca cilíndrica laminada em
baixa rotação.
Acabamento das paredes de esmalte com os
cortantes de Black.
Machado
Enxada
CLASSE II
Características finais do preparo
SISTEMAS DE MATRIZES
Dispositivos que substituem paredes
ausentes, possibilitando um correto contorno
de uma restauração. Mondelli, 1990
reproduzir o contorno do dente
proporcionar área de contato
confinar o material no interior da cavidade
não atingir o dente vizinho durante o preparo cavitário
Conferem à cavidade o contorno correto da porção proximal da
restauração;
Utilizada para não deixar excessos interproximais.
Diversos tipos no mercado:
Matrizes tipo Boomerang – conjunto com porta matriz
Matrizes individuais pré-contornadas Pallodent – Dentsply
Unimatrix – TDV
Composi Tigth – GDS Garrison
CUNHAS E MATRIZES
CONJUNTO MATRIZ BOOMERANG - PORTA
MATRIZ
CONJUNTO MATRIZ BOOMERANG - PORTA
MATRIZ
POSICIONAMENTO DO CONJUNTO MATRIZ
BOOMERANG - PORTA MATRIZ
MATRIZES PRÉ-CONTORNADAS
MATRIZES PRÉ-CONTORNADAS
CUNHAS INTER-PROXIMAIS
CUNHAS INTER-PROXIMAIS
PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
Devido à presença da ponte de esmalte na face oclusal do primeiro pré-molar inferior, este preparo consta de duas pequenas cavidades.
Realiza-se a abertura com fresa
diamantada esférica.
Segue o preparo com fresa
diamantada cilíndrica.
PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
O preparo deverá restringir-se às fossas
mesial e distal.
Conservar a ponte de esmalte.
A abertura deve permir a penetração do
instrumento condensador.
PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
PREPARO CAVITÁRIO “SNAKE EYES”
A parede
pulpar deve
acompanhar a
inclinação da
câmara pulpar
e da face
oclusal.
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II DE ALMQVIST
“SLOT VERTICAL”
Indicado em lesões cariosas estritamente
proximais.
O acesso para esse preparo é feito pela
superfície oclusal.
Mínimo de desgaste de tecido sadio.
“SLOT VERTICAL”
Envolve apenas a crista marginal da face
oclusal.
Distância intercuspídea de ¼.
As paredes vestibular e lingual devem
convergir para oclusal.
“SLOT VERTICAL”
A parede cervical terá a extensão necessária
para a remoção do tecido cariado.
Ângulo áxio-gengival avivado.
“SLOT VERTICAL”
Retenções
adicionais
(canaletas) nos
ângulos áxio-
vestibular e
áxio-lingual.
“SLOT VERTICAL”
As paredes presentes são axial, gengival,
vestibular e lingual.
Proteger o dente vizinho com uma matriz de
aço.
Também utiliza-se conjunto matriz-porta
matriz.
“SLOT VERTICAL”
“SLOT VERTICAL”
Convergência das paredes V e L
“SLOT VERTICAL”
Características
finais do preparo
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II DE
ROGGENKAMP COM ACESSO VESTIBULAR
“SLOT HORIZONTAL”
Indicado em casos selecionados.
A lesão cariosa deve encontrar-se em estágio inicial.
Deve encontrar-se com acesso favorável por vestibular ou lingual.
Semelhante a um preparo classe V na face proximal.
“SLOT HORIZONTAL”
Retenções adicionais
(canaletas) nos ângulos
em toda a extensão da
parede axial.
“SLOT HORIZONTAL”
Realizado abaixo do ponto de contato,
próximo a junção amelo-cementária.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
Classe V.
Cavidades preparadas no terço gengival, nas
faces vestibular e lingual / palatina de todos os
dentes.
CLASSE V
Indicado quando houver cárie nas faces livres do dente, no terço cervical vestibular ou lingual.
Em geral, esse tipo de cavidade já se encontra aberta.
Quando não se encontra aberta, realizar a abertura com fresa esférica.
Preparo realizado com fresa cilíndrica (1090, 1091 ou 1092).
CLASSE V
A parede axial deverá acompanhar o contorno da face vestibular.
As paredes oclusal e gengival devem ser perpendiculares à parede axial.
CLASSE V
As paredes mesial e distal devem ser ligeiramente divergentes.
Acompanhar a
inclinação dos prismas e formar um ângulo reto com a superfície externa do dente.
CLASSE V
Esse tipo de
cavidade é mais
larga do que
profunda.
Necessidade de
retenções
adicionais.
Fresa tronco
cônica invertida.
CLASSE V
Características finais do preparo
Restaurações em
amálgama de prata
INSERÇÃO
Deve ser inserido em pequenas porções com o auxílio do porta amálgama.
CONDENSAÇÃO
Visa o preenchimento da cavidade e a perfeita adaptação do amálgama com as paredes e ângulos.
Visa também a compactação da massa.
Realizada por um condensador de amálgama.
BRUNIDURA PRÉ-ESCULTURA
Realizada com um brunidor ovóide ou esférico, com pressão firme sobre o amálgama.
O intuito é remover o excesso de mercúrio.
ESCULTURA
Realizada logo após a brunidura pré-escultura com o instrumento de Hollemback .
O tempo de trabalho para a escultura pode variar de 3 a 15 minutos dependendo da liga.
Amálgama de cristalização rápida
3 a 6 minutos
Amálgama de cristalização regular
6 a 10 minutos
Amálgama de cristalização lenta 10 a 15 minutos
BRUNIDURA PÓS-ESCULTURA
Realizada com leve
pressão em
movimentos
circulares.
Dar maior brilho e
lisura superficial.
ACABAMENTO E POLIMENTO
Reduz o depósito de placa e prolonga a vida da restauração.
Corrigi discrepâncias marginais e melhora o contorno.
Deve ser feito, no mínimo após 48 horas.
ACABAMENTO E POLIMENTO
O acabamento é realizado com fresas multilaminadas de 12 ou 30 lâminas, em baixa rotação.
ACABAMENTO E POLIMENTO
Nas proximais usa-se tiras de lixa.
O polimento deve ser feito com
movimentos intermitentes e sob
refrigeração, para evitar o afloramento
de mercúrio.
ACABAMENTO E POLIMENTO
O polimento dever ser iniciado com as pontas de borracha mais abrasiva para as menos abrasivas, em baixa rotação.
Estas borrachas abrasivas são encontrados nas cores marron (mais abrasiva), verde e azul;
SEQUÊNCIA CLÍNICA
Isolamento do campo
operatório;
Adaptação do porta
matriz (Classe II);
Adaptação da cunha
interproximal;
SEQUÊNCIA CLÍNICA
Trituração do
amálgama;
O amálgama deve ser colocado num pote Dapen de vidro;
Acomodar o material
e condensar primeiro
nas proximais
(Classe II);
SEQUÊNCIA CLÍNICA
Condensar
contra as
paredes e
ângulos;
DELIMITAÇÃO DA CRISTA MARGINAL
Remoção dos excessos grosseiros
SEQUÊNCIA CLÍNICA
Brunir com movimentos
circulares e rápidos;
Brunimento pré-
escultura;
Delimitar a crista
marginal com
explorador (Classe II);
SEQUÊNCIA CLÍNICA
Esculpir com o
Hollemback apoiando a
ponta ativa do instrumento
em dente, seguindo a
inclinação das vertentes;
Aguardar a cristalização
inicial;
SEQUÊNCIA CLÍNICA
Brunimento pós-escultura.