guia para segurança e saúde no trabalho

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  • 7/24/2019 Guia para Segurana e Sade no Trabalho

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    HOTELARIA

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    HO

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    Bom para as empSendo um dos sectores mais regulados da economia portuguindustry no deixa por isso de ser um sector sujeito a riscos es

    eles fsicos, biolgicos ou psicossociais que precisam, escade ser diagnosticados e controlados. Nos ltimos cinco anopreocupaes com a segurana e sade dos trabalhadores foi

    Em toda a Europa o negcio da hotelaria assumiu que a prevenlhe interessava duplamente: pelos benefcios de manter o seguro e saudvel e pela minorizao dos custos. As unque nascem neste novo sculo so a maior demonstrao destas preocupaes: absoluto controlo do ar interior, ambietermicamente, manipulao de qumicos com procedimprotocolados, riscos de incndio reduzidos ao nfimo, planodetalhados ao pormenor.

    Porventura, a realidade portuguesa, ciente j da necessidadpreparar os seus trabalhadores para a necessidade de higisade no trabalho, est ainda a braos com a vontade de aperE precisamente neste contexto que se afigurou relevante AHManual, juntamente com a produo do filme e do website (com.pt), instrumentos desenvolvidos em parceria com a Aut

    para as Condies do Trabalho, dedicados aos nossos Associaem construir estratgias de Segurana e Sade, melhorando, via, a performance das suas unidades hoteleiras.

    Tomemos como nossas as sbias palavras da campanha da para a Segurana e Sade no Trabalho: Healthy workplaces: g

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    Trabalhadores seguroe saudveis para uma

    boa hospitalidadeNa Unio Europeia, a cada trs minutos e meio morre algrelacionadas com o trabalho. Isto significa que morrem por aem acidentes de trabalho (Eurostat) e 159.500 de doena profi

    Portugal, de acordo com as estatsticas disponveis, morre pelo mpor dia devido a acidentes ou doenas profissionais. Sabemomais os que morrem por doenas relacionadas com o trabalhoincapacitados ou morrem com cancros e outras doenas adquiriprofissinal ou agravadas pelo trabalho e que nunca foram diagprofissionais. um erro pensar que estas coisas s acontecem

    nunca acontecero no nosso local de trabalho ou empresa. A e na maioria dos casos, com um mnimo de investimento e meestas situaes podem ser evitadas.

    Uma boa gesto da segurana e sade no trabalho, para alhumanas um bom investimento para as empresas porque evita agastos com absentismo, substituio de trabalhadores e, sona produo, bem como falta de qualidade nos servios pretrabalho realizado por trabalhadores cuja sade no lhes permmelhor, porque no se sentem bem de sade nem motivados pbem-estar e a sade dos trabalhadores o principal factor ded t b lh d d i ti d

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    turstica global. Os riscos inerentes reduo de custos so vo no valorizar devidamente os trabalhadores do sector, de qgrande parte, a qualidade do servio. Da que, numa estratgalicerada, se deva ter em conta o factor humano, a sua formasegurana e sade.

    Neste sector, ainda existe um nmero aprecivel de pessoas quda importncia dos riscos profissionais e at os consideinexistentes. Todavia, embora com menor visibilidade do que noactividade, existem riscos muito concretos no sector que, no ou controlados, podem ter consequncias mais ou menostrabalhadores, para os clientes e para as empresas.

    So, por um lado os riscos tradicionais relacionados com a ilumitrmico, a utilizao de equipamentos de trabalho e outros, manovos riscos emergentes resultantes de novas exigncias donovas formas de organizao do trabalho, novas formas de cogrupos de trabalhadores, novos equipamentos e novos produto

    fundamental que as empresas invistam numa boa organizao

    formao profissional adequada. Trabalhadores informados e boas condies de segurana e bem-estar no trabalho melhoraqualidade do servio prestado e a produtividade das empresas

    Manuela Calado

    Tcnica da Autoridade para as Condies do Trabalho (ACT)Coordenadora do Ponto Focal Nacional da Agncia Europeia

    para a Segurana e Sade no Trabalho

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    ENQUADRAMENTO JURDA SEGURANA E S

    NO TRAB1. ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGURANA E SA

    1.1 PRINCPIOS GERAIS DA PREVENO1.1.1 Exemplos de aplicao prtica dos prncipios gerasector da hotelaria

    1.2 AS OBRIGAES GERAIS DOS EMPREGADORES

    1.2.1 Avaliao de Riscos

    1.3 OBRIGAES DO TRABALHADOR INDEPENDENTE

    1.4 AS OBRIGAES DOS TRABALHADORES1.5 INFORMAO1.6 FORMAO

    1.7 ORGANIZAO DOS SERVIOS DE SEGURANA E STRABALHO

    1.8 A PARTICIPAO DOS TRABALHADORES

    1.9 O TRABALHO TEMPORRIO 1.9.1 Obrigaes da empresa utilizadora em matria de

    1.9.2 Obrigaes da empresa de trabalho temporrio em

    1.9.3 A perspectiva da segurana e sade para o trabalhpara o cliente do hotel

    1.10 ACIDENTES DE TRABALHO

    1.10.1 Enquadramento legal

    1.10.2 Notificao dos acidentes

    1.11 AS DOENAS PROFISSIONAIS

    1.12 RISCOS PROFISSIONAIS NA HOTELARIA

    1.12.1 LMERT - Leses Msculo-esquelticas relacionad

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    CAPITULO 1

    1. ENQUADRAMENTO JURDICODA SEGURANA E SADE NO TRABALHOO regime jurdico da promoo da segurana e sade no trabalho (Lei n.Setembro) resulta da transposio da Directiva 89/391/CEE, de 12 de Jdesignada por Directiva Quadro e da adopo dos princpios da Convenvertidos para o Cdigo do Trabalho e que tem como objectivo promovea melhoria da segurana e sade dos trabalhadores, atravs da consaggerais que visam a preveno dos riscos profissionais e a promoo dados trabalhadores. Estes princpios que vo desde a eliminao e avade risco profissional, formao, consulta e participao dos trabalhas linhas mestras a observar pelos empregadores com vista melhoritrabalho.

    1.1 PRNCIPIOS GERAIS DA PREVENOOs princpios gerais da preveno so a pedra de toque de toda a filoe sade no trabalho. So eles que enformam as regras que do corpsegurana e sade no trabalho e s directrizes que as empresas dgarantir a segurana e sade dos que l trabalham.

    1.1.1 Exemplos de aplicao prtica dos princpios gerais da preda hotelaria

    Apresentam-se a ttulo exemplificativo alguns casos prticos de aplicgerais da preveno.

    PRINCPIO GERAL EXEMPLO DE APLICAO PRTICA N

    Evitar os riscos O trabalho numa recepo sobejamentSabe-se que uma iluminncia (intensidad(reflexo) desadequadas so factores deextremamente fceis de controlar em proa concepo deste tipo de posto de trabaem conta estes factores.

    Avaliar os riscos que no A movimentao manual de cargas ine

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    Adaptar o trabalho ao homem,especialmente no que se refere concepo dos postos detrabalho, bem como escolhados equipamentos de trabalhoe dos mtodos de trabalho ede produo, tendo em vista,nomeadamente, atenuar o trabalho

    montono e o trabalho cadenciadoe reduzir os efeitos destes sobrea sade

    Embora a hotelaria no seja o exemplo dcaracterizado pela existncia de trabalhono back-office e front-ffice, os trabalhpassar por longos perodos de tempo ondinactividade, ou a desempenhar tarefas qconsiderados como montonos e/ou cadeUma medida de preveno poder passaperodos de alternncia de posies sent

    desenvolver actividades diferentes das qdesenvolvem

    Ter em conta o estdio deevoluo da tcnica

    O trabalho numa cozinha, em especial node Vero, pode ser bastante penoso paraO desenvolvimento tecnolgico ao nvel dclimatizao permite, actualmente, contrfacilidade, e custos operacionais reduzidtrmico nos locais de trabalho onde tal s

    Substituir o que perigoso peloque isento de perigo ou menosperigoso

    Na escolha de produtos qumicos, tais colimpeza, dever o empregador ter em concada um desses produtos pode representtrabalhadores. A deciso deve ter em conriscos, ou seja, devero ser adquiridos prrepresentem riscos, ou cujos riscos sejamsegurana e sade dos trabalhadores.

    Planificar a prevenocom umsistema coerente que integre atcnica, a organizao do trabalho,as condies do trabalho, asrelaes sociais e a influncia dosfactores ambientais no trabalho

    A gesto dos turnos deve sempre ter emfactores.Quem tem a responsabilidade pela organpor turnos dever ter em conta a tipologperceber se o mesmo pode ser automatizo relacionamento entre os trabalhadores

    mximo satisfazer as suas pretenses e los de ambientes fsicos adversos, como trabalhos de manuteno exterior em hocondies atmosfricas adversas.

    Dar prioridade s medidas depreveno colectiva em relao

    As equipas de manuteno hoteleira vmvezes obrigadas a efectuar soldaduras pa

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    CAPITULO 1

    1.2 AS OBRIGAES GERAIS DOS EMPREGADORESO empregador deve assegurar a todos os trabalhadores da sua emsegurana e sade em todos os aspectos relacionados com o trabalhcontinuada e permanente, pelo exerccio da actividade em condiessade para o trabalhador, tendo em conta os princpios gerais da prev

    As prescries de segurana e sade no trabalho estabelecidas na lei ou

    de trabalho devem ser aplicadas na empresa, estabelecimento ou servtodos os trabalhadores que trabalham na empresa e devem ser obseempregador.

    As obrigaes gerais do empregador apresentadas a seguir so deincorrendo o empregador em pena grave ou muito grave em caso de in

    OBRIGAES GERAISDO EMPREGADOR ACTIVIDADES

    Avaliao de riscos A implementao de medidas de preveno devee corresponder ao resultado das avaliaes de ris vrias fases do processo produtivo, incluindo preparatrias, de manuteno e reparao de moresultado nveis eficazes de proteco da seguratrabalho.

    Formao e informao Sempre que o empregador confie tarefas a um tr

    ser considerados os seus conhecimentos e as suaem matria de segurana e sade no trabalho, caempregador fornecer as informaes e a formadesenvolvimento da actividade em condies de

    Acesso a zonasperigosas

    Sempre que seja necessrio aceder a zonas de riempregador deve permitir o acesso apenas ao traptido e formao adequadas, pelo tempo mni

    Perigo grave e iminente Em caso de perigo grave e iminente que no pos

    evitado, o empregador deve adoptar medidas e dpermitam ao trabalhador cessar a sua actividadeimediatamente do local de trabalho e no retomenquanto persistir esse perigo, salvo em casos eque assegurada a proteco adequada.

    Responsabilidade O empregador deve ter em conta, na organiza

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    Organizao dosservios da segurana,e da sade no trabalho

    Na aplicao das medidas de preveno, o empreorganizar os servios adequados, internos ou extestabelecimento ou servio, mobilizando os meionomeadamente nos domnios das actividades tda formao e da informao, bem como o equipproteco que se torne necessrio utilizar.O empregador suporta os encargos com a organfuncionamento do servio de segurana e sade

    demais medidas de preveno, incluindo examesde exposio e outras aces dos riscos profissiosade, sem impor aos trabalhadores quaisquer e

    Cooperao dasempresas comactividade simultnea nomesmo local de trabalho

    Quando vrias empresas, estabelecimentos ou sesimultaneamente, actividades com os seus trabalocal de trabalho, devem os respectivos empregaconta a natureza das actividades que cada um deno sentido da proteco da segurana e da sad

    Responsabilidadedas empresas comactividade simultnea nomesmo local de trabalho

    No obstante a responsabilidade de cada empreassegurar a segurana e sade relativamente a ttrabalhadores que trabalham no mesmo local, asentidades:a empresa utilizadora, no caso do trabalhadores trabalho temporrio;a empresa cessionria, no caso de trabalhadorescedncia ocasional;a empresa em cujas instalaes outros trabalhad

    servio ao abrigo de contratos de prestao de sa empresa adjudicatria da obra ou do servio paassegurar a coordenao dos demais empregadoorganizao das actividades de segurana e sadA empresa utilizadora ou adjudicatria da obra oassegurar que o exerccio sucessivo de actividadsuas instalaes ou com os equipamentos utilizaum risco para a segurana e sade dos seus trabdos trabalhadores temporrios cedidos ocasionatrabalhadores ao servio de empresas prestador

    Consulta dostrabalhadores

    O empregador, com vista obteno de parecer,escrito e, pelo menos, duas vezes por ano, previatil, os representantes dos trabalhadores para a ou, na sua falta, os prprios trabalhadores sobre

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    CAPITULO 1

    A designao e a exonerao dos trabalhaddesempenham funes especficas nos domnsade no local de trabalho;

    A designao dos trabalhadores responsvedas medidas em matria de primeiros socorrincndios e de evacuao;

    A modalidade de servios a adoptar, bem coservios exteriores empresa ou a tcnicos q

    assegurar a realizao de todas ou parte dassegurana e sade no trabalho;

    O equipamento de proteco que seja neces

    Os riscos para a segurana e sade, bem coproteco e de preveno e a forma como serelao actividade desenvolvida, quer em reestabelecimento ou servio;

    A lista anual dos acidentes de trabalho mortocasionem incapacidade para o trabalho supteis, elaborada at ao final de Maro do ano

    Os relatrios dos acidentes de trabalho morocasionem incapacidade para o trabalho supteis.

    Tabela 2 Obrigaes do Empregador

    1.2.1 Avaliao de Riscos

    A gesto da segurana e sade no trabalho no difere em nada da goutro aspecto da empresa. Uma boa gesto da segurana e sade nna identificao e avaliao de riscos em todos os locais de trabaldas medidas adequadas para os eliminar ou controlar e monitorizassegurando-se de que se mantm sob controlo. Uma avaliao de ri

    que uma verificao minuciosa do que, no seu local de trabalho, podeou doenas. A avaliao de riscos deve ser um exerccio prtico, destinos controlos adequados. A melhor forma de o fazer com a participapara que todos saibam como manter-se em segurana.

    O empregador tem o dever legal e moral de manter o local de trabalho

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    Todos os riscos tm que ser avaliados em relaotrabalhadores e em igualdade de tratamento, isto

    riscos a que esto expostos homens e mulheres mas diferenas de cada sexo, bem como as tarefas dif

    executam ou em condies diferentes.

    A seguir indicamos uma metodologia simples, de entre outras, de abaseada em sete passos.

    METODOLOGIA DE AVALIAO DE RISCOS

    Identificar os riscos Identificar todos os perigos ou combinaes dede causar leses;

    Identificar os indivduos que estejam ou possamperigo;

    Ter em conta todos os trabalhadores, por ex. darecepcionistas, manuteno, trabalhador a temtemporrio, subcontratados e outros;

    Considerar o trabalho efectivamente executadotrabalho real;

    No fazer suposies quanto exposio a riscunicamente na descrio das funes. A avaliaser efectiva

    Avaliar os riscos Estimar (qualitativa ou quantitativamente) o ris

    Estudar a possibilidade de eliminar o risco, se t

    Tratar de igual modo os riscos para a sade e pNa classificao dos riscos ter em conta o gneesto expostos homens e mulheres so diferenas suas caractersticas biolgicas e biomtricas

    Definir as medidas adequadas para evitar ou re

    Incluir na avaliao de riscos de forma sistem

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    CAPITULO 1

    Entre os factores a ter em conta na avaliao ddeve ser tida em conta:

    a carga de trabalho excessiva ou exposio

    o controlo exercido pelos trabalhadores soexecutam o seu trabalho;

    a boa compreenso, por parte dos trabalhadesempenham;

    o relacionamento onde se incluem queste a violncia.

    o apoio que os trabalhadores recebem doschefias, e

    a formao de que os trabalhadores neceso seu trabalho.

    No caso das LMERT, considerar com esprito crleve. Considerar o esforo muscular esttico ve

    o trabalho exige estar muito tempo de p, que cefectivamente manipuladas e com que frequn

    Implementar medidas Proporcionar a todos os trabalhadores um locae saudvel e que inclua a eliminao dos riscos

    Implementar medidas susceptveis de eliminar perigo ou de o reduzir caso no seja possvel el

    Ter em conta os vrios tipos de populao e ten

    equipamento de proteco a homens e a mulhehomem mdio;

    Na implementao das medidas deve ser tida eda tcnica.

    Controlar o risco Introduzir os meios de proteco adequados, daprioridade s medidas de proteco colectiva;

    Reorganizar os postos de trabalho.

    Reavaliar os riscos Reavaliar os riscos e analisar as medidas de prede modo a saber se foram as adequadas, se o rou se necessrio implementar medidas novas

    As actividades de acompanhamento das mediddevem ser realizadas por trabalhadores com co

    Registar os acidentes, os incidentes ou quase a

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    1.3 OBRIGAES DO TRABALHADOR INDEPENDENTEPara efeito das responsabilidades do empregador e salvaguardando as do trabalhador independente equiparado ao empregador.

    1.4 AS OBRIGAES DOS TRABALHADORES

    Os trabalhadores, para alm do dever geral de cumprir as instruque resultam da aplicao dos princpios gerais de preveno inresponsabilidade disciplinar e civil sempre que a sua conduta contribusituao de perigo e sempre que viole culposamente o conjunto de obapresentamos a seguir:

    OBRIGAES LEGAIS DOTRABALHADOR

    ACTIVIDADES

    Cumprir as prescries desegurana e sade

    Cumprir as prescries de segurana e sadeestabelecidas nas disposies legais e em insregulamentao colectiva de trabalho, bem cdeterminadas com esse fim pelo empregador

    Zelar pela sua segurana esade e dos seus colegas

    Zelar pela sua segurana e sade, bem comosade de todos os que possam ser afectadosou omisses no trabalho, sobretudo quando ede chefia ou coordenao, em relao aos se

    enquadramento hierrquico e tcnico;

    Utilizar correctamenteequipamentos, mquinas esubstncias

    Utilizar correctamente e de acordo com as intransmitidas pelo empregador, mquinas, apinstrumentos, substncias perigosas e outrosmeios postos sua disposio, designadamede proteco colectiva e individual, bem comprocedimentos de trabalho estabelecidos;

    Cooperar com o empregadorpara a melhoria dasegurana e sade notrabalho

    Cooperar activamente na empresa, no estabeno servio para a melhoria do sistema de segno trabalho, tomando conhecimento da inforpelo empregador e comparecendo s consultdeterminados pelo mdico do trabalho;

    Comunicar avarias Comunicar imediatamente ao superior hierr

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    1.5 INFORMAOO trabalhador, assim como os seus representantes para a segurana eestabelecimento ou servio, deve dispor de informao actualizada sob

    Os riscos para a segurana e sade, bem como as medidas de propreveno e a forma como se aplicam, quer em relao actividadquer em relao empresa, estabelecimento ou servio;

    As medidas e as instrues a adoptar em caso de perigo grave e im As medidas de primeiros socorros, de combate a incndios e de evtrabalhadores em caso de acidente, bem como os trabalhadores ouencarregues de as pr em prtica.

    Sem prejuzo da formao adequada, a informao deve ainda serdisponibilizada ao trabalhador nas seguintes situaes:

    admisso na empresa; mudana de posto de trabalho ou de funes;

    introduo de novos equipamentos de trabalho ou alterao

    adopo de uma nova tecnologia;

    actividades que envolvam trabalhadores de diversas empres

    A informao pode ser transmitida em vrios formatos tais como:

    directamente ao trabalhador; fichas de informao, fichas de dados de segurana qumicasegurana

    de mquinas e equipamentos, substncias perigosas e proce

    em formato electrnico (DVD, CD, INTRANET) ;

    jornais de parede;

    cartazes; boletins informativos;

    painis informativos, etc.;

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    A formao sobre segurana e sade no trabalho deve serassegurada de modo a que da no possa resultar prejuzopara os trabalhadores.

    TABELA DE REAS DE FORMAO EM SEGURANAE SADE NA HOTELARIA (informao no vinculativa)

    Na tabela seguinte esto exemplificadas algumas reas deformao relacionadas com segurana e sade no trabalho, de carcque podero servir de apoio na tomada de deciso quanto s actividadesenvolver pelas empresas do sector da hotelaria

    NOME DA ACO CONTEDOS PROGRAMTICOS

    Ergonomia Principais doenas de foro dorso-lombar e suas causas

    Movimentao manual de cargas,

    Movimentao mecnica de cargas,

    Posturas correctas de trabalho,

    Trabalhar sentado,

    Trabalho com ecrs de visualizao.

    Segurana e Sade

    no Trabalho

    Riscos e medidas preventivas:

    Cortes, Queimaduras,

    Manuseamento e armazenagem de produtos qum

    Riscos Biolgicos.

    Equipamentos de proteco individual,

    Sinalizao de segurana,

    Organizao do posto de trabalho,Equipamentos de trabalho.

    Equipas deInterveno emEmergncias

    Primeiros socorros,

    Combate a incndios

    Evacuao de trabalhadores

    Os trarespons

    sempre qpara operig

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    1.7 ORGANIZAO DOS SERVIOS DE SEGURANA E SANO TRABALHO

    O empregador, qualquer que seja a dimenso da empresa deve orgsegurana e sade no trabalho de acordo com as seguintes modalidadeservios comuns, servios externos, trabalhador designado ou o prpeste tiver preparao adequada para tal e comunicar ACT Autoridaddo Trabalho qual a modalidade de servios adoptada.

    No caso de microempresas que no desenvolvam actividades de risco ee vigilncia da sade pode ser assegurada pelo Servio Nacional de Spelo prprio empregador, se tiver formao nesta rea, ou por trabalhadequada, designado pelo empregador.

    No quadro seguinte apresentam-se as modalidades de organizapreveno:

    MODALIDADEDO SERVIO CONDIES DE ORGANIZAO

    ServiosInternos deSST

    O empregador deve organizar servios internos nas seguint

    estabelecimento que tenha pelo menos 400 trabalhado

    conjunto de estabelecimentos distanciados at 50 km do maior nmero de trabalhadores e que com este tenhamtrabalhadores

    Considera-se, ainda, servio interno o servio prestado por uoutras empresas do grupo desde que aquela e estas pertenque se encontrem em relao de domnio ou de grupo.

    ServiosComuns deSST

    O servio comum institudo por acordo entre vrias empreestabelecimentos pertencentes a sociedades que no se encde grupo ou na situao acima prevista relativamente a ser

    O Trabalhador

    Designadocomorepresentantedoempregador

    A legislao actual prev a existncia da figura do trabalhad

    enquanto representante do empregador, em duas situaesDesignao obrigatria

    Se a empresa ou estabelecimento adoptar servio comum oo empregador deve designar em cada estabelecimento ou cestabelecimentos distanciados at 50 km daquele que ocuptrabalhadores e com limite total de 400 trabalhadores, um t

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    No fundo, em termos prticos, ser quem tem a responsabilas medidas necessrias, sob a alada do empregador, tendoimplementao das medidas entendidas como necessrias pservios externos ou comuns.

    Poder ainda, ser quem tem a responsabilidade total pelas qrelacionadas com a higiene e segurana no trabalho, ou sejadesenvolvimento integral das actividades de preveno.

    Designao no obrigatria

    O empregador pode ainda designar um ou mais trabalhadorde algumas ou todas das actividades de segurana no trabapossuam formao adequada e disponham do tempo e dos

    O exerccio das actividades pelo prprio empregador ou pordesignado depende de autorizao ou de renovao de autopela ACT,pelo perodo de cinco anos, sendo que esta renovrequerida at 60 dias antes do termo da autorizao, sob pe

    Actividadesexercidaspelo prprioempregador

    Na empresa, estabelecimento ou conjunto de estabelecimenat 50 km do de maior dimenso que empregue no mximo e cuja actividade no seja de risco elevado, as actividades dtrabalho podem ser exercidas directamente pelo prprio empossuir formao adequada e permanecer habitualmente no

    Servioexterno deSST

    aquele que desenvolvido por entidade que, mediante conempregador, realiza actividades de segurana ou de sade nque no seja servio comum. O servio externo pode compre

    tipos:Associativos, Cooperativos, Privados e Convencionados.

    Pode ser adoptado um modo de organizao de servios extdesde que previamente autorizado.

    O contrato entre o empregador e a entidade prestadora de celebrado por escrito.

    Tabela 5 Modalidades de servios de preveno

    1.8 A PARTICIPAO DOS TRABALHADORES

    Se certo que a liderana exerce uma forte influnciana formao dos valores gerais da empresa/organizao

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    CAPITULO 1

    Deste modo, ser de considerar a relevncia que dada pelas estrutorganizao a estes aspectos. Efectivamente, a definio de polticsade no ter condies de sucesso se no houver a assuno da stodas as estruturas, independentemente da sua posio hierrquica.

    A assuno da responsabilidade individual pelos trabalhadores , sede toque para o sucesso na implementao prtica de polticas de sendo que, sem a colaborao destes, ser impossvel atingir os ob

    sejam de reduo de nveis de sinistralidade, de preveno de doenasimplementao de metodologias de organizao de emergncia intern

    Assim, se por um lado se torna vital demonstrar, com medidas prtexiste um envolvimento total das estruturas de topo, tambm trabalhadores da importncia do seu papel nesta matria, formandolhes as vantagens do cumprimento de regras e das desvantagens do nmesmas, dando-lhes as ferramentas adequadas para trabalhar, envolv

    das melhores solues, enfi

    m tomando todas as atitudes necessriasobjectivos da empresa.

    Para este efeito a lei estabeleceu a figura do representante dos trasegurana e sade no trabaho e estabeleceu o seu sistema de eleio o direito formao, informao e consulta.

    Vejamos, de seguida, um exemplo de consulta escrita dos trabalhadore

    QUESTIONRIO N. 1 DATA: JANEIRO DE 201QuestoN.

    Questo

    1 Tem conhecimento da existncia de uma avaliao riscos para o selocal/posto de trabalho?

    2 Foi informado sobre as medidas de preveno e proteco a adoptno decurso das suas actividades (por ex. utilizao de equipamento

    de proteco individual, regras/procedimentos de segurana e/ouemergncia)

    3 J frequentou alguma aco de formao em Segurana desde queentrou na empresa?

    4 Conhece os trabalhadores responsveis pela aplicao das medida

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    1.9 O TRABALHO TEMPORRIOComea actualmente a ser consolidada a ideia de que o trabalho temuma ferramenta de gesto, desde que, aplicada com respeito pela legi

    Dadas as suas caractersticas, a Hotelaria por excelncia, nomeada sazonalidade, um sector de actividade para o qual a possibilidade detemporrio tem vital importncia.

    1.9.1 Obrigaes da empresa utilizadora em matria de SST

    Antes da colocao do trabalhador temporrio, a empresa utilizadoraescrito, a empresa de trabalho temporrio (ETT) sobre:

    Os resultados da avaliao de riscos para a segurana e sade dotemporrio inerentes ao posto de trabalho a que afecto e, sendo

    riscos elevados ou relativos a postos de trabalho particularmente pcomo da necessidade de qualificao profissional adequada e de viespecial;

    As medidas e as instrues a adoptar em caso de perigo grave e im

    As medidas de primeiros socorros, de combate a incndios e de evtrabalhadores em caso de sinistro, assim como os trabalhadores ou

    encarregues de as pr em prtica; As condies que permitam o acesso aos postos de trabalho ocupasusceptveis de serem ocupados pelo trabalhador temporrio, por ptrabalho ou do tcnico de segurana e sade da empresa de trabal

    1.9.2 Obrigaes da empresa de trabalho temporrio em matri

    A Empresa de Trabalho Temporrio deve:

    prestar ao trabalhador, por escrito, antes da sua cedncia, toda a recebida da empresa utilizadora;

    assegurar os exames mdicos de admisso, peridicos e ocasiona

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    CAPITULO 1

    Embora a actividade hoteleira (salvo trabalhos ou situaes espeenquadrados) no seja considerada uma actividade de risco elevado, coa segurana e sade dos trabalhadores, pelo que o trabalhador pode esexposto a situaes de risco que no conhece e para as quais poder n

    No podemos ainda esquecer que o trabalhador temporrio que colopor vezes, pouco qualificado, encontrando-se em situao de trabalho de ordenados baixos, pelo que esto reunidas as condies para a des

    propenso para o desrespeito pelas medidas de preveno de riscos pEsta situao pode ter repercusses para o prprio e para terceiros, cliente do hotel. Basta-nos pensar que o trabalhador temporrio podede lavagem e desinfeco, de manuteno, de mudana de roupasituaes que podem representar riscos para a sua prpria seguranados restantes trabalhadores, dos clientes e do prprio edifcio.

    Importa que a empresa hoteleira tenha o cuidado de perceber a forma

    trabalho temporrio transmite a informao ao trabalhador.

    recomendvel que a empresa utilizadora tenha uma atitude proacempresa de trabalho temporrio, no sentido de garantir que o trabconhece os riscos aos quais estar exposto e as respectivas medidas d

    A entrada do trabalhador temporrio na empresa deve ainda ser integrao eficaz e eficiente, capaz de garantir um enquadramento com

    internas vigentes na empresa. Deve ainda o trabalhador ser informado de preveno que ter que respeitar no desenvolvimento da sua activid

    No anexo (ANEXO 1) ao presente manual constam fichas de procedimtipificadas, onde esto identificados, de uma forma geral, os riscoactividade num hotel, que podem e devem ser adaptadas realidade d

    1.10 ACIDENTES DE TRABALHO1.10.1 Enquadramento legal

    A Lei n. 98/2009 regulamenta o regime de reparao de acidentedoenas profissionais, incluindo a reabilitao e reintegrao dos traba

    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    Quando o trajecto normal tenha sofrido interrupesou desvios determinados pela satisfao denecessidades atendveis do trabalhador;

    Na execuo de servios espontaneamente prestadose de que possa resultar proveito econmico para oempregador;

    No local de trabalho e fora deste, quando no

    exerccio do direito de reunio ou de actividade derepresentante dos trabalhadores, nos termos previstos no Cdigo d

    No local de trabalho, quando em frequncia de curso de formaofora do local de trabalho, quando exista autorizao expressa do emfrequncia;

    No local de pagamento da retribuio, enquanto o trabalhador a p

    tal efeito; No local onde o trabalhador deva receber qualquer forma de assistratamento em virtude de anterior acidente e enquanto a permaneefeito;

    Em actividade de procura de emprego durante o crdito de horas ppor lei aos trabalhadores com processo de cessao do contrato decurso;

    Fora do local ou tempo de trabalho, quando verificado na execuodeterminados pelo empregador ou por ele consentidos.

    1.10.2 Notificao dos acidentes

    Sem prejuzo de outras notificaes previstas na lei, nomeadame

    obrigatoriedade de organizar os servios de segurana e sade da empdeve comunicar ACT os acidentes mortais, bem como aqueles qusituao particularmente grave, nas vinte e quatro horas a seguir oc

    A comunicao deve conter a identificao do trabalhador acidentadofactos, devendo ser acompanhado de informao e respectivos regist

    A entradna empuma ingarant

    cultura

    CAPITULO 1

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    CAPITULO 1

    Doena profi

    ssional aquela que resulta directamente das condies da Lista de Doenas Profissionais (Decreto Regulamentar n. 76/200causa incapacidade para o exerccio da profisso ou morte.

    O Cdigo do Trabalho tambm estabelece que a leso corporal, a peou a doena no includas na lista possam ser indemnizveis, desde qconsequncia, necessria e directa, da actividade exercida e no rdesgaste do organismo

    As doenas profissionais em nada se distinguem das outras doenas, terem a sua origem em factores de risco existentes no local de trabalh

    Qualquer mdico, mdico do trabalho ou no ouempregador, perante uma suspeita fundamentada

    trabalhador portador de uma doena, que pode teser agravada pelo trabalho diagnstico de presun

    preencher o modelo de Participao Obrigatria Profissional e envia-la para o o Centro Nacional de Pr

    Riscos Profissionais do ISS.

    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

    O ISS estuda a situao e avalia se se trata, ou no, de doena prosolicitao do prprio trabalhador afectado, em impresso prprio.

    1.12 RISCOS PROFISSIONAIS NA HOTELARIA

    Este um sector onde os novos riscos, os que resultam das novas formdo trabalho ou das alteraes sociais e os riscos tradicionais como o

    trmico, ou outros se entrecruzam gerando muitas vezes alteraesestar dos trabalhadores o que se reflecte no seu bom desempenho equalidade do trabalho no estabelecimento.

    1.12.1 LMERT - Leses Msculo-esquelticas Relacionadas como Trabalho

    As leses msculo-esquelticas constituem uma prioridade para a UE tambm para Portugal porque so a principal queixa dos trabalhadoree afectam particularmente as mulheres.

    As leses msculo-esquelticas podem afectar os msculos, as articulaes, os tendes, os ligamentos, os ossos e os nervos.

    A maior parte das leses msculo-esquelticas relacionadas com otrabalho desenvolvem-se gradualmente e so causadas pelo prpriotrabalho ou pelas condies em que o trabalho se desenvolve. Podemigualmente resultar de acidentes como, por exemplo, fracturas e demalmente, estas leses afectam a regio dorso-lombar, a zona cervimembros superiores; afectam tambm os membros inferiores mas comOs problemas de sade vo desde o desconforto e dores pouco significlnicas mais graves, que exigem ausncia do trabalho e tratamentomais crnicos, o tratamento e a recuperao so, muitas vezes, insatis

    do pode ser a incapacidade permanente e at a perda do emprego.Muitos problemas podem ser evitados ou consideravelmente minimizaavaliao de riscos e a adopo de medidas de preveno e protecoque essas medidas permanecem eficazes.

    A l l lti tit bl

    CAPITULO 1

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    CAPITULO 1

    FACTORES DE RISCO MAISCOMUNS NA RESTAURAO,HOTELARIA E TURISMO

    ALGUNS EXEMPLOS DE MEDIDAS

    Quedas devidas a escorreges etropees

    Escorreges e tropees que resultamem quedas so a causa mais comumdos acidentes no sector da hotelaria

    e restaurao, especialmentenas cozinhas. So causadas,principalmente, por superfcies que agua, os resduos dos alimentos ouleo deixam escorregadias. O uso decalado inadequado agrava o risco,assim como caminhar demasiadodepressa ou correr, a distraco e aausncia de corrimes em escadas.

    Avaliar o risco da situao concreta,para elimin-lo ou reduzi-lo e informasobre os cuidados a ter;

    Manter as zonas de trabalho e de trlimpas e livres de obstculos;

    Usar calado adequado;

    Iluminar convenientemente estes loc

    Manter as portas dos fornos, das mloua e dos armrios fechadas;

    Andar no correr;

    Os escadotes devem ter a altura neca tarefa a executar, e as extremidade

    superior das barras laterais devem escom proteces antiderrapantes. Nunequipamentos inadequados tais comodanificados, cadeiras, caixas ou barris

    As caixas das escadas devem estar bequipadas com corrimes slidos.

    Utilizar tapetes antiderrapantes.

    Colocar sinalizao de segurana pa

    Prestar ateno s zonas no visveiscongeladores, cmaras de refrigerade carga e a zona por detrs dos bare

    Equipamento cortante e facas

    Cortadoras, picadoras, misturadorase facas so muito utilizadas emcozinhas profissionais. A maior parte

    das leses sofridas na cozinha socortes, que ocorrem com a utilizaodestes equipamentos ou durante a sualimpeza.

    Avaliar o risco da situao concreta,plano tendente a elimin-lo ou reduzitrabalhadores.

    As facas devem estar afiadas, ser m

    condies e lavadas separadamente. A faca deve ser adequada tarefa a

    Utilizar pranchas de corte adequadaescorregadias.

    As facas devem ser guardadas num

    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

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    QU O JU CO S GU

    Queimaduras e escaldesO leo quente constitui um riscoconsidervel para os trabalhadoresque utilizam fritadeiras. Ostrabalhadores podem sofrerqueimaduras graves se o leo ou agordura no arrefecer antes de sermanuseado ou se no utilizarem o

    equipamento adequado

    Avaliar o risco da situao concreta,plano tendente a elimin-lo ou reduzitrabalhador

    Usar um tabuleiro ou um carrinho paquentes, travessas ou utenslios.

    Advertir os empregados de mesa e opresena de pratos quentes.

    Colocar janelas na porta da cozinha,

    circulao em segurana dos empreg Dar formao aos trabalhadores sobmanuseamento de peas quentes, code levantar as tampas dos tachos a acorpo.

    Manter as asas das frigideiras ou dopara o interior do fogo.

    Agarrar as peas quentes com a ajudsilicone.Para uma utilizao segura das frindicadas algumas regras tais com

    Usar dispositivos de imerso autom

    Deixar o leo e a gordura arrefecereescoar.

    Certificar-se de que os recipientes s

    grandes e resistem a temperaturas e Usar equipamento de proteco indi

    Movimentao manual de cargas eleses msculo-esquelticas

    Muitas actividades da hotelariae restaurao requerem amovimentao manual de cargas:elevar tachos e panelas e tabuleiros de

    mquinas de lavar loua, transportarpilhas de pratos, flectir-se para limparfritadeiras, fornos e aspirar.

    As leses msculo-esquelticasresultantes da movimentao manualde cargas e do trabalho repetitivo

    Avaliar os riscos de todas as reas dde identificar factores de risco de lesesquelticas e, nomeadamente, verifievitar a elevao e o transporte man

    Utilizar, sempre que possvel, apoioscarrinhos de quatro rodas ou carrinho

    de sacos. Adaptar a disposio do local de tracom os trabalhadores e assegurar quso informados sobre a forma de utilmecnicos.

    CAPITULO 1

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    RudoProcessos culinrios ruidosos, sinaissonoros repetitivos, mquinas delavar loua, maquinaria, ventilao,moinhos de caf, actividadesdomsticas, lavandaria, msica nosbares e, naturalmente, as conversasdos colegas ou dos clientes, tudo istofaz parte do trabalho no sector dahotelaria e restaurao.

    Por vezes o trabalhador tem quelevantar a voz para se fazer ouvirpor algum que esteja prximo de sie possvel que haja um problemade excesso de rudo no seu localde trabalho. A exposio repetidadurante perodos longos pode afectar

    a audio.

    Avaliar o risco da situao concreta, eplano tendente a elimin-lo ou reduzitrabalhadores.

    Eliminar os rudos perigosos no l

    Usar equipamento de proteco

    Substncias perigosas

    As substncias perigosas podemprovocar leses ou doenas, se aspessoas estiverem em contactocom elas ou se no as utilizaremadequadamente. No sector da

    hotelaria e restaurao, muitassubstncias representam um riscosrio para os trabalhadores, incluindolquidos de limpeza, detergentespara a mquina de lavar loua,produtos de limpeza de canos, limpa-fornos desinfectantes produtos

    Avaliar o risco da situao concreta,plano tendente a elimin-lo ou reduzitrabalhadores.

    Os agentes de limpeza devem ser mexclusivamente, em recipientes cuja fno permita qualquer confuso com arecipientes que contm agentes de lim

    rotulados para que o produto possa risco reconhecido por todos os utiliza

    Quando so utilizados agentes de limdeve ser usado equipamento de proteequipamento de proteco individual mscaras de proteco ou culos de eventualmente uma proteco contraproteco, avental de borracha e bota

    Devem ser fornecidas instrues de definam os riscos desses agentes de para as pessoas e para o ambiente, bmedidas de preveno e as normas dnecessrias (Fichas de dados de segu

    A forma mais eficaz de proteger os tr

    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

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    Muitos produtos de limpeza qumicosso perigosos por serem corrosivose poderem provocar queimaduras dapele e dos olhos se os seus salpicosentrarem em contacto com o corpo.Sem controlo adequado, alguns podemcausar dermatite (pele seca, ulcerada,com escamas) ou outras irritaes dapele, asma e problemas respiratrios.

    Outra das causas da dermatite ocontacto com alimentos: sumos defrutos e legumes, protenas do peixe,marisco, carne e farinha. Outrasfontes de substncias irritantes ouprejudiciais so a emisso de vaporesde cozinha e o fumo passivo.

    Gs comprimido utilizado em

    bebidasNo sector da hotelaria e restaurao,o gs comprimido amplamenteutilizado na preparao de bebidas.A sua instalao inclui garrafas degs comprimido com tubos de sada,bem como equipamento de controloe de mistura. Em muitos restaurantese bares, as instalaes de gs e asgarrafas de gs comprimido estocolocadas em adegas mal ventiladas.

    Na preparao de bebidas, soutilizados o azoto, o dixido decarbono e, em determinadascircunstncias, o ar comprimido. Odixido de carbono, um gs inodoro eincolor que desloca o oxignio, o gs

    mais utilizado. Consoante a concentrao dogs e a durao da exposio,os trabalhadores podemsofrer de dores de cabea,suores respirao acelerada

    Conhecer os riscos e proceder a uma

    riscos que abranja todas as pessoas qtrabalham em adegas. O empregadortrabalhadores para os riscos inerente

    Instalar os depsitos de dixido de ctrreo, em espao aberto. Sempre quos pontos de sada existentes para umpiso trreo.

    Sempre que haja a possibilidade de

    significativa de gs, instalar ventilade modo a manter a atmosfera segurum sistema de monitorizao do gs Este sistema deve funcionar permaneconcebido de modo a alertar as pessoaudvel ou visvel, antes de estas entrperigo.

    Colocar sinalizao de alarme adequzonas susceptveis de acumular elevade gs.

    Instalar iluminao adequada.

    O acesso a espaos fechados deve strabalhadores autorizados. Os trabalhem instalao de distribuio de gs

    CAPITULO 1

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    Trabalho em ambientes aquecidos

    Os trabalhadores do sector dahotelaria e restaurao correm riscosde stresse trmico provocado pelocalor quando trabalham em cozinhase servem clientes e de stresse fsicoquando descarregam mercadorias. Nascozinhas, a confeco de alimentostorna o ambiente quente e hmido;

    no Vero, essas condies podemagravar-se.

    A exposio excessiva a um ambientede trabalho muito aquecido podeprovocar uma srie de perturbaesque vo desde erupes cutneasa desmaios. Estes so os primeirossintomas de tenso provocadapelo calor e se no for tratado nasprimeiras fases, o stresse trmicoprovocado pelo calor pode ter efeitosgraves no organismo, podendo originarcolapso, exausto e cibras induzidospelo calor.

    Avaliar o risco da situao concreta,plano tendente a elimin-lo ou reduzitrabalhadores.

    Instalar ventilao geral. O ar condicrefrigerao local do ar podem ser tprofissionais, a ventilao com circulase a forma mais eficaz de reduzir a tevapores de cozinha que contm subst

    Cozinhar por induo, com calor friode campos magnticos. No h cham

    Reduzir a humidade com recurso a ae a desumidificadores, e diminuiohumidade; por exemplo, banheiras, esvapor com fugas.

    A climatizao pode reduzir a tensocalor.

    Organizar o trabalho de modo a proptrabalhadores perodos de repouso empara aliviar o stresse provocado pelo com outras actividades em zonas ma

    Reduzir as exigncias de esforo fsitrabalho aquecidos, evitando movimecarga desnecessrias.

    Manter uma reserva de gua fresca

    trabalho, de modo a que os trabalhados fluidos.

    Usar equipamento de proteco indiser usada roupa fresca, confortvel enomeadamente de algodo, que permar e a evaporao do suor.

    Informar os trabalhadores acerca dotrabalhar com calor e dos benefcios

    controlos e os mtodos de trabalho aRiscos de incndio

    significativo o risco de incndio nosector da hotelaria e restaurao,especialmente em cozinhas, onde

    Avaliar o risco da situao concreta,plano tendente a elimin-lo ou reduzitrabalhadores.

    Manter o equipamento elctrico em

    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGU

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    Riscos psicossociaisOs factores de risco psicossocial estoassociados organizao do trabalhoe s exigncias intelectuais do mesmo.Solicitaes contraditrias, falta decontrolo sobre o trabalho e falta deapoio por parte dos colegas ou chefiasconstituem outros tantos factores derisco considerveis. Longos perodosde trabalho, frequentemente noiteou durante o fim-de-semana, so umafonte de tenso para os trabalhadoresdo sector da hotelaria e restaurao.Tambm o contacto com clientesdifceis pode originar stresse e atmesmo assdio ou violncia.

    Trabalho anti-social no sector da

    hotelaria e restaurao 47,5% dos trabalhadores trabalham10 ou mais horas por dia durante, pelomenos uma vez por ms.

    Os trabalhadores trabalham umamdia de 43,4 horas por semana.

    71% dos trabalhadores trabalham noite, entre as 18 e as 22 horas.

    45% trabalham noite, entre as 22 eas 5 horas.

    83% trabalham aos sbados e 69%aos domingos.

    36% afirmam que os seus horrios detrabalho no so compatveis com oscompromissos familiares ou sociais.

    Avaliar os riscos para a segurana etrabalho e, de seguida, se for caso disnveis de segurana.

    Reduzir horrios de trabalho longos

    Introduzir horrios de trabalho flexva guarda de crianas, a fim de permitconciliao entre a vida profissionaltrabalhadores.

    Reduzir cargas de trabalho elevadastarefas.

    Envolver os trabalhadores nos proce

    Melhorar a segurana dos trabalhadcom o pblico e proporcionar formalidar com clientes difceis e agressivo

    Tabela 7 Principais riscos na hotelaria

    CAPITULO 1

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    OS RIEMERGE

    NA HOTE2.1 RISCOS PSICOSSOCIAIS 2.1.1 O stresse

    2.1.2 O assdio

    2.1.2.1 Violncia no trabalho

    2.2 RISCOS NA EXPLORAO

    EQUIPAMENTO DE SADE(PLOS CRTICOS DE TRANDOENAS DO FORO RESPI

    CUTNEO

    2.2.1 Qualidade de Ar Interior

    2.2.2 Qualidade da gua

    2.2.3 Os Riscos Especficos e

    para os Trabalhadores2.3 OS NOVOS PRODUTOS QU

    HOTELARIA

    2.3.1 Enquadramento Legal

    2.3.2 Obrigaes legais do popreveno

    2.3.3 Os produtos utilizados n

    2.3.4 Exemplos de boas prtic2.4 O OUTSOURCING E O CON

    CAPITULO 2

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    2. OS RISCOS EMERGENTES NA HOTELARIA

    2.1 RISCOS PSICOSSOCIAIS

    2.1.1 O stresse

    O stresse no trabalho pode afectar qualquer trabalhador, a qualquer

    em qualquer sector, independentemente da dimenso da empresa. segurana e sade dos trabalhadores, mas tambm a sade das organ

    O stresse o segundo maior problema de sade relacionadona EU. O nmero de trabalhadodoenas relacionadas com o stagravado pelo trabalho tende a ado trabalho em transformao edos trabalhadores, devido empresas e externalizao donecessidade de flexibilidade em e competncias, ao crescente rectermo certo, crescente precarie intensificao do trabalho (c

    trabalho e maior presso) e a um deficiente equilbrio entre a vida profi

    O stresse pode levar os trabalhadores a adoecer e a sentirem-se profutanto no trabalho como em casa. Pode igualmente comprometer a sege contribuir para outros problemas de sade relacionados com o trabamsculo-esquelticas. Acresce que o stresse afecta significativamentorganizao.

    As pessoas sofrem de stresse quando sentem que h um deseqsolicitaes que lhes so feitas e os recursos de que dispem essas solicitaes.

    Embora no seja uma doena, o stress pode afectar, igualmente, trabalhador.

    Entre os factores de risco de stresse relacionado com o trabalho maisa falta de controlo sobre o trabalho solicitaes inadequadas e falta

    Definir claramente as tarefas,conceder tempo para a sua

    execuo e apreciar as queixas dos

    trabalhadores com seriedade estoentre as mais eficazes medidas de

    combate ao stresse

    OS RISCO

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    Sintomas de stresse relacionado com o trabalho

    O stresse pode alterar a forma como uma pessoa sente, pensa e se co

    Entre os sintomas de stresse contam-se:

    Ao nvel da organizao

    absentismo;

    elevada rotatividade do pessoal;

    incumprimento de horrios; problemas disciplinares;

    assdio;

    fraca produtividade;

    acidentes;

    erros;

    agravamento dos custos de compensao ou de sade.A nvel individual

    reaces emocionais (irritabilidade, ansiedade, perturbaes do sohipocondria, alienao, esgotamento, problemas ao nvel das rela

    reaces cognitivas (dificuldades de concentrao, de memria, dede deciso);

    reaces comportamentais (abuso de drogas, lcool e tabaco; comdestrutivo) e;

    reaces fisiolgicas (perturbaes lombares, dfice imunitrio, lcproblemas cardacos, hipertenso).

    A gesto do stresse tem, tendencialmente, valorizado mais os inorganizaes. No obstante, o mais importante para prevenir o streso trabalho e os riscos psicossociais a organizao e a gesto do

    prevenir as consequncias do stresse relacionado com o trabalho do qulas depois de terem ocorrido.

    Entre as medidas eficazes de preveno do stresse relacionado com o t

    conceder aos trabalhadores tempo suficiente para executarem as

    d fi i l t t f

    CAPITULO 2

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    2.1.2 O Assdio

    O assdio (tambm conhecido como intimidao, assdio moral ou vi um comportamento reiterado e no razovel dirigido a um trabde trabalhadores, que tem por objectivo martirizar, humilhar, frago alvo do assdio.O assdio, que parte normalmente do interior dacomportar, simultaneamente, agresses fsicas e verbais, a par de atcomo o isolamento social. O assdio pode visar a dignidade, a capacivida privada, o aspecto fsico, a raa, o sexo ou a orientao sexual das de trabalho europeus, o assdio um problema srio, com custos elevtrabalhadores como para as organizaes.

    O assdio no trabalho causa um stresvtimas e nos seus colegas, familiares ecasos, as pessoas deixam de ser capaznormalmente, quer no trabalho, quer nO assdio pode provocar perda de autodepresso, apatia, irritabilidade, perturperturbaes do sono e problemas dat conduzir ao suicdio.

    Ao nvel da organizao, o assdio pode traduzir-se num aumento drotatividade do pessoal, a par da reduo da sua eficcia e produtivida

    importante que sejam tomadas medidas precoces de preven

    primeiro lugar, deve proceder-se a uma avaliao de riscos, a e caracterizar as situaes de assdio e definir as medidapodem incluir a definio de uma poltica de luta de contra o assdgesto de conflitos e a formao das chefias, bem como a reformulatrabalho, e preveja apoio s eventuais vtimas de assdio (por exempe compensao).

    Entre os factores que determinam o xito da luta contra o assdio pod

    o empenhamento do empregador e dos trabalhadores na criao dtrabalho saudvel e sem violncia;

    a definio dos tipos de aces no admissveis;

    a definio das consequncias do assdio e das sanes que impli

    d d l l d d d d d

    Ao nvel da organizao, o assdiopode traduzir-se num aumento doabsentismo e da rotatividade do

    pessoal, a par da reduo da suaeficcia e produtividade

    OS RISCO

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    no o . Entre os factores de riscos contam-se o trabalho em contactrabalho que envolve manipulao de dinheiro e o trabalho isolado.

    As consequncias de incidentes violentos, que incluem leses, stresausncias por doena e mau desempenho profissional, podem ser exttanto para os indivduos como para as empresas.

    As empresas no podem esperar pela ocorrncia de uma agresso intervenes eficazes devem estar adaptadas ao caso concreto da em

    em avaliaes de risco exaustivas.As abordagens baseadas, principalmente, na preveno da violncia sdo que medidas individuais adoptadas na sequncia de um incidente. Apodem incluir a instalao de sistemas de iluminao e de vigilncia poa introduo de alteraes na organizao do trabalho e na descrio da evitar que os trabalhadores estejam sozinhos e a prestao de formsituaes difceis com clientes e no reconhecimento de sinais de alerta

    igualmente importante definir procedimentos a observar em caso deincluindo a prestao de apoio psicolgico vtima.

    2.2 RISCOS NA EXPLORAO E UTILIZAO DE EQUIPAMDE SADE E BEM-ESTAR (PLOS CRTICOS DE TRANSMDOENAS DO FORO RESPIRATRIO E CUTNEO).

    Sendo esta uma actividade nova e em franco crescimento torna-semedidas claras de preveno e proteco da sade dos trabalhadoresactividade em equipamentos de Sade e Bem-estar, bem como para ausufruem. Ser dado particular destaque qualidade do ar e da guade sade e bem-estar.

    Ambos os factores tm enquadramento legal prprio, no entanto, a

    ser tambm analisados luz da legislao especfica de controlotrabalhadores aos riscos profissionais.

    2.2.1 Qualidade de Ar Interior

    CAPITULO 2

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    climatizao devem tambm assegurar uma boa qualidade do ar interpara a sade pblica, e potenciador do conforto e da produtividade. Nestabelece-se que a gesto do Sistema Nacional de Certificao Energdo Ar Interior nos Edifcios (SCE) atribuda Agncia para a Energialado, No que diz respeito qualidade do ar interior, compete ao Insa superviso do SCE. Sempre que se verifique uma situao de perperigo grave para o ambiente ou para a sade pblica, a ADENE deve co Inspeco-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Territrio, e ao

    de Sade, que podem determinar as providncias que em cada caso prevenir ou eliminar tal situao.

    2.2.2 Qualidade da gua

    Esto definidos por lei os parmetros de qualidade da gua de congarantem a no existncia de doenas ligadas sua utilizao, indep

    causas que possam estar na sua origem.Existem doenas ligadas ao consumo de gua que podem ser transmite contacto de gua contaminada com vrus, bactrias, vermes e protoz

    Podemos ainda desenvolver doenas causadas pela mqualidade da gua, tais como as doenas da pele, cistites,prostatites, conjuntivites, otites, doenas alrgicas erespiratrias.

    O tipo de anlises, a periodicidade e a frequncia dasmesmas dever respeitar o preceituado na legislao emvigor, ou seja, o Decreto-Lei n 306/2007, de 27 de Agosto,sendo a autoridade competente para o controlo da qualidadeda gua para consumo humano a Entidade Reguladora dosServios de guas e Resduos, I. P. (ERSAR, I. P.).

    2.2.3 Os Riscos Especficos e Medidas Preventivas Para os Traba

    Vrias so as situaes onde a qualidade do ar interior e a qualidade influncia negativa na sade dos trabalhadores e demais utilizadore

    OS RISCO

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    Risco de exploso associado ao transporte, armazenamento e mandesinfectantes de baixa estabilidade;

    Doenas dorso-lombares associadas movimentao manual de cnomeadamente de reservatrios de produtos;

    Stresse trmico associado ao trabalho em espaos quentes e hm

    Acidentes vrios, tais como quedas associadas ao pavimento hmqueimaduras associadas manipulao incorrecta de produtos qum

    Rudo e vibraes associados ao funcionamento das mquinas;

    Afogamento.

    b. Riscos qumicos

    Existem riscos qumicos associados utilizao de produtos utilizadhigienizao e limpeza das instalaes.

    Sobre o seu enquadramento e respectivas medidas de preveno, sateno no ponto relativo aos produtos qumicos, constante do presen

    c. Riscos microbiolgicos associados produo de aerossis

    Os principais riscos microbiolgicos associados produo de aerossiscom a presena na gua da bactria Legionella. Esta bactria causatpica, estando relacionada com os sistemas de ar condicionado e code gua que libertam aerossis, de onde se destacam os equipameSpas.

    Os factores que contribuem para o seu aparecimento so os seguintes

    Temperatura da gua entre 25-40C

    Presena de nutrientes e de biofilmes

    Dfice de desinfectante residual M higienizao de todo o equipamento (filtros, bocas de jactos deetc)

    Dfice de renovao da gua

    CAPITULO 2

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    42/76

    Condies ptimas para o crescimento do agente infeccioso, temp40C), presena de nutrientes (matria orgnica);

    Modo de exposio dos trabalhadores e dos utilizadores ao agentepresente no aerossol formado pela agitao da gua;

    Presena de pessoas que podem estar expostas ao agente infecciotrabalham ou que passem junto de reas potencialmente afectadas

    Identificar nas plantas tcnicas (rede de guas, rede de climatizapodem apresentar risco;

    Saber qual a origem da gua e de possveis fontes alternativas;

    Avaliar as possveis fontes de contaminao da gua (presena detubagens, dfice de desinfectante residual, higienizao da rea enpresena de terra, folhas, relva, quando o equipamento se encontra

    Verifi

    car se so cumpridos os regulamentos de operao e manuteequipamentos;

    Garantir que as pessoas que iro trabalhar neste tipo de equipameformao adequada e usam os EPI (Equipamentos de Proteco Indao trabalho a realizar;

    Verificar o dimensionamento da instalao, quanto sua capacidadimenses e capacidade de gua e dos tanques de compensao o

    Verificar o tipo de equipamento de dosagem de produtos qumicossistemas automticos, controlos automticos, sistemas de bombagbalano e sistemas de injeco de ar;

    Casas das mquinas e materiais de construo, estao de bomba

    Tipo de sistema de filtrao;

    Fonte de aquecimento da gua e temperatura de projecto; Equipamentos de dosagem de produtos qumicos, seu armazenamequipamentos de proteco individual dos trabalhadores;

    Tipo de controlo do sistema de tratamento da gua (actividade mi

    OS RISCO

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    Existncia de um programa de preveno e controloda Doena dos Legionrios, no qual devem estarbem descriminadas as funes de cada trabalhador,incluindo o encarregado geral e o tcnico responsvelpela manuteno e operao, assim como oresponsvel da administrao pela implementaodeste programa;

    As responsabilidades so repartidas pelos

    projectistas, produtores do equipamento, importadores, fornecedorequipas de explorao.

    Riscos microbiolgicos associados qualidade da gua

    O risco de contrair doenas ou infeces associadas com piscinas ou aest associado primariamente com a contaminao fecal da gua.

    Esta contaminao pode ser introduzida na gua da piscina atravs:

    Fezes libertadas pelos utilizadores (acidente fecal, resduos de fezebanhista);

    Fonte de gua contaminada;

    Contaminao animal directa (aves, roedores);

    A contaminao pode tambm ser de origem no-fecal e ser introdu

    banhista atravs: Vmito

    Muco

    Saliva

    Pele

    O prprio ambiente circundante da piscina pode tambm contaminar a

    em piscinas descobertas, atravs de: P

    Solos

    Areia

    No prograda Do

    responspor prequip

    fornecedo

    CAPITULO 2

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    Temperaturas elevadas;

    Recurso a materiais que possam servir de substrato para microrga

    2.3 OS NOVOS PRODUTOS QUMICOS NA HOTELARIA

    2.3.1 Enquadramento Legal

    A legislao portuguesa sobre este tema, tem como suporte, entre odiplomas:

    Lei n. 102/2009, de 10 de Setembro, que estabelece o regime jurda segurana e sade no trabalho, de onde se destaca o captulo V,proteco do patrimnio gentico;

    Decreto-Lei 290/2001 de 17 de Novembro, alterado pelo Decreto-24 de Agosto, relativo proteco da segurana e da sade dos tra

    os riscos ligados exposio a agentes qumicos no local de trabal Decreto-Lei n. 82/2003, de 23 de Abril, alterado pelo Decreto-Leide Abril, que aprova o Regulamento para a Classificao, EmbalageFichas de Dados de Segurana de Preparaes Perigosas;

    Regulamento n. 1907/2006, de 18 de Dezembro que contm, no sa respeitar na elaborao das fichas de dados de segurana.

    Muitos produtos qumicos de limpeza so perigosocorrosivos e poderem provocar queimaduras da pele

    caso entrem em contacto com o corpo. Alguns poddermatites, asma e problemas respiratri

    2.3.2 Obrigaes legais do ponto de vista da preveno

    De acordo com o artigo 15 da Lei n 102/2009 de 10 de Setembr

    OS RISCO

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    2.3.3 Os produtos utilizados no sector da hotelaria

    Esto ao dispor das empresas produtos como bactericidas, cujo objecdas bactrias; detergentes que eliminam as gorduras, sujidade e ajuddesinfectantes que reduzem os microrganismos para um nvel segurodestroem os microorganismos, etc.

    No sector de hotelaria, muitas substncias representam um risco srio paincluindo lquidos de limpeza, detergentes para a mquina de lavar, p

    de canos, limpa-fornos, desinfectantes, produtos de limpeza das casaesterilizadores de gua e descalcificadores.

    Algumas destas substncias podem provocar leses ou doenas, se asem contacto com elas ou se no as utilizarem adequadamente.

    Os riscos mais comuns so o contacto com a pele ou com os olhosingesto.

    Muitos produtos qumicos de limpeza so perigosos por serem corprovocar queimaduras da pele e dos olhos se os seus salpicos entraremcorpo. Sem controlo adequado, alguns podem causar dermatites (pele escamas) ou outras irritaes da pele, asma e problemas respiratrios

    Os produtos actuais so misturas complexas de vrios tipos de componentensioactivos, espumferos, aromas, enzimas, compostos fluorescentetc., colocados disposio das empresas em elevados estados de con

    representar vrios tipos de riscos para os trabalhadores e at para os

    2.3.4 Exemplos de boas prticas na preveno

    Os produtos qumicos devem ser armazenados separadamente e to seu grau de perigosidade. Normalmente armazenam-se em contequalquer hiptese de misturas. Devem estar previstas bacias de em

    caso de algum derrame. As fichas de identificao e de segurana devem estar afixadas empara os operadores poderem consultar, e os mesmos devem ter frede informao/ formao sobre os riscos envolvidos e modos de acum acidente segundo o previsto na legislao sobre Segurana e S

    CAPITULO 2

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    Evitar o contacto dos produtos qumicos com a pele e os olhos;

    Evitar respirar os vapores formados;

    Evitar que ocorram derrames dos produtos qumicos no cho e, caimediatamente;

    Remover os produtos qumicos contaminados;

    Quando no esto a ser usados os depsitos de armazenamento d

    estar correctamente fechados e vedados; Os depsitos vazios devem ser limpos antes de qualquer utilizao

    2.4 O OUTSOURCING E O CONTROLO DE RISCOS

    O outsourcing um processo atravs do qual uma organizao (cooutra (subcontratada), na perspectiva de manter com ela um relaciona

    benfico, de mdio ou longo prazo, com vista ao desempenho de uma oque a primeira no pode ou no lhe convm desempenhar e no qual a sespecialista.

    semelhana do que acontece com o trabalho temporrio, do quanteriormente, o outsourcing tambm uma importante ferramentaempresas em geral.

    A hotelaria , por excelncia, um sector de actividade que recorre a enomeadamente, em servios de apoio gesto, tais como a contabiinformticos, em servios operacionais, tais como os servios de tratloia, em servios de manuteno, tais como sistemas de climatizadeteco e luta contra incndios, equipamentos de frio, etc.

    Sendo que todos estes tipos de servios tm uma relao directa csade dos trabalhadores dos hotis e dos prprios utilizadores dest

    vital garantir um servio que seja simultaneamente efi

    caz.Para o efeito, importante saber, antes da contratao do servio, sesubcontratada rene as condies necessrias e exigveis para cada ti

    Alguns exemplos podem ser utilizados para ilustrar o tipo de questl d P f i b d i

    OS RISCO

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    Exemplificando com outro tipo de actividade, podemos referir os servi

    que podem ser considerados como vitais ao bom funcionamento de umPara o efeito, devem ser levantadas as seguintes questes:

    Os trabalhadores das empresas subcontratadas tm formao partarefas? Importa referir que alguns tcnicos so obrigados a uma aprofissional, nomeadamente, tcnicos de gs, electricistas, tcnicosequipamentos de interveno contra incndios, tcnicos de manuterelacionados com a qualidade do ar interior, etc.

    Qual o procedimento adoptado no servio? Ele respeita as directrizexistentes nos manuais dos equipamentos?

    Quais os produtos utilizados nesta manuteno? Por exemplo os mequipamentos utilizados em cozinhas tm que ser adequados ao se

    Os equipamentos utilizados na manuteno in-situ so certificadoautorizada a entrada no hotel de equipamentos (escadas, escadote

    ferramentas elctricas portteis, etc.) que no sejam certificadas eem boas condies de utilizao.

    Embora a responsabilidade de garantir o cumprimento legal, no quedadas aos trabalhadores das empresas subcontratadas,seja dessas mesmas empresas, deve haver preocupaes,por parte do contratante, nomeadamente quanto formao obrigatria em segurana e sade no trabalho

    dada a esses trabalhadores, existncia de fichas deaptido mdica e existncia de seguros de acidentes detrabalho (com pagamento comprovado pelo recibo), bemcomo, nos casos em que tal seja aplicvel, anteriormentereferidos, a formao / acreditao para o desenvolvimento de activid

    No qum

    superiopro

    CAPITULO 2

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    MANUTENEDIFCIOS E EQUIPAMEHOTEL

    3.1 O ENQUADRAMENTO LEG

    3.2 A MANUTENO PREVEN MANUTENO CORRECTI

    DESVANTAGENS

    3.2.1 Manuteno preventiva

    3.2.2 Manuteno preventica

    3.2.3 A manuteno como mecontra a Legionella nos edif

    3.3 MANUTENO CORRECTI

    CAPITULO 3

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    3. MANUTENO DE EDIFCIOS E EQUIPAMENTOS

    3.1 O ENQUADRAMENTO LEGAL

    O Decreto-Lei n 50/2005 de 25 de Fevereiro estabelece as prescsegurana e sade para a utilizao pelos trabalhadores de equipamen

    Este diploma legal dispe vrias menes relativas manuteno

    respeitantes obrigao de realizao deste tipo de operaes, quer s condies de segurana a garantir na realizao das mesmas, por e

    Relativamente s obrigaes gerais do empregador, referido quea segurana e sade dos trabalhadores na utilizao de equipamenempregador deve assegurar a manuteno adequada dos equipamdurante o seu perodo de utilizao, de modo que os mesmos respemnimos de segurana e no provoquem riscos para a segurana o

    trabalhadores. Relativamente manuteno do equipamento, refere ainda que sde trabalho dispuser de manual de manuteno, este deve estar ac

    3.2 A MANUTENO PREVENTIVA FACE MANUTENOVANTAGENS E DESVANTAGENS

    Pode definir-se manuteno como o conjunto das aces destinadasfuncionamento dos equipamentos, atravs de intervenes oportunasobjectivo de que esses mesmos equipamentos no avariem ou baixemno caso de tal suceder, que a sua reparao seja efectiva e a um custo

    De forma mais abrangente, poderemos dizer que manuteno de um e um conjunto de aces realizadas ao longo da vida til desse equip

    forma a manter ou repor a sua operacionalidade nas melhores condcusto e disponibilidade, de uma forma segura.

    Chama-se manuteno preventiva quela que subo

    MANUTENO DE EDIFCIOS

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    Vantagens

    o custo de cada operao de manuteno predeterminado;

    a gesto financeira simplificada;

    as operaes e paragens so programadas de acordo com a prod

    Desvantagens

    o custo de cada operao elevado, devido periodicidade;

    existe maior possibilidade de erro humano, dada a frequncia de i

    o custo da mo-de obra pode ser elevado, pois, em muitos casos, so realizadas aos fins-de-semana;

    a desmontagem, ainda que superficial, incita substituio de pepela sndrome de precauo;

    a multiplicidade de operaes aumenta o risco de introduo de n

    3.2.2 Manuteno preventiva condicionada

    realizada em funo do estado dos componentes do equipamento.

    tambm chamada manuteno inteligente, j que a interveno se

    manifestao da necessidade. uma manuteno preventiva, subordinada a um tipo de acontecimen(autodiagnstico), informao de um sensor (a uma medida de um indicador que possa revelar o estado de degradao do equipamento.

    geralmente aplicada a mquinas vitais para a produo, a equipacompromete a segurana e outros equipamentos crticos, com avarias

    Vantagens aumento da longevidade dos equipamentos;

    controlo mais eficaz de peas de reserva;

    CAPITULO 3

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    LOGOTIPO INSPECO PLANEADA MENSAL Ano___

    IPM n. Sector: Planeamento:

    Inspeces a realizar:

    (coloque X em caso afirmativo)

    Sim Observa

    Fugas de ar comprimido:

    Em qualquer ponto da instalao?Na mquina?

    Fugas de gua

    Em qualquer ponto da instalao?

    Em tanques ou reservatrios?

    Na mquina?

    Fugas de vapor

    Em qualquer ponto da instalao?

    Na mquina?

    Sinais de corroso

    Em qualquer ponto da instalao?

    Na mquina?

    Quadros elctricos

    H lmpadas fundidas?

    H circuitos no identificados com etiquetas?

    H aparelhos de medida partidos ou avariados?

    H materiais por cima dos quadros elctricos?H sinalizadores partidos?

    Sinais de algum rudo de funcionamento anormal

    Em motores? Qual?

    MANUTENO DE EDIFCIOS

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    Seguem-se alguns exemplos de inspeces a realizar em equipamento

    CDIGO TIPO RGO MTODO ESTADO PAR

    MC120012

    Cmarade frio

    Motor Visual Parada Limpe

    CL10008

    Calandra Rolos Visual Parada Estad

    ES00010

    Forno Isolamentos Visual Funcionamento Com odefeit

    Tabela 9 Tabela de Inspeces

    Exemplo de matriz de inspeces quantificveis

    MTODOS PARMETRO VALOR INTERVENESFUTURAS

    Controlo tenso das correiasfolga

    espessura mnima

    35 mm

    0,5 mm

    6,5 mm

    controlo

    ajustado

    reparado

    substitudo

    a reparar

    a substituir

    a modificar

    Medio temperatura

    presso

    resistncia de isolamento

    amperagem nominal

    voltagem

    75 C

    10 bar

    N/A

    10 amp

    220 V

    Leitura temperatura

    presso

    120 a 145 C

    6 a 14 bar

    4 5 16

    CAPITULO 3

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    No entanto, no se podem confundir duas situaes distintas. Uma

    colonizao da gua por bactrias deste gnero, a outra caracterizadade um ou mais casos de doena dos leg

    Constata-se que as condies ambiena colonizao dos sistemas artificiaprediais, sistemas de ar condicionado,do gnero Legionella so essencialmea estagnao e a existncia de nutrien

    detalhando, essas condies so as seg1. Temperatura de gua entre os 20C e os 45C, sendo o crescimento mos 35C e 45C;

    2. Condies de pH entre os 2 e 8,5;

    3. Zonas de estagnao de gua (reservatrios, fundos-de-saco, etc.);

    4. Aparecimento de sedimentos na gua que suportam o crescimento algas e protozorios (as bactrias do gnero Legionella multiplicam-sonde adquirem maior virulncia);

    5. Presena da L-cistena, sais do io frrico e matria orgnica;

    6. Formao de aerossis com dimenses de 1-5 mm, associados utilaos sistemas das torres de arrefecimento/ar condicionado e outroscontribuam para a sua produo.

    Compreende-se, por isso, que as medidas gerais de controlo estejamconcepo, instalao e manuteno dos sistemas e dos equipamentoimportncia em:

    Evitar a libertao de sprays e aerossis;

    No usar materiais nos sistemas que permitam a aderncia dos mformao de biofilmes;

    Manter os sistemas devidamente limpos, evitando o aparecimentonutrientes;

    Evitar que as temperaturas da gua fria ultrapassem os 20C e qud d i d d b i

    Deve ser feito o controlo regularda qualidade da gua, realizandoa pesquisa de bactrias do gnero

    Legionella nos pontos maissensveis dos sistemas

    MANUTENO DE EDIFCIOS

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    Recorrer a programas de tratamento adequados, mantendo valore

    livre entre 0,2 e 0,4 mg/l; Ter em funcionamento um programa de monitorizao e de inspecsistemas e equipamentos;

    Assegurar que todos os sistemas e equipamentos operam em seguaces de manuteno so correctamente feitas de acordo com asfabricante;

    Estabelecer procedimentos de limpeza e desinfeco adequados;

    Controlar a qualidade da gua, realizando com regularidade a pesqdo gnero Legionella nos pontos mais sensveis dos sistemas (cadasua prpria especificidade, pelo que no se deve adoptar o mesmo situaes diferentes);

    Fazer relatrios com registo das aces de monitorizao, manute

    efectuadas.

    3.3 MANUTENO CORRECTIVA

    Deve ser reservada aos equipamentos cuja indisponibilidade tenha sobre a produo e cujo previsvel anual suposto de reparao, bemimprevisveis sejam aceitveis.

    uma poltica de manuteno que corresponde aos problemas aleatse aplica apenas aps a avaria.

    Desvantagens

    exige grande stock de peas de reserva;

    provoca desconto tcnico e financeiro;

    acarreta perda de produo.

    Custos de no manuteno

    Estes custos so assim designados porque so consequncia da ineficimanuteno dos equipamentos ou bens

    CAPITULO 3

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    EQUIPAMENTOS

    SISTEMTICA

    ObjcetivoEvitar a avaria

    AcesVer / ouvir / cheirar

    LubrificarControlarAjustar

    Meios

    Folhas preventivasPlanos lubriciaoPlanos de alerta

    ObjcetivoEvitar a avaria

    AcesAnlise vibraes

    Impulsos de choquesTemperaturas

    Parmetros funcionais

    Meios

    Vibrometertermmetro digital

    Medidor de impulsosMultmetro

    OCorrec

    Respospossv

    em

    Atravsin

    CONDICIONADA CU

    Manuteno Preventiva

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    SEGURANA CORISCOS DE INC

    4.1 O ENQUADRAMENTO LEGAL

    4.2 AS MEDIDAS DE AUTO-PROTECO E AS OBRIAS UNIDADES EM EXPLORAO

    4.2.1 Simulacros

    4.2.2 Equipas de segurana

    4.2.3 Registos de segurana

    4.2.4 Procedimentos de preveno

    4.2.5 Plano de preveno

    4.2.6 Procedimentos em caso de emergncia

    4.2.7 Plano de emergncia

    4.2.8 Formao em segurana contra incndios

    4.3 AS MEDIDAS DE AUTO-PROTECO E A SUA A

    4.3.1 Utilizao-tipo

    4.3.2 Medidas de auto-proteco aplicveis

    CAPITULO 4

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    4. SEGURANA CONTRA RISCOS DE INCNDIO

    4.1 ENQUADRAMENTO LEGAL

    As medidas de autoproteco aplicam-se a todos os edifcios e recexistentes data da entrada em vigor do Decreto-Lei n. 220/2008, dque estabelece o regime jurdico da segurana contra incndios em ed

    Para efeitos de apreciao das medidas de autoproteco a implementregulamento tcnico (Portaria n. 1532/2008, de 29 de Dezembro AprTcnico de Segurana contra Incndio em Edifcios, anexo referida faz parte integrante), referido no artigo 15., o processo enviado ANreferidas no artigo 6., por via electrnica, nos seguintes prazos:

    a) At aos 30 dias anteriores entrada em utilizao, no caso de obras de alterao, ampliao ou mudana de uso;

    b) No prazo mximo de um ano, aps a data de entrada em vigo220/2008 (1 de Janeiro de 2009) para o caso de edifcios e recintos exis

    4.2 AS MEDIDAS DE AUTO-PROTECO E AS OBRIGAUNIDADES EM EXPLORAO

    4.2.1 SimulacrosDevero ser realizados simulacrsimulao), com vista criao de roda eficcia do plano de emergncia. Oser realizados com a periodicidade mem funo da utilizao-tipo e resprisco. Os exerccios devero ser devi

    e avaliados, contando com a colaborbombeiros.

    4.2.2 Equipas de segurana

    Devero ser realizadossimulacros, planeados e

    avaliados, contando com acolaborao dos corpos de

    bombeiros

    SEGURAN

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    formao. Esses registos devero ser mantidos durante dez anos e org

    a poderem ser facilmente auditveis.

    4.2.4 Procedimentos de preveno

    Documento que dever ser do conhecimento geral da equipa de segde explorao e comportamento destinados a garantir a manutensegurana, nomeadamente no que diz respeito acessibilidade de

    desimpedimento de vias de evacuao, vigilncia dos espaos de manos trabalhos de maior risco ou de manuteno, etc. Devero exmanuteno dos equipamentos de segurana.

    4.2.5 Plano de preveno

    Compreende todos os elementos dos registos de segurana e

    preveno atrs referidos, e ainda a identificao do responsvsegurana, plantas e cortes com identificao da classificao de riscdispositivos ligados segurana e das vias de evacuao.

    4.2.6 Procedimentos em caso de emergncia

    Documento que dever ser do conhecimento geral da equipa de sistematizao das aces de deteco, alarme e alerta, aces de coevacuao do edifcio.

    4.2.7 Plano de emergncia

    Compreende, alm dos procedimentos em caso de emergncia organizao em situao de emergncia (organogramas hierrquicos), oo plano de evacuao, as instrues de segurana e as plantas de eme

    4.2.8 Formao em segurana contra incndios

    CAPITULO 4

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    4.3 AS MEDIDAS DE AUTO-PROTECO E A SUA APLICA

    As medidas de auto-proteco atrs referidas dependem da tipologiater em conta a utilizao tipo e a respectiva categoria de risco.

    Para um melhor entendimento, passaremos a exemplificar com u

    seguintes caractersticas: Com 3 pisos acima do rs-do-cho;

    Dispe de 50 quartos duplos;

    Tem restaurante com capacidade para receber 100 pessoas;

    Tem 25 trabalhadores ao seu servio.

    4.3.1 Utilizao-tipo

    De acordo com o regulamento, os hotis so edifcios do Tipo VII Hotel

    Local de risco E local de um estabelecimento destinado a dormida, no apresentem as limitaes indicadas nos locais de risco D;

    Local de risco D local de um estabelecimento com permanncia deou destinado a receber crianas com idade no superior a seis anos ouna mobilidade ou nas capacidades de percepo e reaco a um alarm

    SEGURAN

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    De acordo com o quadro VI, do Anexo III, do DL

    220/2008, o edifcio em anlise pode ser classificadoda seguinte forma:

    Tem 3 pisos, logo tem uma altura 9m;

    Tem 50 quartos duplos, logo tem um efectivo emlocais de risco E 200 pessoas;

    Tem restaurante com capacidade para 100 pessoas e 25 trabalhad

    efectivo 500 pessoas.O Edifcio em questo est enquadrado na 2. categoria de risco.

    Vejamos de seguida quais as medidas de auto-proteco aplicveis

    As medidadequada

    factores, ene a tip

    CAPITULO 4

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    Conclui-se, assim, que o hotel em questo est obrigado s medidas

    (explicadas anteriormente no ponto 4.2): Registos de segurana,

    Plano de preveno;

    Plano interno de emergncia;

    Aces de sensibilizao e formao em SCIE;

    Simulacros.

    Importa ainda referir que se o hotel tivesse, por exemplo, garagem subque ser analisada sob ponto de vista da utilizao-tipo II.

    O Hotel em questo ter um responsvel de segurana que ser o propexploradora de cada utilizao-tipo que designar, por sua vez, um delepara executar as medidas de autoproteco.

    Ter de constituir ainda uma equipa de segurana com 5 membros eanualmente.

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    QUALIDADAR INTE

    5.1 O QUE A QUALIDADE DO A

    5.2 IMPLICAO NA SEGURANTRABALHADORES E CLIENT

    5.3 ENQUADRAMENTO LEGAL EDA AGNCIA PORTUGUESA

    5.4 QUAIS OS EDIFCIOS SUJEIT

    QAI NO MBITO DO RSECE -DOS SISTEMAS ENERGTICOCLIMATIZAO EM EDIFCIO

    5.5 AUDITORIAS E REQUISITOS

    CAPITULO 5

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    5. QUALIDADE DO AR INTERIOR

    5.1 O QUE A QUALIDADE DO AR INTERIOR (QAI)?

    As preocupaes associadas aos efeitos da qualidade do ar na geralmente em conta a poluio atmosfrica, no exterior dos edifcpessoas passam a maior parte dos seus dias em ambientes interiores:transportes, nos locais de trabalho, em zonas comerciais e de lazer no etc.

    Nesses espaos interiores, o desenvolvimento de microorganismos, o limpeza, a existncia de materiais e equipamentos poluentes, a prpriae a deficiente ventilao e renovao do ar, so alguns dos contributonmero de poluentes como a sua concentrao sejam, em geral, muitque no ar exterior.

    Por estas razes, tem-se verificado uma ateno crescente para os probdo ar interior. Mas, afinal, em que consiste a qualidade do ar interior? Nda existncia (e concentrao) de poluentes (dixido de carbono, mopartculas, compostos orgnicos volteis, rado, entre muito outrosnvel de conforto (humidade relativa e temperatura) e da percepo qqualidade do ar que se respira. Os nveis de humidade relativa, tema presena de certos compostos orgnicos volteis (perfumes) podemconfortveis para alguns ocupantes, e desconfortveis para outros.

    Embora seja mais eficaz (e menos oneroso) prevenir os problemas interior (utilizao de produtos, materiais e equipamentos pouco pocorrecta das entradas de ar nos edifcios, longe de focos de poluiode fumar nos espaos interiores; correcto dimensionamento dos sistementre outros) do que resolv-los, muitas situaes requerem soluesexemplo: alteraes nos hbitos dos ocupantes, substituio de alguns na decorao ou de produtos utilizados na limpeza, ou um ajustam

    ventilao dos espaos interiores.

    mais eficaz, e menos oneroso, prevenir os problema

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    POLUENTES PRINCIPAIS FONTES EFEI

    Formaldedo Desinfectantes, produtos derivados da madeira,isolantes, pinturas, adesivos, tabaco, txtil

    Irritablem

    Monxido decarbono

    Contaminao exterior, combusto incompletasem exausto, tabaco.

    Efeitlevar

    Dixido de azoto Contaminao exterior, combustes em aquece-dores

    Prob

    Benzeno Produtos derivados da madeira, fumo tabaco,contaminao exterior Canc

    Nastaleno Fumo tabaco, nastalina Irritasiste

    Rado (gs radio-activo)

    Zonas granticas Aumpulm

    Ozono Contaminao exterior, fotocopiadoras Prob

    Partculas Contaminao exterior, combustes, AVAC, taba-co, papel

    Prob

    Dixido Carbono Contaminao exterior, ocupantes, tabaco Afectcentrvasc

    Bactrias, fungos,Legionella

    AVAC, materiais construo e decorao, alcatifa,ocupantes

    Alerg

    Tabela 12 QAI Efeitos na sade humana

    Para alm dos efeitos directos na sade pblica, h ainda que considerna produtividade dos ocupantes dos edifcios.

    Com efeito, diversos estudos comprovam a relevncia da quebra situaes de baixa mdica em ambientes interiores devido a uma ddo ar, quando os custos decorrentes dessas situaes so compara

    correntes de manuteno e operao dos edifcios.

    5.3 ENQUADRAMENTO LEGAL E COMPETNCIAS DA AGPORTUGUESA DO AMBIENTE

    CAPITULO 5

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    O SCE regulado por dois diplomas:

    Regulamento dos Sistemas Energticos de Climatizao em EdifcRegulamento dos Sistemas Energticos de Climatizao em Edifcide 4 de Abril.

    Regulamento das Caractersticas de Comportamento Trmico dos (RCCTE): DL n 80/2006, de 4 de Abril. (Aplicado apenas certificacompetncia da DGEG).

    O SCE veio a designar a Agncia Portuguesa do Ambiente (APA) como epela superviso do SCE, no que respeita temtica da Qualidade doArtigo 5.

    A APA tem ainda a responsabilidade de aprovar os Plano de AcQAI, submetidos pelos proprietrios de edifcios existentes a esta Aincumprimento dos requisitos, no mbito das auditorias peridicas de

    5.4 QUAIS OS EDIFCIOS SUJEITOS A AUDITORIAS QAI NDO RSECE REGULAMENTO DOS SISTEMAS ENERGTICCLIMATIZAO EM EDIFCIOS?

    Os edifcios (ou fraces autnomas) sujeitos a auditorias QAI no incluem:

    Grandes Edifcios de Servios Novos (>1000 m2 ou >500 m2, depeactividade) e grandes intervenes de reabilitao em edifcios de com novos sistemas de climatizao com ventilao mecnica a pde 2007.

    Pequenos Edifcios de Servios Novos (25kW a partir de 1 de Julho de 2

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    De 2 em 2 anos no caso de edifcios ou locais que funcionem como

    de ensino ou de qualquer tipo de formao, desportivos e centros dinfantrios ou instituies e estabelecimentos para permanncia dede idosos, lares e equiparados, hospitais, clnicas e similares;

    De 3 em 3 anos no caso de edifcios ou locais que alberguem activde servios, de turismo, de transportes, de actividades culturais, essimilares;

    De 6 em 6 anos nos restantes edifcios.

    No caso dos edifcios j construdos, as auditorias QAo cumprimento dos valores mximos de concentraocomo partculas PM10, dixido de carbono, monxid

    ozono, formaldedo, compostos orgnicos volteis, fue, em determinados casos, legionella e rad

    5.5 AUDITORIAS E REQUISITOS QAI

    As auditorias da Qualidade do Ar Interior (QAI) aos edifcios abrangNacional de Certificao (SCE), encontram-se definidas e especificaddos Sistemas Energticos de Climatizao em Edifcios (RSECE) - Decrede 4 de Abril.

    As auditorias QAI so realizadas por Peritos Qualificados QAI, devidame reconhecidos pelas respectivas Ordens ou associaes profissiocompetncias dos Peritos Qualificados encontram-se definidas nos

    Decreto-Lei n. 78/2006 (SCE), assim como no Protocolo previsto no n. diploma. Qualquer informao adicional sobre a Bolsa e Peritos QualAgncia para a Energia (ADENE) e sobre os cursos de formao de Ppode ser obtida no site da ADENE (www.adene.pt), no tema CertificEdifcios

    CAPITULO 5

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    ENQUADRAMENTO JURDICO DA SE SADE NO TRABALHO

    OS RISCOS EMERGENTESNA HOTELARIA

    MANUTENO DE EDIFCIOS

    E EQUIPAMENTOS HOTELEIROS

    SEGURANA CONTRA

    RISCOS DE INCNDIO

    QUALIDADEDO AR INTERIOR

    1 ENQUADRAMENTO JURDICO DA SEGURANA E SADE NO TRABA

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