guia do cafeicultor 2012

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Melhore a sua lavoura de café GUIA DO CAFEICULTOR Cartillha para curso de pequenos cafeicultores preparada pela Fundação Procafé, convenio com a MAPA - SPAE - DECAFE e FAERJ/SEBRAE-RJ

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Guia do Cafeicultor 2012

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Page 1: Guia do Cafeicultor 2012

Melhore a sua lavoura de café

GUIA DO CAFEICULTOR

Cartillha para curso de pequenos cafeicultores preparada pela Fundação Procafé, convenio com a MAPA - SPAE - DECAFE e FAERJ/SEBRAE-RJ

Page 2: Guia do Cafeicultor 2012

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Conteúdo

Por que melhorar? Como conhecer os tipos de lavouras

As práticas mais importantes para aumentar a produção

Renove sempre suas lavouras

Page 3: Guia do Cafeicultor 2012

04 05Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Por que melhorar?

Cafeeiros produtivos, como os da foto, da variedade catucai amarelo, são a base para a redução dos custos de produção.

Lavoura mal tratada e pouco produtiva significa altos custos de produção e prejuízo para o produtor.

A boa lavoura de café é aquela que produz bem e, assim, dá lucro ao

cafeicultor.

Em cafezais com produtivade alta, os custos para produzir o café ficam menores. Isto acontece porque todos os gastos com a lavoura, o trabalho, os produtos, a administração etc, são divididos por um maior número de sacas produzidas. Pode-se ver, por exemplo, na colheita do café : em um talhão carregado, o trabalhador colhe mais no dia e o custo fica mais baixo

Lavoura pouco produtiva com menos de 20-30 sacas por hectare, quase sempre, dá prejuízo.

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06 07Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Como conhecer os tipos de lavouras

com muitas falhas, com variedades não recomendadas, com problemas nas raízes ou situadas em locais impróprios. Estas devem ser abandonadas ou arrancadas e substituídas por outras novas, bem formadas, no mesmo ou em outro local melhor e usando práticas mais modernas.

O cafeicultor deve saber que não adianta possuir e tratar, sem os cuidados necessários, muitas áreas de lavouras, quando apenas certos talhões vem dando boa produtividade. Uma área ruim consome o lucro das boas.

O bom cafeicultor precisa conhecer as suas lavouras de café. Ele mesmo,

ou com ajuda de um Técnico especialista, deve saber o que vem acontecendo em cada um dos lotes ou talhões dos cafezais. Deve controlar e anotar a produção e assim, analisar se aquela área de lavoura vem produzindo muito ou pouco.

Normalmente, encontramos em uma propriedade, diferentes tipos de lavouras, que podemos agrupar em 3 tipos:

Lavoura boa, produtiva, que deve ser mantida com os tratos anuais adequados.

Lavoura mal tratada, com baixa produtivade, que precisa ser recuperaa ou substituída.

As lavouras boas, produtivas, que necessitam, apenas, da manutenção dos tratos anuais.

As lavouras que precisam de recuperação, por apresentarem problemas de plantas fracas e mal tratadas, com copa deformada e poucos ramos, além de solos probres. Nestas partes de lavoura é preciso usar práticas especiais de recuperação, com podas, calagem, replantio/repovoamento, controle de pragas do solo, etc. para que as plantas de café voltem com boa capacidade produtiva.

As lavouras muito ruins, cuja recuperação não compensa, por terem plantas muito velhas, com espaçamentos muito abertos,

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08 09Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

As práticas mais importantes para aumentar a produção

As práticas ou tratos mais importantes para melhorar a

produtividade nos cafezais são: a adubação/calagem.

Como as lavouras de café, em sua maioria, estão instaladas sobre solos pobres, uma das práticas principais para melhoria de produtividade nos cafezais são: a adubação/calagem, o controle do mato, o controle das pragas/doenças, as podas e a irrigação.

Mas como se deve fazer a calagem e a adubação corretas e mais econômica?

Planta de café mostrando deficiência nutricional, com amarelecimento da folhagem e desfolha (esquerda)

e sintomas de deficiência de magnésio com o amarelecimento entre suas nervuras (direita)

Adubação/Calagem

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10 11Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Para responder essa pergunta, visando saber o que é preciso aplicar, o tipo e a quantidade de adubo ou calcário a utilizar, o primeiro passo é fazer a análise de solo.

Para isso, deve-se retirar 20-30 amostras de terra por talhão, em pequenos buracos, com 20 cm de profundidade, abertos com enxadão, junto à saia dos cafeeiros, na área em que se aduba. Deve-se tirar pequenas fatias do solo, de 0-20 cm, juntando a terra dessas amostras, num balde limpo, misturando bem e fazendo uma amostra composta.

Esta amostra, de vários pontos, vai representar bem a condição do solo daquela área ou talhão de lavoura. Ela deve ser enviada a um Laboratório de análises de fertilidade.

Abrindo um buraco, com enxadão junto à saia do cafeeiro, no local onde se aduba (abaixo)

Tirando uma pequena camada do solo, de cima a baixo, dentro do buraco, de 0-20 cm (abaixo)

com o buraco aberto tendo 20 cm de profundidade (abaixo)

e colocando essa amostra de terra dentro de um balde limpo (abaixo)

No retorno do boletim, com os resultados da análise, o cafeicultor deve procurar um Técnico, para que ele o auxilie numa recomendação mais adequada para uso da adubação e calagem. Com essa indicação, o produtor vai colocar somente aquilo que a lavoura precisa, sem faltar ou sobrar, o que seria prejudicial. A calagem, bem feita, é importante para fornecer o cálcio e o magnésio e para corrigir a acidez do solo, com isso favorece o cafeeiro e melhora, também, o aproveitamento dos adubos.

Para isso, deve-se retirar 20-30 amostras de terra por talhão, em pequenos buracos, com 20 cm de profundidade, abertos com enxadão, junto à saia dos cafeeiros, na área em que se aduba”

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12 Guia do Cafeicultor 13Guia do Cafeicultor

A adubação deve ser feita para fornecer os macronutrientes, exigidos em maiores quantidades e aplicados via solo, como o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio (NPK). Também os micronutrientes, como o Zinco, o Boro, o Cobre e o Manganês, exigidos em menores doses, são importantes, os quais, à execeção do Boro, são aplicados principalmente em pulverizações na folhagem (adubação foliar).

O cafeicultor deve retornar para as lavouras a palha do beneficiamento do café e usar estercos e outros tipos de matérias orgânicos disponíveis em sua propriedade. A complementação será feita com os adubos químicos adquiridos.

Mato muito alto, com dominância de capim marmelada, em cafezal aos 03 anos de idade antes do controle (abaixo)

e com aplicação de herbicida houve controle eficiente dessa erva (abaixo)

Controle do MatoO mato é composto por diferentes ervas, que crescem no meio do cafezal, sendo chamadas de plantas daninhas, de 2 tipos, aquelas de folhas estreitas (gramíneas) e as de folhas largas. Essas ervas, quando em excesso, concorrem com as plantas de café, retirando água e nutrientes.

A melhor época para adubar é aquela que coincide na fase de maior crescimento e frutificação dos cafeeiros, que vai de novembro a março.

No caso de adubos químicos nitrogenados ou nas fórmulas com eles, deve-se parcelar, a dose total indicada, em 3 vezes, sendo melhor no início de novembro, no final de dezembro e em meados de fevereiro, ou seja nos finados, no natal e carnaval.

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14 Guia do Cafeicultor 15Guia do Cafeicultor

O controle do mato pode ser feito com vários sistemas, como a capina ou roçada, manual ou mecânica, porém, atualmente, o mais comum, mais fácil e econômico é o sistema com o uso de herbicidas, aplicados sobre o mato, com 2-3 aplicações por ano.

Sem o controle do mato ocorrem perdas de produção dos cafeeiros. Pode-se ver, no quadro em seguida, os resultados de um estudo em cafezal na Zona da Mata de Minas Gerais, onde foi avaliado o efeito da falta de controle das

As ervas são úteis por proteger o solo contra a erosão. O mato, morto pelo herbicida, forma uma manta sobre o terreno, que fornece material orgânico. Por isso, o mato deve ser manejado, sendo controlado sempre que atingir uma altura de 20-30 cm, combinando roçadas e aplicação de herbicidas.

Tipos de Trato

1 – Sem controle do mato e sem adubo

2 – Sem controle do mato e com adubo

3 – Com controle do mato e com adubo

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Produtividade dos cafeeiros, na média de 4 safras (scs/ha)

Folhas afetadas pela doença ferrugem do cafeeiro

Frutos afetados pela doença ferrugem do cafeeiro

Detalhe da mina do bicho-mineiro, podendo ser observadas as pequenas lagartas da praga

ervas, com e sem adubação. Verifica-se que sem o controle do mato o prejuízo na produtividade foi de 34% sendo que sem o controle e sem adubação a perda produtiva foi de 73%

O surgimento de pragas e doenças podem ocorrer da seguinte forma:

Nas raízes: nematóides, cigarras e cochonilhas.

As pragas e doenças atacam as diversas partes dos cafeeiros e prejudicam o crescimento e a produção das plantas. Nas raízes ocorrem os nematóides, as cigarras e as cochonilhas. Nas folhas

atacam a ferrugem, a cercospora, o bicho-mineiro, os ácaros, a Phoma, lagartas e cochonilhas. Nos frutos ocorre a cercosporiose, a Phoma, a broca e também cochonilhas de rosetas.

A aplicação dos produtos para o controle de pragas e doenças, é feita, normalmente, com o uso de pulverização na folhagem dos cafeeiros

Controle às Pragas e Doenças.

O controle das pragas e doenças é feito através da aplicação de produtos defensivos, um tipo de veneno, especifico para cada praga ou doença. Os mais comuns são inseticidas (usados contra bicho mineiro, broca, cigarras, cochonilhas e lagartas) e os fungicidas, usados contra as doenças, como a ferrugem, a cercospora e Phoma. Além deles, podem ser usados nematicidas

(contra nematóides), acaricidas (contra os ácaros) e bactericidas (contra bactérias). O modo mais comum de controle às pragas e doenças é através do uso de pulverização na folhagem das plantas, na época correta, sendo que alguns produtos também podem ser usados via solo.

Nas folhas: ferrugem, cercospora, bicho-mineiro, ácaros, Phoma, lagartas e cochonilhas.

Nos frutos: cercospora, Phoma, broca e também cochonilhas de rosetas.

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A poda de cafeeiros deve ser usada para recuperar a área produtiva das plantas. Ela só deve ser empregada quando for necessária, ao contrário pode reduzir a produção das plantas. Por isso, é importante contar com a assistência e ajuda de um Técnico experiente que vai auxiliar na definição da necessidade e do tipo de poda a utilizar numa determinada situação de lavoura.

Os cafeeiros que apresentam copa deformada, cinturados, com poucos ramos laterais, sem saia e com muito fechamento, podem ser podados, com a finalidade de recuperar ou renovar a ramagem das plantas, e, ainda, para reduzir a altura de plantas, facilitando os tratos e a colheita.

16 17Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Os tipos de poda mais comuns nas lavouras de café são o decote, a recepa e o esqueletamento. Para o pequeno produtor, a poda pode ser feita por planta (por apreciação), podando somente as plantas que necessitam, cortando, mais alto ou baixo, de acordo com o que elas mostrarem, para eliminar a parte estragada da copa.

A recepa é indicada nos casos em que toda a saia das plantas foi perdida. Ela é útil, ainda, para renovar a copa de cafeeiros depauperados por maus-tratos.

O esqueletamento ou desponte ajuda na recuperação mais rápida das plantas, perdendo somente uma safra. Ela pode ser usada, também, para programar a safra, sendo uma alta e outra zero.

Plantas deformadas, fechadas, com excesso de hastes, muito altas, indicam a necessidade de podas para recuperar os ramos produtivos

Plantas podadas por esqueletamento

Recuperação no ano seguinte das plantas esqueletadas

Na frente plantas que foram podadas por recepa baixa, já com novas brotações, 6 meses depois, podendo-se observar ao fundo os cafeeiros sem poda

Podas

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18 19Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Em áreas onde a carência de chuvas, por longo período, causa falta de água (déficit) para os cafeeiros, a irrigação é muito importante, para garantir o bom enfolhamento das plantas de café, sua floração é frutificação abundantes. Os períodos de melhor resposta à irrigação coincidem:

Irrigação

Efeito da irrigação no desenvolvimento e retenção foliar em cafeeiros, vendo-se à direita talhão irrigado, bem enfolhado e preparado para a próxima safra e à esquerda sem irrigação, já com desfolha acentuada

Irrigação por gotejamento em linha de cafeeiros, com 1,5 ano de idade, mostrando boa faixa molhada, bem contínua e detalhe do tubo-gotejador soltando gotas de água

Sistema de irrigação em malha tradicional, estreita (tubo ¾”) com detalhe do aspersor de baixa vazão funcionando

Irrigaçaõ de aspersão de malha larga, espaçamento entre aspersores de 30x30 m, funcionando em plantação nova de cafeeiros conillon

Detalhe de fruto mal granado, quase totalmente chocho, por efeito de falta de chuva

em muitas áreas de irrigação é necessária para abrir a florada mais cedo, evitando abortamentos.

Em janeiro-fevereiro, em locais onde podem ocorrer veranicos, coincidindo com período de granação dos frutos de café, e a falta de água leva ao seu chochamento.

Em abril-maio, quando as chuvas cessam mais cedo e a água falta na indução dos botões florais;

Em agosto-outubro, na pré-florada, quando as chuvas de verão atrasam, sendo importante irrigar para evitar desfolhadas excessivas das plantas e,

Consulte um Técnico sobre o balanço de chuvas e o déficit hídrico em sua região e para ver se é indicado irrigar a sua lavoura, sabendo, ainda, qual o tipo de irrigação mais adequadao na sua condição.

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20 21Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Na medida em que os cafezais vão envelhecendo, ocorre o acúmulo de pragas de solo, as terras vão

ficando esgotadas e desequilibradas em nutrientes e as plantas de café vão perdendo ramos e se tornam menos produtivas. Como já foi visto, muitas lavouras nessa situação ainda podem ser recuperadas, através de podas e tratos especiais.

Por outro lado, sabe-se que lavouras novas sempre são mais produtivas, e apresentam facilidade no seu trato e colheita, sendo, por isso, mais rentáveis.

O bom produtor de café deve, de acordo com a necessidade, efetuar a renovação

de parte de suas lavouras, com o plantio de novas áreas, usando variedades, espaçamentos e outras práticas mais modernas na formação do cafezal.

Cafezal novo, da variedade Catucaí 785-15, plantado em área onde foi eliminada uma lavoura velha. Pode-se ver a boa saída e floração abundante já aos 02 anos de idade.

Nos novos plantios é preciso prestar atenção aos seguintes pontos principais:

Usar boas mudas de variedades adaptadas à região, de preferência de plantas de porte à baixo, com bom vigor e alta produtividade e, se possível, aquelas com tolerância às doenças mais graves na região.

São indicadas diversas linhagens de Catucaí, amarelo e vermelho, IBC-Palma 2, Acauã e Arara, sendo que o Catucaí, das melhores linhagens (62,32 e 144) ainda pode ocupar uma parte dos novos plantios.

Usar sistemas de plantio adequados a cada situação de terreno e tipo de exploração.

Em áreas montanhosas empregar espaçamentos mais adensados, como de 1,7–2,5m x 0,5-0,7m, ou mesmo semi adensados, abrindo um pouco na rua, para 2,5-3,0m.

Nas áreas onde é possível mecanizar, plantar com ruas mais largas, de 3,5-4,0 m mantendo a pequena distância entre plantas, na linha, também de 0,5-0,7 m.

Renove sempre suas lavouras

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22 23Guia do CafeicultorGuia do Cafeicultor

Cafeeiros da variedade Acuaã, com alto vigor, muito produtivo e com resistência à ferrugem e ao nematóide.

Cafeeiros da variedade Catucaí Amarelo, altamente produtiva e tolerante à ferrugem, na primeira safra, aos 2,5 anos.

Área de cafeeiros recepada, com o plantio, no meio da rua, de uma nova linha de cafeeiros (dobra), esta com irrigação.

em dobra no meio da lavoura antiga, combinando com uma recepa da lavoura velha.

Quando em área do cafezal velho ou na dobra cuidado com nematóides, neste caso devendo-se usar variedade tolerante ou mudas enxertadas, podendo-se, também, dar um ano de descanso, nesse intervalo plantando-se um cultivo anual (milho, feijão, etc).

Empregar a correção do solo, com calcário, sempre usado na cova ou sulco de plantio, bem como adubos apropriados, observando a análise de solo. No plantio são muito importantes, o cálcio e o magnésio, através do calcário e o fósforo, via adubos fosfatados.

O plantio pode ser feito em área livre, antes com ou sem cafezal, e , no caso de pequenos produtores em regiões montanhosas, pode-se efetuar o plantio

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Variedades de cafeeiros arábica indicadas para o Estado do Rio de Janeiro

Os cafeicultores das zonas serranas do Estado do Rio de Janeiro, em áreas montanhosas, devem dar prioridade para variedades de café de porte baixo, bem produtivas, vigorosas e, se possível, resistentes às doenças.

1 - Catuai amarelo e vermelho das linhagens 62, 32 e 144 – sendo susceptíveis à ferrugem, com alta produtividade, de maturação tardia.

2 - IBC-Palma 2 – com plantas resistentes á ferrugem e tolerantes à Phoma, com pequeno diâmetro de copa, muito indicada para plantios adensados, tendo maturação dos frutos tardia.

3 - Catucai 785-15 – apresenta boa tolerância à ferrugem e ao nematoide exígua, tendo maturação precoce e frutos graúdos, recomendada para

Dentre as variedades que atendem a essas características recomendamos -

substituição de lavouras velhas. É indicada, especialmente para regiões de altitude bem elevadas e regiões frias.

4 - Acauã Novo – tem boa produtividade e alto vigor, sendo imune á ferrugem e tolerante ao nematoide exígua. Sua maturação dos frutos é tardia. É mais indicada para as regiões mais secas e quentes, de altitude mais baixa.

5 - Japy – Tem boa resistência à ferrugem e à Phoma, com plantas bem produtivas, de maturação tardia e frutos menores.

6 - Catucai Amarelo 24-137 – é uma variedade altamente produtiva e tolerante à ferugem. A maturação dos frutos é média a precoce.

7 - Katipó – é bastante produtiva e muito resistente à ferrugem. Os frutos são grandes e de maturação precoce.

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