guia de vinhos ano 2014 - anibal coutinho

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Vinhos 2014

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  • 353VINHOS 2014

  • 54

    ttulo

    autor

    copyright

    capa e paginao

    ficha tcnica

    copo & almaos melhores 353 vinhos de 2014anbal coutinhoby anbal coutinho e aqui beira, 2014

    aqui beira.

    anbal coutinho 6ano cinco 9

    justia cega 10declarao 12

    vinho & contas 13os trs zonamentos de portugal vinhateiro 14

    como consultar este guia 18atlntico de portugal 20

    minho e vinho verde 22 beira atlntico e bairrada 40

    lisboa 48vales de portugal 66

    douro e trs-os-montes 68 do e beira interior 118

    sul de portugal 156 tejo 158

    pennsula de setbal e palmela 176 alentejo 194 algarve 250

    ndice 24 melhores 258classificao 259

    s portas do guia 271ndice remissivo 276

    NDICE

  • 76

    Nascido em 1968, em Armao de Pra, Algarve, casado, 2 filhos, licen-ciou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Tcnico e mem-bro efectivo da Ordem dos Engenheiros. Fundou, aps uma passagem pela Academia Militar, a IDOM Engenharia, empresa integrada num dos maiores grupos ibricos de estudos e projectos.

    O gosto pelo vinho levou-o de novo universidade, desta vez ao Ins-tituto Superior de Agronomia, onde se especializou em Viticultura e Enologia, tendo concludo o Mestrado em Anlise Sensorial.

    Actualmente frequenta o programa de Doutoramento na mesma rea cientfica. membro da Associao Portuguesa de Enologia, o grmio dos enlogos portugueses.

    No final de 2002 comeou a escrever sobre vinhos na revista Evases e, desde ento, tem intensificado o seu trabalho de crtica especiali-zada, colaborando com o semanrio Sol, com o Dirio de Notcias, o Jornal de Notcias, com a rdio TSF, a revista Grande Consumo, entre outros ttulos.

    Durante 2009 fez parte da Hora de Baco, o nico programa televisivo dedicado ao vinho, na RTPn. Publica, desde 2005, duas seleces anu-ais de vinho: Copo&Alma, Melhores Vinhos e Copo&Alma, Guia Popular de Vinhos (Ed. Presena), o primeiro em Portugal com uma seleco, em prova-cega, dos melhores vinhos do segmento de consumo dirio que pretende ser uma ferramenta de apoio ao consumidor que adquire os seus vinhos na moderna distribuio.

    O seu Guia Copo&Alma, Melhores Vinhos passou, em 2010, a ser ex-clusivamente digital, estando alojado no novo portal de vinho www.w--anibal.com. autor do guia sobre Portugal integrado na coleco in-ternacional TOP 10 Vinhosda editora Dorling Kindersley.

    ANBAL COUTINHO

  • 98

    O guia Copo & Alma de melhores vinhos celebra o quinto ano em verso digital, com a nova edio para 2014. Contornando as nuvens cinzentas decidi apostar por um futuro ambicioso e, quero acreditar, ensolarado. O site www.w-anibal.com passou a ser uma referncia para todos os enfilos dos pases de lngua oficial portuguesa. Sado todos os amigos brasileiros, quase tantos quantos os portugueses, que espreitam as novidades do vinho luso atravs deste portal, j bem dinmico apesar de registar apenas os primeiros anos de vida

    Tenho a certeza que a fileira do vinho continuar a olhar para este projecto com o carinho e o apoio que sempre obtive, desde a primeira hora. Continuarei a ten-tar ser merecedor da confiana com mais trabalho e aperfeioamento na arte da prova. Afinal, num ano em que o consumo de vinho na restaurao continua a contrair, todos os profissionais da fileira, independentemente das suas funes, so chamados a provas de dedicao, resistncia e criatividade suplementares. Devido ao profundo desacordo que sinto em relao ao IVA da restaurao, este ano recordo o trabalho iluminado de Carlo Cipolla, um historiador econmico italiano de grande relevncia. Entre muitas publicaes, o Governo de Portugal deveria adoptar como literatura bsica essencial para a normal governao o pequeno ensaio traduzido para portugus pela extinta Celta Editora: As leis fundamentais da estupidez humana. De modo leve mas muito consistente, Ci-polla traa em eixos cartesianos xy as relaes entre pessoas e/ou instituies em funo do valor acrescentado da respectiva interaco.

    Resumidamente, a Inteligncia humana parece estar associada a ganhos m-tuos, em que ambos os agentes retiram proveitos da relao estabelecida. As interaces mistas definem aqueles agentes (individuais e/ou colectivos) que Cipolla designa por Ingnuos e por Bandidos. A tese justifica o seu ttulo ao de-finir as relaes em que ambos os atores perdem valor (definio lata) durante e aps a interaco; a este perigoso e negativo grupo de atores, o economista intitula de Estpidos. De modo algo jocoso, que uma das melhores modali-dades para transmitir verdades incmodas, Cipolla diz que em qualquer grupo social que seja formado mesmo que este se reforme, remodele ou se forme um sub-grupo existe uma percentagem constante de Estpidos. A insistncia em manter o IVA da restaurao em 23% a prova de que Cipolla tinha, e continua a ter, razo.

    Em 2014, prepare-se para rever em alta a sua impresso de Portugal e dos nos-sos vinhos, com a ajuda deste guia que, 10 anos depois da primeira edio em papel, lindamente embrulhado na revista Evases, comemora uma nova era de contacto consigo.

    Anbal Coutinho

    jri de vrios concursos internacionais de vinho, como o Concours Mondial de Bruxelles, International Wine Challenge, Vinalies Internatio-nales, Citadelles du Vin, Selections Mondiales Canada ou o Mundus Vini.

    Em Portugal preside aos concursos regionais da Pennsula de Setbal, da Beira Interior e do Algarve. tambm o Coordenador Tcnico do novo Concurso Uva dOuro. Entre vrias colaboraes como formador (detentor do Certificado de Aptido Pedaggica EDF 471599/2008) e conselheiro, destacam-se as parcerias com os Tivoli Hotels & Resorts e com a Modelo Continente Hipermercados. Director Tcnico da Vini-pax, maior evento de vinhos do Sul de Portugal.

    Tem na msica outra actividade profissional, sendo membro efectivo do Coro Gulbenkian, desde 1998.

    ANO CINCO, 10 ANOS DEPOIS

  • 1110

    Uma seleco de vinhos pode obedecer a critrios to diversos como a focalizao nas marcas mais prestigiadas, a representao proporcio-nal dos produtores de um pas ou de uma regio, a relao qualidade--preo ou a melhor roupagem das garrafas. A nossa seleco seguiu a metodologia usada em todos os concursos internacionais homolo-gados pela OIV - Organizao Internacional da Vinha e do Vinho: a prova cega. Esta metodologia baseia-se na prova organolptica de um painel de provadores que classifica, numa escala pr-determinada e convenientemente aferida por todos os membros do painel, a qualida-de dos estmulos que um determinado vinho provoca nos seus orgos dos sentidos. A cegueira limita-se ao desconhecimento absoluto da roupagem dos vinhos que se provam, todos eles vestidos com o mes-mo pijama, normalmente uma manga opaca, e com uma codificao que associa essa amostra respectiva marca e produtor, para efeitos de escalonamento das classificaes, aps a concluso da prova. Para melhor comparao entre as amostras, o ano de colheita e a regio eram dados conhecidos.

    A prova cega que originou a seleco dos vinhos tranquilos (brancos, rosados e tintos) deste livro foi preparada, codificada, servida e contro-lada pelo corpo tcnico da Comisso Vitivincola Regional do Pennsula de Setbal. As sesses de prova dos mais de 800 vinhos represen-tativos da gama alta de todos os produtores nacionais, contactados directamente ou atravs das respectivas Comisses Vitivincolas, re-alizaram-se em Outubro e Novembro passados, na sala de provas da CVRPS, em Palmela. As classificaes que o leitor encontrar neste li-vro so, exclusivamente, o reflexo de uma nica apreciao, num deter-minado momento, de um nico provador, que agradece todo o apoio empenhado do Presidente, da Direco e da equipa tcnica da CVR da Pennsula de Setbal, que organizou, serviu e monitorizou todas as sesses de prova.

    JUSTIA CEGA

    Destaque:

    O autor do livro e nico provador usou a classificao de 0 a 100, com mximos de 15 pontos para a avaliao da Viso, 30 pontos para a bondade do Aroma, 44 pontos para as sensaes do Gosto e uma apreciao global do vinho com baliza de 11 pontos.

  • 1312

    VINHO & CONTAS

    Este Guia Copo & Alma de Melhores Vinhos Portugueses expressa os resultados de uma prova cega com mais de 800 vinhos tranquilos brancos, rosados e tintos, superiores representantes de todas as regi-es de Portugal, efectuada em Outubro e Novembro de 2013. Foram seleccionados os 353 vinhos mais pontuados, com notas que variam entre 86 e 96 pontos, de acordo com a classificao 0-100 e respecti-va ficha de prova, homologadas pela OIV - Organizao Internacional da Vinha e do Vinho.

    Os vinhos tintos contam com 209 referncias, deixando um tero dos lugares aos 14 rosados, que continuam em crescendo, e aos 130 brancos. Estes ltimos beneficiam da hegemonia dos 22 vinhos verdes brancos minhotos, liderados por 14 nobres Alvarinhos. OAlentejo a regio que mais contribui para esta seleco, com 95 vinhos; em con-junto com as Terras Durienses e Transmontanas, com 83 vinhos, estas regies cimeiras pintam aproximadamente metade do quadro de hon-ra. Segue-se o agrupamento das Terras do Do e da Beira Interior (61), com enorme crescimento em nmero e qualidade. Os representantes do vinho Atlntico Minho e Lisboa tm contributos nivelados de 24 e 22, respectivamente. A Beira Bairradina contribui com 8 magnficos. No Sul de Portugal, a maior representao alentejana superiormente desafiada por 28 vinhos do Tejo e outros tantos da Pennsula de Set-bal. O meu Algarve natal contribui com 4 referncias, quantidade que no corresponde enorme qualidade e ao crescente entusiasmo de um dos pontos de venda mais dinmicos de Portugal.

    Notas iguais ou superiores a 90 pontos foram atribudas a 138 vinhos.

  • 1514

    Continuo a pensar que a melhor e mais nobre forma de retribuir o enorme carinho e o constante apoio que recebo de toda a fileira na-cional do vinho a introduo fundamentada de pistas de reflexo sobre o futuro desta importante actividade econmica. Ao longo dos ltimos anos, propus algumas medidas de reviso da arquitectura das nossas regies vinhateiras, em funo de algo to grandioso quanto inegvel: a vontade da Natureza e o seu impacto no gosto do vinho

    OS TRS ZONAMENTOS DE PORTUGAL VINHATEIRO

    atlntico de portugalminho e vinho verdebeira atlntico e bairradalisboa

    vales de portugaldouro e trs-os-montesdo e beira interior

    sul de portugaltejo

    pennsula de setbal e palmelaalentejo

    algarve

    que, acredito, em Portugal se resume a trs terrunhos: ATLNTICO (da frescura e leveza, integrando Minho, Beira Atlntica e Lisboa), VA-LES (da concentrao, integrando Trs-os Montes, Douro, Do e Beira Interior) e SUL (da macieza e doura, integrando Tejo, Alentejo, Penn-sula de Setbal e Algarve).

    Escrevi que os vinhos do Centro de Portugal cobrem um amplo es-pectro, desde a frescura atlntica at concentrao da viticultura de montanha infelizmente a tutela ainda no teve o discernimento para desagregar o vinho Regional Beiras que tudo junta e a todos os consumidores confunde devido disparidade de estilos que a mesma designao regional pode conter.

    Imagine o leitor como me senti quando fui informado da ciso defi-nitiva nas Beiras: o Conselho Geral da Comisso Vitivincola do Do aprovou a criao da nova Indicao Geogrfica (Regional) Terras do Do; os Conselhos da CVR Beira Interior e da CVR Bairrada aprova-ram as novas IG Terras da Beira e IG Beira Atlntico, respectivamente. Isto quer dizer que os vinhos certificados por estas CVR passaro a ser designados por Regional (ou IG) Terras do Do, Terras da Beira ou Beira Atlntico e no patamar cimeiro por DOC (ou DO) Do, Beira Interior e Bairrada.

    Ningum incluiu o meu nome nas comemoraes e, por imperativo da cultura lusa, provavelmente a paternidade ser atribuda a mais visvel e altiva batuta mas os milhes de consumidores de vinho nacional so os nicos ganhadores com esta clarificao da prateleira e do que cada garrafa encerra.

    Os vinhos de Portugal esto sob a influncia de trs grandes terru-nhos ou terroirs que dividem o pas em outras tantas zonas.

    Atlntico de Portugal

    Esta zona regida pelo clima atlntico. As maiores humidade e pre-cipitao, as menores amplitudes trmicas influenciam decisivamente o ano vitcola. Os solos tm a maior percentagem de areia devido aos

  • 1716

    esturios dos rios e aos sistemas dunares. Estamos na zona de maior fertilidade dos solos, das hortas e da produtividade. uma regio com grande heterogeneidade de variedades (castas) de uva mas to-das elas amadurecem com maior dificuldade. Basta lembrarmo-nos de um vinho minhoto ou da beira litoral: excelentes na acidez natu-ral, difceis na boca enquanto jovens. A evoluo em garrafa destes vinhos excelente, sendo o garrafeira Bairrada Clssico um dos exemplos tpicos. Os vinhos do Atlntico tm um enorme espectro de combinao com a nossa gastronomia tradicional devido, justamente, sua acidez elevada e juventude dos seus taninos que se combinam com facilidade com as protenas da comida. Pessoalmente acho que a zona de eleio para a elaborao de vinhos brancos e rosados, pela sua frescura, longevidade e vocao gastronmica. A regio atlntica tem uma barreira montanhosa que delimita o anfiteatro voltado para o oceano. No Minho so as serras da Peneda, Cabreira, Maro; nas Beiras, a influncia atlntica, presente na Beira Litoral, esbarra com o Caramulo, o Buaco e a serra da Lous; a Estremadura, agora desig-nada por Regio de Lisboa limitada pelo conjunto Aires-Candeeiros e Montejunto. As regies de vinho do terroir Atlntico so o Minho, a Beira Atlntica (eu designo por Beiras Bairradinas devido presena estruturante da Denominao de Origem Bairrada) e Lisboa. Tambm os nossos vinhos das ilhas se englobam no perfil Atlntico.

    Vales de Portugal

    Sob influncia continental extrema, aqui se registam as maiores am-plitudes trmicas do pas. Sobre Trs-os-Montes escreveu Miguel Torga: Terra-Quente e Terra-Fria. Lguas e lguas de cho raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Englobada no zonamento dos Vales, designo esta regio de vinho por Terras do Douro devido incluso da denominao de origem Douro, a mais afamada da nossa terra. Estamos no domnio dos vales profundos com a presena fluvial, do Cvado, do Douro e mais abaixo, do Do, do Mondego e do Zzere, porque se inclui toda a Beira Inte-rior (que designo por Do Beiro, devido titularidade da prestigiada Denominao de Origem Do). Aqui o Homem submete-se s penas da viticultura de encosta, tendo sublimado a sua arte nos socalcos do

    Douro, Patrimnio Mundial desde 2001. Esta a regio da Touriga Na-cional e da Tinta Roriz (que no Sul se denomina Aragonez). As castas brancas Gouveio e Malvasia tambm so comuns. A encosta d ori-gem a trabalhos totalmente manuais e a menores produtividades que geram vinhos naturalmente concentrados, de grande profundidade e elegncia. Diz-se, com acerto, destes vinhos dos Vales que primeiro se estranha e depois se entranha. So vinhos originados nos solos pobres de granito e xisto e destinados s mesas nacionais e interna-cionais mais exigentes. As regies de vinho do terroir Vales so as Terras do Douro e o Do Beiro.

    Sul de Portugal

    No grande Sul est a preferncia de um em cada dois consumidores portugueses quando seleccionam uma garrafa de vinho. De facto, o Alentejo (ltima das grandes regies portuguesas a despertar para o vinho) o lder incontestado do mercado interno. Para alm do grande Mar Interior, como lhe chama Jos Saramago, sob a influncia deste terroir mediterrnico continental, seco e solarengo, que amadurece facilmente a uva, com planuras que facilitam a mecanizao e a irri-gao dos solos argilo-calcrios ou arenosos pobres, encontram-se tambm o Tejo, o Algarve e a Pennsula de Setbal, regio protegida da brisa atlntica pelo macio da Arrbida. O grande Sul tem a maior homogeneidade de castas, com o domnio de Castelo, Aragonez e Trincadeira, nas castas tintas, e Roupeiro (designada por Sria) e Fer-no Pires (designada por Maria Gomes) nas brancas. Tambm co-mum a boa adaptao das castas internacionais, sobretudo Cabernet Sauvignon, Syrah e a branca Chardonnay. Aqui se faz o grande volume frutado e gostoso, os vinhos fceis e redondos e aromaticamente ex-pressivos, to ao estilo do novo mundo e do consumidor internacional. O Sul pode e deve competir l fora com a Austrlia nesse segmento de vinhos que j lhe deram a liderana do consumo interno, tendo como vantagem competitiva o facto de ser uma regio europeia.

  • 1918

    COMO CONSULTAR ESTE GUIA

    E Sandra Tavares da SilvaP Lemos & Vanzeller

    Rubi retinto e violceo. Grafite entre terrosos e fu-mos minerais e de madeira. Frutos silvestres em nata, matos de urze e esteva, nota de casca ctrica e violeta. Boca carnuda, austera de tanto tanino generosamente lavante, de grande guarda e sur-preendente revelao na mesa.

    do douro, tinto, 2011

    CV, CURRICULUM VITAE93

    pontuao marca do vinho, com atributos

    imagem da garrafa

    texto descritivo do vinho

    produtor

    enlogo (s)

    indicao geogrfica e de qualidade igp e doc,cor do vinho,

    ano de colheita

    historial da marca nos guias anteriores

  • 21

    ATLNTICO DE PORTUGAL

    MINHO E VINHO VERDEBEIRA ATLNTICO E BAIRRADALISBOA

  • 23minho e vinho verde

    FELICIANO GUIMARES

  • 2524

    Homem

    A presena forte de vinhedos nos campos minhotos, que actualmente contam com uma rea de cerca de 7.000 km2 correspondentes a aproximadamente 35.000 hectares de vinha, remonta Idade Mdia e inclui um patrimnio nico no mundo bem exemplificado pelas tradicionais vinhas de enforcado.

    A DOC Vinho Verde consagra-se mundialmente pelo seu perfil de vinho leve, fresco e de aromas intensos, com um teor alcolico de mdia intensidade em consonncia com os ndices carbnicos. Todavia, estes vinhos no devem ser equiparados a outras colheitas de qualidade que se produzem na mesma regio.

    MINHO E VINHO VERDE

    Solo

    Os solos do Minho, cidos e de natureza grantica, registam fraca

    presena de elementos como o fsforo e o potssio. Contudo, em zonas

    de vrzea apresentam-se mais argilosos, permitindo uma concentrao

    superior de gua essencial durante o perodo de maturao da uva.

    Clima

    A forte influncia do Atlntico na regio do Minho justifica a ausncia de temperaturas extremas, quer no Inverno quer no Vero, ilustrando Invernos com pluviosidade elevada mas com temperaturas no muito

    baixas e Veres simultaneamente secos e frescos.

    Vinha

    Se Arinto (ou Pedern), Trajadura, Loureiro, Azal e Avesso predominam nas castas brancas, Vinho, Amaral, Alvarelho, Borraal e Espadeiro dominam as castas tintas. Em pleno Alto-Minho, na sub-regio de Mono, a casta branca Alvarinho carto-de-visita da produo regional e estandarte entre as castas brancas portuguesas. Actualmente, o recurso a modernos sistemas de plantao e de conduo asseguram uma maior segurana e qualidade na exposio e arejamento da vinha. Tal acontece com o sistema de conduo em Cordo cada vez mais disseminado -, no qual a videira conduzida entre 1,50m e 1,80m acima do solo, local onde est situada a zona vegetativa e produtiva.

    Salienta-se a presena de postes em granito (regionalmente apelidados

    de esteios) como nota tpica da regio.

  • atlntico de portugal minho e vinho verde

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    minho e vinho verde atlntico de portugal

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    Anselmo MendesAnselmo Mendes

    Lus EuclidesSoc. Agrcola da Cortinha Velha.

    Pedro Bravo de FariaAphros Wine

    Antnio Lus Cerdeira Vinusoalleirus

    Amarelo mdio e citrino. Fruta ctrica com infuso de tlia, conjunto muito mineral, lem-brando fumo de silex, especiarias doces. Boca alongada, vibrante, glacial, carnosidade mdia, conversa sem desmaios. Superior.

    Amarelo mdio. Fruta tropical, rosa, ervas de infuso com casca ctrica. Fragrante e mineral. Amplo, texturas sedosas, frescura intensa, des-nho conversador e sem desmaios. Superior.

    Amarelo mdio e citrino. Casca ctrica, fumado de cnhamo, especiaria, frutos brancos e muita terra de mato e pedra. Glacial, agridoce, firme e conversador, alongamento sem desmaios e grande amplitude com comida. Superior.

    Amarelo mdio e citrino. Baunilha e bolo de nata, fruta ctrica e leve pssego, hortel, tlia, fumados de tosta e rocha. Agridoce, volumo-so, rusticidade lavante e prolongada. De grata guarda e ampla mesa.

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    ig minho, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2011

    MUROS DE MELGAO, ALVARINHO

    CORTINHA VELHA, ALVARINHO

    APHROS, AETHER

    QUINTA DE SOALHEIRO,

    ALVARINHO, RESERVA

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    92

    93

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  • atlntico de portugal minho e vinho verde

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    minho e vinho verde atlntico de portugal

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    Joana de CastroEncosta de Lourosa - Green Wines

    Gabriela AlbuquerqueMQ Vinhos

    Antnio Lus CerdeiraVinusoalleirus

    Virgnia RanhoQuintas de Melgao Agricultura e Turismo

    Amarelo claro e citrino. Baunilha e gelado de nata em fruta ctrica e pessego, Minerali-dade notada. Guloso. Glacial, elegante, textu-ras muito aveludadas com revelao lavante e agridoce. Muito gastronmico.

    Amarelo claro. Fruta tropical e casca ctrica, ervas de infuso, pastelaria doce, fragrante. doce, intensamente fresco, texturas de grande poder lavante e ampla mesa.

    Amarelo mdio e citrino. Casca ctrica, terroso profundo, frutos brancos, tlia e hortelanados, leve seiva. Glacial, volumoso, texturas de leve rusticidade coberta por natural sucrosidade, lavante, conversador. Superior em qualquer mesa.

    Amarelo claro e citrino. Floral, casca ctrica, leve fruta tropical, mineralidade tostada bem presente. Leve nota seivosa. Muito alonga-do, elegante, sucroso, lavante e conversador. Gastronmico e superior.

    ig minho, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    QUINTA DE LOUROSA, ALVARINHO

    VALE DOS ARES, ALVARINHO

    SOALHEIRO, PRIMEIRAS

    VINHAS, ALVARINHO

    QM, VINHAS VELHAS, ALVARINHO

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    91

  • atlntico de portugal minho e vinho verde

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    minho e vinho verde atlntico de portugal

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    Jos DominguesProvam - Produtores de Vinhos Alvarinho de Mono

    Antnio SousaPROSA

    Antnio SousaSoc. Agr. Casa de Vilacetinho

    Pedro Bravo de FariaAphros Wine

    Amarelo claro e citrino. Casca ctrica, fumados de terra e tosta, frutos brancos, especiaria api-mentada. Denso, glacial, muito conversador e alongado. Gastronmico.

    Amarelo claro e citrino. Anans e fruta ctri-ca, muito mineral e distinto. Frisante a liderar, grande poder lavante, sucroso e conversador. Vinho para toda a mesa.

    Amarelo claro e citrino. Mineral profundo, fru-tos brancos, seiva. Cremoso, glicerinado, con-versador, glaciar. Superior e pioneiro.

    Amarelo claro e citrino. Infuses de erva aro-mtica e casca ctrica, leve pastelaria doce e plen. Mineral. Denso, glacial, texturas agrido-ces, muito gastronmico. Superior.

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2011

    VINHA ANTIGA, ALVARINHO, ESCOLHA

    VALES DE AMBRES, AVESSO

    CASA DE VILACETINHO, AZAL

    APHROS, TEN, LOUREIRO

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  • atlntico de portugal minho e vinho verde

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    minho e vinho verde atlntico de portugal

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    Antnio Lus CerdeiraVinussoalleirus

    Anselmo MendesAnselmo Mendes

    Antnio SousaQuinta de Gomariz

    Anselmo MendesAnselmo Mendes

    Amarelo mdio e citrino. Fumado mineral, nota de amargo vegetal, lembrando curtimen-ta, casca citrica e de alperce. Boca de volume XL, grande presena e conversa, vinho dife-rente e muito gastronmico.

    Amarelo claro e citrino. Fruta ctrica, nota de amargos vegetais. Mineralidade fumada. Am-plo, lavante, conversador, glaciar. Superior na mesa.

    gua de granada clara com leve ambar. Boto de groselha, frutos vermelhos, fruta tropical como maracuj, mineralidade notada. Cremo-so, fresco, conversador e com texturas perfei-tas. Superior dentro e fora da mesa

    Amarelo claro e citrino. Fruta ctrica, nota de amargos vegetais. Mineralidade fumada. Amplo, lavante, conversador, glaciar. Superior na mesa.

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, ros, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    SOALHEIRO, ALVARINHO

    CONTACTO, ALVARINHO

    QG, QUINTA DE GOMARIZ, PADEIRO, COLHEITA SELECCIONADA

    MUROS ANTIGOS,

    ALVARINHO, ESCOLHA

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    88

  • atlntico de portugal minho e vinho verde

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    minho e vinho verde atlntico de portugal

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    Antnio SousaQuinta de Gomariz

    Antnio SousaQuinta de Gomariz

    Jos DominguesProvam - Produtores de Vinhos Alvarinho de Mono

    Antnio SousaSAVAM

    Amarelo mdio. Hortel, fruta tropical, paste-laria doce, mineral. Frisante, elegante nas tex-turas, desenho auto-suficiente, final agridoce.

    gua de granada clara com leve ambar. Bo-to de groselha, fruta tropical como maracuj, especiarias e pastelaria doce. Cremoso, fresco, frisante grato. Superior dentro e fora da mesa.

    Amarelo claro e citrino. Limonado de casca e polpa, nota de alperce, mineralidade notada. Cremoso, sucroso, texturas ricas e alongadas. Superioe e gastronmico.

    Amarelo claro e citrino. Fruta ctrica e pele de alperce. Leve seiva. Sucroso, quase doce, gli-cerinado, final persistente e agridoce. Superior.

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, ros, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    QG, QUINTA DE GOMARIZ,

    GRANDE ESCOLHA

    QG, QUINTA DE GOMARIZ, ESPADEIRO, COLHEITA SELECCIONADA

    PORTAL DO FIDALGO, ALVARINHO

    SOLAR DE SERRADE, ALVARINHO

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  • 36

    minho e vinho verde atlntico de portugal

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    Jorge Sousa PintoGarantia das Quintas

    Jorge Sousa PintoQuinta de Carapeos - Sociedade Vitivincola

    Amarelo claro e citrino. Tomateiro, fruta ctri-ca, fruta tropical, pastelaria doce, boa minera-lidade. Frisante generoso, arqueado, sem des-maios.

    Amarelo mdio. Fruta tropical, pastelaria doce, ervas de infuso, leve casca ctrica. Amplo, a DOicado, muito fresco, auto-suficiente.

    do vinho verde, branco, 2012

    ig minho, branco, 2012

    QUINTA DE SANTA

    CRISTINA, ESCOLHA

    QUINTA DE CARAPEOS, ALVARINHO & TRAJADURA

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  • atlntico de portugal minho e vinho verde

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    Joo GasparVercoope

    Jorge Sousa PintoJoo Fernando Cardoso Teixeira Lopes

    Amarelo mdio e citrino. Fruta tropical, paste-laria doce, fumado de tosta e terra. Amplo, su-croso, texturas carnudas e frescas, de grande vocao gastronmica.

    Amarelo mdio. Mineral de fumo e terra, fruta ctrica, hortelanado, especiaria negra. Agrido-ce, longo e glacial, texturas austeras de boa guarda

    do vinho verde, branco, 2012

    do vinho verde, branco, 2012

    VIA LATINA, ALVARINHO

    THYRO, ARINTO, GRANDE ESCOLHA

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  • 41

    LUS RODRIGUES

    beira atlntico e bairrada

  • 4342

    BEIRA ATLNTICO E BAIRRADASolo Com as cidades de Aveiro e de Coimbra e os rios Vouga e Mondego a pontuar a faixa atlntica do Centro-Norte portugus, a regio regista areias abundantes e, na zona em que o barro predomina, sobressaem os afloramentos de margas, os calcrios margosos e as argilas. As mon-tanhas que estabelecem a fronteira entre a zona atlntica e o Interior, so xisto-grauvquicas e de solos extremamente frteis em funo do impacto aluvionar e orgnico da foz dos vrios rios.

    Clima Na Beira Litoral, a influncia atlntica sublinha a elevada humidade do ar e atenua as variaes de temperatura.

    Vinha Nesta regio, a casta tinta Baga soberana, apesar da crescente recep-tividade Touriga Nacional e a outras castas internacionais enquanto que, no caso dos vinhos brancos, dominam as castas Ferno Pires (Ma-ria Gomes), Bical, Arinto e Cercial. Impera o sistema de conduo de vinha ao alto e verifica-se um desa-parecimento gradual da execuo da Empa a dobragem manual das varas da videira.

    Homem A mais importante demarcao DOC Bairrada da regio representa 25% da produo total de vinhos. Nos tintos, o novo estatuto DOC a vigorar desde 2003 permitiu uma consagrao da criatividade vnica graas introduo de novas castas, em consonncia com uma pre-valncia da tradio de manter 50% de baga apenas no caso do DOC Bairrada Clssico, vinho no qual a referida casta impera.

  • beira atlntico e bairrada atlntico de portugal atlntico de portugal beira atlntico e bairrada

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    Osvaldo AmadoAdega Cooperativa de Cantanhede

    Carlos LucasSoc. Agric. Colinas de So Loureno

    Carlos LucasSoc. Agric. Colinas de So Loureno

    Carlos LucasSoc. Agric. Colinas de So Loureno

    Granada intenso e carmim. Especiarias doces em licor de ameixa e ginja. Casca ctrica confi-tada, terroso, fumado, profundo. Amplo, mas-tigvel, agridoce, rusticidade lavante de tani-nos de longa guarda e farta mesa.

    Amarelo claro e citrino. Massapo, fruta tro-pical, flores, leve plen, especiaria doce. Boa mineralidade. Volumoso, glacial, intensamente lavante, longamente grato, final agridoce que surpreende em qualquer mesa.

    Granada intenso e carmim. Fumados e tos-tados fortes, de bacon a grafite, frutos ver-melhos confitados, licor de alcauz e mentol. Elegante, texturas selectas, com nota sucrosa e fino mas forte poder lavante. Vinho sem des-maios de qualidade superior e longa guarda. De mesa mundial.

    Amarelo claro e citrino. Gelado de nata, alper-ce e limo, especiaria doce, mineralidade no-tada e fumada. Volumoso, quase a DOicado, glacial e de grato alongamento. Gastronmico e internacional.

    do bairrada, tinto, 2009

    do bairrada, branco, 2012

    do bairrada, tinto, 2009

    do bairrada, branco, 2011

    FORAL DE CANTANHEDE, BAGA, GRANDE RESERVA

    COLINAS, CHARDONNAY

    PRINCIPAL, GRANDE RESERVA

    PRINCIPAL, RESERVA

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  • beira atlntico e bairrada atlntico de portugal atlntico de portugal beira atlntico e bairrada

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    Osvaldo AmadoQuinta do Encontro

    Vines e WinesGraa Silva Miranda

    Jos CarvalheiraCaves So Joo

    Carlos CampolargoManuel dos Santos Campolargo, Herdeiros

    Granada mdio e carmim. Aromas de infuses herbais, bergamota ctrica, tostados de fumo, amora e cassis. Texturado, denso, taninos bem selectos, com boa guarda e melhor mesa. Final sucroso.

    Granada intenso e carmim. Eucalipto, mentas, groselha negra, alicorados e terroso. Madeira especiada. Aroma cativante. Elegante, sucro-so, conversador. Vinho superior a baixo preo.

    Granada mdio e carmim. Apimentado, ma-deira fresca e especiada bem integrada. Fru-tos vermelhos e leve nota de ginginha. Muito cativante. Elegante, fresco, tanino doce bem dimensionado. Vinho superior e gastronmico.

    Granada intenso e carmim. Especiarias doces em licor de frutos silvestres e ginja. Pimentas e pimentos grelhados, terroso, fumado, profun-do. Leve nota de couro, lembrando Bordus. Amplo, mastigvel, sucroso e sedoso, rusti-cidade lavante de taninos de longa guarda e farta mesa.

    do beiras bairradinas, tinto, 2009

    ig beira atlntico, tinto, 2010

    do beiras bairradinas, tinto, 2010

    do bairrada, tinto, 2009

    PRETO & BRANCO

    CASA DE SAIMA, RESERVA

    CAVES SO JOO, LOTE ESPECIAL

    CALDA BORDALEZA

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  • 49lisboa

    LUS PAIS - CORTES DE CIMA

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    Um pouco mais a Norte, a vinha alonga-se pelas encostas suaves das colinas da regio onde se produzem os vinhos DOC Alenquer, DOC bidos, entre outros.

    LISBOA

    Solo Ao longo de 150 Km e acompanhada em toda a sua extenso pelo Oceano Atlntico, a regio estende-se para Norte de Lisboa e , j no interior, circunscrita pelos macios calcrios (ricos em formas crsicas) da cadeia montanhosa de Montejunto Candeeiros. Contudo, a Sul, al-guns estratos de basalto e de granito pontuam uma regio assente em formaes secundrias de argilo-calcrios e argilo-arenosos.

    Clima O clima temperado, marcado pela influncia atlntica que lhe confere uma humidade relativa mdia elevada (75-80%), no regista grandes amplitudes trmicas.

    Vinha Nos vinhos de Lisboa dominam as castas tintas Aragons (Tinta Ro--riz), Castelo (popularmente designada como Periquita e Joo de Santarm) e Tinta Mida. Por seu turno, os vinhos brancos baseiam-se nas castas Arinto (Pedern), Ferno Pires (Maria Gomes) e Vital.Apesar da forte mecanizao da vinha em zonas de menor declive, o sistema de conduo de vinha ao alto mantm-se em maior escala.

    Homem A evoluo da notoriedade e o aumento do consumo vnico na regio foram beneficiados pela influente presena de vrias Ordens Religio-sas, entre as quais se destaca a Ordem de Cister, instalada em Alcoba-a. Paralelamente, a autenticao de Denominaes de Origem como DOC Colares e DOC Bucelas, com terroirs ao estilo francs, atestou a mestria de produtores de vinhos com caractersticas totalmente distin-tas e superiores.

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    atlntico de portugal lisboalisboa atlntico de portugal

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    Graa Gonalves e Grgory ViennoisJos Bento dos Santos

    Filipe Sevinate PintoSociedade Agrcola de Arruda

    Nuno do e Joo CorraCompanhia das Quintas - SAQRC

    Sandra Tavares da SilvaCasa Agrcola das Mimosas

    Amarelo mdio. Tpica pele de pssego e al-perce de Viognier, seivoso, tostado, nota ter-rosa de mato. Elegncia ampla, agridoce, de crescente pode lavante que o torna notado em qualquer mesa.

    Amarelo claro e citrino. Fumo e baunilha, fruta ctrica em pastel, mineralidade e matos resina-dos. Cremoso, amplo com elegncia, glido, elevado poder de arrastamento. Rei na mesa.

    Amarelo mdio e citrino. Expresso mineral profunda, anans e fruta ctrica, leve nata, ma-tos aromticos e fumos. Amplo, aveludado, texturas sucrosas, de poder lavante grato. Vi-nho superior, de guarda e mesa.

    Granada intenso e carmim. Terroso estreme, de fumo e fungo, cacau com frutos silvestres, madeira especiada fina. Peitoral. Elegante, tex-turas finas e muito conversadoras, com longo poder lavante e apetncia natural para reinar mesa.

    ig lisboa, branco, 2012

    ig lisboa, branco, 2012

    do bucelas, branco, 2011

    ig lisboa, tinto, 2010

    QUINTA DO MONTE DOIRO, MADRIGAL, VIOGNIER

    QUINTA DE SO SEBASTIO, CERCIAL, RESERVA

    MORGADO DE STA CATHERINA, ARINTO, RESERVA

    CHOCAPALHA, VINHA ME

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    Sandra Tavares da SilvaCasa Agrcola das Mimosas

    Graa Gonalves e Grgory ViennoisJos Bento dos Santos

    Antnio MaanitaQuinta de Santana do Gradil

    Sandra Tavares da SilvaCasa Agrcola das Mimosas

    Granada intenso e carmim. Madeira doce e es-peciada, gelado de nata com frutos silvestres e banana, malva e folhas peitorais. Notas ter-rosas. Volumoso, arqueado, austero no poder lavante, com enorme e prazerosa guarda.

    Granada intenso e carmim. Gelado de frutos silvestres, leve casca ctrica, couro, especiarias e tostados doces. Terroso. Fresco, sucroso, mastigvel, superior na presena de boa mesa.

    Granada mdio a aberto. Cereja e frutos ver-melhos confitados, tostados de fumo e espe-ciaria, cauchu, mineralidade e ervas rasteiras. Elegante, sedoso, fresco, alongado, lavante, revelao mesa. Superior.

    Amarelo mdio. Madeira doce, fruta ctrica e notas de erva aromtica, mineralidade terro-sa. Elegante, aveludado, glacial, texturas muito conversadoras e sem desmaios. Superior.

    ig lisboa, tinto, 2010

    ig lisboa, tinto, 2009

    ig lisboa, tinto, 2011

    ig lisboa, branco, 2012

    CH BY CHOCAPALHA, TOURIGA NACIONAL

    AURIUS

    QUINTA DE SANTANA, PINOT NOIR

    CHOCAPALHA, RESERVA

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    lisboa atlntico de portugal

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    Antnio MaanitaQuinta de Santana do Gradil

    Nuno Cancela de AbreuSociedade Agrcola Boas Quintas

    Amarelo claro e citrino. Apetrolado, compota de anans, seivoso e fumado de terra e tosta especiada. Glacial, texturas cremosas e de ele-vado poder lavante. Gourmand internacional.

    Amarelo claro e citrino. Casca e polpa ctrica, leve nota tropical, tlia e lcia-lima em infuso. Denso, glacial, conversador, mais longo do que largo. Amplo mesa. Superior.

    ig lisboa, branco, 2012

    do bucelas, branco, 2012

    QUINTA DE SANTANA, RIESLING

    MORGADO DE BUCELAS, ARINTO

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    atlntico de portugal lisboa

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    Antnio MaanitaQuinta de Santana do Gradil

    Jos Neiva CorreiaDFJ Vinhos

    Rubi retinto e violceo. Couro, tinta da china, cascas ctricas confitadas e bergamota, violeta em cacau. Caruma. Amplo, sucroso, mastig-vel, taninos lavantes e de boa guarda.

    Granada retinto. Frutos silvestres e ameixa passa, tostados de especiaria doce, terra e ta-baco. Cacau. Amplo, mastigvel, fresco, textu-ras lavantes de boa mesa.

    ig lisboa, tinto, 2011

    ig lisboa, tinto, 2009

    QUINTA DE SANTANA

    GRANDARTE, ALICANTE BOUSCHET

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    Vasco Penha Garcia e Filipa Toms da CostaBacalha Vinhos de Portugal

    Graa Gonalves e Grgory ViennoisJos Bento dos Santos

    Vera Moreira e Antnio VenturaQuinta do Gradil

    Graa Gonalves e Grgory Viennois Jos Bento dos Santos

    Amarelo claro e citrino. Nota abaunilhada com frutos ctricos e brancos e leve plen, Outras especiarias presentes. Leve, arqueado, textu-ras geladas, com final agridoce. Muito lavante.

    Granada intenso e carmim. Leve couro com madeira doce de leite e baunilha, frutos ver-melhos compotados, licor de ervas. Guloso. Amplo, texturas aveludadas com sucrosidade e excelente poder lavante. Sem desmaios.

    Granada intenso e carmim. Frutos vermelhos e cereja confitado, tostados de especiaria, boa mineralidade, leve tabaco caramelizado. Sucroso, alongado, texturas de guarda. Gastronmico.

    Granada mdio com castanhos. Alicorados de ginja, ameixa e morango, terroso e fumado mineral, tabaco. Complexo. Elegante, fresco, texturas austeras no poder lavante, com final sucroso grato. Tanino de boa guarda e longa mesa.

    ig lisboa, branco, 2012

    ig lisboa, tinto, 2010

    ig lisboa, branco, 2011

    ig lisboa, tinto, 2009

    QUINTA DOS LORIDOS, ALVARINHO

    QUINTA DO MONTE DOIRO, SYRAH 24

    QUINTA DO GRADIL, CABERNET SAUVIGNON & TINTA RORIZ

    TMPERA, TINTA RORIZ

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    atlntico de portugal lisboalisboa atlntico de portugal

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    Jos Neiva CorreiaDFJ Vinhos

    Jos Neiva CorreiaCasa Santos Lima

    Jos Neiva CorreiaCasa Santos Lima

    Miguel MteoCompanhia Agrcola do Sanguinhal

    Granada intenso e carmim. Gelado de frutos silvestres, leve casca ctrica, especiarias e tos-tados doces. Cacau. Fresco, a DOicado, auto--suficiente.

    Granada intenso. Mineral, terroso, tabaco, fru-tos vermelhos e ameixa passa, muita nata e especiaria e algum fumo e couro. Mastigvel, sucroso, fresco, gourmet e de boa guarda.

    Amarelo claro e citrino. Groselha branca, fruta tropical, casca ctrica, expressivo. Glaciar, tex-turas lavantes, alongadas. Gastronmico.

    Granada intenso. Nota floral, resina, ervas de infuso em licor, especiaria e ameixa preta. Glaciar, texturado, longo. Superior.

    ig lisboa, tinto, 2011

    ig lisboa, tinto, 2009

    ig lisboa, branco, 2012

    ig lisboa, tinto, 2008

    GRANDARTE, SHIRAZ

    CASA SANTOS LIMA, TOURIGA NACIONAL

    CASA SANTOS LIMA, SAUVIGNON

    SANGUINHAL, TOURIGA NACIONAL

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    lisboa atlntico de portugal

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    Miguel MteoCompanhia Agrcola do Sanguinhal

    Amarelo mdio e citrino. Madeiras frescas e abaunilhadas, frutos brancos maduros, tam-bm casca ctrica e de pessego. Cativan-te. Elegante, conversador, muito alongado. Gastronmico.

    do bidos, branco, 2012

    QUINTA DE S. FRANCISCO

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    Antnio MaanitaQuinta de Santana do Gradil

    Amarelo claro e citrino. Casca e polpa ctrica, fruta tropical, lcia-lima, pastelaria doce. Ele-gante, glacial, conversador, mais longo do que largo. Amplo mesa.

    QUINTA DE SANTANA,

    FERNO PIRES

    ig lisboa, branco, 201286

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    VALES DE PORTUGAL

    DOURO E TRS-OS-MONTESDO E BEIRA INTERIOR

  • 6969douro e trs-os-montes

    DAVID MENDES

  • 70 71

    Homem Aquela que uma das mais antigas e representativas regies demarca-das do mundo o Douro -, apresenta uma cultura da vinha que remon-ta ao perodo de ocupao romana apesar da demarcao ter ocorrido no sculo XVII. As incompatibilidades entre a Inglaterra e a Frana justificaram o boi-cote de Carlos II importao dos vinhos provenientes de Bordus, motivando a propagao internacional do vinho do Porto. Mais tarde, em 1756, Sebastio Jos de Carvalho e Melo Ministro do Rei D. Jos e posteriormente intitulado Marqus de Pombal - criou a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.

    DOURO E TRS-OS-MONTESSolo A regio duriense, marcada por solos ricos profcuos em materiais gros-seiros, regista uma elevada pedregosidade superfcie favorvel pe-netrao de razes e consequente permeabilidade da gua. As vinhas, plantadas desde a cota dos rios, estendem-se at uma altitude de 700 metros. Se, ao longo do dia, a acumulao de calor e a reflexo solar auxiliam a aco xistosa de limitao da eroso e de condicionamento do microclima junto s cepas, durante a noite regista-se uma cedncia gradual consentnea, ao mesmo tempo que a influncia humana se faz sentir (Antrossolos).

    Clima As precipitaes elevadas e as amplitudes trmicas moderadas reflexo da influncia atlntica fazem-se sentir na Sub-Regio do Baixo-Corgo enquanto que, tomando a direco do Douro-Superior, o clima se torna mais seco e de maior influncia continental, oscilando entre Invernos ri--gorosos e Veres secos e quentes. As Sub-Regies registam ndices de pluviosidade anual divergentes: Baixo-Corgo (cerca de 900 mm), Cima--Corgo (aprox.) 700 mm e Douro-Superior (cerca de 400 mm).

    Vinha O Douro, regio de vinhas serpenteantes capazes de apaixonar milhes de enfilos em todo o mundo e de ser motivo de visita, apresenta uma paleta de cinco castas tintas predominantes: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz e Tinto Co. Ao invs, as tonalida-des brancas de Viosinho, Rabigato, Malvasia Fina e Cdega de Larinho matizam os socalcos. Enquanto no Baixo-Corgo predomina uma grande expanso vegetativa, fruto de condies de fertilidade elevadas, o Cima-Corgo desvenda es-carpas, vales fundos, patamares e diversos sistemas de implantao de vinhas, sendo que a vinha ao alto tem menor expresso, contracenando com o Douro Superior, onde os declives so menos acentuados e aquele sistema est bastante implantado.

  • vales de portugal douro e trs-os-montes

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    douro e trs-os-montes vales de portugal

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    Francisco Ferreira e Francisco OlazabalQuinta do Vallado

    Manuel Lobo e Dominic MorrisQuinta do Crasto

    Dirk NiepoortNiepoort (Vinhos)

    Sandra Tavares da SilvaLemos & Vanzeller

    Rubi intenso e violceo. Grafite e outras mine-ralidades, frutos vermelhos entre seiva, tosta fumada e de toda a especiaria negra, como um film noir. Sucroso, elegante, texturas de gran-de amplitude e poder lavante, conversador, de classe mundial.

    Rubi retinto e violceo. Violeta e casca ctri-ca de bergamota, caruma resinada, frutos sil-vestres, ameixa, a melhor madeira especiada. Aveludado, em arco longo, muito conversador, texturas de lento poder lavante, taninos de longa durao e ampla mesa internacional. Vi-nho de culto.

    Granada mdia e aberto, com nuance carmim. Tostados de caf e leite, especiaria e ameixa madura, seivoso e muito de terra fumada. Ele-gante, em arco acetinado, com texturas finas e de lenta e longa revelao glacial. Referncia de um Douro secular.

    Rubi retinto e violceo. Seivoso, fumado de terra e tosta, casca ctrica, ameixa, bagos, es-peciaria como cacau. Grafite. Amplo, glicerina-do, texturas finas e de enorme firmeza lavante, taninos doces e longvos. Conversador e in-ternacional.

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    QUINTA DO VALLADO, FIELD BLEND, RESERVA

    QUINTA DO CRASTO, TOURIGA NACIONAL

    CHARME

    QUINTA VALE D. MARIA, VINHA DA FRANCISCA

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  • vales de portugal douro e trs-os-montes

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    Osvaldo AmadoQuinta da Rede Sociedade Agrcola

    Jorge MoreiraJorge Nobre Moreira

    Sandra Tavares da Silva & Jorge BorgesWine & Soul

    Dirk NiepoortNiepoort (Vinhos)

    Amarelo claro e citrino. Fruta ctrica e mentas, canela e outras especiarias, nota terrosa fuma-da e grata. Amplo, aveludado, glacial, texturas com forte poder lavante, algo austero mas de superioridade na mesa. Surpreendente.

    Rubi intenso e violceo. Grafite e todos os mi-nerais terrosos, matos estevados, frutos silves-tres mais escuros, madeira negra de especiaria e tosta, como um film noir. Arqueado, sucroso, mastigvel, texturas de lavagem perene, tani-nos rsticos e doces de longa durao e me-lhor revelao em mesas fartas.

    Rubi intenso e violceo. Seivoso, terra de gra-fite e esteva, ameixa alicorada, alcauz, espe-ciaria de madeira fina e fumada. Cremosidade mastigvel, frescura de taninos irreverente-mente lavantes, sempre doces e de longa re-velao. Todo-o-terreno. Sem desmaios.

    Rubi mdio e violceo. Madeiras doces e espe-ciadas, ameixa e frutos vermelhos achocolata-dos, fumados de terra e tosta. Guloso. Boca ar-queada, sucrosa, texturas aveludadas, de lenta e longa revelao lavante. Consensual e grata em qualquer parte.

    do douro, branco, 2010

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    QUINTA DA REDE, GRANDE RESERVA

    POEIRA

    PINTAS

    BATUTA

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  • vales de portugal douro e trs-os-montes

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    Paulo RuoLavradores de Feitoria Vinhos de Quinta

    Virglio LoureiroViniloureno Unipessoal

    Sandra Tavares da SilvaLemos & Vanzeller

    Francisco OlazabalFrancisco Olazabal & Filhos

    Granada mdio a aberto. Cereja e ameixa con-fitadas, aromas frescos e peitorais com dom-nio de matos de urze. Terroso mineral. Diferen-te. Elegante, sucroso, glacial, taninos de boa firmeza e longevidade. Vinho sbio e muito gastronmico.

    Granada mdio e carmim. Terroso, seivoso, fumo de terra e tosta, estevas entre matos de cheiro, frutos vermelhos alicorados, passas. Elegante, texturas finas e glaciais, excelente capacidade lavante de tanino de guarda. Par-ceiro de mesas superiores.

    Rubi retinto e violceo. Grafite entre terrosos e fumos minerais e de madeira. Frutos silvestres em nata, matos de urze e esteva, nota de cas-ca ctrica e violeta. Boca carnuda, austera de tanto tanino generosamente lavante, de gran-de guarda e surpreendente revelao na mesa.

    Rubi retinto e violceo. Madeira fina e espe-ciada, gelado de nata e frutos silvestres, casca ctrica, caruma, matos de urze. Amplo, carnu-do, texturas de grande poder lavante, taninos doces, de longa guarda e mesa internacional.

    do douro, tinto, 2010

    do douro, tinto, 2009

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    do douro, tinto, 2011

    MERUGE

    MAU FEITIO

    CV, CURRICULUM VITAE

    QUINTA DO VALE MEO

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    douro e trs-os-montes vales de portugal

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    David BaverstockEsporo

    Antnio AgrellosSociedade Agricola da Romaneira

    Rubi intenso e violceo. Resinado, violeta, ca-ruma, casca ctrica, ameixa e frutos silvestres. Madeira especiada. Perfumado. Amplo, sucro-so, mastigvel, texturas polidas, com forte po-der lavante e superior amplitude gastronmi-ca. Viciante.

    Rubi retinto. Tinta da china, madeira peitoral, frutos silvestres negros, matos e erva doce. Douro diferente. Amplo, sucroso, tanino ma-duro de ideal seleco e longo tacto. Superior.

    do douro, tinto, 2009

    ig duriense, tinto, 2011

    QUINTA DOS MURAS, RESERVA

    QUINTA DA ROMANEIRA,

    PETIT VERDOT

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    Joo Nicolau de AlmeidaAdriano Ramos Pinto Vinhos

    Charles Symington e Bruno PratsPrats & Symington

    Amarelo claro e citrino. Mineralidade profunda, pele de pessego, fruta ctrica, pimentas e ma-deiras frescas, matos e leve massapo. Glacial, arqueado, mastigvel, texturas aveludadas de grande poder lavante. Classe mundial.

    Rubi intenso e violceo. Leve couro antes de grafite entre terras minerais. Frutos vermelhos, bergamota e resinados. Elegante, sucroso, tex-turas acetinadas com reveleo gradual de al-guma austeridade lavante. Vinho superior, de longa guarda e ampla mesa internacional.

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, 2011

    DUAS QUINTAS, RESERVA

    CHRYSEIA

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    Dirk NiepoortNiepoort (Vinhos)

    Tiago Alves de Sousa e Anselmo MendesDomingos Alves de Sousa

    Antnio Soares FrancoDuorum Vinhos

    Joo Nicolau de AlmeidaAdriano Ramos Pinto Vinhos

    Amarelo claro e citrino. Madeira doce de lei-te e baunilha, frutos brancos, ervas de infuso, massapo. Amplo, mastigvel, texturas agri-doces, longa conversa, sem desmaios. Gastro-nmico. Superior.

    Granada intenso e carmim. Compotas de fru-tos vermelhos, massapo e especiarias, cacau e fumo. Muitos matos aromticos. Mineralida-de presente. Redondo, sedoso, glicerinado, texturas aveludadas com lenta progresso la-vante, taninos de fino recorte e prontido para mesa de grande luxo.

    Rubi retinto e violceo, madeira doce de leite, frutos vermelhos com especiaria doce, fumos de tosta e terra, mineralidade de grafite entre matos resinados e casca ctrica. Guloso. Am-plo, arqueado, acetinado nas texturas de lenta revelao lavante, taninos generosos e ainda austeros, com a melhor guarda e grata mesa.

    Rubi retinto e violceo. Seivoso, terroso de grafite e todos os matos, nota doce de violeta e casca ctrica, frutos vermelhos com cacau. Madeira fresca bem desenhada. Arqueado com texturas finas e acetinadas, taninos aus-teros, doces, de grande guarda. Gastronmico.

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, n.d.

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    MORGADIO DA CALADA, RESERVA

    MEMRIAS ALVES DE SOUSA

    DUORUM, RESERVA, VINHAS VELHAS

    DUAS QUINTAS, RESERVA

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    Francisco Baptista e Joo Silva e SousaCasa Agrcola guia de Moura

    Paulo RuoLavradores de Feitoria Vinhos de Quinta

    Charles SymingtonSociedade Agrcola Quinta do Vesuvio

    Francisco Ferreira e Francisco OlazabalQuinta do Vallado - Sociedade Agrcola

    Rubi intenso e carmim. Frutos silvestres em cacau, grafite, tinta da china, casca ctrica, resinados. Profundamente mineral. Encorpa-do, texturas generosas de taninos de guarda. Superior.

    Granada intenso e carmim. Terroso de grafite, madeira fumada e de especiaria negra, frutos silvestres alicorados. Amplo, mastigvel, tex-tura sucrosas, com rusticidade e forte poder lavante. Conversador, longevo. De guarda.

    Rubi intenso e violceo. Chs com bergamota, violeta, frutos vermelhos maduros, confitados, madeira especiada e doce. Terroso e levemen-te estevado. Sucroso, amplo, texturas avelu-dadas, frescas, com infindvel poder lavante. Superior e auto-suficiente.

    Rubi intenso e carmim. Madeira peitoral, bau-nilha e outras especiarias, frutos silvestres ma-duros, achocolatados. Leve tosta. Elegante na dimenso e textura, seda e taninos selectos em vinho de excepo.

    do douro, tinto, 2009

    do douro, tinto, 2009

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    GUIA MOURA EM VINHAS VELHAS, GARRAFEIRA

    TRS BAGOS, GRANDE ESCOLHA

    QUINTA DO VESVIO

    QUINTA DO VALLADO, TOURIGA NACIONAL

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    Charles SymingtonSociedade Agrcola Quinta do Vesuvio

    Dirk NiepoortNiepoort (Vinhos)

    Sandra Tavares da Silva & Jorge BorgesWine & Soul

    Tiago Alves de Sousa e Anselmo MendesDomingos Alves de Sousa

    Rubi intenso e violceo. Frutos silvestres em cacau, notas peitorais e negras de tosta, es-peciaria, casca ctrica. Mineral terroso. Elegan-te, fresco, taninos ideais para a ms a e para a guarda prazerosa.

    Rubi intenso e violceo. Frutos silvestres em cacau, baunilha entre especiarias, nota de vio-leta, resina de esteva e terra. Amplo, sucroso, mastigvel, taninos lavantes e doces, de gran-de longevidade. Superior e guloso.

    Amarelo mdio. Nota tostada e de querosene que anuncia profunda mineralidade, fruta ctri-ca, seiva, leve nota de especiaria doce. Boca aveludada, com texturas frescas e de lon-go poder lavante. Conversador e austero, de guarda longa e mesa grata.

    Granada mdio e carmim. Complexo de taba-co e caramelo, frutos silvestres alicorados, ter-ra e madeira fumada. Peitoral e estevado. Boca sucrosa, elegante, de taninos muito polidos e firmes, com amplitude to grande quanto a sua vocao gastronmica.

    do douro, tinto, 2010

    do douro, tinto, 2011

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, 2009

    POMBAL DO VESVIO

    MORGADIO DA CALADA

    GURU

    DOLIVA, GRANDE RESERVA

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    Joo Brito e CunhaJoo Brito e Cunha

    Amlcar Salgado e Francisco Montenegro Quinta de Arcoss Sociedade Vitivincola

    Sandra Tavares da Silva & Jorge BorgesWine & Soul

    Lus SottomayorSogrape Vinhos

    Rubi intenso e violceo. Profundamente terro-so, tosta de grafite especiaria negra, violeta e casca ctrica, frutos silvestres. Amplo, mastig-vel, texturas maduras e acetinadas com forte poder lavante. Vinho conversador e sem des-maios. Superior e gastronmico.

    Amarelo mdio. Extico, gelado de meloa, fru-ta tropical, casca ctrica, especiarias doces e mentas. Sucroso, amplo, glacial, rusticidade muito firme e conversadora. De guarda.

    Rubi intenso e violceo. Terroso profundo, fru-tos silvestres e ameixa em licor, tosta negra de grafite e especiaria, resinado de esteva e nota floral doce. Austero, grande, mastigvel, taninos com enorme poder lavante, momenta-neamente secantes, com potencial de grande guarda e melhor mesa. Sucrosidade grata.

    Rubi intenso e violceo. Grafite e outras mine-ralidades, frutos vermelhos com cacau, tosta fumada e de toda a especiaria negra, como um film noir. Douro profundo. Sucroso, elegante, texturas de grande amplitude e poder lavante, potencial de guarda garantido e boa revelao na mesa.

    do douro, tinto, 2011

    do trs-os-montes, branco, 2012

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2010

    QUINTA DE S. JOS, RESERVA

    QUINTA DE ARCOSS, RESERVA

    QUINTA DA MANOELLA,

    VINHAS VELHAS

    QUINTA DA LEDA

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    Francisco Ferreira e Francisco OlazabalQuinta do Vallado - Sociedade Agrcola

    Joo, Joo e Mateus Nicolau de AlmeidaJoo Nicolau de Almeida & Filhos

    Jorge MoreiraQuinta da Rosa Vinhos

    Tiago Alves de Sousa e Anselmo MendesDomingos Alves de Sousa

    Amarelo claro e citrino. Mineralidade profun-da, seivoso, fruta ctrica, pimentas e madeiras frescas. Glacial, alongado, atrevidamente aus-tero e salivante, para toda a mesa. Longvo.

    Rubi retinto e violceo. Violeta e toda a espe-ciaria, frutos silvestres e ameixa, com cacau, notas profundas de terra e grafite. Tostados finos. Arqueado, mastigvel, austeridade su-crosa, taninos doces com grande vocao gastronmica.

    Granada retinto e carmim. Terroso, casca de laranja, matos de urze e esteva, violeta, madei-ra especiada e doce. Guloso. Volume sucroso e glicerinado, taninos generosos, rusticos no forte poder lavante e prazerosos no longa guarda.

    Granada mdio. Todos os aromas peitorais mentoladoas, ameixa e matos em licor, terroso e tabaco na complexidade ideal. Elegante, su-croso, taninos de enrome poder lavante, vinho em alegre e sbia progresso na velhice, muito gastronmico.

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2005

    QUINTA DO VALLADO, RESERVA

    QUINTA DO MONTE XISTO

    LA ROSA, RESERVA

    ALVES DE SOUSA, RESERVA PESSOAL

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    Rui CunhaMaria Antnia Pinto de Azevedo Mascarenhas

    Rui CunhaGR Consultores

    Dirk NiepoortNiepoort (Vinhos)

    Sandra Tavares da SilvaLemos & Vanzeller

    Granada mdio. Eucaliptado de madeira fres-ca, especiaria com licor de cereja e ameixa. Terra mineral fumada. Elegantes, texturas de seda, frescas, lavantes, conversadoras. Vinho natural, de longa durao e maior prazer.

    Amarelo dourado. Bolacha maria, compota de alperce, mel, urze, giz. Guloso. Amplo, frescura ideal, texturas firmes e untuosas. Muito longo. Superior.

    Amarelo mdio. Madeira doce de baunilha e especiaria, massapo, alperce em cheesecake, casca ctrica e hortel. Amplo, mastigvel, su-croso, conversador, auto-suficiente.

    Rubi retinto e violceo. Gelado de nata e frutos silvestres, madeira especiada, peitoral, matos estevados, casca ctrica. Amplo, sucroso, ace-tinado, texturas lavantes com surpreendente prontido. Gastronmico.

    ig transmontano, tinto, 2009

    do douro, branco, 2011

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, 2011

    VALLE PRADINHOS, COLHEITA SELECCIONADA

    VALE DA POUPA, OLD VINES

    REDOMA, RESERVA

    QUINTA VALE D. MARIA

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    douro e trs-os-montes vales de portugal

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    Francisco BaptistaEssncia do Douro

    Virglio LoureiroViniloureno Unipessoal

    Joo Brito e CunhaJoo Brito e Cunha

    Francisco Baptista e Joo Silva e SousaLua Cheia em Vinhas Velhas

    Rubi retinto e violceo. Madeira fresca de men-tol, frutos vermelhos e ameixa preta, notas de caruma, de casca ctrica e de mato. Arqueado, sucroso, mastigvel, de grande poder lavante, tanino de guarda e ampla mesa.

    Granada mdio e carmim. Peitoral, fumos de terra e tosta, alicorados de erva de cheiro e bago silvestre. Terroso e natural. Amplo, con-versador, texturas lavantes, generosas e rsti-cas, de longa guarda e boa mesa.

    Amarelo claro e citrino. Seivoso, mineralidade apetrolada, fruta ctrica, leve maracuj, madei-ra bem desenhada, sobretudo com especiaria. Volumoso, sucroso, texturas aveludadas, fres-cas livantes, de mesa farta.

    Rubi retinto e violceo. Fumados e toda a es-peciaria, frutos silvestres e ameixa, com cacau, notas de terra e grafite. Matos e leve tabaco. Arqueado, mastigvel, sucroso, rustica gene-rosidade dos taninos, com grande vocao gastronmica.

    do trs-os-montes, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2008

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, 2011

    FLOR DO TUA, RESERVA

    D. GRAA, ESCOLHA VIRGLIO LOUREIRO

    ZEO

    ANDREZA, GRANDE RESERVA

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    Sandra Tavares da SilvaLemos & Vanzeller

    Sandra Tavares da SilvaLemos & Vanzeller

    Paulo RuoLavradores de Feitoria Vinhos de Quinta

    Joo Brito e CunhaJorge Rosas Vinhos Unipessoal

    Granada intenso e violceo. Terroso, casca c-trica, ameixa e frutos silvestres, madeira doce e especiada, eteva eoutros matos. Amplo, mastigvel, taninos de longa guarda, doces, lavantes ainda por polir. Vinho de amplitude gastronmica.

    Rubi mdio e violceo. Terroso, cacau, grafite, madeira especiada, frutos silvestres, estevas. Sucroso, mais longo do que largo, texturas la-vantes, de leve secura e melhor revelao na mesa. Muito longo.

    Amarelo mdio. Boto de groselha, limo de polpa e casca, maracuj e outros tropicais. Leve nota abaunilhada. Frisante, agridoce, mais longo do que largo, texturas salivantes de ampla mesa.

    Rubi retinto e violceo. Madeira doce de lei-te, frutos vermelhos com cacau e baunilha, madeira fresca, fumada e resinada. Cravinho entre as especiarias, que evoluir para algum couro de complexidade. Elegante na estrutura mas mastigvel e com leve rusticidade secan-te nas texturas de boa guarda e melhor mesa.

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2011

    ig duriense, branco, 2012

    do douro, tinto, 2011

    VINHA DE CASAL DE LOIVOS

    VAN ZELLERS

    TRS BAGOS, SAUVIGNON

    QUINTA DA TOURIGA-CH

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    Sandra Tavares da SilvaLemos & van Zeller

    Antnio AgrellosSociedade Agricola da Romaneira

    Jorge Alves e Celso PereiraQuanta Terra - Soc. Vinhos.

    Pedro Correia e Charles SymingtonSymington Family Estates, Vinhos

    Amarelo claro e citrino. Mineralidade extrema, polpa e casca ctrica, ervas rasteiras, frutos brancos. Fino. Longo, conversador, espacial, gourmand e superior.

    Granada intenso e carmim. Madeira doce e especiada. Frutos silvestres e mon cherry, tos-tados de terra e fumo. Douro diferente, mais doce. Amplo, sedoso, sucroso, quase doce, ta-ninos de longa finalizao.

    Granada intenso e carmim. Alicorados de ameixa, frutos vermelhos e especiaria, fuma-dos peitorais, tabaco e terra mineral. Amplo, sucroso nas texturas com bom poder lavante, conversador, maduro e sem desmaios.

    Rubi mdio e carmim. Casca de laranja con-fitada, malva, madeira doce de leite e bauni-lha, frutos silvestres bem maduros. Tostados presentes. Elegante, texturas sedosas, firmes, conversadoras. Vinho superior, com ou sem comida.

    do douro, branco, 2011

    ig duriense, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2010

    do douro, tinto, 2010

    VAN ZELLERS

    QUINTA DA ROMANEIRA, SYRAH

    QUANTA TERRA, GRANDE RESERVA

    ALTANO, QUINTA DO ATADE, RESERVA

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    Fernando Lzaro e Joo Brito e CunhaCasa Agrcola Horta Osrio

    Rui Roboredo madeiraRui Roboredo Madeira Vinhos

    Filipe MadeiraCARM - Casa Agr Rob Madeira

    2PRBrites Aguiar

    Rubi intenso e carmim. Madeira tostada, espe-ciarias, frutos silvestres maduros, achocolata-dos. Leve seiva e mentol. Boca austera, rica de tanino selecto, conversadora, de grande am-plitude gastronmica.

    Amarelo mdio e citrino. Abaunilhado, fruto de caroo, mentas, fumados, expessivo e gu-loso. Sucroso, fresco, longo, gastronmico. Vinho superior.

    Amarelo mdio e citrino. Fruta ctrica e de po-mar, leve melado, boa mineralidade. Sucroso, arqueado, doura de vinha velha, superior.

    Rubi intenso e violceo. Casca ctrica confita-da, malva, caruma entre resinados, tosta es-peciada, violetas. Fragrante. Elegante, taninos generosos e ainda austeros, com grande alon-gamento e avidez de comida.

    do douro, tinto, 2011

    do douro, branco, 2011

    ig douro, branco, 2011

    do douro, tinto, 2011

    HORTA OSRIO, RESERVA

    CASTELLO DALBA, RESERVA

    CARM, RESERVA

    BRITES AGUIAR

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    douro e trs-os-montes vales de portugal

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    Jorge MoreiraReal Companhia Velha

    Antnio AgrellosSociedade Agricola da Romaneira

    Charles Symington e Bruno PratsPrats & Symington

    Carlos AgrellosDurham-Agrellos (Vinhos)

    Amarelo claro. Seivoso, vegetal, casca de citri-no, madeira especiada discreta. Glacial, amplo, glicerinado, texturas de intensa lavagem, mui-to longas e presentes. Austeridade que a mesa agradece.

    Rubi mdio e carmim. Casca de laranja confi-tada, malva, madeira doce de leite e baunilha, frutos silvestres bem maduros. Tostados pre-sentes. Elegante, texturas austeras em educa-o de tanino doce e firme, de boa guarda.

    Rubi intenso e carmim. Madeira peitoral, espe-ciarias, frutos silvestres maduros, achocolata-dos. Leve seiva. Elegante na dimenso e textu-ra, seda em contraste com taninos jovens e de guarda. Sem desmaios.

    Granada intenso e carmim. Compotas de fru-tos vermelhos, massapo e especiarias, cacau e fumo. Mineralidade presente. Redondo, se-doso, glicerinado, texturas aveludadas, taninos de fino recorte e prontido prazerosa.

    do douro, branco, 2012

    do douro, tinto, 2009

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2009

    QUINTA DE CIDR

    QUINTA DA ROMANEIRA

    POST SCRIPTUM

    MARKA, TOURIGA NACIONAL, RESERVA

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    douro e trs-os-montes vales de portugal

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    Francisco Baptista e Joo SousaQuinta do Sobreiro de Cima

    Ftima Ribas e Luis Soares DuarteQuinta do Infantado

    Granada retinto e violceo. Bergamota ctri-ca, matos resinados, ameixa e frutos silvestres com cacau. Amplo, mastigvel, fresco, tanino austero de forte poder lavante. Vinho todo-o--terreno na mesa.

    Granada mdio e carmim. Evoluo de tabaco e especiaria, alicorados de ameixa e casca c-trica. Boa mineralidade e leve couro. Elegante, texturado, longo, superior.

    do trs-os-montes, tinto, n.d.

    do douro, tinto, 2010

    QUINTA DO SOBREIR DE CIMA, COLHEITA SELECCIONADA

    QUINTA DO INFANTADO

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  • vales de portugal douro e trs-os-montes

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    Celso PereiraCaves Transmontanas

    Jorge MoreiraReal Companhia Velha

    Granada intenso e carmim. Bergamota de cas-ca compotada, licor de canela e ervas, ameixa passa. Arqueado, sedoso, longo, conversador. Superior.

    Rubi retinto. Madeira doce de leite e peitoral, frutos silvestres em cacau, matos e terra mine-ral. Elegante, sedoso, tanino maduro de ideal seleco e longo tacto. Austeridade que an-seia por longa guarda.

    do douro, tinto, 2009

    do douro, tinto, 2011

    TERRA A TERRA, RESERVA

    QUINTA DOS ACIPRESTES, GRANDE RESERVA

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  • vales de portugal douro e trs-os-montes

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    douro e trs-os-montes vales de portugal

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    Lus SottomayorSogrape Vinhos

    Filipe Sevinate PintoUnicer Vinhos

    Jorge Sousa PintoJoo Fernando Cardoso Teixeira Lopes

    Celso PereiraCaves Transmontanas

    Rubi mdio e violceo. Madeiras doces e espe-ciadas, ameixa e frutos vermelhos achocolata-dos, fumados de terra e tosta. Guloso. Mdio na boca sem arestas, texturas firmes e auto--suficientes. Douro feminino.

    Granada mdio e carmim. Complexo de taba-co, frutos silvestres alicorados, terra e madei-ra fumada. Peitoral e estevado. Boca sucrosa, de rstica naturalidade, amplitude to grande quanto a sua vocao gastronmica.

    Topzio laranja. Mel de matos, fruta tropical seca, vinagrinho fresco e hortelanado, figo seco e ameixa passa. Boca glicerinada, xaro-posa, de bom alongamento e grande conver-sa. Notas tostadas.

    Amarelo claro e citrino. Leve baunilha, minera-lidade sentida, fruta ctrica e de caroo, muito fino. Sedoso, frescura equilibrada, auto-sufi-ciente, superior.

    do douro, tinto, 2010

    do douro, tinto, 2008

    do douro, branco, 2011

    do douro, branco, 2011

    ANTONIA ADELAIDE FERREIRA

    VINHA DE MAZOUCO, RESERVA

    THYRO, LATE HARVEST

    TERRA A TERRA, RESERVA

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    Manuel Lobo e Dominic MorrisQuinta do Crasto

    Francisco GonalvesSogevinus - Fine Wines

    Jorge MoreiraReal Companhia Velha

    Jos Maria MachadoSociedade dos Vinhos Borges

    Rubi intenso e violceo. Frutos silvestres em cacau, notas fumadas de tosta, especiaria, cas-ca ctrica. Boca e alongamento mdios, tani-nos de boa guarda.

    Granada intenso e carmim. Frutos vermelhos e ameixa em chocolate. Fumados, casca ctri-ca confitada, violeta. Carnudo, texturas de boa guarda, masi longo do que largo. Sem des-maios.

    Rubi intenso e violceo. Tostados negros de tinta e grafite, frutos silvestres, pimentas e todo o solo de xisto. Leve couro. Arqueado, taninos generosos, frsticos, mastigveis, de comida larga.

    Granada intenso e carmim. Compota de laran-ja e ameixa, licores de matos e frutos verme-lhos , figo, madeira fresca e especiada. Com-plexo mineral. Amplo, texturas austeras de boa revelao na mesa.

    do douro, tinto, 2011

    do douro, tinto, 2010

    do douro, tinto, 2011

    do douro ,tinto, 2009

    CRASTO, SUPERIOR

    CASA BURMESTER, TOURIGA NACIONAL

    CARVALHAS

    BORGES, RESERVA

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    Francisco GonalvesSogevinus - Fine Wines

    Francisco BaptistaEssncia do Douro

    Amarelo dourado mdio. Leve vinagrinho an-tes de cheesecake de fruta ctrica, giz, terra fumada. Volumoso, fresco, texturas secantes com vocao gastronmica.

    Amarelo claro e citrino. Floral, fruta tropical e ctrica, tosta fresca e resinada, notas de nata e mato aromtico. Amplo, generosa rusticidade lavante. Para toda a mesa.

    do douro, branco, 2011

    do trs-os-montes, branco, 2012

    KOPKE, RESERVA

    FLOR DO TUA, RESERVA

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    Mateus Nicolau de AlmeidaMuxagat Vinhos

    Francisco OlazabalFrancisco Olazabal & Filhos

    Amarelo mdio. Mineral, seivoso, hortelanado, ma e frutos brancos. Pimentas. Frescura gla-ciar, texturas alongadas, de ampla mesa.

    Granada intenso e violceo. Terroso, casca c-trica, ameixa e frutos silvestres, leve nota sei-vosa. Intensidade mdia. Sucroso, elegante, mais longo do que largo, com taninos ainda austeros de boa e fina guarda. Bom de mesa.

    do douro, branco, 2011

    do douro, tinto, 2011

    MUXAGAT, OS XISTOS ALTOS, RABIGATO

    MEANDRO DO VALE MEO

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    Jos Maria MachadoSociedade dos Vinhos Borges

    Rui Roboredo madeiraRui Roboredo Madeira Vinhos

    Amarelo mdio. Giz, ma e pera maduras, leve casca ctrica e infuso herbal. Erva doce e urze. Amplo, sucroso, texturas refrescantes e sem desmaios.

    Amarelo mdio. Mineralidade apetrolada, fu-mado, especiado, casca ctrica e frutos bran-cos. Frescura atrevida, boca de texturas lavan-tes, com sucrosidade em equilbrio com leve austeridade de tanino. Pronto a beber.

    do douro, branco, 2012

    ig duriense, branco, 2011

    QUINTA DA SOALHEIRA

    QUINTA DA PEDRA ESCRITA

    Paulo CoutinhoSoc. Agr. Quinta do Portal

    Paulo CoutinhoSoc. Agr. Quinta do Portal

    Amarelo claro e citrino. Terroso e mineral, fruta ctrica e branca. Fino. Sabores glaciares, glice-rinados e longos. Superior na mesa.

    gua de rosa intensa. Frutos vermelhos vivos, mineral, flor, menta. Fino. Elegante, sucroso, mesmo a DOicado, frescura muito prolongada, gastronmico e superior.

    do douro, branco, 2012

    do douro, ros, 2012

    PORTAL

    PORTAL

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    Francisco Baptista e Joo SousaQuinta do Sobreiro de Cima

    Luis Sampaio ArnaldoSoc. Agr. Quinta das Corrias

    Amarelo mdio. Terroso, fumado de tosta e mineral. Frutos brancos, plen, especiaria ne-gra. Profundo. Amplo, sedoso, final atempado, sem desmaios.

    Rubi mdio e carmim. Coco, baunilha de ma-deira doce, ameixa e frutos vermelhos, amen-doa torrada, violetas. Boca arqueada, taninos dominantes, final agridoce e sem desmaios. Superior.

    ig transmontano, branco, 2011

    do trs-os-montes, tinto, 2011

    QUINTA DO SOBREIR

    DE CIMA, RESERVA

    QUINTA DAS CORRIAS,

    RESERVA

    Rui CunhaGR Consultores

    Rubi intenso e carmim. Tinta da china, frutos silvestres achocolatados, madeira doce e es-peciada, peitoral. Boca frutada, grande, sedo-sa, taninos de longa evoluo pela frente.

    do douro, tinto, 2011

    VALE DA POUPA, OLD VINES

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    vales de portugal douro e trs-os-montes

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    LUS PAIS - CORTES DE CIMA

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    Homem Foi na zona da Beira Interior que simblicas civilizaes da nossa His-tria marcaram o cunho da sua passagem: depois dos castros deixa-dos pelos Celtas, foi a vez de, em 25 a.C., ser fundada a Lusitnia pelos Romanos e iniciada a produo de vinho. Todavia, apenas no limiar do sculo XII, graas aos Monges de Cister, que a cultura vnica se desen-volveu significativamente.

    DO E BEIRA INTERIOR

    Solo A Beira Interior, mais marcada por planaltos, acolhe vinhas que figuram entre as cotas de 400 a 500 metros, atingindo algumas os 800 metros. Os solos, de forte presena grantica e afloramentos xistosos, ilustram a regio de zonas profundamente montanhosas e vales com colinas e declives suaves do Centro-Norte de Portugal.

    Clima Um clima temperado de influncia continental justifica os Invernos mui-to frios com ocorrncia de neve e os Veres quentes e secos da Beira Interior. As diversas montanhas protegem a Sub-Regio dos agentes climatricos e continentais do Interior e do Atlntico, favorecendo ca-ractersticas particulares para a aptido da vinha. O desenvolvimento da videira e respectiva produo so vulnerveis ocorrncia de gea-das nos meses de Maro, Abril e Maio.

    Vinha Com uma extenso de vinha de cerca de 20.000 hectares, os vinhos Do DOC resultam da produo efectuada em sete sub-regies de solo grantico: brancos feitos a partir das castas Bical, Cercial, Encruzado, Malvasia Fina, Rabo de Ovelha e Verdelho, e tintos provenientes de Al-frocheiro, Alvarelho, Aragonez (Tinta Roriz), Bastardo, Jaen, Rufete, Tinto Co, Touriga Nacional e Trincadeira (Tinta Amarela).

    Contudo, a regio contempla ainda outras trs sub-regies Pinhel, Castelo Rodrigo e Cova da Beira , que se propagam em solos granti-cos ou xistosos influenciados pela presena montanhosa e de grandes altitudes que originam vinhos DOC Beira Interior.

    A remota cultura de vinha em vaso ocupa ainda um lugar de destaque, justificada pela forte presena de vinha velha, enquanto as novas planta-es usam vinha em espaldar ou ao alto.

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    Paulo Nunes O Abrigo da Passarela

    Carlos Lucas Magnum - Carlos Lucas Vinhos

    Rui Reguinga Sociedade Agrcola Faldas da Serra

    Osvaldo Amado Soc. Agrcola de Santar

    Amarelo mdio e citrino. Mineralidade de fumo e terra, baunilha, frutos brancos e ctricos, leve nota de infuso herbal. Glaciar, cremosidade grata e compensadora do elevado poder la-vante. Austeridade e boa guarda com ampla revelao na mesa. Superior e perene.

    Rubi intenso e carmim. Terroso, madeira de grafite e especiaria negra, frutos silvestres, al-cauz, leve casca ctrica e caruma. Glacial, car-nudo, panos de forte poder lavante, com grata sucrosidade e a maior amplitude de mesa e guarda. Superior.

    Granada intenso e carmim. Terroso de rocha, cogumelo e mato aromtico, licor de frutos sil-vestres e alcauz, casca ctrica, madeira fina e especiada. Tabaco. Cativante. Volumoso, mas-tigvel, de elevado poder lavante, austero e preparado para longa vida. Rei na mesa.

    Rubi intenso e carmim. Terroso profundo, casca ctrica, alcauz, madeira especiada, de grafite, frutos silvestres em licor. Boa comple-xidade. Texturas elegnates e sucrosas de um vinho arqueado e interminvel, de grande po-der lavante e aptido universal como parceiro da melhor comida. Superior.

    do do, branco, 2011

    do do, tinto, 2010

    do do, tinto, 2008

    do do, tinto, 2009

    VILLA OLIVEIRA, ENCRUZADO

    RIBEIRO SANTO, GRANDE ESCOLHA

    QUINTA DOS ROQUES, GARRAFEIRA

    CONDE DE SANTAR 94

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    Paulo Nunes Quinta da Bica Sociedade Agrcola

    Joo Paulo Gouveia Joo C. Gouveia

    Rui Reguinga Sociedade Agrcola Faldas da Serra

    Paulo Nunes Quinta da Bica Sociedade Agrcola

    Granada intenso. Peitoral, alicorados de amei-xa, cereja e canela, frutos silvestres e citrinos confitados, madeira especiada e doce. Com-plexidade de tabaco e fumo mineral. Elegan-te, fresco, conversador, austero nas texturas de longa durao e ampla mesa. Superior e natural.

    Rubi intenso e violceo. Grafite e especiarias de boa madeira, outros tostados minerais, caruma, casca ctrica, frutos silvestres, amei-xa. Amplo, sucroso, carnudo, taninos lavantes muito bem domados, de longa vida e ampla mesa. Superior.

    Rubi intenso e violceo. Madeira de leite e tos-ta, casca ctrica, resinados e caruma, violeta, frutos silvestres confitados. Mineralidade gra-ta. Amplo, carnudo, sucroso, austeridade de guarda longa com compensao sucrosa que o posiciona nas melhores mesas. Superior.

    Granada mdio e carmim. Impressionante cor jovem. A melhor evoluo de fruta de caroo, de marmelada de laranja, flores e especiarias doces. Complexidade de tabaco e terra. Ele-gante, sedoso, taninos de elevado poder la-vante, raudos, de grata amplitude gastron-mica. Superior.

    do do, tinto, 2007

    do do, tinto, 2011

    do do, tinto, 2011

    do do, tinto, 2005

    QUINTA DA BICA, VINHAS VELHAS

    PEDRA CANCELA, TOURIGA NACIONAL

    QUINTA DOS ROQUES, TOURIGA NACIONAL

    QUINTA DA BICA, RESERVA

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    Vines e Wines Cesce

    Rui Roboredo madeira Rui Roboredo Madeira Vinhos

    Paulo Nunes O Abrigo da Passarela

    Nuno Cancela de Abreu Sociedade Agrcola Boas Quintas

    Amarelo mdio e citrino. Lcteo, tostado de madeira e terra, frutos brancos e tropicais, hor-tel e outras infuses herbais. Sedoso, frescura glacial, forte poder lavante, prazer agridoce de longa revelao. Superior.

    Amarelo claro e citrino. Mineral extreme, seivo-so, madeira doce e especiada, frutos brancos firmes. Glacial, generosidade rstica e lavante, final longo e agridoce. Superior em qualquer mesa.

    Granada intenso e violceo. Madeira fresca, fumada e especiada, resinas, eucalipto, cas-ca ctrica e flores de Touriga Nacional. After--eight. Boca sucrosa, austera no tanino de guarda, conversadora, com anos de boa mesa. Superior.

    Granada intenso e violceo. Grafite entre espe-ciarias e tostados de fumo, terroso, casca ctri-ca, frutos silvestres, caruma. Elegante, fresco, sucroso, texturas mastigveis de amplo poder lavante. Taninos de guarda e grata mesa em vinho sem desmaios.

    do do, branco, 2011

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    do do, tinto, 2009

    do do, tinto, 2011

    JULIA KEMPER, RESERVA

    BEYRA, SUPERIOR

    VILLA OLIVEIRA, TOURIGA NACIONAL

    QUINTA DA FONTE DO OURO, RESERVA

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    Paulo Nunes O Abrigo da Passarela

    Vines e Wines Empreendimentos Tursticos Montebelo

    Antnio Narciso Caminhos Cruzados

    Osvaldo Amado Pao de Santar - Vinhos do Do

    Granada mdio e carmim. Cheesecake de fru-tos vermelhos, notas de baunilha e licor herbal. Sucroso, arqueado, muito guloso e comercial.

    Amarelo mdio. Giz, terra mineral, leve nota floral e tropical, pastelaria doce, tostados de especiaria. Guloso. Amplo, redondo, texturas mastigveis e agridoces. Robusto mas avelu-dado, tipo Bela e o Monstro.

    Rubi retinto e violceo. Resinados de pinhal, ameixa, frutos silvestres, especiaria negra, tin-ta da china, bergamota ctrica. Amplo, fres-co, sucroso, taninos austeros, de grande po-der lavante e longa guarda. Vinho superior, sem desmaios.

    Granada retinto e carmim. Terroso, madeira doce e especiada, casca ctrica, frutos silves-tres em licor, matos. Amplo, carnudo, sucroso, tanino doce de estreme poder lavante e toda a aptido de guarda. Gastronmico.

    do do, tinto, 2009

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    do do, tinto, 2011

    do do, tinto, 2008

    CASA DA PASSARELA, O ENLOGO, VINHAS VELHAS

    CASA DA NSUA

    TITULAR, TOURIGA NACIONAL

    PAO DOS CUNHAS DE SANTAR, VINHA DO CONTADOR

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    Osvaldo Amado Pao de Santar - Vinhos do Do

    Patrcia Santos e Anselmo Mendes 2.5 Vinhos de Belmonte

    Amarelo mdio. Intensamente fumado, nota de eucalipto e resinas, casca ctrica. Grani-to presente. Arqueado, glaciar, texturas ele-gantes, muito alongadas e sem desmaios. Superior e persistente.

    Granada mdio e carmim. Terroso intenso, mineralidade fumada, madeira especiada, li-cor de cereja, matos aromticos. Leve nota de couro. Elegante, texturas sedosas, de forte po-der lavante, frescura natural, conversa longa e digestiva. Vinho austero de ampla mesa.

    do do, branco, 2011

    do do beiro, tinto, 2011

    PAO DOS CUNHAS DE SANTAR, VINHA DO CONTADOR

    DOISPONTOCINCO, RUFETE, VINHAS VELHAS

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    Seja re

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    svel. Beb

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    A CVRPS foi distinguida com o prmio Organizao Vitivincola do ano.

    SETBAL, PENNSULA DE SETBAL E PALMELArepresentam uma regio de exceo,privilegiada pela natureza no que toca produo de vinhos de excelncia, cuja qualidade comprovada por prmiosnacionais e internacionais.Descubra todos os vinhos deste terroir de inovao e tradio.

    www.vinhosdapeninsuladesetubal.pt

    www.moscateldesetubal.pt

    Vinhosdapeninsuladesetubal

    omoscateldesetubal

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    Catarina Simes Maria de Lourdes Mendes Oliva Nunes Osrio

    Nuno Cancela de Abreu Sociedade Agrcola Boas Quintas

    Granada mdio e carmim. Alicorados de amei-xa e canela, frutos silvestres e citrinos confita-dos, bacon e outros tostados de terra e madei-ra. Arqueado, glaciar, sucroso, austeridade de tanino generoso com a melhor guarda, textu-ras lavantes de ampla mesa.

    Rubi intenso e violceo. Madeira de leite e tos-ta, casca ctrica, resinados e caruma, violeta, Pessego e frutos silvestres. Amplo, carnudo, austeridade de guarda longa com compen-sao sucrosa que o posiciona nas melhores mesas.

    do do, tinto, 2010

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    QUINTA DA PONTE PEDRINHA

    QUINTA DA FONTE DO OURO, TOURIGA NACIONAL

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    Rui Reguinga Sociedade Agrcola Faldas da Serra

    Manuel Vieira Sogrape Vinhos

    Manuel Vieira Sogrape Vinhos

    Vines e Wines Quinta do Escudial - Vinhos

    gua mdia de granada. Cenoura, pastelaria doce, cereja e frutos vermelhos. Mineral. Ele-gante, sucroso, glacial, taninos de tinto com grato alongamento e boa guarda. Gastron-mico e superior.

    Granada intenso e carmim. Tpico de Touriga Nacional com casca ctrica, violeta, caruma e ameixa preta, boa madeira fumada e notas gratas de terra mineral e mato rasteiro. Ele-gante, fresco, conversador, taninos selectos de longa guarda e poder lavante para mesas exigentes.

    Granada intenso e carmim. Frutos silvestres alicorados, gelado de iogurte, casca ctrica confitada, madeira doce e especiada, notas terrosas e fumadas muito gratas. Elegante, conversador, austeridade lavante com equil-brio sucroso. Longo e gastronmico.

    Rubi retinto e violceo. Touriga Nacional tpica, exemplar, bergamota e violeta, resina e caru-ma, frutos vermelhos e ameixa. Madeira doce cativante. Amplo, mastigvel, texturas jovens, de grande poder lavante e longa guarda. Superior.

    do do, ros, 2012

    do do, tinto, 2010

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    QUINTA DOS ROQUES

    QUINTA DOS CARVALHAIS, TOURIGA NACIONAL

    QUINTA DOS

    CARVALHAIS, RESERVA

    QUINTA DO ESCUDIAL,

    TOURIGA NACIONAL

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    Joo Corra C20

    Paulo Nunes O Abrigo da Passarela

    Carlos Lucas Magnum - Carlos Lucas Vinhos

    Vrgilio Loureiro Quinta dos Termos

    Amarelo claro e citrino. Terroso, frutos bran-cos maduros, levemente compotado, fumo de pedra e tosta. Sucroso, amplo, mastigvel, gla-cial. Rusticidade digestiva e de longa presena e guarda.

    Granada intenso e carmim. Gelado de frutos silvestres, peitoral, especiaria doce, fumado, cativante. Amplo, glicerinado, fresco, texturas sucrosas, tanino ideais para j e para sempre. Superior.

    Rubi intenso e carmim. Madeira de leite e tos-ta, casca ctrica, resinados e caruma, violeta, pessego e frutos silvestres. Confitados. Ele-gante, glacial, sucroso, quase a DOicado, com tanino de austeridade lavante, projectado para a guarda e toda a mesa.

    Amarelo claro e citrino. Terroso, apetrolado, pomar e leve fruta tropical, carcter fuma-do. Volumoso, firme, agridoce, conversador. Gourmand.

    do do, branco, 2012

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    DRUIDA, ENCRUZADO, RESERVA

    CASA DA PASSARELLA,

    ABANICO, RESERVA

    RIBEIRO SANTO, VIN