grupo 5 - redutor

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 GRUPO 5  Procedimento de construção da tabela Excel. Primeiramente, determina mos o rendimento total no redutor, que se constitui de 3 pares de engrenagens e 4 pares de mancais de rolamento. Assim, considerando que um par de mancais tem rendimento de 98% e um par de engrenagens cilíndricas de dentes retos 97%, o redimento  foi calculo como: = 0,98 .0,97  (1) De posse da relação de transmissão (45) e do torque de saída Ts (2110 N.m), calculou-se o torque de entrada Te, sendo: =   45  (2) Assim com o torque de entrada se calculou a potência de entrada (Pe) necessária no eixo de entrada do redutor, pela seguinte relação: = .  (3) sendo  a rotação de entrada, fixa em 700 RPM. Considerando agora a perda de potência devido ao rendimento do redutor, ajustou-se a potência de entrada efetiva (Pee), usando: =    (4) Então, com a potência de entrada definida, calculamos novamente o torque de entrada, através da expressão (3). Os resultados obtidos aqui estão apresentados na TABELA 1, na planilha 0. Agora, baseado na potência de entrada do redutor, utilizando o GRAFICO 1 abaixo, selecionamos o módulo do primeiro par de engrenagens, m=3.

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Redutor Planetário

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  • GRUPO 5

    Procedimento de construo da tabela Excel.

    Primeiramente, determinamos o rendimento total no redutor, que se constitui

    de 3 pares de engrenagens e 4 pares de mancais de rolamento. Assim, considerando

    que um par de mancais tem rendimento de 98% e um par de engrenagens cilndricas

    de dentes retos 97%, o redimento foi calculo como:

    = 0,984 . 0,973

    (1)

    De posse da relao de transmisso (45) e do torque de sada Ts (2110 N.m),

    calculou-se o torque de entrada Te, sendo:

    =

    45

    (2)

    Assim com o torque de entrada se calculou a potncia de entrada (Pe)

    necessria no eixo de entrada do redutor, pela seguinte relao:

    = .

    (3)

    sendo a rotao de entrada, fixa em 700 RPM.

    Considerando agora a perda de potncia devido ao rendimento do redutor,

    ajustou-se a potncia de entrada efetiva (Pee), usando:

    =

    (4)

    Ento, com a potncia de entrada definida, calculamos novamente o torque de

    entrada, atravs da expresso (3). Os resultados obtidos aqui esto apresentados na

    TABELA 1, na planilha 0.

    Agora, baseado na potncia de entrada do redutor, utilizando o GRAFICO 1

    abaixo, selecionamos o mdulo do primeiro par de engrenagens, m=3.

  • GRFICO 1 RELAO MDULO E POTNCIA

    Ficou estimado que para o primeiro par de engrenagens se teria a reduo

    mxima permitida, ou seja, i=6,5. Com isso se determinou 1, sendo 1/6,5.

    Ento determinou 2, usando a expresso:

    +1 2/3

    (5)

    Portanto 3 estaria definido, sendo T = 1/45 = 1.2.3.

    Agora precisamos determinar os mdulos do segundo e terceiro par de

    engrenagens. Utilizamos a expresso:

    +1 = .+1

    (6)

    Assim se determinou m2 e m3. No entando obtivemos valores quebrados, que

    no podem ser encontrados comercialmente. O que fizemos foi aproximar m2 e m3

    para o mdulo imediatamente mais prximo.

    Ento atravs de (5) e (6) recalculamos 1, 2 e 3, obtendo um novo valor para

    T.

    Na sequencia encontramos o nmero mnimo de dentes no pinho (Npmin)

    para os 3 pares de engrenagens, segundo a expresso:

  • = 2

    (1 + 2). ( + + (1 + 2) )

    (7)

    Com k=1 para dentes de altura completa.

    O nmero mximo de dentes na coroa definido por:

    =. 4

    4 2.

    (8)

    Assim, determina-se que o nmero de dentes no pinho deve variar de 13 a 17,

    para que a expresso (8) tenha validade.

    Foram ento construdas as tabelas que relacionam o nmero de dentes na

    coroa com o nmero de dentes no pinho, usando a expresso:

    = .

    (9)

    Devido limitao de projeto do nmero de dentes no pinho, no foi possvel

    obter nmeros inteiros para o nmero de dentes na coroa, assim foi necessrio se

    aproximar os valores para um Np inteiro, de modo que a transmisso total ainda

    satisfaa a tolerncia mxima determinada.

    Ainda devido a essa limitao, para se obter as redues necessrias em cada

    estgio, no primeiro estgio s poderamos trabalhar com Np = 17, no segundo Np =

    16 e 17 e no terceiro Np = 15,16 e 17.

    Aps algumas manipulaes com os valores obtidos, na planilha 4, foi possvel

    encontrar uma combinao que satisfazia a tolerncia do projeto. Ainda era possvel

    obter duas outras combinaes que garantiriam uma reduo dentro da tolerncia,

    mas foi optada por aquela de maior preciso.

    No entanto para satisfazer a condio de montagem, no foi possvel montar o

    estgio 1 e 3 na mesma direo, sendo necessrio aumentar o redutor. As dimenses

    so mostradas abaixo:

  • Enfim de posse dos nmeros de dentes e mdulo, efetuaram-se os demais

    clculos, como dimetro primitivo, passo circular, passo de base, adendo, dedendo,

    profundidade, folga, dimetro externo, distncia entre centros, comprimento de ao

    e razo de contato.

    Os resultados encontrados esto expressos nas planilhas 1, 2 e 3.

    Foram ento determinadas reduo nos estgios 1, 2 e 3 e por fim a reduo

    total no redutor, mostradas na planilha 4.

    A relao de transmisso final ento dada por:

    = (2

    1) . (

    4

    3) . (

    6

    5)

    (10)

    Os valores encontrados satisfazem todas as condies impostas pelo projeto e

    a tolerncia de 0,3% sobre o valor total de reduo. Foi considerada tambm toda a

    perda de rendimento logo no eixo de entrada. Os resultados finais esto expressos na

    planilha 4.

  • Pode-se ver que o nico determinante do dimetro das engrenagens o

    mdulo. Esse valor neste projeto est associado unicamente relao de transmisso

    entre os estgios e o mdulo anterior.

    Mas possvel perceber que na verdade o mdulo da engrenagem est

    relacionado s foras atuantes sobre a mesma, e como o torque maior no eixo de

    sada, por isso sempre se v redutores com dimetros maiores no ultimo estgio. Isso

    implica em eixos e rolamentos maiores conforme se avana para estgios seguintes.

    No entanto, esse raciocnio no foi utilizado nesse projeto.

    As dimenses do redutor ficam ento:

    L Soma da largura dos dentes das engrenagens + rolamentos + folga

    C Soma de distncia entre centros e raios + folga

    H Dimetro externo da maior engrenagem + folga

    Assim:

    L Largura 1/2 + Largura 3/4 + Largura 5/6 + rolamentos + folga

    L 18,850 + 43,197 + 94,247 + 30 + 10

    L 196,3 mm

    C raio externo 1 + C1 + C2 + C3 + raio externo 6 + folga

    C 28,5 + 190,5 + 214,5 + 235 + 165 + 10

  • C 843,5 mm

    H dimetro externo 4 + folga

    H 346,5 + 10

    H 356,5 mm

    A largura dos dentes foi dimensionada considerando:

    F1/F2 = 2.pc

    F3/F4 = 2,5.pc

    F5/F6 = 3.pc

    Outras frmulas utilizadas:

    = .

    = .

    =

    = 1,25.

    = 2,25 .

    = 0,25 .

    = 4,5

    = + 2.

    = +

    = ( + )2 (. ) + ( + ) (. ) .

    =

    Sendo:

    pc passo circular

    m modulo de engrenamento

  • pb passo de base

    ngulo de presso

    a adendo

    b dedendo

    p profundidade

    f folga

    F largura do dente

    de dimetro externo

    dp dimetro primitivo

    C distncia entre centros

    rpp raio primitivo pinho

    rpc raio primitivo coroa

    ap adendo pinho

    ac adendo coroa

    REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    [1] NORTON, Robert L. Cinemtica e dinmica dos mecanismos. Porto Alegre: AMGH,

    2010. 800 p.

    [2] Shigley, J.E.; Mischke, C.R.; Budynas, R.G.: Projeto de Engenharia Mecnica, 7

    edio. Porto Alegre : Bookman, 2005.