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Grupo 2 Estudo comparado dos órgãos de Controle Interno do Poder Legislativo Federal, com base na metodologia COSO I Carla (CGU), Carlos Cruz (SF), Carlos Souto (AGU), Christian (CD), Cristina (TCU)

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Page 1: Grupo 2 Estudo comparado dos órgãos de Controle Interno do Poder Legislativo Federal, com base na metodologia COSO I Carla (CGU), Carlos Cruz (SF), Carlos

Grupo 2 Estudo comparado dos órgãos de Controle Interno do Poder

Legislativo Federal, com base na metodologia COSO I

Carla (CGU), Carlos Cruz (SF), Carlos Souto (AGU), Christian (CD), Cristina (TCU)

Page 2: Grupo 2 Estudo comparado dos órgãos de Controle Interno do Poder Legislativo Federal, com base na metodologia COSO I Carla (CGU), Carlos Cruz (SF), Carlos

Quadro expositivo das instituições do Poder Legislativo Federal

Senado

- Origem: Constituição Federal 1824;

- Principais atribuições: art. 52, CF/1988;- Orçamento aprovado 2008: R$ 2,8 bilhões;- Servidores efetivos: 3.400 // Servidores comissionados: 3.000- Servidores no órgão de controle interno: 25

Câmara

- Origem: Constituição Federal 1824;

- Principais atribuições: art. 51, CF/1988;- Orçamento aprovado 2008: R$ 3,7 bilhões;- Servidores efetivos: 3.500 // Servidores comissionados: 13.000- Servidores no órgão de controle interno: 37

TCU

- Origem: Decreto 966-A de 1890 (por iniciativa de Rui Barbosa, então Ministro da Fazenda);

- Principais atribuições: art. 71 a 74 e 161, CF/1988;- Orçamento aprovado 2008: R$ 1 bilhão;- Servidores efetivos: 2400 // Servidores comissionados: 19- Servidores no órgão de controle interno: 18

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Organograma da SCINT/SF

SCINTSENADO

SUBSECRETARIA DE AUDITORIA DE RECURSOS HUMANOS

SUBSECRETARIA DE AUDITORIA CONTÁBIL

SUBSECRETARIA DE AUDITORIA DE GESTÃO

GABINETE ASSESSORIA TÉCNICA

SEADP SEADES

SEAPOR

SEATOP

SEACON

SEAENGSEAPEF

SEASEC

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Organograma da SECIN/CDSECIN

CÂMARA

Coordenação de Auditoria de

Licitações, Contratos e Patrimônio Coordenação de Auditoria

Contábil e Operacional

Secretaria de Administração Assessoria

Coordenação de Auditoria

de Pessoal Coordenação de Auditoria de

Assuntos Parlamentares

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Organograma da SECOI/TCUSECOITCU

Serviço de Administração Assessoria

DIAUD DIAGES

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Metodologia de avaliação dos órgãos de controle interno

• Objetivo do estudo: análise comparativa dos órgãos de controle interno do Poder Legislativo Federal;

• Levantamento de dados;• Elaboração de questionário abordando os componentes do COSO

I;• Entrevistas com os dirigentes dos órgãos de controle interno;• Tabulação das respostas;• Limitações dos trabalhos;• Critério de avaliação segundo esquema de cores

– Vermelho

– Verde

– Azul

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Ambiente de ControleIndependência do órgão de controle

Senado

- O Diretor da SCINT é escolhido pelo Presidente do Senado;- O órgão se reporta diretamente à Comissão Diretora (Mesa Diretora);- As demandas especiais da Comissão são esporádicas;- Há autonomia dos diretores para seleção das áreas auditáveis;- Há independência nos trabalhos individuais dos auditores, sendo respeitadas as divergências de posicionamento.

Câmara

- A Secretária de Controle Interno é nomeada pelo Presidente da Câmara dos Deputados, após escolha pelo voto da maioria absoluta dos membros da Mesa Diretora;- O órgão se reporta diretamente ao Presidente da Câmara;- As demandas especiais da Mesa Diretora são de 5 ou 6 por semestre;- Há autonomia dos diretores para seleção das áreas auditáveis; - A redação final dos relatórios é consensual.

TCU

- O Diretor da SECOI é escolhido pelo Presidente do TCU;- O órgão se reporta diretamente ao Presidente;- As demandas especiais do Presidente são esporádicas;- Há autonomia dos diretores para seleção das áreas auditáveis;- Há independência nos trabalhos individuais dos auditores, sendo respeitadas as divergências de posicionamento.

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Ambiente de ControleSeleção de pessoal

Senado - Não há política de seleção de pessoal;- As indicações são pessoais;- Há processo de entrevista e análise de currículo.

Câmara

- Anteriormente, as seleções eram feitas por meio de indicações pessoais, seguidas de entrevistas e análise de currículos;- As últimas seleções foram feitas com base na utilização do Programa “Banco de Talentos”.

- O órgão estipula os perfis e atributos requeridos. A seleção é coordenada pelo CEFOR

TCU- Não há política de seleção de pessoal;- As indicações são pessoais;- Está em curso o projeto de gestão por competências para alocação de pessoal.

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Atividade de ControlePriorização dos Trabalhos

Senado- Critério de Materialidade;- Análise de maior significância (critério subjetivo).

Câmara- Critério de Materialidade;- Implantação de Matriz de risco (critério objetivo).

- Projeto Estratégico: Matriz de Risco inserido no Planejamento Estratégico Controle Interno (2008-2011)

TCU- Critério de Materialidade;- Análise de Criticidade e Relevância.

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Atividade de ControleManuais de Auditoria

Senado - Não possui.

Câmara- Não possui;

- Projeto Estratégico: elaboração de Manual de Auditoria Específico da SECIN consta no Plano Estratégico (2008-2011)

- Existem alguns programas de auditoria pré-definidos.

TCU- Possui os mesmos manuais de auditoria utilizados pela área-fim;- Existem programas de auditoria pré-definidos.

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Atividade de ControleCo-gestão & Atuação em Linha

Senado

-Sim. - Contador da SCINT participa da CPL (Ato da Comissão Diretora 29/2003, art.13);- Análise prévia dos pagamentos de obras e serviços de engenharia (Ato do Presidente nº 345/95);- No reequilíbrio econômico financeiro dos contratos (Ato da Comissão Diretora nº 24/98).

Câmara - Não atua.

TCU- Não atua como co-gestora, porém podem atuar em linha na análise dos processos de convite (Portaria nº 215).

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Atividade de ControlePlanejamento Anual dos Trabalhos

Senado

- ano base 2008: não houve planejamento;- ano base 2009: Há previsão de planejamento por força de determinação do Primeiro-Secretário (Ato nº 17/2008);- Segundo legislação interna, a execução dos trabalhos depende da aprovação da Comissão Diretora.

Câmara

- ano base 2008: projeto utilizou piloto da matriz de risco;- ainda não havia sido identificado todo o universo de possíveis objetos auditáveis

- ano base 2009: projeto está utilizando novo piloto da matriz;- possíveis objetos auditáveis identificados

- Segundo a legislação interna, a execução do planejamento não depende da aprovação da Mesa Diretora.

TCU- desde 2007 o Plano Diretor da SECOI deve estar adequado ao Plano Diretor e Estratégico do TCU;- Segundo legislação interna, a execução dos trabalhos depende de aprovação do Presidente.

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InformaçãoEntradas e saídas

Senado - comunica informações por meio de relatórios consolidados, reuniões periódicas e informalmente por telefone e e-mail;- obtém informações via ofício administrativo.

Câmara

- comunica informações por meio de relatórios de auditoria e via relatório de Tomada de Contas Anual (TCU e Mesa Diretora);

- Projeto Estratégico: Relatório de Atividades – modelo detalhado com todas atividades desenvolvidas pela Secretaria, a ser encaminhada à Mesa;- Projeto Estratégico: Formulário de Qualidade das Auditorias (Auditado e Mesa Diretora)

- obtém informações administrativas por meio de memorandos de diligência.

TCU

- comunica informações por meio de relatórios de auditoria e via relatório de Tomada de Contas Anual;- há uma ferramenta de comunicação interna para os servidores chamada “InfoSecoi”;- obtém informações via ofícios administrativos.

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MonitoramentoPeriodicidade de Monitoramento das Recomendações

Senado - Subsecretaria de Auditoria de Gestão: avaliação quadrimestral;- demais Subsecretarias: avaliação anual;- Não há sistema próprio para monitoramento.

Câmara- Avaliação anual.

- Projeto Estratégico: Sistema informatizado de Monitoramento a ser implantado pelo Planejamento Estratégico (2008 – 2011)

TCU- Avaliação anual;- Não há sistema próprio para monitoramento.

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MonitoramentoPlanejamento estratégico e indicadores de desempenho

Senado - Não possui planejamento estratégico;- Indicadores de desempenho em fase de estudo pela Comissão Interna

- Objetivo é construir indicadores para todos os departamentos

Câmara- Existe Planejamento estratégico da SECIN aprovado pelo Presidente da Câmara (período 2008 – 2011);- Há indicadores implantados, e outros que aguardam conclusão dos projetos estratégicos.

TCU- Existe planejamento estratégico da SECOI;- Há indicadores de desempenho correspondentes a metas e atividades gerenciais.

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Avaliação de RiscosRiscos Operacionais

Planejamento dos Trabalhos

Capacitação de Pessoal

Monitoramento de Recomendações

Senado

- A ser implantado por determinação do Primeiro-Secretário.- Depende de aprovação superior.

- Não há plano específico ou setorial.

- Controle não sistematizado das recomendações.

Câmara

- Implantado com utilização da ferramenta matriz de risco.- Independe de aprovação superior.

- Não há plano específico.- Projeto Estratégico: Trilha de Conhecimento

- Controle não sistematizado das recomendações.- Projeto Estratégico: Sistema Informatizado de Monitoramento

TCU

- Plano Diretor de Controle Interno aderente ao plano do TCU.- Depende de aprovação superior.

- Há um plano de treinamento geral (Coordenado pelo ISC).

- Controle não sistematizados das recomendações.

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Avaliação de RiscosRiscos de Conformidade – art. 74 CF

Inc.I – Avaliar Metas do PPA e Execução

de Programas

Inc.II – Comprovar a legalidade dos atos

da gestão(...)

Inc. II – Avaliar os resultados da gestão,

quanto à eficácia e eficiência(...)

Senado - Não atua- Atua, com elevado índice homem/hora.

- Não atua.

Câmara - Não atua- Atua, com elevado índice homem/hora.

- Há iniciativas pontuais para avaliação do desempenho operacional;

TCU - Não atua- Atua, com elevado índice homem/hora.

- Atividade planejada, porém reprovada na esfera superior.

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Avaliação de RiscosRiscos de Conformidade – art. 74 CFInc.I – Avaliar Metas do PPA*(2008-2011) e Execução de Programas

Senado

Programa “Atuação Legislativa do Senado Federal – 0551” não possui indicadores de desempenho;

Objetivo do Programa: “Representar a federação, fiscalizar e controlar os atos dos agentes do poder público e desempenhar as demais atribuições constitucionais e regimentais”;Principais Projetos: Construção da sede do Unilegis(7120); Construção do Anexo III(7122)*; Interlegis II – implementação do legislativo eletrônico(1129)

Principais Atividades: Auxílio-alimentação(2012); Gestão do Sistema de Informática(4060); Processo Legislativo(4061)*; Produção e Distribuição de Documentos Legislativos(4597)

Câmara

Programa “Atuação Legislativa da Câmara dos Deputados – 0553” não possui indicadores;

Objetivo do Programa: “Apreciar proposições em geral, apurar fatos determinados, exercer a fiscalização e o controle externo dos órgãos e representantes do poder público e desempenhar as demais prerrogativas constitucionais”;Principais Projetos: Ampliação do Anexo IV(10AT); Construção do Anexo V(7710); Construção do Centro de Tecnologia(10S2); Reforma dos Imóveis funcionais destinados aos Deputados(12F2)*;

Principais Atividades: Auxílio-alimentação aos servidores(2012); Processo Legislativo(4061)*

TCU

Programa “Controle Externo” possui o indicador: Taxa de Julgamento de Processos; Em 2007 a taxa alcançou índice de 46,2%, resultado superior à meta para o ano: 40%.

Objetivo do Programa: “Assegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos federais em benefício da sociedade e auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo”;

Principais Projetos: Construção da Sede do ISC(11T5), Modernização da Capacidade Institucional do TCU(5455);

Principais Atividades: Assistência Pré-Escolar (2010); Auxílio-alimentação(2012); Auxílio-transporte(2011); Capacitação de RH(4091); Fiscalização da Aplicação dos Recursos Públicos Federais(4018)*

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Consolidação dos componentesCOMPONENTES Aspectos considerados SENADO CÂMARA TCU

ATIVIDADE DE CONTROLE

Priorização dos trabalhos

Manuais de auditoria

Co-gestão e atuação em linha

Planejamento anual dos trabalhos

AMBIENTE DE CONTROLE

Independência do órgão

Seleção de pessoal

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Entradas e saídas

MONITORAMENTO

Periodicidade de monitoramento

Planejamento estratégico e indicadores de desempenho

AVALIAÇÃO DE RISCO

Risco operacional

Risco de conformidade

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Gráfico demonstrativo e Conclusão

Depreende-se que, de acordo com a avaliação proposta pela metodologia apresentada:

• o órgão de controle interno do Senado apresentou uma série de pontos que necessitam melhoria;

• o órgão de controle interno da Câmara tem empreendido medidas satisfatórias para garantir a efetividade dos seus trabalhos;

• o órgão de controle interno do TCU apresentou o melhor índice de efetividade na avaliação dos componentes de controle interno.

CONCLUSÃO Conforme observado, os três órgãos não

estão atingindo plenamente seus objetivos constitucionais, pois vêm atuando com foco nos exames de conformidade.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

SF CD TCU