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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO BANDEIRANTES 2011

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

BANDEIRANTES

2011

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“Ao construirmos os projetos de nossas

escolas, planejamos o que temos intenção

de fazer, de realizar. Lançamo-nos para

diante, com base no que temos, buscando o

possível. É antever um futuro diferente do

presente”.

(Veiga, 1995, p.12)

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................7

2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................8

3. OBJETIVOS GERAIS..............................................................................................9

4. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...................................10

4.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO...............................................................11

4.2 ATOS OFICIAIS...................................................................................................14

5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS........................................16

6. DIAGNÓSTICO......................................................................................................17

6.1 BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE E PERFIL DA COMUNIDADE................17

6.2 INFORMAÇÕES GEOPOLÍTICAS DO MUNICÍPIO.............................................18

6.3 RECURSOS HUMANOS......................................................................................20

6.4 ORGANOGRAMA................................................................................................23

6.5 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO.....................................................24

6.6 ORGANIZAÇÃO DE TURMAS.............................................................................25

6.7 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS....................................................................................26

6.8 RECURSOS MATERIAIS E FÍSICOS..................................................................26

6.9 RESULTADOS EDUCACIONAIS.........................................................................36

7. FUNDAMENTAÇÃO..............................................................................................38

7.1 CONCEPÇAO DE HOMEM..................................................................................38

7.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE..........................................................................38

7.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA.................................................................................39

7.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...........................................................................39

7.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA..............................................................................39

7.6 CONCEPÇÃO DE TRABALHO............................................................................40

7.7 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA........................................................................40

7.8 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA............................................................................40

7.9 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO..................................................................40

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7.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM..................................................40

7.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO.........................................................................41

7.12 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO........................................................................42

7.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO...................................42

7.14 CONCEPÇAO DE GESTÃO ESCOLAR............................................................43

7.15 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ARTICULADO A

CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM......................................................44

7.16 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENTRE ESTA ETAPA E O ENSINO MÉDIO.........44

8. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES...................................................................................45

8.1 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS/AVALIAÇÃO...........................................................46

8.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E DA

PROMOÇÃO..............................................................................................................48

8.3 DISCIPLINA..........................................................................................................50

8.4 FREQUÊNCIA......................................................................................................51

8.5 PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO.....................................................................52

8.6 PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO................................................................53

8.7 PROGRESSÃO PARCIAL...................................................................................54

8.8 PROGRAMA FICA COMIGO: ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR.......54

8.9 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS.................................................................................55

8.10 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR............................................................................55

8.10.1 AÇÕES DESENVOLVIDAS.............................................................................56

8.10.2 CRONOGRAMA..............................................................................................57

8.10.3 AVALIAÇÕES DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE............................58

8.10.4 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.........................................58

8.11 FORMAÇÃO CONTINUADA..............................................................................59

8.12 RELAÇÃO PROFISSIONAL DA ESCOLA/DISCENTES E COMUNIDADE......61

8.13 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS...................................................61

8.13.1 CONSELHO ESCOLAR..................................................................................61

8.13.1.1 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR...............................................62

8.13.2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF................63

8.13.2.1 COMPOSIÇÃO DA APMF............................................................................63

8.13.3 GRÊMIO ESTUDANTIL...................................................................................64

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8.14 PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA.......................64

8.14.1 DIA DO ESTUDANTE.....................................................................................64

8.14.2 PARTICIPAÇÃO EM OLIMPÍADAS................................................................65

8.14.3 PROGRAMA AGRINHO..................................................................................65

8.14.4 PROJETO CONEXÃO BANDEIRANTES........................................................68

8.14.5 CONCURSO JOGOS FLORAIS......................................................................70

8.14.6 CONCURSO SOLETRANDO..........................................................................70

8.14.7 PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES CÍVICAS..................................................70

8.14.8 GINCANA ECOLÓGICA..................................................................................71

8.14.9 PROJETO EDUCAÇÃO SEXUAL...................................................................72

8.14.10 PARTICIPAÇÃO EM VIAGENS E VISITAS TÉCNICAS...............................73

8.14.11 AULAS PRÁTICAS........................................................................................73

8.14.12 SIMULAÇÃO DA CIPA..................................................................................74

8.14.13 SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO –

SIPAT.........................................................................................................................74

8.14.14 SEMANA DE ESTUDOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL........................75

8.14.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS E CONTEMPORÂNEOS E ATENDIMENTO À

DIVERSIDADE...........................................................................................................76

8.14.16 PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA – PEP............................................77

8.14.17 AGENDA 21..................................................................................................80

8.14.18 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA E PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE

DROGAS....................................................................................................................80

8.14.19 PARTICIPAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS DA UENP – CURSO DE CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS.............................................................................................................80

8.14.20 PARTICIPAÇÃO NOS JOGOS COLEGIAIS.................................................82

8.14.21 DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA...................................................................83

8.14.22 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO............................................................................83

8.14.23 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO...................................................................84

9. REGIME DE FUNCIONAMENTO..........................................................................85

9.1 MATRIZES CURRICULARES..............................................................................85

9.2 CALENDÁRIO ESCOLAR....................................................................................93

10. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................................94

10.1 FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO PPP..................................................96

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10.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................97

11. REFERÊNCIAS....................................................................................................98

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1. APRESENTAÇÃO

A preocupação central deste projeto é construir elementos de

aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e de melhoria. Este projeto é entendido

como um instrumento de intervenção não somente pedagógica, mas também

político, na medida em que ele articula um certo perfil de curso, cuja compreensão é

da interação com a realidade regional e local no qual se desenvolve. Veiga (1.997, p.

13) define o projeto político-didático-pedagógico como "[...] permanente de reflexão e

discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de

sua intencionalidade, que não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva". Neste

sentido, este projeto é instrumento de constituição e aperfeiçoamento da prática

institucional, informando e construindo um ensino de qualidade, comprometido com

os interesses reais e coletivos da população da escola pública do Estado do Paraná.

Este documento representa o resultado de estudo do Colégio Estadual Usina

Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Além da revisão teórica

efetuada, este documento é o resultado de uma construção coletiva. O projeto foi

elaborado após uma ampla pesquisa com a contribuição da Direção, Equipe

Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos, Pais, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários - APMF, Conselho Escolar e da Comunidade em geral, buscando

informações e opiniões acerca de questões fundamentais como: conceitos de

educação e conhecimento e ensino. O processo vivenciado para elaboração do

Projeto Político-Pedagógico ampliou referências sobre os processos e práticas

pedagógicas; além de compreender e buscar maior capacitação de docentes para

uma formação com mais qualidade, mantendo o compromisso com o ensino, a

ciência, o trabalho, a cultura e a tecnologia.

A educação é um processo contínuo, por isso o Projeto Político

Pedagógico está sempre em construção e sempre sendo avaliado para seu

aprimoramento.

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2. INTRODUÇÃO

O processo contínuo de mudanças que ocorre na sociedade

contemporânea, nos leva a refletir sobre o papel educativo-formador do Colégio

Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Nesta

perspectiva, o Colégio tem o compromisso de articular e integrar os conhecimentos

histórico-sociais, com uma sólida formação científico-tecnológica, através de uma

práxis emancipatória, que busca garantir o acesso e a permanência de todo cidadão

à escola.

Os trabalhos foram conduzidos pela Direção, Equipe Pedagógica,

Professores, Funcionários, Alunos, Pais, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários – APMF, Conselho Escolar e Comunidade. A metodologia de trabalho

compreendeu a discussão da temática proposta, através da realização de reuniões e

do estudo dos seguintes textos apresentados nas Semanas Pedagógicas, os

participantes se organizaram em grupos de trabalho para, a partir de um roteiro

orientador, trabalhar as questões e/ou aspectos relativos ao processo de construção

do Projeto Político-Pedagógico, com base em três atos estruturantes: a) ato

situacional, b) ato conceitual, c) ato operacional.

Ao final da sessão de trabalho, os relatores dos grupos

apresentaram relatórios sintéticos contendo as principais reflexões, sugestões e/ou

considerações de cada grupo. Esta dinâmica permitiu socializar as discussões entre

os grupos e aprovar os princípios gerais para a redação de um documento

referência.

O presente documento visa contemplar as considerações emanadas

dos grupos de trabalho e pretende constituir-se em uma referência qualificada para o

Colégio Estadual Usina Bandeirante – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Para tanto, está estruturado do seguinte modo: em um primeiro

momento procura situar o Projeto Político-Pedagógico como elemento articulador da

organização do trabalho pedagógico, tendo como referencial a ação coletiva; em

seguida, apresenta a opção pelo estudo dos aspectos constitutivos da organização

do trabalho pedagógico por meio de três atos estruturantes – situacional, conceitual

e operacional, com base nas contribuições dos grupos de trabalho; por último, busca

discutir o papel da avaliação na constituição e efetivação do Projeto Político-

Pedagógico.

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3. OBJETIVOS GERAIS

Discutir os marcos – situacional, conceitual e operacional, as

abordagens e as diferentes estratégias que envolvem a construção e implementação

do Projeto Político-Pedagógico e os procedimentos de avaliação;

Enfatizar o coletivo do processo educacional, no qual tanto o

crescimento coletivo como o individual é resultado da troca de experiências e dos

conhecimentos acumulados por todos.

Analisar a legislação que orienta as ações da escola pública do

Estado do Paraná;

Construir um documento que ofereça diretrizes gerais e

subsídios para a formulação de novas propostas curriculares, capazes de promover

a dinamização do ensino.

Incentivar o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos

os níveis do trabalho escolar, reforçando a tese de que todo trabalhador da

educação tem um papel fundamental dentro do processo educacional.

Buscar a inclusão de todos os alunos na escola, atendendo às

diferenças individuais e as diversidades culturais, espaciais e temporais, com

atendimento prioritário àqueles excluídos historicamente.

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4. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

01. Denominação: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES -

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

02. Endereço: RODOVIA BR 369 - KM 53 – COLÔNIA SÃO JOSÉ, S/Nº – BAIRRO

USINA BANDEIRANTE

03. CEP: 86.360-000

04. Telefone: (43) 3542-4643

05. Site: www.bntusina.seed.pr.gov.br

06. E-mail: [email protected]

07. Município: 0240 - BANDEIRANTES

08. Localização: ZONA RURAL

09. Núcleo Regional da Educação: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO (distância do

Colégio ao Núcleo – 32 km)

10. Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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4.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

Em 1.947, o Senhor Luiz Meneghel, proprietário da Usina de Açúcar

e Álcool Bandeirantes S/A, achou por bem fundar este Grupo, devido ao crescimento

rápido de sua indústria e pela distância de 03 quilômetros da cidade de

Bandeirantes. Pensando na escolaridade das crianças construiu-se então, o prédio

da Escola por iniciativa do proprietário e benfeitor, na Colônia São José, s/nº, no

Bairro Usina Bandeirante, localizado na Rodovia BR 369 - km 53.

Seu funcionamento data de 1.948, tendo por um ano, o Ginásio

“Mailon Medeiros” funcionando em nossas instalações, enquanto ultimavam as suas

na cidade.

Este Grupo foi criado pelo Decreto nº 11.279 de 05 de julho de

1.950, assinado pelo Governador do Estado, Senhor Moisés Lupion, e passou a

denominar-se Grupo Escolar “Usina Bandeirante”.

Foi no Grupo Escolar “Usina Bandeirante”, que teve início o 1º Curso

Ginasial de Bandeirantes. Durante anos os professores e funcionários desta Escola

têm trabalhado incansavelmente em prol da infância e da juventude de nossa

comunidade, sempre contando com o apoio moral da Usina de Açúcar e Álcool

Bandeirantes S/A e das autoridades Estaduais e Municipais competentes.

Em 1.973, as 1ª e 2ª séries entram em reforma pela Lei nº 5.692/71,

e em 1.974 as 3ª e 4ª séries as secundam. Com a implantação da Lei nº 5.692/71,

em Bandeirantes, expansão I, este Grupo fez parte do Complexo Escolar “Mailon

Medeiros”, de Bandeirantes.

No ano de 1.975 mobilizaram-se os recursos da Usina de Açúcar e

Álcool Bandeirantes S/A, que através de sua Diretoria contratou uma firma

construtora para melhoria e ampliação do referido Grupo para atender

condignamente o Ensino de 1º Grau.

Em 1.977, pelo Decreto nº 2.791, de 04/01/1.977 reorganizam-se os

Estabelecimentos de Ensino da Rede Oficial de Bandeirantes e o Grupo Escolar

“Usina Bandeirante”, deixa de fazer parte do Complexo Escolar “Mailon Medeiros” –

Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 28 de novembro de 1.977, com a aprovação do Parecer nº

153/77 do Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, homologado pela Resolução

nº 2.147/77 de 07 de dezembro de 1.977, o Grupo Escolar “Usina Bandeirantes”,

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passa à denominação de Escola “Usina Bandeirantes” – Ensino Regular de 1º Grau.

No ano de 1.978, pelo Decreto nº 4.787/78 de 28/03/78 no Governo do

Excelentíssimo Senhor Jayme Canet Júnior, esta Escola passou a oferecer

escolaridade de 1ª a 8ª séries.

Em 1.982, fica reconhecido o Curso de 1º Grau Regular e a Escola

“Usina Bandeirantes” – Ensino de 1º Grau, pela Resolução nº 05/82 de 27 de janeiro

de 1.982, assinada pelo Senhor Edson Machado de Souza, Secretário de Estado da

Educação.

Em 1.983, pela Resolução nº 778/83, esta Escola passou a

denominar-se Escola Estadual “Usina Bandeirantes” – Ensino de 1º Grau.

A partir de 1º de junho de 1.992, o Ensino Pré-Escolar e 1ª a 4ª

séries foi municipalizado, e através do Decreto nº 1.981/92, do Senhor José

Fernandes da Silva, Prefeito Municipal de Bandeirantes, passou a denominar-se

Escola Municipalizada “Ruth Diehl Serra Rensi” – Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau –

1ª a 4ª séries.

No ano de 1.994, através da Resolução nº 2.327/94, de 03 de maio

de 1.994, o Secretário de Estado da Educação, Senhor Olivir Gabardo, autorizou o

funcionamento do Ensino de 2º Grau neste Estabelecimento de Ensino, com a

Habilitação Técnico em Açúcar e Álcool para egressos do Ensino de 1º grau, com

duração de 04 (quatro) séries anuais, e para egressos do Ensino de 2º Grau, com

oferta somente da Parte de Formação Especial com duração de 02 (duas) séries

anuais. Em decorrência do disposto, a Escola Estadual Usina Bandeirantes – Ensino

de 1º Grau, passa a denominar-se Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino de

1º e 2º Graus. O prazo inicial foi prorrogado pela Resolução nº 4.008/95 de 20 de

outubro de 1.995 para os anos letivos de 1.996 e 1.997.

No ano de 1.996, o Senhor Serafim Meneghel, Diretor Presidente da

Usina Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A, ampliou o prédio deste Estabelecimento de

Ensino, construindo uma sala para Direção, uma sala para a Equipe Técnico-

Pedagógica, um banheiro e um Laboratório.

Em 29 de novembro de 1.996, foi firmado pelos legítimos

representantes deste Estabelecimento de Ensino o Termo de Adesão ao PROEM.

No ano de 1.997, através da Resolução nº 2.189/97, de 27 de junho

de 1.997, a Diretora Geral da Secretaria de Estado da Educação, Senhora Mirian de

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Fátima Zaninelli Wellner, autorizou o funcionamento do Curso de Educação Geral,

ao nível de 2º Grau, neste Estabelecimento de Ensino.

A partir de 10 de setembro de 1.997, através da Resolução nº

3.095/97, a Secretaria de Estado da Educação reconhece a Habilitação Técnico em

Açúcar e Álcool, em caráter excepcional exclusivamente para fins de cessação

gradativa de suas atividades escolares, a partir do ano de 1.997.

Em 11 de novembro de 1.997, através da Resolução nº 3.838/97, a

Diretora Geral da Secretaria de Estado da Educação, Senhora Mirian de Fátima

Zaninelli Wellner, cessa gradativa e definitivamente as atividades escolares da

Habilitação Técnico em Açúcar e Álcool e revoga a autorização de funcionamento da

Habilitação obedecendo ao seguinte cronograma de cessação:

- 1.997 a 1ª série;

- 1.998 a 1ª e 2ª séries;

- 1.999 a 1ª, 2ª e 3ª séries;

- 2.000 a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries.

Em 23 de setembro de 1.998, através do Ato Administrativo nº

289/98, a Escola passou a utilizar a seguinte denominação: Colégio Estadual Usina

Bandeirantes – Ensino Fundamental e Médio.

Em vinte e oito de novembro de 2.000, através da Resolução nº

3.432/2.000, o Diretor Geral em exercício da Secretaria de Estado da Educação,

Senhor Laureni Martins Teixeira, reconhece o Ensino Médio deste Estabelecimento

de Ensino. O Ensino acima citado integra o reconhecimento originalmente declarado

pela Resolução n. 05/82.

No ano de 2.001, através da Resolução nº 190/01 de 20 de fevereiro

de 2.001, o Diretor Geral em exercício da Secretaria de Estado da Educação, o

Senhor Laureni Martins Teixeira, autorizou o funcionamento do Curso Técnico em

Produção de Açúcar e Álcool – Área de Indústria aos alunos egressos do Ensino

Médio ou equivalente e na conclusão integral dos módulos previstos para o curso,

terá direito ao Diploma de Técnico em Produção de Açúcar e Álcool. O

Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se Colégio Estadual Usina

Bandeirante – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. No ano de 2.003, através

da Resolução nº 2.263/03 – D.O.E. de 22/09/03 – SEED – ficou reconhecido do

Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool. No ano de 2.005, o referido curso

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teve uma alteração em sua Matriz Curricular, deixando de funcionar por módulos,

passando a ser subsequente.

No mesmo ano, foi autorizado o funcionamento do Curso Técnico

em Segurança do Trabalho (subsequente) - Área da Saúde, aos alunos egressos do

Ensino Médio ou equivalente. A renovação do reconhecimento do Curso – Ensino

Médio procedeu através da Resolução nº 1.328/05 – D.O.E. de 03/06/05, bem como,

a renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental através da Resolução nº

2.488/07 – D.O.E. de 16/07/07.

O reconhecimento do Curso Técnico em Produção de Açúcar e

Álcool (subsequente) foi através da Resolução nº 2.963/07 – D.O.E. 07/08/07 e do

Curso Técnico em Segurança do Trabalho (subsequente) pela Resolução nº

3.237/07 – D.O.E. 12/09/07.

Em 18 de maio de 2010, através da Resolução nº 1.088/10 ocorreu

o credenciamento do estabelecimento.

4.2 ATOS OFICIAIS

Autorização de Funcionamento do Estabelecimento – Decreto nº

4.787/78 – D.O.E. de 28/03/78 – SEED.

Reconhecimento do Estabelecimento – Resolução nº 05/82 – D.O.E.

de 27/01/82 – SEED.

Reconhecimento do Ensino Fundamental – Resolução nº 05/82 –

D.O.E. de 27/01/82 – SEED.

Cessação definitiva do Ensino de 1º Grau – 1ª/4ª série, desde 1.992

– Resolução nº 4.557/92 – D.O.E. 15/01/93 – SEED.

Reconhecimento para fins de cessação gradativa, desde 1.997, a

Habilitação Técnico em Açúcar e Álcool – Resolução nº 3.095/97 – D.O.E. 30/09/97

– SEED.

Cessação gradativa, desde 1.997, da Habilitação Técnico em Açúcar

e Álcool – Resolução nº 3.838/97 – D.O.E. 21/11/97 – SEED.

Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº 3.432/00 – D.O.E.

de 28/11/00 – SEED.

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Reconhecimento do Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool

– Resolução nº 2.263/03 – D.O.E. 22/09/03 – SEED.

Credenciamento do Estabelecimento de Ensino e Reconhecimento

do Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool – Resolução nº 3.481/04 –

D.O.E. – 23/11/2004 – SEED.

Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº

1.328/05 – D.O.E. de 03/06/05 – SEED.

Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental –

Resolução nº 2.488/07 – D.O.E. de 16/07/07 – SEED.

Reconhecimento do Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool

(subsequente) – Resolução nº 2.963/07 – D.O.E. 07/08/07 – SEED.

Reconhecimento do Curso Técnico em Segurança do Trabalho

(subsequente) – Resolução nº 3.237/07 – D.O.E. 12/09/07 – SEED.

Renovação do Credenciamento do Estabelecimento de Ensino –

Res. nº 1.088/10 – D.O.E. 18/05/10 – SEED.

Adequação do Plano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho à

Del. 004/2008 – Parecer nº 545/09 – CEE/SEED.

Adequação do Plano do Curso Técnico em Produção de Açúcar e

Álcool à Del. 004/2008 – Parecer nº 170/10 – CEE – D.O.E. de 19/03/10 – SEED.

Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº

5304/10 – D.O.E. de 31/01/11 – SEED.

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5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS

O Estabelecimento de Ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos, período

diurno até 2011, ensino de 09 anos (6º/9º) a partir de 2012 no período diurno;

II. Ensino Médio, período noturno;

III. Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio, Cursos:

Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do Trabalho, período noturno.

O regime da oferta é de forma presencial, com a seguinte

organização:

I. por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental até 2011 e por

anos a partir de 2012;

II. por série, no Ensino Médio;

III. por semestre, para os cursos técnicos de nível médio-

subsequente da Educação Profissional.

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6. DIAGNÓSTICO

6.1 BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE E PERFIL DA COMUNIDADE

A escola tem um caráter de instituição que diferencia um conjunto de

funções hierarquizadas que são desenvolvidas por diversos atores que atuam para o

objetivo central que é o educar. O Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, insere-se dentro de uma sociedade complexa,

que exige a formação de um ser crítico e integrado, com habilidades individuais

diversificadas e com um profundo senso do coletivo. Compreendemos que uma

escola engajada deve garantir um ensino de qualidade diante das condições

históricas em que está inserida. Por isso, os profissionais da educação do Colégio

Estadual Usina Bandeirantes acreditam que uma prática pedagógica fundamentada

na Pedagogia Histórico-Crítica, possa contribuir para que a escola forme educandos

críticos e participativos, que façam a diferença na sociedade em que estão inseridos.

Aqui se explicita como se entende o mundo em que se vive e o

contexto em que se situa o Colégio Estadual Usina Bandeirante – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional. A partir dessas reflexões acerca do contexto

sócio-histórico-educacional, considerando os fundamentos legais relacionados à

educação, pretende-se identificar os desafios que se põe o Colégio Estadual Usina

Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Parte-se do pressuposto

de que uma Escola que visa realizar ações intencionais precisa levar em conta os

problemas decorrentes das relações que se estabelecem em seu contexto.

Conscientes dessa trama de relações poderemos superar ações espontaneísta e,

efetivamente, contribuir para a construção de uma sociedade mais humana, justa,

livre, participativa e feliz. Sendo assim, é indispensável um olhar sobre o paradoxo

instalado na atualidade: enquanto presencia-se as maiores e mais rápidas

transformações tecnológicas convive-se com o crescimento desenfreado da miséria

e da injustiça social. Por isso, é preciso compreender o mundo e situar os problemas

presentes no entorno da escola para, em seguida, apontar em que direção

caminhará escola, partindo do senso comum para uma prática final transformadora.

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O Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, localiza-se no município de Bandeirantes, Estado do Paraná,

jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio.

6.2 INFORMAÇÕES GEOPOLÍTICAS DO MUNICÍPIO

Localização Microrregião Norte Velho Paranaense

Coordenadas Geográficas Latitude 23º 06’ Sul Longitude 50º 22’ W - GR

Altitude 492 m de altitude média

Área do Município 445 Km²

População do Município 32.385 habitantes (IBGE)

População Homens 16.070 habitantes (IBGE)

População Mulheres 16.315 habitantes (IBGE)

Densidade Populacional 72.78 (IBGE)

Clima Clima Subtropical, com verões quentes, com geadas pouco

frequentes, concentração de chuvas nos meses de verão, sem

estação seca definida.

Temperaturas Médias Verão: > 22º a 28º C

Inverno: < 14º a 18º C

Litogia Tipo rochas e seus contextos

Recursos Minerais Para utilização humana

Unidades Fisiografica

Províncias de Degradação Montanhas, morros, planaltos

Superfície 42.400 ha

Altitude 492 metros

Solos Predominantes LVE: Latossol vermelho - escuro

LRE: Terra Roxa Estruturada

Temperatura Mínima - 13º C (inverno)

Máxima - 28º C (verão)

Média anual: 21º

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O município de Bandeirantes (cuja principal renda é a agricultura,

especificamente a lavoura de cana-de-açúcar) e o Colégio Estadual Usina

Bandeirantes estão inseridos no contexto sócio-econômico, político e cultural

brasileiro.

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes - Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, desenvolve suas atividades dentro de uma comunidade

formada por trabalhadores com renda familiar entre um e três salários completado

com horas extras. O nível sócio-cultural das famílias é desde o analfabeto até o

Ensino Médio completo.

Os componentes da comunidade são colonos que trabalham no

corte da cana-de-açúcar e na Indústria de Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A, bem

como, oriundos da população da cidade, sendo a maioria, trabalhadores durante o

dia e que estudam no período da noite.

Os trabalhadores moram em casa cedida pela Usina de Açúcar e

Álcool Bandeirantes S/A, tanto neste bairro, como nas Fazendas: Paraguai, São

Luiz, Bandeirantes, Perobas e outras menores, no Conjunto Yara, de onde advém a

nossa clientela.

Os Cursos Técnicos têm alunos das cidades de Itambaracá, Andirá,

Cambará, Cornélio Procópio, Barra do Jacaré, Abatiá e Santa Amélia. Sendo baixo

o grau de escolaridade da maioria das famílias, dificulta a assistência dos pais em

relação ao desempenho escolar de seus filhos, os quais, na maioria, não são

incentivados pela família. O Colégio, através de reuniões, procura conscientizar os

pais sobre a importância da permanência de seus filhos na escola, para a formação

destes como cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.

O meio de transporte é cedido pela Usina de Açúcar e Álcool

Bandeirantes S/A e pela Prefeitura Municipal. Muitos alunos do turno da noite são de

uma faixa etária fora dos padrões normais, pois estes abandonam seus estudos

antes do término do ano letivo, por falta de incentivo dos próprios pais ou a

necessidade de trabalhar, tendo muitas vezes que trabalhar no período da noite,

pois a Indústria de Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A funciona 24 horas.

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O Colégio conta com o apoio recebido da Usina, através do

transporte escolar e contratação de funcionários.

O Colégio compartilha a estrutura física com a escola: RUTH DIEHL

SERRA RENSI, E M-E INF E FUND.

6.3 RECURSOS HUMANOS

Diretora: 01

Diretora Auxiliar: 01

Secretária: 01

Professoras Pedagogas: 03

Coordenadora de Curso: 01

Coordenadora de Estágio: 01

Agente Educacional II: 03

Agente Educacional I: 02

Auxiliar de Serviços Gerais: 04

Professores: 34

Número Total de Salas de Aula: 09

Total de Alunos: 241

Ensino Fundamental Ensino Médio

5ª série A – 29 1ª série A – 19

6ª série A – 28 2ª série A – 16

7ª série A – 20 3ª série A – 17

8ª série A – 25

Técnico em Segurança do Trabalho Técnico em Açúcar e Álcool

1º Semestre – 31 2º Semestre – 12

2º Semestre – 26

3º Semestre – 18

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Diretora

Leonice Araujo do Valle – QEFB

Diretora Auxiliar

Sílvia Elena Salle – QPM

Professoras Pedagogas

Claudinéa Otávio dos Santos – QPM

Daisy Ferraz Hampel Gonzaga – QPM

Joelma Cristina de Almeida da Costa – REPR

Coordenadora de Curso

Daisy Ferraz Hampel Gonzaga – QPM

Coordenadora de Estágio

Camila Daniele Lemes Lopes – QPM

Equipe de Apoio

Lucia Merlini – Agente Educacional II (Secretária) – QEFB

Gizele Karol Pereira – Agente Educacional II (Bibliotecária) – QEFB

Silmara Cristina Silva Schimidt – Agente Educacional II (Auxiliar Administrativo) –

QEFB

Ilza Nobre da Silva – Professora da Lei 15308/06 – QPM

Aléia Cristina dos Santos Ferreira – Auxiliar de Serviços Gerais – REPR

Angelita Nunes Pereira – Agente Educacional I (Auxiliar Operacional Geral) – QEFB

Inês Pires de Araujo – (Auxiliar Operacional Geral) – QEFB

Maria de Fátima Ferreira – Auxiliar de Serviços Gerais – CLAD

Silvana Ferreira Pinto – Auxiliar de Serviços Gerais – REPR

Valdete de Oliveira Fraga Frasseto – Auxiliar de Serviços Gerais – CLAD

Professores

Ana Cecília Castro Morgado Marqui – QPM

Ana Rosa Guidi Mengato – REPR

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Andrea Castanho de Lima Silva – QPM

André Luiz Taguti de Carvalho – REPR

Angélica do Nascimento Gobatto – REPR

Camila Daniele Lemes Lopes – QPM

Daniele Fernandes Alfaro – REPR

Denise Aparecida Roberto – REPR

Elizabete Benedita Augusto – QPM

Fernanda de Andrade Alexandre – REPR

Isabel Cristina Ernesto – REPR

Jacqueline Cristiane dos Santos – REPR

João Antonio Sartori Júnior – REPR

João Aparecido Príncipe – REPR

João Bail Neto – REPR

Josuel Alves de Deus – REPR

Kelly Patrícia Massera – QPM

Lavínia Andrade Abdalla Araújo – REPR

Luiz Ricardo Santin – REPR

Marcela Regina Mafra – REPR

Maria Amália de Moura – REPR

Maria Aparecida de Oliveira – QPM

Mariza Chirito Miquelato – SC02

Mutsumi Outiki Yamashita – QPM/SC02

Neide Pires de Oliveira – QPM

Nilda Moraes – QPM

Paula Regina do Carmo – REPR

Reginaldo Francisco da Silva – REPR

Roberta Yajima de Godoy – REPR

Selma Húngaro – SC02

Sílvia Elena Salle – QPM

Sônia Aparecida da Silva Henriques – SC02

Terezinha de Fátima Coutinho – REPR

Thiago Henrique Leme – REPR

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6.4 ORGANOGRAMA

CONSELHO ESCOLAR

EQUIPE DE DIREÇÃO

DIREÇÃO DIREÇÃO AUXILIAR

EQUIPE PEDAGÓGICA

APMF EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

COORDENADOR DE CURSO

SECRETARIA

COORDENADOR DE ESTÁGIO

CORPO DOCENTE

CORPO DISCENTE

CONSELHO DE CLASSE

EQUIPE AUXILIAR

OPERACIONAL

BIBLIOTECA

SERVIÇOS GERAIS

MERENDEIRA

INSPETOR DE ALUNOS

SECRETÁRIA

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

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6.5 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

A gestão do tempo, usada pelos professores, permite que ele crie

situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas

atividades. Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas

possibilidades e constrói mecanismos de auto-regulação que possibilitam decidir

como alocar seu tempo. Por esta razão, são importantes essas atividades em que o

professor seja um orientador do trabalho, cabendo aos alunos o planejamento e a

execução, o que os levará a decidir e a vivenciar o resultado de suas decisões sobre

o uso do tempo. Evidentemente, a garantia de jornadas diárias mais longas para os

alunos e de horários especiais para o trabalho conjunto dos professores são metas

associadas à qualidade de ensino. A gestão do tempo, sendo maior, envolve outros

aspectos positivos, como: tempo para a organização do planejamento das aulas,

reduzindo a improvisação, definindo claramente as atividades, estabeleça a

organização em grupos, disponibilize recursos materiais adequados, organização de

atividades extraclasse, o uso dos diversos ambientes escolares (bibliotecas, pátio,

etc.), o aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de convívio

escolar, para tudo isto, haveria tempo suficiente.

A organização do espaço reflete a concepção metodológica adotada

pelo professor e pela escola. Uma sala de aula com carteiras fixas dificulta o

trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação, armários trancados não ajudam a

desenvolver a autonomia dos alunos, como também não favorecem o aprendizado

da preservação do bem coletivo. Em nosso Colégio, as carteiras são móveis, as

crianças têm acesso aos materiais de uso freqüente e os trabalhos individuais ou

coletivos, desenhos ou murais são afixados nas paredes da sala e do pátio.

Concluindo, a utilização e a organização do espaço e do tempo

refletem a concepção pedagógica e interferem diretamente na construção da

autonomia, sendo que será readequado para o Ensino do 6º ao 9º ano, as condições

estruturais (acervo bibliográfico, equipamentos e materiais didáticos) necessários à

efetivação da Proposta Pedagógica Curricular para esta modalidade de ensino.

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6.6 ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

5ª série/6º ano: 01 turma – período da tarde

6ª série/7º ano: 01 turma – período da tarde

7ª série/8º ano: 01 turma – período da manhã

8ª série/9º ano: 01 turma – período da manhã

1ª série – Ensino Médio: 01 turma – período da noite

2ª série – Ensino Médio: 01 turma – período da noite

3ª série – Ensino Médio: 01 turma – período da noite

Curso Técnico em Açúcar e Álcool – período da noite

2º semestre – 01 turma

Curso Técnico em Segurança do Trabalho – período da noite

1º semestre – 01 turma

2º semestre – 01 turma

3º semestre – 01 turma

O Colégio apresenta turma única de cada modalidade de

ensino.

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6.7 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Em relação aos educandos com necessidades educacionais

especiais, atendemos uma aluna matriculada no Ensino Médio e portadora de baixa

visão. O Colégio ofertou consulta médica, óculos e lupa para auxiliar no processo

ensino e aprendizagem, bem como a Equipe Pedagógica orienta os professores

para ampliar todo material fornecido à aluna e desta maneira estar contribuindo para

que possa efetivar a sua aprendizagem. Quanto à sua participação nas Olimpíadas

de Matemática, a Equipe Pedagógica solicita a sua prova ampliada. Destaca-se que

os profissionais da educação têm procurado se capacitar na área da Educação

Especial, portanto ainda a oferta de cursos nesta área é reduzida pela SEED,

precisa-se com urgência aumentar as capacitações para atender esta modalidade de

ensino, com subsídios teóricos e práticos que possam aprimorar a prática

pedagógica. Cabe ressaltar a falta de estrutura do prédio escolar com as

adequações para os que necessitam cuidados especiais. O Colégio tem atendido os

alunos com necessidades especiais tendo em vista a sua permanência e sucesso

através do apoio necessário à efetivação do processo ensino e aprendizagem,

possibilitando desta maneira a inclusão e possibilitando a educação para todos,

estabelecendo estratégias de intervenção que facilitam a efetivação da Proposta

Pedagógica Curricular com possibilidades de acesso ao conhecimento produzido

historicamente. Os alunos dos cursos técnicos participaram da palestra sobre

“Acessibilidade” promovido pelo CREA/PR.

6.8 RECURSOS MATERIAIS E FÍSICOS

Instalações: Salas de Aula, Laboratórios e Biblioteca

Salas de aula Área (m²)

Sala 1 40,56

Sala 2 40,56

Sala 3 40,56

Sala 4 40,56

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Sala 5 43,43

Sala 6 36,58

Sala 7 48,38

Sala 8 48,38

Sala 9 48,38

Complexo Higiênico-Sanitário

Banheiros Vasos

Sanitários Pias

Área

(m²)

Feminino 4 Bebedouro com 4

torneiras

13,20

Masculino 4 Bebedouro com 4

torneiras

13,20

Professores e Funcionários 1 1 4,00

Professores e Funcionários 1 1 4,49

Bebedouro Industrial com 4 Torneiras

Laboratórios

Laboratórios Área (m²) N° Alunos Finalidade

Laboratório 01 34,20 35 Física, Química e Biologia

Laboratório 02 23,60 24 Informática - PARANADIGITAL

Laboratório 03 23,60 20 Informática - PROINFO

Instalações Específicas com Salas Equipadas com Recursos de Informática e

Acesso a Internet para uso Administrativo, serviços técnico-pedagógicos e

Corpo Docente:

Secretaria – PARANADIGITAL

Sala com 23,46 m2 01

Mesa para computador com suporte para teclado e mouse 02

Cadeira fixa 04

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Unidade Digital de Processamento 01

Monitor 15” CRT 04

Impressora Laser Mono 01

Laboratório de Informática – PARANADIGITAL

Sala com 23,60 m2 01

Mesa para computador com suporte para teclado e mouse 06

Cadeira fixa 12

Unidade Digital de Processamento 03

Monitor 15” CRT 12

Impressora Laser Mono 01

Laboratório de Informática – PROINFO

Sala com 23,60 m2 01

Mesa para computador com suporte para teclado e mouse 05

Unidade Digital de Processamento 01

Monitor 15” 10

Cadeira giratória 10

Impressora 01

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Laboratório de Química, Física e Biologia

Laboratório de 36 m² com balcão central e balcões laterais em concreto

Materiais e Equipamentos Quantidade

Agitador magnético – EEQ – 9010 1

Almofariz com pistilo 60 ml 2

Ampulheta pequena 1

Ampulheta média 1

Anel para funil 4

Argola 1

Balança digital – EEQ – 9011 2

Balança tríplice escala 1

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Balão de vidro de fundo chato 250 ml 6

Balão volumétrico 250 ml (vidro) 4

Balão volumétrico 200 ml (vidro) 1

Balão de destilação 1

Barômetro 1

Bastão de vidro 10

Bico de Bunsen 3

Bureta volumétrica 1

Bússola de bolso 3

Cabo de bisturi nº 4 com 5 lâminas 23 ou 24 1

Circuito elétrico 1

Condensador tipo bola 1

Copo Béquer 1000 ml (plástico) 1

Copo Béquer 550 ml (plástico) 1

Copo Béquer 250 ml (plástico) 2

Copo Béquer 500 ml (vidro) 1

Copo Béquer 250 ml (vidro) 8

Copo Béquer 200 ml (vidro) 2

Copo Béquer 80 ml (vidro) 1

Copo Béquer 50 ml (vidro) 1

Cronômetro digital 1

Densímetro - Sacarímetro 1

Densímetro 0,800 – 1,000 g/cm³ 2

Erlenmeyer plástico 500 ml 1

Erlenmeyer plástico 125 ml 3

Erlenmeyer vidro 250 ml 11

Erlenmeyer vidro 125 ml 1

Erlenmeyer vidro 100 ml 1

Erlenmeyer vidro 50 ml 1

Escova para tubos de ensaio 3

Espátula 1

Esqueleto pequeno em plástico 1

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Estante para tubos de ensaio 1

Fonte 0-12 v 2

Funil de vidro liso de haste curta 60 ml 2

Funil de separação tipo pera 250 ml 6

Funil de vidro 5

Funil de plástico médio 1

Funil de plástico pequeno 1

Garras para bureta 6

Garras para balão 4

Kit moléculas em três dimensões 1

Lâmina para microscópio 26x76 mm com 50 3

Lamínulas para microscopia 20x20 4

Lamparina 2

Mangueira de látex 5 m 3

Mangueira de silicone 2 m 1

Manta aquecedora – EEQ – 9012A 1

Microscópio 1

Microscópio 20x50 com acessórios 1

Multímetro 1

Papel filtro 180 mm com 100 folhas 1

Papel filtro 125 mm com 100 folhas 2

Pedestal para tela de amianto 1

Pera de borracha 1

Pérola de vidro pc l00g 1

PH metro portátil 1

Pinça de metal anatômica 2

Pinça de madeira para tubo de ensaio 1

Pipeta graduada 20 ml (vidro) 1

Pipeta graduada 10 ml (vidro) 9

Pipeta volumétrica 100 ml (vidro) 1

Pipeta volumétrica 50 ml (vidro) 1

Pipeta volumétrica 10 ml (vidro) 1

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Pisseta frasco lavador 250 ml 2

Placa de Petri com tampa 4

Proveta graduada de plástico 500 ml 1

Proveta graduada de plástico 250 ml 2

Proveta graduada de plástico 100 ml 2

Resistência elétrica 800w – 110 v 1

Rolha de borracha nº 7 com furo 7 mm 2

Rolha de borracha para tubo com furo 7 mm 1

Rolha de borracha para tubo sem furo 3

Suporte universal com base e haste 70 cm 3

Suporte universal com haste 6

Tela de amianto 16x16 cm 2

Tela de amianto 10x10 cm 1

Termômetro clínico prismático 3

Termômetro de -10 a + 150 0C 4

Termômetro de -10 a + 110 0C 1

Termômetro - máxima & mínima 1

Tesoura de inox ponta fina 22 cm 1

Torso bissexual 85 cm 1

Trena de aço com 3 m 1

Tripé de ferro 12x20 cm 3

Tubo de vidro grande 1

Tubos de vidro 16x150 mm 12

Videoscópio 1

Vidro de relógio 1

Vidro de relógio 80 mm 4

REAGENTES

Especificação Quantidade

Acetato de amônio 50g

Acetato de butila 100 ml

Acetato de chumbo 50 g

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Acetato de etila 100 ml

Acetona 100 ml

Ácido bórico 50g

Ácido cítrico 50g

Ácido clorídrico 100 ml

Ácido nítrico 100 ml

Ácido sulfônico comercial 100 ml

Ácido sulfúrico concentrado 100 ml

Álcool benzílico 100 ml

Álcool etílico 100 ml

Álcool isopropílico 100 ml

Alúmen (Sulfato de Al e K) 100g

Amido solúvel 50g

Azul de metileno 50 ml

Bicarbonato de sódio 50g

Brometo de potássio 50g

Carbonato de cálcio 100g

Carbonato de potássio anidro 50g

Carvão ativado 50g

Cloreto de amônio 50g

Cloreto de bário 50g

Cloreto de cálcio 50g

Cloreto de potássio 50g

Cloreto de sódio 100g

Cloreto férrico 50g

Cromato de potássio 50g

Dextrosol 100 g

Diclorometano 100 ml

Dicromato de potássio 100g

Dimetilformamida 100 ml

Enxofre em pó 50g

Etanolamina 100 ml

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Etilenoglicol 100 ml

Fenolftaleína solução 50 ml

Ferrocianeto de potássio 50g

Fluoreto de potássio 50g

Gelatina em pó 50g

Glicose anidra 50g

Hidróxido de amônio 100 ml

Hidróxido de sódio comercial 1000 g

Hipoclorito de sódio 100 ml

Lugol 50 ml

Meti etil cetona 100 ml

Metil isobutil cetona 100 ml

Óxido de cálcio 100g

Óxido de zinco p.a. 50g

Propilenoglicol 100 ml

Sulfato de cobre 50g

Sulfato de magnésio 50g

Sulfato de sódio 50g

Sulfato de zinco 50g

Sulfito de sódio 50g

Tiossulfato de sódio 50g

Trietanolamina 100 ml

Uréia 50g

Vaselina líquida 100 ml

Xilol 100 ml

Zinco em pó 50g

Biblioteca

Área (m²) N° de Alunos

Biblioteca 48,38 40

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Quantidade e qualidade dos recursos materiais e tecnológicos disponíveis:

Materiais e Equipamentos dos Cursos: Técnico em Segurança do Trabalho e

Técnico em Açúcar e Álcool

Materiais e equipamentos Quantidade

Decibelímetro 01

Luxímetro 01

TVs Multimídia – 10 (uma em cada sala de aula)

Computadores do Paraná Digital – 12

Computadores do PROINFO - 10

Aparelho de DVD – 01

Aparelho de CD – 01

Apostilas

Qualidade dos recursos didáticos e metodológicos disponíveis,

especialmente: material escrito e recursos postos à disposição dos alunos:

O Colégio oferta apostilas aos alunos dos Cursos Técnicos em

Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do Trabalho, disponibilizadas na

Biblioteca, tendo como objetivo o aprimoramento dos conteúdos trabalhados em

sala, contemplando os conteúdos científicos, tecnológicos, sócio-históricos e das

linguagens.

O Laboratório de Informática e a TV Multimídia são disponibilizados

para preparação e apresentação de seminários. A educação profissional articula os

conhecimentos da prática social (tácitos e populares) e conhecimentos científicos, de

modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos processos de

construção e difusão do conhecimento.

O Colégio tem adquirido livros que contempla a proposta pedagógica

fundamentados na cultura, no trabalho, na ciência e na tecnologia.

Necessitamos urgente de uma reforma geral no prédio escolar,

sendo: rebaixamento dos vitrôs da ala de baixo, pois os mesmos estão colocados

muito altos, impossibilitando uma boa ventilação em 04 salas de aula; troca do

assoalho por piso frio, pois o mesmo está afundando pelo fato de ter sido colocado

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em 1.947, quando o prédio foi construído; reparos no telhado, pois está chovendo

dentro da escola; elevação do muro externo, reparos na instalação elétrica e

hidráulica, término da Quadra de Esporte (muro de arrimo, arquibancadas,

alambrado, instalação elétrica e cobertura); colocação de grades nas janelas e

construção de uma sala para os professores. A iluminação e a ventilação das outras

salas de aula são razoáveis.

Todas as classes funcionam de acordo com o quadro de ocupação,

sendo o número de alunos matriculados em cada sala, condizentes à capacidade

legal. Quanto às carteiras, estão, em sua maioria, conservadas, mas algumas estão

necessitando de reparos. É preciso melhorar as condições físicas de toda a escola.

O Colégio Estadual Usina Bandeirante necessita de equipamentos

para o Curso de Técnico em Segurança do Trabalho. O Colégio tem procurado

ampliar a Biblioteca com a compra de livros, assinaturas de revistas e montagem de

apostilas, principalmente para os Cursos Técnicos. Seguro para Estágio, cedido pela

SEED, pois muitas empresas não liberam estágios por falta de seguro.

Os recursos didáticos desempenham um papel importante no

processo de ensino e aprendizagem, desde que se tenha clareza das possibilidades

e dos limites que cada um deles apresenta e de como eles podem ser inseridos

numa proposta global de trabalho.

A escolha do livro didático de nosso Colégio é feita através dos

Livros Didáticos enviado pelo MEC às escolas. Desde o início, estabelecemos

procedimentos de análise que, sem desconsiderar a subjetividade inerente a

qualquer processo avaliativo, respondam de forma coerente às questões:

a) Que perfis de alunos querem que o livro didático deva propor a

desenvolver-se?

b) Que contribuição se espera que ele traga para a construção de

habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para o aprendizado do aluno

para o exercício da cidadania?

Esse processo de análise utilizando-se o Guia como suporte para

discussões sobre “para quê?”: o que? ”e“ como “ensinar”, ajudam os professores a

fazerem boas escolhas, que vai contribuir para o processo de melhoria da qualidade

do livro didático e para a melhoria do ensino e da aprendizagem. Salientamos que o

Governo do Estado do Paraná oferta livros para o Ensino Médio.

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O livro didático é apenas um dos instrumentos de apoio necessário

ao trabalho do professor que poderá ajudar na atuação dele em sala de aula,

portanto, o mesmo deverá estar em consonância com as Diretrizes Curriculares

Estaduais da Educação Básica.

Os livros são escolhidos de maneira que se aproximem e obedeçam

aos critérios mínimos de qualidade, de modo a subsidiar e assegurar a possibilidade

de um trabalho didático adequado correto e eficaz por parte do professor. Os livros

didáticos têm parcela de responsabilidade no desenvolvimento de padrões de

comportamento, resultado de determinadas representações da realidade.

6.9 RESULTADOS EDUCACIONAIS

IDEB

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2019

Usina Bandeirantes C E E Fund Med Prof

- - 3.6 3.8 4.0 4.4 4.6 4.9 5.2

ENEM - 2010

Média Total (Redação + Objetivas) – SC

A Equipe Técnico-Pedagógica tem desenvolvido junto aos docentes

principalmente do período da noite, onde há maior número de alunos evadidos, um

trabalho de reflexão pedagógica para com isso promover o progresso do saber.

O professor tem colaborado no sentido de ajudar o aluno com aulas

de reforço (algumas vezes na hora-atividade), atividades extraclasse, trabalhos em

grupo, enfim dando oportunidades aos nossos alunos, sem baratear o ensino.

A educação é uma questão de direitos humanos e todos os

indivíduos devem ter o acesso, o ingresso e a permanência, com sucesso, em todo o

fluxo da escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação, nas zonas

urbana e rural.

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Os princípios da inclusão aplicam-se a todos. O Colégio oferece

oportunidades educacionais escolares para igualar os direitos de todos à educação.

Outro aspecto diz respeito ao fato de que boa parte do alunado, de

algum modo está inserido no mundo do trabalho, ou pelo menos almeja estar, seja

ele formal ou informal. O trabalho, portanto, para um contingente expressivo de

estudantes, situado na faixa etária dos 16 aos 20 anos de idade, é uma realidade

que integra as práticas sociais da maior parte desses jovens. Estes são elementos

relevantes que precisam ser considerados na formulação curricular.

No entanto, essa condição de estudante-trabalhador, que em muitas

unidades de Federação chega a caracterizar a maior parte dos estudantes, nem

sempre tem sido levada em conta, quando da organização do trabalho pedagógico

nas escolas. A esse quadro acrescente-se um acontecimento mais recente, que tem

a ver com as mudanças em curso nos setores da produção, que estão reduzindo o

volume de emprego. Desse modo, os jovens hoje em dia, começam a conviver com

a dificuldade de inserção no mundo do trabalho, que em muitos casos é a condição

que lhe permite estudar.

O que se pretende é executar um modelo não excludente, que vise

corrigir o perfil da população, melhorando a aprendizagem como um todo, de modo a

obter uma distribuição normal. Uma vez corrigida as deformidades do

aproveitamento do potencial do educando, série a série, o passo seguinte será o de

motivar o educando para explorar o máximo de suas possibilidades de

aprendizagem. O ensinar por si só não garante a aprendizagem. Pois o aprendizado

é o processo intrínseco que ocorre em cada indivíduo, e que se caracteriza por

mudanças no processo mental do aprendiz, advindo de atividades intelectuais por

ele realizadas, com ou sem interferência externa.

O papel do educador é o de despertar no educando o interesse pelo

assunto abordado, de modo que o mesmo veja o real valor do conhecimento. Esta

proposta para o Ensino Médio tem como objetivo redefinir o papel dessa etapa

escolar no cenário atual, levando em consideração todas as alterações que estão

ocorrendo no mundo do trabalho e da formação educacional. A grande preocupação

também está em relação a distorção idade/série, há que se pensar em políticas

públicas para atender esta demanda, já que em todos os estabelecimentos de

ensino o número de alunos fora da idade/série é muito alto.

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7. FUNDAMENTAÇÃO

7.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM

No Colégio Estadual Usina Bandeirantes a concepção de homem

vem a ser como sujeito histórico, produtor das relações econômicas, sociais,

culturais e políticas que o transformam e como processo educativo, conscientizador,

transformador e de luta, pela construção de uma sociedade justa e igualitária.

7.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade contemporânea configura-se pelo sistema capitalista e

pelo neoliberalismo, em uma sociedade baseada na indústria e na exigência de

formação técnica e profissional.

Características desse sistema afetam a sociedade e o sistema

educacional como escola empresa, onde se estimula a competição, o preparo para o

setor produtivo e a formação de um indivíduo unilateral, sem qualquer preparo crítico

para ter consciência de sua existência como sujeito da práxis, produtor da própria

história e não produto dela.

Faz-se mister apresentar uma proposta pedagógica articulada com

os interesses de transformação da sociedade, com vistas a superar esta visão

puramente tecnicista, competitiva e alienada.

A concepção pedagógica histórico-crítica defendida por Saviani

(1992) representa a articulação de uma proposta pedagógica que tem o

compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da

compreensão dos condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce sobre a

educação. Trata-se de tomar o trabalho como princípio educativo, articulando

trabalho, ciência, cultura e sociedade.

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7.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é o lugar privilegiado do processo ensino e aprendizagem,

cujo objetivo é contribuir para a democratização da sociedade, proporcionando a

formação científica e cultural a todas as pessoas como forma de emancipação. Ela

tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento,

respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino,

através de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e

modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

7.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

O principal objetivo da educação é a socialização do saber

historicamente produzido visando à formação de um cidadão crítico diante de sua

realidade.

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes visa à formação básica e

profissional, considerando de extrema importância a formação educacional dos

alunos para que tenham conhecimento de sua realidade, de todo processo histórico

cultural em que foi construído e no qual está inserido e assim não apenas aceitar o

que lhe for imposto quando concluir sua formação e entrar no mundo do trabalho,

mas sim que reflita sobre sua realidade e assim possa interferir nela tendo

consciência de que também é um ser histórico e tem possibilidade de modificá-la.

7.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA

É a identidade própria de um grupo humano em um território e num

determinado período. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições,

regras morais que permeiam e identificam uma sociedade.

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7.6 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é considerado como princípio educativo, articulando

trabalho, ciência, cultura e tecnologia, pois permite a compreensão e apropriação

dos fundamentos científicos das técnicas produtivas, contribuindo desta maneira

para a formação integral e emancipatória do educando.

7.7 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

O conceito de tecnologia não abrange só a informática, inclui a TV, o

vídeo, o rádio, etc. O conceito de tecnologia na área da educação educacional é um

conjunto de procedimentos que auxiliam o ensino e aprendizagem.

7.8 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A escola deve formar para a cidadania, sendo esta a consciência de

direitos e deveres e exercício da democracia.

7.9 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um processo histórico e humano na busca da

compreensão do mundo vivido, é a capacidade de operar sobre um conjunto de

informações estabelecendo relações.

7.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A metodologia do Colégio Estadual Usina Bandeirantes está

ancorada na perspectiva da Pedagogia Histórico-crítica, partindo da prática social

inicial para a prática social final transformadora.

O que se objetiva é proporcionar ao aluno um ambiente de

aprendizado devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser

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sujeito no seu processo de transformação da informação e da experiência em

conhecimento. Para tal, o professor deve ter uma visão crítica do seu trabalho,

equalizado com o estágio de desenvolvimento da nossa sociedade e do mundo do

trabalho, bem como deve estar atualizado com os avanços tecnológicos.

O trabalho educativo articulará trabalho, ciência, cultura e tecnologia

com conhecimentos significativos, da síncrese para a síntese, mediado pela análise.

7.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação caracteriza-se por ser um processo contínuo, em que

cada nova avaliação promove a gestão de um novo rol de ações. A avaliação deverá

ser a favor da aprendizagem, e não a favor da seleção. O aluno não é média 6,0,

pois a avaliação é um ato de aprendizagem, nunca de punição. Na medida em que

ocorre o reconhecimento do limite e da amplitude de onde se está, descortina-se

uma motivação para o prosseguimento no percurso de vida ou de estudo que se

esteja realizando. A recuperação de estudos deverá ser ofertada de forma

concomitante durante todo o ano letivo, é um momento de rever as práticas

metodológicas e avaliativas tendo em mente o ingresso, a permanência e o sucesso

do educando.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada turma

do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem promovendo a reflexão do professor sobre a sua prática e o Plano de

Trabalho Docente (PTD). Cabe a este órgão definir estratégias de intervenção sobre

os casos analisados.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

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7.12 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O Currículo, que é uma construção social do conhecimento,

pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive.

Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos

básicos. O primeiro é o de que o currículo não é um instrumento neutro, ele passa

uma cultura.

O segundo ponto é que o currículo não pode ser separado do

contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente

determinado.

O terceiro ponto diz respeito ao tipo de organização curricular que a

escola deve adotar. O Estudo sistemático do Currículo na Semana Pedagógica,

considerando as diferentes modalidades de Ensino: Fundamental, Médio e

Profissional, observa as mudanças da sociedade atual e trabalha dentro da

Pedagogia Histórico-Crítica.

7.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização é a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico

e das técnicas para o seu uso. Sabe-se que apenas com a aquisição da escrita não

se desenvolve as competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas

sociais. Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever, designando

práticas de leituras e escritas. O letramento compreende tanto a apropriação das

técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização

da leitura e da escrita. A pessoa letrada muda o seu lugar social, passa a ter uma

outra condição, pois utiliza socialmente a leitura e a escrita dentro de um contexto e

responde às demandas sociais. A aquisição do sistema de escrita – a alfabetização

não deve ser realizada com base em frases e textos construídos artificialmente

apenas para servir ao objetivo de ensinar a ler e escrever e sim de maneira

contextualizada com a prática social. Por outro lado, o desenvolvimento de

competências para a leitura e a escrita – o letramento deve ser orientado por

objetivos específicos: através de diferentes gêneros de textos, utilização de livros,

entre muitas outras atividades orientadas, acontece a familiarização da criança, na

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leitura e na escrita. Há que se destacar a alfabetização, ou seja, a aquisição do

sistema alfabético e ortográfico da escrita, envolvendo a compreensão das relações

fonema-grafema e as técnicas e convenções para seu uso simultaneamente e

indissociavelmente ocorrendo com o letramento desenvolvendo as diversas

competências necessárias para a participação adequada e eficiente nas diferentes

práticas sociais, lendo e escrevendo em diferentes situações.

7.14 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

É necessário que a escola garanta a qualidade, o acesso e a

permanência de forma gratuita para todos os alunos, independente da raça,

ideologia, cor, etnia, religião ou grupo social, e para os alunos portadores de

qualquer tipo de deficiência seja ela física, mental ou comportamental. O

Estabelecimento de Ensino garante o princípio da gestão democrática de igualdade

de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede

pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e

modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

O trabalho pedagógico deve orientar as questões administrativas

para que o aspecto pedagógico seja sempre o elemento norteador do ensino. Para

que isso se realize é necessário que:

a primeira ação a ser implementada deve ser a definição da

metodologia de gestão;

a gestão deve ser participativa, ressaltando-se o papel das

instâncias colegiadas na definição de políticas, diretrizes e ações;

as tomadas de decisões devem ser orientadas pela Entidade

Mantenedora e pela atuação no ensino;

a estrutura curricular deve permitir a articulação vertical e

horizontal entre as disciplinas;

a avaliação deve ser um processo contínuo, pautado pelo

Projeto Político-Pedagógico e realizado com base em critérios previamente definidos

e amplamente discutido;

o processo de avaliação permanente inclui o acompanhamento

de egressos através da pesquisa.

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7.15 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ARTICULADO À

CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A infância é um período da vida do ser humano que vai do

nascimento a puberdade, destinado não só ao desenvolvimento físico do indivíduo,

como também seu desenvolvimento intelectual e social. É na infância que os sujeitos

se aprimoram para a vida. Desde que nasce a criança possui um papel social

embasado na dialética história x cultura da sociedade onde se encontra inserida,

sendo que a criança, não é uma abstração, mas um ser produtor e produtivo da

história e da cultura. A adolescência, assim como a infância, também é entendida

como uma categoria histórica, sendo um período de mudanças físicas, cognitivas e

sociais, fazendo uma ligação entre a infância e a idade adulta. É um período

determinado muitas vezes por crises do jovem em busca da sua identidade. Diante

do exposto, o Colégio Estadual Usina Bandeirantes pretende proporcionar aos

educandos não somente cuidados necessários ao desenvolvimento biológico, mas

oportunizar um espaço, um atendimento e um processo de aprendizagem que juntos

preparem os jovens em consonância com um mundo em constante transformação.

7.16 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENTRE ESTA ETAPA E O ENSINO MÉDIO

Em relação à articulação entre os anos iniciais e anos finais do

ensino fundamental e entre esta etapa e o ensino médio, o Colégio Estadual Usina

Bandeirantes deverá articular a integração entre os envolvidos, que possa assegurar

as aprendizagens necessárias com sucesso, nos estudos tanto dos educandos que

cursam o Ensino Fundamental de nove anos quanto os do Ensino Médio. A

ampliação do ensino fundamental para nove anos implica em capacitar

primeiramente todos os profissionais da educação através da formação continuada:

Semana Pedagógica, Grupo de Estudos, Reuniões Pedagógicas, Oficinas

Disciplinares, etc., bem como reformular o Projeto Político-Pedagógico e a Proposta

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Pedagógica Curricular em consonância com as Diretrizes Curriculares Orientadoras

da Educação Básica e o Caderno de Expectativas de Aprendizagem, tão necessário

para o aprimoramento da prática pedagógica. Além disso, os espaços educativos, os

materiais didáticos e os equipamentos necessários precisam ser repensados para

atender esta demanda. Este é o momento de rever os conteúdos e as concepções e

práticas pedagógicas de avaliação do ensino e aprendizagem, diante do desafio de

uma formação voltada para a cidadania, a autonomia e a liberdade responsável de

aprender e transformar a realidade de maneira positiva. Cabe ao estabelecimento

de ensino assegurar a flexibilização dos tempos e dos espaços com vistas a uma

efetiva aprendizagem em todas as dimensões do currículo, através da prática de

uma avaliação ética e democrática, garantindo o acesso, a permanência e a

aprendizagem com qualidade. O Colégio Estadual Usina Bandeirantes é

compartilhado com a Escola Municipal “Ruth Diehl Serra Rensi”, portanto mantém

diálogo constante em relação aos alunos oriundos dos anos iniciais do ensino

fundamental, refletindo sobre o processo ensino e aprendizagem. O

Estabelecimento de Ensino promoverá reuniões com os pais e toda a comunidade

escolar explicando sobre o ensino fundamental de 09 anos.

8. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

"O que fazer" é a primeira inquietação de todo educador, pois se

encontra na perspectiva do que fazer sente necessidade de conhecer como irá

direcionar sua prática educativa. Se levarmos em conta que o homem não nasce

com suas capacidades desenvolvidas, e é ao longo de sua existência pelas relações

que estabelece com seus semelhantes, que ele as desenvolve, porque nasce e

mantém enquanto vive, produzindo e modificando os conhecimentos e a cultura, a

educação estará ligada a esta capacidade e será parte do processo de socialização,

que humaniza o homem e propicia o desenvolvimento de suas capacidades.

O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola

existe em função dele, e, portanto, para ele. A sua organização, em qualquer dos

seus aspectos, deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se

destina: a criação de condições e de situações favoráveis ao bem-estar emocional

do educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo, psicomotor

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e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades, conhecimentos e atitudes que

lhe permitam fazer face às necessidades vitais e existenciais. Toda atenção deve ser

dada ao desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimentos do professor

para que possa promover um processo educativo relevante.

8.1 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS/AVALIAÇÃO

Ressaltamos a falta de formação pedagógica de alguns professores

dos cursos técnicos, sendo que grande parte tiveram como primeira formação um

curso de bacharelado. O Colégio vem assessorando os professores dos cursos

técnicos com materiais para o aprimoramento da prática pedagógica, bem como foi

realizado oficinas com atividades condizentes para a melhoria dos cursos, tendo o

trabalho como princípio educativo, articulando trabalho, ciência, cultura e tecnologia.

Para o aprimoramento das práticas pedagógicas o Colégio realiza: Semana de

Estudos da Educação Profissional, SIPAT (Semana Interna de Prevenção de

Acidentes), aulas práticas e visitas técnicas, contando com o apoio das

Universidades e das Empresas. As atividades são preparadas juntamente com a

Direção, Equipe Pedagógica e Professores, integrando conhecimento básico e

aplicado, através da ação pedagógica – no planejamento do plano de trabalho

integrado. O percurso vai do ponto de partida, sendo comum, ao ponto de chegada,

conhecimento elaborado através da práxis – articulação teoria e prática, sujeito e

objeto, indivíduo e sociedade em um dado momento histórico.

Há que se destacar a grande rotatividade de professores substitutos,

sendo que alguns apresentam dificuldades em relação à prática pedagógica. O

CEUB tem incentivado a participação nas Oficinas Disciplinares, nos grupos de

estudo, no Grupo de Trabalho em Rede (GTR), nas Semanas Pedagógicas e demais

cursos promovidos pela SEED.

A avaliação caracteriza-se por ser um processo contínuo, em que

cada nova avaliação promove a gestão de um novo rol de ações. A avaliação deverá

ser a favor da aprendizagem, e não a favor da seleção. O aluno não é média 6,0,

portanto precisa-se manter que a avaliação se torna cada vez um ato de

aprendizagem, nunca de punição. Na medida em que ocorre o reconhecimento do

limite e da amplitude de onde se está, descortina-se uma motivação para o

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prosseguimento no percurso de vida ou de estudo que se esteja realizando. A

avaliação pode e deve ser motivadora para o educando, pelo reconhecimento de

onde está e pela consequente visualização de possibilidades;

Quando se faz um exercício para que a aprendizagem seja

manifestada, esse mesmo exercício já é uma oportunidade de aprender o conteúdo

de uma forma mais aprofundada, de fixá-lo de modo mais adequado na memória, de

aplicá-lo, etc. O exercício da avaliação apresenta-se, neste caso, como uma das

múltiplas oportunidades de aprender. Seguiremos alguns passos: articular o

instrumento com os conteúdos planejados, ensinados e aprendidos pelos

educandos; cobrir uma amostra significativa de todos os conteúdos ensinados e

aprendidos de fato; compatibilizar as habilidades (motoras, mentais, imaginativas...)

do instrumento de avaliação com as habilidades trabalhadas e desenvolvidas na

prática ensino-aprendizagem; compatibilizar os níveis de dificuldade do que está

sendo avaliado com os níveis de dificuldade do que foi ensinado e aprendido; usar

uma linguagem clara e compreensível, para salientar o que se deseja pedir; por

último, construir instrumentos que auxiliem a aprendizagem dos educandos, seja

pela demonstração da essencialidade dos conteúdos, seja pelos exercícios

inteligentes, ou pelos aprofundamentos cognitivos propostos. Destacamos a Sala de

Apoio à Aprendizagem e as Atividades Complementares Curriculares de

Contraturno, o Colégio não está ofertando neste ano letivo devido à falta de

transporte escolar, mas a partir do próximo ano irá articular ações que possam

implementar estas atividades na escola. Na parte do eu social, o Ensino

Fundamental deve levar à compreensão das leis que regem as relações sociais de

modo que, desenvolvidas a reflexão e a criação, a educação possa chegar a uma

participação consciente no meio social, incluindo-se o cuidado com a natureza e a

compreensão das suas leis.

Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos, em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativo como um recurso de memória diante da diversidade e um exercício de prestar atenção ao processo (HOFFMANN, 2001, p.175).

A Recuperação Paralela será realizada durante o processo e não no

produto acabado, sendo ofertados vários instrumentos de avaliação para que

através da avaliação o aluno possa rever o que não foi aprendido. O professor

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deverá ter em mente que se o aluno não sabe Português ou Matemática (os critérios

básicos) ele deverá retomar os conteúdos não importando qual série o aluno possa

estar.

8.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E DA

PROMOÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino

e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão

elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto

Político-Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados

obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

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Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, de novas ações pedagógicas, para o Estabelecimento de

Ensino.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de

recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da

disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos

em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar

do aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de

conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final

mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida

por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio

e da Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio, que apresentarem

frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior

a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final

do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio

e da Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio, serão considerados

retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

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I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A média de conclusão de cada disciplina será obtida por meio da

média aritmética, dos resultados das avaliações dos períodos letivos, constituindo-se

na média anual (M.A) para o Ensino Fundamental e Ensino Médio e média final

(M.F) para os Cursos Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do

Trabalho.

§ 1º – O Estabelecimento de Ensino utilizará a seguinte fórmula para

o cálculo da Média Anual no Ensino Fundamental e no Ensino Médio:

1º Bimestre + 2º Bimestre + 3º Bimestre + 4º Bimestre = M.A.

4

§ 2º – Nos Cursos, Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em

Segurança do Trabalho, o Estabelecimento de Ensino utilizará a seguinte fórmula

para o cálculo da Média Final do semestre:

1º Bimestre + 2º Bimestre = M.F.

2

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

8.3 DISCIPLINA

Aparentemente, a questão da disciplina escolar é muito simples:

“basta conseguir com que os alunos prestem atenção à aula”. Na verdade o

problema é complicadíssimo, pois envolve a formação do caráter, da cidadania e da

consciência do sujeito. As causas da indisciplina podem ser encontradas em cinco

grandes níveis: Sociedade, Família, Escola, Professor e Aluno. Não pode haver

ilusão e se achar que o trabalho é fácil. A disciplina não está pronta: é uma

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construção coletiva. Há necessidade da participação, do envolvimento de todos no

enfrentamento do problema.

No Colégio Estadual Usina Bandeirantes - Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, são os seguintes os tratamentos e as ações para problemas

disciplinares:

1. Diálogo com alunos indisciplinados.

2. Conversa com pais e professores desses alunos.

3. Registro em ata de ocorrência dos problemas apresentados.

4. Incentivo para adquirirem o hábito de estudo.

5. Advertência, por escrito, aos alunos causadores dos problemas,

juntamente com a assinatura do responsável.

6. Quando os problemas com alunos ultrapassarem as questões

pedagógicas, será feito o encaminhamento do caso ao Conselho Escolar, para as

providências cabíveis, quando a falta cometida for muito grave, ou comprometer a

integridade física ou moral de um ou mais integrantes da comunidade escolar.

7. Encaminhamento ao Conselho Tutelar, em última instância, para

aplicação das penalidades de acordo com a legislação vigente (Estatuto da Criança

e do Adolescente), quando os problemas ultrapassarem as questões pedagógicas.

Projetos especiais para minimizar esses problemas:

1- Trabalho de conscientização realizado pela Equipe Técnico-

Pedagógica.

2- Palestras feitas por pessoas da comunidade.

3- Vídeos educativos.

4- Teatros.

8.4 FREQUÊNCIA

É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da

carga horária do período letivo, para fins de promoção.

É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com

acompanhamento pedagógico do Estabelecimento de Ensino, como forma de

compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de

freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

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I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,

traumatismos ou outras condições mórbidas;

II. gestantes.

É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em

Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis,

por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de

exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no

Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das

faltas.

8.5 PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento

que o Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais,

podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a

série ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do

país ou exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante

avaliação para posicionar o aluno na série compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por Docentes, Pedagogos e Direção

da escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo Professor ou

Equipe Pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

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IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

No curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será

efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da

escolarização anterior, para semestre e períodos posteriores, considerando a

necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.

8.6 PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação é o processo pelo qual o Estabelecimento de

Ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no

início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-

lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço

na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série, dar

conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis,

poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação,

facultando à escola aprová-lo ou não.

A Equipe Pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao

aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado,

a fim de obter o devido consentimento.

A Equipe Pedagógica do Estabelecimento de Ensino, assessorada

pela equipe do Núcleo Regional da Educação – NRE, instituirá Comissão, conforme

orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação – SEED, a fim de

discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da

reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas

reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos

realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

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O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela Equipe

Pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

Estabelecimento de Ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

Secretaria de Estado da Educação – SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos de Educação Profissional.

8.7 PROGRESSÃO PARCIAL

O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula

com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial

nos cursos de Educação Profissional técnica de nível médio com organização

curricular subseqüente ao Ensino Médio (semestral).

8.8 PROGRAMA FICA COMIGO: ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR

As ações de enfrentamento da evasão escolar são desenvolvidas

durante todo o ano letivo. Salientamos que, no início do ano letivo foi realizada uma

reunião com a Direção, Equipe Pedagógica, Pais/Responsáveis, Professores e

representante da Patrulha Escolar, sendo que um dos assuntos discutidos foi o

Programa FICA COMIGO – Combate a evasão escolar. As ações são desenvolvidas

a partir do acompanhamento diário da presença/ausência dos alunos, procurando

saber dos motivos das faltas e o que se pode ser realizado para reverter à situação,

também comunicação da ausência pela Equipe Pedagógica junto aos

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pais/responsáveis (via telefone ou comunicado por escrito) solicitando a sua

presença no Estabelecimento de Ensino para esclarecer sobre o motivo da ausência

do aluno e adotando procedimentos que possibilitem o retorno imediato, relatando os

fatos no livro de Ocorrências do Estabelecimento de Ensino. Após as medidas

tomadas pela escola e esgotados todos os recursos sem o retorno do aluno ao

Estabelecimento de Ensino, preenche as 03 (três) vias da Ficha de Comunicação do

Aluno Ausente - FICA (campos 01, 02, 03) e encaminha a 1ª e 3ª vias ao Conselho

Tutelar, acompanhada de um ofício.

8.9 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Participação dos pais – reuniões periódicas, aula inaugural,

palestras, Dia de Ação de Graças, e outros projetos no decorrer do ano letivo. A fim

de se conhecer, analisar e controlar o que se passa dentro da escola e direcionar as

inovações necessárias ao bom desempenho de suas funções, sem que se corra o

risco de se tomar posições e medidas unilaterais e exclusivas a alguns setores, em

desconsideração ou até em detrimento de outros setores e do conjunto, é preciso

examinar a escola por meio de uma concepção sistêmica.

Em relação aos pais: à distância da escola, falta desde participação,

omissão, falta de apoio (não acompanhamento da vida escolar: hábito de estudo,

material), falta de incentivo ao trabalho intelectual e dificuldade de educar os filhos

hoje e em colocar limites. É um longo caminho. No entanto se o primeiro passo não

for dado... Passos pequenos, mas concretos e na direção estabelecida. A mudança

da mentalidade dos pais vem aos poucos, não porque assim desejamos, mas por

não conseguirmos mudar de uma vez.

8.10 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

As Equipes Multidisciplinares foram criadas com o intuito de orientar

e auxiliar o desenvolvimento no espaço escolar, de ações relativas à Educação das

Relações Étnico-Raciais e ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena.

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8.10.1 AÇÕES DESENVOLVIDAS

- Acompanhamento juntamente com o Conselho Escolar no

enfrentamento ao preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar.

- Estabelecimento de ações atribuídas pelo Plano Nacional de

Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e para o Ensino

da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.

- Disponibilizar um período na Semana Pedagógica para trabalhar

educação das relações etnicorracias, diversidade sexual e educação do campo -

materiais a serem trabalhados nessa semana: slides sobre os temas, sugestões de

materiais, filmes, indicações de sites.

- Orientação na elaboração do PPP, da PPC e do PTD, com o

objetivo de detectar se estão sendo contemplados os conteúdos sobre Relações

Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena,

Diversidade Sexual e Educação do Campo.

- Implementação de atividades envolvendo o Ensino de História e

Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, com o envolvimento de todas as

disciplinas.

- Participação do evento da Equipe Multidisciplinar – 2011 com carga

horária de 80 horas.

- Seleção de material para estudo e divulgação aos docentes e

discentes, bem como incentivar aos professores das diversas disciplinas a acessar

os sites relacionados ao tema, a fim de inteirar-se das ações implementadas.

- Reservar, no ambiente de trabalho, um espaço para organização

do acervo bibliográfico e outros materiais a serem utilizados no referido trabalho,

sendo de conhecimento e acesso de todos os profissionais da Educação.

- Desenvolvimento de palestras, debates, visitas com a participação

de toda a comunidade escolar.

- Estudo sobre a real situação do indígena no Paraná e no Brasil.

- Estudo das leis - Leis 10.639/03 e 11.645/08 e materiais

orientadores do trabalho.

- Dia 21 de março – desenvolver atividades envolvendo o DIA

INTERNACIONAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL.

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- Divulgação e desenvolvimento de atividades na Semana da

Consciência Negra.

- Reuniões dos integrantes da Equipe Multidisciplinar juntamente

com os membros do Conselho Escolar para as apresentações das ações.

- A Capoeira e sua importância – apresentação da mesma.

- Divulgação dos materiais no site do Colégio dos encontros da

Equipe Multidisciplinar.

8.10.2 CRONOGRAMA

Equipe Multidisciplinar – Ações

ATIVIDADES fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Contato Semana Pedagógica X X

Atividades – Dia Internacional contra a Discriminação Racial

X

Acompanhamento – Conselho Escolar

X X X X X X X X X X X

Estabelecimento das ações – implementação das atividades

X X X X X X X X X X X

Orientação PPP, PPC e PTD

X X X X

Seleção de material e organização do acervo

X X X X X X X X X X X

Estudo das leis X X X X Formação Continuada

X X X X X X X X X X X

Estudo das relações étnico-raciais

X X X X X X X X X X

Encontros da Equipe Multidisciplinar 2011 (Grupo de Estudos)

X X X X X X X X X

Semana da Consciência Negra

X

Estudo e apresentação de

X

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Capoeira

Divulgação dos materiais dos encontros no site do Colégio

X X X X X X X X X

8.10.3 AVALIAÇÕES DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

As ações serão avaliadas continuamente pela Equipe

Multidisciplinar, considerando que a mesma é o ponto de partida e de chegada do

processo de planejamento. Nessa perspectiva, as ações serão avaliadas de forma

coletiva em reuniões juntamente com os membros do Conselho Escolar e pela

comunidade escolar. As avaliações servirão como subsídios para rever as ações

implementadas no decorrer do ano letivo.

A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito

do trabalho, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem

tomadas. É parte integrante do processo de construção das ações e compreendida

como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para

definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a

extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada. A

avaliação é ponto de partida e ponto de chegada.

8.10.4 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

MEMBRO FUNÇÃO

Daisy Ferraz Hampel Gonzaga Representante da Equipe Pedagógica – Professora Pedagoga

Maria Aparecida de Oliveira Representante das Instâncias Colegiadas – Professora

Ana Cecília Castro Morgado Marqui Representante – Professora da Área de Humanas (Arte)

Mariza Chirito Miquelato Representante – Professora da Área de Exatas (Física)

Andrea Castanho de Lima Silva Representante – Professora da Área de Biológicas (Ciências)

Camila Daniele Lemes Lopes Representante – Professora da Educação Profissional

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A Equipe Multidisciplinar está participando do Grupo de Estudos

promovido pela SEED.

8.11 FORMAÇÃO CONTINUADA

A educação, assim como todas as atividades sociais, necessitam de

um constante aperfeiçoamento e atualização.

Investir na formação de todos os profissionais da educação é de

fundamental importância para a melhoria efetiva da qualidade de ensino.

A reflexão coletiva possibilita a revisão da prática educativa e, é esta

avaliação que permite o redirecionamento de nossas metas. Para a formação de

alunos críticos e éticos, aptos a exercer a cidadania, é imprescindível zelar pela

qualidade da aprendizagem desses educandos.

É na hora-atividade que os professores podem realizar um trabalho

de embasamento teórico através de leitura, pesquisa e troca de experiências que vai

enriquecer a prática educativa.

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Os profissionais da educação deverão ter livre acesso a grupos de

estudos, reuniões, simpósios, cursos, palestras, ofertados por instituições de nível

superior, outros meios de formação de educadores públicos ou privados, Núcleo

Regional de Ensino e Secretaria de Estado da Educação, que possibilitem a sua

atualização profissional, desenvolvendo um trabalho de qualidade na escola pública.

A mantenedora oferta Seminários, Simpósios, Grupo de Estudos,

formação à Distância e Grupo de Trabalho em Rede - GTR, através de encontros

municipais, regionais e estaduais, sendo modalidades de formação continuada do

Programa de Capacitação da Secretaria de Estado da Educação, caracterizado

como espaço de encontro de caráter presencial e à distância, que proporciona e

organiza a comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos.

Na sua concepção, leva em conta a sedimentação das políticas educacionais

adotadas na Rede Estadual.

Ainda se tratando da capacitação, afirmamos que as mesmas, são

desenvolvidas também em atividades realizadas no Colégio, tais como: Semana de

Estudos da Educação Profissional, Semana Interna de Prevenção de Acidentes do

Trabalho (SIPAT), reuniões pedagógicas, visitas técnicas e palestras da área

específica, gerando sempre uma troca de experiências e ampliação de

conhecimentos que assegurem o crescimento pessoal e profissional, bem como,

revitalize sua prática pedagógica.

A Equipe Pedagógica do Colégio tem ofertado capacitação da

formação pedagógica, considerando que muitos profissionais tem como formação

um curso de bacharelado.

Organização da hora-atividade: cumprida na escola, conforme

cronograma da hora-atividade, momento de estudo sobre ensino/aprendizagem,

correção e preparação das atividades, leitura de materiais didáticos na Biblioteca

como: Revista Nova Escola, Revista do Professor, Gestão em Rede, Pátio, Mundo

Jovem, Isto É, Folha de Londrina, livros didáticos, etc.

Os profissionais da educação estão sendo capacitados para o

Ensino Fundamental de 09 anos, principalmente na Semana Pedagógica e nas

Reuniões Pedagógicas.

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8.12 RELAÇÃO PROFISSIONAL DA ESCOLA/DISCENTES E COMUNIDADE

Ter sempre presentes a concepção que se tem de educação escolar

e o tipo de formação que se pretende propiciar aos educandos. Do ponto de vista de

uma pedagogia crítica e progressista, é importante que os educandos se apropriem

de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a

sociedade em que vivem e possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo

da escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez mais se

aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização dos

alunos, na realidade de sua comunidade e diante de todas as incertezas postas na

contemporaneidade. O primeiro passo é conhecer a realidade por meio de um

diagnóstico, não existe uma orientação segura, uma forma (ou fórmula) de

organização curricular, resolvendo o problema da exclusão que há tempo desafia as

escolas. Temos que ter em mente que somos responsáveis pela estruturação e pelo

desenvolvimento do currículo que julgamos ser adequado à construção de uma

identidade social. O currículo não deve ser visto como simples organização formal

das disciplinas, dos conteúdos e dos tempos pedagógicos, ele é um instrumento

norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de

sentidos, um processo dinâmico que incorpora os saberes e os elementos culturais

de seus agentes, numa compreensão do contextualizada do mundo e da cultura que

valoriza e fortalece as identidades, não-excludente e politicamente posicionada.

8.13 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados

de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos

e Regulamentos próprios.

8.13.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

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pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação -

– SEED.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade

escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com

a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro

nato, o (a) Diretor (a) Escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos

profissionais da educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos

devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis

pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais

organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do

colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu Vice-Presidente dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e

acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de

Ensino.

8.13.1.1 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

Membro Função

Leonice Araujo do Valle Presidente

Claudinéa Otávio dos Santos Representante da Equipe Pedagógica

Daisy Ferraz Hampel Gonzaga Representante da Equipe Pedagógica

Maria Aparecida de Oliveira Representante do Corpo Docente - Ensino Fundamental

Ana Cecília Castro Morgado Marqui Representante do Corpo Docente - Ensino Médio

Camila Daniele Lemes Lopes Representante do Corpo Docente - Educação Profissional

Lucia Merlini Representante dos Funcionários Administrativos

Angelita Nunes Pereira Representante dos Funcionários de Serviços Gerais

Cauane Cavalheiro de Farias Representante do Corpo Discente - Ensino Fundamental

Vitor Hugo da Silva Representante do Corpo Discente - Ensino Médio

Vânia Barbosa da Silva Representante do Corpo Discente – Educação Profissional

Jaqueline dos Santos Correia Representante dos Pais de Alunos - Ensino Fundamental

Márcia Cristina Desiderato da Silva Representante dos Pais de Alunos - Ensino Médio

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Natalina de Souza Sérgio Representante dos Pais de Alunos - Educação Profissional

Janete de Freitas Representante dos Movimentos Sociais Organizados da

Comunidade

8.13.2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), com estatuto

próprio, é um órgão de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, e tem por finalidade

promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os

setores deste CEUB, com registro: Cert. Neg. INSS número: 03839/2010 -

1402203 Validade: 14/12/2010, Cert. Lib. TC Cód. Controle: 2284-LTNS-

1593 Validade: 31/05/2011.

8.13.2.1 COMPOSIÇÃO DA APMF

01- Presidente Claudinei Aparecido da Silva 02- Vice-Presidente Paulo Rogério Rufato 03- Primeira Secretária Lucia Merlini 04- Segunda Secretária Claudinéa Otávio dos Santos 05- Primeira Tesoureira Maria Ivoneide de Azevedo Silva 06- Segunda Tesoureira Maria de Fátima de Brito 07- Diretora Socio-Cultural Desportivo Ilza Nobre da Silva 08- Diretora Socio-Cultural Desportivo Valdirene Augusta Paduan 09- Conselho Deliberativo e Fiscal - Mestres: Elizabete Benedita Augusto José Cláudio Ranucci - Funcionários: Angelita Nunes Pereira

Valdete de Oliveira Fraga Frasseto - Pais: Abílio José dos Santos Neto Márcia Aparecida Cordeiro

Márcia dos Santos Lula

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8.13.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma entidade sem fins lucrativos que

representa o interesse dos estudantes. Esta agremiação tem fins cívicos, culturais,

educacionais, desportivos e sociais. Através dele os alunos defendem seus direitos,

interesses e aprende ética e cidadania na prática. Atualmente o Colégio não possui

o Grêmio, mas é uma meta que vai ser alcançada.

8.14 PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

"O que fazer" é a primeira inquietação de todo educador, pois se

encontra na perspectiva do que fazer sente necessidade de conhecer como irá

direcionar sua prática educativa. Se levarmos em conta que o homem não nasce

com suas capacidades desenvolvidas, e é ao longo de sua existência pelas relações

que estabelece com seus semelhantes, que ele as desenvolve, porque nasce e

mantém enquanto vive, produzindo e modificando os conhecimentos e a cultura, a

educação estará ligada a esta capacidade e será parte do processo de socialização,

que humaniza o homem e propicia o desenvolvimento de suas capacidades.

O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola

existe em função dele, e, portanto, para ele. A sua organização, em qualquer dos

seus aspectos, deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se

destina: a criação de condições e de situações favoráveis ao bem-estar emocional

do educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo, psicomotor

e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades, conhecimentos e atitudes que

lhe permitam fazer face às necessidades vitais e existenciais. Toda atenção deve ser

dada ao desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimentos do professor

para que possa promover um processo educativo relevante.

8.14.1 DIA DO ESTUDANTE

Em comemoração ao dia do estudante o Colégio realiza jogos inter-

classe, danças e brincadeiras diversas.

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8.14.2 PARTICIPAÇÃO EM OLIMPÍADAS

Este estabelecimento de ensino participa das olimpíadas promovidos

pelas Redes: Municipal, Estadual e Federal, tais como: Olimpíadas de Astronomia,

Matemática e Língua Portuguesa.

8.14.3 PROGRAMA AGRINHO

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes tem participado do

Programa Agrinho através do Concurso de Redação aos alunos de 5ª/8ª séries e

Experiência Pedagógica (Professora de Ciências). A professora Andrea está

participando do Concurso do SENAR com a experiência pedagógica SABER &

ATUAR PARA MELHORAR O MUNDO, título: A SEXUALIDADE NA

ADOLESCÊNCIA.

A gravidez precoce é um problema que atinge todo o Brasil. O

número de adolescentes grávidas aumentou nos últimos anos. Entre as principais

consequências está a falta de informação entre as jovens. É importante ouvir as

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dúvidas dos alunos e procurar esclarecer o máximo delas. As universidades

possuem pessoas qualificadas para orientar sobre sexualidade e contracepção, que

podem ser convidadas para dar palestras nas escolas.

A postura do educador é fundamental para que os valores básicos

propostos possam ser conhecidos e legitimados. Em relação às questões do gênero,

o professor deve respeitar a opinião de cada aluno e ao mesmo tempo garantir o

respeito e a participação de todos.

Um dos caminhos para diminuir os casos de gravidez na

adolescência é investir numa maior participação do adolescente, nas questões de

saúde reprodutiva, por meio de ações educativas. Que essas ações resultem

futuramente em sexo mais seguro, sem a ameaça de contrair doenças infecciosas e

no entendimento que homens e mulheres participam do planejamento em saúde

reprodutiva, melhorando a qualidade do afeto.

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8.14.4 PROJETO “CONEXÃO BANDEIRANTES” – PROFESSORA MARIA

APARECIDA DE OLIVEIRA

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes se preocupa com a

formação do ser humano, para que o educando possa enfrentar os desafios

emocionais e profissionais que encontra ao longo da vida. Por isso é importante

trabalhar valores como: justiça, união e perseverança na construção de um mundo

melhor.

O OBJETIVO PRINCIPAL é educar para a vida, fazendo com que o

educando cresça em todos os sentidos. O projeto CONEXÃO BANDEIRANTES –

um caminho para o conhecimento, saúde e bem-estar. EDUCAR-SE: essência do

bem-viver! não é trabalhado apenas como um tempo formal de aprendizagem. Mas

sim como um momento onde Escola, Professores, Funcionários, Alunos, Famílias e

Comunidade somam conhecimentos por meio de experiências vividas. Todo cidadão

tem o direito de ser feliz, capaz e consciente de seu lugar na sociedade.

O CONEXÃO BANDEIRANTES é um projeto aberto e atemporal. Aberto porque não

está limitado por nenhum tipo de credo. Toda pessoa da PAZ e do BEM é bem-

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vinda. Atemporal porque antes, agora e depois sempre haverá pessoas

desempenhando a sua função de agricultor na seara humana.

Passos para atingir esta proposta:

a) Realização de palestras com o tema EDUCAR-SE: a essência

do bem-viver! – VIRTUDES CARDEAIS (Pastor Paulo Rogério Rufato);

b) Momento musical: Hino Nacional executado em violão;

c) Momento de expressão corporal: apresentação de dois grupos

de dança;

d) Momento de integração Família e Escola: leitura por todos do

texto VOCÊ É UMA BÊNÇÃO! (todos os presentes receberão um marca texto com o

texto lido);

e) Contação de história – entrevista:

f) Concurso de canto – hino pátrio;

g) Distribuição de dez pães abençoados para pessoas que se

destacaram no convívio escolar;

h) Premiação para pessoas muito especiais na comunidade

escolar;

Este projeto tem como objetivo último dar ao educando a

oportunidade de:

criar, refletir, construir, aprender, participar, expressar, e

dialogar;

tentar entender o mundo e seus problemas; a liberdade e seus

limites;

ser solidário, amar e respeitar o próximo;

fazer a relação dos conceitos com os conteúdos que “ganham

vida” quando o agente ativo coloca significado no que aprende, ou seja, faz relação

da teoria com o mundo real; e

entender, respeitar e educar o próprio corpo.

A fundamentação pedagógica para o desenvolvimento do Projeto

CONEXÃO BANDEIRANTES – um caminho para o conhecimento, saúde e bem-

estar. EDUCAR-SE: a essência do bem-viver! está baseada nas teorias Crítico-

Social dos Conteúdos e a Escola Novista que se preocupam em EDUCAR e

FORMAR o indivíduo para a vida.

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Em tempo: o Projeto é trabalhado com alunos de 5ª a 8ª séries. É

uma proposta a longo prazo que pretende trabalhar com os temas: eu, a violência, a

droga, a marginalidade e a situação do detento; ou seja, a auto-estima, a paz, o

respeito e a cidadania: direitos e deveres.

8.14.5 CONCURSO JOGOS FLORAIS

Participação nos Jogos Florais promovido pela Prefeitura Municipal

de Bandeirantes.

8.14.6 CONCURSO SOLETRANDO

Com o objetivo de promover e incentivar o hábito de leitura, além da

valorização da língua pátria, o Lions Club Bandeirantes realizou o Concurso

Municipal de Soletração. O concurso contou com a participação dos alunos do

Colégio Estadual Usina Bandeirantes.

8.14.7 PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES CÍVICAS

O Colégio Estadual Usina Bandeirantes participa do Desfile Cívico

em comemoração à Independência do Brasil e do Aniversário do Município,

contando com a participação da Direção, Professores e Alunos.

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8.14.8 GINCANA ECOLÓGICA

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Os alunos da 5ª e 6ª séries, período vespertino participaram da

Gincana Ecológica, desenvolvido pelos graduandos do Curso de Ciências Biológicas

da UENP. O Programa de Educação Tutorial (PET) é desenvolvido por grupos de

estudantes de curso superior, com tutoria de um docente, proposto pelo Governo

Federal, por meio do Ministério da Educação.

Os objetivos da gincana foram: propiciar nas crianças o despertar da

consciência ecológica; estimular a proteção ao meio ambiente; melhorar a qualidade

de aprendizado; estimular atividades eco empreendedoras com a participação dos

alunos e sua discussão a respeito da abordagem empregada.

Fazer com que cada aluno leve para suas casas a conscientização e influencie seus

pais, irmãos e família como um todo. Dessa maneira a comunidade em geral será

afetada, e o meio ambiente melhor aproveitado.

8.14.9 PROJETO EDUCAÇÃO SEXUAL

Realização de palestras e oficinas promovendo a interação e

participação dos alunos sobre temas como: valorização e respeito a si e ao outro,

motivação, promoção das individualidades, valorização das diferenças, o corpo

reprodutivo e prevenção.

Educação Sexual em Parceria com a UENP Campus Bandeirantes

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8.14.10 PARTICIPAÇÃO EM VIAGENS E VISITAS TÉCNICAS

Os alunos participam de viagens e visitas técnicas.

8.14.11 AULAS PRÁTICAS

Aulas práticas articulando trabalho, ciência, cultura e tecnologia.

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8.14.12 SIMULAÇÃO DA CIPA

Simulação da CIPA, atividade desenvolvida pela professora Kelly

Patrícia Massera.

8.14.13 SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO -

SIPAT

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Justificativa

SIPAT é a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho,

como o próprio nome já diz, é uma semana voltada à prevenção, tanto no que diz

respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças ocupacionais. Ela não deve ser

vista como mero cumprimento da legislação, mas sim como a continuidade dos

trabalhos voltados para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, onde a

lucratividade está na promoção da saúde, aumento da produtividade e na

valorização da vida.

Objetivos

Conscientizar de que só por meio da prevenção, poderemos reduzir

a ocorrência de acidentes do trabalho.

Clientela

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Alunos dos Cursos:

Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Açúcar e Álcool.

8.14.14 SEMANA DE ESTUDOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

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JUSTIFICATIVA

Considerando que a organização curricular da Educação Profissional

deve tomar o trabalho como princípio educativo, articulando cultura, trabalho, ciência

e tecnologia, com uma formação que busque um novo equilíbrio entre o

desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente,

elaboramos a Semana de Estudos da Educação Profissional.

OBJETIVOS

Contribuir para o aprimoramento dos fundamentos técnicos e

tecnológicos, políticos, sociais e culturais presentes no mundo do trabalho com a

articulação e integração dos mesmos aos conhecimentos históricos e sociais.

CLIENTELA

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Alunos dos Cursos

Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Produção de Açúcar e Álcool.

8.14.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS E CONTEMPORÂNEOS E ATENDIMENTO À

DIVERSIDADE

Atender a demanda oriundo de anseios sociais e a sua diversidade

cultural, relevantes a comunidade escolar presentes nas experiências, práticas,

representações e identidades de educandos e educadores. Trabalhar

disciplinarmente e interdisciplinarmente os temas dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, a fim de atingir as necessidades culturais, sociais e a realidade

das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná. Ampliação do

acesso a informações sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação das

identidades, provocada por relações étnico-raciais. Promoção de condições de

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formação e de instrução que precisam ser oferecidas, nos diferentes níveis e

modalidades de ensino.

O professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na

pratica docente do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, como: Educação Ambiental, Educação Fiscal;

Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na

Escola; bem como: Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos. Trabalhando estes temas

de forma planejada disciplinarmente e em momentos e situações oportunas, ou

mesmo de forma interdisciplinar por projetos. Culminando com exposições,

apresentações, Mural, Painéis, etc.

A Equipe Multidisciplinar na escola trata da História e Cultura da

África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de

contribuir para a valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para

o país e para a humanidade.

Em relação ao Gênero e Diversidade:

Garantir o acesso e a permanência dos sujeitos da diversidade

na escola pública, gratuita e de qualidade por meio de políticas públicas

educacionais;

Refletir sobre o preconceito, a discriminação e a desigualdade

em relação à orientação sexual e à identidade de gênero, e propiciar fundamentação

teórico-prática para o enfrentamento dessas práticas na escola;

Discutir os conhecimentos historicamente acumulados sobre

saúde, prevenção e direitos sexuais e reprodutivos da juventude.

Destaca-se que os Cadernos Temáticos serão trabalhados na

escola.

8.14.16 PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA - PEP

O Programa visa a preparação dos Estabelecimentos de Ensino

para a formação de Brigadas de combate a incêndios e enfrentamento à desastres

naturais.

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O Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP), da Secretaria de

Estado da Educação (SEED), está sendo implantado no Colégio Estadual Usina

Bandeirantes.

O objetivo do programa é implantar uma nova cultura escolar, por

intermédio do conhecimento teórico e prático de temas como primeiros socorros,

desastres climáticos, sinistros causados pelo fogo, prejuízos causados por bombas e

artefatos explosivos. Acredita-se que, ao aplicar, com o auxílio de metodologias

apropriadas, estes conhecimentos, na vida em sociedade, o aluno terá

oportunidades de desenvolver habilidades e utilizar de forma apropriada rotinas e

procedimentos corretos em situações de risco. O CEUB vem realizando palestras

com o apoio do Corpo de Bombeiros e orientações dos alunos do Curso Técnico em

Segurança do Trabalho.

O Programa Prontidão Escolar Preventiva – PEP está fundamentado

na INSTRUÇÃO Nº 02/10 – DAE/SUDE.

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Coordenador Geral da

Brigada de Emergência EQUIPE DE DIRETORIA

Líder de Turno DIRETOR ou DIRETOR-AUXILIAR

Líder de Turno DIRETOR ou DIRETOR-AUXILIAR

Líder de Turno DIRETOR ou DIRETOR-AUXILIAR

Coordenador de Bloco/

Pavimento PEDAGOGO(A)/ COORDENADO

R(A) CURSO/ PROF

READAPTADO

Coordenador de Bloco/Paviment

o PEDAGOGO

(A)/ COORDENADOR(A) CURSO/

PROF READAPTAD

O

Coordenador de Bloco/

Pavimento PEDAGOGO(A)/ COORDENADO

R(A) CURSO PROF

READAPTADO

Coordenador de Bloco/

Pavimento PEDAGOGO(A)/ COORDENADO

R(A) CURSO PROF

READAPTADO

Coordenador de Bloco/Paviment

o PEDAGOGO(A)/ COORDENADO

R(A)

CURSO/PROF READAPTAD

O

Coordenador de Bloco/

Pavimento PEDAGOGO(A) /COORDENAD

OR(A) CURSO/

PROF READAPTAD

O

Responsável pela

Comunicação e Recepção

SECRETÁRIO (A)

Líder de Combate

Líder de Combate

Líder de Combate

Grupo de Apoio AGENTE

EDUCACIONAL I e II

Primeiros Socorros PROF DE

EDUCAÇÃO FISICA

Grupo de Apoio AGENTE

EDUCACIONAL I e II

Primeiros Socorros PROF DE

EDUCAÇÃO FISICA

Grupo de Apoio AGENTE

EDUCACIONAL I e II

Primeiros Socorros PROF DE

EDUCAÇÃO FISICA

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8.14.17 AGENDA 21

No Colégio Estadual Usina Bandeirantes está ocorrendo a

preparação teórica de toda a comunidade escolar através da leitura de textos

referentes à demanda da Educação Ambiental e Agenda 21 no sentido de embasar

contribuições para o funcionamento da AGENDA 21 de acordo com as orientações

da SEED. O objetivo é viabilizar a implementação de uma nova forma de enxergar-

se tal demanda. Os textos são estudados na hora-atividade de cada professor.

8.14.18 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA E PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO

DE DROGAS

Palestras educativas com a Patrulha Escolar Comunitária – PEC,

profissionais da comunidade, professores e participação da Equipe Pedagógica e

Direção (temas: material não pedagógico, respeito às diferenças, respeito ao

semelhante, entrada e saída dos alunos, estranhos no entorno da escola, brigas,

conservação do patrimônio público), reunião com a família e distribuição de material

educativo.

8.14.19 PARTICIPAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS DA UENP – CURSO: CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

Participação da estagiária da Universidade Estadual do Norte do

Paraná (UENP) Aline Braga na aula prática sobre COMPOSTAGEM, realizada na

referida universidade. Esta atividade contou com o envolvimento da professora

Andrea Castanho de Lima Silva, disciplina de Ciências.

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8.14.20 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NOS JOGOS COLEGIAIS

Os alunos do Colégio Estadual Usina Bandeirantes participam dos

JOGOS COLEGIAIS, independente dos resultados, o importante não é vencer, mas

competir.

O maior objetivo é promover o desporto educacional, despertando o

gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos. A participação nos

jogos proporciona o intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos

positivos do esporte.

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8.14.21 DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Usina Bandeirantes

realiza atividades no Dia da Consciência Negra.

8.14.22 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

A realização do estágio é obrigatória para a conclusão dos Cursos

Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do Trabalho.

O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado

ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a

importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no

Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo

previsto no Plano de Estágio, implicará na suspensão da emissão do diploma.

O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas, mas reprovado

ou não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado

reprovado no semestre em que está cursando o estágio.

A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de

documento que comprove o término do Curso, sem que o (a) aluno (a) tenha

atendido todos os itens necessários para aprovação no Estágio.

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O estágio do Curso Técnico em Açúcar e Álcool será realizado em

empresas afins, tendo uma carga horária mínima total de 60 (sessenta) horas, no 3º

(terceiro) semestre, sendo:

- 40 (quarenta) horas em indústria sucroalcooleira;

- 20 (vinte) horas previstas nas práticas profissionais.

O Estágio do Curso Técnico em Segurança do Trabalho serão

realizado em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas parceiras do

Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades compatíveis com a natureza e

objetivo da habilitação e que apresentem condições de proporcionar experiências

práticas na área de formação do educando.

A carga horária total do Estágio do Curso Técnico em Segurança do

Trabalho será de 200 horas/aula, sendo 100 horas/aula no segundo (2º) semestre e

100 horas/aula no terceiro (3º) semestre e não poderá exceder a jornada diária de 6

horas, perfazendo 30 horas semanais.

8.14.23 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

O Estágio Não-obrigatório tem o intuito de estabelecer normas

gerais para o cumprimento da Lei nº. 11.788 de 26 de setembro de 2008, que dispõe

sobre estágio curricular de estudantes, em consonância com a Deliberação n°

02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e a Instrução nº 06/2009 –

SUED/SEED.

A realização de estágio é de extrema importância para o

desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,

privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência

na tecnologia e no contexto social.

Nessa perspectiva, estágio é o ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às

exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do

educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

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a) Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de

estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio.

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às

aulas e o cumprimento dos demais compromissos.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição

concedente, não poderá exercer 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário

com deficiência.

O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar

paralelamente o estágio não-obrigatório, desde que sem prejuízo do aprendizado.

Os Planos de Estágio Obrigatório e Não-obrigatório encontram-se

disponíveis no Estabelecimento de Ensino.

9. REGIME DE FUNCIONAMENTO

9.1 MATRIZES CURRICULARES

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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª À 8ª SÉRIE NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª/8ª SÉRIE TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2.006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB n. 9394/96.

* Não computado na carga horária na matriz por ser facultativa para o aluno.

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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª À 8ª SÉRIE NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª/8ª SÉRIE TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2.006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB n. 9394/96.

* Não computado na carga horária na matriz por ser facultativa para o aluno.

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00060 – COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ENDEREÇO: BR 369 – KM 53 – BAIRRO USINA BANDEIRANTE

TELEFONE: (43) 3542-4643

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Page 89: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE … · A preocupação central deste projeto é construir elementos ... apresentaram relatórios sintéticos contendo as principais

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00060 – COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ENDEREÇO: BR 369 – KM 53 – BAIRRO USINA BANDEIRANTE

TELEFONE: (43) 3542-4643

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO

MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00060 – USINA BANDEIRANTES, C E-E FUND MED PROF ENDEREÇO: BR 369 – KM 53 – BAIRRO USINA BANDEIRANTE – BANDEIRANTES – PARANÁ – CEP: 86.360-000 FONE/FAX: (43) 3542-4643 ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE APLICAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

Disciplinas/ Série 1 2 3

Base Nacional Comum

ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA

2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2

0 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2

2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

Parte Diversificada

L.E.M. - INGLÊS *L.E.M. - ESPANHOL

2 4

2 4

2 4

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

OBSERVAÇÕES: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos * Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário. Data de emissão: 18 de Novembro de 2010

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ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: BANDEIRANTES NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2.010

TURNO: NOITE C H: 1.500 H/A 1.250 HORAS

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS

SEMESTRES

1º S 2º S 3ºS H/A HORAS

T P T P T P

Automação e Controle de Processos - - 3 - 4 - 140 117

Cultura da cana-de-açúcar 4 - - - - - 80 67

Ecologia 3 - - - - - 60 50

Fundamentos do Trabalho - - - - 3 - 60 50

Higiene Industrial 3 - - - - - 60 50

Legislação e Normas - - 3 - 3 - 120 100

Máquinas e Equipamentos - - 4 - 4 - 160 133

Matemática Aplicada 4 - - - - - 80 67

Prática Discursiva e Lingüística 3 - 3 - - 120 100

Processos Industriais - - 4 - - - 80 67

Química de Glicídios e Processos

Fermentativos 2 - 4 - 3 - 180 150

Segurança do Trabalho 4 - - - - - 80 67

Subprodutos da cana-de-açúcar - - - - 4 - 80 67

Tecnologia da Fabricação do Açúcar

e do Álcool 2 - 4 - 4 - 200 167

Sub-Total 25 - 25 - 25 - 1.500 1.250

TOTAL 25 - 25 - 25 - 1.500 1.250

Estágio Profissional Supervisionado - - - - - 3 60 50

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ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: BANDEIRANTES NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

FORMA: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do ano de

2.010

TURNO: NOITE

Carga Horária: 1.500 horas/aula – 1.250

horas mais 167 horas de Estágio

Profissional Supervisionado

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS

SEMESTRES

1º 2º 3º Horas/Aula

7 Hor

as T P T P T P

1 Administração em Segurança do

Trabalho

3 - - - - - 60 50

2 Comunicação e Educação em

Segurança do Trabalho

2

1

1

-

-

80

67

3 Desenho Técnico Arquitetônico

em Segurança do Trabalho

1

1

-

-

-

-

40

33

4 Doenças Ocupacionais - - 3 - - - 60 50

5 Ergonomia - - - - 3 1 80 67

6 Fundamentos do Trabalho 2 - - - - - 40 33

7 Higiene do Trabalho 2 - 2 - 2 - 120 100

8 Informática em Segurança do

Trabalho

1 2 - - - - 60 50

9 Legislação em Segurança do

Trabalho

2 - 3 - 2 - 140 117

10 Prevenção e Controle de Riscos

e Perdas

- - 3 - - - 60 50

11 Prevenção a Sinistros com Fogo - - - - 3 1 80 67

12 Primeiros Socorros 2 1 - - - - 60 50

13 Processo Industrial e Segurança - - 4 - - - 80 67

14 Programas de Controle e

Monitoramento

- - - - 2 2 80 67

15 Psicologia do Trabalho 2 - - - - - 40 33

16 Saúde do Trabalhador - - - - 3 - 60 50

17 Segurança do Trabalho 4 - 3 1 3 1 240 200

18 Técnicas de Utilização de

Equipamentos de Medição

-

-

2

2

1

1

120

100

TOTAL 25 25 25 1.500 1.250

Estágio Profissional Supervisionado - - - 5 - 5 200 167

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9.2 CALENDÁRIO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL USINA BANDEIRANTES – CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 19

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26

23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31

30 31

1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 21 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30

29 30 31

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi

22 Paixão

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 20

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

31

7 Independência

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 11

9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31

30 31

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR 15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14

Replanejamento 1 dia julho 18 dez/recesso 13

Dias letivos 201 dezembro 13 outros recessos 3

Total 69 Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento Reunião Pedagógica - horário alternado

Férias Conselho de Classe

Recesso

Formação Continuada

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10. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A avaliação no contexto do processo de construção do Projeto

Político-Pedagógico é concebida como acompanhamento da qualidade das

decisões. De acordo com Veiga (1998, p. 28), essas decisões são basicamente de

dois tipos:

1) em nível dos atos situacional e conceitual (momento da

concepção do projeto pedagógico) - são decisões pedagógicas, epistemológicas e

metodológicas, implicando levantar questões para um profundo conhecimento da

situação a fim de possibilitar a identificação de quais finalidades precisam ser

reforçadas e priorizadas;

2) em nível do ato operacional (momento de execução do projeto

pedagógico) – são decisões que visam acompanhar a operacionalização do projeto

pedagógico.

Desse modo, a avaliação é ponto de partida e ponto de chegada do

processo de planejamento (concepção e operacionalização) do projeto pedagógico,

implicando em que as decisões das várias etapas do planejamento se apóiem em

avaliação. Villas Boas (1998, p. 180), considera que “falar de projeto político-

pedagógico implica falar de avaliação, por ser esta a categoria do trabalho escolar

que o inicia, o mantém no andamento desejável, por meio de contínuas revisões de

percurso, e por oferecer elementos para análise do produto final”.

Como adotamos o entendimento de que o projeto pedagógico deve

constituir-se em um processo de construção dinâmico e coletivo, deverá também ser

avaliado por todos os envolvidos na sua concepção e execução. Não devemos

esquecer que a legitimidade de um projeto pedagógico está devidamente ligada ao

grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos no processo educativo, o que

requer continuidade de ações. Estas, por sua vez, para responder ao desafio da

mudança e da transformação, tanto na forma como o curso organiza seu processo

de trabalho pedagógico, como na gestão que é exercida, têm que ser executadas

com base nos resultados apresentados pela avaliação.

A avaliação é elemento dinâmico que perpassa todo o processo de

constituição e efetivação do projeto pedagógico. Integrada ao trabalho escolar, deve

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refletir sobre dois aspectos: o aproveitamento do aluno e a avaliação do plano de

ação.

Em relação ao primeiro aspecto, colabora para gerar novas formas

de organização do trabalho pedagógico, implicando na revisão de diferentes ações,

atividades e procedimentos que compõem esse trabalho, além do rendimento

escolar do aluno.

Com referência ao segundo aspecto, a avaliação institucional

assume significado especial e necessário para o desenvolvimento do projeto

pedagógico, na medida em que possibilita a análise conjunta de todo o processo.

Realizada sistematicamente, a avaliação institucional propicia a revisão periódica do

projeto, viabiliza a análise do percurso e a identificação de problemas que, após

estudados/discutidos levam ao redimensionamento do processo visando garantir a

qualidade do ensino.

Assim, considerando a avaliação como a análise planificada,

consciente e regular do trabalho pedagógico, é possível enfatizar dois pontos

fundamentais: primeiro, a avaliação é um processo dinâmico que qualifica e oferece

subsídios ao projeto pedagógico; segundo, ela imprime uma direção às ações dos

professores e dos alunos.

Finalmente, cabe ressaltar que, durante o processo, ao discutir a

questão da avaliação referenciada no projeto pedagógico, os participantes

perceberam a necessidade de aprofundar esta questão. Para tanto, foi proposta a

realização de leituras de textos como Celso Vasconcelos e Jussara Hoffmann. Tais

estudos deverão ocorrer ao longo do corrente ano.

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10.1 FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito

do projeto, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem

tomadas. É parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida

como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para

definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a

extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada. A

avaliação é ponto de partida e ponto de chegada.

MOMENTO REFERENCIAL

O QUE FAZER PERIODICIDADE INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS

Ato Situacional Prática social. Análise crítica da realidade: aprendizagem, formação continuada, organização do tempo e do espaço, equipamentos físicos e pedagógicos, critérios de organização de turma, organização da hora/atividade, participação dos pais (gestão democrática), contradições e conflitos presentes na prática pedagógica.

Começo do ano letivo. Direção Equipe Pedagógica Professores Funcionários Alunos Pais Conselho Escolar APMF

Ato Conceitual Concepção de sociedade, homem, educação, escola, conhecimento, ensino-aprendizagem, gestão democrática, curricular.

Durante o ano letivo. Direção Equipe Pedagógica Professores Funcionários Alunos Pais Conselho Escolar APMF

Ato Operacional Define as grandes linhas de ação e reorganização do trabalho pedagógico – as mudanças significativas a serem alcançadas.

Durante o ano letivo e ao término do referido ano. Revisão das mudanças significativas e definição de metas a serem alcançadas para o próximo ano.

Direção Equipe Pedagógica Professores Funcionários Alunos Pais Conselho Escolar APMF

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10.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os três atos do processo de construção do projeto pedagógico, aqui

destacados, mantêm relações de interdependência e refletem propósitos,

perspectivas, experiências e valores de todos os envolvidos neste processo de

construção (docentes, alunos, equipe técnico-administrativa) e devem ser levados

em consideração ao longo da (re) elaboração de uma proposta pedagógica. Estes

elementos correspondem aos momentos de concepção, incluindo tanto o ato

situacional quanto o conceitual e o de execução do projeto (ato operacional).

Nesse sentido, todos os momentos que configuram a concepção e a

execução do projeto pedagógico estão permeados por um processo de avaliação, o

que nos leva a procurar analisar mais detidamente o papel da avaliação no processo

de construção do projeto pedagógico. Esperamos, assim, com a implementação do

Projeto Político-Pedagógico, em que a ação coletiva é fator preponderante, estar

contribuindo na construção de referências que levem à renovação e ressignificação

do ensino para responder aos desafios do futuro, que, na verdade, já se fazem

presentes. O Colégio Estadual Usina Bandeirantes se preocupa com a Inclusão

Educacional de acordo com a Deliberação 02/03.

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11. REFERÊNCIAS

BRASIL. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro

de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Curitiba, 1996.

_______. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações

para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a

Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos:

orientações pedagógicas para os anos iniciais. Departamento de Educação Básica.

Curitiba, 2010.

PINHEIRO, Maria Eveline. A Ação coletiva como referencial para a organização do

trabalho pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria

Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas:

Papirus, 1998, p. 75-94.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do projeto

político-pedagógico. In: ______; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (orgs.).

Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, p. 9-32.

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. O Projeto político-pedagógico e a

avaliação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de

(orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, p.

179-200.