governo do estado do aranÁ colÉgio estadual … · rr aacccaannneeellllooo tal qual a fênix das...

334
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO RACANELLO SAMPAIO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA GUACURU,190 VILA ARAPONGUINHA ARAPONGAS PARANÁ FONE/FAX: (43) 3276-6920 www.apsantonioracanello.seed.pr.gov.br [email protected] CÓDIGO DO ESTABELECIMENTO: 015000058 ARAPONGAS 2012

Upload: lehuong

Post on 03-Dec-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO RACANELLO SAMPAIO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA GUACURU,190 – VILA ARAPONGUINHA

ARAPONGAS – PARANÁ FONE/FAX: (43) 3276-6920

www.apsantonioracanello.seed.pr.gov.br [email protected]

CÓDIGO DO ESTABELECIMENTO: 015000058

ARAPONGAS 2012

Page 2: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

RRRAAACCCAAANNNEEELLLLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!...

1951 surgiu uma bela história...

Catarina Racanello Sampaio à comunidade um terreno doou e

a primeira escola se levantou. 1953 uma triste história... Ao lado da escola uma

fábrica de fogos, uma grande explosão, também a escola foi ao chão. 1955 a linda

história renasceu... Catarina um outro terreno cedeu e seu filho homenageado,

Antonio Racanello Sampaio, ninguém jamais esqueceu.

Autora: Maria de Lourdes Bosso Gabriel

Ex-aluna e ex-professora Professora de Língua Portuguesa

Page 3: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

SUMÁRIO

1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 9

2 BASE LEGAL ........................................................................................................ 10

3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ............................................... 12

4 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13

5 MARCO SITUACIONAL ........................................................................................ 15

5.1 HISTÓRIA DA ESCOLA ......................................................................................... 15 5.2 CARACTERIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ......................................... 17 5.3 DADOS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................... 17 5.3 OFERTA DE CURSOS/MODALIDADES .................................................................... 22 5.4 QUADRO DE PESSOAL ........................................................................................ 23

5.4.1 Equipe Administrativa ................................................................................ 23 5.4.2 Equipe Pedagógica ................................................................................... 23 5.4.3 Equipe De Apoio Técnico Administrativo .................................................. 23

5.4.3.1 Agente educacional ii .................................................................... 23 5.5 CORPO DOCENTE ............................................................................................... 24 5.6 EQUIPE DE APOIO/ AGENTE EDUCACIONAL I ........................................................... 26

6 HISTÓRICO DA BANDEIRA ................................................................................. 27

7 CALENDÁRIO ESCOLAR ..................................................................................... 28

8 MAPEAMENTO DA ESCOLA ............................................................................... 29

9 FUNDAMENTAÇÃO FILOSÓFICA ....................................................................... 30

10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 31

11 TEMPO ESCOLAR .............................................................................................. 33

12 INCLUSÃO DE ALUNOS ..................................................................................... 34

13 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 36

Page 4: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

13.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................. 36 13.2 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, ESTADUAL, MUNICIPAL E ESCOLAR ........ 36 13.3 ANÁLISE CRÍTICA-REFLEXIVA............................................................................. 40

14 MARCO CONCEITUAL ....................................................................................... 42

14.1 CONCEPÇÕES .................................................................................................. 42 A – Concepção De Sociedade: .......................................................................... 42 B - Concepção De Mundo: ................................................................................. 43 C - Concepção De Homem: ............................................................................... 45 D – Concepção De Infância e adolescência: ...................................................... 45 E – Concepção De Educação / Escola: ............................................................. 47 F – Concepção De Cultura: ................................................................................ 48 G – Concepção De Trabalho: ............................................................................. 48 H – Concepção De Conhecimento: .................................................................... 49 I – Concepção de Letramento: ........................................................................... 50 J – Concepção De Ensino: ................................................................................. 51 K – Concepção De Aprendizagem: .................................................................... 52 L - Concepção de Tecnologia: ........................................................................... 53 M – Concepção De Avaliação: ........................................................................... 53 N – Concepção De Cidadania: ........................................................................... 54

14.2 PRINCÍPIOS ...................................................................................................... 55 14.2.1 Gestão Democrática E Os Instrumentos De Ação Colegiada: ................ 55 14.2.2 Currículo .................................................................................................. 56 14.2.3 Matriz Curricular E Organização Dos Conteúdos: ................................... 57 14.2.4 Critérios De Organização De Turmas: .................................................... 57 14.2.5. Avaliação: ............................................................................................... 57

14.2.5.1. Instrumentos: ............................................................................. 57 14.2.5.2 Registros: .................................................................................... 58 14.2.5.3 Recuperação: ............................................................................. 58 14.2.5.4. Comunicação dos resultados: .................................................... 58

14.3 AVALIAÇÃO: ..................................................................................................... 59 14.3.1 Do Ensino / Aprendizagem: ..................................................................... 59 14.3.2 Da Escola: ............................................................................................... 60

15 MARCO OPERACIONAL .................................................................................... 63

15.1 LINHAS DE AÇÃO: ............................................................................................. 63 15.1.1 Direção E Direção Auxiliar ...................................................................... 65 15.1.2 Secretaria ................................................................................................ 65 15.2.3 Equipe Técnico-Pedagógica ................................................................... 65 15.1.4 Docentes ................................................................................................. 66

15.1.4.1 Organização da hora atividade do professor .............................. 66 15.1.5 Funcionários ............................................................................................ 67 15.1.6 Bibliotecárias ........................................................................................... 67 15.1.7 Laboratorista ........................................................................................... 67

15.2 RELAÇÕES ENTRE O ADMINISTRATIVO E O PEDAGÓGICO: ..................................... 67 15.3 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ................................................................ 69

15.3.1 Conselho Escolar: ................................................................................... 69 15.3.2 APMF ...................................................................................................... 69

Page 5: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

15.3.3 Conselho de Classe: ............................................................................... 70 15.3.4. Grêmio Estudantil ................................................................................... 70

15.4 CELEM ........................................................................................................... 71 15.5 PDE-ESCOLA: ................................................................................................. 71 15.6 PROGRAMA PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA – PEP: ...................................... 73 15.7 EDUCAÇÃO FISCAL ........................................................................................... 73 15.8 ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR ................................................ 74 15.9 ESTÁGIOS ........................................................................................................ 74

16 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 76

ANEXOS ................................................................................................................... 78

ANEXO A – MATRIZ CURRICULAR ............................................................................ 78 ANEXO B – CALENDÁRIO ........................................................................................ 83 ANEXO C – PROJETO PDE-ESCOLA ........................................................................ 87

Arte..................................................................................................................... 87 PROJETO PHOTOFOZ ............................................................................ 87

Biologia .............................................................................................................. 91 PROJETO “MEIO AMBIENTE FAUNA E FLORA” .................................... 91

Geografia ......................................................................................................... 100 PROJETO FOZ DO IGUAÇU ................................................................. 100

Língua Portuguesa ........................................................................................... 106 TRABALHANDO A LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DE LENDAS .. 106

Matemática ....................................................................................................... 111 PROJETO DE VISITA NA ITAIPU BINACIONAL ................................... 111

L.E.M.-Inglês .................................................................................................... 113 PROJETO: DESCRIÇÃO DE LUGARES TURÍSTICOS DE FOZ DO IGUAÇU ................................................................................................................ 113

ANEXO D – PROJETOS EXTRACURRICULARES ........................................................ 117 Arte................................................................................................................... 117

PROJETO LIXARTE ............................................................................... 117 Biologia ............................................................................................................ 120

PROJETO HORTA NA ESCOLA ............................................................ 120 Ciências ........................................................................................................... 125

PROJETO MEIO AMBIENTE ................................................................. 125 Ciências ........................................................................................................... 127

OFICINAS DE CIÊNCIAS ....................................................................... 127 Ciências ........................................................................................................... 127

PROJETO A MELHORIA DO AMBIENTE ESCOLAR ............................ 127 Educação Física ............................................................................................... 133

PROJETO XADREZ NA ESCOLA .......................................................... 133 História ............................................................................................................. 137 Matemática ....................................................................................................... 139

PROJETO ESPECIAL ............................................................................ 139 Matemática ....................................................................................................... 141

PROJETO: A GEOMETRIA DAS FORMAS DA NATUREZA ................. 141 Química ............................................................................................................ 143 L.E.M.-Espanhol ............................................................................................... 146

Page 6: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

L.E.M.-Inglês .................................................................................................... 148 L.E.M.-Inglês .................................................................................................... 150

ANEXO E – PLANO DE ESTÁGIO ............................................................................. 153 1 – Identificação Do Curso E Eixo Tecnológico: .............................................. 153 2 – Professor Orientador: ................................................................................. 153 3 – Justificativas: .............................................................................................. 153 4 – Objetivos: ................................................................................................... 153 5 – Locais De Realização Dos Estágios:.......................................................... 153 6 – Carga Horária E Período De Realização Do Estágio: ................................ 154 7 – Atividades De Estágio: ............................................................................... 154 8 – Atribuições Da Instituição De Ensino: ........................................................ 154 9 – Atribuições Da Parte Cedente: ................................................................... 154 10 – Atribuições Dos Alunos Que Participam Do Estágio Não Obrigatório: ..... 155 11 – Avaliação Do Estágio: .............................................................................. 155

ANEXO F – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................. 157 ARTE................................................................................................................ 157

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 157 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA ......... 161 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 171 4 AVALIAÇÃO ....................................................................................... 176 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 177

BIOLOGIA ........................................................................................................ 179 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 179 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ..................................................... 182 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 184 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 186 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 188

CIÊNCIAS ........................................................................................................ 190 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 190 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA ........ 192 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 195 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 197 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 198

EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................ 199 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 199 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ..................................................................... 201 3 ELEMENTOS ARTICULADORES ....................................................... 213 4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 213 5 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 214 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 215

ENSINO RELIGIOSO ....................................................................................... 217 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 217 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA ........ 218 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 220 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 221 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 221

FILOSOFIA ...................................................................................................... 223 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................... 223

Page 7: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

2 CONTEÚDOS ...................................................................................... 225 3 OBJETIVOS......................................................................................... 228 4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................ 229 5 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 229 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 230

FÍSICA .............................................................................................................. 232 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 232 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA .......... 232 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 234 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 235 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 235

GEOGRAFIA .................................................................................................... 237 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 237 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ..................................................... 239 3 METODOLOGIA .................................................................................. 245 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 247 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 249

HISTÓRIA ........................................................................................................ 251 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 251 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ..................................................... 254 4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................ 267 5 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 269 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 270

LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. 271 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 271 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTE/ BÁSICOS DA DISCIPLINA ........... 272 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ...................................................... 278 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 278 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 280

MATEMÁTICA .................................................................................................. 281 1 APRESENTAÇÃO DA DISICIPLINA ................................................... 281 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA ......... 283 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 290 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 293 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 294

QUÍMICA .......................................................................................................... 296 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 296 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ CONTEÚDOS BÁSICOS ............ 298 3 METODOLOGIA .................................................................................. 301 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 301 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 302

SOCIOLOGIA ................................................................................................... 304 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 304 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS ............. 305 3 METODOLOGIA .................................................................................. 310 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 311 5 REFERÊNCIAS ................................................................................... 312

L.E.M.-ESPANHOL .......................................................................................... 313 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................... 313

Page 8: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA ........ 314 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 321 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 323 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 324

L.E.M.-INGLÊS ................................................................................................ 325 1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ............................................................................................. 325 2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA ......... 326 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................... 328 4 AVALIAÇÃO ........................................................................................ 330 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 333

PARANÁ. Projeto Político Pedagógico. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio – CEARS. 334 f. Arapongas, 2012. (Última Atual.: 13/07/2012)

Page 9: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

9

1 JUSTIFICATIVA

A Lei Nº 9394/96 exara no seu Artigo 12 que “os estabelecimentos

de ensino, respeitados as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a

incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Desta forma,

este preceito legal responsabiliza a escola pelo seu plano de trabalho em

consonância com a sua especificidade. À escola cabe a responsabilidade de

construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico.

Este Projeto Político Pedagógico foi construído coletivamente

aglutinando crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do

contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico

coletivo. Constitui-se, portanto, num processo de reflexão conjunta de investigação-

ação, numa construção coletiva que se consubstancia num documento que, muito

mais que um documento frio, é um “guia vivo” de ação para todos na escola que

são, ao mesmo tempo construtores, executores e avaliadores da qualidade dos

objetivos propostos.

Trata-se de um trabalho compartilhado pela equipe escolar, uma

contínua construção e reconstrução coletiva. Assim concebido, o projeto pedagógico

traduz valores do grupo, suas intenções, seus objetivos compartilhados. Estabelece

prioridades, define caminhos e será um eixo condutor do trabalho da escola,

esculpindo-lhe feição própria.

Page 10: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

10

2 BASE LEGAL

Lei Nº 9394/96 MEC/CNE

Lei Nº 9475/97 CNE

Resolução Nº 03/98 CEB/CNE

Resolução Nº 3794/04 SEED

Deliberação Nº 007/99 CEE

Deliberação Nº 014/99 CEE

Deliberação Nº 016/99 CEE

Processo Nº 560/99 – Indicação Nº 004/99 CEE

Parecer Nº 05/97 CEB/CNE

Parecer Nº 15/98 CEB/CNE

Decreto Federal Nº 3298 que regulamenta a Lei Nº 7853.

Lei Federal 11.274/06 trata da duração do ensino fundamental, ampliando-o para 09

(nove) anos, com matrícula obrigatória aos 06 (seis) anos.

Page 11: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

11

Deliberações Nº. 05/06, 02/07 e 03/07 normatizam o processo de implantação do

ensino fundamental de 09 (nove) anos.

Page 12: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

12

3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

O presente projeto é o fruto da projeção arquitetada tendo em vista o

futuro. Exigiu profunda reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a

explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas

operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos como

processo educativo. Seu processo de construção aglutina crenças, convicções,

conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-

se em compromisso político e pedagógico coletivo. Ele é concebido com base nas

diferenças existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe

pedagógica, equipe técnico-administrativa, pais, alunos e representantes da

comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e investigação.

André (1995, p.111) afirma:

Conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que a retêm, identificando as estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar, analisando a dinâmica de cada sujeito nesse complexo interacional.

Esse imprescindível esforço coletivo implica a seleção de valores a

serem consolidados, a busca de pressupostos teóricos e metodológicos postulados

por todos, a identificação das aspirações maiores das famílias, em relação ao papel

da escola na educação da população e na contribuição específica que irá oferecer

para “o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Art.2º da Lei 9394/96).

Page 13: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

13

4 INTRODUÇÃO

A reconstrução deste Projeto Político Pedagógico se faz necessária

pelo fato de precisarmos revitalizar a escola, refletindo sobre as dificuldades e

oferecendo um indicador que visa à (re)construção de uma escola prazerosa e

aprendente.

O Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio realiza, sempre que

necessário, reuniões envolvendo todos os profissionais da educação que nele

atuam. Nestes momentos são realizados questionamentos que visam o

levantamento de questões e/ou atividades. Assim, os problemas são enumerados e

a busca de solução para os mesmos acontece durante a própria reunião.

O Projeto Político Pedagógico visa à integração de dinâmicas

relacionadas com as iniciativas de todos os membros da comunidade educativa,

tendo por finalidade principal dotar este Estabelecimento de recursos que favoreçam

a relação da escola com a comunidade. O Projeto Político Pedagógico é uma

plataforma de enriquecimento dos projetos pedagógicos, sustentados pela

participação de todos os que se interessam por uma educação de qualidade, que

valoriza o local como conteúdo cultural de aprendizagem.

Além disto, há o empenho em mostrar aos alunos que a escola pode

ser um lugar interessante para eles e para suas vidas, um lugar não apenas para

aprender, mas também para “ser”.

O Projeto Político Pedagógico deve, ainda, atender a duas

necessidades prementes: a preparação para o trabalho, uma vez que os alunos são

trabalhadores do Parque Industrial e do Comércio local, com a exigência de terem

qualificação e formação escolar e reformulação dos conteúdos e da metodologia a

eles aplicada, pois os alunos são carentes e só têm acesso ao saber através da

escola.

Esta proposta orientará todo o trabalho a ser realizado neste

Estabelecimento, sendo elaborada coletivamente com a responsabilidade de ser

executada por todos, para que os objetivos e metas propostos sejam alcançados

com êxito.

Page 14: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

14

Concluindo: “O Projeto Político Pedagógico não é um documento

que reflete desejos e grandes palavras. Ele se torna um “lugar” da memória de uma

realidade que é construída dia a dia. Um “lugar” no qual se pensa no caminho que

está sendo feito a partir da reflexão indagadora do conhecimento que é gerado na

prática. O Projeto Político Pedagógico não se transforma, assim, em um documento:

é uma parte da vida da escola e uma proposta “real” para continuar melhorando e

aprendendo”. (Fernando Hernández)

Page 15: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

15

5 MARCO SITUACIONAL

5.1 HISTÓRIA DA ESCOLA

O Colégio Estadual “Antonio Racanello Sampaio” – Ensino

Fundamental e Médio, foi fundado em 1.951, sob a denominação de Grupo Escolar

“Antonio Racanello Sampaio”, para atender classes de 1ª a 4ª séries. Funcionou até

1954, quando houve uma explosão e o incêndio ocasionado pela Fábrica de Fogos

de Artifícios existente ao lado da Escola a destruiu.

Em 1.955 a Escola ganhou um novo prédio construído na rua

Guacuru, nº 190, Vila Araponguinha, onde se situa até hoje.

A denominação do Estabelecimento deve-se à homenagem prestada

ao filho da doadora do terreno, Sra. Catarina Racanello Sampaio.

O Estabelecimento situa-se entre o Parque Industrial, o SESI

(Serviço Social da Indústria) e a Escola do Trabalho. O prédio é de alvenaria, seu

terreno mede 3.576,37m2, com 957,94 m2 de área construída e 2.618,88 m2 de

área livre. Na Quadra 15, datas 5, 6, 7, 8, escrituradas em nome da Prefeitura

Municipal; datas 9, 10, e 11 Estado do Paraná, transcrição 9.945, Registrado em

28/06/65.

Oferta a seu alunado, o Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries e o

Ensino Médio, tendo como Entidade Mantenedora, o Governo do Estado.

De 1.955 a 1.957, o Estabelecimento funcionou sob a denominação

de Escola Municipal.

Através do Decreto nº 13.889 de 30/12/1957, Diário Oficial de

10/01/1958, foi criado sob proposta da Secretaria da Educação e Cultura, como

Grupo Escolar de 1ª classe.

Em 1.973 foi implantada a Lei nº 5.692/71 iniciando-se com:

1ª, 2ª e 5ª séries no período diurno;

3ª, 4ª e 6ª séries no período diurno (1974);

7ª e 8ª séries no período diurno (1.975);

Page 16: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

16

Com o Decreto de Reorganização nº 2.435 de 26/10/76, foi

publicado no Diário Oficial de 29/10/76, passou o estabelecimento a denominar-se

Escola “Antonio Racanello Sampaio” – Ensino de 1º Grau e compunha com outras

Escolas, o Complexo Escolar Professor Narciso Mendes.

Em 1978, as classes de 5ª a 8ª séries passaram a funcionar

somente no Período Noturno. Com a Resolução 661/83 de 07/03/83 – Diário Oficial

nº 1509 de 6l14/83 passou à Escola Estadual: “Antonio Racanello Sampaio” –

Ensino de 1º Grau.

A Resolução nº 384/82 de 09 de fevereiro de 1.982, reconheceu o

Curso de 1º Grau, bem como o Estabelecimento.

Houve a ampliação da oferta de Ensino de 1º Grau, no período

diurno, através da Portaria nº 3.229/86 de 02/12/86, de forma gradativa a partir de

1.987, da seguinte forma:

5ª série – 1.987

6ª série – 1.988

7ª série – 1.989

8ª série – 1.990

A partir de 1.990 houve a implantação do Ciclo Básico de

Alfabetização de dois anos conforme Decreto 2545/88.

Em 1.997 foi implantado do Projeto PAI-S (Correção de Fluxo

Resolução nº 1.553/97).

De acordo com a Resolução Secretarial nº 3120/98-SEED, a Escola

Estadual “Antonio Racanello Sampaio”- Ensino de 1º Grau passou a denominar-se

Escola Estadual “Antonio Racanello Sampaio”- Ensino Fundamental, conforme a

Deliberação nº 003/98 do Conselho Estadual de Educação.

Em 2002, foi implantado o Ensino Médio, seriado em caráter

gradativo passando a Escola denominar-se “Colégio Estadual Antonio Racanello

Sampaio – Ensino Fundamental e Médio”, conforme a Resolução nº 0664/2002 e o

Parecer nº 0441/2002.

Page 17: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

17

A partir do ano de 2009, passa a ofertar Ensino Extracurricular e

Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol), na modalidade CELEM.

No segundo semestre de 2011 foi implantado a Atividade

Complementar Curricular no Macro Campo Agenda 21 e o P.E.P. (Programa Escolar

Preventivo).

A partir de 2012 passa a ofertar, por determinação da Lei Federal nº

11.274/06, o Ensino Fundamental com duração de 09 (nove) anos (finais).

5.2 CARACTERIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio – Ensino

Fundamental e Médio, está situado entre o Parque Industrial, SESI (Serviço Social

da Indústria) e Escola do Trabalho; contando com 603 alunos, distribuídos em três

(03) turnos. Funciona no período da manhã com oito (08) turmas regulares e uma

(01) turma de Sala de Apoio, no período da tarde com oito (08) turmas e no período

da noite com quatro (04) turmas regulares e duas (02) do CELEM conforme tabela

infra. Contando com um total de vinte (20) turmas do Ensino Regular e quatro (04)

turmas de Programas Educacionais.

5.3 DADOS DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio, Ensino

Fundamental e Médio, está localizado à Rua Guacuru, nº 190, Vila Araponguinha, no

Município de Arapongas, Estado do Paraná, CEP: 86705-600, Telefone-fax: (43)

3276-6920; Site: www.apsantonioracanello.seed.pr.gov.br; e-mail:

[email protected]; CNPJ: 76.416.965/0001-21.

Informações Complementares

Município de Arapongas – Código

Page 18: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

18

NRE: Apucarana – Código 01

Código da Escola: 00058

Entidade Mantenedora

Governo do Estado do Paraná.

Ensino Curso Seriação Turno Turmas Qtde Alunos CELEM 7002 - ESPANHOL - BASICO 1ª Série Intermediário Tarde A 19 2ª Série Intermediário Tarde A 10 Total do Curso 29 Total do Ensino 29 Ensino Fundamental 3005 - Programas de atividades comple Sem Seriação Tarde A 26 Total do Curso 26 4039 - ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE 6º Ano Tarde A 30 6º Ano Tarde B 28 6º Ano Tarde C 28 7º Ano Tarde A 29 7º Ano Tarde B 29 7º Ano Tarde C 29 8º Ano Manhã A 34 8º Ano Tarde B 36 8º Ano Tarde C 27 9º Ano Manhã A 27 9º Ano Manhã B 26 9º Ano Manhã C 28 9º Ano Noite D 29 Total do Curso 380 Total do Ensino 406 Ensino Médio 9 - ENSINO MEDIO 1ª Série Manhã A 30 1ª Série Manhã B 31

Page 19: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

19

1ª Série Noite C 26 2ª Série Manhã A 36 2ª Série Noite B 28 3ª Série Manhã A 24 3ª Série Noite B 36 Total do Curso 211 Total do Ensino 211

Total Geral 646

Referência: 10 de julho de 2012.

Grande parte do alunado situa-se na faixa sócio- econômica média -

inferior e inferior, sendo que a renda familiar da maioria é de 1 a 3 salários mínimos.

A maioria dos alunos procede de diferentes bairros da região, predominando os

residentes no Núcleo Habitacional Flamingos, Del Condor, Flamingos III, Nossa

Senhora das Graças e Águias, Jardim Novo Flamingos, Jardim San Raphael I, II, III,

Jardim Monte Carlo I e II, Jardim São Carlos (próximo ao Parque Industrial), Vila

Araponguinha, Vila Sampaio, Jardim do Sol e Jardim Novo Horizonte, Vila Passos,

Jardim St. Antônio, Jardim Casa Grande, Conjunto Sta. Efigênia, Conjunto Ulisses

Guimarães e Vila Industrial próximos à escola. Alguns poucos ainda, são oriundos

da zona rural do município.

A faixa etária dos alunos é muito ampla, há alunos no período diurno

de 11 a 17 anos nas turmas de 6º ao 9º anos e acima de 14 anos de idade de 9º ano

e Ensino Médio, no período da noite.

Poucos são os alunos que não trabalham, a grande maioria trabalha

no Parque Industrial ou no Comércio Local, pois muitos pais encontram-se

desempregados e não raro o sustento da casa é de responsabilidade dos filhos.

Suas maiores necessidades referem-se às atividades culturais e

esportivas.

Grande parte dos alunos apresenta dificuldades no rendimento

escolar e a aprendizagem é difícil e lenta, principalmente no período da noite. A

cada ano tentamos baixar os índices de evasão e repetência, mas as condições

sociais quase sempre falam mais altas. Os alunos que param de estudar são

chamados pela Equipe Pedagógica para retornar, alguns retornam, outros não. Além

Page 20: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

20

disso, um trabalho com a auto - estima dos alunos é realizado, buscando sempre

incentivar o aluno a permanecer na escola e mais ainda, gostar dela.

A Equipe Pedagógica trabalha constantemente a análise dos índices

de evasão e repetência, apoia todos os projetos desde o planejamento à sua

execução e posterior avaliação.

Além disso, todos os alunos que são trabalhadores e conseguem

comprovar isto têm tolerância para entrar após o sinal, ou recuperar sua frequência

através de trabalhos, em caso de horas extras, sendo mais uma tentativa de mantê-

los na escola, aliando trabalho x educação.

Apesar dos resultados não parecerem significativos

matematicamente, analisando-se os esforços realizados para qualidade estes

renovam-se a cada ano, tudo o que for possível ser feito por nossa comunidade

certamente o será.

A escola recebeu em 2006, vinte (20) computadores, utilizando a

rede de fibra ótica da Copel para acesso à Internet. Em 2010 foi instalado o

laboratório do PROINFO dezoito (18) computadores nas dependências da biblioteca

escolar, quanto ao acervo bibliográfico tem sido ampliado através de recursos

oriundos do PDE Escola e do Programa Biblioteca do Professor da SEED e MEC.

Possui ainda um laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química equipadas com

conjuntos reagentes, vidrarias e equipamentos.

A quadra poliesportiva foi coberta em 2008 necessitando ainda de

melhorias no aspecto físico como alambrados e piso.

O muro em torno do prédio escolar necessita de reforma urgente o

que já foi solicitado junto aos órgãos competentes.

Os banheiros e toda a parte administrativa foram reformados e todo

prédio escolar recebeu pintura em 2009, com recursos oriundos do Governo do

Estado.

A limpeza é realizada diariamente tornando o ambiente limpo e

agradável.

Page 21: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

21

Foram instaladas câmeras de circuito interno, evitando furtos,

destruição do patrimônio público, inibindo a violência no interior da escola. Em 2011

adquiridos portões eletrônicos e interfone, objetivando maior segurança na escola.

A atual gestão escolar desenvolve um trabalho em conjunto com

A.P.M.F. na tentativa de melhorar o espaço físico, disponibilizando os recursos

físicos necessários para condições de ensino, a fim de proporcionar um ambiente

mais agradável a toda comunidade escolar.

Parte do espaço dos fundos do Colégio foi reservado à formação da

horta escolar que vem sendo implementada através de projetos disciplinares e foi

reformada uma pequena lavanderia que já existia, porém encontrava-se em

péssimas condições, além da realização de serviços de poda e jardinagem.

A nossa escola conta com:

01 Sala de Direção

01 Sala dos Professores

01 Sala para Secretaria

01 Sala para Equipe Pedagógica

01 Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química

01 Biblioteca e Laboratório ProInfo

01 Cantina

01 Cozinha

01 Despensa

01 Almoxarifado

01 Pátio coberto (refeitório)

02 Banheiros para alunos (masculino /feminino)

03 Banheiros dos professores

08 Salas de aula

01 Sala de Apoio

01 Sala de Laboratório de Informática Pr-D

Page 22: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

22

01 Quadra Poliesportiva

5.3 OFERTA DE CURSOS/MODALIDADES

O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade atendendo ao

disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Base da

Educação 9394/96, ministrar o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e o Ensino

Médio (1ª a 3ª séries), observadas em cada caso, a legislação e as normas

especificamente aplicáveis.

O Estabelecimento participa do Programa PDE Escola desde o ano

2008 e do Programa Educacional Sala de Apoio desde o início de sua implantação

no estado.

A partir do ano de 2009, o estabelecimento passa a ofertar o Ensino

Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol).

A partir de 2012 haverá a implantação simultânea do ensino

fundamental com duração de nove (09) anos (finais), passando a ter a seguinte

nomenclatura:

5ª série 6° ano

6ª série 7° ano

7ª série 8° ano

8ª série 9° ano

Obs.: Matriz em anexo.

Essa etapa de escolarização é ofertada no turno da manhã (uma

turma de 8º ano e três turmas do 9º ano), no turno da tarde (três turmas do 6º ano;

três turmas do 7º ano e duas turmas do 8º ano) e no turno da noite (uma turma de 9º

ano).

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Funcionamental de 09

anos de forma simultânea, este Estabelecimento escolar considera como Amparo

Legal a LDB nº 9394/96, Resolução nº 7/2010 – CNE/CEB, que fixa as Diretrizes

Page 23: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

23

Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos; Deliberação nº 03/2006 –

CEE/CEB e o Parecer nº 407/2011.

Terá como referência pedagógica as Diretrizes Curriculares Estadual

do Paraná (DCE) que consideram os conteúdos como meios para que os alunos

possam produzir bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

A organização curricular para o curso de Ensino Fundamental tem

estruturação por disciplinas, distribuídas em séries anuais respeitando as

orientações previstas na Instrução nº 008/2011 – SUED/SEED.

5.4 QUADRO DE PESSOAL

5.4.1 Equipe Administrativa

Diretor: Rita de Cassia Zuqui Barros

Diretora Auxiliar: José Campassi Júnior

Secretária: Ivanimara Canassa

5.4.2 Equipe Pedagógica

Ana Carolina Torres Antunes

Deise Lúcide Garcia Segura

Gláucia Henschel Capazorio

Josilene Alves

5.4.3 Equipe De Apoio Técnico Administrativo

5.4.3.1 Agente educacional ii

Fernanda Galeano

Page 24: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

24

Inez Alves de Oliveira

Leonilda Aparecida Marcelo

Paulo Henrique Vieira Sante

Tadashi Nakatami

5.5 CORPO DOCENTE

Nome Capacitação Máx. (Licenciatura)

ADRIANA DENISE MARQUEZIM

EDUCAÇÃO FÍSICA

AERTON JOSE GOUVEIA JUNIOR SOCIOLOGIA

ALINE PRICINATO QUÍMICA/CIÊNCIAS

ANDREIA SANDRA DE OLIVEIRA EDUCAÇÃO FÍSICA

ANDREYA DARC DE OLIVEIRA

EDUCAÇÃO FÍSICA

ANGELA APARECIDA ORTIZ FERREIRA

HISTÓRIA

CELIANE CRISTINE TIRONI ENSINO RELIGIOSO

CLAUDIO DE ANDRADE EDUCAÇÃO FÍSICA

CONCEICAO APARECIDA DIAS DE OLIVA BARBAL GEOGRAFIA

DEBORA DUARTE DE CAMARGO

PORTUGUÊS/INGLÊS

DEBORAH GOLFIERI DE OLIVEIRA

EDUCAÇÃO FÍSICA

DIEGO HENRIQUE ALEXANDRINO

BIOLOGIA

DRIELI DE CASSIA DA SILVA HISTÓRIA

ELEN CRISTINA BATISTA DOS SANTOS BIOLOGIA

ELEN MICHELLI PEREIRA SOCIOLOGIA

ELIS CRISTINA CORRER CIÊNCIAS

ELIZABETE TEREZINHA GERALDO DA SILVA

GEIOGRAFIA

ENEIDA MAZUQUIN INGLÊS

Page 25: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

25

EVA MARIA BIAZAO

FABIO RIBEIRO DE FREITAS ARTE

FERNANDA JULIANA SANGUINO

FILOSOFIA

FRANCELISE IDE ALVES FERREIRA

MATEMÁTICA

FRANCIELLE FERNANDA BARRINOVO MARTINS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA

IDAMAR APARECIDA ROCHA *

IONE BENETOLI AFASTADA PARA O PDE

IRENE SUREK DE SOUZA FÍSICA

JULIO BELCHO DE MELLO ARTE

LEILA APARECIDA PERDIGAO

MATEMÁTICA

LEVI APARECIDO XAVIER EDUCAÇÃO FÍSICA

LUCIA HELENA ALVES CASIMIRO PORTUGUÊS

LUCIANA DE SOUSA GALIAN CHIREIA MATEMÁTICA

LUCIOLA CASAGRANDE ARTE

MARA SUELI DE ASSIS CHAGAS **

MARCOS CESAR BENELI MATEMÁTICA

MARIA CRISTINA RODRIGUES FEITOSA ESPANHOL

MARIA DALVA VAZ TEIXEIRA **

MARIA DE FATIMA LOPES ZULIANI PORTUGUÊS

MARIA HELENA MACEDO GEOGRAFIA

MARLE RODRIGUES DE PAULO

GEOGRAFIA

MAURICIO ORTIZ NETO HISTÓRIA

MIRIAM CARLA HILARIO BIOLOGIA

OSMAR GODOI (A) AFASTADO PARA O PDE

ROSELI SUZUKI MATEMÁTICA

SELMA REGINA SLEMBARSKI

PORTUGUÊS/INGLÊS

Page 26: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

26

SIMONE FORCATO CIÊNCIAS

SOLANGE SAWONIUK OTTENIO PORTUGUÊS

SONIA MARIA NONIS SANTOS

HISTÓRIA/FILOSOFIA

SUELI APARECIDA DE LIMA MOLINARI

INGLÊS

VALERIA APARECIDA ORTIZ HISTÓRIA

VIVIA CRISTIAN LOPES CIÊNCIAS

* Professores afastados pela Lei 10.219/92

** Afastada de função

Referência: 10 de julho de 2012.

5.6 EQUIPE DE APOIO/ AGENTE EDUCACIONAL I

Ana Maria Miranda de Lima

Ângela Maria Carvalho de Melo

Carmem Ortiz Marcelino

Cleusa Alves Forcato

Maria de Fátima de Moura

Maria Inês Gualdevi Bordinhão

Marlene Aparecida Gualdevi

Nilzete Arantes de Oliveira

Page 27: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

27

6 HISTÓRICO DA BANDEIRA

A Escola em seu palácio irredutível de conhecimento e

ensinamentos é o maior passo que uma pessoa pode dar, rumo ao seu mais

importante sonho.

Tendo estes pensamentos como um único tópico, porém, vasto em

razão, é que foi elaborado o símbolo da Escola Estadual Antonio Racanello

Sampaio.

O Globo representa o mundo com seus variados desafios;

O Polígono Superior ao Globo representa o teto desta instituição que

é a Escola, ou seja, demonstra proteção, amparo e segurança;

O Polígono inferior ao Globo representa o chão, firme que ampara o

mundo (Escola)

O desenho estilizado de duas Mãos representa a figura humana,

como o pilar de sustentação de tudo;

O Semicírculo inferior (Vermelho) representa o caminho que se deve

percorrer, rumo ao seu sonho;

O Livro representa os ensinamentos dispostos neste caminho;

O Semicírculo superior (Amarelo) representa o Sol, que ilumina

incansavelmente os caminhos a serem percorridos.

O Arco-íris Azul representa o Céu, também sustenta o honrado

nome da Escola.

As faixas nos tons de Branco e Azul, representa as Cores da Escola.

E que assim, paire sob o tremular deste pendão, a paz e a soberania

que instituição sempre pregou ante a seus alunos, professores e funcionários, em

caminho cada vez mais vasto de justiça e sabedoria.

Projeto de Cristiano Roberto Luis da Silva – 7ª/93.

Page 28: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

28

7 CALENDÁRIO ESCOLAR

É elaborado segundo a Resolução Secretarial da Entidade

Mantenedora.

Segue em anexo o Calendário 2012.

Page 29: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

2

8 MAPEAMENTO DA ESCOLA

Page 30: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

30

9 FUNDAMENTAÇÃO FILOSÓFICA

Ao construir o Projeto Pedagógico há que se situar a escola dentro

de uma linha filosófica que servirá de base teórica e orientará a prática escolar.

Quando se colocam como metas a transformação, a qualidade de ensino, o aluno

com consciência crítica, o desenvolvimento da cidadania, a oportunidade de reflexão

das ideologias, os avanços tecnológicos, a Pedagogia Histórico-crítica está

implicitamente sendo aplicada.

Sendo assim, a educação será uma “mediação” pela qual o aluno,

com a “intervenção” do professor e por sua própria “participação” ativa, passa a ter

uma visão sintética, organizada e unificada do saber, elaborando um processo de

aprendizagem onde alunos e professores serão ensinantes e aprendizes.

Os conteúdos não mudarão, mas o aluno aprenderá determinado

conteúdo e o reavaliará criticamente, de forma que o professor fará a conexão do

conhecimento prévio do aluno ao saber mais elaborado, criando uma ponte que faça

com que o aluno alcance tal saber.

Os métodos partirão da experiência do aluno, os elementos novos

serão trazidos pelo professor e aplicados criticamente à prática do aluno. Além

disso, o professor não buscará apenas satisfazer as necessidades e carências dos

mesmos; mas despertará outras necessidades e exigirá o esforço do aluno.

Desta forma, o ensino estará voltado para a interação conteúdos –

realidades sociais, visando avançar sempre em termos de articulação política,

tecnológica e pedagógica.

Page 31: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

31

10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Na organização curricular para os anos finais do Ensino

Fundamental consta:

I – Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de: Arte,

Ciências, Educação Física, Geografia, História, Matemática, Língua Portuguesa e de

uma parte diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna (Inglês);

II _ Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular

do estabelecimento, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil;

III – História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência, Música e Direito da Criança e do Adolescente (ECA) ,

como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo em todas as disciplinas;

IV – Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História:

V – Conteúdos de Geografia do Paraná na Disciplina de Geografia.

O Ensino Médio tem sua organização da seguinte forma:

I – Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte,

Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática, Química, Sociologia e de uma parte diversificada constituída por Língua

Estrangeira Moderna (Inglês);

II – História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento a Violência, Música e Direito da Criança e do Adolescente (ECA) ,

como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo em todas as disciplinas;

III – Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História:

IV – Conteúdos de Geografia do Paraná na Disciplina de Geografia.

O Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira

Moderna (Espanhol) é ofertado a partir de 2009, com duração de dois (02) anos ,

perfazendo um total de trezentos e vinte (320) horas. Os conteúdos e componentes

Page 32: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

32

curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular, conforme

orientações da SEED.

A partir de 2011 o estabelecimento passa a ofertar o Programa de

Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, da SEED, de acordo com

a Instrução Normativa 004/2011.

Page 33: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

33

11 TEMPO ESCOLAR

As disciplinas serão organizadas em aulas de 50 minutos, onde o

aluno deverá permanecer 4 horas diárias num total de 800 horas, distribuídas em

200 dias letivos.

O horário de funcionamento deste estabelecimento será:

Manhã: 7:30 às 11:55 – Intervalo 15 min.

Tarde: 13:00 às 17:25 – Intervalo 15 min.

Noite: 18:50 às 23:00 – Intervalo 10 min.

Intermediário (CELEM): 17:30 às 19:00

Obs.: No período da noite conforme disposto no Artigo 34 da Lei de

Diretrizes e Bases o horário será de 18:50 às 23:00, atendendo o transporte escolar

e coletivo.

Page 34: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

34

12 INCLUSÃO DE ALUNOS

A oferta e atendimento educacional aos alunos com necessidades

educacionais especiais na escola vem sendo orientados de acordo com a legislação

vigente, com destaque aos documentos:

Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96 – Capítulo

V – Art. 58, 59 e 60.

Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica –

Parecer Nº 17/01 – CNE e Resolução CNE Nº 02/01.

Deliberação Nº 02/03 – CEE.

Diretrizes Curriculares da Educação Especial.

Os aspectos referentes às mudanças nas práticas educacionais

dizem respeito a todos os que trabalham na escola, entendidos como agentes

educativos, de modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da

diversidade no processo educativo.

Para tanto, a escola tem adequado o espaço físico, com rampas de

acesso, corrimões, alargamentos das portas e suporte de apoio nos sanitários.

Quanto à implementação dos serviços e apoio especializados, ainda

não ocorreu neste Estabelecimento.

Os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais,

alunos egressos da educação especial ou de sala de recursos de 1º ao 5º ano, e

ainda aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico

significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou Deficiência Intelectual (DI) e

Transtornos Funcionais Específicos (TFE) são atendidos em sala de ensino regular,

pois a escola não possui espaço físico para a implantação da Sala de Recursos. Os

professores traçam estratégias na participação e aprendizagem desses alunos,

tendo como prática a flexibilização e adequação curricular na adoção de

metodologias de ensino.

A escola atende alunos oriundos da zona rural, considerando o

conhecimento empírico que as pessoas desse meio possuem, e ao mesmo tempo

Page 35: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

35

ampliando seus conhecimentos de modo teórico. Ela deve levar em conta as

diversidades implícitas em cada região, bem como levar os alunos desse meio a

valorizar, preservar suas raízes e discutir criticamente as questões problemáticas

locais para melhorá-las.

Page 36: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

36

13 OBJETIVO GERAL

Redimensionar todo o trabalho escolar, visando o aprimoramento da

gestão escolar democrática e da qualidade de ensino, refletindo sobre

fundamentação teórica, filosófica, metodológica, estratégica, avaliação e conteúdos

programáticos, tendo em vista o conhecimento da comunidade na qual a escola está

inserida, atendendo às reais necessidades dos educandos.

13.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propiciar aos educandos um ensino de qualidade onde a justiça

curricular se apresente na forma de conteúdos prioritários e com aprendizagem

significativa, porém prazerosa, diminuindo desta forma os índices da evasão e

repetência;

Formar sujeito consciente de sua ação histórica na construção de

uma sociedade mais justa e humana;

Buscar melhores condições de vida em seus aspectos sociais,

políticos, econômicos, culturais, entre outros;

Instrumentalizar o sujeito, via apropriação do conhecimento, na

construção de saberes que possibilitem compreender e analisar criticamente a

realidade social, no sentido de promover ações transformadoras.

Intensificar a participação de todos os segmentos colegiados nas

atividades realizadas pelo Colégio para que haja articulação e integração da

comunidade escolar.

13.2 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, ESTADUAL, MUNICIPAL E ESCOLAR

Há mais de uma década a humanidade vive sob a hegemonia

política e ideológica do neoliberalismo: processo intercultural, aldeia global,

Page 37: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

37

globalização... parecem palavras de ordem para caracterizar a época histórica em

que vivemos. O capitalismo, responsável por inúmeras diferenças entre os homens,

desenvolveu e desenvolve a indústria de massa, gerada de grande

homogeneização, apagando diferenças e padronizando estilos de vida.

Consumismo, competição permanente, enriquecimento rápido aparecem como os

grandes objetivos do presente.

O Brasil não poderia ficar à margem da história mundial e das

consequências, nem sempre positivas desse processo cujo modelo sócio-econômico

é representado pelo crescente número de excluídos e pela contínua concentração

de renda. A educação, sempre considerada como prioridade pelos órgãos

governamentais, continua sendo elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma

escola pública mais eficiente e por um acesso à Universidade democrática e menos

excludente.

No Brasil, há várias normas, como a Constituição Federal de 1988, a

atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 1996 e o Estatuto da Criança

e do Adolescente – ECA de 1990, que garantem o direito à educação à criança e ao

adolescente; direito que precisa ser perseguido por todos os profissionais que atuam

no contexto escolar.

Porém, ao se deparar com o atual contexto brasileiro, percebe-se

que o ensino tem se mostrado insuficiente – no que se refere à quantidade de vagas

para o atendimento aos alunos, sendo grande o desafio de melhorar sua qualidade,

que é perpassada por várias questões, tais como baixos salários dos professores,

escolas públicas sucateadas, ensino formalista e autoritário; o que gera,

consequentemente, desestímulo por parte dos professores e alunos.

Nesse contexto, o Estado do Paraná tem o reflexo das crises

econômica, social e política nacional que vivenciamos na atualidade, apesar do

Estado do Paraná fazer parte da região sul, que se encontra em importante processo

de desenvolvimento econômico.

Na educação, a região sul, segundo dados do INEP, se enquadra

com nível elevado de escolarização e maior oportunidade do jovem chegar ao ensino

superior, região Sul, aonde 17,1% dos alunos chegam à faculdade.

Page 38: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

38

Atualmente, o Ensino Fundamental regular tem 9 (nove) anos de

duração, organizado em dois segmentos: 5 (cinco) anos iniciais e quatro anos finais,

atendendo crianças e jovens na faixa etária em torno de 6 a 14 anos. No Paraná,

devido ao processo de municipalização, iniciado nos anos 90, aproximadamente

98% da oferta dos anos iniciais está sob a responsabilidade dos municípios e, quase

a totalidade do ensino dos anos finais, é ofertado pela rede pública estadual.

O resultado do Censo Escolar da Educação Básica 2010 mostra

que, no Brasil, estão matriculados 1.140.388 estudantes na Educação Básica, sendo

que 43,9 milhões em escolas públicas e 7,5 milhões em escolas privadas. As redes

municipais abrigam a maior parte dos alunos matriculados. Sendo que os estudantes

na Educação Básica, compreendem a Educação Infantil (creche e pré-escola), o

Ensino Fundamental (1º a 9º ano ou 1ª a 8ª série), o Ensino Médio, a Educação

Profissional, a Educação Especial e a Educação de Jovens e Adultos (nas etapas

Ensino Fundamental e Ensino Médio). Os dados foram apurados pelo Censo Escolar

da Educação Básica que, anualmente, coleta dados de todas as escolas brasileiras

e traça, com isso, um retrato fiel da realidade educacional brasileira. Há um total de

197.468 escolas. No estado do Paraná, as matrículas na Educação Básica totalizam

2.414135.

A história da educação no Paraná não está dissociada da

educação brasileira. Mesmo sendo um Estado considerado desenvolvido

economicamente, no que tange à educação, estamos buscando soluções para

deficiências designadas aos alunos das camadas populares, ausência e rotatividade

de professores e funcionários nas escolas, alunado que mora em outras

comunidades, falta de estrutura física adequada, bibliotecas desatualizadas e com

acervos insuficientes, falta de materiais didáticos pedagógicos para os professores

desenvolverem seu trabalho com qualidade.

Mesmo com o programa de formação continuada adotada pela

SEED, há que se investir no aprofundamento de estudos e pesquisas dos

trabalhadores em educação, no que se refere a sua participação em cursos de Pós-

Graduação Lato e Stricto Senso, além da implantação do piso salarial que assegure

a isonomia e a valorização desse profissional.

O Paraná, nos últimos anos, deu prioridade ao Ensino Fundamental,

enquanto o Ensino Médio causa preocupação, quando este apresenta elevado

Page 39: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

39

índice de evasão e baixo rendimento escolar. Atualmente, a SEED vem promovendo

a implantação dos cursos técnicos para suprir a demanda do mercado de trabalho

do pais em ascensão, nas formas integradas e subsequentes.

A rede Municipal de Ensino é responsável pelo ensino de 1º ao 5°

ano do Ensino Fundamental. Na época da municipalização, em meados de 1997, o

município não dispunha de condições econômicas, físicas e humanas para dar

suporte a uma educação de qualidade. Com o decorrer dos anos a municipalização,

gradativamente, tornou-se benéfica, isto porque, o governo municipal investiu os

recursos destinados à educação em melhoria da qualidade do ensino.

Em termos de educação progressista, para a maioria dos

educadores deste estabelecimento de ensino, houve avanços, porém a rotatividade

do quadro funcional dificulta sua vivência, tornando a prática pedagógica mais difícil.

Desde 2009 o colégio tem procurado esclarecer os professores temporários acerca

da linha filosófica que embasa as ações adotadas, estabelecendo objetivos claros,

para superar as fragilidades e melhorando a integração e a gestão de comunicação

entre toda a comunidade escolar.

Outro fator relevante é a avaliação que se manifesta muitas vezes

pela atitude autoritária e a utilização do quantitativo sobre o qualitativo, tornando o

discurso desvinculado da prática. Todavia, houve avanço neste fator devido aos

encontros pedagógicos e formação continuada através dos quais diversos

instrumentos avaliativos são adotados.

Nos encontros de formação de professores de áreas afins

destinados a discussões sobre os trabalhos das disciplinas, verifica-se que o tempo

é insuficiente, limitando a troca de ideias, prejudicando assim a transdisciplinaridade

que, apesar de todas as tentativas, ainda não é trabalhada na sua totalidade.

A evasão é extremamente preocupante, principalmente no período

da noite. Os motivos são diversos e por mais projetos e metodologias diferenciadas

que se utilize, o problema ainda persiste. As causas são diversas, entre elas, a

necessidade do trabalho, o cansaço físico e o desânimo. Na verdade é visível que

para o aluno qualquer motivo é suficiente para que ele desista, uma vez que há

pouco empenho da família em manter seus filhos na escola e também que há uma

ideologia impregnada para que as pessoas tornem-se mão-de-obra no Parque

Page 40: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

40

Industrial como único fim deixando o conhecimento e a cultura para o segundo

plano.

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do

processo, verifica-se um grau de satisfação da comunidade escolar, expressa na

participação em eventos e atividades escolares.

A escola oferece atividades diferenciadas como: preparação para o

ENEM e vestibulares, palestras, visitas à Faculdades e Universidades públicas e

privadas, projetos educacionais planejados e desenvolvidos pelos docentes, que

têm como objetivo uma maior participação e incentivo dos alunos nas aulas,

principalmente do Ensino Médio. Além disso, faz um acompanhamento individual de

frequência e rendimento, comunicando a família sempre que verificadas faltas e/ou

baixo rendimento.

13.3 ANÁLISE CRÍTICA-REFLEXIVA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9394/96, é

indubitavelmente um dos maiores avanços na definição de ações para o

desenvolvimento da educação brasileira nos últimos anos.

Entretanto profissionais do ensino e o próprio governo federal

reconhecem que ainda há muito trabalho pela frente para universalizar o acesso à

educação e melhorar a qualidade do aprendizado.

No Paraná a construção do Plano Estadual de Educação

proporcionou a todos os educadores um amplo debate e a garantia de documento

que será transformado em lei, visando a melhoria da qualidade do ensino público.

É preciso que se coloque em prática o projeto de inclusão social, de

valorização dos profissionais e, dê continuidade à manutenção da melhoria da

qualidade de laboratórios, bibliotecas, equipamentos em sala de aula, adequação e

construção de novos ambientes escolares.

É evidente que a educação é dever da família e do Estado, conforme

dispõe a LDB e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. É óbvio

Page 41: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

41

que houve um acréscimo de alunos matriculados, mas é necessário mais do que

isso para garantir a formação da cidadania, uma vez que se prima também pela

qualidade e não apenas pela quantidade. A escola precisa, além do aumento do

número de alunos, boa infra-estrutura, melhor remuneração de professores e

funcionários a fim de, efetivamente, conferir boas condições de trabalho.

Na verdade, melhorar a educação é transformar o cidadão e dar um

passo para as mudanças econômicas e sociais do país.

Page 42: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

42

14 MARCO CONCEITUAL

14.1 CONCEPÇÕES

A – Concepção De Sociedade:

Vive-se um momento de profundas transformações. Não se sabe ao

certo para onde se caminha e nem qual caminho trilhar. A sociedade atual encontra-

se em profunda crise, na qual somos remetidos a repensar nossos valores e

atitudes.

Nesse contexto incerto, o papel do profissional da educação precisa

ser repensado. Segundo Gadotti (1998), faz-se mister que o professor se assuma

enquanto um profissional do humano, social e político, tomando partido e não sendo

omisso, neutro, mas sim, definindo para si de qual lado está, ou se está a favor dos

oprimidos ou contra eles. Posicionando-se então, este profissional não mais neutro,

pode ascender à sociedade usando a educação como instrumento de luta, levando a

população a uma consciência crítica que supere o senso comum, todavia não o

desconsiderando.

Nessa perspectiva, entende-se que o povo de posse desse saber

mais elaborado poderá vir a ter condições de se proteger contra a exploração das

classes dominantes se organizando para a construção de uma sociedade melhor,

menos excludente, e realmente democrática. Não se pode esperar que tal

organização brote espontaneamente, mas sim por meio da educação que pode

caminhar lado a lado com a prática política do povo. Sendo assim, o profissional da

educação assume aqui um papel sobretudo político.

Educadores precisam engajar-se social e politicamente, percebendo

as possibilidades da ação social e cultural na luta pela transformação das estruturas

opressivas da sociedade classista. Para isso, antes de tudo necessitam conhecer a

sociedade em que atuam, e o nível social, econômico e cultural de seus alunos.

Precisam entender também que, analisando dialeticamente, não há

conhecimento absoluto, pois tudo está em constante transformação. Usando os

Page 43: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

43

dizeres de Gadotti (1998), “todo saber traz consigo sua própria superação”. Portanto,

não há saber nem ignorância absoluta: há apenas uma relativização do saber ou da

ignorância. Por isso, educadores não podem se colocar na posição de seres

superiores, que ensinam um grupo de ignorantes, mas sim, na posição humilde

daqueles que comunicam um saber relativo a outros que também possuem um

saber relativo.

Como educadores engajados em um processo de transformação

social, necessita-se que esses profissionais acreditem na educação e que sem ela

nenhuma transformação profunda se realizará.

É preciso confiar nessas mudanças e esperar o inesperado, pois

como nos diz Edgar Morin (2001, p.92):

Na história, temos visto com freqüência, infelizmente, que o possível

se torna impossível e podemos pressentir que as mais ricas possibilidades humanas

permanecem ainda impossíveis de se realizar. Mas vimos também que o inesperado

torna-se possível e se realiza; vimos com freqüência que o improvável se realiza

mais do que o provável; saibamos, então, esperar o inesperado e trabalhar pelo

improvável.

No entanto, como os professores se veem frente a essas questões?

Que espaço reserva para discutir suas funções sociais? Será que no seu dia-a-dia,

entre uma escola e outra, fazem tal reflexão ou acabam sucumbindo ao sistema,

mergulhando num fazer sem fim? A sociedade e a escola têm valorizado os

profissionais da educação, ou, como nos aponta Arroyo (2002, p.9), veem esses

como “um apêndice, um recurso preparado, ou despreparado?”.

B - Concepção De Mundo:

O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e portanto,

inacabado, encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente

inacabado, que transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria

transformação.

O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo

do trabalho, das obras, dos produtos, das ideias, das convicções, das aspirações,

Page 44: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

44

dos mitos, da arte, da ciência, enfim, o mundo da cultura e da história que,

resultando das relações ser humano, mundo, desafia o próprio ser humano a

constantemente rever suas ações sobre a realidade na perspectiva de humanizá-la.

É preciso desenvolver no aluno uma posição de engajamento,

compromisso e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.

O ser humano é um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto,

um sujeito cognoscente. Um ser inacabado e único, curioso em relação ao mundo.

Contudo, sua plenitude ocorre na própria intersubjetividade na comunicação entre os

sujeitos a propósito do objeto a ser conhecido.

Assim, o humano, imagem e semelhança de Deus, com Ele dá

continuidade à obra da criação. Sem a relação comunicativa entre sujeitos

cognoscentes desapareceria o próprio sentido e significado do conhecimento.

Portanto, o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a

realidade, interagindo com os seus iguais. Neste contexto, inteligência significará

muito mais que um ato solitário. Implica cada um tornar-se melhor, contudo em

nome de propósitos cada vez mais solidários e criativos.

Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns

princípios e ideias que nos desafiam a constantemente refletir e repensar o

cotidiano. Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres

humanos concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas e econômicas.

Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que

inclui, em seus conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnica científica e

política-social, colabora também quando se preocupa em desenvolver no aluno uma

liderança mais criativa e solidária, inserindo este aluno no mundo real e complexo,

fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também necessitam da

participação dele.

A educação preconizada na escola quer ser coerente com as

concepções de homem, mundo e sociedade aqui anunciadas. Por isso, todo esforço

no sentido da manipulação do homem para que simplesmente saiba fazer

determinada função, sem reflexão deve ser combatido, pois saber fazer sem

reflexão, sem o resgate de valores e atitudes sugere a existência de uma realidade

sem evolução, o que significa subtrair do homem a sua possibilidade de ser criativo,

Page 45: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

45

inovador, com direito de transformar o já existente para algo bem melhor, achando

soluções para eventuais problemas e saber tomar decisões frente às diversas

situações que terão que ser enfrentadas no mundo atual.

É preciso definir ações educacionais inseridas neste contexto, pois

defendemos a ideia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas é

um espaço especial para a construção da cidadania.

C - Concepção De Homem:

O homem deve ser considerado intrinsecamente um ser de relação.

Constata-se que atualmente se vive um novo momento em que a sociedade civil

deve se preparar para responder à institucionalização da participação repensando

sua atuação como indutora de mudanças da “nova cultura política popular”.

Faz-se necessário um trabalho efetivo, onde se sinta o prazer e a

alegria. Esse trabalho se conquista através do coletivo, que possibilita uma

compreensão democrática de convivência, onde se constrói o mundo. Para isto é

necessário que na prática o ser humano se despoje de seu orgulho, prepotência e

vaidade, a fim de se aceitar, em todos os aspectos, percebendo-se como ser livre,

com direitos, deveres e possibilidades, mesmo que com convicções, ideias, crenças

e disposições diferenciadas das demais.

É necessário que aprendamos a desenvolver a comunicação

intercultural dado que não podemos trabalhar juntos com nossas diferenças, se não

as preservarmos e respeitarmos (Ferreira, 2000 p.15).

Somente a participação efetiva pode oferecer a oportunidade de

enriquecimento a todos que têm o privilégio de conviver com os outros humanos que

são lição e exemplo de vida sempre, do que se deve e o que não se deve fazer.

D – Concepção De Infância e adolescência:

Page 46: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

46

Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de 9

anos, é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações.

A partir da década de 1980, o Estado passa a incorporar, nos textos legais, como a

Constituição de 1988, o ECA, a LDB Nº 9394/96, além de textos curriculares, o

entendimento da criança como sujeito de direitos. Se no contexto político, as

diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou justificaram as políticas

educacionais com limites e possibilidades, no contexto pedagógico, é primordial na

condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos sobre ensino,

aprendizagem e desenvolvimento, a seleção de conteúdos, a metodologia, a

avaliação, a organização de espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim,

o planejamento do trabalho organizado não apenas pelo professor mas todos os

profissionais da instituição.

A criança pequena apresenta um pensamento sincrético, ou seja,

não separa os conhecimentos em campos específicos e se apropria do mundo por

meio de diferentes linguagens, expressando-se através do movimento, da oralidade,

do desenho e da escrita. Essa forma de apreensão da cultura pelas crianças exige

atividades encadeadas e que possibilitem a ampliação do conhecimento, garantindo

que a ludicidade se efetive também no Ensino Fundamental.

É possível aliar o brincar espontâneo e o brincar para aprender

diferentes conteúdos. Isso significa que as diferentes formas de brincar na escola do

Ensino Fundamental “constituem apenas diferentes modos de ensinar e aprender

que, ao incorporarem a ludicidade podem propiciar novas e interessantes relações e

interações entre as crianças e destas com outros conhecimentos”(Borba, 2006).

Para que se compreenda e efetive os cuidados necessários ao

receber crianças pequenas é fundamental que aconteçam momentos de formação

para todos os profissionais que compõem o espaço escolar, durante os quais serão

delineadas estratégias para lidar com o período de ingresso dessas crianças na

escola, que devem se estender por todo o ano letivo. Estes aspectos precisam ser

contemplados na organização dos espaços físicos e tempos da escola e no

planejamento dos professores. A atenção a esses cuidados contribuem, entre outros

aspectos, para a construção da autonomia das crianças, para o bom relacionamento

entre crianças e adultos e para aprendizagens significativas.

Page 47: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

47

E – Concepção De Educação / Escola:

Denomina-se escola o estabelecimento público ou privado onde se

ministra o ensino coletivo, ou seja, escola é o local onde se transmite o saber e

princípios filosóficos, éticos e morais que são fundamentais para a compreensão do

papel da escola dentro da sociedade.

Algumas tendências pedagógicas influem na formação do cidadão e

por isso necessitam de constantes reflexões, portanto, para que a escola cumpra

seu compromisso, ela deve repensar sua prática pedagógica, buscando sempre

novas estratégias de ensino, partindo do concreto, realizando atividades que

contemplem as necessidades do aluno.

Nesta visão apegar-se no que já deu certo, por vezes traz em si um

certo conforto que faz com que toda tentativa de mudança seja vista com

temeridade. Na atualidade, a sociedade encontra-se em meio a profundas

transformações. Em vista das tecnologias, da rapidez de acesso às informações,

dentre outros fatores, a superação das ideias hoje concebidas como apropriadas,

amanhã são questionadas. Essas questões trazem consigo um certo desconforto e

uma necessidade de rever sempre os conceitos.

A educação é um processo tipicamente humano que possui uma

especificidade humana de formar cidadãos através dos conteúdos “não materiais”

que são as ideias, teorias, valores, conteúdos e estes vão influir decisivamente na

vida de cada um.

É imprescindível que esta nova escola refaça a educação, crie

condições objetivas para que esta educação realmente seja democrática e possível,

crie uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de

pessoas solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração

do trabalho. Esse novo projeto, essa nova alternativa não poderá ser elaborado nos

gabinetes dos tecnoburocratas da educação. Não virá em forma de lei nem reforma.

Se ela for possível amanhã é somente porque hoje, ela está sendo pensada pelos

educadores que se reeducam juntos. Essa reeducação dos educadores já começou.

Ela é possível e necessária e será construída através de um Projeto Político

Pedagógico Autônomo, forte e compromissado.

Page 48: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

48

F – Concepção De Cultura:

Vivendo num país onde tanto se fala da variedade e da exuberância

cultural que permeia de forma emblemática o nosso povo, é no mínimo, esperado

que se tenha uma ideia concebida do que venha a ser esse fenômeno tão

expressivo e característico de todos os povos.

A cultura é todo conhecimento acumulado durante a existência do

ser, é o resultado de toda a produção humana.

É necessário considerar as colocações de Silva (1999), que alega

que “tornou-se lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo

contemporâneo. É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade

conviva com fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.

Atualmente muito se prega sobre o respeito à diversidade cultural.

No entanto, com muita frequência, a escola, que deveria ser o espaço onde as

diferentes culturas pudessem se manifestar, tem feito o inverso, procurando

padronizar comportamentos e pensamentos. Cabe à escola, portanto, rever sua

postura, aproveitando essa diversidade para fazer do estudo algo mais motivador,

aberto e democrático.

Transcrevendo as palavras de Clifford Geertz: “ O conceito de

cultura que eu defendo, (…) é essencialmente semiótico. Acreditando, como Max

Weber, que o homem é um animal amarrado à teias de significados que ele mesmo

teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e sua análise; portanto, não como

uma ciência experimental em busca de leis, como uma ciência interpretativa, à

procura do significado”.

G – Concepção De Trabalho:

A aventura humana tem, no trabalho, o seu ponto de partida. O

homem trabalha, e, pelo trabalho se humaniza. A mão humana – ela mesma órgão e

produto do trabalho – realiza a criação dos instrumentos que vão permitir, ao

homem, dominar a natureza.

Page 49: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

49

Ao agir sobre a natureza, o homem produz a existência humana,

num processo de mútua transformação: Não só imprime, naquela, as marcas de sua

ação, humanizando-a, como também se produz a si mesmo.

No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçam-se

dialeticamente e é nesta dimensão que está posto na formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o

entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma

atividade intencional que envolve, formas de organização necessárias para a

formação do ser humano.

Para Durkhein, é por meio da divisão social do trabalho que a forma

mais acabada de consciência, a coletiva, se impõe já que para ele: “o trabalho só se

divide espontaneamente se a sociedade está constituída de tal maneira que as

desigualdades sociais expressam exatamente as desigualdades naturais”.

H – Concepção De Conhecimento:

Nesta concepção de conhecimento a ênfase está nas relações

histórico-sociais que constituem o sujeito, o objeto e as relações dialéticas.

Nesta concepção de conhecimento, embasado nos pressupostos

teóricos da socialização do saber elaborado às camadas populares, entende-se a

apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta

realidade, sendo assim, a escola tem papel fundamental como socializadora dos

conhecimentos e saberes universais.

O ser humano possui conhecimento adquirido através do senso

comum, ou seja, o conhecimento real, não científico, que é constituído no cotidiano,

de forma espontânea.

Ao longo do desenvolvimento, aprende-se a abstrair e generalizar

conhecimentos aprendidos espontaneamente, mas é bem mais difícil formalizá-los

ou explicá-los em palavras porque, diferentemente da experiência escolar, não são

conscientes, deliberados ou sistemáticos.

Page 50: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

50

O processo de aquisição do conhecimento é ascendente, isto é,

inicia-se de modo inconsciente e até caótico, de acordo com uma experiência que

não é controlada e encaminha-se para níveis mais abstratos, formais e conscientes.

O processo de aquisição de conhecimento sistemático escolar tem

uma direção oposta à do conhecimento espontâneo, é descendente, de níveis

formais e abstratos para aplicações particulares.

Na prática, o conhecimento espontâneo auxilia a dar significado ao

conhecimento escolar. O conhecimento escolar reorganiza o conhecimento

espontâneo e estimula o processo de sua abstração.

A contextualização, um dos princípios da organização curricular,

facilita a aplicação da experiência escolar para a compreensão da experiência

pessoal para facilitar o processo de concreção dos conhecimentos abstratos que a

escola trabalha. Isto significa que a ponte entre teoria e prática, recomendada pela

LDB, deve ser mão dupla.

Cabe à escola desenvolver o conhecimento espontâneo,

encaminhando-o a níveis mais abstratos, formais, conscientes e sistematizados, com

a utilização das competências cognitivas básicas: raciocínio abstrato, comparação,

capacidade de compreensão de situações novas que é a base para solução de

problemas.

A contextualização é um recurso pedagógico para tornar a

construção de conhecimentos um processo permanente de formação de

capacidades intelectuais superiores, possibilitando assim, a conversão dos saberes

trazidos pelo aluno em saber elaborado, na perspectiva da apropriação do

conhecimento amparado em uma concepção científica/filosófica da realidade social

mediada pela interação professor/aluno/conhecimento e contexto histórico social.

I – Concepção de Letramento:

Soares (1998), afirma que a denominação letramento é uma versão,

em português, da palavra inglesa “literacy”. Palavra essa que quer dizer pessoa

educada, especialmente capaz de ler e escrever.

Page 51: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

51

Assim, na concepção acima delineada, entende-se que a referida

autora parte do pressuposto de que existe um “elo”, uma conexão, entre

alfabetização e letramento. A autora concebe a alfabetização(aquisição do código da

leitura e da escrita) como pré-requisito para o letramento (apropriação e uso social

da leitura e da escrita). Subjacente a essa concepção de letramento está a ideia de

que a escrita pode trazer consequências de ordem social, cultural, políticas,

econômicas e linguísticas, “quer para o grupo social em que seja introduzida, quer

para o indivíduo que aprende a usá-la” (Soares,1998).

Partindo do princípio de que um sujeito, para ser considerado letrado

ou estar em processo inicial de letramento, segundo Soares, precisa ser no mínimo

alfabetizado, ou seja, ter adquirido a tecnologia da leitura e da escrita, equivale

afirmar, também, que pessoas que não adquiriram a tecnologia da leitura e da

escrita, portanto pessoas “analfabetas”, pois não “sabem” codificar/decodificar letras

e palavras, são consideradas iletradas.

Em decorrência das novas demandas sociais de leitura e escrita é

necessário verificar como se processa o letramento e dessa forma refletir sobre

linguagem.

Por ser a escola uma agência de letramento, cabe a ela trazer para

o espaço escolar os usos sociais da leitura e da escrita e considerar que a vivência e

participação em atos de leitura podem alterar as condições de alfabetização.

Segundo Soares (2002) letramento “é o estado ou condição de quem não apenas

saber ler e escrever, mas cultiva as práticas sociais que usam a escrita”.

Não basta apenas ensinar os códigos de leitura e escrita, é preciso

tornar os estudantes capazes de compreender o significado dessa aprendizagem

para usá-la no dia a dia de forma a atender às exigências da própria sociedade.

J – Concepção De Ensino:

O ensino deve ser de qualidade levando-se em consideração o

educando e o contexto social em que o mesmo está inserido. É necessário observar-

se o nível em que esses se encontram e não daquele em que o educador julga que

deveriam estar, partindo do conhecido para o desconhecido.

Page 52: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

52

Os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula devem

possibilitar a continuidade e busca pelo saber. Neste aspecto para que haja a

continuidade, o educador deve propiciar a participação dos educandos, a sua

expressão e através dela ter elementos para a interação significativa. Se, ao

contrário, o educador mantiver o monopólio da palavra e das atividades em sala de

aula, será impossível ocorrer a continuidade, daí ocorreria uma educação bancária

da qual o professor seria o detentor do saber e o aluno o receptor.

O ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla, aluno e professor

caminhando para o crescimento e a construção de um conhecimento significativo.

K – Concepção De Aprendizagem:

Para que uma aprendizagem ocorra, é necessário que ela seja

significativa, o que exige que seja vista como a compreensão de significados,

relacionando-os às experiências anteriores e vivências pessoais dos aprendizes,

permitindo a formulação de problemas desafiantes que incentivem o aprender mais,

o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos,

acontecimentos, noções e conceitos, desencadeando modificações de

comportamentos e contribuindo para a utilização do que é aprendido em diferentes

situações.

Esta aprendizagem não se relaciona única e exclusivamente a

aspectos cognitivos dos sujeitos envolvidos no processo, mas também está

relacionada com suas referências pessoais, sociais e afetivas. Nesse sentido, afeto

e cognição, razão e emoção se compõem em uma perfeita interação para atualizar e

reforçar, romper e ajustar, desejar ou repelir novas relações, novos significados na

rede de conceitos de que aprende.

Por esse motivo, a aprendizagem não ocorre da mesma forma e no

mesmo momento para todos, mas interferem nesse processo as diferenças

individuais, o perfil de cada um, as diversas maneiras que as pessoas têm para

aprender.

Page 53: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

53

L - Concepção de Tecnologia:

A sociedade atual passa por rápidas transformações. Antigos

paradigmas estabelecidos têm sido colocados em xeque e o professor que antes

dominava todo o conteúdo tem dado lugar a um novo tipo de profissional, capaz de

mobilizar os conhecimentos, transformando-os em ação. Temos hoje a necessidade

de um professor profissional capaz de organizar situações de aprendizagem, com

autonomia para tomar decisões ao mesmo tempo em que seja capaz de refletir

acerca de sua própria ação.

Um dos grandes objetivos da escola é tornar possível o acesso dos

professores, alunos e comunidade ao ambiente e instrumentos tecnológicos, para

aperfeiçoamento de aulas práticas que contribuam com o processo ensino e

aprendizagem, bem como na sua inserção no mercado de trabalho, de acordo com

uma visão de políticas educacionais que busque a atuação do cidadão participante

na sociedade.

A educação tecnológica somente pode ser efetivada se realizada de

forma paralela e conjunta, ou seja, pensar em como integrar a tecnologia no

currículo escolar não é suficiente se ao mesmo tempo deixa-se de lado a

capacitação do professor, que é o profissional diretamente responsável pela

formação dos indivíduos.

Contribuições significativas podem ser introduzidas no Ensino

Básico se conseguirmos utilizar a tecnologia como elemento integrante e integrador

do currículo desde as séries iniciais do processo de escolarização. Contudo, para

que isso possa ocorrer de maneira a potencializar ao máximo nossas intenções, é

de fundamental importância que os professores estejam aptos e conscientes dos

benefícios que a educação tecnológica é capaz de proporcionar.

M – Concepção De Avaliação:

A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de

compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos

estudados, ao conhecimento. Ação que necessita ser contínua, pois o processo de

Page 54: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

54

construção de conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os

avanços e dificuldades dos alunos e assim, rever sua prática e redirecionar as suas

ações.

Portanto, dentro de uma concepção mais progressista de educação,

não tem lugar uma avaliação autoritária que não visa o crescimento dos educandos,

chamada de “classificatória”, mas abre longo espaço para a avaliação “diagnóstica”.

É importante, em cada finalização de um bloco de atividades, o

professor fazer uma avaliação oral junto aos alunos com a finalidade de saber se os

objetivos foram alcançados. E para posterior consulta do educador, é fundamental

que ele registre esses resultados por escrito.

Quanto às avaliações individuais, é importante que ocorram não

como a mais importante, mas como um entre vários instrumentos utilizados com

peso semelhantes para diagnosticar os avanços e dificuldades dos alunos.

N – Concepção De Cidadania:

A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a

possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não

tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de

decisões, ficando numa de inferioridade dentro do grupo social. (DALLARI)

A cidadania é construída e conquistada a partir da capacidade de

organização, participação e intervenção social.

A escola deverá assim, oferecer oportunidades nas quais os alunos

através do enfoque de temas voltados à solidariedade, democracia, direitos

humanos, ecologia e ética, possam exercitar sua capacidade de organização,

participação e intervenção na vida social, construindo novas relações e

consciências, atuando de forma efetiva nos grupos sociais que constituem a

sociedade em que está situado.

Cabe ao professor ativar na turma a luz da razão, para formar

sujeitos emancipados, traçando os primeiros passos para formar uma cidadania

igualitária e sem discriminações.

Page 55: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

55

14.2 PRINCÍPIOS

14.2.1 Gestão Democrática E Os Instrumentos De Ação Colegiada:

Conforme dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96,

artigo 14, incisos I e II, observa-se princípios da gestão democrática do ensino

público na educação básica, quais sejam:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do

Projeto Político Pedagógico da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em Conselhos

Escolares ou Equivalentes.

Estes princípios e outros abaixo descritos significam um repensar,

refletir e incorporar novas ideias e formas democráticas de práticas educativas,

numa perspectiva emancipatória e transformadora de educação.

Educação é direito de todo o cidadão assegurado na Carta Magna. É

necessário, portanto, que se garanta o acesso e a permanência qualificada na

escola pública, gratuitamente, universal e de qualidade.

O desafio que aponta no sentido de uma gestão democrática é o

estabelecimento de uma administração colegiada, onde se respeite as decisões

coletivas, as minorias e as diferenças raciais, étnicas e de gênero, além das políticas

de inclusão educacional e social, tarefa que este Estabelecimento vem, ao longo dos

anos, desenvolvendo gradativamente através da participação colegiada de sua

comunidade.

A formação continuada dos trabalhadores da educação é primordial

nos dias atuais. Sendo assim, na medida do possível, este Estabelecimento

promove encontros coletivos, partindo das necessidades apontadas, grupos de

estudo para reflexões, reuniões pedagógicas, além de oportunizar a todos os

trabalhadores quando requisitados pelo NRE ou SEED para capacitação pessoal.

No que se refere aos instrumentos de Ação Colegiada cita-se:

Page 56: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

56

• Conselho Escolar;

• APMF;

• Conselho de Classe;

• Grêmio Estudantil

14.2.2 Currículo

Por currículo entende-se segundo Alba

a síntese de elementos culturais ( conhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos ) que conformam uma proposta político-educativa pensada e impulsionada por diversos grupos e setores sociais cujos interesses são diversos e contraditórios, ainda que alguns tendam a ser dominantes ou hegemônicos, e outros tendam a opor-se e resistir a tal dominação ou hegemonia.

O currículo, necessariamente, implica uma interação entre sujeitos

que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente,

não devendo ser instrumento neutro, nem tão pouco separado do contexto social.

O processo educacional deve buscar novas formas de organização

curricular visando a redução do isolamento e a fragmentação entre as diferentes

disciplinas curriculares, procurando agrupá-las num todo mais amplo.

O Artigo 27 da LDB, diz que os conteúdos curriculares da educação

básica devem observar a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos

direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática,

de orientação para o trabalho, a promoção do desporto educacional e apoio às

práticas desportivas não-formais.

Instrumentalizar o sujeito, via apropriação do conhecimento, na

construção de saberes que possibilite compreender e analisar criticamente a

realidade social, no sentido de promover ações transformadoras, não se

acomodando com as desigualdades sociais é dever da escola.

Aronowitz e Giroux (1985), diz:

o contexto apropriado ao desenvolvimento de práticas curriculares que favoreçam o bom rendimento e a autonomia dos estudantes e, em particular, que reduzam os elevados índices de evasão e repetência de nossa escola de primeiro grau.

Page 57: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

57

Enfim, o currículo é instrumento de compreensão do mundo, de

transformação social e de cunho político-pedagógico e conhecimento como um

processo de construção permanente; transdisciplinar e contextualizado; fruto da

ação individual e coletiva dos sujeitos.

14.2.3 Matriz Curricular E Organização Dos Conteúdos:

(EM ANEXO)

14.2.4 Critérios De Organização De Turmas:

Este critério organizacional obedecerá a Resolução nº 864/2001 –

SEED, sendo o número de 35 (trinta e cinco) alunos no Ensino Fundamental e o

máximo de 40 (quarenta) alunos por turma no Ensino Médio, com base na idade, na

competência e outros critérios que a comunidade escolar julgar necessária. (Artigo

23 – LDB).

O Estabelecimento manterá o Ensino Fundamental e Médio de

frequência mista, organizadas em regime seriado, nos turnos da manhã, da tarde e

da noite.

O Ensino Fundamental será organizado do 6º ao 9º ano, nos

períodos da manhã, da tarde e da noite e o Ensino Médio de 1ª à 3ª séries, nos

períodos da manhã e da noite.

14.2.5. Avaliação:

14.2.5.1. Instrumentos:

Os instrumentos utilizados para a avaliação poderão ser: provas,

pesquisas, participação em atividades diversas. Deverão ser utilizados no mínimo

três instrumentos diferentes por trimestre, caracterizando o desempenho dos alunos

nas diversas etapas de seu desenvolvimento, atribuindo-se 5,0 (cinco vírgula zero)

Page 58: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

58

referentes a instrumentos diversificados e 5,0 (cinco vírgula zero) a provas,

totalizando como nota final 10,0 (dez vírgula zero).

14.2.5.2 Registros:

Fichas de controle do professor;

Agenda de Acompanhamento Trimestral dos Instrumentos de

Avaliação;

Livros Registro de Classe:

Boletins.

14.2.5.3 Recuperação:

De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases – Art. 24) a

recuperação será oportunizada a todos que não obtiverem a nota máxima (10,0),

realizado paralelamente ao período letivo, com retomada dos conteúdos para os

casos de baixo rendimento escolar.

Este Estabelecimento de Ensino através da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná – SEED, conforme a Instrução Nº 022/2008 e Resolução

371/2008, implementa o Programa Sala de Apoio à Aprendizagem desde o ano

2004, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas

pelas crianças que frequentam o 6º ano do Ensino Fundamental. O programa faz o

atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos

conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e elementares.

14.2.5.4. Comunicação dos resultados:

Para os alunos:

Page 59: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

59

Professores informam os resultados parciais das avaliações

decorridas durante o trimestre para os mesmos dentro da sala de aula;

Equipe pedagógica repassa aos pais repassa a cada final de

trimestre, os resultados do Conselho de Classe, em sala de aula para que todos

tomem ciência de sua situação individual e do coletivo da turma.

Para os pais:

É realizado trimestralmente o repasse de notas, via assinatura de

boletins, exceto para os alunos que obtiveram notas trimestrais iguais ou superiores

a média mínima exigida e não apresentaram problemas de frequência ou

disciplinares. Neste caso os próprios alunos levam o seu boletim.

Para os alunos com dificuldades específicas, os pais são

convocados a comparecer, a fim de se discutir estratégias de ações para reversão

do quadro.

14.3 AVALIAÇÃO:

14.3.1 Do Ensino / Aprendizagem:

A avaliação da aprendizagem é tema merecedor de destaque uma

vez ser considerada a grande vilã do insucesso escolar em qualquer nível de ensino

que se pretenda analisar.

É incontestável sua relevância como mecanismo de obtenção de

informações úteis acerca de resultados alcançados pelo sistema educacional, a fim

de que ofereça subsídios para se tomar novas decisões. É por meio da avaliação

que investiga-se os efeitos de ações operacionalizadas nos diversos níveis de

ensino, servindo como instrumento decisivo para elaboração de políticas e ações de

melhorias, sinalizando para caminhos que devem ser percorridos, a fim de garantir a

qualidade de ensino.

Entretanto para que realmente isto ocorra, ou seja, para que se

promova as mudanças almejadas, a avaliação precisa ser assumida de modo a

favorecer o desenvolvimento do processo escolar, possibilitando a sua

Page 60: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

60

reorganização com vistas à solução das dificuldades detectadas na aquisição e

construção do conhecimento.

Nesta visão, segundo PARO (2001, pág.39) “a avaliação deverá ser

assumida como tomada de decisões suficientes e satisfatórias para que o educando

possa avançar no seu processo de aprendizagem”. A avaliação deve ser formativa,

contínua e processual no ensino e aprendizagem, assim, a avaliação passa a ser um

instrumento diagnóstico da real situação dos educandos, buscando os

encaminhamentos adequados e necessários para que o educando efetivamente

possa aprender e o professor possa avaliar concomitantemente o seu trabalho.

LUCKESI (2003), afirma que a avaliação da aprendizagem escolar

auxiliará educador e educando na busca de crescimento. Neste contexto o

doutrinador ressalta ainda que (pág.171) “a avaliação é um ato amoroso”, pois

permitirá ao educando ser incluído no seu encaminhamento de aprendizagem com

qualidade, além do que, ao mesmo tempo o inclui também, entre os “bem

sucedidos”, devido ao fato de que esse sucesso deverá ser construído ao longo de

todo o processo ensino-aprendizagem.

Fica evidente a necessidade de se buscar o entendimento do valor e

das implicações da avaliação, no sentido de viabilizar a consecução de uma

proposta mais humanizadora para o ensino.

Considerando que o objetivo maior da avaliação é diagnosticar os

problemas e subsidiar tomadas de decisões, é preciso romper com paradigmas

tradicionais que a caracterizam como impositiva, amedrontadora e seletiva.

14.3.2 Da Escola:

É preciso pensar em uma avaliação institucional como o conjunto da

atividade educativa que deve ser sempre avaliado.

A avaliação sempre estará marcada pelas contradições de nossa

sociedade. Demerval Saviani diz que a transformação também requer iniciativas

políticas, intervenção, companheirismo e acompanhamento. Por essa razão,

algumas reflexões se fazem necessárias para que a avaliação cumpra seu papel:

Page 61: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

61

• Em quais momentos a avaliação é discutida no âmbito

escolar?

• Essa discussão conduz à reflexão de questões como:

• O que é necessário para que a Gestão Democrática aconteça

de fato?

• Existe debate sobre a definição, implementação e avaliação

das políticas educacionais?

• Qual é a relação entre os diversos segmentos que compõem

a escola?

• Qual a função e qual a importância do Conselho Escolar?

• Como são eleitos os membros do Conselho Escolar?

• Como é a organização e a participação dos alunos na escola?

• Existe Grêmio Estudantil? Como funciona?

Se nos momentos destinados à discussão da avaliação, estas

questões estiverem no bojo da reflexão, então a avaliação estará realmente

efetivando seu papel transformador de maneira clara e objetiva, com atitudes

compromissadas com a qualidade da educação ofertada aos alunos e

conseqüentemente com a formação de cidadãos conscientes e atuantes.

O Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio – Ensino

Fundamental e Médio realiza, por vezes, reuniões envolvendo todos os profissionais

da educação que nele atuam. Nestes momentos são realizados questionamentos

que direcionam para as questões levantadas anteriormente.

Dessa forma, cada segmento tem a possibilidade de refletir e

analisar os pontos positivos e negativos relacionados ao desempenho profissional

de todos os segmentos.

Assim, os problemas são enumerados coletivamente e a busca de

solução para os mesmos acontece durante a própria reunião onde todos têm

“palavra livre” para deixar registradas suas sugestões. Como fazemos parte de uma

gestão democrática, pautamos sempre pela busca de soluções coletivas que

satisfaçam os requisitos necessários a uma educação de qualidade para todos.

Page 62: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

62

O Projeto Político Pedagógico norteará todas as ações do Colégio.

Será implementado anualmente de acordo com as necessidades apontadas pelo

coletivo escolar, sempre em consonância com a filosofia da escola e políticas

educacionais vigentes.

Page 63: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

63

15 MARCO OPERACIONAL

O Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio trabalha com

respeito, reconhecendo as diferenças e buscando o regime colaborativo para

minimizar as necessidades existentes, oportunizando a inserção do aluno no mundo,

procurando formar cidadãos críticos, humanistas, capazes e transformadores.

Um trabalho otimizado na cooperação de todos os trabalhadores em

educação, ajudando-se mutuamente em direção a objetivos bem definidos em busca

de um trabalho coletivo estabelecido através de projetos, contribuirá poderosamente

para a integração do grupo, a fim de se chegar à qualidade desejada.

Aulas que possibilitem ao aluno acesso ao conhecimento e que

tenha claro o seu objetivo, propiciando diálogo constante com os mesmos, criação

de formas para valorizá-lo, elaboração de estratégias para superação de todas as

formas de discriminação, entre outras ações. Essas estratégias são formas de

minimizar o desinteresse e a indisciplina que muitas vezes levam à evasão e à

repetência.

Defendemos uma educação que se construa sobre a contribuição

das várias ciências, em contínuo desenvolvimento, que deverão ser criticadas e

aperfeiçoadas a cada dia. Neste sentido é renovadora, pois faz diferente a

construção do novo.

Lutamos por uma educação democrática, justa e forte, que seja ativa

e participativa e principalmente que torne possível a articulação dos interesses

coletivos sobre os anseios individuais.

15.1 LINHAS DE AÇÃO:

• Oportunizar ao professor a formação continuada permanente

através de grupos de estudo a fim de garantir boas condições

de aprendizagem;

Page 64: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

64

• Buscar formas de integração dos alunos, dando-lhes

estímulos para diminuir os índices de evasão e repetência;

• Adequar o Estabelecimento com infra-estrutura física e

material necessários para o desenvolvimento das atividades

pedagógicas e administrativas com vistas a atingir os

objetivos propostos;

• Reunir a APMF, Corpo Docente, Corpo Administrativo,

Pedagógico, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar para

eleger as prioridades buscando alternativas para execução

das mesmas;

• Manter a gestão democrática demonstrada pela participação

dos integrantes da escola bem como da comunidade. Divisão

de responsabilidades com a atuação de representantes de

turmas e do professor representante.

• Efetivar a integração dos pais e da comunidade com o

Colégio, permitindo-lhes em todos os momentos o direito de

voz;

• Manter um quadro de pessoal suficiente para atender de

forma eficiente e com qualidade alunos, pais e comunidade;

• Prezar pela capacitação permanente de todo o quadro

funcional do Estabelecimento;

• Buscar a integração do aluno para o seu desenvolvimento

humano, para que adquira o conhecimento cientifico;

• Resgatar o civismo;

• Promover eventos culturais, esportivos, sociais e científicos

visando a integração e a satisfação da comunidade;

• Interagir junto aos órgãos estaduais, municipais e da

comunidade para prover a efetiva manutenção física do

prédio escolar, bem como buscar melhoria nos ambientes

comuns aos alunos como: biblioteca, cantina, refeitório,

Page 65: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

65

construção da quadra de esportes e outros que a comunidade

entender necessária;

• Colaborar para a execução dos projetos já desenvolvidos e

que serão desenvolvidos na escola, os quais são

apresentados no Plano de Ação PDE ESCOLA;

• Disponibilizar e sugerir fontes de estudo aos docentes durante

a hora-atividade;

• Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar, as legislações

pertinentes, bem como as determinações e orientações dos

órgãos superiores;

• Manter uma gestão financeira transparente, com

planejamento anual e tendo sua execução alicerçada nas

normas estabelecidas pelo Tribunal de Contas do Estado do

Paraná e a Lei de Responsabilidade Fiscal;

15.1.1 Direção E Direção Auxiliar

São os responsáveis pela efetivação da gestão democrática na

escola e do gerenciamento dos recursos humanos, financeiro e físico: prédio,

materiais didáticos e equipamentos.

15.1.2 Secretaria

É responsável por toda a documentação do Colégio, do aluno, do

professor e dos funcionários, além de prestar atendimento ao público.

15.2.3 Equipe Técnico-Pedagógica

Acompanha e subsidia o trabalho dos professores, procurando

manter o bom relacionamento com toda a comunidade educativa, priorizando o

Page 66: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

66

atendimento aos alunos e às famílias, através de ações participativas e

democráticas.

15.1.4 Docentes

São todos habilitados, conscientes de sua profissão, sendo

articuladores do processo ensino-aprendizagem.

15.1.4.1 Organização da hora atividade do professor

Conforme a Instrução Nº 02/2004-SUED a hora atividade é o tempo

reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e

planejamento. Sendo parte da jornada atribuída ao professor, incluída na carga

horária de trabalho, favorecendo o trabalho coletivo dos professores, organizada (na

medida do possível):

• Por disciplina,na medida do possível, de maneira a atender as

necessidades dos professores entre as disciplinas,

favorecendo a troca de experiências vivenciadas em sala de

aula, análise do desenvolvimento da aprendizagem dos

educandos por turma;

• Os professores poderão utilizar a hora-atividade para:

• Esclarecimento, orientações com a equipe pedagógica com o

objetivo de planejar, discutir (metodologias, conteúdos),

análise do desenvolvimento da aprendizagem dos educandos

e medidas a serem tomadas;

• Estudo e pesquisa com materiais disponíveis na escola, para

enriquecimento das aulas;

• Planejamento das aulas, elaboração de atividades diárias e

avaliativas;

• Correção das avaliações e atividades aplicadas;

Page 67: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

67

• Atendimento aos educandos em casos especiais (alunos que

faltaram por doenças ou mesmo por problemas familiares);

• Atendimento aos pais para tomadas de decisões a respeito de

aproveitamento escolar ou problemas disciplinares do

educando.

15.1.5 Funcionários

Executam funções primordiais para o bom funcionamento da escola,

como limpeza, alimentação, segurança, entre outras.

15.1.6 Bibliotecárias

É exercida por funcionárias do administrativo e por professores que

se encontram em disfunção por determinação médica, devido ao fato da escola não

possuir pessoal habilitado para essa função.

15.1.7 Laboratorista

Mantém a organização e a ordem do laboratório de

Ciências/Química, além de assessorar os professores nas atividades laboratoriais.

Este Estabelecimento não possui funcionário específico para esse

fim, o que sobrecarrega o professor que realiza essa função sempre que faz uso do

laboratório.

15.2 RELAÇÕES ENTRE O ADMINISTRATIVO E O PEDAGÓGICO:

Embora haja especificidades quanto ao trabalho desses dois

segmentos, há uma grande relação entre os mesmos, para que se configure a

Page 68: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

68

gestão democrática e o ensino aprendizagem, uma vez que não deve haver

fragmentação no âmbito escolar. Sendo assim se propõe:

• Grupos de trabalho com reuniões periódicas para soluções de

problemas pedagógicos e troca de experiências entre as

áreas;

• Reuniões trimestrais buscando alternativas para os problemas

de ordem social e pedagógica;

• Encontros pedagógicos semestrais para busca de soluções

pedagógicas, avaliação do rendimento curricular e atuação

docente;

• Atuação dinâmica e constante da Equipe Pedagógica nos

Conselhos de Classe, tomando conhecimento dos problemas

existentes e colocando em discussão as propostas para

melhoria;

• Acompanhamento do Sistema de Avaliação para verificar o

desempenho docente e discente, bem como os índices de

evasão e repetência;

• Incentivo constante à integração escola-comunidade,

proporcionando atividades de natureza sócio-cultural, cívica e

desportiva;

• Coordenação das Diretrizes Pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

• Incentivo à realização de projetos para a melhoria da

qualidade de ensino;

• Recuperação de estudos, reforço em contra-turno e projetos

especiais para alunos com dificuldades e/ou defasagem;

• Práticas inovadoras para estimular avanços;

• Formação e capacitação de professores através de

seminários, fóruns, cursos, palestras, assembleias, grupos de

Page 69: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

69

estudo, reuniões, entre outros, visando a melhoria da prática

pedagógica;

15.3 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS:

15.3.1 Conselho Escolar:

O Conselho Escolar foi instituído no Paraná através da Deliberação

020/91, do Conselho Estadual de Educação, estabelecendo no seu Artigo 6º que

todas as escolas devem ter um órgão máximo de decisões coletivas, o colegiado,

que deve abranger representações de toda a comunidade escolar, reforçando o

princípio constitucional da democracia.

A Resolução 4839/94, da Secretaria de Estado da Educação,

legitima as normas contidas na Deliberação 020/91 – CEE, aprovando os regimentos

escolares da Rede Pública Estadual, que normalizam o funcionamento dos

Conselhos Escolares no Estado do Paraná. Posteriormente, revogadas e

substituídas pela Deliberação 16/99- CEE e Resolução 2122/00- SEED em vigor.

Com a proposta de reformulação do Estatuto do Conselho Escolar,

foi aprovada a nova Resolução 2124/05- SEED, publicada em 15/08/05, que orienta

a análise e aprovação do novo Estatuto do Conselho Escolar para a Rede Pública

Estadual.

Para que a gestão democrática se realize de fato, não basta a

implementação do Estatuto. É necessário que todos se expressem com liberdade

sobre a atuação da escola, propiciando relações mais dinâmicas, mais solidárias e

menos autoritárias no cotidiano escolar.

15.3.2 APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deve atuar

como um “elo” entre o Estabelecimento de Ensino e a Comunidade Escolar,

representando de forma significativa os reais interesses de cada segmento. Deve

demonstrar de forma transparente, o que se espera da gestão. Para tanto, cada

membro precisa ser participativo, consciente e engajado em sua função.

Page 70: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

70

Cabe à APMF, acompanhar o desenvolvimento da Proposta

Pedagógica, buscar a integração da comunidade em que está inserida, assegurar

melhores condições de eficiência escolar.

15.3.3 Conselho de Classe:

Os Conselhos de Classe deverão possibilitar a inter-relação de

profissionais e alunos, propiciar o debate sobre o processo de ensino e de

aprendizagem, favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de

cada série/classe e orientar o processo de gestão do ensino, tornando-se uma

importante instância de reflexão da escola.

É realizado trimestralmente, registrado em livro próprio. Tem caráter

decisivo e está diretamente ligado ao desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

Sua função é de propor mudanças, revendo situações de baixo rendimento escolar,

novas alternativas pedagógicas e formas de avaliação, além de estratégias que

possibilitem o avanço e o desenvolvimento do educando, garantindo melhorias na

qualidade de ensino.

15.3.4 Grêmio Estudantil

A Lei Federal Nº 7.398, de 04/11/85, no seu Artigo 1º, assegura a

organização de Grêmio Estudantil como entidade autônoma representativa dos

interesses dos estudantes secundaristas, com finalidades educacionais, culturais,

cívicas, desportivas e sociais.

O Grêmio Estudantil é um órgão composto somente de estudantes.

Ele deve estar sempre preocupado em tornar realidade as aspirações da maioria

daqueles que estudam num estabelecimento de ensino. É composto por uma

diretoria eleita pelos estudantes que deverá trabalhar com diversos departamentos

através de uma gestão colegiada.

A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmios serão

estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em assembleia geral do corpo discente

de cada estabelecimento de ensino público, convocada para esse fim.

Page 71: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

71

O diretor da escola da rede estadual de ensino deverá colaborar

com a organização dos Grêmios, propiciando aos alunos, condições de realização

de reuniões para a formação de comissões pró-grêmio, bem como, respeitadas as

normas disciplinares da escola, permitindo o acesso de tais comissões às salas de

aula e o uso das dependências para informes, esclarecimentos das finalidades do

Grêmio.

O Grêmio Estudantil foi formado, neste estabelecimento de ensino

no ano de 1976, denominado “Catarina Humai” e cumpre todos as normas

regulamentadas pela SEED.

15.4 CELEM

A partir do ano letivo de 2009, o Colégio Estadual Antonio Racanello

Sampaio – Ensino Fundamental e Médio, passou a ofertar o CELEM (Centro de

Línguas Estrangeira Moderna) de Língua Espanhola como um ensino extracurricular,

plurilinguista e gratuito para alunos da Rede Estadual Básica, matriculados no

Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e

Educação de Jovens e Adultos. Sendo também extensivo a comunidade,

professores e agentes educacionais.

O CELEM é regulamentado pela Resolução Nº 3904/2008 e pela

Instrução Normativa Nº 019/2008, além de ser subordinado às determinações do

Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar.

15.5 PDE-ESCOLA:

O PDE Escola reside, além dos recursos que este disponibiliza às

escolas, na contribuição para o desenvolvimento da prática cotidiana do

planejamento escolar. Esta prática, que deve envolver todos os sujeitos da escola,

aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político Pedagógico, em muito

auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação, considerando sua autonomia e

Page 72: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

72

especificidades mas, também, seus limites, enquanto parte de um contexto

institucional e social mais amplo.

Este estabelecimento de Ensino foi inserido no Programa PDE

Escola a partir do ano de 2009, como escola de superação, após o baixo índice do

IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), sendo esse medido através

evasão, repetência, resultados da Prova Brasil, apresentados nos últimos anos.

A escola desenvolve e executa o Plano de Ações - PDE Escola

seguindo as orientações do MEC e SEED, mediante os processos coletivos de

planejamento e execução do trabalho administrativo, gestor, pedagógico e docente;

no respeito às peculiaridades individuais, étnicas e culturais; na valorização dos

profissionais da educação e na defesa do caráter gratuito e laico da educação

pública, de forma que esta proposta remodelada orienta, a escola fortalecendo ainda

mais seus projetos próprios, à medida que os instrumentos obrigam a escola

atualizar seu diagnóstico e avaliar coletivamente suas práticas e processos, para

que, então com base nas fragilidades evidenciadas, definam as prioridades que

serão objeto de financiamento deste programa.

Alguns projetos estão sendo executados com recursos do PDE

Escola conforme o Plano de Ação:

• Projeto de Visita na Itaipu Binacional (Disciplinas de

Matemática e Física);

• Projeto Trabalhando a Língua Portuguesa através de

Lendas (Disciplina de Língua Portuguesa);

• Projeto Clima-Relevo-Hidrografia de Foz do Iguaçu -

Paraná (Disciplina de Geografia);

• Projeto Coletânea Histórica (Disciplinas de História);

• Projeto Descrição de Lugares Turísticos de Foz do

Iguaçu (Disciplina de Língua Inglesa);

• Projeto Meio Ambiente Fauna e Flora (Disciplina de

Ciências e Biologia);

• Projeto Photo Foz (Disciplina de Arte).

Page 73: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

73

15.6 PROGRAMA PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA – PEP:

Programa de natureza pedagógica que visa preparar os profissionais

que atuam nas escolas e o corpo discente a executar ações de prevenção de

incêndios, desastres naturais e situações de risco nas escolas. A operacionalização

do programa se dará da seguinte forma:

Criação da Comissão de Gerenciamento do Programa PEP

(Direção, Direção – Auxiliar, Pedagogo, Representantes de professores, funcionários

e APMF).

Implantação da Brigada de Emergência ( Plano de Evacuação,

Organograma Institucional, Aquisição de materiais e equipamentos e Elaboração do

Cronograma de Simulações que deverá estar inserido no Calendário Escolar).

15.7 EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade

para a função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico,

refere-se a otimização da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação

dos recursos em benefício da população.

Todos os docentes que participaram do curso “Educação Fiscal”

devem incluir em sua disciplina, junto com os conteúdos específicos, atividades

inerentes à Educação Fiscal que venha a contribuir com as políticas públicas:

• Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do

tributo;

• Levar conhecimento aos cidadãos sobre administração

pública;

• Incentivar o acompanhamento pela sociedade da

aplicação dos recursos públicos;

Page 74: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

74

• Criar condições para a relação harmoniosa entre o

Estado e o cidadão.

Tendo como apoio a PEF/PR, Programa de Educação Fiscal do

Paraná que tem como base a Carta de Brasília, que trata da Reforma Tributária

enfatizando que: “todas as unidades federadas deverão promover um esforço e

trabalhos integrados com vistas à educação fiscal e ao combate à sonegação”.

15.8 ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Atividades Complementares Curriculares em Contraturno são

atividades educativas integradas ao currículo escolar, por meio da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação

do aluno, com registro de frequência diária dos mesmos no livro Registro de Classe,

inseridas no Sistema de Administração Escolar (SAE) e no Sistema de Registro

Escolar (SERE).

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno são

elaboradas de acordo com a INSTRUÇÃO nº 007/2012 – SEED/SUED.

15.9 ESTÁGIOS

O estágio é definido como um ato educativo, com o objetivo de

preparar para a profissão pessoas que estejam frequentando o ensino regular.

Notória é a relevância para toda a sociedade que o estágio é

instrumento de integração de estudo e trabalho, teoria e prática, cumprido a

determinação contida nos artigos 205 e 214 da Constituição Federal, de que o

processo educativo tenha como um de seus objetivos e norteamentos a formação e

qualificação dos indivíduos para o trabalho.

O estágio permite que os educandos travem efetivo contato com o

mundo do trabalho, ampliando a sua formação acadêmica e minimizando a evasão

Page 75: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

75

escolar na medida em que proporciona a efetiva vivência profissional concretizando

os conteúdos teóricos apreendidos no mundo acadêmico.

Ao passo que alia a frequência escolar e o trabalho, o estágio é um

instrumento eficaz no combate ao desemprego dos jovens, pois quando tenham que

disputar uma vaga no mercado de trabalho formal, possuirão, aqueles que passaram

por programas de estágio, um melhor nível de instrução, bem como experiência e

vivência interativa no mundo do trabalho.

Page 76: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

76

16 REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituições. Constituição da República Federativa do Brasil.

_____. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei Nº

9.394/96.

_____. Ministério da Educação. Disponível em:

<http://www.inep.gov.br/basica/censo/Escolar/Matricula/censoescolar_2009>.

Acesso em: 25 nov. 2010.

CAMPINAS. São Paulo: Papirus, 1998.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

_____. Política e Educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 1995.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 2ª ed. São Paulo: Cortez.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-

social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação 020/91, Curitiba: CEE,

1991.

_____. Secretaria de Estado da Educação. Resolução Nº 4839/94, Curitiba: SEED,

1994.

_____. Secretaria de Estado da Educação. Disponível em:

<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>. Acesso em: 25 nov. 2010.

_____. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos:

orientações pedagógicas para os anos iniciais. Curitiba: SEED, 2010.

PARO, Vitor H. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001.

_____. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1997.

PÁTIO. Revista Pedagógica. Ministério da Educação, FNDE.

ROSSA, Leandro. Projeto Político Pedagógico: uma construção coletiva, inclusiva e

solidária. Revista da AEC. Brasília, V.28, nº 111, 1999.

Page 77: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

77

VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e

Projeto Político-Pedagógico, 7ª ed. São Paulo, Liberdade 2000.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico.

_____. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. 13 ed.

Campinas: Papirus, 1995.

Page 78: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

78

ANEXOS

ANEXO A – MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR PARA ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: APUCARANA - 01 MUNICÍPIO: ARAPONGAS - 0150

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTONIO RACANELLO SAMPAIO – E. F. M. – 00058 ENDEREÇO: RUA GUACURU, 190 – VILA ARAPONGUINHA FONE: (43) 3276-6920 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS SÉRIES 1ª 2ª 3ª

ARTE 2 2 0 BIOLOGIA 2 2 2 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 FILOSOFIA 0 2 2 FÍSICA 3 2 2 GEOGRAFIA 2 2 2 HISTÓRIA 2 2 2 LÍNGUA PORTUGUESA

3 3 4

MATEMÁTICA 3 4 3 QUÍMICA 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 0 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PARTE DIVER-SIFI-CADA

L.E.M.-ESPANHOL 4 4 4

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29 TOTAL CARGA HORÁRIA (horas-aula) Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96

Data de Emissão: 10 de julho de 2012.

Page 79: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

79

MATRIZ CURRICULAR PARA ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: APUCARANA - 01 MUNICÍPIO: ARAPONGAS - 0150

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTONIO RACANELLO SAMPAIO – E. F. M. – 00058 ENDEREÇO: RUA GUACURU, 190 – VILA ARAPONGUINHA FONE: (43) 3276-6920 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS SÉRIES 1ª 2ª 3ª

ARTE 2 2 0 BIOLOGIA 2 2 2 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 FILOSOFIA 0 2 2 FÍSICA 3 2 2 GEOGRAFIA 2 2 2 HISTÓRIA 2 2 2 LÍNGUA PORTUGUESA

3 3 4

MATEMÁTICA 3 4 3 QUÍMICA 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 0 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PARTE DIVER-SIFI-CADA

L.E.M.-ESPANHOL 4 4 4

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29 TOTAL CARGA HORÁRIA (horas-aula) Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96

Data de Emissão: 10 de julho de 2012.

Page 80: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

80

MATRIZ CURRICULAR PARA ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: APUCARANA - 01 MUNICÍPIO: ARAPONGAS - 0150

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTONIO RACANELLO SAMPAIO – E. F. M. – 00058 ENDEREÇO: RUA GUACURU, 190 – VILA ARAPONGUINHA FONE: (43) 3276-6920 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL

TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS ANOS 6º 7º 8º 9º

ARTE 2 2 3 2 CIÊNCIAS 3 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 - - GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 3 3 LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVER-SIFI-CADA

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25 TOTAL CARGA HORÁRIA (horas-aula) Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa.

Data de Emissão: 10 de Julho de 2012.

Page 81: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

81

MATRIZ CURRICULAR PARA ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: APUCARANA - 01 MUNICÍPIO: ARAPONGAS - 0150

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTONIO RACANELLO SAMPAIO – E. F. M. – 00058 ENDEREÇO: RUA GUACURU, 190 – VILA ARAPONGUINHA FONE: (43) 3276-6920 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS ANOS

6° 7º 8º 9º ARTE 2 2 3 2 CIÊNCIAS 3 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 - - GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 3 3 LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVER-SIFI-CADA

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25 TOTAL CARGA HORÁRIA (horas-aula) Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa.

Data de Emissão: 10 de Julho de 2012.

Page 82: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

82

MATRIZ CURRICULAR PARA ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: APUCARANA - 01 MUNICÍPIO: ARAPONGAS - 0150

ESTABELECIMENTO: COL. EST. ANTONIO RACANELLO SAMPAIO – E. F. M. – 00058 ENDEREÇO: RUA GUACURU, 190 – VILA ARAPONGUINHA FONE: (43) 3276-6920 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL

TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS ANOS 6° 7° 8° 9°

ARTE 2 2 3 2 CIÊNCIAS 3 3 3 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 ENSINO RELIGIOSO * 1 1 - - GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 3 3 LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVER-SIFI-CADA

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25 TOTAL CARGA HORÁRIA (horas-aula) Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa.

Data de Emissão: 10 de Julho de 2012.

Page 83: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

83

ANEXO B – CALENDÁRIO

Page 84: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

84

Page 85: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

85

Page 86: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

86

Page 87: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

87

ANEXO C – PROJETO PDE-ESCOLA

Arte PROJETO PHOTOFOZ PROFESSORA LUCIÓLA CASAGRANDE

"A câmera não faz diferença nenhuma. Todas elas gravam o que você está vendo.

Mas você precisa VER!" (Ernst Haas)

1 APRESENTAÇÃO

Como já dizia o químico francês Lavoisier tudo se transforma,

nossos pensamentos, nossos olhares, nossos corpos, nossas vidas. O mundo assim

está em constante mutação e a educação não poderia deixar de sofrer mudanças

também, uma delas é o aparecimento de inúmeras fotografias no colégio através

dos aparelhos celulares, mais uma das tecnologias que invadem o nosso dia a dia.

Na história da fotografia podemos observar que esta gera uma grande reação na

arte e na sociedade e agora com a globalização, na Era Digital vemos um retorno

importante da arte de fotografar.

A fotografia pode ser definida como a técnica de criação de

imagens através de exposição luminosa, imagem esta fixada em superfície sensível

à luz. A palavra fotografia vem do grego e significa “desenhar com luz e contraste”.

A técnica da fotografia não foi uma invenção de um homem

apenas, mas sim o resultado da união de vários processos e conceitos de pessoas

que trabalharam durante anos. O primeiro conceito foi da câmera escura descrito por

Giovanni Baptista Della Porta em 1558, usado por Leonardo Da Vinci para esboçar

suas pinturas. Em 1604 Angelo Sala percebeu que uma mistura de prata escurecia

com o sol, supondo que esse efeito fosse produzido pelo calor, porém em 1724,

Johann Heinrich Schulze descobriu que o escurecimento advinha da própria prata.

A primeira fotografia reconhecida foi em 1826 e produzida por

Joseph Nicéphore Niépce em uma placa com um produto chamado Betume da

Page 88: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

88

Judeia em exposição ao sol, mas o processo demorava cerca de oito horas.

Paralelamente Daguerre produziu efeitos visuais com uma câmera escura (pinhole)

e mais tarde juntos criaram uma sociedade. Daguerre desenvolveu um processo que

reduziu o tempo de revelação de horas para minutos e com a popularização dos

daguerreótipos especulações sobre o “fim da pintura” surgiram. Tempos depois

William Fox Talbot trabalha com papel coberto com cloreto de prata e cria as

imagens em negativo e positivo.

A fotografia se populariza como produto de consumo em 1888

com as câmeras tipo “caixão” e filmes de rolos substituíveis criados por George

Eastman. Desde então existe uma crescente evolução tecnológica que melhora a

imagem, mas sem mexer nos princípios básicos da fotografia. No final do século XX

surge a fotografia digital que muda os moldes da fotografia que é disponibilizada a

um público maior com custo menor, assim como uma melhora na qualidade da

imagem. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e

reprodução de imagens, proporcionadas intrinsecamente pelo ambiente digital,

aliada “a facilidade de integração com os recursos da informática, como organização

em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via internet, tem

ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica mas mais diversas

aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel

tem definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. Dessa

forma este projeto visa o aprimoramento do olhar, do observar, do perceber o

mundo, do ver detalhes que passam desapercebidos, o reviver de momentos únicos

que podem retornar com a apreciação de uma mera imagem captada.

Segundo Valmir Michelon vivemos na Era da Imagem e

precisamos alfabetizar o aluno também nesse contexto para que saiba analisar

criticamente um programa de TV, um filme, uma fotografia, a reportagem de um

jornal e até a internet. As novas tecnologias, principalmente o celular tão combatido

nas escolas, podem se transformar em ótimos instrumentos à serviço da educação.

2 OBJETIVOS

Page 89: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

89

• Descrever e investigar a história da fotografia e como o

surgimento desta nova tecnologia interferiu e modificou a arte

e a sociedade.

• Analisar os pontos positivos e negativos da fotografia.

• Comparar a fotografia (técnicas) no seu surgimento e agora

na Era Digital.

• Conscientizar o aluno da constante transformação que ocorre

no mundo e que fazemos parte dessas mudanças.

3 DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA

• Breve fala sobre fotografia e criação de slides para

apresentação futura aos outros alunos. Antes da viagem a

Foz do Iguaçu.

• Viagem a Foz do Iguaçu para fotografar (captar) o maior

número de imagens do ambiente(paisagem - fauna e flora),

pontos turísticos, momentos de descontração, etc.

• Expor aos alunos a história da Fotografia sua importância na

época (grande salto tecnológico) e a como ela é vista hoje na

Era Digital.

• Levar os alunos divididos em grupos ao laboratório de

informática para que montem slides com as fotos tiradas na

viagem, junto com informações do lugar.

• Criar um momento para expor a produção dos slides para que

os demais alunos do colégio possam apreciar.

• Tempo aproximado para o desenvolvimento do projeto:

1º momento - Viagem a Foz do Iguaçu

2º momento – Aula expositiva sobre a história da fotografia.

3º a 5º momento – Laboratório de informática - Agrupamento

das fotos e criação de slides.

Page 90: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

90

6º momento – Exposição dos slides confeccionados para os

demais alunos do Colégio.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação será concomitante ao processo de criação e em

grupo. O aluno será avaliado em sua participação e colaboração enquanto grupo e

em seu entendimento sobre o que é e a criação de slides para apresentação.

Também espera-se que o aluno compreenda as mudanças ocorridas na história da

arte e em especial da fotografia e que fazemos parte desse mundo em constante

transformação.

5 BIBLIOGRAFIA

http://blogs.abril.com.br/clickando/2008/12/frases-sobre-fotografia.html http://wikipedia.org/wiki/Fotografia http://www.google.com.br/imgres?imgurl http://www.mundojovem.com.br/projetos/pedagogicos/projetoeducar-atraves-da-producao-de-imagens.php

Page 91: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

91

Biologia PROJETO “MEIO AMBIENTE FAUNA E FLORA”

PROFESSORA RITA DE CÁSSIA ZUQUI DE BARROS

1 APRESENTAÇÃO

Fauna e Flora: No território brasileiro existe uma enorme

variedade de plantas e animais. Eles são muito importantes para o equilíbrio da

natureza. Mas também são importantes para o homem que se utiliza deles para sua

própria vida.

Vamos conhecer um pouco sobre a vegetação e a fauna

encontradas no Brasil e estudar seu aproveitamento pela sociedade?

1.1 A vegetação brasileira

A vegetação participa da biodiversidade do nosso planeta.

São muitas as aplicações dos vegetais na alimentação,

medicina, vestuário, habitação e na atividade industrial.

É um hábito antigo de o homem fazer uso das plantas. Com o

passar do tempo, acabamos descobrindo que muitos vegetais, além de atenderem

às nossas necessidades básicas de alimentação e de abrigo, podiam também ser

utilizados para curar doenças. Com os avanços tecnológicos, passamos a usar mais

e mais substâncias medicinais vindas dos vegetais, trazendo novas oportunidades

de cura e melhoria da nossa qualidade de vida. E ainda há muito há ser estudado

sobre a nossa flora.

1.2 A fauna brasileira

Você sabe o que é fauna?

Fauna é o conjunto das espécies animais. Cada animal é

adaptado ao tipo de vegetação, clima e relevo da região onde vive.

O Brasil possui uma fauna muito diversificada. Somos o país

da América do Sul com a maior diversidade de aves. Alguns dos animais da fauna

Page 92: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

92

brasileira não existem em outra parte do mundo. Mas toda essa diversidade não

significa abundância de espécies, principalmente porque o desmatamento das

florestas, a poluição das águas, o comércio ilegal de animais e a caça predatória são

fatores que vêm exterminando muitos animais e diminuindo a riqueza de nossa

fauna.

Como ensino e aprendizagem, o conhecimento da história da

ciência propicia uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e

possibilidades temporais e, principalmente, ao relacionar essa história com as

praticas sociais às quais está diretamente vinculada a nossa realidade.

Os educandos serão motivados para o estudo, mostrando-lhes

o significado e a tarefa da ciência, envolvendo-os em questões concretas.

Desenvolver no dia a dia dos educando, o saber construir e,

modificar suas atitudes para melhorar o mundo onde vivem, ou seja, “Saber atuar

para melhorar o Mundo”.

2 PROBLEMAS

Conscientes do problema que o planeta já vem enfrentando e

que com o passar do tempo tende a se agravar, devido ao Aquecimento Global, a

Extinção da Fauna e Flora resolvemos desenvolver esse projeto visando despertar a

consciência ecológica e a partir da mesma modificar as atitudes, visto que no

ambiente escolar ainda falta esta consciência.

Um problema grave para a fauna do Brasil: novas espécies

estão sendo descobertas e imediatamente consideradas ameaçadas de extinção. O

mico-leão-caissara, o bicudinho-do-brejo e a ararinha-azul são exemplos de animais

que em breve poderão deixar de existir. Vale lembrar que todas as espécies têm

grande importância para os ecossistemas naturais e basta a extinção de uma delas

para que graves desequilíbrios ocorram no meio ambiente.

Temos a clareza que poderá ser alcançado esse objetivo a

partir do momento em que as atitudes do ser humano não mais poluírem e não mais

Page 93: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

93

desmatar as nossas matas. Que ele tenha consciência sustentável em relação a

esse Meio tão precioso que precisamos para sobreviver.

Um dos desafios é adequar os projetos para quem possam

incentivar os cidadãos a lutarem pela Educação Ambiental, no sentido de conciliar

tecnologias, informações e teorias, com a cultura e história de cada região. É o

primeiro passo que resultará em mudança de atitudes, individuais e coletivas, em

benefício do futuro do Planeta.

3 OBJETIVO GERAL

Que o aluno seja capaz de entender que a escola faz parte da

vida dele e o meio ambiente onde vivemos, o PLANETA TERRA. Oferecer propostas

e recursos para que o aluno apreenda a proteger este âmbito escolar e seu próprio

habitat. Recursos de aprendizagem dentro e fora da escola práticas dentro do

laboratório, campo, textos e toda tecnologia necessária para que aconteça este

aprendizado tão necessário na nossa sobrevivência do ser humano. Valorizar todo

aprendizado, técnicas, procedimentos, a execução e a avaliação das atividades;

4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Fazer um levantamento do âmbito escolar como ele esta

ainda mais que nosso Colégio passou por uma reforma

observar toda higiene deste âmbito.

• Verificar todos os experimentos que serão trabalhados com

nossos alunos que sejam de acordo com o projeto proposto.

• Desenvolver material de apoio como fonte de pesquisa:

observar nossa biblioteca e site se tem o material necessário.

• Apresentar metodologias alternativas do conteúdo de

Ciências, mas também poderá ser transdisciplinar este

projeto. Que seja trabalhado de acordo com o planejamento

escolar de cada disciplina.

Page 94: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

94

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ciências-disciplina: conjunto de descrições, interpretações, leis,

teorias, modelos, etc., que visa ao conhecimento de uma parcela da realidade e que

resultou da aplicação de uma metodologia especial (metodologia científica).

Ciência-processo: primeiro estágio- atividade, na base de uma

metodologia especial (metodologia científica), que visa à formulação de descrições,

interpretações, leis, teorias, modelos, etc. sobre uma parcela da realidade: segundo

estágio- divulgação dos resultados assim obtidos.

Segundo Piaget conclui (apud Ramozzi-Chiarottino.1.988,p.50):

que a criança e o cientista conhecem o mundo da mesma forma. A idéia básica de que conhecer significa inserir o objeto do conhecimento em um sistema de relações, partindo de uma ação executada sobre esse objeto, é válida tanto para a criança que organiza o seu mundo quanto para o cientista que descobre e explica o campo magnético. Piaget entende que há uma analogia entre a forma pela qual a criança constrói sua realidade, estruturando sua experiência vivida, e a forma pela qual o cientista constrói a Física... Assim, explicar como é possível o conhecimento, para Piaget, é o mesmo que explicar como é possível o conhecimento científico. Aí está a razão pela qual Piaget chama de “epistemologia” a sua teoria do conhecimento.

A primeira, pelo menos nos graus mais elementares de seu

ensino, pode parecer um edifício acabado, irretocável, cheio de verdades (as

“verdades científicas”) a segunda, pelo contrário, como já foi dito, revela que se trata

de algo em contínua elaboração, ampliação e revisão. Quem utilizou essas teses

foram Claudete Bernard, College de France em Paris.

De acordo com Claudet Bernard (1855):

Todo mundo sabe que o ensino no College de France é de uma natureza diferente do que caracteriza as faculdades; que ele atende a outras necessidades; que dirige a outro público; que sua maneira de proceder é essencialmente diferente.

Aqui, o professor sempre situado no ponto de vista da

investigação, deve considerar a ciência, não no que ela possui de adquirido e

assegurado, mas nas lacunas que apresenta, para se esforçar por preenchê-las com

novas pesquisas. É, pois, às mais árduas e obscuras questões que ele de

preferências se acomete, diante de um auditório já preparado, por estudos

anteriores, a abordá-las. Nas faculdades, ao contrário, o professor, situado no ponto

Page 95: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

95

de vista dogmático, propõe-se a reunir, numa exposição sintética, o conjunto de

noções positivas que a ciência possui, ligando-as por meio desses laços que se

chamam teorias, destinadas a dissimular, tanto quanto possíveis, os pontos

obscuros e controvertidos que perturbariam, sem proveito, o espírito do aluno

iniciante. Desta forma, esses dois tipos de ensino são, por assim dizer,

diametralmente opostos. O professor de faculdade vê a ciência no seu passado: Ela

é, para ele, como se fosse perfeita no presente; ele a vulgariza ao expor

dogmaticamente o seu estado atual. O professor do College de France, ao contrário,

deve ter os olhos voltados para o desconhecido, em direção ao futuro. Longe de

estar concluída, a ciência de a vida apresentar-se-nos-ás com suas imperfeições;

preocupar-nos-emos sem cessar, não como que está feito, mas com o que resta a

fazer; e essa direção progressiva é tanto mais importante- vos o compreendereis

sem dificuldades- quanto a ciência de que aqui nos ocupamos se encontra mais

distanciada de seu completo desenvolvimento. É preciso, Senhores, estabelecer

com precisão nosso ponto de vista para bem compreender o tipo de liberdade que á

em nosso programa algum poderia ser rigorosamente seguido, contrariamente aos

cursos das faculdades, necessariamente enquadrados em um programa

periodicamente recomeçado e nunca ultrapassando o nível dos conhecimentos

adquiridos. Pode-se, aqui, mudar de assunto todos os anos, todos os semestres; e,

mesmo no decurso de um semestre, nosso plano poderá modificar-se, atingindo um

filão de pesquisas interessantes, houver benefício para a ciência em prossegui-lo

sem demora. Em uma palavra escolhemos nossos estudos sob a única condição de

realizar esforços incessantes com o fim de cooperar para o progresso da fisiologia e

da medicina, procurando realizar esse progresso em todas as questões que

possamos atingir e por todos os meios que se encontrem a nosso alcance.

Desenvolver no dia dos educando, o saber construir e,

modificar suas atitudes para melhorar o mundo onde vivem, ou seja, “Saber atuar

para melhorar o Mundo”. Procuraram formar uma consciência ecológica e educar

para preservar e cuidar do planeta Terra (ou seja, o ambiente onde eu moro).

Desenvolveram a criatividade na elaboração de panfletos informativos e educativos.

Criarão, dentro do âmbito da escola, um espaço de cultura

ambiental que integrando o lazer, tenha como objetivo (1) a mudança qualidade de

Page 96: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

96

vida na escola e (2) a aquisição de conhecimentos sobre o meio ambiente e a

transformação de atitudes de proteção desse meio.

Todos os integrantes da escola, ou seja, todos que trabalham,

estudam pessoas das comunidades e amigos da escola serão envolvidos nesse

projeto. Serão usadas varias estratégicas de marcar todas as áreas integrantes

da escola. (ou seja, todos que trabalham, estudam pessoas da comunidade e

amigos da escola). Um espaço físico na escola destinado a aglutinar os movimentos

que envolvam ações de meio ambiente, cidadania e lazer na escola. O trabalho foi

iniciado com os professores, direção da escola e com a participação de pais já

envolvidos e que procuraram colocar algumas questões para mapear os problemas

relativos à qualidade de vida na escola. É importante que os participantes estejam

sempre interessados e preocupados em mudar a qualidade de vida da escola.

Depois em seguida, serão escolhidas as consensuais que privilegiarão, em

consonância com a proposta pedagógica da escola, algumas prioridades a ser

alcançado, o que antecede a formulação de um plano de ação, definindo as etapas

necessárias, tendo como referencial alguns critérios como a exequibilidade do plano

em termos de recursos, local físico, tempo etc...

Incorporando e, sobretudo, o envolvimento progressivo de toda

a escola e do em torno escolar, movimentos ambientais.

6 METODOLOGIA

Colocaremos em exposição o projeto à comunidade escolar,

um trabalho de análise na comunidade, levantamento de dados, fazendo um

levantamento da situação da escola e do bairro na questão ambiental.

Serão trabalhados os conteúdos através de pesquisas: pela

internet, livros, vídeos, fotografias, filmagem, CDs, documentários, palestras,

pesquisa de campo (e uma viagem em Foz do Iguaçu: Parque Nacional das Águas),

assim mostrando ao aluno um ambiente sustentável de preservação ambiental e a

importância de proteger a Fauna e a Flora.

Comparações dos parâmetros (Fauna e Flora) através do

passeio ecológico. Com este projeto Fauna e Flora toda a comunidade escolar será

Page 97: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

97

mobilizada .Não podemos negar que já existem vários problemas ambientais que

estamos vivendo, como as diversas formas de poluição,aquecimento global e

degradação e extinção de grandes áreas com Fauna e Flora que ainda nos restam.

De um lado, várias campanhas e eventos têm sido realizados

para despertar a consciência do cidadão frente a estas questões. Em alguns casos,

o impacto da avalanche de informações tem assustado as pessoas levando-as a

uma perplexidade, que distancia a consciência de realizar algo para reverter o

processo.

O cidadão se acha impotente e permanece inerte frente a essa

situação, delegando a outras instâncias as questões ambientais.

Um dos desafios é adequar os projetos para quem possam

incentivar os cidadãos a lutarem pela Educação Ambiental, no sentido de conciliar

tecnologias, informações e teorias, com a cultura e história de cada região. É o

primeiro passo que resultará em mudança de atitudes, individuais e coletivas, em

benefício do futuro do Planeta. Educação Ambiental baseado em alguns

pressupostos como o trabalho com projetos temáticos e transdisciplinares e

propondo mudança na escola e seu entorno.

O programa ainda prevê um momento de apresentação dos

projetos escolares e assim para os pais e alunados socializar suas produções, bem

como divulgar e valorizar seus trabalhos.

7 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DESTE PROJETO

• Assim na escola poderemos perceber algumas

transformações através das atitudes dos alunados e

apresentações de vídeos trabalhados realizados durante o

projeto como: (fotos ,filmagem do passeio em Foz do Iguaçu,

slide dos desastres ambientais animais, matas, biopirataria e

etc.)

• Na escola já está sendo implantada a horta, assim poderemos

também mostrar ao nosso aluno que ali tem a fauna e a flora

Page 98: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

98

em pequeno porte, ou seja em uma cadeia alimentar ali

existente e também um ambiente sustentável.

• Sobre o tema meio ambiente Fauna e Flora, ou seja um

ambiente sustentável o homem tem que ter uma consciência

de reaproveitando de materiais.

7 CRONOGRAMA

• Seminário de integração dos professores e alunos.

• Aula inaugural: (instrumentos áudio visual e texto sobre:

aquecimento global, fauna e flora, biopirataria de animais em

extinção e o que é um ambiente sustentável)

• Pesquisa de Campo em Foz do Iguaçu: levantamento de

dados sobre fauna e flora (Palestras, filme, fotos e pesquisa).

• Elaboração das ações entre todos os participantes do projeto.

• Aplicação das ações e transformações principalmente a horta

escolar.

• Término do projeto com “Exposição dos trabalhos”.

REFERÊNCIAS

BERNARD, Claudet. Lençons de phsiologie expérimentale appliquée

à La medicine faites ou College de France. Tome 1 (1.854-1.855)J.B Baillière ET

Fils, Paris, 1855.

RAMOZZI-CHIAROTTINO, Zelia. Psicologia e epistemologia

genética de Jean Piaget. São Paulo: EPU. 1988. 87 p.

Page 99: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

99

DCE – Diretrizes Curriculares de Biologia Para a Educação Básica - PR., 2006. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br , acesso em: 20 de março de 2010. DVD sobre o Aquecimento Global (GREENPEACE). Aquecimento global dossiê (atualidades de vestibular)/Relatório da ONU: Por que a Poluição e outras ações humanas pioram o Clima no Mundo.

http://www.sitecurupira.com.br/roteiro_eco/roteiro_eco_foz_iguacu.htm http://www.indoviajar.com.br/brasil/pr/foz-do-iguacu/fauna-e-flora.htm http://www.brasilescola.com/geografia/os-efeitos-aquecimento-global-no-brasil.htm

Page 100: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

100

Geografia PROJETO FOZ DO IGUAÇU

PROFESSORA CONCEIÇÃO DIAS OLIVA

1 APRESENTAÇÃO

A formação do relevo brasileiro decorre da ação de diversos

elementos, como a estrutura geológica do território, os agentes internos, o

tectonismo, o vulcanismo, e os agentes externos. O clima subtropical predomina ao

sul do Trópico de Capricórnio, compreendendo parte de São Paulo, Paraná e Mato

Grosso do Sul e os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, caracteriza-se

por temperaturas médias inferiores a 18º C, com amplitude térmica entre 9º C e 13º

C. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave e o inverno frio, com nevascas

ocasionais. A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do

planeta, abrangendo rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da

atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se

em oceanos e mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas

continentais representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um

volume em torno de 38.000.000 km³. Bacia do Paraná: e a região mais

industrializada e urbanizada do país. Na bacia do Paraná reside quase um terço da

população brasileira, sendo os principais aglomerados urbanos as regiões

metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba. O rio Paraná com

aproximadamente 4.100 km tem suas nascentes na região Sudeste, separando as

terras do Paraná do Mato Grosso do Sul e do Paraguai. O rio Paraná é o principal

curso d'água da bacia, mas também são muito importantes os seus afluentes e

formadores, como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre

outros. Essa bacia hidrográfica é a que tem a maior produção hidrelétrica do país,

abrigando a maior usina hidrelétrica do mundo: a Usina de Itaipu no Estado do

Paraná, que é um projeto em conjunto entre Brasil e Paraguai. Conteúdo

Estruturante - Dimensão Sócio-ambiental do espaço geográfico.

Conteúdos básicos – Dinâmica da Natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

2 PROBLEMA

Page 101: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

101

Sabendo que o educando vê a disciplina de geografia como

algo inútil, este projeto tem por objetivo conscientizá-los da importância dessa

disciplina. Mostrar para o aluno que ao estudar o Relevo, o Clima ou Hidrografia, ele

não se preocupe somente em descrever as formas do relevo, os nomes de rios ou

tipo de clima e etc., e sim como uma forma de se entender as influências que o

relevo de certa região tem sobre determinada sociedade ou a importância de

determinado curso d’água para uma população.

3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL

Que o aluno entenda que o espaço geográfico é composto pela

materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e

políticas.

Oferecer propostas e recursos para que o aluno compreenda a

formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e

sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ao estudar o clima, relevo e hidrografia da cidade de Foz do

Iguaçu, e em seguida fazer o passeio nessa região, o aluno possa entender que há

uma interdependência de vários fatores sociais, políticos e econômicos, dessa

região estudada com o seu cotidiano.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da

superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na

paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente

Page 102: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

102

(Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática

humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o espaço onde se

vive. Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é

entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço

geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera,

hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar

consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia.

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina. (SANTOS, 1996, p. 51)

A partir dessa perspectiva, os objetos geográficos são

indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo objetos naturais. Mas, o que são

as ações?

A ação é o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele tem objetivo, finalidade. [...] As ações humanas não se restringem aos indivíduos, incluindo, também, as empresas, as instituições. [...] As ações resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas necessidades: materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas é que conduzem os homens a agir e levam a funções. Essas funções, de uma forma ou de outra, vão desembocar nos objetos. [As ações] conduzem à criação e ao uso dos objetos, formas geográficas. [...] As duas categorias, objeto e ação, materialidade e evento, devem ser tratadas unitariamente. Os eventos, as ações, não se geografizam indiferentemente. [...] O espaço geográfico deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um misto, um híbrido. (SANTOS, 1996, p. 67-70).

Segundo Kaercher (1998), o espaço geográfico é entendido

como fruto do trabalho humano pela sobrevivência onde nessa luta o homem

constrói, destrói, modifica a si e a natureza. Para Cavalcante (1998) o ensino de

geografia deve levar ao aluno a compreender a realidade sob o ponto de vista de

sua espacialidade. Ou seja, o espaço geográfico a que ele esta inserido.

E que a geografia na escola possa contribuir para que o aluno contextualize com o seu dia-a-dia e resolvam as suas inquietações com o saber geográfico. O ensino de geografia que tenha este objetivo deverá esclarecer os alunos acerca das complexas implicações de poder contidas no espaço, possibilitando-lhes fazer uma análise espacial consistente e coerente, que contribua não apenas para que fiquem cientes de que é preciso “saber pensar o

Page 103: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

103

espaço” (LACOSTE, 1989:115), mas que saibam também “como” fazê-lo.

Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das

relações socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro

conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos

conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de

um determinado espaço.

5 METODOLOGIA

A Geografia enquanto ciência do espaço geográfico, entendida

como o espaço produzido e apropriado pela sociedade composta por objetos

(naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticas e

econômicas), abre a possibilidade de pensar o homem, a sociedade e as suas

interações e inter-relações no mundo que a cerca.

O ensino de Geografia deve levantar questões polêmicas que

desenvolvam o raciocínio crítico dos alunos. Estes devem ter clara que as paisagens

mostram o que a sociedade construiu.

Para que o raciocínio crítico e geográfico se desenvolvam é

necessário que o espaço geográfico seja compreendido como resultado da

integração entre dinâmica físico-natural e dinâmica humano-social, e estudado a

partir de diferentes níveis (escalas) de análise. “[...] As explicações para entender a

realidade estudada exigem um vaivém constante entre os diversos níveis (escalas)

de análise, em que se cruzam as interpretações que decorrem do local ou do

regional, considerados em sua totalidade, e os níveis nacional e internacional.

(CALLAI, 2003, p.61).”

Nesse processo de ensino-aprendizagem, serão trabalhados

os conteúdos através de pesquisas: pela internet, livros, vídeos, imagens,

fotografias, filmagem, CDs, documentários, apresentação oral e escrita de trabalhos,

passeio (viagem para Foz do Iguaçu: Parque Nacional das Águas).

Para que haja aprendizagem satisfatória os alunos deverão

fazer comparações do conteúdo estudado com o seu espaço vivido. Perceber a

Page 104: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

104

interação que há nos diferentes aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais e

ambientais, entre o espaço local (Arapongas) com o espaço estudado (Foz do

Iguaçu).

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados com conteúdos trabalhados através

de pesquisas: pela internet, livros, vídeos, imagens, fotografias, filmagem, Cds,

documentários, apresentação oral e escrita de trabalhos, passeio (viagem para Foz

do Iguaçu: Parque Nacional das Águas).

Tema de pesquisa. Coletânea de dados (Pesquisa sobre

Relevo, Clima e Hidrografia, com mapa do Paraná identificando principais rios e

afluentes).

CRONOGRAMA

• Aula expositiva: (explicação dos conteúdos: Relevo, Clima e

Hidrografia da região de Foz do Iguaçu, seminários de

integração entre professores e alunos, instrumentos áudio

visual).

• Pesquisa de Campo em Foz do Iguaçu: Levantamento de

dados sobre Relevo, Clima e Hidrografia, através de

pesquisa, observação, documentários, fotos, imagens.

• Término do projeto com “exposição dos trabalhos”.

BIBLIOGRAFIA

DCEs Geografia – EF e EM – 2009

Sites consultados:

Page 105: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

105

http://www.brasilescola.com/geografia/trabalho-de-campo-no-estudo-da-geografia.htm Acesso em abril e maio de 2010. http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia Acesso em abril e maio de 2010. http://www.brasilescola.com/geografia/a-realcao-entre-hidrografia-clima-relevo.htm Acesso em abril e maio de 2010. http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT4/tc4 (18).pdf - -1k Acesso em abril e maio de 2010. http://www.brcactaceae.org/hidrografia.html – 19k Acesso em abril e maio de 2010. http://www.algosobre.com.br/geografia/dominios-morfloclimati... - 82k - Acesso em abril e maio de 2010.

Page 106: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

106

Língua Portuguesa TRABALHANDO A LÍNGUA PORTUGUESA ATRAVÉS DE LENDAS

SOLANGE SAWONIUK OTTENIO

1 OBJETIVOS

1.1 OBJETIVO GERAL

Promover o desenvolvimento da imaginação, da criação e da

percepção do mundo, a partir das possíveis interpretações de Lendas.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar os elementos da narrativa e as características do

gênero.

• Apropriar-se do sistema de escrita e produzir textos de autoria

de acordo com as características do gênero.

• Entrar em contato com a cultura indígena;

• Revisar o texto e observar as funções linguísticas e textuais

necessárias para a re-escrita.

3 JUSTIFICATIVA

Esse projeto tem como objetivo narrar a experiência

pedagógica com alunos do Ensino Fundamental com Lendas indígenas, destacando

a Lenda das Cataratas de Iguaçu, procurando fornecer aos alunos informações

atuais sobre a figura do índio, sua arte e seu universo lendário, bem como o lugar

turístico do Paraná, e suas características históricas, contextualizando com os

conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema.

Através dessa compreensão, os resultados serão produções

bidimensionais e tridimensionais, ressaltando significações próprias, e histórias em

quadrinhos, ilustrando os conceitos aprendidos. É importante refletir nas relações

Page 107: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

107

entre cultura e educação na sociedade em que vivemos, procurando caminhos para

o fortalecimento da cidadania, e formar cidadãos capazes de atuar com competência

e dignidade, assumindo a valorização de sua própria realidade.

4 REVISÃO DE LITERATURA

O homem se comunica através da linguagem, como nos coloca

os Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa.

A linguagem é uma forma de ação interdirecional orientada por

uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas praticas

sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos

de sua história.

Tomando esses pressupostos como ponto de partida, a escola

tem a responsabilidade de garantir aos alunos o domínio da língua oral e escrita,

como uma forma de comunicação necessária para o exercício da cidadania, pois

amplia as possibilidades de partilha de informação e conhecimento.

Não é possível estudar a língua sob a forma de conceitos

isolados, e a pratica pedagógica nos mostra que, para nos aproximarmos desse

intento, precisamos oferecer assuntos interessante, variados, estimulando a

criatividade e promover o avanço nos processos de desenvolvimento de

argumentação, comparação e reconhecimentos do sistema da leitura e da escrita.

Para que o trabalho escolar se aproprie dos diferentes tipos

textuais deve ser explorada várias formas de expressão e diferentes linguagens.

4.1 TRABALHANDO COM A LENDA DAS CATARATAS DO IGUAÇU

Uma linda lenda tupi0guarani explica o surgimento das

Cataratas do Iguaçu. “Há muitos anos atrás, o rio Iguaçu corria tranquilo sem quedas

nem cataratas”. Os índios Guarani, habitantes do lugar, adoravam a deus Tupã e

seu filho M'Boi, o deus serpente que vivia nas águas. A ele eram oferecidas em

sacrifício as mais belas jovens da aldeia.

Page 108: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

108

No dia em que a jovem Naipi seria sacrificada, Tarobá, um

guerreiro apaixonado, raptou-a e tentou fugir descendo o rio numa canoa.

Enfurecido, M'Boi penetrou nas entranhas da terra, contraiu seus músculos e,

abrindo uma imensa cratera, revoltou as águas formando uma enorme catarata.

Naipi foi transformada numa rocha, condenada a ser fustigada pelas águas da

Garganta do Diabo. Tarobá converteu-se numa palmeira e desde então contempla

sua amada por toda a eternidade. Assim conta a lenda.

5 METODOLOGIA

O presente estudo será realizado no Colegio Estadual Antônio

Racanello Sampaio em uma sala de 30 alunos da 6ª série do ensino Fundamental

do período vespertino. O trabalho partira da abordagem das lendas mais

profundamente a questão da Lenda das Cataratas, trabalhando-se a linguagem do

desenho.

Será enfatizado um trabalho lúdico, através de contação das

lendas (com objetos indígenas) para trabalhar o imaginário do aluno.

Serão utilizados artefatos durante as aulas, porém sem

abordagem direcionada, sendo permitida apenas a contemplação. A principal

reflexão levantada com os alunos será a linguística e psicolinguística como papel

construtor da oralidade e da escrita. Através do incentivo do trabalho de criação

coletivo, será valorizado o desenvolvimento dos valores como disciplina,

responsabilidade e respeito. Os conteúdos trabalhados serão registrados como uma

síntese das estruturas linguísticas a partir de conhecimento do aluno sobre o

processo de aprendizagem da língua portuguesa.

A língua selecionada será de figuras, fotos, filmes, em que eles

produziram histórias em quadrinhos, textos, desenhos, que possam representar a

lenda em seu espaço atual.

As aulas serão dialogadas, havendo sempre o jogo de

perguntas no ar para levá-los a refletir o tema e exporem o que sabiam previamente

sobre lendas. Será levantado uma reflexão sobre as lendas no contexto indígena e,

Page 109: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

109

através da leitura destas em equipe, os alunos produziu representações em desenho

e pintura.

A metodologia dos seminários também será utilizada,

buscando a reflexão e socialização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos, e

também a reflexão sobre a produção artística, não deixando que os conteúdos

fiquem perdidos durante o processo de criação. Serão trabalhados os seguintes

conteúdos:

• Leitura e interpretação

• Estrutura textual do gênero narrativo

• Elementos que compõe o gênero: Lenda

• Revisão textual

• Produção de fichamento

• Produção Textual

• Ilustração de texto

• Criação e pesquisa de textos da cultura popular

6 AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnostica e continua com o objetivo de

formar alunos produtos de língua escrita e oral, consciente e saber a importância de

conhecer o tipo de mensagem em determinado tipo de situação social.

Serão realizadas atividades que promova a descoberta e a

utilização da escrita como instrumento de reflexão sobre o próprio pensamento e o

conhecimento. Essas atividades será através de produção de texto oral, escrito,

reflexão e uso da língua, estrutura textual discursiva, escrita das palavras, narrativa,

história em quadrinhos, seminários, resenhas e outros.

7 CRONOGRAMA

Page 110: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

110

O trabalho será desenvolvido no 2º semestre deste ano de

2010, sujeito a dar continuidade no decorrer do ano letivo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como base os objetivos deste projeto será possível

definir alguns parâmetros. Na escola pública, existem trabalhos isolados que

valorizam a literatura infantil, mas em sua maioria todos utilizam para fins didáticos.

No centro de Educação Infantil, existe uma preocupação do corpo docente em

valorizar o imaginário da criança, bem como as suas demais potencialidades.

Percebemos que em ambas as instituições as crianças

participam das atividades, e demostram através de textos, desenhos,

dramatizações, gestos e conversas suas angústias, alegrias, vontades e dúvidas ao

colocarem-se no lugar dos personagens, vivenciando momentos do seu cotidiano.

Escrever é interagir, e a vivencia com diversos textos possibilita

a manifestação da língua escrita com essa interação que faz com que os alunos

adquiram progressivamente competências em relação aos usos linguísticos, a fim de

poderem resolver questões da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e

alcançar a liberdade de participar do mundo letrado, assumindo sua própria palavra

na produção de textos coerentes, coesos e eficazes.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. IGUAÇU, Cataratas do. Disponível em : http//wikipedia.org/wiki/Lendas. Acesso em 11/06/10.

Page 111: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

111

Matemática PROJETO DE VISITA NA ITAIPU BINACIONAL

PROFESSOR: OSMAR GODOI

1 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

O estudo da matemática, com suas equações e incógnitas muitas

vezes se torna incompreensível e difícil, quando é aplicado de maneira teórica,sem uma

relação com a prática vivida pelos alunos. Sem que os educandos tenham conhecimento

dos assuntos estudados.

A pesquisa de campo se faz necessária para que certas operações

desenvolvidas em inúmeras atividades do nosso cotidiano tornem-se evidente, saindo

daquele modelo teórico tão divulgado através dos anos e tão difícil de ser rompido.

A viagem de estudos à Usina de Itaipu, possibilita ao educando uma

atividade prática uma vez que estará diante de uma transformadora de energia,

(mecânica em elétrica) de onde podemos trabalhar conteúdos, que se não relacionados,

tornam se quase um conhecimento sem objetivos. As imagens obtidas pelos

multiplicadores que estiveram na viagem, assim como o seus depoimentos, traz para os

bancos escolares a prática tão almejada.

Além da possibilidade de um estudo aprofundado sobre conteúdos

da matemática, abre o precedente em trabalhar o coletivo, a troca, a educação ambiental

e conhecimento de inúmeras tecnologias utilizadas não só no transporte, mas em várias

áreas do conhecimento. exemplos: GPS, cartões magnéticos, carros elétricos, códigos de

barras etc., aguçando o aluno ao estudo de profissões relacionadas a estas áreas.

O estudo por meio dessa pesquisa justifica-se, pois abre caminhos

para uma educação onde a troca será um dos fatores muito importante, aliada a

educação no trânsito, educação ambiental, educação fiscal. Enfim possibilita aos

cidadãos uma educação completa e onde a troca de experiências será muito frisada,

sendo alguns alunos multiplicadores das atividades observadas nessa viagem.

Um estudo voltado ao coletivo, onde os envolvidos têm a prática

aliada à teoria, torna-se muito mais prazerosa, criando um ambiente de aprendizado mais

agradável e incentivador a todos os envolvidos, desenvolvendo o hábito da participação, o

que será levado para toda a vida, formando cidadãos mais envolvidos na busca de uma

sociedade mais justa e respeitadora de seus deveres.

Page 112: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

112

2 OBJETIVOS E METAS

Desenvolver no educado o hábito da pesquisa, visando uma

formação global e democrática, baseada na troca de experiências e estudos

complementares.

Buscar o conhecimento, aliado à prática, saindo da teoria, tornando

um estudo mais específico onde todos tenham a oportunidade de estudar, sabendo o

porquê estudar.

Conhecer as novas tecnologias, que brotam todos os dias na nossa

frente e ser capaz de discernir se certo instrumento é realmente necessário. Se esse

equipamento realmente cumpre o que está prometendo. O educando deverá ser capaz de

refletir e tirar suas conclusões relacionadas às novas tecnologias.

Buscar relacionar os conteúdos desenvolvidos na sala de aula com a

sua utilização no cotidiano das pessoas.

3 METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO

A atividade principal devera ser baseada na pesquisa e no trabalho

em grupo. O coletivo torna-se importante, pois facilita o aprendizado por meio da troca.

Será utilizado o laboratório do Paraná digital, onde serão

desenvolvidas as pesquisas para a elaboração de resumos que facilitem a proliferação

das imagens trazidas por alguns educando multiplicadores, incentivando o estudo dos

demais envolvidos.

A TV Pen drive, aliada aos DVDs distribuído pelo MEC, também

serão utilizados na transmissão das imagens e DVDs adquiridos na pesquisa em Foz do

Iguaçu.

Grosso modo, todos têm a visão de Itaipu, como uma geradora de

energia elétrica, esquecendo que a mesma desenvolve projetos de grande impacto com o

carro elétrico.

Serão trabalhados conteúdos desenvolvidos nas 6ª séries como,

grandezas diretamente e inversamente proporcionais, onde os alunos terão a

Page 113: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

113

oportunidade de refletir sobre os ganhos econômicos e ambientais na economia de

energia elétrica que todos podemos fazer, culminando com uma história em quadrinhos.

A educação ambiental e fiscal pode ser trabalhada, quando

calculamos o quanto custa de energia elétrica e o quanto de água são necessário para

gerar a energia elétrica utilizada em um banho de 10 minutos, por exemplo,

conscientizando nossos alunos da importância da economia desses bens tão preciosos.

4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2° BIMESTRE

Resolução de problemas sobre grandezas diretamente e

inversamente proporcionais, envolvendo temas como água e energia.

REFERÊNCIAS

DCEs

Livros Didáticos de Matemática 6ª Séries- PNLD

www.itaipu.gov.br

www.fbln.pro.br ( modelo de projeto) L.E.M.-Inglês PROJETO: DESCRIÇÃO DE LUGARES TURÍSTICOS DE FOZ DO IGUAÇU

PROFESSORA DÉBORA DUARTE DE CAMARGO 1 OBJETIVOS

1. OBJETIVO GERAL

Realizar uma viagem a Foz do Iguaçu para que os alunos conheçam

toda a sua diversidade de atrativos, pois ela representa um dos mais belos destinos

turísticos do mundo e para que possam conhecer e valorizar o Estado do Paraná.

1. OBJETIVO ESPECÍFICO:

Page 114: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

114

• Explorar as riquezas naturais como o Parque Nacional do Iguaçu,

tombado como Patrimônio Natural da Humanidade e onde estão

localizadas as Cataratas do Iguaçu.

• Visitar a Itaipu e aprender sobre a função dessa maior hidrelétrica

do mundo em produção de energia e de todo o seu funcionamento.

• Conhecer o Ecomuseu, que é diferente dos museus tradicionais, na

América Latina, com elementos representativos da natureza e do

desenvolvimento cultural, além de importantes coleções

arqueológicas, históricas e técnico-científicas, podendo também

assistir à Iluminação Monumental da Usina.

• Explorar o Refúgio Biológico Bela Vista para conhecer as mais

diferentes espécies de animais silvestres, tanto os que estão em

extinção como outros e aproveitar o momento para interagir com a

natureza.

• Descrever alguns desses lugares turísticos de Foz do Iguaçu que

serão visitados por eles.

2 CRONOGRAMA

Início: 03/2010

Término: 06/2010

Disciplina: Língua Inglesa

Turma: 2ª série do Ensino Médio

3 METODOLOGIA

Uma excursão com os alunos para a cidade de |Foz do Iguaçu, onde

os mesmos ficarão hospedados em uma pousada, onde poderão, além de descansar,

desfrutar de momentos agradáveis com seus colegas de classe e professores, havendo,

assim, mais interação entre ambos. Em visita ao Refúgio Biológico Bela Vista os alunos

assistirão um vídeo sobre os cuidados com os animais que ficam aos cuidados deles e

conhecerão algumas espécies exóticas de árvores, podendo valorizar e respeitar mais a

Page 115: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

115

natureza. Em seguida, farão uma trilha ecológica pelo Refúgio Biológico Bela Vista com o

guia que explicará o que foi mostrado no vídeo. Uma visita à Itaipu, onde terão

orientações sobre o funcionamento da maior hidrelétrica em produção de energia e no

mesmo dia uma visita ao Ecomuseu para verem uma réplica da Usina, ampliando e

sanando as dúvidas sobre o seu funcionamento.

No outro dia, os alunos serão levados às Cataratas do Iguaçu, para

explorarem as riquezas naturais incomparáveis do nosso Paraná.

Durante as aulas de inglês os alunos lerão textos informativos sobre

os lugares visitados nessa viagem, relembrando, assim, o que viram, ouviram e

aprenderam sobre esses lugares.

Realizarão um trabalho de descrição dos lugares turísticos de Foz

do Iguaçu: Cataratas, Itaipu, Ecomuseu e Refúgio Biológico Bela Vista.

Produzirão um vídeo com imagens desses lugares turísticos

impressionantes que eles conhecerão durante a viagem.

4 RECURSOS DIDÁTICOS

Câmera Digital, Panfletos informativos, computador, impressora,

Internet, DVD, fotos.

5 AVALIAÇÃO

Trabalho de descrição dos Lugares Turísticos de Foz do Iguaçu e

Videos.

REFERÊNCIAS

Impresso elaborado e editado conjuntamente pela ABJICA-SP e

JICA Brazil.

Panfletos informativos Itaipu Binacional.

Jornal Programa Socioambiental da Itaipu Binacional – Foz do

Iguaçu.

Page 116: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

116

Page 117: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

117

ANEXO D – PROJETOS EXTRACURRICULARES

Arte PROJETO LIXARTE

PROFESSORA LUCIÓLACASAGRANDE

1 APRESENTAÇÃO

Como já dizia o químico francês Lavoiser, tudo se transforma,

nossos pensamentos, nossos corpos, nossas vidas e tanto para melhor como para pior.

durante muito tempo da existência humana não houve nenhuma preocupação em cuidar

do ambiente em que vivemos, apenas o exploramos sem distinção, porém na década de

80 quando foi constatada que as fontes de petróleo e de outras matérias primas não

renováveis estavam se esgotando rapidamente, sem falar na falta de espaço físico para a

disposição de lixo e outros dejetos na natureza, a palavra reciclagem que vem do inglês

recycle (re=repetir e cycle=ciclo), começou a ser difundida e posta em prática.

Reciclagem é um termo utilizado para designar o reaproveitamento

de materiais já beneficiados como matéria prima para um novo produtor. existem uma

grande quantidade de materiais que podem ser reciclados, os mais comuns são o papel, o

vidro, o metal e o plástico.

Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo

ambiental, como nos campos econômico e social.

No ambiente existem grandes vantagens para se fazer a reciclagem

do lixo:

• a diminuição da utilização de fontes naturais vezes não renováveis;

• a diminuição da quantidade de resíduos que necessita de

tratamento final, como aterramento ou incineração;

• diminuição de emissão de gases como metano e gás carbônico e

agressões ao solo, ar e água, etc.

No aspecto econômico a reciclagem contribui para a utilização mais

racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de

reaproveitamento.

No âmbito social a reciclagem além de proporcionar melhor

qualidade de vida através das melhorias ambientais, tem gerado emprego e rendimento

Page 118: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

118

para pessoas que vivem nas camadas mais pobres da população. no brasil existem

famílias inteiras que vivem da coleta, classificação e venda de sucatas (papéis, vidros,

alumínio, etc) e outros materiais recicláveis.

A sucata também serve de matéria prima para produtos artesanais,

que podem se converter numa fonte de renda, na fabricação de luminárias, bolsas,

bijuterias, brinquedos, peças para decoração, esculturas e muitos outros objetos.

Trabalhar com sucata ajuda os alunos a desenvolver a capacidade de transformação, a

criatividade, a imaginação e o senso estético.

Este projeto visa a transformação de sucatas (materiais recicláveis)

em objetos tridimensionais que é tudo aquilo se apresenta em 3 dimensões: altura,

largura e profundidade.

2 OBJETIVOS

• Conscientizar o aluno da importância em usufruir dos recursos

naturais com responsabilidade para que este não falte no futuro;

• Buscar o reaproveitamento do material reciclável transformando-o

em objetos tridimensionais, que estes podem trazer benefícios não

somente lúdicos mas também financeiros a muitas pessoas.

3 DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA

• Falar com os alunos sobre o que é a importância da reciclagem nos

aspectos: ambiental, econômico e social e sobre objetos

tridimensionais;

• Pedir aos alunos que pesquisem imagens sobre objetos

tridimensionais feitos a partir de sucata e que tragam sucata

(material reciclável) e mais o material necessário (cola, tesoura, fita

crepe, etc) para criarem o seu próprio objeto;

• Montar uma exposição dos objetos para que os demais alunos do

colégio possam apreciar;

• Tempo aproximado para o desenvolvimento do projeto:

Page 119: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

119

4 CRONOGRAMA

Na 1ª aula - aula expositiva e pesquisa (laboratório de informática),

2ª aula - classificação do material reciclável e estudo das formas para criação de um

objeto.

Nas 3ª a 5ª aula - criação e confecção do objeto tridimensinal

momento de exposição dos objetos confeccionados para os demais alunos do colégio.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação será concomitante ao processo de pesquisa e criação. O

aluno será avaliado em sua participação e colaboração quanto a pesquisa e em seu

entendimento sobre o que é e a criação de um objeto tridimensional. Também espera-se

que o aluno compreenda a importância de cuidar do ambiente em que vive e que colabore

mais com isso, mesmo que com pequenos atos diários.

Page 120: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

120

Biologia PROJETO HORTA NA ESCOLA

PROFESSORA RITA DE CÁSSIA Z. DE BARROS

1 APRESENTAÇÃO

Título da Atividade: Horta na Escola.

Nome do Profissional que desenvolverá a Atividade: Rita de Cássia

Zuqui de Barros.

Números de Participantes: 37 alunos.

2 JUSTIFICATIVA PEDAGÓGICA

O homem tira da terra o seu sustento, isto faz com que aprenda a

mexer nela, a prepará-la para o cultivo, a ter uma relação homem-natureza, pois, ele

depende dela para a sua sobrevivência. No entanto para muitos seres humanos esta

relação está perdida, para muitos o "solo" de onde o seu alimento é tirado é apenas

"terra", pois, atualmente na sua rotina não há mais tempo para tal relação. Hoje as

crianças e adolescentes das cidades no ambiente externo a escola normalmente estão

em frente a vídeo games, computadores e televisores, não tendo mais o contato com o

meio ambiente. Desta forma se faz necessário que os professores resgatem este contato,

permitindo este relacionamento, é desta forma que as hortas nas escolas possuem um

papel importantíssimo. Além de permitir a discussão sobre a importância de uma

alimentação saudável e equilibrada. Através do presente projeto os alunos terão a

oportunidade de conciliar teoria à prática, aplicando o que se aprende na sala de aula.

Desta forma levarão uma experiência valiosa para vida, já que a saúde do homem está

ligada a uma alimentação saudável e rica em vegetais.

Segundo a Professora Rita de Cássia Zuqui de Barros, o organismo

humano necessita de uma variedade muito grande de alimentos que contenham

substâncias capazes de: promover o crescimento; fornecer energia para o trabalho;

regular e manter o bom funcionamento dos órgãos; aumentar a resistência contra as

doenças. As hortaliças constituem um grupo de plantas alimentares que se caracterizam

pelo alto teor nutritivo, principalmente por conterem vitaminas e minerais e pelo seu

delicado sabor.

Page 121: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

121

Um aspecto importante é o uso destas hortaliças para a merenda

escolar, reduzindo o custo para a escola e oferecendo a todos os alunos uma alimentação

mais adequada. Além de toda questão nutritiva, sabe-se ainda que as atividades ligadas

ao uso do solo tais como revolver a terra, arrancar mato, podar, regar, não só constituem

ótimo exercício físico como representam uma forma de aprendizado saudável e criativo,

tal qual o contato com as coisas da natureza.

3 OBJETIVO ESPECÍFICOS

Utilizando como referência a metodologia Horta Viva de Educação

Ambiental, o Projeto Horta na Escola tem como objetivos específicos:

• Implantar horta educativa na escola como um instrumento de

educação ambiental de forma interdisciplinar e vivenciada, onde a

natureza é compreendida como um todo dinâmico, sendo o ser

humano parte integrante e agente das transformações do mundo

em que vive;

• Estimular a participação dos professores, tendo em vista a

elaboração de um planejamento escolar mais integrado, e

desenvolvendo competências que permitam ao aluno compreender

o mundo e atuar como indivíduo e cidadão, utilizando

conhecimentos populares e tradicionais e de natureza científica e

tecnológica; provocar na comunidade envolvida reações críticas em

relação à sua postura diante do ambiente em que estiver inserida.

4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Visando o repasse da metodologia e a continuidade do projeto,

durante os anos subsequentes, diversas ações são desenvolvidas, como: seleção do local

na escola, reunião de apresentação do projeto para os diretores e pedagogos, visitas de

acompanhamento, cursos de capacitação com o responsável da horta municipal de nossa

região, seminários de aprofundamento e troca de experiência, feiras ecológicas, além

também de todo o material necessário para a construção da horta na escola.

4.1 A prática desperta o interesse

Page 122: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

122

Além de complementar a merenda escolar e a alimentação de

algumas famílias, o Projeto Horta tem sido um verdadeiro laboratório ao ar livre para as

aulas de Química, Física, Biologia e Matemática. Os alunos aprendem, na prática, temas

como nutrientes do solo, luminosidade, temperatura, fotossíntese, desenvolvimento de

plantas, a vida dos insetos e medidas de áreas. "Essas experiências ao vivo despertam o

interesse pelas aulas. Os estudantes pesquisam e debatem mais os assuntos. O

aprendizado deles melhorou muito. Com este projeto desperta os alunos a montarem

suas próprias hortas no quintal de casa.

5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADE

O projeto terá início no primeiro bimestre de 2010, porém se

caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não tem hora ou tempo de

duração que possa ser preestabelecido. Afinal, uma vez montada a horta é possível

imaginar, que a cada ano, novas turmas darão continuidade ao projeto.

A conscientização quanto a higiene para a manipulação de

alimentos e a conscientização sobre a horta e sua importância envolverá toda a

comunidade escolar, sendo que os alunos estarão colocando em prática os conceitos

aprendidos por meio de palestras para os demais alunos e funcionários da escola.

• 1º A limpeza do terreno;

• 2º Revolver o solo;

• 3º Fazer os canteiros;

• 3º Correção do solo: adubação orgânica, correção feito com

calcário;

• 4º A irrigação;

• 5º A plantação das verduras e ervas medicinais;

• 6º A colheita

• 7º Fechamento junto com os pais apresentação dos trabalhos

feitos com os alunos e equipe pedagogica.

• Para implantar o projeto na escola precisamos de:

Page 123: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

123

• Um terreno para desenvolver a horta.

• Apoio dos alunos, dos outros professores e da comunidade.

• Recursos como palanques, arames, adubos, sementes e

ferramentas necessárias ao cultivo de hortaliças.

• Parcerias com a secretária do meio ambiente e da equipe da horta

municipal.

• As vantagens de ter uma horta em sua escola:

• Fornece vitaminas e minerais importantes à saúde dos alunos.

• Diminui os gastos com alimentação na escola.

• Permite a colaboração dos estudantes, enriquecendo o

conhecimento deles.

• Estimula o interesse dos alunos pelos temas desenvolvidos com a

horta.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação será feita no decorrer do projeto de forma diagnóstica,

observando os aspectos do desenvolvimento afetivo e cognitivo do aluno.

Será também observado se houve mudança no comportamento em

relação aos cuidados que devemos ter com o meio ambiente.

Observações no laboratório sobre as classificações das plantas pois,

os alunos do 2º ano estão estudando sobre o Reino Plantae.

Também serão observados a fim de serem cotados como nota

parcial, enfocando o comprometimento do aluno como agente social de transformação em

seu meio.

As palestras servirão para avaliação sobre todo o aprendizado no

projeto.

Page 124: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

124

Page 125: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

125

Ciências PROJETO MEIO AMBIENTE

PROFESSORA MARCELA APARECIDA CARNEIRO GERMANI

1 APRESENTAÇÃO

5ª série A e B:

Dentro do conteúdo de Hidrosfera (água) destacar a importância da

água para nossa sobrevivência. Verificar como andam as condições da água de nossa

cidade através de uma visita à SANEPAR, que será agendada previamente. Os alunos

elaborarão algumas questões para serem respondidas durante a visita e depois discutidas

em sala de aula.

7ª série B e C:

Dentro do conteúdo sistema digestório levantar algumas doenças

que são transmitidas pela água. Destacar a importância de que o consumo de água de

boa qualidade é fundamental para ter saúde e qualidade de vida e apontar os prejuízos

causados ao organismo humano quando se consome água contaminada. Pesquisar no

livro didático, nos livros disponíveis na biblioteca e na internet. Formar grupos e construir

cartazes:

Agentes Contaminantes da água:

• Esgotos domésticos e industriais.

• Lixo.

• Agrotóxicos.

Doenças transmitidas pela água:

• Hepatite.

• Cólera.

• Giardíase.

• Amebíase;

• Dengue;

• Leptospirose.

Apresentar os trabalhos para a turma.

Page 126: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

126

Page 127: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

127

Ciências OFICINAS DE CIÊNCIAS

PROFESSORA MARCELA APARECIDA CARNEIRO GERMANI

1 APRESENTAÇÃO

Construindo um modelo de célula animal

Público-alvo: 7ª B e C

Elaboração de um modelo de célula animal, permitindo a observação

das três dimensões (comprimento, altura e largura).

Materiais: os materiais sugeridos são apenas uma referência, pois

outros matérias podem ser usados de acordo com a criatividade de cada um.

• bolinhas de isopor de tamanhos variados.

• massa de modelar.

• frutos e sementes diversos.

• cartolina, papel, celofane, tesoura de pontas arredondadas,

barbante, fios de nylon, fita adesiva.

• varetas de madeira ou canudos de refrigerante.

2 PROCEDIMENTO

Em grupo, montar um cubo com varetas ou canudos de refrigerante,

uni-los usando a fita adesiva. Na parte superior do cubo, amarrar os fios de nylon, de

maneira que forme uma espécie de rede. Assim os "organoides celulares" ficam presos

no fio.

A elaboração dos diversos organoides celulares fica a crotério da

imaginação de cada um. Cada grupo apresenta a célula confeccionada para a turma e as

respectivas funções dos organoides estudados.

Ciências PROJETO A MELHORIA DO AMBIENTE ESCOLAR

PROFESSORA RITA DE CÁSSIA ZUQUI DE BARROS

1 APRESENTAÇÃO

Page 128: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

128

O projeto "A Melhoria do ambiente escolar", objetiva a

conscientização por parte de toda a comunidade de que a escola também faz parte do

Meio Ambiente e que precisamos cuidar dele como se fosse nossa própria casa.

2 PROBLEMAS

Como ensino e aprendizagem, o conhecimento da história da ciência

propicia uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais

e, principalmente, ao relacionar essa história com as práticas sociais às quais está

diretamente vinculada à nossa realidade.

Os alunos serão motivados para o estudo, mostrando-lhes o

significado e a tarefa da ciência, envolvendo-os em questões concretas.

Desenvolver no dia-a-dia dos educandos, o saber construir e,

modificar suas atitudes para melhorar o mundo onde vivem, ou seja, "Saber atuar para

melhorar o Mundo".

O enfoque do trabalho: Meio Ambiente (aquecimento global, todos

os tipos de poluição principalmente dentro da escola) outro ponto existente : o vandalismo

que destroi o seu próprio ambiente por este motivo temos como principal objetivo

trabalhar sintetizar a Melhoria do Âmbito Escolar.

A História da Escola: (fazer um levantamento da história da escola,

uma árvore genealógtica do fundador da escola, levantamento dos diretores e professores

que aqui passaram).

Arte na Escola: Os alunos vão desenvolver sua parte artística,

fazendo reciclagem com material reaproveitável que poderiam estar no lixo, fazer slogans

com informativos de desastres ambientais e a recuperação desse meio ambiente e

também serão trabalhados todos os informativos como: panfletos, palestras, filmes, etc...).

Conscientes do problema que o planeta já vem enfrentando e que

com o passar do tempo tende a se agravar, devido ao aquecimento global, resolvemos

desenvolver esse projeto visando despertar a consciência ecológica e a partir da mesma

modificar as atitudes, visto que no ambiente escolar ainda falta esta consciência.

Temos a clareza que poderá ser alcançado esse objetivo a partir do

momento em que as atitudes do ser humano não mais poluirem o meio ambiente.

Page 129: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

129

Principalmente o âmbito escolar onde eles ainda jogam lixo, pixam

as carteiras, etc.

Um dos desafios é adequar os projetos para que possam incentivar

os cidadãos a lutarem pela Educação Ambiental, no sentido de conciliar tecnologias,

informações e teorias, com a cultura e história de cada região. É o primeiro passo que

resultará em mudança de atitudes, individuais e coletivas, em benefício do futuro do

Planeta.

3 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Que o aluno seja capaz de entender que a escola faz parte da vida e

o meio ambiente onde vivemos: PLANETA TERRA.

Oferecer propostas e recursos que o aluno apreenda a proteger este

âmbito escolar e seu próprio habitat. Recursos de aprendizagem dentro e fora da escola

práticas dentro do laboratório, campo, textos e toda tecnologia necessária para que

aconteça este aprendizado tão necessário na nossa sobrevivência.

Valorizar todo aprendizado, técnicas, procedimentos, a execução e a

avaliação das atividades.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fazer um levantamento do Âmbito Escolar como ele está, ainda

mais que nosso Colégio está passando por uma reforma observar toda higiene deste

âmbito.

Verificar todos os experimentos que serão trabalhados com nossos

alunos que estejam de acordo com nosso projeto.

Desenvolver material de apoio como fonte de pesquisa: observar

nossa biblioteca se tem o material necessário.

Apresentar metodologias alternativas do conteúdo de Ciências, mas

também poderá ser interdisciplinar este projeto. Que seja trabalhado de acordo com o

planejamento escolar de cada disciplina.

Page 130: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

130

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ciências - disciplina: conjunto de descrições, interpretações, leis,

teorias, modelos, etc..., que visa ao conhecimento de uma parcela da realidade e que

resultou da aplicação de uma metodologia especial (metodologia científica).

Ciência-processo: primeiro estágio- atividade, na base de uma

metodologia especial (metodologia científica), que visa à formulação de descrições,

interpretações, leis e teorias, modelos, etc., sobre uma parcela da realidade: segundo

estágio-divulgação dos resultados assim obtidos. (Ramozzi-Chiarottino,1988,p.50)

Em segundo, Piaget conclui "que a criança e o cientista conhecem o

mundo da mesma forma. A ideia básica de que conhecer significa inserir o objeto do

conhecimento em um sistema de relações, partindo de uma ação executada sobre esse

objeto, é válida tanto para a criança que organiza o seu mundo quanto para o cientista

que descobre e explica o campo magnético. Piaget entende que há uma analogia entre a

forma pela qual a criança constrói sua realidade, estruturando sua experiência vivida, e a

forma pela qual o cientista constrói a Física... Assim, explicar como é possível o

conhecimento, para Piaget, é o mesmo que explicar como é possível o conhecimento

científico. Aí está a razão pela qual Piaget chama de "epistemologia" a sua teoria do

conhecimento".

A primeira, pelo menos nos graus mais elementares de seu ensino,

pode parecer um edifício acabado, irretocável, cheio de verdades ("as verdades

científicas"), a segunda, pelo contrário, como já foi dito, revela que se trata de algo em

contínua elaboração, ampliação e revisão. Quem utilizou essa tese foi Claudete Bernard.

5 METODOLOGIA

Colocaremos em exposição o projeto à comunidade escolar, um

trabalho de análise na comunidade escolar, um trabalho de análise na comunidade,

levantamento da situação da escola e do bairro na questão ambiental.

Através de fotografias, filmagem, palestra, entrevista com

moradores, visita a usina de reciclagem, comércio local, mostrar a importância de separar

Page 131: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

131

o lixo (reciclável). Os perigos do lançamento de esgotos domésticos nos rios, provocando

à morte dos mesmos e graves riscos à saúde.

Comparações dos parâmetros (rio poluído e rio limpo) através do

passeio ecológico. Com este projeto "A Melhoria do Ambiente Escolar", toda a

comunidade escolar será mobilizada e com isso, todos começaram a mudar suas atitudes

em relação ao lixo e a limpeza da escola.

Não podemos negar que já existem vários problemas ambientais

que estamos vivendo, como as diversas formas de poluição, degradação de grandes

áreas verdes que ainda nos restam.

De um lado, várias campanhas e eventos tem sido realizados para

despertar a consciência do cidadão frente a estas questões. Em alguns casos, o impacto

da avalanche de informações tem assustado as pessoas levando-as a uma perplexidade,

que distancia a consciência de realizar algo para reverter o processo.

O cidadão se acha impotente e permanece inerte frente a essa

situação, delegando a outras instâncias as questões ambientais.

A educação ambiental baseada em alguns pressupostos como o

trabalho com projetos temáticos e interdisciplinares e propondo mudança na escola e seu

entorno.

O programa ainda prevê a participação das escolas em eventos e

comemorações de semanas como a do Meio Ambiente, Dia da Árvore, Água, Energia,

etc. Momentos em que as escolas socializam suas produções, bem como divulgar e

valorizar seus trabalhos.

Alguns objetivos deste projeto serão atingidos como as atividades

em anexo:

• Serão trabalhados os conteúdos com muito êxito. Através da

revista Agrinho, vídeos, CDs documentários e palestras, etc.

• Assim a escola pode perceber algumas transformações como a

pintura dos muros com o tema biodiversidade. Sendo que o muro

se encontra depredado sem vida. Será pintado com paisagens

revitalizadas (desenhos de animais, matas, desastres ambientais,

biopirataria, etc.).

Page 132: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

132

• O colégio já terá um novo visual. (Uma conscientização visual

sobre a preservação do meio ambiente).

• O pátio da escola se tornará uma verdadeira floresta cheia de

paisagem com contraste biodiversificado.

• Na escola será implantada a horta, o solo já está sendo preparado

e adubado.

• Está prevista uma gincana ou feira de ciências em novembro

envolvendo todos os alunos.

• Sobre o tema meio ambiente (reciclando, reaproveitando todos os

materiais) nem todo objetivo será alcançado totalmente dentro de

um ano, será estendido para os anos subsequentes.

7 CRONOGRAMA

• Aula inaugural: Março

• Seminário de integração dos professores e alunos: Março

• Pesquisa de Campo levantamento de dados da escola sobre o

Âmbito Escolar: Abril e Agosto

• Elaboração das ações entre todos os participantes do projeto:

setembro

• Aplicação das ações e transformações: outubro, novembro e etc...

• Exposição dos trabalhos ou uma feira de ciência ou uma gincana:

novembro. Término do projeto em: dezembro

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Revista do Agrinho 2007.

Aquecimento global dossiê revista (atualidades de vestibular)/Relatório da ONU: Por que

a Poluição e outras ações humanas pioram o Clima no Mundo.

DVD: sobre o Aquecimento Global (GREENPEACE)/O DIA DEPOIS DO AMANHÃ/O DIA

DA DESTRUIÇÃO.

Vídeo: Dom Quixote(sobre Reciclagem da Tetra PAK).

Page 133: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

133

Livro de Ciências Novo Pensar/Edição Renovada. Autor Demétrio Gowdak- Eduardo

Martins.

Livro (Ramozzi-Chiarottino.1988,p.50/Claudet Bernard, 1855.Lençons de phsiologie

expérimentale appliquée á La medicine faites ou College de France. tome 1 (1854-1855)

J.B Baillière ET Fils, Paris...

Revista da Agenda 21 com Estatísticas do Levantamento local/Arapongas Paraná. (dentro

dessa revista tem tudo sobre os dados geográficos da região, rios, coleta seletiva do lixo,

leis, etc...).

Livro: Newton Freire-Maia (A CIÊNCIA POR DENTRO) Editora Vozes/Petrópolis 2000.

Livro: Roque Moraes (Org.) (CONSTRUTIVISMO E ENSINO DE CIÊNCIAS): reflexões

epistemológicas e metodológicas/2ª edição Edipucrs/ Porto Alegre 2003.

Diretrizes Currriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

Educação Física PROJETO XADREZ NA ESCOLA

PROFESSOR CARLOS ROBERTO ZANELLI PROFESSORA MARA DE ASSIS CHAGAS

1 JUSTIFICATIVA

A escola, hoje, caminha para um ensino cada vez mais próximo do

real, proporcionando ao aluno a apropriação do conhecimento a partir de situações do

cotidiano e do respeito ao contexto cultural onde o mesmo encontra-se inserido. O xadrez

proporciona uma maior concentração na leitura, na interpretação, nos cálculos, no

raciocínio lógico com eficiência, na disciplina, na convivência social e descobrindo

potencialidades esportivas independentes da condição física.

a internet proporcionará um contato com pessoas de outras regiões, trazendo um novo

meio de relação social.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Utilizar a internet, o xadrez vivo e outras ferramentas disponíveis

para a melhoria do ensino aprendizagem.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Page 134: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

134

• Proporcionar através do xadrez maior nível de atenção e

concentração do aluno.

• Oportunizar através do xadrez a prática e a habilidade do jogo.

• Utilizar a internet da escola como elemento inovador para

complementar o raciocínio lógico e rápido.

• Utilizar os diferentes tipos de xadrez (xadrez vivo e o cooperativo)

como elemento inovador para complementar o raciocínio lógico e

rápido.

• Aprimorar o conhecimento de xadrez e levar a explorar o

desenvolvimento mental e social adquirindo técnicas e táticas por

meio da ação pedagógica.

• Participar de aulas on-line e jogos de xadrez no site: (

www.cex.org.br).

3 METODOLOGIA

O tema a ser desenvolvido pretende oferecer aos alunos que todas

as disciplinas e as atividades na área de produção possuem um elevado grau de

interdependência.

Será realizada a estruturação da aplicabilidade do ensino e prática

do xadrez, utilizando a internet, tanto para aulas como para jogos on-line.

no decorrer do período de realização do presente projeto, os alunos receberão

orientações no sentido de atuarem amplamente na correção de seus desvios de

raciocínios e na melhoria da qualidade de decisão. Para garantir a riqueza do trabalho, é

necessário que o professor envolvido seja o agente da interdisciplinaridade que o tema

exige.

Hipótese:

• Espera-se que os educandos possam trocar experiências e

informações sobre o tema estudado, considerando que aprender a

aprender é priorizar a formação de hábitos e atitudes que

acontecem no cotidiano escolar.

Page 135: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

135

espera-se também que, os alunos envolvidos possam estabelecer

comparações sobre o conhecimento prévio que os mesmos

possuíam sobre o assunto abordado e os novos conhecimentos

incorporados.

Acreditamos que no final do projeto os alunos envolvidos com a

aprendizagem do xadrez terão capacidade de participar em qualquer evento tanto

recreativo ou competitivo.

Técnica de coleta de dados:

Os alunos que participarão deste projeto serão avaliados

continuamente através da participação nas atividades programadas, tais como:

avaliação prática através de confronto direto entre alunos por intermédio da rede de

computadores da escola.

• Avaliação contínua e por observação dos momentos de realização

das atividades propostas.

• Ao final do projeto, pautado por uma avaliação contínua do

trabalho, das atitudes e responsabilidade dos envolvidos, todos

realizarão um único relatório, em que serão analisados aspectos

referentes ao conteúdo, empenho na participação das atividades

propostas, pontualidade e interesse.

Cronograma:

DESCRIÇÃO HORAS DATAS

Elaboração do projeto 04 17/02/2009

Revisão de conteúdos e

visita ao servidor de

xadrez com os alunos

3 18/02/2009

Revisão de conteúdos e

visita ao servidor de

xadrez com os alunos

03 h/a 1ºbimestre

Aulas utilizando a tv

multimídia como suporte 02 1º bimestrte

Utilização do servidor

para jogo on-line 05 h/a 1º e 2º bimestre

Page 136: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

136

Utilização de métodos

tradicionais e

alternativos para

complementação da

aprendizagem

06 h/a 1º e 2º bimestre

Recursos:

As despesas serão absorvidas pelo colégio (confecção do tabuleiro

gigante e coletes), haja visto que os equipamentos (tabuleiros tradicionais, relógios e o

acesso a internet ) já estão disponíveis.

REFERÊNCIAS

HEIDE, Ann; STILBORNE, Linda. Guia do professor para a internet: completo e

fácil.2ª ed. Porto Alegre: Artemedi editora, 2000.

SEED. seminário em xadrez básico. Curitiba: cetepar, 2002.

http://www.cex.org.br

http://xadrezlivre.c3sl.ufpr.br/webclient/index.html

Page 137: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

137

História PROJETO COLETÂNEA HISTÓRICA

PROFESSORA: SÔNIA MARIA NONIS SANTOS SÉRIES: 7ª, 8ª e 1ºA e B

1. APRESENTAÇÃO

O projeto coletânea histórica visa elaborar produção de texto verbal

e não verbal com os conteúdos trabalhados em sala de aula e com a leitura de jornais e

revistas e filmes, possibilitando o aprofundamento dos conteúdos e maior incentivo à

leitura contribuindo para a formação da consciência social e política dos educandos. Essa

atividade tem como objetivo contribuir para a reflexão crítica e análise das ações sociais,

políticas e econômicas de nossa sociedade. Com a prática da leitura de jornais e revistas

em sala de aula, os alunos obterão mais facilidade para entender e interpretar a história e

outras disciplinas. Através desse projeto, pretende-se promover ações de apoio e

estímulo ao desenvolvimento de leitores mais eficazes.

2. OBJETIVOS

Fomentar reflexões críticas sobre o ensino da história no ensino

fundamental e médio e promover o comprometimento com uma educação que busca a

leitura crítica dos acontecimentos.

Estimular na prática a capacidade de leitura e produção de textos

verbal e não-verbal, assim como instigar o desenvolvimento da oralidade.

3 PROCEDIMENTOS ADOTADOS

Fazer leituras buscando fundamentação teórica e debater com o

grupo de participantes desse projeto questões que se relacionam com os conteúdos

trabalhados e atualidades.

Realizar estudos teóricos e desenvolver atividades práticas sobre

leitura e produção textos.

Analisar alguns textos publicados em jornais da região que tratam de

temas considerados polêmicos. Selecionar textos sobre meio ambiente e cultura afro.

Page 138: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

138

Elaborar uma coletânea histórica temas trabalhados em sala de aula e leituras extra-

classe.

Apresentar através de dramatização ou em forma de tele jornal um

dos temas desenvolvidos durante o bimestre.

REFERÊNCIAS

*DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS DO ESTADO DO PARANÁ, 2008.

*INTERNET;

*REVISTA NOVA ESCOLA.

Page 139: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

139

Matemática PROJETO ESPECIAL

PROFESSORA LUCIANA DE SOUSA GALIAN CHIRÉIA 1 ATIVIDADES ESPECIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Serão realizadas aulas no laboratório de informática, utilizando a internet,

para complementação e/ou introdução de conteúdos, principalmente em relação às

geometrias.

Juntamente com a tendência de uso de mídias tecnológicas, será

bastante utilizada também a história da matemática a fim de demonstrar quais foram as

soluções para problemas cotidianos, ou não, que a humanidade desenvolveu, e que ainda

hoje são de grande valia para nós.

7ª série:

• números irracionais através da sequência de fibonacci e o número

phii-número de ouro, além do número da circunferência.

• Fibonacci-algarismos;

• Simetrias

• Produtos notáveis

8ª série

• Números irracionais através da sequência de fibonacci e o número

de ouro.

• Fibonacci- algarismos;

• Bháskara- equações biquadradas;

• Descartes-plano cartesiano;

• Pitágoras- triângulo retângulo;

• Tales de mileto-retas paralelas;

• Além dessas aulas em laboratório de informática, os alunos

desenvolverão uma exposição com figuras e fotos e/ou

construções de objetos relacionados às geometrias.

Page 140: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

140

Page 141: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

141

Matemática PROJETO: A GEOMETRIA DAS FORMAS DA NATUREZA

PROFESSORA FRANCELISE IDE

Plano de aula para a 8ª série do ensino fundamental.

1 JUSTIFICATIVA

A geometria é o ramo da matemática no qual se pode "provar" com

os olhos toda a beleza da composição das formas que a natureza ousou criar. visto que é

um grande campo a ser apreciado e explorado, tratar-se-á de formas da geometria

euclidiana plana relacionadas às mais diversas formas da natureza que os próprios

alunos irão encontrar em seu cotidiano.

2 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O conteúdo terá sua abordagem inicial por meio de visualizações de

imagens da natureza, apresentadas na tv pendrive, tiradas pelo próprio professor e suas

possíveis relações com a geometria. além das indicações de vídeos encontrados na

internet. Mas para identificar e selecionar formas que sejam do cotidiano do aluno far-se-á

uso de fotografias tiradas por eles e, em seguida, relacioná-las à figuras planas como

triângulos, quadriláteros, pentágonos e etc. Os alunos serão divididos em pequenos

grupos, cada grupo trará e analisará suas imagens, em seguida, compartilharão suas

descobertas com o grande grupo. para concluir o trabalho, montarão um painel com as

fotos que selecionaram.

3 AVALIAÇÃO

A avaliação se fará por meio da observação do desenvolvimento de

análise e estabelecimento de relação de cada aluno; análise do material produzido e

apresentação das descobertas.

REFERÊNCIAS

Page 142: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

142

http://www.youtube.com/watch?v=alyvifotd-o

http://www.youtube.com/watch?

v=asojqzuy1w&feature=playlist&p=a97bd81d08ea3c66&playnext=1&playnextfrom=pl&ind

ex=42

Page 143: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

143

Química PROJETO “OFICINA PARA PRODUÇÃO DE SABONETES ARTESANAIS”

PROFESSORA ALINE PRICINATO

1 JUSTIFICATIVA

O laboratório pode ser usado pelo professor para mostrar ao aluno a

utilização da teoria na prática, fazendo com que o ensino fique interessante e mais

próximo de sua realidade. Com a orientação do trabalho por parte do professor, o aluno

consegue com práticas simples relacionar com objetos e reagentes desde fenômenos de

natureza até a produção de produtos tecnológicos.

O sabão é conhecido há pelo menos 260 anos, quando a gordura de

animais era misturada com cinzas e utilizado para banhos. Mais tarde com a evolução das

tecnologias surgiram os sabonetes, que vão sendo desenvolvidos e aprimorados. A

oficina de produção de sabonetes artesanais tem como objetivo oportunizar aos alunos do

Ensino mèdio, utilizando materiais acessíveis, uma aula muito prazerosa e instrutiva, que

pode até ser usada como trabalho manual, hobby ou fonte de renda.

2 OBJETIVOS

• Desenvolver no aluno o raciocínio indutivo e dedutivo, fatores

indispensáveis ao estudo dos fenômenos científicos;

• Promover a capacidade de trabalhar em equipe, respeitando

opiniões divergentes;

• Despertar no aluno a curiosidade e o interesse pelos estudos e a

natureza;

• Demonstrar que há relação entre a teoria e a prática.

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Desenvolver a capacidade de manusear vidrarias e aparatos de

laboratório;

• Conhecer em pequena escala, produtos usados na indústria;

Page 144: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

144

• Produzir sabonetes artesanais com diversos formatos, aromas e

cores;

• Observar a mudança de estado físico da glicerina (fusão) e

novamente sua solidificação;

• Aprender uma técnica que pode ser usada como fonte de renda;

• Demonstrar aos pais (principalmente as mães, pelo seu dia) o

resultado do seu trabalho escolar.

4 DESENVOLVIMENTO

Os alunos serão levados ao laboratório por turmas em aulas de cada

sala conforme o horário, durante a semana do desenvolvimento do projeto. Eles

trabalharão em equipe para confecção dos sabonetes artesanais, que serão distribuídos

após o projeto entre os próprios alunos da equipe.

5 PROCEDIMENTO

Com a glicerina cortada em pedaços menores, leva-a ao fogo em

banho-maria, em panela esmaltada. Aquece-se até sua fusão, mas não pode levantar

fervura. Após, adiciona-se a essência e corante da preferência e borrifa-se álcool de

cereais se necessário (para que não forme bolhas), então leva-se a glicerina às forminhas

de acetato onde será despejada e ficará até endurecer. Finalizando, os sabonetes serão

retirados e embalados para presente em caixinhas de papel feitas pelos próprios alunos

com orientação da professora de Artes.

6 RECURSOS

Os recursos materiais que serão utilizantes no laboratório são: bico

de bunsen, gás de cozinha, panela para banho-maria, panela esmaltada, faca para cortar

a glicerina, bastão de vidro, borrifador, béquer, glicerina transparente e leitosa, álcool de

cereais, corantes variados, essências variadas, formas de acetato de diversos formatos,

papel celofane.

Page 145: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

145

7 AVALIAÇÃO

Como forma de avaliação o aluno deverá ter seus sabonetes

artesanais confeccionados e devidamente embalados para presente, sendo que poderão

apresentar formato, aroma e cor variados.

REFERÊNCIA

CARVALHO, Geraldo Camargo. Química para o Ensino médio, volume único. São Paulo,

editora Scipione, 2003.

Page 146: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

146

L.E.M.-Espanhol PROYECTO LITERATURA VIVA

VÂNIA R. ZANETE MANOSSO

No dia 25 de setembro, o Colégio Estadual Antônio Racanello

Sampaio, de Arapongas, em parceria com a Fafijan (Faculdade de Jandaia do Sul),

promoveu o “Proyecto Literatura Viva”, que contou também com a participação do Colégio

Estadual Romário Martins, de Marialva, do Colégio Walfredo Silveira Corrêa e da Escola

Estadual Professora Julia Wanderley, de Arapongas.

A idealização do projeto ficou a cargo da professora de Língua

Estrangeira Moderna – Espanhol, Vânia Zanetti Manosso, e reuniu, além dos alunos das

escolas já citadas, acadêmicos de Letras da Fafijan, Instituição onde leciona.

Na oportunidade, a professora Simonie Cristina Buranello Pinha, de

Marialva, trabalhou a biografia da artista mexicana Frida Kahlo (1907 – 1954), e os

acadêmicos da Faculdade de Jandaia do Sul ministraram oficinas em que apresentaram

aos participantes obras como "Don Quijote De La Mancha" (Miguel de Cervantes),

"Lazarillo de Tormes" (Anônimo), "La Celestina" (Fernando de Rojas), "Como agua para

chocolate" (Laura Esquivel) e "Cien años de Soledad" (Gabriel García Marquez).

As atividades possibilitaram aos alunos de diferentes turmas do

CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas), das escolas presentes, a interação.

“Interação que não deve terminar por aí, pois eles trocaram endereços para manter a

‘amizade por correspondência’. Assim, poderão treinar a escrita em língua espanhola por

meio de cartas”, conta a professora Vânia.

De acordo com ela, aos acadêmicos da Fafijan ficou a experiência

de trabalhar com os alunos da rede pública de forma efetiva e também a oportunidade de

sentir a realidade de sala de aula. Já a diretora da Escola Estadual Professora Julia

Wanderley, Marilsa Staub Vendrametto, ressalta a importância do CELEM, que é a oferta

extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública

do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. “É

um espaço que incentiva e enriquece o conhecimento cultural dos participantes e que

propicia até mesmo oportunidades de emprego”, afirma ela.

Projeto como esse desenvolvido pela escola pública de Arapongas

juntamente com a Faculdade de Jandaia do Sul é de extrema relevância para que exista a

troca de experiências entre as duas realidades: alunos das escolas do estado

Page 147: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

147

relacionando-se com aqueles que já estão em um curso superior; e os acadêmicos e

futuros professores conhecendo na prática a profissão que irão exercer.

Page 148: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

148

L.E.M.-Inglês PROJECT BOWLING

PROFESSORA DÉBORA DUARTE DE CAMARGO

1 OBJETIVOS

1.1 OBJETIVO GERAL

Engajar os conteúdos a uma atividade que proporcionará momentos

recreativos e a socialização dos alunos.

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• incentivar os alunos a estudar em casa os conteúdos que são

trabalhados em sala de aula;

• Verificar o nível de conhecimento dos alunos envolvidos;

• proporcionar ao aluno uma aula dinâmica e agradável.

2 DATA PARA EXECUÇÃO

• uma vez por bimestre em sala de aula e uma vez no ano como

fechamento do projeto com a participação das demais disciplinas.

• Disciplina responsável: língua inglesa

• turma: 5ª a , b e c (período vespertino)

• disciplinas convidadas: todas as disciplinas, considerando assim a

atividade como um simulado.

3 DESENVOLVIMENTO

Em cada bimestre será realizada a atividade bowling, em sala de

aula, quando a professora de inglês estará formulando questões referentes ao conteúdo

do bimestre as quais serão afixadas no fundo da garrafa de boliche para serem

respondidas pelo jogador (aluno) que receberá a nota merecida pela resposta correta. No

Page 149: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

149

último bimestre será feito um simulado com a participação das demais disciplinas

desenvolvendo a atividade bolwing, tendo assim uma nova regra que será determinada

pelos professores participantes do simulado.

4 MATERIAIS

Garrafas pet, garrafas e bolas de boliche, bolas confeccionadas com

meias e outras materiais necessários para o preparo do simulado.

Page 150: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

150

L.E.M.-Inglês “AINDA QUE EU FALASSE A LÍNGUA DOS HOMENS E NÃO TIVESSE AMOR...”

PROFESSORA DÉBORA DUARTE DE CAMARGO

1 OBJETIVOS 1.1OBJETIVO GERAL

O tema do projeto foi escolhido devido a percepção de que as

crianças estão iniciando o namoro ou o ato “ficar” cada vez mais precocemente e poder,

assim, instruí-los de uma maneira agradável e diferenciada. também para resgatar o

conceito de amor.

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

O projeto valentine's day tem como objetivo levar os alunos a

refletirem sobre o namoro com responsabilidade. Diferenciar o ato namorar do ato ficar e

suas consequências. Valorizar e respeitar a pessoa com quem tem se relacionado e

reconhecer o seu limite. Levar o aluno a pensar sobre as atitudes por eles tomadas em

relação ao parceiro, percebendo que o amor não é apenas um sentimento, mas sim

demonstração de boas atitudes.

2 METODOLOGIA

Os alunos irão trabalhar em grupos para realizarem as atividades

propostas:

• pesquisa sobre a história do namoro;

• frases românticas;

• clips de músicas românticas internacionais;

• poetas românticos e suas poesias;

• confecção de cartões;

• mensagens românticas em power point;

• leitura de contos de fadas para diferenciar fantasia da realidade;

Page 151: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

151

• Ilustração dos contos de fadas;

• filmes: a bela e a fera, um amor para recordar, o crepúsculo,antes

que termine o dia;

• mosaico com fotos dos namorados;

• email box para os alunos depositarem seus recadinhos amorosos;

• grupos de danças;

• dramatizações de músicas;

• apresentações artísticas: danças, dramatizações, show de músicas

com banda, grd, jazz;

• exposição dos trabalhos confeccionados pelos alunos;

• leitura de alguns recadinhos da email box.

3 MATERIAL DIDÁTICO

• recursos tecnológicos: rádio, tv pen drive,computador (internet),

dvd;

• livros de literatura para estudo dos contos de fada;

• material para confecção dos cartões;

• instrumentos musicais: bateria, guitarra, violão e teclado;

4 RECURSOS HUMANOS

• Alunos do ensino fundamental;

• alunos do ensino médio ( colaboradores );

• professores ( colaboradores );

• professora responsável pelo projeto: Débora Duarte de Camargo

• direção;

• coordenação;

• bibliotecária.

Page 152: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

152

Data de realização: junho/ 2009

Page 153: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

153

ANEXO E – PLANO DE ESTÁGIO

1 – Identificação Do Curso E Eixo Tecnológico:

O estágio não obrigatório do Colégio Estadual Antonio Racanello

Sampaio – Ensino Fundamental e Médio, é caracterizado como um conjunto de atividade

de aprendizagem profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação

em situações reais da vida e de sus meio e deverá ser cumprido de acordo com as

normas estabelecidas pela parte cedente.

2 – Professor Orientador:

O estágio não obrigatório do Colégio Estadual Antonio Racanello

Sampaio – Ensino Fundamental e Médio, não exige a nomeação de um professor

orientador.

3 – Justificativas:

O Plano de Estágio é um instrumento que norteia e normatiza os

estágios de caráter não obrigatório deste estabelecimento, conforme a instrução Nº

006/2009 – SUED/SEED e previsto como um ato educativo no Projeto político

Pedagógico.

4 – Objetivos:

• Oportunizar aos estudantes um contato mais direto e sistemático

com a realidade profissional;

• Possibilitar ao estagiário a construção de suas próprias condutas

(afetivas, cognitivas e técnicas) a partir da situação em que se

encontra, frente a um futuro desempenho profissional.

5 – Locais De Realização Dos Estágios:

Instituições de iniciativa privada ou particular, bem como

profissionais liberais devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional de acordo com a procura, interesse e responsabilidade do aluno.

O estabelecimento divulgará, quando possível, ofertas de estágio por meio de cartazes ou

página eletrônica.

Page 154: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

154

6 – Carga Horária E Período De Realização Do Estágio:

A carga horária e o período de vigência do Estágio Não Obrigatório,

deverão ser acordados entre o estagiário e a concedente, obedecida a legislação vigente.

7 – Atividades De Estágio:

As atividades de estágio devem estar de acordo ao disposto na Lei

Nº 11788/08 e na deliberação Nº 02/2009 – CEE e devem possibilitar:

• a integração social;

• o uso de novas tecnologias;

• a compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento, organização e realizações de atividades que

envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas

afins.

8 – Atribuições Da Instituição De Ensino:

• indicar professor pedagogo, quando o estudante estiver

matriculado no Ensino Médio e nos anos finais do Ensino

Fundamental, o qual será responsável pelo acompanhamento das

atividades, mediante relatório, sobre as condições para a

realização do estágio firmados no plano de Estágio e no termo do

Convênio;

• Incluir a Estágio não Obrigatório no PPP;

• Regimentar o estágio não obrigatório.

9 – Atribuições Da Parte Cedente:

• celebração do termo de compromisso com a instituição de ensino e

o estudante;

• oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e

cultural;

Page 155: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

155

• indicação de funcionários do seu quadro de pessoal, com a

formação ou experiência profissional na área de conhecimento

desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar

até 10 (dez) estagiários simultaneamente.

• Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor dos

estagiários, cuja apólice seja compatível com valores de mercado,

devendo constar no Termo de Compromisso e Estágio nos casos

de estágios não obrigatórios;

• entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino

por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação

resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da

avaliação de desempenho;

• relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado

pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de

estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com

periodicidade mínima de seis (06) meses;

• remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se

houver.

10 – Atribuições Dos Alunos Que Participam Do Estágio Não Obrigatório:

• ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas

na parte concedente como na instituição de ensino;

• celebrar Termo de compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

• respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

• associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano

de estágio;

• realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,

executadas, mas não previstas no plano de estágio;

• entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.

11 – Avaliação Do Estágio:

Page 156: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

156

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao

estágio não obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou

não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor pedagogo precisa ter

acesso a três documentos do aluno: rendimento e aproveitamento escolar, relatório

elaborado pelo aluno (anexo II), relatório de desempenho das atividades encaminhado

pela parte concedente (anexo III).

No que se refere à parte concedente: mediante análise dos relatórios, o

professor pedagogo tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados:

Cumprimento do artigo 14 da Lei Nº 11788/98 e artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 –

Estatuto da Criança e do Adolescente.

Page 157: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

157

ANEXO F – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTE

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Toda a obra de Arte é de alguma maneira feita duas vezes. Pelo criador e pelo espectador, ou melhor,

pela sociedade à qual pertence o espectador.

Pierre Bourdieu, 1986.

O ensino de Arte no Brasil passa por vários momentos em seu

desenvolvimento até chegar a posição atual.

No período colonial com a Companhia de Jesus, a arte faz vista como um

instrumento pedagógico, os conhecimentos aos indígenas eram repassados pela

literatura, música, teatro, dança, pintura, artes manuais. Ensinavam o “clássico”, mas

também valorizavam o que era local. O que foi importante para a construção da cultura

popular brasileira.

Enquanto os jesuítas atuaram no Brasil durante o século XVI ao XVIII a

Europa sofre várias transformações que culminaram no Iluminismo, cuja principal

característica era explicar os fenômenos pela razão e pela ciência. Assim o Marquês de

Pombal expulsou os Jesuítas e estabeleceu a Reforma Pombalina fundamentada nos

padrões da Universidade de Coimbra, enfatizando o ensino das ciências e dos estudos

literários. Porém, na prática as mudanças não foram efetivas, agora colégios seminários,

o ensino continuou organizado sob a tradição pedagógica e cultural jesuítica. Entre os

principais colégios estão o de Olinda e o Franciscano no Rio de Janeiro que incluíam no

currículo estudo de desenho ligado à matemática e da harmonia da música como forma

de priorizar a razão na educação e na arte – Iluminismo.

Com a vinda da família real de Portugal para o Brasil em 1808, várias

mudanças ocorrem para atender material e culturalmente a corte. Um grupo de artistas

conhecidos como Missão Francesa vem encarregado de criar a Academia de Belas-Artes,

onde os alunos aprenderiam as artes e ofícios artísticos, porém sua concepção de arte

vinculava-se ao neoclássico, culto à beleza, metodologicamente propunha a cópia e

Page 158: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

158

reprodução de obras já reconhecidas que entra em conflito com a arte colonial e suas

características – Barroco.

Nesse momento, o ensino deixa de ser gerido por religiosos e surgem as

escolas públicas. Havendo uma divisão no ensino de Arte: Belas-Artes e música para a

formação estática e o de artes manuais e industriais.

No Paraná surge o Liceu de Curitiba (1846) e a Escola Normal (1876). Em

1886, criada por Antonio Mariano de Lima a Escola de Belas Artes e Indústrias, com

importante papel no desenvolvimento das artes plásticas e da música.

Com a proclamação da República ocorre a primeira reforma educacional,

marcada por conflitos de ideais – positivistas, defendiam que a arte deveria valorizar o

desenho geométrico como forma de desenvolver o pensamento científico. - liberais

defendiam a preparação dos trabalhadores (desenvolvimento econômico e industrial).

Benjamin Constast responsável pelo texto da reforma valorizou a ciência e a geometria

propagando o ideal positivista no Brasil, o que procurou atender o interesse capitalista e

secundarizou o ensino da Arte que passou a abordar somente técnicas e artes manuais.

E as políticas educacionais seguem tentando atender o mercado de trabalho, no período

do Governo Vargas com a generalização do profissionalizante; na ditadura militar com o

ensino técnico compulsório no segundo grau e na segunda metade da década de 90 com

a pedagogia das habilidades e competências (PCN).

O ensino de Arte nas escolas e cursos oferecidos em outros espaços

sociais sofre influência de movimentos políticos e sociais, como a Semana de Arte

Moderna de 22, fato que marcou a arte brasileira. O que os muitos artistas que

participavam queriam era transformar a arte europeia em uma arte brasileira, valorizando

a expressão singular do artista, a cultura popular e rompendo com as representações

realistas.

O ensino de Arte passou a ter então enfoque na expressividade,

espontaneísmo e criatividade, se apoiando na pedagogia da Escola Nova, fundamentada

na livre expressão de formas, individualidade, inspiração e sensibilidade, rompendo com

os padrões mecanicistas da escola tradicional. Surge a Escolinha de Arte do Rio de

Janeiro organizada em ateliês livres, organização esta, referência para outras escolas,

mas o caráter extracurricular do ensino de arte se manteve. Primeira vez que uma

tendência pedagógica – Escola Nova - centra sua ação no aluno e sua cultura.

No governo de Getúlio Vargas, o músico e compositor Heitor Villa Lobos

como superintendente da educação tornou obrigatório o ensino de música no Brasil por

Page 159: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

159

meio da teoria e do canto orfeônico o que foi fundamental para construir nossa identidade

musical. Em meados de 1970 o ensino de música foi reduzido a leitura rítmica e execução

de hinos e canções cívicas. O ensino de Arte e cursos oficiais se estruturam de acordo

com a classe a qual se destinavam.

O Paraná sofre a influência dessas mudanças, no final do século XIX,

com os imigrantes surgem novas ideias e experiências culturais, como a aplicação da Arte

na indústria e o estudo de sua influência na sociedade, que estimularam movimentos em

favor da Arte e sua valorização.

Artistas e professores que se destacaram e são considerados precursores

do ensino de Arte no Paraná: Mariano de Lima, Alfredo Andersen, Guido Viaro, Emma

Koch, Ricardo Koch, Bento Mossurunga, entre outros.

Na década de 1960 as produções e movimentos artísticos se

intensificaram com forte caráter ideológico propondo uma nova realidade social, mas com

a vinda do regime militar deixaram de acontecer. Com o Ato Institucional nº 5 vários

artistas e professores, políticos e intelectuais foram perseguidos e exilados. Em 1971, a

Lei Federal nº 5692/71 determina o ensino de Arte obrigatório no Ensino Fundamental e

Médio. Porém fundamentado para o desenvolvimento de habilidades técnicas, o domínio

do material a ser utilizado. O conteúdo, a criatividade e a estética foram minimizados. A

produção artística fica sujeita a censura militar.

Em 1980, o país passa por um processo de mobilização social pela

redemocratização e é promulgada em 1988 a nova Constituição. Nessas mobilizações se

propõem novos fundamentos políticos para a educação. Destacasse a pedagogia

histórico crítica elaborada por Saviani e a Teoria da Libertação fundamentada no

pensamento de Paulo Freire.

A pedagogia histórico crítica fundamentou o Currículo Básico para o

Ensino de 1º grau e o Documento de Re-estruturação do Ensino 2º grau no Paraná. As

propostas pretendiam fazer da escola em instrumento de transformação social e para a

Arte propôs a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e

pelo trabalho criador. Após 4 anos as políticas públicas mudaram e o Currículo Básico

mesmo amparado por resolução do Conselho Estadual foi em parte abandonado e os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN - 1997/199) se tornaram os novos orientadores

do ensino. Os PCN em Arte tiveram como fundamentação a proposta de Ana Mae

Barbosa com a Metodologia Triangular.

Page 160: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

160

No Ensino Médio, a Arte compõe a área de Linguagens, Códigos e suas

Tecnologias, que reproduz a Lei nº 5.692/71 que inseriu a Educação Artística como

Comunicação e Expressão, relegando à segundo plano novamente os conteúdos

específicos da Arte.

O conceito de estética passa e ser visto do ponto de vista da

sensibilidade, da política de igualdade e da ética da identidade, Na Arte foi esvaziado e

passa e ser utilizado para analisar as relações de trabalho e de mercadoria. Muitas vezes

a arte tinha caráter motivacional, terapêutico, de descontração.

Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão entre

professores e Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições de Ensino Superior

pautado em uma prática reflexiva para construção coletiva de diretrizes curriculares

estaduais. O que tornou o professor um sujeito epistêmico, que pesquisa, reflete e registra

sua prática. As novas diretrizes concebem o conhecimento nas suas dimensões artísticas,

filosófica e científica e se articulam com políticas que valorizam a arte e seu ensino.

Exemplo, é a Instrução nº 015/2006 que estabelece no mínimo de 2 aulas

semanais, os concursos públicos com profissionais habilitados que favorece a

continuidade e qualidade dos estudos teóricos e pedagógicos, a distribuição de livros na

Biblioteca do Professor, livro didático, formação continuada, acesso a equipamentos e

recursos tecnológicos que ampliar a possibilidade de estudo do professor.

Ainda nestas mudanças e avanços temos a Lei nº 11.645/08 que

estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena,

que possibilita romper com a hegemonia da cultura europeia e também a Lei nº 11.769/08

que fala sobre o ensino de música na educação básica.

Muitas mudanças e avanços ocorreram, porém ainda são necessárias

reflexões e ações que permitam a compreensão da arte como campo de conhecimento,

para ocupar no sistema educacional espaço como agente transformador, histórico da

sociedade.

Com o Ensino de Arte pretende-se viabilizar a aquisição de

conhecimentos teóricos práticos de composição da arte nas diversas culturas e mídias,

que possibilitem ao educando a percepção, a leitura e a interpretação de signos verbais e

não-verbais presentes na arte, relacionados à produção, divulgação e consumo. A

compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a

sociedade contemporânea. A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito

em sua realidade singular e social.

Page 161: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

161

Através da cultura identificar sua identidade, herança cultural e

diversidade, perceber e interpretar a cultura de massa e indústria cultural, que atende as

diferentes intenções de comunicação.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

6º Ano

Música:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica, penta tônica cromática Improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

Artes Visuais:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia

Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

Teatro:

Page 162: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

162

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. espaço Cênico, Técnicas: jogos teatrais, improvisação manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Dança:

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço

Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre, interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

7º Ano

Page 163: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

163

Música:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea

Artes Visuais:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

Teatro

CONTEUDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 164: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

164

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, arena, Caracterização.

Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

Dança:

CONTEUDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve, pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular, étnica

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

8° Ano

Música

Page 165: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

165

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno ...

Artes Visuais:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista...

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

Teatro:

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 166: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

166

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

Dança:

CONTEUDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, lado, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

9º Ano

Música:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 167: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

167

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea

Artes Visuais:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-americana Hip Hop

Teatro:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

Page 168: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

168

Dança:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance, moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

Conteúdos – Ensino Médio:

Artes visuais:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 169: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

169

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Tecnica: Pintura desenho modelagem instalação performance fotografia gravura esculturas... Gêneros

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Engajada Arte Contemporânea Arte Digital Arte Latino-Americana

Música:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americano

Teatro:

Page 170: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

170

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação Direção Produção

Teatro Greco-Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano Teatro Realista Teatro Simbolista

Dança:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 171: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

171

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, populares, salão

Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As formas de pensar a Arte e seu ensino são constituídas nas relações

socioculturais, econômicas e políticas do momento em que se desenvolveram e

estabelecem referências sobre sua função social, como: a arte servir à ética, à política, à

religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; se transformar em mercadoria ou

proporcionar prazer.

Nas aulas de Arte é preciso unidade entre os conteúdos e o

encaminhamento metodológico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística

estejam presentes em todos os momentos. É necessário considerar para quem, como,

porque e que será trabalhado. Contemplando na metodologia do ensino da Arte, três

momentos da organização pedagógica:

Teorizar – Privilegia a cognição, a racionalidade opera para apreender o

conhecimento historicamente produzido sobre arte, alcançado pelo trabalho com os

conteúdos estruturantes (elementos formais, composição,movimentos e períodos).

Porém, é necessário que o professor, considere a origem cultural e grupo social dos

alunos e trabalhe os conhecimentos originados pela comunidade; que discuta como as

manifestações artísticas podem produzir significado de vida aos alunos, tanto na criação

Page 172: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

172

como na fruição de uma obra; que reconheça o carácter provisório do conhecimento em

arte, em função da mudança de valores culturais que pode ocorrer através do tempo.

O conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele

compreenda a obra artística a e arte como um campo do conhecimento humano, produto

da criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados.

Sentir e Perceber – Os alunos devem ter contato com as obras para que

se familiarizem com as diversas formas de produção, desenvolvendo a apreciação e

apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética. A percepção

e apropriação das obras se dão inicialmente pelos sentidos, sendo assim a fruição e a

percepção superficiais ou mais profundas conforme as experiências e conhecimentos em

arte do aluno em sua vida. Cabe ao professor possibilitar acesso e mediar a percepção e

apropriação dos conhecimentos em arte, para que o aluno possa interpretar as obras,

transcender aparências e apreender pela arte aspectos da realidade humana em sua

dimensão singular e social. Espera-se que o aluno ao analisar uma obra perceba que no

processo de composição, o artista imprime sua visão de mundo, ideologia, seu momento

histórico. O artista além de ser um sujeito histórico e social, é também singular e

apresenta na obra uma nova realidade social.

Com os produtos da indústria cultural, é importante perceber os

mecanismos de padronização dos bens culturais, da homogeneização do gosto e da

ampliação do consumo. Para Marilena Chauí (2003), em função das interferências, da

massificação da indústria cultural, as produções artísticas correm o risco de perder

expressividade, tornar o trabalho criador de eventos de consumo, reduzir a

experimentação e invenção do novo supervalorizando a moda, se tornar efêmera, perder

conhecimentos tornando-se ilusão falsificadora, publicidade e propaganda. Chauí ressalta

ainda que a humanização dos objetos e dos sentidos se faz pela apropriação do

conhecimento sistematizado em arte, tanto pela percepção quanto pelo trabalho artístico.

Trabalho Artístico – A prática artística – o trabalho criador – é expressão,

é o exercício da imaginação e criação. E é prática fundamental, pois a arte não pode ser

apreendida somente de forma abstrata. A produção do aluno acontece quando ele

interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.

Os três aspectos metodológicos são interdependentes e permitem que as

aulas sejam planejadas com recursos e encaminhamentos específicos. O professor pode

escolher o encaminhamento do trabalho, o que interessa é que o aluno realize os

trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao teorizar e ao trabalho artístico.

Page 173: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

173

Entre os instrumentos da prática pedagógica a serem utilizados, além de

produções consagradas, também formas diferentes de imagens presentes na sociedade,

produções artísticas e bens culturais de cada região. A prática pedagógica pode partir da

análise de filmes, produções televisivas, videoclipes compostas pelas quatro áreas do

conhecimento artístico– Artes Visuais, Dança, Música e Teatro relacionando imagens

bidimensionais como desenhos, pinturas, gravuras, arquitetônicas. Trabalhando diferentes

mídias que fazem parte do dia a dia do aluno – TV Pendrive, pendrive, laboratório de

informática, acesso à internet, imagens digitais (celulares, máquinas fotográficas), MP 3,

CD, DVD, livros, revistas, jornais, rádio entre outros.

Dentro dos conteúdos e da prática pedagógica haverá sempre a

preocupação em contemplar as Leis n° 11.639/03 que inclui a obrigatoriedade do tema

História e Cultura Afro brasileira, resgatando a contribuição e influência na formação da

cultura brasileira, presente nas quatro áreas do conhecimento em Arte e a Lei n�

11.645/08 que inclui também a história e cultura Indígena. E a Lei n� 9795/99 que trata

por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade

constrõe seus valores, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas

para a conservação do meio ambiente, essencial a vida.

Nas Artes Visuais, entre os encaminhamentos metodológicos será

abordado não apenas produções consagradas mas também formas e imagens presentes

na sociedade, relacionando os conteúdos com a realidade e cultura dos alunos. Utilizando

diferentes mídias (disponíveis no colégio) e formas artísticas.

O processo deve relacionar o conhecimento do aluno com a obra

proposta, explorando a obra em análises e questionamentos dos conteúdos das artes

visuais: O que vemos? Quantos e quais elementos vimos? Como são organizados? Quais

os recursos técnicos utilizados? Em que momento histórico?

A leitura de obra contempla o sentir e perceber, e para desenvolver o

trabalho artístico e a leitura deve-se buscar fundamentação teórica.

Outra faceta do encaminhamento metodológico é estabelecer relações

com as outras áreas artísticas, promovendo uma percepção maior e mais profunda sobre

Arte.

Na dança é necessário relacionar os conteúdos próprios da dança

(movimento corporal, espaço e tempo) com os elementos culturais que a compõem.

Dando ênfase ao movimento corporal, com experimentação, improvisação de

composições coreográficas (trabalho artístico). Teorizar relacionando a dança com o

Page 174: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

174

contexto social e cultural do aluno, entendendo a dança como expressão, percebendo o

movimento. No sentir e perceber, questões devem ser observadas: Como o corpo se

movimenta? Quais movimentos? Passos se repetem? Com que frequência? Há giros,

saltos, quedas?

Encaminhamentos que podem ser utilizados: criação de formas de

registro gráfico das composições coreográficas; utilização de diferentes adereços

(figurino, cenário, música relacionando as outras áreas); criação, improvisação e

execução coreográficas individuais e coletivas; identificação de gêneros, épocas, estilos.

Na música - somos submetidos à um inúmero repertório musical desde o

nascimento, que vão formar nossas preferências junto com gostos instigados pela cultura

de massa. Assim é preciso trabalhar a música de maneira contextualizada, quanto a

características específicas, históricas, sociais, culturais. É necessário ouví-la com

atenção, identificando elementos formadores, como são organizados.

A música é formada basicamente por som e ritmo e varia em gênero e

estilo. Por sua vez, o som é constituído por: intensidade que determina se a sequência de

sons é mais ou menos intensa, depende da força que o objeto sonoro é executado; altura

que define que sequências de sons podem ser graves ou agudas. Diferenças que geram

as notas musicais, dispostas em uma escala; timbre responsável por caracterizar o som,

faz com que se identifique a fonte sonora. Quando vários sons acontecem ao mesmo

tempo, dizemos que há uma grande densidade sonora; duração determina o tempo em

que um som acontece, podendo existir momentos de silêncio, que é chamado de pausa.

Uma sequência de sons e silêncio cria um ritmo.

A combinação de sons sucessivos é chamada de melodia (sons em

diferentes alturas em determinado tempo). Sons simultâneos é a harmonia (notas

musicais combinadas tocadas ao mesmo tempo). Ritmo, melodia e harmonia são

elementos de composição que constituem a música.

Na música existe uma diversidade de estilos e de gêneros musicais, cada

qual com suas funções correspondentes a épocas e regiões.

Na música erudita, as formas musicais estão relacionadas aos

movimentos da história da música, quando as composições musicais ganham

importância. A música popular tem origem nas festas e rituais, compostas por melodias e

canções de um povo, que passam de geração a geração e tem como característica

marcante o ritmo.

Page 175: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

175

Como encaminhamento metodológico pode-se apreciar um videoclipe,

dando enfase a produção musical observando elementos formais do som, composição,

estilo, gênero; seleção de musicais de vários gêneros para compor a mesma cena e ver

se a música interfere no sentido; construção de instrumentos musicais com diversos

materiais para compor efeitos sonoros a para o videoclipe; registro do material sonoro

produzido pelos alunos, por meio de gravação em mídia disponível.

No teatro, o aluno tem a possibilidade de se colocar no lugar de outros

sem correr riscos. Dentro das possibilidades de aprendizagem no teatro destacam-se a:

criatividade, socialização, memorização e a coordenação.

Há diversas possibilidades para o ensino de teatro, como iniciar com

relaxamento, aquecimento, elementos formais do teatro: personagem (expressão vocal,

gestual, corporal, facial), composição (jogos, improvisações, transposição de texto literário

para dramático), encenações construídas pelos alunos. O encaminhamento metodológico

enfatiza o trabalho artístico, porém discutir os movimentos e períodos importantes da

história do teatro, trabalhar o conceito de teatro sob perspectiva de que dramatizar é uma

construção social do homem em seu desenvolvimento. Promove o relacionamento do

homem com o mundo desenvolvendo a intuição e a razão por meio das percepções,

sensações, elaborações e racionalizações.

As encenações estão presentes desde os primórdios da humanidade nos

ritos, festejos populares, rituais, fantasias e brincadeiras infantis, nos gêneros (tragédia,

drama, comédia, etc), porém é fundamental os conhecimentos específicos para a

formação da consciência humana e compreensão de mundo para não restringir os

espetáculos como mero entretenimento, atividade espontânea ou espetáculo

comemorativo.

O teatro na escola viabiliza o pensar simbólico por meio da dramatização.

Oportuniza a análise, investigação e composição de personagens, enredo, espaços de

cena, permitindo interação crítica dos conhecimentos com realidades socioculturais.

O trabalho poderá começar pelo enredo, que pode surgir através de uma

música, lenda, notícia, pintura, que trata de situações relevantes ao ser humano. Outra

opção é começar pelo personagem.

O teatro na escola não deve estar condicionado a um palco, anfiteatro, o

espaço alternativo pode valorizar a cena. É na pesquisa, na experimentação e no

rompimento com padrões estéticos que se fundamentam as teorias contemporâneas

sobre o teatro.

Page 176: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

176

A dramatização evidenciará mais o processo de aprendizagem do que a

finalização. É no teatro e seus gêneros, propostos como jogo do riso, do sofrimento e do

conflito, que se veem refletidas as maneiras de sentir o mundo por meio de um ser criado

num mundo criado.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica por ser referência do professor para

planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual por pertencer a todos os momentos da

prática pedagógica e deve incluir além de diferentes formas de avaliação da

aprendizagem também a autoavaliação dos alunos.

A avaliação deverá ser criadora de estratégias que possibilitem o

entrelaçamento do conceito com a construção cultural, deverá ser feita através da

observação e registro, sem parâmetros comparativos entre alunos (processual)

verificando dificuldades e progressos a partir da própria produção.

A escola deve procurar garantir aos seus alunos a produção do saber

científico historicamente acumulado, sem esquecer as experiências de vida e a realidade

social daqueles a quem devem educar fazendo um levantamento das formas artísticas

que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades (diagnóstica), avaliação

esta que deverá servir para planejar as aulas durante o período letivo. Este aspecto tem

um mérito de elevar o nível de consciência crítica dos alunos e de introduzi-los na

atualidade histórico social de sua época, possibilitando-lhes uma atuação consistente e

competente na transformação da sociedade.

Com o objetivo de alcançar uma avaliação efetiva, é necessária a

utilização de vários instrumentos de verificação, como:

• Trabalhos artísticos individuais e coletivos

• Pesquisas bibliográficas e de campo

• Debates em forma de seminários e simpósios

• Provas teóricas e práticas

• Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio visual

• Auto avaliação

Page 177: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

177

A cada trimestre os valores referentes às provas e trabalhos serão

distribuídos de maneira que se possa avaliar a apreensão dos conteúdos pelos alunos, no

total de 10,0 pontos(conforme Projeto Político Pedagógico do colégio. E a recuperação

ocorrerá de maneira permanente e concomitante ao processo de ensino aprendizagem

com a retomada e reavaliação paralela do conteúdo re-explicado em sala de aula,

também alcançando o total de 10,0 pontos.

A avaliação é um ato social em que a sala de aula e a escola devem

refletir o funcionamento de uma comunidade de indivíduos pensantes e responsáveis, que

conhecem sua posição em relação a outras comunidades.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:

Cortez, 2002.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

CADERNOS TEMÁTICOS: Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-

brasileira nos currículos escolares / Paraná. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba : SEED-

PR, 2005.

CANTELE, Bruna R; LEONARDI, Ângela C. Arte linguagem visual. Coleção Horizontes.

SP: IBEP.

DINIZ, Célia; VALADARES, Solange. Arte no cotidiano escolar. MG: Editora FAPI.

DUARTE JUNIOR, J.F. Por que arte educação? 8ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.

FERREIRA, A. B.H. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 1995.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná – ARTE. SEED, 2008.

PARANÁ. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio,

2011.

PARANÁ. Regimento Escolar – Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio, 2011.

PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática, 1995.

Page 178: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

178

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Campus, 1997.

PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: à distância a ser extinta.

Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).

SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: Brasiliense, 1987.

Enciclopédia – A arte nos Séculos. Abril Cultural

Page 179: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

179

BIOLOGIA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA.

Diferentes concepções de vida foram elaboradas ao longo da história da humanidade,

sempre com a preocupação de compreender os seres vivos e os fenômenos naturais a

fim de garantir a própria sobrevivência humana. A Biologia é uma ciência bela, porém

complexa, em que os fenômenos estudados geralmente são cercados por variações e

exceções. Os fenômenos biológicos desenvolvem-se segundo determinados padrões,

mas dentro de uma faixa de variação individual que precisa ser considerada e

compreendida.

Durante muito tempo a ciência foi permeada por uma visão teocêntrica,

onde as concepções sobre natureza e a vida tinham origem divina e não poderiam ser

explicadas. O rompimento dessa concepção teocêntrica ocorreu lentamente e como

resposta às várias transformações sofridas pela sociedade que, a cada contexto histórico

era influenciada por razões religiosas, políticas, econômicas e sociais. Procure entender

Biologia como uma ciência dinâmica, pois dinâmica é a vida, uma realidade em constante

transformação.

Para compreender o desenvolvimento da Biologia é necessário estudar a

história da ciência, em todo seu contexto, buscando em diferentes pensamentos

científicos a concepção para o fenômeno VIDA construída em cada momento histórico. A

história da ciência começa influenciar o conhecimento científico a partir dos pensamento

biológico descritivo que recebeu relevante contribuição do filósofo Aristóteles (384 a.C. -

322 d.C.). O pensamento aristotélico baseava-se no método da observação e descrição,

numa visão empírica da natureza (MAYR, 1998 apud PARANÁ, 2008, p:39). Sob esse

pensamento, Carl Von Linné organizou o moderno sistema de classificação científica dos

organismos, em sua obra Systema Naturae (1735).

Essas considerações estão sempre vivas no de correr de todo conteúdo

de Biologia, que se desenvolve segundo uma lógica em que os assuntos se sucedem de

forma integrada, como base para os novos conhecimentos.

Fernandes (2005: 4) afirma que

Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos

Page 180: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

180

naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais.

O domínio do ser humano sobre a natureza permeou o

desenvolvimento do pensamento biológico mecanicista, que ganhou força com a invenção

e aperfeiçoamento de instrumentos que permitam um estudo mais detalhado da anatomia

e fisiologia dos seres vivos. O filósofo Francis Bacon (1561 – 1626) introduziu ideias sobre

a aplicação prática do conhecimento, enquanto René Descartes assegurava que a razão

humana é quem permitia que essas práticas se transformassem em procedimentos

seguros levando a um conhecimento mais aprimorado (PARANÁ, 2008, p:40).

Neste contexto, o médico Willian Harvey (1578 – 1657) propôs um novo

modelo referente a circulação sanguínea, o que para Descartes viria a se constituir uma

das bases do pensamento biológico mecanicista. Nesse mesmo período, Francesco Redi

(1626 – 1698) apresentou estudos sobre a Biogênese travando embate a respeito da

origem da vida.

Ao analisar esse momento histórico, Behrens (2003.p.17) ressalta que

“um dos grandes méritos deste século é o fato de os homens terem despertado para a

consciência da importância da educação como necessidade preeminente para viver em

plenitude como pessoa e como cidadão na sociedade”.

Todavia, verifica-se que nem sempre o ensino promovido no ambiente

escolar tem permitido que o estudante se aproprie dos conhecimentos científicos de modo

a compreendê-los, questioná-los e utilizá-los como instrumento do pensamento que

extrapolam situações de ensino e aprendizagem eminentes escolares.

Nesse contexto, cabe, principalmente, à escola abordar a Ciência de

forma sistêmica, transdisciplinar e contextualizada, promovendo, consequentemente, uma

educação que possibilite aos cidadãos a apropriação de conhecimentos com base nos

quais possam tomar decisões conscientes e esclarecidas, “Conhecer não é apenas reter

temporariamente uma multidão de noções anedóticas ou enciclopédicas. Saber significa

primeiro, ser capaz de utilizar o que se aprendeu mobilizá-lo para resolver um problema

ou aclarar uma situação” (Giordan e Vecchi, 1996, p.11).

“A escola continua sendo o lugar de mediação cultural, cabendo aos

educadores” investigar como ajudar os alunos a se constituírem como sujeitos pensantes

e críticos, capazes de pensar e lidar com os conceitos argumentar em faces de dilema e

problemas da vida prática”.

Page 181: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

181

A Biologia, como parte do processo de construção científica deve ser

entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento

humano e determinada pelas necessidades materiais deste em cada momento histórico.

Sofrendo a influência das exigências do meio social e das ingerências econômicas dele

decorrentes ao mesmo tempo que nelas interfere.

Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo

disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento

historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de cada época e à

maneira de conhecer a natureza (método).

Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi

entendido de diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas

ciências naturais, de modo que se tornou referencial na construção do conhecimento

biológico e na construção de modelos interpretativos do fenômeno VIDA.

Nas Diretrizes Curriculares, são apresentados quatro modelos

interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no

ensino médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite

conceituar VIDA em distintos momentos da história e, desta forma, auxiliar para que as

grandes problemáticas da contemporaneidade sejam entendidas como construção

humana.

O pensamento biológico evolutivo começou a ser desenhado no inicio do

século XIX, época em que a Biologia sofreu uma grande revolução em suas bases fixadas

na imutabilidade da vida. Charles Darwin elaborou sua teoria sobre origem das espécies

baseada na seleção natural, onde afirmava que todos os seres vivos, atuais e do

passado, tiveram origem evolutiva. Registros fósseis, distribuição geográfica das

espécies, anatomia e embriologia comparadas e a modificação de organismos

domesticados foram utilizados como provas e suporte para as concepções de Darwin,

consolidando sua teoria. Porém, para que ela fosse totalmente aceita, era preciso explicar

as causas das variações existentes em uma população onde a seleção natural poderia

atuar e manter vivos os indivíduos mais aptos. A resposta à questão não explicada por

Darwin viria através de Gregor Mendel, um monge estudioso das ciências naturais que

elaborou as leis que regulam a hereditariedade. Em 1865, Mendel apresentou sua

pesquisa sobre a transmissão das características entre os seres vivos. Mas, seus

trabalhos só foram confirmados no início do século XX por uma nova geração de

Page 182: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

182

geneticistas, o que levou a uma grande revolução conceitual da Biologia (PARANÁ, 2008

p:43).

No Brasil, a disciplina de Biologia nos currículos escolares começou a ser

esboçada após fecundação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro em 1838. Nesse

período o ensino das ciências era muito sutil, com poucas atividades e predomínio da

formação humanista. A metodologia utilizada era centrada em aulas expositivas,

reforçando a tradição descritiva, teórica e memorística da época. Essa metodologia

permaneceu mesmo após a criação dos cursos superiores de ciências naturais, em 1930

(PARANÁ, 2008, p:45).

A formação humanista só foi superada entre 1950 e 1960, onde a corrida

pela conquista espacial entre os EUA e antiga URSS abriu caminhos para o

desenvolvimento científico e tecnológico. O enfoque pedagógico passou a ser a formação

do futuro cientista. O método científico e a resolução de problemas passaram a ser

aplicados para ensinar o aluno a agir como cientista. O ensino de ciências é visto como

fator imprescindível ao desenvolvimento do país (PARANÁ, 2008, p:45).

Na década de 60, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

4.024 transfere as decisões curriculares da administração federal para um sistema de

cooperação entre a União, os Estados e os municípios. Surgem os Centros de Ciências

com o objetivo de melhorar o ensino, treinar professores, produzir e distribuir textos

didáticos e materiais de laboratório para as escolas de seus respectivos estados. Uma

reestruturação significativa ocorreu na década de 70, com a promulgação da Lei nº

5692/71. estabeleceu-se o ensino tecnicista e a formação técnica para o segundo grau.

Passa-se a discutir nos currículos escolares as implicações sociais do

desenvolvimento tecnológico e científico, principalmente as questões ambientais

decorrentes da industrialização. Para o ensino de Biologia, há predomínio do empirismo

sobre os conhecimentos científicos construídos ao longo da história (PARANÁ, 2008,

p:46).

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Page 183: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

183

Manipulação Genética

2.1 A organização dos seres vivos

Deve-se ampliar a discussão para a comparação das características

anatômicas e comportamentamentais dos seres, realizando discussões os critérios

usados desde Linné até a atualidade com a introdução da análise genômica, propiciando

a compreensão sobre como o pensamento humano, partindo ca compreensão de mundo

imutável, chegou ao modelo de mundo em constante mudança.

2.2 Os mecanismos biológicos

Deve basear-se na análise dos conhecimentos biológicos sob uma

perspectiva fragmentada, conhecendo-se as partes, pois este conhecimento

isoladamente, é insuficiente para permitir ao aluno compreender as relações que se

estabelecem entre os diversos mecanismos para manutenção da vida. É importante que o

professor considere o aprofundamento, a especialização, o conhecimento objetivo como

ponto de partida para que se possa compreender os sistemas vivos como fruto da

interação entre seus elementos constituintes e da interação deste sistema com os demais

componentes do seu meio.

2.3 Biodiversidade

Pretende-se caracterizar a diversidade da vida como um conjunto de

processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou,

ainda , de organismos no seu meio. Fundamenta-se na superação das concepções

alternativas do aluno com a aproximação das concepções científicas, procurando

compreender os conceitos da genética, da evolução e da ecologia, como forma de

explicar a diversidade dos seres vivos.

Page 184: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

184

2.4 Manipulação Genética

Ao propor este conteúdo estruturante pretende-se que o trabalho

pedagógico seja permeado por uma concepção metodológica que permita a análise sobre

as implicações dos avanços biológicos que se valem das técnicas de manipulação do

material genético para o desenvolvimento da sociedade.

* Desenvolver no educando o conhecimento científico e tecnológico

objetivando uma postura crítica, reflexiva e investigadora, com autonomia de pensamento

e ação, formação de hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente, desenvolvimento

sustentável e ética científica.

* Reconhecer o ser humano como agente de transformações intencionais

por ele produzidas em seu ambiente,sabendo que todo conhecimento científico produzido

é fruto do estudo e tecnologias de cada época histórica.

3 CONTEÚDOS BÁSICOS

1 - Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

2 - Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia:

3 - Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

4 - Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

5 - Teorias evolutivas.

6 - Transmissão das características hereditárias.

7 - Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

8 - Organismos Geneticamente Modificados.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Page 185: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

185

Na Metodologia do ensino de Biologia, não é um saber neutro, mas sim,

um conjunto de fatos científicos socialmente produzidos numa sociedade historicamente

determinada.

Sendo assim podemos permitir que o educando que ele possa perceber

as transformações da natureza, pois através do desenvolvimento da tecnologia, tem

mudado o habitat humano.

No processo pedagógico, recomenda-se que se adote o método

experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da

Biologia, sem a preocupação de busca de resultados únicos. Que o alunado seja capaz

de observar, seja considerado procedimento de investigação, dada sua importância como

responsável pelos avanços da pesquisa no campo da Biologia.

O ato de observar extrapola o olhar descomprometido ou o simples

registro, pois inclui a identificação de variáveis relevantes e de medidas adequadas para o

uso de instrumentais. Entretanto, concederá a intencionalidade do observador, uma vez

que ele é o sujeito do processo, o que implica reconhecer a sua subjetividade.

O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e

revela uma concepção de Ciência que não pode ser considerada verdade absoluta passa

a ser um processo de busca por explicações e de construção de modelos interpretativos

assumindo seu caráter humano determinado pelo tempo histórico.

Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de

reflexão teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação como

possibilidade de superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas.

As aulas práticas passam a fazer parte de um processo de ensino pensado e estruturado,

repensando-se inclusive, o local onde possam acontecer, não ficando restritas ao espaço

de laboratório.

A Biologia deve ser ensinada buscando a funcionalidade dos

conhecimentos científicos, lembrando sempre que o rápido progresso das ciências

biológicas e o desenvolvimento tecnológico dos últimos anos resultaram da aplicação

conscienciosa ou inconscienciosa do método científico.

Exposição oral feita pelo professor acompanhada de discussões onde os

métodos sejam pensados, planejados e diversificados, sendo assim no decorrer das

aulas: Debates, pesquisas, seminários, entrevistas, relatórios, excursões para buscar

Page 186: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

186

informações em outros ambientes, ver coisas novas que contribuam para um melhor

aprendizado.

As aulas de Biologia devem, segundo LIBÂNEO,(1983) propiciar ao

educando compreensão da prática social, pois revelam a realidade concreta de forma

crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de

transformação desta realidade. Dessa forma visa-se a formação de um cidadão crítico,

reflexivo e atuante em seu meio.

A História a Cultura Afro-Africana e Indígena dentro desse tema será

abordado as doenças que atingem essas raças .(especificas destas etnias) Ainda com

relação à abordagem metodológica, é importante que o professor de Biologia, ao elaborar

seu plano de trabalho docente, garanta o previsto na Lei n. 10.639/03 que torna

obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura afro-brasileira e

africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para abordagem da história e cultura

dos povos indígenas, em concordância com a Lei n. 11.645/08.

Os problemas Ambientais será abordado durante o período do ano letivo

dentro e fora de sala de aula com projetos. Quanto ao trabalho envolvendo a educação

ambiental, em concordância com a Lei n. 9.795/99 que institui a Política Nacional de

Educação Ambiental, este deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos. Portanto é necessário que o

professor contextualize sobre o tema a violência, doenças, drogadição e sexualidade

serão trabalhadas de acordo com a proposta pedagógica o (PPP).

4 AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento cuja finalidade prática é obter informações

necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela interferir e

reformular os processos de aprendizagem, é indispensável uma vez que permite ao

professor recolher, analisar e julgar dados sobre a prática pedagógica e ao mesmo tempo

verificar a qualidade do desempenho de seu trabalho.

Na avaliação devemos garantir uma abordagem pedagógica crítica para o

ensino de Biologia,propõe-se um trabalho pedagógico em que se perceba o processo

cognitivo continuo, inacabado, portanto, em construção .

Page 187: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

187

Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome

conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças

necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a

verificação do rendimento escolar previstos na LDB nº 9394/96 que considera a avaliação

como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos...”

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico

do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e

alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os

obstáculos existentes.

A avaliação deve ser diária e contínua, onde se analisa a participação do

aluno em sala e interesse nas atividades propostas pelo professor.

Toda avaliação deve ser registrada, também, através de testes objetivos e

subjetivo, pesquisas, relatório, empenho e criatividade.

A ação avaliativa é importante no processo ensino aprendizagem, pois

pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o

estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa o professor precisa refletir e

planejar sobre os conhecimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da

avaliação tão somente classificatória e excludente.

Cada instrumento de avaliação possui suas vantagens e desvantagens,

cabendo ao professor a escolha mais adequada. Por meio de cada instrumento avaliativo,

o aluno pode expressar os avanços na aprendizagem porque interpreta, produz, discute,

relaciona, analisa, justifica, posiciona-se e argumenta, defende o próprio ponto de vista.

Sendo eles: prova oral e escrita, auto avaliação, trabalhos de pesquisas, atividades

diárias, painéis, debates, grupos de estudo, feira de ciências, seminários, simpósios,

fóruns, trabalho integrado, experimentos, textos diversos, etc.

É dessa forma que o professor analisará se houve ou não assimilação e

compreensão dos alunos em relação ao que foi trabalhado e objetivado.

O sistema de avaliação adotado neste estabelecimento de ensino é

bimestral e será composto pela somatória da nota 5,0 referente a atividades

Page 188: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

188

diversificadas, mais a nota 5,0, proveniente de uma prova escrita, totalizando nota final

10,0.

A recuperação de estudo é direito do aluno, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos.

A recuperação ocorrerá de duas formas:

a) com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação;

b) com a reavaliação do conteúdo já “reexplicado” em sala de aula;

Na promoção ou certificação de conclusão, a média final mínima exigida é

de 6,0, e frequência mínima de 75%.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo contínuo, diagnóstico, sistemático, funcional,

orientador e integral.

Contínua e sistemática, logo deve ser constante e planejada,

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos

específicos permitindo, se necessário, a sua recuperação;

Funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo

cumpridos;

Orientadora, pois permite aos alunos conhecer erros e corrigi-los;

Integral, pois considera o aluno como um todo, ou seja, não apenas os

aspectos cognitivos, mas igualmente os comportamentais e as habilidades psicomotoras.

REFERÊNCIAS

DCE- Diretrizes Curriculares Estadual, para o Ensino de Biologia, Paraná, 2008.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.

Page 189: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

189

GASPARIN,J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores

Associados, 2002.

MACHADO. S. Biologia – de olho no mundo do trabalho. Scipione. São Paulo, 2003.

Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio.

Arapongas, 2010.

Regimento Escolar – Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio. Arapongas, 2009.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico- crítica: primeiras aproximações. Campinas/ SP:

Autores Associados , 1997.

SEED, GOVERNO DO PARANÁ. Como Trabalhar a Lei.10.639/2003 e as Diretrizes

Curriculares para a Educação das relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana na Escola. Curitiba. 2006

Page 190: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

190

CIÊNCIAS

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-

se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda

sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados

na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo,

espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do

conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na

Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que

nela ocorrem. Analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa

identificar as diferentes formas de pensar sobre a natureza, interpretá-la e compreendê-la,

nos diversos momentos históricos.

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884 –

1962) contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do

conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência,

rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para

determinados fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do

desenvolvimento do conhecimento científico:

O primeiro período, que representa o estado pré-científico, compreende tanto a Antiguidade clássica quanto os séculos de renascimento e de buscas, como os séculos XVI, XVII e até XVIII. O segundo período, que representa o estado científico, em preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1905 como o início da era do novo espírito científico, momento em que a Relatividade de Einstein deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre (BACHELARD, 1996, p. 09).

Ressalta-se que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a

superação dos estados pré-científicos e científicos, na mesma expressividade em que

ocorre na atividade científica e tecnológica, o processo de produção do conhecimento

científico seria bem mais vivenciado no âmbito escolar, possibilitando discussões acerca

de como a ciência realmente funciona (DURANT, 2002).

A disciplina de ciências foi inserida no currículo em 1931 a partir da

Reforma Francisco Campos, pelo decreto 19890/ 31. Essa reforma foi complementada

Page 191: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

191

por Gustavo Capanema em 1942 que dividiu a estrutura em dois ciclos: Ginasial, com

duração de quatro anos; e o clássico e científico de três anos.

Na década de 50 o ensino das verdades clássicas através dos métodos

tradicionais foi substituído pela valorização dos conteúdos espontâneos, enaltecendo

experiência pela experiência. A educação da América Latina foi influenciada pela reforma

no sistema de ensino ocorrido nos EUA. Essa reforma visava a formação de nossos

cientistas, uma vez que, o lançamento do satélite artificial soviético parecia uma ameaça a

supremacia dos EUA.

O desenvolvimento industrial no Brasil, ocorrido na década de 60, induziu

o Estado a rever seu sistema educacional que passou a ter preocupação com a formação

de mão - de - obra técnico - científica para atender as necessidades do mercado e do

desenvolvimento econômico do pais.

O aumento da produção industrial desencadeou um grave problema

social - a degradação do meio ambiente. A esse fato, juntou -se relação do

desenvolvimento científico - tecnológico às guerras ampliando - se a discussão sobre

suas influências na sociedade e os efeitos nela provocadas.

O período de transição entre o modelo ditatorial e a democracia no Brasil

ocorrida na década de 80, influenciou o ensino de Ciências que, numa tentativa ingênua e

superficial, reorganizou seu currículo para atender os temas relacionados com as causas

e consequências das atividades ligadas à industria e à agricultura voltadas à prática

social.

Os anos 90 foram marcados pela globalização e uma filosofia

neoliberalista, levando a escola repensar seu papel na formação de um cidadão crítico,

participativo e transformador. Implantou -se o Currículo Básico para a Escola Pública do

Estado do Paraná que buscava responder às necessidades sociais e históricas do Brasil

deste período. Sua proposta baseava-se em três eixos norteadores: Noções de

Astronomia; Transformação e Interação da Matéria e Energia; Saúde: Melhoria da

Qualidade de Vida.

A partir da promulgação da LDB n. 9394/ 96 que estabeleceu as

Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, o ensino de Ciências no Currículo Básico

perdeu força, por não apresentar subsídio teórico - metodológicos suficientes para

explicitar as preocupações quanto aos resultados das ações do homem sobre a natureza.

A escola perdeu o caráter de espaço social e transformador e passou a ser entendida

como empresa, conforme o modelo neoliberal de educação.

Page 192: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

192

A partir de 1996 é divulgada e amplamente distribuída nas escolas os

PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). A proposta do PCN para o ensino de Ciências

estabelecia que todas as disciplinas tratassem de temas como saúde, sexualidade e meio

ambiente, antes restrito à disciplina de Ciências. Os conteúdos específicos ficaram em

segundo plano, à margem do processo pedagógico e, geralmente eram tratados na forma

de projetos extracurriculares

Os PCNs-Ciências Naturais tinha como eixos temáticos: Terra e Universo;

Vida e Ambiente; Ser Humano e Saúde; Tecnologia e Sociedade. Embora apresentassem

uma visão mais articulada dos conteúdos, havia uma limitação do trabalho do professor

para abordar uma educação globalizada, perdendo de vista as características e

necessidades regionais.

A partir da reformulação da política educacional do Estado em 2003,

institui-se o currículo escolar como eixo fundante da escola. As Diretrizes Curriculares

para a Educação Básica buscam levar o corpo decente a uma reflexão da sua prática,

incentivando sua formação através de grupos de estudo, seminários estaduais, simpósios,

cadernos pedagógicos, criação do Portal dia-a-dia Educação, Fera, projeto Com Ciência e

Jogos Escolares, levando a escola a uma maior interação com a comunidade.

A Ciência é uma construção humana e coletiva. Como toda construção

humana, o conhecimento científico está em permanente transformação. As afirmações

cientificas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definidas.

O ensino de Ciências deve atender as necessidades cotidianas das

pessoas comuns e, ao mesmo tempo alargar seus horizontes e sua criatividade. Busca –

se então, um ensino de ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes,

cada vez mais, de construir conhecimentos sobre a natureza mais próximos do

conhecimento cientifico que de senso comum. De qualquer forma, procura – se como

ponto inicial para o ensino - aprendizagem de Ciências os problemas com as quais os

alunos se defrontam.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Nestas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos

estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração

conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:

Page 193: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

193

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Os cinco conteúdos estruturantes serão trabalhados em todos os anos, a

partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível

de desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor

manterá o necessário rigor conceitual, adotando uma linguagem adequada ao ano,

problematizando os conteúdos em função da realidade escolar , além de considerar os

limites e possibilidades dos livros didáticos de Ciências.

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Níveis de organização celular

ENERGIA Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

Page 194: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

194

7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

Formas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e evolução do universo

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de energia

BIODIVERSIDADE

Evolução dos seres vivos

9º ANO

Page 195: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

195

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros

Gravitação universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA Formas de energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE

Interações ecológicas

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Ciências busca instrumentalizar o educando para entender a

interação existente entre o mundo físico e social, coordenar informações, posicionar-se

diante delas e construir seus conhecimentos. Desta forma, deve possibilitar ao sujeito a

capacidade de situar-se no mundo participando de forma ativa na sociedade.

O professor de Ciências responsável pela mediação entre o

conhecimento científico representado por conceitos e modelos e as concepções

alternativas dos estudantes deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que

utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade

no processo ensino aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa para

os estudantes.

Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da

existência de várias estratégias a serem utilizadas em aula, entendem-se que a opção por

uma delas tão somente, não contribuem para um trabalho pedagógico de qualidade. É

importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes recursos e

estratégias de modo que o processo ensino aprendizagem em ciências resulte de uma

rede de interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico

escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.

Page 196: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

196

Nesta perspectiva conduziremos o processo ensino aprendizagem

com as seguintes metodologias:

• Observações e experimentações;

• Fontes textuais (jornais, revistas, livros, internet);

• Programas de televisão e vídeo;

• Saber vivencial de profissionais especialistas, através de palestras

e entrevistas;

• Aulas expositivas e dialogadas;

• Trabalhos e dinâmicas em grupos;

• Jogos, debates e dramatizações;

• Passeios ecológicos e informativos;

• Painéis e mostras de trabalhos;

• Leitura e interpretação de textos.

• Teatro, música e poesia.

Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os

mais variados recursos pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo: TV multimídia,

laboratório de informática, laboratório de ciências, torso, esqueleto, atlas do corpo

humano, etc.

No âmbito das relações contextuais, o professor de ciências deve prever

a abordagem da História e Cultura afro-brasileira e Africana nos currículos da Educação,

que foi contemplada com a lei 10.639/03 que garante os direitos dos cidadãos afro-

brasileiros e seus descendentes bem como a lei 11645/08 da História e Cultura dos Povos

Indígenas e a lei 9795/99 da Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e

Direitos Humanos; Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao

uso indevido de drogas.

As estratégias de ensino e os recursos pedagógicos tecnológicos e

instrucionais são fundamentais para a prática docente do professor . Além disso

contribuem de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos

estudantes.

Page 197: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

197

4 AVALIAÇÃO

A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de compreensão

do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, o

conhecimento. A ação necessita ser contínua, pois o processo de construção de

conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e

dificuldades dos alunos e assim, rever sua prática e redirecionar as suas ações.

A ação avaliativa é importante no processo ensino aprendizagem, pois

pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o

estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa o professor precisa refletir e

planejar sobre os conhecimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da

avaliação tão somente classificatória e excludente. A avaliação deverá valorizar os

conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades

experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e

instrucionais diversos. É fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”,

de modo a retomar a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos

instrumentos de ensino e de avaliação.

Cada instrumento de avaliação possui suas vantagens e desvantagens,

cabendo ao professor a escolha mais adequada. Por meio de cada instrumento avaliativo,

o aluno pode expressar os avanços na aprendizagem porque interpreta, produz, discute,

relaciona, analisa, justifica, posiciona-se e argumenta, defende o próprio ponto de vista.

Sendo eles: prova oral e escrita, auto avaliação, trabalhos de pesquisas, atividades

diárias, painéis, debates, grupos de estudo, feira de ciências, seminários, simpósios,

fóruns, trabalho integrado, experimentos, textos diversos, etc.

É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo para

que os critérios de avaliação estejam ligados aos processos de ensino aprendizagem

quanto:

O aluno, e ou a turma, compreende a necessária relação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos para a explicação dos fenômenos naturais

envolvidos neste conteúdo específico;

De que forma o aluno se apropriou deste conhecimento científico;

Page 198: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

198

O aluno, e ou a turma, consegue relacionar os aspectos sociais, políticos,

econômicos, éticos e históricos envolvidos.

Enfim, avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo ensino

aprendizagem do estudante para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

científicos escolares e o objeto de estudo de ciências, visando uma aprendizagem

realmente significativa para sua vida.

O sistema de avaliação adotado neste estabelecimento de ensino é

trimestral e será composto pela somatória da nota 5,0 referente a atividades

diversificadas, mais a nota 5,0, proveniente de uma prova escrita, totalizando nota final

10,0.

A recuperação de estudo é direito do aluno, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos.

A recuperação ocorrerá de duas formas:

a) com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação;

b) com a reavaliação do conteúdo já “reexplicado” em sala de aula;

Na promoção ou certificação de conclusão, a média final mínima exigida é

de 6,0, e frequência mínima de 75%.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Básica - Ciências. Paraná. 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento da Diversidade. Cadernos Temáticos da Diversidade. Desafios

Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental / Enfrentamento à violência na

escola / Prevenção ao uso 'indevido de drogas / Educando para as relações étnico-

raciais.Curitiba: SEED-PR, 2008.

Regimento Escolar – Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio – 2012.

Projeto Político Pedagógico - Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio – 2012.

Page 199: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

199

EDUCAÇÃO FÍSICA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Por ser a Educação Física uma disciplina que tem como objeto de estudo

a cultura corporal de movimento, como tal, devemos provocar nos educandos reflexões

sobre o significado do que é “seu corpo” no mundo moderno, através de suas

manifestações diferenciadas. Neste sentido, dá-se importância os signos sociais que se

expressam por meio do preconceito social, da sexualidade, da diferenciação ente

gêneros, da violência, da exacerbação, da vaidade, do excesso de consumo, etc.

Diante destas considerações a educação Física, possibilita ao educando

“um pensar” crítico sobre suas experiências corporais, bem como os princípios e valores

inerentes ao ser humano.

A busca por uma melhor qualidade de vida tem sido uma constante nas

sociedades.

Isto tem gerado tentativas de se estabelecer valores para o nível de

qualidade de vida, a partir de indicadores econômicos, taxa de natalidade, mortalidade

infantil, esperança de vida, consumo alimentar, prática de atividade física, entre outros

aspectos que traduzem sua complexidade, envolvida com questões de ordem social,

como meio-ambiente, educação, segurança e promoção da saúde (DEVIDE, 2002).

Na procura de transformações nas representações sociais dos alunos

sobre a Educação Física, uma preocupação central deve ser a ampliação da questão da

sua relação com a saúde. A partir da produção científica já existente e da interação entre

profissionais atuantes e comprometidos, o que favorece a EF como veículo potencial de

educação para a saúde, visando à criação de estilos de vida ativos e permanentes,

contribuindo para uma melhor qualidade de vida de alunos, consumidores críticos dos

elementos da cultura corporal (DEVIDE, 2002).

Ao tratar de educação, fala-se em articular conhecimentos, atitudes,

aptidões, comportamentos e práticas pessoais que possam ser aplicados e

compartilhados com a sociedade em geral. Nessa perspectiva, o processo educativo

favorece o desenvolvimento da autonomia, ao mesmo tempo em que atende a objetivos

sociais.

Page 200: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

200

Neste sentido, a EF concebida para além dos objetivos físicos e motores

permitirão alcançar também objetivos intelectuais, estéticos e sociais, já que há uma série

de conceitos, procedimentos e atitudes específicos que possibilitam que o aluno seja

educado fisicamente (POSSEBON e LEOBERT, 2009).

Sabemos também que a escola, por si só, não pode resolver todos os

problemas referentes à promoção de atividades físicas e de estilos de vida ativos,

portanto, outros espaços sociais devem ser também valorizados. Ou seja, consideramos

que o aumento do tempo consagrado à AF deverá ser conseguido, também, à custa do

tempo consagrado à atividade regular fora da aula de EF. Isto é, nas atividades

extracurriculares e nas atividades comunitárias. Tais conclusões nos

levam a considerar que se devem perseguir estratégias integradas para

promover hábitos de prática regular de AF e que essas estratégias devem envolver a

comunidade em geral. Parece evidente, da mesma forma, que políticas públicas devem

ser desenvolvidas com o intuito de oportunizar à população a possibilidade de manifestar

um estilo de vida fisicamente ativo ( MARQUES e GAYA 1999).

Dessa forma, a educação deve ser entendida como prática político-

pedagógica que possibilita ao educador escolher estratégias de ação que contribuam para

a melhoria do estilo de vida dos educandos. Segundo Pelicioni apud Guimarães 2009, a

estas estratégias devem ser agregados valores éticos como a equidade, a solidariedade e

a justiça social. Sendo assim, o papel da Educação é estimular a capacidade das pessoas

de transformar suas ideias sobre a realidade da sociedade, para que a mesma possa

modificar sua trajetória e melhorar sua qualidade de vida (GUIMARÃES 2009).

A Educação Física é uma área do conhecimento que trabalha com o

corpo e o movimento como parte da cultura humana. Nessa perspectiva cultural na qual a

Educação Física escolar está inserida, não se deve associar seus benefícios apenas a

questões fisiológicas dos seres humanos, mas também ao seu autoconhecimento

corporal, melhora na auto-estima, no auto-conceito, estabelecendo uma relação entre

educação e saúde e, consequentemente, uma

educação para a saúde, na tentativa de conscientizar as pessoas para

que adote um estilo de vida ativo, desenvolvendo hábitos saudáveis como a prática de

atividade física regular, uma alimentação balanceada e a não adoção de vícios.

A Educação Física favorece aos alunos a compreensão de seu próprio

corpo e de suas possibilidades, conhecendo e experimentando um número diversificado

de atividades corporais para que os alunos futuramente possam escolher a atividade mais

Page 201: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

201

conveniente e prazerosa para auxiliar no seu desenvolvimento pessoal e na melhoria de

sua qualidade de vida ao longo de suas vidas (PAIM e BONORINO 2009).

O grande desafio é mudar. As pessoas adquirem hábitos indesejáveis,

prejudiciais à saúde e encontram muita dificuldade em proceder às mudanças

necessárias para uma melhor qualidade de vida. (GUISELINI, 2006).

Para Nahas (2006) a decisão de usar ou não os elementos que são

prejudiciais à saúde é do indivíduo, mas é mais fácil decidir sobre o uso ou não desses

elementos do que quebrar tais hábitos indesejáveis, ou seja, é mais fácil prevenir.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a escola se constitui o

melhor local para ações preventivas, pois é neste local que acontecem as interações e as

convivências sociais entre diferentes pessoas, tornando-se desse modo, o local mais

apropriado para a realização de intervenções direcionadas à promoção da saúde, com o

objetivo de contribuir para formar, informar e estimular mudanças de atitudes e

comportamentos para assim adotarem um estilo de vida ativo e saudável.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

COLETIVOS E INDIVIDUAIS

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES

BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODA

JOGOS COOPERATIVOS

Page 202: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

202

DANÇA

GINÁSTICAS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS FOLCLÓRICAS

DANÇAS DE RUA

DANÇAS CRIATIVAS

GINÁSTICA RÍTMICA

GINÁSTICA CIRCENSE

GINÁSTICA GERAL

LUTAS DE APROXIMAÇÃO

CAPOEIRA

Page 203: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

203

LUTAS

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

COLETIVOS E INDIVIDUAIS

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES

BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODA

JOGOS COOPERATIVOS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS FOLCLÓRICAS

DANÇAS DE RUA

DANÇAS CRIATIVAS

Page 204: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

204

GINÁSTICAS

LUTAS

DANÇAS CIRCULARES

GINÁSTICA RÍTMICA

GINÁSTICA CIRCENSE

GINÁSTICA GERAL

LUTAS DE APROXIMAÇÃO

CAPOEIRA

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

COLETIVOS E RADICAIS

Page 205: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

205

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINÁSTICAS

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES

JOGOS DRAMÁTICOS

JOGOS COOPERATIVOS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS CIRCULARES

DANÇAS CRIATIVAS

GINÁSTICA RÍTMICA

GINÁSTICA CIRCENSE

GINÁSTICA GERAL

Page 206: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

206

LUTAS

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR

CAPOEIRA

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

COLETIVOS E RADICAIS

JOGOS DRAMÁTICOS

JOGOS COOPERATIVOS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS CIRCULARES

Page 207: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

207

DANÇA

GINÁSTICAS

LUTAS

DANÇAS CRIATIVAS

GINÁSTICA RÍTMICA

GINÁSTICA GERAL

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR

CAPOEIRA

ENSINO MÉDIO

1º ANO

Page 208: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

208

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINÁSTICAS

COLETIVOS , INDIVIDUAIS E RADICAIS

JOGOS DRAMÁTICOS

JOGOS COOPERATIVOS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS FOLCLÓRICAS

DANÇAS DE RUA

DANÇA DE SALÃO

GINÁSTICA ARTÍSTICA/OLÍMPICA

GINÁSTICA CONDICIONAMENTO FÍSICO

Page 209: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

209

LUTAS

GINÁSTICA GERAL

LUTAS COM APROXIMAÇÃO

LUTAS QUE MANTÊM À DISTÂNCIA

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR

CAPOEIRA

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

COLETIVOS, INDIVIDUAIS E RADICAIS

JOGOS DRAMÁTICOS

JOGOS COOPERATIVOS

Page 210: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

210

DANÇA

GINÁSTICAS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS FOLCLÓRICAS

DANÇAS DE RUA

DANÇA DE SALÃO

GINÁSTICA ARTÍSITICA/OLÍMPICA

GINÁSTICA CONDICIONAMENTO FÍSICO

GINÁSTICA GERAL

LUTAS COM APROXIMAÇÃO

Page 211: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

211

LUTAS LUTAS QUE MANTÊM A DISTÂNCIA

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR

CAPOEIRA

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

COLETIVOS , INDIVIDUAIS E RADICAIS

JOGOS DRAMÁTICOS

JOGOS COOPERATIVOS

JOGOS DE TABULEIROS

DANÇAS FOLCLÓRICAS

DANÇA DE SALÃO

Page 212: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

212

DANÇA

GINÁSTICAS

LUTAS

DANÇAS CRIATIVAS

GINÁSTICA ARTÍSTICA/OLÍMPICA

GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO

GINÁSTICA GERAL

LUTAS COM APROXIMAÇÃO

LUTAS QUE MANTÊM À DISTÂNCIA

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR

CAPOEIRA

Page 213: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

213

3 ELEMENTOS ARTICULADORES

-Cultura Corporal e Corpo;

-Cultura Corporal e Ludicidade;

-Cultura Corporal e Saúde;

-Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

-Cultura Corporal e Desportivização;

-Cultura Corporal – Técnica e Tática;

-Cultura Corporal e Lazer;

-Cultura Corporal e Diversidade;

-Cultura Corporal e Mídia.

4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tanto na aprendizagem quanto no ensino da Educação Física, o método

é um processo que associa a dinâmica da sala de aula à intenção da prática do aluno

para uma maior compreensão da realidade, fazendo-o formular conceitos próprios a partir

dos temas apresentados, contribuindo assim para que se tornem sujeitos capazes de

reconhecer o próprio corpo e de refletir sobre as práticas corporais.

Discutir, previamente, sobre o que, como, quando e por que tal ação é

importante, provocando no aluno(a), a reflexão, formulando sua opinião, interpretação e

explicação sobre o que está acontecendo, com base nos objetivos pautados.

A ação pedagógica da Educação Física, pode ser variada, tornando os

conteúdos mais interessantes e significativos, utilizando recursos dos mais diversos, onde

o aluno passa a perceber a inter-relação entre o conhecimento crítico-teórico e volta

novamente para a prática social concreta.

Dessa forma o papel da Educação Física é desmitificar formas arraigadas

e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente

Page 214: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

214

produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o

conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que

ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e

suas implicações para a vida. Enfim, é necessário que o aluno reconheça a sua dimensão

corporal como resultado de experiências, e que ela é fruto de sua interação social nos

diferentes contextos em que vive (família, escola, trabalho, lazer).

A PRÁTICA SOCIAL caracteriza-se como uma preparação (aluno) para a

construção do conhecimento escolar.

A PROBLEMATIZAÇÃO trata do desfio, é o memento em que a prática

social é colocada em questão, analisada e interrogada.

A INSTRUENTALIZAÇÃO é o caminho por meio do qual o conteúdo

sistematizado é colocado à disposição dos alunos para que assimilem eu recriem, ao

incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional

(Gasparim, 2002,p.53).

A CARTASE é a fase em que o educando sistematiza e manifesta o que

assimilou.

O RETORNO A PRATICA SOCIAL é o ponto de chegada do processo

pedagógico na perspectiva histórico-crítica.

A Lei nº 10,639/2003. que trata das relações étnico-raciais e a História da

Cultura Afro Brasileira e Africana na escola. A Lei nº 11645/08 – História e Cultura dos

Povos Indígenas. Os documentos: Lei nº 9795/99 – Política Nacional de Educação

Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Prevenção ao uso indevido

de Drogas, serão trabalhados através de ações que propiciem a informação adequada ao

aluno para o conhecimento dos valores e cultura dos povos africanos e indígenas e

compreensão dos temas citados.

5 AVALIAÇÃO

O processo de avaliação da disciplina de Educação Física, individual ou

coletiva, será contínua, incluindo o aluno(a) como participante e contribuindo para o

desenvolvimento da responsabilidade e compreensão na construção do conhecimento

teórico e prático. No decorrer das aulas, o conteúdo programado pode ser reavaliado e

Page 215: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

215

alterado de acordo com as dificuldades encontradas nas avaliações que foram feitas, para

melhor aproveitamento do educando.

Será uma avaliação diagnóstica num processo contínuo que servirá para

requisitar o processo desenvolvido para identificar lacunas na aprendizagem, bem como

planejar e propor outros encaminhamentos que vise à superação das dificuldades

constatadas nas diversas manifestações corporais, evidenciadas nas brincadeiras, jogos

e brinquedos, manifestações ginásticas, manifestações esportivas, danças e teatro. Além

desses instrumentos, lançaremos mão de outros como: pesquisa em grupo, debates e

seminários.

Dessa forma a avaliação e consequentemente a reavaliação

(recuperação) acontecerá de forma simples e paralela aos conteúdos administrados para

que o aluno alcance o objetivo da aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física.

Cadernos CEDES, v.19 n.48. Campinas,1999.

DEVIDE, F. P; Educação Física. Qualidade de Vida e Saúde: campos de intersecão e

reflexões sobre a intervenção. Revista Movimento, Porto Alegre, V. 8, n. 2, p.77-84,

maio/agosto 2002.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná – Educação Física. Curitiba. 2008.

DIVERSIDADE E PERTINÊNCIA NA CONSTRUÇÃO CURRICULAR – Marcos Cordiolli.

GUIMARÃES, C. C. P. A; Educação Física Escolar e promoção da saúde: uma

pesquisa participante. Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP, 2009. Disponível

em http://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/101.pdf, Acesso 10 de maio de

2010.

GUISELINI, M. Aptidão física saúde bem-estar: fundamentos teóricos e exercícios

práticos. 2 ed. – São Paulo: Phorte, 2006.

INTRODUÇÃO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES. Prof. Yvelise F.S. Arco-Verde

(Org.) Curitiba-Pr.

Page 216: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

216

MARQUES, A. T; GAYA, A; Atividade Física, aptidão física e educação para a saúde:

estudos na área pedagógica em Portugal e no Brasil. Rev. paul. Educ. Fís., São

Paulo, 13(1): 83-102, jan./jun., 1999.

NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões para

um estilo de vida ativo. 4a ed. Londrina: Midiogrf, 2006.

PAIM, M. C. C; BONORINO, S. L; Importância da Educação Física escolar, na visão

de professores da rede pública de Santa Maria. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13 -

No 130 - Março de 2009 Disponível em http://www.efdeportes.com/efd130/importancia-da-

educacao-fisica-escolar-na-visao-de-professores.htm, acesso 04 de maio de 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública

do Estado do Paraná. Curitiba-SEED,1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

curriculares da Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba- 2006.

POSSEBON, M; LEOBET, A. B; Educação Física e Saúde: Relação que pode ser feita

dentro da Escola. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Ciência do esporte e III

Congresso de Ciência do Esporte, Salvador, 2009.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO

RACANELO SAMPAIO - Ensino Fundamental e Médio – Arapongas (PR), 2006.

Page 217: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

217

ENSINO RELIGIOSO

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso dentro do âmbito escolar tem um papel

de suma importância, pois deve estar comprometida em disponibilizar aos educandos a

oportunidade de conhecer as diversas manifestações religiosas existentes e também em

combater todas e quaisquer forma de preconceito.

O Ensino Religioso dentro da escola deve ser ministrado de maneira

laica, não podendo privilegiar qualquer manifestação religiosa em particular.

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais. Antes de iniciar as discussões teóricas e metodológicas a respeito da implementação desta disciplina no contexto educacional atual, serão apresentadas transcrições de documentos oficiais que explicitam os modos como o Ensino Religioso foi entendido e ministrado nos diversos momentos da história do Brasil. Com este breve histórico legal da disciplina, o documento que o leitor tem em mãos pretende apresentar, comparativamente, a extensão pedagógica da atual proposta de Ensino Cultural e Religioso no Estado do Paraná (DCE. Pág. 38).

O Ensino Religioso tem como objeto de estudo o Sagrado, em toda sua

plenitude - o local e o sentido do Sagrado, sendo compreendido racionalmente, como

resultado de representações construídas historicamente dentro de diversas culturas.

Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte. Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso (DCE. Pág.47).

O Ensino Religioso esteve presente há dentro da história Brasileira,

apesar da abordagem utilizada hoje ser laica diferente de outros períodos históricos e

importante conhecer o desenvolvimento da disciplina dentro da história.

* Período Jesuítico: No Brasil Colônia, visava a Evangelização dos Povos

indígenas.

* Período Republicano: 1889 Ideal Positivista Separação da Igreja do

Estado.

1. Laicidade X Confessionalidade.

* Era Vargas: 1934 – Estado Novo.

Page 218: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

218

1. Caráter Obrigatório e Caráter Facultativo;

2. Confessional

* Período Ditatorial: 1964;

1. Supressão do caráter confessional /perspectiva aconfessional de

ensino

* Redemocratização: LDB – Lei 9.465 1996– art. 33.

1. Caráter Obrigatório e Caráter Facultativo;

2. Aconfessional.

A Disciplina de Ensino Religioso da forma que é ministrada hoje

(aconfessional ) é de suma importância pois, apresenta ao educando a diversidade

religiosa e combate o preconceito e a intolerância religiosa dentro da sociedade.

Contribuindo para a formação moral e ética do educando.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

2.1 Conteúdos Estruturantes

Teoricamente, o currículo da disciplina de Ensino Religioso está vinculado

ao academicismo e ao cientificismo, bem como às subjetividades e experiências vividas

pelo aluno, produzindo uma ampla discussão fundamentada nas teorias críticas.

(...) [O] Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania (DCE. Pág.46).

Page 219: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

219

Ao abranger a linguagem do Sagrado, os símbolos são a base da

comunicação e constituem o veículo que aproxima o mundo vivido, cotidianamente, do

mundo extraordinário dos deuses e deusas. Os símbolos são elementos importantes

porque estão presentes em quase todas as manifestações religiosas e também no

cotidiano das pessoas.

No caso do Ensino religioso, o Sagrado é o objeto de estudo e o

tratamento a ser dado aos conteúdos estará sempre a ele relacionado.

Paisagem Religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é

apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os

espaços Sagrados.

Universo Simbólico Religioso - à apreensão conceitual através da razão,

pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica

simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.

Texto Sagrado - à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno.

Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais

Sagradas e dos Mitos.

2.2 Conteúdos Básicos

5ª série

• Organizações Religiosas;

• Lugares Sagrados;

• Textos Sagrados orais ou escritos;

Page 220: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

220

• Símbolos Religiosos.

6ª série

• Temporalidade Sagrada

• Festas Religiosas

• Ritos

• Vida e Morte

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia utilizada será através de problematização, abordagem

teórica do conteúdo e a sua contextualização dentro.

Page 221: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

221

• Problematização – encaminhamento baseado na aula dialogada

com o aluno

• Abordagem Teórica do Conteúdo – Respeito ao educando na sua

crença

• Contextualização

Para a realização disso será utilizada recursos multimídia, com o intuito

de aproximar o aluno com o objeto estudado, fazendo-o compreender o contexto

histórico-social em que se inserem cada uma das manifestações religiosas estudadas.

Além de aulas expositivas e a estimulação de debates promovendo uma participação

ativa do aluno na produção do conhecimento.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação tem como finalidade diagnosticar a apropriação do

conhecimento por parte dos alunos e diagnosticar os resultados das práticas pedagógicas

propostas pelo professor, por isso deve ser continua e diagnostica.

Os mecanismos de avaliação estão sempre em processo de

aprimoramento, pois devem se adequar a realidade de cada educando, pois o tempo de

aprendizado pode ser diferente para cada um e cabe ao professor encontrar o método

avaliativo que consiga avaliar efetivamente cada educado.

Ao fim do processo educativo, o aluno deve ter condições de:

• Estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

• Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e

cultural;

• Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social.

Os instrumentos avaliativos utilizados serão debates, discussões e

seminários.

REFERÊNCIAS

Page 222: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

222

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo. Cortez

editora.2005.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná: Ensino Religioso.

2008.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Editora Moderna .1992.

MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo:Editora

Moderna Ltda, 1989.

Page 223: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

223

FILOSOFIA

1 APRESENTAÇÃO

A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A

filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em

si mesmo. É, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos

além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Neste

sentido, pode pensar a ciência, seus valores, métodos, seus mitos; pode pensar a ética e

a religião; a arte; a política; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Diz-se

que a filosofia incomoda certos indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser

das pessoas, das culturas, do mundo. Isto é, questiona a prática política, cientifica,

técnica, ética, econômica, cultural e artística.

Desse modo, compreender a importância do ensino da filosofia no ensino

médio é entendê-la como um conhecimento cuja especificidade contribui para a formação

do aluno. Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais

para os homens, em cada época.

A filosofia torna possível ao homem compreender a significação do

mundo, da cultura, da história: o sentido das criações humanas nas artes, na ciência, e na

política. Possibilita uma compreensão do homem e do mundo que incita o indivíduo à não

se deixar levar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos.

Permite engendrar o abandono da ingenuidade e dos preconceitos do senso comum.

Por isso, o ensino da filosofia não pode ser simplesmente ser considerado

apenas na dimensão da transmissão de determinada ordem de conhecimentos. Quando

se ensina filosofia, ensina-se a filosofar, a executar análise de conceitos e idéias (bem

como recriá-los), dos métodos e das teorias, das doutrinas morais e políticas, a refletir

sobre os princípios do conhecimento, as normas de ação e regras da criação; justamente

para alcançar em cada um desses domínios, o grau do discernimento fundamental e

fundamentado, como resultado crítico da reflexão.

A partir da década de 1980, com o processo de abertura política e de

redemocratização do país, as discussões e movimentos pelo retorno da Filosofia ao

Ensino Médio (à época, denominado Segundo Grau) ocorreram em vários estados do

Brasil.

Page 224: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

224

Após anos de lutas e discussões, “Em agosto de 2006, o parecer

CNE/CEB n. 38/2006, que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas obrigatórias no

Ensino Médio, foi homologado pelo Ministério da Educação pela Resolução n. 04 de 16 de

agosto de 2006. No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em julho de 2006,

tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.

(DCE, p. 47)

A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa,

sistemática e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a

radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação ao se instituir a

disciplina de filosofia no ensino médio: a busca pela reflexão filosófica, para que ao

elaborar seus próprios conceitos, os alunos possam compreender e atuar em sua

realidade.

A reflexão filosófica dirige-se ao pensar, buscando o entendimento sobre

a capacidade, a finalidade para conhecer e agir para não aceitar o que antes não tiver

sido investigado e compreendido.

Tendo a tarefa de reflexão e de crítica da estrutura social, a partir da

tomada de consciência de nossos problemas e das principais questões elaboradas pela

história do pensamento filosófico – mediante a linha condutora dos conteúdos

estruturantes propostos na diretriz curricular de filosofia do estado do Paraná – é possível

que filosofia cumpra seu papel de reflexão teórico-crítica de problemas que são colocados

pelas próprias relações humanas com a natureza e com o momento histórico em que nos

encontramos.

Portanto, ao ser ensinada, com tempo e conteúdo adequado para fazê-lo,

estará cumprindo sua função básica de sistematização do pensamento, principalmente

como reflexão crítica do conhecimento, da moral, da política, das artes e outras áreas do

saber humano, cuja base são conceitos e categorias de pensamento e não apenas idéias

fragmentadas:

“Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana. (...) Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase

Page 225: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

225

sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.” (DCE. P.49)

Assim, é necessário deixar claro que a filosofia enquanto disciplina

curricular do ensino médio, deve se desenvolver sobre as bases de um conteúdo cuja

especificidade não pode ser relegado a segundo plano, a saber, os conceitos e problemas

historicamente desenvolvidos no corpo da própria filosofia, bem como a problematização,

a investigação e a criação de conceitos.

Neste sentido, o ensino de filosofia “não se dá no vazio, no

indeterminado, na generalidade, na individualidade isolada, mas requer dos estudantes

compromisso consigo mesmos, com o outro e com o mundo.” (DCE FILOSOFIA, 2008).

Mediante a prática do debate, do diálogo democrático, para além da

reflexão solitária, pode-se tentar esperar alguma saída para a “crise” ético-politica em que

estamos mergulhados (o enfrentamento dos desafios contemporâneos) Questionar seus

fundamentos, sua legitimidade é tarefa da reflexão filosófica, através de um debate

respeitoso apoiado nos princípios éticos universais do respeito e da solidariedade. De que

forma? Através de uma especificidade que se concretiza “na relação do estudante com os

problemas suscitados, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio da

investigação, enfim, no trabalho em direção à criação de conceitos.” (DCE FILOSOFIA,

P.18).

2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

MITO E FILOSOFIA

Saber mítico;

Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito; O que é Filosofia?

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

Page 226: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

226

textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

TEORIA DO

CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método;

Conhecimento e lógica.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

ÉTICA

Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Ética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor

Page 227: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

227

FILOSOFIA POLÍTICA

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia;

Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou

participativa.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

FILOSOFIA

DA CIÊNCIA

Concepções de ciência; A questão do método

científico; Contribuições e limites da

ciência; Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

ESTÉTICA

Natureza da arte; Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico,

cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Estética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de

Page 228: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

228

idéias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

3 OBJETIVOS

• Contribuir para a compreensão dos elementos que interferem no

processo social através da busca do esclarecimento dos universos

que tecem a existência humana: trabalho, relações sociais e

cultura simbólica.

• Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico,

apreensão, reelaboração e criação de conceitos, argumentação e

problematização.

• Articular teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas

científicos, tecnológicos éticos e políticos, sócio-culturais com as

vivências pessoais.

• Oportunizar momentos que facilitem o pensar e o pensar sobre o

pensar;

• Debater questões contemporâneas que facilitem a compreensão

da realidade;

• Realizar atividades que levem o aluno a perceber a multiplicidade

de pontos de vista e articulações possíveis entre os mesmos:

• Ler textos filosóficos de modo significativo; bem como ler, de modo

filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;

• Debater, tomando uma posição, defendendo-a

argumentativamente e mudando de posição em face de

argumentos mais consistentes.

• Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos

discursivos das diversas áreas do conhecimento, e em outras

produções culturais através da produção de conceitos.

Page 229: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

229

• Articular teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas

científicos, tecnológicos éticos e políticos, sócio-culturais com as

vivências pessoais.

4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo em vista os objetivos propostos para o Ensino Médio, a saber, a

contribuição para a formação do caráter, do raciocínio crítico e criativo, cujo resultado é

em ultima instância a cidadania participativa, as práticas pretendidas na disciplina de

Filosofia ocorrerão no intuito de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar,

comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar as de outrem.

Dessa forma, as atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir:

aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter

filosófico – ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico – redação e

apresentação de trabalhos, bem como atividades de pesquisa. Dessa forma, cremos estar

caminhando em direção ao desenvolvimento de valores importantes para a formação do

estudante do ensino médio: espírito crítico e criativo, solidariedade, responsabilidade e

compromisso pessoal.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá no sentido de contribuir tanto para o professor,

possibilitando avaliar a própria prática, como para o desenvolvimento do aluno;

permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua contribuição para a coletividade,

mediante a criação de conceitos. Será, portanto, de caráter processual, diagnóstico e

somativo (em caráter de zero a dez, sendo 5,0 para avaliações diversas, e 5,0 para uma

prova, conforme preconizado no Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento), de acordo com o desempenho individual e/ou coletivo.

Assim, de acordo com as orientações da DCE Filosofia (p.49 -60), A

avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da

análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo.

Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.”

Portanto, “torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino

Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

Page 230: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

230

• qual discurso tinha antes;

• qual conceito trabalhou;

• qual discurso tem após;

• qual conceito trabalhou. “

Serão adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:

• Textos produzidos pelos alunos;

• Participação em sala de aula (debates, discussões, etc);

• Atividades e exercícios realizados em classe ou extraclasse,

pesquisa em laboratório de informática (Paraná Digital e

PROINFO);

• Testes escritos;

• Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo;

• Registro das aulas, conforme a necessidade;

REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

_________. História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

Introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1993.

BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6ª ed.

Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas – o século XX. Rio de Janeiro:

Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

CORDI, Cassiano et all. Para Filosofar. São Paulo: Scipione,2000.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2005.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

(Coleção Trans).

Page 231: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

231

FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público)

FOLSCHEID, Dominique; WUNEMBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica.

São Paulo: Martins Fontes, 1999.

LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico de Filosofia. 3ª ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

NOVA CULTURAL. Coleção Os Pensadores. São Paulo, 1999.

PARANÁ. Diretriz Curricular de Filosofia. Curitiba: 2008

REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia. Vol 1,2 e 3.São Paulo: Paulus, 2003.

Documento eletrônico: http://www.filosofia.seed.pr.gov.br

Page 232: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

232

FÍSICA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física representa uma produção cultural, construída pelas relações

sociais. É a parte da ciência que estuda os fenômenos da natureza, despertando o

espírito crítico do educando, levando-o a questionar, refletir e estudar o mundo que o

rodeia, preparando-o para o exercício da cidadania e ao trabalho.

É uma ciência voltada ao desenvolvimento tecnológico e social, portanto

torna-se indispensável à compreensão de suas leis e da sua história, para uma melhor

compreensão do meio em que vivemos.

O ensino da Física terá um significado real quando a aprendizagem partir

das ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o

senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida. Também é

preciso que o mesmo entenda a relação existente entre o desenvolvimento dessa ciência

com o consequente progresso tecnológico.

O ensino de Física deve estar voltado para a formação de jovens,

independente da sua escolaridade futura. Deve possibilitar aos jovens adquirir

instrumentos para a vida, para raciocinar, para compreender as causas e razões das

coisas, para exercer seus direitos, para cuidar da sua saúde, para participar das

discussões em que estão envolvidos, para atuar, para transformar, enfim, para realizar-se,

para viver. Sendo assim, uma educação para a cidadania.

A Física, portanto, atua como um campo estruturado de conhecimentos

que permite a compreensão dos fenômenos físicos que cercam o nosso mundo

macroscópico e microscópico. O universo em toda a sua complexidade como objeto de

estudo da Física: sua evolução, suas transformações e as interações que se apresentam,

auxiliando no desenvolvimento do cidadão.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

O estudo da Física se baseia nas três Teorias Unificadoras, a saber:

O estudo dos Movimentos:

Page 233: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

233

Conceitos Fundamentais:

Sistemas de unidades;

Notação científica.

Momentum e inércia

Conservação de quantidade de movimento

Variação da quantidade de movimento: impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio.

Energia e o princípio da conservação da energia

Gravitação

A Termodinâmica:

Leis da termodinâmica.

Lei zero da termodinâmica

1ª Lei da termodinâmica

2 Lei da termodinâmica

A Teoria Eletromagnética:

Carga elétrica

Corrente elétrica.

Campos e ondas eletromagnéticas.

Força eletromagnética.

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para a eletrostática/ Lei de Coulomb,

Lei de Ampère, Lei de Gauss, Lei de Faraday.

A natureza da luz e suas propriedades.

Baseado na Lei 10639/03, deverão ser contemplados tópicos sobre as

contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e

Page 234: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

234

da tecnologia. A Lei 11645/08- História e Cultura dos povos Indígenas. Política Nacional

de Educação Ambiental: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à violência e ao uso indevido do drogas.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O planejamento do trabalho de sala de aula é à base da construção do

processo de ensino e de aprendizagem. Têm-se a possibilidade de fazer exatamente o

ponto de partida e o ponto de chegada de cada tema abordado no Curso.

Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, devem-

se levar em conta as interações aluno – aluno, aluno – professor, professor – aluno. É

necessário considerar o mundo onde os alunos estão inseridos, sua realidade próxima ou

distante, os objetivos e fenômenos que movem sua curiosidade, estudando a Física num

contexto abrangente, libertando-se do estudo dessa disciplina apenas com

demonstrações algébricas.

Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os

temas centrais, trabalhos de campo com observações. No caso da Astronomia: uso das

TVs pen drives; jornais com temas abordando notícias científicas; aulas práticas no

laboratório: interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios.

A resolução de problemas tem sido uma importante ferramenta no

aprendizado das ciências tidas como exatas, portanto o ensino da física se baseará nas

técnicas de resolução de problemas e modelagens, possibilitando ao educando

desenvolver suas estratégias de resolução e em consequência o crescimento de seu

conhecimento, tornando-o útil a comunidade em que está inserido, não só do ponto de

vista individual, mas também no coletivo, criando ambientes favoráveis para que

tenhamos uma sociedade mais justa.

Baseado na Lei 10639/03, deverão ser contemplados tópicos sobre as

contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e

da tecnologia. A Lei 11645/08- História e Cultura dos povos Indígenas. Política Nacional

de Educação Ambiental: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à violência e ao uso indevido do drogas.

Page 235: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

235

4 AVALIAÇÃO

O resultado, a observação e a concepção do conhecimento devem ser

diagnosticados durante avaliação. A avaliação deve ser um processo contínuo e

cumulativo, levando-se em conta os pressupostos teóricos da disciplina.

A avaliação se caracteriza como um processo que objetiva explicitar o

grau de compreensão da realidade, emergentes na construção do conceito. Isto ocorre

com o confronto de textos, trabalhos em grupo, avaliações escritas com questões abertas

e fechadas, relatórios das experimentações e feiras de ciência.

A avaliação deve servir também para que o professor avalie seu próprio

trabalho, tendo parâmetros que o auxiliarão na construção do conhecimento de todos os

envolvidos nesse processo de crescimento.

Sendo a recuperação um instrumento que possibilita um esforço de

retomar o conteúdo, de modificar encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem, será aplicado recuperações paralelas como oportunidade

de refazer relatórios, refazer avaliações orais e escritas tão logo sejam observados

rendimentos abaixo do planejado, oportunizando ao educando desenvolver todas as suas

potencialidades.

4.1 Critérios de avaliação

A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de

ensino e aprendizagem planejada;

A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

A compreensão de conceitos físicos presentes em textos científicos;

A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos,

as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento.

REFERÊNCIAS

GREF. Física 1/ 2/ 3. EDUSP: 1991.

Page 236: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

236

MENEZES, L.C. A Matéria. São Paulo, SBF, 2005.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para a Educação Básica do Estado

do Paraná, SEED: 2008.

PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio –

Documento elaborado para elaboração do projeto. Curitiba: SEED, 1994.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO. SEED-PR

Page 237: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

237

GEOGRAFIA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia surgiu na Antiga Grécia, e foi considerada por alguns

estudiosos como uma das mais antigas disciplinas, sendo no começo chamado de história

natural ou filosofia natural.

Grande parte do mundo ocidental conhecido era dominada pelos gregos,

em especial o leste do Mediterrâneo. Sempre interessados em descobrir novos territórios

de domínio e atuação comercial, era fundamental que conhecessem o ambiente físico e

os fenômenos naturais. O céu claro do Mediterrâneo facilitava a vida dos navegantes

gregos, sempre atentos às características dos ventos, importantes para sua navegação

em termos de velocidade e segurança. Sobre tais experiências, os gregos deixaram para

as futuras gerações escritos que contavam a sua vivência geográfica.

Com o colapso do Império Romano, os grandes herdeiros da geografia

grega foram os árabes, estes acabaram recuperando e aprofundando o estudo da

geografia. Já no século XV, viajantes como Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo

redescobririam o interesse pela exploração, pela descrição geográfica e pelo

mapeamento. Estudiosos importantes da época se empenharam no estudo das várias

áreas da geografia. A geografia social, por exemplo, recebeu a dedicação de nomes como

Goethe, Kant, e Montesquieu, preocupados em estabelecer em seu estudo a relação

entre a humanidade e o meio ambiente. A geografia recebeu novas subdivisões, entre as

quais, a geografia antropológica e a geografia política.

Por volta do século XIX, surgia a Escola Alemã, apresentando o

determinismo, que suportava a ideia de que o clima era capaz de estimular ou não a força

física e o desenvolvimento intelectual das pessoas. Assim, afirmava que nas zonas

temperadas a civilização teria um desenvolvimento mais elevado do que nas quentes e

úmidas zonas tropicais. Já nos anos 30, a Escola Francesa lançava o possibilismo, que

afirmava que as pessoas poderiam determinar seu desenvolvimento a partir de seu

ambiente físico, ou seja, sua escolha, determinaria a extensão de seu avanço cultural.

Segundo as DCEs:

A institucionalização da Geografia no Brasil consolidou-se apenas a partir da década de 1930, quando as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e escrever o território brasileiro com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado, na perspectiva do nacionalismo econômico. Para efetivar as ações relacionadas com aqueles objetivos, tais como a

Page 238: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

238

exploração mineral, o desenvolvimento da indústria de base e das políticas sociais, fazia-se necessário um levantamento de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos naturais do país. (2008,p.42)

Chegaram os anos 60 com todas as suas revoluções, e o desejo de fazer

da geografia um estudo mais científico, mais aceito como disciplina, levaram à adoção da

estatística como recurso de apoio. No final da década, duas novas técnicas de suma

importância para a geografia começavam a ser desenvolvidas: o computador eletrônico e

o satélite, dando nova ênfase à disciplina.

Assim, entende-se que o objeto de estudo da Geografia é o espaço

geográfico que é histórico e socialmente produzido, o mesmo é divido em: espaço

geográfico natural e espaço geográfico cultural ou construído. Seu entendimento exige

por sua vez, a compreensão das relações que os homens estabelecem entre si e com a

natureza. Podemos afirmar que o espaço geográfico é o “palco” das relações humanas,

pois o homem habita a superfície e usufrui de tudo que a natureza fornece.

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina. (SANTOS, 1996, p. 51)

A geografia é uma ciência que se ocupa da análise da formação das

diversas configurações espaciais, distinguindo-se das demais ciências na medida em que

se preocupa com localização de processos espaciais. Realiza, portanto o estudo da

sociedade pela organização espacial. Para a compreensão desse espaço a disciplina de

geografia deve possibilitar um ensino que contemple o aluno como um todo, que entenda

a relação homem X natureza, sociedade e suas reais necessidades. O objetivo da

disciplina de geografia deve ser o de identificar e avaliar as ações dos homens em

sociedade, conhecer o funcionamento da natureza, compreender até que ponto a

modernidade e suas tecnologias interferem na vida do homem proporcionando melhorias

ou causando profundas desigualdades sociais. A Geografia tem lugar privilegiado na

construção, pelo aluno, do conhecimento do espaço historicamente produzido. E o estudo

da geografia é fator determinante para a formação de um aluno cidadão, na medida em

que permitir a ele apropriar-se desse conhecimento e compreender criticamente sua

realidade e suas possibilidades de agir na transformação de um mundo com relações

mais justas e solidárias.

Page 239: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

239

Portanto, o campo de preocupação e estudo da geografia é o

conhecimento científico do “espaço geográfico”, e para entende-lo, é necessário conhecer

as dimensões econômica, política, cultural, demográfica e socioambiental . Para isso

devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até o nacional e

o planetário. E a disciplina de Geografia é um instrumento indispensável para

empreendermos essa reflexão.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Nestas Diretrizes Curriculares são apresentados quatro conteúdos

estruturantes fundamentados na história da geografia, base estrutural de integração

conceitual para a disciplina de Geografia no Ensino Fundamental e Médio.

1 - Dimensão econômica do espaço geográfico

2 - Dimensão política do espaço geográfico

3 - Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

4 - Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

1 - Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental.

6° ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

Page 240: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

240

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

A mobilidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

7° Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

A formação, mobilidade as fronteiras e a

reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

As diversas regionalizações do espaço

brasileiro.

As manifestações socioespaciais da

Page 241: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

241

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

A circulação de mão-de- obra, das mercadorias

e das informações.

8° Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios do continente

americano.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações

Page 242: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

242

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das

mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas,

a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sociespaciais da diversidade

cultural.

Formação, localização, exploração e utilização

dos recursos naturais.

9º Ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

Page 243: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

243

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnicocientífico-informacional e os

novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações

socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas

motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a (re)organização

do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicações na atual configuração territorial.

- Conteúdos Básicos / Ensino Médio.

Page 244: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

244

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

- A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

- A revolução tecnicocientífico-informacional e

os novos arranjos no espaço da

produção.

- O comércio mundial e as implicações

socioespaciais.

- A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios.

- A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos

da população.

- As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- Os movimentos migratórios mundiais e suas

motivações.

- A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a ---

(re)organização do Espaço geográfico.

Page 245: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

245

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

- O espaço em rede: produção, transporte e

comunicações na atual configuração territorial.

- A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

- Os movimentos migratórios e suas

motivações.

- As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- O comércio e as implicações socioespaciais.

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

- As implicações socioespaciais do processo de

mundialização.

- A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

3 METODOLOGIA

O ensino de Geografia busca instrumentalizar o educando para entender

a interação existente entre o homem e a natureza, coordenar informações, posicionar-se

Page 246: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

246

diante delas e construir seus conhecimentos. Desta forma, deve possibilitar ao sujeito a

capacidades de situar-se no mundo participando de forma ativa na sociedade.

O estudo da Geografia, considerado como método interdisciplinar, pode

constituir um elo entre as disciplinas da área das Ciências Humanas e suas tecnologias,

para isso, utilizará uma diversidade de métodos, produzindo novos documentos e

mentalidades sobre determinado espaço ou fenômeno espacial.

O professor de geografia responsável pela mediação entre conhecimento

científico representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos

estudantes deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos

diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo

ensino aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa para os

estudantes.

Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da

existência de várias estratégias a serem utilizadas em aula, entendem-se que a opção por

uma delas tão somente, não contribuem para um trabalho pedagógico de qualidade. É

importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes recursos e

estratégias de modo que o processo ensino aprendizagem em geografia resulte de uma

rede de interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico

escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.

Ao desenvolver as ações metodológicas, não se deve discutir em que

ordem se trabalhará: se primeiro o meio físico e depois o humano ou inverso. Devemos

trabalhar, na medida do possível, a sociedade, a economia, a política, a natureza de

forma articulada e contextualizada, considerando, que cada conceito geográfico se

constitui em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais,

políticos e econômicas.

Nesta perspectiva conduziremos o processo ensino aprendizagem com as

seguintes metodologias:

• Observações.

• Fontes textuais (jornais, revistas, livros, internet);

• Programas de televisão e vídeo;

• Saber vivencial de profissionais especialistas, através de palestras e

entrevistas;

Page 247: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

247

• Aulas expositivas e dialogadas;

• Trabalhos e dinâmicas em grupos;

• Passeios ecológicos e informativos.

• Painéis e mostras de trabalhos;

• Leitura e interpretação de textos.

Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os

mais variados recursos pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo: TV multimídia,

laboratório de informática, atlas geográfico, mapas, etc.

No âmbito das relações contextuais, o professor de Geografia deve prever

a abordagem da História e Cultura afro-brasileira e Africana nos currículos da Educação,

que foi contemplada com a lei 10.639/03 que garante os direitos dos cidadãos afro-

brasileiros e seus descendentes bem como a lei 11645/08 da História e Cultura dos Povos

Indígenas e a lei 9795/99 da Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e

Direitos Humanos; Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao

uso indevido de drogas.

As estratégias de ensino e os recursos pedagógicos tecnológicos e

instrucionais são fundamentais para a prática docente do professor . Além disso

contribuem de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos

estudantes.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de compreensão

do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, o

conhecimento. A ação necessita ser contínua, pois o processo de construção de

conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e

dificuldades dos alunos e assim, rever sua prática e redirecionar as suas ações.

A ação avaliativa é importante no processo ensino aprendizagem, pois

pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o

estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa o professor precisa refletir e

planejar sobre os conhecimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da

avaliação tão somente classificatória e excludente.

Page 248: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

248

A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante,

construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes

estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental

que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão

(equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de avaliação.

Cada instrumento de avaliação possui suas vantagens e desvantagens,

cabendo ao professor a escolha mais adequada. Por meio de cada instrumento avaliativo,

o aluno pode expressar os avanços na aprendizagem porque interpreta, produz, discute,

relaciona, analisa, justifica, posiciona-se e argumenta, defende o próprio ponto de vista.

Sendo eles: prova oral e escrita, auto avaliação, trabalhos de pesquisas, atividades

diárias, painéis, debates, grupos de estudo, seminários, trabalho integrado, textos

diversos, etc.

É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo para

que os critérios de avaliação estejam ligados aos processos de ensino aprendizagem

quanto:

- O aluno, e ou a turma, compreende a necessária relação entre os

conhecimentos físicos, econômicos, culturais, políticos e sociais para a explicação dos

fenômenos naturais envolvidos neste conteúdo específico;

- De que forma o aluno se apropriou deste conhecimento científico;

- O aluno, e ou a turma, consegue relacionar os aspectos sociais,

políticos, econômicos, éticos e históricos envolvidos.

Enfim, avaliar no ensino de geografia implica intervir no processo ensino

aprendizagem do estudante para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

científicos escolares e o objeto de estudo de geografia, visando uma aprendizagem

realmente significativa para sua vida. O sistema de avaliação adotado neste

estabelecimento de ensino é trimestral e será composto pela somatória da nota 5,0

referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0, proveniente de uma prova escrita,

totalizando nota final 10,0.

A recuperação de estudo é direito do aluno, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos.

A recuperação ocorrerá de duas formas:

Page 249: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

249

a) com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação;

b) com a reavaliação do conteúdo já “reexplicado” em sala de aula;

Na promoção ou certificação de conclusão, a média final mínima exigida é

de 6,0, e frequência mínima de 75%.

REFERÊNCIAS

Livro didático ; Geografia – Fronteira da Globalização – Geografia Ensino Médio.

Almeida, Lúcia Marina Alves de Fronteiras da Globalização/ Lúcia Marina Alves, Tércio

Barbosa Rigolin – São Paulo; Ática, 2010.

PARANÁ. Projeto Político Pedagógico – Colégio Antônio Racanello Sampaio,2011.

PARANÁ. Regimento Escolar – Colégio Antônio Racanello Sampaio, 2011.

Cadernos Temáticos História da Cultura Afro- Brasileira e Africana – Lei n. 0639/03

Educação do Campo e Educação Ambiental.

ANDRADE, M.C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas. 1987.

ASARI, Alice Y; ANTONELLO. I.T.; TSUKAMOTO. R.Y. (org). Múltiplas geografias:

ensino-pesquisa-reflexão. Londrina. Edições humanidades, 2004.

CHESNAY, François. A mundialização do Capital- Xamã- S. P. 1996.

CHRSITOFOLETTI. A. (org.) Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.

CORREA, R.L. Região e organização espacial. São Paulo. Ática, 1986.

HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna, Edições Loyola, 2ª edição. S.P. 1993.

LUCCI, Elian Albi. Geografia- O homem no espaço global- Saraiva- 1999.

MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra Livre, nº 16, AGB

Nacional, 2001, p. 113.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DCE Geografia. Curitiba, Memvavmem

editora. 2008.

SANTOS, Milton. A aceleração contemporânea: tempo mundo e espaço mundo, O

Novo mapa do Mundo, Fim de Século e Globalização, Editora Hucitec- Anpur. São Paulo,

1994.

Page 250: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

250

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo. Razão e Emoção, São

Paulo: Hucitec, 1996.

Site consultado.

http://acienciageograficatoco.blogspot.com.br/2010/04/pequena-historia-da-geografia.html

acess0 em 29/05/2012

Page 251: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

251

HISTÓRIA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A partir da primeira metade do século XIX houve a preocupação de criar

uma genealogia ou história da nação, porém, com base numa matriz curricular

nitidamente eurocêntrica, partindo da Antiguidade Clássica como berço do cristianismo,

da formação das nações europeias: desde as primeiras monarquias à história política e

biográfica moderna e contemporânea. O ensino enfatizava a história política de Portugal e

sua relação com o Brasil.

Em linhas gerais, o ensino de história ao longo da República Velha tendeu

a se voltar mais para o estudo da história política europeia e brasileira, desconsiderando

os movimentos de resistência popular. Refletindo assim a política da República das

Oligarquias, na qual a questão social foi tratada como caso de policia. Já nas décadas de

1930 e 1940, em pleno momento de forte intervenção do Estado varguista em todos os

setores da sociedade brasileira, difundiu-se a tese da “democracia racial” expressa

principalmente em programas e livros didáticos de ensino de História. Esta tese, proposta

por alguns interpretes da obra histórica de Gilberto Freire, defendia que na constituição

sócio-genética do povo brasileiro predominava a miscigenação e a ausência de

preconceitos raciais e étnicos.

No pós-guerra e no contexto da democratização do país (1945-1960),

com o fim da ditadura Vargas, a disciplina de história passou a ser novamente objeto de

debates quanto as suas finalidades e relevância na formação política dos alunos. Vale

lembrar que foi também um período muito rico na produção historiográfica, na esteira da

década 30 e 40, de se pensar o Brasil, presente nos estudos de Celso Furtado, que

levantou a questão dos ciclos econômicos.

Como vivíamos sob a política nacional-desenvolvimentista de Getúlio

Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart, o ensino tende também aos estudos

históricos da economia brasileira, no entanto, transmitindo de forma reducionista e

mecânica a análise dos ciclos econômicos do açúcar, mineração e do café. No entanto, a

história factual, linear e política herdada do século XIX ainda se mantinham presente nas

escolas, pois estas ficaram gradualmente mais acessíveis aos filhos dos trabalhadores a

partir da década de 1960.

Page 252: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

252

Neste momento discutido acima, podemos considerar, contudo, um

avanço, mesmo tímido, a entrada em cena do povo brasileiro no ensino da história. Pois o

contexto era de grande mobilização e de organização social através do sindicalismo, das

ligas camponesas, do movimento estudantil e das camadas médias urbanas, em torno

das reformas sociais propostas. Mesmo assim, em linhas gerais o ensino ainda

continuava tradicional, factual e linear.

Com a deflagração e institucionalização da ditadura militar a partir de

1964, houve uma grande retração da organização social fruto da repressão e da censura.

Neste momento, o povo foi retirado da cena política brasileira , e o ensino de história, que

tímida e pontualmente, procurava contrapor-se ao tradicionalismo foi contido pela

ideologia militar da ordem, do civismo, e da segurança nacional no contexto maniqueísta

da guerra fria. Em decorrência disto várias reformas educacionais foram implementadas

com um caráter tecnicista, em conformidade com a inserção do Brasil na divisão

internacional do trabalho da década de 60 e 70 enquanto economia primário-exportadora.

Nesse sentido, a partir da década de 1970, o ensino de história e de geografia foi

preterido em nome da implementação da generalidade dos Estudos Sociais, bem como

de uma formação profissional superficial, que acabou causando fortes prejuízos na

formação dos alunos. O ensino de Estudos Sociais e de Educação Moral e Cívica (EMC)

enfatizava o estudo via círculos concêntricos (do local para o universal), a história

patriótica, tradicional, excluindo o aprofundamento dos conflitos de classes sociais, ao

longo da História Geral e do Brasil, principalmente mais recente.

A partir da década 80, com a derrubada política da ditadura militar e o

início do processo de redemocratização da sociedade brasileira, e ensino de Estudos

Sociais, que já era radicalmente contestado na década anterior, tanto pela academia,

quanto pela sociedade organizada, passa lentamente a ser substituído pela instituição da

disciplina de História. Esta procurando aproximar o ensino da investigação histórica com o

universo da sala de aula.

Posteriormente à segunda metade da década de 1980 e anos 1990

crescem os debates em torno das reformas democráticas na área educacional, que

acabam estimulando propostas de revisões no ensino de História, contrárias às

tendências eurocêntricas, factuais, cívicas e positivistas do tradicionalismo na área. Essa

discussão entre a academia de História e o ensino foi resultado da restauração das

liberdades individuais e coletivas no país, levando à produção diferenciada tanto de

materiais didáticos, para didáticos e principalmente de novas propostas curriculares na

área. Propostas estas, como o Currículo Básico do Ensino Fundamental e particularmente

Page 253: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

253

de História para o Ensino Médio do Paraná, embasadas claramente na pedagogia

histórica-crítica dos conteúdos desenvolvida por Demerval Saviani entre outros, a partir da

sua interpretação do materialismo histórico e dialético.

Nesse contexto, a proposta curricular de História para o Ensino Médio

apontava para a organização dos conteúdos, a partir do estudo da formação do

capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil neste quadro, de forma integrada.

A disposição mantinha, contudo, a linearidade e a cronologia através de um recorde

histórico voltado ao aluno (a) que na sua grande maioria, entende-se, há estava

incorporado ao mundo do trabalho. Objetivando o aluno (a) compreender a formação

social do capitalismo ocidental e intervir na sua realidade, enfim tornando-se um sujeito

histórico.

Em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

(PCNEM), especificamente o de História, apesar de serem impostos ao sistema escolar

nacional e paranaense, por uma política educativa baseada no ideário neoliberal, tiveram

o mérito de incorporar na sua proposta curricular a abordagem referente à Nova História.

E, mais especificamente à Nova História Cultural, valorizando, assim, problemáticas

referentes ao cotidiano, à memória, à cultura voltada para as práticas culturais e

identidades coletivas e individuais. Contudo, ao tentar articular estes elementos históricos

com as competências e habilidades na Área de Ciências Humanas, os PCNEM entram

em contradição, pois apontam para que a disciplina seja somente um instrumento de uma

interdisciplinaridade sem uma história nem referenciais teóricos definidos, causando o

esvaziamento de seus conceitos e conteúdos. Além disso, os conceitos históricos estão

desarticulados entre si fazendo com que o ensino de História, nestes moldes, perca, em

boa medida, o seu caráter de produção do conhecimento histórico realizada por sujeitos

sociais (alunos [as] e professores [as]).

A partir de 2003 e 2004, propõe-se como uma crítica e uma busca da

superação em relação à proposta advinda dos PCNEM, pois ele entende que o

conhecimento histórico é selecionado e construído na relação entre as experiências

sociais dos sujeitos (acontecimentos, comportamento, apropriações) e as estruturas

sócio-históricas, a partir da utilização rigorosa de conceitos historiográficos no processo

de investigação que permitiam compreender os espaços de atuação social destes

agentes históricos. Entenda-se que este rigor deve estimular a criação de novas

significações ou sentidos no universo da disciplina de História através da produção de

narrativas históricas.

Page 254: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

254

Através da formação continuada oferecida pela SEED, e por meio das

Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica para o Ensino de História

que propõe essa nova visão do contexto histórico buscando uma reflexão das dimensões

políticas, econômicas, culturais e sociais, bem como relações de trabalho, de poder e

relações culturais.

Essa reflexão nos levou a elaborar a presente proposta, incluindo as Leis

10.639/03, 13.381/01, 11.645/08 e 9.795/99, que tornam obrigatório o ensino de Cultura

Afro, História do Paraná, Educação Escolar Indígena e a Educação Ambiental,

respectivamente.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

São assim definidos os saberes ou conhecimentos de grande amplitude,

que definem e organizam os diferentes campos de estudos da disciplina História,

estipulados como: relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

Relações de Trabalho: trata dos procedimentos, através do tempo, para a

produção de meios de subsistência ou de lucratividade através do trabalho e de seu

gerenciamento, de forma coletiva ou segmentada dentro de uma determinada sociedade,

abordando as consequentes imposições e resistências entre os diferentes grupos

relacionados por meio do trabalho.

Relações de Poder: vinculada à dimensão política, leva em conta a

relação do poder instituído com seus subordinados bem como as relações de micro

poder, onde, em um contexto potencialmente menor, existem relações de superioridade

hierárquica conflitantes.

Relações Culturais: compreende o conjunto de significados conferidos

pelo homem para dar explicações às questões referentes ao mundo que o cerca.

Valoriza as diversidades entre as sociedades e valoriza cada elemento

cultural de forma sistêmica, dentro de um conjunto de elementos se complementam

gerando a já mencionada significação do mundo que nos cerca.

ENSINO FUNDAMENTAL - 6º ANO – Os Diferentes Sujeitos Suas

Culturas Suas Histórias

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Page 255: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

255

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

A experiência humana no tempo. Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo. As culturas locais e a cultura comum.

Produção do Conhecimento Histórico Fontes históricas Sujeito da História 1. O historiador e a produção do conhecimento O tempo na História Surgimento do homem Formação das cidades Centralização Política O homem na América e no Brasil A pré História no Paraná Mesopotâmia O Egito – o Faraó governa Império Chinês Civilização indiana Áreas do conhecimento histórico Colocando o tempo em ordem Os séculos Períodos da Pré-história Trabalho e organização As primeiras cidades O comércio Povos caçadores, coletores e agricultores A importância dos rios nas primeiras civilizações (Egito e Mesopotâmia) O trabalho servil e o trabalho escravo nas sociedades egípcia e mesopotâmica As revoltas escravas. Instrumentos de medição do tempo Calendários Evolução do homem e mudanças na vida social Surgimento da escrita A religião nas sociedades primitivas (Egito, Mesopotâmia, China, Índia, Fenícios e Hebreus). Sítios arqueológicos, sambaquis no Paraná As antigas moradias A importância do faraó no Egito O cotidiano do povo egípcio Povos que formavam a Mesopotâmia.

Page 256: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

256

Povo Fenícios, Hebreus e as Civilizações Gregas e Romanas. Fenícios e Hebreus A vida política na Grécia A aristocracia e a democracia Esparta e Atenas Polis – cidades- estados Organização política e social de Roma República Romana Império Romano A crise no império romano A sociedade e a cultura da Grécia e Roma A vida cotidiana na Grécia e Roma A guerra do Peloponeso A ruralização da Europa A educação do campo no Paraná A divisão do Império Romano O império Romano do oriente Cultura Afro-brasileira Filosofia e Ciência grega Filosofia e Ciência Grega Mito e religião na Grécia A arte grega A sociedade e cultura romana Cristianismo e as perseguições religiosas A pax romana. O alfabeto Fenício O monoteísmo hebraico

Conteúdos Sócio educacionais

Cidadania e direitos humanos Educação Fiscal Programa de Saúde na Escola Enfrentamento à violência Prevenção ao uso indevido de drogas Educação ambiental Gênero e diversidade Educação do campo História e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) História e cultura afro-brasileira e africana (Lei 10.639/03)

Page 257: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

257

ENSINO FUNDAMENTAL: 7°ANO – A Constituição Histórica do Mundo

Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. As relações entre o campo e a cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

Dos povos germânicos ao Feudalismo Germânicos no poder A dinastia merovíngia Império Carolíngio Feudalismo, origem e organização Os árabes e a Arábia Alianças entre reis e Papas Reinos africanos Império chinês Mudanças na Europa A formação das monarquias nacionais O Poder da Igreja na Idade média A crise nas instituições feudais O Renascimento Reforma protestante e a Contra-reforma Enfraquecimento Carolíngio Economia agrária Surge o Islamismo A África das sociedades tribais A importância do comércio e da agricultura O crescimento do comercio e das cidades Peste Negra e as revoltas camponesas O crescimento comercial O Renascimento e suas características A arte românica A escultura e a pintura As escolas monásticas e eclesiásticas A religião Meca O Nascimento do islamismo A arte e seus materiais Os avanços tecnológicos A saúde pública O saber e as universidades A literatura

Page 258: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

258

Novos meios de divulgação Diversidade cultural Brasil exploração colonial A exploração dos impérios coloniais A colonização portuguesa no Brasil Administração e principais órgãos administrativos O controle da metrópole no Brasil A colonização no Paraná A união ibérica e a invasão holandesa no Brasil Crises e rebeliões na colônia A Europa se divide- surge as monarquias A conquista do território na América Latina As Cruzadas Civilizações, Asteca, Incas e Maias A invasão holandesa no Brasil As atividades econômicas na colônia Exploração do trabalho indígena e escravidão africana A vida nos engenhos Holanda e Portugal: parceiros nos negócios açucareiros Guerras de expulsão A conquista do sertão Europa: nobre e mercantil A expansão marítima portuguesa As feitorias na América Portuguesa A conquista espanhola das civilizações Pré-colombiana A economia açucareira. Escravidão: captura, resistência e luta A convivência entre senhores e escravos

Page 259: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

259

Cultura afro Africana e afro brasileira. Uma sociedade miscigenada Sincretismo religioso Os Jesuítas e as missões jesuíticas A educação indígena Crise e rebeliões na colônia Encontro e desencontro entre culturas ibéricas e ameríndias Diversidade cultural.

Conteúdos Sócio educacionais

Cidadania e direitos humanos Educação Fiscal Programa de Saúde na Escola Enfrentamento à violência Prevenção ao uso indevido de drogas Educação ambiental Gênero e diversidade Educação do campo História e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) História e cultura afro-brasileira e africana (Lei 10.639/03)

ENSINO FUNDAMENTAL 8ºANO – O Mundo do Trabalho e os

Movimentos de Resistência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade. Os trabalhadores e as conquistas de direito.

A indústria moderna e o trabalho fabril Transição entre o sistema de manufaturas para o sistema industrial Enclosures (Lei dos Cercamentos) Racionalização da produção Formação das classes operárias na Europa Lutas trabalhistas (luddismo, cartismo, socialismos utópicos, Manifesto Comunista) A Internacional Socialista e a constituição das associações de trabalhadores O movimento anarquista O Imperialismo europeu

Page 260: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

260

processo de colonização européia da África e da Ásia As relações econômicas no Brasil Imperial O desenvolvimento da economia do café: industrialização, ferrovias, portos e bancos A economia de subsistência e a ascensão da economia do mate na Província do Paraná A transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado: migrações de escravizados e libertos e imigrações de europeus no Brasil Produção familiar dos imigrantes

A construção do Estado nacional brasileiro A estruturação do parlamentarismo às avessas e do poder moderador no Brasil Imperial Lei de Terras de 1850 Movimentos abolicionistas e republicanos Estrutura patriarcal de poder e os conflitos entre o poder local e poder central O processo de emancipação da Província do Paraná Imigração e colonização agrícola no Paraná A formação dos Estados Nacionais no século XIX A unificação de Itália e Alemanha Movimentos republicanos liberais no Brasil A guerra civil dos Estados Unidos da América A Doutrina Monroe A guerra do Paraguai

O conflito civilizacional no Brasil A legislação escravista Resistência e negociação dos escravizados: quilombos, alforrias, paralisações Movimento e discursos abolicionistas A ideologia do branqueamento da sociedade brasileira As transformações culturais na

Page 261: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

261

Europa Ocidental A hegemonia da família nuclear (pai, mãe e filhos) Delimitação das fronteiras entre o público e o privado Romantismo em oposição ao Iluminismo O desenvolvimento da ciência experimental

Conteúdos Sócio educacionais

Cidadania e direitos humanos Educação Fiscal Programa de Saúde na Escola Enfrentamento à violência Prevenção ao uso indevido de drogas Educação ambiental Gênero e diversidade Educação do campo História e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) História e cultura afro-brasileira e africana (Lei 10.639/03)

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO - Relações de Dominação e

Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

A constituição das instituições sociais. A formação do Estado. Sujeitos, Guerras e revoluções.

A Era do Imperialismo e a República no Brasil A era dos Impérios Proclamação da República: dos militares às oligarquias Coronelismo: política de compadrio, voto de cabresto A primeira guerra mundial A Revolução Russa A crise de 1929 Os regimes Totalitários A II Guerra Mundial A Guerra Fria Movimentos de contestação: revoltas militares, rurais messiânicas e urbanas O Paraná e a Guerra do Contestado Segunda Revolução Industrial Novas tecnologias Surgimento da Sociedade de

Page 262: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

262

massa A questão escravista no Brasil imperial Revoltas urbanas e rurais Fatores da Primeira Guerra Mundial O fim da servidão na Rússia Imperial Violações de direitos humanos A adoção do New Deal Da cultura erudita para a cultura de massa A arte da vanguarda A arte e a cultura na Europa da década de 20 A Guerra mundial e as revoluções A Grande Guerra A Revolução Mexicana: a questão agrária na América Latina A Revolução Russa

O Mundo bipolar e a nova ordem Mundial A Guerra Fria Brasil : Período Getulista. O Estado Novo. Brasil: Período Democrático. Descolonização Afro-asiática e conflitos Árabe-israelenses. Guerra do Vietnã. Revoluções e crise do socialismo. O militarismo no Brasil. Fim do regime militar. A globalização e suas conseqüências. Nova constituição de 1934, e eleições. Trabalhismo e populismo. Nacionalismo. Desenvolvimento econômico e democracia. Ricos e pobres na globalização. Blocos econômico macrorregionais. Influência mundial dos Estados Unidos. Avanço tecnológico e problemas.

Page 263: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

263

Revolução de 1930 Revolução Constitucionalista Intentona comunista O Brasil na nova ordem mundial Anos Dourados. A caminho da democracia plena. Surto racista. A pressão popular pela democracia. Cultura afro- brasileira Manifestações culturais no Brasil A revitalização do cinema A questão da fome e a responsabilidade social

Conteúdos Sócio educacionais

Cidadania e direitos humanos Educação Fiscal Programa de Saúde na Escola Enfrentamento à violência Prevenção ao uso indevido de drogas Educação ambiental Gênero e diversidade Educação do campo História e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) História e cultura afro-brasileira e africana (Lei 10.639/03)

ENSINO MÉDIO- 1º ANO – Dos primeiros humanos ao Estado Moderno

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações de Cultura

A força do Conhecimento e da criatividade A Urbanização Direito e Democracia Diversidade Religiosa

A força do conhecimento e da criatividade: - África, berço da humanidade; - Agricultura e sedentarização; - Na terra dos Paleoíndios; A urbanização: - Povos da Mesopotâmia; - Egito: uma civilização no norte da África; - A civilização Chinesa; - As civilizações da Índia; - Os Fenícios, inventores do alfabeto; - O Império Persa; - Os Hebreus. Direito e Democracia:

Page 264: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

264

Soberania e Estado Nacional

- A Grécia Antiga: formação; - A Grécia clássica; - O helenismo; - Os primeiros séculos de Roma; - A República em crise; - O Império Romano. Diversidade religiosa: - A Ásia em uma época esplendorosa; - O mundo árabe-muçulmano; - Os reinos africanos. - Inclusão do Projeto Afro, com ênfase na cultura, dança e culinária. - O Império Bizantino; - Os primeiros reinos medievais; - O feudalismo; - A igreja e seus poderes; - Comércio e cidades no fim da Idade Média; Soberania e Estado nacional: - A formação do Estado moderno; - A Revolução cultural do Renascimento; - A cristandade em crise; - As Grandes Navegações; - Os impérios coloniais;- O absolutismo monárquico. - Inclusão do Projeto sobre a Poetisa Helena Kolody; - Projeto Meio Ambiente.

ENSINO Médio: 2°ANO – O Mundo Moderno e a Sociedade

Contemporâneo

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho Relação de Poder Relação de Cultura

Diversidade Cultural O Trabalho A Luta pela Cidadania

Diversidade cultural: - Civilizações americanas; - Pindorama e seus habitantes; - A conquista espanhola; - Portugal e sua colônia na América; - O Governo-Geral; O trabalho: - O lucrativo comércio de seres humanos; - Escravidão e resistência;

Page 265: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

265

Política e Participação

- Açúcar e escravidão na colônia portuguesa; - O avanço da colonização; - O nordeste sob o domínio holandês; - Os bandeirantes. A luta pela cidadania: - O ”Século das Luzes”; - A Revolução Industrial; - A independência dos estados Unidos; - A Revolução Francesa; - A França Imperial; - A independência da América espanhola; - Ouro na colônia portuguesa; - Inclusão do Projeto Afro com ênfase na cultura,dança e culinária. - Insatisfação na colônia portuguesa; - O sonho da emancipação; Política e participação: - De colônia a sede do Império Português; - O Brasil torna-se independente; - O Primeiro Reinado (1822-1831); - As Regências (1831-1840); 1. Rebeliões provinciais. 2. Inclusão do Projeto da Poetisa Helena Kolody; 3. Projeto Meio Ambiente.

ENSINO Médio: 3º ANO – Do Século XIX aos Dias de Hoje

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais

Terra e Meio Ambiente Ciência e Tecnologia Meios de Comunicação de Massa

Terra e meio ambiente:

- A Europa no século XIX;

- Estados Unidos:a escravidão

em xeque;

- O imperialismo e o

neocolonialismo;

- O Brasil sob dom Pedro II;

Page 266: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

266

Violência Ética

- Café, uma nova riqueza;

- Liberdade e exclusão;

- A Proclamação da República;

Ciência e tecnologia:

- O mundo em transformação;

A Primeira Guerra Mundial;

- A Revolução Russa;

- O Brasil chega ao século XX;

- A República dos cafeicultores;

Meios de comunicação de

massa:

- A crise da República e a ruptura

de 1930;

- Estados Unidos: euforia,

depressão e recuperação;

- O totalitarismo;

- A Segunda Guerra Mundial;

- O Brasil sob Getúlio Vargas;

- A Guerra Fria.

- Inclusão do Projeto Afro,dando

ênfase na cultura,dança e

culinária.

Violência:

- O bloco comunista;

- A independência da África e da

Ásia;

- Ditaduras latino-americanas;

- Brasil:anos de democracia;

- O Brasil sob a ditadura militar;

Ética:

- Duas décadas de crise;

- O fim do bloco comunista;

- O conflito árabe-israelense;

- O mundo globalizado;

- Novos rumos para o Brasil.

Page 267: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

267

- Inclusão do Projeto sobre a

Poetisa Helena Kolody;

- Projeto meio Ambiente.

4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na disciplina de História propõe-se uma metodologia que contribua para

que os alunos possam se apropriar dos fundamentos teóricos necessários para pensar

historicamente. Para que o pensamento histórico seja investigado nas aulas de História.

O método aplicado em sala de aula também deve considerar que as

ideias históricas dos alunos são marcadas pelas suas experiências de vida e pelos meios

de comunicação. Estas ideias costumam ter um caráter de pertencimento, porque é por

meio delas que os sujeitos estabelecem comunicação com o grupo ao qual pertence. Nas

narrativas históricas produzidas pelos educandos estão necessariamente presentes as

concepções históricas da comunidade em que eles pertencem, seja na forma de adesão e

essas ideias, seja na sua crítica.

As ideias históricas são conhecimentos que estão em processo de

constante transformação. O professor, ao considerar estas ideias, pode definir os

conteúdos específicos e temas a serem trabalhados em sala de aula, bem como

problematizá-los. Ao lançar da problematização, aliada à historiografia e ao trabalho com

documentos, permite-se ao aluno a compreensão da construção do conhecimento

histórico.

O professor deve estar esclarecido de que a produção do conhecimento

histórico e sua apropriação, pelos alunos, é processual e, deste modo, é necessário que a

construção do conhecimento histórico em questão seja constantemente retomado.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,

gravuras, museus, filmes e músicas são documentos que podem ser transformados em

materiais didáticos de grande valia na construção do conhecimento histórico; podem ser

aproveitados de diferentes maneiras em aula.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações

interdisciplinares considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação

dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim,

Page 268: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

268

narrativas, imagens e sons, pertinentes também a outras disciplinas, devem ser tratados

como documentos a ser abordados historiograficamente.

A metodologia aplicada na disciplina de História é objeto de estudo

acrescido de temáticas contemporâneas. Ela é destacada por um conjunto de princípios

que precisam ser observados pelo professor no tratamento desses conteúdos.

É necessário enfatizar e selecionar alguns temas gerais:

• Discussão da historicidade dos conteúdos, do contexto de sua

criação, fontes e métodos utilizados;

• Pluralidade cultural e respeito a culturas distintas;

• Postura investigativa do professor e do aluno, preferindo a busca

de informações, discussão e síntese à simples exposição dos

conteúdos; explicação simples dos conceitos fundamentais, que

devem explicar o objeto, sem pretensão de esgotar toda a

discussão teórica sobre os assuntos tralhados, de modo que estes

possam ser contemplados nas séries e estudos subsequentes;

explicação do passado em função dos problemas postos pelo

presente.

É importante destacar a obrigatoriedade da cultura afro-brasileira e

africana, conforme Lei 10.639/03; e da história e cultura dos povos indígenas, conforme

Lei 11.645/08, nos currículos da Educação Básica, valorizando a história e cultura de seus

povos, conforme estudo da herança de genes, cor da pele, tipos sanguíneos e uso de

plantas, culinária, entre outros.Lei nº 11.274/06 do desenvolvimeto sócioeducacional e a

Lei Caó 7.437/85 (lei da diversidade)

A Lei 9.795/99 afirma que “a educação ambiental é um componente

essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de forma

articulada em todos os níveis e modalidade do processo educativo, em caráter formal e

não formal”.

A educação ambiental se manifesta na seleção dos conteúdos, na forma

do tratamento dos conteúdos, na relação dos conteúdos com a prática social dos

conteúdos, deve ser entendida como um processo histórico, que faz parte da caminhada

dos homens, na construção de sua humanidade.

Para o desenvolvimento do trabalho o professor deverá se valer da

exposição dos temas, debates, pesquisas bibliográficas, relatórios, análises de textos,

Page 269: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

269

jornais, filmes, histórias em quadrinhos, músicas, paródias, charges, acrósticos e

maquetes.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve ocorrer de forma coerente, dentro da

concepção da Diretriz Curricular, para que a avaliação seja colocada a serviço da

aprendizagem, isto é, que venha a subsidiá-la e não constituí-la como um elemento

externo. Em outras palavras, refutam-se aqui avaliações de caráter classificatório,

autoritário e desvinculado dos conteúdos e concepções pedagógicas, em que a mesma

venha retratar e consolidar um modelo excludente de escola e de sociedade, que se quer

superar.

Para que a avaliação tenha realmente um caráter diagnóstico, seguiremos

os seguintes critérios:

Verificar se os alunos reconhecem as relações entre a sociedade, a

cultura e a natureza, no presente e no passado;

Constatar e reconhecer as diferenças e semelhanças entre as relações de

trabalho construídas no presente e no passado;

Reconhecer a diversidade de documentos históricos. Segundo os critérios

mencionados, a avaliação não só envolverá provas escritas e orais, mas também,

pesquisas, atividades individuais ou em grupo, relatórios, sínteses, seminários, num

processo contínuo e permanente, somativo, cumulativo e diagnóstico, para que possa

retratar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno.

A avaliação deve ser realizada com sensibilidade e discernimento, sendo

ela processual, reflexiva, formativa e cumulativa, acontecendo de forma contínua,

interativa, participativa e diagnóstica, permitindo a construção da aprendizagem, sendo

considerado o histórico de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na

escola.

A recuperação de estudos ocorrerá de forma paralela, com a retomada de

conteúdos a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação, visando,

também, a reavaliação do conteúdo já reexplicados em sala de aula.

Page 270: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

270

REFERÊNCIAS

COTRIM, Gilberto. História Geral e do Brasil. Editora Saraiva, 1999.

DCE – diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. Curitiba, 2006.

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. Belo Horizonte:

Autentica, 2003.

HAAG, Carlos. Nossa História. São Paulo, ano 3, n.29, mar/2006.

BRASIL. Lei – nº 10639, 09 de Janeiro de 2003. Parecer do Conselho Nacional de

Educação. Cadernos Temáticos História da Cultura Afro- Brasileira e Africana. Ministério

da Educação – Ministério Nacional de Educação, 2004.

LEI nº 13.381/2001. História do Paraná.

PROJETO ARARIBÁ. História Obra Coletiva. Editora Moderna, 2006.

Page 271: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

271

LÍNGUA PORTUGUESA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os

currículos brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de há muito

organizado o sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor

desta disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX.

Depois de institucionalizada como disciplina as primeiras práticas de

ensino moldavam-se ao ensino do Latim, para os poucos que tinham acesso a uma

escolarização mais prolongada. Tratava-se de um ensino eloquente, retórico, imitativo,

elitista e ornamental.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o

ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua

Portuguesa foi incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e

Poética, abrangendo esta última, a Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo

gramatical ganhou a denominação de Português e, em 1871, foi criado, no Brasil, por

decreto imperial o cargo de professor de Português.

A Lei 5692/71 amplia e aprofunda esta vinculação dispondo que o ensino

devia estar voltado a qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu, para o ensino,

a instituição de uma pedagogia tecnicista que, na Língua Portuguesa, estava pautada nas

teorias da comunicação, com um viés mais pragmático e utilitário do que com o

aprimoramento das capacidades linguísticas do falante, passou então a denominar-se

Comunicação e Expressão, nas quatro primeiras séries e Comunicação em Língua

Portuguesa, nas quatro últimas séries.

Durante a década de 1970 e até os primeiros anos da década de 1980, o

ensino de Língua Portuguesa pautava-se então, em exercícios estruturais, técnicas de

redação e treinamento de habilidades de leitura.

No que tange ao ensino da Literatura restringiu-se ao então segundo

grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário.

Atualmente de acordo com as DCE o ensino de Língua Portuguesa e

Literatura requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela

Page 272: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

272

discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na

construção de alternativas.

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva

nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de

língua, busca:

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber

adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções

implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de

um posicionamento diante deles;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por

meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus

objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção;

• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando

que o aluno amplie seus conhecimentos linguísticos-discursivos;

• Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade

de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a

expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

• Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar

acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos

discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a

linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se,

também, da norma padrão.

Discurso como prática social:

Os conteúdos serão aplicados nas práticas da oralidade, leitura e escrita.

A fala, a leitura e a escrita deverão ser trabalhadas juntas, já que uma atividade possibilita

a outra e vice-versa, permeadas pela análise linguística.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTE/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Língua Portuguesa- Ensino Fundamental.

Page 273: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

273

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS - 6 Ano

1. Adivinhas 2. Anedotas 3. Bilhetes 4. Cantigas de roda 5. Convites 6. Cartão 7. Aviso 8. Biografias 9. Autobiografia 10. Contos de fadas 11. Tirinhas 12. Lendas 13. Cartazes 14. Músicas 15. Piadas 16. Quadrinhas 17. Receitas 18. Trava-língua 19. Poemas 20. Cartum 21. Tiras 22. Classificados 23. Regras de jogo 24. Rótulos/embalagens 25. Fábulas 26. História em Quadrinho 27. Narrativas de Enigmas

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA, LEITURA E ORALIDADE- ANÁLISE LINGUÍSTICA

28. Tema do texto; 29. Papel do locutor e

interlocutor; 30. Finalidade do texto; 31. Argumentos do texto; 32. Elementos

extralinguísticos: entonação, pausa, gestos e outros;

33. Discurso direto e indireto; 34. Elementos

composicionais do gênero; 35. Léxico; 36. Adequação do discurso

ao gênero; 37. Turnos de fala; 38. Variações linguísticas; 39. Contexto de produção; 40. Informatividade; 41. Divisão do texto em

parágrafo; 42. Processo de formação

de palavras 43. Acentuação

gráfica/ortografia; 44. Concordância

verbal/nominal; 45. Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função de classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

GÊNERO TEXUAIS A SEREM TRABALHADOS – 7º Ano

46. Narrativa de aventura/ fantásticas/ míticas

47. Narrativas de humor 48. Crônica de ficção 49. Fábulas

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE ANÁLISE LINGUÍSTICA

70. Tema do texto; 71. Papel do locutor e

interlocutor; 72. Finalidade do texto;

Page 274: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

274

50. Músicas/ Letras de Música 51. Paródias 52. Lendas 53. Diário 54. Exposição oral 55. Debate 56. Causos 57. Comunicado 58. Provérbios 59. Notícia 60. Reportagem 61. Horóscopo 62. Manchete 63. Classificados 64. Fotos 65. Placas 66. Pinturas 67. Propagandas/slogan 68. Histórias em quadrinhos 69. Bulas

73. Argumentos do texto; 74. Intertextualidade; 75. Ambiguidade 76. Informações explícitas e

implícitas; 77. Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros;

78. Discurso direto e indireto;

79. Elementos composicionais do gênero;

80. Léxico; 81. Adequação do discurso

ao gênero 82. Turnos de fala; 83. Variações linguísticas; 84. Contexto de produção; 85. Informatividade; 86. Divisão de texto em

parágrafo; 87. Processo de formação

de palavras 88. Acentuação gráfica/

ortografia; 89. Concordância verbal/

nominal; 90. Marcas linguísticas:

coesão, coerência, repetição, gírias, recursos semânticos, função de classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

91. Semântica.

TRABALHADOS – 8 º Ano 1. GÊNERO TEXUAIS A SEREM

2. Contos populares 3. Contos 4. Memórias 5. Resumo 6. Debate 7. Palestras 8. Pesquisa 9. Relatório 10. Exposição oral 11. Mesa redonda 12. Abaixo-assinado 13. Entrevista (oral e escrita) 14. Seminário

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE ANÁLISE LINGUÍSTICA

34. Conteúdo temático 35. Papel do locutor e

interlocutor; 36. Finalidade do texto; 37. Argumentos do texto; 38. Intertextualidade; 39. Vozes sociais presentes

no texto; 40. Ambiguidade; 41. Informações explicitas e

implícitas; 42. Elementos

extralinguísticos: entonação,

Page 275: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

275

15. Carta ao leitor 16. Carta do leitor 17. Depoimento 18. Artigo de opinião 19. Cartum 20. Charge 21. Classificados 22. Anúncios 23. Crônica jornalística 24. Diálogo/discussão

argumentativa 25. Cartazes 26. Comercial para TV 27. Filmes 28. Resenha critica 29. Sinopses de filmes 30. Vídeo clip 31. Blog 32. Chat 33. Fotoblog

pausas, gestos e outros; 43. Discurso direto e

indireto; 44. Elementos

composicionais do gênero; 45. Relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

46. Léxico; 47. Adequação do discurso

ao gênero; 48. Turnos de fala; 49. Variações linguísticas; 50. Contexto de produção; 51. Informatividade; 52. Divisão de texto em

parágrafo; 53. Acentuação

gráfica/ortografia; 54. Concordância

verbal/nominal; 55. Marcas linguísticas:

coesão, coerência, repetição, gírias, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

56. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequencia do texto.

57. Semântica 58. - operadores

argumentativos; 59. - ambiguidade; 60. Sentido figurado; 61. Significado das palavras; 62. Expressões que

denotam ironia e humor no texto

GÊNERO TEXUAIS A SEREM TRABALHADOS – 9º Ano

1. Crônica de ficção 2. Literatura de Cordel 3. Memórias 4. Pinturas 5. Romances 6. Poesias 7. Músicas 8. Resumo 9. Paródias 10. Relatório 11. Cartazes

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE ANÁLISE LINGUÍSTICA

32. Conteúdo temático 33. Papel do locutor e

interlocutor; 34. Intencionalidade do

texto; 35. Informatividade; 36. Argumentos do texto; 37. Conteúdo de produção; 38. Intertextualidade; 39. Discurso ideológico

Page 276: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

276

12. Resenha 13. Seminário 14. Texto de opinião 15. Diálogo/discussão argumentativa 16. Carta ao leitor 17. Editorial 18. Entrevista 19. Notícia/reportagem 20. E-mail 21. Carta de reclamação 22. Carta de solicitação 23. Depoimentos 24. Ofício 25. Procuração 26. Leis 27. Requerimento 28. Telejornal 29. Telenovela 30. Teatro 31.

texto; 40. Vozes sociais presentes

no texto; 41. Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros;

42. Discurso direto e indireto;

43. Elementos composicionais do gênero;

44. Léxico; 45. Adequação do discurso

ao gênero; 46. Turnos de fala; 47. Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódias entre outras);

48. Relação de causa e consequências entre as partes elementos do texto;

49. Partículas conectivas do texto;

50. Progressão referencial do texto;

51. Divisão do texto em parágrafo;

52. Processo de formação de palavras

53. Acentuação gráficas/ortografia;

54. Concordância verbal/nominal;

55. Sintaxe de regência; 56. Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

57. Semântica (operadores argumentativos, modalizadores, polissemia)

58. Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, etc.);

59. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADOS NO ENSINO MÉDIO

PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE ANÁLISE LINGUÍSTICA

Page 277: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

277

1. Contos 2. Crônicas 3. Contos de fada

contemporâneo 4. Textos dramáticos 5. Narrativas em Geral 6. Romance 7. Sinopses de Filmes 8. Charge 9. Cartum 10. Tiras 11. Novela Fantástica 12. Poemas 13. Fábulas 14. Textos argumentativos 15. Diários 16. Testemunhos 17. Biografia 18. Artigos de opinião 19. Carta de leitor 20. Carta ao leitor 21. Reportagem/Notícia 22. Manchete 23. Editorial 24. Letras de Música 25. Paródia 26. Propaganda/Slogan 27. Carta de emprego 28. Carta de reclamação 29. Carta de solicitação 30. Curriculum Vitae 31. Resumo 32. Resenha 33. Relatório Científico 34. Debate regrado 35. Diálogo/discussão

argumentativa 36. Júri simulado 37. Telejornal 38. Teatro

* A partir de determinados gêneros, o professor irá trabalhar as Escolas Literárias.

Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Intencionalidade do texto; Finalidade do texto;

Informatividade; Referência textual; Argumentos do

texto; Conteúdo de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, expressões faciais, corporal e gestual, entre outros;

Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do

gênero; Contexto de produção do texto

literário Progressão referencial; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódias entre outras)

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Sintaxe de regência; Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.;

Semântica - Elementos semânticos.

- operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia Adequação da fala ao contexto

(uso de gírias, repetições, conectivos, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o

Page 278: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

278

discurso oral e escrito; Vícios de linguagem;

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa segue os princípios de interação,

baseando-se nas Diretrizes Curriculares apresentando maneiras possíveis de se trabalhar

atendendo assim a uma perspectiva sócio interacionista, baseado nas teorias de Bakhtin.

Dessa forma, busca-se trabalhar a clareza de objetivos dos seus

conteúdos estruturantes e encaminhamentos necessários para uma prática

contextualizada e significativa para o aluno, considerando que a sala de aula é um

laboratório onde muitas coisas podem acontecer.

A prática de ensino está baseada na oralidade, leitura e escrita e análise

linguística sendo necessário trabalhar com temas a partir de leituras e estudos de

diferentes gêneros textuais, aproveitando o conhecimento intuitivo de maneira a despertar

o interesse, utilizando assim estratégias com o propósito de atingir uma meta determinada

visando à interdisciplinaridade e à contextualização e colocando estas linguagens em

confronto, não apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio

conteúdo veiculados nelas. Uso da TV multimídia e laboratório de informática.

A Lei n.º 10.639/2003, que trata das Relações Étnico-Raciais e a História

da Cultura Afro-Brasileira e Africanas na escola ,A Lei Nº 11645/08_ História e Cultura

dos Povos Indígenas_, A lei Nº 9795/99_ Política Nacional de Educação Ambiental;

Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas serão trabalhados através de ações que propiciem

a informação adequada ao aluno para o conhecimento dos valores e cultura dos povos

africanos e indígenas e compreensão dos temas citados.

4 AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será contextualizado dentro da realidade sócio-

econômica e cultural que cerca, para que esta seja alicerçada na vida do cidadão e suas

necessidades que englobam a expressão oral, escrita, leitura e interpretação textual,

como as produções orais e escritas, análise linguística abrangendo a oralidade, a leitura e

a escrita dentro de situações reais e/ou criadas em sala de aula.

Page 279: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

279

Serão avaliadas as práticas da oralidade, onde se considerará a

participação nos diálogos, relatos e discussões e a clareza que o aluno mostrar ao expor

suas ideias através da fluência.

Na prática da leitura, o professor avaliará as estratégias que os alunos

empregaram no decorrer da mesma, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento

diante do tema.

Em relação à escrita, será importante ressaltar a qualidade e a

adequação de um texto, os elementos linguísticos utilizados nas produções dos alunos e

precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada.

Considerando que alguns alunos apresentam dificuldade de

aprendizagem acentuada poderão ser utilizados diferentes métodos avaliativos que

respeitem seu ritmo e suas limitações.

De acordo com a Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, em se tratando do

aluno com deficiência auditiva, deve-se respeitar sua primeira língua ( LIBRAS) que

apresenta uma forma de funcionamento cognitivo diferenciado ou podendo também ser

avaliado em LIBRAS , com auxílio de intérprete.

Quanto ao aluno com deficiência visual, a avaliação deverá ser

diferenciada quanto ao tempo necessário na realização das atividades, quantidade de

exercícios, bem como, oferecer a mesma forma ampliada em Braille ou oralmente.

Sendo assim, buscaremos em todas as oportunidades, instrumentos de

avaliação que produzam a interação entre professor e aluno em relações de

crescimento e aquisição de conhecimentos que levem nossos educandos a transformar o

meio em que vivem .

A avaliação deve ser compreendida como um instrumento de

compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conteúdos estudados.

Ação que necessita ser contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

conhecimento global do aluno, pois o processo de construção de conhecimentos dará

muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e dificuldades dos educandos e,

assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações se for preciso. É a avaliação

diagnóstica.

O critério de avaliação adotado pelo Estabelecimento é trimestral e será

composto pela somatória da nota 5,0 (cinco vírgula zero) referente a atividades

Page 280: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

280

diversificadas especificadas no Art. 107 do Regimento Escolar, mais a nota 5,0 (cinco

vírgula zero) proveniente à prova escrita, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero).

Os instrumentos utilizados pelo professor serão definidos de acordo com

os critérios pré estabelecidos no plano de trabalho docente, podendo ser, entre outros:

a) Seminários;

b) atividades escritas ( provas, relatórios, dissertações, sínteses );

c) atividades orais ( leituras, provas, debates e palestras );

pesquisas ( de campo, bibliográficas );

e) trabalho em grupo e/ ou individual.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Ela ocorrerá de duas formas:

a) Com retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação;

b) com a reavaliação do conteúdo já “re-explicado” em sala de aula.

O peso da recuperação de estudos deverá ser proporcional às avaliações

como um todo, ou seja, equivalerá de zero ( 0) a cem (100% ) apreensão de retomadas

dos conteúdos

REFERÊNCIAS

Cadernos Temáticos História da Cultura Afro- Brasileira e Africana – Lei n. 0639/03.

Livro didático Linguagem Nova: Faraco&Moura. São Paulo: Editora Ática

Regimento Escolar Do Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio – EF E M.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

para Educação Básica. Curitiba,2008.

Page 281: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

281

MATEMÁTICA

1 APRESENTAÇÃO DA DISICIPLINA

A matemática surgiu da necessidade do homem interferir na sua

realidade, seja ela social, econômica, afetiva, cultural etc. Isso garantiu uma utilidade

prática por muitos anos, seguida por uma fase de grande sistematização que teve seu

auge na Grécia com “Os elementos” de Euclides.

Na sequencia a matemática passou por um período de grande progresso

científico. Dentro os destaques citamos: Descartes, Leibniz e Newton. Por volta de 1850,

surgiram as primeiras geometrias não euclidianas, o que serviu de base para futuras

teorias científicas (teoria da relatividade), apesar de um excessivo formalismo, levando a

matemática a ser vista como uma verdade absoluta.

No início do século XX surgiu movimentos como o construtivista e a

tendência sócio-cultural que não foram bem recebidas. Na década de 50 predominou a

chamada “matemática moderna”, que se caracterizou pela forma expositiva, centrada no

professor e com alunos reproduzindo fielmente o que foi exposto.

Com o fracasso da matemática moderna toma corpo a tendência de

disponibilizar aos alunos de classes menos favorecidas a escola tradicional, a chamada

tendência sócioetnocultural.

Nos dias atuais a matemática vista como uma ciência essencial para o

desenvolvimento da humanidade. Porém, nota-se que a maioria dos conteúdos são

desinteressantes para o aluno e sem uma aplicação imediata. O ensino centrado em

conteúdos fragmentados e sem significado, leva os alunos a não estruturarem seus

pensamentos.

É claro que a abstração não está presente apenas em matemática e sim

nas várias áreas da ciência fazendo parte do processo. Assim precisamos na medida do

possível utilizar no ensino da matemática a sua aplicabilidade. Essa aplicação depende

principalmente do contexto que está inserido.

Como educadores devemos contribuir com a formação crítica de nossos

alunos, intervindo entre os conhecimentos matemáticos abstratos e os conhecimentos

matemáticos aplicáveis, que levem os envolvidos no processo a obter o hábito da

Page 282: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

282

obervação de regularidades, fazer generalizações e apropriação de linguagem para

interpretar fenômenos.

Almeja-se um ensino que possibilite: análises, conjecturas, discussões,

apropriação de conceitos e formulação de ideias.

O ensino da matemática deve voltar-se a formação do ser humano como

um todo, deixando a visão de formação de técnicos com engenheiros, voltando para uma

formação onde a pessoa tenha condições de desenvolver estratégias para solucionar

problemas encontrados no nosso cotidiano, observando padrões que ocorrem na

natureza.

É importante a demonstração matemática, através de teoremas e

métodos que levam os nossos alunos a compreensão da sua aplicabilidade, porém não

devemos exigir o rigor dessas abstrações.

Nossa sociedade exige uma informação globalizada, então a matemática

não deve ser vista como um instrumento de forma isolada nas outras áreas da ciência,

mas sim, “ser inserida num contexto mais amplo: auxílio importante na formação de

capacidades” (Adilson Longem - autor Coleção Nova Didática Matemática - Ensino

Médio).

É através da história das civilizações que os primitivos conhecimentos

matemáticos vieram compor a Matemática de hoje. As ideias eram provenientes de

observações dentro das condições humanas de reconhecer configurações físicas e

geométricas, compararem formas, tamanhos e quantidades.

Enfim, devido à necessidade de se romper com as atuais práticas

pedagógicas e propor novas teorias e metodologias que levem o aluno a compreender

conceitos, estabelecer relações e resolver problemas.

Objetivos:

Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que

permitam ao aluno prosseguir na sua formação;

Aplicar conhecimentos matemáticos na resolução de diversas situações,

buscando assim desenvolver a consciência crítica a formação de um aluno crítico e

solidário;

Page 283: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

283

Desenvolver a capacidade de raciocínio e a consciência crítica de forma

que permita a interpretação do mundo e suas relações sociais;

Estabelecer Conexões entre os conteúdos matemáticos e deles para com

outras áreas do conhecimento

Utilizar tecnologias existentes para que o aluno tenha apropriações tanto

das generalizações, das linguagens assim como da interpretação que ela exerce nessa

área.

O objeto de estudo desse da disciplina ainda está em construção, porém,

está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático (FIRENTINI & LORENZATO, 2001), e

envolve o estudo de processo que investigam como o estudante compreende e se

apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algoritmos,etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004,p. 70). Investiga, também,

como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes

de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o

conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do

pensamento do aluno.

O ensino da matemática objetiva-se pela transformação legítima da

sociedade, para o avanço do conhecimento dos homens.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra

A matemática não possui apenas aplicação prática, mas também

desenvolve a abstração. Essa abstração, ao longo da história, recebe o nome de álgebra

e sofre influência egípcia, babilônica, pré-diofantica, chinesa, hindu, árabe, entre outras.

Cada cultura expressa a álgebra de sua maneira, porém todas a utilizam para resolver

problemas de alta complexidade.

Page 284: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

284

O conhecimento algébrico não pode ser concebido como conceito de

variável ou conceito de incógnita, isso ocorre quando no seu desenvolvimento e dado

grande atenção na manipulação de regras e macetes, deixando de lado sua significação.

Paralelo a álgebra os conteúdos estruturantes apresentam os números.

Presentes desde tempos remotos, ela surge da necessidade do homem contar a

natureza. Lentamente surgem símbolos para representar a contagem e que foram

evoluindo até chegar a um sistema de numeração.

Grandezas e Medidas

Ferramenta que possibilita a compreensão e a utilização das unidades de

medidas tais como: medidas de comprimento , de massa , de área , de volume, de

tempo,medidas de ângulos e sistema monetário na resolução de problemas no cotidiano

das pessoas.

Funções

É um instrumento que pode ser utilizado em várias áreas do

conhecimento humano, modelando situações que passam a ser resolvidas pela

matemática. O conceito de funções leva o aluno a constatar regularidades e

generalizações, desenvolvendo a capacidade de leitura e interpretação de linguagem.

Geometrias

A observação de formas geométricas na natureza, influencio o

desenvolvimento do homem. Os povos mais antigos utilizavam a geometria na medição

de terrenos, construções de canais para irrigação e construções como as pirâmides no

Egito.

O conhecimento geométrico recebe grande desenvolvimento quando

Euclides sistematizou todo o conhecimento acumulado pela humanidade através de

axiomas e teoremas. Essa sistematização influencia a geometria até o século XVII,

Page 285: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

285

quando surge a geometria analítica que passa a resolver problemas complexos na área

da astronomia e da mecânica.

No final do século XVIII uma nova maneira de conceber o conhecimento

geométrico e apresentado por Lobachevsky, Riemann e outros. Surgia assim a geometria

não euclidiana que derruba conceitos, até então imutáveis, da geometria de Euclides.

Nos dias atuais, a geometria deve ser trabalhada de forma a contemplar a

aritmética e a álgebra. Ela deve permitir que o aluno desenvolva a percepção visual, o

raciocínio e a linguagem geométrica.

Tratamento da Informação

Ao longo do desenvolvimento humano, o homem busca resolver

problemas através de leituras críticas de fatos e da interpretação de informações

coletadas através de gráficos, tabelas, indicadores e na ocorrência de eventos.

Com a estatística é possível, quantificar, qualificar, selecionar, analisar e

contextualizar informações, incorporando-as ao dia a dia. A probabilidade apresenta a

possibilidade ao aluno de ter várias visões de um mesmo problema, sem a exatidão

tradicional. A matemática financeira surge como conteúdo com a ideia de auxiliar nas

decisões pessoais e da sociedade em geral.

Hoje, o momento vivido, caracteriza-se pela grande quantidade de

informação, pela rapidez e facilidade com que ela é absorvida pelos alunos. Portanto o

espírito crítico e a capacidade de analise é fundamental para tomada de decisões.

Propõe-se o uso de conceitos e métodos para coletar, organizar,

interpretar e analisar dados, que permitem ler e compreender uma realidade.

Conteúdos estruturantes e seus desdobramentos de 6º ano

Números e Álgebra:

Números Naturais (história e outras numerações);

Sistema de Numeração;

Potenciação e Radiciação;

Page 286: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

286

Múltiplos e Divisores;

Números fracionários;

Números Decimais;

Grandezas e Medidas:

Medidas de tempo;

Medidas de área;

Medias de ângulo;

Medidas de comprimento;

Medidas de volume;

Sistema Monetário;

Geometria:

Geometria plana;

Geometria espacial;

Tratamento da Informação:

Gráficos , dados e tabelas;

Porcentagem;

Conteúdos Estruturantes e seus Desdobramentos de 7º ano

Números e Álgebra:

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equações e Inequações do 1º Grau;

Razão e proporção;

Page 287: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

287

regra de Três Simples;

Grandezas e Medidas:

Medidas de ângulos;

Medidas de temperatura;

Geometrias:

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometrias não-euclidianas;

Tratamento da Informação:

Pesquisa estatística;

Média aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples;

Conteúdos Estruturantes e seus Desdobramentos de 8º ano

Números e Álgebra:

Números racionais e Irracionais;

Potenciação;

Sistemas de Equações do 1º Grau

Monômios e polinômios;

Produtos Notáveis;

Grandezas e Medidas:

Medidas de ângulos ;

Page 288: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

288

Medidas de comprimento;

Medidas de áreas;

Medidas de volume;

Geometrias:

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometrias não-euclidianas;

Tratamento da Informação:

Gráfico e informação;

População e amostra;

conteúdos estruturantes e seus desdobramentos de 9º ano

Números e Álgebra:

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º Grau;

Equação Biquadrada;

Equação Irracional;

Teorema de Pitágoras;

Regra de Três Composta;

Grandezas e Medidas:

Relações Métrica no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Page 289: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

289

Funções:

Noção Intuitiva de Função Afim;

Noção Intuitiva de função Quadrática.

Geometrias:

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação:

Estatística;

Noções de Probabilidade;

Noções de Análise Combinatória;

Juros Compostos;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E SEUS DESDOBRAMENTOS -

ENSINO MÉDIO

Números e Álgebra:

Conjuntos dos números reais ;

Noções de Números Complexos;

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas Lineares ;

Polinômios;

Equações e Inequações Exponenciais,Logarítmica e Modulares.

Page 290: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

290

Geometria:

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Noções Básicas de Geometria Não-euclidiana.

Funções:

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Tratamento de Informação:

Análise Combinatória;

Estatística;

Probabilidade;

Matemática Financeira;

Binômio de Newton;

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ainda hoje, mesmo com a globalização e interdisciplinaridade as aulas de

matemática muitas vezes não envolvem o pensamento matemático participativo do aluno.

Page 291: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

291

Desejando que o aluno construa o conhecimento, é importante propor

situações, questões que levem o aluno a reflexão, questionamento permitindo a

compreensão, estabelecendo uma relação entre o conhecimento do aluno e aquele a ser

construído.

As aulas de matemática devem desenvolver através de uma dinâmica

reflexiva, estimulando o aluno a questionamento e o professor a busca de melhoria do

desenvolvimento dos procedimentos matemáticos desse aluno.

O docente deve partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os

conceitos de cada conteúdo específico, garantindo, através das tendências da

modelagem, etnomatemática, resolução de problemas, uso das tecnologias, história da

Matemática e investigação matemática o crescimento de possibilidades da aprendizagem

sem fragmentações, levanto a autoconfiança, bem como dar importância a inclusão, seja

de caráter cultural, étnico, social, cognitivo, entre outros.

Essas tendências fundamentaram a prática docente, onde uma

completará a outra, pois todas têm um único fim, aprendizagem.

As atividades no desenvolvimento desse processo de aprendizagem

levam o professor a ser um condutor, motivador e nos trabalhos individuais ou de grupos,

levando o aluno a compreensão dos vários temas interessantes hoje buscando suas

aplicações na melhoria da vida, na sua valorização e uma compreensão duradoura do

saber matemático.

A prática docente, de acordo com cada conteúdo poderá utilizar de

diversas abordagens, como:

Resolução de Problemas: Não consiste na resolução automática de

exercícios, mas, questões desafiadoras que levem o aluno a buscar várias alternativas

que almejam soluções;

Etnomatematica: As manifestações matemáticas são percebidas através

de diferentes teorias e práticas que emergem dos ambientes culturais;

Modelagem Matemática: Busca a problematização de situações do

cotidiano, transformando problemas reais em problemas matemáticos;

Page 292: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

292

Mídias Tecnológicas: Os recursos tecnológicos, sejam eles os softwares,

TV pendrive as calculadoras, a internet, entre outros, favorecem as experimentações

matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas;

História da Matemática: Não se trata de apenas retratar curiosidades ou

um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim, vincular a matemática aos

fatos sociais e políticos e as circunstancias históricas para melhor compreender seus

conceitos.

Investigação Matemática: Leva o aluno compreender que existem várias

maneiras de solucionar atividades no nosso cotidiano,propiciando ao educando

desenvolver atividades cuja as soluções são conhecidas, mas para encontra-la deverão

ser observadas regras e esquemas intensivando as investigações e memorização das

operações envolvidas.

Estratégias de Ensino e Recursos Pedagógicos

Serão utilizadas aulas expositivas acompanhadas do uso da TV Pen drive

como forma de motivação, sendo passado problemas de investigação que agucem a

curiosidade de desenvolvam a observação de padrões como estratégia de resolução dos

problemas encontrados.

Jogos e simuladores deverão ser utilizados, incentivando a investigação e

análise das diversas estratégias que levem a aquisição de conhecimentos..

Fragmentos de filmes tornam-se importantes meios de transmissão de

informações.

Nos conteúdos e na prática pedagógica sempre há a preocupação em

contemplar as Leis nº 10.639/03, onde se inclui a obrigatoriedade do tema História e

Cultura Afro brasileira na disciplina de Matemática, resgatando a contribuição e a

influência na formação da cultura brasileira, e a Lei nº 11.645/08 que inclui também a

história e cultura Indígena, a Lei nº 11.274/06 que trata do desenvolvimento sócio

Page 293: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

293

educacional, a Lei nº 7.437/85 (Lei Caó) referente a lei de diversidade e a Lei no 9795/99

que trata por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade constroem seus valores, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, essencial a vida.

4 AVALIAÇÃO

A educação matemática tem como meta a incorporação do conhecimento

objetivando que o aluno seja capaz de superar as dificuldades, permitindo a interpretação

e a compreensão do mundo, pois o homem faz uso da matemática independente do

conhecimento escolar, nas mais diversas atividades humanas.

Dessa forma a avaliação deve ser planejada como parte do processo

ensino aprendizagem, permitindo utilizar-se de entrevistas, observações, discussões,

trabalhos em grupos, maquetes, construções de material facilitador da aprendizagem

matemática, resolução com cálculos de atividades aplicativas, integração da abstração

quando possível com o cotidiano e caso contrário, saber que por muitas vezes a

abstração é presente nas várias áreas científicas.

A avaliação fará parte integrante do processo do ensino aprendizagem

permitindo continuidade ou uma nova abordagem, com alternativas na forma de

encaminhar a aprendizagem como um todo.

Então a avaliação contemplará os diferentes momentos do ensino da

matemática com oportunidade de análise pedagógica da metodologia utilizada e através

de erros constatados, possibilitar o aluno novas formas de estudo, ou seja, avaliação será

instrumento de medida na aquisição de conhecimento, tornando o aluno responsável e

interessado pelo que deve aprender.

Antes de mais nada, a avaliação deverá ser uma orientação para o

professor, como ponto de partida, para a continuidade de sua prática, docente levando o

aluno a organizar suas ideias, relacionar conceitos e tomar decisões, ou seja, será

contínua diversificada, processual, diagnóstica, formativa, priorizando os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Considerando não somente uma formação matemática

dirigida para o desenvolvimento social intelectual do aluno, como também seu esforço

individual, sua cooperação com os colegas, a construção de sua personalidade.

Page 294: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

294

Assim quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir

interpretá-la como um meio para analisar se juntamente com os alunos está conseguindo

alcançar os objetivos propostos, mais ele se aproximará de um novo tipo de avaliação que

leva em conta os sonhos e projetos dos alunos, até mesmo a autoavaliação.

A recuperação paralela acontecerá quando se fizer necessária, baseada

na revisão dos conteúdos que o aluno não se apropriou e será através de teste escrito

e/ou oral, trabalhos ou pesquisas.

Como instrumentos poderão ser utilizados provas objetivas, simulados,

atividades diárias, pesquisas , trabalhos, atividades de leitura compreensiva de textos,

projeto de pesquisa bibliográfica, produção de textos, palestra/ apresentação oral,

relatório de atividades experimentais, projeto de pesquisa de campo, debate, questões

discursivas e objetivas . Estes instrumentos enfatizarão os aspectos qualitativos das

produções dos alunos e serão retomados para sanar dúvidas que ainda restem acerca do

conteúdo desenvolvido.

O Critério de avaliação adotado pelo estabelecimento é trimestral e será

composto pela somatória da nota 5,0( cinco virgula zero) referente as atividades

diversificadas, mais a nota 5,0(cinco virgula zero) proveniente à prova escrita, totalizando

nota final 10,0( dez virgula zero).A recuperação paralela acontecerá quando se fizer

necessária, baseada na revisão dos conteúdos que o aluno não se apropriou e será

através de teste escrito e/ou oral, trabalhos ou pesquisas.

Critérios :

Comunicar-se matematicamente, oral por escrito (Buriasco,2004);

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra meio diversos para a resolução de um problema matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

REFERÊNCIAS

GUELI, Oscar - Matemática série Brasil - 1ª edição - São Paulo: Ed. Ática, 2003

Page 295: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

295

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação Superintendência da Educação.

Departamento da Educação Básica-Matemática. Curitiba,2008.

Longen, Adilson, Matemática- Coleção Nova Didática - Ensino Médio - 1ª edição Curitiba:

Ed.Positivo, 2004.

Marcondes, C; Gentil N; Greco S - Matemática - São Paulo: Ed.Ática, 2000

Paiva. Manoel – Matemática - 2ª edição - São Paulo: Ed.Moderna

Barreto, Benigno; Silva, Claudino - São Paulo: Ed. FTD

Dante, Luis Roberto – Matemática: Contexto e Aplicações – Volume Único –São Paulo:

Ática, 2000

Santos, C.H. Matemática: In Kuenzer. A.Z.(org) - Ensino Médio: construindo uma

proposta para os que vivem do trabalho - São Paulo: Cortez, 2002

Youssef, Antonio Nicolau; Soares, Elizabeth; Fernandez, Vicente Paz – Matemática de

olho no mundo do trabalho - Ensino Médio - Volume Único – São Paulo: Scipione, 2005

Walter, Spinelli; Souza, M. Helena S. - Matemática Comercial e Financeira Volume Único

- São Paulo: Ática, 1998

Marcondes, Carlos Alberto dos Santos; Gentil, Nelson; Greco, Sérgio Emílio - Matemática

- Novo Ensino Médio - Volume Único - São Paulo: Àtica, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação .Departamento de Ensino Médio.LDP:

Público de Matemática. Curitiba: SEED-PR,2006

PARANÁ, Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio –

Arapongas, 2012.

PARANÁ, Regimento Escolar. Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio –

Arapongas, 2012.

Page 296: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

296

QUÍMICA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná

(2008), o desenvolvimento de saberes e práticas ligadas à transformação dos materiais

está presente na formação das diversas civilizações, estimulado por necessidades

humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do

processo de cozimento, necessários à sobrevivência.

Estes saberes (manipulação dos metais, vitrificação, chás, remédios,

iatroquímica, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados como a ciência

moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e práticas que

contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII.

Inicialmente, o ser humano conheceu a extração, produção e o tratamento

e metais como o cobre, o bronze, o ferro e o ouro. As civilizações antigas desenvolviam

artes práticas tais como o preparo da liga metálica de bronze e do vidro pelos egípcios em

cerca de 3000 a.C. Cerâmicas, corantes e vinhos no Oriente Médio. Enquanto estas artes

estavam sendo desenvolvidas, os antigos filósofos da Grécia, Índia e China tentavam pela

primeira vez descrever a composição das substâncias. Estas atividades levaram à

alquimia, que na busca da pedra filosofal (que teria o poder de transformar qualquer metal

em ouro) e do elixir da longa vida (que daria a imortalidade), desenvolveram técnicas

laboratoriais e descobriram produtos que são utilizados até hoje.

No século XVIII, por Lavoisier, deu inicio à fase moderna dessa ciência. A

Química ganhou não só uma linguagem universal, mas também conceitos fundamentais.

No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de pesquisa, a

Química se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados da

indústria.

O estudo da disciplina de Química no ensino secundário no Brasil foi

implantado em 1862, segundo dados do 3º Congresso sul-americano de Química.

Segundo Schnetzler (1981), em 1875 foi produzido o primeiro livro didático de Química

para o ensino secundário.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) impulsionou a industrialização

brasileira e acarretou aumento na demanda da atividade dos químicos. Em consequência,

Page 297: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

297

abriram-se as portas para o ensino de Química de nível superior, oficializado com um

projeto para criação do curso de Química Industrial, aprovado em 1919, subsidiado pelo

governo federal (Schwartzman,1979).

A partir de 1931, com a Reforma Francisco Campos, a disciplina de

Química passou a ser ministrada de forma regular no currículo do Ensino Secundário no

Brasil. Documentos da época apontam alguns objetivos para o ensino de Química voltado

para a apropriação de conhecimentos específicos e também despertar o interesse

científico nos alunos e enfatizar a sua relação com a vida cotidiana (MACEDO; LOPES,

2002).

Em dezembro de 1961, entrou em vigor a lei n. 4.024, na qual a Química

adquire, em diversos países, inclusive no Brasil, configurações semelhantes às propostas

dos EUA, no ensino experimental. Enquanto que nos anos 80, o documento de Química

intitulado Reestruturação do Ensino de 2º grau, apresentava uma proposta de conteúdos

essenciais para a disciplina e tinha como objetivo principal a aprendizagem dos

conhecimentos químicos historicamente construídos.

No início dos anos de 1990, com a aprovação da nova Lei de Diretrizes e

Base da Educação Nacional (LDB n. 9394/96), priorizou-se a contextualização dos

conteúdos e pela interdisciplinaridade, a fim de evitar a compartimentação do

conhecimento.

Na concepção atual, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Paraná (DCE), a abordagem dos conteúdos no ensino da Química é norteada pela

construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos

históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais e tem com objetivo possibilitar novos

direcionamentos e abordagens no processo ensino-aprendizagem, para formar um aluno

que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o

meio em que está inserido.

De acordo com Chassot (1995), a Química não deve ser entendida como

um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim como uma

construção da mente humana, em contínua mudança, que pode proporcionar à nossa

sociedade, meios de se atingir um desenvolvimento sustentável capaz de garantir

saneamento básico, alimentação adequada, saúde e educação. Fatores estes

indispensáveis para assegurar a qualidade de vida e o progresso de uma nação.

Na atualidade é imprescindível pensar em educação sem vinculá-la a

questão da cidadania, no sentido de que os indivíduos estejam preparados para o

Page 298: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

298

exercício de direitos e deveres, voltados à soberania popular. Nesse contexto emerge a

perspectiva de uma educação que restabeleça a ética, resgate os valores, preserve a

cultura, a vida e que, acima de tudo, torne o ensino de disciplinas, como a Química, algo

contextualizado, compreensível e útil.

Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do

conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo

da Química que são (Substâncias e Materiais – composição, propriedades e

transformações) que será contemplado através dos conteúdos estruturantes, e

desdobrado em conteúdos básicos, os quais serão abordados durante a prática

pedagógica. Assim, se pretende estabelecer uma interação do aluno com a Química e se

contrapor a ideia de que esta ciência reduz-se a um conjunto de inúmeras fórmulas e

nomes complexos.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ CONTEÚDOS BÁSICOS

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

São conteúdos estruturantes de química:

MATÉRIA E SUA NATUREZA

É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da

disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e

sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais

conteúdos estruturantes.

BIOGEOQUÍMICA

Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos

seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações

existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos

ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p. 02).

Page 299: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

299

QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos

e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria

alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e

dos agrotóxicos.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA

NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

MATÉRIA • Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). • Estudo dos metais. • Tabela Periódica. SOLUÇÃO • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela Periódica. VELOCIDADE DAS REAÇÕES • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das reações químicas; • Tabela Periódica. EQUILÍBRIO QUÍMICO • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de

Page 300: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

300

MATÉRIA E SUA

NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

ionização, Ks). • Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia. REAÇÕES QUÍMICAS • Reações de Oxi-redução • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica. RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear); GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

Page 301: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

301

3 METODOLOGIA

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná

(2008), é importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos

estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da

Química, ou as concepções espontâneas, como a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-

dia, a tradição cultural, a mídia e a vida escolar, busca-se construir os conhecimentos

químicos; a partir dos quais será elaborado um conceito científico.

Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e

ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único

encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, torna-se necessário

abordar a cultura e história afro-brasileira Lei n. 10.639/03, a história e cultura dos povos

indígenas respaldado pela Lei n. 11.645/08 e a educação ambiental com base na Lei

9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Também destacamos

neste contexto temas que contemplem o enfrentamento à violência nas escolas e

prevenção de drogas, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo

contextualizado.

Essas interações podem se dar auxiliadas por recursos como leitura de

textos diversificados (jornais, revistas, livro didático, rótulos de produtos, bulas, etc.) como

elemento motivador para a aprendizagem da Química, contribuindo para a criação do

hábito da leitura. Utilização de material áudio-visual como a TV pendrive, DVD, sites

disponíveis na internet e demonstrações experimentais, propiciando aos alunos uma

reflexão sobre a teoria e a prática, visando à construção e elaboração dos conceitos.

4 AVALIAÇÃO

Todas as atividades realizadas sobre determinado conteúdo ensinado

devem ser avaliadas de forma processual e formativa, sob os condicionantes do

diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-

dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a

alterações no seu desenvolvimento.

Page 302: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

302

A avaliação não possui uma finalidade em si mesma, mas deve subsidiar

e mesmo redirecionar as ações no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista

garantir a qualidade do processo educacional.

Trata-se de um processo de "construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos" (MALDANER, 2003), permitindo ao professor indicar falhas

durante o processo e retomar um determinado conteúdo.

Diversas atividades vivenciadas podem tornar-se atividades de avaliação,

assim, deve ser contínua, diagnóstica e diversificada nas suas formas de aplicação. Por

isso, poderão ser utilizados instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos

alunos, tais como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e

interpretação da Tabela Periódica, relatórios de aulas em laboratório, pesquisas

bibliográficas, apresentação de trabalhos em grupo, resolução de exercícios, prova escrita

individual, entre outros.

A cada trimestre os valores referentes as atividades avaliativas serão

distribuídos de maneira que se possa avaliar a apreensão dos conteúdos pelos alunos, no

total de 10,0 (dez) pontos. E a recuperação de estudos ocorrerá de maneira permanente e

concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, sendo direito de todos os alunos, no

sentido do aperfeiçoamento da aprendizagem e não apenas no alcance da média. O

estabelecimento proporcionará a recuperação trimestral no valor 10,0 (dez) pontos a

todos os alunos que não tiverem um aproveitamento escolar suficiente. Quanto ao registro

quantitativo, caso o aluno tenha obtido um valor acima daquele anteriormente atribuído,

no processo de recuperação, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que a legislação é

clara quanto ao caráter cumulativo, ou seja, a melhor nota expressa o melhor rendimento

do aluno em relação à aprendizagem.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem

bem claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Secretaria de Estado de

Educação do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

Page 303: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

303

SCHNETZLER, R. Um estudo sobre o tratamento do conhecimento químico em

livros didáticos dirigidos ao ensino secundário de Química de 1875 a 1978. Química

Nova, v.4, n.1, p.6-15, 1981.

SCHWARTZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro:

FINEP, 1979.

MACEDO, E; LOPES, A. R. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das

ciências.

In: LOPES, A. C. MACEDO, E. (org.). Disciplinas e integração curricular: história e

políticas. Rio de Janeiro: DP &A,2002.

CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.

RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill,1986.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:

professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio, 2012.

Regimento Escolar. Colégio Estadual Antônio Racanello Sampaio, 2012.

Page 304: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

304

SOCIOLOGIA

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento

sistematizado, tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a

sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao

compor, consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que

esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das

relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades. A

Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e

consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente

“fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como forma de organização

social. Contudo, não existe uma única forma de explicação sociológica da realidade e as

explicações dependem de posicionamentos (políticos, econômicos, culturais e sociais)

diferenciados, o que confirma o princípio de que não existe neutralidade científica, ao

menos nas análises do social.

Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para

discussões pretensamente neutras da Sociologia do Século XIX. A Sociologia no presente

tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade.

Não cabem mais as explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e

compreensões das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social, ou

mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do

social no sentido de sua transformação. Os grandes problemas que vivemos hoje,

provenientes da globalização, do acirramento das forças do capitalismo mundial e do

desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes

de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da

escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas

práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações

sociais.

Page 305: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

305

O pensamento sociólogico na escola é consolidado a partir da

articulação de experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e

idealizados, a experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas,

procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social capitalista,

como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no

mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade-natureza, a negação da

diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Trata-se, em síntese, de reconstruir

dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe, uma vez que está

imerso numa prática social, num outro nível de compreensão: da consciência das

determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade de

intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da

apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações sociais

de classe, gênero e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão

inseridos.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 01. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS * Processo de Socialização; * Instituições Sociais: familiares, Escolares; Religiosas; * Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Em Sociologia,devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser

AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes: * Identifiquem-se como seres eminentemente sociais; * Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo; * Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes.

Page 306: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

306

02. Cultura e Indústria Cultural.

*Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; * Diversidade cultural; * Identidade; * Indústria Cultural; * Meios de comunicação de massa; * Sociedade de consumo; * Indústria cultural no Brasil; * Questões de gênero; * Culturas afro brasileiras e africanas; * Culturas indígenas.

proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja

Espera-se que os estudantes: * Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades; * Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea; * Compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos; * Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.

Page 307: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

307

03. Trabalho, Produção e Classes Sociais.

* O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; *Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; * Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; * Globalização e Neoliberalismo; * Relações de trabalho; * Trabalho no Brasil.

colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações

Espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica: * A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história; * A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela. * As especificidades do trabalho na sociedade capitalista; * Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são naturais, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política; * As transformções nas relações de trabalho advindas do processo de globalização.

Page 308: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

308

04. Poder, Política e Ideologia.

* Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; * Democracia, autoritarismo, totalitarismo; * Estado no Brasil; * Conceitos de poder; *Conceito de ideologia; * Conceitos de dominação e legitimidade; * As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre e permitir, também, que o conhecimento

Espera-se que os estudantes; Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas; * Analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades. * Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais. * Compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades. * Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira.

Page 309: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

309

05. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

* Direitos: civis, políticos e sociais; * Direitos humanos; * Conceito de cidadania; * Movimentos Sociais; * Movimentos Sociais no Brasil; * A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; * A questão das ONG's.

sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes: _ Compreendam o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania; _ Percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo; _ Sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos; _ Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania. _ Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades.

Page 310: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

310

3 METODOLOGIA

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e

sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas

com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a

conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a

degradação humana. Neste sentido, a Sociologia como disciplina escolar, desdobramento

da ciência, de referência, deve acolher essa particularidade ( das diferentes tradições

“explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim

como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de métodos e rigor.

No ensino de Sociologia é fundamenta que sejam

utilizados múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem estar adequados aos

objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos

conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a

pesquisa de campo e bibliográfica ou outros, pois assim como os conteúdos estruturantes

e os conteúdos específicos deles derivados os encaminhamentos metodológicos e o

processo de avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados a própria

construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada portanto, por posturas teóricas e

práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.

Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de

introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das

teorias sociológicas fundamentais, as quais deverão ser constantemente retomadas,

numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente as várias

possibilidades de explicação sociológica feita nos recortes da dinâmica social dos

conteúdos específicos. O conhecimento sociológico deve ir muito além da definição,

classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade

social. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas

sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que

quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas

direcionadas à transformação social.

O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua

diversidade cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses

pessoais e profissionais, e necessidade materiais se terá em vista as peculiaridades da

Page 311: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

311

região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos

trabalhados e a metodologia utilizada possa responder a necessidades desse grupo

social.

Portanto, as metodologias utilizadas deverão colocar o aluno como

sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a

pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente

provocado a relacionar a teoria ou vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir

coletivamente novos saberes.

É importante salientarmos aqui, a importância da utilização do Livro

Didático como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se num

ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material didático

não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.

4 AVALIAÇÃO

O processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia deve

perpassar todas as atividades relacionadas à disciplina, portanto, terá um tratamento

metódico e sistemático. A apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a

prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e

coerência na exposição das ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios que

serão verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar para os

problemas sociais assim como iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas

e criativas,que rompam com a acomodação e o senso comum, são dados que informarão

aos professores, o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias

práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja na reflexão crítica nos debates,

que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,

tendo como perspectiva a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno.

E, acima de tudo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico

e paralelo e deve oferecer elementos para avaliar se a aprendizagem está se realizando

ou não, devendo contar em seu bojo uma análise não só do desempenho do aluno, mas

Page 312: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

312

também uma reflexão do desempenho do professor e da adequação da metodologia aos

objetivos propostos para que o conteúdo possa ser reavaliado e retomado.

5 REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Sociologia da Educação Básica, SEED- Pr, 2008.

Identidade do Ensino Médio, SEED-Pr, 2006.

Souza, Y.F. De; Introdução às Diretrizes Curriculares, SEED-Pr, 2006.

Sociologia/ Vários autores – Curitiba: SEED- Pr, 2006 .

Sociologia/Anthony Gilddns; Tradução Sandra Regina Netz – 6ª edição – Porto Alegre –

Artmed, 2005.

Page 313: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

313

L.E.M.-ESPANHOL

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado

depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.

Em 1837, o colégio Pedro II primeiro em nível secundário no Brasil,

apresentava em seu currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em

1916, com a publicação de Cours de Linguistic Génerele por Ferdinand Saussure,

inauguram-se os estudos da linguagem em caráter patriótico e as línguas privilegiadas

são o francês, o inglês e o espanhol, que e introduzido no lugar do alemão.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do

Brasil, em relação aos Estados Unidos, intensificou-se e, com isso, a necessidade de

aprender inglês tornou-se cada vez maior.

Como tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma

ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio

Estadual do Paraná que, posteriormente, expandiu-se em todo o Estado.

Em 1996, a lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional n°

9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna,

escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Com relação ao Ensino

Médio, a lei determina que seja incluída uma Língua Estrangeira Moderna como disciplina

obrigatória, e uma segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da

instituição.

No dia 05 de agosto de 2005, o presidente Luis Inácio Lula da Silva,

sanciona a lei 11.161 que diz o seguinte:

O ensino de Língua Espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de

matricula facultativa ao aluno foi implantado gradativamente, nos currículos plenos do

Ensino Médio.

Uma das argumentações utilizadas para justificar a pluralidade da oferta

de Línguas Estrangeiras e que sua aprendizagem propicia um espaço de reflexão sobre a

língua como "discurso como pratica social", de forma a refletir os sentidos oferecidos

pelas múltiplas culturas inseridas em cada sociedade.

Page 314: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

314

Por outro lado, se considerarmos que a expansão da Língua Estrangeira

é também a expansão de um conjunto de discursos ideológicos, e fundamental observar

se o ensino dessa segunda língua colabora para a perpetuação de ideias, dominação ou

emancipação.

O ensino de Língua estrangeira deve garantir que os alunos não se

tornem consumidores passiveis de cultura e de conhecimento, e sim, criadores ativos .

Assim sendo, a aprendizagem de uma língua estrangeira amplia-se e

exige uma reflexão ampla do educador sobre o modo que ensina e para que se esta

ensinando.

Objetivos

Fazer com que o estudo da Língua Espanhola seja para o aluno um

prazer e não uma obrigação, tornando assim o ensino mais proveitoso e atraente.

Explorar os três eixos da aprendizagem: escrever, ouvir e falar.

Mostrar aos alunos através de pesquisas, e programas educacionais as

diferentes culturas dos países falantes da língua espanhola.

Enriquecer o acesso ao aprendizado que uma segunda língua

proporcionará.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

O conteúdo estruturante esta relacionado com o momento histórico social.

Ao tomar a língua como interação verbal e espaço de produção de sentidos, buscou-se

um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como conteúdo

estruturante da Língua Estrangeira Moderna o discurso como prática social. A língua será

tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as

praticas que efetivam o discurso.

Conteúdos Básicos 1 º ano

Page 315: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

315

Gêneros Textuais

Esfera Cotidiana:

adivinhas;

álbum de família;

fotos;

anedota;

bilhete;

cartão postal;

cartão;

comunicados;

exposição oral;

musicas;

parlendas;

provérbios;

quadrinhas;

receitas;

trava línguas.

Esfera da imprensa:

anúncio de emprego;

cartum;

charge;

classificados;

horoscopo;

manchetes;

noticias;

sinopse;

Page 316: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

316

tiras;

Esfera publicitária:

anúncios;

comercial;

slogans;

placas;

filmes;

vídeo clip;

Esfera literária:

autobiografia;

biografia;

contos;

fábulas;

histórias em quadrinhos;

narrativas;

poemas.

Esfera científica:

resumo;

verbetes.

Esfera escolar:

cartazes;

diálogos;

mapas;

relatos de experiências.

Page 317: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

317

Prática Discursiva de Leitura

Tema do texto;

Finalidade;

Situacionalidade;

Informatividade;

Intencionalidade;

Conhecimento de mundo;

Aceitabilidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Coesão e coerência.

Prática Discursiva da Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Léxico (conotação e denotação);

Polissemia;

Marcas linguísticas (função de classes gramaticais do texto);

Elementos textuais.

Prática Discursiva da Oralidade

Coesão;

Intertextualidade;

Adequação da fala ao contexto;

Gírias;

Repetições;

Expressões;

Page 318: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

318

Diferenças e semelhanças no discurso oral;

Conteúdos Básicos - 2º ano

Gêneros Textuais

Esfera cotidiana:

adivinhas;

músicas;

parlendas;

anedotas;

provérbios;

comunicados;

carta pessoal;

receitas;

trava-línguas;

exposição oral;

convite;

quadrinhas

curriculum vitae

diário;

preenchimento de cheques;

Esfera da imprensa:

anúncio de emprego;

cartum;

charge;

manchete;

Page 319: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

319

notícia;

sinopse de filmes;

tiras;

reportagens.

Esfera Publicitária:

anúncios;

comercial para TV;

e-mail;

paródias;

carta de emprego;

panfletos.

Esfera Literária:

biografia;

contos;

fábulas;

história em quadrinhos;

narrativas;

poemas;

lendas.

Esfera Científica:

resumo;

verbetes;

artigo.

Esfera Escolar:

Page 320: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

320

cartazes;

diálogos;

mapas;

relatos de experiência;

textos argumentativos.

Esfera Midiática:

filmes;

blogs;

vídeo clips;

chat.

Esfera de Produção e Consumo:

bula;

manual;

rótulos;

embalagens;

regras de jogo.

Prática Discursiva de Leitura

Tema do texto;

Finalidade;

Situcionalidade;

Informatividade;

Intencionalidade;

Conhecimento de mundo;

Aceitabilidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Page 321: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

321

Coesão e coerência.

Prática Discursiva da Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Intertextualidade;

Léxico (conotação e denotação);

Polissemia;

Marcas linguísticas (função de classes gramaticais do texto);

Elementos textuais.

Prática Discursiva da Oralidade

Coesão;

Intertextualidade;

Adequação da fala ao contexto;

Gírias;

Repetições;

Expressões;

Diferenças e semelhanças no discurso oral.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna em sala de aula a partir do

entendimento do papel das línguas na sociedade é mais que menos instrumentos de

acesso a informação. O aprendizado de línguas estrangeiras são também possibilidades

de conhecer, expressar e transformar modos é entender o mundo e construir significados.

Dessa forma, que o ensino de Língua Estrangeira se constitui por meio da compreensão

da diversidade linguística e cultural para que o aluno se envolva discursivamente e

desenvolvas as práticas de escrita, leitura e oralidade levando em conta o seu

conhecimento prévio.

Page 322: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

322

A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as

diferenças estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destina. As estratégicas

metodológicas para que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor

que a outra, mas sim diferentes.

A princípio é preciso levar em conta o processo de continuidade, ou seja,

a manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as especificidades da

língua estrangeira ofertadas, as condições de trabalho existentes na escola, o projeto

político pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do currículo e o perfil dos

alunos. (DCE:2006:37)

Ao se trabalhar o texto propõe-se uma análise linguístico-discursiva dos

elementos não só de natureza linguística, mas, principalmente, os de fins educativos,

visando a abordagem de assuntos polêmicos, adequados a faixa etária conforme os

interesses dos alunos. Vale ressaltar a importância de se trabalhar os diversos tipos de

texto, com diferentes graus de complexidade da estrutura linguística.

É importante destacar que os conteúdos gramaticais serão definidos a

partir das escolhas temáticas e textuais, enfatizando o conteúdo e não a forma. O uso do

texto e fundamental para o desenvolvimento da compreensão da leitura, da escrita e a

oralidade. Além disso, o texto será enriquecido por músicas, filmes,

debates,pesquisas,jogos,teatros,dan9as entre outros.

Serão observados os diferentes níveis de aprendizagem e bagagem de

conteúdos diagnosticados no início do ano. A exploração de vários recursos como aulas

expositivas e dialogadas, trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma

interativa em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como

livro didático, dicionário, vídeos ,CD, DVD, CD-ROM, internet, TV

Multimídia serão utilizados para facilitar o contato e a integração com a

língua e a cultura.

Serão trabalhados assuntos sobre a vida e sociedade da cultura afro-

brasileira e africana e cultura indígena referente a Lei 11645/08, pelo fato da realidade da

origem e formação da sociedade brasileira e latino-americana e,que no continente

africano há um país que fala o espanhol como língua oficial. A Lei 9795/99 que trata da

Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação

Fiscal; Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso indevido de Drogas e

Sexualidade, todos esses temas serão abordados para que os alunos conheçam e

analisem de forma critica como outras sociedades tratam tais assuntos.

Page 323: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

323

4 AVALIAÇÃO

A avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino e,

portanto, deve ser entendida como mais um momento em que o aluno aprende. E um

elemento de reflexão continua do professor sobre sua prática educativa e revela aos

alunos suas dificuldades, progressão e possibilidades.

A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida.

Depreende-se, portanto que a avaliação da aprendizagem da língua estrangeira precisa

superar a concepção do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto

que ela se configura como processual e, como tal, objetiva a subsidiar discussões a cerca

das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos ,a partir de suas produções, no processo

de ensino aprendizagem.

Nesse sentido, e necessário que o professor tenha uma visão de conjunto

no processo de avaliação:

Para que um processo de aprendizagem seja efetivo, ele deve contemplar

a avaliação diagnóstica, contínua, formativa e reflexiva.

O processo de ensino-aprendizagem do conteúdo deve contemplar o

acompanhamento metodológico e avaliativo;

O registro e a observação do desempenho do aluno devem ser feitos

pelo professor de forma continua e reflexiva;

A avaliação pressupõe um clima de cooperação e confiança entre

professor e aluno, o que favorece a pratica e auto-avaliação entre

ambos;

As aprendizagens dos alunos devem ser consideradas como parâmetros

para realimentação dos encaminhamentos adotados;

Nessa proposta avaliativa, a língua e concebida como pratica social e

discursiva. A avaliação formativa, na sua condição continua e diagnostica deve ser

privilegiada, a fim de promover a analise e reflexão nos encaminhamentos das

Page 324: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

324

intervenções pedagógicas.

A avaliação servirá, além de aferir a aprendizagem do aluno, fazer com

que o professor repense na sua metodologia planeje suas aulas de acordo com as

necessidades de seus alunos. E, através dela, e possível perceber quais são os

conhecimentos linguísticos, discursivo, sócio-pragmáticos ou culturais - e as práticas de

leitura, escrita e oralidade - que ainda não foram suficientemente deverão ser retomadas

para garantir a efetiva interação do aluno com as praticas discursivas em língua

estrangeira.

Considerando que alguns alunos apresentam dificuldades de

aprendizagem acentuada poderão ser utilizados diferentes métodos avaliativos que

respeitem seus ritmos e suas limitações. De acordo com a Lei n° 10.436 de 24 de abril de

2002 em se tratando do aluno com deficiência auditiva, deve-se respeitar sua primeira

língua (LIBRAS), que apresenta uma forma de funcionamento linguístico cognitivo

diferenciado ou podendo também ser avaliado em LIBRAS, com auxilio de interprete.

Para a avaliação será utilizadas as provas objetivas e discursivas, leitura

de textos diversos gêneros textuais, debates, seminários, narrações, dissertações,

resumos, trabalhos, individuais e em grupos, música, teatro, filmes, jogos e outras

atividades. As avaliações para alunos com deficiência auditiva poderá ser em libras e com

auxilio de um interprete. (caso o colégio receba algum caso de inclusão).

Para que essa avaliação aconteça com êxito, faz-se necessário que a

mesma deixe de ser utilizada, segundo Luckesi (2005:166) como "recurso de autoridades

e assuma papel de auxiliadora do crescimento”.

A avaliação será feita de forma contínua com o valor de 100 pontos (50

pontos de avaliações e 50 pontos de trabalhos). Na recuperação será feita avaliações no

valor de 100 pontos (50 pontos de avaliações e 50 pontos de trabalho).

REFERÊNCIAS

Cipriano, Carlos Luckesi. 15ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.

DCEs. Diretrizes Curriculares Estaduais. Curitiba, SEED, 2009.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

Page 325: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

325

L.E.M.-INGLÊS

1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Concepção da Disciplina

O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado

depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.

Em 1837, o Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil,

apresentava em seu currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em

1916, com a publicação de Cours de Lingüistic Génerele por Ferdinand Saussure,

inauguram-se os estudos da linguagem em caráter científico, sendo a língua objeto de

estudo para a Linguística.

Em 1942, a Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter

patriótico e as línguas privilegiadas são o francês, o inglês e o espanhol, que é introduzido

no lugar do alemão.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do

Brasil, em relação aos Estados Unidos, intensificou-se e, com isso, a necessidade de

aprender inglês tornou-se cada vez maior.

Como tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma

ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio

Estadual do Paraná que, posteriormente, expandiu-se em todo o Estado.

Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, nº

9394/96, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna,

escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Com relação ao Ensino

Médio, a Lei determina que seja incluída uma Língua Estrangeira Moderna como

disciplina obrigatória, e uma segunda, em caráter optativo, dependendo das

disponibilidades da instituição.

Uma das argumentações utilizadas para justificar a pluralidade da oferta

de Línguas Estrangeiras é que sua aprendizagem propicia um espaço de reflexão sobre

a língua como “discurso e prática social”, de forma a refletir os sentidos oferecidos pelas

múltiplas culturas inseridas em cada sociedade.

Por outro lado, se considerarmos que a expansão de uma Língua

Estrangeira é também a expansão de um conjunto de discursos ideológicos, é

Page 326: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

326

fundamental observar se o ensino dessa segunda língua corrobora para a perpetuação de

ideias, de dominação ou emancipação. O ensino de língua estrangeira deve garantir que

os alunos não se tornem consumidores passíveis de cultura e de conhecimento, e sim,

criadores ativos.

Assim sendo, a aprendizagem de uma língua estrangeira adquire um

caráter político como forma de ação para transformar o mundo. Nessa perspectiva, a

responsabilidade do ensino da língua estrangeira amplia-se e exige uma reflexão ampla

do educador sobre o modo como se ensina e para que se está ensinando. Somente assim

haverá uma apropriação crítica e histórica do conhecimento para uma maior

compreensão da realidade sócio-cultural do aluno, tornando-o um agente transformador e

democrático do seu ambiente de convívio.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais e necessários

para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. O acesso a

esses conhecimentos em suas respectivas séries é direito do aluno na etapa de

escolarização em que se encontra e imprescindível para sua formação. O trabalho

pedagógico com tais conteúdos é dever do professor que poderá acrescentar, mas jamais

reduzi-los ou suprimi-los, pois eles são básicos e, por isso, não podem ser menos do que

se apresentam.

Não se trata de uma lista solta e isolada de conteúdos a serem

trabalhados por série.

A língua (objeto de estudo dessa disciplina), entendida como interação

verbal e produtora de sentidos, marcada por relações pragmáticas e contextuais de

poder, terá como conteúdo estruturante: o “discurso” como “prática social”, realizada por

meio das práticas discursivas que envolvem, a compreensão auditiva, a leitura de mundo,

a escrita nas múltiplas formas e a interação verbal como processo comunicativo.

O trabalho com diferentes gêneros textuais deve levar o aluno a perceber

a gama de discursos existentes nos mais variados contextos, bem como, as vozes que

permeiam as relações sociais e as relações de poder. É preciso que os níveis de

organização linguística sirvam para a compreensão da linguagem, na produção escrita,

oral, verbal e não verbal.

Page 327: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

327

Entretanto, os conteúdos específicos para o Ensino Fundamental, por

série, serão desdobrados a partir de textos (verbais e não-verbais), considerando seus

elementos linguístico-discursivos (fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos),

manifestados nas práticas discursivas (leitura, escrita, oralidade e compreensão auditiva).

Portanto, os textos escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos

estruturantes, bem como as práticas discursivas a serem trabalhadas.

Diante da dificuldade de estabelecer os conteúdos por série,

considerando a diversidade de textos em circulação na sociedade e a especificidade do

tratamento da língua estrangeira na prática pedagógica, cumpre estabelecer alguns

critérios norteadores para o ensino de Língua Estrangeira, já que os conteúdos

estruturantes estão pautados no discurso, pois estes serão consequentes e inerentes aos

textos trabalhados.

A princípio, é preciso levar em conta o processo de continuidade, ou seja,

a “manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as especificidades da

língua estrangeira ofertadas, as condições de trabalho existentes na escola, o projeto

político-pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do currículo e o perfil dos

alunos” (DCE: 2008, p. 37).

Ao se trabalhar os textos, propõe-se uma análise linguístico-discursivos

dos elementos não só de natureza linguística, mas, principalmente, os de fins educativos,

visando a abordagem de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária, conforme os

interesses dos alunos. Vale ressaltar a importância de se trabalhar os diversos tipos de

texto, com diferentes graus de complexidade da estrutura linguistica.

Propõe-se a participação do aluno na escolha temática dos textos, visto

que um dos objetivos é possibilitar a participação do mesmo, permitindo, assim, a

construção de relações entre ações individuais e coletivas. A prática de tal experiência

permite que os alunos compreendam os interesses do grupo e escolham conteúdos mais

significativos promovendo a participação de todos. alunos.

Vale atentar para a escolha de textos que não priorizem uma “visão

monolítica e estereotipada de cultura” (p. 38). Assim, os conteúdos poderão dar ao aluno

indicativos para perceber os avanços nos estudos, na medida em que forem baseados no

planejamento estabelecidos entre professores ao longo do ano.

É importante destacar que os conteúdos gramaticais serão definidos a

partir das escolhas temáticas e textuais, enfatizando o conteúdo e não a forma. O uso do

texto é fundamental para o desenvolvimento da compreensão da leitura, da escrita, da

Page 328: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

328

oralidade e da compreensão auditiva. Além disso, o texto será enriquecido por músicas,

filmes, debates, pesquisas, jogos, teatros, danças entre outros.

Serão observados os diferentes níveis de aprendizagem e bagagem de

conteúdos diagnosticados no início do ano, bem como será dada especial atenção ao

Ensino Noturno, considerando suas peculiaridades.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O que sustenta este documento é uma abordagem que valoriza a escola

como um espaço social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento

enquanto instrumento de compreensão da realidade social e da atuação crítica e

democrática para a transformação da realidade. A escolarização tem o compromisso de

prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto

resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua

transformação.

Assim, a proposta metodológica a ser trabalhada, possibilita a análise e

reflexão sobre os fenômenos Linguísticos e culturais como realizações discursivas, as

quais se revelam na/pela história dos sujeitos que fazem parte deste processo.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação

primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às

demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há uma

simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita, oralidade e

compreensão auditiva. É nesta abordagem que leitura, escrita e oralidade se interagem.

Texto e leitura são indissociáveis. Referem-se às estratégias de compreensão, discussão,

organização e produção de textos, bem como ao contexto social, aos papéis que leitores

e escritores exercem em seus grupos sociais e seus propósitos.

A proposta do L.E.M no Ensino Fundamental e Médio considera a leitura

como interação entre os múltiplos textos e ocorre na relação entre o leitor, texto, autor e

outros leitores. A leitura ancorada numa perspectiva crítica promove a construção e a

percepção de mundo do sujeito leitor, tornando-o capaz de criar significados e sentidos

que contribuam para uma maior compreensão diante do texto. Esse processo de

construção de sentido, apoiado na bagagem cultural e com acesso permanente a língua

inglesa, são fundamentais para a prática social do cidadão e interpretação dos discursos

de sua comunidade.

Page 329: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

329

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o

uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serão selecionados a partir

dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos alunos.

Ao a Lei nº 10.639/03 - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana será

trabalhada através de ações que propiciem o contato com a cultura africana e

afrodescendente, dentro da Língua Inglesa, culminando em exposições de obras literárias

de escritores negros, documentários, filmes com temáticas sobre o racismo e preconceito,

costumes e hábitos, procurando destacar a contribuição da cultura dos povos negros,

falantes da língua inglesa. A Lei 11645/08 - História e Cultura dos povos indígenas;

valorizando a história e cultura de seus povos será trabalhada através de atividades que

resgatem a sua história e cultura com pesquisas na Internet, apresentações de danças e

outras. A Lei 9795/99 _ Política Nacional de Educação Ambiental; e Temáticas referentes

ao Desenvolvimento Sócio-educacional: Cidadania e Direitos Humanos(Educação Fiscal e

Programa Saúde na Escola); Enfrentamento à Violência; Prevenção ao uso indevido de

Drogas e |Educação Ambiental (já citada-Lei); e a Diversidade: Relações Étnicos-Raciais

e Afro-descendência; Educação Escolar Indígena; Relações de Gênero e Diversidade

Sexual e Educação do Campo serão trabalhadas por meios de palestras para

conscientização devido à importância dos temas que serão abordados. Serão utilizados

para o desenvolvimento desses trabalhos os recursos tecnológicos como televisão, rádio,

notebook, data show, computador e outros. trabalhar com as diferentes culturas, é

importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como

sujeito histórico-crítico e socialmente constituído e, assim, elabore a consciência da

própria identidade. Em relação à escrita, não podemos esquecer que ela deve ser vista

como uma atividade interacional e significativa.

Os tipos de textos publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de

opinião, etc serão abordados pelo professor, visando não só a compreensão linguística,

mas a prática discursiva. Aprendemos a moldar nossa fala às formas textuais. Os textos

literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com

que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sociocultural

particular.

Se não existissem as múltiplas linguagens e se não as dominássemos,

tendo que criá-los pela primeira vez no processo da fala, a comunicação verbal seria

quase impossível (Bakhtin, 1998).

Page 330: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

330

O objetivo da Língua Inglesa será o de proporcionar ao aluno a

possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas

práticas sociais. O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais

disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa

obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com

que o aluno perceba que conteúdos com disciplinas distintas podem, muitas vezes, estar

relacionados entre si.

Essa proposta metodológica apoia-se no uso de livros didáticos

escolhidos pelo corpo docente de Língua Inglesa tais como: Let's Speak English, Steps,

Read, Read Practical English, Take your time, Insights Into Englisk e outros. Além desse

material, serão utilizados dicionários, textos variados (de revistas e jornais, visuais e não

visuais), uso da tecnologia como: DVDs, CD-ROM, Internet, TV multimídia, Data show e

outros materiais pedagógicos.

O professor engajado nessa proposta metodológica pode promover uma

reflexão, juntamente com o aluno, de forma a desvendar os valores subjacentes,

abordando criticamente uma leitura do mundo e, ao mesmo tempo, levá-lo a contemplar

a diversidade regional e cultural.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino e,

portanto, deve ser entendida como mais um momento em que o aluno aprende. É um

elemento de reflexão contínua do professor sobre sua prática educativa e revela aos

alunos suas dificuldades, progressos e possibilidades.

A avaliação deve fornecer dados sobre o desenvolvimento das

capacidades do educando e o grau de desenvolvimento intelectual, aplicabilidade dos

objetivos de conhecimentos ensinados que orientarão os ajustes e intervenções

pedagógicas visando à aprendizagem da forma mais adequada para o aluno.

A relevância e a adequação dos conteúdos está atrelada, ainda, às

características psicossociais dos alunos, capacidade para estabelecer relações entre os

conteúdos, às necessidades de seu dia-a-dia e com o contexto cultural.

Page 331: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

331

Além disso, é importante nesse processo o feedback das avaliações aos

alunos com os devidos comentários, para que eles possam entender o processo de

aprendizagem e, assim, buscar a superação das suas dificuldades.

As informações obtidas através da avaliação devem revelar os resultados

da aprendizagem para que essa possa fluir em bases consistentes, apoiando-se em

conhecimentos teóricos que necessitam ser solidificados.

O papel da avaliação é diagnosticar o avanço do conhecimento,

caracterizando-se como um processo contínuo de comprometimento com o saber

científico, cultural e social.

Nesse sentido, é necessário que o professor tenha uma visão de conjunto

no processo de avaliação levando em conta que:

Para que um processo de aprendizagem seja efetivo, ele deve contemplar

a avaliação contínua, cumulativa e processual;

O processo de ensino-aprendizagem do conteúdo deve contemplar o

acompanhamento metodológico e avaliativo;

Na avaliação contínua, é necessário que o professor e os alunos analisem

quanto e como conseguiram aproximar-se dos objetivos propostos;

O registro e a observação do desempenho do aluno devem ser feitos pelo

professor de forma contínua e reflexiva;

A avaliação pressupõe um clima de cooperação e confiança entre

professor e aluno, o que favorece a prática de auto-avaliação entre ambos;

As aprendizagens dos alunos devem ser consideradas como parâmetros

para realimentação dos encaminhamentos adotados.

Nessa proposta avaliativa, a língua é concebida como prática social e

discursiva. A avaliação formativa, na sua condição contínua e diagnóstica deve ser

privilegiada, a fim de promover a análise e reflexão no encaminhamento das intervenções

pedagógicas.

A avaliação de determinado dado de produção em língua estrangeira

considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, o vê como resultado do processo

de aquisição de uma nova língua. Portanto, na avaliação o erro precisa ser visto como um

passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo. É preciso

lembrar que o processo de aprendizagem não é linear, não acontece da mesma forma e,

Page 332: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

332

ao mesmo tempo, para diferentes pessoas. Cabe ao professor, avaliar, priorizar o

processo de crescimento do aluno e não apenas mensurar o conhecimento por ele

alcançado.

A avaliação servirá, além de aferir a aprendizagem do aluno, fazer com

que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as

necessidades de seus alunos. E, através dela, é possível perceber quais são os

conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais – e as práticas –

leitura, escrita, oralidade e compreensão auditiva – que ainda não foram suficientemente

trabalhadas e que precisam ser abordadas mais exaustivamente para garantir a efetiva

interação do aluno com os discursos em língua estrangeira.

A avaliação deve ser compreendida como um instrumento de

compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conteúdos estudados.

Ação que necessita ser contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

conhecimento global do aluno, pois o processo de construção de conhecimentos dará

muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e dificuldades dos educandos e,

assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações se for preciso. É a avaliação

diagnóstica.

O critério de avaliação adotado pelo Estabelecimento é trimestral e será

composto pela somatória da nota 5,0 (cinco vírgula zero) referente a atividades

diversificadas especificadas no Art. 107 do Regimento Escolar, mais a nota 5,0 (cinco

vírgula zero) proveniente à prova escrita, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero).

Assim, para a avaliação serão utilizadas as provas objetivas e

discursivas; leitura de textos de diversos gêneros textuais; debates, seminários e

interpretações de textos; seminários; diálogos orais e escritos; elaboração de narrações,

dissertações, resumos, poesias; trabalhos individuais e em grupos; músicas; teatros;

filmes, jogos, dentre outros instrumentos.

Para que essa avaliação aconteça com êxito, faz-se necessário que a

mesma deixe de ser utilizada, segundo Luckesi (2005, p. 166) como “recurso de

autoridade e assuma papel de auxiliadora do crescimento”.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Ela ocorrerá de duas formas:

a) Com retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação;

Page 333: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

333

b) com a reavaliação do conteúdo já “re-explicado” em sala de aula.

O peso da recuperação de estudos deverá ser proporcional às avaliações

como um todo, ou seja, equivalerá de zero a cem, apreensão de retomadas dos

conteúdos.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de Almeida (Org.) O Professor de Língua Estrangeira

em Formação. Ed. Campinas, S.P:Pontes.2ª Edição.2005.

AUN, Eliana [et. al.]. English for all. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BRASIL. Lei- n° 10639, 09 de Janeiro de 2003. Parecer do Conselho Nacional de

_____. Educação. Cadernos Temáticos História da Cultura Afro-brasileira e Africana.

_____. Ministério da Educação – Ministério Nacional de Educação, 2004.

CASSELA, Figueiredo L. , Let's Speak English. Ed. Ática, 1995

KELLER, Vitória. Steps. Ibep, 1997.

LEFFA.Vilson J. A Interação na Aprendizagem das Línguas. Ed.Pelotas: Educat 2006.

_____. Professor de Línguas Estrangeiras: construindo a profissão. Ed. EDUCAT.

Pelotas. 2006

MARQUES, Amadeu; Read, Read Practical English. Ed. Ática, 1997

MÜLLER, Simone Sargento Vera (Orgs.). O Ensino do Inglês como Língua

Estrangeira: estudos e reflexões. Ed Apirs: Porto Alegre. 2004.

PAIVA,Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ensino de Língua Inglês: reflexões e

experiências. 3ª Edição. Ed. Campinas, S.P: Pontes, 2005.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação

Básica, Secretaria do Estado do Paraná – Superintendência da Educação, Curitiba-

Pr., 2008.

PARANÁ, Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio-

Arapongas , 2011.

PARANÁ, Regimento Escolar . Colégio Estadual Antonio Racanello Sampaio-

Arapongas, 2011.

Page 334: GOVERNO DO ESTADO DO ARANÁ COLÉGIO ESTADUAL … · RR AACCCAANNNEEELLLLOOO tal qual a fênix das cinzas ressurgiu!!... 1951 surgiu uma bela história... Catarina Racanello Sampaio

334

ROCHA, Ana Luiza; Take your time. Rocha, Ed.Moderna, 1996.

ROLIN, Mirian Insights Into Englisk. FTD, 1998.

SANTOS, Denise e MARQUES, Amadeu. Links: English for teens. 1ª ed. São Paulo:

Ática, 2009.

SARMENTO, S. MULLER, V. (orgs.) O Ensino de Inglês como Língua Estrangeira:

Estudos Reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.