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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
SUPRAM - CM
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PARECER ÚNICO 244/2009 PROTOCOLO Nº Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00226/1991/011/2009 DNPM: 814.668/1973
VALIDADE: 2 anos
CNPJ: 60.894.730/0058-40
Bacia Hidrográfica: Bacia do Rio Paraopeba
Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe
A-05-03-7 Barragem de Rejeitos 6
Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: X SIM NÃO Condicionantes: sim
Data: 12/08/2009 Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Claudinei Oliveira Cruz 1153492-2
Adriane Penna 1043721-8
Michele Alcici Sarsur 1.197.267-6
Antonio Claret de Oliveira Junior 120.0359-6
Douglas Pereira Rodrigues (Estágio Supervisionado)
De Acordo: Isabel Cristina R.C. Meneses
Assinatura:
Data: ___/___/___
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1. INTRODUÇÃO A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A - Usiminas formalizou o presente processo de
Licença de Instalação – LI no dia 19 de Junho de 2009, para a construção de uma
barragem de contenção de rejeitos denominada de Barragem de Rejeito da Mina Leste,
classificada segundo a DN87/2005 como classe III, a ser instalada na Fazenda Santo
Antônio, no município de Mateus Leme. A substância explorada no empreendimento é o
minério de ferro relacionado ao processo DNPM 814.668/773 e encontra-se devidamente
licenciado no órgão ambiental.
O objetivo fundamental desta barragem é viabilizar a continuidade das atividades
minerarias a partir da introdução de novas tecnologias no processo de beneficiamento,
otimizando as operações produtivas do minério de Ferro na Mina Leste. A mesma teve
sua Licença Prévia deferida na reunião da URC Rio Paraopeba de 16/02/2009 sob
certificado nº. 003/2009 com validade até 16/02/2013.
A referida barragem será construída em 2 fases, entretanto o presente licenciamento
contempla apenas a primeira fase da construção da barragem, ou seja, até a cota
1070m. Portanto, qualquer alteamento acima da cota 1070m devera ser alvo de novo
licenciamento.
2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
MEIO FÍSICO A área do empreendimento situa-se no município de Mateus Leme. A distância rodoviária
da sede de Mateus Leme ao centro da capital, Belo Horizonte, é de 60 Km, sendo o
acesso feito através das rodovias MG 050, a BR 262 e a BR 381.
A região do empreendimento apresenta relevo característico do Quadrilátero Ferrífero. O
conjunto, na sua maioria, é constituído de rochas da crosta intermediária e supracrustais,
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tendo sido submetido a condições de metamorfismo compatíveis com as fácies xisto-
verde e anfibolito.
No contexto regional a área em foco está localizada na Serra Azul, extremo oeste do
Quadrilátero Ferrífero.
Como um todo, o conjunto morfológico do Quadrilátero Ferrífero caracteriza-se como
zonas de degradação morfodinâmica associados com ciclos de erosão recentes e
associados com movimentos epirogenéticos.
A diferença de cota entre os vales e o topo das encostas é de até 210 m, demonstrando
assim a energia dos processos erosivos. No Quadrilátero Ferrífero a ação erosiva das
drenagens tributárias agiu profundamente nas encostas dos vales, imprimindo feições
morfológicas de dissecação e obliterando níveis antigos de aplanamento.
A área de estudo encontra-se na baixa vertente do complexo Serra Azul, que
correspondem ao prolongamento a oeste da serra do Curral. Trata-se de uma notável
saliência topográfica orientada na direção geral sudoeste-noroeste, que corresponde ao
limite extremo oeste da megaestrutura geomorfológica denominada Quadrilátero Ferrífero.
A Serra Azul, com seus 14 km de desenvolvimento, destaca-se muito na paisagem
ambiente, elevando-se de 250 metros a 400 metros acima das áreas circunvizinhas,
atingindo cerca de 1400 metros no Pico do Itatiaiuçu. A dinâmica do relevo está fortemente
controlada pela presença de rochas fortemente resistentes à erosão, como é o caso de
itabiritos e quartzitos. As acumulações principais ocorrem nas encostas das serras e nas
baixas vertentes, neste caso, relacionadas com a dinâmica fluvial.
De uma maneira geral, os solos no Quadrilátero ferrífero são pouco desenvolvidos,
predominando os cambissolos e os neossolos litólicos. A Área de influência direta do
empreendimento compreende a sub-bacia do córrego Pedreira. A ADA apresenta rochas
do grupo Itabira e Piracicaba. Os neossolos e cambissolos apresentam nesta pouca
profundidade efetiva do horizonte A, apresentando assim severas limitações para culturas
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anuais. A baixa fertilidade natural, pedregosidade e suscetibilidade à erosão são
características que limitam a utilização desses solos para atividade agrícola.
A área em questão situa-se dentro da Bacia do rio São Francisco, sub-bacio do rio
Paraopeba. As principais drenagens na região são os córregos Pedreira e o Igarapé. O
córrego Pedreira deságua no córrego Varginha, que deságua no ribeirão do Diogo, sendo
integrante do sistema Serra Azul da Copasa- MG.
No ADA, o aqüífero é do tipo livre, granular e poroso, associado a sedimentos coluviais.
Assim, apresenta boa capacidade de infiltração, boa condutividade hidráulica e bom
coeficiente de armazenamento. Vale ressaltar que o empreendimento não se encontra
inserido em nenhuma unidade de conservação nem de preservação ecológica.
MEIO BIÓTICO
Segundo o relatório indicativo de restrição ambiental e de acordo com as coordenadas
geográficas -44.3709478605681, -20.1209266764606 e -443690543895581, -
20.1207482251412, a área do empreendimento está a 4,8 / 4,73 km da APE Manancial Rio
Manso, 1,49 / 1,30 km da APA Igarapé.
A área em questão está localizada na Área Prioritária para Proteção à Biodiversidade,
Restrição Amarela, classificada como Alta, para proteção de Mamíferos. Entretanto vale
salientar que a área encontra-se parcialmente antropizada pela atividade mineraria e
outras atividades.
Na ADA encontra-se na transição entre os biomas cerrado e mata atlântica, caracterizando
um ecótono.
Trata-se de uma área relativamente pequena onde são encontradas principalmente
espécies vegetais de médio e pequeno porte como Cecropia hololeuca (Embaúba branca),
Cecropia pachystachya (Sangra de água) e Piptadenia gonoachanta (pau-jacaré). A
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Dictyoloma vandellianum (Tigui preto) merece destaque por se encontrar em grande
intensidade na ADA.
Na AID, podem-se encontrar vestígios de florestas estacionais semideciduais. Onde o solo
é mais pobre encontra-se o cerrado. Existem ainda áreas de pastagens. Apesar de se
tratar de uma área intensamente explorada pelas empresas minerarias, apresenta algumas
áreas bem preservadas.
A biodiversidade na área do empreendimento é entendida como uma ecotono,
apresentando características de cerrado e mata atlântica propiciando um aumento da
biodiversidade.
As espécies presentes na avifauna local são bastante comuns, capazes de viver em áreas
antropizadas. Dentre as espécies encontradas pode-se citar: Buteo-magnostris (gavião-
carijó), Columbia talpacoti (Rolinha-caldo-de-feijão) e Penélope superciliaris (Jacupemba).
Com relação à mastofauna, a área do empreendimento apresenta espécies como mico-
estrela, tatu, gambá e coleho-do-mato. Na maioria são espécies de hábitos crepusculares
que se intensificam quando em áreas antropizadas.
A herpetofauna da área apresenta espécies como: sapo comum, cobra-verde, rã e
cascavel entre outros. Os anfíbios são verdadeiros sensores ambientais, denunciando a
degradação antes de qualquer espécie. Os répteis têm grande importância ecológica nos
ecossistemas embora sua presença não apresente área de uso definida e territórios
estabelecidos.
A área apresenta grande variedade de insetos que tem importância nos processos de
decomposição, ciclagem de nutrientes, polinização, dispersão e predação de sementes.
Os insetos indicam condições de qualidade ambiental por estarem relacionados
diretamente ao meio ambiente. Foram observados na área: moscas, mosquitos, cupins,
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libélulas, cigarras e grilos. Nenhum inseto observado na área consta na lista de espécies
ameaçadas do IBAMA.
MEIO SÓCIO ECONÔMICO
A AID e AII correspondem à região da Serra do Itatiaiuçu e seu entorno imediato e aos
municípios de Itatiaiuçu, Mateus Leme e Igarapé, respectivamente.
A AII em estudo possui uma estrutura predominantemente rural, com atividades
agropecuárias exercendo forte papel na região. O setor de serviços bem como de
atividades industriais destacando a atividade mineradora. O setor de serviços vem se
tornando extremamente primordial em áreas onde antes predominava o setor
agropecuário. Um setor terciário é integrado a Região Metropolitana de BH, contudo muito
diversificado, especialmente em termos de comércio e serviços em geral.
Os três municípios envolvidos apresentam a COPASA como concessionária de água e a
respectiva prefeitura para tratamento de esgoto. A totalidade dos domicílios são atendidos
pela CEMIG.
Apenas Mateus Leme possui um hospital e os demais municípios citados apresentam
clínica e centro de saúde.
Com relação a AID, as propriedades presentes são exploradas de modo direto, pelos
próprios proprietários. Há predomínio de pastagem seguida por matas, florestas e
lavouras. Não são identificadas grandes extensões contínuas de área cultivada. É
insignificante a presença de estabelecimentos acima de 500hectares na região. Por se
encontrar próximo a capital do estado, é comum a existência de sítios para lazer na área,
contribuindo para a pouca concentração de terras.
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Nas encostas da Serra Azul predominam os campos, principalmente o campo limpo. Pode-
se afirmar que há predomínio da associação de pasto com área cultivada, seguido em
menor escala pelo pasto.
Historicamente, grande parte dos rejeitos das mineradoras foram lançados, desde 1960,
em “ponta de aterro”, o que tem contribuído para o assoreamento de cursos de água da
região e esta prática continua. Somente algumas empresas dispõe o rejeito sob forma de
pilhas estáveis.
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento será localizado na serra do Itatiaiuçu, também denominada Serra Azul,
correspondente ao prolongamento da Serra do Curral no sentido Oeste, no Quadrilátero
Ferrífero. O sistema de rejeitos será instalado na sub-bacia do córrego Pedreira. O sistema
proposta visa à retenção de rejeitos advindos do beneficiamento de minério de ferro da
Mina Leste. A proposta do sistema é o acúmulo de 974.589,10m3 de rejeito na barragem
com uma área de 29.670 m2.
A concepção do sistema de disposição de rejeitos gerados na Mina Leste de propriedade
da Usiminas baseou-se no princípio de armazenamento dos rejeitos em bacia de
acumulação formada por barragem, em sistema de circuito fechado com a planta de
tratamento de minérios, sem efluente superficial. O sistema será composto de:
- Barragem para retenção de rejeitos do tipo homogênea de terra, a ser construída em
etapas, com alteamento de montante e seus acessórios;
- Sistema de transporte dos rejeitos da planta até a bacia de acumulação da barragem
através canaletas;
- Sistema de adução dos rejeitos através de tubulação com espigotes distribuídos ao longo
da “crista” do maciço, visando o afastamento da linha freática da crista.
- Sistema de recirculação de água da bacia da barragem para o processo.
A execução da barragem se dará em duas etapas:
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PRIMEIRA ETAPA:
A barragem terá nesta fase uma altura máxima de 29 m (1070 -1041), com crista de 5 m
de largura e 217 m de comprimento na cota 1070 m. O maciço da barragem será
construído em aterro convencional com solos argilosiltosos compactados.
O sistema de drenagem interna do maciço será constituído por filtro de pé em
enrocamento de blocos/pedra de mão no pé do talude de jusante e drenos de areia grossa:
colchão drenante, dreno principal no fundo do vale, dreno longitudinal horizontal à
montante, e filtro inclinado. Todo o maciço estará assentado sobre um colchão drenante
em areia grossa. Os rejeitos provenientes da planta de beneficiamento serão
encaminhados por via úmida para jusante e lançados na Barragem, a partir da crista da
barragem para montante.
O sistema extravasor será iniciado por um segmento de montante em calha de descida
d’água de seção quadrada, descendo para jusante, com fechamento através de lajotas
pré-moldadas, gradativo à proporção que o nível do rejeito for assoreando a bacia. As
águas extravasadas por esta calha passam através de uma caixa de passagem, chegando
até uma tubulação em manilha de concreto, descendo com baixa declividade até um
enrocamento de blocos/ pedra de mão à jusante da barragem. O nível de água será
regulado pela altura do vertedor em calha com fechamento em lajotas, de maneira que
haja melhor condição de decantação, com clarificação da água. O nível de extravasão no
vertedor poderá subir lentamente, nesta etapa até a cota 1.068,5m, ficando 1,5 m abaixo
do nível da crista da barragem.
SEGUNDA FASE
A barragem será alteada de 1070 m para 1115 m e nove bancos de cinco metros de altura.
Os instrumentos de controle da barragem serão compostos de piezômetros e indicadores
de nível de água além de marcos de recalque.
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Vale ressaltar que o presente licenciamento contempla apenas a primeira fase da
construção da barragem, ou seja, até a cota 1070m. Portanto, qualquer alteamento acima
da cota 1070m devera ser alvo de novo licenciamento.
4. RESERVA LEGAL
Por se tratar de área rural localizada no município de Mateus Leme, se faz necessário a
averbação de área de Reserva Legal em cartório.
O imóvel de matricula nº. 27.216 datada de 08/04/1994 registrado no Cartório de Imóveis
da Comarca de Mateus Leme - MG, Livro nº. 2, denominado Mosquito ou Santo Antônio,
distrito de Serra Azul, com área total de 11,39 hectares, tendo sua Reserva Legal
averbada no mesmo registro com área de 2,38 hectares, o que corresponde a 20,89% da
área total do imóvel, atendendo assim a legislação em vigor.
4.1. AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL
Diante da análise dos fatos e das observações feitas no campo, no ato da vistoria somos a
favor da intervenção em 4,18 hectares, com o objetivo da construção da barragem de
rejeito em área de titularidade do empreendedor, localizada no município de Mateus Leme.
A área em questão tem a tipologia vegetação caracterizada como: 1,73 hectares de
Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio de regeneração, 1,74 ha de pasto,
0,42 ha de vegetação arbustiva e herbácea e 0,29 ha em vias sem pavimentação dentro
da propriedade, e de acordo com a legislação em vigor, concordamos com o requerimento
do empreendedor.
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USO DO SOLO ÁREA em (ha)
Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio de regeneração
1,73
Pasto 1,74
Vegetação Arbustiva e Herbácea 0,42
Vias sem Pavimentação 0,29
TOTAL 4,18
4.1.1. INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Segundo o Plano de Utilização Pretendida apresentado e as observações feitas no campo
no ato da vistoria técnica, o empreendimento não prevê intervenção em Área de
Preservação Permanente - APP.
4.2. RENDIMENTO LENHOSO
Área m3 st mdc
Pasto em Regeneração 100,30 150,00 50,00
Floresta Estacional Semidecidual 100,00 150,00 50,00
TOTAL 200,30 300,00 100,00
Plano de Utilização Pretendido apresentado pelo empreendedor
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4.2.1. IMPACTOS IDENTIFICADOS
Dentre os impactos a serem considerados para a implantação da obra devemos
mencionar a alteração da morfologia e a possibilidade do desenvolvimento de processos
erosivos e instabilidades
Será necessária a realização de obras de terraplanagem, sendo necessária a remoção da
cobertura vegetal e pedológica superficial. Podendo provocar alterações irreversíveis e
permanentes da estrutura original do solo. Além disso, estas obras acarretarão mudanças
na morfologia da área. Provocando uma nova conformação do relevo ocasionando um
impacto visual permanente, porém de baixa magnitude.
A abertura dos acessos, obras de terraplanagem e maciço da barragem juntamente a seus
alteamentos poderá gerar processos erosivos levando a assoreamento ou deposição. A
descaracterização de vegetação e o carreamento de material particulado são
conseqüências prováveis desses processos.
A instabilidade de taludes pode ocorrer na implantação do maciço da barragem bem como
por seus alteamentos. Aterros que atingem alturas elevadas sem compactação adequada
estão sujeitos a esta instabilidade.
Durante as obras a emissão de material particulado aumentará. As fontes de emissão são
difusas, resultante das etapas de preparação e regulação do terreno e na movimentação
dos equipamentos e veículos nas vias de acesso. De acordo com a característica
granulométrica do material o impacto pode se propagar além das imediações da área em
questão. Vale ressaltar que a movimentação dos caminhões e veículos é restrita a área da
barragem em sua área de influência direta. Devemos mencionar também que este trânsito
de veículos e equipamentos pesados causará imissões sonoras. Mesmo que por tempo
determinado e apresentar características reversíveis, tem como conseqüência o
afugentamento ou inibição de alguns animais mais susceptíveis ao ruído.
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Em relação à qualidade das águas. O solo exposto é um potencial agente de impacto
adverso relacionado às águas superficiais, atuando como áreas de aporte de sedimentos.
De forma a assegurar a minimização desse impacto, que pode ter abrangência regional
com o assoreamento de outros cursos d’água da bacia, será implantado juntamente com
as obras de terraplenagem um Programa de Controle de Processos Erosivos.
Contemplando a execução de dispositivos de drenagem pluvial e de contenção de
sedimentos, bem como o correto direcionamento das águas. Com a movimentação e
manutenção de equipamentos poderão ocorrer vazamentos de combustíveis, óleos e
graxas, podendo ocasionar a contaminação das águas superficiais e subterrâneas.
A permanência do pessoal de obras na área do canteiro resulta em incremento na taxa de
geração de esgoto e lixo doméstico, cuja destinação final e disposição inadequada, são
atividades com potencial impacto sobre a qualidade das águas.
A operação da barragem é considerada potencial gerador de impactos sobre as águas
subterrâneas. Na área de influência do empreendimento ocorrem aqüíferos associados a
quartzitos da Formação Cercadinho, que favorecem zonas fraturadas, favoráveis à
circulação da água e conseqüente acumulação de água subterrânea.
Para a construção da barragem haverá uma supressão vegetal atualmente colonizada por
um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual secundária em estágio médio de
regeneração e uma área de pasto em regeneração onde podemos observar espécies do
cerrado. O impacto associado a esta remoção é considerado pouco expressivo pelo baixo
percentual de cobertura vegetal a ser removido, pela proximidade da área com unidade
industrial, bem como pelo compromisso de utilização de áreas de empréstimo no interior
da bacia da própria barragem.
A remoção da vegetação diminuirá o território de aves que freqüentam este local, bem
como os ruídos. No entanto, a área a ser desmatada envolve capoeiras, pouco
expressivas para a avifauna e a maioria das aves registradas já vive em ambientes
alterados com grande capacidade de ocupação de novas áreas. A mastofauna também
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será afugentada pelos ruídos e mesmo remoção da vegetação, mas a área do
empreendimento já se encontra alterada sendo que muitas das espécies já se deslocaram.
Mesmos os répteis, serão deslocados e a entomofauna terá o impacto mais significativo.
Os anfíbios serão descolados pela área de barragem ocupar área propícia a esses. Os
ruídos afetarão os anfíbios de forma particular por estes serem animais sensíveis a ruídos.
Em relação ao meio antrópico, em sua fase de instalação, o impacto será de baixa
magnitude, uma vez que as obras das barragens estão inseridas na área operacional, nos
limites da propriedade da Mina Leste.
A mineração é classificada como atividade de alta periculosidade e insalubridade. Dessa
forma, há risco de acidentes e relacionados à saúde dos envolvidos. Todavia a barragem
de rejeitos é um item do empreendimento que não demonstra grandes perigos devido às
suas características de projeto bem como do reduzido número de funcionários em relação
direta a esta.
5. MEDIDAS MITIGADORAS
Será implantada na barragem uma drenagem interna composta por drenos convencionais
com a finalidade de evitar a saturação do maciço.
O empreendimento contará com um sistema de drenagem superficial incluindo canaletas.
Os taludes de jusante serão constituídos de vegetação para controle de erosão superficial
e também a fim de manter o ambiente de forma harmônica com a natureza local.
Será instalado um sistema de leitura para análises na barragem de rejeitos. Piezômetros e
indicadores de níveis de água realizarão o monitoramento da drenagem interna do maciço
por este estar sujeito a saturação. Marcos de recalque serão implantados para
monitoramento de deformações do maciço do dique pela possibilidade de saturação.
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O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é fundamental para os trabalhadores
e visitantes evitando acidentes pessoais.
Já existe um programa de educação ambiental referente ao licenciamento da mina onde se
encontra esta barragem de rejeitos, que busca a sensibilização, conhecimento e
mobilização sobre questões ambientais e contribuir com a disseminação de práticas
ambientais positivas.
Na desativação da barragem, haverá cobertura dos rejeitos com uma camada de material
inerte compactado, espalhamento de uma camada de material orgânico sobre o material
compactado, revegetação utilizando espécies nativas da região e drenagem da área.
Plano de Supressão de Vegetação
Para instalação da estrutura em análise haverá a supressão da vegetação em uma área de
4,18 ha. Orientada de acordo com as recomendações contidas no PUP (Plano de
Utilização Pretendida) apresentado na fase de LP. Este plano tem por objetivo promover o
mínimo de impacto adverso ao meio. Além disso, posteriormente auxiliará nos trabalhos de
reabilitação a serem implementados na área.
Objetivando reduzir o impacto adverso sobre o meio em questão, principalmente em
relação à fauna local, toda atividade de supressão será realizada manualmente, com o
acompanhamento de profissionais especializados e habilitados para o resgate e
salvamento de ninhos e espécies da fauna, principalmente filhotes. Serão realizados e
apresentados a esta SUPRAM, periodicamente relatórios técnico-fotográficos com as
respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica, visando o acompanhamento dos
trabalhos.
Haverá a coleta de sementes e plântulas. Garantindo assim o banco germoplasma das
espécies originárias da região.
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Visando a minimização do impacto previsto pelo desmatamento, o mesmo será feito em
etapas de acordo com o avanço das obras. O corte da vegetação se restringirá ao mínimo
estritamente necessário. Todo procedimento será acompanhado pelo responsável
ambiental da empresa.
Está previsto um processo de revegetação com plantio de mudas de espécies nativas da
região. Nos taludes de corte e aterro serão utilizadas gramíneas e leguminosas, por
semeadura, de modo a evitar erosão laminar.
Haverá também o armazenamento do solo orgânico removido em leiras de pouca altura,
ao longo do limite da barragem. Bem como, a serrapilheira das áreas a serem
desmatadas.
Programa de Monitoramento Hídrico
O programa de monitoramento das águas superficiais e efluentes líquidos tem como
objetivo proceder à avaliação periódica e registro sistemático dos dados relativos. O
monitoramento físico e químico da qualidade dos efluentes da barragem será realizado
através da instalação de um ponto de amostragem a ser incluso no programa de
monitoramento da Mina Leste. Este ponto será denominado com ponto P-01, localizado a
aproximadamente 100 metros a jusante do ponto de lançamento do vertedor da barragem,
no leito do córrego Pedreiras. Os parâmetros a serem avaliados são: Vazão (l/s), Oxigênio
Dissolvido, DBO, pH, Fe total, Mn total, Mn solúvel, Fe solúvel, turbidez, sólidos em
suspensão, sólidos totais, sólidos sedimentáveis, cor, condutividade elétrica e óleos e
graxas.
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
O programa contempla aspectos relacionados ao acondicionamento, identificação, coleta,
transporte, armazenamento temporário e disposição final. O gerenciamento terá como
base a norma brasileira ABNT NBR10. 004 de 30/11/2004. Em relação à geração de
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resíduos oleosos, caso ocorra algum acidente, o empreendedor tomará todas as
providências cabíveis, visando saná-las sem causar danos ao meio ambiente.
Programa de Controle de Processos Erosivos
Este plano visa conter o desenvolvimento de erosões e instabilidades, logo o carreamento
de sedimentos para áreas a jusante. As obras serão realizadas contemplando a
estabilidade dos taludes, como previsto no projeto executivo. Conjuntamente com a
execução da terraplenagem serão implantados dispositivos de drenagens superficial e
interna. Além disso, haverá a revegetação das áreas alteradas morfologicamente e
permanentemente expostas.
Os dispositivos de drenagem da barragem serão monitorados de acordo com Plano de
Monitoramento de Barragem, que será descrito a seguir.
Plano de Reabilitação de Áreas Degradadas
O presente PRAD destina-se a apresentação das medidas de reabilitação a serem
adotadas para as áreas objeto do presente licenciamento. O plano terá início na etapa de
implantação, estendo-se até a desativação do empreendimento, com acompanhamento e
manutenção pós-fechamento. A área degradada será reflorestada com espécies nativa. As
espécies escolhidas se encontravam presentes no ambiente antes do empreendimento
além de vegetação adaptadas na região.
Os taludes finais do barramento serão revestidos com grama em placas, permitindo uma
melhor visualização dos mesmos, em relação a eventuais umedecimentos e pontos de
surgências.
A superfície final da bacia de acumulação de rejeitos será reabilitada, reconhecendo as
limitações para o crescimento de vegetação em um substrato que se formará na barragem.
No recobrimento serão utilizadas espécies de gramíneas e de leguminosas forrageiras,
formando uma pastagem rala e plana. Podendo a área ter usos futuros para fins
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específicos. Entretanto, por ocasião do fechamento da mina, serão estabelecidas
limitações a estes usos em função das características do material depositado.
As medidas e ações previstas no plano são:
• Avaliação prévia de fertilidade do substrato;
• Semeadura manual em sulcos rasos;
• Semeadura mecanizada;
• Semeadura manual a lanço;
• Plantio de mudas arbustivas e arbóreas nativas da região;
• Hidrossemeadura;
• Plantio de grama em placas.
Um controle de combate a formigas será implantado a fim de se obter o melhor
aproveitamento do plantio das mudas no ambiente, além de controle de cupins.
Concluída a formação do aterro, solo orgânico será colocado acima numa profundidade
média de 20 cm buscando incorporação da microbiota, incluindo drenagem da superfície
para atenuar os efeitos da erosão.
Todo o manejo para plantio será feito seguindo o direcionamento já comprovado como
eficientes pela literatura e consultores.
A revegetação de taludes de corte e de aterro tem por objetivo a proteção contra erosão,
mobilização e carreamento de partículas.
Em todos os processos de reabilitação das áreas será realizado acompanhamento físico,
químico e biológico do substrato, da vegetação e da fauna.
O empreendimento sofrerá monitoramento a fim de avaliar e controlar de forma contínua
alterações e impactos da operação sobre o meio ambiente. Sendo previsto o envio de
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relatórios contendo fotografia e ART do responsável ao órgão ambiental para
acompanhamento do mesmo.
Plano de Monitoramento da Barragem
A barragem da Mina Leste sofrerá monitoramento periódico, realizado através de
instrumentos, inspeções de campo e observações permanentes, capazes de fornecer
indicadores do desempenho das estruturas quanto a sua estabilidade, desempenho e
segurança. Além disso, será feito o acompanhamento das não-conformidades pré-
existentes na área, bem como, a detecção de novas anomalias que possam prejudicar a
segurança da obra. Serão verificadas ocorrência de surgências d’água, fissuras
superficiais, erosões, abatimentos e indícios de escorregamentos localizados, o estado dos
dispositivos de drenagem superficial, bem como em áreas próximas a região das
estruturas.
Será realizado acompanhamento topográfico da estrutura, a fim de verificar se sua
conformação geométrica e as inclinações dos taludes estão de acordo com o projetado.
Caso ocorra alguma inconformidade serão implementadas correções ou adequações a fim
de garantir o Fator de Segurança (FS) compatível. Serão feitas leituras periódicas dos
instrumentos para monitoramento das linhas piezométrica e freática, Além destas medidas,
será realizada Auditoria de Segurança Técnica da barragem e demais componentes.
Plano de Emergência
O empreendimento possui diversas medidas para atendimento a situações de emergência
ambiental na Mina Leste. Permitindo assim a efetiva redução das conseqüências
emergenciais, nas fases de instalação e operação da Barragem. O empreendimento conta
com recursos de apoio interno e externo para execução do mesmo.
6. CUMPRIMENTOS DAS CONDICIONANTES
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1- Firmar Termo de Compromisso de Compensação Florestal com a Câmara de
Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas. Comprovar junto à SUPRAM
CM o protocolo da proposta.
Foi apresentado pela empresa ofício da USIMINAS remetido ao Núcleo de
Compensação Ambiental – NCA datado de 15 de Maio de 2009 sob número de
protocolo S219189/2009. Propondo a proposta para cumprimento da compensação
em questão.
2- Apresentar ao Núcleo de Compensação Ambiental – NCA do Instituto Estadual de
Florestas – IEF proposta de compensação ambiental a que se refere à Lei Federal
nº 9.985 de 18 de julho de 2000, regulamentada pela Deliberação Normativa
COPAM nº 94, de 12 de abril de 2006. Comprovar junto a SUPRAM CM o
protocolo da proposta.
Foi apresentado pela empresa ofício nº 082/2009 do Núcleo de Compensação
Ambiental – NCA datado de 20 de Maio de 2009 sob número de protocolo
R217321/2009 informando à USIMINAS que o Estado deverá editar norma
específica para ser aplicada, possibilitando o cumprimento da compensação
ambiental, Assim sendo, tão logo o processo se normalize a empresa receberá
comunicado do NCA, com vistas à continuidade do processo da referida
condicionante, para deliberação pela CPB.
3- Apresentar Análise do Risco do rompimento da barragem de rejeitos e Plano de
Gerenciamento de Riscos do empreendimento;
Foi apresentado devida análise com a metodologia a ser adotada e cronograma
previsto para a Barragem da Mina Leste.
4- Reapresentar Plano de Reabilitação de Áreas degradadas prevendo a utilização
apenas de espécies nativas;
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Foi apresentado junto ao PCA um novo Plano de Reabilitação de Áreas
degradadas onde o empreendedor prevê a utilização apenas de espécies nativas.
Contendo no mesmo quadro com espécies arbóreas nativas a serem utilizadas na
reabilitação da área.
5- Apresentar proposta de medida compensatória que inclua a recuperação de área
equivalente à área do empreendimento, com as mesmas características
ecológicas, na mesma bacia hidrográfica e sempre que possível na mesma
microbacia hidrográfica, conforme previsto no Art. 32 da Lei da Mata Atlântica
(11428/06);
Foi apresentado pela empresa ofício da USIMINAS remetido ao Núcleo de
Compensação Ambiental – NCA datado de 15 de Maio de 2009 sob número de
protocolo S219189/2009. Propondo a proposta para cumprimento da compensação
em questão.
Após análise a equipe da SUPRAM CM avaliou como satisfatório o cumprimento das
condicionantes da licença prévia.
7. CONTROLE PROCESSUAL
O processo encontra-se formalizado e instruído com a documentação listada no FOBi,
constando dentre outros a cópia da publicação da aprovação dos atos de incorporação da
empresa/direitos minerários e sua respectiva averbação junto ao DNPM, conforme se
comprovam das fls. 10/11 dos autos.
A COPASA expediu anuência para instalação da barragem de rejeitos na Área de
Proteção do Reservatório Serra Azul, anexa às fls. 12 dos autos.
OS custos de análise da licença foram devidamente ressarcidos, conforme se comprovam
dos recibos juntados às fls.13/16 e pela inexistência de débitos de natureza ambiental foi
expedida a CNDA nº 289456/2009 pela SUPRAM CM.
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A responsabilidade técnica do elaborador dos estudos apresentados foi devidamente
anotada junto ao CREA/MG – fls. 122.
Em atendimento ao previsto na Deliberação Normativa COPAM nº 13/95 e ao Princípio da
Publicidade foi apresentada cópia da publicação da concessão da LP e do requerimento
de LI – fls. 123 dos autos e pelo órgão ambiental no Diário Oficial do Estado de Minas
Gerais..
Diante disso não vemos óbice para a concessão da LI requerida.
8. CONCLUSÃO
Subsidiado pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado, pelo Plano de Controle
Ambiental (PCA) e pela vistoria realizada nas áreas a serem licenciadas, sugere-se o
deferimento da Licença de Instalação com dois anos de validade, para implantação da
Barragem de rejeitos da Mina Leste, sob responsabilidade da USIMINAS, observadas as
condicionantes do Anexo I.
Data: Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Claudinei Oliveira Cruz 1153492-2
Adriane Penna 1043721-8
Michele Alcici Sarsur 1.197.267-6
Antonio Claret de Oliveira Junior 120.0359-6
Douglas Pereira Rodrigues (Estágio Supervisionado)
De Acordo: Isabel Cristina R.C. Meneses
Assinatura:
Data: ___/___/___
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ANEXO I
Processo COPAM Nº: 00226/1991/011/2009 Classe/Porte: 6/G
Empreendimento: USIMINAS – Barragem de Rejeito – Mina Leste Atividade: A-05-03-7 Barragem de Rejeito Endereço: Fazenda Santo Antônio Localização: Zona rural Município: Mateus Leme Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA
1
Realizar monitoramento físico e químico da qualidade das águas a jusante do ponto instalação da barragem, no leito do córrego Pedreiras. A freqüência de análise deverá ser mensal com envio trimestral do relatório de monitoramento. Os parâmetros a serem analisados são: condutividade elétrica, pH, OD, cor, turbidez, sólidos em suspensão, sólidos sedimentáveis, sólidos totais, sólidos dissolvidos totais, ferro solúvel e total, manganês solúvel e total.
A partir da concessão da licença.
2
Executar as medidas propostas no Plano de Controle Ambiental (PCA).
A partir da concessão da licença.
3
Apresentar a SUPRAM os nomes e respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica – ART – dos responsáveis por projeto, execução, fiscalização da execução e monitoramento das obras.
30 dias a partir da concessão da licença.
4
Realizar o cadastramento da barragem no Banco de Declarações Ambientais – BDA
Na formalização da LO
5 Apresentar plano de fechamento da barragem.
Na formalização da LO