curral para bovinos de corte mÓdulo 500...

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NÚMERO 10 ISSN 0100-7750 Julho, 1991 CURRAL PARA BOVINOS DE CORTE "MÓDULO 500" 2. ª Edição Revista e Ampliada Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária- MARA Centro Nacíonal de Pesquísa de Gado de Corte - CNPGC Campo Grande, MS

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N Ú M E R O 1 0

ISSN 0100-7750

Julho, 1991

CURRAL PARA BOVINOS DE CORTE

"MÓDULO 500" 2. ª Edição Revista e Ampliada

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária- MARA Centro Nacíonal de Pesquísa de Gado de Corte - CNPGC Campo Grande, MS

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CIRCULAR TÉCNICA Nº I0 ISSN 0 1 0 0 - 7 7 5 0 J u l h o , 1991

CURRAL PARA BOVINOS DE CORTE "MÓDULO 500"

2 a - Edição revista e ampliada

Saladino Gonçalves Nunes

Celso Souza Martins

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA

Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária-MARA

Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte-CNPGC

Campo Grande, MS

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Exemplares desta publ icação podem ser s o l i c i t a d o s ao: CNPGC Rodovia BR 262, km 4 Telefone: (067) 763-I030 Telex: (067) 2153 FAX: (067) 763-2245 Caixa Postal 154 CEP 79080 Campo Grande, MS

1ª Ed i ção 1983. T i ragem: 1.000 exemp la res 1ª Re impressão 1986. T i ragem: 1.500 exemplares 2ª Re impressão 1988. T i ragem: 1.500 exemp la res 2ª Ed i ção r e v i s t a e a m p l i a d a 1991. Tiragem: 1.000 exemplares

COMITÊ DE PUBLICAÇÕES Cacilda Borges do Val le Ecila Carolina Nunes Zampieri Lima - Editoração

Estelino Augusto Baroli

Ezequiel Rodrigues do Valle

Fernando Paim Costa

Kepler Euclides Filho - Presidente

Maria Antonia U. Cintra de Oliveira Santos - Normalização

Renato Garcia Leoni

Roza Maria Schunke

Datilografia: Marcos Paredes Martins

Desenho: Paulo Roberto Duarte Paes

Fotografia: Eliana Cezar Silveira

Criação/Capa: Renato Garcia Leoni

Reginaldo Fernandes

NUNES, S.G.; MARTINS, C.S. Curral para. bovinos, de..corte. »módulo 500". 2.ed. rev. ampl. Campo Grande : EMBRAPA- CNPGC, 1991. 66p. (EMBRAPA-CNPGC. Circular Técnica, 10).

I. Curral - Construção. 2. Bovino - Instalação. 3. Cons- trução rural. I Martins, C.S. I I . EMBRAPA. Centro Nacio- nal de Pesquisa de Gado de Corte (Campo Grande, MS). I I I . Título. IV. Série.

CDD 690.892

© EMBRAPA 1983

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SUMÁRIO

P á g .

'I INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 CONSTRUÇÃO O0 CURRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2 . 1 L o c a l i z a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2 . 2 D i m e n s l o n a m e n t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

2 . 3 P r e p a r o do t e r r e n o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I I

2 . 4 M a r c a ç ã o do c u r r a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

2 . 5 R e c o m e n d a ç õ e s e s p e c i a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1

P R I N C I P A I S COMPONENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

3 . 1 C e r c a s e p o c t e i r a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

3 . 2 G a l p ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3 . 3 S e r i n g a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

3 . 4 B r e t e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

3 . 5 T r o n c o de c o n t e n ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

3 . 6 A p a r t a d o u r o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

3 . 7 E m b a r c a d o u r o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

,4 E S T I M A T I V A DE CUSTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

5 E S P E C I F I C A Ç Ã O DOS COMPONENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

6 RELAÇÃO DE M A T E R I A I S POR COMPONENTES . . . . . . . . . . . . . 49

7 RELAÇÃO DE M A T E R I A I S POR CATEGORIA . . . . . . . . . . . . . . . 63

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LISTA DAS FIGURAS

Pág .

FIG. 1. P l a n t a b a i x a do c u r r a l " M ó d u l o 5 0 0 " . . . . . . . . . 13

FIG. 2. Movimentação de terra para construção de

curral em terreno inclinado ................ 16

FIG. 3. Corte AA na calota esférica do curral ..... 17

FIG. 4. Detalhe de fixação das porteiras em terreno

com declive ................................ 18.

FIG. 5. Detalhe da cerca interna do curral ......... 20

FIG 6. Detalhe da cerca externa do curral ......... 21

FIG 7. P e r s p e c t i v a de c e r c a do c u r r a l . . . . . . . . . . . . . 22

FIG 8. Grampo e p a r a f u s o p a r a p a l a n q u e s . . . . . . . . . . . 23

FIG 9. Sistemas de encaixe de réguas nos palanques. 25

FIG 10 Detalhe de porteira interna ................ 25

FIG 11 Dobradiças para porteiras .................. 27

FIG 12 Chapa-em "U" (estribo) para porteiras ...... 27

FIG 13 Detalhe do galpão .......................... 28

FIG 14 Chapas de ferro e braçadeira para vigamento. 29

FIG 15 Vista. do brete com portões corrediços e pla-

taforma lateral ............................ 30

FIG. 16. Detalhe do brete ........................... 32

FIG. 17-Detalhe interno das paredes laterais do

brete ...................................... 33

FIG. 18. Portão corrediço ........................... 35

FIG. 19. Carretilha com rolamento para portão cor-

rediço ..................................... 36

FIG. 20. ALça para portão ........................... 36

FIG. 21. Tronco de contenção ........................ 37

FIG. 22. Vista do apartadouro ....................... 38

FIG. 23. Porta de apartadouro ....................... 39

FIG. 24. Dobradiça de porta do apartadouro .......... 40

FIG. 25. Ferro com alvado de porta do apartadouro ... 40

FIG. 26. Planta baixa, detalhes e perspectiva do

apartadouro ................................ 41

FIG. 27. Detalhes do embarcadouro ................... 43

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PREFÁCIO DA 2ª EDIÇÃO

Decorridos 8 anos da publicação desta Circular

Técnica, julgou-se oportuno reeditá-la, revista e

ampliada, tendo em vista a aceitação e as inúmeras

consultas e sugestões dos criadores.

"CURRAL PARA BOVINOS DE CORTE - MÓDULO 500" é um

manual prático, que contém informações e orientação para

a construção de um curral funcionai para 500 bovinos,

dotado das instalações necessárias para um bom manejo de

gado de corte, tais como: seringa, brete, tronco de

contenção, apartadouro e embarcadouro, além de currais de

depósito e de aparte. Outros componentes, considerados

opcionais, como balança, banheiro carrapaticida e

embarcadouro com rampa móvel, não incluídos neste manual,

serão objeto de publicação seriada específica. Da mesma

forma, deverão ser abordadas outras benfeitorias

indispensáveis ao bom funcionamento do curral, como

c o r r e d o r e s de acesso , p i q u e t e s , d e p ó s i t o ( c u r r a l ã o ) ,

manga de r e c o l h i d a e t c .

Nesta segunda e d i ç ã o , p r o c u r o u - s e mante r as mesmas c a r a c t e r í s t i c a s de s i m p l i c i d a d e , r e s i s t ê n c i a , e f i c i ê n c i a e economia do modelo a p r e s e n t a d o na p r i m e i r a e d i ç ã o . Além de me lho r o r i e n t a ç ã o sob re o p r e p a r o do t e r r e n o , com v i s t a s à drenagem e ao escoamento das águas p l u v i a i s , foram i n c l u í d a s e s p e c i f i c a ç õ e s d e t a l h a d a s do m a t e r i a l n e c e s s á r i o para a c o n s t r u ç ã o do c u r r a l e de seus componen tes , bem como um p r o c e s s o s i m p l i f i c a d o para

e s t i m a r seu c u s t o .

Com a reedição desta Circular Técnica, o Centro

Nacional de Pesquisa de Gado de Corte oferece uma

contribuição para orientar a construção de. currais

funcionais nas propriedades dedicadas à pecuária de

corte.

Campo Grande-MS, março de 1991

Os autores

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CURRAL PARA BOVINOS DE CORTE "MÓDULO 500"

I S a l a d i n o G o n ç a l v e s Nunes z

C e l s o Souza M a r t i n s

I INTRODUÇÃO

Na a t i v i d a d e de p e c u á r i a de c o r t e , a c o n s t r u ç ã o de currais para manejo do gado constitui investimento

indispensável e prioritário.

A p e s a r de e x i s t i r e m m u l t a s a l t e r n a t i v a s q u a n t o aos materiais empregados, formas e tamanhos, os currais

tradicionais de madeira, com capacidade ao redor de 500

bovinos - como o "MÓDULO 500" - vêm se generalizando

pelas vantagens que oferecem, entre a s quais pode-se

citar:

tradição;

• resistência;

tamanho compatível com a jornada de trabalho;

facilidade na obtenção dos materiais e na

construção;

facilidade de manutenção; e

• economia.

As sugestões incluidas no "MÓDULO 500" pretendem

oferecer orientação básica para a construção de um curral

destinado ao manejo de bovinos de corte, atentando, e s p e c i a l m e n t e , pa ra a s p e c t o s r e l a c i o n a d o s com a

f u n c i o n a l i d a d e , r e s i s t ê n c i a e e c o n o m i a .

1Eng.-Agr., M.Sc., CREA Nº 16668/D, EMBRAPA-Centro

Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), Caixa

Postal 154, CEP 79080 Campo Grande, MS.

2Assistente de Pesquisa, EMBRAPA-CNPGC.

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Os componentes do curral permitem a realização, com

eficiência, segurança e conforto, de todas as práticas

necessárias ao trato do gado, como:

• apartarão;

• marcação e ídentificação;

• descorna;

• v a c i n a ç ã o ;

• c a s t r a r ã o e p e q u e n a s c i r u r g i a s ; • exames g i n e c o l ó g i c o s e i n s e m i n a ç ã o a r t i f i c i a l ; • c o m b a t e a endo e e c t o p a r a s i t o s ; • c o l e t a de t e c i d o s a n i m a i s ; e • e m b a r q u e e d e s e m b a r q u e .

De acordo com as conveniências locais, poderão ser

introduzidas adaptações e outros componentes, como

balança, banheiro carrapaticida, sistema de água etc.

2 CONSIRUÇÃO DO CURRAL

2.1 Localização

O terreno escolhido deve estar bem posicionado em

relação à sede e às invernadas, visando à facilidade de

acesso e manejo. A localização no centro da propriedade,

antecedendo a construção de cercas e outras benfeitorias,

é a m e l h o r o p ç ã o . E n t r e t a n t o , a t r a v é s de s i m p l e s

i n s t a l a ç õ e s de a c e s s o ao c u r r a l , c o n s t r u í d a s com c e r c a s de a r a m e , é p o s s í v e l g a r a n t i r uma e f i c i e n t e c o n d u ç ã o dos

a n í m a í s ao í n t e r í o r do c u r r a l .

O local deve ser firme e seco, preferencialmente

plano, não sujeito à erosão.

2 . 2 D i m e n s i o n a m e n t o

A capacidade total do curral é calculada em 500 reses,

l e v a n d o - s e em c o n t a a á rea útil e a r e l a ç ã o de 2 m 2 / c a b e ç a . Quando o m a n e j o i n c l u i a p a r t e , a l o t a ç ã o f i c a

r e s t r i t a aos c u r r a i s de d e p ó s i t o ( 2 0 0 / 3 0 0 r e s e s ) , r e s e r v a n d o - s e os c u r r a i s de a p a r t e p a r a s e p a r a ç ã o dos

a n i m a i s .

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Outras benfeitorias, que devem ser construídas anexas

ao curral (curralão, manga de recolhida, piquetes, etc.),

além de faciIitar o manejo e acesso ao interior do mesmo,

permitem ampliar, com instalações simples, a capacidade

de reunir animais que serão trabalhados em lotes de até

500 teses por vez.

2.5 P r e p a r o do t e r r e n o

Procede-se, inicialmente, à limpeza do terreno, que

deve ficar livre de toda vegetação e detritos.

P o s t e r i o r m e n t e , f a z - s e u m a m o v i m e n t a ç ã o de t e r r a no

c í r c u l o a p r o x i m a d o onde d e v e r á s e r i n s t a l a d o o c u r r a l , no

sentido de fora para dentro, visando obter uma superfície

r e d o n d a , s e m e l h a n t e a uma c a l o t a e s f é r i c a , com c e r c a de

2% de inclinação. Esta operação visa favorecer o

escoamento das águas pluviais, impedindo a for'mação de

lama nos pontos de maior movimentação de gado.

F i n a l m e n t e , a c r e s c e n t a - s e uma camada de c a s c a l h o em

toda a á r e a , com uma f a i x a e x c e d e n t e em v o l t a do c u r r a l e

p r o x i m i d a d e s do e m b a r c a d o u r o , s e g u i d o de c o m p a c t a ç ã o p a r a

a c a b a m e n t o .

2.4 Marcação do curral

Escolhido e preparado o terreno para a instalação do

curral, determina-se a posição do mesmo, considerando a

Facilidade de acesso e a insolação. A orientação

leste/oeste, em seu maior eixo, é a posição desejável,

impedindo maior penetração dos raios solares nas laterais

do galpão.

A partir do centro da área preparada, utilizando

estacas, procede-se à marcação do galpão, brete, tronco

de c o n t e n ç ã o e a p a r t a d o u r o . P o s t e r i o r m e n t e , m a r c a m - s e as

c e r c a s e x t e r n a s , s u b d i v i s õ e s e p o r t e i r a s .

2.5 Recomendações especiais

Uma planta baixa detalhada (Fig. I), facilitará a

demarcação e construção do curral.

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FIG. 1 PLANTA BAIXA DO CURRAL " MÓDULO 5 0 0

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Se o local escolhido for inclinado, é necessário

nivelá-lo (Fig. 2) antes do preparo da área. É

conveniente, além disso, nas imediações do curral, fazer

proteção contra a erosão.

A inclinação dada ao terreno na superfície da calota

esférica (Fig. 3), não deve ultrapassar a 2%, para evitar

problemas no assentamento (fixação) e abertura das

porteiras (Fig. 4).

O eixo do conjunto brete, tronco de contenção e

apartadouro deve ser em nível ou com pequeno aclive,

evitando-se o declive.

Quando o terreno for excessivamente arenoso ou não

apresentar boas condições de drenagem, é conveniente

proceder à concretagem dos palanques.

A aquisição dos materiais necessários à construção do

curral será facilitada pela utilização da "Relação de

materiais por categoria" Posteriormente, já visando a

construção, esses materiais devem ser agrupados,

considerando as especificações, conforme a "Relação de

materiais por componentes"

Outros materiais podem ser utilizados na construção de

currais, como cordoalhas de aço, vergalhões de ferro, arames galvanizados etc., cuja opção depende da

conviniência local, da facilidade de aquisição e do

c u s t o .

Os portões corrediços utilizados no brete e

embarcadouro, podem ser construídos também com canos de

ferro galvanizado, fornecendo-lhes maior resistência.

É conveniente aplicar tinta preservativa, à base de

alcatrão líquido e creosol ou produto similar, em todo

madeiramento sujeito à ação do tempo. Sob a cobertura do

galpão usa-se normalmente tinta a óleo.

Construído o curral, pode-se fazer a arborização da

área de serviço com espécies apropriadas para sombra.

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FIC 2. M o v i m e n t a ç ã o de t e r r a p a r a c o n s t r u ç ã o De c u r r a l em t e r r e n o i n c l i n a d o .

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FIG. 3. Corte AA' na calota esférica do curral

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F I G . 4, D e t a l h e de f i x a ç ã o das p o r t e i r a s em t e r r e n o com d e c l i v e .

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3 PRINCIPAIS COMPONENTES

3.1 Cercas e por te i ras

As cercas são dest inadas a g a r a n t i r a contenção dos

animais no i n t e r i o r do c u r r a l , devendo te r 2,00 m de a l t u r a nas cercas i n t e r n a s e 2,15 m nas cercas externas. Compõem-se de lances (vãos), c o n s t i t u í d o s de palanques e

r é g u a s .

Os p a l a n q u e s devem se r de m a d e i r a de a l t a r e s i s t ê n c i a

e durabilidade, geralmente aroeira, com comprimento de

3,00-3,30 m e secção quadrada (0,15 x 0,15 m) ou mais

comumente circular, com cerca de 0,18-0,25 m de diâmetro

no topo. Aqueles com 3,00 m são destinados às cercas

internas do curral e os com 3,30 m às externas, devendo

ser enterrados à profundidade de 1,00-1,15 m,

respectivamente. Os palanques são utilizados também no

brete, apartadouro e embarcadouro.

As réguas (tábuas) são peças utilizadas para enchi-

mento das cercas do curral, confeccionadas em madeira

resistente ao impacto, geralmente ipê, faveiro ou itaúba.

Apresentam normalmente as seguintes dimensões: espessura

de 0,04 m, largura de 0,16 m e comprimento suficiente

para cobrir a distância entre palanques, medindo 2,00 m

nos l a n c e s i n t e r n o s e v a r i a n d o de 2 , 5 0 a 2 , 5 0 m nos

l a n c e s e x t e r n o s . As r é g u a s fazem o t r a v a m e n t o

l o n g i t u d i n a l dos p a l a n q u e s .

A distância entre as réguas deve ser variável,

aumentando gradativamente na parte superior das cercas.

Nas cercas internas (Fig. 5), a distância do terreno à

primeira régua deve ser de 0,25 m, enquanto que nas

cercas externas (Fig. 6) essa mesma distância deve ser de

0,40 m, devido ao maior acúmulo de detritos sob a mesma.

A fixação das réguas nos palanques (Fig. 7) é feita

com grampos e parafusos, ambos com porcas, mostrados na

Fig. 8.

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FIG. 5. Detalhe da cerca interna do curral.

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FIG. 6. Detalhe da cerca externa do curral.

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FIG. 7. P e r s p e c t i v a de c e r c a do c u r r a l .

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FIG. 8. Grampo e parafuso para palanques.

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Dependendo do diâmetro dos palanques disponíveis,

pode-se optar pela construção de diversos tipos de cercas

de curral, variando o número de palanques por lance e o

tipo de encaixe das réguas. Quando os palanques forem

grossos (com mais de 0,25 m), pode-se utilizar o encaixe

central (Fig. 9, item I); com 0,18-0,25 m de diâmetro, o

encaixe pode ser com espelho (fatia) do próprio palanque

(Fig. 9, item 2) ou com uma régua. Quando os palanques

forem muito finos (menos de 0,18 m), é conveniente

utilizar dois por encaixe (Fig. 9, item 3).

A Fig. 10 mostra detalhes das porteiras, enquanto que

as ferragens utilizadas nas mesmas são mostradas nas

Figs. 11 e 12.

3 . 2 Galpão

Destina-se ao abrigo do brete, tronco de contenção e

apartadouro, além de garantir conforto no serviço,

devendo ter dimensões compatíveis com essa proteção,

especialmente contra o sol e a chuva. Deve ser do tipo

aberto (Fig. 13) em duas águas, com cobertura de chapas

onduladas de cimento-amianto, telhas cerâmicas, chapas de

alumínio ou outro material. A altura deve ser de 3,00 m

no pé direito, permitindo o livre trânsito sobre as

plataformas do breie.

Os esteios do galpão devem ser, preferencialmente, de

madeira de leí de alta durabilidade, como aroeira ou

qualquer outra madeira tratada. Em geral, o comprimento é

de 4,00 m, podendo ter secção quadrada (0,16 x 0, 16 m) ou

circular (0,20 m de diâmetro no topo). São enterrados à

profundidade igual ou superior a 1,00 m.

O vigamento utilizado na cobertura varia em função do

material empregado; medindo em geral 0,06 x 0,12 m para

alumínio e cimento-amianto e 0,06 x 0,16 m para telhas.

Nas emendas do vigamento utilizam-se chapas de ferro e

braçadeiras, conforme Fig. 14.

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F I O . 9. S s t e m a s de e n c a i x e de r é g u a s nos p a l a n q u e s .

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FIG. ]0. Detalhe de porteira interna.

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FIC. 11 Dobradiças para porteiras.

FIG. 12. Chapa em "U" (estribo) para porteiras.

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FIG. 13. D e t a l h e do g a l p ã o .

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FIG. 14. Chapas de ferro e braçadeira para vigamento.

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F I G . 15. V i s t a do b r e t e com p o r t õ e s c o r r e d i ç o s e p l a t a f o r m a l a t e r a l .

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O piso do galpão pode ser pavimentado com material de

média resístência. O mais indicado é concreto (0,05 m de

espessura) com acabamento de cimento rústico. Pode ter

pequena inclinação para as laterais (2%), para facilitar

a limpeza. O piso do corredor central do brete, do tronco

de contenção e do apartadouro, bem como da rampa do

embarcadouro, devem ser preferencialmente de concreto

com, aproximadamente, 0,08 m de espessura e superfície

dotada de agarradeiras. Outros materiais, como pedra

(paralelepípedos) ou mesmo madeira, podem ser utilizados,

embora apresentem menor durabilidade.

3.3 Seringa

É o compartimento do curral que sofre os maiores

impactos do gado, constituindo-se no ponto nevrálgico do

manejo; dele depende a rapidez e a eficiência no

encamínhamento dos animais ao brete.

A s e r i n g a d u p l a e em fo rma de cunha ( F i g . I , i t e n s 6 e 7) é um dos tipos que oferece melhor facilidade de

manejo, permitindo retorno e fluxo contínuo dos animais.

3 . 4 B r e t e

C o n s t r u í d o sob o g a l p ã o , c o n f o r m e m o s t r a d o na F i g . 15, destina-se ao encaminhamento individual dos animais ao

tronco de contenção. Permite ainda, tratos sanitários e

outras tarefas que independem de maior contenção.

O brete deve ter 1,60 m de altura com plataformas

dispostas lateralmente a 0,75 m de altura e com 0,90 m de

largura (Fig. 16), visando facilitar o livre trânsito e

acesso ao dorso dos animais. Internamente, o brete deve

ter 1,00 m na parte superior e 0,35 m na parte

inferior. Estas dimensões permitem a passagem de animais

grandes e impedem o retorno de amimais de médio porte.

As paredes laterais do breie devem ter, na parte

interna (Figs. 16 e 17), até 0,90 m de altura, enchimento

com pranchões largos (0,30 m) sem vãos entre si,

afastados na parte inferior de 0,025 m do piso, para

permitir a saída de detritos. No restante da altura

utilizam-se réguas, com vãos de 0,03 m.

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FIG. 16. Detalhe do brete.

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FIG. 17. Detalhe interno das paredes laterais do breie.

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Os lances do breie devem ter 2,00 m de comprimento e o

tamanho total do conjunto depende do fluxo desejável de

animaís. No final do breie (Fig. I, item 10), antes do

tronco de contenção, intercala-se um lance separado por

portão corrediço (Fig. 18), destinado à separação

individual dos animais. As ferragens utilizadas nesses

portões são mostradas nas Figs. 19 e 20.

].9 Tronco de contenção

Trata-se de peça pré-fabricada (Fig. 21), disponível

no mercado, montado geralmente na parte final do brete

(Fig. 1, item 12). É o componente mais versátil do curral

e destina-se, basicamente, a conter os animais,

facilitando os tratos a que os mesmos são submetidos

rotineiramente. As principais características desejáreis

para o t r o n c o são a resistência, durabilidade,

possibilidade de conter bovinos de porte variado, além da

facilidade de manipular o animal quando no seu interior.

] . 6 A p a r t a d o u r o

O apartadouro (Fig. 22) situa-se também na parte final

do brete (Fig. 1, item 1]), após o tronco de contenção, e

destina-se à separação dos animais. É composto de portas

(Fig. 23) de acesso aos currais, comandadas lateralmente

de cima de uma plataforma. Nestas portas utilizam-se as

ferragens detalhadas nas Figs. 24 e 25.

Planta baixa e detalhes desse componente estão na Fig. 26.

] . 7 Embarcadouro

O embarcadouro (Fig. I, itens 14 e 15) é o conjunto

formado por um corredor estreito (0,70 m) e rampa de

embarque. Permite a carga e descarga de animais em

gaiolas boiadeiras, utilizadas no transporte rodoviário.

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FIG. 18. P o r t ã o c o r r e d i ç o .

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FIG. 19. Carretilha com rolamento para

portão corrediço.

FIG. 20. Alça para portão.

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FIG. 21. tronco de contenção.

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FIG. 22, V i s t a do a p a r t a d o u r o .

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FIG. 2]. Porta de apartadouro.

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FIG. 24. Dobradiça de porta do apartadouro.

FIG. 25. Ferro com alvado de

porta do apartadouro.

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F I G . 26 . P l a n t a b a i x a , d e t a l h e s e p e r s p e c t i v a do a p a r t a d o u r o

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Quando houver necessidade de maior versatilidade no

embarque de animais, levando-se em conta os diferentes

veículos utilizados no transporte, é possível adaptar-se

uma rampa móvel no último lance do embarcadouro, a qual

pode ser regulada e fixada a diferentes alturas.

As dimensões e detalhes do embarcadouro com rampa fixa

(tradicional) são apresentados na Fig. 27.

Quando se pretende instalar uma balança no curral, o

local a ela destinado é o segundo lance no corredor do

embarcadouro, próximo ao apartadouro (Fig. 1, 1tem 6).

Neste caso, o primeiro lance deve ser totalmente fechado,

à semelhança do brete.

4 ESTIMATIVA DE CUSTO

Com o levantamento completo dos preços da mão-de-obra

e dos materiais necessários à construção, é possível

c a l c u l a r o c u s t o t o t a l do c u r r a l "MÓDULO 500" E n t r e t a n t o , e s t a é uma t a r e f a b a s t a n t e t r a b a l h o s a , dada a g r a n d e d i v e r s i f i c a ç ã o ge i t e n s e m p r e g a d o s .

Um processo de cálculo simples e rápido Foi então

d e s e n v o l v i d o l , sendo n e c e s s á r i o c o l e t a r os p r e ç o s de apenas s e i s i t e n s , r e p r e s e n t a t i v o s dos d i f e r e n t e s c o n j u n t o s de m a t e r i a i s u t i l i z a d o s . Dessa f o r m a , p o d e - s e o b t e r , a q u a l q u e r momento, uma boa a p r o x i m a ç ã o do c u s t o total do curral.

Considerou-se que é constante a participação do preço

de cada item representativo no valor do conjunto de

materiais a que pertence. Assim, o valor do conjunto de

ferragens pode ser estimado pelo preço de determinado

parafuso, o conjunto de madeira roliça pelo preço do

p a l a n q u e e t c .

Colaboração do Engenheiro-Agrônomo Fernando Paim Costa,

pesquisador da EMBRAPA-CNPGC.

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FIG. 27. Detalhes do embarcadouro.

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Com base nessa consideração, calcularam-se as

constantes usadas na planilha apresentada a seguir, a

qual foi preenchida, para exemplo, a partir dos preços de

fevereiro de 1991.

O preenchimento da planilha consiste em multiplicar o

preço de cada i t e m representativo por uma constante

(referida acima), resultando daí o valor do respectivo

conjunto. Realizada esta operação para os conjuntos

numerados de I a 5, é então efetuada a soma de seus

v a l o r e s , o b t e n d o - s e o S u b t o t a l . Multiplicando-se e s t e

ú l t i m o p o r 0 , 0 6 7 9 o b t é m - s e o c u s t o de i t e n s m e n o r e s ,

a g r u p a d o s sob o t í t u l o " D i v e r s o s "

C h e g a - s e p o r f i m ao c u s t o t o t a l a t u a t i z a d o s o m a n d o - s e

S u b t o t a l e D i v e r s o s . No e x e m p l o , que c o r r e s p o n d e a uma

e s t i m a t i v a p a r a f e v e r e i r o de 1 9 9 l , e s t e v a l o r a l c a n ç o u

Cr$ 4. 1 2 0 . 6 0 4 , 0 0 .

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ESTIMATIVA DO CUSTO DO CURRAL "MÓDULO 500" -Planilha de cálculo - ~ /~~

Data: .... " ......

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5 ESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

Quanti- Componentes Especificação

dade

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Componentes Especificação Quanti-

dade

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6 RELAÇÃO DE MATERIAIS POR COMPONENTES

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especi ficação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti-

dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especificação U n i - Quant

dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti-

dade dade

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Uni- Quanti- Materiais/componentes Especificação

dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/componentes Especificação Uni- Quanti-

dade dade

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Materlais/componentes Especificação Uni- Quanti- dade dade

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7 RELAÇÃO DE MATERIAIS POR CATEGORIA

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Materiais/categoria Especificação Uni- Quanti- dade dade

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Materiais/categoria Especificação Uni- Quanti- dade dade

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