governo do estado de mato grosso secretaria de estado de planejamento e coordenaÇÃo geral...
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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
ORÇAMENTO PÚBLICO
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO
Vivian D. de Arruda e S. PiresSuperintendente de Políticas Públicas
SISTEMA ESTADUAL DE PLANEJAMENTO
Conjunto Ordenado e Harmônico de Órgãos, Funções e Instrumentos, Integrados e Interdependentes, Formando a Base Conceitual e Metodológica da Ação de Planejamento Governamental de Mato Grosso
Agentes do sistema:
SEPLAN ( órgão central);
Órgãos e unidades orçamentárias.
Dos Instrumentos de Planejamento
PPA - PLANO PLURIANUAL (PLANO DE MÉDIO PRAZO);
LDO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (NORTEAR A ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS ANUAIS);
LOA - LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (VIABILIZAR A CONCRETIZAÇÃO DAS SITUAÇÕES PLANEJADAS NO PPA EM CONFORMIDADE COM A LDO);
PTA - PLANO DE TRABALHO ANUAL( DETALHAR AS AÇÕES QUE IRÃO COMPOR a LOA).
O QUE É O ORÇAMENTO PÚBLICO?
“O orçamento público é uma lei que, entre outros aspectos exprime em termos financeiros a alocação dos recursos públicos. Trata-se de um instrumento de planejamento que espelha as decisões políticas, estabelecendo as ações prioritárias para atendimento das demandas da sociedade, em face à escassez de recursos.”
CICLO ORÇAMENTÁRIO
-Elaboração do projeto-de Lei orçamentária
-anual -- -LOA
-Elaboração do projeto-de Lei orçamentária
-anual ---LOA
Discussão, votação eaprovação da lei
orçamentária
Discussão, votação eaprovação da lei
orçamentária
Controle e avaliação daexecução orçamentária
e financeira
Controle e avaliação daexecução orçamentária
e financeira
Execução orçamentáriae financeira
Execução orçamentáriae financeira
BASE LEGAL
• Constituição Federal (art. 163 a 169 );
• Constituição Estadual (art. 162 a 167);
• Lei 4320/64;
• LRF( LC 101/2000);
• LDO;
• Decreto 2829/98;
• Portarias/União ( 42, 163, etc.);
• MTO/PTA- SEPLAN/MT expedido por Portaria;
COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO
Abrangência:
● Orçamento Fiscal - referente aos Poderes da Estado, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
● Orçamento de Investimento - orçamento das Empresas em que o Poder Público, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto ( MT Fomento);
● Orçamento da Seguridade Social – compreende as ações de saúde, assistência social e previdência de todas as entidades e órgãos da administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público
DAS DISPOSIÇÕES PARA ELABORAÇÃO
● Orçamento anual tem que ser compatível com o PPA e a LDO
● Orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e fixação de despesa ( CF, art. 165)
● Orçamento poderá incluir autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receitas (CF art.165, § 8º)
● Investimento com duração superior a um exercício só quando previsto no PPA (Art. 167, XI, § 1º)
● Veda montante de operações de crédito superior às despesas de capital (LRF Art. 12, § 2º)
ESTRUTURA DA LOA
● Mensagem (abordagem conjuntural)
● Texto da Lei (receita/despesa/ autorização CA)
● Legislação da Receita e da Despesa
● Quadros Consolidados da Receita e da Despesa
● Programas de Trabalho
Área Social
Econômico e Ambiental
Área Sistêmica e Outros Poderes
● Anexos Com Informações Complementares
PRAZO PARA ENVIO AO PODER LEGISLATIVO
A Constituição Estadual determina que o governador deve enviar o PLOA a Assembléia Legislativa até o dia 30 de setembro de cada ano (art.164, § 6º, III - CE).
PAPEL DO ÓRGÃO CENTRAL
Da Seplan
• Define componentes básicos de Receita e Despesa:
• Estima Receita
• Define limites para as Despesas ( global/UO)
• Fixa limites para despesas de pessoal/UO)
• Distribuição de tetos as Uos
• Manual Técnico de Orçamento/ PTA
• Capacitação interna
• Capacitar os núcleos e as unidades setoriais de planejamento e orçamento nos conceitos e na metodologia de elaboração do PTA / LOA, inclusive inserção da proposta no FIPLAN;
• Prestar assessoria técnica aos órgãos e entidades ao longo do processo ( dirimirconflitos);
• Analisar as propostas orçamentárias e os planos de trabalho e recomendar ajustes
• Consolidação das propostas setoriais;
• Elaboração da Mensagem de governo e estruturação do PLOA.
Cont...
Núcleo Sistêmico(planejamento/orçamento)
Capacitar as equipes Promover a articulação interna ( equipes e nível
estratégico) Fazer o elo de ligação entre SEPLAN e as
unidades setoriais Analisar proposta (quantitativa e
qualitativamente) Mobilizar os atores e observar o cumprimento do
prazo
PAPEL DAS UNIDADES SETORIAIS
PAPEL DAS UNIDADES SETORIAIS
Nível Estratégico
Definir as ações prioritárias;
Designar responsáveis;
Aprovar as alocações de recursos e validar propostas;
Enviar a SEPLAN
PAPEL DAS UNIDADES SETORIAIS
Equipes Executoras
Elaborar PTA;
Juntamente com o Núcleo Sistêmico apresentar proposta para validação;
Inserir proposta PTA/LOA no FIPLAN.
OUTROS AGENTES
Papel da Secretaria de Estado de Fazenda
• Analisar e propor soluções nos casos que houver distorções do teto orçamentário-financeiro mensal;
• Orientar e acompanhar os núcleos de finanças na solução de problemas relativos ao teto orçamentário-financeiro mensal.
Papel da Secretaria de Estado de Administração:
• Analisar e propor soluções nos casos em que houver distorções do teto Orçamentário-financeiro de pessoal ativo e inativo;
• Orientar e acompanhar os núcleos de recursos humanos na solução de Problemas relativos as despesas de pessoal ativo e inativo.
Papel do Cepromat
• Orientar os órgãos na configuração dos equipamentos de informática para acesso ao FIPLAN;
• Orientar para elaboração dos projetos de tecnologia da informação, através da Diretoria de Gestão de Tecnologia e Informação;
• Analisar, validar e acompanhar os projetos de TI.
DETALHAMENTO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
Detalhar as ações governamentais (P/A/OE) até o nível gerencial de execução pelas equipes utilizando como instrumento de planejamento o Plano de Trabalho Anual.
O que é o PTA?
Instrumento de planejamento instituído no âmbito do Estado de Mato Grosso que permite o detalhamento das ações (P/A/OE) que irão compor a LOA.
Níveis de detalhamento:
medidas
tarefas
CONTEÚDO E INFORMAÇÕES DO PTA
PTA ?
O que será feito ( para entregar o bem ou serviço) ?Quem será o responsável pela execução?Como será feito ( principais procedimentos) ?Quando será feito ( prazo inicial e final) ?Quanto custará ( quantos e quais recursos serão necessários) ?
Do desdobramento do PTA:
: As Medidas são "sub-ações" que geram um conjunto de tarefas necessárias e suficientes para o alcance da meta física. São resultantes do desdobramento das ações que exigem a contribuição de outras equipes gerando "sub-produtos" necessários para que a meta física seja atendida.
As tarefas são ações seqüenciais que compõem uma medida e que devem ser conhecidas em detalhes pela equipe responsável, tornando possível o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros.
PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA
Despesas Obrigatórias
Despesas Discricionárias
Essenciais
Outras
Recursos Limitados ?
SIM!
Fluxo de priorização de recursos
ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA
O orçamento é estruturado e organizado por meio de um sistema de classificação que tem o propósito de atender as exigências de informações demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas.
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
É a mais modernamoderna das classificações.
É a classificação básica do Orçamento-Orçamento-
ProgramaPrograma.
Finalidade principal: demonstrar as
realizaçõesrealizações do governo e o resultado resultado pretendido.
Estrutura programática
Programa Projeto Atividade Op. especial
Obs: classificação das ações é composta de 4 dígitos cujos códigos iniciais são: para projeto 1 e 3, atividade 2 e 4 e OP.Esp. 8.
Estrutura Programática
Programa
instrumento de organização da açãoorganização da ação governamentalvisando à concretização dos objetivos objetivos pretendidospretendidos sendomensurado por indicadoresindicadores no plano plurianual.
Estrutura Programática
Atividade
instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programaprograma,
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuocontínuo e permanentepermanente,
das quais resulta um produto produto necessário à manutençãomanutenção da ação do governo.
Estrutura Programática
Projeto
instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programaprograma,envolvendo um conjunto de operações limitadas limitadas no tempono tempo, das quais resulta um produtoproduto que concorre para a expansãoexpansão ou o aperfeiçoamentoperfeiçoamento da ação do governo.
Estrutura Programática
OperaçõesEspeciais
despesas que não contribuem não contribuem para a manutençãomanutenção das ações de governo,
das quais não resulta um não resulta um produtoproduto, e
não geram contraprestaçãonão geram contraprestação direta sob a forma de bens ou bens ou serviçosserviços.
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Permite identificar a responsabilidade institucional pelo gasto público decorrente do programa de trabalho do governo ( poderes, órgãos e unidades orçamentárias – UO’s)
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Ex: 20 101 – Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN 20 401 – Centro de Processamento de Dados - CEPROMAT
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
A classificação funcional (funções/subfunções) serve como um agregador dos gastos de Governo, evidenciando a programação a partir de grandes áreas de atuação governamental.
A função é entendida como o maior nível de agregação das diversas áreas de despesas que competem ao setor público.
A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.
Classificação Funcional( Portaria 42/99)
XX XXX
FUNÇÃO
SUBFUNÇÃO
EXEMPLOORGÃO – 25 SECRETARIA DE INFRA ESTRUTURA UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 101 – SECRETARIA DE ESTADO DE INFRA-ESTRUTURAFUNÇÃO: 16 - HABITAÇÃOSUBFUNÇÃO: 482 - HABITAÇÃO URBANA
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA DA DESPESA
Quatro categorias classificatórias:
Categorias Econômicas
Grupos de despesa
Modalidades de Aplicação
Elementos de despesa
A classificação permite identificar quais insumos se pretende utilizar ou adquirir.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA DA DESPESA
As Categorias Econômicas, os Grupos e as Modalidades de Aplicação - aparecem na lei orçamentária.
Os Elementos de despesa são utilizados na elaboração da proposta orçamentária e no acompanhamento da execução orçamentária e financeira (orçamento analítico).
Categoria Econômica
Finalidade principal: dar indicações sobre o efeito que o gasto público tem sobre a economia como um todo.
É constituída por duas categorias:
3. Despesas Correntes
4. Despesas de Capital
Classificação quanto ao Grupo de Despesa
Finalidade principal: demonstrar em qual classe de gasto será realizada a despesa (agrega elementos com as mesmas características quanto ao objeto de gasto).
É constituída por seis grupos:
1. Pessoal e Encargos Sociais
2. Juros e Encargos da Dívida
3. Outras Despesas Correntes
4. Investimentos
5. Inversões Financeiras
6. Amortização da Dívida
Modalidade de Aplicação
Finalidade principal: indicar qual a estratégia para a realização da despesa(direta ou descentralizada) e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos
Modalidades de Aplicação
20 - Transferências à União
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal
40 - Transferências a Municípios
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos
70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais
71 - Transferências a Consórcios Públicos
80 - Transferências ao Exterior
90 - Aplicações Diretas
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos
e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social
99 - A Definir
Elemento de Despesa
Finalidade principal: propiciar o controle contábil através da classificação do objeto imediato da despesa.
Ex: Classificação Segundo a Natureza da Despesa
X X XX XX XX 3 1 90 11 xx
GRUPO DE DESPESA
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
ELEMENTO DE DESPESA
SUBELEMENTO
CATEGORIA ECONÔMICA
DÍGITO ESPECIFICAÇÃO
Exemplo: pagamento de pessoal ativo (civil)
Outras Classificações
Esfera Orçamentária
Esta classificação possibilita identificar qual dos orçamentos definidos no artigo 165 § 5º da CF, uma determinada programação está associada.
Orçamento Fiscal
Orçamento da Seguridade Social
Orçamento de investimento
Classificação Segundo a Região de Planejamento
100 - I – NOROESTE I 200 II – NORTE 300 III – NORDESTE 400 IV – LESTE 500 V – SUDESTE 600 VI – SUL 700 VII – SUDOESTE 800 VIII – OESTE 900 IX – CENTRO-OESTE 1000 X – CENTRO 1100 XI – NOROESTE II 1200 XII – CENTRO-NORTE
9900 – Todo Estado
Classificação quanto a Fonte de recursos
A Fonte é indicada por um código de três dígitos, formada pela combinação do grupo da fonte ( dígitos 1 e 2 ) e da especificação da fonte.
1xx – Recursos do tesouro
2xx – Recursos de outras fontes
Exemplo:
Fonte 134 Recursos do Tesouro ( grupo)
Recursos destinados ao desenvolvimento das ações de saúde (especificação)
Identificador de Contrapartida
Os códigos ( 1 e 2 ) permitem identificar se os recursos programados na LOA são ou não contrapartida de convênio.
1 – Recursos de contrapartida (não)
2 - Recursos de contrapartida ( sim)
Unidades Gestoras e Unidades Administrativas
As UGs são centros de execução orçamentária e por isso recebem descentralização de crédito. (orçamentário/financeiro).
As Uas tem como objetivo identificar as as unidades gerenciais dos órgãos/unidades.
Exemplo de Classificação Orçamentária
Cont...
Cont...
VIVA!!!!!