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O Estado O Estado NovoNovo

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O Estado NovoConstituição de 1937 O Executivo é considerado

"órgão supremo do Estado" e o presidente é a "autoridade suprema" do país.

Os partidos políticos são extintos e instala-se o regime corporativista.

A "polaca" institui a pena de morte e o estado de emergência, suspender as imunidades parlamentares, invadir domicílios, prender e exilar opositores.

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Características do governo:

O poder é centralizado no Executivo e cresce a ação intervencionista do Estado. As Forças Armadas passam a controlar as forças públicas estaduais, apoiadas pela polícia política de Filinto Müller.

Prisões arbitrárias, tortura e assassinato de presos políticos e deportação de estrangeiros são constantes.

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O Estado Novo é apoiado: Pelas classes médias. Por amplos setores das

burguesias agrária e industrial.

Rapidamente Vargas amplia suas bases populares recorrendo à repressão e cooptação dos trabalhadores urbanos.

Sua principal sustentação, porém, são as Forças Armadas.

Trabalhadores homenageiam Vargas na Esplanada do Castelo, 1940.

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• Criação de prêmio para o operário-padrão.

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REALIZAÇÕES DO PERÍODO

A Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT, em 1943.

A Carteira Profissional.

Criou a companhia Siderúrgica Nacional (1940).

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A Vale do Rio Doce (1942).

Em 1938 criou o IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e estatística).

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CHESF – Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945).

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Criou a  Justiça do Trabalho (1939).

Contracapa da carteira de trabalho, 1943.

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Controle e repressão

Em 1938, Vargas cria o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), encarregado de unificar e racionalizar o aparelho burocrático e organizar concursos para recrutar novos funcionários.

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Em 1939 é criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsável pela censura aos meios de comunicação, pela propaganda do governo e pela produção do programa Hora do Brasil.

Capa de 'Getúlio Vargas, o amigo das crianças', publicado pelo DIP.

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REVOLTA INTEGRALISTA Os integralistas X Vargas.

Associação Brasileira de Cultura e passam a conspirar contra o ditador.

Tentam um primeiro golpe em março de 1938, mas são prontamente reprimidos.

Dois meses depois organizam a invasão do Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, com o objetivo de assassinar Vargas. Vários integralistas são presos e alguns executados no próprio Palácio.

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O BRASIL NA 2ª GUERRA

Dois anos depois de instalada a Ditadura Vargas começa a 2a Guerra Mundial.

Apesar das afinidades do Estado Novo com o fascismo, o Brasil se mantém neutro nos três primeiros anos da guerra.

Vargas aproveita-se das vantagens oferecidas pelas potências antagônicas e, sem romper relações diplomáticas com os países do Eixo – Alemanha, Itália, Japão –, consegue, por exemplo, que os Estados Unidos financiem a siderúrgica de Volta Redonda.

Vargas reunido com seu ministério após declaração de guerra ao Eixo.

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Rompimento com o Eixo

Em 1942 Vargas permite que os EUA usem as bases militares de Belém, Natal, Salvador, Recife e Fernando de Noronha.

As forças do Eixo atacam navios mercantes brasileiros ao longo da costa. 5 são torpedeados por submarinos alemães.

Morrem 652 pessoas e Vargas declara guerra contra a Alemanha e a Itália.

Desembarque na Itália.

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Brasil na 2a Guerra A Força Expedicionária

Brasileira (FEB) é criada em 23 de novembro de 1943.

Os soldados brasileiros combatem em Nápoles, no vale do rio Pó, tomam Monte Castelo, vencem em Castelnuovo e participam da tomada de Montese.

Além da FEB a FAB (Força Aérea Brasileira), participará dos combates dando suporte aéreo no combate.

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Encenação de estudantes contra o Eixo.

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A questão do Estado NovoA partir de 1942, quando o Brasil

se definiu a favor das potências liberais, o engajamento no grande conflito não pôde deixar de repercutir na conjuntura política interna.

Estado inspirado no fascismo X empenho na luta antifascista.

As repercussões da Segunda Guerra, se entrelaçaram à crise política interna, criando a conjuntura favorável ao desmantelamento do Estado Novo.

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As agitações pela redemocratização iniciaram-se com o I Congresso Brasileiro de Escritores.

Nasce a União Democrática Nacional (UDN = pró-Getúlio).

Surge a candidatura do general Eurico Dutra, que fora ministro da Guerra do Estado Novo.

Cria-se o Partido Social Democrático (PSD = contra Getúlio).

Eurico Dutra

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Diante das pressões crescentes da opinião pública, Getúlio decretou anistia aos presos políticos, inclusive Luiz Carlos Prestes.

O Partido Comunista, legalizado desde maio, expressou seu apoio ao governo de Getúlio.

Apesar de estranha, tal atitude do PCB estava de acordo com sua linha política, baseada no antiimperialismo e na aliança com as forças progressistas nacionais. Além disso, o apoio a Getúlio expressava também a presença da diretriz, fixada pela União Soviética, de formação de uma frente popular nos países que lutaram contra o Eixo.

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De todos os rincões da nossa América,

O povo te saúda, Prestes, com suas pequenas

lâmpadasem que brilham as altas

esperanças do homem.Peço hoje um grande silêncio de vulcões e

rios.Um grande silêncio peço de

terras e varões.Peço silêncio à América da

neve ao pampa.Silêncio: com a palavra o

Capitão do Povo.Silêncio: que o Brasil falará

por sua boca.

1 min 36 s

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Surge o "queremismo" (" Queremos Getúlio"),

orientada pelos trabalhistas e apoiada pelos comunistas.

Vargas discretamente alimentou esses movimentos populares urbanos, propondo a "lei malaia" (junho de 1945), como ficou conhecida a lei antitruste, que tinha um caráter nitidamente nacionalista e antiimperialista.

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O queremismo representou o respaldo que Getúlio necessitava para continuar no poder. E isso despertou na UDN uma desconfiança extrema a qualquer ação de Getúlio.

A situação se tornou mais clara a partir de agosto de 1945, quando surge o grito de "Constituinte com Getúlio”.

Um grande comício pró-getulista, marcado para o dia 27, foi proibido pelo chefe de polícia do Distrito Federal.

Dois dias depois, em 29 de outubro de 1945, Getúlio foi obrigado a abandonar o poder, transmitindo-o ao Judiciário. Terminou aí o Estado Novo.

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