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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIASecretaria da Fazenda
DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO
Exerccio de 2014
SALVADOR, BAHIA2015
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Normalizao: Biblioteca SEFAZ/UCS
Av. Luiz Viana Filho, 2 Avenida, 260 CAB CEP 41745-003
Tel: (71) 3115-5059 Fax: (71) 3115-8761
www.sefaz.ba.gov.br [email protected]
B171 Demonstraes Contbeis Consolidadas do Estado Exerccio 2014. Salvador: Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, 2015. 757 p. : il. color. Anual. Ttulos anteriores: Balano Geral do Estado - at 2006; Balano Consolidado do Estado at 2008.
1. Administrao pblica Prestao de contas Bahia. I. Bahia. Secretaria da Fazenda. II. Ttulo.
CDD 336.1 CDU 336.143.21(813.8)
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Governo da Bahia
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Governador
JAQUES WAGNER
Secretrio da Fazenda
MANOEL VITRIO DA SILVA FILHO
Subsecretrio da Fazenda
JOO BATISTA ASLAN RIBEIRO
Chefe de Gabinete
ADRIANO TADEU OLIVEIRA GUEDES CHAGAS
Superintendente de Administrao Financeira
WALTER CAIRO DE OLIVEIRA FILHO
Coordenador Geral de Planejamento, Acompanhamento e Controle Financeiro
ANTNIO HUMBERTO NOVAIS DE PAULA
Diretor da Contabilidade Pblica
MANUEL ROQUE DOS SANTOS FILHO
Diretor do Tesouro
WALDEMAR SANTOS FILHO
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Governo da Bahia
SUMRIO
APRESENTAO ..................................................................................................................... 07
1. INTRODUO ....................................................................................................................... 09
Anlise da Economia Baiana e Brasileira em 2014 .................................................. 09
Desempenho da arrecadao em relao previso, e providncias adotadas
no mbito da fiscalizao das receitas e combate sonegao (Art. 58 da LRF) 1 0
Aes Implementadas na rea Financeira .................................................................. 1 9
2. NOTAS EXPLICATIVAS ..................................................................................................... 25
3. GESTO ORAMENTRIA .............................................................................................. 34
Balano Oramentrio ....................................................................................................... 35
Resultado Oramentrio ................................................................................................... 36
Receita Oramentria ........................................................................................................ 38
Receitas Correntes .................................................................................................... 4 1
Receitas de Capital .................................................................................................... 43
Despesa Oramentria ..................................................................................................... 46
Despesas Correntes ................................................................................................. 48
Despesa de Capital ................................................................................................... 49
Despesas de Exerccios Anteriores .............................................................................. 51
Gesto Oramentria dos Fundos Especiais .............................................................. 58
Fundo Estadual de Combate Pobreza FUNCEP ....................................... 58
Fundo de Cultura da Bahia FCBA ...................................................................... 59
Fundo de Investimentos Econmico e Social da Bahia FIES ................. 60
4. GESTO FINANCEIRA ...................................................................................................... 61
Balano Financeiro ............................................................................................................. 61
Saldo para o Exerccio Seguinte .................................................................................... 63
Anlises Financeiras............................................................................................................ 63
Resultado Financeiro ......................................................................................................... 64
5. GESTO PATRIMONIAL .................................................................................................... 65
Balano Patrimonial ............................................................................................................ 65
Ativo Circulante .................................................................................................................... 68
Passivo Circulante ................................................................................................................ 69
Apurao do Dficit ou Supervit de Curto Prazo ................................................... 70
Ativo no Circulante ........................................................................................................... 70
Passivo no Circulante ..................................................................................................... 73
Patrimnio Lquido .............................................................................................................. 75
Demonstrao das Variaes Patrimoniais ............................................................... 77
6. GESTO ECONMICA ................................................................................................... 82
7. GESTO FISCAL .................................................................................................................. 85
Receita Corrente Lquida ................................................................................................... 85
Receitas e Despesas Previdencirias do Regime Prprio dos
Servidores Pblicos ................................................................................................ 87
Resultado Primrio .............................................................................................................. 91
Resultado Nominal .............................................................................................................. 92
Aplicao de Recursos em Sade ................................................................................ 93
Aplicao de Recursos em Educao ......................................................................... 96
Despesa com Pessoal ....................................................................................................... 99
Disponibilidade de Caixa ................................................................................................... 100
Restos a Pagar ..................................................................................................................... 100
Parcerias Pblico-Privadas contratadas pelo Estado .............................................. 101
Garantias e Contragarantias de Valores ..................................................................... 100
Operaes de Crdito ...................................................................................................... 100
Dvida Pblica ....................................................................................................................... 103
8. GLOSSRIO ......................................................................................................................... 1 15
9. ORGOS DA ADMINISTRAO DIRETA ................................................................... 125
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
10. ENTIDADES DA ADMINISTRAO INDIRETA E FUNDOS ................................ 126
Autarquias ........................................................................................................................... 126
Fundaes .......................................................................................................................... 126
Fundos ................................................................................................................................. 126
Empresas Estatais Dependentes ................................................................................. 127
Empresas Pblicas ..................................................................................................... 127
Sociedades de Economia Mista ........................................................................... 127
11. REFERNCIA BIBLIOGRFICA ..................................................................................... 128
12. ANEXOS DA LEI 4.320/64 ............................................................................................. 131
Administrao Consolidada Todos os Poderes ................................................ 131
Declarao do Registro de Encerramento do Exerccio no FIPLAN ................................... 133
Anexo 1 Demonstrativo da Receita e da Despesa Segundo as
Categorias Econmicas ....................................................................................................... 135
Anexo 2 Demonstrativo da Receita ........................................................................ 139
Anexo 2 Demonstrativo da Despesa (Consolidado) ......................................... 195
Anexo 2 Demonstrativo da Despesa por rgos ............................................. 203
Anexo 6 Programa de Trabalho do Governo Demonstrativo da Despesa
por Funo/SubFuno/Programa por rgo e Unidade Oramentria ....... 373
Anexo 7 Programa de Trabalho do Governo Demonstrativo da Despesa
por Funo/SubFuno/Programa por Projeto e Atividade .............................. 503
Anexo 8 Programa de Trabalho do Governo Demonstrativo da Despesa
por Funo/SubFuno/Programa, conforme o vnculo com os recursos .... 535
Anexo 9 Demonstrativo da Despesa por rgo e Funo ............................ 573
Anexo 10 Comparativo da Receita Orada com a Arrecadada ..................... 589
Anexo 11 Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada ................. 631
Anexo 12 Balano Oramentrio .............................................................................. 647
Anexo 13 Balano Financeiro ..................................................................................... 655
Anexo 14 Balano Patrimonial .................................................................................... 661
Anexo 15 Demonstrativo das Variaes Patrimoniais ....................................... 667
Anexo 16 Demonstrativo da Dvida Fundada (Interna e Externa) ................... 675
Anexo 17 Demonstrativo da Dvida Flutuante ....................................................... 679
Administrao Consolidada Poder Executivo .................................................. 683
Anexo 12 Balano Oramentrio ............................................................................. 685
Anexo 13 Balano Financeiro .................................................................................... 693
Anexo 14 Balano Patrimonial ................................................................................... 699
Anexo 15 Demonstrativo das Variaes Patrimoniais ....................................... 705
13. DEMONSTRATIVOS DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL LRF .......... 711
Balano Oramentrio Receita ................................................................................. 713
Balano Oramentrio Despesa .............................................................................. 715
Demonstrativo da Execuo das Despesas por Funo e Subfuno .......... 716
Demonstrativo da Receita Corrente Lquida ............................................................ 722
Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdencirias do Regime
Prprio dos Servidores Pblicos ................................................................................. 723
Demonstrativo do Resultado Nominal ....................................................................... 725
Demonstrativo do Resultado Primrio ....................................................................... 726
Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e rgo ...................................... 728
Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manuteno e
Desenvolvimento do Ensino MDE ........................................................................... 729
Demonstrativo das Receitas de Operaes de Crdito e Despesas de Capital .. 733
Demonstrativo da Projeo Atuarial do Regime Prprio de Previdncia
Social dos Servidores Pblicos .................................................................................... 734
Demonstrativo da Receita de Alienao de Ativos e Aplicao dos Recursos ........... 737
Demonstrativo da Receita Lquida de Impostos e das Despesas Prprias
com Aes e Servios Pblicos de Sade .............................................................. 738
Demonstrativo das Parcerias Pblico-Privadas ....................................................... 741
Demonstrativo Simplificado do Relatrio Resumido de Execuo Oramentria .. 742
Demonstrativo da Execuo das Despesas
por Emendas Individuais dos Deputados Estaduais .............................................. 744
Demonstrativo da Despesa com Pessoal
do Poder Executivo e da Defensoria Pblica ........................................................... 746
Demonstrativo da Dvida Consolidada Lquida ....................................................... 747
Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores ............................. 749
Demonstrativo das Operaes de Crdito .............................................................. 750
Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa ........................................................... 752
Demonstrativo dos Restos a Pagar ............................................................................. 755
Demonstrativo Simplificado do Relatrio de Gesto Fiscal .............................. 757
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Governo da Bahia
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A Superintendncia de Administrao Financeira da Secretaria da Fazenda, responsvel pelo levantamento das Demonstraes Contbeis Consolida-das e pela elaborao do Relatrio Contbil da Administrao Pblica Estadual,
apresenta a Prestao de Contas do Excelentssimo Senhor Governador do Esta-
do da Bahia, concernente ao exerccio financeiro de 2014.
Cumpre, assim, o Estado, seu dever constitucional de dar transparncia de suas
aes e gesto financeira sociedade baiana. Este Relatrio ser encaminhado
Assembleia Legislativa, na forma do Artigo 105, inciso XV, da Constituio do
Estado da Bahia de 1989.
As Demonstraes Contbeis Consolidadas do Estado evidenciam os resultados
das gestes Oramentria, Financeira e Patrimonial da Administrao Direta, das
Autarquias, das Fundaes, dos Fundos Especiais e a execuo oramentria
das Empresas Estatais Dependentes, elaborados segundo as normas federais e
estaduais que regem a matria, em especial a Lei Federal n 4.320, de 17 de maro
de 1964, e incorporam as mudanas introduzidas pela Lei Federal n 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal LRF) e Resolues do Conselho Federal de Contabilidade
(Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico NBCASP),
complementadas pelas orientaes contidas nas portarias federais publicadas
pela Secretaria do Tesouro Nacional STN, sendo os dados contbeis oriundos
essencialmente do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e
Finanas FIPLAN.
O FIPLAN, implantado em 2013, teve em 2014 seu ano de consolidao. Neste
exerccio foram revistos alguns procedimentos e funcionalidades, acrescentados
novos e os usurios solidificaram seu conhecimento do sistema. A partir de 2015
espera-se retomar a customizao de mdulos que ficaram para uma etapa
posterior implantao e o desenvolvimento de novas funcionalidades para
torn-lo cada vez mais preparado para facilitar a gesto das finanas do Estado.
O Relatrio Contbil, parte componente da Prestao de Contas, apresenta uma
anlise mais detalhada das informaes contbeis e fiscais, buscando o uso de
uma linguagem de fcil entendimento a todo cidado dos vrios segmentos
da sociedade, inclusive com apresentao de glossrio dos termos tcnicos
utilizados. Alm disso, foram utilizados grficos, tabelas e notas explicativas para
permitir uma melhor visualizao dos dados constantes dos Balanos e demais
Demonstraes Contbeis.
APRESENTAO
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
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Os relatrios constantes da presente prestao de contas demonstram
que o Estado da Bahia, apesar das crises externas que tem afetado a
economia nacional e, consequentemente, afetado suas receitas de forma
negativa, tem cumprido todos os indicadores constitucionais, os da Lei de
Responsabilidade Fiscal e os do Programa de Reestruturao e Ajuste Fiscal
PAF, tem mantido o equilbrio fiscal e continua firme no seu propsito de
reduzir as desigualdades, criar oportunidades para todos e cuidar do bem-
estar social.
Walter Cairo de Oliveira Filho
Superintendente de Administrao Financeira
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Governo da Bahia
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1.1 Anlise dA economiA BAiAnA no contexto dA economiA BrAsileirA em 2014
A economia brasileira apresenta em 2014 desempenho inferior ao registrado em
2013. Estima-se uma alta do Produto Interno Bruto PIB em torno de 0,2%, contra
2,3% realizado no exerccio passado. O Governo Federal deu continuidade s
medidas de estmulo economia, mantendo algumas desoneraes de impostos,
porm adotou uma poltica monetria mais restritiva, diante da evoluo dos
ndices de inflao.
O ndice de Preos ao Consumidor Amplo IPCA, indicador oficial de inflao,
encerrou o ano com percentual de 6,38% acima do centro da meta de 4,5%
estabelecida pelo governo, mas ainda assim, abaixo do teto da meta (6,5%). Esse
cenrio contribuiu para que o Banco Central do Brasil elevasse gradualmente a
taxa de juros, saindo de 10% no incio do ano, at alcanar o patamar de 11,75% no
final de 2014.
Mantendo a tendncia de 2013, a cotao do dlar americano, frente ao real,
aumentou de valor prximo a R$ 2,34 no incio do ano, para um patamar em
torno de R$ 2,55 no final de 2014, o que favorece aos exportadores nacionais,
mas encarece as importaes e a dvida externa. A balana comercial encerrou
o exerccio com dficit de US$ 3,93 bilhes. J as transaes correntes
tiveram um dficit de US$ 90,9 bilhes, que foi financiado parcialmente
pelo investimento estrangeiro direto, que, de janeiro at dezembro, soma
US$ 62,5 bilhes. As reservas internacionais encerraram o exerccio com
saldo de US$ 374,1 bilhes, valor ligeiramente menor que o registrado em
2013 (US$ 375,8 bilhes).
Quanto ao desempenho da economia baiana, de acordo com a Superintendncia
de Estudos Econmicos e Sociais da Bahia SEI, houve expanso de 0,6% do PIB
baiano no 3 trimestre do ano. A agropecuria apresentou crescimento de 7,2%
o que se deve recuperao de parte das lavouras, que, at a safra anterior,
vinha sofrendo com os efeitos da seca que atingiu o estado. Tambm apresentou
crescimento o segmento de servios, com 1,9%. J a indstria apresentou retrao
de 3,1%. Com estes resultados, a SEI estima que o crescimento do PIB baiano em
2014 ser da ordem de 1,5%.
A safra agrcola de 2014, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica IBGE, realizado em dezembro, estimada em 7,6 milhes
de toneladas, o que representa um aumento de 24,7% em relao safra de 2013.
1. INTRODUO
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
10
O comrcio varejista apresentou crescimento de 5,5% no acumulado de 12
meses, at setembro. Os maiores impactos positivos no varejo baiano, em
agosto, referem-se aos segmentos de Combustveis e lubrificantes (9,6%),
Artigos farmacuticos, mdicos, ortopdicos, de perfumaria e cosmticos
(16,0%) e Outros artigos de uso pessoal e domstico (16,9%). Em sentido
contrrio, os segmentos que negativamente influenciaram foram Mveis
e eletrodomsticos (-10,2%), Equipamentos e materiais para escritrio,
informtica e comunicao (-19,7%) e Tecidos, vesturio e calados (-5,2%).
J o segmento industrial foi o principal destaque negativo da atividade
econmica no terceiro trimestre. No acumulado de 12 meses, at setembro,
comparando-se com igual perodo do ano anterior, os segmentos da
indstria de transformao que mais contriburam para essa retrao foram
os de veculos automotores (-40,4%), equipamentos de informtica (-41,4%)
e metalurgia (-5,9%). Por outro lado, contribuiu positivamente o segmento
de produo, distribuio e comercializao de gua, energia eltrica, gs
e esgoto, influenciado pelo aumento do consumo de energia industrial
com base de comparao reduzida e pelo aumento na gerao de
fontes elicas. A construo civil teve retrao de 4,1% essa retrao
est associada a um menor nvel de lanamentos imobilirios e no foi
maior por conta das obras de infraestrutura no mbito da administrao
pblica.
Com relao ao comrcio exterior, as exportaes baianas alcanaram
US$ 9,31 bilhes, valor 7,8% abaixo do registrado em 2013. As importaes,
ao contrrio, tiveram um incremento de 4,6%, totalizando US$ 9,30
bilhes. O saldo comercial totalizou US$ 14,5 milhes, o que representa
uma queda de 98,8% em relao ao ano anterior. A queda nos preos
dos produtos exportados pelo estado foi o principal responsvel por
este desempenho negativo, agravado ainda pela perda de mercados
dos produtos industrializados, principalmente pela recesso econmica
argentina e pela lenta recuperao da economia global.
O Estado alcanou um saldo positivo de 22,0 mil postos de trabalho
formais, at dezembro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados CAGED. Para 2015, as perspectivas para a economia
baiana esto atreladas ao tamanho do ajuste na economia brasileira,
tendo os investimentos em infraestrutura papel decisivo no processo
de desenvolvimento e incluso social. Tambm a continuidade dos
investimentos privados previstos para a Bahia pode mais uma vez
assegurar crescimento acima da mdia nacional.
1.2 desempenho dA ArrecAdAo em relAo previso, e providnciAs AdotAdAs no mBito dA fiscAlizAo dAs receitAs e comBAte sonegAo (Art. 58 dA lrf)
Observa-se a arrecadao total do ICMS ultrapassando em R$ 1,78 bilho
o valor previsto, ou seja, uma superao de 11,31% em relao meta.
Todos os segmentos tiveram um desempenho positivo, destacando-
se, em valores absolutos, os segmentos Petrleo, Comrcio Varejista,
Servios de Utilidade Pblica e Comrcio Atacadista, nesta ordem.
Houve incremento de arrecadao de todos os tributos, exceto os classificados
em outras receitas, resultando em um crescimento nominal total de todos os
tributos em 7,82%, conforme ilustrado no Grfico 1.01.
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Governo da Bahia
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AES PARA O INCREMENTO DA ARRECADAO FISCALIzAO:
IMPLEMENTAO DOS PRIMEIROS ESTGIOS DA MALHA
FISCAL CENSITRIA MFC:
A Malha Fiscal abarca, inicialmente, o cruzamento de dados da Nota Fiscal
Eletrnica, Escriturao Fiscal Digital e outras fontes de informao, visando
detectar, no universo de operaes com mercadorias, as desconformidades que
buscam evitar o pagamento do ICMS e direciona para programao sistemtica
de fiscalizao. Situaes foco:
z operaes que envolvem o ICMS ST (Substituio Tributria);
Grfico 1.01 ARRECADAO DO ICMS, IPVA, ITD, TAXAS E OUTRAS RECEITAS- Comparativo com o ano anterior Bahia, 2014
Fonte: SIGAT - Janeiro de 2015 (Valores em R$ bilhes)ICMS IPVA ITD TAXAS OUTRAS RECEITAS TOTAL
16,25%17,52%
0,87% 0,97%0,08% 0,09% 0,45% 0,49% 0,10% 0,06%
17,75%19,13%
0
5
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20 2013 2014
TABELA 1.01
COMPORTAMENTO DA ARRECADAO DO IMPOSTO SOBRE A CIRCULAO DE MERCADORIAS E PRESTAO DE SERVIOS ICMS, POR SEGMENTO, COM O VALOR PREVISTO VERSUS O REALIzADO NO EXERCCIO DE 2014, O VALOR DO INCREMENTO E A VARIAO DE PARTICIPAO RELATIVA DE CADA SEGMENTO SOBRE A ARRECADAO TOTAL
Bahia, 2014
SEGMENTO PREVISTO REALIzADO % REALIzADO PREVISTO REALIzADO PREVISTO % PARTIC. REALIzADO
Agricultura 114.296,91 136.012,08 119,00 21.715,17 0,78%Agroindstria 301.004,51 350.718,87 116,52 49.714,36 2,00%Comrcio Atacadista 2.161.845,84 2.426.080,80 112,22 264.234,96 13,84%Comrcio Varejista 3.429.139,21 3.767.315,94 109,86 338.176,73 21,50%Ind Acar e lcool 0,00 15.373,53 100,00 15.373,53 0,09%Ind Bebidas 947.254,07 1.014.344,61 107,08 67.090,54 5,79%Ind Metalrgica 321.658,76 384.004,75 119,38 62.345,99 2,19%Ind Miner. e Derivados 225.573,37 233.806,40 103,65 8.233,02 1,33%Ind Qumica 704.474,09 765.321,14 108,64 60.847,05 4,37%Misto Indstria 298.813,49 312.020,29 104,42 13.206,79 1,78%Misto Servios 128.564,82 114.496,87 89,06 -14.067,94 0,65%Petrleo 3.770.939,88 4.246.653,48 112,62 475.713,60 24,23%Servios de Transporte 199.072,54 227.645,73 114,35 28.573,19 1,30%Servios de Util. Pblica 2.575.838,03 2.890.522,07 112,22 314.684,04 16,50%Supermercados 563.896,75 639.049,10 113,33 75.152,35 3,65%
totAl 15.742.372,26 17.523.365,67 111,31 1.780.993,42 100,00%
Fonte PGM - Janeiro de 2015 - Valores em R$ Mil (Previsto - Meta Mnima)
Nota: a diferena registrada entre este quadro e os dados do Balano refere-se ao modo de apurao da arrecadao que difere da contabilizao, no significando divergncia de resultado.
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
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z aquisies por parte de contribuintes recm-inscritos no Simples Nacional
com extrapolao de limites do seu enquadramento;
z escriturao do saldo credor do ICMS na Escriturao Fiscal Digital EFD;
z conformidade da escriturao fiscal eletrnica buscando identificar
divergncias relacionadas aos eventos da Nota Fiscal Eletrnica;
z circularizao das informaes constantes nas Notas Fiscais Eletrnicas e
Escriturao Fiscal Digital de remetente e destinatrio.
SISTEMA GESTOR DA ESCRITURAO FISCAL DIGITAL EFD
Desenvolvido e colocado em produo no primeiro semestre de 2014, o Sistema
Gestor da EFD traz as seguintes funcionalidades:
z Controle de contribuintes obrigados a partir da carga das informaes, em
banco de dados;
z Prorrogao de pacotes de arquivos fiscais;
z Consulta de arquivos da Escriturao Fiscal Digital de contribuintes a partir
da carga das informaes, em banco de dados;
z Consulta de contribuintes omissos a partir da carga das informaes, em
banco de dados;
z Consulta de pacotes de arquivos fiscais;
z Disponibilizao de arquivos da Escriturao Fiscal Digital para a fiscalizao
funcionando plenamente.
A cada trimestre, definida a programao da fiscalizao, com a gerao das Ordens
de Servio. Quando o Gestor da EFD busca na base a documentao (Escriturao
Fiscal Digital EFD, Notas Fiscais Eletrnicas de emisso prpria e de terceiros;
Conhecimento de Transporte Eletrnico de emisso prpria e de terceiros), gerando
o pacote de fiscalizao, que disponibilizado para o trabalho dos Auditores.
SISTEMA PARA SOLICITAO DE RETIFICAO DA EFD
Foi desenvolvido em 2014 e encontra-se em fase de testes o Sistema para Solicitao
de Retificao do arquivo EFD, que deve ser colocado em produo neste ms de
janeiro de 2015. Atravs deste sistema que estar disponvel na pgina da SEFAZ na
Internet, o contribuinte efetuar a solicitao para retificar sua EFD. Todo o processo
ser automatizado, com resposta imediata, sem a necessidade da interveno humana.
Quando a retificao da EFD for de interesse do fisco, o Auditor com Ordem de
Servio aberta, para determinado contribuinte, acessar o mesmo sistema atravs
da pgina da SEFAZ na Intranet utilizando sua senha para acesso aos sistemas
e efetuar a autorizao para o contribuinte proceder retificao dos meses
que entender necessrios serem retificados. Neste caso, estar disponvel para
autorizao de retificao o perodo constante da sua Ordem de Servio vigente.
CRIAO DO PAINEL DE PLANEJAMENTO DA FISCALIzAO PPF
Sistema Web de painis para realizar a seleo de contribuintes para aes de
fiscalizao trimestral, malha fiscal ou fiscalizao instantnea.
Concentra informaes gerenciais sobre os contribuintes do Estado da Bahia,
permitindo a anlise dos dados em nvel de estabelecimento, de contribuinte, de
grupo econmico ou cenrios, a partir da filtragem e ordenamento.
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Governo da Bahia
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Assim, no ano de 2014, obteve-se um montante de R$ 1,13 bilho de crdito
reclamado, com R$ 614,7 milhes de multas por infrao, na fiscalizao de
estabelecimentos, com 2.556 ordens de servio concludas, apresentando um
crescimento de 8,03% na recuperao de crdito, em relao ao ano anterior.
ELABORAO DO PROJETO DO SISTEMA DE CONTROLE DE
BENEFCIOS FISCAIS
Elaborado o projeto para controle da situao de utilizao de benefcios fiscais
com todos os requisitos formais necessrios, para construo a partir de 2015.
Visando a alimentao do futuro sistema com os subsdios necessrios para os
controles de todos os contribuintes que gozam de benefcios, foram tomadas
aes pertinentes como a pesquisa e catalogao de todos os incentivos fiscais
vigentes, levantamento da situao de todas as empresas incentivadas e de todas
as resolues relativas aos incentivos, publicadas.
Neste contexto, a legislao foi alterada de forma a exigir que as informaes
sobre os incentivos fiscais passem a ser prestadas no SPED/EFD Escriturao
Fiscal Digital do contribuinte, o que, futuramente, permitir a realizao de
cruzamento de dados relativos ao Programa Desenvolve, visando preencher
uma lacuna hoje existente no controle gerencial ou tcnico sobre tais
incentivos no mbito da SEFAZ, vez que os sistemas que so utilizados hoje
para tais informaes, no possibilitam extrao de informaes atravs de
confronto de dados, elementos essenciais para fiscalizao desse universo de
contribuintes.
Esse controle se constituir em importante ferramenta que contribuir com o
gerenciamento dos incentivos fiscais no mbito da Secretaria da Fazenda, e,
ainda, como subsdio para tomada de deciso do Governo do Estado da Bahia.
CRIAO DO DOMICLIO TRIBUTRIO ELETRNICO DT-E
Em janeiro de 2015 ser disponibilizado para os contribuintes do Estado o
Domiclio Tributrio Eletrnico (DT-e) que ser usado para troca de mensagens
entre a Secretaria da Fazenda e o contribuinte, com validade jurdica, devendo
dispor de interface na Internet e aplicativos para que o contribuinte possa verificar
e consultar mensagens para ele direcionadas.
Ao controlar os acessos s mensagens, o DT-e permitir que os sistemas que
enviaram a mensagem realizem a contagem de prazos para efeito de automao
do andamento de processos administrativos fiscais e tributrios.
Este produto vir em auxlio da Administrao Tributria e simplificar para o
contribuinte sua relao com o Fisco, trazendo agilidade e economia.
CRIAO SELO FISCAL GUA MINERAL
A partir de outubro do ano de 2014, foi implantado o Selo Fiscal a ser registrado pela
Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia com obrigao de uso no lacre de todos
os garrafes de 20 litros de gua mineral comercializados na Bahia. A medida uma
garantia de procedncia da gua, e tambm uma nova arma no combate concorrncia
desleal e sonegao de impostos no setor, ocasionando em incremento mdio de
60% na arrecadao do setor em relao ao mesmo perodo do ano anterior.
ELABORAO DO MANUAL DE COMBUSTVEIS DISPONIBILIzADO NA INTRANET
A Coordenao de Fiscalizao de Petrleo e Combustveis disponibilizou na
intranet um manual de combustveis que traz, de maneira didtica e simplificada,
a legislao sobre as operaes deste segmento. O material elaborado pode ser
-
DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
14
acessado atravs da Intranet e elemento de suma importncia para atuao dos
prepostos fiscais alocados na fiscalizao deste segmento.
O material resultado de intensa pesquisa em livros especializados em refino e
processamento de petrleo, gs natural e produo de derivados, conjugada com
dados histricos e estatsticos do segmento de combustveis do Brasil e do resto
do mundo, extrados de sites da internet e de revistas especializadas.
Estruturado em dez mdulos, separados de acordo com o tipo de combustvel, o
manual apresenta breves exposies tcnicas sobre cada produto, alm das regras
de tributao do ICMS mais importantes vigentes nos ltimos cinco anos. Em razo
das constantes mudanas na legislao, a SAT/COPEC ir atualizar o manual sempre
que houver alguma alterao para que o contedo no se torne obsoleto.
REPOSITRIO DE COMENTRIOS DE ALTERAES NA LEGISLAO
A Diretoria de Tributao da Sefaz, unidade vinculada Superintendncia de
Administrao Tributria SAT, retomou o trabalho de elaborao dos comentrios
s alteraes da legislao. O material, produzido pela Gerncia de Consulta e
Orientao GECOT da Diretoria, fica disponvel na SEFAZ Net para acesso dos
servidores da SEFAZ, atendendo uma demanda dos servidores do Grupo Fisco
Auditores Fiscais e Agentes de Tributos Estaduais que atuam na fiscalizao do ICMS.
AES NA FISCALIzAO DO TRNSITO DE MERCADORIAS -
OPERAES ESPECIAIS
OPERAO GROS DE OURO
Objetivos
Estabelecer um maior controle do fluxo de entrada e sada de caf no Extremo
Sul do Estado, bem como coibir o trnsito irregular de mercadorias e produtos de
valor agregado com vis de risco de sonegao.
Justificativas
Marcar a presena do Estado;
Inibir a circulao irregular de mercadorias;
Repercusso na arrecadao espontnea a partir da percepo de risco
subjetivo por parte do contribuinte.
Resultados
R$ 2,8 milhes para os cofres estaduais em dois meses de operao.
Quantidade de Aes Fiscais
732 autos de infrao/notificaes fiscais.
Principais irregularidades
Mercadoria sem NF-e;
Contribuinte com situao irregular no CAD-ICMS;
Quantidade de mercadorias transportada divergente do Doc. Fiscal;
Falta de antecipao antes da entrada da mercadoria no Estado.
Perodo
novembro e dezembro de 2014.
OPERAO GUA LEGAL
Objetivo
Verificar junto aos depsitos revendedores de gua Mineral o cumprimento
da utilizao do Selo Fiscal em vasilhames de 20 litros que contenham gua
mineral ou adicionais de sais, cuja obrigatoriedade encontra-se disciplinada no
Decreto n 15.352 de 08 de agosto de 2014.
-
Governo da Bahia
15
Justificativas
Necessidade de estabelecer maior controle no segmento de revenda de
gua Mineral visando assegurar a origem e qualidade do produto;
Atendimento legislao quanto obrigatoriedade da utilizao do selo
fiscal nos vasilhames de 20 litros;
Assegurar o recolhimento do tributo referente circulao do produto.
Resultados
Total de estabelecimentos fiscalizados = 343
Com irregularidade = 20
Valor das multas aplicadas = R$ 374.000,00
Principais irregularidades
Produto sendo comercializado sem documentao fiscal de origem;
Produto sendo comercializado sem o selo.
Perodo
novembro 2014.
CRIAO DO DOMICLIO TRIBUTRIO ELETRNICO
Durante todo o exerccio de 2014, a SEFAZ atuou no desenvolvimento do
Domiclio Tributrio Eletrnico DT-e que ser usado como forte instrumento de
comunicao entre a SEFAZ e o contribuinte, com validade jurdica, inclusive, para
cientific-lo das etapas do Processo Administrativo Fiscal. Ao controlar os acessos
s mensagens, o DTe permitir que os sistemas que enviaram a mensagem
realizem a contagem de prazos para efeito de automao do andamento de
processos administrativos fiscais e tributrios.
O Sistema dispor de dois mdulos: o primeiro de Interface na Internet e
aplicativos, a fim de que o contribuinte possa verificar e consultar mensagens
para ele direcionadas, bem como ter acesso s informaes de seu interesse
sem a necessidade de deslocamento. O segundo mdulo, na Intranet SEFAZ,
denominado Mdulo Gestor, ser de uso interno, com recursos de concesso
de acesso aos usurios, envio de mensagens individuais e em lote, acesso ao
contedo das mensagens enviadas e diversos relatrios gerenciais.
Tal produto, com fase de concluso prevista para o primeiro trimestre de 2015,
vir em auxlio da Administrao Tributria e simplificar para o contribuinte sua
relao com o Fisco, trazendo agilidade e economia.
PUBLICAO DO IVA DEFINITIVO 2013
A SEFAZ publicou no Dirio Oficial do Estado, de 22 e 23 de novembro de 2014 o
ndice de Valor Adicionado dos Municpios IVA do exerccio de 2013, informao
relevante para apurao do ndice de Participao dos Municpios (IPM) a ser
utilizado na distribuio do ICMS do exerccio de 2015 entre os municpios baianos.
BAIxA AUTOMTICA DE TODOS OS CONTRIBUINTES PARA ATENDER
LEGISLAO FEDERAL:
Visando atender Legislao Federal a SEFAZ altera o sistema de Cadastro, a fim
de permitir a baixa automtica de todos os contribuintes, a partir da formalizao
do pedido de baixa pelo contribuinte. Essa verso dever ser implantada no ms
de janeiro de 2015.
ATIVIDADES DA REA DE ARRECADAO CRDITO E COBRANA
z Estruturao da Atividade de Arrolamento de Bens e Direitos do Estado;
z Estruturao do Sistema de Postagem e Correspondncia da GECOB;
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
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z Colaborao nos trabalhos para a criao da homologao automtica de
crditos tributrios;
z Adequao do SIGAT Mdulo Crdito para facilitar a recuperao de
crdito tributrio, conforme Decreto n 15.158 DE 27 de maio de 2014;
z Incio da Homologao da Integrao entre os mdulos de crdito e
cobrana do Sistema Integrado da Administrao Tributria SIGAT (SEFAZ)
com o Sistema da PGE Net da Procuradoria Geral do Estado, mdulo de
controle e acompanhamento de Execues Judiciais relacionadas a crditos
tributrios;
z Estudos para a integrao entre os mdulos de Crdito e Cobrana do
Sistema Integrado da Administrao Tributria SIGAT e o Sistema de PAF
eletrnico da SEFAZ;
z Adequao do Sistema Integrado de Gesto da Administrao Tributria
SIGAT, Mdulo Cobrana para a incluso dos PAF com petio inicial emitida
e ajuizada e facilitar a recuperao de crdito tributrio, no projeto de Notcia
Crime;
z Gesto e melhoramento dos mdulos de crdito e cobrana do SIGAT,
homologao de diversas aes corretivas e de melhoria do sistema,
visando maior controle, eficincia e eficcia, na recuperao dos crditos
tributrios;
z Implementao de procedimentos e adequao na legislao, com apoio
da DITRI, objetivando realizar restituies somente a no devedores de
tributos no mbito estadual;
z Apoio PGE na especificao e construo do Sistema Integrado de Gesto
da Administrao de Receitas no Tributrias - SIGANT;
z Implementao de melhorias e aperfeioamentos no SIGAT Arrecadao,
em especial aquelas relacionadas integrao com outras Secretarias e
rgos do Estado;
z Apoio SEMA na formalizao de Convnio de Cooperao com o IBAMA;
z Homologao de testes de arrecadao e habilitao tcnica do agente
arrecadador Banco HSBC BANK S/A, para prestao de servios de
arrecadao de receitas estaduais junto SEFAZ/Bahia;
z Realizao de reunies tcnicas entre equipe GEARC com representantes
do Banco do Brasil S/A, com o objetivo de implantao do Projeto CNAB;
z Fase de homologao para implantao do servio de Emisso de
Documento de Arrecadao, via web, atendendo solicitao de diversos
rgos do Estado;
z Fase de especificao e desenvolvimento do servio de Informao de
Pagamentos, via web, para atendimento de solicitao de diversos rgos
do Estado;
z Fase de homologao do desenvolvimento de integrao com o FIPLAN
para atualizar a base de Agentes Arrecadadores e Unidades de Arrecadao,
dentre outros;
z Gerao dos relatrios de arrecadao em atendimento s solicitaes
internas e de rgos e Empresas da Sociedade Civil;
z Notificao de todos os veculos em dbito com o IPVA, com valores acima
de R$ 500,00;
z Emisso e envio das notificaes, via correio, para proprietrios de
veculo com notificao lanada;
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Governo da Bahia
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z Clculo e divulgao, via PRODEB e DETRAN, dos valores do IPVA para
cobrana em 2015;
z Anlise de processos;
z Implantao de relatrios gerenciais no Sistema de IPVA;
z Planejamento e realizao de blitz do IPVA, em parceria com o DETRAN,
SSP e Prefeituras;
z Atendimento presencial, eletrnico e por telefone aos usurios e contribuintes,
esclarecendo dvidas e informaes sobre IPVA, FEASPOL e taxas;
z Estabelecimento de critrios objetivos de produtividade para
acompanhamento e controle dos processos de homologao.
AES PARA O INCREMENTO DA ARRECADAO COBRANA
FACILIDADES PARA O CONTRIBUINTE NO CUMPRIMENTO DE SUAS
OBRIGAES TRIBUTRIAS:
Reduo de Multa
Alterao das redues das multas decorrentes de lanamentos de crdito tributrio
de ofcio. A reduo mxima na multa era de 70% e passou para 90%, se o pagamento
for realizado a vista, desde a publicao da Lei no 13.199 de 28 de novembro de 2014.
Ampliao do Prazo para Defesa
Ampliao do prazo de defesa de 30 para 60 dias, atravs da Lei n 13.199/2014,
o que facilitou ao contribuinte uma anlise mais apurada dos levantamentos
realizados pelo Fisco. Com estas medidas a SEFAZ tenta incentivar a quitao
de dbitos sem que haja o ingresso no mbito da justia dos processos para
execuo destes dbitos.
Parcelamento de dbitos tributrios
O Decreto n 15.158/2014 facilitou e desburocratizou os processos de parcelamento
de dbitos na SEFAZ. Os contribuintes do ICMS podero parcelar via internet, em
at 60 meses, seus dbitos de qualquer valor sem necessidade de se dirigir a uma
unidade da SEFAZ.
ARROLAMENTO DE BENS PARA QUITAO DE DBITOS TRIBUTRIOS
Com o Decreto n 15.158/2014 a SEFAZ-Ba iniciou os procedimentos para realizar
o arrolamento administrativo de bens dos devedores do ICMS que possuem
dbitos tributrios acima de R$ 500 mil, inscritos ou no em dvida ativa e cujo
montante do dbito ultrapasse o percentual de 30% do seu patrimnio lquido
ou 25% do faturamento do ano imediatamente anterior.
Com os primeiros arrolamentos, ocorridos em outubro, diversos contribuintes cuja
soma de dbitos ultrapassa o valor de R$ 54 milhes tiveram seus bens arrolados.
Essa medida visa assegurar que o bem permanea garantindo a dvida, mesmo
que ocorra a venda a terceiros.
Tendo em vista o trabalho feito em 2014, em 2015 mais de 375 estabelecimentos
tero seus bens arrolados, cujo dbito monta em R$ 355 milhes.
COMIT INTERINSTITUCIONAL DE RECUPERAO DE ATIVOS CIRA
O CIRA rene as secretarias da Fazenda e da Segurana Pblica, o Ministrio
Pblico Estadual, a Procuradoria Geral do Estado e o Tribunal de Justia.
A agenda adotada compreende o incentivo regularizao de dvidas tributrias
para os contribuintes que esto dispostos a quitar seus dbitos.
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
18
Estabelece tambm mais rigor com os sonegadores via uso intensivo da fiscalizao
eletrnica e adoo de medidas legais para ampliar a fora da cobrana.
As aes voltadas para garantir que o pagamento acontea nas fases iniciais da
constatao do dbito evita o contencioso administrativo e reduz a quantidade de
processos levados ao mbito do Judicirio.
AES PARA O INCREMENTO DA ARRECADAO TRIBUTAO
INTERVENES NO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA
A parcela da receita de ICMS relativa substituio tributria, objeto de uma
poltica tributria mais racional na busca de sustentabilidade de receita, alcanou
em 2014 a marca de R$ 2,39 bilhes representando um crescimento de cerca
de 7,65% em relao ao perodo anterior e perfazendo 13,66% da arrecadao
total do ICMS.
RELACIONAMENTO COM O CONTRIBUINTE/CIDADO
CARTA DE SERVIOS AO CIDADO
Com o objetivo de proporcionar ao usurio maior controle sobre os 113 servios
relativos ao ICMS, IPVA, Taxas, Isenes, Pagamentos, Autorizaes, entre outros
oferecidos pela Secretaria da Fazenda da Bahia, a Carta de Servios ao Cidado,
est disponvel no site www.sefaz.ba.gov.br.
No documento, possvel consultar o prazo mximo para a concluso dos
servios, os canais de acesso, horrios disponveis para solicitao, documentos
necessrios e outras informaes. Tal iniciativa importante porque facilita a vida
do usurio de servios da SEFAZ, alm de representar um compromisso com a
transparncia e a informao,
A criao da Carta de Servios no setor pblico partiu de uma iniciativa do
Governo Federal, por meio do Decreto n 6.932/09, que prescreve a elaborao
e divulgao do documento por parte dos rgos e entidades do Poder Executivo
Federal que prestam servios diretamente ao cidado.
DENNCIAS VIA APLICATIVO Whatsapp
O aplicativo de mensagens WhatsApp passou, desde maio de 2014, a fazer
parte do relacionamento da Secretaria da Fazenda do Estado SEFAZ-Ba com
a populao baiana. Disponvel 24 horas por dia, nos sete dias da semana, o
nmero (71) 9990-0071 j est ativo para receber denncias contra contribuintes
sonegadores, reclamaes de consumidores sobre estabelecimentos comerciais
que no emitirem o documento fiscal, alm de sugestes e reclamaes sobre os
servios da SEFAZ. O telefone no recebe ligaes, apenas mensagens de texto.
As informaes so recebidas pela equipe de Atendimento da SEFAZ-BA e encaminhadas
para a rea responsvel, para a devida apurao. O denunciante no precisa se
identificar. Se quiser, o cidado pode tambm anexar foto de algum documento que
confirme a operao a exemplo de comprovante de dbito ou de crdito do carto
de crdito ou outro documento no fiscal que tenha sido emitido pelo estabelecimento.
INTERVENES NA LEGISLAO TRIBUTRIA PROjETOS DE RELEVNCIA
SOCIAL E ECONMICA 2014
Alteraes relevantes procedidas na legislao tributria, particularmente
aquelas medidas normatizadas visando o incremento da receita, para que
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Governo da Bahia
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possam compor um captulo do Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias
LDO para o exerccio de 2015:
1. Implementao do Convnio ICMS n 133/08, que isenta do ICMS as
operaes com produtos nacionais e estrangeiros destinados aos Jogos
Olmpicos e Paraolmpicos de 2016 (Dec. n 15.044, de 10/04/14);
2. Incluso no regime do diferimento das sadas internas de gneros alimentcios,
refeies, confeces, souvenires e outros objetos, promovidas por pessoas
fsicas organizadas em cooperativas ou associaes que adotem a economia
solidria como forma de produo, quando destinadas a contribuinte para
fornecimento em festas populares e eventos patrocinados pelo Poder Pblico
Estadual (inc. LXIII do art. 286 do RICMS - Alt. 22 Dec. n 15.163/14);
3. Concesso de parcelamento do ICMS nas campanhas Liquida Salvador
2014 (Dec. n 14.976/14), Liquida Feira 2014 (Dec. n 15.201/14) e Liquida
Bahia - 2014 (Dec. n 15.209/14), bem como parcelamento do imposto
devido pelas operaes realizadas por contribuintes varejistas no ms de
dezembro de 2013. (Dec. n 14.899/14);
4. Implementao da Nota Fiscal de Consumidor Eletrnica NFC-e para
documentar operao interna destinada a consumidor final (Dec. n 15.490/14
Art. 107-A do RICMS/12);
5. Desonerao da sada dos produtos produzidos pelos empreendimentos
da Economia Solidria com a concesso de 100% de crdito presumido do
imposto incidente na operao, em opo a utilizao de quaisquer outros
crditos (Dec. n 15.661/14 - Art. 270, XVI do RICMS/12);
6. Concesso de iseno nas sadas internas de lmpadas, material eltrico
e equipamentos, doados ao Poder Executivo Estadual pela Companhia de
Eletricidade do Estado da Bahia COELBA, para instalao de sistemas de
iluminao e refrigerao em prdios pblicos da Administrao Direta, no
mbito do Programa de Eficincia Energtica PEE (Conv. ICMS n 141/14).
Dec. n 15.807/14 Art. 264, LIX);
7. Insero na legislao da criao do Sistema de Domiclio Tributrio
Eletrnico - DT-e, no mbito da Secretaria da Fazenda, com o propsito
de estabelecer um novo e hbil canal de comunicao com as empresas,
possibilitando Administrao Tributria maior agilidade e eficcia na
comunicao com os contribuintes. (Lei n 13.199/14 acrescenta Art. 127-D
Lei n 3.956/81);
8. Criao de Fundo para melhoria da malha rodoviria estadual, considerando
as perdas de recursos resultantes da CIDE. Os recursos sero oriundos
do incremento de arrecadao decorrente da elevao em trs pontos
percentuais na tributao do ICMS sobre a gasolina, mantendo-se reduzida
a tributao do diesel visando evitar elevao nos custos dos transportes
pblicos de passageiros ou dos transportes de carga. Essa majorao
reduzir o impacto no preo final do produto, j que as variaes de
preo entre os postos por razes comerciais so muito mais relevantes e
superiores que esse percentual. (Art. 7 da Lei n 13.207/14 - c/c art. 16 da
Lei n 7.014/96).
1.3 Aes implementAdAs nA reA finAnceirA
sistemA integrAdo de plAneJAmento, contABilidAde e finAnAs
fiplAn
O ano de 2014 representou a continuidade da implantao do FIPLAN-BA, bem
como sua consolidao. Funcionalidades no implementadas em 2013 tiveram
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
20
sua concepo, desenvolvimento e implementao neste ano, destacando-se
o Cancelamento dos Restos a Pagar, Rotinas de Execuo dos Restos a Pagar,
Agrupamento e Descarte de Notas Fiscais, Apostila de Abertura, Prestao
de Contas dos Convnios e Arquivos Retornos dos Pagamentos pela Caixa
Econmica Federal.
O aprimoramento das rotinas de encerramento do exerccio (Relatrios de
Pendncias, Pr Inscrio de RP, Inscrio de RP, Apurao do Resultado, dentre
outras) permitiu maior controle em relao ao acompanhamento da concluso da
execuo oramentria, financeira e patrimonial, alm de uma melhor organizao
da sua situao contbil.
Em 2014 o sistema FIPLAN Gerencial WEB foi consolidado e as informaes
passaram a ser utilizadas de forma mais segura pelos gestores e
demandadores de informaes gerenciais. Outro ponto importante foi a
disponibilizao da Base de Dados Corporativa do Estado, BDCE-FIPLAN,
para diversos rgos ou entidades externos e internos. A integrao das
bases possibilita a utilizao das informaes contbeis ou no de forma
mais segura e consistente.
Neste ano foi dada uma ateno especial aos Relatrios Legais (Lei Federal
n 4.320/1964 e Lei Complementar Federal n 101/2000 LRF) buscando a sua
consolidao e aperfeioamento, bem como aos relatrios operacionais, sendo
alguns aprimorados e outros criados para facilitar a extrao de informaes do
sistema pelo usurio.
As aes de capacitao foram continuadas com forte apoio da Universidade
Corporativa do Servidor Pblico Unidade SEFAZ (UCS-SEFAZ), principalmente a
capacitao relativa s novas funcionalidades.
PRECATRIOS
A Emenda Constitucional n. 62, de 09 de dezembro de 2009, ao dar nova redao
ao art. 97 dos Atos das Disposies Constitucionais Transitrias (ADCT) instituiu o
Regime Especial de Pagamento de Precatrios, oferecendo aos entes devedores
a alternativa entre o pagamento em parcelas mensais com base em percentual da
receita corrente lquida ou em parcelas anuais no prazo de 15 (quinze) anos, com
base no saldo dos precatrios vencidos. O Estado da Bahia, por meio do Decreto
n 11.995, de 05 de maro de 2010, optou pelo regime de pagamento de parcelas
anuais, conforme previso constante do art. 97, 1, inciso II, do ADCT. Por esse
regime as parcelas vencidas anualmente devero ser depositadas at o ms de
dezembro.
O Decreto Estadual n 13.008, de 08 de julho de 2011, firmou a opo do
Estado da Bahia pela destinao do valor a ser depositado anualmente: uma
parcela correspondente a 50% dos recursos ser usada no pagamento de
acordos diretos com os credores, inclusive os realizados sob a orientao
dos Ncleos Auxiliares de Conciliao de Precatrios do Tribunal de Justia
e do Tribunal Regional do Trabalho 5 Regio, nos termos do 8 do art. 97
dos ADCT. A outra parcela de 50% ser aplicada em pagamentos pela ordem
cronolgica.
Em funo desta opo e considerando o saldo devedor de R$1.597.856.102,01,
foram depositados em 2014 recursos no montante de R$ 159.785.610,21, conforme
detalhamento descrito na Tabela 1.02.
Obedecendo o disposto na Emenda Constitucional n 62/2009, anualmente
feito o depsito da parcela devida. A evoluo dos valores depositados pode ser
vista na Tabela 1.03.
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Governo da Bahia
21
QUALIDADE DO GASTO PBLICO
Em 22/04/2014 foi implantada no ambiente de produo a verso 1.0.0 do
Sistema de Apropriao dos Custos Pblicos ACP que a verso integrada ao
novo Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanas do Estado
da Bahia FIPLAN e, por conseguinte, a sigla foi alterada para ACPF. A verso
disponibilizada atesta a adequada operao das funcionalidades de Cadastro,
Apropriao, Reapropriao e Regra de Apropriao.
O ACPF disponibiliza as liquidaes que foram registradas no FIPLAN desde o
exerccio 2013 e permite a apropriao de custos relativos a liquidaes que
ficaram eventualmente pendentes, bem como a reapropriao de liquidaes
apropriadas diretamente no FIPLAN.
Procurou-se manter no ACPF os cadastros originais do ACP relativos a unidades
de custo, regras de apropriao, e demais. Para isso, foram criadas tabelas de
relacionamento, inclusive com as novas codificaes utilizadas pelo FIPLAN
(subelemento de despesa, UO, UG etc.), evitando-se, sempre que possvel, o
retrabalho com novos recadastramentos.
Os servidores que utilizam o sistema foram chamados aos laboratrios da
Universidade Corporativa do Servio Pblico UCS unidade SEFAZ para co-
nhecimento e capacitao sobre os novos procedimentos trazidos pelo ACPF.
De acordo com a Diretoria de Tecnologia da Informao DTI, as vantagens do
novo Sistema ACPF Integrado ao FIPLAN, que foi desenvolvido com a tecnologia
C-Sharp e ASP NET, so as seguintes: maior usabilidade, mais segurana, melhor
desempenho, nova interface web, maior compatibilidade com os navegadores
atualizados e homologados pela Sefaz (Google Chrome, Mozila Firefox, Internet
Explorer 9 e superiores) e acesso por meio de dispositivos mveis como
smartphones e tablets.
Registre-se que o mdulo contbil-financeiro do FIPLAN foi implantado em 2013
contemplando os parmetros necessrios para o funcionamento do Sistema ACPF,
o que inclui a parametrizao de todos os subelementos de despesa para exigir,
ou no, a informao de unidade de custo. No caso de exigncia de unidade de
custo, os referidos cdigos so disponibilizados para preenchimento no momento
da liquidao no FIPLAN.
Tabela 1.03
tABelA 1.02 precAtrios - depsitos reAlizAdos em 2014
DISCRIMINAO TRIBUNAL DE jUSTIA TRIBUNAL DO
TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
SOMA
SALDO DEVEDOR ANTERIOR
1.611.713.902,62 145.927.809,60 0,00 1.757.641.712,22
pAgAmentos
Ordem cronolgica 73.259.722,85 6.633.082,26 - 79.892.805,11
Acordos pretritos 21.830.542,88 - - 21.830.542,88
Acordos futuros 51.429.179,96 6.633.082,26 - 58.062.262,22
totAl 146.519.445,69 13.266.164,52 - 159.785.610,21
FONTE: SEFAz/SAF/DEPAT/GEPRO
tABelA 1.03precAtrios: depsitos reAlizAdos A pArtir
dA emendA constitUcionAl n 62/2009
DATA BASE DE CLCULOVALOR
DEPOSITADO SALDO
Dezembro de 2010 1.348.692.480,59 98.528.432,04 1.250.164.048,55
Dezembro de 2011 1.354.436.340,60 103.894.434,30 1.250.541.906,30
Dezembro de 2012 2.044.642.841,44 188.772.015,83 1.855.870.825,61
Dezembro de 2013 2.285.690.545,68 190.458.734,27 2.095.231.811,41
Dezembro de 2014 1.757.641.712,22 159.785.610,21 1.597.856.102,01
FONTE: SEFAz/SAF/DEPAT/GEPRO
-
DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
22
Registrem-se, ainda, outras vantagens que a implantao do FIPLAN trouxe ao
sistema de custos:
z Registro das unidades de custo nas liquidaes de Restos a Pagar No
Processados trata-se de uma correo para o sistema de custo, vez que o
sistema de contabilidade anterior (SICOF) no contemplava essa possibilidade;
z Habilitao das unidades de custo da Dotao Oramentria tambm
uma correo, j que no sistema anterior, quando havia descentralizao, o
sistema disponibilizava as unidades de custo do rgo da execuo, o que
distorcia os custos da Executora.
A prxima verso do ACPF (2.0.0), que se encontra em desenvolvimento,
contemplar os principais Relatrios e Consultas Gerenciais, o que viabilizar
a retomada dos procedimentos de Gesto de Custos previstos no Decreto
14.211/2012, de 20/11/2012. Tambm est prevista para uma prxima verso as
integraes do ACPF aos sistemas corporativos geridos pela SAEB:
z Sistema Integrado de Recursos Humanos SIRH informaes sobre
custos de pessoal, que correspondem, em algumas secretarias, a mais de
80% dos custos totais;
z Sistema Integrado de Material, Patrimnio e Servios SIMPAS informaes
sobre o efetivo consumo de material a exemplo de medicamentos, material
de escritrio, material de informtica etc.;
z Sistema Integrado de Administrao de Patrimnio SIAP informaes
sobre depreciao de bens mveis (equipamentos, veculos e mobilirio).
Anteriormente, eram transferidos para o ACP os dados relativos aos gastos
com a aquisio de equipamentos, veculos e mobilirio, obtidos do SICOF,
que representam investimentos;
z Sistema de Controle Total de Frotas SAEB 2008 CTF informaes sobre
o consumo de combustvel dos veculos do Estado;
z Sistema de Controle de Bens Imveis SIMOV informaes sobre
depreciao de bens imveis.
Esclarea-se que essas integraes aos sistemas corporativos da SAEB j
operavam no antigo Sistema ACP, resultado de grande esforo e investimento
do Estado para automatizar a alimentao de dados, evitando-se digitaes
paralelas que implicam retrabalho e riscos de erro. Contudo, com a implantao
dos sistemas FIPLAN e ACPF, estas integraes devero ser adaptadas aos novos
sistemas, para continuarem operantes.
O aprimoramento do sistema de custos permitir ao Estado uma gesto mais
eficiente dos recursos do Tesouro medida que possibilitar um monitoramento
peridico do gasto, podendo corrigir tempestivamente os desvios. Ser uma
grande contribuio ao controle e qualidade do gasto.
SERVIO AUXILIAR DE INFORMAES PARA TRANSFERNCIAS
VOLUNTRIAS (CAUC)
Alm das transferncias constitucionais e legais a Unio disponibiliza para
as demais esferas de governo as transferncias voluntrias. Para se habilitar
a estas transferncias os entes federados devem estar adimplentes com
suas obrigaes fiscais e com as obrigaes referentes a transferncias
recebidas. Esta adimplncia tambm imprescindvel para contratao de
operao de crdito.
Visando facilitar o controle de adimplncia, foi institudo o Servio Auxiliar de
Informaes para Transferncias Voluntrias (CAUC) pela Instruo Normativa
-
Governo da Bahia
23
n 2, de 2 de fevereiro de 2012, que espelha informaes que estiverem disponveis
nos cadastros de adimplncia ou sistemas de informaes financeiras, contbeis
e fiscais, geridos pelo Governo Federal. um servio disponibilizado no site da
Secretaria do Tesouro Nacional STN.
Seu objetivo Simplificar a verificao, pelo gestor pblico do rgo ou entidade
concedente, do atendimento, pelo convenente e pelo ente federativo beneficirio
de transferncia voluntria de recursos da Unio, de treze das vinte e uma
exigncias estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei de Diretrizes
Oramentrias (LDO) e demais legislao aplicvel, ao reduzir a burocracia desse
processo e o volume de papis, e otimizar o arquivamento e espao fsico para guarda
de comprovantes, conforme stio da STN (http://www.stn.gov.br/web/stn/-/cauc).
O Estado da Bahia manteve sua regularidade jurdica, fiscal, econmico-financeira
e administrativa, e, consequentemente, adimplente com suas obrigaes
principais e acessrias, para que pudesse receber transferncias voluntrias
e contratar operaes de crdito. Para isso cumpriu uma srie de exigncias,
dentre outras: 1. Exerccio da Plena Competncia Tributria; 2. Aplicao Mnima
de Recursos na rea da Educao; 3. Aplicao Mnima de Recursos na rea
da Sade; 4. Regularidade Previdenciria; 5. Regularidade Perante a Fazenda
Pblica Federal; 6. Regularidade Quanto a Contribuies Previdencirias; 7.
Regularidade Quanto a Contribuies para o FGTS; 8. Regularidade em Relao
Adimplncia Financeira em Emprstimos e Financiamentos concedidos pela
Unio e administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN); 9. Regularidade
Perante o Poder Pblico Federal; 10. Regularidade Quanto Prestao de Contas
de Recursos Federais Recebidos Anteriormente, 11. Publicao do Relatrio
de Gesto Fiscal RGF; 12. Publicao do Relatrio Resumido da Execuo
Oramentria RREO; 13. Encaminhamento das Contas Anuais (Demonstrativos
Contbeis citados na Lei n 4.320/1964).
Para conquistar esta posio junto aos rgos federais, o Estado da Bahia desenvolveu
vrias aes, sob a coordenao da Superintendncia de Administrao Financeira
da Secretaria da Fazenda, interagindo com todos os rgos das administraes
direta e indireta e junto Receita Federal na Bahia, buscando sempre conhecer as
situaes que poderiam levar inadimplncia, para antecipar a soluo.
Por se tratar de uma questo nacional, foi criado em 19 de janeiro de 2012 o
Frum Interestadual de Regularidade Jurdica, Fiscal, Econmico-financeira e
Administrativa composto por gestores do CAUC de todas as Unidades Federativas,
cujo objetivo o intercmbio de informaes on line e participao em reunies
peridicas com representantes dos rgos pblicos federais e municipais para
troca de experincias e solues conjuntas.
Pela importncia desse Frum de Regularidade Fiscal, o Grupo de Gestores das
Finanas Estaduais GEFIN, que compe o CONFAZ, o acolheu durante sua
42 reunio ordinria realizada em novembro de 2014 e criou seu 14 grupo de
trabalho, o GT Regularidade Fiscal.
PROGRAMA DE REESTRUTURAO E AjUSTE FISCAL - PAF
O Programa de Reestruturao e Ajuste Fiscal PAF resultante de um acordo
entre a Unio e o Estado, firmado em dezembro de 1997, em consonncia com a
Lei no 9.496/97, tendo por objetivo o refinanciamento da dvida pblica estadual
junto ao Tesouro Nacional.
Esse contrato prev o monitoramento anual da situao financeira do Estado, pela
Secretaria do Tesouro Nacional STN, quando analisado o cumprimento das
metas e compromissos acordados para o exerccio anterior e pactuadas novas
metas para o trinio seguinte ltima reviso.
-
DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
24
CUMPRIMENTO DE METAS
A Misso da Secretaria do Tesouro Nacional STN esteve nos dias 30 e 31 de
julho do corrente ano na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, reunindo-
se com segmentos do executivo estadual para anlise do exerccio de 2013 e
para conhecer as proposies e perspectivas para os prximos anos. Aps o
exame de relatrios, documentos e projees, emitiu-se a Avaliao Preliminar
e, posteriormente, em 03 de novembro de 2014, a divulgao do Resultado da
Avaliao Final, sendo relacionados na Tabela 1.04 os resultados alcanados:
As metas so divididas em principais (1 e 2), e acessrias (3 a 6). Pelo acordo firmado, o
Estado obrigado a cumprir as metas principais, cujo descumprimento sujeita a sanes.
PROGRAMA PARA O TRINIO 2014-2016
Em 30 de dezembro de 2014, a verso final do Programa de Ajuste Fiscal
relativo ao trinio 2014-2016 foi assinada pelo Chefe do Poder Executivo
da Bahia e pelo Secretrio do Tesouro Nacional, onde foram pactuadas as
seguintes Metas, conforme Tabela 1.05.
tABelA 1.04 pAf - resUltAdo dA AvAliAo finAl
metA estABelecidA
resUltAdo AlcAnAdo
cUmprimento de metA
Meta 1: Relao Dvida Financeira/Receita Lquida Real 1,00 0,64 Sim
Meta 2: Resultado Primrio (2.854) milhes R$ 383 milhes Sim
Meta 3: Relao Despesa com Pessoal/Receita Corrente Lquida 60,00 % 55,17% Sim
Meta 4: Receita de Arrecadao Prpria R$ 16.774 milhes
R$ 18.284 milhes Sim
Meta 5: Despesas Correntes/Receita Lquida Real 38,51% 39,24% No
Meta 6: Relao Investimentos/Receita Lquida Real 26,31% 8,95% Sim
tABelA 1.05 pAf - metAs estABelecidAs pArA o trinio 2014/2016
2014 2015 2016
Meta 1: Relao Dvida Financeira/Receita Lquida Real 1,00 1,00 1,00
Meta 2: Resultado Primrio (R$) (2.550) milhes 68 milhes 813 milhes
Meta 3: Relao Despesa com Pessoal/Receita Corrente Lquida 60,00 % 60,00 % 60,00 %
Meta 4: Receita de Arrecadao Prpria (R$) 19.154 milhes 20.692 milhes 23.167 milhes
Meta 5: Despesas Correntes/Receita Lquida Real 41,50% 42,05% 42,24%
Meta 6: Relao Investimentos/Receita Lquida Real 21,02% 8,74% 3,60%
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Governo da Bahia
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notA 01 - ABrAngnciA institUcionAl dA Anlise
O Estado e suas entidades desempenham diversas funes sociais e econmicas.
Tais entidades de direito privado e pblico que compem o Oramento Fiscal
e Seguridade Social integram a Prestao de Contas do Governador, conforme
estabelece a Lei Complementar n 101/2000 e sua alterao.
Com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico
NBCASP e a Lei de Responsabilidade Fiscal LRF a prestao de contas deve
ser consolidada surgindo uma unidade de natureza econmica contbil com os
rgos e fundos da Administrao Direta do Poder Executivo, do Poder Legislativo
e do Poder Judicirio, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica, como tambm
algumas entidades que integram a Administrao Indireta, sendo 20 (vinte)
Autarquias, 7 (sete) Fundaes e 7 (sete) Empresas Estatais Dependentes.
As Empresas Estatais no Dependentes que recebem recursos do Estado
pela prestao de servio e sob a forma de participao acionria tm seus
patrimnios evidenciados nas Demonstraes Contbeis Consolidadas pelo valor
da respectiva participao.
notA 02 - principAis diretrizes contBeis e ApresentAo dAs demonstrAes contBeis
2.1 principAis diretrizes contBeis
O Estado da Bahia, ao longo deste exerccio, vem aprimorando o novo Sistema
Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanas do Estado da Bahia
FIPLAN, que trouxe desde 2013 a integrao em um s sistema das funes de
Planejamento, Contabilidade e Finanas, e possibilitou a implantao no Plano de
Contas Aplicado ao Setor Pblico PCASP (Plano de Contas Nacional), iniciando
processo de adequao da Contabilidade do Estado s Novas Normas de
Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico NBCASP.
Cabe salientar que o objetivo maior das demonstraes consolidadas
apresentar, como j foi mencionado, em uma nica entidade contbil, sua
real situao oramentria, financeira, patrimonial e de resultado do Estado
constitudo de vrias entidades interligadas, eliminando os saldos de transaes
e de participaes entre entidades que formam a unidade de natureza
econmico-contbil.
2. NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES CONTBEISCONSOLIDADAS DO ESTADO DA BAHIA EM 31 DE DEzEMBRO DE 2014
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
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A Contabilidade do Estado vem sendo executada por meio do FIPLAN, sob a gesto da
Diretoria da Contabilidade Pblica da Superintendncia de Administrao Financeira da
Secretaria da Fazenda SEFAZ/SAF/DICOP que consolida os Balanos e Demonstrativos
das Unidades. A escriturao est mantida em registros permanentes, de acordo com
as prticas contbeis adotadas no Brasil, em observncia s disposies contidas na
Lei n 4320/64, alm de incorporarem as mudanas introduzidas por intermdio da
Lei Complementar n 101/2000 e Resolues do Conselho Federal de Contabilidade
complementadas pelas orientaes contidas nos normativos da Secretaria do Tesouro
Nacional, considerando as competncias a esta atribudas pela Lei Complementar n
101/2000, por se tratar do rgo Central do Sistema de Contabilidade Federal.
Embora a Portaria STN n 700/2014, de 10 de dezembro de 2014 estabelea o
prazo do final do exerccio de 2014 para a adoo do Plano de Contas Aplicado
ao Setor Pblico PCASP e das Demonstraes Contbeis Aplicadas ao Setor
Pblico DCASP, as demonstraes aqui apresentadas j esto de acordo com as
novas diretrizes contbeis desde o exerccio de 2013, ainda que parcialmente. As
demais mudanas de critrios estabelecidas pela NBCASP esto sendo inseridas
gradualmente e j constam de cronograma programado para 2015.
2.1.1 principAis fontes de critrio
Para elaborao destas Demonstraes, foram observados os dispositivos legais:
a) A Lei Federal n 4.320/64, que estatui normas de Direito Financeiro para
elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos
Municpios e do Distrito Federal;
b) A Lei Complementar Federal n 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal,
estabelece que as demonstraes contbeis compreendero, isolada e conjuntamente,
as transaes e operaes da cada rgo, fundo ou entidade da administrao direta,
autarquia e fundao pblica, inclusive empresa estatal dependente;
c) A Lei Estadual n 2.322/66, que disciplina a administrao financeira, patrimonial
e de material do Estado da Bahia;
d) O Decreto Estadual n 7.921/2001, que aprova o Regimento da Secretaria da
Fazenda, e este que estabelece a competncia da Diretoria da Contabilidade
Pblica DICOP, da Superintendncia de Administrao Financeira SAF, da
Secretaria da Fazenda, para elaborar o Balano Consolidado, os Anexos exigidos
pela Lei n 4.320/64 e os relatrios da execuo oramentria, financeira e
patrimonial;
e) As Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da Secretaria do
Oramento Federal (SOF), que padronizam os procedimentos contbeis e
oramentrios nos trs nveis de governo, conforme estabelece o art. 50 da Lei
Complementar n 101, de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal;
f) As Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico NBCASP,
que estabelecem procedimentos e prticas contbeis adotados na elaborao e
divulgao das demonstraes contbeis, com o objetivo de fornecer aos usurios
informaes sobre os resultados alcanados e os aspectos de natureza oramentria,
econmica, financeira e fsica do patrimnio da entidade do setor pblico e suas
mutaes, em apoio ao processo de tomada de deciso; a adequada prestao de
contas; e o necessrio suporte para a instrumentalizao do controle social; e
g) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico MCASP, que orienta
a execuo oramentria, financeira, patrimonial e contbil nos trs nveis de
governo, publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
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Governo da Bahia
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2.1.2 - ApresentAo de dAdos
Os dados destes Relatrios esto apresentados em valores nominais, exceto nos
tpicos em que foram indicados ndices de atualizao monetria especficos.
2.1.3 - regime de escritUrAo
As entidades governamentais aplicam o regime de competncia para o registro
das transaes, evidenciado por meio das contas de Variaes Patrimoniais
Aumentativas (Receitas) e Variaes Patrimoniais Diminutivas (Despesas).
Ressalte-se que a contabilizao de algumas Variaes Patrimoniais Aumentativas
compromete o regime de competncia plena, a exemplo do Imposto Sobre
Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS. Essa
situao atpica ocorre em funo da informao do Fato Gerador desse tributo
s conhecido pelo Estado a partir da informao prestada pelo contribuinte
no perodo subsequente sua ocorrncia. Uma alternativa para correo dessa
distoro a utilizao das informaes constantes no Sistema Pblico de
Escriturao Digital SPED.
Ademais, o modelo do Demonstrativo de Variaes Patrimoniais estabelecido
pela Unio no confronta as Receitas versus Despesas do mesmo perodo.
2.1.4 - converso em moedA estrAngeirA
A moeda funcional das entidades individual o Real. Os efeitos nas Mudanas nas
Taxas de Cmbio e Converso de Demonstraes Contbeis, todas as operaes
realizadas na moeda estrangeira, so convertidas na moeda funcional mediante a
utilizao da taxa de cmbio, nas datas de cada transao, e liquidadas a valores
de mercado no fechamento das divisas.
Os ganhos e perdas com variao cambial na aplicao das taxas de cmbios sobre
os ativos e passivos so reconhecidos como Variaes Aumentativas e Diminutivas.
2.1.5 Uso de estimAtivAs
Na elaborao das Demonstraes Contbeis de acordo com as prticas
contbeis requer que a Administrao faa estimativas que afetam os valores
apresentados nas mesmas e, em decorrncia disso, os resultados efetivos
podero ser diferentes de tais estimativas. Foram estimadas Variao Patrimonial
Aumentativa e Diminutiva.
2.1.6 AJUstes de exerccios Anteriores mUdAnA de
critrio
Nesse exerccio, as entidades reconheceram na escriturao contbil ajustes
de exerccios anteriores decorrente de fatos contbeis ocorridos em perodos
anteriores e no reconhecidos nas datas oportunas no grupo de conta do
Patrimnio Liquido Ajustes de Exerccios Anteriores, ou seja, no afetando o
resultado do exerccio.
2.1.7 estrUtUrA do plAno de contAs AtUAl
O Plano de Contas do Estado segue padronizao nacional, tendo sua estrutura de
contas composta por oito classes: Ativo, Passivo, Variaes Patrimoniais Aumentativas,
Variaes Patrimoniais Diminutivas, Controles da Aprovao e Execuo do
Planejamento e Oramento, Controles Devedores e Controles Credores.
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DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
28
Na consolidao das Demonstraes Contbeis, os saldos de transaes
intraoramentrias (fiscal e de seguridade social) foram excludos.
A) ATIVO CIRCULANTE
A.1) Caixa e Equivalentes de Caixa
Compreende dinheiro em caixa, depsitos bancrios, investimentos de curto
prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de at trs meses e com risco
insignificante de mudana de valor. Os juros, a atualizao monetria e a variao
cambial, quando aplicveis, so reconhecidas no resultado quando incorridos.
Foram excludos os saldos de transaes intraoramentrias (fiscal e de seguridade
social) a exemplo da conta escritural da Conta nica do Poder Executivo Estadual
(1.1.1.1.2.01.01.00 Limite de Saque com Vinculao de Pagamento) que monta
o valor de R$ 1.142.496.762,20 . Essa rubrica representa os valores j liberados
s unidades descentralizadas ou ainda em poder do Tesouro Estadual que, no
entanto, ainda no saram do caixa.
A.2) Crditos a Curto Prazo
Compreende direitos a receber de diversas origens realizveis no curso
do exerccio social subsequente. Foram avaliados pelo valor de realizao,
considerando os crditos tributrios, os valores a receber por fornecimento
de bens, servios, dvida ativa, emprstimos e financiamentos concedidos
e as Transferncias da Unio, a exemplo de parte da cota do Fundo de
Participao dos Estados FPE, Contribuio de Interveno no Domnio
Econmico CIDE e Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, pelo
Regime da Competncia, tendo como contrapartida a conta Variao
Patrimonial Aumentativa VPA.
Tambm desta rubrica devem ser excludas, para anlise, os valores
intraoramentrios, Oramento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) no valor total
de R$ 448.291.074,68. Esses direitos so oriundos de transaes ocorridas entre
partcipes inclusos no OFSS.
A.3) Estoque
Compreende o valor dos bens adquiridos, produzidos ou em processo de
elaborao pela entidade com o objetivo de venda ou utilizao prpria no curso
normal das atividades. Os bens de consumo do Estado, das Autarquias, das
Fundaes esto avaliados pelo preo mdio mvel das compras estocadas, em
31 de dezembro de 2013, exceto das Empresas Estatais Dependentes que podem
utilizar outro critrio de avaliao de estoque.
A.4) Variaes Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente
Compreende basicamente a despesas pagas antecipadas de servios prestados
com assinaturas de jornais, revistas, seguros entre outras cujos servios a serem
prestados decorrero no exerccio seguinte, no montante de R$ 974.481,40.
B) ATIVO NO CIRCULANTE
B.1) Realizvel a Longo Prazo
Compreende direitos a receber de diversas origens realizveis aps termino
do exerccio seguinte, foram avaliados pelo valor de realizao, considerando
os crditos tributrios, os valores a receber por fornecimento de bens, servios,
divida ativa, emprstimos e financiamentos concedidos, tendo como contrapartida
a conta Variaes Aumentativa VPA.
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Governo da Bahia
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A Dvida Ativa Tributria da Administrao Direta est avaliada pelo valor de
recebimento, atualizado at 31 de dezembro de 2014.
B.1.1) Provises
A Proviso para Dvida Ativa foi constituda em funo de evidncia objetiva de
que o Estado no receber todos os valores devidos de acordo com as condies
dos valores originais e atualizados a receber. A proviso foi constituda com base
nas disposies da Parte III Procedimentos Contbeis Especficos, do MCASP,
5 Ed. utilizando a metodologia baseada no histrico de recebimentos passados.
O valor dos Crditos de Longo Prazo atualizados pelo valor da citada proviso
podem ser evidenciados da seguinte forma:
CRDITOS DE LONGO PRAZO AJUSTADO R$ 780.085,647,64
TOTAL DOS CRDITOS DE LONGO PRAZO R$ 12.735.650.674,44
(-) AJUSTES DE PERDAS DE CRDITOS
A LONGO PRAZO(R$ 11.955.565.026,80)
B.2) Investimentos
Compreende as participaes permanentes em outras sociedades, bem como
os bens e direitos no classificveis no Ativo Circulante nem Ativo Realizvel a
Longo Prazo quando no se destinam manuteno da atividade da entidade. As
empresas estatais no dependentes foram avaliadas, em 31 de dezembro de 2014,
com base no mtodo da Equivalncia Patrimonial, considerando o valor percentual
de participao do investimento em relao ao patrimnio lquido dessas empresas.
Alm de obedecer ao estabelecido nas Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicada ao Setor Pblico elaboradas no mbito do Conselho Federal de
Contabilidade CFC (NBC T 16.10, aprovada pela Resoluo 1.137 de 21 de novembro
de 2008) e na Instruo CVM (N 247, de 27 de maro de 1996), a avaliao das
participaes societrias, relativas s Empresas Estatais no Dependentes, pelo
mtodo da equivalncia patrimonial proporciona uma confiabilidade slida das
informaes relativas aos grupos do Ativo No Circulante, Passivo e Resultado
Patrimonial.
B.3) Imobilizado
Compreende o valor da aquisio ou incorporao de bens mveis, imveis e
outros destinados a manuteno das atividades da entidade ou exerccio com
essa finalidade e deduzidos pela depreciao acumulada. Os Bens Imveis esto
sendo reavaliados no Sistema de Controle de Bens Imveis gerenciado pela
Secretaria de Administrao.
Os valores apresentados nas rubricas Bens Mveis Alienados a Desincorporar
no valor de R$ 1.128.088,29 e Bens Imveis Alienados a Desincorporar
R$ 13.776.923,76 representam o resultado da alienao de bens que ainda esto
pendentes de baixa na conta original que evidencia o bem alienado. Essas contas
retificam o valor do Imobilizado.
C) PASSIVO CIRCULANTE
C.1) Obrigaes Trabalhistas, Previdencirias, Obrigaes Fiscais, Precatrios e
Fornecedores a Pagar a Curto Prazo Mudana de Critrio
Compreende as obrigaes conhecidas e estimadas que tenham prazos
estabelecidos ou esperados at o termino do exerccio seguinte. A partir
da implantao do FIPLAN em 2013 e em da obedincia as novas Normas de
-
DEMONSTRAES CONTBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCCIO 2014
30
Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico NBCASP, as obrigaes conhecidas
passaram a ser registradas independente do empenho da despesa, tendo como
contrapartida a conta de Variao Patrimonial Diminutiva VPD.
Essa mudana de critrio contbil viabiliza que as obrigaes do Estado, antes
s reconhecidas contabilmente em concomitncia com o processo oramentrio
da despesa, possam ser reconhecidas no momento da ocorrncia do seu fato
gerador, enfatizando assim o Princpio da Oportunidade e da Competncia que
destacam a importncia da integridade e da fidedignidade dos registros contbeis
dos atos e dos fatos que afetem ou possam afetar o patrimnio da entidade pblica
desassociadas tramitao das aes de execuo oramentrias do Ente.
D) PASSIVO NO CIRCULANTE
D.1) Financiamento e Emprstimo, Obrigaes Trabalhistas e Previdencirios e
Precatrios
Compreende as obrigaes conhecidas e estimadas que tenham prazos
estabelecidos ou esperados aps o termino do exerccio seguinte. Avaliadas por
seus saldos credores acrescidos dos juros de competncia de cada obrigao. No
caso da Dvida Externa, apurou-se o equivalente em moeda estrangeira, que foi
convertida para o real pela cotao de fechamento do dia 31 de dezembro de 2014.
D.1.1) ) Provises
A Proviso reconhecida no Balano quando as entidades possuem obrigaes
legais ou constitudas como resultado de um evento passado, e provvel que um
recurso econmico seja requerido para saldar as obrigaes. Neste item destacam-
se as Provises Matemticas Previdencirias que somam R$ 139.175.001.783,63.
E) PATRIMNIO LQUIDO
E.1) Patrimnio Social e Capital Social
Compreende o valor residual dos Ativos depois de deduzidos todos passivos do Estado,
das autarquias, fundaes e fundos, exceto das Empresas Estatais Dependentes em
funo da no incluso de todas as operaes contbeis que afetam o patrimnio.
Os ajustes citados no item 2.1.6 so apresentados nesse grupo. Foram procedidos
ajustes no montante de R$ 132.775.868.532,05 (cento e trinta e dois bilhes
setecentos e setenta e cinco milhes, oitocentos e sessenta e oito mil, quinhentos
e trinta e dois reais e cinco centavos).
2. 2 ApresentAo dAs demonstrAes contBeis
a - BaLaNO ORaMENtRIO
A.1 O Resultado do Balano Oramentrio Demonstra um supervit no valor de
R$1.624.692.043,69. Ressalte-se o impacto da Receita e Despesa Oramentria
classificadas como No Efetivas, no Resultado Oramentrio e as suas
repercusses quanto afetao patrimonial, a exemplo da Receita de Operao
de Crdito realizada no exerccio no valor de R$ 1.422.045.632,97 que influenciou
positivamente o resultado oramentrio embora se trate de um fato permutativo
no tocante aos aspectos patrimoniais.
Os Oramentos Fiscal e da Seguridade Social foram executados considerando as
receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas, conforme
estabelece o art. 35 da Lei no 4320/64, escrituradas atravs das contas de controle
oramentrio, classes 5 e 6 no PCASP-BA.
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Governo da Bahia
31
A.2 Despesas Liquidadas no Exerccio Do total da despesa liquidada,
no montante de R$ 36.006.349.216,35 foram pagas R$ 35.669.666.969,75,
equivalentes a 99,06%.
A.3 O Supervit Oramentrio apresentado no Anexo I da Lei no 4.320/64 no
valor de R$ 1.623.385.778,54 difere daquele apresentado no Anexo 12 (Balano
Oramentrio) no valor de R$ 1.624.692.043,69 em funo daquele conter valores
do resultado intraoramentrio e este no. O valor do resultado intraoramentrio
de R$ 1.306.265,15 negativo .
B - BALANO FINANCEIRO
B.1 Resultado do Balano Financeiro Demonstra um supervit financeiro de
R$ 1.020.472.937,76 apurado da seguinte forma:
Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa do Exerccio de 2013 R$ 5.547.345.271,37
(-) Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa do Exerccio de 2014 R$ 6.567.818.209,13
Supervit do Balano Financeiro R$ 1.020.472.937,76
C - DEMONSTRATIVO DAS VARIAES PATRIMONIAIS
C.1 Resultado Econmico do Exerccio O Dficit registrado no exerccio no
montante R$ 16.411.591.849,99 foi influenciado de forma relevante pela inscrio
das Provises Matemticas de Benefcios Concedidos e a Conceder do Fundo
Financeiro da Previdncia Social dos Servidores Pblic