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Rua Desembargador Motta, 1499 80420-164 Curitiba PR 41 3324-5336 [email protected] www.bachmann.com.br Glossário Indicadores Bachmann para Celulose e Papel 12 de dezembro de 2012

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Rua Desembargador Motta, 1499 80420-164 Curitiba PR 41 3324-5336 [email protected] www.bachmann.com.br

Glossário Indicadores Bachmann para Celulose e

Papel

12 de dezembro de 2012

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Objetivo Este é um documento de referência, com os termos usados nos Indicadores Bachmann para Celulose e Papel, para uniformizar os conceitos e facilitar a interpretação dos resultados dos levantamentos de benchmarks.

Considerações O documento apresenta os conceitos adotados nos relatórios e identidades dos indicadores utilizados nas comparações de fábricas de celulose e papel realizadas no programa “Benchmarking de fábricas de Celulose e Papel”, pois ainda não existe uma linguagem comum e padronizada para os termos usados na mensuração do desempenho.

Para facilitar a consulta, os verbetes são apresentados em ordem alfabética. Os termos em negrito destacam os indicadores ou os parâmetros usados nas identidades dos Indicadores de Celulose e Papel padronizados pelo programa. Os termos sublinhados têm uma definição dada neste documento.

Tópicos muito específicos de um determinado indicador, como tabelas de conversão, não foram incluídos, mas aparecem nas identidades dos indicadores.

O Programa O Programa “Benchmarking de fábricas de Celulose e Papel” tem a finalidade de oferecer às empresas referências atualizadas sobre os principais indicadores da indústria.

A edição de 2011 do levantamento (dados de 2010) apresentou os dados de 15 linhas de fibras, de 11 fábricas de celulose, e de 39 máquinas de 20 fábricas de papel. A amostra totalizou 6.068.134 tsa, o que corresponde a 43,2% da produção brasileira total de celulose e 2.654.294 t de papel, correspondendo a 27,2% da produção nacional.

O mesmo relatório apresentou os resultados de mais de 40 métricas, como: Utilização, Consumo Específico de Madeira, Geração de Resíduos Sólidos e Eficiência de Máquina, entre outras.

Os resultados apresentados permitem a comparação entre as organizações e incentivam a busca de melhores resultados.

Conheça os indicadores em www.bachmann.com.br/website/idcp.htm

O Benchmarking de Fábricas de Celulose e Papel oferece às empresas uma referência sobre a situação dos principais indicadores da indústria.

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Convenção Um conjunto significativo de indicadores é calculado por meio de relações entre as diferentes utilizações do tempo dos equipamentos ou dos trabalhadores. Outras métricas se baseiam nas proporções entre as perdas. Os diagramas a seguir facilitam a compreensão destes indicadores, por permitir distinguir como os recursos são considerados nos cálculos.

Diagrama 1 – Distribuição da Produção (em massa)

Produção acabada

Perdas após a enroladeira Perdas antes da enroladeira

 

Produção bruta

 

Perdas devidas à velocidade, gramatura

ou qualidade.

Outras perdas (1)

             Produção de referência

Nota: 1 - Estas perdas dividem-se em dois grupos: a. Devidas às quebras e paradas operacionais controláveis pelas equipes de operação e manutenção. São avaliadas pela Eficiência de Tempo. b. Devidas às paradas não controláveis pelas equipes de produção e manutenção, como: greves, faltas de pedido, etc. São avaliadas pela Disponibilidade Operacional.

Diagrama 2 – Distribuição dos tempos, hora

Tempo de Produção Tempo sem produção

Tempo disponível máximo,

para a produção e a manutenção Tempo perdido por causas

externas

Tempo calendário

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Diagrama 3 – Relação entre os componentes de custo de manutenção, Real

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Diagrama 4 – Relação entre os indicadores para máquinas de papel

Glossário ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel.

Acidente com afastamento – É aquele cuja gravidade impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou do qual resulte incapacidade permanente.

Acidente do trabalho – É a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão. (NBR14280)

Acidente de trajeto – É o acidente do trabalho ocorrido no trajeto residência – trabalho – residência. (MTE)

Acidente do trabalho típico – É o que ocorre no exercício de atividades profissionais a serviço da empresa. (MTE)

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Acidentes por Milhão de Quilômetros (ID-SS-06) - É o número de acidentes por milhão de km rodados no período.

Acidente sem afastamento – é aquele cuja gravidade não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente e do qual não resulte incapacidade permanente. (MTE)

ADT – Air Dried Ton (o mesmo que tsa).

Água consumida – quantidade total de água fresca (comprada ou retirada de rios, lagos e poços) alimentada no processo, inclusive nas utilidades, no período considerado, em m3.

Nota: Águas recicladas internamente à fábrica (água branca, recuperada, etc.) não devem ser incluídas.

Usado no cálculo do Consumo Específico de Água (Celulose) (ID-MA-01)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Água (Papel) (ID-MA-02)

Água evaporada – é a quantidade de água retirada do licor preto, no evaporador de múltiplos efeitos, em toneladas.

Usado no cálculo da Eficiência na Evaporação do Licor Preto (ID-RE-07)

Álcali ativo (AA) – quantidade de produtos químicos ativos (NaOH e Na2S) no licor branco, expressa em toneladas de NaOH equivalente.

Nota: O álcali ativo corresponde a soma das alcalinidades, no licor de cozimento, provenientes da presença de hidróxido de sódio (NaOH) e sulfeto de sódio (Na2S) no processo sulfato ou hidróxido de sódio no processo soda.

Usado no cálculo da Produção Específica de Álcali Ativo na Caustificação (ID-RE-04)

Antraquinona – É um composto orgânico sintético (fórmula C14H8O2, peso molecular 208 g/molécula grama e densidade aproximadamente igual a 1,44 g/cm3), usado na indústria de celulose como catalisador nos processos alcalinos de cozimento dos cavacos de madeira. Sua principal função é acelerar as reações de remoção da lignina da madeira. (Celso Foelkel)

AOX - Halogênios orgânicos adsorvíveis em carbono ativado.

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Apara préconsumo - material desviado do fluxo de resíduos durante um processo de manufatura. Exclui-se a reutilização de materiais, tais como retrabalho, retrituração ou sucata, gerados em um processo e capazes de serem reaproveitados dentro do mesmo processo que o gerou. (Norma ABNT NBR ISO 14021)

Apara pós-consumo – material gerado por domicílios ou por instalações comerciais, industriais e institucionais, como usuários finais do produto, e que já não pode mais ser usado para o fim ao qual se destina. Isto inclui devoluções de material da cadeia de distribuição. (Norma ABNT NBR ISO 14021)

BAT (Best Available Tecnique) – Melhor tecnologia disponível.

BEKP – Polpa kraft de eucalipto branqueada. O mesmo que Polpa kraft hardwood branqueada

BHKP – Bleached hardwood kraft pulp. O mesmo que Polpa kraft de eucalipto branqueada.

BKP – Bleached kraft pulp. O mesmo que Polpa kraft branqueada (Hard e softwood).

BSKP – Bleached softwood kraft pulp. O mesmo que Polpa kraft de pinus branqueada.

Benchmark - Organização, processo, produto ou resultado considerado o melhor da classe. (FNQ)

Benchmarking – É o nome genérico dado aos processos de aprendizado que buscam identificar, compreender e aproveitar os resultados e as boas práticas de outras áreas ou organizações. (Bachmann & Associados)

Benchmarking de Desempenho – Processo de comparação específica de desempenho em indicadores selecionados visando, fundamentalmente, à determinação do desempenho da organização em relação a referenciais pertinentes, previamente selecionados. (FNQ)

Cal queimada – quantidade de cal útil produzida, na etapa de calcinação, no forno de cal, em toneladas.

Usado no cálculo da Produção Específica de Cal (ID-RE-05)

Celulose – quantidade total de celulose produzida no período considerado, em tsa.

Usado no cálculo da Produção Específica da Máquina de Secagem (ID-CL-08)

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Celulose para venda – quantidade total de celulose para venda, produzida no período considerado, em tsa.

Usado no cálculo da Consumo Específico de Cloro Ativo (ID-CL-04)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Vapor no Secador (ID-CL-06)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Água (Celulose) (ID-MA-01)

Usado no cálculo do Volume Específico de Efluentes (Celulose) (ID-MA-03)

Usado no cálculo da Geração de Resíduos Sólidos (ID-MA-05)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Energia Elétrica (ID-MA-06)

Usado no cálculo da Emissão Específica de Enxofre Reduzido Total (ID-MA-07)

Usado no cálculo dos Sólidos secos queimados na caldeira (ID-RE-01)

Usado no cálculo da Produção Específica de Álcali Ativo na Caustificação (ID-RE-04)

Usado no cálculo da Produção Específica de Cal (ID-RE-05)

Usado no cálculo da Taxa de Acidentes por Milhão de Toneladas (ID-SS-05)

Celulose produzida – Quantidade de celulose produzida no digestor no período considerado, em toneladas de celulose seca ao ar (tsa).

Usado no cálculo dos Sólidos Secos Gerados no Cozimento (ID-CL-01)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Madeira (ID-CL-02)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Vapor no Cozimento (ID-CL-05)

Chemi-Thermo Mechanical Pulp (CTMP) – Pasta Mecânica Termoquímica.

Consumo Específico de Água (celulose) (ID-MA-01) - Consumo específico de água na produção de celulose.

Consumo Específico de Água (papel) (ID-MA-02) - Consumo específico de água na produção de papel.

Consumo Específico de Cloro Ativo (ID-CL-04) - Consumo específico de agentes oxidantes no branqueamento de celulose, expresso como cloro ativo.

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Consumo Específico de Energia Elétrica (ID-MA-06) - Consumo específico de energia elétrica na produção de celulose e papel.

Consumo Específico de Madeira (ID-CL-02) - Consumo específico de madeira sem casca na produção de celulose.

Consumo Específico de Vapor no Cozimento (ID-CL-05) - Consumo específico de vapor no cozimento da celulose.

Consumo Específico de Vapor no Secador (ID-CL-06) - Consumo específico de vapor usado no secador de celulose.

Contratados – Refere-se ao pessoal de terceiros (empresas contratadas). O mesmo que “Terceirizados” ou “Pessoal terceirizado”.

Custo de Manutenção em Paradas (relação) (ID-MT-24) - É o custo total das atividades de manutenção e preservação das unidades feitas em paradas gerais, expresso como percentual do Custo Total de Manutenção - CTM. (ver diagrama 3)

Custo de Manutenção em Rotina (específico) (ID-MT-11) - É o custo das atividades de manutenção de rotina e preservação das unidades de produção e utilidades, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo de Manutenção Terceirizada (relação) (ID-MT-23) - É o custo das atividades de manutenção e preservação das unidades feita por pessoal terceirizado, tanto em rotina quanto em paradas gerais, expresso como percentual do Custo Total de Manutenção - CTM. (ver diagrama 3)

Custo de Manutenção Terceirizada em Paradas (específico) (ID-MT-15) - É o custo das atividades de manutenção em paradas gerais feita por pessoal terceirizado, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo de Manutenção Terceirizada em Rotina (específico) (ID-MT-14) - É o custo das atividades de manutenção de rotina feita por pessoal terceirizado, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

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Custo de Pessoal Próprio de Manutenção (específico) (ID-MT-19) - É o custo do pessoal próprio de manutenção, tanto de rotina quanto de parada geral, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo Próprio de Manutenção em Paradas (específico) (ID-MT-18) - É o custo das atividades de manutenção em paradas gerais feita por pessoal próprio, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo Próprio de Manutenção em Rotina (específico) (ID-MT-17) - É o custo das atividades de manutenção de rotina feita por pessoal próprio, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo Próprio de Materiais de Manutenção (específico) (ID-MT-20) - É o custo dos materiais necessários para manter o valor e as condições de produção da planta, utilizados tanto na manutenção de rotina quanto de parada geral. (ver diagrama 3)

Custo Próprio de Materiais de Manutenção em Paradas (específico) (ID-MT-22) - É o custo dos materiais necessários para manter o valor e as condições de produção da planta, utilizados nas paradas gerais. (ver diagrama 3)

Custo Próprio de Materiais de Manutenção em Rotina (específico) (ID-MT-21) - É o custo dos materiais necessários para manter o valor e as condições de produção da planta, utilizados na manutenção de rotina. (ver diagrama 3)

Custo Próprio Total de Manutenção (específico) (ID-MT-16) - É o custo decorrente das atividades de manutenção e preservação das unidades feita por pessoal próprio, tanto de rotina quanto de parada geral, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo Total de Manutenção (específico) (ID-MT-10) - É o custo decorrente das atividades de manutenção e preservação das unidades, tanto de rotina quanto de parada geral, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Custo Total de Manutenção em Paradas (específico) (ID-MT-12) - É o custo das atividades de manutenção de parada e preservação das unidades de produção e utilidades, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

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Custo Total de Manutenção Terceirizada (específico) (ID-MT-13) - É o custo das atividades de manutenção e preservação das unidades feita por pessoal terceirizado, tanto em rotina quanto em paradas gerais, por tonelada de produto. (ver diagrama 3)

Definição operacional – É uma descrição que atribui significado a um conceito aplicado em determinada circunstância. Ex.: O conceito de “limpo” é diferente em um escritório e em um hospital, exigindo uma “definição operacional”.

DD (Dias debitados) – dias que se debitam, por incapacidade permanente ou morte. Este número é obtido nas tabelas que acompanham a norma NBR 14280.

Usado no cálculo da Taxa de Gravidade (ID-SS-03)

Disponibilidade (Máquina de Papel) (ID-MT-01) - É a fração de tempo em que a máquina de papel ficou à disposição da operação.

Disponibilidade Operacional (ID-MP-01) - É a fração do tempo em que a máquina de papel pode ser disponibilizada para uso, depois de descontados os tempos perdidos por causas externas (paradas por causas que extrapolam a responsabilidade do pessoal de produção e manutenção). (ver diagrama 4)

Usado no cálculo da Eficiência Global (ID-MP-06)

DP (Dias Perdidos) – dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de lesão pessoal, exceto o dia do acidente e o dia da volta ao trabalho, ocorridos dentro do mês onde ocorreu o acidente.

Usado no cálculo da Taxa de Gravidade (ID-SS-03)

DT (Dias Transportados) – dias corridos de afastamento do trabalho, em meses posteriores àquele onde ocorreu o acidente, caso o acidentado não tenha retornado ao trabalho dentro do mesmo mês em que o acidente ocorreu. Esses dias são computados até o limite de 1 (um) ano da data do acidente.

Usado no cálculo da Taxa de Gravidade (ID-SS-03)

Duração da Campanha – período de produção entre paradas gerais consecutivas para manutenção programada, em dias. Ignora as pequenas paradas para manutenção corretiva, por falta de pedidos, etc.

Usado no cálculo da Duração de Campanha (Máquina de Papel) (ID-MT-02)

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Duração de Campanha (Máquina de Papel) (ID-MT-02) - É o tempo de produção, entre paradas gerais consecutivas para manutenção programada.

Eficiência de Caustificação (ID-RE-06) - É a relação percentual entre a quantidade de NaOH e as quantidades de NaOH + Na2CO3, no licor branco para o cozimento.

Eficiência de Máquina (ID-MP-05) - A Eficiência de Máquina é o produto da Eficiência de Tempo (Et) pela Eficiência de Produção (EP). (ver diagrama 4)

Eficiência de Produção (ID-MP-04) - É a relação, expressa percentualmente, entre a Produção Bruta obtida e a Produção de Referência da máquina de papel, calculada tomando como base o tempo de produção. (ver diagrama 4)

Usado no cálculo da Eficiência de Máquina (ID-MP-05)

Usado no cálculo da Eficiência Global (ID-MP-06)

Eficiência de Tempo (ID-MP-03) - É o percentual do tempo de produção (tp), em relação ao tempo disponível para produção. (ver diagrama 4)

Usado no cálculo da Eficiência de Máquina (ID-MP-05)

Usado no cálculo da Eficiência Global (ID-MP-06)

Eficiência Global (ID-MP-06) - A eficiência global mede o desempenho completo da linha (cuja cabeça é a máquina), levando em conta todos os aspectos que a influenciam. (ver diagrama 4)

Eficiência na Evaporação do Licor Preto (ID-RE-07) - É a quantidade de água retirada do licor preto pelo vapor vivo utilizado no evaporador.

Embalagens – quantidade total de embalagens e sacos de papel para venda, produzida no período considerado, em toneladas.

Usado no cálculo da Taxa de Acidentes por Milhão de Toneladas (ID-SS-05)

Emissão Específica de Enxofre Reduzido Total (ID-MA-07) - Quantidade de enxofre reduzido total (ERT) emitida por tonelada de produto, na fabricação de celulose e papel, expresso na forma de SO2.

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Empregados – são as pessoas contratadas sob o regime da CLT e pertencentes ao quadro permanente da empresa.

Energia consumida – quantidade total de energia elétrica consumida na fábrica (comprada + produzida internamente - vendida) no período considerado, em kWh.

Usado no cálculo do Consumo Específico de Energia Elétrica (ID-MA-06)

Enxofre Reduzido Total (equivalente de SO2) – quantidade de Enxofre Reduzido Total (ERT) liberada para a atmosfera no período, apresentada como kg de SO2. Também é denominado de TRS.

Usado no cálculo da Emissão Específica de ERT (ID-MA-07)

Esemiacabado final – estoque de semiacabado, no final do período, em toneladas.

Usado no cálculo do Rendimento (Máquina de papel) (ID-MP-02)

Esemiacabado inicial - estoque de semiacabado, no início do período, em toneladas.

Usado no cálculo do Rendimento (Máquina de papel) (ID-MP-02)

FNQ – Fundação Nacional da Qualidade.

GAP (desvio) – É o diferencial de desempenho existente entre o sistema ou equipamento avaliado e o referencial de excelência.

Geração específica de vapor na caldeira de recuperação (ID-RE-02) - É a quantidade de vapor produzida na caldeira de recuperação, por tonelada de sólidos secos queimados.

Geração de Resíduos Sólidos (ID-MA-05) - Quantidade de resíduos sólidos gerados, por tonelada de produtos vendável, na produção de celulose e papel.

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Geração de vapor – quantidade total de vapor gerado na caldeira de recuperação, em GJ.

Nota: Inclui o vapor de sopragem, de aquecimento, etc.

Usado no cálculo da Geração específica de vapor na caldeira de recuperação (ID-RE-02)

Grau de Atualização Tecnológica (ID-AT-03) - Medida comparativa do grau de atualização tecnológica dos sistemas instalados em cada máquina de celulose, máquina de papel ou coater, em relação a um padrão estabelecido, apresentada na forma percentual.

Grau de Obsolescência (SDCD/PLC) (ID-AT-04) - É uma métrica que indica o nível de obsolescência de um sistema de controle (SDCD ou PLC).

Grau de Redução no Licor Verde (ID-RE-03) - É a relação porcentual entre a quantidade de Na2S e as quantidades de Na2S + Na2SO4, no licor verde.

Grau de Utilização do Modo Automático (ID-AT-02) - É a relação percentual entre o tempo de operação em automático e o tempo total de operação das malhas.

HW – Hardwood – Folhosas – fibra curta – eucalipto.

Horas-homem – total de horas-homem de trabalho ou exposição ao risco no período, em horas. Corresponde ao somatório das horas durante as quais os trabalhadores ficaram à disposição no período, incluindo as horas extraordinárias. Não inclui o repouso remunerado.

Usado no cálculo da TFCA (ID-SS-01)

Usado no cálculo da TFSA (ID-SS-02)

Usado no cálculo da Taxa de Acidentes Fatais (ID-SS-04B)

Indicador de desempenho – É um dado numérico a que se atribui uma meta e que é trazido, periódicamente, à atenção dos gestores de uma organização. (FNQ)

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Índice de Instrumentação Analítica (ID-AT-05) - É a relação percentual entre o número de analisadores em linha usados em uma instalação e o número existente em uma instalação correspondente que seja considerada referência de excelência no uso de analisadores em linha.

IPPC – Integrated Pollution Prevention and Control.

Km rodados – distância total percorrida pela frota no período, em quilômetros.

Usado no cálculo do Acidentes por Milhão de Quilômetros (ID-SS-06)

Largura (Lmax) – máxima largura útil (na enroladeira) da máquina de papel ou da máquina de secagem de celulose, em metros.

Usado no cálculo da Produção Específica da Máquina de Papel (ID-MP-07)

Usado no cálculo da Produção Específica da Máquina de Secagem (ID-CL-08)

Licor branco – Solução de NaOH e Na2S (catalisador).

Licor laranja – Licor com polisulfetos; usado na polpação, para aumento do rendimento.

Licor preto – Licor branco + lignina.

Madeira consumida – Volume de madeira úmida, sem casca, alimentada no processo de fabricação de celulose no período considerado, em metro cúbico sólido, medido na entrada da fábrica.

Usado no cálculo do Consumo Específico de Madeira (ID-CL-02)

Mediana – É a observação do meio de uma amostra ordenada de dados, de forma que exista um número igual de observações maiores e menores que a mediana.

Meta – Nível de desempenho pretendido para um determinado tempo. (FNQ)

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Melhor prática – É uma técnica, metodologia, sistema, procedimento ou processo que foi implementado e melhorou os resultados do negócio. (FNQ)

Média 20% - Corresponde à média dos 20% melhores resultados da amostra.

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.

NACA – número de acidentados com afastamento, no período.

Nota: Não inclui os acidentes de trajeto.

Usado no cálculo da TFCA (ID-SS-01)

Usado no cálculo da Taxa de Acidentes por Milhão de Toneladas (ID-SS-05)

NASA – número de acidentados sem afastamento, no período.

Nota: Não inclui os acidentes de trajeto.

Usado no cálculo da TFSA (ID-SS-02)

NAT – Ver Número de acidentes de tráfego.

Na2S – Teor de Na2S, no licor verde, expresso em NaOH.

Usado no cálculo do Grau de Redução no Licor Verde (ID-RE-03)

Na2SO4 – Teor de Na2SO4, no licor verde, expresso em NaOH.

Usado no cálculo do Grau de Redução no Licor Verde (ID-RE-03)

NaOH – Teor de NaOH no licor branco para o cozimento, expresso em NaOH.

Usado no cálculo da Eficiência de Caustificação (ID-RE-06)

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Na2CO3 – Teor de Na2CO3 no licor branco para o cozimento, expresso em NaOH.

Usado no cálculo da Eficiência de Caustificação (ID-RE-06)

NF – Ver Número de fatalidades.

Número de acidentes de tráfego (NAT) – número de acidentes relacionados a trânsito, incluindo atropelamentos, colisões entre veículos ou contra estruturas, tombamentos, capotamentos e outros, no período.

Usado no cálculo do Acidentes por Milhão de Quilômetros (ID-SS-06)

Número de fatalidades – número de óbitos por acidentes, no período.

Nota: Óbitos ocorridos posteriormente ao acidente, desde que sejam um resultado direto do mesmo evento, também devem ser incluídos.

Usado no cálculo da Taxa de Acidentes Fatais (ID-SS-04)

Número de analisadores na área – Número de pontos de amostragem multiplicado pelo número de variáveis analisadas em linha, na área sendo avaliada.

Usado no cálculo do Índice de Instrumentação Analítica (ID-AT-05)

Número de analisadores na área de referência – Número de pontos de amostragem multiplicado pelo número de variáveis analisadas em linha, na área considerada referência.

Usado no cálculo do Índice de Instrumentação Analítica (ID-AT-05)

Número de dias no período – número total de dias em produção, no período considerado.

Usado no cálculo do Número de Quebras (Máquina de papel) (ID-MP-08)

Número de Quebras (Máquina de papel) (ID-MP-08) - É o número médio diário de quebras de papel na máquina, no período considerado.

Número de quebras no período – número de quebras de papel (breaks) ocorrido na máquina, no período considerado.

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Usado no cálculo do Número de Quebras (Máquina de papel) (ID-MP-08)

Usado no cálculo do Tempo Médio de Recuperação após Quebra (Máquina de papel) (ID-MP-09).

Outlier – É uma observação, num conjunto de dados, suficientemente dissimilar ou aberrante do restante dos dados para levantar suspeita de ser causada por um mecanismo diferenciado.

Pacab - produção de papel acabado entregue na expedição no período, em toneladas.

Usado no cálculo do Rendimento (Máquina de papel) (ID-MP-02)

Pasta branqueada - É considerada branqueada a pasta cujo grau de alvura é igual ou maior do que 80º GE e semibranqueada quando seu grau de alvura situar-se entre 59 a 79º GE. (Bracelpa)

Papel para venda – quantidade total de papel para venda, produzida no período considerado, em toneladas.

Usado no cálculo do Consumo Específico de Água (Papel) (ID-MA-02)

Usado no cálculo do Volume Específico de Efluentes (Papel) (ID-MA-04)

Usado no cálculo da Geração de Resíduos Sólidos (ID-MA-05)

Usado no cálculo do Consumo Específico de Energia Elétrica (ID-MA-06)

Usado no cálculo da Emissão Específica de Enxofre Reduzido Total (ID-MA-07)

Usado no cálculo da Taxa de Acidentes por Milhão de Toneladas (ID-SS-05)

Parada operacional – é aquela provocada para atender uma necessidade do processo ou produção, tais como limpeza do circuito, lavagem de feltros, troca ou colocação de cordas, retirada de refugo da secaria, etc.

Usado no cálculo da Eficiência de Tempo (ID-MP-03).

Parada Técnica – é aquela causada por falha em equipamentos (mecânicos, elétricos ou eletrônicos), normalmente debitada às áreas de manutenção ou engenharia.

Usado no cálculo da Eficiência de Tempo (ID-MP-03).

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Parada geral – é a parada programada para a manutenção geral da fábrica.

Planta química – O termo se refere aos sistemas de produção de químicos usados no branqueamento e outros.

Produção bruta de papel (Pbruta) – é a quantidade, em toneladas, de papel enrolada nas máquinas de papel, cartão ou revestidora no período considerado. Deve-se tomar a somatória das produções brutas na enroladeira de cada um dos tipos de papel feitos no período.

Usado no cálculo do Rendimento (Máquina de papel) (ID-MP-02)

Usado no cálculo da Eficiência de Produção (ID-MP-04)

Produção Bruta - Quantidade de celulose produzida no período, em tsa, ou a quantidade de papel enrolada nas máquinas de papel, cartão ou revestidora no período, em toneladas.

Usado no cálculo dos indicadores específicos de Custo de Manutenção

Produção de referência (PR) – é definida como a máxima quantidade de papel que a máquina, em condições ideais, poderia produzir. A produção de Referência é diferente para cada item do mix de produtos.

Usado no cálculo da Eficiência de Produção (ID-MP-04)

Produção Específica (ID-MP-07) - É a produção bruta por unidade de tempo por metro de largura útil da máquina.

Produção Específica da Máquina de Secagem (ID-CL-08) - É a quantidade de celulose processada por hora e por metro linear da máquina de secagem.

Produção Específica de Álcali Ativo na Caustificação (ID-RE-04) - É a relação entre a quantidade de álcali ativo produzida na caustificação e a produção de celulose.

Produção Específica de Cal (ID-RE-05) - É a quantidade de cal, produzida a partir do carbonato de cálcio, durante o processo de calcinação.

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Referencial de excelência – Resultado, organização, processo ou produto considerado o melhor do mundo em uma classe. (FNQ)

Rendimento (Máquina de papel) (ID-MP-02) - É a relação percentual entre a produção acabada entregue na expedição e a respectiva produção bruta na enroladeira da máquina de papel, cartão ou revestidora. (ver diagrama 4)

Usado no cálculo da Eficiência Global (ID-MP-06)

Resíduos sólidos – quantidade total de resíduos sólidos gerados no processo industrial, no período considerado, em quilogramas (base úmida). Inclui resíduos como:

• Cascas da madeira • Casca da madeira triturada • Serragem (Finos) • Oversize (Cavacos super dimensionados) • Fundo de pátio (casca de madeira que sobra nos pátios) • Rejeito de limpeza das toras antes de entrar no picador • Rejeito do digestor (no cozimento) • Rejeito da depuração branqueado (no branqueamento) • Dregs • Grits • Lama de Cal (esporádico) • Lodo do tratamento primário • Lodo do tratamento secundário • Cinzas (Precipitador e a Grosseira) • Aparas • Areia Notas: - Não incluir materiais resultantes de dragagem de lagoas e resíduos gerados em atividades de apoio, como restaurante, suprimento, etc. Tomar apenas os resíduos que saem do limite físico da fábrica. Portanto, reciclos internos não devem ser considerados.

Usado no cálculo da Geração de Resíduos Sólidos (ID-MA-05)

Sólidos secos gerados – Quantidade de sólidos secos “virgens” (orgânicos e inorgânicos) gerados para queima na caldeira de recuperação, no período considerado, em toneladas.

Usado no cálculo dos Sólidos secos gerados no cozimento (ID-CL-01)

Sólidos secos gerados no cozimento (ID-CL-01) - Quantidade de sólidos secos “virgens” gerados no cozimento.

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Sólidos secos queimados na caldeira (ID-RE-01) - Quantidade de sólidos secos queimados nas caldeiras de recuperação.

Sólidos secos queimados – Quantidade de sólidos secos (orgânicos e inorgânicos) do licor preto, queimados (“as fired”) na caldeira de recuperação, no período considerado, em toneladas.

Usado no cálculo dos Sólidos secos queimados na caldeira (ID-RE-01)

Usado no cálculo da Geração específica de vapor na caldeira de recuperação (ID-RE-02)

SW – Softwood – Coníferas – fibra longa – pinus.

Taxa de Acidentes Fatais (ID-SS-04) - É o número de fatalidades por 100 milhões de horas-homem de exposição ao risco, no período.

Taxa de Acidentes por Milhão de Toneladas (ID-SS-05) - É o número de acidentes com afastamento ocorridos para cada 1.000.000 t de produto.

Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (ID-SS-01) - É o número de acidentados com afastamento do trabalho, por milhão de horas-homem de exposição ao risco, no período.

Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento (ID-SS-02) - É o número de acidentados sem afastamento do trabalho, por milhão de horas-homem de exposição ao risco, no período.

Taxa de Gravidade (ID-SS-03) - É a soma do número de dias perdidos, transportados e debitados devido a acidentes, por milhão de homens-hora de exposição ao risco.

Tempo calendário – corresponde a 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano (366 no caso de anos bissextos), em horas.

Usado no cálculo da Disponibilidade Operacional (ID-MP-01)

Usado no cálculo da Eficiência de Tempo (ID-MP-03).

Usado no cálculo da Disponibilidade (Máquina de Papel) (ID-MT-01)

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Tempo de interrupção por quebra - soma dos tempos após quebra da folha, e o momento que a operação abre a folha e volta a enrolar (tempo de passagem de ponta), em minutos, no período considerado.

Usado no cálculo do Tempo Médio de Recuperação após Quebra (Máquina de papel) (ID-MP-09).

Tempo de operação das malhas – Somatório do tempo total de operação das malhas projetadas para operação em automático, no período considerado, em horas.

Nota: Os períodos em que as malhas se encontram fora de operação, como por exemplo em modo manual com a saída zerada, e períodos de parada e partida não devem ser incluídos.

Usado no cálculo do Grau de Utilização do Modo Automático (ID-AT-02)

Tempo de produção – tempo de produção, em horas.

Usado no cálculo da Produção Específica da Máquina de papel (ID-MP-07)

Usado no cálculo da Produção Específica da Máquina de Secagem (ID-CL-08)

Tempo disponível máximo – tempo calendário menos o tempo perdido por causas externas, em horas.

Usado no cálculo da Eficiência de Tempo (ID-MP-03).

Tempo em manutenção - Somatória dos tempos das paradas, programadas ou não, para atender aos serviços de manutenção, em horas. Inclui os tempos em que a manutenção aproveitou paradas operacionais para a execução de serviços.

Nota: Parada Operacional é aquela provocada para atender uma necessidade do processo ou produção, tais como limpeza do circuito, lavagem de feltros, troca ou colocação de cordas, retirada de refugo da secaria, etc.

Tempo Médio de Recuperação após Quebra (Máquina de papel) (ID-MP-09) - É o tempo médio entre a interrupção da folha na enroladeira, após quebra, e o momento em que a operação abre a folha e volta a enrolar, no período considerado.

Tempo operando em automático – Somatório do tempo total das malhas em operação automática, no período considerado, em horas.

Usado no cálculo do Grau de Utilização do Modo Automático (ID-AT-02)

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Tempo perdido por causas externas - Somatória dos tempos das paradas causadas por fatores externos, como:

- Grandes manutenções e reformas com tempo programado (superiores a 48 h); - Paradas programadas por exigências legais (NR13, etc.); - Parada geral planejada; - Paradas por causas naturais (enchentes, etc.), com duração superior a 48 h; - Falta de energia elétrica por falha da concessionária, com duração superior a 48 h; - Falta de pedido, com duração superior a 24 h; - Greves. Não devem ser descontadas perdas de tempo provocadas por: - Falta de utilidades (energia elétrica, vapor, etc.) decorrentes de problemas internos; - Desenvolvimento de novos produtos; - Grandes paradas imprevistas (salvo as definidas anteriormente), independentemente do tempo.

Usado no cálculo da Disponibilidade Operacional (ID-MP-01)

Usado no cálculo da Eficiência de Tempo (ID-MP-03).

Tempo sem produção – somatória dos tempos entre a interrupção da folha na enroladeira e o momento que a operação abre a folha e volta a enrolar.

O tempo sem produção inclui os períodos de:

- Paradas técnicas (programadas ou não); - Paradas operacionais (programadas ou não); - Reinício; - Perda ou quebra; - Passagem de ponta.

Usado no cálculo da Eficiência de Tempo (ID-MP-03).

Terceirizados – O mesmo que Contratados.

Terceirização – é a transferência de atividades para fornecedores especializados, que tenham esta atividade como sua atividade-fim, liberando a tomadora para concentrar seus esforços gerenciais em seu negócio principal, preservando e evoluindo em qualidade e produtividade, reduzindo custos e ganhando competitividade. (Wikipédia - Giovanna Lima Colombo)

TFCA – ver Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento.

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tsa – tonelada seca ao ar. Em inglês “adt”.

Vapor – quantidade de vapor, de determinada classe de pressão, alimentada no digestor, em toneladas.

Usado no cálculo do Consumo Específico de Vapor no Cozimento (ID-CL-05)

Vapor de baixa – quantidade de vapor de baixa pressão (4 kgf/cm2 man.) alimentada no secador de celulose, em toneladas.

Nota: No caso de vapor com outra pressão, ajustar para a quantidade energeticamente equivalente de vapor de 4 kgf/cm2 man.

Usado no cálculo do Consumo Específico de Vapor no Secador (ID-CL-06)

Vapor Vivo – energia de aquecimento fornecida pelo vapor vivo, inclusive o alimentado no stripper, utilizada para evaporar a água do licor preto, em GJ.

Usado no cálculo da Eficiência na Evaporação do Licor Preto (ID-RE-07)

Volume de efluentes – quantidade total de efluentes líquidos descartados pelo processo, no período considerado, em m3.

Usado no cálculo do Volume Específico de Efluentes (Celulose) (ID-MA-03)

Usado no cálculo do Volume Específico de Efluentes (Papel) (ID-MA-04)

Volume Específico de Efluentes (Celulose) (ID-MA-03) - Volume específico de efluentes líquidos gerados na produção de celulose.

Volume Específico de Efluentes (Papel) (ID-MA-04) - Volume específico de efluentes líquidos gerados na produção de papel.

Referências Para um glossário mais completo e abrangente sobre a indústria papeleira, recomendamos os livros:

- CARDOSO, G. da Silva. Fabricação de Celulose. Curitiba: SENAI, 2006. 350p.

- ANDRIONI, J. Luís. Fabricação de Papel: Formação da Folha. Curitiba: SENAI, 2006. 316

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Para citar este trabalho:

‑ Bachmann & Associados. Glossário: Indicadores Bachmann para Celulose e Papel. Curitiba. 2012.

Equipe do projeto

Dórian L. Bachmann (coordenador) Taiana Mirela Gonçalves Pereira Rodrigues

Para mais informações, contatar:

Bachmann & Associados Ltda. Rua Desembargador Motta, 1499 Conj. 501 Batel 80420-164 Curitiba PR [email protected] www.bachmann.com.br 41 3324‑5336

Cópia atualizada deste documento e das identidades dos indicadores usados no programa Indicadores Bachmann para Celulose e Papel estão disponíveis para download em www.bachmann.com.br/website/idcp.htm

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