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  • 7/31/2019 Glossrio AIA

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    Glossrio por Tema: Territrio e Meio AmbienteAbaixo, esto relacionados os termos tcnicos e/ou especficos que podero auxiliar a compreenso dos temas abordados, tantono Armazm de Dados, como em leituras afins. Para pesquisar, clique na letra inicial da palavra que est procurando.

    A ordem numrica apresentada ao lado das fontes bibliogrficas de cada verbete, refere-se indicao da bibliografia da mesma.A-B -C-D-E -F - G-H- I-J -K-L- M -N-O -P-Q-R-S -T -U -V-X-W- Y-Z

    AACIDEZ - "Presena de cido, quer dizer, de um composto hidrogenado que, em estado lquido ou dissolvido, se comporta comoum eletrolito. A concentrao de ions H+ expressa pelo valor do pH". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)ACORDOS MULTILATERAIS SOBRE MEIO AMBIENTE (AME) - So convenes e protocolos adotados pela ONU. AConveno sobre Biodiversidade e o Protocolo de Kioto, que prev a reduo das emisses de gases poluentes, so algunsexemplos.

    ACUMULAO NA CADEIA ALIMENTAR - Ver Bioacumulao. (FEEMA, 1990). (18)ADAPTABILIDADE - "Aptido, inerente a numerosas espcies, de viver em condies de ambiente diferentes daquelas de suaocorrncia natural. (Souza, 1973). (18)

    ADAPTAO - "Feio morfolgica, fisiolgica ou comportamental, interpretada como propiciando a sobrevivncia e comoresposta gentica s presses seletivas naturais. De maneira geral, caracteriza-se pelo sucesso reprodutivo". (Forattini, 1992).(18)

    AERAO - "Reoxigenao da gua com a ajuda do ar. A taxa de oxignio dissolvido, expressa em % de saturao, umacaracterstica representativa de certa massa de gua e de seu grau de poluio (...) Para restituir a uma gua poluda a taxa deoxignio dissolvido ou para alimentar o processo de biodegradao das matrias orgnicas consumidoras de oxignio, precisofavorecer o contato da gua e do ar. A aerao pode tambm ter por fim a eliminao de um gs dissolvido na gua: cidocarbnico, hidrognio sulfurado". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)

    AERBIO / ANAERBIO - "Aerbio - diz-se de um organismo que no pode viver em ausncia do oxignio". (Dajoz, 1973). (18)

    AERBIO / ANAERBIO - Aerbios so organismos para os quais o oxignio livre do ar imprescindvel vida. Os anaerbios,ao contrrio, no requerem ar ou oxignio livre para manter a vida; aqueles que vivem somente na total ausncia do oxignio livreso os anaerbios estritos ou obrigatrios; os que vivem tanto na ausncia quanto na presena de oxignio livre so osanaerbios facultativos. (FEEMA, 1990). (18)

    AEROSSOL - "Desde o ponto de vista ambiental, segundo diversos cientistas, alguns dos agentes propulsores liquefeitos (dosaerossis), como o tricloromonofluor-metano (CCl3F) ou o diclorodifluormetano (CCl2F2), podem afetar negativamente a capa deoznio da estratosfera.Tais hidrocarbonetos halogenados, lanados na atmosfera, alcanam a estratosfera alguns anos depois,onde se decompem pela ao da radiao ultravioleta, liberando tomos de cloro. Os tomos de cloro participam dosmecanismos de decomposio do oznio que atua como barreira protetora da radiao ultravioleta. A destruio do oznio expeos seres vivos a uma radiao ultravioleta maior, claramente prejudicial". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)

    AEROSSOL - Adjetivo usado para designar produtos envasados em recipientes a presso, que se expelem em forma departculas slidas ou lquidas de tamanho coloidal, finamente divididas em um gs. (FEEMA, 1990). (18)

    AFERIO DE GASES POLUENTES - o processo de medio dos nveis de emisso de fumaa e gases poluentes, emitidospor todos os veculos que compem a frota nacional.

    AFLORAMENTO - Exposio natural em superfcies, de rochas ou mineral, bem como, quaisquer outras exposies acessveis absoro humana, tais como: corte de estrada, tneis, galerias subterrneas, poos etc. (IBGE, 2002). (27)

    AFLORAMENTO ROCHOSO - Inclui os afloramentos de rocha de origem natural e costes rochosos. (SMAC, 2001). (16)AFLUENTE, TRIBUTRIO - "gua residuria ou outro lquido, parcial ou completamente trabalhada ou em seu estado natural,que flui para um reservatrio, corpo d'gua ou instalao de tratamento". (ACIESP, 1980). (18)

    AFLUENTE, TRIBUTRIO - "Curso d'gua cujo volume ou descarga contribui para aumentar outro, no qual desemboca. Chama-se ainda de afluente o curso d'gua que desemboca num lago ou numa lagoa". (Guerra, 1978). (18)

    AGENDA 21 - o programa de ao para este sculo elaborado na Rio 92. Tem 40 captulos e mais de 2.500 recomendaespara governos, agncias de fomento e empresas. Cobre cada rea do desenvolvimento sustentvel, do combate pobreza proteo da vida selvagem, passando por planejamento urbano, saneamento bsico e produo agrcola.

    AGENTE BIOLGICO DE CONTROLE - "O organismo vivo, de ocorrncia natural ou obtido atravs de manipulao gentica,introduzido no ambiente para o controle de uma populao ou de atividade biolgica de outro organismo vivo consideradonocivo". (Decreto n 98.816, de 11.01.90). (18)

    AGROTXICOS, AGROQUMICOS - "Produtos qumicos destinados ao uso em setores de produo, no armazenamento ebeneficiamento de produtos agrcolas, nas pastagens, na proteo de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas,e tambm de ambientes urbanos, hdricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composio da flora ou da fauna, a fim depreserv-las da ao danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substncias e produtos empregados comodesfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores do crescimento". (Decreto n 98.816, de 11 de janeiro de 1990). (18)

    GUA BRUTA - "gua de uma fonte de abastecimento, antes de receber qualquer tratamento". (FEEMA, 1990). (18)GUA POTVEL - "gua que satisfaz aos padres de potabilidade. No Brasil, definidos pela PB-19 da ABNT". (ABNT, 1973). (18)

    GUA POTVEL - " aquela cuja qualidade a torna adequada ao consumo humano". (Portaria n 56/Bsb, de 14.03.77). (18)GUA SUBTERRNEA - " aquela que se infiltra nas rochas e solos caminhando at o nvel hidrosttico". (Guerra, 1978). (18)GUA SUBTERRNEA - "Suprimento de gua doce sob a superfcie da terra, em um aqfero ou no solo, que forma umreservatrio natural para o uso do homem". (The World Bank, 1978).

    AGUAP, JACINTO D'GUA - Espcies de plantas aquticas que flutuam na superfcie de corpos d'gua ricos em nutrientes eapresentam propriedade de reter en seus tecidos alguns poluentes. (FEEMA, 1990). (18)

    GUAS COMUNS - "So comuns as correntes no navegveis ou flutuveis e de que essas no se faam". (art. 7, Decreto n24.643, de 10.07.34 ). (18)

    GUAS INTERIORES - Ver guas territoriais (FEEMA, 1990). (18)GUAS RESIDURIAS - "Resduos lquidos ou de natureza slida conduzidos pela gua, gerados pelas atividades comerciais,domsticas (operaes de lavagem, excretas humanas etc.) ou industriais". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)

    GUAS RESIDURIAS - "Resduos lquidos ou de natureza slida conduzidos pela gua, gerados pelas atividades comerciais,domsticas (operaes de lavagem, excretas humanas etc.) ou industriais. (FEEMA, 1990). (18)

    ALCALINIDADE - "Capacidade das guas em neutralizar compostos de carter cido, propriedade esta devida ao contedo decarbonatos, bicarbonatos, hidrxidos e ocasionalmente boratos, silicatos e fosfatos. expressa em miligramas por litro ouequivalentes de carbonato de clcio". (ABNT, 1973). (18)

    ALDEDOS - "Qualquer classe de compostos orgnicos contendo o grupo R-CHO, intermedirio no estado de oxidao entre

    lcoois primrios e cidos carboxlicos. Atualmente h grande preocupao no Brasil pelos aldedos originrios da queima delcool em veculos automotores". (Braile, 1992). (18)

    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    ALTITUDE - "Distncia vertical de um ponto da superfcie da Terra, em relao ao nvel zero ou nvel dos oceanos".Guerra, 1978(18)

    ALUVIO, ALVIO - "Detritos ou sedimentos clsticos de qualquer natureza, carregados e depositados pelos rios". (Guerra,1978). (18)

    ALUVIO, ALVIO - "So os acrscimos que sucessiva e imperceptivelmente se formarem para a parte do mar e das correntesaqum do ponto a que chega o preamar mdio das enchentes ordinrias, bem como a parte do lveo que se descobrir peloafastamento das guas". (Decreto n 24.643, de 10.07.34 - definio legal que, portanto, serve apenas para efeito do respectivodecreto. Engloba o conceito de terrenos acrescidos de marinha, no abrangendo, entretanto, a parte do aluvio alm dasmargens naturais do curso d'gua). (18)

    LVEO, LEITO FLUVIAL, CALHA - " a superfcie que as guas cobrem, sem transbordar para o solo natural ordinariamenteenxuto". (Decreto n 24.643, de 10.07.34). (18)

    LVEO, LEITO FLUVIAL, CALHA - "Rego ou sulco por onde correm as guas do rio durante todo o ano; corresponde ao quedenominamos em geomorfologia e em geologia de leito menor em oposio a leito maior (...) Canal escavado no talvegue do riopara o escoamento dos materiais e das guas". (Guerra, 1978). (18)

    AMAZNIA - "Caracterizado pelo clima predominante equatorial, terras baixas e florestas tropicais e equatoriais midas. Essebioma, no Brasil, se estende pelos estados do Acre, Amazonas, Rondnia, norte de Mato Grosso, Roraima, Amap, Par,noroeste de Tocantins e oeste do Maranho, e abrange cerca de 3,5 milhes de km2". (CIMA, 1991). (18)

    AMAZNIA - Um dos grandes biomas da Terra, definido pela Floresta Amaznica, que ocupa uma superfcie aproximada de 5,5milhes de km2, sobrepondo-se em grande parte bacia do Rio Amazonas. Distribui-se pelo Brasil, Bolvia, Colmbia, Equador,Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. A Floresta Amaznica considerada patrimnio nacional pelaConstituio Federal de 1988, condicionando-se a utilizao de seus recursos naturais preservao e proteo do meioambiente. (FEEMA, 1990). (18)

    AMAZNIA LEGAL - "A Amaznia Legal abrange uma superfcie de cerca de 5 milhes de km2, ou seja, cerca de 60% doterritrio nacional. Inclui uma grande variedade de ecossistemas terrestres e aquticos, destacando-se em torno de 3,5 milhesde km2 de florestas tropicais midas e de transio e grandes extenses de cerrados". (CIMA, 1991). (18)

    AMAZNIA LEGAL - Regio do territrio brasileiro compreendida pelos estados do Acre, Amap, Amazonas, Par, Mato Grosso,Tocantins, Roraima, Rondnia e oeste do Maranho, instituda com o objetivo de definir a delimitao geogrfica da regiopoltica captadora de incentivos fiscais com o propsito de promoo do seu desenvolvimento regional. (FEEMA, 1990). (18)

    AMOSTRA - Em biologia 1.Parte de uma populao ou universo, tomada para representar a qualidade ou quantidade de todo umconjunto. 2. Nmero finito de observaes selecionadas de uma populao ou universo de dados". (Silva, 1973). (18)

    AMOSTRA - Em qualidade do ar, poro representativa de gua, ar, qualquer tipo de efluentes ou emisso atmosfrica ouqualquer substncia ou produto, tomada para fins de anlise de seus componentes e suas propriedades. (FEEMA, 1990). (18)

    ANLISE AMBIENTAL - Exame detalhado de um sistema ambiental, por meio do estudo da qualidade de seus fatores,componentes ou elementos, assim como dos processos e interaes que nele possam ocorrer, com a finalidade de entender suanatureza e determinar suas caractersticas essenciais. (FEEMA, 1990). (18)

    ANLISE DE CUSTO-BENEFCIO - "A primeira tcnica formal de avaliao (ambiental) conhecida e a que tem sido mais aceita.Foi desenvolvida inicialmente em projetos de engenharia, sobretudo no que se refere s estruturas hidrulicas, ainda que hoje emdia seu campo de aplicao se tenha ampliado consideravelmente para incluir a ordenao e a gesto dos recursos, osprogramas educativos, os projetos de construo etc." (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)

    ANLISE DE CUSTO-BENEFCIO - "Tcnica que tenta destacar e avaliar os custos sociais e os benefcios sociais de projetos deinvestimento, para auxiliar a decidir se os projetos devem ou no ser realizados (...) O objetivo identificar e medir as perdas eganhos em valores econmicos com que arcar a sociedade como um todo, se o projeto em questo for realizado". (Bannock etalii, 1977). (18)

    ANLISE DE RISCO - Procedimento tcnico para determinar quantitativamente as situaes de risco decorrentes da implantaode um projeto ou da operao de empreendimentos existentes. (FEEMA, 1990). (18)

    ANGRA - " uma enseada ou baa formando uma reentrncia com ampla entrada na costa, cuja tendncia natural para aretificao, isto , enchimento ou colmatagem. Acontece, no entanto, por vezes, que o jogo da eroso diferencial pode facilitar umaprofundamento da enseada, se a rocha que constitui o fundo da baa for menos resistente que as rochas que lhe estoprximas. A angra, por conseguinte, uma abertura que aparece num litoral geralmente alto e com pequenas colinas". (Guerra,1978). (18)

    ANGRA - "Enseada ou pequena baa que aparece onde h costas altas". (Ferreira, 1975 ). (18)ANILHAMENTO - " o ato de colocar anilhas em indivduos da fauna. So cintas de plstico ou metal, em geral com numerao,para identificao. Ao anilhar, o tcnico objetiva marcar o animal para que, com uma posterior captura, sejam obtidas informaessobre a distribuio geogrfica da espcie. um recurso extremamente til para o estudo de rotas de migrao animal". (AlceoMagnanini, informao pessoal, 1986). (18)

    ANO HIDROLGICO - "Perodo contnuo de doze meses durante o qual ocorre um ciclo anual climtico completo e que escolhido por permitir uma comparao mais significativa dos dados meteorolgicos". (DNAEE, 1976). (18)

    ANTEDUNAS - "Tambm chamadas "dunas exteriores", podem ser cobertas periodicamente pelo mar que avana. Ao recuar omar, a gua que persiste entre as partculas de areia evapora e um grande teor salino se origina, por conseguinte, nessas areias.S plantas que toleram um alto teor de sal a podem viver, desde que providas, simultaneamente, de adaptaes que lhes

    permitam viver sobre areia movedia. Estolhos de enorme comprimento e tufos de caules, ambos formando subterraneamenteuma trama de numerosas razes, so muito comuns". (Ferri, 1981). (18). Ver tambm "Dunas".

    ANTRPICO - Relativo "a humanidade, sociedade humana, ao do homem. Termo de criao recente, empregado poralguns autores para qualificar um dos setores do meio ambiente, o meio antrpico, compreendendo os fatores sociais,econmicos e culturais. (FEEMA, 1990). (18)

    ANTROPOGNICO - Em sentido restrito, diz-se dos impactos no meio ambiente gerados por aes do homem. (FEEMA, 1990).(18)

    APICUM - "Termo regional do Brasil, usado para os terrenos de brejo, na zona costeira. Corresponde, algumas vezes, s zonasmarginais de lagunas costeiras, parcialmente colmatadas, que sofrem inundaes produzidas pelas mars". (Guerra, 1978). (18)

    APICUM - Inclui as reas de mangue no cobertas por vegetao, ou com vegetao halfita herbcea, com o tpico substratolodoso, sendo parte integrante dos ecossistemas de manguezal. (SMAC, 2001). (16)

    AQUECIMENTO GLOBAL - Ver "Efeito Estufa".AQFERO, RESERVATRIO DE GUA SUBTERRNEA - "Estrato subterrneo de terra, cascalho ou rocha porosa que contmgua". Ver tambm Lenol. (The World Bank, 1978). (18)

    AQFERO, RESERVATRIO DE GUA SUBTERRNEA - "Rocha cuja permeabilidade permite a reteno de gua, dandoorigem a guas interiores ou freticas". Ver tambm Lenol. (Guerra, 1978). (18)

    REA COSTEIRA - Ver "Zona Costeira".

    REA DE COLETA - Regio que, em virtude de suas caractersticas, considerada separadamente, para fins de planejamento eexecuo da coleta de resduos slidos no interior de seu permetro. (ABNT). (25)

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    REA MIDA COM VEGETAO - Inclui as reas com vegetao arbustivo-herbcea nativa, secundria ou invasora - sobresolos encharcados, seja por deficincia de drenagem, seja por afloramento de lenol fretico. Foram mapeadas as reas queapresentavam resposta espectral tpica de solo encharcado, com presena de vegetao, na imagem de satlite. (SMAC, 2001).(16)

    REAS FRGEIS - Ver "Fragilidade Ambiental".ASSOREAMENTO - "Processo de elevao de uma superfcie, por deposio de sedimentos". (DNAEE, 1976). (18)ATIVIDADE POLUIDORA - Qualquer atividade utilizadora de recursos ambientais, atual ou potencialmente, capaz de causarpoluio ou degradao ambiental. Ver tambm Poluidor. (FEEMA, 1990). (18)

    ATOL - "Termo regional das ilhas Maldivas (localizadas ao sul da pennsula indostnica) designando recifes mais ou menoscirculares, em forma de coroa fechada, contendo uma laguna central que, com o tempo, ser colmatada de vasa, transformando oarquiplago numa ilha". (Guerra, 1978). (18)

    ATOL - Recife ou cadeia, mais ou menos circular, de pequenas ilhas formadas no mar pelo esqueleto calcrio de celenterados,principalmente de plipos de coral, criando uma laguna em seu interior. (FEEMA, 1990). (18)

    AUDINCIA PBLICA - Procedimento de consulta sociedade, ou a grupos sociais interessados em determinado problemaambiental ou potencialmente afetados por um projeto, a respeito de seus interesses especficos e da qualidade ambiental por elespreconizada. A realizao de audincia pblica exige o cumprimento de requisitos, previamente fixados em regulamento,referentes a: forma de convocao, condies e prazos para informao prvia sobre o assunto a ser debatido; inscries paraparticipao; ordem dos debates; aproveitamento das opinies expedidas pelos participantes. A audincia pblica faz parte dosprocedimentos do processo de avaliao de impacto ambiental em diversos pases (Canad, Estados Unidos, Frana, Holandaetc.), como canal de participao da comunidade nas decises de nvel local. No Brasil, ao regulamentar a legislao federal paraa execuo de estudo de impacto ambiental e relatrio de impacto ambiental (RIMA), o CONAMA estabeleceu a possibilidade derealizao de audincias pblicas, promovidas a critrio do IBAMA, dos rgos estaduais de controle ambiental ou, quandocouber, dos municpios (art. 11, Resoluo n 001, de 17.01.86). Por outro lado a Resoluo n 09/87 do CONAMA dispe sobrea realizao de audincia pblica para projetos sujeitos a avaliao de impacto ambiental. Para a prtica rotineira das audinciaspblicas, no Estado do Rio de Janeiro, a Comisso Estadual de Controle Ambiental (CECA) baixou a Deliberao n 1344, de22.08.88. (FEEMA, 1990). (18)

    AUDITORIA AMBIENTAL - Instrumento de poltica ambiental que consiste na avaliao e documentada e sistemtica dasinstalaes e das prticas operacionais e de manuteno de uma atividade poluidora, com o objetivo de verificar: a obedinciaaos padres de controle e qualidade ambiental; os riscos de poluio acidental e a eficincia das respectivas medidaspreventivas; o desempenho dos gerentes e operrios nas aes referentes ao controle ambiental; a pertinncia dos programas degesto ambiental interna ao empreendimento. Prevista pela legislao de diversos pases, notadamente aps as diretrizesbaixadas pela Comunidade Europia, a auditoria ambiental pode ser voluntria, isto , realizada por iniciativa das empresas como fito de controle interno de suas diferentes unidades de produo, servindo ainda para justificao junto a seguradoras. AConstituio do Estado do Rio de Janeiro determinou, no inciso XI do artigo 258: "a realizao peridica, preferencialmente porinstituies e sem fins lucrativos, de auditorias nos sistemas de controle de poluio e preveno de riscos de acidentes dasinstalaes e atividades de significativo potencial poluidor, incluindo a avaliao detalhada dos efeitos de sua operao sobre aqualidade fsica, qumica e biolgica dos recursos ambientais". A Lei n 1.898, de 26.11.91, regulamentou a realizao dasaudincias pblica nesse estado, definindo em seu artigo 1: "(...) denomina-se auditoria ambiental a realizao de avaliaes eestudos destinados a determinar: I - os nveis efetivos e potenciais de poluio ou de degradao ambiental provocados poratividades de pessoas fsicas e jurdicas; II - as condies de operao e de manuteno dos equipamentos e sistemas decontrole da poluio; III - as medidas a serem tomadas para restaurar o meio ambiente e proteger a sade humana; IV - acapacitao dos responsveis pela operao e manuteno dos sistemas, rotinas, instalaes e equipamentos de proteo domeio ambiente e da sade dos trabalhadores". Auditoria de conformidade (compliance audit) Auditoria ambiental destinada a

    verificar o grau de cumprimento, por parte de uma empresa, das normas e padres de controle e de qualidade ambiental.Auditoria de fiscalizao interna ou auditoria corporativa (corporative audit) Auditoria ambiental realizada pela empresa matriz emuma de suas subsidirias para nela verificar a estrutura organizacional, os papis e responsabilidades e o desempenho naimplementao da poltica ambiental estabelecida.Auditoria da localizao (site audit) Considerada por muitos autores como amais completa, a auditoria ambiental que se dedica a examinar todos os aspectos de desempenho de uma empresa, inclusive averificao, por meio de monitoramento, da qualidade dos fatores ambientais que afeta, no local onde se acha instalada.Auditoriade produto (product audit) Aquela que cobre diversos aspectos dos impactos ambientais que podem ser gerados pelos produtos:desenho, manufatura, uso e disposio final, incluindo as embalagens e at mesmo os provveis impactos da legislao queincide sobre o mercado atual e futuro. Auditoria de questes especficas (issue audit) Auditoria ambiental na qual se examinamum ou mais aspectos de interesse, selecionados com a finalidade de definir aes ou metas especficas de controle ambiental.

    Auditoria de resduos, efluentes e emisses Aquela realizada para identificar e quantificar os lanamentos de poluentes no meioambiente, podendo incluir as prticas e procedimentos de tratamento, manejo e destino final dos rejeitos e se estender, quando o caso, s instalaes das empresas contratadas para process-los. Auditoria de responsabilidade (liability audit) Auditoriaambiental conduzida com a finalidade de demonstrar que a empresa cumpre com todas as suas responsabilidades legais, comocondio para se habilitar a cobertura por companhia de seguros. (FEEMA, 1990). (18)

    AUTCTON - Em Geologia "Formao originria in situ, ex: argilas primrias, carvo mineral". (Guerra, 1978). (18)AUTCTON - Termo que significa "nativo", usado principalmente para designar espcies da flora e da fauna cujo hbitat, pelo

    que se conhece, no apresenta variaes. Empregado em outras reas de conhecimento para qualificar aquilo que se forma ouocorre no lugar considerado. (FEEMA, 1990). (18)

    AUTODEPURAO, DEPURAO NATURAL - "Processo natural que ocorre numa corrente ou corpo d'gua, que resulte nareduo bacteriana, satisfao de DBO, estabilizao dos constituintes orgnicos, renovao do oxignio dissolvido consumido eo retorno s caractersticas (biota) normais do corpo d'gua. Tambm chamada depurao natural". (ACIESP, 1980). (18)

    AUTODEPURAO, DEPURAO NATURAL - Depurao ou purificao de um corpo ou substncia, por processo natural.(FEEMA, 1990). (18)

    AVALIAO AMBIENTAL - Expresso utilizada com o mesmo significado da avaliao de impacto ambiental, em decorrncia determinologia adotada por algumas agncias internacionais de cooperao tcnica e econmica, correspondendo s vezes a umconceito amplo que inclui outras formas de avaliao, como a anlise de risco, a auditoria ambiental e outros procedimentos degesto ambiental. (FEEMA, 1990). (18)

    AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) - A avaliao de impacto ambiental, introduzida como instrumento de poltica nalegislao federal pela Lei n 6.938 de 31.08.81, regulamentada pelo Decreto n 88.351 de 01.06.83 e complementada pelaResoluo n 001 de 23.01.86 pelo CONAMA, foi consagrada por preceito constitucional. Reza o inciso IV 1 do artigo 228 daConstituio Federal de 1988: "Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Pblico: (...) IV - exigir na forma dalei, para instalao de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradao do meio ambiente, estudo prviode impacto ambiental a que se dar publicidade". Do mesmo modo, dispe a Constituio do Estado do Rio de Janeiro de 1989,

    em seu artigo 258, 1, inciso X: "Condicionar, na forma da lei, a implantao de instalaes ou atividades efetivas oupotencialmente causadoras de alteraes significativas do meio ambiente a prvia elaborao de estudo de impacto ambiental, a

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    que se dar publicidade". No Estado do Rio de Janeiro, a Lei n 1.356 de 3.10.88 e as deliberaes CECA referentes ao assuntoregulamentam a aplicao deste dispositivo constitucional. (FEEMA, 1990). (18)

    AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) - Instrumento de poltica ambiental e gesto ambiental de empreendimentos,formado por um conjunto de procedimentos capaz de assegurar, desde o incio do processo, que se faa um exame sistemticodos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano ou poltica) e de suas alternativas, e que os resultados sejamapresentados de forma adequada ao pblico e aos responsveis pela tomada de deciso, e por eles considerados. Alm disso,os procedimentos devem garantir a adoo das medidas de proteo do meio ambiente determinadas, no caso de deciso sobrea implantao do projeto. (FEEMA, 1990). (18)

    AVES MIGRATRIAS, AVES DE ARRIBAO - "Aves pertencentes a determinadas espcies cujos indivduos ou alguns delesatravessam em qualquer estao do ano as fronteiras dos pases da Amrica".(Decreto Legislativo n 3, de 13.02.48, definiopara o simples efeito do cumprimento da Conveno para a Proteo da Flora, da Fauna e das Belezas Cnicas Naturais dosPases da Amrica, assinada pelo Brasil em 27.12.40) (18)

    AVES MIGRATRIAS, AVES DE ARRIBAO - "Qualquer espcie de ave que migre periodicamente" (Resoluo n 004, de18.09.85, do CONAMA). "Aves pertencentes a determinadas espcies cujos indivduos ou alguns deles atravessam em qualquerestao do ano as fronteiras dos pases da Amrica". (Resoluo n 004, de 18.09.85, do CONAMA). (18)Topo da Pgina

    BBACIA AREA - O conceito corresponde, em ingls a "pollution zone", definido como os "limites geogrficos e seu territriocontnuo ou adjacente, das reas afetadas (direta ou indiretamente) por um fluxo de ar poludo e nas quais tanto as fontes quantoos efeitos da poluio do ar se concentram". Ver tambm Classificao de reas de Qualidade do Ar. (Weisburd, 1962). (18)BACIA AREA - Por analogia ao conceito de bacia hidrogrfica, cunhou-se em portugus a expresso "bacia area" paradesignar rea em que o relevo, as correntes eleas e o fenmeno de disperso dos poluentes do ar determinam a extenso dosimpactos diretos e indiretos das atividades humanas na qualidade do ar. Ver tambm Classificao de reas de Qualidade do Ar.(FEEMA, 1990). (18)BACIA HIDROGRFICA rea cujo escoamento das guas superficiais contribui para um nico exutrio (eixo de drenagem).

    (FEEMA,1990). (18)BACIA HIDROGRFICA rea total drenada por um rio e seus afluentes. (IBGE, 2000). (6)BACIA HIDROGRFICA, BACIA FLUVIAL - "rea total drenada por um rio e seus afluentes". (The World Bank, 1978). (18)BACIA HIDROGRFICA, BACIA FLUVIAL - "Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes". (Guerra, 1978).(18)BACIA SEDIMENTAR - "Depresso enchida com detritos carregados das guas circunjacentes (...) As bacias sedimentarespodem ser consideradas como plancies aluviais que se desenvolvem, ocasionalmente, no interior do continente". (Guerra, 1978).(18)BAIXADA - Depresso do terreno ou plancie entre montanhas e o mar. "rea deprimida em relao aos terrenos contguos.Geralmente se designa assim as zonas prximas ao mar; algumas vezes, usa-se o termo como sinnimo de plancie". (Guerra,1978). (18)BALANO ENERGTICO - "Estudo que compara a energia que entra (em um sistema) no comeo de um processo com aenergia que sai ao seu final, considerando, ao mesmo tempo, as diferentes transformaes que sofre a energia ao longo domesmo". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)BALANO HDRICO - "Balano das entradas e sadas de gua no interior de uma regio hidrolgica bem definida (uma baciahidrogrfica, um lago), levando em conta as variaes efetivas de acumulao". (DNAEE, 1976). (18)BALNEABILIDADE - Medida das condies sanitrias de uma praia que indica sua classificao perante as condies de uso

    para banhos e recreao. A qualificao das praias atende s determinaes do Padro de Balneabilidade do Conselho Nacionalde Meio Ambiente (CONAMA) - Resoluo 20, de 19 de junho de 1986, artigo 26. (CONAMA). (2)BANCO DE AREIA, BARRA, COROA - "Acumulao de aluvies e seixos nas margens dos rios e na beira dos litorais ondepredominam as areias". (Guerra, 1978). (18)BANCO DE AREIA, BARRA, COROA - Deposio de material sobre o fundo de um lago, de um rio, de sua foz, ou do mar, junto costa, em resultado do perfil do fundo, das correntes dominantes e da ocorrncia de sedimentos. (FEEMA,1990). (18)BARRA - "Banco de sedimentos (areia, cascalho, por exemplo) depositado no leito de um rio, constituindo obstculos aoescoamento e navegao". (DNAEE, 1976). (18)BARREIRA ECOLGICA - "Obstculo biogeogrfico disperso dos organismos. Pode tratar-se de barreira fsica, como umacordilheira ou uma brusca mudana de clima, ou biolgica, como a falta de alimentos". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)BARREIRA ECOLGICA - O conceito de barreira ecolgica, desenvolvido para definir os limites biogeogrficos de expanso dasespcies, tem-se aplicado, em estudos ambientais, para designar tanto os obstculos naturais quanto o resultado de algumasaes humanas que tendam a isolar ou dividir um ou mais sistemas ambientais, impedindo assim as migraes, trocas de matriae energia e outras interaes. Por exemplo, a abertura de uma rodovia pode constituir, ao atravessar uma floresta ou um pntano,uma barreira ecolgica. (FEEMA,1990). (18)BERMA - "Encosta de praia que fica entre a arrebentao e a vista das dunas ou do cordo litorneo". (FEEMA, 1985).BIOCIDA - "Substncias qumicas, de origem natural ou sinttica, utilizadas para controlar ou eliminar plantas ou organismos

    vivos considerados nocivos atividade humana ou sade". (ACIESP, 1980). (18)BIOCLIMA - "rea geogrfica homognea, caracterizada por um regime climtico dominante que provoca uma resposta estruturalda vegetao (harmonia/clima/solo/vegetao)". (Dansereau, 1978). (18)BIOCLIMA - Relao entre o clima e os organismos vivos. As condies atmosfricas, principalmente a temperatura, a umidade ea insolao, so um dos fatores determinantes de distribuio geogrfica das plantas, o que levou criao de uma classificaoclimtica da cobertura vegetal. (FEEMA,1990). (18)BIODEGRADAO, BIODEGRADABILIDADE - "Destruio ou mineralizao de matria orgnica natural ou sinttica pormicroorganismos existentes no solo, na gua ou em sistema de tratamento de gua residuria". (ACIESP, 1980). (18)BIODEGRADAO, BIODEGRADABILIDADE - Decomposio por processos biolgicos naturais. "Processo de decomposioqumica, como resultado da ao de microorganismos". (The World Bank, 1978). (18)BIODEGRADVEL - "Diz-se dos produtos suscetveis de se decompor por microorganismos". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)BIODEGRADVEL - Substncia que pode ser decomposta por processos biolgicos naturais. (FEEMA,1990). (18)BIODIGESTOR, DIGESTOR - "Equipamento para a digesto de matrias orgnicas, em particular lodos das estaes detratamento biolgico de guas servidas. Trata-se de grandes cubas cilndricas s vezes combinadas com uma parte inferiorcnica para espessamento dos lodos, enquanto a parte superior estanque permite a captao dos gases da digesto". (Lemaire &Lemaire, 1975). (18)BIODIVERSIDADE / DIVERSIDADE BIOLGICA Variabilidade de organismos vivos de todos os tipos, abrangendo adiversidade de espcies e a diversidade entre indivduos de uma mesma espcie. Compreende tambm a diversidade deecossistemas terrestres e aquticos e os complexos ecolgicos de que fazem parte. (IBGE, 2000). (6)BIODIVERSIDADE / DIVERSIDADE BIOLGICA - "Refere-se variedade ou variabilidade entre os organismos vivos, ossistemas ecolgicos nos quais se encontram e as maneiras pelas quais interagem entre si e a ecosfera; pode ser medida em

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    diferentes nveis: genes, espcies, nveis taxonmicos mais altos, comunidades e processos biolgicos, ecossistemas, biomas; eem diferentes escalas temporais e espaciais. Em seus diferentes nveis, pode ser medida em nmero ou freqncia relativa".(Torres, 1992). (18)BIOENSAIO - "Mtodo de determinao do efeito letal das guas residurias pelo uso da experimentao de laboratrio, comemprego de diversos organismos, ou apenas peixes vivos, obedecendo a condies-padro de ensaio". (Carvalho, 1981). (18)BIOENSAIO - Determinao da eficincia relativa de uma substncia (vitaminas, metais, hormnios), pela comparao de seusefeitos em organismos vivos com um padro de comportamento."Emprego de organismos vivos para determinar o efeito biolgicode certas substncias, fatores ou condies". (The World Bank, 1978). (18)BIOGS - "Gs procedente do tratamento agro-energtico de biomassa". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)BIOGS - Gs produzido na fase de gaseificao do processo de digesto (degradao anaerbia de matria orgnica). O biogscontm de 65 a 70% de metano, 25 a 30% de monxido de carbono e pequenas quantidades de oxignio, nitrognio, xidos decarbono, hidrocarburetos e gs sulfdrico. O poder calorfico do biogs de 5.200 a 6.200 Kcal/m3". (Lemaire & Lemaire, 1975).(18)BIOMA - " uma unidade de comunidade bitica, facilmente identificvel, produzida pela atuao recproca dos climas regionaiscom a biota e o substrato, na qual a forma de vida da vegetao climtica clmax uniforme. O bioma inclui no somente avegetao climtica clmax, como tambm o clmax edfico e as etapas de desenvolvimento, os quais esto dominados, emmuitos casos, por outras formas de vida". (Odum, 1972). (18)BIOMA - Unidade bitica de maior extenso geogrfica, compreendendo vrias comunidades em diferentes estgios de evoluo,porm denominada de acordo com o tipo de vegetao dominante (mata tropical, campo, etc.). Pode ser entendido como oconjunto de ecossistemas terrestres, caracterizados pelos tipos fisionmicos semelhantes de vegetao, e est vinculado sfaixas de latitude. (FEEMA,1990). (18)BIOMASSA - " o peso total de todos os organismos vivos de uma ou vrias comunidades, por uma unidade de rea. aquantidade de matria viva num ecossistema". (Carvalho, 1981). (18)BIOMASSA - " o peso vivo, conjunto constitudo pelos componentes biticos de um ecossistema: produtores, consumidores edesintegradores". (Odum, 1972). (18)BIOTA - "Todas as espcies de plantas e animais existentes dentro de uma determinada rea". (Braile, 1983). (18)BIOTA - Conjunto de componentes vivos (biticos) de um ecossistema. (FEEMA,1990). (18)BITOPO - " o espao ocupado pela biocenose. O bitopo 'uma rea geogrfica de superfcie e volume variveis, submetida acondies cujas dominantes so homogneas". (Peres, 1961). (18)BITOPO - " uma unidade ambiental facilmente identificvel, podendo ser de natureza inorgnica ou orgnica, e cujascondies de hbitat so uniformes. Pode abrigar uma ou mais comunidades. geralmente a parte no viva do ecossistema".(Carvalho, 1981). (18)BLOOM DE ALGAS, FLORAO DE ALGAS - "Excessivo crescimento de plantas microscpicas, tais como, as guas azuis, queocorrem em corpos de gua, dando origem geralmente formao de flocos biolgicos e elevando muito a turbidez". (Batalha,1987). (18)BLOOM DE ALGAS, FLORAO DE ALGAS - "Proliferao ou exploso sazonal da biomassa de fitoplncton comoconseqncia do enriquecimento de nutrientes em uma massa aqutica, o que conduz, entre outros efeitos, a uma perda detransparncia, colorao e presena de odor e sabor nas guas". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)

    BREJO - "Terreno plano, encharcado, que aparece nas regies de cabeceira, ou em zonas de transbordamento de rios e lagos".Ver tambm Terras midas. (Guerra, 1978). (18). Ver tambm "Terras midas".BREJO - Terreno molhado ou saturado de gua, algumas vezes alagvel de tempos em tempos, coberto com vegetao naturalprpria na qual predominam arbustos integrados com gramneas rasteiras e algumas espcies arbreas. (FEEMA,1990). (18)

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    CCABECEIRAS - Lugar onde nasce um curso d'gua."Parte superior de um rio, prximo sua nascente". (DNAEE, 1976). (18)CADEIA ALIMENTAR OU CADEIA TRFICA - "A transferncia de energia alimentcia desde a origem, nas plantas, atravs deuma srie de organismos, com as reiteradas atividades alternadas de comer e ser comido, chama-se cadeia alimentar". (Odum,1972). (18). Ver tambm Rede Trfica.CADEIA ALIMENTAR OU CADEIA TRFICA - Em ecologia, a seqncia de transferncia de energia, de organismo paraorganismo, em forma de alimentao. As cadeias alimentares se entrelaam, num mesmo ecossistema, formando redesalimentares, uma vez que a maioria das espcies consomem mais de um tipo de animal ou planta. (FEEMA,1990). (18)CALHA, LVEO, LEITO FLUVIAL - "Rego ou sulco por onde correm as guas do rio durante todo o ano; corresponde ao quedenominamos em geomorfologia e em geologia de leito menor em oposio a leito maior (...) Canal escavado no talvegue do riopara o escoamento dos materiais e das guas". (Guerra, 1978). (18)CALHA, LVEO, LEITO FLUVIAL - "Parte mais baixa do vale de um rio, modelada pelo escoamento da gua, ao longo da qual sedeslocam em perodos normais, a gua e os sedimentos". (DNAEE, 1976). (18)CAMPO - "1) Qualquer vegetao que no seja mata ou brejo que est suficientemente aberta de maneira que h suficiente

    capim para pastoreio; 2) Qualquer forma de cerrado, exceto cerrado; 3) conjunto de campo sujo ou limpo do cerrado ou dequalquer outro tipo de vegetao". (ACIESP, 1980). (18)CAMPO - Terras planas ou quase planas, em regies temperadas, tropicais ou subtropicais, de clima semi-rido ou submido,cobertas de vegetao em que predominam as gramneas, s vezes com presena de arbustos e espcies arbreas esparsas,habitadas por animais corredores e pssaros de viso apurada e colorao protetora. (FEEMA,1990). (18)CANAL - "Corrente de gua navegvel que escoa entre bancos de areia, lama ou pedras". (Diccionario de la Naturaleza, 1987).(18)CANAL FLUVIAL - "Local por onde escoam as guas fluviais". (Guerra, 1978). (18)CAPOEIRA - "Vegetao secundria que nasce aps a derrubada das florestas virgens. Mato que foi roado, mato que substitui amata secular derrubada". (Carvalho, 1981). (18)CAPOEIRA -Termo brasileiro que designa o terreno desmatado para cultivo. Por extenso, chama-se capoeira a vegetao quenasce aps a derrubada de uma floresta. Distinguem-se as formas: capoeira rala; capoeira grossa, na qual se encontram rvores;capoeiro, muito densa e alta. Essas formas correspondem a diferentes estgios de regenerao da floresta. (FEEMA,1990). (18)CARACTERSTICA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS - Ver "Impacto Ambiental".CARACTERIZAO ECOLGICA - " a descrio dos componentes e processos importantes que integram um ecossistema e oentendimento de suas relaes funcionais". (Hirsh, 1980 apud Beanlands, 1983). (18)CARGA ORGNICA - "Quantidade de matria orgnica, transportada ou lanada num corpo receptor". (Carvalho, 1981). (18)

    CARGA ORGNICA - "Quantidade de oxignio necessria oxidao bioqumica da massa de matria orgnica que lanadaao corpo receptor, na unidade de tempo. Geralmente, expressa em toneladas de DBO por dia". (ACIESP, 1980). (18)

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    CARGA POLUIDORA - "A carga poluidora de um efluente gasoso ou lquido a expresso da quantidade de poluente lanadapela fonte. Para as guas, freqentemente expressa em DBO ou DQO; para o ar, em quantidade emitida por hora, ou portonelada de produto fabricado". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)CARGA POLUIDORA - "Quantidade de material carreado em um corpo d'gua, que exerce efeito danoso em determinados usosda gua". (ACIESP, 1980). (18)CARGA POLUIDORA ADMISSVEL - "Carga poluidora que no afeta significativamente as condies ecolgicas ou sanitrias docorpo d'gua, ou seja, tecnicamente dentro dos limites previstos para os diversos parmetros de qualidade de gua". (ACIESP,1980). (18)COLIFORME FECAL, BACTRIA DE ORIGEM FECAL - "Grupo de bactrias que residem nos intestinos dos animais". (Odum,1972). (18)COLIFORME FECAL, BACTRIA DE ORIGEM FECAL - "Qualquer um dos organismos comuns ao trato intestinal do homem edos animais, cuja presena na gua um indicador de poluio e de contaminao bacteriana potencial". (The World Bank,1978). (18)COMISSO PERMANENTE DE NORMALIZAO TCNICA - PRONOL - Criado em dezembro de 1975, na FEEMA, com onome de Projeto Especial de Normalizao para o Licenciamento, o PRONOL constitui um grupo de trabalho interdisciplinar,integrado por representantes dos departamentos e de unidades da Presidncia, que se reunem semanalmente. Em sua primeirafase, o PRONOL foi responsvel pela elaborao dos projetos de normas tcnicas e administrativas necessrias aofuncionamento e gerenciamento inicial do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras (SLAP). Em fevereiro de 1979,recebeu a atual denominao, mantendo-se a sigla, dedicando-se a prosseguir, em bases permanentes, a complementaomodular da legislao ambiental do Estado do Rio de Janeiro. Os documentos normativos que tramitam pelo PRONOLclassificam-se nos seguintes tipos: Relatrio Tcnico (RT) - destina-se apresentao de arrazoados ou estudos tcnicos. NormaTcnica (NT) - destina-se apresentao de ordenaes tcnicas para regulamentar uma determinada atividade essencialmentetcnica, seguindo disposies gerais da ABNT. Justificativa de Norma (JN) - destina-se exclusivamente a apresentar, para cadanorma tcnica, justificativa clara de suas disposies. Norma Administrativa (NA) - destina-se a apresentao de ordenaesadministrativas a serem cumpridas pela FEEMA, ou pelo pblico, em campo de atividade no tcnica. Ata (AT) - destina-se areproduzir fielmente os assuntos relevantes, devidamente editados. Mtodo da FEEMA (MF) - serve para descrever a srie deoperaes, processos, utilizao de equipamento ou o uso de materiais necessrios a uma atividade que leve a dados ou valorescuja preciso de medida importante para a comparao com outros dados disponveis. Diretriz (DZ) - documento contendoordenao disciplinadora da utilizao do meio ambiente. Difere da norma tcnica por no exigir justificativa. Instruo Tcnica(IT) - apresenta ordenaes puramente administrativas, necessrias formulao final do Regulamento de Licenciamento.Exposio de Motivos (EM) - para encaminhamento dos diversos documentos, sempre que necessrios, para justificar umadeciso do PRONOL. Documentos Gerais (DG) - transcrio de documentos oficiais que a FEEMA esteja obrigada a observarquando da aplicao do SLAP. Manual de Procedimento ou Manual Tcnico (MN) - engloba as descries das prticas detrabalho ou dados tcnicos utilizados pela FEEMA. (FEEMA, 1990). (18)CONSERVAO DA NATUREZA - o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservao, a manuteno, autilizao sustentvel, a restaurao e a recuperao do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefcio, em basessustentveis, s atuais geraes, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspiraes das geraes futuras, egarantindo a sobrevivncia dos seres vivos em geral; (SNUC). (4)CHUVA CIDA - "Emisses gasosas de enxofre e nitrognio (que) entram no ar, onde se convertem parcialmente em cidos queretornam ao solo arrastados pela chuva e pela neve, ou includos em partculas slidas. (...) A gua natural na atmosfera nocontaminada contem quantidades adicionais de cido, porque dissolve dixido de carbono do ar para formar o cido carbnicofraco. Assim, se alcana uma concentrao de ions de hidrognio de cerca de 3 meq por litro. Alm disso, a atmosfera contemnaturalmente dixido de enxofre procedente da atividade biolgica na terra e nos oceanos, parte do qual se transforma em cido

    sulfdrico. A quantidade procedente de fontes naturais no conhecida com exatido, mas raramente supera os 10 meq por litro.Em suma, a chuva um pouco cida, mas as atividades humanas fazem com que o seja muito mais. Por exemplo, nos EstadosUnidos a concentrao varia entre 50 e 200 meq por litro, isto , de 5 a 20 vezes maior que as concentraes naturais".(Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)CHUVA CIDA - a chuva contaminada pelas emisses de xidos de enxofre na atmosfera, decorrentes da combusto emindstrias e, em menor grau, dos meios de transporte."So as precipitaes pluviais com pH abaixo de 5,6". (Braile, 1983). (18)CICLO DAS GUAS, CICLO HIDROLGICO - "Tem origem na evaporao. As guas das chuvas, ao carem na superfcie dosolo, tomam os seguintes destinos: uma parte pode infiltrar-se, outra correr superficialmente e outra evaporar-se, retornando atmosfera para constituir um novo ciclo". (Guerra, 1978). (18)CICLO DAS GUAS, CICLO HIDROLGICO - O processo da circulao das guas da Terra, que inclui os fenmenos deevaporao, precipitao, transporte, escoamento superficial, infiltrao, reteno e percolao."Sucesso de fases percorridaspela gua ao passar da atmosfera terra, e vice-versa: evaporao do solo, do mar e das guas continentais; condensao paraformar nuvens; precipitao; acumulao no solo ou nas massas de gua; escoamento direto ou retardado para o mar ereevaporao". (DNAEE, 1976). (18)CLASSIFICAO DAS GUAS - Segundo a Resoluo n 20, de 18.06.86, do CONAMA, "so classificadas, segundo seus usospreponderantes, em nove classes, as guas doces, salobras e salinas do Territrio Nacional: guas Doces - Classe Especial -guas destinadas:a) ao abastecimento domstico sem prvia ou com simples desinfeco;b) preservao do equilbrio natural

    das comunidades aquticas.II - Classe 1 - guas destinadas:a) ao abastecimento domstico aps tratamento simplificado;b) proteo das comunidades aquticas;c) recreao de contato primrio (natao, esqui aqutico e mergulho); d) irrigao dehortalias que so consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoode pelcula;e) criao natural e/ou intensiva (aqicultura) de espcies destinadas alimentao humana.III - Classe 2 - guasdestinadas:a) ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional;b) proteo das comunidades aquticas;c) recreao de contato primrio (esqui aqutico, natao e mergulho);d) irrigao de hortalias e plantas frutferas.IV - Classe 3 -guas destinadas:a) ao abastecimento domstico aps tratamento convencional;b) irrigao de culturas arbreas, cerealferas eforrageiras; c) dessedentao de animais.V - Classe 4 - guas destinadas:a) navegao;b) harmonia paisagstica;c) aosusos menos exigentes. guas Salinas VI - Classe 5 - guas destinadas:a) recreao de contato primrio;b) proteo dascomunidades aquticas;c) criao natural e/ou intensiva (aqicultura) de espcies destinadas alimentao humana.VII -Classe 6 - guas destinadas:a) navegao comercial;b) harmonia paisagstica;c) recreao de contato secundrio.guasSalobras VIII - Classe 7 - guas destinadas:a) recreao de contato primrio; b) proteo das comunidades aquticas;c) criao natural e/ou intensiva (aqicultura) de espcies destinadas alimentao humana.IX - Classe 8 - guas destinadas:a) navegao comercial;b) harmonia paisagstica;c) recreao de contato secundrio". (FEEMA, 1990). (18)CLASSIFICAO DAS REAS DE QUALIDADE DO AR - O PRONAR, Programa Nacional de Controle da Qualidade do Arinstitudo pela Resoluo n 05, de 15 de junho de 1989, do CONAMA, determinou o enquadramento de reas do territrionacional, de acordo com os usos, em trs classes: "Classe I; reas de preservao, lazer e turismo, tais como Parques Nacionais

    e Estaduais, Reservas e Estaes Ecolgicas, Estncias Hidrominerais e Hidrotermais. Nestas reas dever ser mantida aqualidade do ar em nvel o mais prximo possvel do verificado sem a interveno antropognica. Classe II: reas onde o nvel dedeteriorao da qualidade do ar seja limitado pelo padro secundrio de qualidade. Classe III: reas de desenvolvimento onde o

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    nvel de deteriorao da qualidade do ar seja limitado pelo padro primrio de qualidade. Atravs de Resoluo especfica doCONAMA sero definidas as reas de Classe I e Classe III, sendo as demais consideradas de Classe II". (FEEMA, 1990). (18)CLIMA - "Estado da atmosfera expresso principalmente por meio de temperaturas, chuvas, isolao, nebulosidade etc. Os climasdependem fortemente da posio em latitude do local considerado e do aspecto do substrato. Assim, fala-se de climas polares,temperados, tropicais, subtropicais, desrticos etc... As relaes entre os climas e a ecologia so evidentes: recursos agrcolas,fauna e flora, eroso, hidrologia, consumo de energia, disperso atmosfrica de poluentes, condies sanitrias, contaminaoradioativa. Algumas caractersticas climticas podem aumentar consideravelmente a exposio aos poluentes ao favorecer aformao fotoqumica de produtos nocivos". Ver Microclima, Mesoclima e Macroclima. (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)COBERTURA VEGETAL Termo usado no mapeamento de dados ambientais, para designar os tipos ou formas de vegetaonatural ou plantada mata, capoeira, culturas, campo etc. - que recobrem uma certa rea ou um terreno. (Verocai, 1990). (18).Ver tambm "Comit de Defesa do Litoral do Estado do Rio de Janeiro (Codel-Rj)".COLVIO - "Material transportado de um lugar para outro, principalmente por efeito da gravidade. O material coluvial s apareceno sop de vertentes ou em lugares pouco afastados de declives que lhe esto acima". (Guerra, 1978). (18)COLVIO - Pores de solo e detritos que se acumulam na base de uma encosta, por perda de massa ou eroso superficial, cujacomposio permite indicar tanto a sua origem quanto os processos de transporte. Nos limites de um vale, pode se confundir comos aluvies. (FEEMA, 1990). (18)COMISSO PERMANENTE DE NORMALIZAO TCNICA - PRONOL - Criado em dezembro de 1975, na FEEMA, com onome de Projeto Especial de Normalizao para o Licenciamento, o PRONOL constitui um grupo de trabalho interdisciplinar,integrado por representantes dos departamentos e de unidades da Presidncia, que se reunem semanalmente. Em sua primeirafase, o PRONOL foi responsvel pela elaborao dos projetos de normas tcnicas e administrativas necessrias aofuncionamento e gerenciamento inicial do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras (SLAP). Em fevereiro de 1979,recebeu a atual denominao, mantendo-se a sigla, dedicando-se a prosseguir, em bases permanentes, a complementaomodular da legislao ambiental do Estado do Rio de Janeiro. Os documentos normativos que tramitam pelo PRONOLclassificam-se nos seguintes tipos: Relatrio Tcnico (RT) - destina-se apresentao de arrazoados ou estudos tcnicos. NormaTcnica (NT) - destina-se apresentao de ordenaes tcnicas para regulamentar uma determinada atividade essencialmentetcnica, seguindo disposies gerais da ABNT. Justificativa de Norma (JN) - destina-se exclusivamente a apresentar, para cadanorma tcnica, justificativa clara de suas disposies. Norma Administrativa (NA) - destina-se a apresentao de ordenaesadministrativas a serem cumpridas pela FEEMA, ou pelo pblico, em campo de atividade no tcnica. Ata (AT) - destina-se areproduzir fielmente os assuntos relevantes, devidamente editados. Mtodo da FEEMA (MF) - serve para descrever a srie deoperaes, processos, utilizao de equipamento ou o uso de materiais necessrios a uma atividade que leve a dados ou valorescuja preciso de medida importante para a comparao com outros dados disponveis. Diretriz (DZ) - documento contendoordenao disciplinadora da utilizao do meio ambiente. Difere da norma tcnica por no exigir justificativa. Instruo Tcnica(IT) - apresenta ordenaes puramente administrativas, necessrias formulao final do Regulamento de Licenciamento.Exposio de Motivos (EM) - para encaminhamento dos diversos documentos, sempre que necessrios, para justificar umadeciso do PRONOL. Documentos Gerais (DG) - transcrio de documentos oficiais que a FEEMA esteja obrigada a observarquando da aplicao do SLAP. Manual de Procedimento ou Manual Tcnico (MN) - engloba as descries das prticas detrabalho ou dados tcnicos utilizados pela FEEMA. (FEEMA, 1990). (18)COMPACTAO - "Operao de reduo do volume de materiais empilhados, notadamente de resduos. A compactao deresduos urbanos, matrias plsticas, seguida de revestimento de asfalto ou cimento, preconizada como soluo para aeliminao de certos rejeitos, para uso como material de construo. Quando do despejo controlado de resduos urbanos, utiliza-se por vezes um mtodo chamado compactao de superfcie". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)COMPONENTE, FATOR E ELEMENTO AMBIENTAL - Em anlise ambiental, usam-se freqentemente os termos elemento,componente e fator ambiental, todos para designar, genericamente, uma das partes que constituem um sistema ambiental (ou um

    ecossistema), embora com pequenas diferenas de significado: elemento um termo de ordem geral (o ar, a gua, a vegetao,a sociedade); componente costuma designar uma parte de um elemento, quando tomado isoladamente (a temperatura da gua,uma espcie da flora ou da fauna); fator ambiental designa o elemento ou o componente do ponto de vista de sua funoespecfica no funcionamento do sistema ambiental. (FEEMA, 1990). (18)COMUNIDADE BITICA - O mesmo que biocenose. O termo comunidade bitica ou biolgica adotado por cientistasamericanos, enquanto biocenose utilizado por europeus e russos. (FEEMA, 1990). (18)COMUNIDADE BITICA, COMUNIDADE BIOLGICA - Um conjunto de organismos, em um ecossistema, cuja composio easpecto so determinados pelas propriedades do ambiente e pelas relaes de uns organismos com os outros. O componentebiolgico de um ecossistema". (ACIESP, 1980). (18)COMUNIDADE EDFICA - "Conjunto de populaes vegetais dependentes de determinado tipo de solo". (Resoluo n 12, de4.05.94, do CONAMA). (18)CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - CONEMA - Conselho paritrio de representantes do governo e da sociedade, noEstado do Rio de Janeiro, regulamentado pelo Decreto n 10.334, de 11.09.87, com a atribuio de estabelecer as diretrizes daPoltica Estadual de Controle Ambiental e orientar o Governo Estadual na defesa do meio ambiente, na preservao dos bensnaturais e na melhoria da qualidade de vida. (FEEMA, 1990). (18)CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA - Criado pela Lei de Poltica Nacional do Meio Ambiente (Lei n 6.938,de 31.08.81), teve sua composio, organizao, competncia e funcionamento estabelecidos pelo Poder Executivo pelo Decreto

    n 88.351 de 01.06.83 e modificados pelo Decreto n" 91.305, de 03.06.85. O CONAMA o rgo Superior do Sistema Nacionaldo Meio Ambiente (SISNAMA) "com a funo de assistir o Presidente da Repblica na Formulao de Diretrizes de PolticaNacional do Meio Ambiente" (Lei n 6.938/81). Aps a vigncia do Decreto n 99.274/90, o plenrio do CONAMA composto por:o Ministro de Estado do Meio Ambiente da Amaznia Legal e dos Recursos Hdricos, que o preside, o Secretrio de Meio

    Ambiente, o Presidente do IBAMA; representantes de cada ministrio, dos governos dos Estados, Territrios e Distrito Federal,designados pelos respectivos governadores, das Confederaes Nacionais dos Trabalhadores no Comrcio, na Indstria e na

    Agricultura, das Confederaes Nacionais do Comrcio, da Indstria e da Agricultura, da Associao Brasileira de EngenhariaSanitria e Ambiental (ABES) e da Fundao Brasileira para a Conservao da Natureza (FBCN), de duas associaes civis dedefesa do meio ambiente, de cinco entidades da sociedade civil ligadas preservao da qualidade ambiental, sendo uma decada regio geogrfica do Pas. O CONAMA constitui-se do Plenrio, de Cmaras Tcnicas, formadas por membrosconselheiros, com poder deliberativo, e da Secretaria Executiva. A competncia do CONAMA inclue o estabelecimento de todasas normas tcnicas e administrativas para a regulamentao e a implementao da Poltica Nacional do Meio Ambiente e adeciso, em grau de recurso, das aes de controle ambiental do IBAMA. (FEEMA, 1990). (18)CONSERVAO - " a ao que, de acordo com o previsto nos planos de desenvolvimento urbano, segundo as leis vigentes, seorienta a manter o equilbrio ecolgico, o bom estado das obras pblicas, dos edifcios, dos monumentos, parques e praaspblicas, de tudo o que constitui o acervo histrico, cultural e social dos ncleos populacionais". (SAHOP, 1978 ). (18)CONSERVAO O conceito de conservao aplica-se utilizao racional de um recurso qualquer, de modo a se obter um

    rendimento considerado bom, garantindo-se, entretanto, sua renovao ou sua auto-sustentao. Assim, a conservao do solo compreendida como a sua explorao agrcola, adotando-se tcnicas de proteo contra eroso e reduo de fertilidade.

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    Analogamente, a conservao ambiental quer dizer o uso apropriado do meio ambiente, dentro dos limites capazes de mantersua qualidade e seu equilbrio, em nveis aceitveis. Ver tambm Preservao. (Verocai, 1990). (18)CONSERVAO IN SITU - conservao de ecossistemas e habitats naturais e a manuteno e recuperao de populaesviveis de espcies em seus meios naturais e, no caso de espcies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenhamdesenvolvido suas propriedades caractersticas; (SNU). (4)CONSERVACIONISMO - " a luta pela conservao do ambiente natural, ou de partes e aspectos dele, contra as pressesdestrutivas das sociedades humanas". (Lago & Padua, 1984). (18)CONSERVACIONISMO - " uma filosofia de ao que se fundamenta na defesa dos valores naturais, objetivando evitar quedesequilbrios ecolgicos prejudiquem as espcies, notadamente o homem e suas geraes futuras. (FBCN, informao pessoal,1986).CONSIGNAO - Instrumento econmico de poltica ambiental no qual "os consumidores pagam uma sobretaxa (depsito) aocomprar um produto potencialmente poluidor e recebem reembolso quando retornam o produto ao centro de reciclagem ou aolocal apropriado para deposio. Pode ser usada para embalagem de bebidas, pilhas e baterias, carroceria de automveis,pneus, e objetos como refrigeradores e leos lubrificantes". (Margulis & Bernstein, 19950). (18)CONTABILIDADE AMBIENTAL - Aquela que contabiliza a degradao do meio ambiente pelas atividades humanas, o uso e aexausto dos recursos naturais, atribuindo valores monetrios aos custos e benefcios para o meio ambiente trazidos por essasmesmas atividades. Pressupe a definio de indicadores econmicos (produto interno, renda nacional, capital e formao decapital, consumo e valor ambiental) assim ajustados em funo do meio ambiente. (FEEMA, 1990). (18)CONTAMINAO - "Introduo, no meio, de elementos em concentraes nocivas sade humana, tais como organismospatognicos, substncias txicas ou radioativas". (ACIESP, 1980). (18)CONTAMINAO - A ao ou efeito de corromper ou infectar por contato. Termo usado, muitas vezes, como sinnimo depoluio, porm quase sempre empregado, em portugus, em relao direta a efeitos sobre a sade do homem. (FEEMA, 1990).(18)CONTAMINANTES DO AR - "Toda matria ou substncia que altere a qualidade do ar, tal como: fumaa, fuligem, poeira, carvo,cidos, fumos, vapores, gases, odores, partculas e aerossis". (FEEMA/PRONOL DZ 602). (18)CONTRAFORTES - "Denominao dada s ramificaes laterais de uma cadeia de montanhas. Os contrafortes quase sempreesto em posio perpendicular, ou pelo menos oblqua, ao alinhamento geral. um termo de natureza descritiva usado pelosgeomorflogos e gelogos ao tecerem consideraes sobre o relevo de regies serranas". (Guerra, 1978).CONTROLE AMBIENTAL - De um modo geral, a faculdade da Administrao Pblica exercer a orientao, a correo, afiscalizao e a monitorao sobre as aes referentes utilizao dos recursos ambientais, de acordo com as diretrizes tcnicase administrativas e as leis em vigor. (Verocai, 1990). (18)CONTROLE BIOLGICO - "Nome genrico dado ao processo que utiliza a capacidade de adaptao e de competio paradesalojar populaes indesejveis do ambiente onde esto e que constituem problema sade pblica". (Forattini, 1992). (18)CONTROLE BIOLGICO - "O controle das pragas e parasitas pelo uso de outros organismos (no inseticidas e drogas), porexemplo, diminuir pernilongos pela criao de peixes que ingerem larvas". (Goodland, 1975). (18)CONTROLE DE QUALIDADE - " o conjunto de atividades desenvolvidas numa empresa, onde se somam aes deplanejamento, programao e coordenao de esforos de todos os seus setores, objetivando obter e manter a qualidade (deseus produtos ou servios) fixada por um dado referencial". (Batalha, 1987). (18)CONVERSOR CATALTICO - "Aparelho utilizado no combate poluio atmosfrica. Remove os contaminantes orgnicos,oxidando-os em CO2 e H2O atravs de reao qumica. Pode ser tambm empregado para reduzir as emisses de NO2 dosveculos a motor". (Braile, 1992). (18)COROA, BANCO DE AREIA, BARRA - "Banco de sedimentos (areia, cascalho, por exemplo) depositado no leito de um rio,constituindo obstculos ao escoamento e navegao". (DNAEE, 1976). (18)

    CORPO (DE GUA) RECEPTOR - "Rios, lagos, oceanos ou outros corpos que recebam efluentes lquidos, tratados ou no". (TheWorld Bank, 1978). (18)CORPO (DE GUA) RECEPTOR - a parte do meio ambiente na qual so ou podem ser lanados, direta ou indiretamente,quaisquer tipos de efluentes, provenientes de atividades poluidoras ou potencialmente poluidoras. (FEEMA, 1990). (18)CORPO D'GUA INTERNACIONAL, VIA FLUVIAL INTERNACIONAL - 1. rio, canal, lago ou qualquer corpo d'gua similar queforme uma fronteira, ou qualquer rio ou superfcie de gua que corre atravs de dois ou mais pases (...); 2. qualquer tributrio ouqualquer outro corpo d'gua que seja parte ou componente das hidrovias descritas em 1.; (3) baas golfos, estreitos ou canaismargeados por dois ou mais pases ou, se dentro de um pas, reconhecidamente necessrio como canal de comunicao entre omar aberto e outros pases - e qualquer rio que desague em tais guas. (OD 7.50 "Projects on International Waterways" apud TheWorld Bank, 1991).COSTA, LITORAL - "Faixa de terra emersa, banhada pelo mar". (Guerra, 1976). (18)COSTO - "Denominao usada no litoral paulista para os espores da Serra do Mar que penetram na direo do oceano, dandoaparecimento a falsia". (Guerra, 1978). (18)COSTO - Termo brasileiro para indicar tipo de costa rochosa, em forma de paredo com forte declividade. (FEEMA, 1990). (18)COSTO ROCHOSO - "Denominao generalizada dos ecossistemas do litoral, onde no ocorrem manguezais ou praias e queso constitudos por rochas autctones - inteiras ou fragmentadas por intemperismo - que formam o hbitat de organismos a eleadaptados. Sua parte superior, sempre seca, est geralmente revestida por lquens, por vegetao baixa onde so freqentes

    espcies das famlias Bromeliaceae Cactaceae, Crassulaceae e Gramineae, e por vegetao arbreo-arbustiva representadaspor espcies das familias Bombacaceae, Moraceae e Capparidaceae, entre outras. Na parte emersa - borifada pelas ondas - constante a presena de moluscos do gnero Littorina e de crustceos dos gneros Lygia, Chtalamus, Estracclita ou Balanus. Aparte submersa sustenta comunidades biticas mais complexas onde podem estar presentes algas, cnidrios, esponjas,aneldeos moluscos, crustceos, equinodermas, tunicados e outros organismos inferiores, servindo de base alimentar para peixese outros vertebrados". (PRONOL DZ 1839). (18)COTA FLUVIOMTRICA - "Altura da superfcie das guas de um rio em relao a uma determinada referncia". (DNAEE, 1976).(18)COTA LINIMTRICA - "Altura da superfcie de gua acima do zero da escala. usada como sinnimo de nvel da gua".(DNAEE, 1976). (18)CRISTA, CUMEADA, LINHA DE CUMEADA - "Interseco do plano das vertentes - constitui o oposto do talvegue. A crista constituda por uma linha determinada pelos pontos mais altos, a partir dos quais divergem os dois declives das vertentes".(Guerra, 1978). (18)CRISTA, CUMEADA, LINHA DE CUMEADA - "Interseco dos planos das vertentes, definindo uma linha simples ou ramificada,determinada pelos pontos mais altos a partir dos quais divergem os declives das vertentes". (Resoluo n 004, de 18.09.85, doCONAMA). (18)CRITRIOS DE QUALIDADE AMBIENTAL - Baseados no conhecimento cientfico e nas informaes existentes sobre o

    comportamento dos componentes ambientais e suas interaes, os critrios de qualidade ambiental so o conjunto de princpios,normas e padres que servem de base para a apreciao, formao ou confirmao de julgamentos quanto qualidade do meioambiente ou de seus componentes. Estabelecidos para o sistema ambiental como um todo, ou para cada um de seus

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    componentes, os critrios de qualidade servem como referencial para o controle da degradao ambiental e da poluio. Nesteltimo sentido, por exemplo, a DZ 302 Usos Benficos da gua - Definies e Conceitos Gerais define: "critrios so requisitos ou

    julgamentos referentes qualidade e/ou quantidade baseados sempre que possvel em determinaes cientficas que devem seridentificadas e so passveis de controle". Para comparao, ver Parmetro e Padro. (FEEMA/PRONOL DZ 302). (18)CRITRIOS DE QUALIDADE DA GUA - "O nvel de poluentes que afeta a adequabilidade da gua para um determinado uso:em geral, a classificao dos usos da gua inclui: abastecimento pblico; recreao; propagao de peixes e outros seresaquticos; uso agrcola e industrial". (The World Bank, 1978). (18)CRITRIOS DE QUALIDADE DA GUA - "Sistemticas, mtodos e padres adotados para o estabelecimento e aplicao depolticas de controle da qualidade da gua". (ABNT, 1973).(18)CRITRIOS DE QUALIDADE DO AR - "O nvel de poluio prescrito para o ar, que no pode ser excedido legalmente duranteum tempo especfico, em uma dada rea geogrfica". (The World Bank, 1978). (18)CRITICAMENTE EM PERIGO, (ESPCIE) - Um txon considerado Criticamente em Perigo quando corre um riscoextremamente alto de extino na natureza em um futuro imediato. (IUCN, 1994). (13)CRITICIDADE - " o atributo imposto a uma rea, intrinsecamente ligado um determinado poluente ou agrupamento depoluentes, definido em funo de sua situao, luz do nvel de saturao, da fragilidade e da vocao objeto de opo poltica".(FEEMA/PRONOL RT 940). (18)CRITICIDADE - O conceito de criticidade foi desenvolvido para qualificar um sistema ambiental (uma rea geogrfica, umecossistema) em relao situao de um ou mais de seus componentes ou recursos ambientais, face aos padresestabelecidos para os usos a que se destinam. Por exemplo, pode-se dizer que a situao de um rio crtica quanto poluiopor uma certa substncia txica se a concentrao dessa substncia em suas guas prxima ou mesmo ultrapassa os padresadmissveis para abastecimento pblico, se este rio destina-se a esse uso. (FEEMA, 1990). (18)CUME - Cume litlico"Ponto mais alto de um morro ou elevao constitudo basicamente de rochas". (Resoluo n 12, de4.05.94, do CONAMA). (18). Ver tambm "Topo".CUSTO AMBIENTAL - "Danos e perdas com que arca a sociedade como conseqncia dos prejuzos causados por degradaoambiental, substituio dos usos do solo (cultivos tradicionais, por exemplo), diminuio da qualidade da gua etc." (Diccionariode la Naturaleza, 1987). (18)CUSTO AMBIENTAL - Custo social de uma atividade incidente sobre os recursos ambientais, isto , o custo da degradao daqualidade de um ou mais fatores ambientais e de qualquer forma de perda ou uso de recursos ambientais por uma atividadehumana. (FEEMA, 1990). (18)Topo da Pgina

    DDANO AMBIENTAL - "Considera-se dano ambiental qualquer leso ao meio ambiente causado por ao de pessoa, seja elafsica ou jurdica, de direito pblico ou privado. O dano pode resultar na degradao da qualidade ambiental (alterao adversadas caractersticas do meio ambiente), como na poluio, que a Lei define como a degradao da qualidade ambiental resultantede atividade humana". (Oliveira, 1995). (18)DECLIVE, DECLIVIDADE - "Antnimo de aclive. A declividade a inclinao maior ou menor do relevo em relao ao horizonte".(Guerra, 1978). (18)DECLIVE, DECLIVIDADE - O declive a inclinao do terreno ou a encosta, considerada do ponto mais alto em relao ao maisbaixo. A declividade o grau de inclinao de um terreno, em relao a linha do horizonte, podendo ser expressa tambm empercentagem, medida pela tangente do ngulo de inclinao multiplicada por 100. (FEEMA, 1990). (18)DEFINIO DO ESCOPO DO EIA - "Processo prvio de definio do conjunto de questes a serem consideradas (num estudode impacto ambiental) e de identificao das questes importantes relacionadas com a ao proposta". (Beanlands, 1983). (18)

    DEFINIO DO ESCOPO DO EIA - Definio dos temas e questes que devem ser objeto de detalhamento e aprofundamentoquando da elaborao de um estudo de impacto ambiental (EIA), de modo que tal estudo esclarea as questes relevantes para atomada de deciso e para a efetiva participao dos interessados no projeto que se avalia. Os resultados da definio do escopoconsolidam-se nos termos de referncia que orientam o EIA (no Estado do Rio de Janeiro, Instruo Tcnica). (FEEMA, 1990).(18)DEFLVIO - Quantidade total de gua que alcana os cursos fluviais, incluindo o escoamento pluvial que imediato e aquantidade de gua que, pela infiltrao, vai se juntar a ele de modo lento. (FEEMA, 1990). (18). Ver tambm "EscoamentoFluvial".DEGRADAO AMBIENTAL - "Degradao da qualidade ambiental - a alterao adversa das caractersticas do meioambiente.Lei n 6.938, de 31.08.81 (18)DEGRADAO AMBIENTAL - Termo usado para qualificar os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais seperdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursosambientais. (FEEMA, 1990). (18)DEGRADAO DO SOLO - "Compreende os processos de salinizao, alcalinizao e acidificao que produzem estados dedesequilbrio fisico-qumico no solo, tornando-o inapto para o cultivo". (Goodland, 1975). (18)DEGRADAO DO SOLO - "Modificaes que atingem um solo, passando o mesmo de uma categoria para outra, muito maiselevada, quando a eroso comea a destruir as capas superficiais mais ricas em matria orgnica". (Guerra, 1978). (18)

    DEMANDA BIOQUMICA DE OXIGNIO (DBO) - " a determinao da quantidade de oxignio dissolvida na gua e utilizadapelos microorganismos na oxidao bioqumica da matria orgnica. o parmetro mais empregado para medir a poluio,normalmente utilizando-se a demanda bioqumica de cinco dias (DB05). A determinao de DBO importante para verificar-se aquantidade de oxignio necessria para estabilizar a matria orgnica" (Amarlio Pereira de Souza, informao pessoal, 1986).(18)DEMANDA BIOQUMICA DE OXIGNIO (DBO) " a medida da quantidade de oxignio consumido no processo biolgico deoxidao da matria orgnica na gua. Grandes quantidades de matria orgnica utilizam grandes quantidades de oxignio.

    Assim, quanto maior o grau de poluio, maior a DBO". (The World Bank, 1978). (18)

    DEMANDA BIOQUMICA DE OXIGNIO (DBO) "Quantidade de oxignio utilizado na oxidao bioqumica da matria orgnica,num determinado perodo de tempo. Expressa geralmente em miligramas de oxignio por litro". (Carvalho, 1981). (18)DEMANDA QUMICA DE OXIGNIO (DQO) - " utilizada para medir a quantidade de matria orgnica das guas naturais e dosesgotos. O equivalente ao oxignio da matria orgnica que pode ser oxidado e medido usando-se um forte agente oxidante emmeio cido. Normalmente, usa-se como oxidante o dicromato de potssio. O teste de DQO tambm usado para medir aquantidade de matria orgnica em esgotos que contm substncias txicas. Em geral, a DQO maior que a DBO. Para muitostipos de despejos, possvel correlacionar DQO com DBO, correlao que, uma vez estabelecida, permite substituir adeterminao da DBO pela da DQO". (Amarlio Pereira de Souza, informao pessoal, 1986). (18)

    DEMANDA QUMICA DE OXIGNIO (DQO) - "Medida da capacidade de consumo de oxignio pela matria orgnica presente nagua ou gua residuria. expressa pela quantidade de oxignio consumido pela oxidao qumica, no teste especfico. No

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    diferencia a matria orgnica estvel e assim no pode ser necessariamente correlacionada com a demanda bioqumica deoxignio". (ACIESP, 1980). (18)DENSIDADE ECOLGICA - "Nmero de indivduos de uma espcie em relao a determinado ambiente". (Forattini, 1992). (18)DEPRESSO - "Forma de relevo que se apresenta em posio altimtrica mais baixa do que pores contguas". (Resoluo n004, de 19.09.85). (18)DEPURAO NATURAL, AUTODEPURAO - "Processo natural que ocorre numa corrente ou corpo d'gua, que resulte nareduo bacteriana, satisfao de DBO, estabilizao dos constituintes orgnicos, renovao do oxignio dissolvido consumido eo retorno s caractersticas (biota) normais do corpo d'gua. Tambm chamada depurao natural". (ACIESP, 1980). (18)DEPURAO NATURAL, AUTODEPURAO - Depurao ou purificao de um corpo ou substncia, por processo natural.(FEEMA, 1990). (18)DESAGREGAO - "Separao em diferentes partes de um mineral ou de uma rocha, cuja origem pode ser devida ao trabalhodos agentes erosivos ou aos agentes endgenos". (Guerra, 1978). (18)DESERTIFICAO - "A propagao das condies desrticas para alm dos limites do deserto, ou a intensificao dessascondies desrticas dentro de seus limites". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)DESERTIFICAO - Processo de degradao do solo, natural ou provocado por remoo da cobertura vegetal ou utilizaopredatria, que, devido a condies climticas e edficas peculiares, acaba por transform-lo em um deserto; a expanso doslimites de um deserto. (FEEMA, 1990). (18)DESFLORESTAMENTO LQUIDO - Resultado lquido entre as reas desflorestadas e as reas de rebrota (ou sucessosecundria). (IDS,2000). (6)DESFLORESTAMENTO, DESMATAMENTO - "So derrubadas de grandes quantidades de rvores, sem a reposio devida, eque provocam desfolhamento e intemperismo". (Carvalho, 1981). (18)

    DESPEJOS INDUSTRIAIS - "Despejo lquido proveniente de processos industriais, diferindo dos esgotos domsticos ousanitrios. Denominado, tambm, resduo lquido industrial". (ACIESP, 1980). (18)DESSALINIZAO - "Os diversos procedimentos para a dessalinizao das guas podem classificar-se: 1. processos queutilizam mudana de estado, como a destilao trmica, a compresso do vapor e a congelao. 2. Processos que utilizam aspropriedades das membranas seletivas, como a eletrodilise e a osmose inversa. 3. processos qumicos, como os intercmbiosinicos e os dissolventes seletivos. De todos, os mais utilizados so a destilao, a eletrodilise e a osmose inversa." (Diccionariode la Naturaleza, 1987). (18)DESSALINIZAO - Da gua, separao dos sais da gua do mar para sua converso em gua potvel e posterior utilizao emsistemas de abastecimento domstico, na indstria ou na irrigao. (FEEMA, 1990). (18)DESSALINIZAO - Do solo, "Remoo dos sais do solo, geralmente por lavagem". (Silva, 1973). (18)DETRITO - "Material incoerente originrio de desgaste de rochas". (DNAEE, 1976). (18)DETRITO - "Sedimentos ou fragmentos desagregados de uma rocha". (Guerra, 1978). (18)DIAGNSTICO AMBIENTAL - A expresso diagnstico ambiental tem sido usada na FEEMA e em outras instituies brasileiras(rgos ambientais, universidades, associaes profissionais) com conotaes as mais variadas. O substantivo diagnstico dogrego "diagnostiks", significa o conhecimento ou a determinao de uma doena pelos seus sintomas ou conjunto de dados emque se baseia essa determinao. Da, o diagnstico ambiental poder se definir como o conhecimento de todos os componentesambientais de uma determinada rea (pas, estado, bacia hidrogrfica, municpio) para a caracterizao da sua qualidadeambiental. Portanto, elaborar um diagnstico ambiental interpretar a situao ambiental problemtica dessa rea, a partir dainterao e da dinmica de seus componentes, quer relacionados aos elementos fsicos e biolgicos, quer aos fatoresscioculturais. A caracterizao da situao ou da qualidade ambiental (diagnstico ambiental) pode ser realizada com objetivosdiferentes. Um deles , a exemplo do que preconizam as metodologias de planejamento, servir de base para o conhecimento e o

    exame da situao ambiental, visando a traar linhas de ao ou tomar decises para prevenir, controlar e corrigir os problemasambientais (polticas ambientais e programas de gesto ambiental). Nesse sentido, a legislao de muitos pases determina arealizao peridica desse tipo de diagnstico, em mbito nacional, s vezes incluindo, alm da situao ambiental, umaavaliao do resultado da poltica ambiental ou dos programas de gesto que tm sido implementados. Esses relatrios dediagnstico denominam-se, genericamente, pelo PNUMA "National Environmental Reports", em ingls, e "Diagnsticos

    Ambientales Nacionales", em espanhol. O "National Environmental Policy Act (NEPA)", decretado pelo governo dos EstadosUnidos da Amrica em 1970, estabeleceu que o Presidente daquele pas apresentar ao Congresso, anualmente, um"Environmental Quality Report", a ser preparado pelo "Council of Environmental Quality (CEQ)", que deve conter: 1. o estado e acondio dos principais recursos ambientais naturais, feitos ou alterados pelo homem, incluindo florestas, terras secas e midas,campos, ambientes urbanos, suburbanos e rurais; 2. as tendncias existentes ou previsveis da qualidade, da gesto e dautilizao de tais ambientes e seus efeitos nas exigncias sociais e culturais da Nao; (3) a adequao dos recursos naturaisdisponveis s exigncias humanas e econmicas da Nao, luz das necessidades expressas pela populao; (4) uma anlisedos programas e atividades (incluindo os regulamentos) do governo federal, dos estados e dos governos locais, de entidades nogovernamentais ou de indivduos, com particular referncia a seus efeitos no ambiente e na conservao, desenvolvimento eutilizao dos recursos naturais; (5) um programa para remediar as deficincias dos programas e atividades existentes,

    juntamente com recomendaes quanto legislao. Desde 1972, o CEQ tem apresentado os relatrios anuais correspondentes,que so tambm publicados e comercializados normalmente pela imprensa oficial americana. Vrios outros pases reconheceram

    a importncia da elaborao dos diagnsticos ambientais nacionais e determinaram por lei sua realizao (Japo, Sucia, Israel,Espanha, Itlia, Alemanha, Venezuela etc.). A entidade de proteo ambiental da Sucia foi quem primeiro comeou essa prtica,em 1969. No Brasil, a SEMA patrocinou a execuo do primeiro Relatrio de Qualidade do Meio Ambiente (RQMA), publicado em1984. O Decreto n 88.351, de 01.06.83, assim como os decretos que o modificaram a partir de ento, estabelece em seu artigo16 a competncia do IBAMA para, com base em informao fornecida pelos rgos Setoriais do SISNAMA, preparar anualmenteum relatrio sobre a situao do meio ambiente no Pas, incluindo os planos de ao e programas em execuo, a ser publicadoe submetido considerao do CONAMA, em sua segunda reunio do ano subsequente. No Estado do Rio de Janeiro, emborano exista determinao legal neste sentido, a elaborao de diagnsticos ambientais, no mbito estadual, tem sido praticadadesde 1977, para apoio ao planejamento das atividades da FEEMA ou para outros fins. O resultado do primeiro diagnsticoambiental do Estado foi um mapa onde se indicavam os mais importantes problemas ambientais associados s diferentes formasde atuao da FEEMA. Em 1978, publicou-se o Diagnostico Ambiental do Estado do Rio de Janeiro, para cinco das Regies-Programa. Para a Regio Metropolitana, havia sido realizado, em 1977, o projeto "ndices de Qualidade do Meio Ambiente", emconvnio com a FUNDREM. Com a criao da Diviso de Planejamento Ambiental, denominada, a partir de 1988, Diviso deEstudos Ambientais, tem sido realizados alguns diagnsticos ambientais do Estado e de diversos municpios. Outro uso esignificado da expresso diagnstico ambiental que se tem disseminado no Brasil o referente a uma das tarefas ou etapasiniciais dos estudos de impacto ambiental (EIA) que consistem na descrio da situao de qualidade da rea de influncia daao ou projeto cujos impactos se pretende avaliar. Em francs, essa etapa do EIA chama-se "analyse de l'tat de

    l'environnement". Em ingls, assume diversas denominaes, de acordo com o autor ou o pas de origem: "environmentalinventory" (Canter, 1977), definido como a descrio completa do meio ambiente, tal como existe na rea onde se estaconsiderando a execuo de uma dada ao; "inicial reference state" (Munn, 1979), definida como o conhecimento da situao

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    ambiental da rea, por meio do estudo de seus atributos; "environmental setting" e "description of baseline conditions" (Bisset,1982); "evaluation of existing situation" (Clark, 1979), definida como a natureza das condies ambientais e socioeconmicasexistentes na rea circunvizinha a um projeto proposto, de modo que os impactos possam ser identificados e suas implicaesavaliadas; "baseline data" (Beanlands 1983). Em espanhol, "marco ambiental" (legislao mexicana), "situacin ambiental"(Nicargua). De um modo geral, as diversas legislaes nacionais de proteo ambiental e seus procedimentos determinam arealizao de estudos sobre as condies ambientais da rea a ser afetada por um projeto ou ao, como parte do relatrio deimpacto ambiental, definindo sua abrangncia de acordo com o conceito de meio ambiente estabelecido por lei (ver os diversosconceitos legais em meio ambiente). A legislao brasileira oficializou a expresso "diagnstico ambiental da rea" para designaresses estudos, no item correspondente ao contedo mnimo do Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) ( 1, art. 18, Decreto n88.351/83). (FEEMA, 1990). (18)DIGESTO - "Degradao anaerbia de matrias orgnicas, em particular dos lodos provenientes de uma degradao aerbia(depurao biolgica)". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)DIGESTO - "Processo pelo qual a matria orgnica ou voltil do lodo gaseificada, liqefeita, mineralizada ou convertida emmatria orgnica mais estvel, atravs da atividade aerbia ou anaerbia de microorganismos". (ABNT, 1973).(18)DIREITO AMBIENTAL, DIREITO ECOLGICO - "Direito Ecolgico o conjunto de tcnicas, regras e instrumentos jurdicossistematizados e informados por princpios apropriados, que tenham por fim a disciplina do comportamento relacionado ao meioambiente".Moreira Neto, 1976 (18)DIREITO AMBIENTAL, DIREITO ECOLGICO - Distingue-se de legislao ambiental, por considerar, alm do conjunto de textosdos diplomas e normas legais em vigor, as jurisprudncias e demais instrumentos da cincia jurdica aplicados ao meio ambiente.Segundo Ballesteros (1982), a denominao direito ambiental mais adequada; a expresso direito ecolgico pode levar a quese limite sua aplicao ao direito dos ecossistemas. (FEEMA, 1990). (18)DISPERSANTE - "Produto qumico usado para quebrar concentraes de matria orgnica. Na limpeza de derrames de leo sousados para limpar as guas superficiais". (Braile,1992). (18)DISPERSANTE - "So produtos qumicos que emulsificam, dispersam ou solubilizam o leo na coluna de gua, ou atuam deforma a acelerar o espalhamento da mancha sobre a superfcie da gua e facilitar sua disperso naquela coluna de gua".(Batalha, 1987). (18)DISPERSO - "Ao de dispersar. A disperso dos poluentes atmosfricos por meio de chamins. O grau de disperso determinado por clculos complexos em que intervm os parmetros meteorolgicos". (Lemaire & Lemaire, 1975). (18)DISPERSO - Em controle da poluio "Movimento de uma parcela de ar poludo inteira, quer vertical como horizontalmente parafora de uma zona (...) Os processos de diluio e de disperso so simultneos e, quase sempre, o termo disperso usado paradesignar tanto a mistura quanto o transporte (da parcela de ar poludo)". (Weisburd, 1962). (18)DISPERSO - Em ecologia "Termo que engloba tanto os esforos que realizam as espcies para conseguir ampliar sua reacorolgica (biogeogrfica), como os que levam a cabo para nela sobreviver". (Diccionario de la Naturaleza, 1987). (18)DIVERSIDADE BIOLGICA - a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, osecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquticos e os complexos ecolgicos de que fazem parte;compreendendo ainda a diversidade dentro de espcies, entre espcies e de ecossistemas. (SNUC). (4)DIVERSIDADE BIOLGICA / BIODIVERSIDADE Variabilidade de organismos vivos de todos os